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GRUPO CAFÉ BRASIL www.myspace.com/grupocafebrasil Cantores solistas acompanhados por conjuntos de Choro. Conta a História que essa tradição surgiu nas primeiras décadas do século XX muito mais por uma necessidade, já que as rádios muitas vezes não tinham condições financeiras de sustentar em seus quadros as antigas e volumosas orquestras, que costumavam acompanhar os grandes cantores da Era do Rádio. Tornou-se comum, às vésperas de uma transmissão ao vivo de um show, ouvir a frase “Chama o Regional”. Regional é um grupo de Choro integrado por músicos que eram capazes de acompanhar os cantores na base do improviso, sem ensaios e tão pouco os grandes arranjos das orquestras. Com o tempo, os regionais foram se tornando cada vez mais organizados, com arranjos mais elaborados e com isso essa tradição deixou de ser fruto apenas de uma questão financeira. O Grupo Café Brasil revive essa tradição sendo um típico regional de choro composto por Paulinho Ramos (bandolim), Léo Fernandes (violão de 7 cordas), Felipe Reis (violão de 6 cordas), Phelipe Ornellas (cavaquinho) e Diogo Barreto (pandeiro), que além de realizar apresentações instrumentais, acompanha cantores convidados interpretando sambas e choros. Participaram dos shows cantoras como Laura Zandonadi, Monica Mac, Nina Rosa e Gabriela Buarque. Além disso, nas apresentações de samba o grupo conta com a

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GRUPO CAFÉ BRASIL

www.myspace.com/grupocafebrasil

Cantores solistas acompanhados por conjuntos de Choro. Conta

a História que essa tradição surgiu nas primeiras décadas do século

XX muito mais por uma necessidade, já que as rádios muitas vezes

não tinham condições financeiras de sustentar em seus quadros as

antigas e volumosas orquestras, que costumavam acompanhar os

grandes cantores da Era do Rádio. Tornou-se comum, às vésperas de

uma transmissão ao vivo de um show, ouvir a frase “Chama o

Regional”. Regional é um grupo de Choro integrado por músicos que

eram capazes de acompanhar os cantores na base do improviso, sem

ensaios e tão pouco os grandes arranjos das orquestras. Com o

tempo, os regionais foram se tornando cada vez mais organizados,

com arranjos mais elaborados e com isso essa tradição deixou de ser

fruto apenas de uma questão financeira.

O Grupo Café Brasil revive essa tradição sendo um típico

regional de choro composto por Paulinho Ramos (bandolim), Léo

Fernandes (violão de 7 cordas), Felipe Reis (violão de 6 cordas),

Phelipe Ornellas (cavaquinho) e Diogo Barreto (pandeiro), que além

de realizar apresentações instrumentais, acompanha cantores

convidados interpretando sambas e choros. Participaram dos shows

cantoras como Laura Zandonadi, Monica Mac, Nina Rosa e Gabriela

Buarque. Além disso, nas apresentações de samba o grupo conta com

a presença de Mingo, músico e compositor da nova geração do samba

carioca, já foi gravado por alguns grupos de samba como Galocantô e

Batuque na Cozinha. Hoje participa ativamente do movimento de

resistência das rodas de samba, como cantor foi vencedor da 3ª

Mostra de Novos Talentos do Carioca da Gema.

Buscando valorizar a essência do choro e do samba, o Café

Brasil realiza um trabalho conjunto na concepção dos arranjos,

inspirados pelos antigos regionais, principalmente o conjunto Época

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de Ouro, maior referência para o grupo. O próprio nome do grupo é

uma citação aos dois últimos discos lançados pelo Época de Ouro,

Café Brasil 1 e 2. O conjunto Época de Ouro foi fundado por Jacob do

Bandolim através do qual alcançou popularidade.

Café Brasil apresenta repertório de choro e samba tradicional,

composto tanto por grandes clássicos como por músicas de

compositores da nova geração como Rodrigo Maranhão e Teresa

Cristina. No repertório, sambas de Ary Barroso, Nelson Cavaquinho,

Paulinho da Viola e Chico Buarque, ainda choros de Jacob de

Bandolim, Pixinguinha e outros compositores.

Apesar de sua história recente, o conjunto criado em agosto de

2007 já se apresentou em eventos como “Mostra Mulher 2007” e

“Choro na Rua” realizado pela Prefeitura de Niterói e em locais como

Espaço Rio Carioca (Anexo Casas Casadas), Rio Scenarium, Sacadura,

Sacrilégio, Mangue Seco e Santo Scenarium. Em janeiro de 2008, o

Café Brasil fez no Teatro da Uff um show inteiramente dedicado ao

grande mestre Jacob do Bandolim. O espetáculo, intitulado “Tributo a

Jacob do Bandolim”, contou com as participações ilustres de Ronaldo

do Bandolim (conjunto Época de Ouro), Tiago Souza e Dudu da Flauta.

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INTEGRANTES

Paulinho Ramos - Bandolim

Com 18 anos começou a tocar cavaquinho e participou de

alguns grupos de samba. Assim teve o primeiro contato com o choro,

passando então a estudar o gênero.

Aos 21 anos de idade sentiu a necessidade de tocar um

instrumento que possuísse maiores características para o solo; nesse

momento surgiu o interesse pelo bandolim. Aproveitando seus

conhecimentos de teoria musical, iniciou seus estudos autodidáticos

no seu novo instrumento.

Criou ao lado do violonista Leo Fernandes o duo “Focando em

Cordas” que vem se apresentando desde 2003, tendo participado do

projeto “Camarote das Artes” da Caixa Econômica Federal e do “HIFA

2007” (Harare International Festival of Arts) no Zimbabue,

representando o Brasil através do Choro.

Participou da reedição da “Orquestra de Música Brasileira” sob

regência do maestro Roberto Gnattali, e integrou o naipe de

bandolins da “Camerata Portátil”, uma orquestra criada dentro do

projeto Escola Portátil de Música e que já se apresentou em locais

como a Sala Baden Powell e o Centro Cultural da Justiça Federal.

Além da música instrumental, Paulinho tem também uma forte

ligação com o samba, buscando sempre seguir a linguagem dos

contra-cantos ensinada por Jacob do Bandolim e seu principal

sucessor, Ronaldo do Bandolim. E vem acompanhando alguns artistas

deste gênero, como é o caso da cantora Janaina Reis, e do cantor e

compositor Inácio Rios, no qual atua também como diretor musical.

Ainda em 2008, com os Turunas Cariocas, grupo formado com o

intuito de homenagear o compositor João Pernambuco, apresentou-se

em Petrolândia-PE, terra natal do mestre, nas comemorações da

mudança de sede da cidade.

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Léo Fernandes - Violão de 7 Cordas

Leo Fernandes começou a tocar violão aos 9 anos, mas só

estudou o instrumento de fato a partir dos 20, quando teve a

oportunidade de participar de alguns grupos de samba. Durante este

período, teve seus primeiros contatos com o choro através das aulas

de violão. Orientado por seus professores (os violonistas Márcio

Pinheiro e Thiago Pinheiro), foi apresentado ao violão tocado pelo

Dino 7 Cordas, sua grande referência na música.

Desde 2003, vem fazendo várias apresentações com o grupo de

choro Focando em Cordas.

Em novembro de 2003, participou do projeto “Espetáculos

2003”, realizado no Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal. O

projeto é uma iniciativa da Caixa para a descoberta de novos

talentos, do qual já participaram os grupos Galo Preto, Pagode Jazz

Sardinha’s Club e Candongueiro, além do compositor e intérprete

Fred Martins.

No ano de 2004, apresentou-se no projeto Choro na Rua, uma

iniciativa da Secretaria de Cultura de Niterói.

Em novembro do mesmo ano, na 2ª edição do festival “Som da UFF”,

realizada no Teatro da UFF, obteve a 3ª colocação na categoria

“Melhor Composição Própria”, com sua composição “A Barca”.

Em 2006, o músico participou do programa “Música e músicos

do Brasil”, da Rádio MEC-FM, apresentado por Lauro Gomes. No

mesmo ano, fez parte do projeto “Hoje tem Samba”, acompanhando

grandes nomes do gênero como Luiz Carlos da Vila e Diogo Nogueira.

Em 2007, o Focando em Cordas participou do Harare

International Festival of the Arts (HIFA 2007), na capital do Zimbabwe.

O grupo representou o Brasil nesta edição do festival, que contou

com artistas do várias partes do mundo. No mesmo ano, participou do

programa “Música e músicos do Brasil” (Rádio MEC-FM) com o grupo

Turunas Cariocas. O grupo foi criado com o objetivo de apresentar a

obra de João Pernambuco.

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Ainda em 2007, apresentou-se com a cantora Lílian França,

mostrando um repertório que contou com músicas de Assis Valente e

outros compositores da época.

Em 2008, apresentou-se com o Café Brasil em um show no

Teatro da UFF dedicado a Jacob do Bandolim, que contou com a

presença de participações especiais, como as do bandolinista do

Época de Ouro, Ronaldo do Bandolim, além Tiago do Bandolim, Dudu

da Flauta e a cantora Laura Zandonadi.

Ainda em 2008, com os Turunas Cariocas, grupo formado com o

intuito de homenagear o compositor João Pernambuco, apresentou-se

em Petrolândia-PE, terra natal do mestre, nas comemorações da

mudança de sede da cidade.

Phelipe Ornellas - Cavaquinho

Começou tocar cavaquinho por influência do pai, que lhe

passou os primeiros acordes, desde então, vem tocando e se

apresentando com vários grupos de samba e acompanhando vários

cantores e compositores do samba.

Participou de dois grandes musicais, o primeiro foi o musical

“Mata Sete, o carioca cabra da peste”, com direção de Valdeci de

Paula, que conta a vinda de um nordestino para o Rio de janeiro, se

apresentando no museu da república e no teatro da UFF na

temporada de 2003, e desde 2004 vem se apresentando no musical

“Quem bem ama, bem castiga” direção de Gedivan Albuquerque,

espetáculo inspirado nas brigas de casais, tendo como tema as

grandes canções do rádio nos anos 50 e 60. Se apresentou com o

espetáculo em vários locais, no teatro do Sesc Tijuca, no teatro do

Sesc Teresópolis, Teatro Glauce Rocha, Parque dos patins (Lagoa) e

no teatro da universidade Estácio de Sá (Copacabana).

Ainda no samba, participou do Projeto cantando Cartola, se

apresentando no Cultura na Praça, em Niterói. È integrante do grupo

Peço Licença, aonde vem se apresentando em várias casas da lapa

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como Teatro Odisséia, Bar da Ladeira, Varandas Gourmet, Brasil

Mestiço e sempre acompanhando grandes nomes do samba como,

Wilson Moreira, Monarco, Ivan Milanês, Nelson Rufino entre outros.

Faz parte do projeto Samba da Amendoeira, Movimento de

resistência, que tem o intuito de resgatar a cultura do samba e do

carnaval da zona norte de Niterói. No choro, desde pequeno ouvia em

casa mestres como o conjunto Época de Ouro, Pixinguinha e Waldir

Azevedo, do qual aprendeu a gostar e estudar choro e também

freqüentar rodas como do Bip-bip e bar Orquídea, onde tocavam

grandes nomes como, Ronaldo do Bandolim, Carlinhos Leite, Marcio

Almeida, Zé da velha.e entre outros.

Diogo Barreto - Pandeiro

Diogo nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, no ano de 1983. Desde

cedo mostrou seu interesse pela música, iniciando seus estudos de

percussão aos 15 anos. Nesta época, começou a tocar em rodas de

samba, fazendo parte de alguns grupos do gênero.

Aos 18 conheceu o músico Silvério Pontes, que lhe apresentou

ao choro. Através de Silvério, teve contato com diversos músicos,

fazendo-se presente nas rodas de choro de Niterói, como as do

Orquídea e do Monteiro. Um desses músicos foi Netinho Albuquerque,

percussionista que se apresenta com a dupla Zé da Velha e Silvério

Pontes. Netinho teve e tem grande importância na sua formação

musical, especialmente em seus estudos no pandeiro de couro.

Diogo faz parte do projeto “Samba da Amendoeira”,

freqüentado por vários cantores e compositores (como Mauro Diniz e

Marquinhos Diniz). Acompanhou o sambista Luiz Carlos da Vila na

casa de samba Quinta do Parque.

Apresentou-se no Democráticos, tradicional casa da Lapa, com

Marcos Sacramento, Zé da Velha e Silvério Pontes. Em 2007, foi

convidado a fazer uma participação especial no Rio Scenarium com a

cantora Massako. No mesmo ano, participou do programa “ Música e

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Músicos do Brasil” ( Rádio MEC-FM) com o grupo Turunas Cariocas. O

grupo foi Criado com o objetivo de apresentar a obra de João

Pernanbuco.

Em 2008, apresentou-se com o Café Brasil em um show no

Teatro da UFF dedicado a Jacob do Bandolim, que contou com a

presença de participações especiais, como as do bandolinista do

Época de Ouro, Ronaldo bandolim, além de Tiago do bandolim, Dudu

da Flauta e a cantora Laura Zandonadi.

Ainda em 2008, com os Turunas Cariocas, grupo formado com

intuito de homenagear o compositor João Pernambuco, apresentou-se

em Petrolândia-PE, terra natal do mestre, nas comemorações da

mudança de sede da Cidade.

Felipe Reis – Violão de 6 Cordas

Nascido em 1977 começoua tocar violão aos 14 anos, iniciando

os estudos formais na Escola de Música Villa Lobos - curso básico e

técnico em violão no ano de 1999. Onde participou da Orquestra de

Violões Villa Lobos e fez apresentações em diversas casas do Rio de

Janeiro (Sala Cecília Meireles, SESC Copacabana, Planetário da Gávea,

Auditório da Rádio MEC, Morro da Urca e Sala Guiomar Novaes) e

cidades como Paraty, Lídice, São José do Rio Preto e Maricá.

Fez aulas de violão flamenco com a professora Mara Lúcia, com

que se apresentou no Museu da República e Teatro Ipanema.

Entre 2004 e 2010 cursou Escola Portátil de Música onde teve

aulas com os professores Maurício Carrilho, João Lyra, Paulo Aragão,

Cristovão Bastos e Bia Paes Leme.

Fez parte da Camerata Portátil com quem se apresentou na

Sala Baden Powell, Pan 2007, Sala Cecília Meireles e Instrumental

Finep. Gravou o CD Furiosa e Camerata Portátil em 2009.

Participou do grupo Camerata Brasilis que se apresentou na

sala Baden Powell, Centro de Referência da Música Carioca e

Auditório FINEP.

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HISTÓRICO DO GRUPO

Apresentação no “Mostra Mulher de 2007” ao lado da cantora

Laura Zandonadi – 25 de outubro de 2007.

“Choro na Rua” acompanhados de Laura Zandonadi – 28 de

Março de 2008.

“Choro na Rua” – 27 de Junho de 2008.

Teatro da Uff - 07 de Janeiro de 2008

Sacadura – 04 de Junho de 2008.

Mangue Seco – 14 de Junho de 2008.

Porto das Confrarias – 05 e 26 de Julho de 2008.

Espaço Rio Carioca – 16 de Julho de 2008.

Mangue Seco – 02 e 16 de agosto de 2008.

Bar Itália – 20 de agosto de 2008.

Sacrilégio – 27 de agosto de 2008.

Santo Scenarium – 09, 23 e 30 de agosto de 2008.

Bar Itália – 03, 10, 17 e 24 de setembro de 2008.

Mangue Seco – 13 de setembro de 2008.

Santo Scenarium – 20 e 27 de setembro de 2008.

Café Cultural Mal do Século – 02 e 16 de outubro de 2008.

Mangue Seco – 10, 11 e 18 de outubro de 2008.

Rio Scenarium – outubro de 2009

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