REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 23/9/20151.

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A CRISE DA MONARQUIA IMPERIAL BRASILEIRA

• A monarquia imperial brasileiro estava cambaleante no final do século XIX. Você tomará

conhecimento de alguns fatores que contribuíram para que a crise no Império

acabasse na proclamação da República, em 1889. O tripé era formado pelo apoio da Igreja, do

exército e de setores escravocratas da sociedade brasileira. Cada qual, ao seu tempo, deixou de apoiar o sistema imperial, contribuindo para o

seu “derradeiro suspiro de vida”.

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IMPÉRIO BRASILEIRO

IGREJA EXÉRCITO SETORES ESCRAVOCRATAS

A fundação do Partido Republicano Paulista (PRP), em 1873 gerou descontentamento de alguns setores da

sociedade com a política imperial. Os republicanos do PRP defendiam que o país deveria ser administrado como uma

Federação, em que os estados poderiam ter maior autonomia.

TRIPÉ

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A RELIGIÃO• A Constituição também garantia ao imperador a

liberdade de criar cargos religiosos e nomear seus ocupantes. Esses direitos tinham origem na organização colonial, uma herança deixada por Portugal quando ainda administrativa o Brasil.

Quando o Vaticano, centro do governo pontifício, decidiu acabar com os direitos dos Estados com a

finalidade de consolidar o poder espiritual da Igreja, acabou gerando uma disputa com o

Império Brasileiro. A disputa ficou ainda mais acirrada com a proibição do ingresso de maçons

nas igrejas católicas.

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• Aliás, o próprio imperador D. Pedro II estreitou seu vínculo com a maçonaria nas

décadas finais do império. Diante dessa crise, o papa recuou e suspendeu as proibições

aplicada aos maçons. O resultado das discussões foi um distanciamento entre Igreja

e Estado. O afastamento não era capaz de derrubar a monarquia imperial, mas

contribuiu para enfraquecer a base da sustentação do Império. O império passou a

contar apenas com outros dois “pés”: exército e burguesia cafeicultura.

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IMPÉRIO BRASILEIRO

EXÉRCITO SETORES ESCRAVOCRATAS

TRIPÉ

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O FIM DA ESCRAVIDÃO

• Havia diferenças entre duas regiões produtoras de café: o Oeste paulista e o Vale do Paraíba. A primeira região passou a adotar a mão de obra

assalariada, enquanto a outra mantinha a escravidão como principal fonte de trabalho. O fim do tráfico negreiro, a partir de 1850, serviu

para encarecer a mão de obra escrava. D. Pedro II foi, gradualmente extinguindo a escravidão. A Lei

do Ventre Livre, dava liberdade aos filhos de escravas nascidos após essa data.

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• A Lei dos Sexagenários libertou todos os escravos com mais de 60 anos. Criaram um foco de

descontentamento entre os fazendeiros do café. A Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, quando o decreto da princesa Isabel concedeu liberdade

total aos escravos. A abolição, apesar de garantir liberdade, praticamente não alterou o status

dessa grande parte da sociedade, a qual continuou excluída das benesses do mundo

moderno. Isso tudo contribuiu para que o tripé perdesse mais um “pé” de apoio. O fim do

Império avizinhava-se.

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IMPÉRIO BRASILEIRO

EXÉRCITO

TRIPÉ

IMPÉRIO BRASILEIRO

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O FORTALECIMENTO DO EXÉRCITO• A contínua perda de apoio do regime imperial

chegou a seu momento mais crítico quando o exército, um dos “pés” que mais firmemente sustentavam o Império, passou a exigir maior participação no cenário político nacional. Os

alunos da Escola Militar dava muita importância a uma visão que o Brasil somente conseguiria se

igualar as nações consideradas mais desenvolvidas se valorizasse o “Amor como

princípio, a Ordem por base, o Progresso por fim”.

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• Os alunos da Escola Militar passaram a compartilhar uma simpatia especial pela

República, isto é, pelas ideias republicanas. O grupo da Escola Militar não era numeroso nem

suas ideias representavam unanimidade no exército. Porém o descontentamento com o

governo imperial por parte de alguns militares contribuiu para fortalecer as ideias republicanas

dos alunos. Assim, a crise do Estado com a Igreja, processo abolicionista, serviram para

enfraquecer o tripé de sustentação do Império. Mas, inegavelmente, foi o exército quem desferiu

o golpe que levaria a coroa de D. Pedro II ao chão. O tripé, que manteve o Império durante

quase todo o século XIX, deixou de existir.

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TRIPÉ

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AMANHECEMOS REPÚBLICA

• A crise do Império ficou ainda mais grave com a

notícia de que o imperador D. Pedro II

estava doente. Tentando salvar a monarquia, o

imperador nomeou para o gabinete ministerial o Visconde de Ouro Preto, afim de reverter a crise.

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• Com o objetivo de reverter a situação, Ouro Preto arriscou um golpe de publicidade.

Ofereceu um grandiosos baile aos oficiais da marinha chilena. A festa ficou conhecida como

Baile da Ilha Fiscal. Foi a última festa do Império. Benjamin Constant foi a casa de

Manuel Deodoro da Fonseca, com o intuito de convocá-lo a liderar o movimento que

pretendia derrubar a monarquia em 1889.

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• No dia 14, circularam boatos de que os Visconde de Ouro Preto havia ordenado a prisão de Constant e Deodoro da Fonseca. Aquele grupo de militares decidiu, então antecipar seu movimento e promoveu na

madrugada do dia 15 de novembro, um golpe para dissolver o gabinete ministerial do

Império. Foi assim, na calada da noite, que um grupo de militares, acompanhados de alguns

poucos republicanos civis, dirigiu-se ao quartel general onde estava reunido o ministério de

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• Apenas na tarde do dia 15 , Marechal Deodoro da Fonseca decidiu-se por proclamar a

República. Na tarde do dia 16 foi comunicado que a República já estava proclamada, e

conseqüentemente o Império havia acabado. D. Pedro II e sua família foram ordenados a

deixarem o Brasil. A República Federativa do Brasil havia sido criada com o objetivo de,

como defendiam os alunos da Escola Militar, encaminhar o país em direção ao progresso, para junto das nações mais desenvolvidas do

mundo.

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FONTE

• APOSTILA POSITIVO

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