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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA FAMÍLIA E PROMOÇÃO DA MULHER DIRECÇÃO NACIONAL PARA POLÍTICA FAMILIAR
TERMOS DE REFERÊNCIA DA 18ª SESSÃO DO CONSELHO
NACIONAL DA FAMÍLIA/2015
LEMA: “MINHA FAMÍLIA, MINHA INSPIRAÇÃO”
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I – INTRODUÇÃO
Desde a Declaração Universal dos Direitos do Homem em 1948, que
definiu-se a família como sendo “o grupo natural e fundamental da
sociedade”1, a comunidade internacional continua a dar uma atenção
particular às necessidades e aos desafios aos quais se encontra
confrontada a família e o seu papel no desenvolvimento.
Em Dezembro de 1989, na sua Resolução 44/82, a Assembleia Geral das
Nações Unidas decidiu proclamar 1994, como “Ano Internacional da
Família” (AIF), com a intenção de criar uma maior consciência das
questões da família e promover as actividades em seu favor, bem como
reforçar as instituições nacionais e melhorar a eficácia dos esforços
locais, regionais e internacionais, melhorar as parcerias, tirar vantagens
dos resultados das actividades internacionais com foco especial nas
mulheres, crianças, jovens, idosos, as pessoas com deficiências e a
família no seu conjunto.2
A Família é a primeira instituição da humanidade, e sendo como tal as
primeiras interacções do homem começam dentro dela. A partir do
processo de socialização no seio familiar, o indivíduo desenvolve-se
fisicamente, psicologicamente e socialmente. À medida que vai se
desenvolvendo, vai assumindo responsabilidades dentro e fora da
família permitindo-lhe construir sua própria vida.
Na tradição africana, a família assume um papel preponderante na
medida em que constitui o elemento central para assegurar a
educação e transmissão da cultura, da tradição e das vivências. Na
família tradicional africana, a educação, a socialização, o
comportamento e a ética eram transmitidos pelas “Tradições orais”
pelos pais, os avós, as tias e os tios, os anciãos, os seculos e os sábios da
comunidade. Todavia, a introdução da “escrita”, mudou as ligações
sociais e psicológicas no seio da família tradicional, considerando a
necessidade das crianças inserirem-se na educação escolar formal.
Face as mudanças decorrentes do processo de globalização e dos
grandes avanços no campo da ciência e da tecnologia, com destaque
para as tecnologias de informação e comunicação e também na área
da biotecnologia, têm colocado a família em constantes e
permanentes desafios ajustando e adequando a sua estrutura
consubstanciada no surgimento tipologias familiares fora do padrão
tradicional.
1Declaração Universal dos Direitos do Homem, 1948
2Resolução 44/82, a Assembleia Geral das Nações Unidas, 1989
2
Em Angola a desestruturação familiar, continua a ser infelizmente ainda
uma realidade e por conta disso, temos assistido a perca dos valores, o
desrespeito entre os membros da família, a própria falta de inspiração e
referencia que muitos pais deixaram de constituir para os seus filhos, à
fuga a paternidade, gravidez indesejada por partes dos adolescentes, o
uso excessivo de bebidas alcoólicas, o desrespeito pela dignidade
humana, a falta de civismo (entendido como desrespeito pelas regras
da vida comunitária) os casos de violação sexual em que os implicados
são os próprios membros da família, são alguns exemplos das
consequências dessa desestruturação.
Para o início de um Ciclo de Reflexão para este quinquénio que vai até
2020, a 18ª Sessão do Conselho Nacional da Família, vai abordar sobre
esta matéria tendo como Lema: Minha Família, Minha Inspiração.
Pretende-se iniciar uma ampla reflexão que desde logo e certamente,
faça uma introspecção nas questões endógenas de cada família, para
que a nível de cada agregado familiar se possa avaliar, quê referencias
positivas prevalecem, para servirem de inspiração aos mais novos e à
sociedadeem geral.
A família tem a incumbência de educar, preparar e gerir as pessoas
para o funcionamento do monopólio social. Se ela não estiver a formar
ou colocar na sociedade homens moralistas, de convicções decentes,
honrados, sérios, íntegros, éticos e justos, dificilmente poderemos ter um
Estado decente, respeitado, de harmonia, de paz e de amor.
II – JUSTIFICAÇÃO
A família é a base principal para a sustentação de uma sociedade
organizada moralizada e humanizada. Assim, a convivência em família
implica a interacção constante entre os seus membros. Os membros da
família ao interagirem e comunicarem-se estabelecem relações que
servem para manter o sistema em equilíbrio. O desequilíbrio do sistema
pode por conseguinte, provocar desequilíbrio no seio familiar. As
relações devem ser contínuas e interligadas, porque quando há
mudança num membro da família isso afecta à todos pelo facto de
que, apesar de cada pessoa viver diferentes sistemas, estes contudo,
influencia-se mutuamente.
Também sabe-se que este núcleo básico da sociedade, tem enormes
desafios decorrentes da necessidade dos pais assumirem cada vez mais
a sua responsabilidade natural de condução e gestão dos seus
membros, face a tendência de muitas famílias pensarem que esta
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missão de educar as novas gerações seja de exclusiva responsabilidade
do Estado. É assim que muitas crianças e jovens que por negligência dos
seus familiares assumiram condutas desviantes e encontram-se perdidos
no mundo do crime, da droga e da prostituição.
Assim preocupados com a estabilidade da sociedade, que
primeiramente começa na família, pretende-se reforçar o apoio à
estrutura familiar formando indivíduos com personalidade sã e digna de
respeito, já que o fortalecimento da sociedade vem através da família
coesa e harmoniosa.
Diante do actual quadro fortemente influenciado pela globalização,
onde os valores humanos estão se perdendo, julga-se importante
abordar neste Conselho a necessidade de cada membro com
destaque para as crianças e jovens se inspirarem nas suas famílias o que
desde logo, remete-nos à necessidade de pautar por uma conduta
cívica aceite na sociedade desde o nível local ou seja levar esta
reflecção mais próximo da comunidade.
Importa realçar, que a participação de Angola, representada pelo
Ministério da Família e Promoção da Mulher na Cúpula Mundial da
Família +10 realizada na cidade de Zhuhai - China de 2 à 4 de
Dezembro/14, sob o Lema: Famílias em Equilíbrio: Construindo o Futuro
que Queremos. Celebrando as Conquistas das Metas do Milénio e
dando as Boas-Vindas à Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 e os
Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, foi bastante salutar e
decisiva na medida que evidenciou-se a necessidade de cada vez
mais as abordagens das questões familiares iniciarem na comunidade.
O foco principal da Cúpula foi a análise da inclusão dos diferentes
segmentos sociais mais desprotegidos e subsequentemente, as famílias
em geral na Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 e os Objectivos de
Desenvolvimento Sustentável, a partir do nível local.
Partes substanciais das discussões cingiram-se, na necessidade de levar
os serviços básicos mais próximos da comunidade, tendo em conta a
participação da mesma. Considerando esta abordagem levantada na
Cúpula e tendo em conta a actual tendência de Municipalização
dos Serviços em curso no nosso País, para este ano, o Conselho
Nacional da Família iniciará as suas reflexões com o foco no nível local,
com a realização dos Conselhos Municipais da Família, os Conselhos
Provinciais e finalmente o Conselho Nacional.
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III – OBJECTIVOS
A 18ª Sessão do Conselho Nacional da Família visa entre outros os
seguintes objectivos:
Iniciar um ciclo de reflexão que coloque no centro das atenções
as famílias, como instituição que deve servir de inspiração para
todos os seus membros com destaque para crianças e jovens;
Reflectir sobre o papel preponderante das famílias e
principalmente dos pais na condução e orientação de todos os
membros da família com especial realce para as crianças,
adolescentes e jovens;
Desencorajar as actitudes negligentes dos Pais na fase crucial de
crescimento, protecção e desenvolvimento das crianças;
Promover a coesão interna, a harmonia, paz e amor no seio da
família;
Reforçar a mensagem de união, respeito e compreensão para o
bom relacionamento de todos os membros da família;
Promover o resgate de valores morais, cívicos, éticos, culturais e
patrióticos;
Promover a solidariedade e espírito de cooperação e de
inter - ajuda entre as famílias na condução e orientação
correcta dos seus membros;
Comemorar condignamente o 15 de Maio, dia Internacional da
Família;
Avaliar o grau de cumprimento das recomendações saídas
da 17ª Sessão do Conselho Nacional da Família.
IV - ACTIVIDADES A SEREM REALIZADAS
Para este ano as principais actividades resumem-se no seguinte:
Elaboração e envio dos Termos de Referência às
Províncias;
Realização dos Conselhos Municipais da Família;
Eleição dos Delegados aos Conselhos Provinciais ;
Realização dos Conselhos Provinciais da Família;
Eleição dos delegados ao Conselho Nacional da Família;
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Realização da 18ª Sessão do Conselho Nacional da Família
a ter lugar de 14 à 15 de Maio/2015, na cidade de
Luanda.
4.1 – Conselhos Provinciais
Os desafios que se colocam à família passam entre outros pela
necessidade de fortalecer a coesão interna entre os seus
membros o que desde logo, pressupõe incutir no seu seio os
valores de convivência social alicerçados na nossa identidade
cultural e na angolanidade. Com a Municipalização dos
serviços em curso por parte da Administração Central do
Estado, urge cada vez mais a necessidade de promover a
reflexão dos grandes problemas que se colocam na família
tendo como foco, à localidade. Nesta perspectiva a 18ª Sessão
do CNF/15 irá iniciar com os Conselhos Municipais como
antecâmarados Conselhos Provinciais da Família, que por sua
vez, finalizarão com o Conselho Nacional.
As Sessões dos Conselhos Provinciais da Família, deverão ser
dirigidas ao mais alto nível da Província e deverão ter lugar no
período de 1 à 6 de Maio, com a duração de (1) um dia.
4.2 - Conselhos Municipais
Os Conselhos Municipais da Família (CMF) são órgãos de
Consulta das Direcções Provinciais da Família e Promoção da
Mulher, que devem ser l iderados por Suas Excias Administradores
Municipais, com a participação directa das áreas municipais
que respondem pelos assuntos da Família e Promoção da
Mulher. Participam nos CMF os Membros dos Conselhos
Municipais de Auscultação e Concertação Social, Autoridades
Tradicionais, Organizações da Sociedade Civil, famílias, bem
como outras entidades que se julgar pertinente, num total que
poderá variar entre 50 à 100 pessoas.
Os Conselhos Municipais deverão reflectir sobre as mesmas
temáticas previstas para o Conselho Nacional da Família e
constantes deste Termo de Referência, com abordagens
baseadas na realidade das questões atinentes a família no
município, devendo no final dos Conselhos Municipais, serem
eleitos (2) dois delegados para além do administrador Municipal
e o Responsável da Família, para participarem do Conselho
Provincial da Família.
Os Conselhos Municipais devem ser realizados no período
compreendido entre 28 à 30 de Abril , com a duração de (1) um
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dia. Os Conselhos Municipais devem no Final da Sessão, produzi r
um Comunicado Final com as Conclusões e Recomendações do
evento.
V- TEMAS A SEREM ABORDADOS
Os temas serão organizados em Painéis e abordados por
especialistas dos vários sectores governamentais, instituições
académicas públicas e privadas e peritos convidados. Nesta
senda serão apresentados os seguintes temas em Painéis:
PAINEL 1: A MINHA FAMÍLIA, MINHA INSPIRAÇÃO
Breve Síntese
Considerada como a instituição mais antiga das sociedades, a
família tem passado nos últimos tempos por enormes desafios no
que concerne a sua identidade, integridade e valores. A
desestruturação familiar, o surgimento de novas tipologias
familiares e os desafios da globalização criam
permanentemente novas dinâmicas que devem ser
acompanhadas, compreendidas com os devidos
enquadramentos.
Contudo, é fundamental que face a conjuntura da
globalização, as famílias possam continuar a ser as guardiãs dos
valores de convivência universalmente aceites e alicerçados
nas identidades culturais dos Povos e Nações.
É frequente perante situações desta natureza, procurar
culpabil izar-se ou apontar o dedo para outrem. Porém, esta
nova reflexão procura fazer uma introspecção no seio de cada
família, e fazer uma auto-análise sobre “como me comporto
enquanto Pai e enquanto Mãe”; quê valores estou a passar
para os meus filhos, meus parentes e minha comunidade, para
servir de modelo e de inspiração para estes . E se esta análise for
tida em consideração e fazer parte da nossa rotina diária,
poderemos sim servir de Inspiração para os nossos filhos, nossos
parentes e para a nossa sociedade.
As discussões deste Painel visam exactamente iniciar este ciclo
de reflexão no começo deste quinquénio que nos levará até
2020, visando a responsabil ização moral, cívico e ético de cada
um de nós no seu núcleo familiar.
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Tema 1: Papel da Família na Transmissão dos Valores Morais
Cívicos e Culturais dos seus membros;
Tema 2: A Figura de Pai, como Modelo de Inspiração dos Filhos.
PAINEL 2: RELAÇÕES PAIS E FILHOS
Breve Síntese
Neste Painel, as discussões estarão focadas no papel primordial dos pais
em criar um relacionamento harmonioso com os filhos. A educação é a
condição básica para o convívio social. Educar implica o diálogo, o uso
de autoridade para estabelecer limites, dar ordens e proibir o
indispensável que possibilite à criança controlar a sua impulsividade e
respeitar o outro através da educação, disciplina e principalmente, pelo
exemplo dos pais. As crianças sempre identificam-se com um dos pais, e
imitam o que esse adulto faz.
Hoje em dia, é muito comum ouvirmos que os pais precisam ser amigos
dos seus filhos. É muito importante mas, precisam igualmente de pais
que saibam dizer não, estabelecer o que é certo e o que é errado, e os
limites que precisam ser seriamente respeitados.
Se os pais se comportam só como amigos dos seus filhos, podemos nos
perguntar “quem estará a fazer o papel dos pais em seu lugar?” Esse é
um grande perigo, pois a criança e o jovem precisam de orientação
adequada e segura.
Tema1: Como Desenvolver uma Relação Saudável entre Pais e Filhos;
Tema 2: O Diálogo como Chave para Manter os Laços Familiares;
Tema 3: Reforço da Relação Família, Comunidade e Escola, na
Prevenção e Combate à Condutas Desviantes e o Fenómeno (Mata
Aula).
PAINEL 3: EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DE GÉNERO E CULTURA DA PAZ
Breve Síntese
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A Educação na perspectiva de Género e Cultura da Paz, afigura-se
como um pressuposto fundamental para a construção de uma
sociedade alicerçadas nestes valores essenciais para a convivência sã
e harmoniosa na família e na sociedade. O respeito pela diferença
segundo a qual, enquanto seres humanos, somos iguais mas diferentes
na forma de pensar e de agir, que se manifesta pela exteriorização das
nossas opiniões, pontos de vista independentemente de sermos do sexo
masculino ou feminino representa um importante valor sobre a
necessidade de complementaridade de homens e mulheres no
processo de desenvolvimento sustentável de Angola.
Para este Painel, as abordagens estarão focalizadas sobre a
necessidade de construção da paz no seio familiar, começando a partir
de uma atitude pessoal que pode se refletir depois em diversos campos
da vida, no ambiente, na sociedade, na saúde coletiva entre outros. A
cultura da paz, deve ser reflectida por via de uma mudança de
atitudes, assumir valores e comportamentos positivos que visem à
construção de uma sociedade mais justa que respeite os homens e as
mulheres como actores principais do processo de desenvolvimento do
País.
Tema1: A Cultura da Paz e Tolerância Começam na família;
Tema 2: Educação na Perspectiva de Género como Construção Social;
Tema 3: Boas Práticas (Experiência de Trabalho com a Rede Angolana
de Pais Pro-Mudança nas Províncias).
PAINEL 4 - A FAMÍLIA NA AGENDA NACIONAL E INTERNACIONAL
Breve Síntese
As questões de família sempre mereceram destaque na Agenda
Internacional. A Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948
definiu a Família como sendo o grupo natural e fundamental da
sociedade. O surgimento da Organização Mundial da Família (OMF)
1947, considerando a imperiosa necessidade de reunificar as famílias
então desavindas como consequência de deflagração da Segunda
Guerra Mundial e a Ratificação pela ONU do Estatuto da OMF,
justificam exactamente esta preocupação de incluir a Família na
Agenda Internacional.
É importante realçar por outro lado, que no seguimento da agenda da
família no contexto Mundial, a ONU por via da resolução 44/82,
Proclamou 1994, como Ano Internacional da Família (AIF), tendo sido
desenvolvidas acções a nível nacional e internacional. Em 2004, foi
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Celebrado o décimo aniversário do AIF, com a realização da 1ª Cúpula
Mundial sobre a Família, iniciativa que se continua a consolidar com as
Cimeiras anuais para abordagem dos progressos dos Países no
Cumprimento dos ODMs e perspectivar a Agenda Pós-2015.
Neste contexto, as Discussões deste Painel focarão precisamente, sobre
as implicações da Família na Agenda Pós 2015, bem como situar os
participantes acerca do Plano Nacional sobre a Família em Angola e
do Processo de Revisão do Código da Família de Angola.
Tema 1: A Família na Agenda Pós 2015 e os Objectivos de
Desenvolvimento Sustentável;
Tema 2: Ponto de Situação do Plano Nacional sobre a Família em
Angola;
Tema 3: Ponto de Situação sobre o Processo de Revisão do Código da
Família em Angola.
VI – METODOLOGIA
O Conselho Nacional da Família e particularmente a Sua 18ª
Sessão do CNF será a última etapa do processo que terá in ício
com os Conselhos Municipais e Provinciais.
Os trabalhos da 18ª Sessão do CNF, serão conduzidos por Sua
Excia Ministra da Família e Promoção da Mulher na qualidade
de Presidente do Conselho Nacional, coadjuvada por Sua Excia
Secretária de Estado da Família e Promoção da Mulher.
Os temas serão preparados e apresentados por especialistas
convidados bem assim como por áreas especializadas do
Ministério da Família e Promoção da Mulher e das suas
Direcções Provinciais. A apresentação dos temas será em
Sessão Plenária e por Painéis, seguido de debates pelos
presentes.
Cada Painel contará com um Moderador que terá a
responsabil idade de conduzir, controlar e orientar a
apresentação dos temas e os respectivos debates, cabendo-lhe
ainda a responsabil idade de fazer o resumo das principais
conclusões e recomendações dos temas e do Painel em geral,
encaminhando as respectivas recomendações ao Secretariado.
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No Final do 18º Sessão será produzido um Comunicado Final
com as Conclusões e Recomendações do evento. O Relatório
Final do Conselho Nacional da Família e de sua Jornada, vai
considerar os resultados Provinciais.
VII - PARTICIPANTES
A 18ª Sessão do Conselho Nacional da Família será antecedida
pela realização dos Conselhos Provinciais da Família que
procederão a eleição dos delegados ao Conselho Nacional. O
Conselho Nacional terá a participação de 200 pessoas entre
delegados e convidados. As províncias estarão representadas
no CNF com um total de quatro participantes dos quais:
1 - Vice-Governador p/Esfera Política e Social
1 - Directora Provincial
1- Delegado Eleito no Conselho Provincial
1 - Membro da Rede Local de Pais Pro-Mudança
A nível Central serão convidados para além dos membros do
Conselho Nacional, os pontos focais da Presidência e Vice-
Presidência da República, representantes dos diferentes
Departamentos Ministeriais, Membros da Rede Angolana de Pais
Pro-Mudança, membros do grupo Técnico Central sobre
Competências Familiares, associações, Igrejas, e ONGs e
agências do sistema da ONU em Angola.
VIII - RESULTADOS ESPERADOS
Analisado o papel da Família como Instituição que sirva de
modelo de Inspiração dos seus membros;
Reflectido sobre o papel preponderante das famílias e
principalmente dos pais na condução e orientação de todos os
membros da família com especial realce para as crianças,
adolescentes e jovens;
Desencorajadas as actitudes negligentes dos Pais na fase crucial
de crescimento, protecção e desenvolvimento das crianças;
Promovida a coesão interna, a harmonia, paz e amor no seio da
família;
Reforçada a mensagem de união, respeito e compreensão para
o bom relacionamento de todos os membros da família;
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Promovido o resgate de valores morais, cívicos, éticos e culturais;
Promovida a solidariedade e espirito de cooperação e de
inter- ajuda entre as famílias na condução e orientação
das crianças, adolescentes e jovens;
Assinalado condignamente o 15 de Maio dia Internacional da
Família;
Avaliado o grau de cumprimento das recomendações saídas da
16ª Sessão do Conselho Nacional da Família.
Feito, em Luanda aos 21 de Março de 2015.