Resenha-02-Ascensão da Classe Crativa-Ethos
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: Empreendedorismo e Negócios Inovadores
Professor: Fernando Paiva
Aluno: Eduardo Cavalcanti Neves
A ASCENSÃO DA CLASSE CRIATIVA
Ethos criativo
Ao buscarmos pelo entendimento do Ethos Criativo verificamos que ele se faz presente
no nosso meio de maneira muito contundente, pois faz parte da natureza cultural da
sociedade. O compromisso com a criatividade é essencial para a maneira como vivemos e
trabalhamos. A criatividade tem um envolvimento visceral com o afeto, a criatividade tem um
componente da subjetividade sendo ela multifacetada e multidimensional.
A criatividade por vezes, exige do sujeito criativo a coragem para enfrentar riscos e
assumir estes novos desafios ultrapassando a barreira da comodidade ou estabilidade.
Selecionar informações, percepções e materiais que sejam principalmente úteis. Todas as
grandes mudanças que estão em curso advêm de uma ascensão da criatividade que, embora
seja considerada um fenômeno individual, ele é necessariamente um processo social, dando-
se sempre em função de um coletivo, com objetivos específicos. A criatividade se desenvolve
melhor num meio social autossustentável que permite a sua continuidade, as chamadas
comunidades de classes.
O processo criativo é social, ele requer formas de organização, porém estes elementos
da organização podem reprimir a criatividade. Todos os tipos e tamanhos de organizações têm
diferentes papéis a desempenhar dentro da economia criativa. Ela é diferente das economias
anteriores, pois é baseada em informação e conhecimento. Pequenas e grandes empresas,
governo e instituições de pesquisa trabalham em conjunto para o desenvolvimento e
refinamento de ideias que serão aplicadas no mercado.
Adoção criativa é em cima de um movimento comunitário, o nascedouro da
criatividade está ligado a um grupo de pessoas com a convergência de interesses em cima de
um projeto. Quando é dada a chance ao sujeito criativo em seu ambiente eles costumam ser
os que mais contribuem em termos de produtividade e desempenho. Todos possuem um forte
desejo de trabalhar e viver em ambientes criativos onde suas contribuições e ideias sejam
valorizadas, onde possam ocorrer desafios e, obviamente tenham recursos para dar
seguimentos nestas inovações. A transformação criativa não se limita somente a produtos
inovadores, mas também se estende aos métodos de produção.
O papel do empreendedor com o investidor de risco é ser a ponte entre o ser criativo e
a organização carente, empreendendo numa estrutura flexível, mas com responsabilidade nos
projetos. Esta estrutura flexível podemos chamar de cabana criativa hoje muito conhecida com
o termo de home office, que por muitas vezes leva o sujeito criativo a uma escravidão total,
refém organizacional que tem a liberdade criativa como discurso organizacional de engodo,
uma dominação ideológica. O custo da figura criativa é transferido da empresa para a pessoa e
ela, a empresa, fica recebendo a sua criatividade através de um modelo capitalista cognitivo.
O projeto criativo é movido para um determinado tipo de escopo ou de demanda de
um grupo, as comunidades geográficas com investimentos maciços em pesquisa e
desenvolvimento, fábricas criativas com a produção em terceirização, onde se terceiriza tudo
para cuidar da criatividade que é seu foco principal gerando estoque de conhecimento e
memória institucional, que é a possibilidade de gerar criatividade com a memória institucional
da organização.
Nas comunidades criativas, a criatividade ela se constitui dessas relações com estilos e
necessidades específicas possibilitando a economia criativa. A economia se dá com a junção de
todos estes fatores determinantes e arranjos institucionais, agora com foco na gestão por
projetos, dentro de um modelo gerencial da modernidade, flexível e articulado. Essas
comunidades criativas, também chamadas de classes criativas são o conjunto de pessoas
criativas que agregam valor econômico.