Resenha-técnica - "O Negativo" - Ansel Adams

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CST em Fotografia

Resenha-técnica do livro

“O Negativo” – Ansel Adams

Paola Grass de Medeiros

Laboratório em Preto e Branco

Professor Fernando Pires

2014/2

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Visualização e tons

No primeiro capítulo do livro O Negativo, Ansel Adams começa explicando que

a visualização é um processo criativo e consciente de projetar mentalmente a

fotografia final antes de realmente fotografar.

Não existe como retratar a luminosidade do objeto qual tal como ela é, por isso

a fotografia é uma interpretação dos tons do objeto e até mesmo do objeto em si, pois

podemos representá-lo de diversas maneiras e utilizar diversos recursos (exposição,

revelador, filtros...) para alterá-lo.

A visualização é pensar em cada detalhe antes mesmo de se aproximar do

objeto. O primeiro passo para a visualização é tornar nossos olhos mais perspicazes,

examinando e explorando o mundo ao nosso redor nos permitindo conhecer novas

cores, texturas, objetos e assim por diante. É preciso também conhecer a natureza da

fotografia e dominar o conhecimento sobre os tons. Praticar e estudar cópias é

fundamental.

Luz e filme

Quando aprendemos a visualizar os tons de uma imagem, também devemos

entender e ter consciência de que o que os nossos olhos veem não é a mesma coisa

que o filme “vê”. Essas diferenças surgem da natureza da luz e do modo que ela é

compreendida pelos nossos olhos. Para não nos desapontarmos com o resultado final

da foto devemos ter isso bem entendido.

O espectro eletromagnético

A luz é um tipo de radiação eletromagnética que pode ser ondas de luz, de

rádio, de radar, raios-X… O que difere cada uma delas é o comprimento de onda.

Aqueles comprimentos de onda visíveis são definidos como luz, os outros são

chamados de radiação. Tanto a radiação ultravioleta quanto a infravermelha são

capazes de expor a maioria das emulsões fotográficas, do mesmo modo que outras

formas de radiação.

Luz Incidente e Luz Refletida

Quando a luz atinge uma superfície ela pode ser transmitida, absorvida ou

refletida. Quando a superfície é transparente a maior parte da luz será transmitida. Um

objeto translúcido tem capacidade de transmissão muito menor e difunde a luz que

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passa por ele. Podemos utilizar fotômetros de luz para calcular a luz média de um

objeto.

Reflexão difusa e especular

A luz refletida possui um caráter difuso, ou seja, as reflexões ocorrem em todas

as direções e de forma uniforme a partir de superfícies foscas e texturizadas. Quando

as superfícies são lisas e polidas, a reflexão é especular, na qual a maior parte a luz é

refletida em um feixe.

Os componentes do filme

A fotografia depende da redução química do metal prata a partir dos haletos de

prata que são expostos à luz. Os cristais de haleto de prata quando expostos a luz,

são “ativados” e reduzidos a partículas pretas de prata metálica durante a revelação.

Quando existe em um filme porções que foram expostas a grande quantidade de luz,

elas produzem grande quantidade de prata reduzida, o que é chamado de densidade

mais alta. A imagem que vemos no filme é negativa, ou seja, o que é escuro na

realidade é claro e vice-versa.

A velocidade do filme

Cada filme possui uma sensibilidade característica a luz que já é determinada

durante sua fabricação. Devemos conhecer essa sensibilidade para podermos

controlar abertura e tempo de exposição.

Imagem retirada do livro "O Negativo"

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A velocidade ASA de um filme é representada por uma escala aritmética na

qual o dobro da sensibilidade corresponde ao dobro da velocidade. Toda escala e

divida em intervalos equivalentes a um terço de ponto das variações de exposições.

64 80 100 125 160 200 250 …

O Tamanho do Grão

Quando examinamos um negativo com o auxílio de um focalizador de grão,

vemos que ele não é composto de um campo continuo de tons preto e branco, mas

sim que esses tons são simulados por meio de um depósito controlado de partículas

petas (prata preta metálica reduzida depositada quando o cristal de haleto respondeu

a luz e foi “revelado”). O tamanho do grão e outros fatores determinam a nitidez

aparente da imagem final.

O armazenamento do filme

É importante o armazenamento adequado dos filmes, pois com o tempo eles

acabam se deteriorando. Um filme virgem já vem protegido contra umidade graças a

sua embalagem, porém, é necessário cuidar a temperatura (varia de 10 a 22 ºC) do

local onde ele irá ser guardado. Quando o filme já foi exposto, ele deve ser revelado o

quanto antes, se não for possível fazer a revelação em menos de 72 horas, deve-se

colocar o filme em um recipiente hermeticamente fechado e resfriado. Fatores naturais

também aceleram a deterioração do filme fotográfico.

Exposição

Um negativo perfeito é aquele exposto e revelado com os tons visualizados

pelo fotógrafo, lá na visualização. Porém, se não tivermos os devidos controles não

chegaremos ao resultado que desejamos. Podemos expor uniformemente o filme com

intensidade de luz relativamente alto por um curto período ou com menos luz intensa

por um período mais logo. O termo exposição significa a abertura de câmera e

velocidade de obturar utilizadas para realizar a foto.

Fotômetros

Para Ansel Adams, a utilidade do fotômetro de luz incidente é limitada, já que

ela mede apenas a luz que cai sobre o objeto e não leva em consideração as

luminâncias especificas que produzem a imagem.

Os números lidos no fotômetro são transferidos para um disco de cálculos que

os converte em números f e em velocidade do obturador levando em conta a

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velocidade do filme, mas isso não isenta o fotografo de ter que ter capacidade de

julgamento para realizar os ajustes apropriados. Deve-se lembrar de que um fotômetro

não sabe como é o objeto que ele esta fazendo a leitura, e nem a proporção de áreas

claras e escurar, cabe ao fotografo ter o domínio da leitura.

Como fazer a média das altas e baixas luzes

Esta técnica serve para examinar o objeto com o objetivo de encontrar a área

mais escura e a mais clara das quais o fotografo deseja registrar os detalhes. Deve-se

primeiro medir separadamente cada área, logo depois se ajusta o disco do fotômetro a

meio caminho entre elas, assim estaremos levando em conta as luminâncias principais

do objeto.

Super e subexposição

A subexposição é a mais perigosa, pois quando a cena está subexposta, as

áreas escuras não serão registradas no filme, e não há técnica de revelação para

resolver isso. Por outro lado, a superexposição tem como problema a perda de

resolução, maior granulação e pouca separação nas altas-luzes.

Números EV

Os números EV referem-se a combinações especificas de numero f e

velocidade do obturador e permitem que essas funções sejam interligadas, de forma

que uma mudança em uma delas muda automaticamente a outra. Se a câmera foi

ajustado para 1/60 em f/11, esse mecanismo permite que se faça um único ajuste para

estabelecer todas as exposições equivalentes: 1/30 em f/16, 1/15 em f/22 e assim por

diante.

Sistema de Zonas

Esta técnica serve, basicamente, para expor corretamente e obter tons e

contrastes mais próximos da realidade no processo de revelação.

Para realizar este método de forma efetiva o fotógrafo deve conhecer a

seguinte tabela de zonas:

Os valores significam:

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0/- 5.0 – Preto máximo do papel fotográfico. Preto puro.

I /-4.0 – Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do –3.0.

II/- 3.0 – Cinza escuro, limite entre o visível e invisível de texturas.

III/- 2.0 – Primeiro tom de cinza escuro.

IV /-1.0 Cinza Intermediário.

V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%.

VI/ +1.0 Cinza claro.

VII/ +2.0 Tom de cinza mais claro, com percepção definida das texturas.

VIII/ +3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais reconhecidas.

IX/ +4.0 Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro.

Filtros

Um filtro é um material óptico plano que contém tintas ou compostos para

limitar certas transmissões de cores da luz. Para escolher o filtro que será utilizado

deve-se ter em mente que:

• O sol produz luz mais quente no inicio e no final do dia. Um céu limpo

tem mais azul, violeta e ultravioleta;

• Céu limpo produz luz mais fria;

• Luz de dia nublado tem mais ou menos a mesma temperatura de cor o

sol;

• Sombras iluminadas apenas pelo céu são mais frias quando está limpo;

• Existem diversos tipos de filtros para diversas situações de luz. É

importante o fotografo conhecê-los para utiliza-los de maneira correta.

Fotografia com luz natural

A luz natural vem principalmente de cima para baixo e ocasionalmente pelos

lados. A luz natural nem sempre é a mesma. Em um dia chuvoso é uma, em uma

tempestade é outra e assim por diante. O fotógrafo deve conhecer essas diferentes

formas para retratar as formas, volumes, texturas, enfim, o objeto em si, da maneira

mais adequada nessas situações. A qualidade da luz do sul é reconhecida pela nitidez

das altas-luzes. Na medida em que ele é coberto por nuvens, as bordas das sombras

e altas luzes se tornam mais suaves. Pode-se entender a luz do sol como a luz

principal e a luz o céu como de enchimento.

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Quando temos uma mistura de luz do sol e sombra, o principal problema é

preservar a sensação e luz. Devemos lembrar que a temperatura de cor das sombras

é mais alta, então podemos considerar o uso de filtros.

Fotografia com luz Artificial

O uso da luz artificial pode ser entendido em um processo de síntese, no qual

somos livres para controlar a quantidade e a natureza da luz. Existem diferentes fonte

de lua artificial e uma gama imensa de acessórios no mercado.

Polarização cruzada

O polarizador é um meio de eliminar clarões e reflexões especulares.

Flash

As lâmpadas de flash fornecem luz “sob medida”. Existem lâmpadas de flash

transparentes e outras com revestimento filtrante azul. O flash eletrônico apresenta

balanceamento de cor muito próximo da luz natural. Entre as características

importantes, estão sua duração e sincronização com o obturador.

Exposição com flash

A maneira mais comum de determinar a exposição com flash é usar o numero

guia que incorpora a intensidade do flash com refletor e a velocidade do filme. O

numero guia é divido pela distancia em pés entre o flash e o objeto.

- Flash Rebatido

A luz do flash costuma ser rebatida em paredes e tetos para evitar efeitos

desarmônicos, porém, sem um flash meter é difícil calcular a exposição correta. Ao

rebater, é necessário ter em mente a relação entre o flash e a superfície refletora do

objeto.

- Flash múltiplo

Com o flash múltiplo, o obturador é aberto primeiro com o objeto no escuro,

então o flash é disparado uma ou mais vezes para expor o filme.

- Flash de enchimento

Ao ar livre, o flash é usado com o objetivo de fornecer iluminação de

enchimento par um objeto iluminado pelos lados ou por trás. Deve-se prestar atenção

no equilíbrio entre a luz direta e a luz de compensação

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Os procedimentos no laboratório

O processamento de negativos e cópias é praticamente o mesmo. Quando a

luz atinge a emulsão sensível à luz, ela altera a carga elétrica dos cristais de haleto de

prata, fazendo-os reagir ao revelador. Depois que o negativo é exposto, ele passa

carregar uma imagem latente invisível composta de cristais alterados que serão

reduzidos a prata preta metálica no revelador. Após passar pelo revelador, o negativo

apresenta minúsculas partículas de prata metálica combinadas a resíduos de haleto

de prata que não foram expostos, portanto, ele é transferido para o banho interruptor

que irá neutralizar o revelador que restou na emulsão. Em seguida, o negativo vai para

o fixador que irá remover os resíduos de haletos de prata não reduzidos que

permaneceram na emulsão.

Reveladores e Revelação

O revelador é de extrema importância na revelação. Existem diferentes tipos de

reveladores no mercado, é aconselhável que o fotógrafo comece com as fórmulas que

já vêm preparadas, seguindo bem as instruções de cada fabricante. É importante

escolher e aplicar com atenção qual revelador será usado de acordo com o filme e

também de acordo com o que foi fotografado. É importante também conserva-los de

forma correta, o que leva em conta o PH da água, o local onde ele fica armazenado,

sua fórmula química e evitar contaminação de outro químico com ele.

Reveladores padrão: para uso geral em tanques ou bandejas, em filme plano,

de rolo ou em chapa. Proporciona excelente tonalidade, grãos moderados e alta

acutância.

Reveladores de grão fino: nos negativos de pequeno formato o tamanho dos

grãos é um fator que deve ser considerado. Os reveladores de grão fino conservam a

acutância sem alterar a estrutura e o tamanho do grão.

Reveladores de alta energia: São soluções de revelação usadas em

trabalhos de alto-contraste. Eles são recomendados para criar alguns efeitos

especiais, não para fotografia em geral.

Reveladores para finalidades especiais: são reveladores formulados para

reproduções, raio x, positivos e outras ampliações especificas.

Interruptor

O interruptor exerce, basicamente, as seguintes funções:

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• Como é acido, neutraliza os resíduos alcalinos do reveladores que

restaram na emulsão, interrompendo a revelação;

• Ajuda a evitar que o banho ácido fixador seja neutralizado por resíduos

alcalinos presentes na emulsão;

• Ajuda a evitar manchar e a formação de espuma no negativo.

É importante estar atento ao químico nesta etapa, pois o excesso de ácido

forma bolhas de gás dentro da emulsão e a falta de ácido pode fazer com que a

interrupção não seja feita.

Fixador

O fixador tem como tarefa remover da emulsão os restos de haleto de prata

não-reduzidos na revelação. É importante ficar atento, pois o excesso de fixação pode

levar a sulfetação da prata e branquear a imagem.

Armazenamento dos negativos

Os negativos devem ser armazenados em envelopes de material não-ácido,

em um ambiente fresco e com umidade moderada ou baixa. Os negativos não devem

ser empilhados e nunca se deve guarda-los no laboratório.

O laboratório: equipamento e procedimentos

O Laboratório

Um laboratório pode ser grande ou pequeno, o importante é que o espaço e as

instalações funcionem bem para o fotógrafo. O local deve ser dividio entre parte seca

e molhada. A área seca deve ter um espaço amplo de trabalho para o carregamento

dos chassis e para os suportes de revelação, para o ampliador e o equipamento

correspondente. É recomendável que o ampliador fique do lado oposto da pia, onde

ficara a bandeja do revelador de cópias. O lado seco também serve para guardar

ferramentas e outros materiais, porém, os filmes e os papeis devem ser guardados do

lado de fora do laboratório por causa dos químicos e da umidade. A ventilação deve

ser boa, a pia deve ter de preferencia, agua quente e fria, e as paredes podem ser

claras, exceto as próximas ao ampliador.

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Equipamento para processar o filme

Espirais e tanques para filmes em rolo

Os tanques de aço inoxidável são mais aconselháveis. Deve-se ter um tanque,

uma ou mais espirais de filme, uma tampa com abertura a prova de luz para adicionar

e escoar os químicos, uma tampa pequena para essa abertura e uma haste para

erguer as espirais do tanque. Paciência, tranquilidade e cuidado é necessário para

enrolar o filme apropriadamente nas espirais, mas com prática o processo se torna

automático e seguro.

Tanques de lavagem ou lavadoras

O filme pode ser lavado em tanque comum ou em tanque de lavagem especial,

o mais importante é que a agua seja trocada de forma uniforme e frequente.

Termômetro

O uso de termômetro em laboratório é importante e aconselhável para ter um

melhor controle sobre a revelação.

Recipientes graduados

É preciso ter recipientes graduados de diversos tamanhos para observar o

nível preciso dos líquidos.

Recipientes

Vai depender do volume de trabalho e o tempo de armazenamento previsto.

Timer

De extrema importância para cuidar o tempo de revelação, que é critico.

Tempo, temperatura e agitação

Na revelação, o tempo e a temperatura são proporcionais: um aumento de

temperatura acelera o processo, reduzindo o tempo necessário para chegar a certo

grau de revelação. A temperatura de 20 ºC foi adotada como padrão nos processos

em preto e branco, mas em geral, os fabricantes produzem uma tabelo ou um gráfico

onde apresentam tempo x temperatura para indicar o processamento. A agitação é de

extrema importância em todas as etapas de revelação, pois garante que o químico

atinja todo o filme de forma uniforme. Deve-se ter cuidado ao agitar, pois um excesso

de agitação gera um aumento de contraste.

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O processamento

O primeiro passo para revelação é reunir todo o equipamento que será

utilizado. No escuro, retira-se o filme do carretel ou do rolo e corta-se o adesivo. Para

carregar a espiral, curve ligeiramente o filme contra o dedo polegar e o indicador e

introduza a ponta sob a lingueta, no meio da espiral e vai empurrando delicadamente o

filme. Essa é uma etapa que exige muito paciência e habilidade, é indicado pratica-la

com um rolo descartável até virar algo automático. Assim que as espirais estiverem

carregadas, coloque-as na haste de suspensão e mergulhe-as na agua da pré-

lavagem por pelo menos 30 segundos. Depois, coloque-as no tanque do revelador e

feche bem. Agora, pode-se acender as luzes. Na etapa do revelador, se o tempo for

de 10 minutos, agita-se a cada 30 segundo, no banho interruptor deve-se agitar por 30

segundos e no fixador agitação constante no primeiro minuto e depois agitar quinze

segundo a cada um minuto (total de 10 minutos).

Lavagem, secagem e armazenamento

Deve-se lavar em água corrente filtrada por vinte minutos, depois, a secagem

vai de cinco a vinte minutos a uma temperatura constante de 20 ºC. Se for desejo do

fotografo aumentar o contraste, aumenta-se o tempo de revelação de 10 a 30%. Para

diminuir o contraste diminui de 10 a 30. Muitas vezes a água da lavagem deixa marcas

de gotas no filme. Para que isso não aconteça, leva-se o filme para um banho

umectante (Photo-flo) antes da secagem durante 30 segundos em agitação constante.

Os negativos devem estar completamente secos antes de serem colocados em

envelopes.

O controle de tons na revelação

A visualização pode ter como objetivo a interpretação realista ou afastamentos

intencionais da realidade. Neste processo, Ansel Adams explica maneiras de controlar

a densidade e o contraste, o controle de exposição e como chegar à imagem

visualizada antes de fotografar o objeto.

Nos capítulos seguintes, Ansel Adams ensina métodos para testar filmes e

como analisar estes testes, além de mostrar uma série de soluções químicas de todos

os banhos.