Resenha de Notícias 09 nov2010

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Caças cortam os céus do RN em confrito militar simulado Maior exercício de guerra aérea da América Latina envolve forças de 12 países. Francisco Francerle Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países e vários estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da operação a bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno combate. A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do Chile e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo brasileiro. A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto, a partir da Base Aérea de Fortaleza, vão operar as forças hostis. Aviões da Europa e das Américas são utilizados na operação, que segue até o dia 19 Foto:Fábio Cortez/DN/D.A Press

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Caças cortam os céus do RN em confrito militar simulado Maior exercício de guerra aérea da América Latina envolve forças de 12 países.

Francisco Francerle

Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países e vários estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da operação a bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno combate. A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do Chile e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo brasileiro. A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto, a partir da Base Aérea de Fortaleza, vão operar as forças hostis. Somente na capital potiguar serão 66 aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras. No total, participam 2,5 mil militares brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e Paraguai.

Segundo o brigadeiro Burnier, diretor de Exercício da Operação coordenada pela Força Aérea Brasileira, a Cruzex V tem o objetivo principal de treinar as forças aéreas envolvidas no planejamento de operações combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em conflitos internacionais. "Os militares brasileiros e estrangeiros poderão treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificadodo poder aéreo, além de possibilitar a troca de experiências e conhecimento".

Oponentes x aliados

Aviões da Europa e das Américas são utilizados na operação, que segue até o dia 19 Foto:Fábio Cortez/DN/D.A Press

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No maior exercício de guerra aérea realizado na América Latina, os céus do Nordeste foram ornamentados com Rafales, F-16, Mirages, F-5, além de outros caças que formaram uma Força de coalizão poderosa, mas que para ter sucesso na operação precisaram estar afinados como numa orquestra. Sobre as missões da Força Aérea do País Vermelho, a nação fictícia criada para se opor à Força de Coalizão da Cruzex V, elas partiram da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ). De lá foi feito todo planejamento da operação militar, sendo montada uma forte estrutura de Telecomunicações e Tecnologia da Informação necessárias para o controle do espaço. Para a comunicação por satélites, foram instaladas 17 antenas distribuídas em Fortaleza, Natal, Recife, Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e Morada Nova (CE).

Como num jogo virtual, a operação cria situações diferentes a cada exercício, recebendo animaçõesdas forças oponentes que a todo instante tentam dificultar o trabalho da força aliada. "São eventos planejados para gerar dificuldades com a finalidade de treinar o lado azul", explica o diretor Burnier, reforçando que toda essa operação resulta em ensinamentos para todas as organizações envolvidas". Evento é vitrine para compra de caças.

Evento é vitrine para compra de caças

A Cruzex que está sendo realizada no Nordeste brasileiro está sendo uma verdadeira vitrine para exposição dos modelos de caças militares que poderão ser comprados pelo governo brasileiro. A briga entre suecos, americanos e franceses pela venda dos aviões ao Brasil, o caça sueco Gripen NG, o francês Rafale, ou o F-16 americano, tem esquentando os debates na Cruzex. 

Ontem, ao falar à imprensa, o diretor da Cruzex, brigadeiro Burnier informou que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem afirmado que ainda não concluiu a análise sobre os 36 aviões caças que serão adquiridos pelo governo federal e que isso resulta em um processo de 26 mil páginas.

Sobre uma possível escolha do governo brasileiro pelos caças franceses ao invés dos suecos que são considerados pela área técnica da FAB como o mais viável para o país, a partir de critérios técnicos militares, preço e forma de financiamento, o diretor reconhece que a Força Aérea Brasileira mantém um excelente relacionamento com a francesa, mas isso não deverá ser determinante.

Para ele, a decisão cabe ao presidente que levará em conta não somente critérios técnicos, mas informações enviadas pelos governos interessados e pelos proponentes, além do aspecto político.. Estima-se que o pacote de 36 caças cheguem a valores aproximados a US$ 2 bilhões.

PORTÕES ABERTOS

No próximo sábado (13), no horário de 9h às 16h30h, a Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex V), abre as portas da Base Aérea de Natal para a visitação da população de Natal que terá a oportunidade de conhecer as aeronaves brasileiras e estrangeiras, que estão participando da operação. Estarão em exposição aeronaves como o Mirage 2000, F-16, A-I AMX, F-5M Tiger, A-37, A-29 Super Tucano. Além dos caças, quem se dirigir à Bant neste sábado conhecerá também equipamentos e simuladores de voo. O local terá uma praça da alimentação e a programação será encerrada com a exibição da Esquadrilha da Fumaça, que fará manobras e acrobacias aéreas. A entrada é gratuita.

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JORNAL O NORTE

Caças cortam os céus do RN em confronto militar simulado

Maior exercício de guerra aérea da América Latina envolve forças de 12 países

Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países e vários estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da operação a bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno combate. A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do Chile e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo brasileiro.

A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto, a partir da Base Aérea de Fortaleza, vão operar as forças hostis. Somente na capital potiguar serão 66 aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras. No total, participam 2,5 mil militares brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e Paraguai.

Segundo o brigadeiro Burnier, diretor de Exercício da Operação coordenada pela Força Aérea Brasileira, a Cruzex V tem o objetivo principal de treinar as forças aéreas envolvidas no planejamento de operações combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em conflitos internacionais. "Os militares brasileiros e estrangeiros poderão treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificadodo poder aéreo, além de possibilitar a troca de experiências e conhecimento".

Oponentes x aliados

No maior exercício de guerra aérea realizado na América Latina, os céus do Nordeste foram ornamentados com Rafales, F-16, Mirages, F-5, além de outros caças que formaram uma Força de coalizão poderosa, mas que para ter sucesso na operação precisaram estar afinados como numa orquestra. Sobre as missões da Força Aérea do País Vermelho, a nação fictícia criada para se opor à Força de Coalizão da Cruzex V, elas partiram da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ). De lá foi feito todo planejamento da operação militar, sendo montada uma forte estrutura de Telecomunicações e Tecnologia da Informação necessárias para o controle do espaço. Para a comunicação por satélites, foram instaladas 17 antenas distribuídas em Fortaleza, Natal, Recife, Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e Morada Nova (CE).

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SITE ELAACONTECER - URUGUAI

Suministro de combustible de reserva desde la base Aérea II permitió continuidad operativa de Carrasco

Debido a un conflicto que mantienen los trabajadores de la refinería de ANCAP de La Teja en Montevideo, quienes entre otras reivindicaciones pretenden mejor salario, condiciones de trabajo acordes y la contratación de más personal, no distribuyeron el combustible al Aeropuerto Internacional de Carrasco "General Cesáreo L. Berisso" que permitiera el normal funcionamiento del mismo.

Carlos Maggi

Ante esta situación el propio Ministro de Defensa Nacional se comunicó con el Comandante en Jefe de la Fuerza Aérea y este dispuso de los tanques de reserva con los que cuenta la Brigada Aérea número II de Santa Bernardina.

Es así que desde nuestro departamento se enviaron el pasado sábado 80.000 litros de combustible JET-A-1 que aquí utilizan las aeronaves A-37B "Dragonfly", IA-58 "Pucará" y PC-7 "Pilatus".

Fuentes consultadas confirmaron que la unidad militar quedó con una reserva básica para atender cualquier emergencia que se pudiera presentar.

Defensa local. Cabe agregar que ante el despliegue de los A-37B y los IA-58 a Natal, Brasil para participar en el ejercicio combinado Cruzex V, en este momento la defensa de la soberanía aérea esta bajo la exclusividad del escuadrón aéreo de vuelo avanzado con sus PC-7 de fabricación suiza.

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CRUZEX V

A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.

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