Residenciais fi nanciados pela FUNCEF são premiados – …Em entrevista exclusiva à Revista...
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Residenciais fi nanciados pela FUNCEF são premiados – página 12
Ano 7 – nº 48 – Outubro 2010
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Bertha Maria Júlia Lutz é conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras e uma das pionei-
ras da luta pelo voto feminino e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. Nasceu em São Paulo no dia 2 de agosto de 1894, fi lha da enfermei-ra inglesa Amy Fowler e do cientista e pioneiro da medicina tropical Adolfo Lutz.
Zoóloga de profi ssão, estudou Ciências Na-turais na Sorbonne, em Paris, com especialização em anfíbios anuros. Com sua militância científi ca e política, Bertha Lutz conheceu os movimentos femi-nistas da Europa e dos Estados Unidos, e lançou as bases do feminismo no Brasil.
Ao retornar ao País em 1918, empenhou-se na luta pelo voto feminino. Criou, em 1919, a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que foi o embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF).
Em 1922, representou as brasileiras na as-sembleia-geral da Liga das Mulheres Eleitoras, nos Estados Unidos, sendo eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana. Somente dez anos depois do ingresso das brasileiras na Liga das Mu-lheres Eleitoras é que foi estabelecido o direito de voto feminino por decreto-lei do presidente Getúlio Vargas, em 1932.
Candidata pela Liga Eleitoral Independente, obteve a primeira suplência, assumindo a cadeira de deputada na Câmara Federal em junho de 1936, devido à morte do titular, Cândido Pereira.
Sua atuação parlamentar foi marcada por pro-posta de mudança na legislação referente ao traba-lho da mulher e do menor de idade, visando, além de igualdade salarial, a isenção do serviço militar, a licença de três meses para a gestante e a redução da jornada de trabalho, então de 13 horas.
Com a implantação da ditadura em novembro de
1937 e o fechamento do Parlamento, Bertha perma-neceu ocupando importantes cargos públicos, entre os quais a chefi a do setor de botânica do Museu Nacional, cargo no qual se aposentou em 1964.
No ano de 1975, Ano Internacional da Mulher estabelecido pela ONU, Bertha foi convidada pelo governo brasileiro a integrar a delegação do País no primeiro Congresso Internacional da Mulher, reali-zado na capital do México. Foi seu último ato públi-co em defesa da condição feminina. Bertha Lutz fa-leceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1976.
Diploma Mulher Cidadã - Em 2002, foi ins-tituído o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, uma iniciativa do Senado para homenagear personalida-des femininas que se destacam em defesa dos di-reitos da mulher brasileira e contra qualquer forma de preconceito e discriminação. O título é entregue anualmente a cinco mulheres que tenham oferecido contribuição relevante à defesa dos direitos da mu-lher e questões do gênero.
Divulgação
2 revista FUNCEF
Bertha Lutz um ícone do feminismo no Brasil
revista FUNCEF 3
Guilherme Narciso de LacerdaDiretor-Presidente da FUNCEF
Responsabilidade socioambiental é dever de cada um e de todos nós. Nessa perspec-tiva, a FUNCEF tem buscado investir em iniciativas sustentáveis sem abrir mão, é claro, da rentabilidade necessária à saúde fi nanceira do patrimônio dos seus cerca de 110 mil associados.
Os quatro parques eólicos Bons Ventos, localizados no Ceará, são exemplos de inves-timentos ambientalmente responsáveis realizados pela FUNCEF, por meio do Fundo de In-vestimentos em Participações (FIP) Brasil Energia. Outros três empreendimentos também merecem destaque por privilegiar a responsabilidade socioambiental: os hotéis Cabo de Santo Agostinho (PE) e Vila Galé Resort de Angra (RJ), e o Auto Shopping Global (SP) (veja matéria na página 11).
Dois residenciais construídos em Niterói (RJ), com fi nanciamento do FIP Global Equity Properties do qual a Fundação participa, foram premiados pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) por contemplarem ações socialmente respon-sáveis (confi ra na página 12).
Além disso, seguindo a linha da sustentabilidade, a Fundação elaborou e aprovou a Política de Responsabilidade Socioambiental, no âmbito do Planejamento Estratégico da Fundação; é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) e aderiu ao Carbon Disclosure Project (Projeto de Informações sobre emissão de gases de efeito es-tufa). Ressalte-se que o Código de Conduta Corporativa estabelece, desde 2004, a adoção dos princípios de responsabilidade social nas práticas e relações da Fundação com seus públicos interno e externo.
Sabemos que é preciso avançar mais na área socioambiental e, por isso, temos nos empenhado em continuar fazendo parte dos 17 fundos de pensão brasileiros que adotam os princípios do investimento responsável como bússola de suas decisões. Fato é que, atu-almente, empresas que investem nesse segmento têm grandes chances de retorno em longo prazo.
E por falar em meio ambiente, nada mais justo do que exaltar as belezas naturais do Ceará, onde ocorrerá o 32ª Simpósio Nacional de Economiários Aposentados e Pensionistas da CAIXA, de 7 a 11 de novembro. O evento, além do encontro entre amigos, tratará sobre temas de interesse dos participantes como Saúde CAIXA e aposentadoria complementar.
Leia ainda, nesta edição, sobre a visita feita por diretores da FUNCEF ao estaleiro gaú-cho que receberá aportes de um fundo de investimentos em que a Fundação detém cotas.
Boa leitura!
Buscando práticas de Responsabilidade socioambiental
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eteDIRETORIA EXECUTIVA
Guilherme Narciso de Lacerda
DIRETOR PRESIDENTE
José Carlos Alonso
DIRETOR DE BENEFÍCIOS
Luiz Philippe Torelly
DIRETOR DE PARTICIPA ÇÕES
SOCIETÁRIAS E IMOBILIÁRIAS
Demósthenes Marques
DIRETOR DE INVESTIMENTOS
Renata Marotta
DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO
Antônio Braulio de Carvalho
DIRETOR DE PLANEJAMENTO
E CONTROLADORIA
CONSELHO DELIBERATIVO
Marcos Roberto VasconcelosPRESIDENTE
Édilo Ricardo Valadares
Esteves Pedro Colnago Júnior
Fabiana Cristina Meneguele Matheus
José Miguel Correia
Olívio Gomes
CONSELHO FISCAL
Carlos Alberto Pinheiro de Oliveira Leite PRESIDENTE
Antoci Neto de AlmeidaFábio Lenza
Sergio Pinheiro Rodrigues
SECRETÁRIO-GERALCarlos Alberto Caser
COORDENADORA DE COMUNICAÇÃOValéria Fazzura
JORNALISTASArlinda Carvalho, Carolina Boueri e Milena de Macedo
ANALISTAS DE COMUNICAÇÃOBrenno Luiz Carvalho de Castro e Filipe Pataro
ASSISTENTE TÉCNICOMário Henrique da Silva Figueiredo
COLABORADORESDenise Reis Karine Rodrigues Reis, Kleverson Barreto, Najara Benfi ca Vieira e Rodrigo Soares Santana
PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO
Patrícia CunegundesJornalista profi ssional – 1050/DRT-CE
FOTO DA CAPA: Parques Eólicos Bons Ventos, em Aracati (CE) - Investimento realizado pela FUNCEF por meio do FIP Brasil Energia / Chico Gadelha
CTP E IMPRESSÃO - BangrafTiragem: 116.500 exemplares
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Esta é uma publicação relativa ao mês de outubro,produzida pela Coordenação de Comunicação Socialda FUNCEF e impressa em papel certifi cado, cujaprodução não agride o meio ambiente.
ENDEREÇOSCN, qd. 2, bl. A, 12º e 13º andares, Ed. Corporate Financial Center, CEP: 70712-900, Brasília-DFCentral de Atendimento: 0800 706 9000Telefone geral: (61) 3329-1700www.funcef.com.br
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Na sua opinião, qual dos investimentos da FUNCEF tem mais compromisso com o meio ambiente?(Leia a matéria das páginas 10 e 11)
Os Parques Eólicos Bons Ventos, no Ceará, e a energia móvel remota, em Diadema (SP)
O sistema de aquecimento solar e reuso da água, no hotel Cabo de Santo Agostinho (PE) e o aproveitamento de água da chuva do Auto Shopping Global (SP)
A Reserva de Proteção Natural do Eco Resort de Angra (RJ)
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Resultado da enqueteDos associados que responderam a enquete da edição anterior, 50% acham que a Comis-são de Negociação e Mediação mostra que a FUNCEF está preocupada em esclarecer os participantes sobre seus direitos e deveres; 30% acreditam que a Comissão vai conscienti-zar os participantes de que os confl itos podem ser prevenidos e solucionados pela via admi-nistrativa, e 20% opinam que a Comissão será mais um canal de diálogo com o participante.
*Ao responder a enquete coloque no e-mail seu endereço residencial e um telefone para contato.
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As cartas desta seção são editadas, sem prejuízo ao conteúdo, a fim de atender ao limite da página e permitir a inclusão de número maior de mensagens.
ADESÃO
Gostaria de me informar sobre o procedimento para minha inclusão na FUNCEF? Sou funcionária da CAIXA há um ano e quatro meses.
Fabiana Kelly Batista
>>Para tornar-se uma participante desta Fundação, aderindo ao Novo Plano de Benefí-cio FUNCEF, basta enviar-nos o Termo de Adesão e as Declarações anexas*, devidamen-te preenchidas, via Correios - SCN Quadra 2 Bl. A, 12º andar – Ed. Corporate Financial Center. CEP:70.712-900 - Brasília/DF ou via Malote CAIXA para:FUNCEF/DIATI/SUDOC/DF.
DICAS PARA O CONCURSO CULTURALA FUNCEF possui uma infi nidade de associados que tocam, cantam, compõem, enfi m,
que são ligados à musica de algum modo. Diante desse fato, gostaria de ser esclarecido dos porquês de um concurso cultural não contemplar o viés musical.
Iran Neves Brito Júnior
>>Agradecemos sua manifestação sobre o concurso e informamos iremos avaliar a possibilidade de inserir a categoria “Música” nas próximas edições.
Sabemos dos inúmeros artistas talentosos que existem entre nossos associados. Por isso, utilizamos algumas formas para divulgar o trabalho dessas pessoas, não só no concurso cultural como na Revista FUNCEF, onde colocamos dicas de livros e CDs de autoria de participantes e familiares, além de usarmos histórias de vida ligadas à arte na editoria “História Bem-Vivida” do nosso impresso.
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Uma sociedade sustentável é aquela que valoriza o ser humano e o ambiente onde ele vive. Com essa fi -losofi a, o consultor em sustentabilidade, Marcelo Abrantes Linguitte, traz à tona a refl exão sobre uma nova ética: a ética da sustentabilidade, do cuida-do, da compaixão, da cooperação uns com os outros.Em entrevista exclusiva à Revista FUNCEF, ele fala sobre o papel dos fundos de pensão com o desenvolvimento verdadeiramente sustentável, elenca os valores indis-pensáveis a uma organização sociamente responsável e cita o economista chileno Manfred Max-Neef, que diz: “Nenhum processo ou interesse econômico, sob nenhu-ma circunstância, pode estar acima da referência à vida”.
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Revista FUNCEF - Qual deve ser o papel dos fundos de pensão na sustentabilidade?Marcelo Abrantes - Na minha avaliação, os fundos de pensão possuem três papéis impor-tantes com relação ao tema de sustentabilida-de: incorporar de forma consistente o tema de sustentabilidade na gestão de suas atividades cotidianas; utilizar o tema de sustentabilidade para escolher investimentos com menores riscos, principalmente no segmento de renda variável e utilizar sua capacidade de investimento para in-fl uenciar de forma positiva as empresas para que elas incorporem o tema em sua gestão. RF - Quais os valores indispensáveis às práticas socialmente responsáveis de uma organização? Marcelo - Na medida em que sustentabili-
dade é uma forma contemporânea de gestão, alguns valores a diferenciam de outras for-mas de se gerir uma empresa. São eles: ética; transparência; visão multistakeholder, que leva em conta que a organização deve considerar a contribuição de todas as partes envolvidas no negócio; metas empresariais alinhadas ao de-senvolvimento sustentável e percepção sistê-mica, ou seja, a compreensão de que o todo afeta as partes e as partes afetam o todo, que afeta uns aos outros. A ética da sustentabilidade , por sua vez, não é uma ética de regras, que impõe padrões de com-portamento e não se preocupa com a essência de cada um. É uma ética do cuidado, como diria [Leonardo] Boff, uma ética que busca o desenvol-vimento do outro, uma ética feita a partir do outro e não para oprimir o outro.
Uma ética do cuidado
Uma sociedade sustentável é aquela que valoriza o ser humano e o ambiente onde ele vive. Com essa fi -losofi a, o consultor em sustentabilidade, Marcelo Abrantes Linguitte, traz à tona a refl exão sobre uma nova ética: a ética da sustentabilidade, do cuida-do, da compaixão, da cooperação uns com os outros.Em entrevista exclusiva à Revista FUNCEF, ele fala sobre o papel dos fundos de pensão com o desenvolvimento verdadeiramente sustentável, elenca os valores indis-pensáveis a uma organização sociamente responsável e cita o economista chileno Manfred Max-Neef, que diz: “Nenhum processo ou interesse econômico, sob nenhu-ma circunstância, pode estar acima da referência à vida”.
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Uma ética do cuidado
"Não existe meio ambiente
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desequilibradas. Essa é a primeira
e a principal lição de casa para cada um
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Especial Revista FUNCEF – E os demais valores? Marcelo - A transparência consiste em mostrar, de forma clara, o que fazem e quais são os resulta-dos de suas operações. A visão multi stakeholder parte da noção de que uma empresa é parte de uma rede, apenas um nó, e não o centro do univer-so, e se constrói a partir da contribuição de todos. As metas empresariais alinhadas com o desen-volvimento sustentável partem da visão de que o mercado não é um fi m, mas um meio de promoção do desenvolvimento humano e da preservação da vida no planeta. Gosto muito do pensamento do economista chileno Manfred Max-Neef , que diz : “Nenhum processo ou interesse econômi-co, sob nenhuma circunstância, pode estar aci-ma da referência à vida”. Este é nosso grande desafi o como civilização, e como modelo eco-nômico também. Já a percepção sistêmica é a visão que os gesto-res devem ter de que, em um sistema, o todo afeta as partes e as partes afetam o todo, que, por sua vez, afeta uns aos outros. Por isso, não podemos falar em sustentabilidade do ponto de vista de uma empresa apenas, mas desde a perspectiva do sis-tema econômico no qual a empresa se insere. Revista FUNCEF - Responsabilidade Social dá lucro?Marcelo - Diria que sim. Nas atividades de con-sultoria da Terra Mater, junto a nossos clientes, temos podido observar muitos resultados positi-vos, como aumento nas vendas e maiores mar-gens, redução de custos – principalmente quando o tema é diminuição do uso de recursos naturais – redução de capital empregado em projetos, acesso a novas fontes de fi nanciamento com custos mais baixos, menores riscos de operação, melhoria de imagem da empresa, melhoria no capital humano e aprendizado organizacional e melhoria em processos de gestão. Tudo isso gera maiores lucros e maior competitividade. Em 2009, a consultoria de imagem Interbrand fez um estu-do que mostrou que 13% do valor de mercado de uma empresa de capital aberto varia em função do conhecimento que as pessoas têm sobre as
práticas de sustentabilidade dessa empresa. Ou seja, quanto mais a empresa se envolve – de for-ma verdadeira – com esse tema, maior a possibi-lidade de retorno fi nanceiro. Revista FUNCEF - O tema sustentabilidade já começa a fazer parte da agenda de mui-tas organizações. O mundo está vivendo, de fato, um momento de transição para uma so-ciedade mais justa e sustentável?Marcelo - Quero crer que sim. Mas para onde nos leva essa mudança? A sustentabilidade traz a proposta de refl exão sobre qual seria o padrão de vida mais adequado para que pos-samos viver bem, impactando minimamente a natureza. Mas não nos enganemos: iremos sempre impactar a natureza. Precisamos de calcário para produzir cimento que é usado em nossas casas. Precisamos de água, que é retirada de rios e lagos. Precisamos de ali-mentação. Precisamos de madeira que vem das fl orestas. A pergunta é: será que conseguimos aproximar nossa produção econômica aos ciclos da natureza, de forma a impactá-la o menos pos-sível? Se diminuirmos o consumo e organizarmos nossa economia para que dependa menos do consumo exagerado, creio que estaremos cami-nhando no sentido de uma maior harmonia, que é sempre tensa, instável, nunca estática. Outra coisa importante é que a onda de sus-tentabilidade tem dado muita importância ao meio ambiente, mas tem deixado de fora o ser humano que alí vive. Então, a questão é como devemos cuidar da vida humana cuidando tam-bém do planeta. Acho que vivemos em socie-dades esquizofrênicas que não percebem que não existe economia sem cuidado com o meio ambiente e com as pessoas que nele vivem. Não existe meio ambiente equilibrado com pessoas desequilibradas. Essa é a primeira e a principal lição de casa para cada um de nós. O restante virá como consequência.
Leia a íntegra da entrevista no site www.funcef.com.br
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Plano de saúdeé com a CAIXA
RESPOSTA DA FUNCEF: Atualmente, não existe vínculo entre a FUNCEF e o Saúde CAI-XA, plano de saúde dos empregados ativos, aposentados e pensionistas.
Muitas pessoas ainda confundem a Fun-dação com o plano de saúde porque, quando a Fundação foi criada, em agosto de 1977, era ela quem administrava o Programa de Assistência Médica Supletiva (PAMS), por meio de uma Diretoria de Assistência. Mas em julho de 1989, a CAIXA entendeu que deveria ser ela a administradora do PAMS, assumindo então a gestão do plano de saúde de seus empregados.
Em fevereiro de 2002, o programa passou a ser chamado de PAMS CAIXA, com altera-ções em seu formato de custeio, tendo sido reestruturado para que desse continuidade à prestação de todos os serviços oferecidos aos seus benefi ciários, conforme previsto no Acordo Coletivo de Trabalho 2001/2002. Em agosto do mesmo ano, o programa adotou o nome e marca Saúde CAIXA, em homenagem
aos 25 anos do plano.Segundo a Agência Nacional de Saúde o
Saúde CAIXA é um dos maiores planos de as-sistência à saúde em quantidade, no modelo de autogestão - onde a própria organização administra o programa de assistência à saúde dos seus empregados e dependentes.
Como resultado de amplas discussões entre a CAIXA, as associações de aposen-tados e representantes dos empregados foram implementadas em julho de 2004, di-versas mudanças no programa, como criação do conselho de usuários, que acompanha o desempenho do programa, garantindo mais transparência à gestão.
Hoje em dia, a CAIXA participa com 70% das despesas assistenciais, com o mínimo de 3,5% sobre a despesa com pessoal, e o bene-fi ciário titular contribui com 30% das despesas assistenciais, mediante mensalidade de 2% de sua remuneração-base, pelo grupo familiar, mais co-participação de 20% sobre a utilização da assistência, limitado ao resseguro.
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A participante aposentada Regina Aparecida Lucindo Farias, de Goiânia, questionou a Fundação sobre um tema que ainda gera dú-
vidas entre os associados:
“Ainda há algum vínculo entre o pla-no de saúde da CAIXA e a FUNCEF?”
é com a CAIXAparticipante aposentada Regina Aparecida
, de Goiânia, questionou a Fundação sobre um tema que ainda gera dú-
“Ainda há algum vínculo entre o pla-no de saúde da CAIXA e a FUNCEF?”
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Conheça o trabalho da Coordenação de Riscos Corporativos da FUNCEF
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riscaO motivo de existir da FUNCEF é administrar os pla-
nos de benefícios dos empregados da CAIXA. Para isso, aplica recursos em operações mobiliárias,
imobiliárias e com os participantes. Além disso, existe relacionamento entre a Fundação e seus prestadores de serviço e fornecedores, em razão da sua própria atividade.
Todas essas relações são cercadas de riscos: eventos que, se ocorrerem, podem afetar negativamente a realiza-ção dos objetivos da Organização. As principais ameaças às quais a FUNCEF está exposta são as de perda de valor de ativos (Riscos de Mercado), descumprimento de cláu-sulas contratuais (Risco de Contraparte), inadimplência do tomador de recursos (Risco de Crédito) e não conseguir fazer frente às obrigações assumidas pelos planos de be-nefícios (Riscos Atuariais).
Para reduzir esses danos na efetivação de seus negó-cios, em outubro de 2009 foi criada a Coordenação de Ris-co Corporativo – CORIC, responsável pelo desenvolvimen-to e aplicação de metodologias para a redução de riscos e o monitoramento da aderência dos processos relaciona-dos à Política de Gerenciamento dos Riscos Corporativos da FUNCEF.
Segundo a coordenadora Fabyana Santin, a área atua na identifi cação, avaliação, monitoramento, controle e mensuração dos riscos corporativos, conforme preceitua a Resolução CGPC nº 13 de 2004.
"Consolidamos nosso modelo de gerenciamento de risco de mercado, o que nos permite informar aos gesto-res de investimentos da Fundação, bem como à Diretoria Executiva, a exposição dos ativos, de forma consolidada, por plano de benefícios e por estratégia de gestão.”
A equipe também está desenvolvendo três importan-tes projetos: o de ampliação de medidas voltadas à men-suração e mitigação de risco de crédito, para operações com instituições fi nanceiras e empresas de vários setores
da economia; o de desenvolvimento de metodologia do risco operacional, que considera possíveis ocorrências nos proces-sos de trabalho interno e; o de aperfeiçoamento do modelo para subsidiar a gestão da carteira imobiliária (shoppings, hotéis e imóveis para renda).
“Para os três projetos, a FUNCEF conta com a experiên-cia de consultorias qualifi cadas e adquiriu softwares para suporte, além de ter a equipe da CORIC acompanhando e discutindo as metodologias. Busca-se, assim, incorporar o conhecimento e dispor das condições de realizar os ajustes posteriores” conta Fabyana. A equipe é composta pela co-ordenadora, um especialista e cinco analistas, divididos em núcleos responsáveis por cada um dos tipos de risco.
A gestora acrescenta que a FUNCEF está no caminho cer-to. A própria Superintendência de Previdência Complementar - PREVIC defi niu que a atuação do órgão será pautada pelo que se denomina Supervi-são Baseada em Riscos, à semelhança do sistema fi nanceiro, buscando meios de evitar perdas. “Hoje, podemos afi r-mar que ocupamos posição de van-guarda no desenvolvimento dessas políticas”, afi rmou Fabyana Santin. A prova disso é que, no início do ano, a FUNCEF foi uma das insti-tuições escolhidas para receber a visita de representantes do Banco Mundial que analisam as políticas de mitigação de riscos.
Fabyana SantinCoordenadora de Riscos Corporativos
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Saiba o que a FUNCEF vem fazendo para priorizar a sustentabilidade em seus investi-mentos. No Ceará, a Fundação investe no maior projeto eólico em operação no Brasil
Inovar paraA responsabilidade social nas empresas (RSE) é
uma prática que, nos últimos anos, vem ino-vando o modelo de gestão e mudando o per-
fi l de muitas organizações. No Brasil, 42 instituições, sendo 17 fundos de pensão, já adotam os princípios do investimento responsável como bússola de suas deci-sões. Entre elas, é consenso que as empresas que in-vestem em responsabilidade socioambiental têm mais chances de sucesso em longo prazo.
Essa nova lógica impõe às entidades de previ-dência complementar uma perspectiva mais ampla. “As empresas que investem na sustentabilidade me-lhoraram sua imagem e seus resultados”, afirmou o consultor Fábio Rocha, durante o seminário “A Sustentabilidade e o Papel dos fundos de pensão no Brasil”, realizado pela Abrapp dia 3 de setembro, no Rio de Janeiro.
Compromisso estratégico - Segundo o especialista, como responsáveis por mais de 17% do Produto Interno Bruto (PIB), os fundos de pensão devem estar compro-metidos com os princípios e as práticas da Responsabi-lidade Social de forma estratégica e permanente.
“Foi o que a FUNCEF começou a fazer ao incluir o tema em seu planejamento estratégico e aprovar, em 30 de abril de 2010, a Política de Responsabilidade So-cioambiental”, afi rma o diretor de Planejamento e Con-troladoria, Antônio Braulio de Carvalho.
Signatária dos Princípios para o Investimento Responsável – PRI, a Fundação também aderiu ao Carbon Disclosure Project (Projeto de Informações sobre emissão de gases de efeito estufa). O Código de Conduta Corporativa estabelece, desde 2004, a adoção dos princípios de responsabilidade social nas práticas e relações da Fundação com seus públicos interno e externo.
Seleção de gestores - Na prática, a Fundação já adota critérios de responsabilidade socioambiental em seus negócios. Um exemplo é a inovação no processo de Seleção de gestores de crédito privado não bancário iniciado este ano pela Diretoria de Investimentos. “A ideia é implementar dispositivos que exijam a adoção de práticas de Responsabilidade Socioempresarial (RSE) nas empresas investidas pelo Fundo", explica o gerente de Análise de Investimentos, Victor Roberto Hohl.
Nesse novo processo, as companhias também rece-bem uma carta de conscientização reforçando o com-promisso da FUNCEF com as questões socioambientais e respondem um questionário que mensura seu compro-metimento com o tema.
A próxima meta da Diretoria é inserir essa avaliação nos pareceres dos investimentos. “Nossa intenção é “fi ltrar” as empresas que não atenderem aos parâme-tros predefi nidos de sustentabilidade”, frisa Victor.
Hotel Cabo de Santo Agostinho: sistema de aquecimento solar
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crescer Parques Eólicos Bons Ventos, inovação de energia no Ceará
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Em Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo empreendimentos socialmente responsáveis inovam a maneira de gestão
Pesquisa de satisfação realizada em dezembro de 2009 pelo Instituto Polis mostra que 93% dos participantes e in-tegrantes da FUNCEF defendem práticas socialmente responsáveis nos investimentos da Fundação. Dos entrevistados, 54% julgam que a Fundação tem “muita responsabilidade social”; 38% “um nível mediano”; 5,3% “pouca responsabili-dade social” e apenas 2,7% acreditam que a FUNCEF não adota esse critério em seus investimentos.
Os quatro parques eólicos Bons Ventos, localizados nos muni-cípios de Taíba e Aracati, no Ceará, são exemplos de investimentos ambientalmente responsáveis realizados pela FUNCEF, por meio do Fundo de Investimentos em Participações (FIP) Brasil Energia. “A energia gerada pelo vento é inesgotável, limpa e não impacta nega-tivamente no meio ambiente”, informa Luiz Felippe Pinheiro Junior, gerente de Participações Societárias da Fundação.
Os parques têm capacidade para produzir 155 MW, suprir mais de 50% da demanda do estado e abastecer cerca de um mi-lhão de residências. Em Aracati, o empreendimento promoveu um trabalho de diagnóstico e pesquisa que resultou na identifi cação de mais de 60 sítios arqueológicos, em convênio com a Universi-dade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Os achados agora fazem parte do acervo do museu Câmara Cascudo, em Natal.
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Outro empreendimento inteligente que a FUNCEF investe, por meio do Fundo Logística Brasil, é o da Poit Energia, em Diadema (SP). Essa é a única empresa do setor que dispo-nibiliza energia por meio do aluguel de geradores móveis de alta potência. O grupo possui fi liais em 11 estados brasileiros, Argentina, Chile e Peru e pretende tornar-se líder do mercado brasileiro, expandindo-se para outros países.
No local, já estão sendo testados geradores movidos a etanol para a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016). A Poit é também a primeira empresa brasileira a quebrar o monopólio das multinacionais, ao fechar contrato com a Petrobras para fornecer energia por meio de geradores móveis às plataformas de explora-ção de petróleo brasileiras.
Pioneirismo em Pernambuco, Rio de Janeiro e São PauloTrês empreendimentos da Fundação merecem destaque
por privilegiaram a responsabilidade socioambiental: os hotéis Cabo de Santo Agostinho (PE) e Vila Galé Resort de Angra dos Reis (RJ) e o Auto Shopping Global (SP).
No Cabo de Santo Agostinho (PE) um sistema de aqueci-mento solar e reuso de água proporciona a redução de 28 mil litros de consumo diário e uma economia em torno de R$ 4 mil.
O Vila Galé Eco Resort de Angra (RJ) foi o primeiro do Brasil a contar com uma Reserva Particular de Proteção Natural, criada em 2008, com o objetivo de garantir a diversidade biológica do local.
Já o Auto Shopping Global inovou ao implantar, em março de 2007, um sistema de aproveitamento de água da chuva, que reduz em 60% o consumo de água potável do empreendimento. Outra inovação foi a instalação de um sistema de aquecimento por energia solar que elimina a necessidade de energia elétrica para refeitórios e vestiários de colaboradores.
Dois outros investimentos da Fundação receberam premia-ção por contemplarem ações socialmente responsáveis. (leia matéria na página 12).
Eco Resort de Angra: Reserva Particular de Proteção Natural
Auto Shopping Global: sistema de aproveitamento
de água da chuva
O que pensam os participantes
Presença em empreendimentos socialmente responsáveis
Dois residenciais construídos em Niterói (RJ) com fi nanciamento do Fundo de In-vestimento em Participações (FIP) Global
Equity Properties, do qual a FUNCEF participa, foram premiados pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) por contemplarem ações socialmente responsáveis.
O Residencial Ideale Charitas venceu a ca-tegoria “Responsabilidade Social” por destinar parte da venda de cada apartamento ao Instituto Fernanda Keller - projeto de educação e esporte que atende crianças e adolescentes carentes.
Já o Residencial Reserva Natural foi o campeão da categoria “Sustentabilidade Am-
Residenciais construídos com investimento da Fundação recebem premiação em Niterói (RJ)
Diretores visitam estaleiro gaúchoEmpreendimento será ampliado e modernizado com investimentos da Fundação
Os diretores de Administração, Renata Marotta, de Benefícios, José Carlos Alonso, e de Plane-jamento e Controladoria, Antônio Braulio de Carvalho, foram à cidade de Rio Grande (RS) conhecer o Esta-leiro Rio Grande (ERG), que receberá aportes de um Fundo de Investimen-tos em Participações (FIP) administrado pela CAIXA, do qual a FUNCEF é detentora de 25% das cotas.
Durante a visita, ocorrida em 30/9, os dirigentes foram recebidos pelos engenheiros Júlia Krause e Edmar Lopes de Souza e percorreram a estrutura do empreendimento que, depois de concluído, gerará mais de 5 mil empregos.
A diretora Renata Marotta destacou a importância do complexo portuário para o desenvolvimento da in-dústria naval brasileira e para a população local. "Esse tipo de empreendimento alavanca o desenvolvimento da região", afirmou a diretora, que demonstrou admi-ração pela gestão de pessoas no estaleiro. "A mão de
obra feminina é muito valorizada, principalmente na área de solda, pintura e acabamento, e a Comissão de Prevenção a Acidentes de Traba-lho funciona muito bem no ambien-te laboral", completou.
"É um excelente negócio. Além de ser um investimento em longo
prazo, ideal para fundos de pensão, o ERG propiciará, junto com outros empreendimentos, a retomada econô-mica da região, que já foi um parque industrial impor-tante antes das inúmeras crises que sofreu a economia nacional", enfatizou o diretor José Carlos Alonso.
Para o diretor Antônio Braulio, investir num empre-endimento desses é "motivo de orgulho, devido à im-portância que ele assume não só no desenvolvimento do país, mas também na garantia de retorno aos parti-cipantes, cumprindo o objetivo da FUNCEF: buscar sol-vência liquidez e rentabilidade para os recursos investi-dos na Fundação".
Residencial Reserva Natural
Residencial Ideale Charitas
Estaleiro Rio Grande
12 revista FUNCEF
biental”, por ser uma construção ecoefi cien-te: possui reaproveitamento total da água da chuva, teto verde, tratamento interno de esgoto, descargas inteligentes, entre outras características.
Divulgação
Divulgação
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Supremo Tribunal Federal reconhece direito à revisão de benefícios
Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciada em setembro, cerca de um mi-lhão de pessoas terão suas aposentadorias
e pensões revisadas pelo Ministério da Previdência. A medida valerá apenas para aquele segurado que, no momento da aposentadoria, teve o benefício da Previdência Social reduzido, por conta do limitador legal, apesar do cálculo do INSS ter resultado em va-lor superior.
Os segurados que, no momento da concessão, tiveram seus benefícios reduzidos por causa da limitação do teto do Regime Geral de Previdência So-cial (RGPS) não precisarão recor-rer ao judiciário para ter direito à revisão do valor da aposentadoria ou pensão. O INSS informou que revisará os proventos de todos que tiverem direito, mesmo de quem não ajuizou ação.
Teto - Porém, é bom ressaltar: a for-ma de cálculo do benefício não será alterada. O que muda é o limitador da renda, conhecido como “teto”, que teve seu valor eleva-do duas vezes, em dezembro de 1998 e janeiro/2004.
Para ilustrar, tomemos o seguinte exemplo: um trabalhador que se aposentou em 1997 e que, se-gundo o cálculo do INSS, teria direito a um benefício de R$1.300. Mas, como o teto naquele momento era de R$1.081,50, sua renda ficou limitada a este va-lor. Quando, em dezembro de 1998, foi promulgada a Emenda Constitucional nº 20, o teto do INSS passou para R$1.200. Neste caso, a partir daquele mês, a renda desse segurado teria que igual ao novo teto, em respeito ao valor que foi apurado no momento da concessão do benefício, R$1.300,00.
Fator previdenciario - O mesmo tratamento de-veria ter sido dado em 2004, depois de promulgada a Emenda Constitucional nº 41/2003, quando o teto foi elevado para R$ 2.400,00, fazendo com que o benefício do aposentado ou pensionista fosse equi-valente ao valor calculado pelo INSS, limitado ao novo teto.
A revisão atingirá, principalmente, os segurados que se aposentaram antes da vigência do Fator Pre-videnciário, criado em 1998. Na maioria dos casos,
este fator reduz o resultado final do cálculo do benefício, fazendo com que a aposentadoria fique abaixo do limitador.Importante: nem todo segurado terá direito à revisão, mesmo que tenha contribuído sobre o teto do RGPS por vários anos. No caso dos aposentados e pensionis-tas da FUNCEF, os reflexos da revi-são estão condicionados ao plano ao qual estiverem vinculados.
REG/REPLAN - No caso dos assis-tidos do REG/REPLAN, modalidade
saldada, do REB e do Novo Plano que tiverem direito a essa revisão, haverá elevação da renda mensal, pois não existe vinculação do valor pago pelo plano de benefícios àquele recebido da Previdência Social. Já os integrantes do REG/REPLAN, modalidade não saldada, não terão alteração na renda mensal, que é vinculada ao seu enquadramento salarial vigente na data da aposentadoria. Portanto, se o valor pago pelo INSS aumentar, a suplementação paga pela FUNCEF será ajustada no mesmo montante. Nessa modali-dade, somente os assistidos que têm renda exclu-sivamente do INSS terão direito ao recebimento de eventual revisão.
Cálculo será efetuado pelo INSS para todos os que tiverem direito
seu benefício
Nem todo segurado tera direito à
revisão. No caso dos aposentados e
pensionistasda FUNCEF, os
refl exos da revisãoestão condicionados
ao plano ao qualestiverem vinculados
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Ceará sedia 32º Simpósio de Aposentados e pensionistas
PREVIC realiza II Seminário sobre Educação Previdenciária
Nova gestão de processos da FUNCEF é referência
A FUNCEF estará presente no 32º Simpósio Nacional dos Economiários Aposentados e Pensionistas da CAIXA que acontecerá no período de 7 a 11 de no-
vembro no Marina Park Hotel, em Fortaleza. Com o objetivo de interagir com o participante, a Fundação preparou um es-paço de atendimento ao associado, que poderá tirar dúvidas, dar sugestões e conhecer um pouco mais sobre a entidade.
De acordo com a Fenacef (Federação Nacional das Asso-ciações do Pessoal da CAIXA), o simpósio está sendo consi-derado o maior da história dos tradicionais encontros de apo-sentados e pensionistas em razão da contidade de incritos.
São aproximadamente 1.500 participantes e uma super-estrutura, com a missão de ser um marco na in-tegração dos aposentados da CAIXA.
14 revista FUNCEF
A FUNCEF participou, dia 6 de outubro, do II Seminário sobre Educação Previdenciária promovido pela Superinten-dência Nacional de Previdência Complementar (Previc), em Brasília. O evento teve como objetivo principal orientar as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) na elaboração de seus programas de educação fi nanceira e previdenciária (Enef), que deverão ser enviados à autar-quia até o dia 31 de outubro, conforme prevê a Instrução
SPC nº 32/2009. Estavam presentes no encontro dirigentes, conselheiros, gestores e técnicos das EFPCs, responsáveis pela elaboração dos projetos.
Segundo o diretor da Previc, Edevaldo Fernandes, todas as entidades, independente de seu porte, po-dem promover a educação financeira para seus di-versos públicos, contribuindo, assim, para o fortale-cimento do setor e o avanço da sociedade.
A FUNCEF recebeu, em setembro, representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e da Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais para conhecer o desenvolvimento do projeto de gestão de processos implantado na Fundação.
Em junho deste ano também estiveram na FUNCEF pro-fi ssionais da Previ, com a fi nalidade de trocar experiências adquiridas na gestão de processos, alavancada pelo proje-to estratégico "Inteligência Corporativa", em 2009.
A metodologia utilizada é a chamada de Gestão de Processos do Negócio, em inglês Business Process Management (BPM), que une conceitos de gestão de negócios e de tecnologia voltados à análise, controle e melhoria de processos, envolvendo pessoas, aplica-ções, documentos e outras fontes de informação.
A fi nalidade do trabalho é aprimorar o relaciona-mento da Fundação com seus associados, conferindo transparência e melhorando a performance dos serviços do fundo de pensão.
revista FUNCEF 15revista FUNCEF 15
A FUNCEF inaugurou, dia 1º de outubro, o Edifício Centro Empresarial San-tos, localizado no bairro do Gonzaga em Santos (SP). Construído Em 12 meses, o empreendimento está enquadrado na categoria internacional Triple A, con-ferida pelo Real Estate Research Group, da Escola Politécnica de São Paulo e restrita às melhores construções do país. Essa chancela se caracteriza pela in-teligência e alto padrão arquitetônico capazes de reunir tecnologia, segurança e conforto. O projeto, elaborado com acompanhamento do órgão municipal de preservação, respeitou o tombamento histórico da agência Gonzaga, também de propriedade da FUNCEF.
Se você é associado FUNCEF e tem umaobra publicada, envie informações para o
e-mail [email protected]ão se esqueça de informar seu nome
completo, e-mail e telefone para contato.
Inaugurado Centro Empresarial Santos
As gêmeas de Bebedouro e a Poética do Espaço Habitado Nara Núbia de Melo SáAposentada FUNCEF
Arquiteta e urbanista, a au-tora apresenta sua primeira obra técnica e poética que foi constituída a partir de sua monografi a para obtenção do título de ba-charel pela Faculdade de Arquitetura e Ur-banismo do Centro de Estudos Superiores de Maceió – CESMAC - em junho de 2010, curso iniciado após decorridos 5 anos de sua aposentadoria, tendo trabalhado 28 anos na área de habitação da CAIXA.
Ivonete Ferrari Melo Pinon Aposentada da FUNCEF
O livro surgiu de um blog que a autora fez para dividir com as mães todo o sofrimento trazi-do pela partida do seu fi lho Gabriel, de 12 anos. A obra busca compartilhar amor com os corações que sofrem a ausência de um ente querido. A renda do livro está sen-do doada para instituições de caridade.
Qual Será o Sabor da Crônica?João Batista Gregório Livro dotado de memória, criatividade e imaginação. As personagens saem da vida real com característi-cas de gente conhecida, de gente como a gente, que ri, chora, sofre e sonha... É essa familiaridade com o real, como se a ação estivesse acontecendo dentro de casa ou, no máximo, na vizinhança, em cenas que reproduzem o cotidiano, que confere bri-lho, graça e singularidade aos seus causos como diz Nivia Andres, jornalista e gradu-ada em Letras.
Fundos de pensão discutem Comunicação e Atendimento
Cerca de 180 profi ssionais das áreas de Comunicação e Atendimento dos fun-dos de pensão de todo o País reuniram-se nos dias em setembro, no Rio de Ja-neiro, para debater os desafi os e oportunidades para aprimorar o relacionamento com seus integrantes.
O 18º Encontro Nacional de Comunicação e Fomento da ABRAPP foi realiza-do em conjunto com o 2º Encontro dos Profi ssionais de Atendimento dos Fundos. Na ocasião, foram discutidos temas como educação fi nanceira e previdenciária e a velocidade da comunicação e do relacionamento como ferramentas estraté-gicas para a gestão dos fundos de pensão.
A FUNCEF foi representada no encontro pela gerente de Atendimento, Elizabeth Gotardo, e pela coordenadora de Comunicação, Valéria Fazzura, que apresentou o Programa de Educação Financeira e Previdenciária da Fundação aprovado pela Previc.
Profi ssionais das duas áreas da Fundação participam de encon-tro promovido pela ABRAPP
Agência Gonzaga e Centro Empresarial Santos
Diário da mãe de um anjo
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história bem-vivida
O sonho da vóConheça a história da participante aposentada Maria Vitória Garófalo, fundadora do Instituto Felipe de Lyon, em Planaltina de Goías, a 80 km de Brasília
Aos 81 anos, a aposentada Maria Vitória Ga-rófalo não pára de trabalhar. Fundadora do Instituto Felipe Lyon, em Planaltina de Goiás,
ela tem uma importante missão a cumprir: revitalizar o educandário, uma organização sem fi ns lucrativos voltada ao ensino fundamental e profi ssionalização de jovens de baixa renda.
“Há muito trabalho pela frente”, diz, ao mostrar as instalações do local: um laboratório de informática, uma horta, uma olaria ecológica, uma padaria, uma escola de música e uma escola de ensino fundamen-tal, atualmente administrada pelo município.
Aposentada da CAIXA desde 1981, quando fundou o instituto, dona Vitória (ou vó Vitória, como costuma ser carinhosamente chamada pelos alunos do Instituto) tem uma fi losofi a particular: a de amar e servir, sempre. O ser humano, a natureza e os ani-mais têm para ela um sentido muito especial. “Gosto muito de ouvir o canto dos pássaros, ver o pôr do sol e conversar com meus animais”, diz a aposentada, que também é amante da música clássica.
Quando trabalhava na CAIXA, dona Vitória dedica-va-se a tantas atividades que passou a ser chamada de “Pelé", uma alusão à capacidade do jogador em atuar em várias posições no meio de campo. “Fiz de tudo na CAIXA, mas me aposentei como chefe de Divi-são”, conta a aposentada, que participou da cerimônia de inauguração do Museu da CAIXA. As recordações estão registradas em sua memória e no álbum de fa-mília, o qual faz questão de mostrar.
Filha de pais italianos e nascida no Ceará, sempre retorna à Itália, onde tem amigos e familiares. Defen-sora da “ecologia humana”, ela explica o signifi cado do termo: uma teoria que ensina resgatar no ser hu-
mano o que ele tem de melhor. O interesse pela educação foi herdada da sua mãe,
que era professora e teve o privilégio de ser aluna de Maria Montessori, um dos símbolos da pedagogia moderna. Seu pai visitou o Brasil pela primeira vez em 1913, a serviço do governo italiano, para acompanhar a situação dos imigrantes no País. “Em 1918 meus pais se casaram e vieram para o Ceará, onde nasci”.
A escola Felipe de Lyon localiza-se na região de Lagoa Formosa (Planaltina de Goiás) e ocupa uma par-te dos 10 hectares do terreno onde mora, que foi do-ado para o instituto. “Nada aqui me pertence”, refor-ça. A escola de música, que funciona no instituto, foi tema do quadro “Jornal Nacional do Ar”, exibido dia 23 de setembro deste ano pela TV Globo. “Temos um maestro que vem aqui duas vezes por semana ensinar música para adolescentes de baixa renda moradores da região”, conta.
“Temos que fazer o bem pelo bem”, afi rma a apo-sentada, que luta por revitalizar as outras atividades do instituto e transformá-lo em uma escola de tem-po integral e ensino profi ssionalizante. É o seu maior sonho. Da concretização desse ideal depende o futuro de centenas de crianças e adolescentes da região.
Serviço:Telefone: (61)3503 -1245 E-mail: [email protected]
po integral e ensino profi ssionalizante. É o seu maior sonho. Da concretização desse ideal depende o futuro de centenas de crianças e adolescentes da região.
Serviço:Telefone: E-mail: [email protected]
sonho. Da concretização desse ideal depende o futuro de centenas de crianças e adolescentes da região.
Serviço:Telefone: (61)3503 -1245
Vitória
Temos que fazer o bem pelo bem. Há muito trabalho
pela frente"
Arquivo FUNCEF
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Com 8,1 milhões de habitantes, o Ceará sediará o 32º Simpósio Na-cional dos Aposentados e Pensionistas da CAIXA, que será realizado de 7 a 11 de novembro, em Fortaleza.
Terceira maior economia do Nordeste, o estado conta ainda com o Beach Park, o maior Parque Aquático da América Latina.
Além das praias e outros cenários naturais, o Ceará tem um dos prin-cipais centros de peregrinação do País. É o estado do padre Cícero Romão Batista de Juazeiro do Norte, um símbolo da religiosidade brasileira.
Participantes da FUNCEF em no Ceará:
Total: 2946Ativos: 2.126Assistidos: 778 Facultativos: 42Não Associados: 120
Participantes da FUNCEF
A Delegacia Regional dos Economiários do Ceará foi inaugurada em 5 de junho de 1992 no edifício sede da CAIXA, no Centro Históri-co de Fortaleza.
A UNEI-CE fornece orientações sobre assuntos de interesse dos seus associados e proporciona um ambiente agradável e acolhedor para bate-papos, jogos, cursos de artesanato e momentos de confraternização.
União Nacional dos Economiários do Ceará Delegada: Maria José Nascimento de OliveiraEndereço: Rua Sena Madureira, 800, 4º andar - Edifício Sede da CaixaCEP: 60055-080 - Fortaleza-CEFone/Fax: (85) 3253-1099/ 3270-2304/ 3270-2307E-mail: [email protected]ário de funcionamento: Segunda a sexta-feira das 10 às 16h.
A Associação Cearense dos Economiários Aposentados e Pen-sionistas tem como objetivo defen-der os direitos e interesses de seus associados, estimulando a união e a solidariedade.
A Associação realiza encon-tros, palestras, cursos de aprendi-zagem artística e reuniões recrea-tivas, culturais e sociais.
Para gerar um clima de amizade e descontração, todas as quartas-feiras é promovido o tradicional en-contro dos associados. Já na última quarta-feira de cada mês, há home-nagem aos aniversariantes.
Associação Cearense dos Econ omi-ários Aposentados e PensionistasPresidente: Vitor Aurélio TeixeiraEndereço: Rua Barão de Aracati, 2135 – sala 107/110 - Joaquim Távora - Fortaleza/CE – CEP: 60.115-082Telefones: (85) 3224-8601/3461-3432 9992-0539Fax: (85) 3244-6057Horário de Funcionamento: das 13h às 18hE-mail: [email protected]: www.acea-ce.com.br
REPRESENTAÇÃO DA FUNCEF NO CEARÁRepresentante: Michelle Pessoa de Moura Endereço: Rua Barão de Aracati Nº 2135 sala 101 - Ed. Personal CenterBairro Joaquim Távora - CEP 60115-082Fone/Fax: (85) 3261 6216/3261 7307Horário de Atendimento: 9h às [email protected]
A Associação do Pessoal da CAIXA do Ceará promove para seus sócios atividades esportivas, campeonatos internos e incen-tiva a participação em competições esportivas, como os jogos da Fenae do Nordeste.
Atividades culturais, festas em comemoração ao Dia das mães, das crianças e outras datas comemorativas fazem parte
da programação para trazer a interação dos associados. Em agosto de 2010 a APCEF-CE sediou os Jogos da Fenae, quando quase três mil visi-
tantes, conheceram as instalações e a cortesia do povo cearense.
Associação do Pessoal da Caixa do Estado do CearáPresidente: Antonio Laercio Andrade de AlencarEndereço: Av Frei Cirilo, 4700 - MessejanaTelefone: (85) 3253-2034/ 92290797E-mail: [email protected]ário de funcionamento: das 9 às 18h
UNEI-CE
APCEF-CE
Fonte: COPAC/DIBEN
CEARÁ UMA MISTURA DE BELEZA E RELIGIOSIDADE
ACEA
Vitória
CEARÁ
A UNEI-CE fornece orientações sobre assuntos de interesse dos seus associados e proporciona um ambiente agradável e
seus sócios atividades esportivas, campeonatos internos e incen-tiva a participação em competições esportivas, como os jogos da Fenae do Nordeste.
mães, das crianças e outras datas comemorativas fazem parte da programação para trazer a interação dos associados.
APCEF-CE
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Responsabilidade Social: um desafi o permanenteA globalização da economia trouxe como con-
sequência a massifi cação da miséria, que cresceu em amplitude e profundidade, nos
diferentes pontos do planeta, de acordo com o de-senvolvimento da população.
Os indicadores acusam que o compromisso assumido pelos governos com as Metas do Milênio da ONU, de aca-bar a fome e a miséria no mundo, não tem sido efi ciente para conter o aumento da pobreza em escala mundial, nem tampouco afetar a crescente concentração de rendas pelas populações mais ricas.
No Brasil, com as políticas sociais adotadas pelo gover-no do Presidente Lula, aliado ao crescimento da economia nacional, registra-se um signifi cativo declínio nos índices de pobreza, embora as diferenças sociais continuem ainda gritantes e trazem, por conseqüência, o aumento indiscri-minado da violência, principalmente nas grandes cidades.
Neste quadro de luta desenfreada pela sobrevi-vência e afi rmação dos povos, faz algum sentido falar em responsabilidade social empresarial? Em ética na concorrência? Em sustentabilidade da sociedade e dos negócios?
Exatamente por vivenciar essa contradição histó-rica da potencialização do lucro, de um lado, e do aprofundamento das desigualdades sociais e valora-tivas, de outro, que os próprios cidadãos buscam ca-minhos alternativos, com soluções novas, que possam conduzir à sustentabilidade da vida.
A bandeira da responsabilidade social e da ética nos negócios se apresenta aos empresários como uma boa oportunidade para se tornarem sujeitos nesse proces-so, para resgatar parte de uma grande dívida contraída ao longo da chamada revolução industrial, com a degra-dação do planeta e com a destruição dos sonhos de futuro da humanidade.
Essa lógica tem levado organizações mais evoluídas a uma crescente mobilização na defesa de melhores práticas na produção de bens de consumo e vinculam suas marcas a uma causa de interesse social, não raro, mediante acordos
com entidades sem fi ns lucrativos, que desenham e execu-tam programas de ação social, orientados para a melhoria da qualidade de vida e respeito ao meio ambiente.
A responsabilidade social é uma forma de gestão empresarial que pressupõe atitude ética em todas as decisões. Implica em efetivar as atividades da empresa e promover as relações com seus funcionários, forne-cedores, clientes, com o mercado, o governo, com o meio ambiente, e com a comunidade de forma social-mente responsável.
O resultado desse tipo de iniciativa tem sido favorável a todos os segmentos: às empresas, que contabilizam as atividades nos seus balanços sociais, com ganho de ima-gem, produtividade e confi ança; aos consumidores que orgulham-se em adquirir produtos, bens e serviços de uma
empresa socialmente responsável e éti-ca; e os empregados que passam a ter prazer em pertencer ao quadro de uma empresa que respeita as relações so-
ciais, que cumpre integralmente os compromissos trabalhistas e, sobretudo, que não agride o ecossistema.
Admitindo-se a impor-tância da responsabilidade social empresarial, que se apresenta como um caminho
irreversível no mundo dos ne-gócios e que os seus indicado-res de desempenho estarão de-fi nindo a qualidade da gestão dos investimentos e a forma
de comunicação com a comu-nidade, é de se esperar que as
entidades de previdência comple-mentar, dentre as quais a própria FUNCEF, adotem também práticas sociais como princípio de susten-tabilidade dos negócios.
Antônio Braulio de CarvalhoDiretor de Planejamento e Controladoria da FUNCEF
gritantes e trazem, por conseqüência, o aumento indiscri-minado da violência, principalmente nas grandes cidades.
Neste quadro de luta desenfreada pela sobrevi-vência e afi rmação dos povos, faz algum sentido falar em responsabilidade social empresarial? Em ética na
A bandeira da responsabilidade social e da ética nos negócios se apresenta aos empresários como uma boa oportunidade para se tornarem sujeitos nesse proces-so, para resgatar parte de uma grande dívida contraída ao longo da chamada revolução industrial, com a degra-dação do planeta e com a destruição dos sonhos de futuro
Essa lógica tem levado organizações mais evoluídas a uma crescente mobilização na defesa de melhores práticas na produção de bens de consumo e vinculam suas marcas a uma causa de interesse social, não raro, mediante acordos
empresa socialmente responsável e éti-ca; e os empregados que passam a ter prazer em pertencer ao quadro de uma empresa que respeita as relações so-
ciais, que cumpre integralmente
gócios e que os seus indicado-res de desempenho estarão de-fi nindo a qualidade da gestão
de comunicação com a comu-nidade, é de se esperar que as
entidades de previdência comple-mentar, dentre as quais a própria FUNCEF, adotem também práticas sociais como princípio de susten-tabilidade dos negócios.
Antônio Braulio de CarvalhoUNCEF
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