República das Oligarquias
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República das Oligarquias
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2º Reinado
Duração: 1840-1889Relativa estabilidade política graças ao desenvolvimento do café.Inicio da crise 1870-1880 (questão escravista)
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Questão escravista
Quatro séculos de trabalho escravo.Brasil é ultimo país da América Latina a acabar com a escravidão.Aristocracia temia uma queda na produção agrícola e optou por uma abolição lenta e gradual.
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Legislação escravista
1850 – Lei Eusébio de Queiroz – extinção do tráfico negreiro.1871 – Lei do ventre livre.1885 – Lei dos sexagenários.
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Campanha abolicionista
Associações, clubes, voltavam-se contra a escravidão fazendo propaganda e levantando fundos para comprar cartas de alforria.Fugas tornavam-se cada vez mais frequentes.Muitas fazendas já haviam introduzido a mão de obra imigrante.
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Abolição – Golpe na monarquia.
Os abolicionistas estavam insatisfeitos com a monarquia por manter a escravidão durante tanto tempo.Os fazendeiros sentiram-se traídos, pois o governo acabou com a escravidão sem indenizar os proprietários. Além disso viram no fim da monarquia uma oportunidade para assumir o poder.
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Proclamação da República
Durante o 2º reinado, o exército ocupou uma posição marginalizada. Situação que se altera com a vitória na guerra do Paraguai.Proclamação da República foi uma ação isolada do exército e uma grande surpresa para a maioria da população.
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República - Características gerais
A República brasileira nasce controlada pelo exército, mas logo o poder se transfere para as mãos das oligarquias (elites rurais, principalmente os cafeicultores paulistas).Camadas populares, setores médios e urbanos são excluídos da tomada de decisões.Muitas revoltas, tanto no campo como na cidade.
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Governo de Marechal Deodoro (1889-1891)
Consolidação da República, nasce os Estados Unidos do Brasil.Constituição de 1891:Mais autonomia para os estados,Institui três poderes:executivo, legislativo e judiciário.Presidente, governador, deputados e senadores seriam eleitos pelo voto direto e não secreto. Não podiam votar, menores de 21, mulheres, mendigos e analfabetos.
A igreja se torna independente do Estado.
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Crise - Encilhamento
Crise econômica e financeira – Ministro da Fazenda: Rui Barbosa. Autorização sem fiscalização de empréstimo de dinheiro federal para empresários interessados em industrializar o país.Descontrole financeiro: inflação, falências e aumento do custo de vida.
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Floriano Peixoto (1891-1894)Era vice e assume o poder após a renúncia de Deodoro.Medidas: empréstimos à indústria, protecionismo alfandegário, medidas a favor das classes sociais mais pobres (diminuição do preço dos aluguéis e de produtos alimentícios).Enfrentou forte oposição das oligarquias rurais e dos banqueiros estrangeiros.Conflitos: Revolução Federalista (caudilhos, RS) e Revolta da Armada (marinha, RJ).
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Como foi a transferência da República dos militares para os civis?
Os problemas sociais continuavam. Antônio Conselheiro – pregações no nordeste. Restabelecer a ordem.
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Prudente de Morais (1894-1898)
Candidato dos cafeicultores paulistas. Abandona o modelo político exercido por Floriano e passa a privilegiar a agricultura e as relações com os grupos financeiros internacionais.Conflito: Guerra de Canudos.
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A República das Oligarquias
Constituição promulgada-democrática. 1891.República presidencialista e federativa – o fato de ser uma federação deu autonomia aos estados beneficiando os grandes latifundiários.20 estados autônomos.Mandato de 4 anos – presidente. Voto era para: homens, maiores de 21 anos e alfabetizados.
1.OLIGARQUIAS – governo de minorias. SP/MG
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Campos Sales (1898-1902)
Representante típico dos ideais políticos das oligarquias. Institui a política dos governadores que juntamente com o coronelismo, perpetuam a república do café com leite (isto é, alternância do PRP e do PRM no poder).
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Política dos Governadores
Política dos governadores: acordo entre os governadores estaduais e o governo central. Os governadores concederiam apoio total ao governo federal e este, em troca, não permitiria que candidatos que não fossem apoiados pelos governadores se elegessem deputados estaduais. Desta forma, foi impedida a eleição de membros de partidos da oposição.Comissão verificadora de poderes:tinha a tarefa de investigar possíveis fraudes eleitorais e de declarar quais deputados haviam vencido as eleições. Assim, julgaria justa apenas a eleição de candidatos que o governo apoiava; os outros nunca obtinham vitória. Desta forma, a fraude eleitoral era cometida pela própria comissão.
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Coronelismo
Na República, o direito de votar foi concedido a uma grande parte da população. Os coronéis ameaçavam e utilizam violência para forçar o povo a votar da forma em que eles desejavam.O voto não era secreto e, sendo assim, os chefes políticos locais formavam os “currais eleitorais”, no qual controlavam as eleições para o benefício das oligarquias estaduais. Esse tipo de votação, na qual o eleitor era obrigado a votar no candidato do coronel local, ficou conhecida como “voto de cabresto”. Além de consolidar seu poder nos municípios, os coronéis recebiam favores das oligarquias por conseguirem estes votos.
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Refúgio da população
Em 1900 64 % da população era rural.Viviam na miséria. Eram explorados. No nordeste a situação era caótica.Migrações . Como acreditar em mudanças perante essa situação? Buscaram o cangaço ou a religião. Força das armas ou da fé.
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O CangaçoBanditismo Social ou Cangaço (NE 1890 – 1940): Bandos armados que percorriam o interior nordestino sobrevivendo de delitos.Principais bandos: Lampião e Antonio Sivino.Causas: miséria crônica da população nordestina, seca, má distribuição de terras, descaso do Estado e dos coronéis para com os mais pobres, violência.Mito do “Robin Hood”.Os cangaceiros foram perseguidos pela polícia volante e exterminados um a um. Eram os únicos que despertavam medo nos coronéis, justamente por não terem perspectiva de melhorar sua condição e portanto não precisar temer o desrespeito das leis vigentes .
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Lampião
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Guerra de Canudos
Líder: Antônio Conselheiro 1893: Formação do arraial de Belo Monte as margens do rio Vaza Barris, no norte da Bahia.Causas: desigualdade social, distribuição injusta das terras, pobreza, seca.
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Canudos
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Guerra de CanudosComunidade forma um Estado paralelo a República, abandonando as fazendas, deixando de pagar o dízimo e os impostos republicanos.Governo republicano + Coronéis + Igreja unem-se contra Canudos.Campanha de difamação contra Canudos atinge os principais jornais da capital, associando Canudos ao retorno da monarquia.Após 4 expedições militares, Canudos é massacrada.Fonte bibliográfica freqüentemente citada: “Os Sertões” – Euclides da Cunha.
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Guerra do Contestado(SC/PR 1912 – 1916):
Líder: José Maria Causas: exploração de camponeses, concessão de terras e benefícios para empresas inglesas e americanas que provocaram a expulsão e marginalização de pequenos camponeses.Origem do nome: região contestada entre os estados de Santa Catarina e Paraná.Assim como Canudos, os participantes foram violentamente massacrados.
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Região do Contestado
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Aumento da população
Aumento populacional devido à chegada dos imigrantes. Inicialmente italianos, espanhóis e portugueses. Em seguida sírios e libaneses e depois japoneses.Muitos imigrantes que se dirigiam aos cafezais ficaram descontentes com as condições de trabalho e foram para as cidades buscar novas oportunidades.
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Crescimento das cidades
As cidades se modernizavam.Foram construídas grandes avenidas,
automóveis e bondes elétricos circulavam nas ruas.
Cortiços – moradias precárias sem condições de higiene, em ambientes favoráveis à proliferação de epidemias.
Reforma urbana - A população mais pobre era “empurrada” para áreas menos valorizadas, como os cortiços.
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Cortiço - Aluísio de Azevedo
Daí a pouco, em volta da bicas era um zunzum crescente;
uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns,
após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da
altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se(...). As portas das latrinas não
descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas.
Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as
calças ou as saias; as crianças não se davam ao
trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo...
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Grandes cidades
![Page 32: República das Oligarquias](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062407/56812a57550346895d8dae8e/html5/thumbnails/32.jpg)
Revolta da Vacina
![Page 33: República das Oligarquias](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062407/56812a57550346895d8dae8e/html5/thumbnails/33.jpg)
Revolta da Vacina - 1904Projeto de modernização do RJ (Presidente Rodrigues Alves).Destruição de cortiços e favelas, ampliação das avenidas, construção de novos prédios inspirando-se em Paris.Expulsão de comunidades pobres das regiões centrais, inflação, alta do custo de vida.Vacinação obrigatória contra a varíola (Oswaldo Cruz) desencadeia conflito.Durante o conflito, um grupo de partidários radicais do Mal. Floriano Peixoto, denominados “jacobinos florianistas” tenta tomar o poder, não obtendo resultados satisfatórios.
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Revolta da Chibata
Revolta dos Marinheiros ou Revolta da Chibata (RJ 1910):
João Cândido (líder), posteriormente apelidado de “Almirante Negro”.
![Page 35: República das Oligarquias](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062407/56812a57550346895d8dae8e/html5/thumbnails/35.jpg)
Revolta da Chibata
Causas: maus tratos, baixos soldos, péssima alimentação e castigos corporais (como a chibata, por exemplo) dentro da marinha.Marinheiros tomam 2 navios e ameaçam bombardear o Rio caso continuassem os castigos na marinha.Governo promete atender as reivindicações e solicita que marinheiros se entregassem.Envolvidos foram presos e mortos. João Cândido sobrevive mas é expulso da marinha .Castigos corporais na marinha são abolidos.