Republica velha resumão

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A Rep A Rep ú ú blica Velha na blica Velha na Hist Hist ó ó ria do Brasil ria do Brasil Prof. Fabio Augusto de Oliveira Santos

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A RepA Rep úública Velha na blica Velha na HistHist óória do Brasilria do Brasil

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Tropas republicanas festejam o fim da monarquia, no fim da madrugada, em Campo de Santana, no RJ

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Reconstituição feita pelos militares relembrando a ocupação em 15/11/1889

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Cronologia da RepCronologia da Rep úública Velhablica Velha1. (1889-1891): Marechal Deodoro da Fonseca2. (1891-1894): Marechal Floriano Peixoto3. (1894-1898): Pudente de Morais4. (1898-1902): Campos Sales5. (1902-1906): Rodrigues Alves6. (1906-1909): Afonso Pena7. (1909-1910): Nilo Peçanha8. (1910-1914): Marechal Hermes da Fonseca9. (1914-1918): Wenceslau Brás10.(1918-1919): Delfim Moreira11.(1919-1922): Epitácio Pessoa12.(1922-1926): Arthur Bernardes13.(1926-1930): Washington Lu ís

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11°° PresidentePresidentedo do BrasilBrasil ::Marechal Marechal

Deodoro da Deodoro da FonsecaFonseca

(1889(1889--1891)1891)

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O governo de Deodoro da FonsecaO governo de Deodoro da Fonseca

• O governo do Marechal Deodoro da Fonseca étradicionalmente dividido em dois períodos: – Governo Provisório : da Proclamação da Republica,

em novembro de 1889, até 1891; – Governo Constitucional: de fevereiro a outubro de

1991, pois foi eleito segundo as regras estabelecidas pela Constituição republicana recém aprovada.

Obs: Foi um governo marcado pelo autoritarismo e pela tendência centralizadora , que colocou em constante choque os poderes executivo e legislativo, este último dominado pelos latifundiários.

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EncilhamentoEncilhamento

• Definição: Nome dado ao processo inflacionário, fruto da emissão de grandes somas de papel moeda sem lastro-ouro e da especulação na Bolsa de Valores.

• Respons ável pelo plano: Rui Barbosa, o Ministro da Fazenda. Simpático aos ideais positivistas, pretendeu adotar medidas que contribuíssem para o progresso industrial do país.

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Charge da época ironiza

a chuva emitido pelo

governo

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Especula ção na bolsa de

valores agitando a

cidade do Rio de Janeiro

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Promulgada a Primeira

Constituição Republicana:

- O voto não era mais censitário, porém a maioria não votava;- O voto não era secreto;- Criação da Comissão Verificadora;- Federalismo;- Três poderes;- Separação Estado e Igreja.

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18911891--1894: Marechal Floriano 1894: Marechal Floriano PeixotoPeixoto

• Foi considerado como o "consolidador da república" e lançou as bases de uma “ditadura de salvação nacional" .

• Fez um governo nacionalista, austero e centralizador. Tornou-se o "marechal de ferro" .

• Entre seus atos, estatizou a moeda, estimulou a indústria e baixou os preços de imóveis e de alimentos.

• Ele enfrentou a Revolu ção Federalista no Rio Grande do Sul, que só terminaria com vitória das tropas republicanas em 1895. Também enfrentou a Segunda Revolta da Armada .

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Revolta da Armada e Revolta da Armada e RevoluRevolu çção Federalistaão Federalista

• A principal rebelião regional ocorreu no Rio Grande do Sul, onde a luta pelo poder colocou frente a frente os pica-paus, "republicanos históricos" liderados por Júlio de Castilhos, e os maragatos, liderados pelo monarquista Silveira Martins, do Partido Federalista Brasileiro.

• Os maragatos eram defensores de uma reforma constitucional, adotando-se o parlamentarismo e se opunham ao governo de caráter ditatorial de Júlio de Castilhos. Apesar de Castilhos ter apoiado o golpe de Deodoro em 1891, Floriano pendeu para o lado dos pica-paus, pois precisava do apoio da bancada gaúcha no Congresso Nacional.

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Governo de Prudente de Morais Governo de Prudente de Morais (1894(1894--1898)1898)

• Com a posse de Prudente de Moraes terminava a "República da Espada" e começava o Governo das Oligarquias , que se estendeu até 1930.

• A principal obra de Prudente de Morais foi fazer o país voltar a normalidade, com o funcionamento das instituições, o respeito a Constituição, retirando do exército as funções políticas que havia exercido nos últimos anos.

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A Guerra de Canudos(1896A Guerra de Canudos(1896 --1897) 1897)

Com cerca de 5200 casebres, e aproximadamente 25000 habitantes era a segunda maior cidade da Bahia, só inferior a Salvador.

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Local : Arraial Belo Monte (BA)Líder: Antônio Conselheiro• Movimento Messiânico;

• O movimento foi anti-republicano, mas também não era monarquista;

• Denúncia de miséria, seca e descaso das autoridades;

• Foi interpretado como uma afronta as autoridades republicas, da Igreja e dos latifundiários

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PolPol íítica dos Governadorestica dos Governadores

“ÉÉ dando que se recebedando que se recebe ””

Governo de Campos Sales Governo de Campos Sales (1898(1898--1902)1902)

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Conseq üências da Política dos Governadores

• Coronelismo• Voto de

cabresto• Curral eleitoral

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• Nome dado ao acordo firmado entre o governo de Campos Sales - com os bancos credores ingleses, que garantia novos empréstimos para o pagamento de juros da dívida externa e estabelecia uma moratória de dez anos para o pagamento da dívida externa.

• Foi uma tentativa frustrada de equalizar as receitas do governo.

FundingFunding --loanloan

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Na política exterior

O Barão do Rio Branco conseguiu a solução do problema das fronteiras com a Guiana Francesa, a chamada Questão do

Amapá .

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Governo de Rodrigues Alves Governo de Rodrigues Alves (1902(1902--1906)1906)

• Assinado o Tratado de Petrópolis;

• Política do “Bota abaixo”;

• Revolta da Vacina;

• Reurbanização da cidade do Rio de Janeiro.

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Tratado de PetrTratado de Petr óópolis (1903)polis (1903)Garantiu ao Brasil a posse

do território do Acre, devendo pagar a

Bolívia uma indenização de 2 milhões

de libras esterlinas e

possibilitar a construção da

estrada de ferro Madeira-Mamoré, que

daria a Bolívia uma saída

para o Atlântico

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PolPol íítica do tica do ““ BotaBota --AbaixoAbaixo ””

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Revolta da VacinaRevolta da Vacina• Local: Rio de Janeiro• Período: 10 e 18 de novembro de 1904 • Causas: política do “Bota-abaixo” e das

medidas sanitaristas tomada pelo médico Oswaldo Cruz que obrigava a população a tomar vacinas contra a varíola.

• Características: revolta urbana com grande participação popular e ausência de líderes diretos.

• Conseqüências: saldo de 30 mortos, 110 feridos, cerca de 1000 detidos e centenas de deportados.

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Reurbaniza ção da cidade do Rio de Janeiro

• No governo de Rodrigues Alves, investiu-se em melhoramentos urbanos e na construção de portos, do Teatro Municipal, da Biblioteca Nacional, do Instituto de Manguinhos, da fábrica de pólvora de Piquete (São Paulo). Deu plenos poderes ao prefeito Francisco Pereira Passos para a remodelação, embelezamento e saneamento da cidade do Rio de Janeiro.

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19061906--1909: Afonso Pena1909: Afonso Pena• Lema de governo:

“Governar é povoar” .• Buscou realizar uma

integração nacional através de linhas telegráficas. Projeto desenvolvido pelo general Cândido Rondon.

• Prestígio internacional: Rui Barbosa, “Águia de Haia”.

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Assinado o Convênio de TaubatAssinado o Convênio de Taubat éé(1906)(1906)

Nesse ano a crise de superprodução atingiu seu ponto culminante. Em fevereiro se reuniram em Taubaté os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, procurando uma saída para a crise. A política adotada foi a intervenção dos estados na economia, para comprar o excedente de café, com empréstimos obtidos no exterior.

Intervenção do Estado na economia

Benefícios exclusivos aos fazendeiros de café

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19091909--1910: Nilo Pe1910: Nilo Pe ççanhaanha

Assumiu a Presidência da

República após o falecimento de

Afonso Pena, em 14 de junho de

1909, e governou até 15 de novembro

de 1910.

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Rui Barbosa lanRui Barbosa lan çça a a a Campanha CivilistaCampanha Civilista

Graças à sua atuação na Conferência de Haia, Rui Barbosa despontou como

candidato potencial às eleições presidenciais de 1910, em oposição à

candidatura do militar Hermes da Fonseca.

Defendendo o poder para os civis, tem sua principal base de apoio em São Paulo, realiza manifestações para obter o apoio popular e defende o voto secreto.

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Governo de Hermes da Fonseca Governo de Hermes da Fonseca (1910(1910--1914)1914)

Primeiro militar eleito àpresidência através de

um pleito nacional, rompendo

temporariamente a "política do café-com -

leite" .

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PolPol íítica das Salvatica das Salva ççõesões

Essa política consistia em desalojar do poder as velhas oligarquias estaduais, substituindo-as por políticos ou militares fiéis ao governo central.

O intervencionismo do Estado na política.

Salvar o próprio governo foi o grande objetivo dessa prática política.

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Revolta da Chibata (1910)Revolta da Chibata (1910)

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ReivindicaReivindica çções dos revoltososões dos revoltosos

• Fim dos castigos físicos;

• Aumento de salários;

• Melhor alimentação.

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ResultadosResultados

Os marinheiros se renderam pensando que seriam atendidas suas reivindicações, mas eles são presos e levados para o Rio Amazonas como prisioneiros e sofrem desterro lá, são expulsos do Brasil.

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Contestado (1912 Contestado (1912 -- 1916)1916)

Região conflitante: entre o Paraná e a Santa Catarina.

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CaracterCaracter íísticas do movimentosticas do movimento

• Principal líder: Monge José Maria• O movimento foi messiânico, por meio de

sermões religiosos, pregava-se que a terra pertencia a todos

• Os envolvidos eram adeptos do “Sebastianismo” e defendiam o retorno do rei português.

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SediSedi çção do Juazeiro (1914)ão do Juazeiro (1914)

• Revolta de Juazeiro foi um confronto armado entre as oligarquias cearenses e o governo federal provocado pela interferência do poder central na política estadual nas primeiras décadas do século XX.

• Ocorreu no sertão do Cariri, interior do Ceará. • Líder: Padre Cícero Romão Batista

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• Padre Cícero montou um aparato político e militar que utilizava a fé dos fiéis em sua pessoa para fortalecer seu poder na região, tornando-se um verdadeiro coronel.

• A igreja Católica insatisfeita com a pratica do mandonismo político, acabou por se afastar de Padre Cícero

•Aproximou-se dos coronéis da região e também dos cangaceiros, realizando praticas violentas e associando-as ao misticismo religioso.

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CangaCanga çço : banditismo socialo : banditismo socialO cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, seqüestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.

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Governo de Governo de VenceslauVenceslau BrBr áás s (1914(1914--1918)1918)

• Durante seu mandato enfrentou um conjunto de problemas como:– a Guerra do Contestado na região entre

Santa Catarina e Paraná;– a grande greve operária de São Paulo;

– o desenrolar da Primeira Guerra Mundial.

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Movimento OperMovimento Operáário rio

275.50013.4301920

54.2009001889

Nº de operáriosNº fábricasAno

Processo de Industrialização durante a República Velha

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• Salários baixos

•Jornada de trabalho intensa•Multas e castigos corporais•Ausência de leis trabalhistas

Operariado na RepOperariado na Rep úública Velhablica Velha

Essa SUPEREXPLORAÇÃO levou os operários a se organizarem em ligas operárias.

Idéias anarquistas e socialistas

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Governo de Delfim Moreira Governo de Delfim Moreira (1918(1918--1919)1919)

• Assume o país devido a doença de Rodrigues Alves, tinha sido eleito vice-presidente em 1918.

• Seu mandato, durou apenas oito meses , até a morte do presidente, quando foram realizadas novas eleições e Epitácio Pessoa saiu vitorioso.

• O período ficou conhecido como Regência Republicana , uma vez que Delfim sofria de uma arteriosclerose precoce e o governo foi conduzido, na prática, por Afrânio de Melo Franco, ministro da Viação.

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Governo de EpitGoverno de Epit áácio Pessoa cio Pessoa (1919(1919--1922)1922)

A década de 20 foi caracterizada, entre outros aspectos, por importantes mudanças, denunciando a crise da República Oligárquica. Destacam-se, nesse contexto, as novas manifestações culturais, contrárias a mentalidade europeizante até então predominante.

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EpisEpis óódio das "Cartas Falsas"dio das "Cartas Falsas"

• Nos dias 9 e 10 de outubro o Jornal Correio da Manhã, do Rio de janeiro, publica cartas atribuídas a Artur Bernardes, com ofensas a Hermes da Fonseca - presidente do Clube Militar - e aos militares. A polêmica cria animosidade nos meios militares; a intenção éenfraquecer a candidatura oligárquica e forçar a volta dos militares a vida política

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Governo de Artur Bernardes Governo de Artur Bernardes (1922(1922--1926)1926)

• O governo de Artur Bernardes foi marcado pela crescente indisposição dos diversos setores do país com a República Velha. O período émarcado pelo crescimento do Movimento Tenentista , que evidenciava o descontentamento de diversos setores do exército com as oligarquias dominantes. A evolução do movimento culminou com a fracassada Coluna Prestes , que pretendia unir o país sob a tutela dos tenentes revoltosos, que corrigiriam os rumos da Pátria.

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Realizada em São Paulo nos dias 13, 15 e

17 de fevereiro, no

Teatro Municipal, a Semana de

Arte Moderna representou a

busca de novos padrões

estéticos, caracterizados principalmente

pelo nacionalismo.

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MOVIMENTO TENENTISTAMOVIMENTO TENENTISTA

• O chamado Tenentismo nasce em 1922 entre a jovem oficialidade das Forças Armadas (capitães e tenentes) e estende-se até 1934. Tem a adesão de militares de patente superior e de civis das classes médias urbanas, insatisfeitos com um sistema que privilegia apenas as oligarquias estaduais, principalmente a do café.

• Propunha maior centralização do Estado, moralização dos costumes políticos e voto secreto. Os chamados tenentes não procuraram incorporar as massas populares ao seu movimento.

• Realizam ações militares diretas, como o levante dos 18 do Forte de Copacabana, a Revolução Paulista de 1924 e a Coluna Prestes.

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A Coluna A Coluna Prestes 1925Prestes 1925

A "Grande Marcha" de 1925 a 27 foi o

ponto culminante do movimento armado que visava derrubar as oligarquias que

dominavam o país e, posteriormente, desenvolver um

conjunto de reformas institucionais, com o intuito de eliminar os vícios da República

Velha.

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Governo de Washington LuGoverno de Washington Lu íís s (1923(1923--1930)1930)

Fluminense, advogado, estimulou a expansão rodoviária, aumentou a reserva de ouro, remodelou a área urbana do Rio de Janeiro e tentou desenvolver uma política de valorização do café.

Na época da sucessão, a Aliança Liberal reuniu as oposições em torno da candidatura de Getúlio Vargas contra Júlio Prestes, candidato oficial de Washington Luís.

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A RevoluA Revolu çção de 1930ão de 1930

• Ao perder as eleições, os rio-grandenses se rebelaram, em 3 de outubro, sob o comando do tenente-coronel Pedro Aurélio de Góes Monteiro, que marchou para São Paulo. As Forças Armadas depuseram o presidente da República na chamada Revolução Liberal, em 24 de outubro de 1930. Formaram, então, uma Junta Militar com os generais Augusto Tasso Fragoso, João de Deus Menna Barreto e o contra-almirante José Isaías de Noronha. Terminava aí a República Velha. Getúlio Vargas foi declarado o novo presidente do Brasil.

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Um balanUm balan çço da Repo da Rep úública Velha...blica Velha...• O sistema Republicano consolidou a oligarquia

agrária no poder, que usava o Estado para garantir os seus interesses.

• Essa República foi acompanhada por uma “modernização” ao molde dos padrões europeus.

• A população, apesar de excluída de exercer seu direito de cidadã, não assistiu passivamente a essa monopolização do poder.

• Cada revolta, reprimida ou vitoriosa, obrigou os governantes a olhar para o que ocorria fora dos palácios, das sedes das fazendas, das casas de chá e o povo de pouco a pouco foi conquistando espaço na república.