Resenha Critica - Unidade 1 2 3 Didatica e Ensino de Filosofia
Resenha Critica Do Filme Em Boa Companhia
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INSTITUTO EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO SUL
MARCELO JESUINO DE ALMEIDA
RESENHA DO FILME
EM BOA COMPANHIA
Porto Alegre
2011
Nome: Marcelo Jesuíno de Almeida
Curso: Gestão Estratégica Empresarial e Marketing Data: 30/08/2011
Disciplina: Gestão de Pessoas
1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
EM BOA companhia. Direção: Paul Weitz. EUA: Imagem Filmes, 2004. 1 DVD.
2. BREVE SÍNTESE DA OBRA
No filme “Em boa companhia”, o diretor e roteirista Paul Weitz, aborda a situação
de um chefe de família de meia idade, Dan Foreman (Dennis Quaid), 51 anos, chefe de
vendas de propaganda de uma famosa revista de esportes (Sports América). Pai de duas filhas,
Alex (Scarlet Johansson) e Jana (Zena Grey), casado com Ann (Marg Hengelberg), uma
esposa compreensiva, além de ser muito querido pelos seus colegas de trabalho, Dan é o que
poderia considerar o protótipo do homem feliz até que a revista em que trabalha é adquirida
pelo conglomerado da mídia Globecom, de propriedade do multimilionário, Teddy K
(Malcolm McDowell), isso leva a sua vida a sofrer uma guinada de 180 graus. Dan passa a ter
como chefe Carter Duryea (Topher Grace), um jovem e ambicioso publicitário de 26 anos que
não tem nenhuma intimidade com esportes e muito menos com venda de anúncios. É um
jovem que não trabalha por que ama o que faz e sim o faz apenas para alcançar seus números
e atingir suas ambições: tem um discurso de livro de auto-ajuda, mas, no fim, vai efetuando
cortes e mais cortes no pessoal da revista. Não que Carter seja um mau sujeito. Filho de um
casal hippie, ele tornou-se o oposto do que sua mãe pregava. Desesperado por conseguir
amizades após a separação, de sua esposa, após sete meses de casamento, Carter se convida
para freqüentar a casa de Dan (um lar familiar, que ele nunca teve ao longo de sua vida). Lá o
moço conhece Alex. Os dois iniciam um romance sem o conhecimento de Dan. A vida de
Carter, um workaholic por excelência e centrado no trabalho com obediência devida aos seus
dogmas de excelência, sofre um grande reviravolta no momento em que outra instituição
adquire a revista e Carter fica desempregado. O mérito do filme é retratar as faces de um
gestor focado na relação interpessoal e outro que só enxerga o resultado final, sem se
preocupar com os meios para se chegar a esses resultados. Nesse sentido, a pedra angular da
sociedade, a família, é mostrada como o porto seguro de todos. Apesar de ser intitulado de
Comédia, o filme tem mais nuances de Drama, sutil e inteligente.
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3 PRINCIPAIS TESES DESENVOLVIDAS NA OBRA
O filme “Em boa companhia” demonstra duas teses relativas à área de
negócios.
A primeira é referente à gestão focada nas pessoas (visão de Dan Forester),
onde as pessoas sempre vem em primeiro lugar, mas conserva-se a visão de objetivos nos
negócios. Isso é mostrado no filme pela figura de Dan, o qual é um gestor extremamente
preocupado com seus colaboradores e consegue com isso que eles se vejam como
parceiros na atividade da revista, esse comportamento tem mantido o sucesso tanto da
revista como o dele próprio. O Líder nato.
A segunda é referente à gestão focada somente em resultados, sem
preocupação com os meios para se chegar até eles (visão de Carter Duryea e Teddy K).
Isso é bem representado no filme com a chegada de Carter para assumir a posição de
Dan, nesse momento ele ainda passa uma imagem de bom moço, chegando mesmo a
impressionar aos antigos colaboradores de Dan, mas com os objetivos definidos pela alta
direção da Globecom ele se vê pressionado a atingir objetivos irreais onde o único
caminho é corte de despesas (entendam-se como demissões). Messe momento todos vêem
a real personalidade de Carter o qual não mede esforços para atingir os objetivos
definidos independentemente de a quem isso afetasse principalmente se o seu sucesso
depender disso.
4 REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE OBRA E IMPLICAÇÕES
Levando-se em consideração os estagio atual da gestão de empresas, dentre esses
dois tipos de Gestores encontrados no filme, entendo que o estilo que mais se enquadra
seja o do Gestor com o foco nas pessoas, pelo grande fator de agregação que o mesmo
produz na organização, tornando cada pessoa na organização em um multiplicador
positivo.
Isso pôde se concluído devido a que as mudanças no ambiente externo e no ambiente
organizacional fizeram nascer um novo perfil do líder que deixa de ser controlador e passa a
assumir um papel de facilitador, focalizando numa visão mais estratégica e menos imediatista,
cultivando o comprometimento dos subordinados ao invés de exercer cobranças excessivas quanto
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à disciplina e, valorizando as ações em equipe e a formação de times. (LIMONGI-FRANÇA e
ARELLANO, 2002).
Gerir pessoas é uma tarefa complexa, onde as pessoas devem ser tratadas como
pessoas dotadas de características pessoais e profissionais. Pois, elas “podem ampliar ou
limitar as forças e fraquezas de uma organização, dependendo da maneira como elas são
tratadas.” (CHIAVENATO 1999a, p. 09).
Os objetivos da Gestão de Pessoas é desenvolver condições organizacionais de
satisfação das pessoas, alcançando os objetivos individuais e desenvolver um contingente de
pessoas com habilidades para satisfazer os objetivos da organização. “A Gestão de Pessoas
nas organizações é a função que permite a colaboração eficaz das pessoas – empregado,
funcionários, recursos humanos ou qualquer denominação utilizada – para alcançar os
objetivos organizacionais e individuais.” (CHIAVENATO 1999a, p. 09)
Também gostaria de indicar alguma frases de pessoas de negocio com sucesso
reconhecido que também servem como base para essa reflexão:
"Os inovadores bem-sucedidos usam tanto o lado direito como o lado esquerdo do
cérebro. Eles deitam os olhos em números e em pessoas.” -- Peter Drucker
“A alta gestão executiva exige quatro tipos diferentes de pessoas: pessoas de idéias,
pessoas de ação, pessoas de gente e a pessoa de frente.” -- Peter Druker
“Se você der às pessoas as ferramentas adequadas e se elas usarem sua habilidade natural
e sua curiosidade, elas irão desenvolver as coisas de uma forma que irá surpreendê-lo, muito além
do que você poderia ter esperado”-- Bill Gates
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EM BOA companhia. Direção: Paul Weitz. EUA: Imagem Filmes, 2004. 1 DVD.
UNISUL. Trabalhos Acadêmicos na Unisul. 3. ed. Palhoça: Editora Unisul, 2010.
LIMONGI-FRANÇA, A. C.; ARELLANO, E. B. Os processos de recrutamento e seleção. In: FLEURY, M. T. L. (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002, p. 63-72.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999.
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