RELATÓRIO DE ACTIVIDADES³rio-de-Actividades-2013.pdf · Relatório de atividades 2013- Cartágua...

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

ANO 2013

Março, 2013

CARTÁGUA-ÁGUAS DO CARTAXO, S.A. Revisão 00

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14

Relatório de atividades 2013- Cartágua

2

1. SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................................................................................. 5

2. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 6

3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................................................... 7

4. VOLUME DA ÁGUA CAPTADA OU COMPRADA EM “ALTA” ........................................................... 10

5. VOLUME DE ÁGUA VENDIDA (POR TIPO DE UTILIZADOR E ESCALÕES DE CONSUMO) ..... 12

5.1. POR TIPO DE UTILIZADOR ............................................................................................................................ 12

5.2. POR ESCALÕES DE CONSUMO ...................................................................................................................... 13

6. INTERRUPÇÕES DE FUNCIONAMENTO PLANEADAS E NÃO PLANEADAS................................. 14

7. VOLUME DE ÁGUA RESIDUAL RECOLHIDA E TRATADA ................................................................ 17

8. RESUMO DOS RESULTADOS DE CONTROLO ANALÍTICO EFETUADO ........................................ 18

8.1. ÁGUAS DE CONSUMO HUMANO ................................................................................................................... 19

8.2. ÁGUAS BRUTAS .......................................................................................................................................... 19

8.3. ÁGUAS RESIDUAIS ...................................................................................................................................... 20

8.3.1. ETAR do Cartaxo .............................................................................................................................. 20

8.3.2. ETAR de Pontével ............................................................................................................................. 21

8.3.3. ETAR de Reguengo ........................................................................................................................... 21

8.3.4. ETAR de Valada ................................................................................................................................ 22

9. ANÁLISES EFETUADAS VERSUS ANÁLISES OBRIGATÓRIAS .......................................................... 22

9.1. ANÁLISES ÀS ÁGUAS DE CONSUMO HUMANO .............................................................................................. 22

9.2. ANÁLISES ÀS ÁGUAS RESIDUAIS ................................................................................................................. 23

10. INTERVENÇÃO DE ENTIDADES FISCALIZADORAS ....................................................................... 26

11. INSTALAÇÕES DE CONTADORES (NOVOS, DESLIGADOS OU SUBSTITUÍDOS) .................... 26

12. CONSTRUÇÃO DE REDE DE ÁGUA (NOVA E SUBSTITUIÇÃO) .................................................... 27

13. CONSTRUÇÃO DE REDES DE ÁGUAS RESIDUAIS (NOVA E SUBSTITUIÇÃO) ......................... 28

14. INSTALAÇÃO DE RAMAIS DOMICILIÁRIOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (NOVOS E

SUBSTITUÍDOS) ...................................................................................................................................................... 29

15. INSTALAÇÃO DE RAMAIS DOMICILIÁRIOS DE SANEAMENTO (NOVOS E SUBSTITUÍDOS)

30

16. NÚMERO DE RUTURAS NA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (RAMAIS E REDES) .... 31

17. NÚMERO DE OBSTRUÇÕES NA REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS (RAMAIS E REDE DE

COLETORA)............................................................................................................................................................. 34

18. LIMPEZA DE REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS ...................................................................................... 34

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


3

19. RECLAMAÇÃO POR TIPO ...................................................................................................................... 35

20. PRINCIPAIS ELEMENTOS DO CADASTRO ATUALIZADOS .......................................................... 37

21. PLANO DE INVESTIMENTOS ................................................................................................................. 38

21.1. ARRANJOS EXTERIORES .............................................................................................................................. 38

21.2. FREGUESIA DO CARTAXO ........................................................................................................................... 39

21.2.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 39

21.2.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 42

21.3. FREGUESIA DE VILA CHÃ DE OURIQUE....................................................................................................... 44

21.3.1. Saneamento ....................................................................................................................................... 44

21.3.2. Rede coletora de Vila Chã de Ourique ............................................................................................. 45

21.4. FREGUESIA DE PONTÉVEL........................................................................................................................... 46

21.4.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 46

21.5. CONDUTA ELEVATÓRIA DE CASAIS DA AMENDOEIRA ................................................................................ 47

21.5.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 49

21.6. FREGUESIA DA EREIRA ............................................................................................................................... 51

21.7. FREGUESIA DA LAPA .................................................................................................................................. 51

21.7.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 51

21.7.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 52

21.8. FREGUESIA DE VALE DA PEDRA ................................................................................................................. 52

21.8.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 52

21.8.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 54

21.9. FREGUESIA DE VALADA ............................................................................................................................. 55

21.9.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 55

21.9.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 56

22. SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO .......................................................................................... 58

23. CONTROLO DE PRAGAS......................................................................................................................... 58

24. SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE E AMBIENTE .................................................................... 59

25. ASPETOS COMERCIAIS .......................................................................................................................... 59

25.1. NÚMERO DE UTILIZADORES ........................................................................................................................ 59

25.2. CALIBRES DE CONTADOR POR TIPO DE UTILIZADOR .................................................................................... 60

26. RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................ 61

27. ASPETOS FINANCEIROS ......................................................................................................................... 62

28. CONSIDERAÇÕES ..................................................................................................................................... 63

29. ANEXOS ....................................................................................................................................................... 64

29.1. ANEXO I – CORRESPONDÊNCIA RELATIVAMENTE À ETAR DE VALADA ..................................................... 65

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


4

29.2. ANEXO II – BOLETINS ANALÍTICOS ............................................................................................................ 66

29.3. ANEXO III – CADASTRO DE SANEAMENTO .................................................................................................. 67

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


5

1. Sumário Executivo

Dando cumprimento ao disposto no cláusula 85ª e ao Anexo VIII do Contrato de Concessão

celebrado entre o Município do Cartaxo e a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A., sendo esta

última a empresa Concessionária responsável pela Gestão e Exploração dos Sistemas de

Distribuição de Água para Consumo Público e Recolha de Efluentes do Concelho do Cartaxo,

apresenta-se neste documento o relatório de atividades do segundo ano de atividade.

A Cartágua iniciou a atividade em 1 de Outubro de 2010.

De acordo com o previsto no Contrato de Concessão, este documento deverá conter no

mínimo a seguinte informação:

a) Informação de natureza técnica constantes nos relatórios semestrais mas para uma

periodicidade anual;

b) Caracterização do estado geral das infraestruturas dos Sistemas e sua evolução, bem

como uma descrição das obras realizadas e da concretização do Plano de

Investimentos;

c) Informação de natureza comercial, como a variação do número de clientes por

utilizador e calibre, consumos faturados respetivos, nível de cobranças e outros

elementos considerados relevantes;

d) Informação relativa aos recursos humanos da Concessionária, incluindo a formação

realizada, o número de horas extraordinárias, os acidentes de trabalho, o absentismo

e uma caracterização geral dos funcionários;

e) Informação de natureza financeira apresentada separadamente, para as atividades do

abastecimento de água e do saneamento de águas residuais, incluindo as despesas

efetuadas e sua evolução relativamente ao ano anterior, as receitas de exploração

detalhadas em termos de proveniência e sua evolução relativamente ao ano anterior, o

balanço global analítico da atividade de Exploração e os principais indicadores da

natureza económica/ financeira.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


6

2. Introdução

A Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A., é uma empresa participada a 60% pela Aqualia, Gestión

Integral Del Água, S.A. que por sua vez é a empresa para a atividade da água do grupo FCC,

Fomento de Construcciones e Contratas e 40% pela Lena Ambiente pertencente ao Grupo

Lena.

Em termos cronológicos, em 18 de Março de 2010 foi assinado o Contrato de Concessão para

a Gestão e Exploração dos Sistemas Públicos de Distribuição de Água para Consumo Público

e Recolha de Efluentes do Concelho do Cartaxo, entre o Município do Cartaxo e a Cartágua –

Águas do Cartaxo, S.A.

Em 1 de Outubro de 2010, teve início a atividade da Cartágua enquanto gestora do serviço de

águas e de saneamento.

Com a capacidade e know-how dos seus sócios, a Cartágua apresenta um projeto baseado em

dois pilares fundamentais que são Máxima Qualidade do Serviço através da utilização de

tecnologia de ponta e criando uma orgânica de pessoal altamente qualificado e Excelência na

assistência ao utilizador (cliente).

A Cartágua dedica-se exclusivamente à exploração e gestão do sistema público de distribuição

de água potável e recolha de efluentes do concelho do Cartaxo. Isto significa que, na vertente

técnica, se dedica à gestão dos reservatórios em alta e baixa, gestão dos grupos

hidropressores, gestão da rede de água potável em baixa; gestão da rede de saneamento em

baixa, gestão das estações elevatórias de águas residuais e gestão das Estações de

tratamento de águas residuais (ETAR). Esta gestão assenta principalmente em manutenção e

conservação, melhoria contínua das condições atuais e construção das novas infraestruturas.

Já na vertente comercial, o princípio é a focalização no utilizador (cliente).

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


7

3. Estrutura organizacional

Na tabela e organigrama seguintes, apresentam-se os elementos e funções que compõem a

equipa da Cartágua, a 31 de Dezembro de 2012:

Tabela 1- Equipa de pessoal da Cartágua

# Nome Função Formação Académica /

Habilitações

Rui Choças Chefe de serviço Licenciatura em Engenharia Vanda Duarte Chefe de serviço Licenciatura em Engenharia Maria Cordeiro Administrativa 3º Ciclo do Ensino Básico Lúcia Miguel Administrativa Licenciatura em Gestão

Ana Chocolate Auxiliar Administrativa Ensino Secundário

(Recorrente) Sara Correia Auxiliar Administrativa Ensino Secundário Carlos Melo Leitor 2º Ciclo do Ensino Básico Rui Pinto Leitor Ensino Secundário Fábio Malveiro Leitor Ensino Secundário Luis Gonçalves Chefe Sector Abastecimento 2º Ciclo do Ensino Básico Pedro Pereira Chefe Sector Saneamento Ensino Secundário Técnico

Profissional Marco Leiria Canalizador 3º Ciclo do Ensino Básico com

Cursos de Índole Profissional Pedro Conceição Canalizador 3º. Ciclo do Ensino Básico Nuno Paulos Canalizador 2º Ciclo do Ensino Básico

João Lopes Auxiliar Canalizador Ensino Secundário João Devesa Auxiliar Canalizador Ensino Secundário Técnico

Profissional Ricardo Esteves Eletromecânico Licenciatura em Engenharia Valdemar Devesa Eletromecânico Ensino Secundário Técnico

Profissional Aníbal Martinho Operador Est. Elev. Água

Potável

3º Ciclo do Ensino Básico Carlos Ferreira Operador Est. Elev. Água

Potável

3º Ciclo do Ensino Básico com

Cursos de Índole Profissional Fernando Jorge Operador Est. Elev. Água

Potável

2º Ciclo do Ensino Básico Pedro Vitória Operador Est. Elev. Água

Potável

Ensino Secundário Delfim Simões Operador ETAR 3º Ciclo do Ensino Básico Rogério Formigo Operador ETAR 2º Ciclo do Ensino Básico César Costa Responsável de Armazém Ensino Secundário Técnico

Profissional


8

25

25

1 16 1 6

8 5 2 2 3

6 2

10

1 2

ORGANIGRAMA GERAL

CARTAGUA

31-12-2013

DIREÇÃO GERAL COLEGIALJoão Maia - Máximo González

DEPARTAMENTO OPERAÇÕES

RESP. SANEAMENTO Pedro Pereira

TRATAMENTO A.R.

ETAR CARTAXODelfim Simões

Rogério Formigo

DEPARTAMENTO FACTURAÇÃO E

ATENÇÃO CLIENTESCristina ChocolateSara Brito Correia

LEITURASCarlos Melo

Rui PintoFabio Malveiro

RESP. ABASTECIMENTOLuis Gonçalves

TRATAMENTO A.P.

Pedro Vitoria

REDES ABASTECIMENTOCANALIZADOR

Marco LeiriaPedro Conceição

Nuno PaulosAUXILIAR CANALIZADOR

João LopesAnibal Cardoso Martinho

João Devesa

REDES SANEAMENTO E FOSSAS SÉPTICAS

Carlos FerreiraFernando Jorge

DEPARTAMENTO FACTURAÇÃORosário Cordeiro

DIREÇÃO EXPLORAÇÃO COLEGIALRui Choças

Vanda Duarte

ELECTROMECANICA Valdemar J. Lopes Devesa

Ricardo Esteves

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Lucia Miguel

ARMAZÉM

César Costa

Figura 1 – Organigrama Geral da Cartágua

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


9

A direção Geral da empresa é colegial e constituída pelos engenheiros Máximo Gonzalez e

João Maia, os quais pertencem aos quadros das empresas que formam a sociedade.

De acordo com o organigrama apresentado, a Cartágua, possui dois Chefes de Serviço que

são os responsáveis pela concessão e por assegurar um contacto com o Município do Cartaxo.

Cabe aos mesmos, juntamente com os dois chefes de secção, a coordenação e supervisão

das atividades diárias associadas à boa condição das instalações tanto na vertente técnica

como na vertente comercial.

A responsável pela qualidade, compras e pagamentos, realiza os procedimentos de compras,

efetua os pagamentos aos fornecedores e reporta ao Chefe de Serviço e ao Serviço de

Contabilidade cujo responsável é o Dr. Álvaro Calcinha que está integrado na empresa Aqualia,

Gestión Integral del Agua, S.A.

A gestão de clientes é composta por 6 pessoas, sendo três administrativas que executam

tarefas administrativas, de faturação e cobrança aos utilizadores e 3 Leitores que mensalmente

procedem à leitura de todos os contadores dos utilizadores do serviço.

A área técnica é composta por 18 pessoas, sendo que estas estão divididas entre dois setores,

Abastecimento e Saneamento, as quais se ocupam da conservação e manutenção dos

reservatórios, estações elevatórias de água potável, Estações de Tratamento de Águas

Residuais (ETAR), estações elevatórias de águas residuais e da manutenção da rede, tanto de

abastecimento como da rede coletora de águas residuais. Estão também, incluídas a esta área

técnica as pessoas que controlam as concentrações de cloro à saída dos reservatórios, furos e

rede de abastecimento, acompanhando o técnico do laboratório subcontratado e acreditado

para o efeito, na recolha de amostras para o controlo analítico do Plano de Controlo e

Qualidade da Água (PCQA) aprovado pela ERSAR, assim como realizar amostras às águas

residuais, antes de serem devolvidas à natureza. Todas estas pessoas afetas aos serviços

técnicos desenvolvem tarefas necessárias para dar resposta a todas as solicitações geradas

no escritório de atendimento.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


10

4. Volume da água captada ou comprada em “alta”

Neste segundo ano de atividade a Cartágua - Águas do Cartaxo, S. A., obteve a água para

consumo humano através dos seus 5 furos de captação assim como, através de dois pontos de

ligação à Rede da EPAL. Na Tabela 2 encontra-se o volume de água captada e comprada, no

decorrer do terceiro ano de atividade, equivalendo a 11e 89% respetivamente do volume total.

(Gráfico 2).

Tabela 2- Volumes de água comprada e captada no 3º ano de atividade

Total 2013

Período

Volume comprado

Volume captado Total mensal

m3 m

3

Janeiro 11.086 114.173 125.259

Fevereiro 10.229 116.166 126.395

Março 11.308 97.435 108.743

Abril 10.238 99.073 109.311

Maio 15.589 126.258 141.847

Junho 16.866 130.139 147.005

Julho 20.839 139.016 159.855

Agosto 20.808 174.843 195.651

Setembro 16.969 157.037 174.006

Outubro 16.969 132.230 149.199

Novembro 12.806 110.472 123.278

Dezembro 13.312 111.101 124.413

TOTAIS 177.019 1.507.943 1.684.962

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


11

Gráfico 1- Volume de água captada e comprada no 3º ano de atividade

Gráfico 2- Percentagem de Volume de água comprado e captado

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


12

5. Volume de água vendida (por tipo de utilizador e escalões de consumo)

5.1. Por tipo de utilizador

No que respeita aos metros cúbicos de água faturados a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A.,

faturou no terceiro ano um total de 1.274.288 m3, divididos por os diferentes tipos de

utilizadores como mostra a tabela seguinte.

Tabela 3- Consumo por tipo de cliente (m3)

Mês Autarquias Cons

próprio Doméstico Empregados Estado Familiar I.p.s.f.l.

Não doméstico

Social Total

Janeiro 3023 0 70838 150 765 282 2650 10201 1741 89650

Fevereiro 3506 0 70518 151 915 286 2815 10758 1737 90686

Março 2964 0 63586 126 759 280 2476 9122 1514 80827

Abril 2928 0 65950 122 677 412 2426 9466 1548 83529

Maio 5247 0 85698 142 865 407 3065 13200 2075 110699

Junho 10431 0 84863 133 1094 382 3078 12668 1802 114451

Julho 12495 0 85627 137 767 373 2931 13455 1846 117631

Agosto 16374 0 104904 143 1385 507 3736 18760 1821 147630

Setembro 15395 0 95377 131 1209 464 3195 17055 1640 134466

Outubro 11933 0 84093 129 1407 412 3052 13459 1383 115868

Novembro 4546 0 73740 148 1272 334 2690 11097 1363 95190

Dezembro 4648 0 72123 139 846 306 2715 11561 1323 93661

Total 93.490 0 957.317 1.651 11.961 4.445 34.829 150.802 19.793 1.274.288

Gráfico 3- Consumo por tipo de cliente

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

Autarquias

Cons próprio

Doméstico

Empregados

Estado

Familiar

I.p.s.f.l.

Social

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


13

5.2. Por escalões de consumo

Em relação à distribuição da faturação por escalões, a seguinte tabela mostra a evolução

durante o terceiro ano de atividade da Cartágua.

Tabela 4 - Consumo por escalões

Total de 2013

Escalões m³

consumidos escalão 1

m³ consumidos escalão 2

m³ consumidos

escalão 3

m³ consumidos

escalão 4 TOTAL

Janeiro 48.257 36.168 3.771 1.454 89.650

Fevereiro 49.095 36.282 3.747 1.562 90.686

Março 46.437 29.129 2.178 3.083 80.827

Abril 47.482 32.323 2.764 960 83.529

Maio 54.552 45.840 7.520 2.787 110.699

Junho 59.569 43.554 7.079 4.249 114.451

Julho 61.341 43.111 7.828 5.351 117.631

Agosto 68.898 56.676 12.922 9.134 147.630

Setembro 66.270 51.294 10.381 6.521 134.466

Outubro 60.021 44.086 7.019 4.742 115.868

Novembro 51.588 37.530 4.100 1.972 95.190

Dezembro 50.734 37.105 3.741 2.081 93.661

Total 664.244 493.098 73.050 43.896 1.274.288

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


14

Gráfico 4- Consumo por escalões

6. Interrupções de funcionamento planeadas e não planeadas

No terceiro ano de atividade, o número de intervenções não programadas em ramais

abastecimento e saneamento, condutas e coletores fazem um total de 468 intervenções,

divididas em 355 de abastecimento e 113 de saneamento.

Tabela 5 - Intervenções na rede de abastecimento não programadas

2013

Mês Ramais Roturas

Condutas TOTAL

Janeiro 9 7 16

Fevereiro 9 11 20

Março 7 13 20

Abril 10 18 28

Maio 11 13 24

Junho 10 12 22

Julho 23 19 42

Agosto 17 17 34

Setembro 20 24 44

Outubro 18 15 33

Novembro 23 14 37

Dezembro 16 19 35

Total 173 182 355

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


15

Tabela 6-Intervenções na rede de saneamento não programadas

2013

Mês Ramais Coletores TOTAL

Janeiro 1 3 4

Fevereiro 3 0 3

Março 2 6 8

Abril 0 12 12

Maio 3 8 11

Junho 4 15 19

Julho 0 2 2

Agosto 1 8 9

Setembro 1 11 12

Outubro 3 16 19

Novembro 1 7 8

Dezembro 0 6 6

Total 19 94 113

No que respeita às interrupções de funcionamento planeadas, foram efetuadas quarenta e seis

interrupções com aviso prévio. Estas interrupções estão descritas na tabela seguinte.

Tabela 7 - Intervenções nas redes de abastecimento e saneamento planeadas

Data Local População Afetada Trabalho a executar

04-01-2013 Rua 5 de Outubro (junto Café Vanália) - Cartaxo

Rua 5 de Outubro e zona central do Cartaxo

Reparação de conduta de água

18-02-2013 Rua Rocha Martins nºs 27/29 - Vila Chã de Ourique

- Ramal de saneamento

12-03-2013 Rua Profª Júlia Albino Gomes Pimenta - Valada

- Instalar novo coletor de saneamento

18-03-2013 R. do Gil, R. Serpa Pinto, R. Dr. Lopes Batista e R. Marcelino

Mesquita-Ctx

- Remodelação da rede de água

03-04-2013 Rua Vasco Ribeiro nº 5 - Vila Chã de Ourique


18-04-2013 Rua do Campo da Bola - Vale da Pedra


24-04-2013 Rua Luis de Camões (junto à Hora da Buxa) - Cartaxo

- Reparação coletor águas residuais

30-04-2013 Rua da Pata Choca - Cartaxo - Ramal de água

08-05-2013 Rua 5 de Outubro nº 125 - Cartaxo


08-05-2013 Largo D. Maria Conceição Ramos - Ereira

Zona envolvente Reparação de rotura de água

21-06-2013 Lapa Toda a freguesia da Lapa Trabalhos de reparação na rede (subs. válvula)

24-06-2013 Rua Batalhoz nº 116 - Cartaxo Zona envolvente Ramal de água

01-07-2013 Rua Eng.º Castro Reis nº 3 - Vale da Pinta

- Ramal de água

02-07-2013 Cruzamento R. Campo da Bola. R. da Festa e R. Gen. Humberto

Delgado

Toda a Freguesia de Vale da Pedra e Cruz do Campo

Reparação na rede de abastecimento

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


16

08-07-2013 Rua do Algar - Cartaxo - Ramais de água e de saneamento

16-07-2013 Valmosqueiro (est. terra batida) Junto PSP e Escola

- Ramais de água e de saneamento

18-07-2013 Rua Batalhoz nº 102 - Cartaxo - Ramal de saneamento

24-07-2013 Rua S. Francisco - Cartaxo - Ramal de saneamento

26-07-2013 Rua Batalhoz nºs 102 e 104 - Cartaxo

Zona envolvente Substituição de 2 ramais de água

02-08-2013 Avª João de Deus nº 50 - Cartaxo - Ramal de saneamento

13-08-2013 Rua 25 de Abril - Valada - Ramal de água

16-08-2013 Rua Nova da Boavista nº 10 - Cartaxo

- Ramal de água

19-08-2013 Bêco do Caradador nº 34 - Cartaxo

- Ramal Águas Residuais

19 a 21-8-2013 Rua Coronel Centeno - Casais Amendoeira (junto depósito

apoiado)

- Remodel. rede abastecimento e constr. rede águas residuais

21-08-2013 Valada e Reguengo Valada e Reguengo Trabalhos de manutenção preventiva

28-08-2013 Vale da Zebra - Casais Penedos - Ramal de água

03-09-2013 Rua do Açúde nº 22 - Cartaxo - Ramal de água

05-09-2013 R. Profª Júlia Albino G. Pimenta nº 13 - Valada


16-09-2013 Rua Batalhoz nº 92 - Cartaxo - Ramal de água

16-09-2013 Rua 25 de Abril nº 51 - Valada - Ramal de saneamento

20-09-2013 Freguesia de Vale da Pinta Toda a freguesia Remodelação da rede de água

25-09-2013 R. Com. Francisco Firmino R. Costa - Vale da Pinta

Zona envolvente Reparação de rede de água (rotura)

30-09-2013 Cartaxo Cartaxo Remodelação rede de abastecimento

03-10-2013 Rua Mouzinho de Albuquerque nº 9 C - Cartaxo


04-10-2013 Vale da Pedra Toda a freguesia Manutenção do sistema de abastecimento (EPAL)

15-10-2013 R. 25 Abril (a partir antiga J. Freguesia) - Vale da Pedra

R. 25 Abril A partir antiga J. Freguesia) e até à Cruz do

Campo

Remodelação da rede de água

17-10-2013 Rua dos Nogueiras - Cartaxo Rua dos Nogueiras e zona envolvente

Remodelação rede de abastecimento

30-10-2013 Ereira Toda a freguesia Remodelação rede de abastecimento

31-10-2013 Estrada dos Luizes (nó dos Bairradas)


31-10-2013 Rua do Quintino (após ligação c/ Trav. Quintino) - Cartaxo

- Reparação rede saneamento (abatimento)

12-11-2013 Rua do Progresso (frente nº 14) - Cartaxo


20-11-2013 Rua 29 de Janeiro - Vila Chã de Ourique

- Trabalhos na rede coletora

22-11-2013 Rua Luis de Camões (junto à Hora da Buxa) - Cartaxo

- Trabalhos na rede coletora

26-11-2013 Rua da Pedreira - Pontével Zona envolvente Remodelação rede de abastecimento

28-11-2013 Rua Francisco Firmino R. Costa - Vale da Pinta

- Reparação de rotura na conduta de abastecimento

02-12-2013 Rua do Silvestre e Rua 5 de Abril de 1975 - V. C. Ourique

- Trabalhos na rede de saneamento

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


17

7. Volume de água residual recolhida e tratada

O volume de água residual tratada na ETAR do Cartaxo, encontra-se a ser monitorizada

através de dois caudalímetros marca Siemens, modelo Sensor MAG 5100W. O caudalímetro

instalado na entrada da ETAR, contabiliza todo o caudal afluente à instalação, o referido

equipamento tem um DN de 400. A Cartágua apenas dispõe de dados referentes aos meses

de Novembro e Dezembro, uma vez que o equipamento de medição foi instalado a vinte e um

de Outubro de dois mil e treze. Por sua vez, o caudalímetro instalado no final do tratamento

das águas residuais, tem um DN 200 encontrando-se a contabilizar os volumes de água tratada

na referida instalação.

No decorrer do ano de dois mil e treze, a ETAR do Cartaxo recolheu um total de 150.304 m3 de

águas residuais e tratou 615.934 m3. Os valores mencionados anteriormente, são discrepantes

uma vez que o caudalímetro instalado na entrada da ETAR apenas se refere aos meses de

Novembro e Dezembro.

Na Estação de Tratamento de Águas Residuais de Pontével, a quantificação das águas

residuais tratadas é realizada através de um caudalímetro instalado após o decantador

secundário existente na instalação. O referido equipamento de medição é da marca Siemens,

modelo Sensor MAG 5100W e DN 120, tendo contabilizado um total de água residual tratada

de 115.477 m3 nos meses compreendidos entre Janeiro e Dezembro de dois mil e treze.

Na Estação de Tratamento de Águas Residuais do Reguengo, o volume de água residual

tratada e recolhida encontra-se a ser monitorizada, com caudalímetros da marca Siemens,

modelo Sensor MAG 5100W e DN 80, tendo os mesmos sido instalados no dia 16 de Junho.

No ano de 2013, a foram recolhidos 3.509 m3 de água residual e tratados 1.813 m3. O

diferencial de caudal deve-se aos elevados índices de pluviosidade, nos meses de Outubro e

Dezembro.

A tabela seguinte apresenta os volumes de água residual recolhida e tratada na Estações de

Tratamento de Águas Residuais, cuja exploração se encontra a cargo da Cartágua – Águas do

Cartaxo, S.A.:

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


18

Tabela 8 - Caudais das ETAR’s no ano de 2013

Instalação/ mês

ETAR do Cartaxo

ETAR do Cartaxo

ETAR de Pontével

ETAR de Reguengo

ETAR de Reguengo

Precipitação (mm)

(entrada) (saída) (entrada) (saída)

Q (m3/mês)

Q (m3/mês) Q (m3/mês)

Q (m3/mês)

Q (m3/mês)

Jan-13 0 58673 13717 0 0 131,8

Fev-13 0 49961 8933 0 0 64

Mar-13 0 70864 15292 0 0 235,6

Abr-13 0 66171 13676 0 0 33,8

Mai-13 0 57076 8731 0 0 24,2

Jun-13 0 47658 7626 0 0 17,2

Jul-13 0 44090 7690 361 296 4,8

Ago-13 0 43109 7256 380 377 0

Set-13 0 48499 7225 443 310 44,8

Out-13 0 43903 9202 1338 365 84

Nov-13 82616 37520 7114 310 206 15,2

Dez-13 150304 48410 9015 677 260 108,4

Total 232920 615934 115477 3509 1814 763,8

8. Resumo dos resultados de controlo analítico efetuado

A Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A., de forma a monitorizar a qualidade da água distribuída

realizou, no decorrer do ano de 2013, análises em conformidade com o descrito no Programa

de Controlo de Qualidade da Água (PCQA), aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços

de Água e Resíduos (ERSAR) e elaborado de acordo com a legislação em vigor à data de

elaboração do documento, nomeadamente o Decreto-Lei 306/2007 de 27 de Agosto.

O controlo da qualidade da água captada, nos cinco furos de captação, é assegurado com

recolhas de amostras realizadas com uma periodicidade trimestral.

As Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), encontram-se a ser monitorizadas de

acordo com o plano de controlo definido nas licenças de exploração, emitidas pela Agência

Portuguesa do Ambiente (APA).

Todas as análises efetuadas, tal como as respetivas recolhas, são realizadas por um

laboratório externo à entidade, A.Logos, devidamente acreditado para o efeito.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


19

8.1. Águas de consumo humano

Em dois mil e treze foram analisados 1239 parâmetros, cujos resultados se apresentaram em

conformidade com os parâmetros de qualidade estabelecidos na legislação atualmente em

vigor.

Na tabela abaixo encontra-se o resumo dos resultados obtidos das análises realizadas nas

águas de consumo humano, entre os meses de Janeiro e Dezembro de 2013.

Tabela 9 – Resumo das análises referentes à Água de Consumo Humano

Análises

Obrigatórias Análises

Efetuadas N.º Parâmetros

por análise N.º Parâmetros

analisados % Análises em incumprimento

Controlo de Rotina 1 (CR1)

89 89 6 267 0

Controlo de Rotina 2 (CR2)

47 47 24 564 0

Controlo de Inspeção (CI)

9 9 90 405 0

8.2. Águas brutas

Os cinco furos de captação do Concelho do Cartaxo, encontram-se a ser monitorizados de

acordo com o estipulado no Anexo I, categoria A1 do Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto.

A 18 de Junho de 2012, foi emitida licença de utilização de Recursos Hídricos para Captação

de Águas Subterrâneas Particulares Destinadas ao Abastecimento Público, iniciando-se a

monitorização das captações de acordo com o estipulado na referida licença.

Tabela 10– Resumos das análises realizadas aos furos de captação

Furos de captação Análises





AC 1 2 3 80 139 3

AC 2 2 3 80 139 3

AC 3 2 3 80 139 3

AC 4 2 3 80 139 3

AC 5 2 3 80 139 3

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


20

Os incumprimentos verificados nas análises realizadas às captações de água, não possuem

influência na água distribuída, uma vez que após o processo de cloragem os referidos

incumprimentos não se verificam.

8.3. Águas residuais

De acordo com a legislação em vigor, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto

e com as boas práticas, as estações de tratamento de águas residuais devem ser

monitorizadas à entrada e saída das mesmas.

8.3.1. ETAR do Cartaxo

As recolhas de amostra de água residual, do afluente e do efluente, são realizadas de forma

composta, com uma periodicidade quinzenal, sendo monitorizados os seguintes parâmetros:

pH; Condutividade; Óleos e Gorduras; SST; SSV; CBO5; CQO; Azoto Amoniacal; Azoto Orgânico;

Nitratos; Nitritos; Azoto Total; Fósforo Total; Óleos Minerais; Detergentes; Coliformes; Fecais;

Coliformes Totais

Sendo intuito da Cartágua, otimizar o processo de tratamento existente na ETAR do Cartaxo,

cada órgão é monitorizado com a realização de análises quinzenais.

Tabela 11– Resumo dos resultados obtidos nas análises efetuadas na ETAR do Cartaxo

Análises





Entrada 12 26 22 572 NA

Decantador Primário NA 26 7 182 NA

Leito Percolador NA 26 8 208 NA

Decantador Secundário NA 26 7 182 NA

Saída 12 26 22 572 7,3

(NA – Não Aplicável)

Os incumprimentos verificados no efluente da ETAR do Cartaxo, encontram-se relacionados,

predominantemente, com o parâmetro Azoto Amoniacal.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


21

8.3.2. ETAR de Pontével

A ETAR de Pontével é monitorizada com uma periodicidade quinzenal. As amostras compostas

encontram-se a ser retiradas da entrada e saída da instalação, sendo monitorizados os

seguintes parâmetros:


Nitratos; Nitritos; Azoto Total; Fósforo Total; Óleos Minerais; Detergentes; Coliformes Fecais;

Coliformes Totais

Sendo intuito da Cartágua, otimizar o processo de tratamento da ETAR de Pontével, cada

órgão é monitorizado com a realização de análises quinzenais.

Tabela 12 – Resumo dos resultados obtidos nas análises realizadas à ETAR de Pontével

Análises





Entrada 12 26 17 442 NA

Tanque Imhoff NA 26 8 208 NA

Leito Percolador

NA 26 6 156 NA

Saída 12 26 17 442 5,4


Os incumprimentos verificados na ETAR de Pontével, no segundo semestre de 2013,

encontram-se relacionados na sua maioria com os parâmetros de Carência Química de

Oxigénio (CQO) e Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO5).

8.3.3. ETAR de Reguengo

A ETAR do Reguengo encontra-se a ser monitorizada com uma periodicidade quinzenal, com

análises compostas, realizando análises aos seguintes parâmetros:


Nitratos; Nitritos; Azoto Total; Fósforo Total; Óleos Minerais; Detergentes; Coliformes Fecais;

Coliformes Totais

Sendo intuito da Cartágua, otimizar o processo de tratamento da ETAR de Reguengo, todos os

órgãos são monitorizado com a realização de análises quinzenais.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


22

Tabela 13 - Resumo dos resultados obtidos nas análises realizadas à ETAR de Reguengo

Análises





Entrada 12 21 15 315 NA

Tanque de Arejamento

NA 21 8 208 Na

Saída 12 21 15 315 3,5


8.3.4. ETAR de Valada

Conforme consta no anexo I, do presente relatório, a Cartágua encontra-se impossibilitada de

entrar nas instalações.

Na consequência do referido anteriormente, a recolha de amostras na ETAR não é possível,

pelo que, a Cartágua se encontra a monitorizar, de forma composta, na Estação Elevatória de

Valada. Esta instalação antecede a ETAR, pelo que o resultado será semelhante ao

monitorizado na própria instalação.

Tabela 14 - Resumo dos resultados obtidos nas análises realizadas à ETAR de Valada

Análises





Entrada 12 12 15 180 NA


9. Análises efetuadas versus análises obrigatórias

9.1. Análises às águas de consumo humano

As análises efetuadas às águas de consumo humano, no concelho do Cartaxo, foram todas

recolhidas por um técnico acreditado, pertencente ao laboratório A.Logos, devidamente

acreditado para o efeito.

A tabela abaixo indica o número de análises obrigatórias efetuadas, entre os meses de Janeiro

e Dezembro de 2013, na água destinada ao consumo humano.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


23

Tabela 15 - Análises obrigatórias VS análises efetuadas 2013

Tipo de controlo

Análises Obrigatórias

Análises Efetuadas


Análises Efetuadas


Análises Efetuadas

ZA I ZA IA ZA II

Controlo de Rotina 1 36 39 17 17 7 7

Controlo de Rotina 2 22 22 14 14 9 9

Controlo de Inspeção 4 4 3 3 2 2

9.2. Análises às Águas residuais

A ETAR do Cartaxo encontra-se a ser monitorizada, na fase liquida, de acordo com o plano

remetido para a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que se encontra descrito no quadro

abaixo, e de acordo com o Anexo T01 – Condições de rejeição e programa de autocontrolo, da

licença n.º 2012.001244.000.T.L.RJ.DAR.

Tabela 16 – Programa de Controlo Analítico da ETAR do Cartaxo

Parâmetros

Programa de Controlo Analítico

Fase Liquida

Obra de Entrada

Decantador Primário

Leito Percolador

Decantador Secundário

Efluente Final

pH Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

Temperatura* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

Oxigénio Dissolvido* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

Condutividade Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

SS30* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

Óleos e Gorduras Quinzenal Quinzenal

SST Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

SSV Quinzenal Quinzenal Quinzenal

CBO5 Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

CQO Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

Azoto Amoniacal Quinzenal Quinzenal

Azoto Orgânico Quinzenal Quinzenal

Nitratos Quinzenal Quinzenal

Nitritos Quinzenal Quinzenal

Azoto Total Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

Fósforo Total Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

Detergentes Quinzenal Quinzenal

Óleos Minerais Quinzenal Quinzenal

Crómio Total Quinzenal Quinzenal

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


24

Parâmetros


Fase Liquida

Obra de Entrada

Decantador Primário

Leito Percolador


Efluente Final

Cádimo Total Quinzenal Quinzenal

Ferro Total Quinzenal Quinzenal

Cloro Livre Quinzenal Quinzenal

Coliformes Fecais Quinzenal Quinzenal

Coliformes Totais Quinzenal Quinzenal

* controlo realizado in-situ

As análises na obra de entrada e ao efluente final são compostas, ou seja são recolhidas por

um captador de amostras por um período de vinte e quatro horas.

Na fase sólida da ETAR do Cartaxo, as analises efetuadas às lamas desidratadas são

realizadas anualmente de acordo com a tabela 4, do Decreto-Lei n.º 183/2009, de 11 de Agosto

e de acordo com o Decreto-Lei n.º 276/2009, de 2 de Outubro.

Na recirculação de lamas analisa-se os parâmetros pH, Sólidos Suspensos Totais (SST) e

Sólidos Suspensos voláteis (SSV) com uma periodicidade mensal. Por sua vez nas lamas

digeridas são analisados os parâmetros pH, Potencial redox, Óleos e gorduras, SST, SSV,

Azoto amoniacal, Azoto total, Fósforo total, Alcalinidade, Ácidos voláteis e Fenóis com uma

periodicidade mensal.

O controlo analítico relativo à fase líquida da Estação de Tratamento de Águas Residuais de

Pontével, encontra-se a ser executado conforma descrito na licença de utilização de recursos

hídricos para rejeição de águas residual n.º 2012.001101.000.T.L.RJ.DAR, encontrando-se

compilado no quadro que seguidamente se apresenta.

Tabela 17 – Programa de Controlo Analítico da ETAR de Pontével

Parâmetros


Fase Liquida

Obra de entrada

Cone de Imohf

Leito Percolador


Efluente final

pH Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

Temperatura* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

Oxigénio Dissolvido*

Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

Condutividade Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

SS30* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal

Óleos e Gorduras Semanal Quinzenal

SST Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

SSV Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


25

Parâmetros


Fase Liquida

Obra de entrada

Cone de Imohf

Leito Percolador


Efluente final

CBO5 Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

CQO Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

Azoto Amoniacal Quinzenal Quinzenal

Azoto Orgânico Quinzenal Quinzenal

Nitratos Quinzenal Quinzenal

Nitritos Quinzenal Quinzenal

Azoto Total Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

Fósforo Total Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal

Óleos minerais Quinzenal Quinzenal

Detergentes Quinzenal Quinzenal

Coliformes Fecais Quinzenal Quinzenal

Coliformes Totais Quinzenal Quinzenal

* controlo realizado in-situ

As análises ao afluente da obra de entrada e ao efluente final são compostas, ou seja são

recolhidas por um captador de amostras por um período de vinte e quatro horas.

Na fase sólida, as analises efetuadas às lamas desidratadas são realizadas anualmente de

acordo com a tabela 4, do Decreto-Lei n.º 183/2009, de 11 de Agosto e de acordo com o

Decreto-Lei n.º 276/2009, de 2 de Outubro.

As lamas provenientes da recirculação são analisadas de acordo com os seguintes

parâmetros: pH, Sólidos Suspensos Totais (SST) e Sólidos Suspensos voláteis (SSV) com uma

periodicidade mensal. Por sua vez, as lamas digeridas são analisados de acordo com os

parâmetros: pH, Potencial redox, Óleos e gorduras, SST, SSV, Azoto amoniacal, Azoto total,

Fósforo total, Alcalinidade, Ácidos voláteis e Fenóis com uma periodicidade mensal.

A estação de tratamento de águas residuais de Valada, encontra-se com a licença caducada

desde vinte e seis de Fevereiro de dois mil e onze, uma vez que a Cartágua – Águas do

Cartaxo, S.A. possui autorização para aceder à referida instalação, indo de encontro ao

referido no e-mail do Anexo I. Contudo, as recolhas das amostras encontram-se a ser

realizadas à saída da Estação Elevatória de Valada, conforme a licença anterior e o Decreto-

Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto, as amostragens são realizadas com uma periodicidade mensal.

Reguengo é uma pequena localidade, possui uma ETAR Compacta.

Com o intuito de obter a licença utilização dos recursos hídricos para descarga de águas

residuais, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. procedeu à remodelação da referida

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


26

instalação, tendo finalizado o processo e remetido o mesmo à Agência Portuguesa do

Ambiente (APA) em Janeiro do presente ano.

A monitorização do afluente e efluente da ETAR do Reguengo, encontra-se a ser realizada de

acordo com o Anexo XVIII do Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto, através de amostras

compostas com uma periodicidade quinzenal.

10. Intervenção de entidades fiscalizadoras

No decorrer do ano de 2013, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. não foi fiscalizada por

qualquer entidade.

11. Instalações de contadores (novos, desligados ou substituídos)

A renovação do parque de contadores do concelho do Cartaxo evita a existência de erros na

medição dos volumes de água distribuída, garantindo a cada cliente, que lhe seja faturado a

quantidade de água que efetivamente consome.

No que respeita ao ano de 2013 foram substituídos 1182 contadores, de acordo com a tabela

seguinte.

Tabela 18 - Instalação de contadores

Mês

Contadores Substituídos

Parados Avariados Partidos Renovação de

parque TOTAL

Janeiro 74 3 1 0 78

Fevereiro 47 1 0 3 51

Março 33 0 1 189 223

Abril 14 5 1 9 29

Maio 30 0 0 6 36

Junho 20 0 0 76 96

Julho 23 0 0 10 33

Agosto 35 0 1 6 42

Setembro 39 47 37 7 130

Outubro 44 3 3 7 57

Novembro 273 9 1 49 332

Dezembro 66 1 1 7 75

TOTAL 698 69 46 369 1182

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


27

Gráfico 5 - Instalação de contadores

12. Construção de rede de água (nova e substituição)

No que se refere á construção da rede de distribuição de água para consumo humano de

Janeiro a Dezembro, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. finalizou a remodelação da rede de

distribuição antiga de fibrocimento do Cartaxo. Com a finalidade de concluir a referida

empreitada, concluiu-se os 270 mL de condutas distribuidoras que se encontravam em falta

para concluir a remodelação dos 7900 mL e renovaram-se os restantes 158 ramais

domiciliários dos 986 que se encontravam previsto no projeto.

A construção da rede de distribuição das Várzeas e Sesmarias, tendo o seu términus em Junho

do mesmo ano. Foram construídos 4039,9 metros de rede de distribuição, em PEAD MRS100,

PN10 e 66 ramais domiciliários.

Procedeu-se também à substituição de aproximadamente duzentos metros lineares de conduta

elevatória originária do depósito apoiado, para o elevado da localidade de Casais da

Amendoeira.

As intervenções na rede devido a roturas, originam necessariamente a substituição da tubagem

danificada, assim, durante o ano de 2013 foram renovados 748 metros.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


28

Tabela 19 - Tubagem substituída por reparação de roturas

Tipo de material Metros de tubagem substituída

Fibrocimento 314,5

PVC 144

PEAD 289,5

Total 748

Gráfico 6 - Construção e substituição de rede de abastecimento

13. Construção de redes de águas residuais (nova e substituição)

A Cartágua referente à rede de drenagem de águas residuais, no terceiro ano de atividade

construiu 4252 metros de rede de drenagem de águas residuais e 108 ramais domiciliários.

Tendo sido substituídos 34 metros de rede coletora, no concelho do Cartaxo.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


29

Gráfico 7 - Construção e substituição de rede de saneamento

14. Instalação de ramais domiciliários de abastecimento de água (novos e

substituídos)

A instalação ramais para abastecimento de água, no período compreendido entre Janeiro e

Dezembro de 2013 totalizam 68 ramais dos quais 36 são novos e 32 foram substituídos

durante intervenções realizadas nos próprios ramais, isto devido ao seu avançado estado de

deterioração. Na Tabela 20 resumem-se estes dois tipos de instalações:

Tabela 20 - Instalação e substituição de ramais domiciliários de abastecimento de água

PERIODO NOVOS RAMAIS ABASTECIMENTO RAMAIS ABASTECIMENTO SUBSTITUIDOS

Janeiro 13 0 1

Fevereiro 13 0 0

Março 13 2 2

Abril 13 5 0

Maio 13 4 3

Junho 13 7 3

Julho 13 6 8

Agosto 13 4 3

Setembro 13 4 1

Outubro 13 1 2

Novembro 13 3 2

Dezembro 13 0 7

Total 36 32

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


30

Gráfico 8 - Evolução anual de construção e substituição de ramais de abastecimento

15. Instalação de ramais domiciliários de saneamento (novos e

substituídos)

De acordo com o artigo 69.º do Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de Agosto, a população desde

se seja possível, é obrigada a ligar-se à rede coletora de saneamento.

Durante os meses de Janeiro a Dezembro de 2013, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A.

realizou a construção de catorze ramais domiciliários de saneamento, não tendo substituído

qualquer ramal de saneamento.

Tabela 21 – Instalação de ramais domiciliários de águas residuais

PERIODO NOVOS RAMAIS SANEAMENTO

Janeiro 13 0

Fevereiro 13 1

Março 13 1

Abril 13 1

Maio 13 0

Junho 13 1

Julho 13 3

Agosto 13 2

Setembro 13 4

Outubro 13 1

Novembro 13 0

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


31

PERIODO NOVOS RAMAIS SANEAMENTO

Dezembro 13 0

Total 14

Gráfico 9 - Evolução anual de construção e substituição de ramais de saneamento

16. Número de roturas na rede de abastecimento de água (ramais e redes)

A Cartágua com o intuito de aumentar o rendimento hidráulico da rede e de forma a minimizar

o desperdício de água, tem como objetivo reparar o mais rápido possível as ruturas que

possam surgir na rede ou nos ramais de abastecimento de água.

Tendo em conta que a rede de distribuição ainda contempla muitos quilómetros de condutas

em fibrocimento, o terceiro ano de atividade ocorreram um total de 366 entre roturas na rede e

ramais de abastecimento.

Tabela 22 - Ruturas na rede e ramais de abastecimento de água

2013

Mês Ramais Condutas TOTAL

Janeiro 9 7 16

Fevereiro 9 11 20

Março 10 14 24

Abril 10 18 28

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


32

2013

Mês Ramais Condutas TOTAL

Maio 11 14 25

Junho 10 14 24

Julho 23 19 42

Agosto 18 20 38

Setembro 20 24 44

Outubro 17 15 32

Novembro 24 14 38

Dezembro 16 19 35

Total 177 189 366

No que respeita às intervenções referidas anteriormente, é importante dizer que a maioria foi

em tubagem com mais de 10 anos de antiguidade, sendo grande parte em fibrocimento. Na

Tabela 23 estão representados os meros lineares substituídos em reparações de condutas.

Tabela 23 - Metros substituídos em roturas de condutas

Tipo de material Metros de tubagem substituída

Fibrocimento 314,5

PVC 144

PEAD 289,5

Total 748

Distribuindo por freguesia as intervenções devido a roturas em condutas, verificou-se que as

maiores percentagens são nas freguesias do Cartaxo, Pontével e Lapa, tal como refletido no

Gráfico 10 e na Tabela 24.

Tabela 24 - Distribuição de roturas em condutas por freguesia

Condutas

Freguesia Cartaxo Ereira Lapa Pontével Valada Vale da Pedra Vale da Pinta Vila Chã de Ourique Total

N. intervenções 54 13 35 48 11 9 13 6 189

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


33

Gráfico 10 - Percentagem de roturas em condutas por freguesia

No que respeita a intervenções em ramais e de acordo com a Tabela 22 foram reparadas 177

roturas em ramais no ano de 2013. De acordo com a Tabela 25 e o Gráfico 11 verifica-se que a

grande percentagem de ramais intervencionados é na freguesia do Cartaxo.

Tabela 25 - Distribuição de roturas em ramais por freguesia

Ramais

Freguesia Cartaxo Ereira Lapa Pontével Valada Vale da Pedra Vale da Pinta Vila Chã de Ourique Total

N. intervenções 81 2 18 37 6 5 18 10 177

Gráfico 11 - - Percentagem de roturas em ramais por freguesia

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


34

17. Número de obstruções na rede de águas residuais (ramais e rede de

coletora)

As obstruções na rede coletora constituem uma dificuldade, para o correto e eficiente

funcionamento da própria rede. Para um aumento na eficácia das redes de saneamento, a

Concessionária tem como objetivo a manutenção constante da rede coletora, para que esta se

encontre mais funcional e desobstruída possível.

De Janeiro a Dezembro de 2013 a Cartágua, procedeu à manutenção da rede coletora de

acordo com Tabela 26:

Tabela 26 - Número de obstruções na rede de drenagem na rede de águas residuais

2013

1.º Semestre - 2013 2.º Semestre - 2013 Total Anual

Ramais 13 7 20

Rede coletora 21 22 43

Emissários 1 3 4

Descarregadores de Tempestade 1 12 13

Total de intervenções 36 44 80

Gráfico 12 - Obstruções na rede de drenagem na rede de águas residuais

18. Limpeza de rede de águas residuais

Constitui como um dos principais objetivos da Concessionária, a manutenção da rede coletora

do concelho do Cartaxo, com uma periodicidade mínima semestral.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


35

As limpezas na rede coletora devem ser realizadas principalmente nas estações da Primavera

e Outono, evitando desta forma as obstruções na rede, ramais e descarregadores de

tempestade, protegendo o meio ambiente. Todas as limpezas são realizadas com camiões

combinados, possuindo uma elevada capacidade de aspiração e de limpeza.

Entre os meses de Janeiro e Dezembro de 2013, realizaram-se 63 limpezas na rede coletora e

13 limpezas em todos os descarregadores de tempestade.

No terceiro ano de atividade, a manutenção preventiva realizada na rede de drenagem de

águas residuais teve uma extensão de 56.420 metros lineares.

Gráfico 13 - Evolução anual de limpeza de rede de drenagem de águas residuais

19. Reclamação por tipo

O livro de reclamações é um livro de disponibilização obrigatória nos estabelecimentos em que

se efetue atendimento ao público, no qual utentes podem registar queixas.

Pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 189/96, de 28.11 foi instituído o carácter

obrigatório da existência de livro de reclamações em todos os serviços.

O livro de reclamações permite ao consumidor apresentar uma queixa no local da ocorrência:

quando algo não corre bem na prestação de um serviço ou na compra de um produto, o

consumidor pode solicitar o livro de reclamações e nele apresentar a sua queixa. Fá-lo no

momento e no local da ocorrência. A reclamação é registada no livro em triplicado: um

exemplar fica no livro, outro é entregue ao consumidor, outro deve ser enviado pelo

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


36

responsável do estabelecimento à entidade responsável pelo sector para apreciação, que

depois decide se deve ou não penalizar o estabelecimento.

A Cartágua entre os meses de Janeiro e Dezembro de 2013 recebeu num total de cinquenta e

sete reclamações, verificado como principais reclamações os seguintes assuntos:

Tabela 27 – Motivo de reclamações

Motivo da reclamação n.º de reclamações

Faturação e leitura 38

Ligação e disponibilidade 2

Tarifário 2

Qualidade do serviço 11

Atendimento 2

Qualidade da água 2

Todas as reclamações enviadas para a Concessionária, via CTT, recebidas presencialmente,

telefonicamente, através do nosso livro de reclamações ou por qualquer outro meio são

respondidas com no mais curto espaço de tempo possível, de forma a esclarecer e resolver o

motivo da queixa do nosso utilizador.

Gráfico 14 - Percentagem por tipo de reclamação

Analisando o número de reclamações apresentadas na Cartágua, desde Outubro de 2010 até

ao presente semestre, verifica-se uma forte diminuição, conforme apresenta o gráfico seguinte:

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


37

Gráfico 15 – Evolução das reclamações apresentadas

20. Principais elementos do cadastro atualizados

No decorrer do ano de dois mil e treze, a Cartágua concluiu o cadastro referente à rede de

drenagem de águas residuais, nas localidades de Vila Chã de Ourique e Cartaxo. Remete-se

em anexo a este relatório, em formato digital, os elementos referidos.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


38

21. Plano de investimentos

21.1. Arranjos exteriores

A higienização de depósitos referentes ao abastecimento de água é de extrema importância.

Verificando-se o elevado estado de degradação das infraestruturas, no que se refere à pintura

das mesmas, à falta de estruturas metálicas para evitar a entrada de elementos externos não

desejáveis no interior dos depósitos, a Cartágua, iniciou em 2013 as referidas obras de

melhoramento, nos seguintes locais:

Depósitos apoiados e elevado de Central das Pratas;

Depósito elevado de Vila Chã de Ourique;

ETAR do Cartaxo;

Depósito elevado e apoiados de Vale da Pinta;

Depósito elevado e apoiados de Casais da Amendoeira;

Depósito elevado da Ereira.

Nos depósitos elevados procedeu-se à colocação dos logotipos da Cartágua – Águas do

Cartaxo, S.A. e do Município do Cartaxo.

Para finalizar os trabalhos de pintura encontra-se em falta os depósitos de Casais da Lapa e S.

Gens.

Figura 2 – Pintura de infraestruturas

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


39

21.2. Freguesia do Cartaxo

21.2.1. Abastecimento

21.2.1.1. Central das Pratas

Sendo a segurança da água distribuída à população do Concelho do Cartaxo, ponto primordial

para a Cartágua, procedeu-se à vedação e arranjos exteriores de todo o espaço onde se

encontram os três depósitos apoiados, o depósito elevado e a casa de apoio da central das

Pratas.

Na sequência da verificação periódica realizada aos reservatórios de água, identificou-se a

degradação de alguns respiradouros existentes nos depósitos apoiados, procedendo-se à

substituição e fixação dos mesmos de forma, a permitir o aumento da segurança na água

armazenada.

Conhecer o volume de água captada e distribuída é essencial, desta forma no decorrer de

2013, procedeu-se à substituição do contador DN 150, que contabiliza o volume de água

captado no furo AC 1, para o reservatório das Pratas.

Figura 3 – Arranjos exteriores da Central das Pratas

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


40

21.2.1.2. Remodelação da rede de abastecimento do Cartaxo

O projeto refere-se à remodelação das redes de abastecimento de água da cidade do Cartaxo,

que se encontravam construídas em fibrocimento e betão e com uma utilização para além do

seu período de vida útil. Verificou-se que o comprimento das condutas em fibrocimento a

substituir excedeu largamente do que se havia proposto no estudo prévio deste projeto. De

facto, na área de intervenção encontram-se cerca de 7900 metros de condutas em fibrocimento

quando tinha sido estimado um comprimento de 5800 metros em estudo prévio. No que

respeita a este projeto, já estão finalizados cerca de 7900 ml, tendo sido renovados 986 ramais

domiciliários.

Previamente foram remetidos para o Municipio do Cartaxo, os planos de sinalização por forma

a garantir a segurança dos utentes e dos trabalhadores, de modo a manter o fluxo de tráfego

com a menor interfêrencia possivel.

Foram utilizados durante a execução dos trabalhos equipamentos de proteção coletiva e

individual, bem como sinalização rodoviária, para uma eficaz prevenção de eventuais

acidentes.

Os trabalhos decorreram com a maior brevidade possível, iniciando-se com a delimitação da

zona de intervenção, a qual acompanha a frente de trabalho de modo a minimizar os impactos

negativos causados aos utilizadores.

Uma das principais preocupações durante a execução dos trabalhos é garantir o

abastecimento nas ruas afetadas, assim a Cartagua condicionou de forma sequencial cada

uma das ruas, garantindo que até ao final de cada dia a rua intervencionada se encontrava

abastecida.

Aquando da necessidade de suspensão do abastecimento, a Cartágua informa os seus

utilizadores através da rádio local, colocação de informação na nossa página da internet e

através de comunicados colocados nas caixas do correio dos utilizadores.

Com a remodelação da rede de abastecimento da cidade do Cartaxo, a Rua Dr. Júlio Montez

após as referidas obras encontravam-se com pavimento bastante danificado. Ciente do

elevado trafego automóvel diário, a Cartágua tomou a iniciativa de repavimentar a zona

intervencionada. Para a pavimentação em causa aplicaram-se massas quentes, perfazendo um

total de 800 metros quadrados pavimentados.

A pavimentação constitui uma mais-valia na qualidade de vida dos utilizadores da referida rua.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


41

21.2.1.3. Construção da rede de abastecimento de água de Várzeas e

Sesmarias

A rede existente tinha um diâmetro nominal de 60 mm, cuja origem da água era o reservatório

de S. Gens. Realizou-se neste projeto uma conexão à rede existente, de modo a conseguir

abastecer esta zona. O traçado coincidiu com as zonas a abastecer e seguiu sempre que

possível, as laterais das estradas. No que respeita à zona implantada junto à Estrada Nacional

3, o traçado foi afastado tanto quanto possível das faixas de rodagem.

A construção da rede de abastecimento de Várzeas e Sesmarias implicou a construção de

mais de 4000 metros de rede, em PEAD MRS100, PN10 e 66 ramais domiciliários.

O plano de sinalização da obra em causa, foi remetido para o Município do Cartaxo, tendo sido

considerado durante toda a execução da rede de abastecimento, a salvaguarda de bens e

pessoas afetos aos trabalhos com o uso de EPI e EPC, sempres que necessário.

As obras referidas foram alvo de acompanhamento pelas Estradas de Portugal.

Figura 4 – Rede de abastecimento das Várzeas e Sesmarias

21.2.1.4. Furo de Captação AC 2 e AC 5

De acordo com as boas práticas, a licença de utilização dos recursos hídricos para captação de

águas, emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e da legislação em vigor, os

perímetros de proteção dos furos de captação devem estar perfeitamente delimitados.

Consistes que a envolvente aos furos de captação AC 2 e AC 5, necessitavam de intervenção,

procedeu-se ao arranjo da envolvente das referidas instalações. A iluminação do espaço foi

também alvo de alteração, uma vez que a existente era deficiente.

No furo de captação AC 5, apesar dos perímetros de proteção se encontrarem definidos, não

era evidente a sua delimitação. De forma a colmatar tal situação, a Cartágua procedeu à

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


42

edificação de vedação. Com esta ação é intuito responder às exigências das autoridades, bem

como garantir a segurança da água captada.

Figura 5 – Remodelação dos furos de captação AC 5 e AC 2, respetivamente

Devido ao mau funcionamento do contador instalado no furo AC2, optou-se pela montagem de

um caudalímetro no dia vinte sete de Novembro de dois mil e treze. Desta forma e tendo em

conta o diferente método de funcionamento entre o caudalímetro e o contador, não existirá a

possibilidade da não contabilização dos m3 captados do furo AC2.

21.2.2. Saneamento

21.2.2.1. Estação de Tratamento de Águas Residuais do Cartaxo

Aquando do início da Concessão da Cartágua, em Outubro de 2010, a ETAR do Cartaxo

encontrava-se ao abandono e sem realizar o tratamento das águas residuais. Em Fevereiro de

2012 e após obras profunda de requalificação, iniciou-se a exploração da referida instalação.

Contudo, tendo a Cartágua a recolha, transporte e tratamento das águas residuais

provenientes das fossas sépticas domésticas, procedeu-se ao início das obras, de forma a

construir uma caixa de reção de fossas sépticas.

A ETAR do Cartaxo não disponha de by-pass à instalação, do afluente recebido das

localidades de Cartaxo e Vila Chã de Ourique. Sendo a rede coletora de águas residuais,

maioritariamente unitária, a construção do descarregador de tempestade era essencial, bem

como a colocação de um caudalímetro à entrada da instalação, de forma a contabilizar o

caudal descarregado na linha de água sem tratamento.

Sendo a rede coletora do Cartaxo e de Vila Chã de Ourique maioritariamente unitária, na época

de maior pluviosidade o caudal afluente à ETAR era bastante superior à sua capacidade de

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


43

tratamento. Face ao exposto, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. dimensionou um

descarregador de tempestade a ser construído antes da obra de entrada da referida instalação.

A referida obra consistiu na realização de três caixas, conforme esquema que se segue.

A primeira caixa recebe todo o afluente de Vila Chã de Ourique e Cartaxo, encontrando-se

munida de uma caixa para retenção de areias. Esta caixa tem como função promover a

decantação das areias mais grosseiras, evitando a entrada das mesmas na obra de entrada da

ETAR, seguidamente o afluente é contabilizado através de um caudalímetro de DN 400.

Na última caixa encontra-se construído um descarregador de tempestade, que entra em

funcionamento aquando o caudal do afluente é superior ao caudal de tratamento da instalação.

Contudo, quando se verifica a necessidade de descarregar afluente não tratado, o afluente é

previamente gradado.

Aquando do início das obras descritas anteriormente, foi também construído uma caixa para

receção das fossas sépticas. Com a construção da referida infraestrutura, é possível remover

parte dos resíduos de desarenamento provenientes das fossas sépticas, bem como promover

uma melhor descarga do afluente antes do mesmo ser incluído na obra de entrada da ETAR.

Com esta obra evita-se que sejam descarregadas fossas sépticas, noutras ETAR’s, estas

descargas prejudicavam o cumprimento dos parâmetros das licenças de descarga.

Figura 6 – Trabalhos realizados no 1.º semestre na ETAR do cartaxo

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


44

Figura 7 – Obras realizadas na ETAR do Cartaxo

21.2.2.2. Rede coletora do Cartaxo

No decorrer do primeiro semestre de dois mil e treze, procedeu-se à finalização do cadastro de

saneamento da cidade do Cartaxo.

Com o crescente conhecimento da rede, identificou-se a existência de inúmeras caixas de

visita obstruídas por betuminoso ou, em algumas situações, inexistência das mesmas. Esta

situação foi alvo de alteração. As caixas de visita foram construídas ou colocadas ao nível do

pavimento permitindo uma manutenção mais eficaz e consequentemente mais rapidez nas

respostas e identificações de obstruções. Sendo o aumento da salubridade o ponto primordial.

21.3. Freguesia de Vila Chã de Ourique

21.3.1. Saneamento

21.3.2. Rede coletora de Vila Chã de Ourique

A manutenção da rede coletora de saneamento de forma constante e profissional, é um ponto

fulcral para a redução de obstruções que possam ocorrer, bem como para a prestar um serviço

de excelência aos nossos utilizadores. De forma a atingir este o objetivo, a Cartágua concluiu

no decorrer do primeiro semestre o cadastro da rede de saneamento na freguesia de Vila Chã

de Ourique.

No decorrer da realização do cadastro foram identificadas diversas caixas de visitas, que se

encontravam tapadas com betuminoso ou ruas sem a existência das mesmas. Para colmatar

tais falhas, a Cartágua tem finalizou a colocação as caixas de visita à cota do pavimento ou

verificando-se a insistência das mesmas, procedeu à sua construção.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


45

Os descarregadores de tempestade existentes, também têm sido alvo de controlo e

manutenção constante. Este procedimento permite diminuir os impactos ambientais ao meio

ambiente e consequentemente garantir a salubridade da população residente.

Figura 8 – Realização de cadastro

21.3.3. Construção de nova rede coletora em Vila Chã de Ourique

De forma a finalizar a rede de drenagem de águas residuais e servir praticamente a totalidade

da população da freguesia de Vila Chã de Ourique, foi necessário proceder-se à construção de

cento e vinte metros lineares de coletor gravítico, duzentos e cinquenta e quatro metros

lineares de conduta elevatória, proceder à retificação de cinco ramais e construir uma Estação

Elevatória, na Rua 5 de Abril de 1975.

No decorrer do segundo semestre de dois mil e treze a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A.,

concluiu a construção da rede de drenagem supramencionada, contudo encontra-se ainda em

falta a colocação da Estação Elevatória. Contudo, durante o primeiro semestre de dois mil e

catorze, esta será aplicada.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


46

Figura 9 – Construção da rede coletora de Vila Chã de Ourique

21.4. Freguesia de Pontével


21.4.1.1. Sectorização

O secionamento da rede de abastecimento é essencial para garantir um serviço de excelência

à população. Encontrando-se a Cartágua ciente que uma das principais lacunas no serviço de

abastecimento é a ausência de secionamento, iniciaram-se os trabalhos de forma a suprimir as

referidas deficiências. Na localidade de Pontével iniciou-se a sectorização nos seguintes locais:

De Casais Penedos para Vale de Zebra;

No abastecimento à localidade de Cruz do Campo;

De Casais Penedos para os Casais da Amendoeira;

No abastecimento ao lugar de Casais Lagartos.

Montagem de contador em Pontével na rua da Pedreira no dia 26/11/2013

Os trabalhos referentes à sectorização irão prosseguir, de forma a melhorar o controlo e

monitorização sobre a rede de distribuição de água.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


47

Figura 10 – Sectorização na localidade de Vale de Zebra

21.4.1.2. Depósito de S. Gens

Sendo a manutenção dos elementos constituintes do sistema de abastecimento, uma operação

essencial para o correto funcionamento da rede, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A procedeu

à operação de verificação periódica estipulada. No decorrer desta ação identificou-se que a

válvula existente no depósito de S. Gens, para abastecer a população de Pontével,

apresentava sinais de detioração. A substituição da mesma foi concretizada de imediato.

Figura 11 – Substituição da válvula de S. Gens

21.5. Conduta elevatória de Casais da Amendoeira

Encontrando-se a conduta elevatória, proveniente do depósito apoiado de Casais da

Amendoeira para o elevado, com constantes roturas e consequentes quebras no

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


48

abastecimento à população, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. iniciou um estudo exaustivo

a fim de proceder à substituição da referida conduta.

Do referido estudo conclui-se que o material utilizado, não se encontrava de acordo com as

especificações exigidas no referido local uma vez que este não se encontrava capaz de

suportar as pressões exercidas no referido local.

Por forma colmatar tais falhas, instalou-se cerca de duzentos metros de conduta em tubo

Blutop, cujo material utilizado apresenta um tempo de vida útil de aproximadamente trinta anos

e uma resistência bastante superior, em comparação com os restantes materiais do mercado.

Figura 12 – Remodelação da conduta elevatória de Casais da Amendoeira

21.5.1.1. Rede de distribuição

Com o início do mês de Junho, iniciaram-se os trabalhos de preparação à remodelação da rede

de abastecimento de água de Casais da Amendoeira e Casais Penedos.

Sendo do conhecimento desta entidade gestora, a reduzida pressão em alguns locais da

localidade de Casais da Amendoeira e Casais Penedos, encontra-se prevista a remodelação

de cerca de 1.800 metros de rede de distribuição, de forma a eliminar tais défices na

distribuição da água.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


49

Figura 13 – Projeto da remodelação da rede de abastecimento

21.5.2. Saneamento

21.5.2.1. Estação de Tratamento de Águas Residuais de Pontével

A Estação de Tratamento de Águas Residuais de Pontével, apesar de cumprir os parâmetros

estabelecidos na legislação em vigor e na licença emitida pela Agência Portuguesa do

Ambiente, apresentava uma ineficiência no funcionamento do leito percolador existente na

instalação. Identificada tal situação, e após diversas intervenções no local sem sucesso, o

referido órgão foi retirado, procedendo-se à sua total reparação, encontrando-se atualmente

em perfeito funcionamento.

Figura 14 – Remodelação do Leito Percolador da ETAR de Pontével

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


50

21.5.2.2. Rede de drenagem de águas residuais

Durante o mês de Junho de 2013, iniciou-se a preparação dos trabalhos necessários à

construção da rede de drenagem de águas residuais de Casais da Amendoeira e Casais

Penedos.

Figura 15 – Excerto do projeto da rede de drenagem de águas residuais

No período decorrido entre os meses de Julho e Dezembro de 2013, foram construídos três mil

e setenta e oito metros lineares de rede coletora gravítica, quinhentos metros lineares de

conduta elevatória e noventa e dois ramais.

A referida obra, aquando da sua conclusão incluirá a construção de cerca de mil e duzentos

metros de rede coletora, dez estações elevatórias (sete em baixa e três em alta) e cerca de

quatrocentos e sessenta e seis ramais domiciliários, tendo um prazo de execução previsto de

dezoito meses.

Figura 16 – Construção da rede coletora de Casais da Amendoeira

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


51

21.6. Freguesia da Ereira

21.6.1.1. Abastecimento

A localidade da Lapa é abastecida através do depósito elevado instalado na localidade da

Ereira. Por forma monitorizar o abastecimento entre o depósito elevado da Ereira e o

abastecimento à população da Lapa, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. procedeu à

sectorização da referida zona. Foi introduzido também um contador no cruzamento entre a rua

João Varela e a rua da Fonte do Brejo.

21.7. Freguesia da Lapa


A manutenção dos equipamentos instalados nos depósitos de água, é essencial para garantir o

abastecimento às populações. Consistente de tal situação, a Cartágua – Águas do cartaxo,

S.A. procedeu à manutenção preventiva das bombas que se encontram instaladas no depósito

apoiado da Casais da Lapa

Figura 17 – Bombas da Central de Casais da Lapa

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


52

21.7.2. Saneamento

Servir a população do Concelho do Cartaxo, com a rede de drenagem de águas residuais é um

serviço essencial, tanto do ponto de vista da comodidade dos utilizadores, como para proteção

da saúde pública.

A rede de drenagem de águas residuais existente na zona pedonal sita na Rua Professor Artur

Simões, na localidade da Casais da Lapa, de acordo com ofício remetido pelo Município do

Cartaxo, a referida rede de drenagem não é pertencente ao domínio público. Existindo a

necessidade de proceder à ligação das habitações aí existentes, a Cartágua – Águas do

Cartaxo, S.A. por forma a colmatar tal lacuna, procedeu à construção de aproximadamente

duzentos metros de rede de drenagem de águas residuais e cinco novos ramais.

21.8. Freguesia de Vale da Pedra


21.8.1.1. Sectorização

Em dois mil e treze, deu-se início à sectorização da rede de abastecimento na localidade de

Vale da Pedra nos seguintes locais:

Setorização de Vale da Pedra cotador DN 80 colocado no dia 16/10/2013 no

cruzamento entre a rua 25 de Abril e a rua General Humberto Delgado

Rua do Campo da Bola.

Colocação de contador de sector para Cruz do Campo

Dia 4/10/2013 Montagem do contador de Reguengo para o Setil Contador DN 80

tubagem de 90mm.

O trabalho iniciado tem como primazia monitorizar a rede com uma maior eficácia e diminuir as

suspensões de abastecimento aquando da manutenção da rede.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


53

Figura 18 – Sectorização da Rua do Campo da Bola

Figura 19 - Contador Reguengo - Setil

21.8.1.2. Estação de bombagem

Os equipamentos instalados nas estações de bombagem sofrem um desgaste bastante

elevado, devido ao número de horas de funcionamento dos equipamentos. Sendo uma

consequência do desgaste a esgotamento do equipamento e consequentemente a ausência de

abastecimento à população, a Cartágua no decorrer do primeiro semestre de dois mil e treze

procedeu à manutenção preventiva das três bombas instaladas na estação de Vale da Pedra.

A segurança da água distribuída à população é condição essencial da entidade gestora.

Consistente de tal situação, a Cartágua procedeu ao arranjo da envolvente da estação de

bombagem, por forma a aumentar a segurança da instalação.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


54

Figura 20 – Estação de bombagem de Vale da Pedra

21.8.2. Saneamento

A Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. identificou cerca de mil e seiscentos metros lineares de

abatimentos na rede de drenagem de águas residuais na localidade de Vale da Pedra. Estes

abatimentos foram devidos à má construção da rede coletora, obra essa que esteve a cargo da

Junta de Freguesia, de modo que os encargos desta obra não estão incluídos no Plano de

Investimento.

Os referidos trabalhos iniciaram-se em Agosto, tendo os mesmos sido finalizados em Outubro.

No decorrer das reparações verificou-se a existência de mais abatimentos, tendo-se corrigido

um total de mil seiscentos e onze metros lineares. A reparação dos abatimentos

supramencionados, foram realizados nas seguintes ruas:

Rua José Henrique Barata;

Rua da Chefa;

Rua da Liberdade;

Rua José Ribeiro da Costa;

Beco do 27;

Rua João de Deus;

Rua Carvalho e Silva;

Beco do Violante;

Rua da Festa;

Rua da Ponderosa;

Rua da Pré escola;

Rua do Canto do Murro;

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


55

Figura 21 – Reparação de abatimentos, na rede coletora de Vale da Pedra

21.9. Freguesia de Valada


No abastecimento de água à população, tendo por base a economia da gestão integral, torna-

se necessário conhecer, com a maior exatidão e precisão possíveis, os volumes fornecidos, já

que deles, em grande parte, dependem os rendimentos dos sistemas integrais de distribuição

de água.

O tempo de vida máximo recomendado de um contador de água é de aproximadamente 20

anos, com um mínimo de duas revisões durante este período (a cada 7 anos) ou menos,

consoante o tipo de aparelho e o tratamento que se lhe dá e dependendo da incidência dos

seguintes fatores: nº de arranques, m³ medidos anualmente, qualidade da água medida,

pressão da rede, proteção dada ao contador e tipo de contador.

Encontrando-se os contadores instalados com um período de vida útil superior ao tempo

máximo recomendado, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. renovou no primeiro semestre de

dois mil e treze, um total de cinquenta e sete contadores em Reguengo e oitenta ena localidade

de Porto de Muge.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


56

Figura 22 – Renovação do parque de contadores

21.9.2. Saneamento

21.9.2.1. Rede de drenagem de águas residuais

Na localidade de Valada, encontrava-se em falta a construção de aproximadamente cento e

cinquenta metros de rede de drenagem de águas residuais, na Rua Professora Júlia Albino

Gomes Pimento. De forma a colmatar tal situação, a Cartágua procedeu à construção de cerca

de cinquenta metros, uma vez que os restantes têm de ser drenados por meio de bombagem.

Não sendo possível drenar toda a água residual de forma gravítica, a Cartágua encontra-se a

delinear a construção dos cem metros, que se encontram em falta.

Figura 23 – Extensão da rede de drenagem de águas residuais, em Valada

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


57

21.9.2.2. Estação elevatória de Valada

A Estação Elevatória de Valada, encontrava-se equipada apenas com uma bomba de marca

ABS, estando a mesma descontinuada. Face ao exposto, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A.

adquiriu duas bombas, marca Xylem, tendo uma sido colocada no interior da EE e outra

ficando como reserva.

Uma vez que, a referida instalação se encontrava em manutenção, procedeu-se à integral

substituição da conduta elevatória existente, bem como das válvulas e construção de novas

caixas de visita, visto que as mesmas se encontravam no interior da estação elevatória,

diminuindo significativamente a durabilidade das mesmas.

No decorrer de todo o processo, não foi descarregado qualquer afluente para as linhas de

água.

Figura 24 – Substituição das válvulas na EE de Valada

21.9.2.3. ETAR do Reguengo

A quando do inicio do processo de licenciamento da ETAR do Reguengo, a Cartágua – Águas

do Cartaxo, S.A. deparou-se com a ausência do memória descritiva da referida instalação, bem

como de telas finais, sendo estes elementos indispensáveis para requerimento da licença de

utilização dos recursos hídricos para descarga de águas residuais.

Identificando-se tal situação e considerando que a referida instalação apresentava algumas

lacunas, que urgiam intervenção, procedeu-se à restauração do processo de tratamento.

De forma a contabilizar as águas residuais tratadas na ETAR instalou-se um caudalímetro

DN80 à entrada da instalação e outro à saída da mesma, sendo desta forma possível

contabilizar a água residual rejeitada sem tratamento, aquando dos índices de maior

pluviosidade, uma vez que a rede de drenagem de águas residuais é maioritariamente unitária.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


58

Com intuito de otimizar a recolha das amostras, para posterior análise em laboratório

acreditado para o efeito, construiu-se uma caixa para recolha de amostras.

As águas residuais tratadas, são encaminhadas preferencialmente para os poços de absorção

existentes, permitindo deste modo diminuir do encaminhamento do efluente para a linha de

água.

Figura 25 – Remodelação da ETAR do Reguengo

22. Segurança e Higiene no Trabalho

A promoção e prevenção da segurança e saúde no trabalho, é considerado um ponto fulcral no

desenvolvimento das atividades diárias.

Tendo em consideração as consideráveis falhas que o sistema apresentava, no que se refere à

ausência de sinalética e de meios de combate a incêndios, a Cartágua, finalizou em 2013 a

colocação dos referidos equipamentos. Atualmente todos as instalações exploradas pela

Cartágua dispõem de sinais de emergência, obrigação e proibição, bem como extintores

adequados a cada instalação (Pó Químico, CO2 ou ABC).

A avaliação e prevenção de riscos associados a cada atividade desenvolvida, encontra-se a se

alvo de avaliação com uma periodicidade anual e sempre que se verificar qualquer alteração,

nas condições definidas.

23. Controlo de Pragas

O plano de controlo de pragas de todos os locais, afetos ao sistema de distribuição de água

para consumo humano e recolha e tratamento de águas residuais encontra-se a ser mantido,

com uma periodicidade bimensal.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


59

A Cartagua através deste processo elimina possíveis pragas nas suas instalações, garantindo

uma melhor qualidade do seu sistema.

Figura 26 – Controlo de pragas nas instalações

24. Sistema de Gestão de Qualidade e Ambiente

A Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. desenvolveu no decorrer do ano de dois mil e treze, o

processo para obter a certificação de acordo com as Normas ISO 9001:2008 e 14001:2004.

Sendo que, as auditorias se desenvolvem em duas fases: I e II, onde no dia três de Outubro

realizou-se a primeira auditoria externa ao sistema desenvolvido pela Cartágua e em vinte sete

de Novembro, teve lugar a segunda fase de auditoria.

Até ao final do semestre de dois mil e treze, a Cartágua ainda não obteve os respetivos

certificados, contudo julgamos que o referido processo fique concluído até final de Janeiro de

dois mil e catorze.

25. Aspetos comerciais

25.1. Número de utilizadores

No que se refere ao número de utilizadores, a Cartágua tinha em Dezembro de 2012 um total

de 12403, distribuídos de acordo com a seguinte tabela:

Tabela 28 - Utilizadores Dezembro 2012

AUTARQUIA

S

CARTÁGUA CONS

PRÓPRIO

NÃO DOMÉSTICO

DOMESTICO EMPREGADOS ESTADO FAMILIAR I.P.S.F.L. SOCIAL TOTAL

Clientes 227 14 1538 10246 15 19 19 76 249 12.403

No final do ano de 2013 o número de utilizadores diminuiu, ficando em Dezembro nos 12304

utilizadores distribuídos da seguinte forma:

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


60

Tabela 29 - Utilizadores Dezembro 2013

AUTARQUIAS

CARTAGUA CONS PRÓPRIO

DOMÉSTICO EMPREGADOS ESTADO FAMILIAR I.P.S.F.L. NÃO DOMÉSTICO

SOCIAL TOTAL

Clientes 203 14 10292 15 16 22 74 1483 185 12.304

De notar que, o número de utilizadores tem vindo a decrescer, menos 99 clientes em relação

ao mesmo período do ano anterior.

No Gráfico 16 está refletido a percentagem por tipo de utilizadores ao final do terceiro ano de

concessão.

Gráfico 16- Percentagem por tipo de utilizadores

25.2. Calibres de contador por tipo de utilizador

No final do ano de 2013 os calibres dos contadores, dos 12304 utilizadores estavam

distribuídos da seguinte forma:

Tabela 30 - Distribuição de utilizadores por calibre de contador

Calibre contadores AUTARQUIAS CARTAGUA

CONS PRÓPRIO

DOMÉSTICO EMPREGADOS ESTADO FAMILIAR I.P.S.F.L. NÃO

DOMÉSTICO SOCIAL TOTAL

13

5

2

7

15 101 8 9930 15 4 19 48 1291 183 11599

20 50 3 336

2 3 10 131 2 537

25 23 1 15 2 6 29 76

30 14

5

4

6 18

47

40 11 1 1 4 4 9 30

50 2

2

4

80 2 1 1 4

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


61

26. Recursos Humanos

Se antigamente os cursos de formação eram vistos pelas empresas como um custo e sem

retorno, hoje as empresas investem em cursos de formação, pois necessitam de funcionários

que estejam muito bem preparados para enfrentar quaisquer tipo de desafios que possam

surgir no contexto da sua atividade profissional.

Com a contínua formação, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. pretende dotar os seus

colaboradores de capacidades e conhecimentos atualizados com vista a aplicar esta

especialização de forma produtiva na empresa.

No decorrer do ano de dois mil e treze, realizaram-se seguintes formações:

Gestão de resíduos

Primeiros Socorros;

Programas do S-Monitor - Máquina do tempo - Como descobrimos o que se passou no

sistema sem por lá os pés?

As formações de Gestão de Resíduos e Primeiros Socorros foram ministradas a todos os

colaboradores da Cartágua, enquanto a formação de Programas do S-Monitor, apenas aos

eletromecânicos Valdemar Devesa e Ricardo Esteves.

No ano de dois mil e treze a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. proporcionou um total de 296

horas de formação, aos seus colaboradores.

Acidente de trabalho é todo o acontecimento inesperado e imprevisto, incluindo os atos de

violência, derivado do trabalho ou com ele relacionado, do qual resulta uma lesão corporal ou

mental, de um ou vários trabalhadores.

São também considerados acidentes de trabalho os acidentes de viagem, de transporte ou

circulação, nos quais os trabalhadores ficam lesionados e que ocorrem por causa ou no

decurso do trabalho, isto é, quando exercem uma atividade económica, ou estão a trabalhar,

ou realizam tarefas para o empregador.

A tabela seguinte descrimina o número de acidentes de trabalho, por trabalhador, bem como as

ausências por colaborador entre os meses de Janeiro e Dezembro de 2013.

Tabela 31 – Acidentes de trabalho no ano de 2013

NUMERO COLABORADORES ACIDENTES DE

TRABALHO

AUSÊNCIAS

ANO 2013 (Dias)

1 Ana Cristina Gingeira Chocolate 0 0

2 Delfim Augustos Rodrigues Simões 1 0

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


62

NUMERO COLABORADORES ACIDENTES DE

TRABALHO

AUSÊNCIAS

ANO 2013 (Dias)

4 Pedro Alexandre Milho Pereira 0 0

6 Rogério Ramalho Formigo 0 0

7 Marco António Horta Leiria 3 84

8 Luis António Correia Gonçalves 0 0

9 Pedro Tiago da Silva Conceição 0 1

10 João Miguel Silva Devesa 0 0

12 César Luis Cavaleiro Fernandes Costa 0 0

14 Sara J. P. P. de Sousa e Brito Correia 0 0

15 Ricardo Miguel de Matos Esteves 0 0

16 Lúcia Isabel Costa Miguel 0 0

17 João Jorge Chaves Lopes 1 3

18 Rui Vaz Pinto 0 0

19 Fábio Manuel Fragoso Malveiro 0 2

50 Aníbal José Cardoso Martinho 0 8

52 Carlos Alberto Leal de Melo 0 0

53 Carlos Daniel Soares Ferreira 0 0

54 Fernando Manuel Correia Jorge 0 28

57 Maria do Rosario Cordeiro 0 0

58 Nuno Miguel Correia Paulos 0 130

59 Pedro José Abreu Vitória 0 0

60 Valdemar José Lopes Devesa 3 23

No ano de 2013, a taxa de absentismo foi de 5,12%.

27. Aspetos Financeiros

Relativamente aos aspetos financeiros da atividade do ano de 2013, a Cartágua – Águas do

Cartaxo, S.A, não apresenta neste relatório os elementos solicitados de acordo com o contrato,

uma vez que não foi ainda concluída a validação dos elementos financeiros e efetuada a

auditoria pelos revisores de contas. Forneceremos os elementos descritos abaixo logo que

possível:

Despesas efetuadas e sua evolução em relação ao ano anterior;

Receitas de exploração detalhadas em termos da sua proveniência e sua evolução em

relação ao ano anterior;

Balanço global analítico da atividade de exploração e gestão.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


63

28. Considerações

Neste terceiro ano de atividade, a Cartagua, manteve a estratégia de desenvolver a sua

atividade com o propósito de exceder as expectativas dos clientes, mantendo a qualidade de

serviço, por forma a cumprir os objetivos definidos na Carta de Qualidade.

No decorrer do ano de 2013, a Cartagua, ainda não obteve uma resposta positiva à proposta

de Regulamento enviada para o município, o qual, ainda se encontra em aprovação e posterior

publicação em Diário da Republica (2ª Série) por parte do Município do Cartaxo.

De realçar que, durante o ano de 2013 a Cartágua foi distinguida com o selo de qualidade

exemplar da água para consumo humano, o que reforça o compromisso para com os

utilizadores do sistema de abastecimento do concelho do Cartaxo.

___________________________ _____________________________

(Eng.º Rui Choças) (Eng.ª. Vanda Duarte)

Cartágua, Águas do Cartaxo, S.A.

Cartaxo, 1 de Março de 2014

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


64

29. Anexos

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


65

29.1. Anexo I – Correspondência relativamente à ETAR de Valada

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


66

29.2. Anexo II – Boletins Analíticos

Boletins analíticos encontram-se em formato digital, no CD em anexo a este documento.

Rela

tóri

o d

e A

tivid

ad

es 2

013

Ma

rço

de

20

14


67

29.3. Anexo III – Cadastro de saneamento

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES³rio-de-Actividades-2013.pdf · Relatório de atividades 2013- Cartágua...

Documents

Transcript of RELATÓRIO DE ACTIVIDADES³rio-de-Actividades-2013.pdf · Relatório de atividades 2013- Cartágua...