Resenha crise ambiental ou civilizatória e capitalismo e crise ambiental.

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Resenha dos textos: Crise civilizatória ou crise ambientale Capitalismo e a crise ambiental. Educação Ambiental. Em ambos os textos, os problemas ambientais são discutidos como consequência do modelo de desenvolvimento sem limites da civilização capitalista e extremamente consumista, onde o crescimento econômico deve acontecer a qualquer custo, levando à degradação do meio natural. Tal fato nos leva claramente ao entendimento que a crise ambiental é na verdade um dos reflexos de uma crise civilizatória, que tem como uma de suas muitas facetas, este capitalismo cruel que domina as minorias pobres da sociedade humana, conduzindo-a a destruição, mas que não interfere na sociedade ecológica apesar de tal sociedade ser tida como de seres irracionais. As relações sociais capitalistas geram tendências de comportamento com o meio ambiente que lhes são particulares. Um olhar superficial pode não ver esta especificidade devido ao resultado geral da poluição e depredação abranger todas as sociedades humanas, independentemente de sua especificidade histórica. Mas diferem tanto na causa quanto na forma, amplitude e ritmo com que se apresentam. Na verdade, podemos dizer que hoje presenciamos um problema bem mais radical, imposto pela moderna forma de vida: trata-se da impossibilidade real de o planeta continuar a sustentar a sociedade industrial que, para sobreviver, está super explorando a natureza, fonte primária de todos os recursos de energia, o que pode levar ao virtual fim da forma humana de vida. Uma das “queixas”, se assim podemos chamá-la, do movimento ambientalista, que tem sido dirigida à sociedade moderna, é seu crescimento ilimitado. O crescimento ilimitado da sua produção seria a causa de uma poluição e depredação também ilimitadas e segundo alguns autores de uma sobrecarga da capacidade do Planeta. Mas esta tendência ilimitada à produção não é uma consequência natural da espécie humana e sim particular da produção capitalista. Por fim tenho conclusão que: um mundo esgotado na natureza não permitirá vida social, seja ela capitalista, socialista ou de qualquer outro modelo.Lenilson Marinho Barbosa. 3ºperíodo Gestão Ambiental.

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Resenha dos textos:

“Crise civilizatória ou crise ambiental” e “Capitalismo e a crise

ambiental”.

Educação Ambiental.

Em ambos os textos, os problemas ambientais são discutidos como

consequência do modelo de desenvolvimento sem limites da civilização

capitalista e extremamente consumista, onde o crescimento econômico deve

acontecer a qualquer custo, levando à degradação do meio natural. Tal fato

nos leva claramente ao entendimento que a crise ambiental é na verdade um

dos reflexos de uma crise civilizatória, que tem como uma de suas muitas

facetas, este capitalismo cruel que domina as minorias pobres da sociedade

humana, conduzindo-a a destruição, mas que não interfere na sociedade

ecológica apesar de tal sociedade ser tida como de seres “irracionais”.

As relações sociais capitalistas geram tendências de comportamento com o

meio ambiente que lhes são particulares. Um olhar superficial pode não ver

esta especificidade devido ao resultado geral da poluição e depredação

abranger todas as sociedades humanas, independentemente de sua

especificidade histórica. Mas diferem tanto na causa quanto na forma,

amplitude e ritmo com que se apresentam.

Na verdade, podemos dizer que hoje presenciamos um problema bem mais

radical, imposto pela moderna forma de vida: trata-se da impossibilidade real

de o planeta continuar a sustentar a sociedade industrial que, para sobreviver,

está super explorando a natureza, fonte primária de todos os recursos de

energia, o que pode levar ao virtual fim da forma humana de vida.

Uma das “queixas”, se assim podemos chamá-la, do movimento ambientalista,

que tem sido dirigida à sociedade moderna, é seu crescimento ilimitado. O

crescimento ilimitado da sua produção seria a causa de uma poluição e

depredação também ilimitadas e segundo alguns autores de uma sobrecarga

da capacidade do Planeta. Mas esta tendência ilimitada à produção não é uma

consequência natural da espécie humana e sim particular da produção

capitalista.

Por fim tenho conclusão que: “um mundo esgotado na natureza não permitirá

vida social, seja ela capitalista, socialista ou de qualquer outro modelo.”

Lenilson Marinho Barbosa.

3ºperíodo Gestão Ambiental.

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