RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA …

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA HOSPITAL PEDIÁTRICO MARIA ALICE FERNANDES NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA Av. Pedro Álvares Cabral, S/N, Cj. Pq. dos Coqueiros – N. Sra. da Apresentação - Natal/RN. Fone: (84)3232-7717. Email: [email protected] RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DO NÚCLEO HOSPITALAR DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, REFERENTE AO PERÍODO DE JANEIRO À DEZEMBRO DE 2013. NATAL/RN 2014

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA

HOSPITAL PEDIÁTRICO MARIA ALICE FERNANDES

NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA

Av. Pedro Álvares Cabral, S/N, Cj. Pq. dos Coqueiros – N. Sra. da Apresentação - Natal/RN. Fone: (84)3232-7717. Email: [email protected]

RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

PELA EQUIPE DO NÚCLEO HOSPITALAR DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA, REFERENTE AO PERÍODO DE

JANEIRO À DEZEMBRO DE 2013.

NATAL/RN

2014

Page 2: RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA …

HOSPITAL PEDIÁTRICO MARIA ALICE FERNANDES

Diretor Geral: Dr. Wilson Cleto de Medeiros Filho

Diretor Técnico: Dr. Renilson Rodrigues Silva

Diretora Médica: Dra.Tereza Cristina Urbano de Andrade

Equipe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia:

Enfª Francisca Raquel Monteiro de Melo

Téc. de Enfermagem Silvanete da Silva Moreira

Digitadora Ana Maria de Freitas Fortunato

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................04

2. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO NÚCLEO.....................................................05

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...................................................................06

4. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS.........................................................................07

5. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS/REUNIÕES.................................................21

6. DIFICULDADES ENCONTRADAS.................................................................22

7. SOLUÇÕES PROPOSTAS E ENCAMINHAMENTOS...................................23

8. CONCLUSÕES...............................................................................................24

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1. INTRODUÇÃO

O Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes é uma unidade de médio porte,

referência em Pediatria no Estado do Rio Grande do Norte, estando localizado na

Zona Norte de Natal/RN.

A instituição tem como missão prestar atendimento em saúde seguindo os

princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), proporcionando

atendimento 24 horas de urgência e emergência à crianças e pré-adolescentes,

correspondendo à faixa etária de 0 a 14 anos. Atualmente, o hospital só atende

pacientes encaminhados de outros estabelecimentos de saúde, o que refletiu em

diminuição muito significativa do número de atendimentos realizados no Pronto

Socorro.

Disponibiliza aos usuários serviços de Cirurgia Pediátrica, Ambulatório de

Cirurgia, Ambulatório de Cardiologia, Ambulatório de Otorrinolaringologia, Unidade

de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal, Clínica Médica e Cirúrgica Pediátrica, e

Pronto Socorro, Unidade de Dependentes de Ventilação Mecânica.

Para oferecer esses serviços de assistência o hospital conta com serviços de

apoio tais como Laboratório de Análise e Bioquímica, Microbiologia, Hemoterapia,

Farmácia, Serviço de Nutrição e Dietética, Fisioterapia, Terapia Ocupacional,

Psicologia, Exames de Imagem (Raio X e Ultrassonografia), Central de Material e

Esterilização, Manutenção, Serviço de Higienização, Brinquedoteca, Rouparia,

Serviço de Arquivo Médico e Estatística, Central de Processamento de Dados,

Serviço Social, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Núcleo Hospitalar de

Epidemiologia.

Diante dessa atuação na saúde pediátrica do Estado do Rio Grande do Norte,

o hospital se torna um instrumento importante para produção de dados e

informações em saúde, de modo a proporcionar essas informações de adoecimento

e morte das crianças potiguares que são indispensáveis para o planejamento em

saúde por parte dos gestores hospitalares, municipais e estaduais.

Nessa perspectiva, o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital

Pediátrico Maria Alice Fernandes vem desenvolvendo suas atividades, e assim

pretende continuar em conjunto com todos os funcionários do hospital e dos demais

órgãos envolvidos nesse propósito de contruir informações para direcionar as ações

em saúde.

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2. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO NÚCLEO

2.1 ENFERMEIRO

• Elaborar trimestralmente o Relatório das Atividades do Núcleo de Epidemiologia

e o Boletim Epidemiológico;

• Elaborar documentações do Núcleo, tais como normas, rotinas, fluxos;

• Busca passiva de doenças de notificação compulsória e monitoramento das

doenças diarréicas agudas em todos os boletins de atendimento do Pronto

Socorro;

• Realizar diariamente busca ativa nas enfermarias e Pronto Socorro;

• Realizar a notificação e investigação epidemiológica;

• Realizar crítica dos formulários de notificação e investigação antes do repasse

para digitação e antes do envio do lote;

• Realizar semanalmente (toda quarta-feira) a geração de lote do SINAN, e enviá-

lo por email ao Distrito Norte II;

• Discussão de casos com os médicos assistentes;

• Solicitar exames laboratoriais para confirmação diagnóstica;

• Encaminhamento de exames;

• Buscar informações junto ao laboratório, microbiologia e farmácia quanto aos

casos clínicos;

• Socializar as informações pertinentes aos agravos;

• Participar de eventos e reuniões;

• Viabilizar a realização do teste tuberculínico, quando solicitado pelo médico;

• Solicitar vacinas nas unidades de saúde e CRIE para pacientes, quando

solicitado pelo médico;

• Viabilizar a vacinação dos servidores nas campanhas da influenza;

• Acompanhar os servidores envolvidos em acidentes com material biológico,

quanto ao monitoramento sorológico através da realização de exames;

• Encaminhar semanalmente as fichas do monitoramento das doenças diarréicas

agudas ao Distrito Norte II;

• Realizar a investigação dos óbitos infantis;

• Implementar, junto com a equipe, medidas de controle e educação em saúde.

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2.2 TÉCNICO DE ENFERMAGEM

• Investigação dos óbitos infantis.

2.3 DIGITADOR

• Realizar diariamente a digitação das fichas de notificação e investigação no

SINAN;

• Apoio administrativo em geral.

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3.1 METAS E AÇÕES PLANEJADAS E REALIZADAS

• Ações de vigilância epidemiológica de Doenças de Notificação Compulsória no

ambiente hospitalar;

• Busca ativa em pacientes da UTIP, das enfermarias e do SAU para detecção de

Doenças de Notificação Compulsória;

• Notificação e investigação (casos internados) em fichas padronizadas pelo

SINAN;

• Investigação dos óbitos infantis menores de 1 ano ocorridos no HMAF;

• Encaminhamento ao Distrito Norte II, via email, de todas as notificações e

investigações através dos lotes do SINAN;

• Integração com a Farmácia, Enfermarias, UTIP, SAME, Laboratório de Análises

Clínicas, Microbiologia, LACEN, Anatomia Patológica do Hospital Memorial,

SUVIGE e demais Núcleos de Epidemiologia dos hospitais de Natal e do interior;

• Divulgação em tempo real dos informes técnicos recebidos com o corpo clínico;

• Participação em reuniões, treinamento e discussões de casos clínicos;

• Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas;

• Busca ativa dos acidentes por material biológico, e seguimento dos casos

(solicitação de exames, encaminhamentos para Hospital Giselda Trigueiro, para

unidades de saúde quando há necessidade de repetição do esquema vacinal

contra a hepatite B...);

• Registro dos casos de câncer diagnosticados no HMAF;

• Campanha de vacinação contra influenza.

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3.2 METAS E AÇÕES PLANEJADAS E NÃO REALIZADAS

• Elaboração dos relatórios e boletins trimestrais e anual das atividades realizadas

pelo NHE com envio para as instituições envolvidas: Direção Geral do HMAF,

Secretaria Municipal de Saúde de Natal e Subcoordenadoria de Vigilância

Epidemiológica do Estado do RN;

• Construção do perfil epidemiológico do usuário do Hospital Pediátrico Maria Alice

Fernandes;

• Levantamento dos dados de vacinação dos funcionários;

• Investigação dos óbitos menores de 1 ano, pendentes desde 2009.

• Análise do número de internações por diagnósticos;

3.3 METAS E AÇÕES NÃO PLANEJADAS E REALIZADAS

• Realização, juntamente com a Direção de Enfermagem, da I Semana de

Enfermagem do HMAF, de 13 a 17 de maio de 2013;

• Elaboração e divulgação de protocolos de atendimento de casos de influenza,

dengue e acidentes com material biológico;

• Elaboração e divulgação de protocolo de precauções para agravos

infectocontagiosos e bactérias multirresistentes;

• Acompanhamento de discentes do Curso de Registro e Informação em Saúde da

UFRN em estágio nos meses de setembro e outubro de 2013.

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4. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

4.1 NOTIFICAÇÃO DE AGRAVOS

Tabela 1 – Agravos notificados por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a

dezembro de 2013.

Agravo

J

A

N

F

E

V

M

A

R

A

B

R

M

A

I

J

U

N

J

U

L

A

G

O

S

E

T

O

U

T

N

O

V

D

E

Z

Total

Ac. por animais peçonhentos - - - - 01 - 01 - - - - - 02

Acidente por Mat. Biol. 01 03 - 01 02 - 04 02 01 02 01 01 18

AIDS - 01 - - - - 01 01 02 - - - 05

At. Anti-rábico - 01 01 01 02 01 01 - - - - 01 08

Coqueluche 12 13 09 06 06 05 05 01 03 09 03 02 74

Cólera - - - - - - - - - - - 01 01

Câncer* - - - - - 01 - - 01 - - - 02

Dengue 04 06 03 05 04 12 07 04 02 04 03 02 56

Evento adverso pós-vacinal - - - - - 03 - - - - - - 03

Hepatites Virais 01 01 - 03 - 01 - 01 01 - - - 08

Intoxicação Exógena 07 14 06 08 07 10 01 - 05 04 02 04 68

Leishmaniose Visceral - - - - - 02 - - 02 - - - 04

Leptospirose - 01 - - - 01 - - - - - - 02

Meningite 02 05 05 03 04 05 06 03 07 06 01 04 51

Paralisia Flácida Aguda - - - - - 01 - - - - - - 01

Sífilis Congênita - - - - - 01 - - - 01 - - 02

SRAG 01 02 03 05 04 11 12 04 - 06 02 - 50

Tuberculose 01 01 - - - - - - - - - - 02

Varicela* 05 03 - - - - 02 - 02 - - - 12

Violências - 02 02 - 01 - 01 - 03 04 01 01 15

Total 34 53 29 32 31 54 41 16 29 36 13 16 384 * Doenças notificadas que não fazem parte do rol da Portaria N.º 104 de 25 de janeiro de 2011. FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

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Tabela 2 – Casos de SRAG notificados por realização da pesquisa ou não de vírus

respiratório, com os respectivos resultados, por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN,

janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

Gráfico 1 – Casos de SRAG com pesquisa de vírus respiratório e número de casos

que evoluíram para óbito por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a

dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

0

2

4

6

8

10

12

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Casos com pesquisa de vírus respiratório Casos sem pesquisa de vírus respiratórioCasos com resultado positivo Casos com resultado negativoCasos com óbito

SRAG

J

A

N

F

E

V

M

A

R

A

B

R

M

A

I

J

U

N

J

U

L

A

G

O

S

E

T

O

U

T

N

O

V

D

E

Z

Total

Casos com pesquisa de vírus respiratório

- - 02 04 04 06 10 04 - 05 02 - 37

Casos sem pesquisa de vírus respiratório 01 02 01 01 - 05 02 - - 01 - - 13

Casos com resultado positivo - - - - - 01 01 01 - 03 - - 06

Casos com resultado negativo - - 02 04 04 05 09 03 - 02 02 - 31

Casos com óbito 01 01 01 - 01 03 - - - - 01 - 08

Total de casos/mês 01 02 03 05 04 11 12 04 - 06 02 - 50

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Tabela 3 – Casos de intoxicação exógena segundo o agente e o mês de ocorrência,

HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

Agente J A N

F E V

M A R

A B R

M A I

J U N

J U L

A G O

S E T

O U T

N O V

D E Z

Total

Agrotóxico - - - - 01 - - - - - - - 01

Água sanitária 03 01 02 - 01 01 - - - 01 - 01 10

Desinfetante/Detergente - 03 - - - 02 - - - - - - 05

Gasolina - - 01 - - - - - - - - - 01

Medicamento 01 04 - 07 02 04 - - 04 - 02 01 25

Naftalina - - 01 - 01 - - - - - - - 02

Perfume - 01 - - - - - - - - - - 01

Querosene 01 01 - - - - - - - 01 - - 03

Soda cáustica 01 - - - - - - - - - - 01 02

Solução de bateria - 01 - - - - - - - - - - 01

Veneno 01 03 02 01 02 03 01 - 01 02 - 01 17

Total 07 14 06 08 07 10 01 0 05 04 02 04 68

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

Gráfico 2 – Casos de intoxicação exógena por substância e por mês de ocorrência,

HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Água sanitária Desinfetante/Detergente Medicamento Naftalina Querosene Veneno Outros

Page 11: RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA …

Gráfico 3 – Número de casos de meningite por etiologia e por mês de ocorrência,

HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

Gráfico 4 – Número de casos de coqueluche por pesquisa de B. pertussis, por mês

de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

0

1

2

3

4

5

6

7

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

S. pneumoniae Meningocócica Asséptica Outras bactérias

Não especificada Descartada Não concluído

0

2

4

6

8

10

12

14

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Casos com pesquisa de B. pertussis Casos sem pesquisa de B. pertussis

Page 12: RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA …

Gráfico 5 – Número de casos de coqueluche por resultado da pesquisa de B.

pertussis, por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

Gráfico 6 – Número de casos de coqueluche por evolução para óbito, por

confirmação clínica, por caso descartado, por caso não encerrado e por mês de

ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

0

1

2

3

4

5

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Casos com resultado positivo Casos com resultado negativo

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Casos com óbito Casos não encerrados Casos descartados Casos confirmados clinicamente

Page 13: RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA …

Gráfico 7 – Casos de violência por tipo e por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN,

janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

Gráfico 8 – Casos de dengue por tipo e por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN,

janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

0

1

2

3

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Física/Psicológica Física/Sexual Negligência

0

1

2

3

4

5

6

7

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Dengue Clássico Dengue com Complicações FHD

Casos descartados Casos em investigação* Casos de óbitos

Page 14: RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA …

Gráfico 9 – Casos de óbitos por dengue, por casos confirmados, descartados e em

investigação, e por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de

2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

Gráfico 10 – Percentual de casos de óbitos por dengue, por casos confirmados,

descartados e em investigação, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

0

2

4

6

8

10

12

14

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Total de casos Total de casos de óbitos Casos de óbitos confirmados

Casos de óbitos descartados Casos de óbitos em investigação

Casos de óbitos confirmados

22%

Casos de óbitos descartados

22%

Casos de óbitos em investigação

56%

Page 15: RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA …

Gráfico 11 – Casos de dengue, por casos com coleta de sorologia, por casos com

coleta de isolamento viral, e por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a

dezembro de 2013.

Gráfico 12 – Percentual de casos de dengue, por casos com coleta de sorologia, por

casos com coleta de isolamento viral, e por casos sem coleta de sorologia ou

isolamento viral, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

0

2

4

6

8

10

12

14

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Total de casos Casos com sorologia Casos com isolamento viral

Casos com sorologia34%

Casos com isolamento viral

2%

Casos sem sorologia ou isolamento viral

64%

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4.2 ÓBITOS

Tabela 4 – Número de óbitos por faixa etária ocorridos no HMAF, Natal/RN, janeiro a

dezembro de 2013.

Óbitos

J

A

N

F

E

V

M

A

R

A

B

R

M

A

I

J

U

N

J

U

L

A

G

O

S

E

T

O

U

T

N

O

V

D

E

Z

Total

Invest.

Total de

óbitos

0 a 6 dias 01 - - 01 01 - - - - 02 - - 02 05

7 a 27 dias - - 01 - 01 02 - 01 01 - 03 03 03 12

28 a 364 dias

04 03 07 03 05 03 03 02 03 04 06 04 24 47

1 a 5 anos 01 01 - - 02 - - 01 - 01 01 - 02 07

>5 anos 02 - 02 01 01 04 - - - 01 01 01 02 13

MIF 02 - - - - 01 01 - 01 - 01 - 03 06

Total óbitos/mês 10 04 10 05 10 10 04 04 05 08 12 08 29 90

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

Tabela 5 – Número de óbitos notificados por município de residência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

Municipio

J

A

N

F

E

V

M

A

R

A

B

R

M

A

I

J

U

N

J

U

L

A

G

O

S

E

T

O

U

T

N

O

V

D

E

Z

Total

Antonio Martins - - - - - - - - - - 1 - 1

Arês - 1 - 1 - - - - - - - - 2

Assu - - - - - 1 - - - 1 - - 2

Canguaretama - - 1 - - - - - - - 1 1 3

Carnaúba dos Dantas - - - - - - - - 1 - 1 - 2

Ceará Mirim 1 1 - - - 1 1 - - - 1 1 6

Currais Novos - - 1 - - - - - - - - 1 2

Extremoz 2 - - - 2 - - - - - - - 4

Goianinha - - - - - - 1 - - - - - 1

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Georgino Avelino - - - 1 - - - - - - - - 1

Ielmo Marinho 1 - - - - - - - 1 - - - 2

Jardim de Piranhas - - - 1 - - - - - - - - 1

João Câmara - - 1 - - - - - - - - - 1

Lagoa Nova - - - - 1 - - - - - - - 1

Lajes - - 1 - - - - - - - - - 1

Macaíba - - - - - - - - 1 1 - - 2

Macau - - - - - 1 - - - - - - 1

Mossoró - - - - - - - 2 - 1 - 1 4

Natal 4 1 5 1 4 5 1 1 1 1 2 1 27

Nisia Floresta - - - - - - 1 - - - - - 1

Parazinho - - - - - - - - - - 1 - 1

Parelhas 1 - - - 1 - - - - - - - 2

Parnamirim - - - 1 - - - - - 2 1 - 4

Pedra Preta - - 1 - - - - - - - - - 1

Rio do Fogo - - - - - - - - - - 1 - 1

Santa Cruz - - - - 1 - - - - - - - 1

Santo Antonio dos Barreiros - - - - - - - - - - 1 1

São Gonçalo do Amarante - - - - - - - - 1 - - 1

São José do Campestre - - - - - - - - - 1 - - 1

São José do Mipibu - 1 - - - - - - - - - - 1

São Miguel do Gostoso - - - - - - - 1 - - - - 1

São Paulo do Potengi - - - - 1 - - - - - - - 1

São Pedro - - - - - 1 - - - - - - 1

São Tomé - - - - - 1 - - 1 - - - 2

Taipu - - - - - - - - - - 2 - 2

Touros 1 - - - - - - - - - 1 2 4

Total 10 4 10 5 10 10 4 4 5 8 12 8 90 FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

Page 18: RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA …

Gráfico 13 – Número de óbitos por faixa etária notificados por mês de ocorrência,

HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

Gráfico 14 – Número de óbitos ocorridos e investigados por faixa etária, HMAF,

Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

7 a 27 dias 28 a 364 dias 1 a 5 anos >5 anos MIF

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0 a 6 dias 7 a 27 dias 28 a 364 dias 1 a 5 anos >5 anos MIF

Total Invest. Total de óbitos

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Gráfico 15 – Percentual de óbitos ocorridos por faixa etária, HMAF, Natal/RN, janeiro

a dezembro de 2013.

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão 4.3 Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas

Tabela 6 – Casos de Doenças Diarreicas agudas, por semana epidemiológica, faixa

etária e plano de tratamento, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.

Semana epidemiológica

Faixa etária Plano de tratamento <1 1 a

4 5 a 9

10 ou +

IGN Total A B C IGN Total

01 03 04 - - - 07 04 - 03 - 07 02 02 05 02 02 - 11 06 - 05 - 11 03 03 04 02 - - 09 06 - 03 - 09 04 03 09 02 03 - 17 06 - 09 - 17 05 03 03 02 01 - 09 03 01 05 - 09 06 01 05 01 - - 07 02 - 05 - 07 07 02 04 02 - - 08 04 - 04 - 08 08 04 08 02 02 - 16 10 01 05 - 16 09 04 08 02 - - 14 09 - 05 - 14

6%

13%

52%

8%

14%

7%

0 a 6 dias 7 a 27 dias 28 a 364 dias 1 a 5 anos >5 anos MIF

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10 05 08 03 - - 16 05 - 11 - 16 11 01 04 - 01 - 06 05 - 01 - 06 12 08 08 03 - - 19 10 - 09 - 19 13 02 04 04 - - 10 07 - 03 - 10 14 02 04 02 - - 08 02 - 06 - 08 15 01 03 02 - - 06 03 - 03 - 06 16 03 02 04 01 - 10 04 - 06 - 10 17 03 01 01 01 - 06 02 - 04 - 06 18 02 04 - - - 06 05 - 01 - 06 19 04 07 - - - 11 05 - 06 - 11 20 03 08 - 01 - 12 08 - 04 - 12 21 04 07 03 - - 14 07 - 07 - 14 22 07 18 03 01 - 29 17 - 12 - 29 23 03 10 02 - - 15 10 - 05 - 15 24 04 09 04 03 - 20 11 - 09 - 20 25 01 08 05 03 - 17 08 - 09 - 17 26 06 17 03 01 - 27 21 - 06 - 27 27 02 08 04 01 - 15 11 - 04 - 15 28 01 06 04 01 - 12 05 01 06 - 12 29 02 04 03 - - 09 05 - 04 - 09 30 04 09 03 - - 16 12 01 03 - 16 31 01 02 03 - - 06 03 03 - - 06 32 04 04 - - - 08 02 01 05 - 08 33 03 05 01 - - 09 02 04 03 - 09 34 01 13 - 01 - 15 12 - 03 - 15 35 01 04 04 01 - 10 04 - 06 - 10 36 01 02 - 02 - 05 01 - 04 - 05 37 02 04 04 01 - 11 06 - 05 - 11 38 02 09 - - - 11 08 - 03 - 11 39 02 07 02 01 - 12 08 - 04 - 12 40 01 02 - - - 03 02 - 01 - 03 41 - 04 - - - 04 03 - 01 - 04 42 03 01 01 01 - 06 02 - 04 - 06 43 03 08 - - - 11 03 - 08 - 11 44 04 04 03 03 - 14 07 - 07 - 14 45 04 06 01 02 - 13 08 - 05 - 13 46 02 03 01 - - 06 06 - - - 06 47 02 02 - - - 04 02 - 02 - 04 48 01 05 02 - - 08 02 - 06 - 08 49 02 02 - - - 04 01 - 03 - 04 50 01 01 02 - - 04 02 - 02 - 04 51 - 01 01 - - 02 - - 02 - 02 52 01 02 - 01 - 04 01 - 03 - 04

FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão

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5. PARTICIPAÇÃO DE EVENTOS E REUNIÕES

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou das reuniões dos Núcleos

Hospitalares de Vigilância Epidemiológica.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou da Oficina Estadual de Vigilância

de Óbitos e Sistemas de Informações SIM e SINASC, de 25 a 27 de junho de

2013.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou da Palestra Novas Perspectivas

em Hemofilia no HEMONORTE em 31 de julho de 2013.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou da Capacitação em SIM WEB em

08 de outubro de 2013.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do 17º Seminário Nacional de

Pesquisa em Enfermagem de 03 a 05 de junho de 2013.

• Silvanete da Silva Moreira participou de Capacitação em Vigilância de Óbitos em

29 de agosto de 2013 no Hospital Dr. José Pedro Bezerra.

• Ana Maria de Freitas Fortunato participou da Capacitação em SINAN NET em

2013.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo iniciou o curso de pós graduação de Gestão

da Vigilância Sanitária em agosto de 2013 no Instituto de Ensino e Pesquisa do

Hospital Sírio-Libanês.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo iniciou o curso de pós graduação de Análise

de Situação de Saúde em agosto de 2013 no Instituto de Patologia Tropical e

Saúde Pública/UFG.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do Curso SIM WEB em 08 de

outubro de 2013 no DATASUS/MS.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do Curso e Reunião Técnica dos

NHE em 10 e 11 de outubro de 2013 no HIVS.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou da Reunião Técnica para

Atualização das Vigilâncias de Dengue do Estado e Municípios em 18 de

novembro de 2013 no auditório da SESAP.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do Curso de Epidemiologia com

encerramento em 30 de novembro de 2013 no HIVS.

Page 22: RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA …

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou de Atualização Técnica de Dengue

em 2013 no auditório da SESAP.

• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do I Simpósio Estadual de

Hepatites Virais em 11 e 12 de dezembro de 2013 no Hotel Praia Mar.

6. DIFICULDADES ENCONTRADAS

• Preenchimento inadequado dos Boletins de Atendimento, com escassez de

informações clínicas e falta de legibilidade da escrita dos profissionais

responsáveis;

• Cadastramento dos dados de residência equivocados nos Boletins de

Atendimento, dificultando e até mesmo impossibilitando uma investigação

epidemiológica efetiva;

• Irregularidade do serviço do Sistema de Informação SALUX, comprometendo os

registros de atendimentos bem como a busca desses registros seja em forma de

atendimento ambulatorial ou internação;

• Inexistência e/ou falta de adesão aos protocolos para atendimento de pacientes

com suspeita de doenças de notificação compulsória, principalmente quanto aos

exames necessários para confirmação e/ou descarte dos casos;

• Inexistência de sala de vacina no hospital, afetando o quadro de vacinação geral

dos funcionários e das crianças internadas, tendo em vista que a enfermeira da

CCIH e NHE já acumula muitas funções e não tem condições de assumir mais

esse possível setor;

• Temos limitações para realização das investigações dos óbitos infantis, pois os

mesmos demandam muito tempo, indo de encontro com as outras atividades

tanto da CCIH como as demais do NHE;

• Existência de apenas um computador com a acesso ao sistema de internação e a

internet;

• Instabilidade da equipe do NHE e da CCIH, o que dificulta o planejamento e a

execução das atividades, pois a alta rotatividade exige muito tempo para

capacitação dos membros (desde fevereiro de 2013 a equipe sofreu várias

alterações: 2 técnicas de enfermagem e 1 médica foram transferidas para outros

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setores, atualmente estando com uma técnica administrativo em saúde e uma

técnica de enfermagem temporária até a licença maternidade);

• Falta de material no LACEN e no HMAF para realização de alguns exames

diagnósticos de agravos de notificação compulsória, como pesquisa de vírus

respiratório e cultura para pesquisa de Bordetella pertussis;

• Não recebimento de resultados de exames encaminhados para outros

laboratórios, não existindo um controle mais rigoroso pelo hospital na busca e

cobranças por esses resultados;

• Dificuldade para orientação e encaminhamento de pacientes com exposição ao

HIV ou SIDA, contribuindo para a falta de adesão ao tratamento;

• Dificuldade para continuação de tratamento dos casos de Leishmaniose Visceral,

que são mantidos internados só para completar o esquema do medicamento sem

nenhuma indicação clínica de hospitalização.

7. SOLUÇÕES PROPOSTAS E ENCAMINHAMENTOS

• Elaboração e/ou a atualização dos protocolos para atendimento dos casos

suspeitos de Doenças de Notificação Compulsória, deverá ser dado

encaminhamento paulatinamente juntamente com a Direção Médica e demais

setores do hospital envolvidos;

• Capacitação da digitadora em informática e digitação no SINAN;

• Solicitação de equipamentos, serviços e materiais descritos a seguir:

• Cartuchos para a impressora;

• Instalação de novo ponto de internet;

• A abertura de uma sala de vacinas no hospital para atendimento dos

servidores e de alguns pacientes quando se fizer necessário;

• Armário para arquivo dos documentos.

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9. CONCLUSÕES

A consolidação dos dados produzidas pela Vigilância Epidemiológica

Hospitalar nesse relatório proporciona um meio de visibilidade a essas informações,

para que as mesmas possam vir a ser utilizadas na sua finalidade, a qual abrange

desde o reconhecimento do perfil epidemiológico da demanda hospitalar até

instrumentação para o planejamento da gestão, quanto as necessidades da própria

instituição hospitalar na assertiva de atender as reais necessidades de saúde da sua

clientela, e como também para em uma dimensão maior as gestões dos municípios

e do Estado reconheçam a situação de saúde da população, para que possam

assim implementar suas políticas públicas de saúde com maior efetividade.

Torna-se também em um instrumento de auto-avaliação das atividades

desempenhadas pelo núcleo, tanto para quem é equipe em nível local como para

quem coordena todas as equipes em nível central.

Diante de tantas finalidades, é imprescíndivel que se mantenha a rotina de

elaboração deste trabalho, e que o mesmo seja de fato utilizado, recebendo a devida

atenção.

Natal, 16 de Janeiro de 2013

Enf. Francisca Raquel Monteiro de Melo

Responsável Técnica

Dr. Wilson Cleto de Medeiros Filho

Diretor Geral