Resenha Do Filme

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RESENHA DO FILME: ALÉM DA SALA DE AULA O Filme Além da Sala de Aula é inspirado na história de vida e no trabalho da professora iniciante Stacey Bess, a mesma foi contratada para ministrar aulas aos filhos dos sem-teto de um abrigo em Salt Lake City (EUA), em meados dos anos 1980. A referida educadora consegue superar os medos iniciais de todo profissional, encaminhado para uma função sem a menor estrutura e com intuição, inspiração, cordialidade, vai superando preconceitos dela mesma em relação ao demais e dos outros em relação a ela própria. No local onde a ela ministra as aulas tudo é improvisado, sequer existe uma escola, apenas um galpão que é utilizado como sala de aula precária. Stacey Bess é encaminhada pelo Dr. Ross até Mrs. Trumble, professora substituta em projeto experimental com alunos sem-teto. A história de uma professora do tempo da máquina datilográfica, do telefone discado e da fita de áudio K-7. Mal chega à "escola" e é recebida com advertência da profa. Trumble: "Quando as coisas saírem de controle, passe um filme, escreva seus nomes no quadro." A substituta que foge dali com certo pavor, não tem livros, acha que a merenda compensa, diz que as crianças se comportam como animais (alguém já ouviu isto antes, ou já passou por algo parecido?). E finaliza Mrs. Trumble, para espanto e medo de Bess, que aquilo é: "Uma creche de crianças a caminho do reformatório". A novata professora vê no quadro a temida "Lista: Nomes Vergonha" e a apaga. Os alunos quando veem a nova professora chegar dizem: "A bruxa se foi e a palhaça entrou..." Bess se identifica com Maria, aluna nova no local, assim como a nova professora, que mostrando sua família, casa e férias para crianças sem teto percebe as imensas diferenças

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RESENHA DO FILME: ALÉM DA SALA DE AULA

O Filme Além da Sala de Aula é inspirado na história de vida e no

trabalho da professora iniciante Stacey Bess, a mesma foi contratada para

ministrar aulas aos filhos dos sem-teto de um abrigo em Salt Lake City (EUA),

em meados dos anos 1980.

A referida educadora consegue superar os medos iniciais de todo

profissional, encaminhado para uma função sem a menor estrutura e com

intuição, inspiração, cordialidade, vai superando preconceitos dela mesma em

relação ao demais e dos outros em relação a ela própria.

No local onde a ela ministra as aulas tudo é improvisado, sequer

existe uma escola, apenas um galpão que é utilizado como sala de aula

precária.

Stacey Bess é encaminhada pelo Dr. Ross até Mrs. Trumble, professora substituta em projeto experimental com alunos sem-teto. A história de uma professora do tempo da máquina datilográfica, do telefone discado e da fita de áudio K-7. Mal chega à "escola" e é recebida com advertência da profa. Trumble: "Quando as coisas saírem de controle, passe um filme, escreva seus nomes no quadro." A substituta que foge dali com certo pavor, não tem livros, acha que a merenda compensa, diz que as crianças se comportam como animais (alguém já ouviu isto antes, ou já passou por algo parecido?). E finaliza Mrs. Trumble, para espanto e medo de Bess, que aquilo é: "Uma creche de crianças a caminho do reformatório". A novata professora vê no quadro a temida "Lista: Nomes Vergonha" e a apaga. Os alunos quando veem a nova professora chegar dizem: "A bruxa se foi e a palhaça entrou..." Bess se identifica com Maria, aluna nova no local, assim como a nova professora, que mostrando sua família, casa e férias para crianças sem teto percebe as imensas diferenças sociais. Pede que compartilhem o que fizeram nas férias: uma foi visitar pai na prisão. Um trem passa, e parece um pequeno terremoto; um rato aparece, a professora o enfrenta, colocando-o para rua... Alunos se surpreendem que ela não gritou nem fez nada, a não ser resolver o problema com calma, depositando um bloco de concreto sobre o buraco de onde o rato saiu, quando o trem passou... As crianças terríveis para a outra professora, ficam fascinadas com a nova educadora. É deixada uma pulseira sobre a mesa com a frase: "Minha amiga". Bess passa a usá-la e ao final do filme se saberá quem foi que a presenteou. Vejam... Não, definitivamente não era o que ela esperava de seu primeiro contato com o novo trabalho, e volta apenas para que seus filhos não saibam que ela desistiu... Quantas vezes não desistimos por causa de nossos alunos, família, vocação... Quantas vezes já pensamos em desistir, diante do cada vez maior desafiador ato de educar, e acabamos desistindo de desistir, por que amamos

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nossa profissão? Dr. Ross, diretor de pessoal, não atende fone, não dá estrutura, não conhece escola, um burocrata do saber... Apesar disso, impossível que um bom educador não se identifique com a sua turma e não estabeleça uma relação de afetividade, a partir do diálogo e por conta dele...