RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº...

21
ARTE MEDIEVAL RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN

Transcript of RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº...

Page 1: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

ARTE MEDIEVAL

RENATO GADELHA Nº 1180LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330ÁDRIA NATASHA Nº 966AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404LIANA RAYLLA Nº 1223

TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN

Page 2: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

PINTURA BIZANTINA No século V, em Bizâncio, emergiu um novo

império cristão que duraria mil anos, criando uma nova forma de arte, nascida do Cristianismo. Em Roma, nas antigas catacumbas cristãs, há uma série de murais que datam das perseguições aos cristãos nos séculos III e IV. São os primeiros exemplos de pintura no Período Bizantino.

No século IV, o imperador Constantino reconheceu o culto livre aos cristãos do Império Romano. A arte cristã primitivia evoluiu então para a arte bizantina.

Page 3: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

PINTURA BIZANTINA Nos séculos VIII e IX, o mundo

bizantino foi dilacerado pela questão iconoclasta, uma controvérsia sobre o uso de pinturas ou entalhes na vida religiosa.

Toda representação humana que fosse realista poderia ser considerada uma violação ao mandamento de não adorar imagens esculpidas.

O imperador Leão III proibiu qualquer imagem em forma humana de Cristo, da Virgem, santos ou anjos.

Como resultado, vários artistas bizantinos migraram para o Ocidente. Em 843, a lei foi revogada.

Page 4: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

MOSAICO BIZANTINO O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e, não se

destinando somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas,e dos vários imperadores.

As pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é utilizado em abundância, pela sua associação a um dos maiores bens materiais: ouro.

Page 5: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

ARQUITETURA BIZANTINA

A arquitetura teve um lugar de destaque, operando-se nela a importantes inovações. Foi herdeira do arco, da abóbada e da cúpula, mas também, do plano centrado, de forma quadrada ou em cruz grega, com cúpula central e absides laterais.

A expressão artística do período influenciou também a arquitetura das igrejas. Elas eram planeadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada rematada por diversas cúpulas, criando-se edifícios de grandes dimensões, espaçosos e profusamente decorados.

A Catedral de Santa Sofia  é um dos grandes triunfos da técnica bizantina. Possui uma cúpula de 1000000 metros apoiada em quatro arcos plenos. Esta técnica permite uma cúpula extremamente elevada a ponto de sugerir, por associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas paredes,colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e chão de mármore polido.

Page 6: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

CATEDRAL DE SANTA SOFIA

Page 7: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

O ESTILO ROMÂNICO As igrejas românicas são o reflexo da época

em que foram construídas:

A fragmentação política contribuiu para a diversidade do estilo.

O clima de guerras fez com que a igreja se tornasse um lugar de defesa.

A obscuridade interior do templo adequava-se ao ideal de espiritualidade medieval;

O analfabetismo das populações era compensado com a abundante ornamentação didática e simbólica nas fachadas e no interior da igreja.

Page 8: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

ROMÂNICO – Arquitetura Planta de cruz latina e construções com paredes muito grossas;

Os interiores são escuros e sombrios. A simplicidade é apenas cortada pelas três colunas que dividem as naves.

Decoração muito simples.

Os materiais de construção utilizados eram os que cada região possuía, o que contribuiu para a diversidade do estilo.

Page 9: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

ROMÂNICO – Arquitetura Uso da abóbada de berço na

cobertura

Uso dos arcos redondos na separação das naves e na abertura dos claustros para o pátio

Utilização de contrafortes externos

Janelas estreitas

Page 10: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

PINTURA ROMÂNICA A temática dominante é a religiosa, tal como

na escultura. É a narração de feitos bíblicos e religiosos como a vida de Cristo. As técnicas formais e estilísticas empregues variam consoante as regiões. Isto deve-se ao ensino do artista nas escolas ou oficinas em que mestres de gerações diferentes ensinavam a arte.

Page 11: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

PINTURA ROMÂNICA A diversidade formal e técnica

da pintura do românico é identificada por:

a prevalência do desenho; a falta de rigor anatômico nas figuras,

representadas com proporções disformes e deformadas com tendência para a geometrização dos corpos;

as posições demasiado desarticuladas; as cores aplicadas a cheio, ou seja,

planas e sem sombreados ou outros efeitos;

Page 12: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

PINTURA ROMÂNICA as posições demasiado desarticuladas; as cores aplicadas a cheio, ou seja, planas

e sem sombreados ou outros efeitos; os cenários são abstractos e sem grande

importância e cuidado, normalmente são lisos ou inexistentes;

as composições são geometricamente complexas e desorganizadas;

as cenas dispostas da esquerda para a direita, de cima para baixo e ajustadas, por vezes separadas por frisos com motivos geométricos e naturalistas.

Page 13: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

O ESTILO GÓTICO Contrastando com a fase negra que se vivera na Europa

românica, a arte gótica desenvolve-se num período de reabertura das rotas comerciais e de triunfo do movimento das cruzadas.

A produção agrícola melhora, a mortalidade diminui e, consequentemente, a população aumenta. Há uma grande estabilidade climática, associada à paz em geral, uma vez que fora retirado o cerco à Europa.

As cidades ressurgem e com elas a Burguesia afirma o seu poder. As igrejas tornam-se espaços alegres, onde a população se reúne para conviver.

Page 14: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

O ESTILO GÓTICO A partir da segunda metade do séc. XII, as grandes

cidades da Europa começam a erguer imponentes catedrais. Cada cidade procurava construir o monumento mais belo e majestoso que o da cidade sua rival.

O desejo de embelezar os templos levou os arquitectos a procurarem soluções que resolvessem os dois grandes problemas da arte românica: o peso das abóbadas e a fraca iluminação interior. Em Paris descobre-se então a abóbada sobre cruzamento de ogivas e o arcobotante.

Page 15: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

O ESTILO GÓTICO A primeira era fundamental, pois agora o peso

já não incidia sobre as paredes, mas sim sobre os quatro pilares em que se apoiam os arcos. Os arcobotantes, por seu turno, consolidam a resistência dos pilares, uma vez que são levantados no exterior.

Page 16: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

O GÓTICO - Características

Igrejas de paredes mais finas e construções em altura;

Uso de abóbadas de ogiva e arcobotantes; As igrejas eram realizadas em cruz latina, por

vezes com cinco naves e capelas radiantes. Paredes rasgadas em janelas e rosáceas

decoradas com vitrais; Verticalidade das linhas a terminar num

pináculo; Mantém-se os contrafortes das construções

românicas;

Page 17: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

O GÓTICO - Imagens

Page 18: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

PINTURA GÓTICA A pintura gótica teve início na Itália. Só em fins do século XII o estilo

gótico apareceu em pinturas e painéis de Florença e Siena. Ele demonstrava mais realismo do que o encontrado na arte românica e na arte bizantina, caracterizando uma fuga da chamada maniera greca, que dominava a Itália, para um estilo mais real.

Havia fascínio pela perspectiva e pela ilusão de criar espaços que pareciam reais, com figuras menos rígidas e estilizadas. Há também um interesse pela narrativa pictórica e uma espiritualidade intensificada.

Page 19: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

PINTURA GÓTICA A arquitetura gótica fez surgir o interesse pelos vitrais.

O Abade Suger de Saint-Denis sublinhava sempre oefeito miraculoso produzido pelos janelões nas igrejas góticas, como em Saint-Denis e na Catedral de Chartres.

O majestoso Habacuc, na Catedral de Bruges, em uma das janelas da série com profetas no Velho Testamento, está diretamente ligado ao estilo de Nicholas de Verdun. A construção dos vitrais requeria um planejamento metódico dos projetos, para o qual não havia precedentes na pintura românica.

O período de 1200 a 1250 pode ser considerado a idade de ouro dos vitrais. Com o tempo, a iluminura recuperou seu espaço. Entretanto, sua elaboração foi profundamente influenciada pelo vitral e pela escultura em pedra.

Page 20: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

VITRAIS GÓTICOS

Page 21: RENATO GADELHA Nº 1180 LUCIANA NASCIMENTO Nº 1330 ÁDRIA NATASHA Nº 966 AUGUSTO CAVALCANTE Nº 1404 LIANA RAYLLA Nº 1223 TURMA 801 – PROFESSOR LUCIANO KLEIN.

PINTURA GÓTICA Nas novas iluminuras, como no Saltério de São Luís,

verifica-se a preocupação com o enquadramento, muito parecido com o dos vitrais. Até o século XIII, a produção das iluminuras estava confinada aos mosteiros. Então, pouco a pouco, a produção é transferida para as oficinas urbanas, criando-se uma arte profana. Alguns membros dessa nova linhagem de iluminadores é conhecida, como o Mestre Honoré, que, em 1295, pintou as miniaturas do Livro das Horas, de Filipe, o Belo.

As iluminuras ao norte dos Alpes foram muito influenciadas pelos grandes mestres italianos, como Duccio. As drôleries são um traço característico da iluminura gótica setentrional. Seu repertório abrange uma vasta gama de motivos: a fantasia, a fábula, o humor grotesco, etc.