Reportagem Sobre a ALA no Correio da Linha

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15 Dezembro 2012 | O CORREIO DA LINHA 1 [email protected] BAR • SNACK • RESTAURANTE www.baiukabar.com PRAIA DAS MOITAS - MONTE ESTORIL • Telefone: 21 486 22 37 Durante os meses de Janeiro e Fevereiro estamos abertos aos Fins de Semana das 9 às 19 horas com Serviço de Pequeno Almoço, Almoço e Lanche Boas Festas Boas Festas Regionália DESDE 1952 ARTESANATO DE TODO O PAÍS TEL.: 21 468 16 19 FAX: 21 468 09 22 PACKING AND SHIPPING TO ALL OVER THE WORLD ARCADAS DO PARQUE, 87 ESTORIL BOAS FESTAS ALA emposse novos académicos O espírito dinâmico da Academia de Letras e Artes (ALA) pro- mete manter-se nos próximos tempos graças aos quinze no- vos membros que foram homenage- ados pela associação no passado dia 26 de Novembro. Nessa sessão solene, reforçou-se ainda o papel importante da ALA no conturbado contexto atual do país e as principais qualidades desta academia cultural. O Professor Doutor António Sousa Lara, presidente da ALA, presidiu a cerimónia estando a seu lado o Comendador Joaquim Baraona, vice- presidente. Após cumprimentar todos os presentes, o chanceler da academia, Vítor Escudero, fez a apresentação cur- ricular dos mais recentes académicos da ALA. Cada novo membro presente na cerimónia recebeu o respetivo diploma de admis- são, o colar de académico cor- respondente, um pin e as últi- mas publicações editadas pela ALA. João Francisco Gallis Pereira Baraona, Dra. Helena Cristina Afonso Osório, Dr. António Maria de Vilhena de Albuquerque de Sousa Lara, Gil Ferreira Andrade da Cruz, Dra. Isabel Maria Teixeira Coelho Mourão e o Dr. Jorge Pereira de Almeida (Manuel Carmo) foram os membros empossados por António Sousa Lara e pelo Comendador Joaquim Baraona. O Prof. António Sousa Lara apresentou os no- vos membros nacionais da ALA num discurso de agradecimento no qual focou algumas das principais compe- tências da academia: “A nossa admissão é um grande motivo de orgulho para todos. Afinal, estamos a falar de uma associação cultural que tem produzido uma importan- te obra tanto em Portugal como no estran- geiro”. No seu discurso de boas-vindas aos novos académicos, o presidente da ALA, Professor Doutor António Sousa Lara, traçou um dramático retrato do estado atual do país e reafirmou o im- portante papel da Academia de Letras e Artes nos dias de hoje: “Estamos a viver uma altura particularmente grave. Tenho andado a ler a nossa História e chego à conclusão de que, pela primeira vez, o povo português está a ser destruído. Até agora, temos sobrevivido a várias inva- sões, guerras e revoluções. Mas nunca sofremos uma asfixia tão metódica, fria, de- sumana, continuada e que se prevê sem fim. É arrepiante como são tomadas decisões de ânimo apa- rentemente leve, sem entender as suas gra- ves consequências. Estamos a assistir à des- truição da família e até da própria natureza da nação. No meio de tanto caos, devemos construir barricadas. E uma delas é a cultu- ra. Portanto, as academias e as instituições culturais têm o papel de manter uma janela de esperança e investir sobretudo na digni- dade humana. Estas são prioridades que já assumimos há muito tempo na ALA e das quais nunca iremos desistir. Aliás, o nos- so vice-presidente, o Comendador Joaquim Baraona, é um bom exemplo de resistên- cia. Ao longo destes últimos quatro anos, o Comendador já foi operado três vezes e, apesar destes sérios problemas de saúde, nunca baixou os braços e nunca perdeu o seu espírito combativo. E nós, na academia, queremos seguir este exemplo e continuar a nossa luta através da arte e da literatura. Aliás, uma prova recente disso é o lança- mento do livro «História da Pedagogia», por João Aníbal Henriques”. No final da cerimónia, o Comendador Joaquim Baraona sublinhou as iniciativas que têm sido desenvolvidas pela ALA ao longo dos seus 25 anos de existência: Foi um sacrifício e uma grande ousadia ter criado esta academia. No entanto, houve al- gumas pessoas que facilitaram a nossa em- preitada, como o Dr. Vítor Escudero, chan- celer da administração, e a Dra. Elisa Maria Frugnoli, vice-presidente da Assembleia Geral. Enfim, fomos juntando um grupo graças ao qual conseguimos desenvolver várias obras. Em Portugal, temos feito um trabalho relevante junto das escolas, além de sermos os mentores de esculturas muito impor- tantes, das quais destaco o busto do rei D. Luís, à fren- te da Câmara Municipal de Cascais, e o Sagrado Coração de Jesus e Maria, junto da Igreja de Santo António do Estoril. Mas a ALA também tem um for- te prestígio internacional, como prova a estátua do Rei D. Afonso Henriques em Zamora, em Espanha. Com esta internacionaliza- ção temos elevado o nome da academia, de Cascais e até de Portugal”. n

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Reportagem sobre a ALA - Academia de Letras e Artes publicada na edição de Dezembro de 2012 do Jornal O Correio da Linha...

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15 Dezembro 2012 | O CORREIO DA LINHA 1�

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www.baiukabar.comPRAIA DAS mOITAS - mONTE ESTORIL • Telefone: 21 486 22 37

Durante os meses de Janeiro e Fevereiro estamos abertos aos Fins de Semana das 9 às 19 horas

com Serviço de Pequeno Almoço, Almoço e Lanche

Boas Festas

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ARTESANATODE TODO O PAÍS

TEL.: 21 468 16 19FAX: 21 468 09 22

PaCKInG andsHIPPInG TO all

OVer THe WOrld

ARCADAS DO PARQuE, 87

ESTORIL

BOAS FESTAS

ALA emposse novos académicos

O espírito dinâmico da Academia de Letras e Artes (ALA) pro-mete manter-se nos próximos tempos graças aos quinze no-

vos membros que foram homenage-ados pela associação no passado dia 26 de Novembro. Nessa sessão solene, reforçou-se ainda o papel importante da ALA no conturbado contexto atual do país e as principais qualidades desta academia cultural. O Professor Doutor António Sousa Lara, presidente da ALA, presidiu a cerimónia estando a seu lado o Comendador Joaquim Baraona, vice-presidente. Após cumprimentar todos os presentes, o chanceler da academia, Vítor Escudero, fez a apresentação cur-ricular dos mais recentes académicos

da ALA. Cada novo membro presente na cerimónia recebeu o respetivo diploma de admis-são, o colar de académico cor-respondente, um pin e as últi-mas publicações editadas pela ALA. João Francisco Gallis Pereira Baraona, Dra. Helena Cristina Afonso Osório, Dr. António Maria de Vilhena de Albuquerque de Sousa Lara, Gil Ferreira Andrade da Cruz, Dra. Isabel Maria Teixeira Coelho Mourão e o Dr. Jorge Pereira de Almeida (Manuel Carmo) foram os membros empossados por António Sousa Lara e pelo

Comendador Joaquim Baraona. O Prof. António Sousa Lara apresentou os no-vos membros nacionais da ALA num discurso de agradecimento no qual focou algumas das principais compe-tências da academia: “A nossa admissão é um grande motivo de orgulho para todos. Afinal, estamos a falar de uma associação cultural que tem produzido uma importan-te obra tanto em Portugal como no estran-geiro”. No seu discurso de boas-vindas aos novos académicos, o presidente da ALA, Professor Doutor António Sousa Lara, traçou um dramático retrato do estado atual do país e reafirmou o im-portante papel da Academia de Letras e Artes nos dias de hoje: “Estamos a viver uma altura particularmente grave.

Tenho andado a ler a nossa História e chego à conclusão de que, pela primeira vez, o povo português está a ser destruído. Até agora, temos sobrevivido a várias inva-sões, guerras e revoluções. Mas nunca sofremos uma asfixia tão metódica, fria, de-sumana, continuada e que se prevê sem fim. É arrepiante como são tomadas decisões de ânimo apa-rentemente leve, sem entender as suas gra-ves consequências. Estamos a assistir à des-truição da família e até da própria natureza da nação. No meio de tanto caos, devemos construir barricadas. E uma delas é a cultu-ra. Portanto, as academias e as instituições culturais têm o papel de manter uma janela de esperança e investir sobretudo na digni-dade humana. Estas são prioridades que já assumimos há muito tempo na ALA e das quais nunca iremos desistir. Aliás, o nos-so vice-presidente, o Comendador Joaquim Baraona, é um bom exemplo de resistên-cia. Ao longo destes últimos quatro anos, o Comendador já foi operado três vezes e, apesar destes sérios problemas de saúde, nunca baixou os braços e nunca perdeu o seu espírito combativo. E nós, na academia,

queremos seguir este exemplo e continuar a nossa luta através da arte e da literatura. Aliás, uma prova recente disso é o lança-mento do livro «História da Pedagogia», por João Aníbal Henriques”. No final da cerimónia, o Comendador Joaquim Baraona sublinhou as iniciativas que têm sido desenvolvidas pela ALA ao longo dos seus 25 anos de existência: “Foi um sacrifício e uma grande ousadia ter criado esta academia. No entanto, houve al-gumas pessoas que facilitaram a nossa em-preitada, como o Dr. Vítor Escudero, chan-celer da administração, e a Dra. Elisa Maria Frugnoli, vice-presidente da Assembleia Geral. Enfim, fomos juntando um grupo graças ao qual conseguimos desenvolver várias obras. Em Portugal, temos feito um trabalho relevante junto das escolas, além

de sermos os mentores de esculturas muito impor-tantes, das quais destaco o busto do rei D. Luís, à fren-te da Câmara Municipal de Cascais, e o Sagrado Coração de Jesus e Maria, junto da Igreja de Santo António do Estoril. Mas a ALA também tem um for-te prestígio internacional, como prova a estátua do Rei D. Afonso Henriques em Zamora, em Espanha. Com esta internacionaliza-ção temos elevado o nome da academia, de Cascais e até de Portugal”. n