REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS: CORTES E FACHADAS CARACTERÍSTICAS. TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO PROF....
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REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS:
CORTES E FACHADASCARACTERÍSTICAS. TÉCNICAS DE
REPRESENTAÇÃO
PROF. LIVIA SANTANA DESENHO APLICADO 1 – ENG 1051
PROJETO ARQUITETÔNICONBR 6492 Representação de projetos de arquitetura
Os desenhos básicos que compõem um projeto de arquitetura:
- PLANTA BAIXA- COBERTURA- CORTES- ELEVAÇÕES OU FACHADAS- PLANTA DE SITUAÇÃO- PLANTA DE LOCAÇÃO (OU IMPLANTAÇÃO)- OUTROS (EXEMPLO: PERSPECTIVAS)
PLANTA BAIXA
A planta baixa é a representação gráfica de uma vista ortográfica seccional do tipo corte, obtida quando imaginamos passar por uma construção um plano projetante secante horizontal, de altura a seccionar o máximo possível de aberturas (média de 1,20 a 1,50m em relação ao piso do pavimento em questão) e considerando o sentido de visualização do observador de cima para baixo, acrescido de informações técnicas.
COBERTURAA cobertura ou vista superior é um dos tipos de planta ou projeção
sobre o plano horizontal. A planta de cobertura é a parte superior da construção e serve de proteção contra o sol, chuva, etc.
É usada para transmitir a forma geral do teto e suas massas dentro de um limite bidimensional.
VISTA SUPERIORPRINCIPAL
TELHACERÂMICA
i=30%
TELHACERÂMICA
i=30%
2003303303502005028028050350
1065
50885
50450450
985106
5
1200
2500
rede públicaescoamento pluvial
A. P.
meio fio
CORTES
Corte é um termo usado no desenho e obtido quando uma superfície, em geral um plano vertical, secciona o objeto ou a edificação. De uma maneira geral, pode-se definir como corte, a representação de uma seção do objeto e da parte situada além da superfície secante.
CORTES
Normalmente se faz no mínimo dois cortes, um transversal e outro longitudinal ao objeto cortado, para melhor entendimento. Podem sofrer desvios, sempre dentro do mesmo compartimento, para possibilitar a apresentação de informações mais pertinentes. Os cortes podem ser transversais (plano de corte na menor dimensão da edificação) ou longitudinais (na maior dimensão).
PLANO QUE GERA O CORTE TRANSVERSAL PLANO QUE GERA O CORTE LONGITUDINAL
CORTE AB SENTIDO INDICADO CORTE AB SENTIDO INDICADO
CORTE CD INDICADO CORTE CD INDICADO
POSICIONAMENTO DOS CORTES
A posição do plano de corte e o sentido de observação depende do interesse de visualização.
Recomenda-se sempre passá-lo pelas áreas molhadas , (banheiro e cozinha), pelas escadas e poço dos elevadores.
PLANO QUE GERA O CORTE LONGITUDINAL
PLANO QUE GERA O CORTE TRANSVERSAL
POSICIONAMENTO DOS CORTES
200
120
30
00
90x2
10
1515
015
400
15
01
885
A
1570
1015
701515
1527
5
155
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15
120x
100/9
0
30
30
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15
170
160
160
160
+0.20
01C
200
200
380
VARANDA
+0.35
21.20 M²
15
70x2105.70 M²
BANHO+0.48+0.50
100x
60/14
0
15
+0.50
SALA13.75 M²
340
560
500
60x60/140
60 100
01D
15
15
1530 15
370
400
1525
15
1510
025
1515
0
01B
275
275
15 15
PROJ. COBERTURA
Os cortes devem sempre estar indicados nas plantas para possibilitar sua visualização e interpretação – indicar a sua posição e o sentido de visualização.
A indicação dos cortes em planta baixa tem uma simbologia específica.
CORTE AB SENTIDO INDICADO CORTE AB SENTIDO INDICADO
CORTE CD INDICADO CORTE CD INDICADO
SIMBOLOGIA ESPECÍFICA: INDICAÇÃO DOS CORTES
NÚMERO DA FOLHA
NÚMERO DO DESENHO NA FOLHA
2
1
REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
FUNDAÇÕES:
São desenhadas em função dos materiais utilizados e de sua disposição geral, com dimensões aproximadas, pois seu detalhamento é função do projeto estrutural. Alguns exemplos de fundações mais utilizadas:
VIGA BALDRAME
BLOCOS DE CONCRETO
VIGA BALDRAME
SAPATA DE CONCRETO
REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
PISO/ CONTRAPISO:
Normalmente identifica-se apenas a espessura do contrapiso + piso com espessura aproximada de 10cm, através de duas linhas paralelas, cortadas (espessura de linha média-grossa).
A terra ou aterro são indicados através de hachura inclinada.
PISO-CONTRAPISO
VIGA BALDRAME
HACHURA TERRA
REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
PAREDES:
Nos cortes, as paredes podem aparecer seccionadas ou em vista. No caso de paredes seccionadas, a representação é semelhante ao desenho em planta baixa. Existindo paredes em vista (que não são cortadas pelo plano de corte) a representação é similar aos pisos em planta.
PAREDE CONVENCIONAL PAREDE TOTALMENTE PAREDE PARCIALMENTE
EM VISTA IMPERMEABILIZADA (VISTA) IMPERMEABILIZADA(VISTA)
21070
10
21070
10
REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO:
Os equipamentos de construção podem aparecer em corte ou em vista na representação dos cortes verticais. Tanto numa situação como em outra, basta representá-los com suas linhas básicas, que identificam o aparelho ou equipamento. Abaixo, algumas representações::
REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
FORROS/ LAJES:
As lajes de concreto são representadas de maneira similar ao contrapiso, com espessura de 10cm. Sobre as paredes, representa-se as vigas em concreto.
Pode haver forro de madeira ou gesso, por exemplo, abaixo da laje ou sem a presença desta. Estes forros serão representados por duas linhas finas paralelas com a espessura do forro.
VIGA
LAJEFORRO
REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
ABERTURAS:PORTAS: em vista são indicadas apenas pelo seu contorno;
preferencialmente com linhas duplas (5cm), quando forem dotadas de marco. Em corte, indica-se apenas o vão, com a visão da parede do fundo em vista.
JANELAS: em vista seguem as mesmas diretrizes das portas. Em corte têm representação similar à planta baixa, marcando-se o peitoril como parede (traço cheio e grosso) e a altura da janela (quatro linhas paralelas em traço cheio e médio).
PORTA VISTA JANELA VISTA PORTA CORTE JANELA CORTE
INFORMAÇÕES DOS CORTES: REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
No desenho dos cortes verticais, as representações são as cotas verticais, indicação de níveis e denominação dos ambientes cortados.
Os cortes devem ser desenhados SEMPRE NA MESMA ESCALA DA PLANTA BAIXA.
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210
265
3535
00
+0,35
4545
+0,48+0,50
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152
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55
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10 10
3025
10
10
150
150
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VARANDAWC
COTAS
São representadas exclusivamente as cotas verticais, de todos os elementos de interesse em projeto, e principalmente:1. pés direitos (altura do piso ao forro/teto);2. cotas de peitoris e janelas;3. cotas de portas e portões;4. cotas das lajes e vigas existentes;5. alturas de patamares de escadas e pisos intermediários;6. altura de platibandas;7. altura de cumeeiras;8. altura de reservatórios (posição e dimensões);
Para as regras de cotagem, utilizam-se os mesmos princípios utilizados para cotas em planta baixa:
- As cotas devem ser preferencialmente externas;- As linhas de cota no mesmo alinhamento devem ser completas;
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VARANDAWC
NÍVEIS
- São identificados todos os níveis, sempre que se visualize a diferença de nível, evitando a repetição desnecessária e não fazendo a especificação no caso de uma sucessão de desníveis iguais (escada).
- A simbologia para indicação de níveis nos cortes é diferenciada da simbologia para indicação em planta, porém, os níveis constantes em planta baixa devem ser os mesmos indicados nos cortes.
- A simbologia utilizada para indicação dos níveis em cortes é:
- Os níveis devem ser sempre indicados em METROS e acompanhados do sinal, conforme localizarem-se acima ou abaixo do nível de referência (00). Sempre são indicados com referência ao nível ZERO.
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+0,48+0,50
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10
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VARANDAWC
0 0 + 0 ,3 0 - 0 ,1 5
ETAPAS PARA O DESENHO DO CORTE
1. Colocar o papel sobre a planta, observandoo sentido do corte já marcado na planta baixa;2. Desenhar a linha do terreno;3. Marcar a cota do piso dos ambientes “cortados” e traçar;4. Marcar o pé direito e traçar;5. Desenhar as paredes externas (usar o traçado da planta baixa);6. Desenhar o forro, quando houver, ou a laje;7. Desenhar a cobertura ou telhado;8. Desenhar as paredes internas, cortadas pelo plano;9. Marcar as portas e janelas seccionadas pelo plano de corte;10. Desenhar os elementos que estão em vista após o plano de corte. Ex.: janela
e porta não cortadas, parede em vista não cortada....11. Colocar a indicação de nível;12. Colocar linhas de cota e cotar o desenho;13. Reforçar os traços. OBS.: No corte as cotas são somente na vertical. As portas e janelas
aparecem SEMPRE FECHADAS.
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10 10
3025
10
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VARANDAWC
AS ELEVAÇÕES OU FACHADAS
São as vistas principais (frontal, posterior, lateral direita ou esquerda) da edificação, elaboradas com a finalidade de fornecer dados para a execução da obra, bem como antecipar a visualização externa da edificação projetada.
QUANTIDADE DE FACHADAS
A quantidade de elevações externas necessárias são variáveis, ficando sua determinação a critério do projetista, normalmente dependendo de critérios tais como:
• sofisticação dos acabamentos externos• número de frentes do lote• posição da porta principal de acesso• irregularidade das paredes externas• Para a aprovação de um projeto
na Prefeitura Municipal, exige-se no mínimo uma representação de elevação, normalmente a frontal.
DENOMINAÇÃO DAS FACHADAS
Havendo uma única fachada, o desenho recebe apenas esta denominação específica: ELEVAÇÃO ou FACHADA.
Existindo mais do que uma elevação, há que se distinguir os vários desenhos conforme a sua localização no projeto. Há critérios variáveis, aceitos desde que, num mesmo projeto, utilize-se sempre o mesmo critério:
• pelo nome da vista: frontal, posterior, lateral direita, lateral esquerda• pela orientação geográfica: norte, sul, leste, oeste• pelo nome da rua: para construções de esquina• pela importância: principal, secundária (apenas para duas
fachadas)• letras e números.
CARACTERÍSTICAS DE REPRESENTAÇÃO
Valores tonais criados pela representação de materiais, texturas e de sombras podem ser usados para melhorar a sensação de
profundidade do desenho. Assim como a diferenciação de traços.
REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS:PORTAS E JANELAS
Em elevações ou fachadas a principal indicação é de que os elementos devem ser representados com a máxima fidelidade possível dentro dos recursos disponíveis de instrumental e de escala.
A – porta cega B – porta almofadadaC – Porta envidraçadaD – Porta de lambris
A – Guilhotina com venezianas B – De correr com persianasC – Basculante metálica/madeira
REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS:REVESTIMENTOS
PASTILHAS
MADEIRA A VISTA
CERÂMICA/TIJOLO A VISTA
REBOCO SIMPLES CHAPISCO
VIDRO 1
CONCRETO A VISTA
VIDRO 2
PEDRA IRREGULAR
ETAPAS PARA O DESENHO DA FACHADA
FACHADA FRONTAL
00
FA
CH
AD
A L
AT
ER
AL
20
5X
60/1
80
HALL 60x210
PISO CERÂMICO
A=6,22 M²
+0,15
A=9,88 M²
205X60/180
PISO CERÂMICO
WC MASC
CORTE
PLANTA BAIXA
PISO CERÂMICO
60x210 80x2
10
60x210
A=11,15 M²
WC FEM
80x210
60x210
90x210
ETAPAS PARA O DESENHO DA FACHADA
No caso em que as fachadas são desenhadasna mesma escala que a planta baixa e os cortes, o trabalho do desenhista fica consideravelmentefacilitado – o escalímetro não precisa ser usado.
ETAPAS:1. Colar a prancha em branco sobre a prancheta, sobre a qual vamos desenhar a elevação;2. Sobre a prancha em branco colar a planta baixa no sentido da elevação que vamos desenhar;3. Traçar, com o auxílio da régua paralela e dos esquadros, todas as linhas de projeção verticais das paredes e demais detalhes da planta que são de interesse para o desenho da fachada, na prancha branca;4. Retirar a planta baixa e sobre o papel de desenho colar um dos cortes (com maior detalhe, e com a altura da cumeeira) lateralmente ao desenho da elevação, alinhando o nível externo do corte com a linha do piso da elevação;5. Transportar todos os detalhes em altura que interessam ao desenho da elevação: altura e forma da cobertura, altura das portas, das janelas, peitoris....
265
220
210
210
+0,35
00
+0,50 +0,48
557010
45
21.20 M²
TERRAÇO
SALA13.75 M²
BANHO5.70 M²
00
+0.35
+0.50
+0.48+0.50
+0.20
60x60/140
120x1
00/90
90x21
0
100x6
0/140
70x210
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+0,35
00
+0,50 +0,48
557010
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21.20 M²
TERRAÇO
SALA13.75 M²
BANHO5.70 M²
00
+0.35
+0.50
+0.48+0.50
+0.20
60x60/140
120x1
00/90
90x21
0
100x6
0/140
70x210
ELEVAÇÃO FRONTALSEM ESCALA
CONSIDERAÇÕES FINAIS FACHADAS:
90x210
120x100/90
00+0
.20
TER
RAÇ
O
+0.3
5
21.2
0 M
²
70x2
105.
70 M
²BA
NH
O+0
.48
+0.5
0
100x60/140
+0.5
0
13.7
5 M
²SA
LA
60x6
0/14
0
00
210
1070
+0,35
210 26
555
220
45
+0,50 +0,48
ELEVAÇÃO LATERALSEM ESCALA
CONSIDERAÇÕES FINAIS FACHADAS:
CONSIDERAÇÕES FINAIS FACHADAS: