Remesp informa 7ª edição (fev 2015)

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Página 1 Publicação Trimestral - Ano III - Nº 07 - Fevereiro de 2015 HISTÓRIA DA METROLOGIA NO BRASIL NESTA EDIÇÃO: Nas próximas edições do REMESP informa apresentaremos em pequenos capítulos um pouco da história da Metrologia no Brasil, neste capitulo “A Primeira Legislação metrológica do Brasil independente”. Após a Independência, a Constituição Imperial de 1824 seguiria, quanto a este aspecto, a tradição de suas congêneres americana e francesa, incluindo o estabelecimento de padrões de pesos e medidas entre as atribuições do Poder Legislativo. De fato, em seu artigo 14, alínea 17, a Constituição Imperial torna atribuição da Assembleia Geral “determinar o peso, valor, inscrição, tipo e denominação das moedas, assim como padrão dos pesos e medidas”. Já no ano de 1832, já se registrava também a preocupação com a uniformização dos sistemas de pesos e medidas em uso no país. Muitas províncias, em suas capitais, são obrigadas a usar padrões empregados na Corte (Decreto de 7 de agosto). Nenhuma iniciativa, porém, é mais sintomática do novo patamar assumido pelos problemas metrológicos do que a proposta apresentada por Cândido Baptista de Oliveira, na sessão da Câmara dos Deputados de 12 de julho de 1830. Sete anos antes da definitiva aplicação compulsória do sistema métrico na França, quase quinze anos antes da consolidação dos padrões imperiais ingleses, o deputado gaúcho e professor da Academia Militar propunha a adoção imediata do systema métrico adoptado por lei e presentemente usado em França”. O Prof. Cândido Baptista ainda reproduziu, em seu discurso a descrição apresentadas por Laplace e pedia em seu projeto, a compra de padrões na França e medidas legais Palavra do Presidente Página 2 Tópicos importantes relacionados a Metrologia, Calibração e Instrumentação. Por Newton Bastos Página 3 Soluções Completas para o Mercado. Por Presys Páginas 4 e 5 Convênios Firmados com a REMESP Página 6 imediatas para o seu emprego. Após os insucessos no andamento do seu projeto, esse assunto voltaria a pauta, quando uma comissão requisitada pelo então Ministro da Fazenda, nomeada pelo Decreto de 8 de janeiro de 1833, para elaboração de um relatório sobre o aperfeiçoamento dos sistemas de pesos e medidas e monetário. Composta por Cândido Baptista de Oliveira, Francisco Cordeiro da Silva Torres e por Ignácio Ratton. Inspirados pelo relatório do futuro presidente americano John Quincy Adams, a comissão brasileira embora a perspectiva oferecida pelo relatório estivesse longe de sugerir mudanças significativas nos sistemas de medição empregados até então, como era o teor do projeto apresentado por Cândido Baptista de Oliveira em 1830. O aspecto central do trabalho, na verdade, estava na tentativa de definição de padrões nacionais unificados, que, então servissem para o estabelecimento de tábuas de conversão adequadas às realidades do comércio internacional. De fato, estando em uso, no Brasil, o sistema português de medidas e mantendo estreitas relações com a Inglaterra, a prática comercial e fiscal lidava diariamente com problemas de conversão. Respeitando estes princípios e buscando não se distanciar dos usos estabelecidos, aquela comissão escolheu como unidade fundamental de medida linear “a vara do commercio, cuja extensão, segundo o célebre astrônomo Pedro Nunes, e conforme alguns padrões antigos, e comparações mui exactas entre o metro e aquelles padrões, feitos por Verdier, e outros sábios distinctos, he perfeitamente igual a onze décimos do metro francez”. Estas curiosidades foram extraídas do Livro Medida Normalização e Qualidade, capítulo Primeira legislação metrológica do Brasil independente, por José Luciano de Mattos Dias. A próxima edição vamos falar um pouco sobre a Adoção do sistema métrico pelo Brasil.

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Publicação Trimestral - Ano III - Nº 07 - Fevereiro de 2015

HISTÓRIA DA METROLOGIA NO BRASIL

NESTA EDIÇÃO:

Nas próximas edições do REMESP informa apresentaremos em pequenos capítulos um pouco da história da Metrologia no Brasil, neste capitulo “A Primeira Legislação metrológica do Brasil independente”.Após a Independência, a Constituição Imperial de 1824 seguiria, quanto a este aspecto, a tradição de suas congêneres americana e francesa, incluindo o estabelecimento de padrões de pesos e medidas entre as atribuições do Poder Legislativo. De fato, em seu artigo 14, alínea 17, a Constituição Imperial torna atribuição da Assembleia Geral “determinar o peso, valor, inscrição, tipo e denominação das moedas, assim como padrão dos pesos e medidas”. Já no ano de 1832, já se registrava também a preocupação com a uniformização dos sistemas de pesos e medidas em uso no país. Muitas províncias, em suas capitais, são obrigadas a usar padrões empregados na Corte (Decreto de 7 de agosto). Nenhuma iniciativa, porém, é mais sintomática do novo patamar assumido pelos problemas metrológicos do que a proposta apresentada por Cândido Baptista de Oliveira, na sessão da Câmara dos Deputados de 12 de julho de 1830. Sete anos antes da definitiva aplicação compulsória do sistema métrico na França, quase quinze anos antes da consolidação dos padrões imperiais ingleses, o deputado gaúcho e professor da Academia Militar propunha a adoção imediata do “ systema métrico adoptado por lei e presentemente usado em França”. O Prof. Cândido Baptista ainda reproduziu, em seu discurso a descrição apresentadas por Laplace e pedia em seu projeto, a compra de padrões na França e medidas legais

Palavra do Presidente Página 2

Tópicos importantes relacionados a Metrologia, Calibração e Instrumentação.Por Newton Bastos

Página 3

Soluções Completas para o Mercado.Por Presys

Páginas 4 e 5

Convênios Firmados com a REMESPPágina 6

imediatas para o seu emprego.Após os insucessos no andamento do seu projeto, esse assunto voltaria a pauta, quando uma comissão requisitada pelo então Ministro da Fazenda, nomeada pelo Decreto de 8 de janeiro de 1833, para elaboração de um relatório sobre o aperfeiçoamento dos sistemas de pesos e medidas e monetário. Composta por Cândido Baptista de Oliveira, Francisco Cordeiro da Silva Torres e por Ignácio Ratton.

Inspirados pelo relatório do futuro presidente americano John Quincy Adams, a comissão brasileira embora a perspectiva oferecida pelo relatório estivesse longe de sugerir mudanças significativas nos sistemas de medição empregados até então, como era o teor do projeto apresentado por Cândido Baptista de Oliveira em 1830. O aspecto central do trabalho, na verdade, estava na tentativa de definição de padrões nacionais unificados, que, então servissem para o estabelecimento de tábuas de conversão adequadas às realidades do comércio internacional. De fato, estando em uso, no Brasil, o sistema português de medidas e mantendo estreitas relações com a

Inglaterra, a prática comercial e fiscal lidava diariamente com problemas de conversão.Respeitando estes princípios e buscando não se distanciar dos usos estabelecidos, aquela comissão escolheu como unidade fundamental de medida linear “a vara do commercio, cuja extensão, segundo o célebre astrônomo Pedro Nunes, e conforme alguns padrões antigos, e comparações mui exactas entre o metro e aquelles padrões, feitos por Verdier, e outros sábios distinctos, he perfeitamente igual a onze décimos do metro francez”.Estas curiosidades foram extraídas do Livro Medida Normalização e Qualidade, capítulo Primeira legislação metrológica do Brasil independente, por José Luciano de Mattos Dias.A próxima edição vamos falar um pouco sobre a Adoção do sistema métrico pelo Brasil.

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PALAVRA DO PRESIDENTE

Amigos da REMESP, estamos inician-do mais um ano de trabalho e o cená-rio econômico para o ano de 2015 é de muita dificuldade. Renovo o compro-misso da Diretoria em fortalecer a nos-sa entidade e elevar a sua importância dentro do Estado de São Paulo, como propulsora para o fortalecimento da metrologia, como ferramenta de com-petitividade e inovação nas indústrias. Lembrem-se que no mundo indus-trializado, as operações metrológicas representam em valores 5% do PIB, portanto a nossa missão é bastante representativa no setor de bens e de serviços.Nosso crescimento está pautado nas alianças que estaremos celebrando com entidades de classe do setor in-

ExpedienteO REMESP INFORMA é uma publicação trimestral editada pela REMESP, dirigida aos associados, e de distribuição gratuita. Colaboradores: Ana Carolina Calderoni, Celso Scaranello, Jean Albert Bodinaud, Maicon C. Alencar, Newton Ferrerez Bastos, Oswaldo Rossi Junior, Rafael Morales e Renata Cardoso de Sá. Tiragem: 500 exemplares. Sugestões ou críticas: [email protected] Impressão: Spel Gráfica e Editora Ltda.

Patrocinadores desta edição

dustrial, institutos de pesquisa e de-senvolvimento e universidades e sobre tudo na constituição de um Conselho Consultivo formado por nomes impor-tantes da economia, de institutos de pesquisa e desenvolvimento e labora-tórios metrológicos. A REMESP também preside o Fórum Nacional de Redes Metrológicas e con-tribui para aproximação dos vários Es-tados e dos Órgãos de Governo para o fortalecimento das ações relacionadas a Metrologia, Normalização e Avalia-ção da Conformidade. Está próxima do Ministério da Agricultura e Abaste-cimento, Anvisa e do Inmetro apoian-do as iniciativas federais sempre que necessário. Membro dos Comitês de apoio do CONMETRO tais como CBM, CBN e CBAC e também membro do Conselho Nacional de Acreditação.Um dos desafios é trazer os nossos associados para uma conversa trans-parente sobre as dificuldades que cada laboratório enfrenta no seu cotidiano e de que forma a REMESP pode ajudar. Para isso lançamos o programa “Di-álogo com REMESP” onde mensal-mente uma equipe de técnicos estará respondendo as questões dos nossos associados, propondo soluções que garantam acelerar processos de capa-citação, gestão ou mesmo acreditação dos seus laboratórios. O nosso desejo é que este programa chegue até o inte-

rior por meio de caravanas metrológi-cas que estamos organizando para as diversas regiões do Estado.Para os amigos metrologistas de ca-libração lembro que o Programa de Certificação Profissional está a todo vapor, um número expressivo de pro-fissionais, já entrou com seus proces-sos junto a ABENDI e a REMESP. Ve-nham participar, o momento é agora !!, você não fará provas escritas e nem provas práticas, todo o conhecimento será avaliado por meio de certificados, diplomas de graduação, mestrado ou doutorado, além da possibilidade de declarações expedidas por superiores da sua empresa, atestando a sua com-petência técnica, de forma a compro-var a sua experiência nas diversas áre-as da metrologia. Entre no site e veja como é simples. http://www.remesp.org.br/certificacao-de-metrologistasFinalizando a nossa promessa para este ano é realizar eventos, para le-var a informação na medida certa. O primeiro deles é o METROSAUDE, na sequência o METROALIMENTOS;Até breve e não esqueçam a REMESP é o espaço para que você metrologista e você dirigente de laboratório, discuta os seus interesses e o seu crescimen-to.Saudações a todos,Celso Scaranello Presidente da REMESP

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ARTIGO TÉCNICO

TÓPICOS IMPORTANTES RELACIONADOS A METROLOGIA, CALIBRAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO.

Após diversas experiências na implanta-ção de labo-ratórios de C a l i b r a ç ã o , percebemos a importância de abordar alguns tópi-cos que serão uteis para os

profissionais de metrologiaem suas atividades no dia-a-dia.

1- A performance de um Lab. de Ca-libração, em conformidade com a 17025, deve estar suportada por um tripé: Pessoas, Gestão e Padrões.As pessoas devem estar treinadas e com evidências destes treinamentos nos equipamentos que utilizam, no sof-tware que utiliza e nas normas e proce-dimentos utilizados.Sempre indico aos técnicos, conhecer a REMESP ( Rede Metrológica de São Paulo ) para participar de diversos trei-namentos e oficinas.A gestão eficiente deve ser estabeleci-da através de um software de Calibra-ção, e nesta etapa não se pode con-fundir o “micro” com o “macro”.Um ERP Corporativo é “macro”, vai dar suporte no todo, na gestão de da-tas, no aporte de horas técnicas, no apontamento dos custos, nos apon-tamentos fiscais e financeiros dentre

as mais fortes ações dos ERPs. Já o software de Calibração é “micro” e cui-dará da emissão dos certificados de Calibração , com cálculos de erros e incertezas combinadas entre a medida e o padrão utilizado. Vai expressar os gráficos de Calibração antes e depois de eventuais ajustes. Vai possibilitar os estudos de alteração de frequen-cia de Calibração além de viabilizar a automatização dos processos de Cali-bração integrados aos calibradores via comunicação USB/RS.Os padrões devem estar devidamente certificados, com validade e com er-ros e incertezas compatíveis com um valor inferior a tolerância estabelecida no critério de aceitação das malhas e instrumentos calibrados.

2- Um detalhe que deve ser lembra-do, quando falamos de Calibração em transmissores, sejam de pressão, tem-peratura ou qualquer outra grandeza, mas que para serem calibrados neces-sitam de 02 padrões, em grandezas di-ferentes e com seus erros e incertezas expressos e analisados, dentro dos critérios de aceitação . Daí então a ne-cessidade de ser realizada a Análise Crítica dos Certificados. Por exemplo, em uma Calibração de um transmis-sor de Pressão, o padrão de pressão é tão importante e se faz necessário quanto o padrão de sinal elétrico, visto que estaremos realizando a leitura da pressão e da corrente e necessitamos

combinar todos os erros e incertezas envolvidos nesta Calibração .3- Outro tópico relevante é a Calibra-ção em Malha. Alguns profissionais chamam de Calibração em Malha a ação de gerar sinal na ponta do cabo de um determinado instrumento e ler este valor na IHM ou no supervisores ou no SDCD. Isto não é uma Calibra-ção em malha. Calibração em malha é o ato de gerar a grandeza primaria no primeiro elemento da malha e ler este valor na IHM ou no supervisores ou no SDCD, sendo este o último elemento da malha.Por exemplo:Uma Calibração de uma malha de temperatura composta pelo Pt100 (TE), peto transmissor (TT) e pelo car-tão do CLP interligado ao sistema de supervisão . Calibrar ponto a ponto, será calibrar o TE utilizando um banho térmico, gerando calor e lendo o resultado. Calibrar o transmissor utilizando um gerador de sinal ohms e leitor de mA e por fim calibrar a entrada do cartão do CLP utilizando um gerador de mA e observando o valor no IHM, sistema de supervisão ou SCDC. Calibrar em malha será, utilizar um banho térmico para gerar calor padronizado no TE e observar o valor no IHM, sistema de supervisão ou SCDC, diretamente e já avaliar erros e incertezas envolvidas.Escrito por::Newton Bastos

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Presys - Sistemas MetrológicosDO HARDWARE AO SOFTWARE – SOLUÇÕES COMPLETAS PARA O MERCADO

A garantia da qualidade e a metrologia, como fontes de di-retrizes para manter um controle sobre os instrumentos de medição da empresa, tornam necessária à implantação de um rigoroso controle das calibrações, tendo como objetivo o de traduzir a confiabilidade nos sistemas de medição e garantir que especificações técnicas, regulamentos e nor-mas que a empresa tenha como diretriz, sejam respeitadas e atendidas em condições ideais.

Metrologia é a ciência que se ocupa do campo do conheci-mento relativo às medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições, qualquer que seja o seu nível de incerteza, permeando os campos da ciência e da tecnologia, onde sua principal missão é gerar resultados corretos com confiabilidade e credibilidade.

Num mercado cada vez mais competitivo, verifica-se a ne-cessidade de ter uma maior conformidade nos processos de fabricação por consequência para minimizar as variações nos produtos e garantir as especificações estabelecidas.

A calibração, que é compreendida pela comparação entre os valores indicados em um instrumento de medição e os indicados por um instrumento padrão, via de regra de classe superior, proporciona uma série de vantagens:

• Garantir a rastreabilidade das medições;

• Reduzir as variações de especificações técnicas de pro-dutos;

• Prevenir defeitos e compatibilizar as medições;

• Padronização dos trabalhos

Metrologia e Calibração de Instrumentos

Expertise a serviço do mercado

Em um mercado de metrologia e calibração de instrumentos cada vez mais exigente, a Presys Instrumentos, desenvolve e produz, além de suas tradicionais Estações de Calibra-ção, três dos seus principais lançamentos nacional e inter-nacional para o ano de 2015: A Estação de Calibração de PSV, a Calibration Cell e o Isocal MCS XV.

O tema Calibração em Válvulas de Segurança está cada vez mais relevante no cenário industrial face aos riscos envolvidos, a segurança física e de equipamentos nas em-presas. A simples resposta de que as válvulas são calibra-das por terceiros “especializados” visando atender a NR13, pode gerar uma série de questionamentos importantes para serem avaliados. Vamos ressaltar alguns destes questiona-mentos e cada vez mais estimular este debate.

• A Calibração das PSVs são realizadas por profissionais qualificados? O registro do profissional e da empresa estão atualizados e em dia com o CREA? A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é recolhida de forma cor-reta?

• O método de Calibração das PSVs contempla, além de

obtenção do valor nominal do POP, consegue-se avaliar o tempo de abertura da válvula, o valor de fechamento da mesma, o valor de blowdown e a visualização gráfica des-tas respostas?

• Os registros de informações técnicas relacionadas a PSV, bem como as fotos e dados do antes e depois de eventu-ais ajustes e manutenção estão documentados e com fácil acesso posterior a Calibração?

Em princípio, quando está tudo em ordem, as observações acima não costumam ser questionadas, porém após um eventual “quase acidente” ou a um sinistro, estas informa-ções com certeza serão requisitadas por órgão regulador e companhias de seguro.

Outro tópico está relacionado a Calibration Cell, que é uma célula de calibração que traz calibradores que trabalham com diversas tecnologias e grandezas diferentes. Então, pode-se ter numa mesma célula grandezas como tempe-ratura, pressão e sinais elétricos, tudo isso integrado num único ambiente de software, numa resposta ao mercado que demanda maior produtividade e flexibilidade e também precisa alinhar custos com qualidade.

A Calibration Cell é diferente de uma bancada, que tem uma característica de mobília, porque pode estar integrada à Internet, possuir diversos plugs USB integrados com os calibradores da bancada e ao software Isoplan. De tal for-ma que se consegue coletar os dados de calibração, gerar o certificado, ter suporte via teleconferência e usar recur-sos de comunicação entre o Isoplan e outros aplicativos, softwares e sistemas. Ou seja, além de trabalhar com os softwares da Presys, a Calibration Cell pode estar integrada para facilitar o tráfego da informação do chão de fábrica até o nível corporativo.

O técnico executa a calibração de acordo com as normas e procedimentos estabelecidos na Calibration Cell, podendo obter recursos do calibrador direto na tela, visto que pos-sui uma IHM com display de 5,3¨ e depois da calibração, os dados vão via WiFi, via Ethernet ou via cabo USB para emissão do certificado onde ele for requerido com os princi-pais dados do certificado (número, grau de incerteza, data, quem realizou, e informações outras) que podem subir para

ARTIGO TÉCNICO PATROCINADO

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o ERP compartilhando a base de dados como SQL server. A impressão é opcional já que algumas empresas, numa pos-tura de sustentabilidade, só imprimem documentos quando absolutamente necessário.

Quem tem uma Estação de Calibração pode incorporar as novidades através de uma análise técnica junto aos profis-sionais de vendas da Presys, que estão atuando em todo o Brasil, para analisar os requisitos necessários e as deman-das já contempladas. Já o software Isoplan possui várias versões que também podem ser atualizadas para uso na Calibration Cell. “Temos clientes que querem continuar com uma metodologia de trabalho, por questões de orientar um investimento dentro das possibilidades, mas querem atuali-zar o software para poder integrar esses resultados ao ERP como o SAP”, comenta Newton Bastos.

Uma outra novidade apresentada pela Presys foi a incorpo-ração dessas novas tecnologias no banho térmico. Os ba-nhos térmicos convencionais têm um controlador e a Presys já havia inovado ao adicionar um calibrador no banho térmi-co que além do controle de temperatura, agora lê o elemen-to que se está calibrando. A mais recente novidade é que a tecnologia do Isocal MCS XV está sendo gradativamente incorporada ao banho térmico, que também traz uma IHM colorida, touchscreen, com possibilidades de gráficos e ta-belas onde se visualizam os resultados esperado e obtido, sempre na busca da produtividade da calibração.

A Presys sabe que os processos exigem cada vez mais do setor de instrumentação, que cada vez mais exige conheci-mentos de metrologia. A Presys está muito inserida nesse contexto da metrologia dentro da instrumentação onde a ca-libração é muito importante para atender requisitos de nor-ma, de segurança dentre outros. Hoje, um técnico conse-gue calibrar uma válvula, um pressostato, um manômetro, um sensor, que estão cada vez mais com seus limites de segurança melhores e as medições precisam possuir cada vez exatidão, para que o erro e a incerteza da medida não gerem impactos no resultado final da calibração e conse-

quentemente, no processo.

A inserção do Brasil num cenário globalizado, como um grande player em áreas como Sucos, Frigoríficos, Farma-cêuticos, Aços e outros segmentos importantes da econo-mia, colocam vários desafios e quem tiver os melhores e mais produtivas soluções em Metrologia vai poder dar um suporte melhor ao mercado e consequentemente vai estar na frente junto com seu cliente. Apesar de todas as dificul-dades que possam se divisar com novas políticas, temos a perspectiva de atingir novos mercados e a internaciona-lização da marca Presys nos EUA, América Latina, Ásia e Oriente Médio aumentam as expectativas de exportação, que acabam voltando para o Brasil em forma de novos de-senvolvimentos.

Conclusão

Podemos concluir que via de regra, a implantação e a au-tomatização de um laboratório de calibração, seja interna a indústria ou pelos seus prestadores de serviço, reflete em diversos benefícios:

• Adoção de critérios para análises de ciclos de vida de ins-trumentos de medição;

• Sistemas Multi -usuário e Multi-departamental que irão in-corporar ferramentas de pesquisa e melhor divisão de ta-refas;

• Incentivo a formação e discussões do TAC (Time de Aná-lise Crítica), normalmente formado por pessoas da enge-nharia, qualidade, manutenção e produção;

• Relatórios gerenciais com quantidades de calibrações re-alizadas x duração;

• Calendário com alertas de calibrações vencidas e a serem realizadas;

As empresas eliminam as limitações tecnológicas e a me-lhoria contínua acaba tendo um grande peso nas decisões de se implantar ou não os referidos sistemas de gerencia-mento calibração.

Referências Bibliográficas

VIM (Vocabulário Internacional de Metrologia)

Metrologia na Industria (3° edição) – Francisco Adval de Lira – Edit. Érica

Presys Instrumentos e Sistemas Ltda – Depto Engenharia

GAMP – Good Practice Guide: Calibration Management – Apostila ISPE – Ivan Canaver

A Metrologia no Brasil – Júlio Felix - Edit. QualityMark

ARTIGO TÉCNICO PATROCINADO

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Para estreitar ainda mais o relacionamento com as empresas, sindicatos e associações, o Convênio Universitário UNINOVE passa a oferecer aos colaboradores das instituições conveniadas descontos mensais nas mensalidades do semestre*.

Confira como ficará a parceria com a UNINOVE:

Pedimos que os interessados entrem em contato com a REMESP até 23/02/2015 para que possamos enviar a documentação a ser preenchida. O prazo para a entrega da documentação na UNINOVE é até 15/03/2014.

Associados da REMESP possuem descontos em cursos realizados pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo—CIESP.

Associados ao Sindicatos Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores—SINDIPEÇAS, possuem descontos nos serviços prestados pela REMESP.

Graduação presencial e EAD 10% de desconto mensalPós-graduação ** 15% de desconto mensalColégio 10% de desconto mensalDocência 10% de desconto mensal

*O desconto não contempla a matrícula e rematrícula. Válido somente 30 dias após a entrega da documentação na secretaria. O desconto não é válido para os cursos de Odontologia e Medicina. ** Exceto para Mestrados e Doutorados.

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CONVÊNIOS FIRMADOS COM A REMESP

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A Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP, considera de extrema importância a pro-ximidade com seus associados, parceiros e empre-sas envolvidas com a metrologia. Pensando nisso, a Remesp realiza encontros frequentes para expor e buscar novas necessidades para o mercado metro-lógico, além de ficar a disposição para dar suporte em questões envolvendo a metrologia.

Com o objetivo de atender a todas empresas, a REMESP também realiza encontros em outras cida-des do Estado de São Paulo, como o evento realiza-do no dia 12 de Fevereiro no auditório do Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL, localizado em Cam-pinas, onde foram discutidos temas importantes, in-clusive como a Remesp pode suprir as necessidades dos laboratórios.

Encontro realizado no Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL.

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MOMENTOS REMESP

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O caminho trilhado pela REMESP nestes 16 anos de atuação em prol do fortalecimento e disseminação

da metrologia no Estado de São Paulo mostra um futuro promissor e, por isso, digno de

comemoração!

Av. Paulista, 2200 - conj. 91Bela Vista - CEP: 01310-300

São Paulo - SPTel.: (11) 3283-1073

[email protected]

TREINAMENTOS REMESPSERVIÇOS OFERECIDOS PELA REMESP

Certificação para Metrologistas de Calibração de Instrumentos de Medição

Programas de Capacitação Profissional

CURSOS 2015

CURSOS EM MARÇO

5 e 6 Interpretação da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17043:2011

11 Métodos de Calibração de Vidrarias

16 Indicadores de Desempenho

16 e 17 Capacitação de Gerentes da Qualidade

17 e 18 Metrologia Avançada

18 e 19 Ferramentas da Qualidade

20 Ações Corretivas e Preventivas

23 e 24 Práticas Corretas no Laboratório de Controle de Qualidade

23 e 24 Gestão Metrológica de Equipamentos, Padrões e Materiais de Referência

CURSOS EM ABRIL

6 e 7 Medição do Gás Natural

8 e 9 Estatística Aplicada a Laboratótios

13 a 16 Formação de Avaliadores da Norma NBR ISO/IEC 17025:2005

22 e 23 Calibração de Instrumentos de Tempo Frequência

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Entre em contato e solicite sua proposta:[email protected]

Solicite o Reconhecimento da Competência Técnica

para seu laboratório pelo e-mail: [email protected]

A Certificação é um atestado de competência pessoal que comprova a capacidade do profissional para atuar em seto-res de alta competitividade e grandes transformações.É o caminho mais rápido e garantido para quem já trabalha na área e almeja sucesso e crescimento profissional em sua carreira.Os interessados em obter o certificado pela Abendi, as-sociação acreditada pelo Inmetro, devem acessar o site WWW.ABENDICI.ORG.BR/REMESP e seguir os procedi-mentos indicados na página.

A REMESP oferece treinamentos conduzidos por espe-cialistas renomados e tem como objetivo cada vez mais proporcionar a qualificação técnica de profissionais atuan-tes na área metrológica e da qualidade.A REMESP também ministra Treinamento In Company de acordo com as necessidades da sua empresa. Solicite uma proposta pelo e-mail: [email protected].