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1 REPUBLIQUE DU SENEGAL Un Peuple – Un But – Une ANNEE 2016

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REPUBLIQUE DU SENEGAL

Un Peuple – Un But – Une

Foi

ANNEE 2016

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 2

CHAPITRE I. D I S P O S I T I O N S G E N E R A L E S ............................................................ 3 S E C T I O N 1 . C H A M P D ' A P P L I C A T I O N ..................................................................................... 3 S E C T I O N 2 . D E F I N I T I O N S ...................................................................................................... 3

CHAPITRE II. A B O N N E M E N T A U S E R V I C E D E L ' E L E C T R I C I T E ...................... 8 S E C T I O N 1 . D E M A N D E D ' A B O N N E M E N T .............................................................................. 8 S E C T I O N 2 . O B L I G A T I O N S C O N T R A C T U E L L E S ...................................................................... 9 P a r a g r a p h e 1 . O b l i g a t i o n s d u C l i e n t .......................................................................... 9 P a r a g r a p h e 2 . : O b l i g a t i o n s d e S e n e l e c .................................................................. 10 S E C T I O N 3 . D U R E E D E L ' A B O N N E M E N T .............................................................................. 11 P a r a g r a p h e 1 . T e r m e d u c o n t r a t d ' A b o n n e m e n t .................................................. 11 P a r a g r a p h e 2 . S u s p e n s i o n - R é s i l i a t i o n d e l ’ A b o n n e m e n t .............................. 11

CHAPITRE III. MODE DE FOURNITURE DE L'ELECTRICITE ................................................. 14 S E C T I O N 1 . C O N D I T I O N S G E N E R A L E S ............................................................................... 14 S E C T I O N 2 . F O U R N I T U R E D ’ E L E C T R I C I T E E N B A S S E T E N S I O N ......................................... 15 S E C T I O N 3 . F O U R N I T U R E E N M O Y E N N E T E N S I O N ............................................................ 16 S E C T I O N 4 . F O U R N I T U R E E N H A U T E T E N S I O N .................................................................. 16 S E C T I O N 5 . R A C C O R D E M E N T A U R E S E A U .......................................................................... 16 P a r a g r a p h e 1 : R a c c o r d e m e n t a u R é s e a u - P o i n t d e L i v r a i s o n ............................. 16 P a r a g r a p h e 2 . E x t e n s i o n e t R e n f o r c e m e n t d e s o u v r a g e s d u r é s e a u ............... 18 P a r a g r a p h e 3 . L o t i s s e m e n t s e t I m m e u b l e s .............................................................. 19 P a r a g r a p h e 4 . A l i m e n t a t i o n s T e m p o r a i r e s ............................................................... 20

CHAPITRE IV. INSTALLATIONS, EQUIPEMENTS ET DROITS CHEZ LE CLIENT .......................... 21 S E C T I O N 1 . I N S T A L L A T I O N S , E Q U I P E M E N T S ...................................................................... 21 S E C T I O N 2 . A C C E S D E S E N E L E C A U X I N S T A L L A T I O N S D E S C L I E N T S ............................. 22

CHAPITRE V. CONDITIONS DE VENTE AU DETAIL ............................................................ 25 S E C T I O N 1 . U T I L I S A T I O N D E L ' E L E C T R I C I T E ...................................................................... 25 S E C T I O N 2 . C A U T I O N E T R E D E V A N C E ............................................................................ 25 P a r a g r a p h e 1 : l a C a u t i o n ............................................................................................... 25 P a r a g r a p h e 2 : L a R e d e v a n c e ........................................................................................ 26 S E C T I O N 3 . M E S U R E D E L ' E L E C T R I C I T E ................................................................................ 26 S E C T I O N 4 . F A C T U R A T I O N .................................................................................................. 28 S E C T I O N 5 . L E V O L D ' E L E C T R I C I T E ..................................................................................... 30 S E C T I O N 6 . P A I E M E N T D E F A C T U R E ................................................................................... 31 S E C T I O N 7 . R E F U S O U I N T E R R U P T I O N D E L A F O U R N I T U R E D ' E L E C T R I C I T E ....................... 33

CHAPITRE VI. RESPONSABILITE ....................................................................................... 35

CHAPITRE VII. NORMES ET PENALITES ............................................................................. 36

CHAPITRE VIII. DISPOSITIONS FINALES .............................................................................. 36

Annexe I. COUTS ET FINANCEMENTS DES PRESTATIONS ..................................................... 38

Annexe II. COUTS DES PRESTATIONS EN FRANCS CFA.......................................................... 41

Annexe III. PARAMETRES DE FACTURATION ....................................................................... 45

ANNEXES IV : VALEURS LIMITES DES HAMONIQUES DU RESEAU HAUTE TENSION .............. 52

Annexe V. RENSEIGNEMENTS POUR LA DEMANDE D'ABONNEMENT .............................. 54

Annexe VI. CONDITIONS GENERALES D’ABONNEMENT BASSE TENSION .............................. 55

ANNEXE VII. LES NORMES ET OBLIGATIONS CONTRACTUELLES ........................................... 63

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CHAPITRE I. DISPOSITIONS GENERALES

SECTION 1. CHAMP D 'APPLICATION

Les disposi t ions du présent Règlement établ issent les condit ions de

service d’é lectr ic i té de Senelec.

Les disposi t ions des condit ions de service ne s ’appl iquent pas aux

cl ients Grands consommateurs .

SECTION 2. DEFINITIONS

Aux f ins des présentes condit ions de service on entend par :

RUBRIQUES DEFINITIONS A Ampère, Un i té de mesure du courant

Abonnement Cont ra t conc lu ent re Sene lec e t l e C l ien t aux f ins de fourn i t u re d 'énerg ie é lec t r ique conformém ent au Règ lem ent de Serv ice .

Abonnement Prov iso i r e (AP) Abonnem ent d 'une du rée in fér ieure ou éga le à 30 jours .

Abonnement Tempora i re (AT) Abonnem ent d 'une du rée supér ieure à 30 jours e t in fé r ieure à un an.

Abonnement à Durée Indéterminée (ADI )

Abonnem ent d 'une du rée supér ieure à un an

Abonnement C l ien ts Spéc iaux Cont ra t d ’Abonnem ent soum is à une fac tura t ion b inôm e (énerg ie consomm ée e t p r ime f ixe , f onc t ion de la pu issance souscr i te )

Al imenta t ion Monophasée Fourn i tu re d ’é lec t r ic i t é à t ravers une phase e t le neut re du Réseau (2 f i l s )

Al imenta t ion Tr iphasé e Fourn i tu re d ’é lec t r ic i t é à t ravers t ro is phases avec ou sans le neut re du Réseau (3 ou 4 f i l s )

Al imenta t ion Basse Tens ion Fourn i tu re d ’é lec t r ic i t é en Basse Tens ion.

Al imenta t ion Moyenne Tens ion

Fourn i tu re d ’é lec t r ic i t é en Mo yenne Tens ion

Al imenta t ion Haute Tens ion Fourn i tu re d ’é lec t r ic i t é en Haute Tens ion

Appare i ls de mesure Tout d ispos i t i f posé dans le bu t de m esu rer l ' é lec t r ic i té consomm ée (Com pteurs , t rans form ateurs de mesure , accesso i res , e tc . )

Avenant Mod i f ica t ion appor tée au cont ra t d ’abonnem ent .

B1 Tens ion d 'a l im enta t ion 127/220 Vo l ts

B2 Tens ion d 'a l im enta t ion 220/380 Vo l ts

Basse Tens ion (BT) Tens ion in fér ieure à 1000 Vo l ts

Branchement Ensem ble des équ ipem ents é lec t r iques assurant la l ia ison ent re le Po in t de Raccordem ent e t le Po in t de L ivra ison .

Branchement aér ien Branchem ent sur le Réseau aér ien de D is t r ibu t ion Pub l ique d ’E lec t r ic i t é

Branchement souter ra in Branchem ent sur l e Réseau souter ra in de Dis t r ibu t ion Pub l ique d ’E lec t r ic i té

Branchement aéro -souter ra in Branchem ent com por tant une par t ie aér ienne e t une par t ie souter ra ine .

Caut ion

Montant à verser par le Cl ient à Senelec préalablement à la conclusion du contrat d’Abonnement et correspondant au montant probable du pr ix de l 'énergie consommée pendant la période de re lève normale du compteur .

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RUBRIQUES DEFINITIONS

CRSE Comm iss ion de Régu la t ion du Sec teur de l ’E lec t r ic i té

Cl ien t Personne ph ys ique ou m ora le t i tu la i r e d ’un Abonnem ent avec Sene lec .

Cl ien t Spéc ia l Le C l ien t dont la pu issance sousc r ip te es t supér ieure à 17kW

Commiss ion Comm iss ion de Régu la t ion du Sec teur de l 'É lec t r ic i t é

Consommateur Ut i l i sa teur f ina l de l ' é lec t r ic i t é

Cont ra t de Concess ion

Cont ra t s igné par leque l la Répub l ique du Sénéga l conf ie à Sene lec , l ’exp lo i ta t ion de l ’ac t iv i té de T ranspor t e t d ’une par t ie des ac t i v i t és de Produc t ion , d ’Achat e t de Revente en Gros , de Dis t r ibu t ion e t de Ven te au dé ta i l de l ’é lec t r ic i té .

Demande d 'Abonnement Form ula i re contenant l ’ensem ble des in format ions à fourn i r à Sene lec par le C l ien t pour l ’é tab l issem ent d ’un cont ra t Abonnem ent

Demandeur Personne phys ique ou m ora le qu i dépose une Dem ande d ’Abonnement ou requéran t .

Déta i l lan t Indépendant Toute personne aut re que Sene lec t i tu la i r e d ’une l i cence de vente

Extens ion de Réseau Tout ouvrage de d is t r ibu t ion ou de t ranspor t à é tab l i r en vue d 'a l im enter une ou p lus ieurs ins ta l la t ions non enco re desserv ies

Fra is de Doss ier d ’Abonnement

Montant à verser à Sene lec au dépôt d ’une Dem ande d ’Abonnement .

fac teur de pu issance Rappor t en t re l ' énerg ie ac t i ve e t l ' énerg ie apparente du c l ien t

Gr i l le Tar i f a i re Gr i l le des op t ions ta r i f a i res en v igueur va l idées par la Comm iss ion de Régu la t ion du Sec teur de l ’E lec t r ic i té

Grand consommateur Cl ien t sousc r ivant un abonnem ent annue l , d 'une pu issance supér ieure à 1 m égawat t .

Haute Tens ion (HTB) Tens ion supér ieure ou éga le à 50 000 Vo l t s .

H Heure

Ind ica teur de Pu issance max . Enreg is t reur de pu issance ac t i ve moyenne m ax im ale dans une pér iode de 10 m inutes .

Ins ta l la t ion in tér ieure Ouvrages e t ins ta l la t ions du C l ien t , s i t ués en ava l du po in t de l iv ra ison.

kV k i lovo l ts : M i l le vo l ts (1000 V)

kVA k i lo Vo l tampère , un i t é de m esure de la pu issance apparente .

Kw k i lowat t : M i l l e W at ts (1000 W )

KW h k i lowat theure , un i té de m esure de l ' énerg ie ac t ive .

Logement

Un loca l d ’hab i ta t ion p r ivé , am énagé de f açon à perm et t re de s ’ y loger e t de s ’ y nour r i r , com por tant une en t rée p r i vée e t no tamment , une cu is ine ou une cu is ine t te a ins i qu ’une ins ta l la t ion san i ta i r e com plè te e t dont les occupants on t l ib re accès à tou tes l es p ièces .

L iv ra ison de l ’é lec t r i c i té La m ise e t l e m a in t ien sous tens i on du po in t de l i v ra ison qu ’ i l y a i t ou non u t i l i sa t ion de l ’é lec t r ic i té

MWh MégaW at theure

Mi l ieu rura l Ensem ble des zones rura les te l les que déf in ies dans le Cont ra t de concess ion .

Mi l ieu urba in Ensem ble des zones urba ines te l l es que déf in ies dans le Cont ra t de concess ion .

Moyenne Tens ion (HTA) Tens ion supér ieure ou éga le à 1 000 Vo l ts e t in fé r ieure à 50 000 Vo l ts .

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RUBRIQUES DEFINITIONS

Normes de Dé la is Ensem ble de dé la is r ég lem enta i res f ixés par les autor i tés adm in is t ra t ives com pétentes pour le t ra i tem ent des opéra t ions comm erc ia les

Poin t de L iv ra ison Poin t à par t i r duque l l ' é lec t r ic i t é es t m ise à la d ispos i t ion du C l ien t .

Puissance Demandée Puissance ac t i ve dem andée par le C l ien t dans sa Dem ande d ’Abonnement .

Puissance Souscr i te Puissance ac t i ve que Senelec s ’es t engagée à fourn i r au C l ien t dans l ’Abonnem ent .

Pos te de L iv ra ison Pos te de t rans form at ion é lec t r ique par leque l l ’énerg ie é lec t r ique es t l i v rée au C l ien t .

Passage en Coupure Al im enta t ion d ’un pos te en coupure d ’a r tè re

Pos te de D is t r ibu t ion Pub l ic pos te appar tenant à Sene lec e t des t iné à l ’a l im enta t ion des c l ien ts

Pos te de D is t r ibu t ion Pr i vé pos te appar tenant à une personne pr i vée e t des t iné à son a l im en ta t ion .

Pos te Mix te pos te com por tant au m oins 02 t rans form ateurs des t inés à la d is t r ibu t ion pub l ique e t aux beso ins d ’une personne pr i vée.

Poin t de raccordemen t Poin t de jonc t ion ent re le Branchem ent e t le Réseau

Pér imèt re Ensem ble des loca l i t és é lec t r i f iées ou en cours d ’é lec t r i f i ca t ion te l que déf in i dans le Con t ra t de concess ion .

Pos t Pa iement (Créd i t ) Fonc t ionnem ent du com pteur en m ode convent ionne l : l ’é lec t r ic i té es t f ourn ie e t payée après consomm at ion e t f ac tura t ion

Pos te c l ien t ou Pos te p r ivé Pos te de t rans format ion n ’appar tenant pas à Senelec e t servant à a l im en ter les équ ipem ents é lec t r iques de la p ropr ié té à desserv i r .

Prépa iemen t Pa iement avant consommat ion .

Pr ime f ixe Paiement d ’une p r ime mensue l le app l iquée au Cl ien t pour rémunére r la pu issance m ise à sa d ispos i t ion

Pu issance La pu issance t radu i t l a fo rce que l ’on peut t i re r de l ’é lec t r ic i té . E l le es t ob tenue en mu l t ip l ian t l ’ i n tens i té du courant par la Tens ion.

Pu issance Max à app l iquer Puissance m ax im ale appe lée par le C l ien t depu is la dern ière date de m ise à jour des param èt res de fac tura t ion .

Réseau

Ensem ble des l i gnes é lec t r iques e t pos tes des t inés à la t ransm iss ion de l ' énerg ie é lec t r ique depu is les sources de produc t ion jusqu 'aux Po in ts de L ivra ison. Le Réseau com prend l 'ensem ble des ins ta l la t ions , cana l isa t ions (suppor ts , l ignes , conduc teurs , câb les , b ranchem ents ) , ouvrages (pos tes ) , m atér ie ls e t Appare i ls de m esure (com ptage ou de cont rô le ) à l ' exc lus ion des ins ta l la t ions d 'éc la i rage pub l ic , te l l es que : candé labres , conso les , conduc teurs , m atér ie l d 'éc la i rage , e tc .

Redevances Frais d 'usage des équipements de comptage

Règlement Règlem ent de Serv ice

Raccordement Opérat ion qu i cons is te à re l i e r l e Po in t de L ivra ison au Réseau par un Branchem ent a f in de perm et t re au C l ien t de consomm er de l ’E lec t r ic i té .

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 6

RUBRIQUES DEFINITIONS

Renforcement Opérat ion a yant pou r e f fe t l ' augm enta t ion des capac i tés de t rans i t de l ' énerg ie é lec t r ique d 'une par t ie du réseau.

Rét rocess ion Act ion de céder l ' é lec t r ic i té l i v rée par Sene lec à un t ie rs

Suspens ion de cont ra t Ac te par leque l Sene lec suspe nd la fourn i t u re de l ‘é lec t r ic i té a ins i que la f ac tura t ion

Serv ice de l ’é lec t r ic i té La m ise e t le m a in t ien sous tens ion du po in t de raccordem ent à une f réquence nom ina le de 50 her t z

Tens ion Nomina le Tens ion ass ignée d 'a l im enta t ion en serv ice norm al .

Trans formateur de pu issance Appare i l é lec t r ique qu i perm et de t ransm ett re une pu issance é lec t r ique en m odi f ian t éventue l lem ent les carac tér is t iques du courant e t de la t ens ion .

Usage Catégor ie qu i spéc i f ie un groupe de C l ien ts

Usage Domest ique Pet i t e Pu issance

Catégor ie de C l ien ts a l im entés en Basse Tens ion avec une pu issance Souscr i te in fé r ieure ou éga le à 6 k i lowat ts e t pour une u t i l i sa t ion dom est ique.

Usage Pro fess ionne l le Pe t i t e Pu issance

Catégor ie de C l ien ts a l im entés en Basse Tens ion avec une pu issance souscr i te in fé r ieure ou éga le à 6 k i lowat ts qu i u t i l i sent l ’ é lec t r ic i té pour les beso ins de m ise en m arché ou la vente de p rodu i ts ou de serv i ces .

Usage Domest ique Moyenne Pu issance

Catégor ie de C l ien ts a l im entés en Basse Tens ion avec une pu issance souscr i te supér ieure à 6 kW et in fé r ieure ou éga le à 17 kW et pour une u t i l i sa t ion dom es t ique . Catégor ie de C l ien ts a l im entés en Basse Tens ion avec une pu issance souscr i te supér ieure à 6 kW et in fé r ieure ou éga le à 17 kW qu i u t i l i sent l ’é lec t r ic i té pour les beso ins de m ise en m arché ou la vente de p rodu i ts ou de serv ices .

Usage Pro fess ionne l le Moyenne Pu issance

Catégor ie de C l ien ts a l im entés en Basse Tens ion avec une pu issance souscr i te supér ieure à 6 kW et in fé r ieure ou éga le à 17 kW qu i u t i l i sent l ’é lec t r ic i té pour les beso ins de m ise en m arché ou la vente de p rodu i ts ou de serv ices .

Usage Domest ique Grande Pu issance

Catégor ie de C l ien ts a l im entés en Basse Tens ion avec une pu issance souscr i te supér ieure à 17 kW et in fé r ieure ou éga le à 34 kW et pour une u t i l i sa t ion dom es t ique Le com ptage de ces C l ien ts es t d i rec tem ent raccordé au réseau.

Usage Pro fess ionne l Grande Pu issance

Catégor ie de C l ien ts a l im entés en Basse Tens ion avec une pu issance souscr i te supér ieure à 17 kW et in fé r ieure ou éga le à 34 kW qu i u t i l i sent l ’é lec t r ic i té pour les beso ins de m ise en m arché ou la vente de p rodu i ts ou de serv ices . Le com ptage de c es C l ien ts es t d i rec tem ent raccordé au réseau.

Usage Ec la i rage Pub l ic (EP) Catégor ie de C l ien ts qu i u t i l i sent l ' é lec t r i c i té en Basse Tens ion à des f ins d 'éc la i rage des vo ies pub l iques

Usage Moyenne Tens ion Cour te u t i l i sa t ion (MTUC)

Catégor ie de C l ien ts qu i u t i l i sent l ' é lec t r i c i té en Moyenne Tens ion avec une consomm at ion annue l le in fé r ieure à 1000 heures d 'u t i l i sa t ion d e la pu issance souscr i t e .

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 7

RUBRIQUES DEFINITIONS

Usage Moyenne Tens ion Ut i l i sa t ion Généra le (MTUG)

Catégor ie de C l ien ts qu i u t i l i sent l ' é lec t r i c i té en Moyenne Tens ion avec une consomm at ion annue l le supér ieure à 1000 heures d 'u t i l i sa t ion de la pu issance souscr i t e e t in fé r ieure à 4000 heures d 'u t i l i sa t ion de la pu issance souscr i te .

Usage Moyenne Tens ion Longue u t i l i sa t ion (MTUL)

Catégor ie de C l ien ts qu i u t i l i sent l ' é lec t r i c i té en Moyenne Tens ion avec une consomm at ion annue l le supér ieure à 4000 heures d 'u t i l i sa t ion de la pu issance souscr i t e .

Usage Généra l Haute Tens ion

Catégor ie de C l ien ts qu i u t i l i sent l ' é lec t r i c i té en Haute Tens ion avec une consomm at ion annue l le supér ieure à 1000 heures d 'u t i l i sa t ion de la pu issance souscr i te .

Usage Secours Haute Tens ion

Catégor ie de C l ien ts qu i u t i l i sent l ' é lec t r i c i té en Haute Tens ion avec une consomm at ion annue l le in fé r ieure à 1000 heures d 'u t i l i sa t ion d e la pu issance souscr i t e .

Vente au fo r fa i t Vente de l ’ é lec t r ic i té se lon un ta r i f f i xe quand la consomm at ion n ’es t pas m esurée

V Vol ts , un i té de m esure de la tens ion

W W at t , un i té de m esure de la pu issance ac t i ve

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CHAPITRE II. ABONNEMENT AU SERVICE DE L 'ELECTRICITE

Article 1 Toute fourni ture d 'énergie é lectrique par Senelec est

subordonnée à la conclusion d 'un Abonnement entre le Cl ient

et Senelec.L’abonnement est conclu soi t en Post -Paiement

soi t en Prépaiement suivant la Puissance Souscri te par le

Cl ient .

Le Prépaiement s ’appl ique à l ’ensemble des cl ients basse

tension en pet i te et moyenne puissance .

SECTION 1. DEMANDE D 'ABONNEMENT

Article 2 Toute personne physique ou morale désirant souscrire un

Abonnement dépose au niveau de Senelec une Demande

d’Abonnement avec toutes les p ièces requises et fourni t tous

les renseignements nécessaires prévus à l ’Annexe V .

Dans le cas où les insta l lat ions intér ieures ne sont pas

conformes aux normes établ ies par la réglementat ion en

vigueur,Senelec se reserve le droi t de refuser

l ’Abonnement.

Article 3 Lorsque l ’é lectr ic i té est dest inée à un usage domest ique, une

seule al imentat ion (un seul compteur) est fournie pour

chaque logement.

Article 4 Lorsque l ’é lectr ic i té est dest inée à un usage professionnel,

une seule a l imentat ion est fournie pour une même personne

physique ou morale exerçant sur un même t i t re d ’occupat ion

la même act ivi té.

Article 5 La Demande d 'Abonnement est acceptée conformément aux

d isposi t ions prévues aux « Condit ions Générales

D'abonnement pour la Fourni ture d’é lectr ic i té » en Annexe V.

Article 6 Le Demandeur paie les Frais de Dossier d’Abonnement te ls

que déf in is en Annexe I « Coûts et Financements des

Prestat ions » du présent Règlement.

Senelec procède à la vis i te des instal lat ions du Demandeur

dans les déla is f ixés par les Normes et Obl igat ions en

vigueur.A défaut, Senelec paie au cl ient les inci tat ions

contractuel les prévues à cet ef fet .

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Article 7 Le Demandeur est invi té à s’acquit ter des Frais

d ’Abonnement lorsque son insta l lat ion est conforme pour

accuei l l i r les Apparei ls de mesure. Les Demandes

d’Abonnement non f inal isées du fa i t du Demandeur sont

annulées après une période de six (6) mois à compter de la

date d’ introduct ion de la demande ou de la date à laquel le

le paiement des f ra is d’abonnement éta i t exigib le .

Article 8 Les Frais de Dossier d’Abonnement exigib les au dépôt de la

Demande d 'Abonnement ne sont pas remboursables lorsque

la Demande d’Abonnement est annulée du fa i t du

Demandeur. Le Cl ient qui entend renouveler la procédure

d’Abonnement introduit une demande dans les co ndit ions

f ixées par les art icles c i -dessus.

L’Abonnement est conclu dès le consentement donné par

Senelec au Demandeur et le paiement par ce dernier de s

Frais d ’Abonnement te ls que déf in is en Annexe I « Coûts et

Financements des Prestat ions » du présent Règlement .

Le contrat d ’Abonnement est s igné par le Cl ient ou son

représentant dûment mandaté et le représentant de Senelec .

Article 9 Après la conclusion d’un Abonnement, Senelec procède à la

pose des Apparei ls de mesure chez le Cl ient dans les déla is

f ixés par les Normes et obl igat ions en vigueur .

SECTION 2. OBLIGATIONS CONTRACTUELLES

Paragraphe 1. Obligations du Cl ient

Article 10 Le C l ient peut être t i tu la ire d ’un ou de plusieurs

Abonnements .

Toutefois p lusieurs Cl ients peuvent être t i tu la ires d’un même

Abonnement. Dans ce cas, chaque C l ient est sol idairement

responsable du paiement tota l des factures d’ électr ic i té. Les

t i tu la ires de l ’Abonnement désigneront un représentant qui

est l ' in ter locuteur unique de Senelec. Seule Senelec est

habi l i tée à proposer ce type de contrat .

Article 11 Le Cl ient demeure responsable envers Senelec de toutes les

consommations d 'é lectr ic i té re lat ives à son Abonnement tant

que celu i -c i n 'est pas rési l ié .

Chaque Point de L ivra ison fa i t l ’objet d ’un Abonnement

dist inct sauf lorsque l ’é lectr ic i té est vendue à des f ins

d ’écla irage publ ic.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 10

Article 12 Le Cl ient peut obtenir à t i t re except ionnel une dérogat ion de

Senelec lorsque l ’é lectr ic i té est l ivrée à part i r d ’un seul

Abonnement pour desservir p lusieurs points de l ivra ison .

Article 13 Toute modif icat ion du contrat d ’Abonnement, à l 'except ion

des informat ions sans incidences sur les paramètr es de

facturat ion, se fa i t par Avenant .

Article 14 Dès que l ’occupant , le locataire, l ’administrateur ou le

propriéta ire d ’un logement ou d’un immeuble ut i l ise

l ’é lectr ic i té, sans qu’un Abonnement n’ai t été conclu, i l est

redevable envers Senelec des consommations d 'énergie

enregistrées ou évaluées et doi t payer toute somme due en

appl icat ion des disposi t ions du présent Règlement.

Ces disposi t ions ne peuvent être interprétées comme

autor isant quiconque à ut i l iser l ’é lectr ic i té à quelque endroit

à t i t re d’occupant, de locataire, d ’administrateur ou de

propriéta ire sans avoir conclu un contrat d ’abonnement .

Paragraphe 2. : Obl igations de Senelec

Article 15 Sous réserve des condit ions prévues par le présent

Règlement de Service,Senelec est tenue de fournir

l ’é lectr ic i té ,sur tout le parcours du Réseau, à toute personne

qui en fa i t la demande.

Article 16 Senelec s’engage à respecter les déla is de t ra i tement des

Demandes d’Abonnement conformément aux Normes et

Obligat ions de Senelec en vigueur.

Senelec s ’engage à mettre en œuvre tous les moyens en

vue d’assurer la d isponibi l i té du Réseau de d istr ibut ion

pour acheminer l ’é lectr ic i té jusqu’au point de l ivra ison du

Client sauf :

Dans les cas qui re lèvent de la force majeure ou des

contra intes techniques l iées à des phénomènes

atmosphériques ou aux l imites des techniques

existantes au moment de l ’ incident ;

Lorsque des intervent ions programmées sur le réseau

sont nécessaires ( t ravaux pour ra ison de Sécuri té) ;

Lorsque la cont inui té est interrompue du fa i t d’un

t iers pour des ra isons accidentel les , sans faute de

la part de Senelec ;

Dans les cas de refus d ’accès au réseau ou

d’ interrupt ion de la fourni ture d’e lectr ic i té prévus à

l ’ar t ic le 130 du présent Réglement.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 11

SECTION 3. DUREE DE L 'ABONNEMENT

Paragraphe 1. Terme du contrat d'Abonnement

Article 17 L’Abonnement prend ef fet à la date ef fect ive de

Raccordement . I l peut être provisoire, temporaire ou à durée

indéterminée

Article 18 L'Abonnement Provisoire est conclu pour une durée d’un (1)

jour au minimum et de 30 jours au maximum.

Article 19 L ’Abonnement Temporaire est conclu pour une durée de

t rente jours (30) jours au minimum et d ’un an au maximum.

Article 20 L’Abonnement à Durée Indéterminée est conclu pour une

durée supérieure à un an (1 an).

Paragraphe 2. Suspension - Rési l iat ion de l ’Abonnement

Article 21 Senelec peut procéder à la suspension ou refuser l ’accès

au réseau pour al imenter un point de l ivra ison donné.

Lorsque l ’Abonnement est suspendu, la fourni ture et la

facturat ion de l ’é lectr ic i té sont in terrompues. La Suspension

de l ’Abonnement ne peut excéder la durée deux (02) ans.

Article 22 L’Abonnement peut être suspendu dans les cas suivants :

Les locaux du Cl ient sont momentanément inaccessib les

( inondat ion, s in ist re, décis ion administrat ive etc ) ;

A la suite d ’un défaut de paiement de factures et après

mise en demeure inf ructueuse ;

.

Article 23 La Rési l ia t ion est l 'acte par lequel Senelec ou le Cl ient

décide de mettre f in à l 'Abonnement qui les l ie . La Rési l ia t ion

de l ’Abonnement ne donne droi t à aucune indemnité au

Client .

Article 24 Le Cl ient qui entend rési l ier son Abonnement adresse à

Senelec, un préavis écr i t , d ’au moins 5 jours f rancs.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 12

Article 25 Le cl ient est tenu de demander la r ési l ia t ion de son

Abonnement dans les s i tuat ions suivantes :

en cas de déménagement ;

en cas de cessat ion d 'act ivi té ;

en cas de décès du t i tu la ire de l ’Abonnement( la rési l ia t ion

est demandée par les ayants droi t ) . L’Abonnement ne

peut être rési l ié à la demande du Cl ient que lorsque

toutes les factures sont payées.

Article 26 Senelec se réserve le droi t de rési l ier l ’Abonnement dans les

cas suivants:

Au terme de la période de suspension ;

lorsque le Cl ient n ’est p lus le consommateur de

l ’é lectr ic i té (cas de déménagement ou décès du Cl ient) ;

en cas d ’usage i l l ic i te ou f rauduleux de l ’é lectr ic i té

dûment établ i chez le Cl ient ;

en cas de récid ive d 'une rétrocession d 'é lectr ic i té par le

Cl ient dûment établ ie ;

en cas d’absence prolongée de consommation

d’électr ic i té sur une période de six mois, dans les

condit ions décri tes à la Sect ion 7 du chapit re V du présent

Règlement.

Lorsque l ’Abonnement est rési l ié , Senelec se réserve le droi t

de déposer le compteur.

Article 27 Pour les abonnements en post paiement , Senelec procède à

la re lève de l ' index du compteur à la date de Rési l ia t ion et

établ i t la facture des consommations d’énergie entre la

dernière re lève et la date de Rési l ia t ion.

Article 28 Pour les abonnements prépaiement, Senelec procède à la

re lève du crédi t restant du compteur à la date de Rési l ia t ion

et au besoin le t ransfère sur le nouveau compteur du cl ient .

Toutefois, le t ransfert de crédi t ne p eut se fa ire que si l ’usage

est le même.

Le paiement de la facture de Rési l ia t ion est immédiatement

exig ib le. Senelec déduit la tota l i té des sommes dues après

rési l ia t ion jusqu’à concurrence du montant de la caut ion .

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 13

Si le solde du compte du Cl ient est posi t i f , Senelec

rembourse au Cl ient le re l iquat ; dans le cas contra ire, le

Cl ient doi t payer la d if férence sans déla i .

Pour un cl ient au prépaiement, le crédi t restant peut être

t ransféré dans son nouveau compteur.

.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 14

CHAPITRE III. MODE DE FOURNITURE DE L'ELECTRICITE

SECTION 1. CONDITIONS GENERALES

Article 29 L'électr ic i té est fournie en Haute , Moyenne ou Basse tension.

Article 30 Le courant d istr ibué est a l ternat if à la f réquence de 50 hertz

avec une to lérance de 5 % en plus ou en moins. Senelec

indique au Cl ient :

le nombre de phases,

la tension nominale d 'a l imentat ion.

Article 31 Les caractér ist iques (tension, puissance, f réquence) du

courant l ivré sont mesurées au Point de L ivraison.

Article 32 Senelec s 'engage à fournir l 'énergie é lectr ique au Cl ient

dans la l imite de la Puissance Souscri te déf in ie dans son

Abonnement .

Article 33 Senelec déf in i t le mode de fourni ture de l 'é lectr ic i té à part i r

du Réseau, de même que le t racé du câble d 'a l imentat ion et

le Point de Raccordement .

Article 34 Lorsque le Cl ient demande une modif icat ion des disposi t ions

arrêtées par Senelec pour son Raccordement, i l prend en

charge les f ra is supplémentaires y af férents.

Dans tous les cas ,Senelec ne peut donner sui te à toute

requête qui n ’est pas conforme aux condit ions d 'explo i tat ion

du Réseau.

Article 35 Senelec peut prendre toutes mesures ayant pour ef fet

d 'empêcher des perturbat ions dans la fourni ture de

l 'é lectr ic i té et notamment d 'empêcher la mise en marche ou

l 'arrêt brusque de forte charge.

Article 36 Senelec n 'est pas tenue de fa ire face aux appels de

puissance qui dépassent la Puissance Souscri te. El le peut,

toutefois, prendre aux f ra is du Cl ient , toutes les d isposi t ions

rendues nécessaires par de te ls dépassements pour garant i r

le bon fonct ionnement du réseau . El le peut également

exiger qu'un disposi t i f de coupure soi t insta l lé à l ’endroi t

approprié et réglé pour déclencher en cas d’appel de

puissance nuis ib le au fonct ionnement du réseau.

Senelec peut procéder au changement de la Tension

Nominale de l ’é lectr ic i té distr ibuée. Les programmes des

t ravaux correspondants sont portés à la connaissance des

Cl ients par tous les moyens appropriés notamment par voie

de presse.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 15

Ces travaux ainsi que les réparat ions, modif icat ions ou

remplacements des apparei ls des Cl ients, sont à la charge

de Senelec. Le Cl ient ne doi t apporter aucun changement

n i addit ion aux circui ts de ses insta l lat ions intér ieures ayant

pour ef fet de modif ier les condit ions de fourni ture de

l ’é lectr ic i té (Puissance Souscri te, Tension, Nombre de f i ls ,

etc) sans une demande préalable acceptée par Senelec.

SECTION 2. FOURNITURE D ’ELECTRICITE EN BASSE

TENSION

Article 37 La fourni ture d’électr ic i té en Basse Tension est fa i te à la

Tension Nominale de 220 Volts en Al imentat ion Monophasée

et 380 Volts en Al imentat ion Tr iphasée suivant les

spécif icat ions techniques de la Demande. d’Abonnement et

les possib i l i tés.

La Tension Nominale est f ixée avec une to lérance de 10 %

en plus ou en moins.

Article 38 Senelec n ’est pas tenue d’al imenter en Basse Tension, des

insta l lat ions dont la Puissance Souscri te est supérieure ou

égale à 34 kW.

Toutefois s i les condit ions techniques du Réseau le

permettent , Senelec peut a l imenter en Basse Tension une

puissance supérieure à 34 kW et infér ieure à 100 kW .

Les f ra is af férents aux aménagements techniques

spécif iques (extension, renforcement Réseau, etc.) sont à la

charge du Cl ient . La Puissance Souscri te est l imitée par le

réglage du dis joncteur du Cl ient. Le Cl ient ne doi t apporter

aucun changement à ce réglage.

Article 39 Le Cl ient ne peut ut i l iser que les moteurs d ’ induct ion

asynchrone. Les moteurs synchrones et les commutatr ices

ne peuvent être ut i l isés sans l 'autor isat ion expresse de

Senelec.

Article 40 Le démarrage des moteurs d 'une puissance supérieure à 5

CV doit toujours se fa ire au moyen d 'un disposi t i f approprié

de sorte que le courant appelé à ce moment ne soi t pas

supérieur au courant nominal de plus de 10%.

Article 41 Le démarrage des moteurs de moins de 5 CV, doi t se fa ire

au moyen d’un disposi t i f assurant que l ' in tensité de

démarrage n 'at te int pas le double de l ' in tensi té nominale du

moteur (exemple : d isposi t i f de démarrage étoi le -t r iangle).

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 16

Article 42 L'emploi des moteurs à cage d 'écureui l , à démarrage en

court -c ircui t , est to léré jusqu'à une puissance de 3 CV au

maximum.

SECTION 3. FOURNITURE EN MOYENNE TENSION

Article 43 La fourni ture en Moyenne Tension (HTA) est fa i te à une

tension assignée supérieure à 1.000 vol ts et infér ieure à

50.000 vol ts , conformément aux normes de référence en

vigueur. Cette tension assignée est f ixée avec une

to lérance de 10 % en plus ou en moins en service normal.

Article 44 Senelec n ’est pas tenue d’al imenter en Moyenne Tension les

insta l lat ions d 'une Puissance Souscri te supérieure à un

MégaWatt (1 MW) ou infér ieure à 34 kW.

Toutefois s i les condit ions techniques du réseau le

permettent , Senelec peut a l imenter une puissance

supérieure à 1 MW en Moyenne Tension .

Les f ra is af férents aux aménagements techniques

spécif iques (extension, renforcement Réseau, etc.) sont à la

charge du Cl ient .

SECTION 4. FOURNITURE EN HAUTE TENSION

Article 45 La fourni ture en Haute Tension (HTB) est fa i te à une tension

supérieure ou égale à 50.000 V, conformément aux normes

de référence en vigueur . La tension nominale en tout point

du réseau est f ixée avec une variat ion de tension de plus ou

moins 5% autour de la tension de référence de l ’ouvrage.

Article 46 Senelec n ’est pas tenue d’al imenter en Haute Tension les

insta l lat ions d 'une puissance infér ieure à un MégaWatt (1

MW).

SECTION 5. RACCORDEMENT AU RESEAU

Paragraphe 1 :Raccordement au Réseau- Point de Livraison

Article 47 Lorsque le Cl ient est a l imenté en Haute ou Moyenne Tension,

le Point de L ivraison est const i tué par les isolateurs

d’ancrage de la l igne au Poste de Livraison ou au

t ransformateur dans le cas des postes aériens (H61), et

immédiatement à l ’aval des bornes de la boîte d 'extrémité

in tér ieure des câbles dans le cas des réseaux souterra ins.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 17

Lorsque le Cl ient est raccordé directement à un poste en

coupure, ou aux barres Haute Tension d 'un poste de

t ransformat ion, le Point de Livraison est const i tué par les

bornes amont du sect ionneur de dérivat ion propre au Cl ient .

Article 48 Lorsque le Cl ient est a l imenté en Basse Tension, le Point de

Livraison est dél imité :

par les bornes de sort ie du compteur , lorsque celu i -c i est

p lacé en l imite extér ieure de la propriété du Cl ient .

par les bornes amont du dis joncteur général du Cl ient ,

lorsque le compteur est p lacé hors de la l imite e xtér ieure

de la propriété du Cl ient .

Article 49 Le Point de Livraison des insta l lat ions d 'écla irage publ ic

a l imentées en Basse Tension est const i tué par les bornes de

sort ie du compteur.

Article 50 Le Branchement Basse Tension est composé de l ’ensemble

des équipements é lectr iques aériens ou souterra ins (câble,

connecteurs, p inces d’ancrage, colonne, gr i l le , cof f ret , niche,

etc.) permettant de raccorder les insta l lat ions du Cl ient au

Réseau.

Le Branchement Basse Tension aérien ou souterra in doit être

réal isé conformément à la Norme de Branchement en

vigueur.

Les Branchements Basse Tension aériens ou souterra ins font

part ie du Réseau et sont entretenus et renouvelés par

Senelec.

La longueur du branchement est la longueur tota le de câble

mesurée entre le Point de Livraison et le Point de

Raccordement au réseau électr ique (Support , Potelet etc.) .

Article 51 Senelec fourni t et insta l le le câble et les équipements de

raccordement (p inces, connecteurs , etc. ) des Branchements

Aériens Basse Tension. Le branchement souterra in est

ent ièrement à la charge du Cl ient . Senelec fourni t et pose le

compteur.

La fourni ture et la pose des accessoires (potelet , gr i l le ,

crochet, chevi l les, d is joncteur, coupe -circui t , cof f ret de

comptage etc.) sont à la charge du cl ient .

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 18

Article 52 Le Cl ient en Moyenne ou Haute Tension est a l imenté à

t ravers un Poste de Livraison ou de T ransformat ion constru i t ,

équipé et raccordé à ses f ra is. Ce poste, sauf convent ion

contra ire avec Senelec, reste la propriété du Cl ient qui prend

en charge l 'entret ien et le renouvel lemen t de la part ie

const i tuant son Instal lat ion I ntér ieure. L 'entret ien et le

renouvel lement des part ies const ituant le Passage en

Coupure sont à la charge de Senelec.

Article 53 Les fourni tures et t ravaux nécessaires au raccordement des

cl ients a l imentés en Moyenne ou Haute Tension sont

ent ièrement à la charge du Cl ient .

Paragraphe 2. Extension et Renforcement des ouvrages du réseau

Article 54 Les coûts d 'Extension de Réseau nécessaires à la fourni ture

d 'un nouveau branchement part icul ier sont à la charge du

requérant. Celui -c i peut conf ier la réal isat ion des t ravaux à

toute entreprise de son choix.

Lorsque les t ravaux d 'Extension de Réseau sont réal isés par

une autre entreprise, Senelec vei l le , à la charge du Cl ient ,

à l 'appl icat ion des normes techniques de construct ion des

ouvrages ( l ignes, poste, etc.) et n 'est tenue de les mettre en

service que dans la mesure où ces norme s sont respectées.

Article 55 Le projet d 'Extension du Réseau doit être soumis, au

préalable, à l 'approbat ion de Senelec. Les coûts af férents à

l ’approbat ion du projet et au contrô le de conformité des

t ravaux sont à la charge du requérant .

Article 56 Les travaux de modif icat ion, de renforcement et de

déplacement d ’ouvrages ( l igne, poste, branchements,

poteaux, etc) ,de mouvement de t ransformateur etc,

demandés ou occasionnés par le C l ient (cas d 'augmentat ion

de puissance, d 'avenant etc) sont réal isés par Senelec à la

charge du Cl ient .

Article 57 Les ouvrages (extension , renforcement et modif icat ion)

f inancés par un t iers font part ie intégrante du Réseau Basse

Tension. I ls sont entretenus et renouvelés par S enelec.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 19

Paragraphe 3. Lotissements et Immeubles

Article 58 Les fourni tures et t ravaux nécessaires à l 'é lectr i f icat ion des

lot issements et immeubles sont ent ièrement à la charge des

Promoteurs. Le poste équipé et l 'ensemble des équipements

de distr ibut ion de l 'é lectr i c i té font part ie intégrante du

Réseau et peuvent être ut i l isés par Senelec pour

l ’a l imentat ion d ’autres cl ients. Senelec en assure l ’entret ien

et le renouvel lement .

Article 59 Le projet d 'a l imentat ion électr ique de tout lot issement ou

immeuble doi t ê tre soumis à l 'approbat ion préalable de

Senelec. Les coûts d’approbat ion des études sont à la charge

du demandeur. Le Promoteur met à la d isposi t ion de Senelec

un terra in pour l ’ implantat ion du poste .

Article 60 Senelec vei l le , à la charge du promoteur, à l 'appl icat ion des

normes techniques de construct ion des ouvrages

(canal isat ions, l ignes, postes, etc. ) desservant le lot issement

ou l ' immeuble et n 'est tenue de les mettre en service que

dans la mesure où ces normes sont respectées. Les coûts de

contrô le des t ravaux sont à la charge du demandeur.

Article 61 Lorsque l 'a l imentat ion en Basse Tension d 'un immeuble

nécessi te la mise en service d’un nouveau Poste de

Distr ibut ion Publ ic, le propriéta ire de l ' immeuble prend en

charge toutes les fourni tures et t ravaux l iés à ce poste (génie

c ivi l du poste, équipement é lectr ique, t ransformateur, câble

de raccordement, tableaux, t ravaux de raccordement au

Réseau etc.) Le Propriéta ire de l ’ immeuble met à la

d isposi t ion de Senelec un emplacement pour l ’ implantat ion

du poste .

Le Poste de Distr ibut ion incorporé ou non dans l ' immeuble,

doi t être c los, couvert , à l 'abr i des inondat ions et inf i l t rat ions,

suf f isamment vent i lé et adapté à sa dest inat ion. I l doi t être

de préférence si tué en bordure d 'une voie publ ique et , dans

tous les cas être accessib le immédiatement et à toute heure

aux agents de Senelec. Les accès doivent permettre la

manutent ion aisée du matér ie l .

Article 62 Les Postes de Distr ibut ion Publ ics des lot issements et

immeubles font part ie intégrante du Réseau de Senelec qui

en assure l ’entret ien et le renouvel lement.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 20

Paragraphe 4. Alimentations Temporaires

Article 63 Lorsque l 'a l imentat ion d 'un branchement provisoire ou

temporaire nécessi te moins de 40 mètres de câble, Senelec

fourni t le câble et les accessoires de branchement.

Article 64 Lorsque l 'a l imentat ion d 'un branchement provisoire ou

temporaire nécessi te p lus de 40 mètres de câble, le Cl ient

chois i t à sa convenance, soi t le paiement d 'une extension de

réseau, soi t la locat ion du matér ie l de Senelec nécessaire à

son al imentat ion. Dans tous les cas, les f ra is de

raccordement (extension, locat ion, mise en œuvre) sont à la

charge du Cl ient et exigib les à l 'avance.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 21

CHAPITRE IV. INSTALLATIONS, EQUIPEMENTS ET DROITS CHEZ LE CLIENT

SECTION 1. INSTALLATIONS , EQUIPEMENTS

Article 65 Le Cl ient do i t mettre à la d isposi t ion de Senelec les

insta l lat ions appropriées et lu i permettre d ’ instal ler ,

gratu i tement sur sa propriété , à des endroi ts faci les d ’accès,

sécuri ta ires et convenus, les équipements de Senelec

nécessaires à la fourni ture, au contrô le et à la mesure de

l ’é lectr ic i té y compris les points de raccordement et de

l ivra ison.I l doi t également consent ir , gratu i tement, à Senelec

le droi t à l ’usage du t réfonds pour l ’ insta l lat ion, le maint ien,

le raccordement, l ’explo i tat ion, l ’u t i l isat ion et l ’entret ien des

équipements de Senelec et le droi t de scel ler tout point

permettant un raccordement avant comptage.

Senelec peut p lacer les apparei ls de comptage en hauteur

sur des poteaux ou en dehors des l imites de propriété

Article 66 Lorsque les apparei ls de comptage sont posés en l imite

extér ieure de Propriété , le Cl ient fourni t les emplacements

nécessaires et pose à sa charge le cof f ret conformément à

la norme en vigueur .

Article 67 Lorsque les apparei ls de comptage sont posés en dehors

de la l imite extér ieure de p ropriété , Senelec prend en charge

la fourni ture, la pose du cof f ret et des équipements de

raccordement .

Article 68 L' insta l lat ion intér ieure commence à part i r du Point de

Livraison du Cl ient.

Article 69 Les insta l lat ions d 'écla irage publ ic s i tuées après les

équipements de comptage sont t ra i tées comme des

insta l lat ions intér ieures. El les sont constru i tes, entretenues

et contrô lées par la col lect ivi té locale .

Le Cl ient doi t assurer la protect ion des biens et la sécuri té

des personnes qui se t rouvent aux endroi ts où l ’é lectr ic i té

est l ivrée. I l doi t se prémunir contre les conséquences de

toute interrupt ion de la fourni ture de l ’é lectr ic i té et protéger

son insta l lat ion électr ique et ses a pparei ls contre les

var iat ions ou pertes de tension, les var iat ions de f réquence

et les défauts de mise à la terre, dans les l imites

contractuel les.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 22

Le Cl ient est seul responsable de toutes anomal ies sur ses

propres insta l lat ions, y compris cel les pouvant causer des

dommages à la col lect ivi té ou aux t iers, tant par l ’ insta l lat ion

que par le fonct ionnement des ouvrages insta l lés par ses

soins.

Article 70 Le type, les caractér ist iques et le réglage des apparei ls de

protect ion du Cl ient doivent permettre la coordinat ion entre

la protect ion du Client et cel le de Senelec.

Article 71 Lorsque le Cl ient insta l le une source de product ion

d’électr ic i té autre que cel le de Senelec, cel le-ci doit être

dotée d’un apparei l de commutat ion à commande manuel le

ou automat ique autor isé par Senelec.

Article 72 Le Cl ient ne peut en aucun cas ut i l iser une autre source de

P roduct ion d’Electr ic i té en Paral lè le au réseau de Senelec à

moins d’obtenir une autor isat ion préalable écr i te de S enelec.

Article 73 Les Cl ients Haute Tension doivent l imiter les perturbat ions

harmoniques de tension qu’ i ls génèrent sur le réseau H aute

Tension de Senelec en prenant les mesures de correct ion

nécessaires si les l imites f ixées à l ’Annexe IV sont

dépassées.

Article 74 Le Cl ient doi t informer immédiatement Senelec de toute

défectuosi té é lectr ique ou mécanique de son insta l lat ion

électr ique suscept ib le de perturber le réseau de S enelec, de

nuire à l ’a l imentat ion des autres Clients ou de mettre en

danger la sécuri té des personnes ou des biens.

Article 75 Senelec peut prendre toute disposi t ion qu'e l le juge ut i le pour

garant i r que l ' in tégral i té de l 'énergie consommée fa i t l 'objet

d 'un enregistrement par ses compteurs et s 'assurer qu' i l

n 'existe aucun r isque de soustract ion des consommations

d 'énergie à son insu .

SECTION 2. ACCES DE SENELEC AUX INSTALLATIONS

DES CLIENTS

Article 76 Le Cl ient ne peut s ’opposer à l ’accès de sa propriété par

les représentants de Senelec notamment dans les cas

suivants :

1. pour rétabl i r ou interrompre la fourni ture de l ’é lectr ic i té ;

2. pour procéder à l ’ insta l lat ion, l ’explo itat ion, l ’ inspect ion,

l ’entret ien, la réparat ion, la modif icat ion ou l ’enlèvement

de l ’équipement appartenant à Senelec ;

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 23

3. pour vér i f ier s i l ’ut i l isat ion de l ’é lectr ic i té par le Client

est conforme aux clauses de l ’Abonnement ;

4. pour vér i f ier que les insta l lat ions du Cl ient sont

régul ièrement connectées après les équipements de

comptage ;

5. pour ef fectuer le re levé des compteurs ou toute autre

opérat ion de contrô le ;

6. Pour les besoins de manœuvres d’explo i tat ion .

Les représentants de Senelec doivent présenter un document

d’ ident if icat ion dûment établ i .

Article 77 Lorsque l ’é lectr ic i té est fournie en Moyenne ou en Haute

tension, Senelec doi t pouvoir , pour assurer la gest ion de

son réseau, communiquer en tout temps avec des person nes

autor isées, que lu i désigne le Cl ient .

Article 78 Le Cl ient doi t in former immédiatement Senelec du

remplacement de ces personnes.

Article 79 Les représentants de Senelec peuvent accéder à la

propriété du cl ient, en tout temps, lorsque la cont inui té de

la fourni ture et de la l ivra ison de l ’é lectr ic i té ou la sécuri té

l ’exigent.

Article 80 Le Cl ient doi t noti f ier à Senelec par écr i t , t ro is mois à

l 'avance, tous t ravaux d’aménagement ou de modif icat ion

sur sa propriété ou sur ses insta l lat ions de nature à

empêcher ou à entraver l ’exerc ice du droi t d ’accès prévu à

l 'Art ic le 76 .

Article 81 Le Cl ient doi t toujours la isser une servi tude de passage

permettant aux agents de Senelec d 'accéder aux

insta l lat ions. Aucune indemnité n 'est due au cl ient en

ra ison de la servi tude de passage.

Le Cl ient n ’est pas autor isé à poser un système de

fermeture pr ivé (cadenas, scel lés , etc.) dans les locaux

abri tant les équipements nécessaires à la fourni ture, au

contrô le et à la mesure de l ’é lectr ic i té (poste de

t ransformat ion, cof f ret de comptage, cel lu le de protect ion ,

etc.)

Article 82 Le Cl ient ne doi t apporter aucune modif icat ion dans les

locaux abri tant les équipements sans l ’autor isat ion écr i te de

Senelec.

Le Cl ient ne doi t pas entraver le bon fonct ionnement des

insta l lat ions, de l ’apparei l lage et de l ’équipement de

Senelec.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 24

I l ne doi t non plus fa ire usage de l ’apparei l lage et de

l ’équipement de Senelec ou y ef fectuer quelque manœuvre

ou intervent ion que ce soi t .

Article 83 Le Cl ient ne doi t apporter aucune modif icat ion aux

équipements de comptage (t ransformateur de mesure,

compteur, boîte SECURA, boîte à fusib le, t ransformateur de

puissance, etc.) sans l ’autor isat ion écr i te préalable de

Senelec.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 25

CHAPITRE V. CONDITIONS DE VENTE AU DETAIL

Article 84 Senelec s 'engage à fournir et à vendre l 'é lectr ic i té au détai l

à toute personne si tuée à l ' in tér ieur du Périmètre desservi

par le réseau de distr ibut ion qui en fa i t la demande sous

réserve du respect des disposi t ions du Règlement de

service et des normes requises en la mat ière.

Article 85 Tout c l ient facturé en post paiement doi t verser un

Règlement par Avance te l que déf in i à l ’Annexe I « Coûts et

Financements des Prestat ions » du présent Règlement . Tout

c l ient facturé en prépaiement est dispensé du Réglement

par Avance.

Article 86 Les condit ions de vente de l 'énergie é lectr ique sont fonct ion

du niveau de la Puissance Souscri te, des consommations,

de la période de consommation (nombre de jour) , du type

d’al imentat ion et de l ’Usage. Les catégories tar i fa ires sont

f ixées par décis ion de la Commission. Chaque catégorie

tar i fa ire f ixe les condit ions de fourni ture, d 'ut i l isat ion

générale, de mesure et de facturat ion de l 'é lectr ic i té.

Article 87 Pour chaque Abonnement, Senelec appl ique la catégorie

tar i fa ire appropriée conformément au Règlement et à la

Gri l le Tarifa ire.

SECTION 1. UTILISATION DE L 'ELECTRICITE

Article 88 Le C l ient doi t ut i l iser l ’é lectr ic i té conformément aux termes

de l 'Abonnement (respect de la Puissance Souscri te, Usage

etc.) , de façon à ne pas causer de perturbat ions au Réseau,

nuire à la fourni ture de l ’é lectr ic i té aux autres Clients ou

mettre en danger la sécuri té des représentants de Senelec.

Le Cl ient ne peut revendre, échanger, rétrocéder, ou donner

l ’é lectr ic i té fournie par Senelec, à moins qu’ i l soi t lu i -même

un Détai l lant Indépendant .

SECTION 2. CAUTION ET REDEVANCE

Paragraphe 1 : la Caution

Article 89 Tout Cl ient , avant d 'être raccordé au Réseau, est tenu de

verser à Senelec, une Caut ion, te l le que déf in ie à l ’Annexe

I « Coûts et Financements des Prestat ions » du présent

Règlement.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 26

.

Article 90 Elle représente le montant probable du pr ix de l 'énergie

consommée pendant la période de re lève normale du

compteur .

Article 91 La Caut ion n 'est révisable qu'en cas d 'Avenant à

l ’Abonnement .

Article 92 Elle n 'est pas product ive d ' intérêt .

Article 93 Elle est remboursée à la rési l ia t ion du contrat après

déduct ion des sommes éventuel les dues à Senelec par le

Cl ient .

Paragraphe 2 : La Redevance

Tout Cl ient raccordé au Réseau est assujet t i ,après la pr ise d’effet du

contrat d ’abonnement , au paiement d’une redevance te l le que déf in ie à

l ’Annexe I « Coûts et Financements des Prestat ions » du présent

Règlement.

SECTION 3. MESURE DE L 'ELECTRICITE

Article 94 Senelec détermine le compteur le mieux approprié pour la

mesure de l ’énergie é lectr ique fournie .Tout nouveau

compteur est soumis, avant sa mise en explo i tat io n,au

contrô le et à l ’approbat ion des services compétents .

Article 95 Un compteur d ist inct est insta l lé pour chaque Abonnement .

Article 96 L’électr ic i té l ivrée au cl ient est mesurée au moyen d’apparei ls de mesure. Ces Apparei ls de mesure, de contrô le et de protect ion comprennent notamment :

a ) Pour les Cl ients Pe t i te e t Moyenne Puissance :

- un compteur d 'énergie act ive fourni par S enelec ;

- un dis joncteur à réglage vis ib le de l ’ampérage fourni

par le Cl ient , l imitant la puissance appelée à la

Puissance Souscri te

- un coupe-circui t à fusib le fourni par le Cl ient .

b) Pour les Cl ients Ec la i rage Publ ic :

- un compteur d 'énergie act ive fourni par S enelec ;

- un disposi t i f permettant la mise en service et hors

service des insta l lat ions, fourni par le Cl ient ;

- un disposi t i f de protect ion des insta l lat ions fourni par

le Cl ient .

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 27

c ) Pour les Cl ients Grandes Puissance s et Industr ie ls

- des compteurs d 'énergie act ive et réact ive fournis par

Senelec ;

- des indicateurs ou enregistreurs de puissance fournis

par Senelec ;

- pour les Cl ients Industr ie ls , des t ransformateurs de

mesure fournis par le Cl ient après contrô le et

approbat ion par Senelec ;

- au besoin, des compteurs, enregistreurs et hor loges

individuels peuvent être remplacés par un disposi t i f

unique assurant les mêmes fonct ions.

Senelec peut procéder au remplacement de compteurs

existants par ceux de nouvel le générat ion, prenant en

compte de nouvel les fonct ionnal i tés . Dans ce cas, Senelec

t ransmet au cl ient , au moins 30 jours avant la date prévue

du remplacement, un avis écr i t .

Les t ravaux de reconversion de comptage sont à la charge

de Senelec et exécutés de manière à n ’engendrer aucun

désagrément au Client .

Lorsqu’un Cl ient post -paiement est reconvert i au

prépaiement, Senelec prend les d isposi t ions pour l u i

permettre de cont inuer à consommer le crédi t équivalent au

montant de son Règlement par Avance avant l ’obl igat ion

d ’achat du premier crédi t .

Article 97 Lorsque les consommations d’énergie peuvent être

mesurées directement par un compteur sans

t ransformateurs de mesure , le Cl ient prend en charge la

fourni ture, le câblage et la pose des équipements de

comptage à l ’except ion du compteur, dans le respect des

normes de Senelec en la mat ière.

Les t ransformateurs de mesure fournis par le Cl ient sont

soumis au préalable au contrô le et à l ’approbat ion de

Senelec au f ra is du Cl ient . La pose du cof f ret de comptage,

des câbles de l ia ison des t ransformateurs de mesure ainsi

que le raccordement des bornes pr imaires des

t ransformateurs de mesure sont réal isés conformément

aux normes en vigueur et sont à la charge du Cl ient .

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 28

Article 98 Les transformateurs de mesure sont de classe 0,5 au plus

pour les Puissances Souscri tes infér ieures à 1 (un)

Mégawatt et 0,2 au plus pour les Puissances souscri tes au -

dessus d’un Mégawatt .

Article 99 Lorsque le Cl ient d ispose d’un t ransformateur de puissance

supérieure à 400 kVA HTA/B1 ou 630 kVA HTA/B2 ou de

plusieurs t ransformateurs de puissance, les t ransformateurs

de mesure sont obl igatoirement insta l lés sur la part ie

Moyenne ou Haute Tension de l ’a l imentat ion.

Article 100 Lorsque les apparei ls de comptage du Cl ient

( t ransformateur de mesure, compteur) sont p lacés sur la

part ie Basse Tension de son transformateur de puissance,

les consommations de celu i -c i (pertes t ransformateur) sont

évaluées par des apparei ls de mesure de pertes ou

est imées grâce aux formules de correct ion déf in ies dans

son contrat , e t ra joutées aux énergies mesurées.

Article 101 Lorsque les consommations d’énergie sont mesurées

directement par un compteur sans t ransformateurs de

mesure, Senelec pose les compteurs, cal ibre le d is joncteur

et procède au scellage du cof f ret , coupe-circui t à fusib le e t

du dis joncteur.

Pour les Cl ients Ecla irage Publ ic, Senelec pose les

compteurs.

Article 102 Lorsque les consommations d’énergie sont mesurées par un

compteur à t ravers des t ransformateurs de mesure, Senelec

pose les compteurs, hor loges, enregistreur s, et accessoires

et ef fectue le scel lage des cof f rets et de tous les

équipements qui interviennent dans la mesure des

paramètres de facturat ion.

Article 103 Senelec perçoi t les f ra is de contrô le et de pose des

équipements de comptage ainsi que des redevances pour la

locat ion des apparei ls (compteurs, hor loge, accessoires) et

leur entret ien te ls que déf in is à l ’Annexe I « Coûts et

Financements des Prestat ions » du présent Règlement.

SECTION 4. FACTURATION

Article 104 Lorsque l ’énergie est facturée en post paiement , Senelec

ef fectue le re levé des données ( index compteur, remise à

zéro des indicateurs de puissance maximum, etc.) aux f ins

de la facturat ion selon l ’une des f réquences suivantes :

- au moins une fo is par mois (environ 30 jours) ;

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 29

- au moins tous les deux mois (environ 60 jours) .

En opt ion, Senelec peut convenir avec le Cl ient d’une

f réquence part icul ière de re lève.

Article 105 Lorsque l ’énergie est vendue en prépaiement, Senelec émet

une facture à l ’achat du crédi t sur la base des tar i fs

appl iqués au Cl ient . I l est précisé sur la facture, la quant i té

d’énergie correspondant au crédi t acheté a insi que les

d i f férents tar ifs et taxes.

Article 106 Senelec émet la première facture d 'un nouveau Cl ient Post

Paiement dans les t ro is mois au plus, après le début de la

fourni ture d ’énergie . La consommation d 'énergie de cet te

première facture est déterminée à par t i r d ’une re lève du

compteur.

Article 107 En cas d ' impossib i l i té momentanée de re lève non imputable

à Senelec, la facturat ion est ef fectuée au moyen d’ une

est imat ion des données de facturat ion (consommation

d’énergie, appel de puissance etc . ) sur une durée ne

pouvant excéder t ro is périodes normales de facturat ion .

Lorsque l ’ impossib i l i té de re lève se prolonge au -delà de

t ro is périodes normales de facturat ion, Senelec peut

suspendre la fourni ture d’é lectr ic i té .

Article 108 Lorsque les Apparei ls de mesure (compteurs, hor loge,

t ransformateurs de mesure etc.) sont défectueux de manière

qu'on ne puisse déterminer les indications enregistrées pour

l 'é tabl issement de la facture , Senelec est ime les données

de facturat ion (consommation d’énergie , puissance

appelée, facteur de puissance, etc.) en fonct ion de la

d isponibi l i té et la f iabi l i té des informat ions, dans l 'ordre des

méthodes suivantes :

1. d 'après la moyenne des données de facturat ion de la même période correspondante de l 'année précédente ou, s ' i l s 'agi t d 'un Abonnement n 'ayant pas encore un an d 'existence, d 'après la moyenne des données de facturat ion des mois précédents l ’ incident ;

2. d ’après les données fournies par des opérat ions de mesure sur une période d’au moins un mois suivant l ’ incident ;

3. d ’après l ’ inventaire des apparei ls raccordés et l ’est imat ion de leur ut i l isat ion moyenne ou tout autre moyen dest iné à établ i r les données de facturat ion.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 30

Une facture de rappel des consommations d’énergie est

établ ie jusqu'à la remise en état de fonct ionnement normal

du compteur .

En tout état de cause, le Cl ient doi t s ignaler à Senelec, par

écr i t , toute anomalie constatée dans le fonct ionnement des

équipements de comptage. Senelec prend en conséquence

toutes les d isposi t ions pour remettre le s Apparei ls de

mesure en état de marche normale dans les mei l leurs

déla is.

Lorsque l ’anomal ie du système de comptage résul te d ’une

défectuosi té des t ransformateurs de mesure, S enelec remet

un bon de t ravaux au Cl ient pour la remise en état de ces

apparei ls dans des déla is ne pouvant excéder t ro is mois à

compter de la noti f icat ion. Passé ce déla i , Senelec peut

ef fectuer la remise en état des apparei ls et en imputer les

f ra is au Cl ient sans que celu i -c i ne puisse contester le

montant. La facturat ion des consommations d’énergie

pendant toute la période de défectuosi té des apparei l lages

de comptage est ef fectuée dans les condit ions déf in ies par

le présent art ic le.

SECTION 5. LE VOL D 'ELECTRICITE

Article 109 Est considérée comme f raude ou vol d ’é lectr ic i té toute

act ion ou manœuvre f rauduleuse sur les insta l lat ions de

Senelec ou du Cl ient ,à l ’ef fet de fausser, minorer ou

détourner tout ou part ie de l ’enregistrement des

consommations d’énergie.

Article 110 Outre les of f ic iers publ ics et agents de pol ice judic ia ire , les

auxi l ia ires de just ice, agissant conformément aux

disposi t ions du Code de procédure pénale, les agents de

Senelec assermentés dans les condit ions f ixées par arrêté

ministér ie l peuvent rechercher et constater par procès-

verbal , tout vol d ’électr ic i té ou acte de f raude.

Article 111 Tout Cl ient convaincu de vol d 'é lectr ic i té, paie sans déla i

la facture du manque à gagner (facture de rappel) subi

par Senelec, te l que déf in i à l 'annexe I I I , et ceci sans

préjudice de toute act ion judic ia ire appropriée.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 31

Article 112 Le Cl ient rembourse en sus, le pr ix des équipements de

comptage manipulés ainsi que tous les f ra is engagés par

Senelec dans le t ra i tement de la f raude .

A défaut,Senelec peut procéder à la suspension de la

fourni ture d’é lectr ic i té.

SECTION 6. PAIEMENT DE FACTURE

Article 113 Le Cl ient doi t payer toute facture dans la monnaie ayant

cours légal, par tout moyen de paiement autor isé, avant la

date d’échéance . Si cel le-ci est non ouvrée, e l le est

reportée au premier jour ouvré suivant. La date d’échéance

des factures est de 30 jours suivant la date d 'émission des

factures.

Article 114 . Le Cl ient ne peut opposer à Senelec le mot if de non-

récept ion de facture pour just i f ier un retard de paiement. Le

Cl ient doi t réclamer la facture non reçue à S enelec avant la

date de paiement habituel le de ses factures.

Article 115 Le Cl ient peut payer sa facture dans toute s les agences

commercia les de Senelec ou auprès des structu res

habi l i tées à cet ef fet par Senelec.

Le défaut de paiement à l ’échéance entraîne l 'appl icat ion

des f ra is de retard de paiement te ls que déf in is à l ’annexe

I « Coûts et Financements des Prestat ions » du présent

Règlement

Les sommes correspondantes sont immédiatement exigib les.

Article 116 A défaut de paiement dans les déla is impart is des sommes

dues par le Cl ient, Senelec peut interrompre la fourniture

d 'é lectr ic i té sans préjudice d 'une act ion en recouvrement

par tout moyen de droi t . Les f rais de coupure et de

rétabl issement du courant, a insi que tous les f ra is engagés

par Senelec pour le recouvrement des factures sont à la

charge du Cl ient .

Article 117 Les f ra is générés par les incidents de paiement a insi que

ceux re lat i fs aux opérat ions bancaires sont à la charge du

Cl ient .

Le Cl ient peut adhérer l ibrement à tout régime de paiement of fert par

Senelec, et notamment, sol l ic i ter des ententes de paiement (déla i,

moratoire). Senelec se réserve le droi t d ’apprécier la demande avant de

donner une sui te favorable.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 32

Article 118 Le Cl ient peut convenir avec Senelec de modal i tés de

règlements part icul ières des factures d 'énergie (paiement

de facture par virement bancaire ,etc.) Les obl igat ions des

deux part ies seront déf in ies par écr i t dans des contrats ad

hoc.

Article 119 Toute entente de paiement demandée par le Cl ient est

subordonnée au versement des f ra is de gest ion y af férents.

Article 120 Lorsque Senelec établ i t une facture couvrant une période

anormalement longue pour des ra isons non imputables au

Cl ient , i l est proposé à ce dernier un moratoire de paiement.

Article 121 Le Cl ient s ' interdi t d 'opposer, au paiement des factures qui

lu i sont présentées, une réclamat ion tendant à contester les

tar i fs ou l 'exact i tude des compteurs.

En cas d ' inexact i tude des compteurs dûment constatée, la

d i f férence en plus ou en moins est immédiatement

régular isée par Senelec.

Article 122 Le Cl ient ne peut déduire de sa facture une somme qui lu i

est due par Senelec ou une réclamat ion qu' i l peut ou

prétend avoir contre Senelec.

Article 123 Le Cl ient qui conteste une facture doi t déposer sa

réclamat ion avec accusé de récept ion ou contre décharge à

la Senelec au moins 10 jours avant l 'échéance de la d i te

facture.

L’ introduct ion de cette réclamat ion , dans les déla is,

suspend le processus de coupure pour défaut de paiement

de cet te facture, jusqu’à récep t ion de la réponse de

Senelec.

A défaut, le c l ient est tenu de payer la facture avant

l ’échéance.

Siaprès vér i f icat ion, la facture est just i f iée, le Cl ient est tenu

de payer les f ra is de t ra i tement de la réclamat ion.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 33

SECTION 7. REFUS OU INTERRUPTION DE LA FOURNITURE

D 'ELECTRICITE

Article 124 Senelec fourni t l ’électr ic i té sous réserve des interrupt ions

pouvant résul ter d’une si tuat ion d’urgence, d ’un incident ,

d’un br is d ’équipement ou du déclenchement de

l ’apparei l lage de protect ion du réseau et de tout cas de

force majeure.

Senelec peut interrompre, en tout temps, sans aucune

indemnité à verser au cl ient , la fourni ture d’é lectr ic i té aux

f ins d ’entret ien, de réparat ion, de modif icat ion ou de gest ion

du réseau ou pour des ra isons de sécuri té ou d’ut i l i té

publ ique.

Article 125 Senelec se réserve le droi t d’ in terrompre ou de refuser la

fourni ture, sans aucune indemnité à verser au cl ient ,

notamment dans les cas suivants :

1. la sécuri té publ ique l ’exige et à l ’ in i t ia t ive de l ’autor i té ayant compétence en la mat ière;

2. le c l ient manipule ou dérange l ’apparei l lage de mesure ou tout autre apparei l lage de Senelec, entrave la fourni ture de l ’é lectr ic i té ou contrevient aux disposi t ions de la sect ion 2 du chapit re IV du présent Règlement ;

3. le c l ient n ’apporte pas les modif icat ions ou les a justements nécessaires pour que son insta l lat ion électr ique soi t conforme aux normes en vigueur ou malgré la demande de Senelec , i l n ’é l imine pas les causes de perturbat ion du réseau ;

4. le c l ient n ’ut i l ise pas l ’é lectr ic i té conformément aux clauses du Contrat.

5. Le cl ient refuse l ’ insta l lat ion, sur sa propriété, de l ’Apparei l lage de mesure et de contrô le ou refuse de fournir à Senelec les droi ts et insta l lat ions requis pour le scel lage, la mesure et le contrô le ;

6. l ’ insta l lat ion électrique a été raccordée au réseau sans l ’autor isat ion de Senelec ;

7. l ’ insta l lat ion électrique du cl ient n ’a pas été approuvée ou autor isée par une autor i té ayant compétence en la mat ière ;

8. l ’occupant, le locataire, l ’administrateur ou le propriéta ire d 'un immeuble al imenté ut i l ise l ’é lectr ic i té sans contrat d 'abonnement ;

9. le c l ient ne paie pas sa facture à l ’échéance ;

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 34

10. le c l ient refuse de fournir à Senelec les renseignements exig ib les en vertu du présent Règlement ou fourni t des renseignements erronés ;

11. le c l ient refuse l ’accès de ses insta l lat ions aux représentants de Senelec en vio lat ion des disposi t ions du présent Règlement ;

12. Le cl ient procède à une rétrocession du courant qui lu i est fourni . Dans ce cas , le courant sera suspendu pour une durée d 'un mois au minimum ;

13. Le cl ient est convaincu de vol d 'é lectr ic i té ;

14. En cas d ' impossibi l i té absolue de relève et devant le refus du cl ient d 'une est imat ion des consommations ;

15. Lorsque le c l ient est débiteur envers Senelec pour toute dette antér ieure à la demande d’abonnement ;

16. Lorsque le c l ient refuse de respecter les termes d e l ’Abonnement signé avec Senelec ;

17. Lors de la mise en l iquidat ion judic ia ire des biens d’une société.

18. Lorsque les locaux du c l ient se si tuent dans une zone de servi tude des ouvrages é lectr iques.

Article 126 Les f ra is d’ in terrupt ion et de rétabl issement de l ’électr ic i té

du fa i t du cl ient sont à la charge de ce dernier.

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 35

CHAPITRE VI. RESPONSABILITE

Article 127 Tout Abonnement et entente conclus en vertu du présent

Règlement, toute insta l lat ion ef fectuée par Senelec, tout

raccordement de l ’ insta l lat ion du Cl ient au réseau

électr ique, toute autor isat ion donnée par Senelec, toute

inspect ion ou vér i f icat ion ef fectuée par Senelec ne

const i tuent et ne doivent être interprétés comme const i tuant

une évaluat ion ou une garant ie par Senelec:

- du bon fonct ionnement de son insta l lat ion intér ieure ;

- de la sécuri té des insta l lat ions du Cl ient ;

- de la conformité des insta l lat ions du c l ient à toute disposi t ion légis lat ive ou réglementaire appl icable.

Article 128 Senelec est responsable des dommages directs et certa ins

causés au cl ient ,en cas de non respect d ’une ou plusieurs

des obl igat ions mises à sa charge,sauf lorsque:

- Les dommages sont causés au cl ient par des interrupt ions

inopinées de fourni ture résultant des condit ions déf in ies

aux art ic les de la Sect ion 7 du chapit re V ;

- Les dommages sont causés par une interrupt ion de

service prat iquée conformément aux condit ions de service

prevues par le présent Règlement ou par un défaut de

l ivrer l ’é lectr ic i té ,à l ’except ion des cas de faute

intent ionnel le ou lourde ;

- Les dommages résut lent de cas de force majeure ;

- Les préjudices résultent d’une tension ou f réquence de

fourni ture en régime permanent qui n ’excède pas les

l imites contractuel les.

Article 129 Lorsque le Cl ient n ’ut i l ise pas l ’é lectr ic i té conformément

aux clauses du contrat , i l est responsable de toutes les

conséquences qui en découlent.

Article 130 Le Cl ient est gardien des Apparei ls de mesures insta l lés sur

sa propriété, à l ’except ion des compteurs posés en dehors

de la l imite extér ieure de propriété notamment sur les

poteaux et sur les conducteurs aériens.

Article 131 Le Cl ient ne peut se prévalo ir cont re Senelec de la non

récept ion de sa facture ou de toute correspondance qui lu i

est adressée, pour toute ra ison non imputable à S enelec

notamment :

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Règ lement du Se rv ice 2016 : Page 36

- l 'absence du Cl ient au l ieu de présentat ion des factures ;

- un changement d 'adresse de présentat ion non communiqué à Senelec ;

- des problèmes l iés à la gest ion de sa boîte postale ;

I l appart ient au Client de réclamer à Senelec les factures

non reçues, au-delà des périodes de facturat ion habituelles.

CHAPITRE VII. NORMES ET PENALITES

Article 132 Les normes de qual i té du service à la Cl ientèle a insi que les

pénal i tés et inci tat ions associées que Senelec s’engage à

respecter sont f ixées par le Ministère chargé de l ’énergie .

En cas de défai l lance, Senelec s 'engage à payer les

inci tat ions et pénal i tés prévues à cet ef fet .

CHAPITRE VIII. DISPOSITIONS FINALES

Article 133 :Les disposi t ions du présent Règlement s 'appl iquent à

compter de sa date d’approbat ion par arrêté du Ministre en

charge de l ’Energie .

Le Règlement est publ ié au Journal Off ic ie l(JO) et mis en

l igne dans le s i te of f ic ie l de Senelec .Le présent Règlement

ne peut être révisé que par la CRSE sur proposit ion de

Senelec et après consultat ion des pr incipales associat ions

de consommateurs d ’é lectr ic i té.

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 37

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 38

Annexe I. COUTS ET FINANCEMENTS DES PRESTATIONS

1) Frais de Dossier d’Abonnement

Défin i t ion : Ensemble des f ra is de gest ion engagés par Senelec pour étudier la Demande d’Abonnement d 'un nouveau Cl ient .

Paiement : Les Frais de Dossier d’Abonnement sont exigib les au dépôt du Dossier d 'Abonnement ; i ls const i tuent un acompte sur le Règlement par Avance . I ls ne sont pas remboursés lorsque l ’Abonnement est annulé pour des ra isons imputables au Cl ient .

2) Frais de déplacement

Défin i t ion : Les Frais de Déplacement sont requis lorsque le Cl ient provoque le déplacement d 'un agent de Senelec pour une pla inte in just i f iée ou une demande l iée à sa convenance propre . I ls ne sont pas remboursables.

Paiement : Les Frais de Déplacement sont exigib les avant le déplacement.

3) Frais de coupure et de remise (au compteur ou technique)

Défin i t ion : Frais engagés par Senelec pour la suspension et le rétabl issement de la fourni ture d 'é lectr ic i té sui te à un défaut de paiement.

Paiement : Les f ra is de coupure sont dus dès la suspension ou la l imitat ion de Puissance du Cl ient . I ls ne sont pas remboursables.

4) Frais de retard de paiement

Défin i t ion : Frais imputés à tout Cl ient sui te au non-paiement d’une facture jusqu’après la date d’échéance .

Paiement : Les f ra is de retard sont exigib les dès que le retard de paiement est constaté.

5) Frais d’incident de paiement

Défin i t ion : Frais imputés à tout Cl ient sui te à un incident de paiement imputable au Cl ient (re jet de chèque ou t ra i te ou tout mode de règlement).

Paiement : Les f ra is d ’ incident de paiement sont immédiatement exigib les.

6) Frais d’Encaissement Titre de Paiement

Défin i t ion : Frais imputés à un Cl ient à la sui te à des f ra is appl iqués à Senelec pour l ’encaissement d ’un t i t re de paiement remis par le Cl ien t (Chèques déplacés, Let t re de change, etc.) .

Paiement : Les f ra is d’encaissement sont immédiatement exig ib les.

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 39

7) Frais de constat

Défin i t ion : Frais engagés par Senelec pour se déplacer chez le Cl ient et ef fectuer un constat sui te à un vol de courant .

Paiement : Les f ra is de constat sont exigib les dès que le déplacement est ef fectué. I ls ne sont pas remboursables.

8) Frais de bris de scellés

Défin i t ion : Frais engagés par Senelec pour constater chez un Cl ient un br is de scel lé et rétabl i r un nouveau scel lé .

Paiement : Les f ra is de br is de scel lé sont exigib les dès que le déplacement est ef fectué et la vio lat ion des scel lés constatée. I ls ne sont pas remboursables.

9) Frais de moratoire de paiement

Défin i t ion : Frais engagés par Senelec pour la gest ion d ’une demande de moratoire.

Paiement : Lorsque le Cl ient demande un moratoire de paiement et accepte les modal i tés qui lu i sont proposées. I ls ne sont pas remboursables.

10) Frais d'étude

Défin i t ion : Frais engagés par Senelec pour étudier une Extension, une part ic ipat ion, un Renforcement ou une Modif icat ion du Réseau.

Paiement : Les Frais d 'étude sont exigib les avant le début de l 'é tude. I ls ne sont pas remboursables.

11) Frais d'approbation de dossier

Défin i t ion : Frais engagés par Senelec pour étud ier un dossier qui lu i est soumis pour approbat ion concernant un projet de Branchement, Extension, Renforcement ou Modif icat ion du Réseau réal isé par une entreprise autre que Senelec.

Paiement : Les Frais d 'approbat ion de dossier sont exigib les au dépôt du dossier. I ls ne sont pas remboursables.

12) Frais de contrôle travaux

Défin i t ion : Frais engagés par Senelec pour vei l ler à l 'appl icat ion des normes de construct ion techniques du réseau dans le cadre d 'un projet réal isé par une entreprise autre que Senelec.

Paiement : Avant le début des t ravaux. I ls ne sont pas remboursables.

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 40

13) Frais d'extension, de renforcement ou de modification de réseau

Défin i t ion : Ensemble des coûts engagés par Senelec, pour les études, la réal isat ion et le contrô le de t ravaux d 'extension, de renforcement ou de modif icat ion d ’un réseau f inancés par un promoteur privé.

Paiement : - Acompte de démarrage de 100% du coût est imé des t ravaux, évalué sur le devis établi par Senelec avant le début des t ravaux. Ce paiement est considéré comme un acompte sur la facture déf in i t ive à établ i r à la f in des t ravaux.

- Montant de la facture déf in i t ive établ ie à la f in des t ravaux. Rel iquat à payer sur récept ion de la facture déf in i t ive . L ’acompte de démarrage sera déduit de la facture déf in i t ive.

14) Frais de participation sur un réseau financé par t iers

Défin i t ion : Sommes à payer par un Cl ient pour être raccordé sur un réseau f inancé par un t iers, dans les c inq premières années suivant sa mise en service.

Paiement : Avant le raccordement du nouveau Cl ient .

15) Frais de remboursement d'un réseau financé par t iers

Défin i t ion : Sommes à rembourser par Senelec, lorsque qu'e l le décide d 'étendre le réseau Basse Tension à part i r d 'une extension f inancée par un t iers, dans les c inq premières années suivant sa mise en service.

Paiement : Avant le début des t ravaux de Senelec .

16) Caution

Défin i t ion : Montant à verser par le Cl ient à Senelec préalablement à la conclusion du contrat d’Abonnement et correspondant au montant probable du pr ix de l 'énergie consommée pendant la période de re lève normale du compteur

Paiement : Dès que les insta l lat ions du Cl ient sont déclarées conformes aux normes et l 'a l imentat ion techniquement possib le.

17) Frais de pose compteur, et accessoires

Défin i t ion : Frais engagés par Senelec pour la pose des Apparei ls de mesure chez le Cl ient .

Paiement : Avant la pose des Apparei ls de mesure .

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 41

18) Redevances

Frais d'usage:

Défin i t ion : Frais d 'usage des équipements de comptage.

Paiement : Chaque mois après la pr ise d 'ef fet du contrat d 'abonnement.

Frais d'entretien :

Déf in i t ion : Frais d 'entret ien des équipements de comptage.

Paiement : Chaque mois après la pr ise d 'ef fet du contrat d 'abonnement.

Frais d'entretien et de location branchements :

Déf in i t ion : Frais d 'entret ien et de locat ion des branchements.

Paiement : Chaque mois après la pr ise d 'ef fet du contrat d 'abonnement.

19) Frais de contrôle et d’étalonnage des compteurs et transformateurs de mesure

Défin i t ion : Frais engagés par Senelec pour le contrô le et l ’é ta lonnage de compteur et/ou t ransformateur de mesure à la demande du Cl ient .

Paiement : Avant le début de l ’éta lonnage

Annexe II. COUTS DES PRESTATIONS EN FRANCS CFA

NATURE FRAIS EV ALUATION en f rancs CFA

Frais Dossier Abonnement BT 11 286 indexé sur la formule A

Frais Dossier Abonnement MT, HT 28 175 indexé sur la formule A

Frais de Déplacement 11 286 indexé sur la formule A

Frais de coupure et remise BT au compteur

8 621 indexé sur la formule A

Frais de coupure et remise BT technique 17 242 indexé sur la formule A

Frais de coupure et remise MT 29 719 indexé sur la formule A

Frais de retard de paiement MT et HT 1/12*(Taux d’escompte normal BCEAO +marge bancaire +2%) par mois entamé

Frais de constat 11 286 indexé sur la formule A

Frais de bris de scellés 11 286 indexé sur la formule A

Frais de moratoire de paiement BT 6 297 indexé sur la formule A + Frais de retard de paiement BT

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 42

NATURE FRAIS EV ALUATION en f rancs CFA

Frais de moratoire de paiement MT, HT 31 240 indexé sur la formule A + Frais de retard de paiement MT

Frais d'étude

7% du Coût est imé des travaux, évalué sur la base des coûts de référence de Senelec.

Frais d'approbation de dossier

5% du Coût est imé des travaux, évalué sur la base des coûts de référence de Senelec.

Frais de contrôle travaux

13% du Coût est imé des travaux, évalué sur la base des coûts de référence de Senelec.

Frais d'extension, renforcement ou modif ication de réseau

Coût évalué sur la base des coûts de référence de Senelec.

Frais de participation à un réseau f inancé par un tiers

Coût résiduel de la l igne répart i en fonction des couples puissance.distance.

Frais de remboursement de réseau f inancé par un tiers

Coût résiduel évalué sur la base des coûts de référence de Senelec.

Frais de contrôle et d’étalonnage des compteurs

Compteur monophasé : 12 593 indexé sur la formule A +Frais de déplacement

Compteur triphasé.

Frais de contrôle et d’étalonnage de transformateur de mesure

indexé sur la formule A +Frais de déplacement

Formule d ' indexat ion des pres ta t ions : A

00

.532,0.268,020,0S

S

S

SA tt

- t : Année de référence t=1 pour 2015.

- S: Salaire correspondant à 173,33 heures de t ravai l de l ’agent GF12NR52 majoré des charges existantes.

- S’: Sala ire correspondant à 173,33 heures de t ravai l de l ’agent GF07NR33 majoré des charges existantes.

- S0 = f rancs, valeur de S au 30/09/1999

- S0 ’ = f rancs, valeur de S' au 30/09/1999

Fo rmu le d ' indexa t ion des f ra i s d 'en t re t ien de loca t ion e t d 'usage : B

0

...

TC

TCIPCIHPCB tt

t = 0,3

= 0,7

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 43

t : Année de référence t=1 pour.

- IHPC t Moyenne ar i thmét ique de l ' indice harmonisé des pr ix à la consommation du Sénégal, recal ibré pour que IHPC t=1 pour 2015.

- IPC t Moyenne ar i thmét ique de l ' indice des pr ix à la consommation pour tous les ménages, excluant le pr ix du tabac, publ ié mensuel lement par l ' Inst i tut Nat ionale de la Stat ist ique et des Etudes Economiques ( INSEE) en France, recal ibré pour que IPC t=1 pour 2015.

- TC t Valeur moyenne annuel le ar i thmét ique du f rancs CFA (FCA) contre l 'EURO (en FCFA par EURO) te l le que publ iée par la Banque Centrale des États de l 'Af r ique de l 'Ouest.

- TC0 Valeur du f ranc CFA (FCFA) contre l 'EURO (en FCFA par EURO) au 1 e r janvier 1999, à savoir 1 EURO=655,957 FCFA.

IHPC0 (référence 2010) : L’ANSD publ i e à pa r t i r de j u i l le t 2010, l ’ I nd ice Harmon i sé des

Pr ix à l a Consommat ion ( IHPC t ) base 100 en 2008, conformément au règ lement n°01/2010/CM/UEMOA por t ant adopt i on des moda l i tés de ca lcu l de l ’ IHPC (base 100 en 2008) au se in des E ta ts membres de l ’UEMOA. Cet i nd ice prend la re l ève de ce lu i base 100 en 1996.

IPC 0 : ré fé rence 2000

F ra is de pose des compteu rs , e t accesso i res au 3 1 /12 /2015 en f rancs CFA

- Compteur monophasé = 845 - Compteur t r iphasé = 2 821 - Compteurs Spéciaux et accessoires = 11 283

Ces f ra is sont indexés sur la formule A

F ra is de redevance au 3 1 /12 /2015

Frais de locat ion en f rancs CFA par an

- Compteur monophasé = 4 531 - Compteur t r iphasé = 18 052 - Compteurs Spéciaux et accessoires = 224 151

Frais d 'entret ien en f rancs CFA par an

- Compteur monophasé = 1 305 - Compteur t r iphasé = 1 778 - Compteurs Spéciaux et accessoires = 3 111 - Transformateur de mesures BT et MT = 2 595 - Comptage complet = 3 111

Frais d 'entret ien branchement en f rancs CFA par an

- Branchement 2 f i ls = 315 - Branchement 3 f i ls = 473 - Branchement 4 f i ls = 631

Ces f ra is sont indexés sur la formule B

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 44

Fra is d 'ex tension , de renforcement ou de modi f ica t ion de

réseau

Eva lua t ion : - Coût du maté r ie l e t des accesso i res ,

- Coût de la ma in d 'œuvre ,

- Coû t du t ranspo r t , Coût des p res ta t ions ex té r ieu res .

- Fra is généraux

- Taxes e t t imb res

Coût de remboursement d 'un matér ie l endommagé

Eva lua t ion : - Coût du maté r ie l e t des accesso i res ,

- Coût de la ma in d 'œuvre pou r l ' ins ta l la t ion ,

- Coû t du t ranspo r t , Coût des p res ta t ions ex té r ieu res .

- Fra is généraux

- Taxes e t t imb res

Fra is de par t ic ipa t ion sur un réseau f inancé par t ie rs

Éva lua t ion : -

- P i : Pu issance sousc r i te pa r le C l ien t i à racco rder

- l i : Longueur du t ronçon u t i l i sé pou r le racco rdemen t du c l i en t

- N : Nombre to ta l de c l ien ts racco rdés su r l e réseau f inancé pa r le t ie rs . Y compr is le nouveau Cl ien t qu i demande à ê t re raccordé .

- P j : Pu issance sousc r i te pa r l ' un des c l i en ts j a l imenté su r le réseau f inancé par l e t ie rs , y compr is le nouveau c l ien t qu i demande à ê t re racco rdé (p rendre tous les N C l ien ts en compte ) .

- l j : Longueur du t ronçon u t i l i sé pou r le racco rdemen t du C l ien t j

- Coût_Rés idue l_ l igne : Coût rés idue l de la l i gne ob tenue à pa r t i r de son coû t in i t ia l éva lué sur la base des coû ts de ré fé rence de Sene lec , auque l i l es t dédu i t les amor t issements an té r ieu rs . L 'amor t issement de la l i gne es t l i néa i re e t s 'é tend su r c inq ans .

ligneRésiduelCoût __.

.

.

1

N

j

jj

ii

lP

lP

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 45

Annexe III. PARAMETRES DE FACTURATION

L'annexe "Paramètres de Facturat ion" a pour objet de regrouper tous

les é léments et paramètres nécessaires à la facturat ion de l 'énergie

é lectr ique, a insi que les d isposi t ions réglementaires du Cahier des

Charges et du Règlement pour un mei l leur service au Cl ient .

El le introduit le tar i f unique pour chaque catégorie de cl ient sur toute

l 'é tendue du périmètre de distr ibut ion de Senelec grace à une

péréquat ion générale.

A. DISPOSITIONS COMMUNES

1 . Puissance Souscr i te

La Puissance Souscri te par le Cl ient doi t être au moins égale à la puissance maximum que ce Cl ient dés ire avoir à sa disposi t ion. La Puissance Souscri te est exprimée en ki loWatt (kW).

En Basse Tension, la Puissance Souscri te sera l imitée par un dis joncteur d 'un modèle agréé par Senelec, fourni, posé et entretenu par le Cl ient . Le dis joncteur sera réglé, suivant ses caractér ist iques de cal ibrage, à l ' in tensi té correspondant à la

puissance souscri te sous Cos=0,87, ou à cel le immédiatement supérieure, et sera scel lé par Senelec.

En Moyenne et Haute Tension, les re la is commandant l 'ouverture du dis joncteur sont réglés pour l ' in tensi té corr espondant à la

puissance souscri te sous Cos=0,87 majorée de la valeur permettant le fonct ionnement correct des protect ions du Cl ient et de Senelec et seront scel lés par Senelec. La puissance ef fect ive pr ise par le Cl ient est mesurée par un compteur indica teur de puissance maximum avec période d ' intégrat ion de 10 minutes indiquant le maximum de puissance moyenne correspondant à ces périodes. Ce compteur est fourni , posé, entretenu par S enelec.

2. Fac teur de pu issance Cos

Les tar ifs déf in is au chapit re B s 'entendent pour un facteur de

puissance Cos égal à 867,02

3 arrondi à 0,87.

Pour les insta l lat ions de puissance souscri te comprise entre 0 et

17 kW, le Cos est 0.87.

Pour les insta l lat ions de puissance souscri te supérieure à 17 kW,

Cos est déterminé à part i r de la mesure de l 'énergie act ive «a » et réact ive «r » par la formule :

Le facteur de puissance Cos , est le rapport entre la puissance

act ive ut i le pour le Cl ient et la puissance réel lement fournie par le

Senelec. I l t raduit l ' importance des éléments réact ifs dans les

22

2

ra

aCos

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 46

équipements du Cl ient et le n iveau des contra intes que Senelec

doi t supporter pour fournir l 'énergie act ive ut i le au Cl ient .

Pour une même puissance act ive, p lus le facteur de puissance est

fa ib le, p lus la puissance réel le est é levée, p lus les pertes en l igne

sont é levées. Les pertes en l igne sont inversement

proport ionnel les au carré du facteur de puissance Cos .

Pour une energie act ive Wa en kWh et une énergie réact ive Wr en kVarh, Fp est obtenu par la formule :

La valeur de référence du facteur de puissance Cos =0.87.

MAJORATION ET MINORATION POUR FACTEUR DE PUISSANCE

Suivant la valeur du Cos , de l ’ insta l lat ion du Cl ient, un bonus

ou une pénal i té peuvent lu i être appl iqués.

BONUS pour Cos > 0.95

Minorat ion de 0.75% pour chaque cent ième de Cos

Pénalité pour Cos < 0.80 suivant le tableau ci-dessous :

Plage Cos

Pénalités sur

Energie et

Prime Fixe

Plage Cos

Pénalités sur

Energie et

Prime Fixe

Cos de 0.75 à 0.80 +5% Cos de 0.54 à 0.50 +40%

Cos de 0.74 à 0.70 +10% Cos de 0.49 à 0.45 +50%

Cos de 0.69 à 0.65 +15% Cos de 0.44 à 0.40 +65%

Cos de 0.64 à 0.60 +20% Cos < à 0.40 +80%

Cos de 0.59 à 0.55 +30%

COMPENS ATION DU FACTEUR DE PUISSANCE

Chaque Cl ient peut insta l ler une batter ie de condensateurs pour réduire sa consommation d 'énergie réact ive et évi ter les majorat ions pour mauvais facteur de puissance. La puissance des batter ies doi t être supérieure à la puissance magnét isante du t ransformateur et infér ieure ou égale à la consommation en énergie réact ive des insta l lat ions du Cl ient .

22ra

a

WW

WCos

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 47

Lorsque le Cl ient produit de l ’énergie réact ive au -delà de ses besoins, Senelec évalue le facteur de puissance du Cl ient sur la base de l ’excédent d ’énergie réact ive produite.

Le Cl ient industr ie l pourra demander par écr i t à Senelec, la suspension de l ’évaluat ion du f acteur de puissance pendant une période d’essai de ses insta l lat ions qui ne pourra excéder s ix mois.

3. Hora i res d 'Ut i l isa t ion

Les consommations des Cl ients Spéciaux sont facturées en fonct ion des horaires d 'ut i l isat ion. I l existe deux t ranches d 'horaire d 'ut i l isat ion :

Heures hors pointe : Entre 0 et 19 heures et entre 23 heures et 24 heures, les consommations enregistrées pendant cet te période sont désignées par K 1(kWh)

Heures de pointe : Entre 19 heures et 23 heures, les consommations enregistrées pendant cet te période sont désignées par K 2 (kWh)

Ces horaires pourront être modif iés sur demande de Senelec, après accord de la Commission.

4. Fac tures

Les factures comportent :

- le coût de l 'énergie consommée,

- la pr ime f ixe correspondant au nombre de jours de facturat ion,

- les majorat ions ou minorat ions re lat ives au Cos

- les f ra is d 'entret ien et de locat ion des branchements, compteurs, etc.

- les taxes diverses au prof i t de l 'Etat et des col lect ivi tés locales.

Les pr imes f ixes, les f ra is d 'entret ien et de locat ion sont dus pendant toute la durée du contrat , qu ' i l y a i t ou non consommation d 'énergie.

5. Tar i fs

Les tar i fs appl icables sont publ iés par Senelec sur décis ion de la CRSE.

B. EV ALUATION DES PERTES POUR LES CLIENTS MT ET HT

Lorsque les apparei ls de comptage du Cl ient ( t ransformateur de mesure, compteur) sont p lacés sur la part ie Basse Tension de son transformateur de puissance, les consommations de celu i -c i (pertes t ransformateur) seront évaluées par des apparei ls de mesure d e

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 48

pertes ou est imées grâce aux formules de correct ion déf in ies dans son contrat , et ra joutées aux énergies mesurées

Les pertes seront est imées ainsi qu’ i l sui t :

α ,β , , son t des cons tan tes fonc t ions des carac té r i s t iques du

t rans fo rmateur e t dé f in ies comme su i t :

Avec : PIU

PP

P CCf

CC

100,

100,, 0

P Puissance nominale du transformateur en kVa Pcc Pertes actives en court -circuit du transformateur en kW P f Pertes actives à vide du transformateur en kW Ucc Tension de court -circuit en % Io Courant à vide en % du courant nominal Ma Majoration à appliquer sur l ’énergie active M r Majoration à appliquer sur l ’énergie réactive Wa Energie active totale enregistrée W r Energie réactive totale enregistrée H1 Heures de fonctionnement du transformateur H2 Heures de fonctionnement des condensateurs

Lorsque les pertes sont est imées, les condensateurs posés par le Cl ient ne sont pr is en compte que si leur puissance est au moins

égale à la valeur du coeff ic ient correspondant au t ransformateur en place.

Au cas où certa ines de ces valeurs ne seraient pas disponibles (except ion fa i te de la puissance nominale du t ransformateur P), leur est imat ion sera fa i te à part i r des valeurs usuel les pour les t ransformateurs de même puissance et tension de la Senelec.

C. PRIME FIXE

Les Cl ients Spéciaux doivent payer une pr ime f ixe mensuel le évaluée comme suit :

Si la Puissance Max Relevée est inférieure à la Puissance Souscrite :

Prime Fixe mensuelle

NbjrsPs

Tarif pf**

30

Si la Puissance Max Relevée est supérieure à la Puissance Souscrite :

Prime Fixe mensuelle

NbjrsPsel

TarifNbjrsPs

Tarif pfpf*)(Pr*

30*5,1**

30

M W Ha a . . 1

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 49

Tarifpf = Tarif mensuel prime fixe en francs CFA hors taxe par kW de Puissance

Souscrite

Prel : Puissance Max relevée du mois

Ps : Puissance Souscrite en début de période de relève

Nota : En cas de dépassement de la Puissance Souscrite, la valeur de la Prime Fixe est majorée de 50% sur la période de relève.

D. FRAIS LIES AUX BRANCHEMENTS ET APP AREILS DE COMPTAGE.

Les f ra is de pose du comptage ainsi que les t imbres de dimension de toutes les copies du contrat sont à la charge du Cl ient .

Le Cl ient doi t payer, en sus de ses consommations d 'énergie, les f ra is de redevance correspondant à la locat ion des compteurs et à l 'entret ien des compteurs et du branchement.

E. CAUTION

Tout Cl ient abonné au service post -paiement , avant d 'être raccordé au réseau, est tenu de verser à la Senelec une Caut ion représentant le montant probable du pr ix de l 'énergie consommée pendant la période de re lève normale de son compteur précédant la facturat ion.

Le montant de la Caut ion est évalué en fonct ion de l ’usage.

Usage Caractéristiques

Usager Domestique Petite

Puissance (UD-PP)

Clients domestiques alimentés en Basse Tension avec

une Puissance Souscrite inférieure à ou égale 6 kW

Usager Professionnel

Petite Puissance (UP-PP)

Clients professionnels alimentés en Basse Tension avec

une Puissance Souscrite inférieure à ou égale 6 kW

Usager Domestique

Moyenne Puissance (UD-

MP)

Clients domestiques alimentés en Basse Tension avec

une Puissance Souscrite comprise entre 7 kW et 17 kW

Usager Professionnel

Moyenne Puissance (UP-

MP)

Clients professionnels alimentés en Basse Tension avec

une Puissance Souscrite comprise entre 7 kW et 17 kW

Usager Domestique

Grande Puissance (UD-

GP)

Clients domestiques alimentés en Basse Tension avec

une Puissance Souscrite comprise entre 17 kW et 34 kW

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 50

Usager Professionnel

Grande Puissance (UP-

GP)

Clients professionnels alimentés en Basse Tension avec

une Puissance Souscrite comprise entre 17 kW et 34 kW

Usager Forte Puissance

Basse Tension (UFP)

Clients alimentés en Basse Tension avec une Puissance

Souscrite supérieure à 34 kW

EP Eclairage public

MT

Clients alimentés en Moyenne Tension

Tarif Courte Utilisation ou TCU : Durée d’Utilisation moyenne de la Puissance Souscrite inférieure à 1000 h par an

Le tarif longue utilisation ou TLU TCU : Durée d’Utilisation moyenne de la Puissance Souscrite supérieure à 4000 h par an

Le tarif général ou TG TCU : Durée d’Utilisation moyenne de la Puissance Souscrite comprise entre 1000 et 4000 h par an

HT

Clients alimentés en Haute Tension

HTG : Usage Général

HTS : Usage Secours

La Caut ion est évalué ainsi qu’ i l sui t :

1. Pour les Clients à Usage Domestique Petite et Moyenne Puissance (UDPP, UDMP):

100 kWh par kW de Puissance Souscri te au pr ix TTC du kWh de la 3èm e t ranche de l ’usage du Cl ient .

2. Pour les Clients Usage Professionnel Petite et Moyenne Puissance (UPPP, UPMP)

160 kWh par kW de puissance souscri te au pr ix TTC du kWh de la 3èm e t ranche de l ’usage du Cl ient .

3. Pour les Clients Usage Domestique ou Professionnel Grande Puissance, Forte Puissance (DGP, PGP, UFP)

250 kWh par kW de Puissance Souscri te au pr ix TTC du kWh de la t ranche K2 de l ’usage du Cl ient .

4. Pour les Clients Moyenne Tension (TCU, TLU, TG)

250 kWh par kW de Puissance Souscri te au pr ix TTC du kWh du Tarif K2 Usage Général (TG) des Cl ients MT.

5. Pour les Clients Haute Tension (HT)

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 51

3000 kWh par kW de Puissance Souscri te au pr ix TTC du kWh du Tarif K2 Usage Général (HTG) des Clients HT.

F. LE VOL D'ÉLECTRICITÉ

Tout Cl ient convaincu de vol d 'é lectric i té comme décri t à la Sect ion 5

du Règlement, est tenu de payer sans déla i la facture du manque à

gagner ( facture de redressement) subi par Senelec et ceci sans

préjudice d 'une act ion judic ia ire. La fact ure de redressement est

évaluée comme suit :

1° Lorsque le vol d'électricité consiste en une manipulation des

Appareils de mesure (compteurs, transformateurs de mesures,

accessoires)

- Pour les Cl ients Usage Domest iques Pet i te et Moyenne Puissance :

15 heures d 'ut i l isat ion journal ière de la puissance la p lus grande

entre la Puissance Souscri te du Cl ient et la somme des puissances

de l 'ensemble des apparei ls t rouvés sur p lace au moment du constat,

pendant toute la période présumée, au tar i f de la t ranche la p lus

élevée appl iquée au Cl ient .

- Pour les Cl ients Usage Professionnel Pet i te et Moyenne Puissance :

20 heures d 'ut i l isat ion journal ière de la pui ssance la p lus grande

entre la Puissance Souscri te du Cl ient et la somme des puissances

de l 'ensemble des apparei ls t rouvés sur p lace au moment du constat,

pendant toute la période présumée, au tar i f de la t ranche la p lus

élevée appl iquée au Cl ient .

- Pour les Cl ients Spéciaux (GP, EP, MT, HT) :

Rappel des consommations sur la base d’une ut i l i sat ion

moyenne journal ière de 20 heures de la p lus grande valeur entre

la Puissance Souscri te du Cl ient et la somme des puissances de

l 'ensemble des apparei ls t rouvés sur p lace au moment du

constat , pendant toute la période présumée, facturée au tar i f K2

le p lus élevé appl iqué au Cl ient ,

Rappel de la Prime Fixe évaluée sur la même période, sur la

base de la p lus grande valeur entre la Puissance Souscri te du

Cl ient et la somme des puissances de l 'ensemble des apparei ls

t rouvés sur p lace au moment du constat .

Nota : Les consommations déjà facturées (énergie et primes f ixes)

sur la période présumée du vol de courant seront déduites

des consommations ci -dessus évaluées.

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 52

2° Lorsque le vol de courant consiste en un branchement avant

compteurs :

- Pour les Cl ients Domest iques Pet i te et Moyenne Puissance : 15

heures d 'ut i l isat ion journal ière de la somme des puissances de

l 'ensemble des apparei ls branchés sur le c ircui t f rauduleux au

moment du constat, pendant toute la période présumée, au tar i f le

p lus élevé appl iqué au Cl ient .

- Pour les Cl ients Professionnels Pet i te et Moyenne Puissance : 20

heures d 'ut i l isat ion journal ière de la somme des puissances de

l 'ensemble des apparei ls branchés sur le c ircui t f rauduleux au

moment du constat, pendant toute la période présumée, au tar i f le

p lus élevé appl iqué au Cl ient .

- Pour les c l ients Spéciaux (GP, EP, MT, HT):

Rappel des consommations sur la base d’une ut i l isat ion

moyenne journal ière de 20 heures de la somme des puissances

de l 'ensemble des apparei ls t rouvés sur p lace au moment du

constat , pendant toute la période présumée, facturée au tar i f K2

le p lus élevé appl iqué au Cl ient ,

Rappel de la Prime Fixe évaluée sur la même période, sur la

base de la somme des puissances de l 'ensemble des apparei ls

t rouvés sur p lace au moment du constat .

Nota : Les consommations ainsi évaluées viendront en sus de cel les

déjà facturées.

3° Période de rappel du manque à gagner suite à un vol

d’électricité :

La période présumée de vol d ’é lectr ici té sera établ ie sur la base de

l ’analyse de l ’h istor ique de facturat ion, des données contractuel les

et des informat ions recuei l l ies sur le terra in. Cette pério de ne

pourra être infér ieure à 2 mois (1 b imestre ) n i supér ieure à 3 ans

pour les c l ients Domest iques et 5 ans pour les c l ients

Professionnels et Industr ie ls. .

ANNEXES IV : VALEUR LIMITES DES HAMONIQUES DU RESEAU HAUTE TENSION

Pour les harmoniques de rang pair : %6.0U

Uh

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 53

- Uh étant la tension de l ’harmonique de rang h et U la tension fondamentale

Pour les harmoniques de rang impair : %1U

Uh

Pour le résidu ou taux de distorsion t d : %6.12

2

h

h

dU

Ut

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Règ lement du Se rv ice 2016 ANNEXES : Page 54

Annexe V. RENSEIGNEMENTS POUR LA DEMANDE D'ABONNEMENT

T i tu la i re de l 'abonnemen t

Cl ien t Pa r t i cu l ie r Pe rsonne Phys ique

Copie carte d'identité nationale pour les Sénégalais ou carte d'identité d'étranger pour les non sénégalais ou carte diplomatique pour les diplomates.

Adresse domicile ;

Adresse professionnelle ;

Adresse précédente ;

Numéro de téléphone domicile et professionnel ;

Numéro boite postale ;

Profession ;

Numéro de police d'abonnement précédente.

Cl ien t Pa r t i cu l ie r Pe rsonne Mora le (Soc ié tés , Assoc ia t ions , Co rpo ra t ion , ONG e tc . )

Copie carte d'identité du représentant (carte nationale d'identité pour les Sénégalais ou carte d'identité d'étranger pour les non sénégalais.) ;

Copie du registre de commerce ou de l’autorisation légale d’exercer ;

Adresse de présentation des factures ;

Numéro de téléphone professionnel ;

Numéro boite postale ;

Activité ;

Numéro de police d'abonnement précédente.

Représenta t ions d ip lomat iques (ambassades, consu la t s )

Lettre d’accompagnement du chargé de mission ;

Copie de la convention d’établissement .

Pour les C l ien ts Admin is t ra t ion ou Co l lec t iv i t é loca le

La lettre d'accompagnement du service demandeur.

Loca l ou l ieu à desse rv i r :

Copie titre légal d'occupation (contrat de location, titre de propriété, bail etc.) ;

Attestation de conformité délivrée par un organisme ayant compétence en la matière ;

Nom ;

Raison Sociale ;

Adresse de livraison ;

Type de local ;

Nom du propriétaire ;

Affectation.

U t i l i sa t ion de l 'é lec t r i c i té :

Type d'usage prévu ;

Liste des appareils en place et leur puissance ;

Puissance électrique demandée.

En cas de réc lamat ion d 'exoné ra t ions f i sca les :

Documents justificatifs du Ministère des finances.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 55

Annexe VI. CONDITIONS GENERALES D’ABONNEMENT BASSE TENSION

Article 1er - OBJET ET DISPOSITIONS GENERALES

Le Contrat d’Abonnement définit les modalités de vente de l’Electricité par Senelec.

Les présentes Conditions Générales de vente de l’Electricité sont établies conformément aux textes législatifs et réglemantaires en vigueur,aux dispostions du Contrat de concession entre la République du Sénégal et Senelec, du Cahier des Charges et du Règlement de service de Senelec.

Article 2 - RACCORDEMENT ET BRANCHEMENTS :

Les branchements sont installés dans les conditions définies par le Règlement de Service et font partie intégrante du réseau public de distribution de l'énergie électrique. Ils sont entretenus et renouvelés par Senelec moyennant les redevances prévues à l'Annexe "Couts et Financements des prestations".

Les propriétaires d'immeubles ne peuvent s'opposer ni à l'exécution des travaux d'entretien, de réparation ou de remplacement des branchements et appareils qui en dépendent lorsque ces travaux sont indispensables, ni au surplomb rendu nécessaire par la configuration du réseau de distribution. Senelec peut utiliser pour d'autres clients les branchements qui les desservent et installer sur leurs immeubles des potelets ou supports nécessaires au passage des canalisations.

Les colonnes montantes et toutes dérivations à partir des grilles de distribution sont établies et entretenues par les soins et aux frais du client après autorisation et sous le contrôle de Senelec.

Article 3 - INSTALLATIONS INTERIEURES

Lorsque le client est alimenté en Basse Tension, le Point de Livraison est dél imité :

- par les bornes de sortie du compteur, lorsque celui-ci est placé en limite

extérieure de la propriété du Client.

- par les bornes amont du dis joncteur général du Cl ient, lorsque le

compteur est p lacé hors de la l imite extér ieure de la propriété du

Cl ient .

Les agents de Senelec, chargés de la vérification des installations, des branchements et des compteurs, doivent disposer d’un document d’identification dûment établi qu'ils doivent présenter à toute réquisition des clients.

Le client ne peut s’opposer à l’accès de sa propriété par les représentants de Senelec.

Les représentants de Senelec ont libre accès aux installations des clients pour tous relevés, vérifications et travaux divers, à tout moment, et sans préavis afin de prévenir ou de supprimer, toutes les actions nuisibles au réseau de distribution de l’énergie électrique.

Senelec peut refuser de continuer la fourniture du courant si les installations du client sont jugées défectueuses ou ne sont plus en conformité avec les dispositions réglementaires en vigueur.

En aucun cas, elle n'encourt de responsabilité en raison des défectuosités des installations qui ne sont pas de son fait.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 56

Le refus du client de laisser visiter son installation par les représentants dûment mandatés de Senelec entraîne la suspension de la fourniture du courant. Celui-ci s'engage, en outre, dans l'intérêt de la régularité du service, à informer Senelec de tous accidents et anomalies dans le fonctionnement de son installation intérieure.

Senelec peut prendre toutes mesures ayant pour effet d'empêcher des pertubations dans la fourniture de l’électricité lors de la mise en marche ou l'arrêt trop brusque d'une forte charge. En l’occurrence, l'alimentation des moteurs synchrones, des commutatrices ou des moteurs dont la puissance est supérieure à 5 CV ne peut se faire sans l’autorisation expresse, de Senelec.

Article 4 - FOURNITURE ET INTERRUPTION D’ELECTRICITE

- La fourniture en Basse Tension est faite à la Tension Nominale de 220 Volts en Alimentation Monophasée et 380 Volts en Alimentation Triphasée suivant les spécifications techniques de la Demande d’Abonnement et les possibilités.

- Cette tension nominale est fixée avec une tolérance de 10 % en plus ou en moins.

Senelec fournit l’électricité en tout temps sous réserve des interruptions pouvant résulter d’une situation d’urgence, d’un accident, d’un bris d’équipement ou du déclenchement de l’appareillage de protection du réseau et de tout cas de force majeure.

- Senelec peut interrompre, en tout temps, la fourniture d’électricité aux fins d’entretien, de réparation, de modification ou de gestion du réseau ou pour des fins de sécurité ou d’utilité publique.

- Senelec peut interrompre, en tout temps, la fourniture d’électricité, sans aucune indemnité à verser au client, dans les cas suivants:

1.la sécurité publique l’exige et à l’initiative de l’autorité ayant compétence en la matière ;

2. le client manipule ou dérange l’appareillage de mesure ou tout autre appareillage de Senelec, entrave la fourniture de l’électricité ou contrevient aux dispositions de la section 2 du chapitre IV du Règlement de Service ;

3. le client n’apporte pas les modifications ou les ajustements nécessaires pour que son installation électrique soit conforme aux normes en vigueur ou malgré la demande de Senelec, il n’élimine pas les causes de perturbation du réseau ;

4.le client n’utilise pas l’électricité conformément aux clauses de son contrat d’abonnement ;

5.le client refuse, l’installation, sur sa propriété, des équipements de Senelec dont l’appareillage de mesure et de contrôle ou refuse de fournir à Senelec les droits et installations requis pour le scellage, la mesure et le contrôle ;

6.l’installation électrique a été raccordée au réseau sans l’autorisation de Senelec ;

7.l’installation électrique du client n’est pas conforme à la reglementation en vigueur ;

8.l’occupant, le locataire, l’administrateur ou le propriétaire d'un immeuble alimenté utilise l’électricité sans contrat d'abonnement ;

9.le client ne paie pas sa facture à échéance ;

10.le client refuse de fournir à Senelec les renseignements exigibles en vertu du Règlement de Service ou fournit des renseignements erronés ;

11.le client refuse l’accès àses installations aux représentants de Senelec en violation de l'Article 3 du présent Contrat ;

12.le client procède à une rétrocession du courant qui lui est fourni. Dans ce cas, le courant sera suspendu pour une durée minimale d'un mois ;

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 57

13.Le client est convaincu de vol d'électricité ;

14.En cas d'impossibilité absolue de relève et devant le refus du client d'accepter une estimation des consommations ;

15.Lorsque le client est débiteur envers Senelec pour toute dette antérieure à la demande d’abonnement ;

16. lorsque le client refuse de respecter les termes de l’abonnement signé avec Senelec ;

17.lors de la mise en liquidation judiciaire des biens d’une société ;

18.Lorsque les locaux du client se situent dans une zone de servitude des ouvrages électrique.

Les frais liés aux interruptions de la fourniture d'électricité du fait du client sont à la charge de ce dernier.

Article 5 – CAUTION

Lorsque la vente est faite en post paiement, le client doit, avant d'être raccordé au réseau, verser à Senelec une caution représentant le montant probable du prix de l'énergie consommée pendant la période de relève normale de son compteur.

Cette caution est fonction de la puissance électrique nécessaire pour le fonctionnement correct des appareils du Client (Puissance Souscrite). Senelec s'engage à mettre en permanence cette puissance à la disposition du client dans les meilleures conditions de desserte de l'énergie électrique.

La Puissance Souscrite doit être supérieure ou égale à la plus forte puissance des appareils déclarés par le client. Elle est limitée par le réglage d'un disjoncteur général placé à la sortie du compteur.

Chaque fois qu'elle le juge utile, Senelec peut vérifier que cette puissance n'est pas dépassée et exiger, le cas échéant, la modification de la Puissance Souscrite et, par voie de conséquence, le réajustement par avenant de la caution.

La Caution n'est pas productive d'intérêts.

Article 6 - COMPTEURS

L'énergie vendue est mesurée par un compteur . Le type de compteurs est fixé par Senelec en fonction des caractéristiques des installations à alimenter ;

Les compteurs sont fournis, étalonnés, posés et entretenus par Senelec. Ils sont posés en limite extérieure de propriété ou en haut de poteau et accessibles à tout moment aux agents Senelec dûment mandatés. Si le compteur est posé en haut de poteau, Senelec doit mettre à la disposition du client une interface déportée lui permettant de disposer d’informations concernant à sa consommation.

La fourniture, l'entretien des compteurs, disjoncteurs et autres appareils de comptage, comprenant toutes les réparations nécessitées par l'usage normal du courant, sont exécutés moyennant le paiement des frais de redevances en vigueur.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 58

Les réparations qui résultent de dégradations dues à la faute du client, notamment dans le cas de surcharge dépassant la capacité des compteurs et appareils de comptage fournis par Senelec, sont à la charge du client.

En cas de blocage du compteur ou si son fonctionnement a été faussé de manière qu'on ne puisse tirer parti des indications enregistrées pour l'établissement de la facture, le décompte de l'énergie électrique fournie est établi d'après la moyenne de consommation de la période correspondante de l'année précédente ou, s'il s'agit d'une police n'ayant pas encore un an d'existence, d'après la consommation moyenne des mois précédents l’incident. S’il s’agit d’une police sans historique, la facture est établie sur la base de la consommation moyenne enregistrée sur le compteur de remplacement après un fonctionnement d’au moins un mois.

Une facturation forfaitaire est établie jusqu'à la remise en état de fonctionnement normal du compteur.

Si, pendant la durée de l'abonnement, le compteur ou le disjoncteur est reconnu d'un calibre insuffisant, il est remplacé par un autre de calibre supérieur, et les redevances correspondantes sont modifiées de plein droit, conformément aux dispositions de l'annexe "Coûts et Financements des Prestations".

Il est expressément interdit au client de déplacer les compteurs ou d'apporter une modification aux compteurs (bris de plomb, etc.), au calibre du disjoncteur, aux colonnes montantes, au câblage des tableaux, aux appareils installés sur le tableau de comptage et à leurs accessoires de protection.

Tout acte ayant pour but d'utiliser frauduleusement l'énergie électrique en dehors des quantités mesurées par les compteurs, ou à des tarifs non prévus par la police d'abonnement, est poursuivi par toutes les voies de droit sans préjudice des pénalités prévues par la règlementation en vigueur.

Article 7 – FACTURATION, TARIFS ET MODE DE PAIEMENT:

L'énergie est facturée aux tarifs et conditions en vigueur pour les clients abonnés au post-paiement, les relevés des compteurs sont effectués par les agents de la Société ou , éventuellement d'après les estimations de consommation faites entre 2 relevés de compteurs. L’énergie est vendue aux clients abonnés au prépaiement suivant les tarifs et conditions en vigueur par achat de crédit .

Les redevances prévues à l'annexe "Paramètres de facturation" du Règlement de Service sont dues sans interruption pendant la durée de l'abonnement, qu'il y ait ou non consommation d'énergie électrique.

Pour les clients abonnés au post-paiement, le montant des ventes d’énergie, taxes, etc. fait l’objet de factures qui sont réglées dans les 35 jours suivant leur date d’émission.

Toutefois, cette disposition ne s’applique pas aux administrations publiques et collectivités qui disposent pour le paiement, d’un délai maximal de 90 jours à compter de la date d’émission de la facture.

Pour les clients abonnés au prépaiement, les ventes et les taxes de même que la redevance sont réglées à l’achat.

Conformément aux dispositions de l'article 126 du Règlement de service, à défaut de règlement des factures dans les délais prévus, la fourniture de l'énergie électrique est suspendue, sans autre avis de la part de Senelec jusqu'à ce que l'intégralité des sommes dues, majorées des frais d’avertissement, de déplacement pour coupure et remise ainsi

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 59

que des intérêts de retard, soient payées, ceci sans préjudice d'une action judiciaire en recouvrement et sous réserve de tous les droits de Senelec.

En cas de récidive, l'abonnement est résilié après mise en demeure résultant d'une lettre recommandée avec accusé de réception dont les frais sont à la charge du client.

La contestation ou le litige avec le client, ne le dispense pas de payer, suivant la périodicité retenue, le montant de sa consommation et des redevances.

Les retards de paiement porteront intérêt, au taux d’escompte normal de la banque centrale des états de l’Afrique de l’ouest, plus marge bancaire, plus 3%.

Les factures correspondantes sont exigibles dans les mêmes conditions que les factures d’énergie.

Le client abonné au Post-paiement doit payer toutes ses factures, dans la monnaie ayant cours, par tout moyen de paiement autorisé,avant la date d’échéance. Si celle-ci est non ouvrée, elle est reportée au premier jour ouvré suivant.

La client abonné au Prépaiement doit effectuer un achat d’énergie dans la monnaie ayant cours, par tout moyen de paiement autorisé.

Le client est présumé avoir reçu sa facture jusqu'à preuve du contraire. Il ne peut opposer à Senelec le motif de non-réception de facture pour justifier un retard de paiement. Le client doit réclamer la facture non reçue à Senelec avant la date de paiement habituelle de ses factures.

Le client peut payer sa facture ou effectuer un achat d’énergie dans toutes les agences commerciales de Senelec ou auprès des structures habilitées à cet effet par Senelec.

Le Client s'interdit d'opposer au paiement des factures qui lui sont présentées une réclamation contestant les tarifs ou l'exactitude des compteurs.

En cas d'inexactitude des compteurs dûment constatée, la différence en plus ou en moins qui en résulte est immédiatement régularisée.

Toute entente de paiement demandée par le client est subordonnée au versement des frais de gestion y afférents.

Article 8 – FRAUDE OU VOL D’ELETRICITE

Tout Client convaincu de vol d'électricité comme décrit à la Section 5 du Règlement est tenu de payer, sans délai, la facture du manque à gagner (facture de redressement) subi par Senelec et ceci sans préjudice d'une action judiciaire. La facture de redressement est évaluée comme suit :

1° Lorsque le vol d 'électricité consiste en une manipulation des Appareils de mesure (compteurs, t ransformateurs de mesures, accessoires)

- Pour les Clients Usage Domestiques Petite et Moyenne Puissance : 15 heures d'utilisation journalière de la puissance la plus grande entre la Puissance Souscrite du Client et la somme des puissances de l'ensemble des appareils trouvés sur place au moment du constat, pendant toute la période présumée, au tarif de la tranche la plus élevée appliquée au Client.

- Pour les Clients Usage Professionnel Petite et Moyenne Puissance : 20 heures d'utilisation journalière de la puissance la plus grande entre la Puissance Souscrite du Client et la somme des puissances de l'ensemble des appareils trouvés sur place au moment du constat, pendant toute la période présumée, au tarif de la tranche la plus élevée appliquée au Client.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 60

- Pour les Cl ients Grande Puissance (GP):

Rappel des consommations sur la base d’une utilisation moyenne journalière de 20 heures de la plus grande valeur entre la Puissance Souscrite du Client et la somme des puissances de l'ensemble des appareils trouvés sur place au moment du constat, pendant toute la période présumée, facturée au tarif K2 le plus élevé appliqué au Client,

Rappel de la Prime Fixe évaluée sur la même période, sur la base de la plus grande valeur entre la Puissance Souscrite du Client et la somme des puissances de l'ensemble des appareils trouvés sur place au moment du constat.

Nota : Les consommations déjà facturées (énergie et pr imes f ixes) sur la période présumée du vol de courant seront déduites des consommations ci -dessus évaluées.

Le cl ient rembourse en sus, le pr ix des équipements de comptage manipulés ainsi que tous les f ra is eng agés par Senelec dans le t ra i tement de la f raude

2° Lorsque le vol de courant consiste en un branchement avant compteurs :

- Pour les Clients Domestiques Petite et Moyenne Puissance: 15 heures d'utilisation journalière de la somme des puissances de l'ensemble des appareils branchés sur le circuit frauduleux au moment du constat, pendant toute la période présumée, au tarif le plus élevé appliqué au Client.

- Pour les Clients Professionnels Petite et Moyenne Puissance : 20 heures d'utilisation journalière de la somme des puissances de l'ensemble des appareils branchés sur le circuit frauduleux au moment du constat, pendant toute la période présumée, au tarif le plus élevé appliqué au Client.

- Pour les c l ients Grande Puissance (GP):

Rappel des consommations sur la base d’une utilisation moyenne journalière de 20 heures de la somme des puissances de l'ensemble des appareils trouvés sur place au moment du constat, pendant toute la période présumée, facturée au tarif K2 le plus élevé appliqué au Client,

Rappel de la Prime Fixe évaluée sur la même période, sur la base de la somme des puissances de l'ensemble des appareils trouvés sur place au moment du constat.

Nota : Les consommations ainsi évaluées viendront en sus de cel les déjà facturées.

3° Période de rappel du manque à gagner suite à un vol d’électricité :

La période présumée de vol d’électricité est établie sur la base de l’analyse de

l’historique de facturation, des données contractuelles et des informations

recueillies sur le terrain. Cette période ne peut être inférieure à 2 mois (1 bimestre)

ni supérieure à 3 ans pour les clients Domestiques et 5 ans pour les clients

Professionnels et Industriels.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 61

Article 9 – DUREE DE L'ABONNEMENT

Terme du contrat d'abonnement

Le contrat d 'abonnement prend ef fet à la dat e de Raccordement.

I l peut être provisoire, temporaire ou à durée indéterminée .

Le contrat d 'abonnement Basse Tension est conclu pour une

durée indéterminée supérieure à 30 jours. Sa rési l ia t ion ne peut

intervenir qu'après un préavis écr i t d 'au moins 5 jours f rancs

ouvrés . El le peut être le fa i t du cl ient ou de Senelec.

Les Frais de Dossier d ’Abonnement sont exigib les au dépôt de la

Demande et ne sont pas remboursables.

Suspension ou Résiliation du contrat

Senelec peut procéder à la suspension ou refuser l ’accès au réseau

pour a l imenter un point de l ivra ison donné.

Lorsque l ’Abonnement est suspendu, la fourni ture et la facturat ion de

l ’é lectr ic i té sont interrompues.

La Suspension de l ’Abonnement ne peut excéder une durée de deux (02)

ans.

L’Abonnement peut être suspendu dans les cas suivants :

Les locaux du Cl ient sont momentanément inaccessib les

( inondat ion, s in istre, décis ion administrat ive etc.) ;

A la sui te d ’un défaut de paiement de factures et après mise en

demeure inf ructueuse ;

Sur décis ion de la CRSE

La rési l ia t ion est l 'acte par lequel Senelec ou le c l ient décide de mettre

f in au contrat d 'abonnement qui les l ie .

Le client peut demander la résiliation du contrat à tout moment sous réserve d’un

préavis d'au moins 5 jours francs ouvrés .

Le client doit obligatoirement résilier son contrat dans les cas suivants :

- déménagement ou changement d’adresse, utilisation sous nom d’emprunt

- cessation d'activité,

- Décés :la résiliation est demandée par les ayants droit.

L’abonnement ne peut être résilié à la demande du Client que lorsque toutes les

factures sont payées.

Senelec se reserve le droit de résilier le contrat d'abonnement sans aucune indemnité

dans les cas suivants:

- Au terme de la période de suspension ;.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 62

- Lorsque le Client n’est plus le consommateur de l’électricité (cas de

déménagement ou de décès du Client) ;

- En cas d’usage illicite ou frauduleux de l’électricité dûment constaté chez le client ;

- En cas de récidive d'une rétrocession d'électricité par le Client, dûment constatée

par ses services compétents ;

- En cas d’absence prolongée de consommation d’électricité sur une période de six

mois, dans les conditions décrites à la section 7 du chapitre V du présent règlement,

sauf information préalable fournie par le Client

- Défaut de paiement des factures d'électricité ;

- Constatation d'un vol d'électricité chez le client.

Le paiement de la facture de Rési l ia t ion est immédiatement exigib le.

Senelec déduit la tota l i té des sommes dues après rési l ia t ion jusqu’à

concurrence du montant de la caut ion.

Article 10 - CLAUSES DIVERSES

a) Le client ne peut employer le courant électrique à un usage différent de celui qui est indiqué dans les conditions particulières de sa police d'abonnement.

Il ne peut céder à une tierce personne tout ou partie du courant qui lui est fourni sans avoir, au préalable, obtenu de Senelec à titre exceptionnel une autorisation écrite.

L'abonnement étant personnel, toute cession de logement, magasin ou établissement donne obligatoirement lieu à un renouvellement de police au nom du nouvel occupant.

b) Tous les impôts ou droits se rapportant à la vente ou à l'emploi de l'énergie électrique, ainsi que les frais de timbre afférents à la présente police sont à la charge du client.

c) Toutes les modifications apportées par l’Autorité compétente à la réglementation sur le secteur de l’électricité pendant le cours du présent abonnement, seront applicables de plein droit à celui-ci dès la mise en vigueur de ces modifications.

d) En cas de coupure et/ou de résiliation pour défaut de paiement ; le client en cause ne peut bénéficier d'un autre contrat de fourniture d'énergie sur l’étendue de l'exploitation qu'après s'être mis en règle vis-à-vis de Senelec.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 63

ANNEXE VII. LES NORMES ET OBLIGATIONS CONTRACTUELLES

REVISION DES CONDITIONS TARIFAIRES DE Senelec

NORMES ET OBLIGATIONS D’ELECTRIFICATION FIXEES A Senelec POUR LA PERIODE 2017-2019

Pour la période triennale 2013-2015, les données figurant dans le bilan fourni par Senelec

indiquent que le nombre d’abonnés domestiques supplémentaires visé dans la période

sous revue, est atteint en milieu urbain, mais pas encore en milieu rural.

En effet, Senelec a raccordé :

En zone urbaine: 125 597 nouveaux clients domestiques pour une cible de

105 506 clients, soit un taux de réalisation de 119% par rapport à l’objectif visé ;

En zone rurale: 34 019 nouveaux clients domestiques pour une cible de 54 534

clients, soit un taux de réalisation de 62% par rapport à l’objectif visé.

En moyenne, le nombre de ménages raccordés par an sur la période est de 41 866 en

zone urbaine et de 11 340 en zone rurale.

Ainsi, globalement sur le nombre total de 160 040 nouveaux clients domestiques ciblés,

Senelec a atteint un niveau de réalisation de 159 616, soit un taux avoisinant les 100%.

En ce qui concerne le taux d’é lectr i f icat ion urbaine, i l se s i tue à la f in de

l ’année 2015, à 77% ; a lors que la contr ibut ion de Senelec au taux

d’électr i f icat ion rurale actuel serai t de 25 %.

Le Gouvernement ambit ionne d’at te indre en 2017, un taux d’é lectr i f icat ion

de 95 % en mi l ieu urbain et de 60% en mi l ieu rural .

L’atteinte des obligations d’électrification fixées à Senelec pour la prochaine période

triennale 2017-2019 tient compte de la contribution significative de Senelec à rehausser le

taux d’électrification du pays et à corriger les déséquilibres entre les régions dans son

périmètre.

Aussi, ces obligations devront se traduire au niveau de Senelec par la mise en œuvre,

dans chacune des régions, de programmes permettant de développer les réseaux de

distribution par extension vers des zones de lotissement de nouveaux quartiers et des

localités figurant dans son périmètre ainsi que par la densification dans les localités déjà

électrifiées.

Ainsi , les obl igat ions d’é lectr i f icat ion f ixées à Senelec sur la période

2017-2019 consistent à raccorder 243 192 et 67 514 nouveaux abonnés

domest iques respect ivement en zone urbaine et rurale.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 64

En d’autres termes, Senelec devra, sur la période 2017-2019, raccorder

au moins 310 706 nouveaux abonnés domest iques dans son périmètre.

Le nombre important d ’abonnés potent ie ls dans le périmètre de Senelec,

d ’une part , et la mise en œuvre des ambit ieux programmes d’extension et

de densif icat ion de réseaux MT et BT dans le cadre de la coopérat ion avec

la Banque Mondiale, la KfW et la Banque Européenne d’ Invest issement

(BEI) a insi que l ’accompagnement des ménages à supporter les f ra is

d ’accès ( insta l lat ions intér ieurs, avances sur co nsommation …), d ’autre

part , devraient permettre d ’at te indre cet object i f .

En ce qui concerne les normes imposées à Senelec vis -à-vis de ses cl ients

f inaux ; le b i lan fourni par cet te dernière durant la période sous revue

montre une amél iorat ion dans le suiv i de leur appl icat ion par rapport aux

périodes antér ieures ce qui a permis une appréciat ion permettant de fa ire

des réajustements, suppressions ou reconduct ion de certa ines d’entre

el les pour la période 2017 -2019. Ainsi , i l convient de noter :

le re lèvement de l ’énergie non fournie à un niveau ra isonnable de

1% de l ’énergie tota le vendue au détai l contre 0,3% et la suspension

de l ’ inci tat ion contractuel le dans la période 2017 -2018 coïncidant à

la mise en œuvre du Plan d’Act ion Prior i ta ire (PAP ) de Senelec.

la pr ise en compte dans le calcul du niveau de l ’ inci tat ion

contractuel le re lat ive à l ’énergie non fournie, des coûts var iables de

product ion les p lus élevés (TAG) dans la période sous revue.

le remplacement, dans le cadre de la norme sur les compteurs à

prépaiement, de la d istance d’un point de vente des cartes à

prépaiement par rapport à un abonné et du nombre d’abonnés par

point de vente par la d isponibi l i té des cartes à prépaiement.

la suppression de la norme relat ive au déplacement d e compteur car

le c l ient doi t dorénavant rési l ier son abonnement et se réabonner à

sa nouvel le dest inat ion.

Par ai l leurs, les normes re lat ives aux concessionnaires d’é lectr i f icat ion

rurale, qui sont annexés aux dif férentes convent ions de fourni ture

d’électr ic i té que Senelec a s igné avec ces derniers, sont reconduites,

a insi que les incitat ions contractuel les y re lat ives, en at tendant leur

évaluat ion lorsque les d if férentes concessions d’é lectr i f icat ion rurale déjà

attr ibuées seront opérat ionnel les.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 65

Le dé ta i l des obl igat ions d’é lectr i f icat ion et des normes f ixées à Senelec

pour la période 2017-2019 est présenté ci -après.

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66

1. Obligations d’électrification fixées à Senelec:

1.1 Zones urbaines des régions

Zones urbaines des régions

Nombre de ménages

en 2015*

Nombre de

clients UD en

2015**

Taux électrification

en 2015***

Nombre de

ménages en

2019*

Taux d'électrification

cible en 2019***

Nombre de

clients UD cible

en 2019

Nombre de

nouveaux

clients UD cible

en 2019

Dakar**** 517 143 424 939 82% 561 847 98% 550 610 125 671

Thiès 112 054 83 104 74% 124 494 93% 115 780 32 676

Fatick 14 078 10 685 76% 15 999 93% 14 879 4 194

Kolda 23 985 11 284 47% 26 942 70% 18 859 7 575

Sédhiou 9 112 4 712 52% 10 235 75% 7 676 2 964

Tambacounda 22 610 15 007 66% 25 460 89% 22 660 7 653

Kédougou 5 716 2 689 47% 6 435 70% 4 504 1 815

Kaolack 42 518 34 289 81% 47 686 98% 46 733 12 444

Kaffrine 9 616 5 918 62% 10 784 85% 9 167 3 249

Diourbel 27 233 24 246 89% 30 753 97% 29 830 5 584

Louga 23 324 20 531 88% 26 142 98% 25 619 5 088

Saint louis 54 298 36 969 68% 61 160 91% 55 656 18 687

Matam 11 853 6 705 57% 13 325 80% 10 660 3 955

Ziguinchor 36 337 23 199 64% 40 041 87% 34 836 11 637

SENEGAL 909 879 704 277 77% 1 001 304 95% 947 469 243 192

* Données du SIE-Sénégal et de l’ANDS

** Données fournies par Senelec

*** Rapport du nombre de ménages électrifiés sur le nombre de ménages pour une zone donnée (hypothèse 1 client UD = 1 ménage électrifié)

****Toute la région de Dakar est considérée comme zone urbaine

1.2 Zones rurales des régions

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 67

Zones rurales des régions

Nombre de

ménages en

2015*

Nombre de

clients UD en

2015**

Taux

électrification en

2015***

Nombre de

ménages en

2019*

Taux

d'électrification cible

en 2019***

Nombre de

clients UD cible

en 2019

Nombre de

nouveaux

clients UD

cible en 2019

Thiès 93 240 49 141 53% 103 591 60% 62 155 13 014

Fatick 63 121 9 973 16% 71 762 20% 14 352 4 379

Kolda 51 196 1 858 4% 57 514 8% 4 601 2 743

Sédhiou 34 205 2 575 8% 38 427 12% 4 611 2 036

Tambacounda 51 985 4 794 9% 58 547 13% 7 611 2 817

Kédougou 14 497 93 1% 16 329 6% 980 887

Kaolack 58 402 6 096 10% 65 510 14% 9 171 3 075

Kaffrine 47 586 1 028 2% 53 379 7% 3 737 2 709

Diourbel 139 118 65 780 47% 157 111 54% 84 840 19 060

louga 79 776 14 754 18% 89 423 23% 20 567 5 813

Saint louis 62 646 16 518 26% 70 557 30% 21 167 4 649

Matam 45 343 13 127 29% 50 970 33% 16 820 3 693

Ziguinchor 43 395 8 837 20% 47 814 24% 11 475 2 638

SENEGAL 784 510 194 574 25% 880 935 29,8% 262 088 67 514

* Données du SIE-Sénégal et de l’ANDS

** Données fournies par Senelec

*** Rapport du nombre de ménages électrifiés sur le nombre de ménages pour une zone donnée (hypothèse 1 client UD = 1 ménage électrifié)

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68

2. Normes relatives aux clients finaux

2.1 Normes D’APPROBATION

Normes (jours ouvrables) Incitations contractuelles*

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Réponse à toute demande écrite

concernant les travaux de

branchement HT d’un distributeur

indépendant confiés à une entreprise

autre que Senelec

10 10

6200 F CFA

par jour de

retard

6212 F CFA

par jour de

retard

Réponse à toute demande écrite

concernant les travaux de

branchement d’un abonné MT ou

d’un promoteur immobilier confiés à

une entreprise autre que Senelec

10 10

6200 F CFA

par jour de

retard

6212 F CFA

par jour de

retard

* Le montant s’applique pour l’année 2017, il est indexé par la suite, pour chaque année n, avec l’inflation constatée

durant l’année n-1 de l’indice harmonisé des prix à la consommation au Sénégal par rapport à 2016.

2.2 NORMES DE SECURITE ET DE DISPONIBILITE (ENERGIE NON FOURNIE)

Normes (% de l’énergie totale vendue au

détail pendant l’année)

Incitations contractuelles*

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Année 1 0,3% 1% - -

Année 2 0,3% 1% - -

Année 3 0,3% 1% 1331 FCFA/kWh 174 FCFA/kWh**

* Le montant s’applique pour l’année 2017, il est indexé par la suite, pour chaque année n, avec l’inflation constatée

durant l’année n-1 de l’indice harmonisé des prix à la consommation au Sénégal, par rapport à 2016. Le montant global

des Incitations est limité à 2% du chiffre d’affaires hors taxes de l’année précédente.

** Le montant tient compte de la moyenne des coûts variables de production les plus élevés (TAG) dans la période sous

revue.

2.3 NORMES LIEES AUX RELATIONS AVEC LA CLIENTELE

Normes (jours ouvrables) Incitations contractuelles

Période

2014-2016

Période

2017-2019 Période

2014-2016

Période

2017-2019

Emission première

facture (non

estimée)

3 mois après

début fourniture

3 mois après début

fourniture 6200 F CFA

6212 F CFA

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 69

Normes (jours ouvrables) Incitations contractuelles

Période

2014-2016

Période

2017-2019 Période

2014-2016

Période

2017-2019

Edition factures

bimestrielles

2 factures

estimées

consécutives

3 factures

estimées par an

2 factures

estimées

consécutives

3 factures

estimées par an

15% facture

estimée concernée

15% facture estimée

concernée

Réponses aux

réclamations

concernant les

factures*

10 10

Minimum entre 50%

montant erreur et

montant facture

rectifiée

Minimum entre 50%

montant erreur et

montant facture rectifiée

Préavis avant toute

interruption

programmée de

fourniture

3 3 - -

Remise de courant

après coupure pour

défaut de

paiement**

24 heures 24 heures

5% de la moyenne

mensuelle des

factures des 12

derniers mois

5% de la moyenne

mensuelle des factures

des 12 derniers mois

* Incitations exigibles seulement si l’erreur induit une facture émise plus élevée que celle qu’elle aurait dû être.

** Le délai commence à courir à compter du règlement de la facture impayée.

2.4 NORMES DE VERIFICATION DES COMPTEURS

Normes Incitations contractuelles*

(F CFA) Période

2014-2016

Période

2017-2019

Milieu

urbain

Milieu

rural

Milieu

urbain

Milieu

rural

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Prise de rendez vous et inspection

suite à une plainte sur

l'inexactitude d'un compteur**

10 15 10 15 6656 6669

* Le montant s’applique pour l’année 2017, il est indexé par la suite, pour chaque année n, avec l’inflation constatée

durant l’année n-1 de l’indice harmonisé des prix à la consommation au Sénégal, par rapport à 2016.

** Le délai commence à courir à compter du premier contact avec l’abonné.

2.5 NORMES SUR LA DISPONIBILITE DES MOYENS D’ACHAT DE CREDIT

PREPAIEMENT

Normes

(jours et heures ouvrables)

Période 2014-2016 Période 2017-2019

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 70

Disponibilité des cartes à

prépaiement

a) du lundi au vendredi : 8 heures à

17 heures

b) Week end et jours fériés : 8

heures à 12 heures

a) du lundi au vendredi : 8

heures à 17 heures

b) Week end et jours fériés : 8

heures à 12 heures

a) du lundi au vendredi : 8 heures à

17 heures

b) Week end et jours fériés : 8

heures à 12 heures

a) du lundi au vendredi : 8

heures à 17 heures

b) Week end et jours fériés : 8

heures à 12 heures

2.6 NORMES DE QUALITE DU COURANT

Senelec doit livrer l'électricité dans les conditions suivantes :

Normes

Période 2014-2016 Période 2017-2019

Fréquence 50 Hz + 5% 50 Hz + 5%

Tension

Basse tension 127/220V ou 220/380V + 10% 127/220V ou 220/380V + 10%

Moyenne tension Tension nominale autorisée + 5% Tension nominale autorisée + 5%

Haute tension Tension nominale autorisée + 5% Tension nominale autorisée + 10%

Lorsqu'un abonné informe Senelec qu'il croit recevoir de l'électricité en dehors des

variations autorisées, Senelec doit réagir en respectant les normes ci-après.

Normes

(jours ouvrables)

Incitations contractuelles*

(F CFA)

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Fournir des explications

sans effectuer de visite**

Milieu urbain 5 5

6656 FCFA

6669 FCFA

Milieu rural 7 7

Prendre rendez-vous pour

une visite dans le même

délai**

Milieu urbain 5 5

Milieu rural 7 7

* Le montant s’applique pour l’année 2017, il est indexé par la suite, pour chaque année n, avec l’inflation constatée

durant l’année n-1 de l’indice harmonisé des prix à la consommation au Sénégal, par rapport à 2016.

** le délai commence à courir à compter du premier contact avec l’abonné.

2.7 NORMES DE BRANCHEMENT BASSE TENSION

2.7.1 Sans modification du Réseau existant

Normes (jours ouvrables) Incitations contractuelles*

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Visite à une personne ayant

fait une demande de

branchement

5 5

2 fois les coûts de

1er établissement

d’un nouveau

2 fois les coûts de

1er établissement

d’un nouveau

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 71

Travaux de

branchement**

Milieu

urbain 5 5

branchement;

rapporté à la

norme de

branchement.

branchement ;

rapporté à la

norme de

branchement. Milieu rural 10 10

*par jour ouvrable au-delà des normes et par manquement. Le montant des incitations pour un manquement est limité à

2 fois les coûts de premier établissement.

** le délai commence à courir à compter du moment où les frais de premier établissement ont été versés et les

informations demandées ont été fournies.

2.7.2 Avec modification du Réseau existant

Normes (jours ouvrables) Incitations contractuelles*

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Réponse à une

demande de

branchement**

Milieu

urbain 10 10

2 fois les coûts de

premier

établissement

d’un nouveau

branchement

rapporté à la

norme de

branchement

2 fois les coûts de

premier

établissement d’un

nouveau

branchement

rapporté à la norme

de branchement

Milieu rural 15 15

Travaux de

branchements**

Milieu

urbain 30 30

Milieu rural 60 60

*par jour ouvrable au-delà des normes et par manquement. Le montant des incitations pour un manquement est limité à

2 fois les coûts de premier établissement ou de déplacement de compteur.

** le délai commence à courir à compter du moment où les frais de premier établissement ont été versés et les

informations demandées ont été fournies.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 72

3. NORMES RELATIVES AUX CONCESSIONNAIRES D’ELECTRIFICATION RURALE

3.1 NORMES d’approbation

Normes (jours ouvrables)

Incitations contractuelles

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Période

2014-2016

Période

2017-2019

Approbation des

plans et schémas

soumis par le

concessionnaire

15

15

Passé ce délai,

l’approbation est

réputée acquise pour

le Concessionnaire

Passé ce délai,

l’approbation est

réputée acquise pour

le Concessionnaire

3.2 NORMES DE QUALITE DU COURANT Senelec doit livrer l'électricité à une fréquence de 50 Hz +/- 5% et à la tension nominale +/- 5%.

Si un concessionnaire estime recevoir de l’énergie électrique en dehors des limites autorisées, Senelec

devra fournir des explications sur le problème et les mesures prises ou à prendre pour le résoudre.

Normes

Période

2014-2016

Normes

Période

2017-2019

Incitations

contractuelles

Période 2017-2019

Incitations

contractuelles

Période 2014-2016

Fournir une explication

au concessionnaire

7 jours

ouvrables

7 jours

ouvrables

6200 F CFA pour chaque

kW de puissance

souscrite et par jour de

retard, indexés sur

l’indice harmonisé des

prix à la consommation

au Sénégal.

6212 F CFA pour chaque

kW de puissance souscrite

et par jour de retard,

indexés sur l’indice

harmonisé des prix à la

consommation au

Sénégal.

Effectuer une visite

chez le

Concessionnaire pour

enquête et explication

des mesures à prendre

10 jours

ouvrable*

10 jours

ouvrables

6200 F CFA pour chaque

kW de puissance

souscrite et par jour de

retard, indexés sur

l’indice harmonisé des

prix à la consommation

au Sénégal.

6212 F CFA pour chaque

kW de puissance souscrite

et par jour de retard,

indexés sur l’indice

harmonisé des prix à la

consommation au

Sénégal.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 73

Apporter une solution 90 jours* 90 jours

Au maximum égale à 3%

du chiffre d’affaires

mensuel du

concessionnaire, par

point de livraison.

Pour chaque point de

défaut de qualité de

fréquence ou de tension

comprise entre

+/- 5 % et +/- 8 %,

l’incitation contractuelle

est égale à 20 % de la

pénalité maximale.

Pour chaque point de

défaut de qualité de

fréquence ou de tension

en dehors des limites ci-

dessus, l’incitation

contractuelle est égale à

10 % de la pénalité

maximale.

Au maximum égale à 3%

du chiffre d’affaires

mensuel du

concessionnaire, par point

de livraison.

Pour chaque point de

défaut de qualité de

fréquence ou de tension

comprise entre

+/- 5 % et +/- 8 %,

l’incitation contractuelle

est égale à 20 % de la

pénalité maximale.

Pour chaque point de

défaut de qualité de

fréquence ou de tension

en dehors des limites ci-

dessus, l’incitation

contractuelle est égale à

10 % de la pénalité

maximale.

N.B :

- Senelec a droit au remboursement de ses frais de déplacement et de vérification lorsque, après vérification, les limites

autorisées sont respectées.

- Un point de défaut signifie chaque 1%, en plus ou en moins, au-delà ou en deçà du seuil de tolérance de +/- 5%

appliquée sur la fréquence et la tension nominale.

* le délai commence à courir à compter du délai précédent.

3.3 NORMES DE SECURITE ET DE DISPONIBILITE (ENERGIE NON FOURNIE)

N.B :

- Les interruptions programmées ne sont pas prises en compte dans le calcul de la durée de défaillance et du nombre

de coupures.

- L’incitation contractuelle relative au nombre de coupures commence à s’appliquer quand la durée de la coupure atteint

30 mn.

Normes

Période

2014-2016

Normes

Période

2017-2019

Incitations contractuelles

Période 2014-2016

Incitations

contractuelles

Période 2017-2019

Durée

moyenne de

défaillance

au cours

d’un mois 12 heures 12 heures

25 % du tarif de cession en

vigueur pour chaque kW de

puissance souscrite et pour

chaque heure de défaillance

au-delà de la norme de 12

heures de défaillance par

mois.

25 % du tarif de cession en

vigueur pour chaque kW de

puissance souscrite et pour

chaque heure de défaillance

au-delà de la norme de 12

heures de défaillance par

mois.

Nombre

moyen de

coupures

hors

coupures

pour défaut

de paiement,

par mois et

par point de

livraison

10 10

3% du chiffre d’affaires

mensuel du concessionnaire,

par point de livraison. Pour

chaque coupure au-delà de la

norme de 10 coupures, hors

coupures pour défaut de

paiement, par mois et par

point de livraison, l’incitation

contractuelle est égale à 10

% de la pénalité maximale.

3% du chiffre d’affaires

mensuel du concessionnaire,

par point de livraison. Pour

chaque coupure au-delà de la

norme de 10 coupures, hors

coupures pour défaut de

paiement, par mois et par

point de livraison, l’incitation

contractuelle est égale à 10 %

de la pénalité maximale.

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 74

3.4 NORMES LIEES AUX RELATIONS COMMERCIALES

3.4.1 NORMES DE FACTURATION

Normes

Période

2014-2016

Normes

Période

2017-2019

Incitations

contractuelles*

Période

2014-2016

Incitations

contractuelles*

Période

2017-2019

Emission

première

facture (non

estimée)

3 mois après début

fourniture

3 mois après début

fourniture - -

Edition factures

bimestrielles

Maximum de 2 factures

estimées consécutives

et de 3 factures estimées

par an

Maximum de 2 factures

estimées consécutives

et de 3 factures estimées

par an

15% facture estimée

concernée

15% facture estimée

concernée

Réponses aux

réclamations

concernant les

factures*

10 jours ouvrables 10 jours ouvrables

Minimum entre 50%

montant erreur et

montant facture

rectifiée

Minimum entre 50%

montant erreur et

montant facture

rectifiée

* Incitations exigibles seulement si l’erreur induit une facture émise plus élevée que celle qu’elle aurait dû être.

** Le délai commence à courir à compter du règlement de la facture impayée.

3.4.2 NORMES DE PREAVIS D’INTERRUPTION PROGRAMMEE DU SERVICE

Normes

Période

2014-2016

Normes

Période

2017-2019

Incitations

contractuelles

Période

2014-2016

Incitations

contractuelles

Période

2017-2019

Préavis avant toute

interruption

programmée de

fourniture

15 jours 15 jours

5000 F CFA par kW de

puissance souscrite par

jour

en-deçà de ce délai

5000 F CFA par kW de

puissance souscrite par

jour

en-deçà de ce délai

Remise de courant

après coupure

pour défaut de

paiement*

24 heures 24 heures

5% de la moyenne

mensuelle des factures

des 12 derniers mois

5% de la moyenne

mensuelle des factures

des 12 derniers mois

* Le délai commence à courir à compter du règlement de la facture impayée.

3.4.3 NORMES DE VERIFICATION DES COMPTEURS

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- Révision des conditions tarifaires de Senelec – Seconde consultation publique – 75

Normes

Période

2014-2016

Normes

Période

2017-2019

Incitations

contractuelles

Période

2014-2016

Incitations

contractuelles

Période

2017-2019

Prise de rendez

vous et

proposition

inspection dans le

même délai suite à

une plainte sur

l'inexactitude d'un

compteur*

10 jours

ouvrables

10 jours

ouvrables

10000 F CFA par kW de

puissance souscrite par

jour au-delà de ce délai**

10000 F CFA par kW de

puissance souscrite par

jour au-delà de ce délai**

* Le délai commence à courir à compter du premier contact avec le concessionnaire

** Senelec a droit au remboursement de ses frais de déplacement et de vérification lorsque, après vérification, l’écart est

au plus égal à 3% en plus ou en moins.