Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2012€¦ · 2.2. Área de Concessão e Ambiente...
Transcript of Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2012€¦ · 2.2. Área de Concessão e Ambiente...
Relatório de
Responsabilidade
Socioambiental
2012
SUMÁRIO
1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO 3
2 DIMENSÃO GERAL 4
3 RELACIONAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS 7
4 INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE 13
5 DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA 21
6 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 23
7 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL 28
8 INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO 37
9 DIMENSÃO AMBIENTAL 45
Relatório Socioambiental 2012
Página 3 de 52
1. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
A Eletrobras Distribuição Alagoas chega ao final de 2012, apresentando melhores
perspectivas de viabilidade econômica no cenário do negócio de distribuição de energia
elétrica, consolidando a estratégia de integração e sinergia operacional definida pela holding.
Neste sentido, o Relatório Anual de Administração e as Demonstrações Financeiras relativas
ao exercício de 2012, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes e do
Conselho Fiscal, reforçam o compromisso de manter a transparência empresarial,
disseminando informações relevantes às partes interessadas.
Conforme estabelecido em seu contrato de concessão, a Eletrobras Distribuição Alagoas tem
por objeto, explorar os serviços de energia elétrica, e para tanto, realiza estudos, projetos,
construção e operação de subestações, linhas de transmissão e redes de distribuição de
energia elétrica, e a prática dos atos de comércio, necessários ao desempenho destas
atividades. Como atividade complementar e auxiliar ao negócio, a Companhia, em
cooperação com o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL, demais empresas do
grupo Eletrobras, outros Centros de Pesquisas e Universidades, desenvolve atividades de
pesquisas e aproveitamento de fontes alternativas de energia, visando a sua transformação e
consequente exploração como energia elétrica, bem como seu melhor uso.
Em um ambiente econômico promissor, cujo fornecimento de energia elétrica em 2012 foi
acrescido em 12,7%, onde foram incorporados ao cadastro 34.979 novos clientes,
representando crescimento de 3,8% em relação a 2011, e alcançando 949.822
consumidores, distribuídos nos 102 municípios alagoanos, aumenta a responsabilidade da
Companhia, a cada nova ligação de unidade consumidora, que, para garantir o atendimento
dessa demanda crescente, concluiu a ampliação de 3 subestações de 69/13,8 kV e a
melhoria/ampliação de 179,7 km de redes de distribuição, bem como iniciou diversos
projetos importantes que garantirão a melhoria da qualidade e das condições de
fornecimento desse insumo, ao conjunto de consumidores de energia elétrica no Estado de
Alagoas.
No campo da responsabilidade socioambiental, a Companhia, por meio do Programa Luz para
Todos, levou eletricidade a 2.644 domicílios rurais, totalizando 90.873 ligações no período
2004/2012.
Em 17 de agosto de 2012, a Companhia completou 52 anos de efetiva operação em prol do
desenvolvimento do Estado, momento em que a Diretoria renova seus votos de confiança e o
compromisso de manter a busca por melhores níveis de governança corporativa, garantindo
a evolução na qualidade dos serviços rumo a excelência, acreditando que as ações realizadas
nos últimos anos serão a base para um crescimento sólido e sustentável, contribuindo
decisivamente para o desenvolvimento do Estado de Alagoas, tendo como compromisso a
ética e a transparência.
Portanto, com a missão de “Atuar nos mercados de energia de forma integrada, rentável e
sustentável” e tendo como visão, “Conquistar, até 2014, a sustentabilidade do negócio de
Distribuição, alcançando os níveis de rentabilidade e de qualidade definidos pela Agência
Reguladora para todas as empresas”, a Companhia, entende que seus serviços constituem
não só vetor fundamental para o desenvolvimento da sociedade e a melhoria da qualidade de
vida do cidadão, mas, também, um instrumento para a prática de justiça social, por meio do
acesso universal à energia elétrica, concentra esforços, continuamente, na melhoria dos
serviços prestados aos clientes, com disciplina técnico operacional e financeira, de modo a
honrar seus compromissos com seus públicos de interesse.
Relatório Socioambiental 2012
Página 4 de 52
2. DIMENSÃO GERAL
2.1. Histórico da Empresa
A Companhia Energética de Alagoas – CEAL foi criada em 1983, sob a Lei Estadual nº 4.450
de 05 de julho de 1983, oriunda da Companhia de Eletricidade de Alagoas – Ceal, constituída
pela Lei Estadual nº 2.137, de 08 de abril de 1959, com lavratura da escritura pública de
constituição em 17 de agosto de 1960. Atualmente detentora do contrato de concessão nº.
007/2001, celebrado junto a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL), possui o direito de explorar o serviço público de distribuição de energia nos 102
municípios alagoanos até o ano de 2015.
Em julho de 1997, a União, por intermédio das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. passou a
exercer o controle acionário da Companhia, oportunidade em que assumiu a maioria das
ações, a partir da aquisição de 50% das ações nominativas que se encontravam sob o
controle do Estado de Alagoas.
Em junho de 2008 foi implantado novo modelo de gestão para as Empresas Distribuidoras da
Eletrobras, estabelecendo direção única, integrada, buscando unificar procedimentos,
aproximar empregados de diferentes culturas e fortalecer a confiança dos clientes atendidos
nas diferentes regiões de atuação.
Na condição de holding, a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. controla grande parte dos
sistemas de geração e transmissão de energia elétrica do Brasil, e atua na área de
distribuição por meio das empresas Eletrobras Amazonas Energia, Eletrobras Distribuição
Acre, Eletrobras Distribuição Roraima, Eletrobras Distribuição Rondônia, Eletrobras
Distribuição Piauí e Eletrobras Distribuição Alagoas.
Em dezembro de 2010 foi aprovada a integralização de Adiantamentos de Capital feitos pelas
Centrais Elétricas Brasileiras S.A., totalizando R$ 525.484 mil, oportunidade em que a
Eletrobras passou a ter o controle integral da gestão da Companhia.
Para atender à Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010, que dispõe sobre a participação
de empregados nos conselhos de administração das empresas públicas e sociedades de
economia mista, o Estatuto Social da empresa foi alterado em Assembleia Geral, de 9 de
setembro de 2011.
2.2. Área de Concessão e Ambiente Econômico
O Estado de Alagoas, com diferentes características nos aspectos físico, econômico, social e
cultural, tem como principais atividades econômicas desenvolvidas, segmentos da indústria,
agricultura, pecuária, extração de petróleo, gás, sal-gema e turismo.
Na atividade Industrial destacam-se o subsetor químico, a produção de açúcar e álcool,
cimento e o processamento de alimentos. No segmento Agricultura, entre os principais
produtos cultivados, encontra-se a produção de abacaxi, coco, cana-de-açúcar, feijão, fumo,
mandioca, arroz e milho. Na Pecuária, destacam-se as criações de equinos, bovinos,
bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. No Extrativismo, há reservas minerais de sal-gema, gás
natural, além do petróleo. O segmento do turismo, em expansão, tem se mostrado uma
atividade cada vez mais rentável para o Estado, contando com uma boa e moderna rede
hoteleira em seu extenso litoral.
Relatório Socioambiental 2012
Página 5 de 52
Nas projeções de mercado de energia elétrica são consideradas como premissas para
Alagoas, a economia primária, com cana-de-açúcar, fumo e pecuária; a economia secundária,
com fabricação de produtos químicos, extração de petróleo e gás, cimento, tecelagem e
fabricação e refino de açúcar; e na economia terciária, o comércio, turismo,
telecomunicações, serviços bancários, etc.
A área física de concessão da Companhia é de 27.778 km², para uma população estimada de
3.120.494 habitantes (IBGE 2010) e densidade 112,3 Habitantes/km², onde, em dezembro
de 2012 a Companhia atingiu 949.822 consumidores de energia elétrica nos 102 municípios,
com energia requerida de 4.282.922 MWh e energia vendida de 3.006.972 MWh, totalizando
uma potência instalada em Subestações de 1.024,8 MVA, operada através de 37
Subestações, com 1761 Km de Linhas de Subtransmissão de 69kV, 21.134 km de Linhas de
Distribuição de 13,8KV e 16.920 Km de Redes de Distribuição de 380/220V.
2.3 Orientação Estratégica
A Companhia incorpora como filosofia, crença e política, a visão estratégica de sua
controladora e organiza-se para uma avaliação crítica como se fora uma empresa de capital
aberto, alinhada à estratégia de desenvolvimento do Governo Federal, orientada para as
dimensões social, econômica, regional, ambiental e democrática, com programas e ações
voltados para atender o grau de desenvolvimento desejado para o País e a sociedade em
geral.
Em seu espaço político-institucional está comprometida com o crescimento sustentável, a
geração de emprego e renda, e a inclusão social, desempenhando políticas públicas no
segmento de energia elétrica, expandindo seus ativos para atender o crescimento do
mercado, e realizando melhorias sistêmicas para ofertar serviços com qualidade e menores
custos.
Suas ações estratégicas são direcionadas para a construção de uma Companhia sustentável e
competitiva, comprometida com a ética, eficiência, transparência, profissionalismo, respeito e
valorização do ser humano e do meio ambiente.
Dentro das Novas Regras de Governança consta o Contrato de Metas de Desempenho
Empresarial - CMDE, que reporta a desafios, nas dimensões econômico-financeira,
operacional e socioambiental. Nele estão estabelecidos metas e resultados, objetivando maior
eficiência, robustez e rentabilidade financeira, bem como as condições de acompanhamento e
monitoramento a vigorar até 31/12/2014.
No que diz respeito às empresas distribuidoras do grupo Eletrobras, são propostas as
seguintes diretrizes:
Consolidação da gestão integrada e realização do saneamento e equilíbrio econômico-
financeiro;
Aumento da eficácia e eficiência operacional, melhoria da qualidade dos serviços,
redução das perdas de energia e inadimplência;
Modernização da estrutura organizacional e sistema de gestão, melhoria e integração
dos processos administrativos, capacitação e profissionalização do quadro gerencial e
técnico-administrativo das empresas.
Relatório Socioambiental 2012
Página 6 de 52
2.4 Perspectivas
Em busca da melhoria da performance operacional e financeira, a Companhia deu sequência
as ações de implantação de ferramentas de gestão estratégica, onde, por meio do
Gerenciamento por Diretrizes, a Diretoria acompanha de forma sistêmica os indicadores de
desempenho e metas definidas para cada processo, obedecendo ao ciclo do PDCA - planejar,
executar, verificar e agir.
O planejamento estratégico de 2013 foi elaborado com o estabelecimento de metas e
indicadores voltados à melhoria de desempenho da Companhia, unificando as ferramentas de
gestão: SGD (Sistema de Gestão de Desempenho), PMD (Plano de Melhoria de Desempenho)
e o CMDE (Contrato de Metas de Desempenho Empresarial), projetando desafios nas
dimensões econômico-financeiras, operacional, e socioambiental.
Relatório Socioambiental 2012
Página 7 de 52
3. RELACIONAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS
A política de relacionamento da Companhia é pautada pela divulgação de informações com
transparência e respeito aos princípios éticos e legais, alinhada às normas a que está
submetida como concessionária de serviço público, divulgando informações aos interessados,
por meio de balanços, relatórios anuais, contratos e editais de licitações, redes sociais de
relacionamentos na internet (www.ceal.com.br;www.blogeletrobras-al.com.br;
www.facebook.com/eletrobrasal; www.twitter.com/eletrobrasAL), Intranet, e por meio dos
telefones (55 82 2126.9300 e fax 55 82 2126.9366, SAC 0800-0820196 e 0800-0821010 –
deficiente auditivo), Correios (Av. Fernandes Lima, 3349 – Bairro Gruta de Lourdes – CEP
57057-900 – Maceió - AL), reuniões corporativas, sindicais, Conselho de Consumidores e
programas de relacionamento com as comunidades.
3.1 Fornecedores
São efetuados contatos diretos e constantes com os fornecedores por meio da área de
suprimentos e dos gestores de contrato, notadamente para a gestão dos fornecimentos. Em
2012 foram contratadas 257 empresas, sendo 124 para o fornecimento de materiais e 133
para o fornecimento de serviços. Nos editais de licitação para execução de projetos de
eficiência energética, as questões socioambientais são claramente evidenciadas.
A contratação dos fornecedores ocorre, em regra, através de processos licitatórios, em suas
diversas modalidades, com estabelecimento de critérios mínimos de contratação, entre os
quais, o cumprimento das obrigações fiscais, comprovação da aptidão técnica, jurídica e
econômica, observância da legislação trabalhista, em especial, fatores relacionados à
medicina e segurança do trabalho, a legislação ambiental, no tocante às obras e serviços que
possam ter qualquer tipo de impacto ambiental, entre outros aspectos relacionados à
legislação específica de cada objeto licitado. A Eletrobras possui um regulamento interno de
licitações com critérios rigorosos para a seleção e avaliação de fornecedores, o qual respeita
a legislação e apoia o desenvolvimento de fornecedores de menor porte. Há exigência na
licitação que a empresa a ser contratada declare que não emprega menores de 18 anos para
o trabalho noturno, perigoso ou insalubre, ou menores de 16 anos, para qualquer trabalho,
salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos, cumprindo assim o disposto no inciso
XXXIII, do art. 7º da Constituição Federal.
A maioria das licitações realizadas é na modalidade pregão na forma eletrônica, possibilitando
a aquisição de melhores produtos e serviços, com maior economia e transparência. A área de
Suprimentos tem procurado um constante aperfeiçoamento da gestão de compras de modo a
proporcionar melhores aquisições, conjugando preço e qualidade.
Modalidade 2012 2011 2010
Pregão 61 65 83
Convite 03 08 2
Concorrência 01 07 7
Tomada de Preços 00 10 3
Dispensa de Licitação 108 132 135
Inexigibilidade 09 13 10
Total 182 235 240
A tabela representa a quantidade de licitações iniciadas e concluídas com sucesso.
Relatório Socioambiental 2012
Página 8 de 52
INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS
Fornecedores
Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.
a) Seleção e avaliação de fornecedores 2012 2011 2010
Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%) 100 100 100
Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da
empresa) / total de fornecedores (%) NA NA NA
Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente/total de fornecedores ativos (%) NA NA NA
b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2012 2011 2010
Número de capacitações oferecidas aos fornecedores 0 0 0
Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores 0 0 0
3.2 Conselho de Consumidores
Criado pela Lei nº 8.631/93, o Conselho de Consumidores da Companhia reúne-se
ordinariamente 01 (uma) vez por mês, sendo composto por representantes das principais
classes tarifárias, tem por objetivo orientar, analisar e avaliar as questões ligadas ao
consumidor final.
A ANEEL, além de regulamentar a atividade, arquiva as atas, documentos e informações dos
Conselhos em sua Superintendência de Mediação Administrativa Setorial.
Em 2012, este Conselho realizou doze reuniões, sendo: uma reunião externa numa
associação de moradores da região do Tabuleiro do Martins com o objetivo de ouvir os
representantes dessas associações, a respeito da qualidade dos serviços prestados, duas
reuniões com os representantes da Classe Comercial para melhoria do sistema elétrico na
região do comercio de Maceió, duas reuniões com a Diretoria da Eletrobras para receber as
informações solicitadas sobre os investimentos realizados e a serem realizados no sistema
elétrico, e as outras sete para tratar de assuntos diversos.
3.3 Clientes/Consumidores
Os princípios que norteiam o relacionamento da Empresa com este público estão expressos
nos valores, nas diretrizes e no Código de Ética e no compromisso de assegurar diálogo
permanente com todos os segmentos de clientes visando o aperfeiçoamento contínuo das
relações e a busca da excelência nos processos, tarefas e atividades, de forma a obter a
satisfação por eles almejada. O cumprimento do Código de Ética assegura o caráter
confidencial das informações relativas aos clientes. Desta forma, não há registro de
reclamações ou ações judiciais que questionem qualquer aspecto de violação de privacidade
ou perda de dados dos clientes em nenhum canal de comunicação. Em relação aos
fornecedores, todos os contratos celebrados contemplam cláusulas sobre a preservação da
Relatório Socioambiental 2012
Página 9 de 52
integridade física de terceiros, quando tais prestadores estejam no desenvolvimento de
quaisquer atividades a serviço da Eletrobras.
Regularização Técnica e Comercial - na busca pela excelência do atendimento e da
adequabilidade das ações às características específicas dos clientes de baixo poder aquisitivo,
executa a regularização técnica e comercial com o objetivo de reduzir o impacto de perdas
comerciais. É feita a instalação de redes de distribuição, a normalização dos ramais de
ligação dos clientes e a doação do padrão de entrada, de maneira a possibilitar a instalação
do medidor sem ônus para o cliente.
Programa Baixa Renda que oferece descontos nas tarifas de energia de clientes residenciais
promovendo a inclusão social.
a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de
entorno 2012 2011 2010
Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas
atividades da empresa. ND ND ND
Número de melhorias implantadas nos processos da empresa a
partir das reclamações da comunidade. ND ND ND
b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros 2012 2011 2010
Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil) 20.305 155.963 7.764
Valor provisionado no passivo (R$ Mil) 94.930 ND 21.494
Número de processos judiciais existentes 850 759 379
Número de pessoas vinculadas nos processos 873 ND 379
c) Tarifa de Baixa Renda 2012 2011 2010
Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda. 255.122 115.318 490.131
Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação
ao total de clientes/consumidores residenciais (%) 29,30 13,72 61,2
d) Envolvimento da empresa com ação social 2012 2011 2010
Recursos aplicados em educação (R$ Mil) 0 0 0
Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil) 0 0 0
Recursos aplicados em cultura (R$ Mil) 0 0 15.999
Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) 0 0 0
Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, tributos,
benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa (%) 0 0 0
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a
doações em produtos e serviços (%) 0 0 0
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a
doações em espécie 0 0 0
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a
investimentos em projeto social próprio. 0 0 0
Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade
externa à empresa/total de empregados (%). 0 0,02 0,32
Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal
de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de funcionários. 0 0 0
Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de
consumidores do segmento “baixa renda” (%) 9,77 6,37 14,54
e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc.
(Lei Rouanet) 2012 2011 2010
Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) 0 0 0
Número de projetos beneficiados pelo patrocínio 0 0 0
Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil) 0 0 0
Relatório Socioambiental 2012
Página 10 de 52
Tarifa Baixa Renda
O programa Baixa Renda é uma política pública, que tem o objetivo de promover a
distribuição de renda e induzir ganhos sociais, como a substituição de combustíveis nocivos à
população, como o uso doméstico da lenha, a redução de acidentes com o uso de lampiões, o
maior acesso aos meios de comunicação e o incentivo à leitura nas horas noturnas. Consiste
na aplicação de subsídios para reduzir o custo da energia consumida pelos segmentos mais
pobres da população. Os descontos ao consumidor classificados como Residencial Baixa
Renda são aplicados de forma escalonada de acordo com o seu consumo, conforme consta na
tabela abaixo.
Consumo Mensal Descontos
0 a 30 kWh/mês 65%
31 a 100 kWh/mês 40%
101 a 220 kWh/mês 10%
O benefício é concedido aos clientes residenciais com circuito monofásico, que consomem até
220 kWh por mês e estejam aptos a receber os benefícios financeiros do Programa Bolsa
Família, do Governo Federal. Para os que apresentam um consumo de até 80 kWh o desconto
é automático.
Domicílios Baixa Renda 2012 2011 2010
Número de domicílios atendidos como “baixa renda”. 255.122 115.538 490.132
Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos
(clientes/consumidores residenciais) (%). 29,3 13,72 61,38
Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ mil) 85.980 118.018 140.720
Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em
relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (R$ mil) 16,3 25,8 35,2
Subsídio recebido (Eletrobras), relativo aos consumidores “baixa renda”
(R$ mil) 31.213 40.939 53.444
Qualidade no Atendimento
A Eletrobras Distribuição Alagoas é uma empresa em constante busca pela satisfação dos
seus clientes. Para isto, investe continuamente na modernização dos serviços. Uma das
estratégias que tem adotado para elevar seus índices de satisfação junto aos clientes é
manter a equipe comercial em constante processo de aprendizagem, alinhada às constantes
mudanças do mercado.
Merece destaque a participação em grupos e encontros da ABRADEE, ANEEL e outros órgãos.
Dentro do escopo de aperfeiçoar as relações com os clientes, a Eletrobras realiza,
anualmente, pesquisas de satisfação com os clientes residenciais por meio da ANEEL e
ABRADEE como ferramenta para melhorias dos seus processos.
No IASC – Índice Aneel de satisfação do Consumidor e no ISQP- Índice de Satisfação pela
Qualidade Percebida (ABRADEE), os clientes avaliam a distribuidora sob parâmetros
estabelecidos nas áreas de qualidade: fornecimento de Energia (qualidade do serviço),
Informação e Comunicação Conta de Energia, Atendimento ao Cliente e Imagem da Empresa.
Relatório Socioambiental 2012
Página 11 de 52
Para atender com eficiência seus consumidores, a Eletrobras dispõe de uma série de canais
de comunicação, facilitando o acesso a informações, produtos, serviços, reclamações e
solicitações de providências.
PRINCIPAIS CANAIS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE / CONSUMIDOR
TELEATENDIMENTO
(0800 082 0196)
Serviço gratuito, disponível 24 horas por dia para solicitações de serviços,
reclamações e informações.
WEBSITE
www.ceal.com.br
Facilidade e agilidade de comunicação com a empresa. Os clientes podem
solicitar serviços e realizar consultas online através da Agência Virtual e do e-
mail [email protected], além de informações sobre interrupções
programadas e dicas de economia e segurança, entre outros serviços.
AGÊNCIAS COMERCIAIS
São vários pontos para atender, sendo 10 agências e 84 postos de
atendimento, presentes nos 102 municípios da área de concessão da Empresa.
OUVIDORIA
Atender às reclamações e sugestões de clientes, feitas através de:
Chamadas telefônicas gratuitas através do n.º 0800 082 0196
E-mail: [email protected]
Site: www.ceal.com.br/Ouvidoria
Fax n.º 82.21269372
Atendimento pessoal (previamente agendado)
Cartas - Endereço: Ouvidoria - APR Av. Fernandes Lima, 3349 - 1º andar
sala 117– Farol CEP 57057-900 Maceió-AL
Além desses canais voltados para o consumidor final, a Eletrobras dispõe de instrumentos
focados nos grandes consumidores privados e públicos, além do atendimento personalizado
na sede da Empresa e de um telefone exclusivo para esse tipo de consumidor.
A Eletrobras disponibiliza postos de pagamento cada vez mais próximos de seus clientes e
tem ampliado sistematicamente a rede de convênios com agentes arrecadadores, para que
as faturas de energia elétrica sejam pagas sem dificuldades.
A comunicação da empresa com seus clientes contempla ações de conscientização da
população e de articulação com os poderes públicos, empresas e entidades civis
representativas, e visa realçar a importância da energia elétrica como fator de
desenvolvimento.
3.4 Governo e Sociedade
O relacionamento com a sociedade é fato intrínseco às atividades da Eletrobras. Está explícito
na sua Missão e nas suas operações. A Empresa promove ações socioambientais, buscando o
desenvolvimento das comunidades, dos seus colaboradores, além de preservar o meio
ambiente.
Em parceria com o governo, investe em ações sociais institucionais cuja regulação é realizada
pela ANEEL, pois acredita que é inerente à sua atividade o incentivo à inclusão social. Dessa
maneira, atende a sociedade através de Programas como a Universalização no Atendimento,
que leva o serviço público de energia a todas as comunidades de sua área de concessão,
independentemente de sua situação socioeconômica.
Destaca-se o Programa Luz para Todos que leva qualidade de vida às comunidades rurais ou
de difícil acesso, que não usufruíam dos benefícios da energia elétrica. O desempenho da
empresa supera a meta estabelecida.
Relatório Socioambiental 2012
Página 12 de 52
a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2012 2011 2010
Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei)
federais, estaduais e municipais (R$ mil). 0 0 0
Número de iniciativas/eventos/campanhas voltadas para o desenvolvimento
da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção,
direito das crianças etc.)
2 2 0
Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o
desenvolvimento da cidadania (R$ mil). 0 0 0
Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais/total de
recursos destinados aos investimentos sociais (%). 0 0 0
3.5 Comunidade
A Eletrobras como concessionária de serviços, busca formas de relacionamento e apoio à
comunidade local, conforme segue:
Em 2012, a Companhia admitiu 17 jovens aprendizes junto ao SENAI, para qualificação
prática no curso de Auxiliar Administrativo, totalizando 63 jovens, para atuar nas cidades de
Maceió e Arapiraca, nas áreas de Tecnologia da Informação e Auxiliar Administrativo.
Por meio de convênio com a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – ADEFAL,
entidade filantrópica sem fins lucrativos, a Companhia conta com a participação laborativa de
40 colaboradores, Portadores de Necessidades Especiais.
Contando com um quadro de 61 estagiários, contratados por meio de convênios com o
Centro de Integração Escola Empresa – CIEE e com o Instituto Euvaldo Lodi – IEL, sendo 25
de nível médio e 36 de nível superior, em 2012, a Companhia firmou convênio com a
Universidade Federal de Alagoas a fim de proporcionar estágios aos acadêmicos desta
instituição.
Participa do Comitê Assessor da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Violência nas
Escolas – CIPAVE, constituído por representantes da Secretaria Municipal de Educação –
SEMED, Secretaria Municipal de Saúde – SMS, Universidade Federal de Alagoas – UFAL, em
parceria com órgãos governamental e não governamental. O Comitê Assessor é responsável
por implantar programas e estimular o desenvolvimento de ações relacionadas à segurança,
saúde e promoção da paz nas escolas.
Relatório Socioambiental 2012
Página 13 de 52
4. DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE
Em 2012, as ações de manutenção preventiva foram intensificadas e melhor direcionadas.
Com a criação dos rankings de alimentadores, linhas de transmissão e subestações, como a
implantação do desempenho mensal, trimestral e anual, as ações de manutenção,
evidenciaram a melhoria da qualidade dos serviços, conforme resultado das pesquisas de
satisfação da ABRADEE - Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica.
Dentre estas ações podemos destacar:
Centralização do Centro de Operação Integrado - COI, na cidade de Maceió,
proporcionando ganhos nas rotinas de despacho de serviços, redução dos custos
operacionais e melhoria da condição de trabalho dos operadores;
Continuidade nas ações socioeducativas nas usinas de açúcar, para conscientização
contra as queimadas que afetam o sistema de transmissão;
Conclusão dos serviços de levantamento e cadastramento de todos os ativos no
sistema de gestão técnica da distribuição, garantindo melhor confiabilidade na
apuração dos índices operacionais coletivos e individuais;
Aquisição de 100 equipamentos de medição operacional para melhor gestão das
reclamações de qualidade do produto;
Implantação do Sistema de Controle de Notas de Serviço, proporcionando o controle
das demandas, envolvendo os processos de manutenção, operação, proteção e
automação, contribuindo na redução das pendências de manutenção operacional;
Ampliação de capacidade nas subestações de São Brás, Maribondo e Olho D'água das
Flores, totalizando uma disponibilidade de mais 12,5 MVA;
Reforma em 89 km nas Linhas de Transmissão de 69 kV, com a substituição de 1.666
isoladores, melhorando a confiabilidade nas subestações de Inhapi, Pão de Açúcar,
Santana de Ipanema, Jacaré dos Homens, Olho D´água das Flores, Rio Largo e São
Miguel dos Campos;
Instalação de 262 chaves repetidoras ao longo dos alimentadores de média tensão,
reduzindo as interrupções por problemas transitórios;
Realização de serviços de Lavagem em 3.520 estruturas das redes de distribuição,
visando a redução dos efeitos da maresia;
Manutenção em 6,5 km de redes de distribuição subterrânea e 7 subestações
abrigadas, garantindo maior confiabilidade ao centro comercial de Maceió;
Instalação de 6 reguladores de tensão para melhoraria do nível de tensão nas cidades
de Santana do Ipanema e Campo Alegre.
Intensificação nas ações de poda de árvore, substituição de rede convencional por
rede multiplexada, além da substituição de isoladores, cruzetas e postes deteriorados.
Relatório Socioambiental 2012
Página 14 de 52
4.1 Indicadores de Desempenho
Os índices operacionais DEC e FEC apresentaram relativo aumento em 2012, motivados
principalmente por:
Elevação do volume de obras de expansão e melhorias, aumentando a participação do
DEC e FEC programado, representando 9% e 6% do valor apurado do ano. Em 2012
foram 2.220 desligamentos programados;
Aumento na contribuição do supridor, representando uma participação de 6% no DEC
e 9% no FEC de 2012;
A conclusão da implantação do sistema de gestão técnica em todo o Estado ocorreu no 4º
trimestre e os reflexos da melhoria na confiabilidade dos dados dos registros das interrupções
estão refletindo também no aumento dos índices operacionais de DEC e FEC.
Duração equivalente, em horas, das interrupções no fornecimento de energia elétrica.
Número equivalente de interrupções no fornecimento de energia elétrica.
Relatório Socioambiental 2012
Página 15 de 52
Os indicadores de desempenho operacional e de produtividade são:
INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE
Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) 2012 2011 2010
Número de Consumidores Atendidos – Cativos 949.822 914.843 882.983
Número de Consumidores Atendidos – Livres 7 4 3
Número de Localidades Atendidas (municípios) 102 102 102
Número de Empregados Próprios 1.317 1.301 1.323
Número de Empregados Terceirizados 1.040 1.434 482
Número de Escritórios Comerciais 107 107 107
Energia Gerada (GWh) NA NA NA
Energia Comprada (GWh)
1) Itaipu
2) Contratos Iniciais
3) Contratos Bilaterais
3.1) Com Terceiros
3.2) Com Parte Relacionada
4) Leilão1
5) PROINFA
6) CCEAR
7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits – MCSD
8) CCEE
9) Leilão de Ajuste
4.474,72
NA
NA
NA
NA
Na
0
72,6
3.254
1.053
93,92
0
3.905,20
NA
NA
NA
NA
Na
0
65,76
3.991,01
121,43
-273,00
0
3.783,81
NA
NA
NA
NA
NA
0
66,24
3.809,68
11,44
-103,55
0
Perdas Elétricas Globais (GWh)
Perdas Elétricas – Total (%) sobre o requisito de energia
Perdas Técnicas – (%) sobre o requisito de energia3
Perdas Não Técnicas – (%) sobre o requisito de energia
1.156,43
27
10,52
16,48
1.186,51
29,95
8,42
21,53
1.210,26
31,45
8,42
23,03
Energia Vendida (GWh)
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Poder Público
Iluminação Pública
Serviço Público
Consumo Próprio
Suprimentos
Consumidor Livre
3.126
1.095
584
633
210
139
156
186
4
18
101
2.650
1.018
474
564
153
132
136
173
2.503
925
468
530
148
128
136
168
1 Inclusive leilão das geradoras federais.
Relatório Socioambiental 2012
Página 16 de 52
b) Qualidade técnica dos Serviços Prestados 2012 2011 2010 Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa - Valor Apurado 26,31 25,66 20,58
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa - Limite 17,59 18,72 19,36
Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora,
geral da empresa - Valor Apurado 20,1 16,71 14,31
Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, geral da empresa - Limite 15,31 15,6 16,73
Tempo Médio de Atendimento (TMA) - Valor Apurado
133 133 131
Tempo Médio de Atendimento (TMA) – Limite
133 133 131
4.2 Mercado
O mercado cativo (desconsiderando o mercado livre) de energia elétrica da Eletrobras
Distribuição Alagoas cresceu 13,3% no ano de 2012 em comparação com 2011, somando
3.007 gigawatts-hora. Já o consumo total - considerando os consumidores livres –
apresentou uma taxa de crescimento de 12,7% no ano de 2012, somando 3.108 GWh. Em
comparação com o consumo do país, cuja taxa foi de 3,5% e da região Nordeste de 4,7%, a
taxa de crescimento de mercado da Eletrobras Alagoas apresentou taxas acima do
crescimento do mercado nacional e regional. O bom momento econômico na Região
Nordeste, explica o aumento no consumo de energia elétrica em Alagoas. Todavia, o ano de
2012 foi influenciado pelas ações de recuperação de perdas, recadastramento dos pontos de
energia da Iluminação Pública, pela entrada em operação da nova unidade da Braskem e de
um cogerador de biomassa que está em fase de teste consumindo da reda; pela entrada de
novas cargas comerciais; pelo baixo nível de precipitação pluviométrica e aumento da
temperatura, o que faz aumentar o consumo da irrigação e o uso de equipamentos de
refrigeração.
No período janeiro a dezembro, por classe de consumo cativo, o destaque em crescimento
ficou com a classe Rural, registrando 37,2%, acompanhada da classe Industrial com 23,2% e
Iluminação Pública com 14,2%. O crescimento do consumo industrial é explicado pela base
INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE
Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) 2012 2011 2010
Subestações (em unidades) 37 37 37
Capacidade Instalada (MVA) 1024,8 868,3 744,25
Linhas de Transmissão (em km) 1671 1677,59 1683,3
Rede de Distribuição (em km) 16.920 37.031,88 38.768
Transformadores de Distribuição (em unidades) 28.849 27.154 30.838
Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA) horas/ano) 3,05 3,223 0,000362
Energia Vendida por Empregado (MWh) 3.247 1982,48 1.988,08
Número de Consumidores por Empregado 721 683 696
Valor Adicionado / GWh Vendido 165 2.654 2.505
DEC 26,31 25,50 20,40
FEC 20,10 16,73 14,20
Relatório Socioambiental 2012
Página 17 de 52
de comparação reprimida do ano de 2011 devido a interrupção no fornecimento ocorrida em fevereiro e a entrada da carga da nova unidade de PVC da Braskem.
O crescimento da classe de consumo rural é explicado pelo baixo volume de chuvas no ano
de 2012 e as elevadas temperaturas verificadas. A seca registrada foi uma das maiores dos
últimos dez anos. Isso acarretou na intensificação do uso da irrigação. Outro fator, foi o
atraso da entrada em operação das usinas de açúcar, o que consequentemente retardou o
processo de cogeração para a geração de energia, fazendo com que houvesse aumento no consumo de energia da rede.
A classe Residencial, que representa o maior consumo – 1.095 GWh - entre as classes do
mercado cativo e com participação de 36,4% do mercado, apresentou crescimento de 7,5% em relação ao ano de 2011.
O crescimento residencial continua sustentado pelo aumento no número de consumidores
(30.393 novos consumidores residenciais, uma variação de 3,6% em relação a 2011), o
aumento na posse e no uso de eletrodomésticos nas residências, a redução nas perdas
elétricas, com diminuição de -2,95% em números absolutos e a ocorrência das elevadas
temperaturas verificadas no ano de 2012. O programa Luz para Todos fez 2.644 ligações, o que demonstra a diminuição do impacto no números de consumidores.
O consumo médio por consumidor, que reflete a maior posse e o maior uso de
eletrodomésticos, cresceu 3,7% em 2012, subindo de 101,0 kWh para 104,8 kWh. No
entanto, está abaixo 4,7%, em relação ao consumo médio por consumidor residencial
verificado antes do racionamento de energia elétrica que era de 109,9 kWh no período janeiro a dezembro de 2000.
A classe Comercial teve um crescimento no mercado cativo e total de 12,3% e de 12,6%,
respectivamente. Durante o ano, houve a migração para o ambiente livre de 3 (três)
consumidores comerciais. A classe Comercial tem uma participação de 21,1% no mercado
cativo total. Além dos fatores econômicos favoráveis ao comércio, com inauguração de novas
unidades, a inclusão dos condomínios residenciais na classe Comercial também explica o
crescimento verificado. Segundo dados do IBGE, o volume de vendas no comércio varejista
de Alagoas até novembro cresceu 8,4%%, o que explica a manutenção do crescimento do consumo de energia elétrica da classe Comercial no ano de 2012.
É necessário registrar, por último, o aumento no consumo da classe de Iluminação Pública
em dezembro de 2012: 49,7%. No ano, o crescimento foi de 14,2%. A taxa média de
crescimento dos últimos 6 anos foi de 1,78%. O recadastramento da classe foi o fator determinante desse crescimento, contribuindo também para a redução do nível de perdas.
Por região, o destaque fica com a região de Arapiraca, no agreste do Estado, com
crescimento do mercado de 9,5% em relação a 2011. Quando comparamos no últimos 4 anos
(2012-2009), a taxa fica em 34,2%. Para efeito de comparação, Maceió e o mercado total
cresceram 22,3% e 31,9%, respectivamente.
Em termos de carga de energia elétrica, que significa a energia verificada no sistema para
atender ao mercado, houve crescimento de 8,1% no ano 2012. Desmembrando a carga, a
energia suprida pela Chesf teve crescimento de 9,0%; a carga de energia da cogeração
(biomassa) teve decréscimo de -9,0%; e a carga da Celpe que atende a subestação de Campestre teve um crescimento de 1,6% no ano de 2012.
Relatório Socioambiental 2012
Página 18 de 52
4.3 Comercialização de Energia
Em 2012, a Companhia não participou dos leilões A-3 e A-5 de energia elétrica realizados no
final do ano. Em setembro, participamos do MCSD Troca Livres, onde foram cedidos 67,8 MW
médios, reduzindo o nível contratual da Companhia com o mercado e consequentemente a despesa de energia.
Nas compras registradas no ano, a diferença entre a energia contratada e a requerida ficou
em 101,6% (66.577 MWh), levando a Companhia a ficar dentro dos 103% regulatórios da
compra de energia para reconhecimento na tarifa.
O impacto maior nas compras de energia em 2012 deveu-se ao despacho térmico ocasionado
pela baixa vazão dos reservatórios das hidrelétricas. No ano passado, a despesa com a
geração térmica foi de R$ 49,8 milhões. Comparado ao ano de 2011, que foi de R$ 22,3
milhões, observa-se uma variação de 123,6%.
A consequência disso foi o aumento do Preço das Liquidações das Diferenças – PLD a partir
de setembro de 2012. Em janeiro, o PLD está por 18,96 R$/MWh, atingindo em outubro
486,86 R$/MWh. O PLD é usado para precificação da liquidação no Mercado de Curto Prazo.
Igualmente, como consequência ao acionamento das termoelétricas fora da ordem de mérito,
a despesa com o Encargo por Razão de Segurança Energética elevou-se significativamente.
Em 2011, a despesa foi de R$ 54,3 mil, quanto em 2012 atingiu R$ 16,2 milhões.
4.4 Perdas Elétricas
Apesar de não atingir o índice pactuado, as perdas globais da Eletrobras Alagoas sofreram a
maior redução percentual em sua história, em quase 3%, quando comparados os resultados
de Dezembro de 2011 e Dezembro de 2012, saindo de 29,95% para 27,00%.
As principais ações que levaram a este resultado foram: campanha de mídia, ampliação das
ações de inspeção e de regularização de unidades consumidoras, melhorias no processo de
faturamento e o recadastramento da carga de iluminação pública. Ações pontuais também
contribuíram significativamente para o resultado observado, como as operações deflagradas
em parceria com a Polícia Militar para regularizar consumidores clandestinos atendidos em
Média Tensão, na zona canavieira.
Observamos no período um crescimento substancial na assertividade das equipes de
inspeção, obtendo uma taxa, ou seja, a relação entre o número de operações e o número de
autuações, em torno de 30%, percentual dentro do que fora estabelecido quando do
planejamento. Para 2013, além da continuidade das ações descritas em 2012, a telemedição
das unidades consumidoras do grupo A, a ampliação do volume de energia recuperada
decorrente dos processos de fraude através do aumento da equipe de BackOffice, as
regularizações de consumidores clandestinos, e a ampliação das equipes de inspeção no
interior do Estado, além das ações de melhoria do faturamento, com a regularização das
tampas opacas que impedem a leitura e dos consumidores cadastrados e cobrados como
FORFAIT, permitirão a empresa a planejar resultados ainda mais arrojados, se aproximando
dos índices regulatórios. Também deve contribuir para redução das perdas globais a entrada
de novas linhas e subestações no sistema elétrico de Alagoas, que contribuirão para um
melhor desempenho na parcela referente às perdas técnicas, inerentes ao sistema de
transmissão e distribuição de energia.
Relatório Socioambiental 2012
Página 19 de 52
4.5 Inadimplência
Ainda que tenha apresentando um aumento em termos absolutos no ano de 2012, a
inadimplência deve ter seu comportamento e resultado avaliados relativamente ao
crescimento do faturamento, numa mesma base de referência. Ou seja, apesar da
inadimplência histórica ativa ter evoluído 2,5% de Janeiro a Dezembro de 2012, num total
aproximado de R$ 4,5 milhões, o faturamento em base anual, no mesmo período, cresceu
18,5%, ou R$ 189 milhões. A relação entre inadimplência histórica ativa e faturamento
anualizado define o indicador INAD, parâmetro pré-estabelecido para fins de
acompanhamento dos resultados empresariais. Esse indicador teve uma meta definida em
18,4%, ante o resultado de 20,7% obtido em 2011. A Eletrobras Alagoas obteve 17,7% no
INAD ao final de 2012.
No entanto, para que também haja uma redução em termos absolutos e de forma
contundente da inadimplência histórica da Eletrobras Alagoas, que ainda possui valores
elevados quando comparados com outras empresas do setor, é indispensável que haja um
equacionamento de débitos considerados emblemáticos, em especial aqueles oriundos do
setor sucroalcooleiro, motivos de uma extensa batalha judicial desde 1997, das unidades do
setor de saúde, como hospitais e clinicas de grande porte, além de outros consumidores que
prestam serviços considerados essenciais para população, se utilizando desse expediente
para obter liminares do poder judiciário que impedem a companhia de adotar medidas mais
energéticas e em curto prazo. Essas questões tendem a se resolver através de cobranças
judiciais, ainda que em médio e longo prazo, ou através de acordos e negociações especiais
que cheguem a uma composição adequada à capacidade de pagamento dos consumidores,
tendo em vista as dívidas milionárias envolvidas.
Relatório Socioambiental 2012
Página 20 de 52
Contribuíram positivamente para o resultado alcançado:
Campanha de mídia;
Adequação contratual para viabilização de equipes de corte na regional
Metropolitana, ampliando o número de equipes disponíveis em toda área de
concessão;
Ampliação do número de Visitas Bem Sucedidas;
Negativação dos consumidores privados inadimplentes na SERASA;
Negativação dos consumidores públicos inadimplentes no CADIN;
Articulação conjunta com o Tribunal de Justiça de Alagoas na negociação de débitos
emblemáticos;
Suspensão do fornecimento de consumidores emblemáticos (Usinas e Prefeituras);
Ampliação no volume de cobranças judiciais para consumidores devedores
relevantes;
2 (duas) grandes negociações: com a Empresa SOCOCO e com a Companhia de
Desenvolvimento do Vale São Francisco.
Relatório Socioambiental 2012
Página 21 de 52
5. DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA
5.1 Missão
Atuar nos mercados de energia de forma integrada, rentável e sustentável.
5.2 Visão
Conquistar até 2014 a sustentabilidade do negócio Distribuição, alcançando os níveis de
rentabilidade e de qualidade definidos pela Agência Reguladora para todas as empresas.
5.3 Administração
A Companhia é administrada por um Conselho de Administração, órgão colegiado de funções
deliberativas, e por uma Diretoria, órgão executivo de administração e representação.
O Conselho de Administração é formado por até seis membros, sendo um indicado pelo
Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, um eleito representante dos
empregados e os demais eleitos pela Assembleia Geral, dentre os quais um é designado o
Presidente, com mandato de três anos, podendo ser reeleitos. É o principal órgão na
hierarquia empresarial, reúne-se ordinariamente uma vez ao mês para tratar de questões
estratégicas de interesse social, exceto as privativas da Assembleia Geral.
A Diretoria é constituída por um diretor-presidente e seis diretores eleitos pelo Conselho de
Administração, sendo o diretor-presidente escolhido dentre os membros do Conselho de
Administração, com mandato de três anos e exercício de suas funções em regime de tempo
integral. A Diretoria é o órgão executivo de administração e representação, investida dos
poderes de administração e gestão dos negócios sociais, reúne-se ordinariamente uma vez
por semana, podendo deliberar sobre quaisquer matérias relacionadas ao objeto social,
exceto aquelas de competência da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração.
O Conselho Fiscal é formado por até três membros e respectivos suplentes, sendo um
indicado pelo Ministério da Fazenda, e os demais eleitos pela Assembleia Geral, dentre os
quais um é designado o Presidente, todos com mandato de um ano, permitidas reeleições. É
o órgão fiscalizador, reúne-se ordinariamente uma vez por mês, competindo ao mesmo a
tarefa de examinar e opinar sobre os atos dos administradores e gestão patrimonial,
financeira e orçamentária do exercício social.
A Assembleia Geral é o órgão máximo da Companhia, possui caráter exclusivamente
deliberativo, reúne todos os acionistas com ou sem direito a voto, convocados pelo Conselho
de Administração, para deliberarem sobre matérias de interesse societário.
5.4 Código de Ética
As empresas do grupo Eletrobras trabalham de forma integrada com a utilização do Código
de Ética. O documento foi criado para unificar e sistematizar procedimentos que possam
resultar em melhores práticas de comportamento por parte de todos os empregados. O
Código de Ética é uma expressão concreta da importância da dimensão ética nas decisões e
práticas empresariais, com abrangência para todas as empresas do grupo Eletrobras,
Relatório Socioambiental 2012
Página 22 de 52
traduzida como uma definição clara dos princípios que norteiam as ações e os compromissos
de conduta institucionais presentes nas interações da Empresa com seus empregados,
colaboradores, fornecedores e demais públicos de relacionamento.
O documento rege a relação de seus colaboradores com os fornecedores; prestadores de
serviços; demais parceiros e clientes; relacionamento com a comunidade; sociedade;
Governo; órgãos de controle e agências reguladoras, nas relações internacionais, com os
concorrentes, imprensa e demais órgãos de comunicação.
O Código de Ética encontra-se disponível no endereço eletrônico www.ceal.com.br. A versão
em MP3 pode ser ouvida no endereço www.blogeletrobras-al.com.br, os exemplares em
braile podem ser solicitados na Assessoria de Comunicação e Relações Institucionais ou no
Processo de Sustentabilidade, e a Cartilha em Quadrinhos sobre Ética está disponibilizada na
intranet.
5.5 Controles Internos e Auditoria
A Auditoria Interna, subordinada ao Conselho de Administração, planeja, executa e avalia as
atividades de auditoria na Companhia e atende às solicitações da alta direção e de órgãos de
controle externo. O Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT é submetido
previamente à aprovação da Controladoria Geral da União – CGU e ao Conselho de
Administração, que acompanham o desenvolvimento dos trabalhos.
A seleção dos trabalhos leva em consideração a materialidade (magnitude do valor ou do
volume de recursos envolvidos) das áreas/funções da Companhia, suas relevâncias,
vulnerabilidades e criticidade pretérita.
Em atendimento à Lei Societária, as demonstrações financeiras da Companhia são auditadas
por Auditores Independentes, contratados pela Eletrobras, aos quais são garantidas
condições de independência e transparência dos processos internos.
5.6 Composição Acionária
A posição acionária da Companhia, em 31 de dezembro de 2012 é de R$ 525.484 milhões
(capitalizados em 17 de dezembro de 2010). O capital é composto por 516.593 mil ações
ordinárias e 8.891 mil ações preferenciais, todas com valor nominal de R$ 1,00 (um real)
cada. As Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobras detém 100% (cem por cento) do
controle acionário da Companhia
Relatório Socioambiental 2012
Página 23 de 52
6. DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
A divulgação da dimensão econômico-financeira vai ao encontro do compromisso da
Companhia de manter a transparência empresarial, disseminando informações relevantes às
partes interessadas.
A Demonstração de Valor Adicionado, os indicadores de liquidez, de rentabilidade, de
endividamento e de capacidade de geração de caixa operacional (EBITDA ou LAJIDA),
relativos ao exercício de 2012, comparados com as informações de 2011, foram
reapresentadas em virtude de cifras que foram corrigidas e provocaram alterações no
resultado, no passivo circulante e patrimônio líquido.
Detalhamento da DVA – Geração de Riqueza
Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA
Geração de Riqueza (R$ Mil) 2012
2011 Reapresentado
R$ Mil % Δ% R$ Mil %
RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços) 1.259.841 20,02 1.049.667
Fornecimento de Energia 357.759 100,00 2,82 347.947 100,00
Residencial 158.577 44,33 10,56 143.433 41,22
Comercial 89.386 24,98 (3,74) 92.859 26,69
Industrial 50.351 14,07 0,82 49.942 14,35
Rural 16.587 4,64 26,48 13.114 3,77
Iluminação pública 11.926 3,33 (6,78) 12.793 3,68
Serviço público 15.545 4,35 (5,14) 16.388 4,71
Poder público 17.302 4,84 (11,93) 19.646 5,65
Reversão Ativo/Passivo regulatório - CPC (1.915) -0,54 736,24 (229) -0,07
Energia de Curto Prazo 13.889 61,63 8.593
Tarifa Social de Consumidores de Baixa Renda1 25.166
(39,14) 41.348
Receita p/ Disponibilidade da Rede elétrica2 731.448 27,24 574.868
Serviços e Outras Receitas3 131.579 71,08 76.911
(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros, etc.) (749.959)
31,32 (571.075)
Resultado Não Operacional 10.634 0
Prov. P/ créditos de liquidez duvidosa e contingências4 (78.132) 170,32 (28.904)
= VALOR ADICIONADO BRUTO 442.384 (1,62) 449.688
(-) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização) (5.533) (58,18) (13.231)
= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 436.851 0,09 436.457
+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial) 79.412
15,08 69.003
= VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 516.263 2,14 505.460 Notas referentes ao Detalhamento da DVA
1 Refere-se à receita de repasse da tarifa de baixa renda (subvenção econômica art.5º da lei nº. 10.604, de 17/12/2002)
2 Refere-se ao aluguel pelo uso da rede elétrica
3 Incluído outras receitas
4 Incluídos despesa com devedores duvidosos e contingências
Relatório Socioambiental 2012
Página 24 de 52
A Importância da Riqueza Criada
Para a Eletrobras Distribuição Alagoas, o valor da riqueza gerada representa o esforço da Companhia em agregar valor à atividade de distribuição de energia visando dar uma contrapartida aos agentes que lhe dão sustentabilidade: funcionários; governo; terceiros; acionistas e, consequentemente melhorar a qualidade de vida da comunidade atendida, gerar mais emprego e renda, ofertar mais serviços e sobretudo promover o desenvolvimento regional e a redução da desigualdade social. A geração de riqueza total a distribuir em 2012 foi maior 2,14 % em relação a 2011. De forma desfavorável, impactaram na geração de riqueza em 2012: os Insumos, com um aumento de 31,32% e a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, com um aumento de 170,32%. Positivamente, contribuíram para a geração de riqueza em 2012: a Receita Operacional Bruta, que registrou um aumento de 20,02%; a Depreciação que apresentou uma redução de 58,18% e as Receitas Financeiras que tiveram um aumento de 15,08%, todos dados comparados com os do exercício de 2011.
Detalhamento da DVA – Distribuição de Riqueza
A seguir demonstra-se a distribuição da riqueza gerada em 2012 no valor de R$ 516.263 mil
para os seguintes agentes de sustentação:
Sociedade e Governo: 76,88% sob a forma de tributos e encargos setoriais –
representando um acréscimo de 11,21% em relação a 2011;
Empregados (as): 25,04% sob a forma de remunerações, encargos sociais, auxílio
alimentação, previdência privada, plano de saúde, entre outros – representando uma
redução de 9,51% em relação a 2011;
Financiadores: 14,31% sob a forma de aluguéis, juros e amortização – representando
um acréscimo de 36,25% em relação a 2011.
Distribuição de Riqueza – Por Partes Interessadas 2012
2011 Reapresentado
R$ Mil (%) R$ Mil (%)
EMPREGADOS 129.265 25,04 142.851 28,26
GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 396.927
76,88 356.910
70,61
FINANCIADORES 73.899 14,31 54.239 10,73
ACIONISTAS NA NA NA NA
LUCRO DO EXERCÍCIO (83.828) -16,24 (48.540) -9,60
= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL) 516.263 100,00 505.460 100,00
Relatório Socioambiental 2012
Página 25 de 52
ICMS – Maior Valor de Tributo Distribuído
O ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – incidente sobre as operações
de distribuição de energia, destinado ao Estado de Alagoas, representou 58,61% do valor de
riqueza distribuída pela Eletrobras Distribuição Alagoas em 2012 para o governo. Sendo uma
das empresas que mais arrecada e paga ICMS, a Eletrobras Distribuição Alagoas considera
que contribui fortemente para o desenvolvimento social do Estado de Alagoas.
O gráfico abaixo ilustra o percentual de distribuição dos tributos e encargos setoriais:
Distribuição de Riqueza ao Governo
Os valores referentes à distribuição de riqueza para o governo, incluindo os encargos
setoriais, em 2012 e as respectivas evoluções referentes a 2011, estão demonstrados na
tabela a seguir:
DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA 2012 2011
Reapresentado
- Governo e Encargos Setoriais - R$ Mil (%) R$ Mil (%)
TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 324.621 87,67 280.804 83,78
ICMS 217.016 58,61 190.294 56,77
PIS/PASEP 18.799 5,08 15.792 4,71
COFINS 86.592 23,39 72.739 21,70
ISS e outros 2.214 0,60 1.979 0,59
IRPJ a pagar do exercício
0,00 0,00
CSSL a pagar do exercício 0,00 0,00
ENCARGOS SETORIAIS 45.653 12,33 54.384 16,22
RGR 2.491 0,67 10.830 3,23
CCC 29.686 8,02 31.453 9,38
CDE 6.464 1,75 5.679 1,69
CFURH N.A N.A N.A
TFSEE
0,00 0,00
ESS
0,00 0,00
PEE 3.506 0,95 3.211 0,96
P&D 3.506 0,95 3.211 0,96
VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) 370.274 100,00 335.188 100,00
Relatório Socioambiental 2012
Página 26 de 52
Investimentos
Os investimentos efetuados em 2012 e comparados com os de 2011 são observados na
tabela abaixo:
Investimentos 2012 2011
R$ Mil Δ% R$ Mil
Ampliação Distribuição/Transmissão 42.779 6,47 40.181
Manutenção Distribuição/Transmissão 36.546 0,51 36.362
Adequação do Sistema de Comercialização e Distribuição 13.418 134,54 5.721
Infraestrutura de Apoio 12.218 217,60 3.847
Indicadores Econômico Financeiros
Os indicadores econômico-financeiros encontram-se na tabela abaixo:
OUTROS INDICADORES 2012
2011 Reapresentado
Valor Δ% Valor
Receita Operacional Bruta (R$) 1.259.841 20,02 1.049.667
Deduções da Receita (R$ Mil) (370.274) 10,47 (335.188)
Receita Operacional Líquida + Ganho da Lei 12.783/2013 (R$ Mil) 900.201 25,99 714.479
Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil) (993.558) 27,22 (780.987)
Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil) N.A N.A
Resultado dos Serviço (R$ Mil) (93.357) 40,37 (66.508)
Resultado Financeiro (R$ Mil) 9.529 -46,97 17.968
IRPJ/CSSL (R$ Mil)
Lucro (Prejuízo) Líquido (R$ Mil) (83.828) 72,70 (48.540)
Juros sobre o capital Próprio (R$ Mil) N.A N.A
Dividendos Distribuídos (R$ Mil) N.A N.A
Custos e Despesas Operacionais por Mwh vendido (R$ Mil) (222,17) 18,85 (186,93)
Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil) 331,70 1,76 325,96
Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (R$ Mil) 0,41 -14,90 0,48
EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) (87.824) 64,84 (53.277)
Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) (9,76) 30,83 (7,46)
Liquidez Corrente 0,89 12,48 0,79
Liquidez geral 0,95 -14,00 1,11
Margem Bruta (lucro líquido/receita operacional bruta) (%) (6,65) 43,89 (4,62)
Margem Líquida (lucro líquido/receita operacional líquida (%) (9,31) 37,07 (6,79)
Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%) (2.035,65) 6.800,32 (29,50)
Estrutura de Capital
Capital próprio (%) 0 -100,00 16
Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos) 100 19,05 84
Inadimplência de clientes (contas vencidas até 90 dias/Receita Operacional bruta
nos últimos 12 meses) 5,18 -100,00
5,06
Relatório Socioambiental 2012
Página 27 de 52
Receita Operacional Bruta
A evolução de 20,02% da receita operacional bruta em relação a 2011, justifica-se pelo
cenário econômico promissor, responsável pelo acréscimo de 34.979 novos consumidores,
alcançando um total de 949.822 clientes.
Custos e Despesas Operacionais
Os custos e despesas operacionais registraram um aumento de 27,22% em relação a 2011,
contribuindo para essa variação os seguintes itens: gastos com Materiais (crescimento de
46%); Custos de Construção (crescimento de 74%); Energia comprada para Revenda
(crescimento de 29%) e Encargos de Uso do Sistema de Transmissão (crescimento de 41%).
Prejuízo Líquido
A Companhia registrou aumento do prejuízo no valor de R$ 35.288, correspondente a uma
variação de 72,70%, saltando de R$ 48.540 em 2011, para R$ 83.828 em 2012.
Riqueza por Empregado
Em 2012, a Eletrobras Distribuição Alagoas manteve sua política de valorização dos
empregados, investindo R$ 1.071 mil em educação corporativa. A Riqueza (valor adicionado
líquido) por Empregado, conforme consta na planilha Outros Indicadores, teve uma evolução
de 1,76% em relação a 2011.
Liquidez Corrente
O índice de Liquidez Corrente teve uma evolução de 12,48% em relação a 2011, o que revela
que a Companhia melhorou a relação entre os seus recursos e obrigações a curto prazo em
2012.
Relatório Socioambiental 2012
Página 28 de 52
7. DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL
Para obter resultados sustentáveis são necessárias práticas diárias em cada uma das
atividades, exigindo comprometimento de cada um dos envolvidos: conselheiros, diretores,
colaboradores, fornecedores, prestadores de serviços, clientes e demais partes interessadas.
Para que isso seja factível, foram estabelecidas políticas corporativas formais, de acesso
aberto ao público em geral, que possibilitam o alinhamento aos princípios de
sustentabilidade. As políticas essenciais são: Política de Sustentabilidade, Política Social,
Política Ambiental e Política de Gestão de Pessoas.
Sustentabilidade
A Política Corporativa de Sustentabilidade objetiva estabelecer diretrizes para nortear as
ações das empresas Eletrobras e contém itens relacionados à responsabilidade social, ao
meio ambiente, à solidez econômico-financeira e a governança corporativa. Além das
diretrizes, a Política aponta as responsabilidades das diretorias das empresas distribuidoras,
do Comitê de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras e das unidades organizacionais.
Em busca de resultados sustentáveis, que norteiam as ações e os compromissos de conduta
institucional, necessárias à promoção de uma cultura calcada no trabalho responsável para
um futuro melhor, a Companhia desenvolveu as seguintes ações no ano de 2012:
Criação do Portal da Sustentabilidade na Intranet, com informações aos colaboradores
da Companhia sobre as ações realizadas pela área, além de publicar Programas,
Projetos, Parcerias, Relatório de Sustentabilidade e práticas de Responsabilidade
Social, Ambiental e Gênero e Raça.
Promoção de Palestras de fortalecimento do conceito de sustentabilidade e de gênero
e raça, para o público interno e Conselho de Consumidores;
Coordenação e elaboração dos relatórios de sustentabilidade GRI (Global Reporting
Initiative), Socioambiental e do questionário ETHOS/ABRADEE;
Acompanhamento e continuidade da campanha interna de consumo consciente e
combate ao desperdício de energia, água, copos descartáveis para água mineral e
resmas de papel;
Promoção de Capacitação para os colaboradores em Finanças Pessoais com a palestra
“Administre seu dinheiro de forma consciente”;
Realização de Convênio com a Pastoral da Criança, Lar São Domingos e Legião da Boa
Vontade (LBV), onde os clientes por ação voluntária estabelecem um valor pré-fixado
a ser incluído na fatura de energia elétrica em benefício da instituição;
Continuidade do Projeto “Capacitação de Lideranças Comunitárias” em Maceió, com o
objetivo de estimular os líderes e dirigentes comunitários para atuar como agentes
sociais disseminadores da cidadania, desempenhando o papel de instruir as
comunidades, de forma efetiva, na construção de uma sociedade mais justa e
igualitária;
Realização do Projeto “Meu Filho na Eletrobras”, com a finalidade de aproximar a
família do ambiente de trabalho, criando oportunidades para os filhos dos
colaboradores conhecerem melhor a empresa e entender a importância do trabalho
dos pais;
Realização da 5ª edição do Natal Solidário. Ato voluntário dos colaboradores, que
escolhem um cartão da árvore de natal para presentear. Em 2012 foram
contempladas 277 crianças em 6 instituições de Alagoas;
Relatório Socioambiental 2012
Página 29 de 52
Apoio ao desenvolvimento cultural e o talento musical dos colaboradores por meio do
Projeto “Coro Reluz”, estimulando a prática da música e a capacitação técnica e
vocal. O Coro Reluz é composto por empregados, aposentados, terceirizados e
voluntários;
Implantação do Projeto Coleta Seletiva Solidária no prédio sede da Companhia, para a
separação de papéis de escritório, disponibilizados em coletores próprios e
encaminhados para cooperativa conveniada, gerando trabalho e renda e preservando
o meio ambiente;
Promoção de Campanhas voltadas para o tema Gênero e Raça, a exemplo do
lançamento da Cartilha de Assédio Moral e Sexual e Cartilha sobre Gênero e Raça,
palestra sobre o combate ao tabagismo e adesão à 4ª edição do Programa Pró-
equidade de Gênero do Ministério de Minas e Energia;
Realização de Campanha de Prevenção ao Câncer de mama em homens e mulheres,
campanha de sensibilização aos 16 dias de ativismo pelo Fim da Violência contra as
Mulheres e campanha sobre o dia da consciência negra;
Participação do Programa Ação Global, em parceira com o SESI, prestando
esclarecimentos à população, cadastrando no programa de tarifa social e troca de
lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes.
7.1. Indicadores Sociais Internos
A) INFORMAÇÕES GERAIS 2012 2011
Número Total de Empregados 1297 1301
Empregados até 30 anos (%)
23,44% 304 27%
353
Empregados entre 31 e 40 anos (%)
22,44% 291 18%
232
Empregados entre 41 e 50 anos (%)
21,82% 283 27%
317
Empregados com idade superior a 50 anos
28,37% 368 28%
399
Empregados até 25 anos de idade (%)
5,32% 69 9%
118
Empregados com idade entre 26 e 35 anos (%)
33,46% 434 30%
387
Empregados com idade entre 36 e 45 anos (%)
14,57% 189 15%
193
Empregados com idade superior a 46 anos (%)
44,26% 574 46%
589
Número de Mulheres em relação ao total (%)
13,80% 179 14%
180
Mulheres em cargos gerenciais/total de cargos gerenciais (%) 1,46% 19
24% 10
Empregadas negras (pretas e pardas)/total de empregados (%)
6,40% 83 6% 79
Empregados negros (pretos e pardos)/total de empregados (%) 52,81% 685
55% 703
Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais/total de cargos
gerenciais (%)
4,09% 53 1% 12
Estagiários em relação ao total de empregados (%)
2,85% 37 6%
82
Empregados do programa de contratação de aprendizes (%)
4,78% 62 8% 109
Empregados portadores de deficiência
1,31% 17 5%
58
Relatório Socioambiental 2012
Página 30 de 52
b) Remuneração, benefícios e carreira 2012 2011
Folha de pagamento bruta 155.553.124,67 123.516.916
Encargos sociais compulsórios INSS: 26.652.743
FGTS: 7.254.745
INSS: 33.335.406
FGTS: 7.262.980
Benefícios - Educação (Creche, Escola, Graduação, Pós-Graduação e
Material Escolar) 2.699.488,31 2.298.399
Alimentação 16.009.733 12.797.993
Transporte (Vale Transporte e Roteiros) 921.937 847.186
Saúde (Auxílios Médico, Odontológico, Médico e Hospitalar para
Acidentados, Medicamentos para Acidentados e de Uso Contínuo,
Tratamento, Incentivo às Atividades Físicas e Desportivas, Vacina
Antigripal, Programa Filhos Portadores de Necessidades Especiais)
6.103.893,33 5.075.398
Fundação (Previdência Privada) 6.930.627 6.168.743
Outros (Seguro de Vida e Seguro acidente) 241.331,45 338.713
c) Participação nos resultados 2012 2011 2010
Investimento total em programa de participação nos resultados (R$ mil)
9.893.366 13.749 8.901
Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%)
6% 11 11,80
Ações da empresa em poder dos empregados (%)
NA NA NA
Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)
12,47 13 28,17
Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus)
2,74 1,82 1,60
c.1) Participação nos resultados 2012 2011 2010
Faixas de Salários (R$)
Até 3 (%) 100% 43% 0,81
De 3 a 20 (%) ND 57% 98,38
Acima de 20 (%) ND 0% 0,81
d) Por Categorias (salário médio no ano corrente) – R$ mil
Cargos de diretoria ND ND ND
Cargos gerenciais 7.804 8.403 8.403
Cargos administrativos 3.621 3.063 3.063
Cargos de produção 2.303 3.035 3.035
Relatório Socioambiental 2012
Página 31 de 52
e) Saúde e segurança no trabalho 2012 2011 2010
Média de horas extras por empregado/ano 112,14 138,36 163,73
Número total de acidentes de trabalho com empregados 21 24 37
Número total de acidentes de trabalho com
terceirizados/contratados 3 01 6
Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,02 1,69 0,03
Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de
prestadores de serviço (%) 24 25 43
Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à
integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço,
com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)
0 0 0
Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de
prestadores de serviço (%) 0 01 7,14
Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para
empregados 8,62 8,93 13,5
Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para
terceirizados/ contratados 2,06 16,61 3,32
Investimentos em programas específicos para portadores de HIV
(R$ Mil) 0 0 0
Investimentos em programas de prevenção e tratamento de
dependência (drogas e álcool) (R$ MIL) 0 9 0
f) Desenvolvimento profissional
Perfil da escolaridade - % em relação ao total dos empregados 2012 2012 2011 2011
Ensino fundamental (%) 17,66% 229
23% 302
Ensino médio (%) 46,72% 606
47% 599
Ensino superior (%) 26,68% 346
22% 289
Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) (%) 8,94% 116
8% 97
Analfabetos na força de trabalho (%) 0,00% 0
0% 0
Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (%) 0,93 1,06
Horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano 4,37 3,6
g) Comportamento frente a demissões 2012 2011 2010
Número de empregados ao final do período 1317 1287 1.231
Número de admissões durante o período 46 105 104
Reclamações trabalhistas iniciadas/total de demitidos no período
(%) 9,59 11,5 123
Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil) 43.728 35.177 28.220
Valor provisionado no passivo 22.897 ND 20.522
Número de processos existentes 211 1.030 858
Número de empregados vinculados nos processos 853 1.165 1011
h) Preparação para a aposentadoria 2012 2011 2010
Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) 7.092 6.601 5699
Número de beneficiados pelo programa de previdência
complementar 1144 1173 1139
Nº de beneficiados no programa de preparação aposentadoria 0 0 113
i) Trabalhadores Terceirizados 2012 2011 2010
Número de trabalhadores terceirizados/contratados 1040 1434 482
Custo total (R$ Mil) 79.683 ND 38.393
Trabalhadores terceirizados / contratados em relação ao total da
força de trabalho (%) 42 51,7 39,15
Perfil da remuneração – % de empregados em cada faixa de
salários Faixas (R$) Até X De X+1 a Y De Y+1 a Z Acima de Z ND ND ND
Relatório Socioambiental 2012
Página 32 de 52
Perfil da escolaridade – em relação ao total de terceirizados 2012 2011 2010
Ensino fundamental (%) 17,77 48,18 68,05
Ensino médio (%) 47,99 50,69 31,33
Ensino superior, pós-graduação (%) 34,29 1,13 0,62
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados 290 2909 6712,9
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para
terceirizados/contratados 790 5059 4211,07
j) Administradores 2012 2011 2010
Remuneração e/ou honorários totais (R$ mil) (A) ** 20,1 ND* ND*
Número de Diretores (B) 1 7 6
Remuneração e/ou honorários médios A/B 20,1 ND* ND*
Honorários de Conselheiros de Administração (R$ mil) (C) 58,5 77 80
Número Conselheiros de Administração (D) 3 5 6
Honorários médios C/D 19,5 15,4 13,33
* A remuneração da diretoria é de responsabilidade da Holding.
** Remuneração de Diretor de Operação – local.
7.1.1 Informações Sociais
Previdência Privada
A Fundação CEAL de Assistência Social e Previdência - FACEAL é uma Entidade Fechada de
Previdência Complementar, instituída em 10/10/1975 com personalidade jurídica de direito
privado e sem fins lucrativos, tendo como patrocinadora instituidora a Eletrobras.
Através da FACEAL, a Empresa oferece aos seus colaboradores um plano previdenciário:
Plano de Contribuição Definida – PLANO FACEAL CD, classificado na modalidade de
Contribuição Definida, onde o Participante tem seu benefício de aposentadoria normal
calculado em função do saldo resultante da acumulação de suas contribuições e do
Patrocinador, bem como do retorno dos investimentos que estas contribuições proporcionam
ao serem aplicadas no mercado financeiro.
A Eletrobras contribui, de forma mensal e paritária. A existência da Fundação é muito
significativa para empregados (as), pois é a garantia da manutenção da qualidade de vida
nos desligamentos por aposentadoria.
FACEAL
2012 2011 2010
Ativos 1.239 1.159 1.139
Assistidos 432 432 428
Pensionistas 162 145 139
Autopatrocinados 8
Participantes em BPD 1
Total 1.842 1.736 1.706
Relatório Socioambiental 2012
Página 33 de 52
7.1.2 Gestão de Pessoas
O sucesso das organizações está diretamente ligado ao investimento nas pessoas, através da
identificação, aproveitamento e desenvolvimento do capital humano. A gestão de pessoas
consiste em ações aplicadas nos níveis político, estratégico e prático, que visam à
administração de comportamentos internos e à potencialização do capital humano nas
organizações. Neste sentido, a Eletrobras Distribuição Alagoas viabiliza treinamentos e
capacitações, reduz burocracias, efetiva o reconhecimento por mérito e desenvolve ações
voltadas à saúde e segurança. No cenário de sua área de concessão, a Companhia, que
mantém em seu quadro próprio 1.317 empregados, ocupa lugar de destaque pelas ações de
inclusão profissional, programa de benefícios e ações para melhoria do clima organizacional,
objetivando despertar nos colaboradores o sentimento de pertencimento, para o alcance dos
resultados esperados.
Capacitação e Desenvolvimento
A área de Treinamento das Empresas de Distribuição da Eletrobras foi reestruturada,
passando a atuar por meio do Macroprocesso de Educação Corporativa. Deste modo, garante
a atuação integrada e cooperativa e a uniformidade de práticas de educação corporativa,
alinhada com as estratégias de negócio das empresas e com base nas políticas de
Desenvolvimento de Pessoas do grupo Eletrobras. Em 2012 foram investidos R$ 1.071 mil
em educação corporativa.
Ações Educacionais
Quantidade de Ações
Educacionais Carga Horária Total Participações
Total de Horas Treinadas
(Homem/Hora)
Investimento Total
(R$ mil)
219 5.667 2.696 54.574 1.071
Educação a Distância
A TV Lume, televisão corporativa, consiste numa ferramenta que permite a disseminação de
informações e a realização de treinamentos via satélite, com 81 pontos de transmissão em
todo o Estado, durante o horário comercial, e via web, disponível 24 horas ao dia. Essa
ferramenta tem se mostrado eficaz, facilitando a transmissão de eventos, programas e aulas
ao vivo ou pré-gravadas, para todos os pontos de recepção, onde em 2012 foram concluídos
2.116 cursos. Os pilares da TV Lume são: Treinamento e Desenvolvimento, Gestão e
Integração e Responsabilidade Social.
Concurso Público
Em 2012 foram admitidos 40 empregados, remanescentes do concurso realizado em 2009.
Destes, 17 Profissionais de Nível Superior, 21 Profissionais de Nível Médio Operacional e 2
Profissionais de Nível Fundamental.
Administração de Pessoal
Com a implantação do módulo Web de Gestão de Pessoas, foi possível a realização de
reestruturação e desenvolvimento de relatórios no sistema on line, o que permitiu a melhoria
de desempenho no trâmite de informações na gestão de pessoas e, aliado a isto, implantou-
se o controle de Ponto Eletrônico, disponibilizando os dados de frequência para análise,
reduzindo o risco de erros e permitindo um controle mais eficaz.
Relatório Socioambiental 2012
Página 34 de 52
Programa Jovem Aprendiz
Em 2012, a Companhia admitiu 17 jovens aprendizes junto ao SENAI, para qualificação
prática no curso de Auxiliar Administrativo, totalizando 63 jovens, para atuar nas cidades de
Maceió e Arapiraca, nas áreas de Tecnologia da Informação e Auxiliar Administrativo.
Programa de Inclusão Social
Por meio de convênio com a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – ADEFAL,
entidade filantrópica sem fins lucrativos, a Companhia conta com a participação laborativa de
40 colaboradores, Portadores de Necessidades Especiais.
Programa de Estágio
Contando com um quadro de 61 estagiários, contratados por meio de convênios com o
Centro de Integração Escola Empresa – CIEE e com o Instituto Euvaldo Lodi – IEL, sendo 25
de nível médio e 36 de nível superior, em 2012, a Companhia firmou convênio com a
Universidade Federal de Alagoas a fim de proporcionar estágios aos acadêmicos desta
instituição.
Sistema de Gestão de Desempenho - SGD
Em 2012, a Companhia realizou a primeira avaliação de desempenho dos empregados, via
Sistema de Gestão do Desempenho – SGD, baseada em competências e resultados, onde
foram promovidos, por mérito, 361 empregados, estimulando os colaboradores na busca pela
melhoria dos processos.
Saúde, Bem estar e Segurança do Trabalho.
A Companhia formou parceria com o SESI, para realização de várias ações, como: Semana
Interna de Prevenção ao Acidente de Trabalho – SIPAT, de forma descentralizada nas
unidades metropolitana, regional leste e oeste, proporcionando maior participação dos
Empregados e a Campanha “Energia na Folia”, tratando preventivamente sobre álcool,
drogas, doenças sexualmente transmissíveis - DSTs e AIDS, trânsito seguro e segurança no
trabalho. Dando continuidade ao Programa para Prevenção e Tratamento de Dependência
Química, desenvolvido a partir das premissas de acompanhamento biopsicossocial, a
Companhia credenciou clínicas para melhor atender aos casos seus colaboradores.
Promoção da Campanha “Ir de Escada é Melhor”, com o objetivo de incentivar os
colaboradores a práticas rotineiras saudáveis de cooperação para diminuição do impacto no
meio ambiente.
No Dia Internacional da Mulher, a Companhia realizou palestras sobre Saúde Bucal e Lei
Maria da Penha, objetivando a valorização social da mulher e incentivo às denúncias de maus
tratos, assédio, coação, ameaças ou outros tipos de violência.
Em 2012 também foi realizado o II Concurso de Talentos Culturais da Empresa, de modo a
identificar e reconhecer os talentos culturais que a empresa possui, entre seus empregados,
terceirizados, estagiários e jovens aprendizes, nas modalidades de Dança, Música (voz e
instrumento), Teatro e Literatura.
Relatório Socioambiental 2012
Página 35 de 52
7. Indicadores Sociais Externos
A) EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO 2012 2011 2010
Perfil de consumidores e clientes
Venda de energia por classe tarifária (GWh): % Total % % %
Residencial 36,4 38,4 36,9
Residencial baixa renda 6,3 10,6 14,0
Comercial 21,2% 21,2 21,2
Industrial 19,4% 17,9 18,7
Rural 7,0% 5,8 5,9
Iluminação pública 5,2% 5,1 5,4
Serviço público 6,2% 6,5 6,7
Poder público 4,6% 5,0 5,1
Satisfação do cliente % % %
Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – ANEEL (%) 61,55 Aneel não
disponibilizou 60,58
Índices de satisfação obtidos pela pesquisa ABRADEE – ISQP (Índice
de Satisfação da Qualidade Percebida) (%) 67,4 69,40 66,10
Total de ligações atendidas (Call center) 1.711.108 1.230.398 1.243.145
Número de atendimentos nos escritórios regionais1 638.166 500.822 552.913
Número de atendimentos por meio da Internet 392.297 341.507 244.064
Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%)2 (Call
Center) 14,13 1,73 0,62
Tempo médio de espera até o início de atendimento (min.) (Call
Center) 00:00:33 00:00:40 00:00:48
Tempo médio de atendimento (min.) (Call center) 00:02:09 00:02:00 00:02:16
À Empresa 242.771 271.353 257.522
À ANEEL – agências estaduais/regionais 389 487 570
Ao Procon 279 151 134
À Justiça 303 759 679
Reclamações – Principais motivos3
Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 0,63 0,22 0,52
Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) 0,01 0,01 0,07
Reclamações referentes a interrupções e emergência (%) 94,08 54,89 98%
Reclamações referentes a interrupções (%)4 82,51 50,48 84,78
Reclamações referentes à emergência (%)4 11,57 2,17 50%
Reclamações referentes ao consumo/leitura (%) 2,94 0,01 3,87
Reclamações referentes ao corte indevido (%) 0,029 0,002 0.06
Reclamações por conta não entregue (%) 3,98 0,06 0,20
Reclamações referentes a serviço mal executado (%) 0,09 0,01 0,03
Reclamações referentes a danos elétricos (%) 1,13 0,16 0,03
Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio
de energia) (%) 0,007 0,003 0,004
Outros (%) 0,18 0,97 15,71
Total de reclamações solucionadas (vide nota) 223.353 243.783 23.322
Durante o atendimento (%) 80,90 66,91 68,25
Até 30 dias (%) 22,99 27,25 30,3
Entre 30 e 60 dias (%) 0,28 3,37 0,5
Mais que 60 dias (%) 0,41 2,47 0,93
Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de
reclamações recebidas (%) 64,93 72,61 73,65
Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações
procedentes (%) 100
96,59 99
Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do
ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor
0 0 2
Relatório Socioambiental 2012
Página 36 de 52
b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2012 2011 2010
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC), geral da empresa – Valor apurado 26,31 25,50 20,42
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC), geral da empresa – Limite 17,59 18,20 19,35
Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(FEC), geral da empresa – Valor apurado 20,1 16,73 14,20
Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(FEC), geral da empresa – Limite 15,31 15,90 16,73
Tempo Médio de Atendimento (TMA) – Valor Apurado 133 133 131
Tempo Médio de Atendimento (TMA) – Limite 113 113 116
c) Segurança no uso final de energia do consumidor 2012 2011 2010
Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque
elétrico na rede concessionária 5.695 ND ND
Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer
produtos e serviços mais seguros 2 2 0
Nota: A Resolução Normativa nº 373, de 18/08/2009, da ANEEL, estabelece os procedimentos a serem adotados pelas
concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica para o tratamento das reclamações dos consumidores, por isso a diferença significativa em relação aos anos anteriores.
Relatório Socioambiental 2012
Página 37 de 52
8. INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO
Em 2012, os investimentos realizados pela Companhia atingiram o montante de R$ 104.961
mil, assim distribuídos: R$ 15.259 mil no Programa Luz para Todos; R$ 27.520 mil na
ampliação da rede de distribuição; R$ 36.546 mil na manutenção do sistema de distribuição;
R$ 13.418 mil na adequação do sistema de comercialização e distribuição; R$ 12.218 mil na
manutenção e adequação de bens móveis, imóveis, equipamentos, e ativos de informática,
informação e teleprocessamento.
Esses investimentos representam o primeiro ano orçamentário do PPA 2012-2015 (Plano
Plurianual de Investimentos). Significando uma realização de 68,56% do orçamento de 2012,
aprovado pelo Decreto nº 7.628/2011 e revisado pelo Decreto nº 7.883/2012. Abaixo, gráfico
onde podemos ver comparativo entre orçamento previsto e orçamento realizado.
8.1 Programa Luz para Todos
Com a publicação do Decreto nº. 7.520, de 08 de julho de 2011, o Programa Luz para Todos
foi estendido até dezembro de 2014, destinado a propiciar o atendimento em energia elétrica
à parcela da população do meio rural que não possui acesso a esse serviço público.
Posteriormente fora assinado, em 30 de dezembro de 2011, o 3º Termo de Compromisso
junto ao MME, ANEEL e Eletrobras, que definiu uma meta de 4.652 ligações para Alagoas
para o ano de 2012. Dessa forma, em 2012, foram eletrificados 2.644 domicílios rurais,
beneficiando uma população estimada em 13.220 pessoas, totalizando 90.873 ligações no
período 2004/2012.
Termo de
Compromisso MME Previsto
Realizado
Realização
1º 53.500 56.443 105,50%
2º 31.184 31.647 101,48%
3º 4.652 2.644 56,84%
Relatório Socioambiental 2012
Página 38 de 52
Visando a identificação dos domicílios rurais sem energia elétrica no estado de Alagoas, a
Eletrobras Distribuição Alagoas contratou uma empresa para identificação desses domicílios e
que tinha previsão de identificar 10.000 domicílios – desses foram identificados 7.000
domicílios em 34 municípios, em 2012.
Em 15 de maio de 2012, foi publicada a Resolução Normativa nº 488 da ANEEL, na qual
definia os critérios para revisão dos planos de universalização das concessionárias de energia
elétrica. A partir dessa resolução a empresa se posicionou como não universalizada na área
rural do estado de Alagoas, contudo a ANEEL não aceitou esse posicionamento e decretou o
estado como universalizado através da Nota Técnica nº 039/2012-SRC/ANEEL.
A empresa apresentou recurso em 05 de novembro de 2012, contendo uma relação nominal
de 10.749 domicílios sem energia elétrica. Em seguida, foi realizada uma reunião na ANEEL,
em 20 de dezembro de 2012, para cobrar a análise desse recurso e o recurso foi atualizado
com o acréscimo de 2.897 domicílios contendo os nomes dos prováveis beneficiários.
Como o restante do contrato de identificação de domicílios sem energia elétrica esta sendo
executado em 12 municípios, pode-se concluir que a quantidade de domicílios sem energia
elétrica no estado é bem superior – visto que a identificação desses 10.000 domicílios será
realizada em apenas 46 municípios do estado (45,10% dos 102 municípios de Alagoas).
Caso seja mantida essa condição de universalização do estado de Alagoas, a empresa
necessitará atender a esses domicílios sem energia elétrica identificados com recurso próprio
– representando um impacto tarifário de 3,67% conforme descrito na Nota Técnica nº
039/2012-SRC/ANEEL.
Para o ano de 2013, atualmente existe apenas a previsão de conclusão das ligações não
realizadas em 2012, previstas no 3º Termo de Compromisso – conforme solicitação
encaminhada para o MME e Eletrobras pedindo a prorrogação do contrato de financiamento.
Para garantir o atendimento operacional do Programa Luz para Todos, vários investimentos
no sistema de Transmissão e Distribuição vêm sendo realizados, foram reformados 1.208,59
km de linhas de Distribuição (Reforço de Rede), bem como, instalados Reguladores de
Tensão e Banco de Capacitores. As obras de Reforço de Rede trazem vários benefícios como
a melhoria da qualidade do fornecimento e confiabilidade do sistema, além de contribuir para
a redução das perdas no Sistema Elétrico.
Programa Luz Para Todos 2012 2011 2010
Metas de atendimento 4.652 1.683 14.817
Número de atendimentos efetuados (A) 2.644 2.285 13.134
Cumprimento de metas (%) 56,84 135,77 88,64
PROGRAMA LUZ PARA TODOS
Origem dos Recursos Investidos (R$ Mil) 2012 2011 2010
Governo
Federal
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 8.563 14.142 53.434
Reserva Global de Reversão – RGR 2.141 3.536 13.358
Governo Estadual 0 0 0
Próprios 1.889 3.120 11.842
Outros 0 0 0
Total dos recursos aplicados (B) 12.593 20.798 72.720
O&M¹ 378 624 2.181
Custo médio por atendimento (B/A) 5 9 5
¹ Valor aproximado de O&M, considera-se 3% do total de recursos aplicados
Relatório Socioambiental 2012
Página 39 de 52
8.2 Ampliação do Sistema de Distribuição
Em 2012 foram concluídas ampliações em diversas subestações, a exemplo das SE Centro,
SE Pinheiro e Polo Cloro químico de Alagoas - PCA, bem como a construção da linha de
distribuição Pinheiro – Centro. As subestações de Olho D‟água das Flores e Maribondo
tiveram sua capacidade aumentada em 43% e 100%, respectivamente. Foram instalados
112,5MVA, resultando em um aumento de 9% na potência instalada. Também foram
construídos 13,7km de linhas de transmissão, que equivale a um aumento de 1% no ano de
2012 em relação a 2011. Foram instalados diversos equipamentos de proteção e regulação
de nível de tensão, que garantirão melhor qualidade de fornecimento de energia elétrica.
O sistema de distribuição de média e baixa tensão está sendo expandido e melhorado. Neste
sentido as reformas de redes são um fator primordial para a manutenção da qualidade dos
serviços prestados para os clientes. Além das reformas de redes, foram construídos novos
alimentadores e interligações que melhoram critérios técnicos como confiabilidade e
carregamento. No ano de 2012 foram construídos 166 km de rede.
8.3 Manutenção do Sistema de Distribuição
No programa de manutenção, além de obras de melhoria nas redes de distribuição, com
divisão de circuitos, e regularização de redes de consumidores clandestinos, em 2012 houve
continuação do Projeto de Recuperação de Redes nos Municípios atingidos pelas Enchentes de
2010.
8.4 Adequação do sistema de comercialização e distribuição
Foram executados projetos de automação de subestações e redes de distribuição,
atendimento a pedido de ligação de novos consumidores com aplicação de materiais menos
suscetíveis ao furto de energia.
8.5 Manutenção e adequação de bens móveis, imóveis, equipamentos, e ativos de
informática, informação e teleprocessamento
Em busca da melhoria da qualidade dos serviços, foram feitos alguns investimentos
significativos em 2012:
Aquisição de 20 veículos médios, para renovação da frota própria da Companhia,
viabilizando a redução do custo de manutenção;
Ampliação do link de comunicação da internet;
Migração do banco de dados do sistema comercial AJURI para uma nova infraestrutura
de hardware e software, para maior confiabilidade e agilidade na prestação de
serviços;
Renovação do parque de informática, com aquisição de storage, servidores blades, e
software para virtualização.
Relatório Socioambiental 2012
Página 40 de 52
8.6 Eficiência Energética
Em 2012 a Eletrobras cumpriu todas as determinações impostas pela Resolução Normativa nº
300, de 12 de fevereiro de 2008, que aprova o Manual que estabelece os procedimentos e
diretrizes para aplicação dos recursos em Programas de Eficiência Energética.
A empresa aplicou recursos acima do mínimo estabelecido de 0,5% (zero vírgula cinco por
cento) da sua receita líquida anual, investiu mais de 60% (cinquenta por cento) dos recursos
em projetos voltados às comunidades de baixo poder aquisitivo, seguindo as determinações
constantes na Lei 12.212 de 20 de janeiro de 2010, e reduziu o saldo acumulado da sua
conta para menos que o equivalente a duas receitas anuais.
As ações foram diagnosticadas e seus resultados auferidos através de um Plano de Medição e
Verificação, seguindo metodologia do Protocolo Internacional de Medição e Verificação de
Performance (PIMVP), onde os parâmetros elétricos foram coletados antes e após a
implantação das ações.
Na tipologia de Baixa-Renda a Eletrobras deu continuidade a segunda etapa do projeto mais
ambicioso do seu Programa, o Agente Eletrobras. Nesta a abrangência foi ampliada para
beneficiar com ações de eficiência energética a moradores de regiões pobres de todo o
estado de Alagoas.
O projeto se destaca pela criação da figura do Agente Comunitário (Agente Eletrobras), sendo
um facilitador do acesso da Eletrobras Distribuição Alagoas às localidades. Ele está
capacitado e habilitado para propor e executar também ações comerciais, possibilitando que
os consumidores irregulares junto à Empresa tenham a oportunidade de se regularizarem e
se tornarem aptos a receberem os benefícios do projeto, como as trocas de lâmpadas e
geladeiras.
Através da distribuição de cartilhas explicativas e de palestras educacionais foram abordados
conceitos de eficiência energética, uso seguro e racional da energia, cidadania, meio-
ambiente, direitos e deveres do consumidor.
Abaixo seguem os resultados quantitativos obtidos pelo projeto Agente Eletrobras, no período
de janeiro a dezembro de 2012.
Ação Realizado
Municípios Visitados 73
Visitas a UC´s 25057
Troca de Lâmpadas 79285
Troca de Geladeiras 2706
Palestras Educacionais 43
Regularização Clandestinos 434
Cadastros Tarifa Social 6959
Atualização Cadastral 1732
Débitos Negociados (qtde) 106
Com a substituição das geladeiras ineficientes identificadas pelos Eletrotécnicos nas cidades
beneficiadas, o consumidor passa a ter uma redução significativa na sua conta de energia,
compatibilizando o valor desta com sua realidade de renda, haja vista suas condições
precárias de vida. A geladeira fornecida se destaca pelo baixíssimo consumo (24 kWh) e por
Relatório Socioambiental 2012
Página 41 de 52
possuir SELO PROCEL de Eficiência Energética. Além disso, iniciamos as visitas às escolas
públicas municipais e estaduais de ensino fundamental e médio pelo projeto Luz do Saber. O
projeto utiliza a metodologia do PROCEL nas Escolas – A Natureza da Paisagem – com o
conceito de educação itinerante através de um caminhão equipado para propiciar um perfeito
aprendizado na área de combate ao desperdício de energia elétrica, a preservação da
natureza e prevenção de acidentes.
De 2005 a 2012, a Eletrobras já investiu cerca de R$ 32.400.000,00 (trina e dois milhões e
quatrocentos mil reais) em projetos de eficiência energética voltados para conscientização
para o uso racional da energia elétrica e substituição de equipamentos ineficientes presentes
na sua área de concessão.
8.7 Investimentos em Eficiência Energética – 2005 a 2012
A Eficiência Energética pode ser entendida como a obtenção de um mesmo serviço com
menor dispêndio de energia. Assim, uma instalação é mais eficiente energeticamente que
outra quando proporciona as mesmas ou até melhores condições operacionais com menor
consumo de energia.
O custo de conservar 1 kWh é 4 a 16 vezes mais barato que sua geração. Dessa maneira, a
eficiência energética pode ser considerada uma “usina virtual”. Tal Programa, executado
desde 2001, visa primordialmente a conservação de recursos naturais. Apresenta-se à
sociedade a relevância e a viabilidade econômica de ações de combate ao desperdício de
energia elétrica. Para isso busca-se maximizar os benefícios públicos da energia economizada
e da demanda evitada, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de
hábitos racionais de uso da energia.
Todos os equipamentos de baixa eficiência retirados das unidades consumidoras beneficiadas
com o PEE passaram por processo de manufatura reversa para que não retornem ao mercado
consumidor, separando sua matéria prima por origem, como plástico, borracha, cobre, etc.
Seus gases foram devidamente armazenados e descartados, evitando assim a poluição do
meio-ambiente.
Para dar publicidade aos resultados alcançados, recebimento de propostas de projetos, além
de atendimento à legislação específica, a Eletrobras Distribuição Alagoas disponibiliza em seu
site um link específico para o Programa de Eficiência Energética, com informações e
possibilidade de interação com a área responsável.
Indicadores do Programa de Eficientização Energética
Origem dos Recursos - Por classe de Consumidores (R$ Mil) 2012 2011 2010
Residencial
Sem ônus para o consumidor (A) NA NA NA
Com ônus para o consumidor (B) NA NA NA
Total dos recursos no segmento (C) NA NA NA
Total de unidades atendidas no segmento (D) NA NA NA
Recurso médio por consumidor (C/D) NA NA NA
Relatório Socioambiental 2012
Página 42 de 52
Residencial Baixa Renda 2012 2011 2010
Sem ônus para o consumidor (A) 5.630 4.457 9.400
Com ônus para o consumidor (B) NA NA NA
Total dos investimentos no segmento ( C) 5.630 4.457 9.400
Total de unidades atendidas no segmento (D) 29.328 27.510 50.915
Investimento médio por consumidor (C/D) 0,192 0,162 0,185
População atendida (nº habitantes total residencial = baixa renda) (E) 300.000 110.040 203.660
Investimento médio por população atendida (custo total: residencial +
baixa renda por hab.) (C/E) 0,019 0,041 0,046
Comercial 2012 2011 2010
Sem ônus para o consumidor (A) NA NA NA
Com ônus para o consumidor (B) NA NA NA
Total dos investimentos no segmento (C) NA NA NA
Total de unidades atendidas no segmento (D) NA NA NA
Investimento médio por consumidor (C/D) NA NA NA
Industrial 2012 2011 2010
Sem ônus para o consumidor (A) NA NA NA
Com ônus para o consumidor (B) NA NA NA
Total dos investimentos no segmento (C) NA NA NA
Total de unidades atendidas no segmento (D) NA NA NA
Investimento médio por consumidor (C/D) NA NA NA
Rural 2012 2011 2010
Sem ônus para o consumidor (A) NA NA 35
Com ônus para o consumidor (B) NA NA NA
Total dos investimentos no segmento (C) NA NA 35
Total de unidades atendidas no segmento (D) NA NA 3
Investimento médio por consumidor (C/D) NA NA 12
Iluminação Pública 2012 2011 2010
Sem ônus para o consumidor (A) NA NA NA
Com ônus para o consumidor (B) NA NA NA
Total dos investimentos no segmento (C) NA NA NA
Total de KW instalados (F) NA NA NA
Investimento médio por KW instalado (C/F) NA NA NA
Serviço Público 2012 2011 2010
Sem ônus para o consumidor (A) NA NA 522
Com ônus para o consumidor (B) NA NA NA
Total dos investimentos no segmento (C) NA NA 522
Total de unidades atendidas no segmento (D) NA NA 31
Investimento médio por consumidor (C/D) NA NA 17
Poder Público 2012 2011 2010
Sem ônus para o consumidor (A) NA 87 47
Com ônus para o consumidor (B) NA NA NA
Total dos investimentos no segmento ( C) NA 87 47
Total de unidades atendidas no segmento (D) NA 4 271
Investimento médio por consumidor (C/D) NA 21,75 0,2
Relatório Socioambiental 2012
Página 43 de 52
Origem dos Recursos (R$ mil)
Tipo de projeto 2012 2011 2010
Gestão Energética Municipal
Recursos investidos próprios NA NA NA
Recursos investidos de terceiro NA NA NA
Total dos recursos NA NA NA
Educação – conservação e uso racional de energia
Recursos investidos próprios 374 375 NA
Recursos investidos de terceiro NA NA NA
Total dos recursos 374 375 NA
Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)
Recursos investidos próprios NA NA NA
Recursos investidos de terceiro NA NA NA
Total dos recursos NA NA NA
Rural
Recursos investidos próprios NA NA NA
Recursos investidos de terceiro NA NA NA
Total dos recursos NA NA NA
Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)
2012 2011 2010
Sem ônus para o consumidor 6.004 4.919 10.004
Com ônus para o consumidor NA NA NA
Total dos recursos 6.004 4.919 10.004
Participação relativa dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)
2012 2011 2010
Por classes de consumidores
Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%) NA NA NA
Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre Total investido no PEE (%) 94% 91% 94%
Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%) NA NA NA
Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%) NA NA NA
Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%) NA NA 0,3%
Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%) NA NA NA
Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%) NA NA 5%
Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%) NA 2% 0%
Por tipos de projetos
Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%) NA NA NA
Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%) 6% 7% NA
Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE
(%) NA NA NA
Relatório Socioambiental 2012
Página 44 de 52
8.8 Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
O atual contexto socioambiental desafia as empresas de energia a compatibilizarem a
crescente demanda energética da sociedade com as limitações impostas pela escassez de
recursos naturais. A Eletrobras investe em Programa de Pesquisa e Desenvolvimento
regulado pela ANEEL, com o objetivo de buscar inovações para fazer frente aos desafios
tecnológicos e de mercado.
As atividades de pesquisa desenvolvidas pela empresa surgem da demanda por produtos e
processos que possibilitem a superação de barreiras impeditivas ao crescimento desta, com
forte tendência para o aumento da complexidade no gerenciamento do negócio, devido
principalmente ao aumento da demanda por qualidade, confiabilidade e precisão no
fornecimento de energia.
No ano de 2012, foram aplicados cerca de R$ 3,6 milhões em programas de P&D, nas áreas
de Meio Ambiente; Eficiência Energética e Demand Response; Redes Inteligentes;
Planejamento; Operação; Supervisão, Controle e Proteção; Qualidade e Confiabilidade dos
Serviços de Energia Elétrica; Medição, Faturamento e Combate às Perdas Comerciais.
Com a possibilidade de desenvolvimento de um projeto piloto no país, que servirá de base
para futuras aplicações nas empresas de distribuição de energia elétrica, está sendo realizado
investimento no projeto de “Desenvolvimento de um Modelo de Referência, fundamentado na
experimentação de aplicações de um conjunto de tecnologias dentro do conceito Smart Grid”,
desenvolvido em parceria com as 06 (seis) empresas distribuidoras do Sistema Eletrobras. A
ação é inovadora e pretende transformar o cotidiano da população de Parintins-AM com a
implantação de redes inteligentes denominadas Smart Grid.
8.9 Premiações
Na busca incessante por incentivar as melhores práticas e novos desafios, a Companhia, em
2012, obteve prêmios que além de motivarem a continuidade do trabalho com qualidade e
ética empresarial, demonstram o compromisso com a responsabilidade perante o público
interno e a sociedade.
Prêmio Braskem de Jornalismo: A Assessoria de Comunicação venceu na categoria
assessoria de imprensa, com as ações de divulgação e retorno em mídia espontânea
do Projeto Luz do Saber;
Prêmio SESI Qualidade no Trabalho: A Companhia participou do Prêmio SESI
Qualidade no Trabalho - PSQT, classificando-se em 1º lugar na etapa estadual, no
âmbito das grandes empresas, na categoria de Gestão de Pessoas.
Certificado de Empresa Cidadã: O Departamento de Contabilidade recebeu o
certificado concedido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de
Janeiro, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e pela Federação
do Comércio do Estado do Rio de Janeiro;
Prêmio WEG de tecnologia: Trabalho desenvolvido a partir de um dos projetos de P&D
(Pesquisa e Desenvolvimento) da Eletrobras Distribuição Alagoas foi contemplado com
o 1º lugar no Prêmio WEG de tecnologia, na categoria pós-graduação. Esse é o maior
prêmio nacional para pesquisas em máquinas e acionamentos.
Relatório Socioambiental 2012
Página 45 de 52
9. DIMENSÃO AMBIENTAL
A Eletrobras desenvolve ações de conscientização relativas à preservação ambiental,
destacando a parceria com a Chesf na promoção de palestras de orientação aos plantadores
de cana de açúcar sobre a “Prevenção de Queimadas”, e parceria com a Secretaria Municipal
de Proteção ao Meio Ambiente de Maceió – SEMPMA, por meio da qual foi impresso e
distribuído o Guia de Arborização de Maceió, com treinamento a técnicos e interessados sobre
o tema.
Outras ações relevantes sobre o tema foram:
Redução de 18,47% na emissão de gases efeito estufa (CO²), com a melhoria do
programa de gestão de frotas.
Aquisição de 08 (oit0) Licenças ambientais de operação para instalação de linhas de
Distribuição e Subestação em 69 kV em todo o estado, contribuindo significativamente
para atender a demanda de energia do mercado.
Acompanhamento de pessoal necessário para a execução do serviço de poda de árvore
cumprindo a legislação ambiental, bem como prevenção de queimadas.
Criação de Ouvidoria Ambiental, permitindo ao cliente a manifestação da sua
satisfação/insatisfação com as ações ou omissões da Companhia em relação ao meio
ambiente, por meio de denúncia, desvio ético, elogio, reclamação, solicitação ou
sugestão.
Os impactos ambientais causados pelo serviço de distribuição de energia são atribuídos às
redes de distribuição de alta e média tensão caracterizadas por obras, manutenção (troca de
equipamentos, poda de árvores etc.) e operação (ruído, geradores, bancos de capacitores e
baterias). Também a operação de subestações convencionais em áreas urbanas,
especialmente em regiões densamente povoadas, pode trazer inconvenientes para a
população, como poluição visual e poluição sonora com origem nos transformadores.
As principais iniciativas mitigadoras são realizadas com a utilização de materiais
biodegradáveis, manutenção da área física das subestações, monitoramento de ruídos,
tratamento de resíduos, acompanhamento de estudos de pesquisa e desenvolvimento,
replantio de conjunto arbóreo sob a rede elétrica em Maceió, harmonizando o convívio da
rede elétrica com as árvores, poda de árvores e supressão da vegetação orientada e
supervisionada, entre outros. Os impactos ambientais gerados pelas atividades operacionais,
de manutenção e construção são corrigidos por procedimentos operacionais preestabelecidos.
Além das iniciativas acima, para disseminar práticas e conhecimentos para reduzir as
agressões ao meio ambiente, bem como promover a conscientização ambiental estão sendo
planejadas campanhas educativas.
9.1 Indicadores Ambientais
Recuperação de Áreas Degradadas Meta 2012 2011 2010
Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação
sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha). ND ND ND ND
Área preservada / total da área preservada na área de concessão
exigida por lei (%). ND ND ND ND
Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo
Programa de Arborização Urbana (em ha). ND ND ND ND
Relatório Socioambiental 2012
Página 46 de 52
Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana
(em km). ND 88 67 6,5
Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na
área urbana. ND ND 3,09 ND
Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo
sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ ml) ND ND 0 0
Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança
ambiental. ND 0 0 0
Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. ND 0 2 0
Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas
ambientais. (R$ mil) ND 0 10 0
Geração e tratamento de resíduos Meta 2012 2011 2010
Emissão
Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC,
SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes). NA 1.723,35 1.930,79 NA
Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC
equivalentes). NA NA NA NA
Efluentes Meta 2012 2011 2010
Volume total de efluentes NA NA NA NA
Volume total de efluentes com tratamento NA NA NA NA
Percentual de efluentes tratados (%) NA NA NA NA
Recuperação de Áreas Degradadas 2012 2011 2010
Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob
as linhas de transmissão e distribuição (em ha). ND ND ND
Área preservada / total da área preservada na área de concessão exigida
por lei (%). ND ND ND
Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa
de Arborização Urbana (em ha). ND ND ND
Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em
km). 88 67 6,5
Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na área
urbana. ND 3,07 ND
Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sus-
tentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ ml) 0 0 0
Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental. 0 0 0
Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. 0 2 0
Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas
ambientais. (R$ mil) 0 10 0
Geração e tratamento de resíduos 2012 2011 2010
Emissão
Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6),
emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes). 1.723,35 1.903,79 NA
Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC
equivalentes). ND NA NA
Efluentes 2012 2011 2010
Volume total de efluentes NA NA NA
Volume total de efluentes com tratamento NA NA NA
Percentual de efluentes tratados (%) NA NA NA
Relatório Socioambiental 2012
Página 47 de 52
Meta 2012 2011 2010
Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo,
dejetos, entulho etc.). NA ND ND ND
Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo
com a empresa. NA NA NA NA
Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à
empresa (projeto específico). NA NA NA NA
Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil) NA NA NA NA
Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas,
equipamentos, fios e cabos elétricos). NA NA ND ND
Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil) ND ND ND ND
Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante
sem PCB (Ascarel). ND NA NA NA
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total
substituído na empresa. ND ND 100 0
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total
substituído nas unidades consumidoras. (%) ND ND 100 0
Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração,
aterro, biotratamento etc.) R$
ND 0 0 0
Uso de recursos no processo produtivo e em
processos gerenciais da organização Meta 2012 2011 2010
- hidrelétrica (em kWh) ND 4.240.971 4.181.832 3.696.961
- combustíveis fósseis NA NA NA NA
- fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar
etc.) NA NA NA NA
Consumo total de energia (em kWh) ND 4.240.971 4.181.832 3.696.961
Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) ND ND ND ND
Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de
veículos da empresa por quilômetro rodado. Meta
2012 2011 2010
- diesel ND 419.735,3 493.080,15 ND
- gasolina ND 362.814,62 366.502,78 ND
- álcool NA 82,4 6.564,22 ND
- gás natural NA 0 NA ND
Consumo total de água por fonte (em m3): Meta 2012 2011 2010
- abastecimento (rede pública) ND 31.134 15.149 ND
- fonte subterrânea (poço) ND ND ND ND
- captação superficial (cursos d‟água) NA NA NA NA
Consumo de água por empregado (em m3) ND ND ND ND
Consumo total de água (em m3) ND 31.134 15.149 ND
Redução de custos obtida pela redução do consumo de
energia, água e material de consumo. (R$ Mil) ND ND ND ND
Origem dos Produtos – material de consumo Meta 2012 2011 2010
Percentual do material adquirido em conformidade com os
critérios ambientais verificados pela empresa / total de material
adquirido.
ND ND ND ND
Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros
(Procel, Inmetro etc.). ND ND ND ND
Percentual do material adquirido com certificação florestal
(Imaflora, FSC e outros). NA ND 0 NA
Educação e conscientização ambiental Meta 2012 2011 2010
Educação ambiental – Comunidade – Na organização
Número de empregados treinados nos programas de educação
ambiental. ND ND
Relatório Socioambiental 2012
Página 48 de 52
Percentual de empregados treinados nos programas de
educação ambiental / total de empregados. ND ND
Número de horas de treinamento ambiental/total de horas de
treinamento ND
ND
Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND
Educação ambiental – Comunidade ND 2012 2011 2010
Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas ND ND 0 0
Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da
área de concessão ND ND 0 0
Número de alunos atendidos ND ND 0 0
Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede
escolar da área de concessão ND ND 0 0
Número de professores capacitados ND ND 0 0
Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas ND ND 0 0
Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da
área de concessão ND ND 0 0
Número de alunos atendidos ND ND 0 0
Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede
escolar da área de concessão ND ND 0 0
Recursos Aplicados (R$ mil) ND ND 0 0
PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso
racional de energia Meta 2012 2011 2010
Número de domicílios do segmento „‟‟‟‟‟ atendidos pelo programa. ND 29.328 27.510 50.915 Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo pro-
grama sobre total de domicílios do segmento baixa renda. ND 9,77 6,37 14,54
Número de equipamentos eficientes doados. ND 82.370 13.821 83.329
Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétri-
cas da habitação. ND 434 0 0
Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa. 1 8.000 3 2 0
PEEs Aquecimento solar ND NA 0 0
Número de sistemas de aquecimento solar instalados ND NA 0 0
PEEs Gestão energética municipal ND NA 0 0
Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética
municipal 11 NA 0 0
Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área
de concessão 11 NA 0 0
P&D Voltados ao Meio Ambiente Meta 2012 2011 2010
Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND 0 0
Número de Patentes registradas no INPI ND ND 0 0
Cultura, Esporte e Turismo Meta 2012 2011 2010
Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND 0 0
Saúde Meta 2012 2011 2010
Recursos Aplicados (R$ Mil) ND ND 0 0
Relatório Socioambiental 2012
Página 49 de 52
9.2 Indicadores de Desempenho Ambiental
Indicadores de desempenho Unidades
de medida Objetivo do indicador
Supressão Vegetal 702.250
m²/trimestre
Medir as áreas, objeto de supressão vegetal, seja para a
construção de subestações, seja para abertura de faixas de
servidão.
Poda Não
Disponível
Medir o volume de resíduos de poda gerados na manutenção
das redes.
Incidências de queimadas Não
Disponível
Medir a eficiência das ações preventivas e corretivas de
queimadas.
Vazamento de óleo Não
Disponível
Medir a eficiência das ações preventivas e corretivas do
vazamento de óleos de equipamentos.
Uso de fontes de energia alter-
nativa em áreas protegidas
ambientalmente
Nenhuma
Medir a eficiência de programas que visam mitigar impactos
causados pela concessionária em áreas de grande interesse e
proteção ambiental.
Ações de P&D que favoreçam a
prevenção da poluição. Nenhum
Medir a eficiência de programas que visam estabelecer ações
para a prevenção da poluição.
Supressão de Vegetação
A Eletrobras realiza, periodicamente, a supressão de vegetação nas faixas de servidão de sua
rede em 69 kV e 13,8 kV. Supressão de vegetação é qualquer atividade que resulte no corte
ou derrubada da cobertura vegetal das faixas de servidão, em que a altura possa atingir as
distâncias elétricas de segurança, permanecendo na área todas as espécies vegetais, cuja
altura não atinja as distâncias elétricas de segurança. A supressão de vegetação é feita por
roço manual ou motorizado.
Poda
O serviço abrangeu 74.502 árvores em Alagoas. A Eletrobras, junto com a Secretaria
Municipal de Proteção ao Meio Ambiente – SEMPMA lançou o “Guia de Arborização”, cartilha
que oferece informações técnicas e opções para uma melhor e mais adequada escolha da
espécie arbórea a ser plantada em Maceió e tem como objetivo principal regulamentar os
procedimentos corretos a serem adotados quanto ao trabalho de poda, supressão e replantio
do conjunto arbóreo. Novos padrões de redes de distribuição aérea urbana foram
implantados, na região metropolitana de Maceió, utilizando cabos protegidos para as redes de
média tensão, e cabos multiplexados para as redes de baixa tensão, garantindo maior
confiabilidade do sistema elétrico e uma convivência harmoniosa com o meio ambiente.
Vazamento de Óleo
O interior de equipamentos elétricos de potência como transformadores, disjuntores e células
capacitivas, são preenchidos com óleo isolante, tendo como função principal isolar as partes
elétricas ativas e refrigerar os equipamentos. A Empresa utiliza apenas óleo mineral, isolante
biodegradável que não oferece risco potencial ao ser humano ou ao meio ambiente.
Prevenção de Queimadas
A Empresa realiza visitas periódicas às usinas de açúcar e álcool do estado de Alagoas,
geralmente entre os meses de julho e setembro, pouco antes do início da colheita da cana-
de-açúcar, buscando orientar e prevenir os responsáveis das usinas sobre a realização de
queimadas nos canaviais, onde existam linhas de transmissão de energia.
Relatório Socioambiental 2012
Página 50 de 52
Balanço Social
1 - GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA 2012 2011 (Reapresentado)
Distribuição do Valor Adicionado 76,88% Governo 70,61% Governo
Demonstração do Valor Adicionado - DVA
(apresentada na íntegra no conjunto das
Demonstrações Contábeis)
25,04% Empregados 28,26% Empregados
13,54% Financiadores 10,10% Financiadores
0,78% Outros 0,63% Outros
2 - RECURSOS HUMANOS 2012
2011
2.1 - Remuneração
Folha de pagamento bruta (FPB) 155.918 163.447
Empregados 155.553 163.274
Administradores 365 173
Relação entre a maior e a menor remuneração
Empregados 20,17 20,66
Administradores 4,52 1,00
2.2 - Benefícios Concedidos Valor
(mil)
% sobre
FPB
%
sobre
RL
Valor
(mil)
% sobre
FPB % sobre RL
Encargos Sociais 36.675 23,52% 4,07% 35.706 21,85% 5,00%
Alimentação 16.010 10,27% 1,78% 15.150 9,27% 2,12%
Transporte 922 0,59% 0,10% 1.009 0,62% 0,14%
Previdência privada 6.931 4,45% 0,77% 6.284 3,84% 0,88%
Saúde 8.988 5,76% 1,00% 9.457 5,79% 1,32%
Segurança e medicina do trabalho 1.191 0,76% 0,13% 1.639 1,00% 0,23%
Educação ou auxilio Creche 2.992 1,92% 0,33% 2.547 1,56% 0,36%
Capacitação e desenvolvimento profissional 1.449 0,93% 0,16% 1.183 0,72% 0,17%
Participação nos lucros ou resultados 9.893 6,35% 1,10% 12.375 7,57% 1,73%
Outros 574 0,37% 0,06% 499 0,31% 0,07%
Total 85.625 54,92% 9,51% 85.849 52,52% 12,02%
Relatório Socioambiental 2012
Página 51 de 52
2.3 - Composição do Corpo Funcional 2012 2011
Nº de empregados no final do exercício 1.317 1.339
Nº de admissões 44 101
Nº de demissões 22 27
Nº de estagiários no final do exercício 48 89
Nº de empregados portadores de necessidades especiais no final do exercício 14 14
Nº de prestadores de serviços terceirizados no final do exercício 1.040 1.434
Nº de empregados por
sexo:
Masculino 1.135 1.152
Feminino 182 187
Nº de empregados por
faixa etária:
Menores de 18 anos 0 0
De 18 a 35 anos 508 507
De 36 a 60 anos 756 788
Acima de 60 anos 53 44
Nº de empregados por
nível de escolaridade:
Analfabetos 0 0
Com ensino fundamental 234 321
Com ensino médio 456 469
Com ensino técnico 176 150
Com ensino superior 335 297
Pós-graduados 116 102
Percentual de ocupantes
de cargos de chefia, por
sexo:
Masculino 82,58% 85,93%
Feminino 17,42% 14,07%
2.4 - Contingências e Passivos Trabalhistas: 2012 2011
Nº de processos trabalhistas movidos contra a entidade 211 311
Nº de processos trabalhistas julgados procedentes 168 42
Nº de processos trabalhistas julgados improcedentes 162 63
Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da Justiça
Relatório Socioambiental 2012
Página 52 de 52
3 - Interação da Entidade com o Ambiente Externo
2012 2011
Valor
(mil)
% sobre
RO
% sobre
RL
Valor
(mil) % sobre RO
% sobre
RL
3.1 - Relacionamento com a Comunidade
Investimentos em:
Educação
0,00% 0,00% 9 -0,014% 0,00%
Cultura
0,00% 0,00%
0,00% 0,00%
Saúde e infraestrutura
0,00% 0,00%
0,00% 0,00%
Esporte e lazer
0,00% 0,00%
0,00% 0,00%
Alimentação
0,00% 0,00%
0,00% 0,00%
Geração de trabalho e renda
0,00% 0,00%
0,00% 0,00%
Outros
0,00% 0,00%
0,00% 0,00%
Total dos Investimentos
0,00% 0,00% 9 -0,014% 0,001%
Tributos (excluídos encargos sociais)
0,00% 0,00%
0,000% 0,00%
Total - Relacionamento com a Comunidade
0,00% 0,00% 9 -0,014% 0,001%
3.2 - Interação com os Fornecedores São exigidos controles sobre: São exigidos controles sobre:
Critérios de responsabilidade social utilizados para a
seleção de seus fornecedores
4 - Interação com o Meio Ambiente Valor
(mil)
% sobre
RO
% sobre
RL
Valor
(mil)
% sobre
RO % sobre RL
Investimentos e gastos com manutenção nos processos
operacionais para a melhoria do meio ambiente
6 -0,01% 0,00%
0,00% 0,00%
Investimentos e gastos com a preservação e/ou
recuperação de ambientes degradados
0,00% 0,00%
0,00% 0,00%
Investimentos e gastos com a educação ambiental para
empregados, terceirizados, autônomos e administradores
0 0,00% 0,00% 10 -0,015% 0,001%
Investimentos e gastos com educação ambiental para a
comunidade 0 0,00% 0,00% 22 -0,033% 0,003%
Investimentos e gastos com outros projetos ambientais 64 -0,07% 0,01% 110 -0,165% 0,015%
Valor dos processos ambientais, administrativos e judiciais
movidos contra a entidade
0 0,00% 0,00% 2 -0,003% 0,000%
Valor das multas e das indenizações relativas à matéria
ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente
0 0,00% 0,00% 10 -0,015% 0,001%
Passivos e contingências ambientais
0,00% 0,00%
0,00% 0,000%
Total da Interação com o Meio Ambiente 70,00 -0,07% 0,01% 154 -0,23% 0,02%
5 - Outras Informações 2012 2011
Receita Líquida (RL) 900.201 714.479
Resultado Operacional (RO) (93.357) (66.508)
* Alterações exigidas pela nova legislação