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Juntos no caminho 2009 Relatório de Responsabilidade Corporativa

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Juntosno caminho

2009

Relatório de ResponsabilidadeCorporativa

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Carta do Presidente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .02

Carta do Conselheiro Delegado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .03

Principais Indicadores Económicos,Sociais e Ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .04

Índice

01A CEPSA............................... 06

02Abastecimentoenergético............................... 16

03Criaçãode Valor............................... 24

04Empregados............................... 32

05Clientes............................... 48

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Anexo: Acções de Responsabilidade Empresarial 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .114

Anexo: Inventário de emissões de GEE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .122

Anexo: Associações a que a CEPSA pertence . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123

Anexo: Glossários (Ao longo do Relatório encontrará este

símbolo que indica que o termo está definido no Glossário) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .126

06Fornecedores................................60

07Parte da Comunidade................................66

08A aposta na Tecnologia................................76

09Gestão Ambiental...............................84

10Gases com Efeito de Estufa..............................102

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | Carta do Presidente

Carta do Presidente

A CEPSA está consciente de que ocompromisso para com odesenvolvimento sustentável éuma necessidade presente efutura que se deve cumprir todosos dias, com o esforço da própriaempresa e do conjunto dos seusprofissionais. A este facto, junta-se a imprescindível procura derentabilidade com uma condutasempre respeitadora e exigenteem relação ao ambiente. A CEPSAtrabalha de forma contínua paraconseguir uma comunicaçãotransparente e aberta queexpresse, com absolutasinceridade, o nosso compromissosocial.

Face à actual conjunturaeconómica, para a CEPSA o ano de2009 foi um ano em que forampostas em prática as fórmulasmais eficientes para o óptimofuncionamento da organização,tendo sido efectuados dentro dosprazos os investimentos quetinham sido previstos, tudo istotendo por objectivo prosseguirmosa nossa actividade de forma firme,estável e com visão de futuro.

Para as próximas décadas, seránecessário contribuir para odesenvolvimento de um novomodelo energético, que nãocomprometa mas que garanta aprosperidade das geraçõesfuturas. Este desafio exigiráesforços de adaptação inovadores,não só dos sectores energéticostradicionais e alternativos, mastambém dos Governos.

Será imprescindível umacolaboração conjunta entre asAdministrações e as Empresaspara se definirem políticasrigorosas e eficientes destinadas aaumentar a eficiência, impulsionaro desenvolvimento de novasalternativas energéticas eaumentar a eficácia da extracçãotradicional dos hidrocarbonetos edos seus produtos refinados.

Neste contexto, mais do quenunca, põe-se a manifesto arelevância da ResponsabilidadeCorporativa, que contribui para umdesenvolvimento sustentávelbaseado numa relação duradouracom os diferentes grupos deinteresse. Por isso, é necessárioque sejamos capazes de integrarmecanismos que satisfaçam asnecessidades presentes e futuras,actuação que aumenta o valor daCEPSA, do ponto de vistaeconómico, social e ambiental.

Por outro lado, estamosconscientes de que operamos numsector sujeito a crescentesexigências, que vão para além daspuramente legais, e entendemosos interesses existentesrelativamente a assuntosrelacionados, entre outros, com aconservação da natureza, osdireitos humanos e o emprego.

É através dos nossoscompromissos, actuações ecomportamentos quedemonstramos que a CompanhiaEspanhola de Petróleos S.A.

participa em tais inquietações e dáa sua contribuição fazendo um usoracional dos recursos,estabelecendo normas de condutaéticas e impulsionando umcrescimento económicocompatível com o ambiente.

A consecução de todos osobjectivos que a Empresa foitraçando no âmbito daResponsabilidade Corporativa, eque lhe apresentamos no interiordeste documento, não se teriamtornado realidade sem o esforço ea entrega dos nossosprofissionais. A máxima "semtodos, nada", que está na nossamedalha que é entregue, todos osanos, aquando do acto dereconhecimento da antiguidadedos empregados, faz muito maissentido na situação económicaactual.

Esperamos que este relatório deResponsabilidade Corporativa sejaconsiderado como o reflexo donosso firme compromisso éticocom o conjunto da sociedade. Comeste desejo, colocamo-lo à vossadisposição.

Santiago Bergareche BusquetPresidente

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | Carta do Conselheiro Delegado

Carta do Conselheiro Delegado

Em 2009, a CEPSA, tal como asrestantes empresas do sectorenergético, teve de suportar osefeitos da crise que reduziusignificativamente a procura e asmargens de todas as nossasactividades. Esta crise, em parteacentuada pelo alto preço daenergia, reforçou a necessidade deacompanhamento dodesenvolvimento económico comsoluções energéticas alternativas. A transição para este novo modeloexigirá um longo período no tempoe, entretanto, as empresas dosector devem garantir oabastecimento energético comhidrocarbonetos fósseis. Para tal,será necessário continuar alocalizar novas jazidas e investigar edesenvolver tecnologias paraoferecer produtos comespecificações cada vez maisexigentes.

Apesar da difícil situação económicaactual, a CEPSA efectuou em 2009um importante esforço deinvestimento em projectos queconsideramos não só rentáveis, mastambém absolutamentenecessários, para mantermos acompetitividade da nossa empresa eafiançarmos o nosso compromissode satisfação da procura energéticade forma sustentável a longo prazo. Após três anos na construção,concluímos o projecto de Ampliaçãoda Capacidade de Destilados Médiosda refinaria "La Rábida", quepermitirá o aumento da produção dedestilados médios em 2,5 milhõesde toneladas anuais.

Por outro lado, demos seguimentoàs acções, iniciadas em anosanteriores, para a redução doscustos de operação em todas asactividades. Também estamos areduzir os custos energéticos,tanto pela sua relevância nosnossos processos de produção,como pelo seu impacto sobre amudança climática. Graças a estesesforços, conseguimos reduzir em320.000 toneladas as emissões deCO2 no período de 2005-2009.

Os centros de produção da CEPSAconcedem uma atenção prioritáriaà minimização do impactoambiental das nossas operações.O valor de investimento e despesaambiental foi da ordem dos 120milhões de euros.

Um objectivo prioritário da nossagestão é a segurança, queconsideramos indispensável paraa evolução adequada da Empresa.Mais uma vez este ano, asmedidas implementadas levaram-nos a melhorar o índice defrequência de acidentes com baixade pessoal próprio esubcontratado de 4,65 a 3,59 pormilhão de horas trabalhadas.

Como parte integrante dacomunidade, a CEPSA estáconsciente de que a integração noambiente em que desenvolve a suaactividade é fundamental. Nestesentido, continuámos a consolidaro diálogo com os grupos deinteresse e a apoiar a execução deprojectos sociais nos nossosdiferentes locais.

Os profissionais da CEPSA são onosso recurso mais valioso. Porisso, o compromisso da Empresaesteve orientado para a oferta daestabilidade no emprego, amotivação das equipas e oimpulsionamento de um modelode gestão dos recursos humanos,que tem por objectivo odesenvolvimento das pessoas doponto de vista das suascapacidades pessoais eprofissionais.

O Relatório de ResponsabilidadeCorporativa 2009, que tenho oprazer de lhes apresentar, reflecteuma grande parte doscompromissos e êxitos do GrupoCEPSA ao longo do ano.Aproveito esta oportunidade, paraagradecer a cada um doscolaboradores a sua adesão aestes compromissos e a suacontribuição para a consecuçãodestes resultados..

Dominique de RiberollesConselheiro Delegado

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PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS

DIMENSÃO ECONÓMICA 2009 2008 2007Financeiros e Operativos

Crude produzido (working interest) (Barris/dia) 116.891 121.866 115.955

Crude comercializado (Barris/dia) 31.696 21.931 19.820

Crude destilado (Barris/dia) 408.623 437.487 432.494

Produtos comercializados1 (Milhões de toneladas) 28,5 29,0 30,1

Volume de negócios2 (Milhões de euros) 16.084 22.831 18.888

Resultado bruto de exploração ajustado3 (Milhões de euros) 1.058 1.493 1.383

Resultado de exploração ajustado3 (Milhões de euros) 468 880 917

Lucro ajustado atribuível depois de impostos3 (Milhões de euros) 270 524 638

Fluxo de tesouraria de exploração (Milhões de euros) 1.075 867 925

Investimentos efectuados no exercício (Milhões de euros) 951 1.579 635

Criação de Valor (Milhões de euros)

Impostos pagos4 2.578,4 2.679,8 2.736,7

Valor económico gerado 18.640,3 25.353,6 21.483,0

Valor económico distribuído 17.975,5 24.468,9 20.677,0

Valor económico retido5 664,8 884,7 806,0

Dividendos acordados no Grupo CEPSA6 229,1 284,4 350,9

Lucro ajustado atribuível depois dos impostos por acção3 1,01 1,96 2,38

Dividendos acordados em cada exercício por acção (Euros) 0,80 1,00 1,25

Lucros para os empregados7 530,9 554,7 500,2

Subvenções recebidas das administrações8 10,7 0,6 22,7

Ao longo do Relatório encontrará este símbolo que indica que o termo está definido no Glossário.

1 Sem inclusão das vendas de crude.

2 Sem inclusão do Imposto especial sobre hidrocarbonetos.

3 Sem inclusão dos lucros ou perdas por alteração de preços de inventário e outros resultados não recorrentes.

4 Imposto especial sobre os hidrocarbonetos, Tributos e Imposto sobre as sociedades.

5 Valor económico retido; diferença entre o valor económico gerado e o distribuído.

6 Accionistas da sociedade-mãe e Accionistas minoritários de sociedades filiais.

7 Inclui salários e semelhantes, contribuições e dotações para pensões, as contribuições para a segurança social a cargo da empresa e as despesas em formação.

8 Inclui as subvenções recebidas da União Europeia, das Comunidades Autónomas, da Administração Central e outras.

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DIMENSÃO SOCIAL 2009 2008 2007Empregados9

Número de empregados 11.703 11.815 11.398

Número de altas de empregados 1.060 1.490 1.204

Número de baixas de empregados 1.024 1.047 1.173

Rotação de empregados10 437 554 517

Horas de formação 462.839 600.753 473.038

Segurança e Saúde Laboral

Número de acidentes de trabalho com baixa11 89 112 112

Índice de frequência de acidentes com baixa de empregados próprios12 4,11 5,27 5,40

Índice de frequência de acidentes com baixas de empregados próprios e subcontratado12 3,59 4,65 4,89

Índice de absentismo por doença comum (%)13 3,43 3,60 3,66

Absentismo laboral (%) 5,30 5,46 4,82

Horas de formação de empregados próprios em segurança e saúde14 93.311 125.483 102.366

Comunidades locais

Investimento em acções de Responsabilidade Empresarial (Milhões de euros) 3 4,2 3,2

DIMENSÃO AMBIENTAL 2009 2008 2007Investimento e Despesa Ambiental (Milhões de euros)

Investimento 41,11 38,44 39,63

Despesa 78,87 68,70 59,01

Emissões por áreas de negócios

Refinação (t de CO2 equivalente/t de crude tratado) 0,147 0,147 0,147

Petroquímica (t de CO2 equivalente/t de produto obtido) 0,178 0,202 0,223

Exploração e Produção (t de CO2 equivalente/t de petróleo produzido) 0,074 0,062 0,044

Co-geraçãon (t de CO2 equivalente/MWh total líquido produzido) 0,262 0,256 0,239

Ciclo CombinadoMisto(t de CO2 equivalente/MWh de electricidade líquida produzida) 0,410 0,404 0,392Emissões de CO2 (quilotoneladas) 5.704 6.144 5.999Horas de formação em meio ambiente14 4.711 3.163 6.601

9 Nas altas, nas baixas e na rotação fica excluída a CEDIPSA (100% CEPSA) cuja actividade, caracterizada pela sazonalidade, é a exploração e instalação de es¬tações de serviço.

10 Inclui os empregados que deixam a organização por incapacidade, cessação voluntária, falecimento, reforma ou despedimento.

11 É o acidente que provoca a incapacidade laboral transitória, a incapacidade permanente ou a morte.

12 Número de acidentes com baixa por cada milhão de horas trabalhadas.

13 Número de horas de ausência do trabalho entre a jornada anual laboral teórica.

14 As horas de formação por empregado são calculadas tendo em conta os empregados que a CEPSA tem registados na sua base de dados "HR ACCESS" (87,75% do pessoal total, que corresponde a filiais espanholas).

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009

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01A CEPSA • Perfil da Empresa........................................................................................08

• O nosso Entendimento da Responsabilidade Corporativa .........................09

• Modelo de Governo Corporativo ..................................................................09

• A gestão de riscos ........................................................................................10

• A posição da CEPSA face às políticas públicas ...........................................12

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 01 A CEPSA

Sermos uma empresa em crescimento que cria riqueza e estácomprometida com: a criação de valor e a salvaguarda dos interesses dosseus accionistas; a aposta na qualidade dos bens e dos serviçosoferecidos aos seus clientes; o atendimento das necessidades dos seusprofissionais; o estabelecimento de um clima de confiança e decolaboração com os seus fornecedores; o bem-estar da sociedade e,mais concretamente, o das comunidades em que opera; e tudo isto com omáximo respeito pelo ambiente e com o menor impacto ambiental.

O nosso compromisso

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A Companhia Espanhola dePetróleos S.A. (CEPSA) é um grupoindustrial com actividades em todasas fases da cadeia de valor dopetróleo, desde a exploração eprodução de hidrocarbonetos, até àcomercialização dos derivadospetrolíferos.

Desenvolve uma área Petroquímica,em alta integração com a deRefinação, em que fabrica ecomercializa matéria-prima para aelaboração de produtos de valoracrescentado que são utilizados poruma grande variedade de indústrias.Além disso, a Empresa desenvolveoutras actividades relacionadas com

a sua área de actuação, como porexemplo a comercialização de gásnatural e a produção e venda deelectricidade.

É uma das principais empresasespanholas e, através de umainternacionalização progressiva dassuas actividades, também estápresente na Argélia, Brasil, Canadá,Colômbia, Egipto, Panamá, Peru ePortugal, comercializando os seusprodutos em todo o mundo.

Actividades:

• Exploração e produção de crude egás natural.

• Refinação, distribuição e venda dederivados petrolíferos.

• Fabrico e venda de produtospetroquímicos.

• Geração, compra e venda deelectricidade e compra e venda degás. Participação na construção eoperação do gasoduto submarinoMEDGAZ.

Desenvolve uma áreaPetroquímica, em altaintegração com a deRefinação, em quefabrica e comercializamatéria-prima para aelaboração de produtosde valor acrescentadoque são utilizados poruma grande variedade de indústrias

01A CEPSA

PERFIL DA EMPRESA

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Para a CEPSA, a responsabilidadecorporativa consiste em alcançar aexcelência operativa na gestãoempresarial, melhorando nosaspectos em que tem experiência,dando resposta aos desafios que selhe apresentam e adaptando-se àsnecessidades e expectativas sociais.Este comportamento baseia-se naMissão, na Visão e nos PrincípiosInstitucionais.

• Missão: "Somos uma empresaenergética e petroquímicacompetitiva, orientada para osnossos clientes, respeitadora domeio ambiente e comprometidacom a sociedade".

• Visão: "Somos uma empresaresponsável na gestão dos nossosrecursos e em todas as nossasactuações face aos grupos deinteresse".

• O Respeito pelos direitos daspessoas, a Transparência nanossa gestão, a Qualidade e aSegurança que conferimos àsactividades que desenvolvemosfazem parte dos nossos PrincípiosInstitucionais, que tornampossível o cumprimento da nossaMissão e o alcance da Visão.

O NOSSO ENTENDIMENTO DA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA

As políticas e os procedimentos deGoverno Corporativo da Empresaajudam e estabelecem normas deactuação para que o conjunto daorganização atinja os objectivosgerais da empresa e para que osinteresses dos accionistas sejamprotegidos. A sua estrutura estáfocada no êxito dos objectivosseguintes:

• A criação de valor.

• A satisfação dos seus clientes.

• O melhoramento docomportamento ambiental e ético,a eficiência energética e asegurança.

No modelo de Governo Corporativo,a Assembleia Geral de Accionistas éo órgão máximo de representaçãodo capital da CEPSA. Reúne-se umavez por ano e delibera e adoptaacordos relativamente aos assuntosde interesse estratégico para aEmpresa.

Os seus acordos são executados apartir da sua aprovação eobrigatórios para todos.

A Empresa também conta com umConselho de Administração que tempor missão determinar as suasorientações estratégicas e os seusobjectivos económicos, assim comogarantir que responde àspreocupações e às necessidades dasociedade em que as suasactividades se enquadram. No anode 2009 reuniu-se 10 vezes.

Missão, Visão e Princípios Institucionais

MODELO DE GOVERNO CORPORATIVO15

15 Mais informações em Documentação legal e Relatório de Governo Corporativo da CEPSA 2009 em www.cepsa.com.

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 01 A CEPSA

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A CEPSA mantém um sistema degestão de riscos em situaçõesimprevistas, estruturado através daorganização funcional e desenvolvidoanualmente como parte integrantedo processo de elaboração e revisãoestratégica do Grupo. Neste sistemaintegram-se e avaliam-se osimpactos dos riscos identificadospelos negócios e unidadesfuncionais do Grupo, estabelecendo-se acções e directrizes.

Estas directrizes actualizam umsistema baseado na existência e naaplicação de um quadro normativo,composto por Normas Básicas,Procedimentos e Manuais. Osistema está disponível num meio deconsulta interna sem restrições.Para supervisionar a correctaimplantação desta regulamentação,elaboram-se planos de auditoria quetêm por objectivo, entre outros, arevisão do seu cumprimento porparte dos responsáveisestabelecidos em cada caso.

Planos de contingência

Conscientes da necessidade deprotecção das pessoas e deplanificação da continuidade dasactividades da Empresa face aoeventual impacto de eventosexternos, o Grupo CEPSA está atrabalhar na homogeneização dosseus planos de contingência.

O objectivo destes planos consisteem minimizar o impacto de umacontingência nos seuscolaboradores, nos seus negócios eclientes, assim como, se for casodisso, garantir o funcionamento daEmpresa.

47,07%

4,10%48,83%

IPIC

Bolsa

TOTAL

Composição de accionistas da CEPSA em 31.12.2009(%)

Conselheiros da CEPSA 2009 2008 2007

% Faixas etáriasEntre 30-50 anos 38,46 31,58 21,05 Maiores de 50 anos 61,54 68,42 78,95

% Mulheres 7,69 5,30 5,30

A GESTÃO DE RISCOS

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A gestão de riscos comerciais

A diversidade das operações comerciais da Empresa torna necessário o seguimento eficiente da cobrança aosclientes, tendo em vista reduzir ao máximo a morosidade. A CEPSA tem uma Norma implementada queestabelece os princípios que configuram a política de crédito comercial, de acordo com uma metodologia paraa classificação creditícia dos clientes.

Para a sua aplicação efectiva, a Empresa tem uma aplicação Financial Supply Chain Management (FSCM)concebida para a gestão do risco comercial, que é completada com informações internas (contabilidade,hábitos de pagamento, etc.) e externas (informações comerciais e económicas, qualificações de solvência poragências de rating) dos clientes.

Cada pedido é executado em função do limite de crédito atribuído. Em paralelo, se o cliente tiver aumentadoo seu volume de risco, com a área de negócios, acima do inicialmente estipulado, ou se houver algum atrasonos pagamentos, activa-se um sistema que impede o fornecimento e que permite a revisão de cada situaçãode forma particular. Por isso, as áreas financeira e comercial dispõem de uma ferramenta que lhes permitea avaliação do risco de falta de pagamento de cada cliente.

Gestão da comunicação de crise

A Empresa tem um Sistema deComunicação de Criseestabelecido em que se detalhamas diferentes linhas de actuação,de acordo com a gravidade erepercussão do evento, eestabelece os responsáveis por

cada área que estãoencarregados da execução detais acções, tendo em vistaestarem preparados paratransferirem as informações parao ambiente de uma forma ágil,precisa e transparente.

Para se pôr em prática o Sistemade Comunicação de Criseorganizam-se periodicamentesessões formativas. Na última,desenvolvida no ano de 2009,participaram mais de 120pessoas.

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 01 A CEPSA

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Em Dezembro de 2008, oParlamento europeu aprovou opacote energético, "Uma políticaenergética para a Europa" onde seespecificam os objectivos que énecessário alcançar até ao ano de2020: melhorar a eficiênciaenergética, reduzindo a procura deenergia primária em 20%,

chegar a uma participação dasenergias renováveis de 20% doconsumo total da primária econseguir uma diminuição de 20%na emissão dos GEE, relativamenteaos níveis existentes em 1990.

Embora de forma global o conjuntode documentos registe os objectivose propostas da indústria da refinaçãoa nível europeu, a CEPSA, através daEUROPIA e de forma mais concretacom a sua participação no ENPAG

(Energy Policy Action Group),trabalha de forma activa com aComissão e o Parlamento europeuspara conseguir fazer com que asdisposições finais, que serãoaprovadas ao longo do ano de 2010 eseguintes, incluam todas asposições do sector que ainda faltadefinir.

Durante o ano de 2009, a CEPSAprosseguiu a sua pertença,participação e colaboração activa emfóruns, congressos e associaçõessectoriais16, nacionais e europeus,em que se desenvolvem encontrospara se discutirem e acordaremposturas comuns do sector nosaspectos que o afectam.

Os principais assuntos em que aCEPSA centrou a sua actuaçãodurante o ano de 2009 foram:

• Política Energética na Europa.

• REACH (siglas em inglês deRegisto, Avaliação e Autorizaçãode substâncias e preparadosquímicos).17

• Directiva sobre a qualidade doscombustíveis.

• Gestão dos óleos usados.

• Biocarburantes.

• Prevenção e controlo integrados dacontaminação: Directiva IPPC.

• Gestão de gases com efeito deestufa (GEE).18

A POSIÇÃO DA CEPSA FACE ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS

Política energética na Europa

16 ENERCLUB, Conselho Mundial da Energia, AOP, FEIQUE, ACOGEN, ASELUBE, EUROPIA, CONCAWE, CEFIC e OME, entre outros.

17 A informação sobre o REACH está disponível no capítulo "Clientes".

18 A informação sobre a gestão dos GEE está disponível no capítulo "Gases com efeito de estufa".

01A CEPSA

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Em 5 de Junho de 2009 foi publicadade forma oficial a Fueloil QualityDirective (FQD), que fixa asespecificações técnicas doscombustíveis que são utilizados notransporte, o que é um aspectorelevante para a CEPSA, tendo emvista reduzir as emissões dos GEE e,por conseguinte, diminuir o seuimpacto na saúde e no meioambiente.

O documento aprovado é o resultadodo acordo entre a Comissão, oConselho e o Parlamento europeus,com base na proposta de revisão daDirectiva 98/70/CE, tambémchamada "Directiva sobreCombustíveis", lançada pelaComissão em 31 de Janeiro de 2007,assim como da Directiva 1999/32/CErelacionada com as especificaçõesdo combustível utilizado pelos naviosde navegação interior.

A Directiva regista, em grandemedida, as propostas apresentadaspela EUROPIA. No entanto, ainda háalguns pontos que preocupam osector e que estão a ser estudadospela Comissão, mediante os comitésde especialistas.

Directiva sobre a qualidade dos combustíveis

Devido à entrada em vigor do RealDecreto 679/2006 de 2 de Junho,pelo qual se regula a gestão dosóleos industriais usados, foi criado oSIGAUS (Sistema Integrado deGestão de Óleos Usados). A CEPSA éfundadora e pertence ao seuconselho de administração.

O SIGAUS tem por objectivo garantire financiar a recolha selectiva e acorrecta gestão dos óleos usadosgerados, após a utilização ouconsumo dos óleos industriais quesão colocados no mercado nacional.

A Empresa, no cumprimento do queestá estabelecido no Real Decreto,aderiu ao Plano Empresarial dePrevenção, gerido por esta entidade.Através desta, os fabricantes de óleoindustrial deverão apresentar umplano em que incluam medidasorientadas para gerarem um menorvolume de resíduos e, porconseguinte, reduzirem o impactoambiental.

Gestão dos óleos usados

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 01 A CEPSA

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A incorporação de biocomponentesnos carburantes tem por objectivoreduzir a dependência do petróleo ediminuir as emissões de GEE. ACEPSA põe a manifesto a suaposição neste assunto através daAssociação Espanhola deOperadores de Produtos Petrolíferos(AOP), com a qual trabalha de perto.

A Ordem ITC 2877/2008 estabeleceua incorporação de 3,4%, emequivalente calórico, debiocomponentes nos carburantes noano de 2009. A CEPSA introduziucerca de 3,7%, quase 10% mais doque o indicado na Ordem, através daincorporação de 75.000 toneladas de

bioetanol equivalente (em forma deETBE) nas suas gasolinas e cercade 219.000 toneladas de biodieselnos seus gasóleos, provenientesmaioritariamente de produtoresnacionais e respeitando sempre osníveis de qualidade europeus.

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Biocarburantes

01A CEPSA

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Esta Directiva destina-se a regularas emissões industriais no conjuntoda União Europeia. Tambémconhecida como a Directiva 96/61/CE(IPPC), foi revista em fins de 2007,originando a proposta de directiva -COM (2007) 844 - sobre emissõesindustriais, que actualmente seencontra nas suas últimas fases dedebate.

A regulamentação legal tem porobjecto reduzir e controlar acontaminação da atmosfera, da águae do solo pelas actividadesindustriais, agrícolas e pecuárias

que podem apresentar um altopotencial de contaminação. Para oseu cumprimento, analisam-se asactividades tendo por objectivo obtera Autorização Ambiental Integrada(AAI). Esta envolve um sistema deprevenção e controlo integrados dacontaminação, que consistefundamentalmente na utilização dasmelhores técnicas disponíveis, naprevenção de qualquercontaminação, na utilização eficazda energia e na prevenção dosacidentes e limitação das suasconsequências. Desta forma,pretende-se alcançar uma altaprotecção da saúde e do meioambiente no seu conjunto.

Embora a Empresa apoie a actualDirectiva IPPC e conte nas suas 3refinarias com 3 instalaçõespetroquímicas, a ASESA (50%CEPSA) e a Nueva Generadora delSur com a AAI, a partir da suaparticipação na EUROPIA, a níveleuropeu, e a partir da AOP, a nívelnacional, trabalha para transmitir àsadministrações, tanto em Madridcomo em Bruxelas, os diferentesaspectos que preocupam o sectorcomo, por exemplo, entre outros,uma rigorosa avaliação do impactoeconómico antes da aprovação daDirectiva.

Prevenção e controlo integrados da contaminação: Directiva IPPC

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 01 A CEPSA

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02AbastecimentoEnergético

• Sucessos 2009/Desafios 2010 ......................................................................17

• Situação Internacional .................................................................................18

• Reptos e desafios para o sector. Actuação da CEPSA.................................19

• Caso Prático: Funcionamento das instalaçõesde estabilização de crude (Colômbia) .........................................................22

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 02 Abastecimento Energético

Sucessos 2009

• Concluídos os prazos dos projectospara o aumento da capacidade deprodução dos destilados médios nasrefinarias "Gibraltar-San Roque" e"La Rábida".

• Cumprido o objectivo de incorporaçãode 3,4%, em equivalente calórico, debiocomponentes nos carburantes,atingindo cerca de 3,7%.19

• Efectuada a sequência de testes paraa colocação em funcionamento doserviço do gasoduto MEDGAZ.

Desafios 2010

• Pôr em funcionamento a Ampliaçãoda Capacidade de Produção deDestilados Médios da refinaria "LaRábida".

• Cumprir os objectivos deincorporação de 5,83%, emequivalente calórico, debiocomponentes nos carburantes.

• Pôr em funcionamento o gasodutoMEDGAZ.

A disponibilidade de energia constitui uma premissa fundamentalpara o funcionamento das economias modernas, para ocrescimento económico e para a prosperidade. Como Empresa dosector energético, a CEPSA desempenha uma função socialimportante: abastecer a sociedade com energia. A estabilidade dofornecimento é uma das suas principais responsabilidades.

19 Informações sobre este sucesso no Capítulo "CEPSA", secção A posição da CEPSA face às políticas públicas.

O nosso compromisso

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Evolução mundial da procura de energiaMilhões de TEP (Toneladas Equivalentes de Petróleo)

O ano de 2009 caracterizou-se pelacrise internacional sofrida em todosos mercados. O sector da energianão foi alheio a esta realidade,embora dela tenham sido tiradasconclusões destacáveis tendo emvista o futuro.

O melhoramento da qualidade devida e o crescimento demográficodeixaram patente a limitação dosrecursos naturais face à procura deenergia. De igual modo, pôs sobre amesa de países e governos, o custoambiental que um modelo desociedade baseado numa gestãoineficiente dos recursos energéticosimplica.

O impacto social deste progresso,colocado ao serviço do homem,ocasionou grandes alterações nosistema económico.

E embora no modelo energéticoactual o petróleo e o gás aindadesempenhem um papel muitoimportante, o previsível alto preçodos hidrocarbonetos fósseis nofuturo terá consequênciasestruturais. Os altos preçospromovem a colocação emfuncionamento de novas tecnologiasque permitem o melhoramento daeficiência energética, emitindo parao mercado os sinais adequados paraoptimizar o seu consumo.

De igual modo, as medidasdestinadas a travar a mudançaclimática representam, para omodelo energético, por um lado, ummaior desenvolvimento de acções

de melhoramento de eficiência emmatéria de consumo de emissões aolongo da cadeia de produção e deuso dos produtos energéticos; e poroutro, o desenvolvimento dealternativas aos combustíveisfósseis (biocombustíveis, energiasrenováveis, etc.).

Estas duas circunstânciasconduzem a uma redução estruturalda procura de produtos de petróleo,especialmente nos paísesdesenvolvidos.

No entanto, a Agência Internacionalda Energia (AIE) prevê que, emborasejam implantadas as novasmedidas de poupança, eficiência esubstituição, as energias fósseis(carvão, petróleo e gás)representarão no ano de 2030, nomelhor dos cenários, 68% do totalda energia consumida relativamenteaos 80% actuais.

SITUAÇÃO INTERNACIONAL

02AbastecimentoEnergético

Fonte: World Energy Outlook 2009

18

1980 1990 2000 2010 2020 2030

18.000

16.000

14.000

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0

Outros renováveis

Biomassa e resíduos

Hidráulica

Nuclear

Gás natural

Petróleo

Carvão

WEO-2008 previsão

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O sector energético está a viver umasituação agitada. À instabilidade dospreços do crude somam-se acomplexidade técnica na exploraçãodas novas jazidas e a redução daprocura nos países maisdesenvolvidos e em particular naEuropa. Esta situação provocoualguns desajustes relativamente àoferta, que foi necessário corrigiratravés dos cortes na produçãoefectuados pela OPEP ao longo doano de 2009.

De acordo com as previsões da AIE,no melhor dos cenários ambientais,que implica que não se ultrapassemos 450 ppm de CO2 equivalente(Gases com efeito de estufa) naatmosfera, em 2030 asnecessidades de energiaaumentarão 20% em relação àsactuais. Se tal pressuposto nãochegar a ser cumprido, o aumentopoderá chegar a quase 40%. Alémdisso, a limitação à substituição das

energias fósseis a médio prazo (20-30 anos) não é só económica, mastambém tecnológica. Por isso, odesafio para o sector e para aCEPSA é evidente.

A CEPSA responde a estes desafiosadaptando as suas instalações,melhorando os seus processos eoptimizando as suas operações,além de colocar em funcionamento

novos projectos que garantam oabastecimento de produtos que omercado procura. Prova disso são,entre outros, os investimentosefectuados para a ampliação dacapacidade da refinaria "La Rábida"e de algumas unidades da refinaria"Gibraltar-San Roque", que vãocontribuir para a redução do déficede destilados médios (gasóleos equerosenes) no mercado espanhol.

REPTOS E DESAFIOS PARA O SECTOR.ACTUAÇÃO DA CEPSA

Os investimentosefectuados para aampliação da capacidadeda refinaria "La Rábida"e de algumas unidadesda refinaria "Gibraltar-San Roque" vãocontribuir para a reduçãodo défice de destiladosmédios (gasóleos equerosenes) no mercadoespanhol

19Fonte: CNE/AIE 2009

2004 20052006

Procura e Oferta Mundial de Petróleo(Milhões de barris por dia)

Oferta

Procura

200920082007

88

86

84

82

80

78

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 02 Abastecimento Energético

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Em Junho de 2009, a CEPSA Colômbia ultrapassou com êxito a auditoria de certificação ISO 9001,convertendo-se no primeiro projecto de exploração e produção da CEPSA a obtê-la. A auditoria foi efectuadaaos processos de aquisição sísmica. A obtenção desta certificação implica o cumprimento de altos níveisde qualidade no desenvolvimento das etapas que um fenómeno sísmico compreende, que abrangem desdea planificação até à análise dos dados obtidos.

O comportamento do mercado de aprovisionamento caracterizou-se pelo forte aumento dos diferenciais decompra dos crudes mais pesados (tanto ácidos como doces). Isto ficou a dever-se aos novos fluxos gerados pelaprocura asiática, a uma maior capacidade de conversão das refinarias para o tratamento deste tipo de crudes,e aos cortes de produção acordados pela OPEP, que afectaram de forma especial os crudes com alto teor deenxofre.

Durante o último ano, o aprovisionamento de crude também ficou condicionado pela crise económica, comuma relocalização do consumo, que caiu significativamente nos países desenvolvidos, ao mesmo tempo queaumentou nos países emergentes do continente asiático, e com um reajuste a nível global da capacidade derefinação e de conversão. Esta situação deu lugar a uma descida no volume das compras de crude para asrefinarias da CEPSA de quase 8% relativamente ao ano de 2008. No entanto, graças à capacidade de conversãodas nossas refinarias, aumentou-se o número de tipos de crudes aprovisionados, até um total de 36 diferentes,em que estão incluídos 8 novos não processados anteriormente.

No que respeita à aquisição de produtos, e sendo o balanço das importações e exportações semelhante ao deoutros anos, deve destacar-se a forte queda das compras de gasóleo, devido à brusca descida do consumo naEspanha durante a crise económica. No entanto, as compras de fuelóleo, para combustíveis marinhos,aumentaram devido ao ligeiro crescimento da actividade nas zonas em que a CEPSA opera.

O mercado de aprovisionamento no ano de 2009

02AbastecimentoEnergético

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Actuação da CEPSA em 2009

Necessidades para segarantir o abastecimento Actuação da CEPSA Desempenho no ano de 200920:

projectos destacados

Dispor da quantidade decrude necessária para odesenvolvimento da suaactividade.

• Produção própria e aquisição de crudes e produtos.

• Crude produzido: 116.891 barris/dia (working interest).

• 20,3 milhões de toneladas de crude (148 milhões de barris) adquiridas edescarregadas nas refinarias.

• 6,6 milhões de toneladas de produtospetrolíferos e petroquímicos adquiridos(gasóleos, fuelóleos e querosenes).

Dispor de uma rede dedistribuição eficiente quefaça chegar os produtos aosclientes no momento e lugarnecessários.

• Ampliação e optimização da sua rede decomercialização.

• Melhoramento da capacitação tecnológica dasua rede e dos seus produtos (Rastreio dosprodutos).

• 1.762 estações de serviço.• Lançamento Cartão CEPSA STAR EUROTRAFIC.• Desenvolvimento comercialização CEPSA

Agromax Diesel e Gasóleo Aquecimento CEPSARendimento.

• Combustíveis para navios: expansão em portosinternacionais.

• Lubrificantes, massas e parafinas: expansãointernacional, 65 países, mais 16 do que em2008.

• Asfaltos: aumento em 17% das vendas emPortugal.

• Incorporação de microchips no parque degarrafas de butano da CEPSA.

•Projecto LOGISPLAN.21

Outras actuações quecontribuem para oabastecimento.

• Desenvolvimento de novas redes deabastecimento.

• Contribuição para a manutenção dasreservas estratégicas nacionais.

• Incorporação de biocomponentes noscarburantes.

• MEDGAZ: progresso da construção. 90%concluídos.

• Existências de segurança22: 50 dias deinventários.

• 300.000 toneladas de biocomponentes.

Contar com os recursosapropriados para a execuçãodos processos de produçãoque transformem a matéria-prima em produtos úteispara os consumidores.

• Manutenção das suas instalações derefinação com a maior eficiência.

• Destilação de crude para a obtenção dederivados.

• 20,6 milhões de toneladas de crudedestiladas nas refinarias.

• 20,3 milhões de toneladas de produtosproduzidos nas refinarias.

• Projecto para o aumento da capacidade deprodução de destilados médios, refinaria "LaRábida" (Huelva).

• Entrada ao serviço das novas unidades deVácuo, Instalação de Hidrogénio, refinaria"Gibraltar-San Roque" (Cádis).

• Colocação em andamento de projectos parao aumento da capacidade e o melhoramentoda eficiência energética nas unidades dedestilação, refinaria "Tenerife" (Tenerife).

20 Mais informações sobre o desempenho da Empresa no Relatório Anual da CEPSA 2009, em www.cepsa.com.

21 Informações sobre este projecto no Capítulo "Clientes".

22 A lei espanhola estabelece a obrigação de cada operador dispor de existências de crudes e produtos, equivalentes pelo menos a 90 dias das suas vendas. A Corporación de Reservas Estratégi¬casde Productos Petrolíferos (CORES) é responsável pela gestão das reservas estratégicas de produtos petrolíferos e pelo controlo das existências mínimas de hidrocarbonetos (produtos petrolíferos egás natural).

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 02 Abastecimento Energético

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CASO PRÁTICO

A CEPSA desenvolve actividades de exploração e produção na região de Los Llanos, Colômbia, onde opera, entreoutros, o bloco Caracara. Neste, foram levadas a cabo diversas campanhas sísmicas e foram perfurados váriospoços de exploração23, que permitiram a confirmação da existência de diferentes campos, à volta dos quais foramsendo construídas as instalações necessárias para o tratamento do crude.

Na região de Los Llanos, o volume de água associado à produção de crude é elevado. No caso de Caracara, está-se a produzir a um ritmo aproximado de 20.000 barris diários de petróleo e quatro barris de água por cada barrilde crude. Por este motivo, dispõe-se de uma instalação onde é efectuada a operação de separação e tratamentofísico-químico do crude e da água, tendo em vista conseguir as especificações necessárias para a exportação docrude e a disposição final da água.

O processo de tratamento começa quando o crude proveniente dos poços entra nos tanques - Gun Barrels - aosquais se fornece vapor e produtos químicos, que permitem a separação de uma grande parte da água associada.O crude separado é enviado para os tanques de armazenamento onde se conclui a decantação da água. Quandoo mesmo cumpre as especificações exigidas, é transportado mediante camiões-cisterna ou por oleoduto parauma estação de bombagem para ser exportado.

Por outro lado, a água separada vai fluindo por diferentes tanques e balsas de tratamento que, através dediferentes separadores, permitem a recuperação dos restos de crude. Em seguida, a água é bombeada parauma piscina de arrefecimento, para passar posteriormente a uma piscina de tratamento. Nesta, adicionam-sereagentes para a decantação dos restos sólidos, que serão enviados para os leitos de secagem ou para a zonade biorremediação. A água restante é enviada para uma piscina de ajuste e controlo de parâmetros onde étratada, para que cumpra os valores de disposição final estabelecidos na legislação colombiana.

Quando a água tratada alcança a especificação exigida pela Licença Ambiental outorgada a Caracara, hádiferentes alternativas para a sua disposição final (injecção no subsolo, aspersão no terreno e vazamento paracursos de água). Neste momento, a Empresa está a re-injectar 80% da mesma no subsolo e efectua a aspersãodo resto, actuando sempre em conformidade com a regulamentação vigente e de forma respeitadora do meioambiente. Actualmente, a CEPSA está a implementar um projecto de ampliação de instalações de produção,tendo por objectivo adequar as suas instalações de superfície para o tratamento de um maior volume de fluidoe permitir a re-injecção de 100% da água associada à produção.

Funcionamento das instalações de estabilização de crude em Caracara (Colômbia)

02AbastecimentoEnergético

23 A perfuração de vários poços de exploração permite que se tenha a certeza da existência de uma jazida de crude ou gás, o que permite a posterior construção das instalações necessárias para asua extracção.

22

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23

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 02 Abastecimento Energético

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24

•Sucessos 2009/Desafios 2010.......................................................................25

•Criação de Valor............................................................................................26

•Caso Prático: A geração de valor na Andaluzia............................................31

03Geração de Valor

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 03 Geração de Valor

Sucessos 2009

• Efectuados investimentos num valor de 951 milhões de euros.

• Investimento acumulado da ordem dos 1.000 milhões deeuros para a construção do projecto de Ampliação daCapacidade de Produção de Destilados Médios (ACPDM) narefinaria "La Rábida" (Huelva).

Desafios 2010

• Maximizar o valor retido num ambiente complexo. • Manter tanto o tamanho como a rentabilidade.

Contribuir para o crescimento socioeconómico, com especialincidência nas zonas de influência, através do desenvolvimento deprojectos e de novas actividades que se repercutem na criação deemprego, na criação de valor para os accionistas, numa maioroferta para os seus clientes e num aumento da actividade produtivapara a sua cadeia de aprovisionamento.

O nosso compromisso

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A obtenção de um lucro sustentadofaz parte dos objectivos da CEPSA24.Este objectivo integra-se noutromais amplo que constitui amaximização do valor a longo prazoe que se quantifica, entre outros,através dos indicadores de valoreconómico gerado, distribuído eretido.

Neste sentido, o montante de ValorEconómico Gerado25 atingiu, no anode 2009, os 18.640 milhões de euros,o que representa menos 26,5%relativamente ao exercício de 2008.Esta redução ficou a dever-se,fundamentalmente, à descida emmais de 30% do preço médio docrude e dos produtos seusderivados.

O Valor Económico Distribuído26 porparte da CEPSA pelos seusfornecedores, empregados,accionistas e administraçõespúblicas foi de 17.975 milhões deeuros, apresentando também umaredução de 26,5% face ao anoanterior, causada pelo mesmomotivo que a variação do ValorEconómico Gerado.

O Valor Económico Retido, medidocomo a diferença entre o ValorEconómico Gerado e o ValorEconómico Distribuído, foi de 664,8milhões de euros, registando umaredução de 25% relativamente aoexercício de 2008.

Este valor foi obtido num exercíciodifícil, marcado por uma diminuiçãosignificativa da procura de petróleo,gás e produtos petrolíferos; umasubida contínua do preço do crude;uma actividade económica débil emargens de refinaçãohistoricamente baixas.

De igual modo, a forte deterioraçãoda procura de produtos petrolíferosem 2009, devido ao retrocesso daprodução industrial e, por isso, dostransportes (principal uso dosderivados do petróleo) afectounegativamente a evolução desteindicador.

A evolução da cotação das acçõesda Empresa, no exercício de 2009,sofreu uma descida significativa,passando de um valor médio de69,30 em 2008 para 26,78 em 2009.Por conseguinte, o Price EarningRatio (PER), calculado como relaçãoentre a cotação média e o lucrolíquido por acção, situou-se emconsonância com o PER médio daBolsa espanhola e do sector dopetróleo e das energias.

CRIAÇÃO DE VALOR

03Geração de Valor

24 Mais informações sobre os aspectos económicos e financeiros do Grupo CEPSA no Relatório Anual 2009, em www.cepsa.com.

25 Valor económico gerado obtido em resultado da soma das receitas de operação, rendimentos financeiros, participação nos resultados de associadas e rendimentos provenientes de vendas deactivo.

26 Preparado com base nos resultados ajustados. Nos resultados ajustados foram eliminados o efeito patrimonial de variação de preço dos inventários e outros elementos não recorrentes e, por isso,é possível a apreciação dos fundamentos do negócio, independentemente do maior ou menor valor dos inventários que são necessários, tanto legalmente (existências mínimas de segurança),como operativamente.

26

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Valor econ125

(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Montante Líquido Volume Negócios27 18.364,9 25.115,5 21.230,3Outras receitas de operação 176,6 192,1 135,3Rendimentos Financeiros 30,1 3,7 28,1Participação em resultados de associadas 35,6 37,5 51,4Rendimentos por alienação de activos 33,1 4,8 37,9

Total 18.640,3 25.353,6 21.483,0

Valor económico retido(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Valor económico gerado 18.640,3 25.353,6 21.483,0Valor económico distribuído 17.975,5 24.468,9 20.677,0Valor económico retido = diferença entre o gerado e o distribuído 664,8 884,7 806,0

Acções da CEPSA(Número de acções ao portador 267.574.941,

de 1 euro de valor nominal cada uma) 2009 2008 2007

Cotações (Euros por acção)Média 26,78 69,30 68,07Última (31.12) 21,77 67,60 71,00

Dividendos acordados (Milhões de euros)Accionistas da sociedade-mãe 214,1 267,6 334,5Accionistas minoritários de sociedades filiais 15,0 16,8 16,4Total dividendos (Milhões de euros) 229,1 284,4 350,9Dividendo acordado por acção (Euros) 0,80 1,0 1,25Pay out (%)29 79 51 52

Valor económico distribuído(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Relações económicas com fornecedores28 14.637,1 20.950,0 17.089,2Salários e compensação total dos empregados 530,9 554,7 500,2Pagamentos a fornecedores de capital 229,1 284,4 350,9Total impostos pagos pela CEPSA 2.578,4 2.679,8 2.736,7

Total 17.975,5 24.468,9 20.677,0

27 Inclui o Imposto Especial sobre Hidrocarbonetos.

28 Estes valores incluem os investimentos destinados a acções de responsabilidade empresarial efectuadas nas comunidades onde a CEPSA opera. Para mais informações, veja o capítulo "Parte daComunidade", secção "Contribuição para a execução de projectos de interesse social".

29 Medido relativamente ao lucro líquido ajustado: Sem inclusão dos lucros ou perdas por alterações de preços de inventários e outros resultados não recorrentes.

27

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 03 Geração de Valor

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Durante o exercício de 2009, aCEPSA destinou mais de 530milhões de euros ao pagamento desalários, contribuições e dotações eoutras despesas sociais aosempregados.

Por outro lado, foram pagos mais de2.500 milhões de euros a título deimpostos. Este montante deve-se,na sua maior parte, ao ImpostoEspecial sobre os Hidrocarbonetos.

No que se refere às relaçõeseconómicas com os fornecedores, ovalor gerado em 2009 foi de 14.637milhões de euros, menos 30% doque em 2008. Esta redução ficou adever-se, basicamente, à queda dopreço médio do aprovisionamentode crudes e produtos.

03Geração de Valor

Salários e compensações a empregados(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Ordenados, salários e semelhantes e contribuições e dotações para pensões 421,2 438,1 395,6Outros encargos sociais 109,7 116,6 104,6

Total 530,9 554,7 500,2

Total de impostos pagos pela CEPSA(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Imposto especial sobre os hidrocarbonetos 2.281,3 2.285,2 2.345,6Tributos 59,3 43,6 37,8Imposto sobre as sociedades 237,8 351,0 353,3

Total 2.578,4 2.679,8 2.736,7

28

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Relações económicas com fornecedores por despesas incluídas nas contas de resultados(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Aprovisionamentos 12.876,0 18.858,0 15.263,0Transportes e fretes 318,6 491,1 459,9Trabalhos, fornecimentos e serviços externos 1.285,5 1.421,0 1.273,3Despesas ambientais 19,0 16,0 11,0Outras despesas de operação 126,0 130,9 72,0Custos financeiros do endividamento remunerado30 12,0 33,0 10,0

Total 14.637,1 20.950,0 17.089,2

Deduções e subvenções recebidas da Administração Pública(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Deduções e bonificações fiscais no Imposto sobre as sociedades 17,3 16,6 16,3Subvenções de capital 10,7 0,6 22,7Subvenções à exploração 3,2 1,9 2,5

Subvenções de capital recebidas das Administrações(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Da União Europeia - 0,13 -Das Comunidades Autónomas 4,5 0,50 0,84Da Administração Central e outros 6,2 - 21,90

Total 10,7 0,63 22,74

Empréstimos recebidos da Administração Pública(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Empréstimos recebidos com taxa de juro subvencionada (volume médio anual) 16,3 21,9 25,4

30 Custo líquido vencido no período exclusivamente causado pelas taxas de juro contraídas com os fornecedores de financiamento bancários e não bancários.

29

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 03 Geração de Valor

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Relativamente aos investimentosefectuados em 2009, e apesar daadversidade do ambienteeconómico, gerou-se valor com os

fornecedores num montante de 951milhões de euros. Este valor ésemelhante ao do exercício de 2008,se se descontar o investimento para

a aquisição dos direitos deexploração e produção dehidrocarbonetos do bloco Caracara(Colômbia).

Relações económicas com fornecedores por investimentos(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Exploração e Produção 214 742 98 Refinação e Distribuição 594 680 413 Petroquímica 34 27 65 Tecnologia, Gás e Co-geração 101 125 55 Corporação 8 5 4

Total 951 1.579 635

Ventas netas(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Produtos Prestações Produtos Prestações Produtos Prestaçõesde serviços de serviços de serviços

Mercado nacional 13.711,1 142,1 19.451,8 146,5 16.274,3 151,6Mercado resto da UE 2.246,0 5,3 2.773,5 4,9 2.641,3 7,5Mercado resto do mundo 2.051,3 209,1 2.484,9 253,8 1.929,7 225,9

Total 18.008,4 356,5 24.710,2 405,2 20.845,3 385,0

03Geração de Valor

30

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CASO PRÁTICO

A CEPSA está na Andaluzia há mais de 40 anos, com a colocação em funcionamento da refinaria "Gibraltar-SanRoque". Desde então, a sua actividade esteve ligada a esta Comunidade, favorecendo o seu desenvolvimentoeconómico e a prosperidade dos seus habitantes com a criação de emprego, tanto directo como indirecto, com aaquisição de bens e serviços a fornecedores locais, ou com os impostos tributados na zona. De entre as actividadese serviços que a CEPSA oferece, devem destacar-se as estações de serviço, instalações de embalagem earmazenamento de gás liquefeito, asfaltos, lubrificantes, co-geração, instalações químicas e refinarias.

A CEPSA é a grande referência industrial da Andaluzia, liderando o ranking de empresas com uma facturação de12.160 milhões de euros, medido como valor médio das vendas dos seus produtos. As suas instalações industriaisdão emprego directo a cerca de 3.895 pessoas, indirecto a mais 4.000 através das suas duas refinarias ("Gibraltar-San Roque" e "La Rábida"), três instalações químicas (Puente Mayorga, Guadarranque e Palos de la Frontera), cincoco-gerações e 50% do ciclo combinado Nueva Generadora del Sur (NGS). Além disso, com a compra de bens eserviços aos fornecedores locais, que representou, em 2009, 118 milhões de euros, pretende-se a geração de lucrospara a comunidade.

A Empresa investiu na Andaluzia cerca de 1.400 milhões de euros para construir e ampliar unidades que aumentarãoa produção de destilados médios e aliviarão a dependência do exterior, assim como para melhorar a eficiênciaenergética das suas instalações.

Em Palos de la Frontera, Huelva, foi efectuado um dos investimentos mais importantes empreendidos pela CEPSA:a Ampliação da Capacidade de Produção dos Destilados Médios (ACPDM) da refinaria "La Rábida", que aposicionarão no grupo de instalações mais eficientes da Europa.

Este projecto exigiu investimentos da ordem dos 1.000 milhões de euros, o que representa uma importante criaçãode emprego e de riqueza. Durante os três anos de duração do projecto, foram incorporados nos quadros 140profissionais e foi dado emprego a uma média de 1.427 trabalhadores adicionais diários com épocas de ponta, comoa do mês de Agosto de 2009, em que foram atingidos quase 3.000 trabalhadores diários. O projecto exigiu o apoiode mais de 200 contratantes, 50% dos quais correspondem a empresas andaluzas ou com uma forte implantaçãonesta Comunidade. Números significativos, se se tiver em consideração a actual conjuntura económica.

Em Huelva, a CEPSA representa 2,7% do emprego provincial, 10,2% do industrial e 38,2% das indústrias integradasna Asociación de Industrias Químicas y Básicas de Huelva (AIQB).

No Campo de Gibraltar, na refinaria "Gibraltar-San Roque", a CEPSA investirá, entre 2009 e 2013, cerca de 500milhões de euros na optimização dos recursos. Entre estes, devem-se destacar duas novas instalações de co-geração e novas unidades de Vácuo e Hidrogénio, que permitirão a conversão de gasóleos pesados em gasóleos deautomobilismo.

A CEPSA, no Campo de Gibraltar, representa 0,40% do emprego provincial, 3,56% do emprego industrial e 15,30%de todas as indústrias integradas na Asociación de Grandes Industrias del Campo de Gibraltar (AGI).

Fruto destas actividades, a CEPSA distribui parte do Valor Gerado na Andaluzia, além dos seus fornecedores eempregados, às administrações públicas. A Empresa pagou directamente na Andaluzia impostos de carácter localou autonómico num montante de 41 milhões de euros, e indirectamente a parte dos impostos estatais pagos aoEstado, que foram transferidos para a Andaluzia com base nos acordos de financiamento estabelecidos.

Num período complexo para a economia do país, e também para a andaluza, a CEPSA, através destes investimentos,além de melhorar a eficiência energética, ajuda a consolidar o tecido empresarial da Andaluzia.

A geração de valor na Andaluzia

31

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 03 Geração de Valor

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04Empregados

Sucessos 2009

• Sucessos 2009/Desafios 2010......................................................................32

• Capital Humano ...........................................................................................36

• Plano de Igualdade......................................................................................38

• Atracção e Retenção do Talento..................................................................39

• Relações Laborais .......................................................................................41

• Formação.....................................................................................................42

• Caso Prático: Do outro lado da mesa..........................................................43

• Segurança e Saúde Laboral........................................................................44

• Caso Prático: Paragem programada para manutenção na refinaria "Tenerife" ...................................................47

Recursos Humanos• Implantado o Modelo de

Gestão dos RecursosHumanos porCompetências (GxC) naDirecção Geral Técnica enas UnidadesCorporativas.

• Campanha de atracção dotalento "do outro lado damesa".

• Avanço nodesenvolvimento do Planode acção do Programa deFormação, em resultadoda auditoria internaefectuada em 2008.

• Plano de Igualdade:Efectuado o Diagnóstico daIgualdade.

• Concluída a primeira fasedo Programa deDesenvolvimento deComandos Produção.

• Início da homogeneizaçãodos Planos deContingência do GrupoCEPSA31.

• Criação da Cátedra CEPSAEnergia na EscolaSuperior Técnica deEngenheiros daUniversidade de Sevilha.

31 Informações sobre este sucesso no Capítulo "CEPSA", secção Gestão de Riscos.

32

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A CEPSA aspira a converter-se numa das empresas preferidaspara se trabalhar por parte dos profissionais do seu sector pelasua cultura, baseada na inovação, pela excelência e pelocompromisso para com o desenvolvimento e pela segurançados seus empregados.

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 04 Empregados

O nosso compromisso

• Concluir a implantaçãodo Modelo de Gestão dosRecursos Humanos porCompetências (GxC) nasáreas: Comercial,Aprovisionamento,Planificação, Controlo eDistribuição, Exploraçãoe Produção e GásNatural.

• Plano de Igualdade:Desenvolver a Política deIgualdade do GrupoCEPSA.

• Novos desafios apoiadose derivados do modelo deGestão dos RecursosHumanos porCompetências: a)Concepção de umPrograma Corporativo deDesenvolvimento (PCD)que contemple umapolítica de mobilidadepró-activa. b) Integraçãonos Planos de Formaçãoe Desenvolvimento dassoluções formativasderivadas do Modelo. c)Concepção dos Planosde Sucessão.

• Continuar a utilizar aIntranet comoferramenta de gestãodos Recursos Humanos,efectuando a sua análisedo ponto de vista doempregado.

• Segunda Fase doPrograma deDesenvolvimento deComandos de Produção:reforçar a capacidade degestão das equipas e aliderança.

• Conseguir a maiorestabilidade no emprego,mediante a adopção demedidas dedesenvolvimento,flexibilidade emobilidade.

.

Desafios 2010

Recursos Humanos

33

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04Empregados

34

• Foi atingido o objectivode redução do índice defrequência de acidentescom baixa, de pessoalpróprio e subcontratado,para menos de 4,65,tendo sido alcançados3,59 por milhão de horastrabalhadas.

• Início dahomogeneização doscritérios técnicos deaplicação da análise deriscos na gestão dealterações nasinstalações.

• Avanço na investigaçãodos acidentes industriaise melhoramento dadivulgação das liçõesaprendidas.

• Acções orientadas para oalargamento da culturada "Tolerância Zero faceàs situações inseguras",em todas asorganizações da CEPSA.

Sucessos 2009

Segurança

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• Manter um índice defrequência de acidentescom baixa, de pessoalpróprio e subcontratado,abaixo de 4,0 por milhãode horas trabalhadas.

• Efectuar a Campanha de"Visibilidade daLiderança emSegurança": Intensificaro compromisso dosdirectores da CEPSApara com a segurança.

• Efectuar auditorias deseguimento das acçõesde melhoramentoderivadas de acidentesem duas instalaçõesindustriais.

• Homogeneizar oscritérios técnicos deaplicação da análise deriscos na gestão dealterações nasinstalações, mediante aformação do pessoaltécnico da CEPSA.

Desafios 2010

Segurança

35

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 04 Empregados

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04Empregados

As políticas dos Recursos Humanostêm por missão reforçar o capitalhumano e intelectual da Empresa,oferecendo uma carreira laboralestimulante e um ambiente detrabalho atractivo, num ambientesaudável e seguro, como forma deatrair e reter os profissionais.

A lealdade, a satisfação e ocompromisso constituem activosincorpóreos fundamentais para odesenvolvimento e o crescimento daEmpresa e são benéficos para oestabelecimento de relações deconfiança com os empregados,aspecto que constitui uma fonte devantagens distintivas.

A Empresa está empenhada norespeito pelos direitos humanos epelos princípios básicos, tais como adignidade das pessoas, a supressãodo trabalho forçado, a rejeição daexploração infantil e a nãodiscriminação por questões de sexo,raça, opinião, religião e origem.

Em 2009, o pessoal da CEPSA eracomposto por 11.703 profissionais,menos 0,9% do que no ano anterior,em consequência da redução daactividade, especialmente na redede Estações de Serviço. Ocompromisso da CEPSA, face àactual situação económica, esteveorientado para a oferta de umamaior estabilidade no emprego.Para tal, foram desenvolvidasactuações destinadas a optimizar aestrutura da Empresa,especialmente na área daPetroquímica, após a unificação dassuas actividades numa só entidade,

a CEPSA Química, S.A., e a fomentara mobilidade interna em todo oGrupo. Esta diminuição do capitalhumano foi parcialmentecompensada com o aumento daactividade na área da Exploração eProdução na Colômbia, Peru eEgipto. 84% das entradas ao serviço,verificadas no ano de 2009,deveram-se a novas admissões,42% das saídas de serviço, àconclusão de contratos e 18% àcessação voluntária.

Relativamente ao perfil das pessoasque trabalham na CEPSA, a IdadeMédia é de 41,4 anos, com umaantiguidade de 12,4. 13% do total dopessoal trabalham em filiais

estrangeiras. Por áreas de negócios,78,3% trabalham na área daRefinação e Distribuição, 12,4% naPetroquímica, 4,1% na Exploração eProdução, e 5,2% pertencem àCorporação, Tecnologia, Centro deInvestigação e Serviços Gerais. Noque respeita à representação dasmulheres no pessoal, deve-seassinalar que se manteve no mesmonível que no ano anterior. Porúltimo, 91% do pessoal têm umcontrato indefinido, mais 7% do queem 2007, o que põe a manifesto aaposta da CEPSA no empregoestável dos seus trabalhadores.

CAPITAL HUMANO

36

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Distribuição por categoria profissional e sexo(Número de pessoas) 2009 2008 2007

Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens

Directores e Chefes de departamento 77 560 73 581 68 601Técnicos Superiores 324 1.226 310 1.226 306 1.252Técnicos Médios 444 1.398 435 1.368 368 1.252Especialistas 2.694 4.499 2.747 4.631 2.543 4.283Ajudantes 316 165 305 139 403 322

Total 3.855 7.848 3.870 7.945 3.688 7.710

% sobre el total de la plantilla 33 67 33 67 32 68

Distribuição do Pessoal(Número de pessoas) 2009 2008 2007

Espanha 10.192 10.413 10.349Portugal 756 757 522América Latina 464 364 262Canadá 207 211 215Norte de África 56 39 29Europa 28 31 21

Total 11.703 11.815 11.398

32 Empregados activos em 31 de Dezembro de 2009, à excepção da CEDIPSA relativamente à qual é computado o pessoal activo médio em 2009, pelo facto de a sua actividade - exploração einstalação de estações de serviço - ser caracterizada pela sazonalidade. Em 2009, 310 pessoas, dos 11.703 empregados; em 2008, 308 pessoas, dos 11.815 empregados e em 2007, 315 pessoas dos11.398 empregados são imputáveis aos sócios participantes nas sociedades em que a CEPSA tem um capital superior a 50%, mas inferior a 100%. Além disso, das 11.703 pessoas, 4.338 estãoempregadas em empresas filiais (CEDIPSA, SERVICAR e PROPEL) dedicadas à exploração directa de estações de serviço.

33 Tanto nas entradas como nas saídas, fica excluída a CEDIPSA, cuja actividade, caracterizada pela sazonalidade, é a exploração e instalação de estações de serviço.

34 Inclui os empregados que deixaram a organização por incapacidade, cessação voluntária, falecimento, reforma ou despedimento. Excluída a CEDIPSA cuja actividade, caracterizada pelasazonalidade, é a exploração e instalação de estações de serviço.

Número de empregados32

(% de internacionais)Entradas33, saídas33 e rotação34

(Número de pessoas33)

200920082007

9%11.398

12%

11.815

13%

11.703

200920082007

517

1.1731.204

554

1.047

1.490

437

1.0241.060

Rotação

Saídas

Entradas

37

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 04 Empregados

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Tendo em vista fazer com que oprincípio da igualdade deoportunidades entre os homens e asmulheres seja transferido de formaefectiva para os diversos aspectosrelacionados com a gestão dosrecursos humanos, no ano de 2008foi constituída uma ComissãoParitária, composta porrepresentantes da Empresa e dasorganizações sindicais, tendo porobjectivo elaborar um Plano deIgualdade.

Como passo prévio, ao longo de2009, a Empresa elaborou umRelatório de Diagnóstico daSituação da Igualdade, nos centrosde trabalho incluídos no ConvénioColectivo da CEPSA - cerca de 3.000profissionais - que foi entregue àrepresentação dos trabalhadorespara ser revisto. As conclusõespermitiram a detecção das áreas demelhoramento e formular uma sériede recomendações que apoiarão aelaboração do futuro Plano deIgualdade que será implantado naCEPSA.

PLANO DE IGUALDADE

Para enfrentar os numerososdesafios com que a sociedadedo século XXI se depara, aeducação e a formação sãodois pilares básicos.

Neste sentido, a CEPSA estácomprometida com asuniversidades como centrosimprescindíveis para ageração de conhecimentos e asua transferência para asociedade, através daformalização de diferentesCátedras CEPSA na Espanha.

Em Outubro de 2009, foiinaugurada a Cátedra CEPSAEnergia da Escola SuperiorTécnica de Engenheiros daUniversidade de Sevilha, aterceira cátedra que aEmpresa coloca emfuncionamento na comunidadeandaluza.

Esta terá por objecto apromoção de actividadesdocentes e de investigaçãointerdisciplinar, focada noestudo das novas tendênciasnos processos de produção euso de combustíveis eprodutos petrolíferos.

Desta forma, cumpre-se umdos principais trabalhos dascátedras: funcionar como nexode união entre o mundoacadémico e o mercadolaboral especializado.

A CEPSA reforça o seucompromisso para com asUniversidades

04Empregados

38* Já não pedimos MBA, oferecêmo-lo

Programa de bolsas de estudo para Pós-graduações do Instituto Francês de Petróleo.

*

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O grau de especialização que osector exige provoca um contexto deforte concorrência para a atracçãode retenção do talento. Por isso, énecessária uma estratégia quetorne a percepção da CEPSAatractiva, posicionando-a como umaempresa interessante para odesenvolvimento da carreiraprofissional.

No seu objectivo de se aproximardos futuros profissionais, a CEPSAdesenvolve diferentes linhas deactuação, de entre as quais sedestaca a participação nos foros efeiras de emprego maissignificativos para a sua actividade,como o da Escola Superior Técnicade Engenheiros de Sevilha, o daUniversidade Carlos III de Madrid ouII Foro Rumo ao Emprego de LosBarrios, em Cádis.

Também colabora, de formahabitual, com a Universia, portal deemprego destinado a universitáriosde toda a Espanha. Além disso, emconsonância com anos anteriores,foram concedidas 13 bolsas deestudos para a execução de estudosde pós-graduação, no InstitutoFrancês do Petróleo de Paris e noInstituto do Petróleo de Heriot WattUniversity em Edimburgo, com ocompromisso, por parte da CEPSA,de os graduados seremincorporados nos seus quadrosdepois de terem concluído os seusestudos.

Os colaboradores são o activo maisvalioso da Empresa. Por isso, éessencial que se motive, envolva econheça as suas necessidades einquietações, tendo em vistaconsolidar o seu compromisso e

fomentar o seu sentido de pertença.Com este objectivo, a CEPSA está aimpulsionar, entre outros, aimplantação de ferramentas degestão de capital humano, aelaboração de um Plano deIgualdade e o reforço dos canais decomunicação, que sãocomplementados com o desfrute debenefícios sociais, que vão paraalém dos que são exigidos pela lei,tais como planos de pensões, ajudasescolares ou a concessão de bolsasde estudos a empregados e a filhosde empregados.

Por outro lado, tendo em vistareconhecer a dedicação e o esforçodas pessoas que trabalham naEmpresa, organizam-se anualmentenos seus centros, tanto em Espanhacomo em Portugal e nas suas filiaispetroquímicas no estrangeiro, actosque reconhecem a trajectória e otrabalho dos seus profissionais.

ATRACÇÃO E RETENÇÃO DO TALENTO

A comunicação interna é uma boa ferramenta para sedarem a conhecer, mais profundamente, asactividades e a posição da empresa e para se reforçaro compromisso dos empregados e a culturacorporativa. Dada a complexidade das organizações, énecessário criar canais adequados para que asinformações fluam em todas as direcções daestrutura empresarial. Neste sentido, a refinaria"Gibraltar-San Roque" pôs em andamento, no mês deMarço de 2009, os Pequenos-almoços com o Director.

Esta iniciativa, que é organizada uma vez por mês,tem por objectivo criar um espaço de diálogo directoentre os empregados e o director do centro. Nestesencontros, em que participam cerca de oito pessoasnomeadas de forma aleatória e cobrindo um amploespectro de idades, sexo, especialidade, áreas oudepartamentos, são dadas informações sobre osobjectivos da fábrica, novos projectos ou solucionam-se inquietações dos profissionais. No ano de 2009, foram realizadas 9 reuniões em queparticipou um total de 78 empregados.

Pequenos-almoços com o Director

Tendo em vista reconhecer a dedicação e oesforço das pessoas que trabalham naEmpresa, são anualmente organizadosactos que reconhecem a trajectória e otrabalho dos seus profissionais.

39

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 04 Empregados

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04Empregados

Um dos segredos para a retençãodo talento é o desenvolvimentoprofissional das pessoas. Tendo emvista potenciá-lo, continuou-se aimpulsionar, durante o ano de 2009,dois projectos que têm por objectivopotenciar o desenvolvimento a nívelpessoal e profissional:

• Modelo de Gestão dos RecursosHumanos por Competências:desde o ano de 2008, a Empresaestá a implantar este modelo quetem por objectivo a gestão e odesenvolvimento das pessoas doponto de vista das suascapacidades pessoais eprofissionais. O ano de 2009 ficoumarcado por um forte impulso naaplicação deste novo modelo, que

permitiu a identificação dospontos fortes e das oportunidadesde melhoramento dosprofissionais. A implantação écomposta por três fases:informação aos, e formação dosempregados sobre o Modelo;avaliação das competênciascomportamentais e profissionaisdas pessoas e análise dosresultados, principalmente para adetecção de necessidades deformação e a elaboração deplanos de desenvolvimento. Noano de 2009, foram incorporadosno projecto mais de 700empregados, e este projecto seráconcluído em 2010 com umaparticipação total de 1.600pessoas..

• O Programa de Desenvolvimentode Comandos Produção35:

destinado ao melhoramentopermanente das habilidadesdirectivas e de gestão doscomandos de produção, com baseem percursos de desenvolvimentode formação adaptados a cadanível de responsabilidade. Ao todoforam ministradas 7.000 horas deformação em que participarammais de 360 comandos das trêsrefinarias e das trêspetroquímicas da Espanha. Esteprograma recebeu o terceiroprémio dos que são concedidosanualmente pelo Grupo CEPSA,como reconhecimento pelasactividades de melhoramento queos seus empregados propõem..

Desenvolvimento profissional

35 Mais informações no caso prático Relatório de Responsabilidade Corporativa 2008, capítulo "Empregados".

40

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A Empresa considera que ossistemas de avaliação proporcionamuma informação objectiva aosresponsáveis sobre os méritosindividuais e sobre o grau decumprimento dos objectivos daárea.

Por outro lado, ajudam a dinamizaras políticas dos Recursos Humanos,oferecendo oportunidades decrescimento e de desenvolvimentopessoal, ao mesmo tempo quemotivam os colaboradores,recompensando a sua lealdade e oseu esforço.

Sistemas de avaliação do desempenhoprofissional na CEPSA

O diálogo e a confiança social são asbases fundamentais do modelo derelações laborais da CEPSA. Apolítica da Empresa nesta matéria édesenvolvida em consonância comos princípios fundamentais daOrganização Internacional doTrabalho, tal como mostram osdados de representação sindical naCEPSA e o facto de não terem sidoperdidas horas de trabalho emconsequência de conflituosidadelaboral.

97% do pessoal são representadospor algum órgão escolhido, plural edemocraticamente, emconformidade com a legislação decada país e 42% estão vinculados aum Convénio de Empresa, isto é,negociado directamente pelosrepresentantes escolhidos pelosmesmos. Os restantes estão ligadosa convénios de nível superior ao daEmpresa, em que as representaçõessão designadas de forma indirecta,se bem que com a participação dossindicatos.

No ano de 2009 foram assinados osacordos colectivos da CEPSAQuímica Palos, para o período de2009-2010, assim como oscorrespondentes à CEPSA QuímicaMontréal e CEPSA Aviación, para operíodo de 2008-2012. Em conjunto,estes acordos abrangem 519trabalhadores.

RELAÇÕES LABORAIS

Empregados que recebemavaliação por desempenho(%)

60,12 60,49 60,75

200920082007

41

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 04 Empregados

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Empregados abrangidos por acordo2009 2008 2007

Desdobramento por unidades de negócios Total % Total % Total %

Refinação, Distribuição e Comercialização 8.819 78 8.984 78 8.672 77Petroquímica 1.365 12 1.443 12 1.494 13Exploração e Produção 206 2 203 2 170 2Corporação, Tecnologia,Centro de Investigação e Serviços Gerais 921 8 907 8 923 8

Total 11.311 11.537 11.259

Distribuição do pessoal por representação sindical

2009 2008 2007Pessoas % Pessoas % Pessoas %

Com representantes 9.981 85 10.220 87 10.239 90Sem representantes 1.722 15 1.595 13 1.159 10

Total do pessoal 11.703 11.815 11.398

Num ambiente em mudança como oactual, em que há uma rápidaevolução das áreas de trabalho, aactualização dos conhecimentos dosprofissionais deve constituir umprocesso contínuo.

Durante o exercício de 2009 foramdestinadas a formação, entreoutras, a áreas como a do trabalhoem equipa, inovação, formação emmatéria financeira, etc. - mais de460.000 horas, tendo-se atingidouma média aproximada de 45 horaspor pessoa. Relativamente ao anode 2008, verificou-se uma descidade 23 %, em consequência daformação ministrada nesse ano às148 pessoas que entraram naEmpresa, aquando da ampliação darefinaria "La Rábida". Na mesmalinha, a formação em segurançadesceu, dado que uma grande partedo programa formativo das novas

incorporações estava orientado paraa Segurança e Saúde Laboral.Excluindo-se este facto, a média dehoras de formação mantém-se nosníveis de 2007.

No que se refere ao aumento dashoras em formação ambiental, taldeve-se, por um lado, à reatribuiçãode algumas acções formativas daárea da segurança ao nível do meioambiente; e, por outro, a uma novaacção formativa desenvolvida narefinaria de "Tenerife".

Ao longo do ano de 2009prosseguiu-se a revisão global daestratégia de formação, tendo emvista implantar um novo modelo quegaranta a adequação dos planos deformação aos objectivos e à

estratégia da Empresa, além da suaadaptação às necessidadesdetectadas através do Modelo deGestão dos Recursos Humanos porCompetências.

FORMAÇÃO

36 As horas de formação por empregado são calculadas tendo em conta os empregados que a CEPSA tem registados na sua base de dados "HR ACCESS"(87,75% do quadro total, que correspondem a filiais espanholas).

04Empregados

42

Horas de formação36

Meio Ambiente

Segurança

Total

6.601

102.366

3.163

125.483

4.711

93.311

473.038

600.753

462.839

200920082007

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CASO PRÁTICO

A partir da convicção de que o mais importante numa empresa é o seu capital humano, a unidade deRecrutamento e Selecção tem por objectivo fundamental atrair e seleccionar os candidatos ideais para ocuparemos postos de trabalho da Organização.

A complexidade do mercado laboral, as alterações sociais e a procura de diferentes valores pelas novas geraçõesde profissionais, levaram a Empresa a pensar em realçar a sua vertente mais moderna como empresa criadorade emprego de qualidade. Dado que actualmente o maior intercâmbio e procura de informações é efectuadoatravés da Internet, a criação de um site ou espaço virtual específico, converte-se na ferramenta de contacto porexcelência.

Desta forma, nasceu o www.alotroladodelamesa.com, uma forma inovadora e diferente de comunicação com aspessoas que procuram emprego. Neste sítio da Internet, a CEPSA converte-se num 'aspirante' para os candidatos,oferecendo a possibilidade de eles efectuarem uma entrevista virtual à Empresa para ficarem a conhecer todasas suas áreas de actividade e ofertas de trabalho.

Um personagem que encarna a Empresa, guia os utilizadores interactivamente, através dos diferentes conteúdos,de forma que navegando pelo www.alotroladodelamesa.com podem descobrir o "curriculum" da CEPSA (a suatrajectória, áreas de negócios, culturaempresarial e planos de futuro) assim comoa sua política de contratação.

Complementando estas informações, o sítioda Internet mostra um vídeo corporativo,testemunhos de colegas que partilham a suaexperiência na CEPSA e oferece uma caixa decorreio para que contactem directamente aunidade de Recrutamento e Selecção.

Uma parte importante do sítio da Internetestá dedicada ao envio on-line do curriculumque, mediante um sistema de códigos, podeser actualizado por parte dos candidatos,mantendo os seus dados em dia.

Tendo em vista potenciar esta nova imagem,foi lançada uma campanha on-line depromoção do site nos portais de empregohabituais que, juntamente com a presençanas Feiras e nos Foros de Emprego maisimportantes e a apresentação da Empresaem diferentes universidades, conseguiu umratio de visitas que ultrapassou amplamenteas expectativas. O resultado, um aumento deinserções de curricula que engrossaram abase de dados da Empresa (13.552 curriculanovos e 2.152 actualizados durante o ano de2009) e a valorização positiva da imagem daCEPSA por parte dos candidatos.

Campanha "Do outro lado da mesa"

43

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 04 Empregados

* Chegámos a uma conclusão muito simples: queremos ser o candidato dos nossos candidatos. Por ele colocar-nos-emos no lugar a que nos corresponde: Do outro lado da mesa

*

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A CEPSA considera essencial odesenvolvimento de uma política deSegurança e Saúde Laboral para aprevenção dos riscos derivados dotrabalho e ajustada ao que estáestabelecido na Lei sobre aPrevenção de Riscos Laborais.Evitar acidentes é um dos objectivosprioritários da Política da Empresapara o qual tem implantadosprocedimentos, programas deformação e sistemas de seguimento(OHSAS 18001), em que continuou atrabalhar intensamente ao longo doano de 2009.

A participação dos trabalhadoresnas actuações da empresa emmatéria de prevenção de riscos éefectuada, formalmente, através dosrepresentantes dos delegados dePrevenção. Dependendo do númerode trabalhadores de cada empresa e

da actividade que desenvolvam, estádisponível ou não um Comité deSegurança e Saúde, que é o órgãoparitário e colegial de consultaregular e periódica das actuaçõesda Empresa em matéria deprevenção.

No caso das instalações que têmcontratado um serviço de prevençãoalheio, no ano de 2009 foramdesenvolvidas diferentes actividadesde melhoramento relativamente àcoordenação do serviço, como porexemplo a homogeneização daaplicação dos protocolos médicospor posto de trabalho e a agilizaçãoda concertação das consultas paraas revisões médicas, com o uso deum sistema informático.

Relativamente às empresas deserviços, a CEPSA compromete-se acooperar na aplicação das

disposições relativas à segurança,higiene e saúde, colocando à suadisposição um sistema decoordenação tendo em vista aprotecção e a prevenção de riscosprofissionais e o intercâmbio deexperiências a este respeito.

Tendo em vista unificar os níveis derisco (tecnológico) aceitáveis nasactividades, aplicando-os nasanálises de riscos das instalaçõesnovas e existentes, a CEPSA temdesenvolvida a norma Critérios deAceitação de Riscos. Esta baseia-se nas práticas a nível mundial dosector do petróleo, química e gás ena legislação vigente. Em relaçãocom esta norma, no ano de 2009foram efectuadas as seguintesactuações:

SEGURANÇA E SAÚDE LABORAL37

37 Nas informações correspondentes à área da Segurança não são comunicados dados das agências comerciais internacionais nem das sociedades: CEPSAPanamá, ECANSA e AMARCO, pelo facto de não se dispor de um sistema de registo das mesmas.

A CEPSA temdesenvolvida a normaCritérios de Aceitação

de Riscos. Esta baseia-se nas práticas a nível

mundial do sector dopetróleo, química e gáse na legislação vigente.

04Empregados

44

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• •Homogeneizar os critériostécnicos que são aplicados noprocesso de análise de riscosquando são efectuadas alteraçõesou modificações. Para tal, oscritérios de aceitação de riscosforam integrados nas normas degestão de alterações e deanálise dos riscos operacionais.No ano de 2010, será efectuadoum estudo dos processos noscentros de trabalho e filiais daEmpresa, tendo em vista avaliar aqualidade técnica dos mesmos eimplantar uma metodologiastandard.

• Integrar a aplicação dos Critériosde Aceitação de Riscos na análisedos riscos tecnológicos e nagestão de alterações dos centrosaos quais se aplica a legislaçãosobre acidentes graves.

• Aplicar os níveis de segurança eas medidas de segurançaadicionais (camadas de protecção)aos estudos de riscos dos novosprojectos e das instalaçõesexistentes..

Além disso, no ano de 2009 foiefectuada a revisão periódica dasinstalações industriais pelosengenheiros de seguros na refinariade "Tenerife". O programa permite aactualização dos níveis deconcepção e operação dasunidades; avaliando, além disso, asinstalações relativamente aosmelhores níveis e práticas do sector.

De igual modo, foram desenvolvidossimulacros de emergência em todasas instalações, o que permite aanálise das equipas de actuação e aprocura de eventuais acções de

melhoramento. Além da intervençãodas equipas médicas e contraincêndios, solicita-se que osprestadores de serviços -empresascontratadas, transporte de produtos,etc. - participem, tendo em vistaficarem a saber o que têm que fazernestes casos para não se exporem aperigos, nem obrigarem os meios deintervenção a protegê-losdesnecessariamente. Desta forma, aemergência pode ser controlada omais rapidamente possível com omenor número de afectados. Emalguns centros, estes simulacrosforam auditados por terceiros. Destaforma, obtêm-se informaçõesimparciais sobre as actuações emcasos de emergência.

45

1. A refinaria 'Tenerife' e "Gibraltar-San Roque"recebem uma distinção da Comissão Autónoma deSegurança e Higiene no Trabalho (COASHIQ) emreconhecimento pelos resultados obtidos naprevenção de acidentes no trabalho no ano de 2008.

2. A Comissão Autónoma de Segurança e Higiene noTrabalho (COASHIQ) premeia a refinaria 'La Rábida'pelo facto de manter em zero o Índice deFrequência entre o pessoal próprio durante o anode 2008.

Reconhecimentos 2009

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 04 Empregados

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Por outro lado, tendo em vistaintensificar o seguimento dasacções de melhoramento derivadasde acidentes e incidentes, dasanálises dos riscos operacionais edas auditorias efectuadas nasinstalações, foram estabelecidostrês indicadores que são reportadosmensalmente. Dada a suaimportância e com o apoio dodepartamento de auditoria daCEPSA, foi iniciado um seguimentosobre o grau de implementação dasacções correctivas que são inferidasapós as investigações dos acidentes.

Como parte fundamental dasactividades sobre a prevenção deriscos laborais, devem-se destacaras actividades de formação dos, einformação aos trabalhadores.

A campanha "Tolerância Zero face asituações inseguras" tem porobjectivo fomentar uma cultura decompromisso no cumprimento dasnormas estabelecidas para seevitarem e corrigirem actosinseguros que possam acarretardanos pessoais. No ano de 2009 acampanha foi iniciada nas diferentesáreas de produção na Espanha,assim como nas empresas deserviços contratados.

O estudo das falhas cometidas nosacidentes e incidentes industriais,que ajudem a prevenir um eventualacontecimento nas instalações daCEPSA é o objectivo do projecto"Divulgação das lições aprendidas".Para tal, a área de segurançaelabora sistematicamente uma fichaem que analisa os acidentes

ocorridos, assim como os incidentespotencialmente graves. Esta épartilhada com as unidades desegurança de toda a Empresa, paraque avaliem a possibilidade de esteevento ocorrer nas suas instalaçõese as medidas que seria necessárioadoptar para o evitarem,estabelecendo, se for necessário, asacções oportunas.

Com a implementação de todasestas medidas, no ano de 2009 foisuperado o objectivo previsto para oíndice de frequência de acidentescom baixa, de pessoal próprio esubcontratado estabelecido abaixode 4,65, tendo-se atingido 3,59 pormilhão de horas trabalhadas. Poroutro lado, a Empresa lamenta amorte, no início do ano de 2009, deum trabalhador de serviçoscontratados num dos seus centros.

Índices de sinistralidade e absentismo38 dos empregados próprios39

2009 2008 2007

Número de acidentes de trabalho com baixa40 89 112 112Índice de frequência de acidentes com baixa41 4,11 5,27 5,40Índice de gravidade dos acidentes42 0,11 0,10 0,10Índice de absentismo por doença comum43 (%) 3,43 3,60 3,66Absentismo laboral (%) 5,30 5,46 4,82

04Empregados

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CASO PRÁTICO

De 28 de Fevereiro a 21 de Março de 2009, a refinaria "Tenerife" efectuou uma paragem programada para manutençãoque, pelo alcance dos seus trabalhos, foi a mais importante e complexa das que foram efectuadas na instalação nosúltimos dez anos, com um investimento superior a 18 milhões de euros.

Durante as três semanas de duração da mesma foram desenvolvidos trabalhos de manutenção preventiva da instalação(revisão periódica e inspecção dos equipamentos para se prevenirem, detectarem e corrigirem eventuais defeitos)assim como de manutenção correctiva (que é executada após a detecção de uma avaria). Além de melhoramentostécnicos significativos orientados para a optimização dos processos e para a diminuição do seu impacto ambiental.

Na paragem participaram 65 empregados da CEPSA e mais de 1.000 trabalhadores de 37 subcontratações, organizadosem turnos de 24 horas. Esta foi desenvolvida num cenário com uma grande carga de trabalhos diferentes, de riscosignificativo e, muitas vezes, executados de forma simultânea num espaço reduzido, o que exigiu por parte de todosuma planificação correcta.

Dada a envergadura dos trabalhos, o Serviço de Prevenção da Refinaria efectuou, durante os dois meses que osprecederam a paragem, as Análises de Segurança de Tarefas dos trabalhos mais significativos, para identificar oseventuais riscos e estabelecer as medidas de carácter preventivo a adoptar.

53 técnicos de prevenção das subcontratações e 6 externos dirigidos pelos técnicos de prevenção próprios da Refinariavelaram sempre para conseguirem atingir um duplo objectivo: prevenir os acidentes de trabalho e os riscos para asaúde.

O esforço coordenado de todos os profissionais que intervieram na paragem, mediante um plano de reuniões emcascata, e a fluidez do intercâmbio de informações, em cerca de 305.000 horas trabalhadas, teve um balanço positivo:zero acidentes com baixa, dois incidentes com danos leves e níveis satisfatórios de coordenação das actividadespreventivas.

Paragem programada para manutenção na refinaria "Tenerife"

38 Os dados sobre o absentismo correspondem às sociedades com sede na Espanha.

39 Os dados incluem as empresas em que a CEPSA tem mais de 50% de participação. Da área da Exploração e da Produção são incluídos os dados dos campos em que aCEPSA é operadora, tanto na Colômbia como na Argélia. Informações sobre os campos em que a CEPSA é operadora no Relatório Anual disponível emwww.cepsa.com.

40 É o acidente que provoca a incapacidade laboral transitória, a incapacidade permanente ou a morte.

41 Número de acidentes com baixa por cada milhão de horas trabalhadas.

42 Número de dias de calendário perdidos por acidente com baixa por cada mil horas trabalhadas.

43 Número de horas de ausência do trabalho entre a jornada anual laboral teórica.

200920082007

Índice de frequência de acidentes com baixa41

5,27

3,59

5,40

4,11

Empregados próprios

Empregados próprios e subcontratados

4,89 4,65

Índice de frequência de acidentes(Empregados próprios)

Refinação

Petroquímica

COASHIQ200920082007

8,47

4,99

4,51

7,69

6,83

3,99

2,36

4,32

1,82

47

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 04 Empregados

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05Clientes

Sucessos 2009

• Sucessos 2009/Desafios 2010 .....................................................................48

• Compromisso para com a qualidade e a satisfação do cliente ..................52

• A tutela de produtos ....................................................................................53

• A CEPSA e o REACH em 2009......................................................................53

• Actividades de melhoramento por mercados.............................................54

• Comunicações comerciais e protecção de dados.......................................57

• Segurança nas informações .......................................................................58

• Caso prático: Incorporação de um microchipna garrafa de butano ..................................................................................59

REACH Estações de serviço Combustíveis ecarburantes (gasolinas,gasóleos e fuelóleos)

48

• Optimizar a participaçãoda CEPSA nos Foros deIntercâmbio deinformações sobreSubstâncias.

• Início da implantação doRegulamento 1272/2008sobre classificação,etiquetagem eembalagem desubstâncias e misturas,baseado no SistemaGlobalmenteHarmonizado (SGA),estabelecido pelasNações Unidas.

• Processo de instauraçãodo Projecto de inovaçãoCLINOVA 8, com a suaincorporaçãoprogressiva em todos oselos da cadeia de valor(empregados, clientes efornecedores).

• Projecto LOGISPLAN.

• Implantação decertificações ambientais,de segurança e saúdeem todos osfornecedores decombustíveis ecarburantes da CEPSA.

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Oferecer produtos e serviços de qualidade, fornecendo-os de forma rápida, eficiente e segura, satisfazendo as necessidadesdos nossos clientes de forma óptima.

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 05 Clientes

O nosso compromisso

• Efectuar o registo de todas assubstâncias fabricadas e/oucomercializadas.

• Colaborar com os clientes daCEPSA Química na implantaçãodos seus novos programas deTutela de Produtos.

• Implantar a Norma EN-UNE-ISO27001, de acordo com a LeiOrgânica sobre a Protecção deDados, em todos ostransportadores na Espanha e emPortugal.

Desafios 2010

REACH Tutela de Produtos Combustíveis e carburantes(gasolinas, gasóleos e fuelóleos)

49

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05Clientes

50

44 A DETISA, 100% CEPSA, é uma empresa dedicada à co-geração e comercialização de energia eléctrica a consumidores industriais.

Combustíveis para aviação Electricidade

Sucessos 2009

Gases liquefeitos do petróleo:butano e propano

Lubrificantes

• Dotação de um terminal móvelnos veículos de fornecimento decarburantes a aeronaves noaeroporto de Fuerteventura.

• Implantação de um chip deseguimento em 300.000 garrafasde butano novas e 600.000 antigas.

• Consolidação do Serviço Integralde Atendimento ao Cliente daCEPSA Lubrificantes.

• A DETISA44 obtém a Certificaçãoconcedida pela Comissão Nacionalda Energia, de que a energia quefornece provém de instalações deco-geração de alta eficiência.

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• Implantar uma ferramenta deCustomer RelationshipManagement (CRM) para aexecução de comunicaçõesefectivas com os clientes finais depropano e butano através da páginada Internet, telefonia interactiva emensagens de texto.

• Consolidar o Processo de Inovaçãorelativo a processos, produtos epessoas que incidirá positivamenteno rendimento dos produtoslubrificantes e na motivação dosclientes e empregados.

• Consolidar a actividade deassessoria energética no âmbitodas co-gerações.

Desafios 2010

Gases liquefeitos do petróleo:butano e propano

Lubricantes Gas natural

51

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 05 Clientes

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05Clientes

Nas relações que a CEPSA mantémcom os seus clientes prima pelaqualidade dos produtos e serviçosque oferece. Este aspecto abrangetodas as actividades que

acompanham as vendas, tais comoo atendimento telefónico, a gestãodas encomendas e as reclamações,factores que influem de formadirecta na percepção pelo cliente daqualidade do serviço oferecido.

O índice de satisfação dos clientesem 2009 é de 99,89%, emconsonância com os 99,88%alcançados nos dois anosanteriores.

.

COMPROMISSO PARA COM A QUALIDADE E A SATISFAÇÃO DO CLIENTE

A CEPSA garante a qualidade dos produtos ou crudes que adquire para processar nas suas refinarias e instalaçõespetroquímicas, contratando uma empresa inspectora independente que verifica, tanto no porto de carga como node descarga, que os crudes, e especialmente os produtos, cumprem as especificações estipuladas nos contratos.

No caso dos produtos que são vendidos a partir das suas instalações - gasóleo, gasolinas, querosenes, etc.-, aEmpresa tem um protocolo estabelecido para recolher diariamente uma amostra dos depósitos onde os mesmossão armazenados e efectuar análises nos respectivos laboratórios, tendo em vista controlar a sua qualidade e assuas especificações.

Por último, para poder carregar o produto no barco, a Empresa entrega ao capitão uma Ficha de Dados deSegurança que regista as características e as medidas a adoptar no manuseamento e/ou no transporte doproduto, em caso de acidente.

Garantia da qualidade dos crudes e dos produtos adquiridos

52

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A Tutela de Produtos implica o seguimento de uma sériede directrizes orientadas para o uso responsável eseguro dos Produtos. Partindo desta filosofia, a CEPSAintegra os aspectos de saúde, segurança, meioambiente, socioeconómicos e técnicos que garantem asua qualidade ao cliente.

Durante 2009, a Empresa participou no desenvolvimentode vários programas destinados a melhorar o perfil dosseus produtos, tais como a qualidade do ar nasemissões de COV dos seus produtos, ou a eco-concepção através da Análise do Ciclo de Vida doPolietileno Tereftalato (PET).

A TUTELA DE PRODUTOS

Em 1 de Junho de 2007, a UniãoEuropeia aprovou o RegulamentoREACH (Registation, Avaliation andAuthorisation of Chemicals) umsistema integrado único que regula oregisto, avaliação e autorização desubstâncias e preparados químicos ea sua livre circulação no mercadonacional europeu.

Este Regulamento obriga asempresas a efectuarem um registodas substâncias fabricadas,importadas ou comercializadas emquantidades superiores a umatonelada, tendo em vista avaliar osseus riscos e determinar o seueventual impacto na saúde daspessoas e no meio ambiente.

Antes de 30 de Novembro de 2010, asempresas, através dos Foros deIntercâmbio de informações(denominados em inglês SubstanceInformation Exchange Forum,SIEF’s), devem compilar,relativamente às substâncias, aspropriedades, toxicologia, usosaceitáveis, etc., determinar a suaidentidade e acordar a classificação eetiquetagem daquelas cujo registo énecessário. Por isso, a CEPSA, aolongo de 2009, além de se prepararinternamente para o registo,participou de forma activa nosconsórcios específicos, tendo emvista determinar os produtos ougrupos de produtos a registar.

Deve destacar-se o esforço efectuadopela CEPSA Química com apublicação na página da Internet dosusos e aplicações dos seus produtosquímicos, tendo em vista dá-los aconhecer aos seus clientes45.Relativamente aos restantes produtosda CEPSA, a CONCAWE publicouessas informações na sua página daInternet.

Por outro lado, tendo em vistaimplantar em 2010 o Regulamentoeuropeu 1272/2008 que harmoniza aclassificação, etiquetagem eembalagem de substâncias emisturas, durante o ano de 2009 aCEPSA trabalhou principalmente naclassificação das substâncias e naavaliação do seu impacto nas Fichasde Dados de Segurança.

A CEPSA E O REACH EM 2009

45 http://www.cepsa.com/cepsa/Que_ofrecemos/Productos_quimicos/REACH/

53

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 05 Clientes

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05Clientes

ACTIVIDADES DE MELHORAMENTO POR MERCADOS

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Estações de serviço

• Adaptação dos programas defidelização: Após a aquisiçãodas estações de serviço daTOTAL em Portugal, e tendo porobjectivo oferecer os mesmosserviços e vantagens a todos osclientes da Península Ibérica, aCEPSA adaptou e implantou oscartões de fidelização "PorqueEu Volto", TRANS Club, STAR eSTAR Frotas no país luso.

• Aposta na inovação: Tendo porobjectivo gerar, avaliar eimplantar ideias inovadoras,nasce em fins de 2007 aCLINOVA, projecto de Inovaçãoda CEPSA Estações de Serviço.

Durante 2009, os 8 grupos deinovação constituídos noexercício anterior geraram 60ideias, aproximadamente 40%das quais foram implantadas ouestão em fase de implantação.

.

Combustíveis e carburantes(gasolinas, gasóleos efuelóleos)

• LOGISPLAN: Os camiões daCEPSA fazem cerca de 7,5milhões de quilómetros por ano.Para a optimização dostrajectos, foi criado um grupo detrabalho, centrado nodesenvolvimento de um sistemaavançado de planificação detrajectos, denominadoLOGISPLAN. Este projectorecebeu o primeiro prémio dosque são concedidos anualmentepelo Grupo CEPSA, emreconhecimento pelasactividades de melhoramentoque os seus empregadospropõem.

Combustíveis marinhos

• Pesquisa de satisfaçãoefectuada no mercado defornecimento a navios depassagem, carga e barcos depesca. Obtiveram-se melhoresresultados nos índices desatisfação e de retenção, que jáapresentavam uma altapontuação em 2008, e umavalorização positiva dotratamento personalizado e doserviço de entregas de produtos.

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Combustível para aviões

• Melhoramentos no uso daaplicação de reclamações,hferramenta que permite agestão de forma eficaz dasrelações com diferentesoperadores e as reclamaçõesderivadas de fornecimentos,preços e atribuição de voos.

Em 2009 reduziu-se o tempo deresposta e o número deencomendas em 15%, quanto afacturação, e em 27%relativamente a atrasos nofornecimento de combustível emcomparação com o ano anterior.De igual modo se reduziu em 67%o tempo médio de resposta dosoperadores em relação ao anoanterior.

• Dotação de um terminal móvellnos veículos de fornecimento decarburante a aeronaves noaeroporto de Fuerteventura, quepermite o controlo constante dasua posição e da actividade deoperações críticas..

Gases liquefeitos do petróleo:butano e propano

• Colocação em funcionamento deum portal para instaladores degás que permite a execução deum seguimento detalhado damanutenção anual obrigatóriapor lei, dos depósitos que aempresa tem instalados nomercado (mais de 12.000instalações)..

• Instalação de um terminalmóvel de venda (TMV) noscamiões-cisterna de propano agranel, para se poderemconsultar em tempo real asordens de venda e a quantidadede produto entregue e restanteno depósito. Esta monitorizaçãopermite a prestação de serviços

de urgência, o registo de novosfornecimentos, a facturação aocliente durante a entrega e aoptimização dos percursos doscamiões, com incidência directana poupança de carburante e naredução de emissões.

Lubrificantes• Consolidação do Serviço

Integral de Atendimento aoCliente (S.I.A.C.), orientado paradar resposta aos clientes emassuntos específicosrelacionados com os produtoscomercializados pela CEPSALubrificantes, com umseguimento automático doestado da consulta oureclamação.

• Impulsionamento do projecto"Órbita", que consiste, entreoutros, em proporcionarformação às oficinas mecânicase pequenas lojas em matéria degestão de óleos usados,prevenção de riscos laborais elegislação, para que disponhamde um bom nível deconhecimentos legislativos epráticos, tendo em vista apromoção dos produtos daCEPSA.

A CEPSA comercializa lubrificantes há mais de cinquenta anos, sendo actualmente líder no mercado nacional delubrificantes e reforçando a sua presença a nível internacional.

Além de oferecer aos seus clientes uma vasta gama para todo o tipo de aplicações, coloca à disposição dos seusgrandes clientes um serviço de diagnóstico das suas maquinarias através da análise físico-química do lubrificante.O cliente recolhe uma amostra e envia-a para o Centro de Investigação da CEPSA, que após diferentes ensaiosemite um diagnóstico acompanhado de recomendações preventivas para garantir a vida e o funcionamentoadequados da máquina.

Serviço SIGPAT

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Asfaltos

• Na página da Internet da CEPSAavançou-se no desenvolvimentode um espaço reservado aosclientes, onde estes poderãoconsultar as suas facturas,encomendas, saldos vencidos ereclamações, o que serepercutirá positivamente nadisponibilidade de informaçõescomerciais em tempo real efacilitará as transacções entreas duas partes.

Petroquímica

• Redução do tempo de respostaàs reclamações:Antes de decorridos 15 dias,envia-se o resultado (causas daconsulta e acções propostas).Em 2010 pretende-se reduzir onúmero de reclamações paratodas as linhas de negócios, eaumentar a percentagem derespostas às consultas técnicasno prazo indicado.

Gás natural

• Aumento paulatino da actividadedo serviço de assessoriaenergética a clientes actuais epotenciais -com atribuição deprioridade à optimização daenergia eléctrica fornecida egerada, além de auditorias,estudos de viabilidade de co-geração e consultas -, tendo-sepassado de 145 actuaçõesefectuadas em 2008 para 190 em2009. A partir destas actuações,foram implantadas acções demelhoramento em 54 clientesque representam um consumoanual da ordem dos 1.200 GWh.

Electricidade

• A Comissão Nacional da Energiaconcedeu à DETISA umacertificação que avaliza que aenergia fornecida provém deuma instalação de co-geraçãode alta eficiência, energia cedidapela Nueva Generadora delSur46. Esta aproveita o vaporgerado para cobrir as procurasde energia calorífica da refinaria"Gibraltar-San Roque". A origemda energia que comercializagera menos emissões de CO2 eresíduos em comparação com amédia nacional.

46 A Nueva Generadora del Sur, 50% CEPSA, é uma instalação de ciclo combinado.

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Para exercer de forma responsável acomunicação comercial, a CEPSAaderiu a diferentes associações, quecontribuem para a salvaguarda dosdireitos dos consumidores e da suaconcorrência como, por exemplo, aAssociação para a Auto-regulaçãoda Comunicação Comercial (Auto-controlo), Confiança on-line, aAssociação Espanhola deAnunciantes ou a AssociaçãoPortuguesa de Anunciantes (APAN).

No ano de 2009, a Empresacolaborou com a Secretaria deEstado para a Mudança Climática ecom a Associação para a

Auto-regulação da ComunicaçãoComercial (Auto-controlo) naelaboração de um Código de Auto-regulação no uso de argumentosambientais na comunicaçãopublicitária de produtos e serviços.A CEPSA foi uma das primeirasempresas energéticas a assinar esteacordo. Tem por objectivo promovera compra de produtos e serviçoscom um menor impacto ambiental,evitar a perda de confiança dosconsumidores pelo abuso napublicidade dos argumentosambientais enganadores e evitarque as práticas desleais sejamlevadas a cabo.

Por último, deve referir-se que aCEPSA tem as medidas legalmenteexigíveis implantadas para aprotecção dos dados de carácterpessoal das pessoas singularesrelacionadas com a mesma(clientes, fornecedores eempregados), sob as premissas damais estrita confidencialidade e daadopção de medidas de segurançainformática.

.

COMUNICAÇÕES COMERCIAIS E PROTECÇÃO DE DADOS PESSOAIS

A CEPSA foi uma dasprimeiras empresasenergéticas a assinar o Código deAuto-regulação no uso de argumentosambientais nacomunicaçãopublicitária deprodutos e serviços

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A CEPSA obteve em Abril de 2009 acertificação ISO 20000 de qualidadena gestão de serviços de Sistemasde Informação, que se adiciona àcertificação ISO 27001, obtida emNovembro de 2008, em matéria desegurança das informações.

O estabelecimento de uma gestãoavançada dos serviços implicou umaalteração cultural significativa,desde a direcção até ao pessoaloperacional.

Simultaneamente, permitiu oaumento da eficiência e davalorização dos serviços de TI,integrando-os e aproximando-osaos próprios processos de negócios,estabelecendo uma linguagemcomum.

SEGURANÇA NA INFORMAÇÃO

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CASO PRÁTICO

A Empresa comercializa butano através da sua filial CEPSA Gas Licuado, que conta com: 11 instalações deenchimento e distribuição de embalagens na Espanha e em Portugal; uma quota de mercado de cerca de 17%,chegando em algumas comunidades autónomas a 30%; mais de 150 distribuidores e cerca de 3.000 pontos de self-service (estações de serviço e pontos de vendas) e vendas superiores a 15 milhões de garrafas.

Em 2008, e tendo por objectivo complementar o parque de embalagens existente, lançou uma nova garrafa de gásbutano, com uma concepção mais inovadora e prática, que foi dotada de um microchip que permite a transmissãode dados mediante ondas de rádio, utilizando o sistema Radio Frequency Identification (RFID).

A CEPSA é, neste momento, a única empresa fornecedora de butano no mercado nacional e uma das pioneiras anível mundial, que incorpora este microchip nas garrafas de gás butano. A incorporação do chip regularizou asdificuldades do leitor óptico em decifrar o código e a data da revisão e embalagem impressos na base da garrafaantiga que, devido ao seu manuseamento e posição contínuos poderiam não ser identificados correctamente.

Este dispositivo funciona como um 'B.I. electrónico’ da garrafa de gás que permite que se saiba quando, como eem que instalação é que a garrafa de gás foi enchida durante todo o ano e, por isso, o controlo exaustivo da suasegurança. Além de avisar sobre a data de marcação, também oferece informações sobre o rastreio geográficodas garrafas, permitindo a optimização da produção da instalação de embalagem, a disponibilidade e a distribuiçãodo parque de garrafas.

Em 2009 foram adquiridas 300.000 garrafas novas que já têm o microchip incorporado, somando actualmente umtotal de 700.000. Prevê-se a continuação da incorporação deste tipo de embalagens a um ritmo de 200.000 porano. Além disso, foram marcadas 600.000 garrafas antigas em que também se incorporou este dispositivo. Oobjectivo consistirá em marcar e dotar de um microchip a totalidade do parque de embalagens da empresa (6milhões de garrafas de gás antigas) no prazo de dez anos.

Incorporação de um Microchip na garrafa de butano

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 05 Clientes

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06Fornecedores • Sucessos 2009/Desafios 2010......................................................................60

• A gestão de fornecedores e contratantes ...................................................62

• Geração de valor para fornecedores em zonasonde a CEPSA está presente.......................................................................64

Sucessos 2009

• Está a ser concluída a implantaçãodo Modelo de Gestão Global deFornecedores.

• Revistos os parâmetrosrelacionados com aresponsabilidade corporativacontemplados no Sistema deAvaliação e Homologação deFornecedores, tendo em vistaaumentar o seu peso específico.

• Últimas fases da implementaçãode uma secção específica parafornecedores na página da Internetda CEPSA.

• Revistas as Condições Gerais deCompras e Contratação para seincluir como requisito ocumprimento das disposições daOrganização Internacional doTrabalho (OIT) e os Princípios doPacto Mundial das Nações Unidas.

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Desafios 2010

• Revisão geral doProcedimento dehomologação eavaliação dosfornecedores.

• Normalização dosmodelos de contrato autilizar pelos Pólos eUnidades de Comprascom os diferentesfornecedores do Grupo.

• Colocação emfuncionamento da áreade fornecedores emwww.cepsa.com.

• Colocação emfuncionamento dosistema de gestão globalde registo defornecedores TSMS -RePro.

O estabelecimento de relações de confiança com os fornecedores eempresas de serviços é um objectivo essencial da CEPSA econtribui para aproximar a Empresa às comunidades onde ela estápresente. O esforço que a CEPSA efectua nesta área tem por fim oseu reconhecimento como uma das melhores empresas do sectorquanto à excelência nos seus processos de aprovisionamento e nagestão das suas relações com estes grupos de interesse.

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 06 Fornecedores

O nosso compromisso

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06Fornecedores

Um elo fundamental para odesenvolvimento das actividades daEmpresa é a compra de bens e acontratação de serviços afornecedores e contratantes. ACEPSA estabelece com eles umarelação ética e responsável em quedeve fazer convergir critérios degestão respeitadores do meioambiente, comprometidossocialmente e viáveis do ponto devista económico.

Para uma correcta relação com estegrupo de interesse, a CEPSA temconstituída uma política corporativade compras e contratação queregista princípios de transparência,objectividade máxima, eficiência noprocesso e benefício para osenvolvidos ao longo da cadeia devalor.

A CEPSA dispõe de um Sistema deAvaliação e Homologação deFornecedores, integrado na suapolítica de selecção de fornecedorese contratantes, que procura garantiros princípios de neutralidade,equidade e igualdade deoportunidades, e garante, ao longoda cadeia de valor, os critérios dequalidade, protecção ambiental,segurança e saúde laboral. No anode 2009 foram revistos osparâmetros relacionados com a

Responsabilidade Corporativa,contemplados no Sistema deAvaliação e Homologação deFornecedores, incluindo como novoscritérios questões concretasrelativas às suas práticas laborais eo compromisso para com algumanorma, iniciativa ou directriz, social,laboral ou ético como, por exemplo,o Pacto Mundial das Nações Unidas.

Além disso, foram revistas asCondições Gerais de Compras eContratação tendo por objectivogarantir que os fornecedores econtratantes estão em consonânciacom as iniciativas que a CEPSAapoia - a Declaração Universal dosDireitos Humanos, as disposiçõesda Organização Internacional doTrabalho e os Princípios do PactoMundial das Nações Unidas - nodesenvolvimento das suasactividades.

O melhoramento dosprocessos

Relativamente ao melhoramentodos processos, continuou-se aavançar na implantação de ummódulo de Gestão Global deFornecedores, através do qual aCEPSA tem externalizados os seusserviços de registo, classificação egestão documental de fornecedores.De igual modo, com este módulovai-se optimizar o actual processointerno de registo e homologação defornecedores mediante o uso deferramentas web.

Por outro lado, continuou-se atrabalhar na colocação emfuncionamento de uma áreadedicada aos fornecedores napágina da Internet da CEPSA, tendopor objectivo oferecer-lhes todas asinformações e documentaçãonecessárias para a sua actividadecomercial e interacção com aEmpresa em determinadastransacções do ciclo de compras.

A GESTÃO DE FORNECEDORES E CONTRATANTES

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No que se refere ao processo de homologação dos fornecedores, doscerca de 3.600 fornecedores activos, cerca de 3.100 foram homologadose mantêm-se em vigor. De entre eles, mais de 900 informaram quedispõem de sistemas de gestão de qualidade, meio ambiente ouprevenção de riscos baseados, entre outras, em normas ISO 9000, ISO 14000 ou OHSAS 18000, assim como níveis e políticas específicasrelacionadas com a responsabilidade corporativa.

Processo de homologação dos fornecedores

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 06 Fornecedores

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06Fornecedores

Os principais fornecedores daCEPSA são os de crudes e produtospetrolíferos. Na actividade comercialde aprovisionamiento47, a Empresatrabalha com fornecedores deprestígio e solvência, bemconhecidos num mercado tãoespecializado, seguindo sempre asdisposições e as regulaçõesemitidas pelos organismosinternacionais em relação com

embargos, sanções ou qualqueroutro tipo de acções de restrição decomércio aplicáveis.

Nas zonas em que a Empresadesenvolve a sua actividade,procura-se sempre a geração debenefícios para a comunidade,oferecendo-se oportunidades deemprego local nas áreas efomentando-se a contratação debens e serviços.

Os fornecedores locais nas regiõesem que a CEPSA opera, nãoincluindo os de serviços bancários,crudes e produtos, representaramno ano de 2009 49,83% do total dascompras efectuadas, com aconsequente criação de valor emtais comunidades.

GERAÇÃO DE VALOR PARA FORNECEDORES NASZONAS ONDE A CEPSA ESTÁ PRESENTE

Em países como o Egipto, a Argélia, a Colômbia ou o Peru, a CEPSA mantém o compromisso de levar a cabotodas as acções de uma forma que respeite os direitos humanos das comunidades, dos trabalhadores e dosseus contratantes. Verifica-se, de forma atenta, se por parte da empresa que desenvolve a actividade e dosseus contratantes é permitida alguma forma de trabalho infantil ou forçado, ou a discriminação por razõesculturais, ideológicas ou de género; se cumpre o quadro jurídico em matéria laboral aplicável em cada país,e se respeita os compromissos contratuais, a liberdade de associação, os horários de trabalho e restantesdireitos dos trabalhadores.

Exploração e Produção: Compromisso para com os Direitos Humanos

47 Abastecimento de crude às refinarias, venda da produção de crude equity e compra/venda dos desequilíbrios dos produtos energéticos do sistema de refinação da CEPSA.

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Compras efectuadas por região48

(Milhares de euros) 2009 2008 2007Total Local % Total Local % Total Local %

Cádis 201.084 77.659 38,62 263.548 84.210 31,95 201.833 88.863 44,03Canárias 52.431 17.821 33,99 54.192 15.779 29,12 50.045 13.875 27,73Huelva 92.317 40.850 44,25 146.510 53.014 36,18 105.147 48.650 46,27Madrid 155.138 85.900 55,37 362.635 179.111 49,39 689.446 395.132 57,31Argélia49 122.379,2 73.641,8 60,17 202.524,7 95.445,3 47,13 117.198,2 57.651,2 49,19Egipto 27.895,7 20.894,2 74,90Colômbia 190.035,4 95.785,1 50,40Peru 15.675,2 14.463,2 92,27

Total 856.95 427.014 49,83 1.029.410 427.559 41,53 1.163.669 604.171 51,92

48 Não estão disponíveis informações relativas aos anos de 2008 e 2007 sobre o Egipto, Colômbia e Peru.

49 Como compra local foram tidas em consideração as transacções que são efectuadas exclusivamente com as empresas locais, excluindo as filiais de empresas internacionais que estão presentes na Argélia.

Os fornecedores locaisnas regiões em que aCEPSA opera, nãoincluindo os de serviçosbancários, crudes eprodutos, representaramem 2009 49,83% do totaldas compras efectuadas

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 06 Fornecedores

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07Parte daComunidade

• Sucessos 2009/Desafios 2010......................................................................66

• Gestão do Impacto nas comunidades em que opera .................................68

• Contribuição para a execução de projectos de interesse social .................71

• Caso prático: Recuperação do templo funerário de Tutmés III..................75

Sucessos 2009

• Presença de ummembro do Comitéde Residentes naCEPSA QuímicaBécancour naauditoria conjuntada empresa QMI-SAI Global e daAssociaçãoCanadiana deFabricantes deProdutosQuímicos.

• Aumentar onúmero de visitasà refinaria "LaRábida" e àLaguna Primerade Palos (Huelva).

• Avanço nodesenvolvimentodo Plano de Acçãoa cinco anos, emresultado dapesquisa depercepção externalevada a cabo em2008 pela refinaria"Gibraltar-SanRoque".

• Cumpridos oscompromissosassumidos decriação deemprego local e derespeito peladiversidadeambiental, social ecultural nas áreasde operação deexploração eprodução naColômbia e noPeru.

• Organizados pelaprimeira vez osPrémios CEPSApara o Valor Socialna refinaria"Gibraltar-SanRoque".

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Desafios 2010

• Pesquisa de percepçãosocial, refinaria "LaRábida" (Huelva).

• Colocação emandamento do Foro Sulda Europa, em Cádis.

• Convénio quadro com aUniversidade de LaLaguna, em Tenerife.

• Criar o Comité deVizinhos da refinaria"Tenerife".

A construção, através do diálogo, do conhecimento mútuo e daparticipação em projectos das comunidades em que a actividade sedesenvolve, uma área de actuação tendente a estabelecer relaçõesde qualidade baseadas na confiança, proximidade e transparência.

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 07 Parte da Comunidade

O nosso compromisso

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07Parte daComunidade

A CEPSA está consciente de que assuas actuações, tanto a níveloperativo como de apoio àcomunidade, devem ter em conta asexpectativas e pretensões dascomunidades em que está presente.Para tal, tem mecanismos dediálogo estabelecidos com os seusprincipais grupos de interesse.

• CEPSA Química Bécancour, émembro de um Comité consultivocomunitário composto por umrepresentante de cada uma dasindústrias do parque empresarial,entre elas a CEPSA QuímicaBécancour, e por oito vereadores,em representação dos cidadãos.No ano de 2009, foramorganizadas cinco reuniões - ACEPSA apresentou a este Comitéum relatório relacionado com aredução das emissões de gases

com efeito de estufa (GEE) no anode 2009, assim como osinvestimentos efectuados para asua execução. Além disso, osmembros do Comité visitaram asinstalações e conheceram deperto o esforço que a Empresaefectuou para a protecção do meioambiente e a redução dos GEE.Por último, em Outubro de 2009,foi efectuada a auditoria conjuntapor parte da QMI-SAI Global e daAssociação Canadiana deFabricantes de Produtos Químicos(ACFPQ), que contou com apresença de um membro doComité na equipa da CEPSA.

• Comité da CEPSA QuímicaMontreal é um comité organizadopor iniciativa da própria instalaçãoe composto por representantesdos cidadãos, dos organismosambientais da zona e pelaEmpresa. Em 2009 reuniram-secinco vezes. De entre os assuntosconsultados pelos seus membros,devem destacar-se: a evolução doProjecto de Recuperação de "Bio-gás", pelo seu impacto positivo naredução dos gases com efeito deestufa; os trabalhos que estão aser efectuados para obterem, noano de 2010, o certificado de saúdee segurança OSHAS 18001; aescolha de um membro do Comitépara esclarecer as dúvidas doscidadãos.

GESTÃO DO IMPACTO NAS COMUNIDADES EM QUE OPERA

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Além disso, foram comentados osresultados, com um balançopositivo, dos trabalhosdesenvolvidos durante os 26 dias deduração da paragem demanutenção da instalação. Porúltimo, tendo em vista aproximar aindústria à população, foramorganizadas duas visitas em queparticiparam, entre estudantes depetroquímica e cidadãos, um totalde 86 pessoas.

• Comité de Fomento Industrial deCamaçari (COFIC): associação deque a DETEN Química faz parte eque representa as empresas dopólo industrial desta cidade. Temum Conselho ComunitárioConsultivo constituído, que sereuniu 8 vezes ao longo do ano de2009. Durante os seus quinze anosde existência, forjou uma cultura

de diálogo baseado nocompromisso das empresas deinformarem, em várias áreas deinteresse, as populações e deaproximarem às empresas apercepção das comunidadesrelativamente ao Pólo Industrialde Camaçari. Um reflexo destasboas relações foi a participação eos contributos do Conselho naronda de negociações mantidascom as empresas e o Instituto doMeio Ambiente para o processo derenovação da Licença de Operaçãodo Pólo Industrial de Camaçari.Além disso, a DETEN Químicaorganizou visitas à instalaçãodestinadas a estudantes,professores, associações ouinstituições, recebendo um totalde 187 pessoas.

• A gestão global da refinaria "LaRábida", em Palos de la Frontera(Huelva), é desenvolvida seguindoo modelo europeu EFQM(Excellence for QualityManagement), em que se medemas relações com os grupos deinteresse externos e internos. Emresultado da pesquisa efectuadano ano de 2008, e em resposta aosinteresses da população, aRefinaria impulsionou algumasdas acções que estava a efectuar,como por exemplo, o fomento doFestival de Cinema, o desporto debase ou o reforço do programa devisitas.

Conscientes de que o crescimento e a prosperidade de uma regiãodependem dos jovens, os organismos La Table régionale de l'éducatione a Conférence régionale des élus da região Centro do Québec, puseramem andamento o programa La réussite éducative, j'y participe! Oprojecto tem por finalidade reforçar o sistema educativo em todas assuas etapas, para evitar o abandono escolar e, em última análise,melhorar o nível de formação da população. No mesmo, envolvem-se ospais, alunos, centros escolares, organismos e empresas da regiãocentral do Québec. A CEPSA Química Bécancour, como representantedeste projecto para esta área, está consciente da sua importância, dadoque o mercado laboral é cada vez mais exigente e as empresasnecessitam de recrutar pessoal formado e competente. Neste sentido,a instalação aproxima-se dos estudantes através de diferentesactividades que têm por objectivo aproximar a indústria, promover ascarreiras de ciências e dar a conhecer a possibilidade dedesenvolvimento profissional em Bécancour. Em 2009, 200 estudantesvisitaram a instalação, entre eles um grupo de alunos de 9 anos, paraconhecerem a aplicação das ciências nas empresas. Para reforçar osconhecimentos adquiridos, a instalação confeccionou expressamenteuma revista que regista, entre outros, uma apresentação da Empresa,os seus postos de trabalho e algumas experiências científicas.

La réussite éducative, j´y participe !(Projecto êxito educativo)

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 07 Parte da Comunidade

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Em relação com este último, em2009, 4.199 pessoas visitaram asinstalações, mais 6% do que no anoanterior, o que confirma o interessemútuo entre a Refinaria e oscidadãos da comarca emconhecerem-se melhor. De igualmodo, dada a importância dasPME's no tecido empresarialespanhol, a Refinaria, juntamentecom a Federación Onubense deEmpresarios, assinaram umconvénio de formação que tem porobjectivo favorecer a competitividadedas PME's de Huelva.

• Comité de refinaria "Gibraltar-SanRoque": composto por quatroassociações de residentes, umrepresentante do comércio local,um técnico do Secretariado doMeio Ambiente do Consistório, umtécnico e o responsável máximopela Delegação do Meio Ambiente,além de representantes darefinaria "Gibraltar-San Roque".Para se ter uma maiorrepresentação das instituições, noano de 2009 foram incorporados oVereador de Festas, o Vereador daIndústria e o Vereador da Baía. Em2009, foram efectuadas 3reuniões, em que foram tratados

assuntos como a apresentação doprojecto de biodiversidade "ArroyoMadrevieja", que serádesenvolvido em 2010, e aexplicação do sistema dechamadas maciças que aRefinaria utiliza para avisar emcasos de emergências reais esimulações, e que inclui os porta-vozes dos vizinhos. Por outro lado,em resultado da pesquisa depercepção externa desenvolvidadurante o ano de 2008, foielaborado um Plano de Acção acinco anos, que inclui 27 projectos.De entre estes, no ano de 2009foram impulsionadas actuaçõesdestinadas a aumentar aformação laboral da zona, criandoqualificações específicas emconsonância com as necessidadesda CEPSA através do CampusTecnológico e da Cátedra CEPSA.Relativamente às visitasorganizadas à instalação, foramdesenvolvidas quatro Jornadas dePortas Abertas, além de visitasdestinadas a estudantes e aassociações, somando ao todo1.600 pessoas.

• Para se aproximarem osprocessos de produção àsmedidas de segurança e deprotecção do meio ambienteaplicadas nas suas instalações, arefinaria "Tenerife" organizouvisitas destinadas a estudantes,em que participaram cerca de 900alunos. Além disso, paraimpulsionar o emprego na zona, aRefinaria e o Serviço Canarino deEmprego organizaram um cursode Operadores de InstalaçãoQuímica destinado adesempregados, com umcompromisso de contratação de 60%.

Os complexos industriais deTenerife, Cádis e Huelva efectuaramum esforço especial para seaproximarem de diferentesassociações, instituições e meios decomunicação, tendo por objectivomanter um contacto mais fluido, ummelhor conhecimento das suasinquietações e uma maiorcompreensão do negócio. Para tal,foram organizadas reuniõesespecíficas, seminários temáticos evisitas às instalações.

07Parte daComunidade

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• Na Colômbia, devido ao aumentoda actividade de exploração e aodesenvolvimento de novasperfurações durante o ano de2009, foram intensificadas asactividades de socialização com ascomunidades locais. Uma grandeparte das actividadesdesenvolvidas centrou-se nagestão da contratação de mão-de-obra local, tanto qualificada comonão qualificada, fomentando-sedesta forma o emprego. Alémdisso, foram executadosprogramas de formação para sedotarem as pessoas contratadasdas melhores ferramentas para aexecução dos seus trabalhos deforma segura e respeitadora domeio ambiente.

No âmbito da relação com os seusgrupos de interesse, a CEPSAmanteve um contacto permanente efluido, demonstrando uma atitudeactiva para o diálogo no que respeitaa receber sugestões ou inquietaçõesque possam surgir relativamente aodesenvolvimento dos projectos.Além disso, foram implantadoscanais de comunicação alternativosaos estabelecidos por lei, tais comoreuniões de avanço, boletinsinformativos e visitas de terceirosaos projectos.

• No Peru, as principais actuaçõescom os grupos de interesse foramorientadas para a execução dosprojectos de interesse social.Estes centraram-seprincipalmente nas comunidadesda área de influência directa dosprojectos sísmicos desenvolvidosna bacia do rio Ucayali e do rioMaranhão. No ano de 2009, foramaprovadas as directrizes gerais deíndole interna deResponsabilidade SocialCorporativa da área de Exploraçãoe Produção, como quadro para odesenvolvimento de uma correctaactuação social, ambiental e éticanas relações com os seus gruposde interesse.

Como parte integrante do processo de diálogo com os grupos de interesse,deve-se destacar o compromisso da Empresa para o apoio a diferentesprojectos sociais, culturais, ambientais51 e desportivos, por intermédio deentidades e especialistas nas diferentes matérias, como forma deaproximação, integração e proximidade às comunidades que nos rodeiam.

50 Mais informações sobre os detalhes das acções sociais, culturais, ambientais e desportivas efectuadas no ano de 2009, no Relatório de ResponsabilidadeCorporativa 2009 em www.cepsa.com.

51 Informações sobre as actuações ambientais, no Capítulo "Gestão Ambiental", secção Protecção da biodiversidade.

CONTRIBUIÇÃO PARA A EXECUÇÃO DE PROJECTOSDE INTERESSE SOCIAL50

Investimento em acções de responsabilidade empresarial

2009 2008 2007Euros % Euros % Euros %

Sociais 1.070.050 36 1.239.600 30 723.330 22Culturais 996.648 33 1.434.631 34 1.050.972 33Ambientais 215.712 7 251.132 6 376.890 12Desportivas 721.428 24 1.237.526 30 1.058.426 33

Total 3.003.838 100 4.162.889 100 3.209.618 100

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 07 Parte da Comunidade

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07Parte daComunidade

A nível social, o esforço da Empresaesteve orientado para actuaçõesdestinadas aos grupos maisnecessitados.

Mais uma vez este ano, foramconvocados os Prémios CEPSApara o Valor Social, tendo porobjectivo reconhecer e apoiar osmelhores projectos sociais e desolidariedade de qualquer índoledesenvolvidos por diferentesassociações, ONG's e instituições.Foram convocadas pela primeiravez no Campo de Gibraltar, na suaquinta edição em Huelva, a terceiraem Madrid e a segunda emTenerife e em Portugal. Ao todo,foram recebidos 233 projectos,apadrinhados por 1.524empregados, tendo os júrisorganizados nos diferentes centrospremiado ao todo 16.

No Canadá, a Empresa colaboracom várias associações eorganizações, como a Maison desfamilles de Mercier-Est, emMontréal, ou Secours aux plusdémunis, em Bécancour, que têmpor objectivo a doação de alimentose a prestação de outros tipos deserviços a pessoas necessitadas. NaColômbia, apoiou, entre outros,projectos de capacitação deempresários, de pecuáriadestinados a jovens e de artesãosem assuntos administrativos,financeiros e de marketing para apromoção e a abertura de canais decomercialização de produtos;projectos de investimentoorientados para a exploração degado, que ajuda na estruturação nossistemas de produção pecuária egera rendimentos estáveis nascomunidades. No Peru, foi apoiada aconstrução de locais multiusos onde

se desenvolvem as principaisactividades sociais e políticas deuma comunidade; a construção deum alojamento comunal e omelhoramento do serviço de águapotável, através da manutenção ecolocação em funcionamento depoços de água. Além disso, foidesenvolvido um projecto deelectrificação rural, que beneficiarácerca de 400 habitantes e foramentregues equipamentos deradiofonia e de apoio à manutençãodo serviço, tendo por objectivofacilitar as comunicações entre aspovoações. No âmbito da saúde,foram desenvolvidas campanhas desaúde -vacinação de menorescontra a poliomielite, sarampo,hepatite B, etc. - que beneficiaramcerca de 3.500 pessoas.

Actuações destinadas a melhorar a qualidade de vida das pessoas

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A CEPSA aposta na promoção epreservação dos costumespopulares, da cultura e dopatrimónio histórico. Além deimpulsionar a educação daspessoas mediante a colaboração emactividades culturais, educativas ecientíficas.

Aos programas destinados aosalunos do ensino médio, deveacrescentar-se o compromisso daCEPSA para com as universidades,através das cátedras CEPSA. Em2009 foi criada a Cátedra CEPSAEnergia da Escola Superior Técnicade Engenheiros da Universidade deSevilha52, que se somará às dasUniversidades de Oviedo, Madrid(Universidade Politécnica), Cádis eHuelva. De igual modo, no Canadásão apoiados projectos que têm porobjectivo evitar o abandono escolarou promover a formação dos maisjovens como, por exemplo, aFondation ressources jeunesse, em

Montréal, ou Carrefour jeunesseemploi, em Bécancour.

Na Colômbia e no Peru, dotou-se dematerial didáctico e pedagógicopara o desenvolvimento deactividades educativas e lúdicas. NaArgélia, apoiou-se a organização daquarta edição das jornadas deportas abertas sobre poupançaenergética desenvolvida em 60colégios do país.

Como parte da comunidade, o apoioa acontecimentos de carácterpopular, cultural e de recuperaçãodo património histórico faz parte dosvínculos que a Empresa estabelecepara manter as tradições econhecer melhor os seus habitantese a sua história. A festa em Honrado Senhor de Matosinhos, emPortugal, o Carnaval de Tenerife oua Procissão da Virgem do Carmo emCeuta, são algumas delas. NaColômbia, apoiou-se a presença de

artesãos na feira Expoartesanías,evento de importância nacional,assim como o Festival InternacionalPedro Flórez de la Bandola Criolla,que escolhe o melhor intérpretedeste instrumento tradicional. Noâmbito da cultura, em La Rábida(Huelva) foi efectuado um concursointernacional de ideias para aconstrução de um espaço queaglutine todos os elementos elugares que comemoram aDescoberta da América: o Cais dasCaravelas, o Mosteiro de La Rábida,o Foro Ibero-americano ou o parqueCelestino Mutis. Relativamente àrecuperação do patrimóniohistórico, restaurou-se, em Cádis, oSacrário de Santa María Coronada,obra que data do Século XVIII e, poroutro lado, foram efectuadas asescavações para a restauração evalorização da jazida de Carteia,dentro do período de 2006-2011.

Promoção da cultura e da educação

52 Informações sobre esta Cátedra no Capítulo "Empregados", secção Atracção e Retenção do Talento.

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 07 Parte da Comunidade

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07Parte daComunidade

A Empresa apoia actividadesdestinadas a impulsionar odesporto, principalmente com oapoio a clubes desportivos locais eescolas de desporto nas suas zonasde influência.

No Campo de Gibraltar, a CEPSAapoiou o Clube de Basquetebol emcadeira de rodas Arco-íris, quepossibilita às pessoas que tenhamqualquer tipo de menos-valia aprática desta actividade desportivasem qualquer tipo de barreira. Tantoem Huelva como em Tenerifefomentou-se a vela entre os maisjovens, aproximando-se, no caso deHuelva, às crianças através decursos gratuitos e concedendo emTenerife uma bolsa de estudos aomelhor desportista infantil do ano.

No Peru foi entregue materialdesportivo para equipas comunaisde futebol e voleibol e foramorganizados campeonatos de futebolintercomunais. Na Colômbia foiorganizado um torneio em queparticiparam 180 pessoas - criançase adultos - tanto da CEPSA como daComunidade.

Coincidindo com o Campeonato doMundo de Futebol que serárealizado em África no ano de 2010,a Empresa está a participar noprojecto Play4África. O projecto éorganizado à volta de quatroprogramas de actuação: "Programaanti-sida", "Programa anti-malária","Programa água" e "Pelo Direito aJogar". Este último, que constituium dos objectos fundacionais doPlay4África, permitirá que mais dedois milhões de crianças tenham aoportunidade de jogar, mediante adoação de botas e bolas.

Com o desporto

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CASO PRÁTICO

Em Abril do ano de 2008, o Conselho Supremo de AntiguidadesEgípcias, dirigido pelo reconhecido egiptólogo Zahi Hawas,concede à Academia de Belas Artes Santa Isabel da Hungria deSevilha a concessão para escavar, restaurar e valorizar a jazidado templo funerário de Tutmés III. A CEPSA, presente no Egiptodesde o ano de 2004, decidiu apoiar o projecto, que temigualmente o apoio da Embaixada da Espanha no Cairo.

Tutmés III foi um dos grandes faraós do Egipto, chamado "oNapoleão egípcio" devido ao auge alcançado em expansãoterritorial durante o seu reinado. Este rei construiu o seu templofunerário na antiga Tebas, na zona ocidental de Luxor, no limiteda terra cultivável da zona do Assassif.

A recuperação arqueológica do templo, que pode durar cercade 10 anos, está planeada para campanhas anuais de mês emeio ou dois meses de duração para escavar e restaurar todosos vestígios encontrados. Para tal, temos uma equipa deespecialistas, deslocados para Luxor, composta poregiptólogos, arqueólogos, artistas, topógrafos, restauradores edocumentalistas, aos quais se somam 100 operários egípciosespecializados em trabalhos arqueológicos e de restauração.

Desta forma, durante dois meses, foram desenterrados erestaurados os vestígios deste templo, que na devida alturaserviu para garantir vida eterna a este faraó. Na primeiracampanha, encontrámos mais de 4.000 blocos, quepossibilitaram a recuperação do templo. Também se acharamrelevos de grande qualidade e pinturas em excelente estado deconservação.

O objectivo final é montar um museu ao ar livre para que osmilhares de turistas, que visitam o antigo país dos faraós,possam admirar os restos deste templo que, curiosamente, apartir dos anos ‘30 tinha ficado no esquecimento dosegiptólogos. Por isso, é agora uma grande sorte o facto determos a possibilidade de investigar este edifício que nosproporcionará igualmente informações sobre este faraó.

Com o seu apoio, a CEPSA contribui para recuperar a históriadesta época importante, além de impulsionar a economia local,pelo facto de proporcionar trabalho a mais de 100 famílias quesó vivem dos trabalhos de missões arqueológicas estrangeiras.

Myriam Seco ÁlvarezDoutora em História, directora do projecto arqueológico.

Recuperação do templo funerário de Tutmés III

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 07 Parte da Comunidade

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08A Aposta na Tecnologia

• Sucessos 2009/Desafios 2010......................................................................76

• Investimentos em I+D+I (Investigação, Desenvolvimento, Inovação).........79

• Projectos de Investigação e Desenvolvimento ............................................81

• Desafios do sector .......................................................................................81

• Caso prático: Produção de ácido isoftálico purificado................................83

Sucessos 2009

• Processo de conclusão dasactividades de colocação emfuncionamento da Unidade deVácuo e da Instalação deHidrogénio, na refinaria "Gibraltar-San Roque", assim comoactualização tecnológica daUnidade de ISOMAX.

• Conclusão mecânica do projecto deAmpliação da Capacidade deProdução de Destilados Médios darefinaria "La Rábida".

• Avanço na construção de trêsinstalações de co-geração; uma narefinaria "Gibraltar-San Roque,outra na refinaria "La Rábida" e em ASESA.53

53 Fábrica de Asfaltos (50% CEPSA).

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Desafios 2010

• Implementar asmodificações naunidade deISOMAX, tendo emvista aumentar aconversão globalda refinaria"Gibraltar San-Roque".

• Culminar acolocação emfuncionamento detodas as unidadesda ampliação darefinaria "LaRábida" e a suaincorporação nafase produtiva.

• Colocação emandamento doprojecto para oaumento dacapacidade detransformação da Unidade deVisbreaking darefinaria "LaRábida", para oaumento daprodução defuelóleo.

• Avanço doProjecto BITUROXna refinaria "LaRábida", para oaumento daprodução deasfaltos.

• Colocação emandamento da co-geração deASESA, dasegunda unidadede co-geração darefinaria "LaRábida" econclusão daconstrução deuma unidadesemelhante narefinaria"Gibraltar-SanRoque".

Para a CEPSA, a I+D+I é uma alavanca de crescimento sustentávele de criação de valor, que ajuda a Empresa a optimizar os seusprocessos de produção e a qualidade dos seus produtos, dandotambém resposta aos desafios do sector, assim como a melhorar asua capacitação tecnológica e a sua reputação.

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 08 A Aposta na Tecnologia

O nosso compromisso

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A investigação científica aplica-se,entre outros, ao fabrico de novosmateriais ou produtos, para aconcepção de novos processos ousistemas de produção, assim comopara o melhoramento tecnológicodos existentes. Além disso, ainovação permite que as empresascombinem as suas capacidadestécnicas, financeiras e operativascom os menores recursos possíveise lancem no mercado produtos,processos ou serviços commelhores prestações, num contextocada vez mais competitivo eglobalizado.

Por isso, a I + D+I é uma ferramentade primeira ordem no plano decrescimento e competitividade daCEPSA, que permite a maximizaçãoda produção com o menor impactoambiental possível e odesenvolvimento de novoscombustíveis e carburantes quereduzam a dependência do petróleo.

As actividades de tecnologia einovação, que foram desenvolvidasna Empresa, dão suporte aosprocessos das actividades deexploração e produção, refinação,petroquímica e comerciais.Também, estão orientadas para odesenvolvimento de projectos,processos e produtos, com umefeito positivo sobre o meioambiente, dado que implicam aredução de emissões ou deresíduos.

.

08Investimentos em I+D+I (Investigação, Desenvolvimento, Inovação)

Engenhariaconceptual:durante esta etapadefinem-se aspectosiniciais tais comocapacidade, localizaçãoaproximada da futurainstalação, custo,rentabilidade,ampliações futuras,principais processos,serviços auxiliares, etc.

Engenharia básica: aprofunda a análise dafase de engenhariaconceptual. Define deforma mais precisa alocalização da instalação(Plot plan), revisões dosplanos, diagramas deprocessos, cálculospreliminares eespecificações de comprados equipamentos, etc.

Engenharia dedetalhestem por objectivo obter aconcepção detalhada dainstalação, necessáriapara o início daconstrução, pelo que seefectua uma revisão daengenharia básica,diagramas deprocessamento definitivos,restantes equipamentos.

Construção,instalação e colocação

em funcionamento.

Fases de um projecto industrial

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Em 2009, a CEPSA destinou 972milhões de euros a actividadesrelacionadas com I+D+I, menos 33%do que no ano anterior, emconsequência da conclusão dosinvestimentos na refinaria "LaRábida". Este esforço significativodeveu-se, fundamentalmente, aosseguintes projectos:

1. Área de Exploração e Produção.Foram desenvolvidas diferentesactividades e programas deexploração na Argélia, Egipto,Colômbia, Peru e Espanha. De entreelas deve destacar-se a perfuraçãode poços produtores e injectores,aquisição de sísmicas e diferentesmelhoramentos técnicos.

2. Gasoducto MEDGAZ. Durante o ano de 2009 foramatingidos 90% de progresso doprojecto, tendo-se avançado naconstrução das estações terrestresna Argélia e na Espanha. EmDezembro de 2009, inicia-se asequência de testes para acolocação em funcionamento dogasoduto. A colocação da instalaçãoem funcionamento está previstapara o segundo semestre de 2010.

3. Área de Petroquímica. Os principais investimentosdestinaram-se a melhorar asinstalações através de projectos depoupança e eficiência energética;melhorar e optimizar a estrutura defabrico das instalações; construçãode um novo forno de óleo térmico,assim como recuperação do"biogás" produzido no tratamento deefluentes.

4. Área de Refinação. Desenvolvimento de projectos parase dar resposta à crescente procurade destilados médios:

Para a cobertura do défice crescentede gasóleos (carburante paraautomóveis que permite a reduçãodas emissões de CO2) e querosenes(carburante para aviação) no mercadoespanhol, as refinarias "Gibraltar-San Roque" e "La Rábida" estão aexecutar diferentes projectos.

Durante o ano de 2009, a refinaria"Gibraltar-San Roque" concluiu acolocação em funcionamento daUnidade de Vácuo e a Instalação deHidrogénio, ambas destinadas aoaumento da produção de carburantesde maior qualidade, que actualmenteoperam com toda a normalidade. Emparalelo, continua-se a trabalhar naactualização tecnológica da unidadede ISOMAX, tendo em vista aumentara sua capacidade de conversão dedestilados pesados em produtosleves (principalmente gasolina egasóleo).

Investimento em I+D+I(Milhões de euros) 2009 2008 2007

Actividades de inovação no fabrico de produtos e na concepção de melhoramentos nos processos, assim como expansão das actividades 900 1.366 415Acções de inovação para a segurança e a redução do impacto ambiental 51 52 49Investigação e Desenvolvimento 19 23 17Outros (Novo Centro de Investigação) 2 8 8

Total 972 1.449 489

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 08 A Aposta na Tecnologia

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08A Aposta na Tecnologia

A destilação atmosférica e sob vácuo

UNIDADE DECRUDE

Tª 350-390ºC

Pressão ligeiramentesuperior à atmosférica

CRUDE

QUEROSENE

GASÓLEOLEVE

GASÓLEOPESADO

RESÍDUOATMOSFÉRIC

GASES ENAFTA

DESTILAÇÃO SOB VÁCUO

Tª 400-416ºC

Pressão 25 a 70 mm/Hg

GASÓLEOLEVE DEVÁCUO

GASÓLEOPESADO DE

VÁCUO

RESÍDUO DE VÁCUO

A destilação do petróleo tem vindo a ser efectuada desde o início da eraindustrial. No decurso dos anos, a CEPSA foi incorporando todos osmelhoramentos tecnológicos, em função de diferentes processos, dotipo de crude e de factores de custo.

Desde a primeira destilação atmosférica, que permitia a produção deuma gama limitada de produtos, descobriu-se que mediante adestilação sob vácuo se podiam obter produtos intermédios e óleoslubrificantes de alta qualidade. Em seguida, apareceram procedimentoscada vez mais sofisticados desde o cracking térmico e catalítico até aoHydrocraquer de alta pressão, tendo por objectivo, entre outros,aperfeiçoar cada vez mais os rendimentos dos combustíveis ecarburantes obtidos.

A diferença fundamental entre as unidades de destilação atmosférica esob vácuo é a pressão de trabalho. A unidade de vácuo trabalha a umapressão inferior à atmosférica. Dado que o objectivo das refinarias daCEPSA consiste em obter a maior quantidade possível de destiladosmédios, os produtos pesados e resíduos voltam a passar por outrosprocessos de cracking de refinação tais como: ISOMAX, Hydrocracker ouFCC.

Breve história da refinação

1960Hydrocracker e outros

1940Hidrodessulfuração

1930Cracking catalítico

1913Cracking térmico

1870Destilação sob vácuo

1850Destilação atmosférica

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Na refinaria “La Rábida” foiconcluída a construção do projectode ampliação que tem um grandenúmero de novas unidadesassociadas: crude, Hydrocracquer,hidrodessulfuração e hidrogénio,entre outras. O projecto deAmpliação da Capacidade deProdução de DestiladosMédios(ACPDM) permitirá oaumento em 2,5 milhões detoneladas anuais da produção dedestilados médios, a partir deprodutos mais pesados, e a garantiado fornecimento destes ao mercadoespanhol, reduzindo a dependênciado exterior. Deve-se destacar que a

Unidade de Hydrocracquer é umatecnologia pioneira na Andaluzia eque foi utilizada pela primeira vez naCEPSA, que permite que se orientea produção para o gasóleoautomobilístico sem se aumentarexcessivamente a produção degasolina. As novas instalaçõesentrarão em funcionamento em 2010e posicionarão "La Rábida" comouma plataforma de refinação deprimeiro nível, aumentando a suacapacidade de produção e conversãoe melhorando a sua eficiência.

O Centro de Investigação da CEPSA,que inaugurou um novo edifício em2008, dá apoio às diferentes áreasda Empresa na área de I + D + I.Entre os seus objectivos encontram-se o melhoramento dos processosindustriais das instalações do GrupoCEPSA, tendo em vista aumentar osseus rendimentos, torná-los maisseguros e eficientes, a redução doimpacto da actividade industrial e ocontrolo da qualidade dos produtoscomercializados.

De entre as actividadesdesenvolvidas durante o ano de2009, destacam-se as seguintes:

• Conversão de pneus emcombustível e asfaltos paraestradas. O uso do automóvelproduz uma série de resíduos,entre os quais se encontram ospneus usados, que na Espanhasomam cerca de 300.000toneladas anuais.

Embora não sejam perigosos, a suacombustão gera produz tóxicos enão é degradável. Para próximosexercícios, a CEPSA está a pensarna incorporação de um produtoresultante da reconversão de pneususados em certos combustíveis ecarburantes, contribuindo parareduzir desta forma o impactoambiental destes resíduos. Poroutro lado, a Productos Asfálticos,S.A., (PROAS), filial da CEPSA, utilizapó proveniente de pneus fora de usono fabrico de uma nova gama debetumes, modificados e melhoradoscom borracha, aplicáveis napavimentação de estradas.

• Assunção das actividades daCEPSA Química. O Centro deInvestigação integrou na suaactividade todos os projectos eactividades de investigação quetinham vindo a ser executadospela CEPSA Química. De entre osmais relevantes, deve-semencionar a tecnologiadesenvolvida para a produção demais ácido isoftálico purificado(PIPA)54.

Desafios do sector

O Centro de Investigação da CEPSAtrabalha numa série de projectos dedesenvolvimento de ciência básica eaplicada, tendo em vista a suaimplantação a médio e a longoprazo, e que representam osdesafios do futuro para o sector.

PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

54 Para mais informações, consulte o caso prático no fim deste capítulo.

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 08 A Aposta na Tecnologia

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08A Aposta na Tecnologia

A Aposta na Tecnologia

Os biocarburantes obtidos a partirde restos orgânicos são uma fontede energia renovável que permite aredução das emissões de gases comefeito de estufa, a diversificação doconsumo de energia primária e aredução da dependência energéticados carburantes fósseis.

A nova Directiva 2009/28/CE relativaao fomento do uso de energiaproveniente de fontes renováveis,fixa mínimos de biocarburantes noscarburantes para o transporte, queirão sendo aumentados até seatingir o objectivo de 10% decomponente calórico nas misturaspara 2020; relativamente aoconsumo total de energia, 20%deverão ser renováveis. Para secumprir a mesma, está a serestudada a introdução de umapercentagem de óleo vegetal nasunidades de hidrodessulfuraçãopara se conseguir um produtocompatível com o biodiesel. Nestesentido, estão a ser efectuados nasrefinarias "La Rábida" e "Tenerife"testes de hidrogenação de óleos,tendo por objectivo obter gasóleo dealta qualidade e de origembiológica.

O objectivo a longo prazo consisteem utilizar biocarburantes deterceira geração, tais como os quesão obtidos através do cultivo dealgas. A sua principal vantagem,além da sua capacidade naturalpara absorver o CO2, emitir oxigénio

e acumular gorduras, está no factode serem utilizados para a suaconversão posterior em biodiesel.

Dado que este projecto implicavárias fases, desde o cultivomicrobiológico das microalgas até àsua extracção para o fabrico debiodiesel, a CEPSA está a participarem vários trabalhos de investigação,tendo em vista definir a actuaçãomais eficaz nesta área.

Captação, fixação evalorização de CO2

Face à captação e armazenamentode dióxido de carbono, actualmenteestá a ser valorizada a sua captaçãoatravés do cultivo de microalgas,que permitirá o aproveitamento dasua capacidade natural paraabsorver o CO2, inclusive deinstalações industriais tais como asde co-geração e os fornos. Por isso,a CEPSA está a estudar asdiferentes qualidades de CO2 que assuas instalações possam emitir eque possa ser absorvido peloprocesso natural das algas.

A CEPSA apresentou, no âmbito doVII Programa Quadro Europeu, umprojecto - actualmente em fase deaprovação - que pretende, além defixar o CO2, convertê-lo em produtosvaliosos (metano, etanol, metanol eoutros produtos petroquímicos) quepossam ser objecto de posteriorutilização como reagentes químicos.

Produção de fenol paraprocessos químicos

O fenol é um composto utilizado nossectores da construção e tambémna indústria química e farmacêutica.Para a sua produção, sãonecessárias matérias-primas dealto custo no mercado. Tendo emvista aumentar a rentabilidade desteprocesso, o Centro de Investigaçãoestá a trabalhar num projecto,financiado pelo Centro para oDesenvolvimento Tecnológico (CDTI),que consiste em obter fenoldirectamente através do benzeno,matéria-prima disponível narefinaria.

Conversão de gás natural emcompostos aromáticos

Devido ao facto de actualmente aCEPSA Química ser deficitária emprodutos aromáticos necessáriospara a produção de ácido tereftálicopurificado (PTA) e ácido isoftálicopurificado (PIPA), que servemigualmente para o fabrico deembalagens e fibras têxteis, foiapresentado um projecto deconversão de gás natural emprodutos aromáticos, que utilizariacomo principal fonte deste recurso ogás trazido através do gasodutoMEDGAZ.

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CASO PRÁTICO

A CEPSA desenvolve uma actividade petroquímica em alta integração com a de refinação. Esta actividade édesenvolvida através da sua unidade de negócios, a CEPSA Química, S.A., que produz e comercializa mais de 3,5milhões de toneladas por ano de produtos petroquímicos.

Um dos seus produtos é o ácido isoftálico purificado (PIPA), composto que serve para o fabrico de garrafas PET ede outros tipos de plásticos industriais. A crescente procura deste produto e o seu alto preço no mercado levarama Instalação Química de Guadarranque a projectar o aumento da produção de PIPA e o melhoramento da suaqualidade.

O processo habitual para a produção de PIPA, nesta instalação, consistia em utilizar metaxileno, matéria-primafornecida directamente pela refinaria "Gibraltar-San Roque", em condições de alta temperatura e baixaconcentração. Este dava lugar a uma baixa produção de PIPA, formação de subprodutos como CO e CO2 e uma corinadequada do produto final.

Após diversas tentativas de operar em condições mais suaves de temperatura e com uma maior concentração demetaxileno, a produção industrial tornou-se infrutífera devido à instabilidade do ácido isoftálico que provocavaentupimentos na instalação industrial (formação de geles, cristais incipientes, polimorfismo, entre outros).

Os estudos efectuados no Centro de Investigação da CEPSA permitiram observar que havia uma zona em que amistura de reacção se sobressaturava (acima da solubilidade) e que dependia da temperatura e da concentraçãode metaxileno, tornando inviável a continuidade do processo.

Em seguida, estabeleceu-se um protocolo de trabalho que definiu a produção de PIPA com alta concentração demetaxileno (passou-se de 12% para 20%) e em condições de temperatura mais suaves (cerca de 195°C)conseguindo-se aumentar a produção com o mesmo tempo de reacção.

Na primeira campanha piloto efectuada nestas condições, verificou-se uma redução dos custos fixos de 5%relativamente ao procedimento anterior, tendo-se obtido uma melhor qualidade do produto. Após um processo deajuste entre as condições seleccionadas na instalação piloto do Centro de Investigação da Empresa e o reactorindustrial, conseguiu-se um melhor controlo das variáveis de operação, pelo que a poupança conseguida nos custosfixos foi de 10%.

Produção de ácido isoftálico purificado (PIPA)

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 08 A Aposta na Tecnologia

CEPSA - Centro de Investigação.

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09Gestão Ambiental

• Sistemas de gestão ambiental.............................................................88

• Investimento ambiental........................................................................88

• Evolução dos indicadores de consumo de recursos............................90

• Emissões para a atmosfera..................................................................92

• Consumo e reutilização da água ..........................................................93

• Gestão das descargas controladas ......................................................94

• Gestão dos resíduos .............................................................................95

• Situação da CEPSA relativamente à regulamentação de aplicação recente ..............................................97

• Caso prático: Substituição de fornos na CEPSA Química Palos de la Frontera..............................................98

• Protecção da biodiversidade ................................................................99

• Caso prático: Plano de Acção sobre a Biodiversidade........................101

Sucessos 2009

• Refinaria "Tenerife": Colocação emfuncionamento da nova Instalaçãode Tratamento de EfluentesLíquidos.

• Refinaria "La Rábida": Estudo parao melhoramento da qualidade doefluente líquido.

• Refinarias "Gibraltar-San Roque" e"Tenerife": Valorizados os impactosdas actividades sobre a qualidadedo ar.

• Prosseguir o projecto deoptimização dos parâmetrosambientais para todas asinstalações da CEPSA.

• Definida a estratégia e os planosde actuação relativamente à leisobre a responsabilidadeambiental e ao Real Decreto2090/2008.

• A CEPSA Química "Palos de laFrontera": Eliminação do uso defuelóleo como combustível nainstalação.

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A CEPSA assume que tem uma responsabilidade pelo ambientederivada da natureza das suas actividades. Por isso, tem umcompromisso para com a redução dos seus impactos ambientaismediante a implantação de diversos mecanismos.

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O nosso compromisso

• Lançar a campanha de reciclageme de poupança energética emMadrid e em Portugal.

• CEPSA Química Puente Mayorga:Eliminar compostos orgânicosvoláteis nos depósitos. Reduzirvalores do Registo Estatal deEmissões e Fontes Contaminantes(E-PRTR 2009).

• Refinaria "Tenerife": Reduzir orisco ambiental nas linhas para odique de Leste.

• Desenvolver planos de acção deprotecção e conservação dabiodiversidade: identificação daflora e da fauna dos locais dasinstalações da Espanha.

• CEPSA Química Puente Mayorga:Avaliar os Riscos Ambientais emconformidade com a norma UNE150008.

Desafios 2010

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 09 Gestão Ambiental

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09Gestão Ambiental

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Sucessos 2009

• CEPSA Química "Palos de laFrontera": Colocação emfuncionamento do novo forno B-401N (Queimadores baixo NOx55).

• CEPSA Química Guadarranque:Valorização de resíduos nascimenteiras.

• Revistos os métodos de operação eprojectos para a minimização dacarga orgânica para a unidade detratamento de águas de descarga.

• Avanço na gestão de resíduoshistóricos da fábrica de Tarragonae recuperação como betume.

• Desenvolvimento de planos deacção de protecção e conservaçãoda biodiversidade: Criação de umaestação ambiental em San Roque.

• Reorientação de acções deresponsabilidade empresarial daDETEN Química: Projecto AnilloForestal.

55 Informações sobre este projecto: veja o caso prático no fim deste capítulo.

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• CEPSA Portugal: Validar os riscosambientais para as instalações daCEPSA Portuguesa.

• CEPSA Química Guadarranque:Estudo olfactométrico dainstalação.

• Abertura ao público da estaçãoambiental de Arroyo Madrevieja(San Roque).

• DETEN Química: Reduzir aprodução de efluentes orgânicosatravés do PEZ (Programa EfluenteZero).

Desafios 2010

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 09 Gestão Ambiental

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O respeito pelo meio ambienteconverteu-se num dos assuntoschave da agenda empresarial,dando lugar a numerosos debates elegislação na matéria. A sociedadeem geral e, de forma mais intensa,os grupos ecologistas pedempolíticas e, sobretudo, actuaçõesque travem ou impeçam adeterioração dos recursos naturais.

A partir da CEPSA foramdesenvolvidas políticas emecanismos tendentes a reduzir, naorigem, as eventuais causas que,

pela sua actividade industrial,possam provocar no meio ambiente.Neste sentido, a estratégiaambiental da Empresa baseia-se naeficiência energética óptima nofuncionamento dos seus processos,que de igual modo se traduz nummenor uso de combustíveis e numadiminuição das suas emissões.

Para cumprir os seus objectivos, aEmpresa tem sistemas de gestãoambiental definidos e implantadosnas principais áreas de negócios einstalações.

O sistema de gestão ambiental éuma ferramenta que permite amaterialização dos compromissosde cumprimento legal, demelhoramento contínuo e deprevenção da contaminação,estabelecidos nas políticasambientais da Empresa. A suaimplantação implica umcompromisso que se renova todosos anos e se concretiza noprograma anual de gestão, onde seestabelecem e documentam osobjectivos e metas orientados para ocumprimento da política ambiental.

Durante o ano de 2009, oinvestimento da CEPSA emprojectos de instalações eactuações ambientais ascendeu a41,11 milhões de euros. Este dadopõe a manifesto o compromissoadquirido através dos objectivosambientais, independentemente dosresultados da actividade do negócio.

Na área da Refinação, os principaisinvestimentos foram destinados àredução das emissões atmosféricase à implantação das melhorestécnicas disponíveis na ampliaçãoda refinaria "La Rábida". Na área da

Petroquímica, estas centraram-seem actuações tendentes a diminuira contaminação do subsolo nasáreas de armazenamento e aocontrolo das emissões para aatmosfera.

INVESTIMENTO AMBIENTAL

09Gestão Ambiental

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Investimento e despesa ambiental

2009 2008 2007Despesa Investimento Despesa Investimento Despesa Investimento

Milhões Milhões Milhões Milhões Milhões Milhões Aspecto ambiental Euros % Euros % Euros % Euros % Euros % Euros %

Águas 27,82 35,2 7,83 19,0 25,81 37,6 7,84 20,4 25,86 43,8 5,36 13,5Atmosfera 25,71 32,6 21,19 51,5 20,06 29,2 22,88 59,5 18,02 30,5 29,44 74,3Resíduos 10,57 13,4 0,13 0,4 8,49 12,4 0,06 0,01 6,85 11,6 0,05 0,1Solos e Águas Subterrâneas 5,18 6,5 6,77 16,5 6,89 10,0 4,85 12,6 3,98 6,7 1,98 5,0Outros/Ruídos 9,59 12,2 5,19 12,6 7,45 10,8 2,81 7,33 4,30 7,4 2,80 7,1

Total 78,87 41,11 68,70 38,44 59,01 39,63

Investimento ambiental(Desdobramento por áreas de negócios) 2009 2008 2007

Milhões Milhões MilhõesEuros % Euros % Euros %

Refinação 31,22 76 28,32 73,7 29,6 74,8Petroquímica 1,54 3,7 3,21 8,3 4,1 10,3Comercialização e Logística 8,35 20,3 6,91 18,0 5,9 14,9

Total 41,11 38,44 39,6

Refinação e Distribuição:

• Nova instalação de enxofree concretização de outrosinvestimentos de carácterambiental incluídos noinvestimento total da ampliaçãoda refinaria "La Rábida".

• Eliminação de odores nainstalação de tratamento de águasresiduais da refinaria "Gibraltar-San Roque".

• Adaptação das instalações deenxofre aos requisitos daAutorização Ambiental Integradana refinaria "Tenerife".

• Comercial e Logística: Continuou-se, nas estações de serviço, com oplano de estudos do subsolo parao posterior desenvolvimento deum plano de correcção.

Petroquímica:

• Continuar com o plano deinstalação de fundos duplos nosdepósitos e instalação deanalisadores, em contínuo, deemissões atmosféricas dainstalação CEPSA QuímicaGuadarranque.

Os principais projectos desenvolvidos, por áreas de negócios, foram os seguintes:

8989

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Ao longo deste capítulo, detalha-sea evolução dos principaisindicadores de recursos consumidospelas instalações da CEPSA. Nesteexercício, a diminuição de todos elesexplica-se pela queda da actividadenas operações das instalações,excepto na área de Exploração eProdução.

Consumo de matérias-primas

Na CEPSA a principal matéria-prima é o petróleo. Durante o anode 2009, a Empresa utilizou 19,96milhões de toneladas de crude paradestilação nas suas refinarias e 0,32milhões de toneladas de outrasmatérias-primas.

EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE CONSUMO DE RECURSOS

Consumo de matérias-primas(Milhares de toneladas) 2009 2008 2007

Refinação 20.950 22.085 21.776Petroquímica 3.417 3.962 3.539

09Gestão Ambiental

90

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No ano de 2009, a energia directaconsumida atingiu os 96.064,7milhares de Gigajoules, menos 7%do que em 2008. De igual modo,foram consumidos 7.555,1 milharesde Gigajoules de energia indirecta, oque representa uma diminuição de3,7 % relativamente ao ano anterior.

Estes descidas devem-se tanto àqueda da actividade industrial comoàs medidas de poupança energéticaadoptadas nos diferentes centrosprodutivos. No entanto, por áreas denegócios, a área de Exploração eProdução registou um aumento noconsumo de energia de 38,4%.

Isto deveu-se a uma maiorquantidade de perfurações de poçosefectuada no exercício, pelo facto deser o primeiro ano de operaçãocompleta do bloco Caracara(Colômbia).

Consumo de energia: Directa e indirecta

Consumo de energia directaDesdobramento por fontes primárias(Milhares de Gigajoules)

Fuelóleo gás + Fuelóleo Gás natural Outros (coque, querosene, gasóleo)

Consumo de energia indirectaElectricidade(Milhares de Gigajoules)

91

200920082007

55.407

200920082007

7.824 7.8457.555

45.406

5.200

48.544

50.021

5.003

47.426

39.853

8.785

91

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 09 Gestão Ambiental

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Este indicador permite que seestabeleça a relação entre aevolução do consumo energético e ovolume de actividade das áreas.Para Refinação, utiliza-se comoreferência a quantidade de crudetratado, enquanto que paraPetroquímica se utiliza a produçãoda instalação.

Eficiência energética

Consumo de energia directo por volume de actividade(Desdobramento por áreas de negócio)

2009 2008 2007

Refinação (Gigajoules/t de crude tratada) 2,85 2,90 2,83Petroquímica (Gigajoules/t produzida) 5,43 5,49 5,36

Além das emissões de CO2, queveremos no capítulo seguinte, aEmpresa reporta informações sobreas de óxidos de nitrogénio (NOx), asde dióxido de enxofre (SO2) e as daspartículas.

No ano de 2009 foi consolidada aredução de emissões atmosféricasdas instalações industriais na áreade Petroquímica do Grupo.

Esta redução verificou-se devido àqueda da actividade, que implica ummenor consumo de combustível, eàs acções iniciadas em anosanteriores56, consolidadas durante oano de 2009, para o aumento daeficiência energética nos processosde produção.

Esta diminuição das emissões paraa atmosfera não se verificou na áreada Refinação, que sofreu um ligeiroaumento em comparação com o anoanterior, nem na área da Exploraçãoe Produção, onde aumentaramdevido ao aumento da suaactividade.

EMISSÕES PARA A ATMOSFERA

56 Informações sobre as iniciativas no Relatório de Responsabilidade Corporativa 2008, Capítulo "Gestão Ambiental".

09Gestão Ambiental

92

200920082007

Emissões atmosféricasPor tipo de composto (Toneladas)

NOx SO2 Partículas

9.585

573 520 573

21.361

9.127

13.96712.580

13.791

200920082007

0,48

0,25

0,17

0,95

0,07

0,63

0,02

0,66

0,38

0,29

0,30

0,33

NOx

SO2

NOxSO2

NOx

SO2

Emissões NOx e SO2

Por unidade de produção ou crude tratado

Refinação (Kg/t de crude tratado) Petroquímica (Kg/t produzida)

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No ano de 2009, o consumo de águasituou-se em 35,4 milhões de m3,mais 2,3% do que em 2008. Esteaumento deveu-se ao maior númerode poços perfurados na actividadede Exploração e Produção. Noentanto, na área de Refinação ePetroquímica continua a prevalecera tendência de anos anteriores paraa redução do consumo de água.

Durante 2009, deu-se continuidadeà reutilização de água com o duploobjectivo de se reduzir o seuconsumo e a quantidade deefluentes líquidos que necessitamde tratamento de purificação antesda sua descarga final. O volume deágua reciclada no ano de 2009ascendeu a 1.106 milhões de m3, oque representa mais 78% do que noano de 2008.

.

CONSUMO E REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA

Em Junho de 2009 tiveram lugar no Campo de Gibraltar as V Jornadas PA.S.CAL (Protecção Ambiental, Segurançae Qualidade), organizadas pela CEPSA sob o título "Consciencializar a partir de dentro para proteger o que estáfora'.

As três dimensões referidas são eixos fundamentais da actividade diária do Grupo. Com efeito, estas jornadas sãouma amostra do interesse da CEPSA em ser responsável na gestão dos recursos e em todas as suas actuaçõesperante a sociedade.

A CEPSA, consciente da relevância destas questões, abre as Jornadas PA.S.CAL a toda a sociedade para partilharcom ela as conclusões que, ano após ano, se retiram das mesmas. Desta vez, participaram 150 profissionais daindústria que se encontraram durante dois dias em que foram realizadas sete conferências e uma mesa redonda.

Nas palavras do director geral Técnico do Grupo CEPSA, Pedro Miró, as Jornadas PA.S.CAL converteram-se numcenário de "reflexão partilhada", promovem o debate e a introspecção sobre o binómio desenvolvimento industriale respeito pelo meio ambiente.

V Jornadas PA.S.CAL: "Consciencializar a partir de dentro para proteger o que está fora

Volume de água reciclada (V. REC)57

Por áreas de negócios (Milhares de m3) 2009 2008 2007Vol. Total Vol. Rec. % Vol. Total Vol. Rec. % Vol. Total Vol. Rec. %

Refinação 13.355,21 1.033,96 7,74 13.438,59 608,21 4,53 12.792,36 2.206,46 17,25Petroquímica 9.095,23 14 0,15 10.607,95 13,16 0,12 11.590,23 14,51 0,12Exploração e Produção 10.105,56 56,99 0,56 8.367,38 0 0 21.325,60 0 0Comercializaçãoe Logística 1.801,62 1,12 0,06 1.186,74 0,022 0,020 997,47 0,018 0,002Outros (NGS e Centrode Investigação) 1.051,05 0 0,00 994,63 0 1.068,94 0 0

Total 35.408,67 1.106,07 3,12 34.595,29 621,39 1,80 47.774,60 2.220,99 4,65

57 Para o cálculo do volume de água reciclada/reutilizada é tido em consideração o número de ciclos produtivos em que foi possível utilizar uma mesma carga de água.Por exemplo, se forem necessários 20 m3 de água para um ciclo e depois forem reutilizados para outros 3 ciclos adicionais, o volume total reciclado/reutilizado paraesse processo é de 60 m3 de água.

9393

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 09 Gestão Ambiental

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Tendo por objectivo efectuar asdescargas em conformidade com osvalores limite estabelecidos pelaregulamentação aplicável àsrespectivas autorizações, todas asinstalações de produção da CEPSAdispõem de instalações para otratamento dos efluentes.

Nas informações reportadas esteano, e como novidade relativamenteaos anos anteriores, foi suprimido ovolume da descarga da “NuevaGeneradora del Sur” pelo facto dese tratar de uma descarga de águalimpa de refrigeração, que durante oprocesso só sofre alteração noaumento da temperatura. Este factoexplica a grande redução do volumetotal de descarga.

GESTÃO DAS DESCARGAS CONTROLADAS

Nos centros produtivos há métodosde tratamento para se garantir umadescarga controlada. Estesconsistem numa crivagem para aseparação dos sólidos de maiortamanho, um tratamento físico-químico para a separação de óleos,gorduras e hidrocarbonetos e umtratamento biológico para a redução da carga orgânica.

Durante o ano de 2009, registou-seuma diminuição relevante na áreada Refinação, em todos osparâmetros de descarga (sólidos emsuspensão, óleos e gorduras eC.O.T.-carbono orgânico total) queconsolida as diminuições de anosanteriores, fruto do resultado dosinvestimentos efectuados nasegregação primária

de correntes e nas modificações eampliações das instalações detratamento. Na área daPetroquímica aumentaram osvalores de todos os parâmetrosdevido à inclusão no relatório, pelaprimeira vez, dos valores produzidosdurante o ano de 2009 na instalaçãoda CEPSA Química Montréal.

Qualidade dos efluentes descarregados

Volume de descargas controladasPor áreas de negócios (Milhares de m3) 2009 2008 2007

Refinação 7.832,68 8.401,86 7.649,73Petroquímica 5.503,39 6.476,71 5.004,89Exploração e Produção 27,42 27,08 25,51Comercialização e Logística58 1.721,36 1.259,19 996,93Outros (Centro de Investigação e NGS) 0,00 127.491,27 141.629,84

Total 15.084,85 143.656,11 155.306,90

58 Não são apresentados dados sobre Gás Liquefeito e a CECOMASA, dado que os mesmos não são representativos relativamente ao total.

09Gestão Ambiental

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A remoção dos resíduos é efectuadamediante gestores externosautorizados pela Administração.Dependendo da sua composição edas suas características, osdiferentes tipos de resíduos sãosegregados a partir do momento emque são produzidos, para seremenviados para tratamento,reciclagem ou depósito. Naactividade de Exploração eProdução, os resíduos que sãoproduzidos são principalmente ossólidos provenientes da perfuraçãodos poços, considerados como nãoperigosos. A sua variação, ao longodo tempo, deve-se ao maior oumenor número de poços perfuradosnas jazidas.

GESTÃO DOS RESÍDUOS

Contaminantes em refinação(Toneladas) 2009 2008 2007

Carbono orgânico Total (COT) 306,18 446,79 446,18Sólidos em suspensão 260,30 390,13 647,01Óleos e gorduras 42,81 67,12 88,35

Contaminantes em Petroquímica(Toneladas) 2009 2008 2007

Carbono Orgânico Total (COT) 992,86 142,67 163,78Sólidos em suspensão 509,44 207,98 203,76Óleos e gorduras 10,18 8,47 8,73

Resíduos produzidos(Toneladas) 2009 2008 2007

Resíduos perigosos 21.212,50 31.450,99 45.852,78Resíduos não perigosos 20.772,89 15.230,39 23.352,63

Total 41.985,39 46.681,38 69.205,41

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 09 Gestão Ambiental

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Resíduos de Exploração e Produção(m3) 2009 2008 2007

Resíduos não perigosos (de perfuração) 5.572,38 1.872,60 4.550,00

Resíduos perigosos produzidos por volume de actividadeÁreas de negócios (Unidade de produção ou crude tratado) 2009 2008 2007

Refinação (Kg/t de crude tratado) 0,59 1,03 1,21Petroquímica (Kg/t produzida) 2,11 1,42 3,27

MARPOL (Marine Polution -contaminação marinha) é um Convénio Internacional para a prevenção dacontaminação provocada pelos navios. O seu objectivo consiste na preservação do ambiente marinho, mediantea eliminação total da poluição por hidrocarbonetos e outras substâncias daninhas, assim como a minimizaçãodas eventuais descargas acidentais.

A CEPSA tem cinco instalações para a recepção e o tratamento de resíduos MARPOL, que recebem resíduos denavios (águas de deslastro, águas de sentinas, etc.). Tais instalações estão nas três refinarias, na ASESA e naATLAS. Durante o ano de 2009, foram tratadas 48.816,30 toneladas de resíduos MARPOL, o que representa mais41% do que no ano de 2008.

Convénio MARPOL

09Gestão Ambiental

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No ano de 2009 não forampublicadas normas legais que sejamtranscendentes. No entanto, foiefectuado um seguimento exaustivo:

• Da lei sobre ResponsabilidadeAmbiental e do R.D.2090/2008.

• Da Directiva IPPC59.

SITUAÇÃO DA CEPSA RELATIVAMENTE À REGULAMENTAÇÃO DE APLICAÇÃO RECENTE

O R.D. 2090/2008 desenvolve a Leino seu capítulo IV, Anexo I, em tudoo que se refere às garantiasfinanceiras, que estabelece oscritérios em conformidade com osquais se determinará se um dano,causado à fauna ou à flora ou a umhabitat concreto, é significativo ounão. Este Regulamento define:

• A forma de determinação daquantia da garantia financeiraobrigatória.

• A notificação obrigatória, caso sejaprovocado algum dano ambiental.

• Caso seja provocado algum dano,a reparação do mesmo assimcomo o estabelecimento dasmedidas de reparação.

O Regulamento entrou em vigor em23 de Abril de 2009, à excepção daexecução da análise de riscosambientais, imprescindíveis para oestabelecimento da quantia dagarantia financeira, que não será

executada de forma obrigatóriaenquanto não forem publicadas asordens necessárias pelo Ministériodo Meio Ambiente e Meio RuralMarinho, a partir de 30 de Abril de2010. A CEPSA decidiu darseguimento a todas as actividadesrelacionadas com este assuntoatravés de um grupo interno detrabalho, ficando à espera doposterior desenvolvimentonormativo específico para cadasector industrial.

Neste sentido, ao longo do ano de2009 foram desenvolvidas asactividades seguintes:

• Seguimento da regulamentaçãolegal publicada.

• Participação nos grupos detrabalho criados nas associaçõessectoriais para a elaboração doModelo de Relatórios de RiscosAmbientais Tipo (MIRAT).

• Criação de um grupo interno deseguimento formado pelaAssessoria Jurídica,Departamento de Seguros eProtecção Ambiental Corporativa.

• A estratégia seguida é a deficarmos a aguardar odesenvolvimento normativoprevisto na Lei 26/2007, de 23 deOutubro, sobre responsabilidadeambiental, face às incertezasactualmente existentes, sobre aaplicação da referida lei.

Lei sobre responsabilidade ambiental

59 Mais informações no Capítulo "CEPSA", secção A posição da CEPSA face às políticas públicas.

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 09 Gestão Ambiental

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CASO PRÁTICO

A fábrica de Palos de la Frontera da CEPSA Química dispõe de umcircuito fechado de óleo térmico (hot oil) para proporcionar o calornecessário às colunas de destilação das unidades de cumeno-fenol-acetona.

Para poder aquecer o óleo térmico que é distribuído pelos diferentespermutadores, tendo em vista proporcionar o calor necessário para adestilação destes produtos, o sistema dispunha de dois fornos, o B-401e o B-8001.

Tendo em vista melhorar a eficiência energética no processo, duranteo ano de 2009 foi efectuada a substituição do forno B-401, que operavacom gás natural e fuelóleo, pelo novo forno B-401N que opera,exclusivamente, com gás natural, o que implica um maior rendimentoenergético, a consequente poupança de recursos naturais e a reduçãodas emissões para a atmosfera, principalmente as de CO2 e as deóxidos de nitrogénio (NOx). O investimento necessário para a execuçãodesta alteração ascendeu a mais de 7 milhões de euros.

Redução da emissão para a atmosfera (t )

Dióxido de Carbono (CO2) 32.300Óxidos de Nitrogénio (NOx) 17

Além disso, tendo por objectivo avaliar o funcionamento e orendimento dos fornos, foi efectuado um estudo que demonstrou queeste novo sistema de fornos permitiria uma redução de 22% noconsumo anual de combustível e um aumento do rendimento.

Rendimento (%)

Sistema B-401+B-8001 83,36Novo sistema B-401N+B-8001 91,76Aumento do rendimento 10,07

Este novo forno foi concebido com a utilização de uma tecnologiaavançada que permite a obtenção da máxima eficiência docombustível e a diminuição do impacto no meio ambiente. Nestesentido, deve-se destacar que dispõe de um sistema de poupançaenergética que recupera o calor dos fumos que são produzidos e quesão utilizados para o pré-aquecimento do ar de combustão. Osqueimadores que foram instalados geram baixos níveis de emissãode NOx, e mais concretamente uma concentração de 120 mg por metrocúbico de fumo emitido, em condições normais, e corrigido o caudalde fumos para 3% de Oxigénio.

Caso prático: Substituição de fornos na fábrica da CEPSA Química Palos de la Frontera

09Gestão Ambiental

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Devido ao eventual impacto negativonos habitats naturais das áreas deinfluência em que a Empresadesenvolve a sua actividade, aCEPSA tem vindo a pôr emandamento há vários anos um vastoprograma de acções, cujo principalobjectivo consiste na redução dosimpactos sobre a biodiversidade.

Estes impactos podem ser directosou indirectos, dado que asoperações da Empresa envolvemuma grande variedade de processosque podem incluir o ar, a água, aterra, os recursos naturais, a flora, afauna e os seres humanos e as suasrelações. Por isso, a partir daCEPSA presta-se a este assuntouma atenção prioritária, tendo-seadoptado uma focagem preventivabaseada no princípio domelhoramento contínuo, tendo porobjectivo reduzir tais impactos.

No ano de 2008 foi elaborada aNorma de Protecção daBiodiversidade, que permite adefinição da política e dos critériosde actuação da Empresarelativamente à protecção e àconservação da biodiversidade. Parase garantir que esta política está deacordo com os níveis de protecçãomáximos foram estabelecidoscontactos com a agênciamediterrânica da UICN (UniãoInternacional para a Conservação daNatureza).

Tendo por objectivo estarmos maisbem preparados para aimplementação de novas normas deresponsabilidade ambiental,prosseguimos durante o ano de2009 os trabalhos de avaliação deriscos ambientais. Estes foramefectuados mediante metodologiasque avaliam objectiva epormenorizadamente o risco doimpacto acidental sobre o meio

natural, tendo sido simuladoscenários de risco mais prováveis equantificada a potencial afectaçãodo ambiente e os custos da suarecuperação para o estado inicial.Neste sentido, durante o ano de2009 colaborámos com aorganização científica dedicada aoestudo e à conservação de cetáceosCIRCE na execução das actividadesseguintes:

• Estudo para a conservação daspopulações de caldeirão comum(Globicephala melas) noMediterrâneo Espanhol. O estudo,concluído no Verão de 2009,proporcionou uma base científicasuficiente para se estabeleceremas políticas de conservação daespécie e se rever o seu status deprotecção.

PROTECÇÃO DA BIODIVERSIDADE

No ano de 2008, foielaborada a Norma deProtecção daBiodiversidade, quepermite a definição dapolítica e dos critérios deactuação da Empresarelativamente àprotecção e àconservação dabiodiversidade

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 09 Gestão Ambiental

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Em Tenerife, juntamente com a Fundação Loro Parque, apoiou-se o workshop virtual "Sumérgete con las tortugas"(Mergulha com as tartarugas) que consistiu na emissão simultânea on-line de uma série de videoconferênciassubaquáticas para colégios de toda a Espanha. O objectivo era conseguir uma maior sensibilização para este animalmarinho presente nos fundos das Canárias em geral.

Em Huelva, pelo oitavo ano consecutivo, celebrou-se o Dia Mundial dos Terrenos Húmidos em que, sob o lema "Amontante, A jusante", mais de 600 estudantes efectuaram uma visita à Laguna Primera de Palos onde puderamobservar instalações, aves, vestígios de animais e conhecer o ciclo da água e a sua importância para a vida.

No Canadá, a CEPSA Química Bécancour apoia o Centro de Interpretação da biodiversidade no rio San Lorenzo,aproximando a riqueza da sua flora e da sua fauna aos jovens e aos visitantes.

No Brasil, a DETEN Química, através da sua participação no COFIC60, apoiou a campanha de recuperação do AnelFlorestal do Pólo de Camaçari (cintura verde que separa a zona industrial das comunidades próximas) através daprodução dos canteiros e com a organização de actividades para a sua plantação no dia mundial do meio ambiente.Mobilizaram-se mais de 1.000 pessoas de comunidades próximas para plantarem 10.000 canteiros.

Na Colômbia, foi desenvolvido o Programa de Educação Sócio Ambiental "Bio", destinado a crianças e adultos, parase reforçar a consciência ambiental através de workshops teórico-práticos. Em resultado do programa, deve-sedestacar a implementação de métodos para o aproveitamento dos resíduos orgânicos para a produção de adubos.De igual modo, como modelo de solução ambiental e baseados na ideologia e estratégia de 'pensar globalmente,actuar localmente', foi efectuado um projecto piloto de processos de conservação da biodiversidade, com oestabelecimento de hortas agro-ecológicas, mediante a sementeira de árvores florestais nativas, árvores de fruto eornamentais.

A CEPSA: Uma aposta decidida na sensibilização para os cuidados com o ambiente

60 Comité de Fomento Industrial de Camaçari: associação que representa as empresas do Pólo Industrial desta cidade.

09Gestão Ambiental

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• Divulgação do Real Decreto sobreProtecção de Cetáceos RD1727/2007 em clubes de pescadesportiva e mergulho da costaandaluza. Ao todo, foramefectuadas 56 palestras deconsciencialização ao longo detoda a costa andaluza, tendo sidodistribuídos 30.000 trípticos e5.000 autocolantes.

• Elaboração do Manual Didácticopara Educadores AmbientaisEspecializados em Cetáceos doLitoral do Campo de Gibraltar. Asunidades didácticas integram-senuma pasta com materialeducativo diverso dotando-seprofessores e monitores delanchas de avistamento dematerial para o desenvolvimentode actividades de sensibilização.

• Desenvolvimento, em várioscolégios de Algeciras (Cádis) doworkshop "Cetáceos das nossascostas", no âmbito do acordoassinado pela CIRCE.

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CASO PRÁTICO

No ano de 2009, a CEPSA aprovou uma Norma sobre Biodiversidade, que regista todas as directrizes nesta área,que vão para além do estrito cumprimento das exigências legais. Desta forma, foi elaborado um conjunto dePlanos de Acção sobre Diversidade (PAB's) nos seus locais, tendo por objectivo manter a longo prazo osambientes naturais.

Neste sentido, foram iniciados os trabalhos para se conhecer o estado do meio natural e da biodiversidade dolocal de San Roque (Cádis), onde a refinaria 'Gibraltar-San Roque' e as fábricas da CEPSA Química Guadarranquee CEPSA Química Puente Mayorga desenvolvem as suas actividades.

Nos estudos preliminares, foi identificada uma parcela propriedade da CEPSA, anexa à fábrica da CEPSA QuímicaGuadarranque, com potencial valor ecológico devido à sua riqueza natural, pelo facto de ser um terreno devárzea pelo qual passa o riacho Madrevieja. Nas proximidades deste terreno localizava-se a lagoa de Fontetar,que secaram para uso agrário na primeira metade do século XX.

Os estudos botânico e ornitológico confirmaram desde o princípio a especial riqueza da zona, pelo que a Direcçãoda CEPSA decidiu destinar tais terrenos, adquiridos para futuras ampliações, à execução de um projecto deconservação natural e potenciação da biodiversidade.

O projecto consiste na recuperação de habitats, escassos no ambiente, para se favorecer a reprodução deespécies em vias de extinção como, por exemplo, lagoas de água doce para aves e charcos temporários paraanfíbios, assim como para se regenerar a série arbustiva do zambujal, muito degradada devido ao pastoreio aque estas terras eram submetidas.

Plano de Acção sobre Biodiversidade de San Roque (Cádis)

Etapas nos Planos de Acção sobre Biodiversidade

Análise doambiente naturale identificação de

riscos deafectação pela

actividade

Estabelecimentode prioridades eplanificação de

acções deprotecção parase prevenir a

afectação

Colocação emandamento de

acções deprotecção e

plano decomunicação

Avaliaçãoperiódica das

acções deprotecção e

integração nossistemas de

gestão ambientale melhoramento

contínuo

Uma vez desenvolvidas as actividades de regeneraçãoe enriquecimento, projecta-se a criação, nos próximosanos, da Estação Ambiental Madrevieja, para sefomentar o estudo do meio e se divulgarem os valoresnaturais mediante visitas e workshops de conservaçãonatural destinados às comunidades próximas dasfábricas.

Deste modo, a aplicação da Norma sobreBiodiversidade propiciou a detecção de um habitatcom muito valor, o que serviu para se definir umasérie de acções de protecção que demonstram, naprática, o compromisso da CEPSA para com asociedade e a sua protecção do meio ambiente, talcomo se expressa na sua Norma.

101101

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 09 Gestão Ambiental

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10Gases com Efeito de Estufa

• Sucessos 2009/Desafios 2010 ....................................................................102

• Emissões de GEE: Resultados 2009 ..........................................................105

• O melhoramento dos processos................................................................108

• O melhoramento dos produtos ..................................................................110

• Desafios derivados da legislação sobre GEE.............................................110

• Caso prático: Projecto Supernova ..............................................................112

Sucessos 2009

102

• Cumprido o PlanoNacional de Atribuiçãode Direitos de Emissãoe redução das emissõesem 7% relativamente a2008.

• Alcançado o objectivo deredução das emissões deCO2 em 8% (320.000toneladas de CO2, noperíodo de 2005-¬2009)em resultado daimplantação do projectoProfit ImprovementProgram nas 3 refinarias"Gibraltar-San Roque","Tenerife" e "La Rábida".

• Prossecução daimplementação dosprojectos do programaProfit ImprovementProgram para a reduçãodo consumo energéticonas refinarias.

• Participação no mercadode compra e venda dedireitos de emissão.

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Desafios 2010

• Colaborar juntamente com as restantes empresasparticipantes, na tramitação para se fechar a carteirade Fundo Espanhol de Carbono (FEC).

• Juntamente com o apoio do sector, e para se evitar a"fuga de carbono", conseguir que a redução deemissões estabelecida pela Comissão Europeia para oano de 2020 por parte dos sectores da refinação e daquímica orgânica de base, seja igual ou inferior a 21%.

A CEPSA está comprometida com a redução das emissões dosgases com efeito de estufa (GEE). A Empresa entende que a melhorvia para o conseguir consiste na aplicação de medidas de poupançae de eficiência energética.

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O nosso compromisso

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 10 Gases com Efeito de Estufa

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Tendo em vista reduzir as emissõesde gases com efeito de estufa (GEE),a União Europeia comprometeu-se acumprir o Protocolo de Quioto(2008-2012), a que se juntou aadministração espanhola,elaborando linhas estratégicas paragarantir o cumprimento dasobrigações que daí derivam para aEspanha. Entre elas, planos deenergias renováveis, medidas depoupança energética, de apoio aostransportes por caminho-de-ferro emodificação do Plano de Atribuiçãode Direitos de emissão.

No ano de 2009, a atenção nestamatéria esteve centrada na XVConferência Internacional sobre aMudança Climática que teve lugarem Copenhaga, tendo por meta apreparação dos futuros objectivosque substituirão os do Protocolo deQuioto, que termina em 2012, e quecontinuará a ser debatido para sealcançar um acordo vinculativo naCimeira do México de 2010.

De entre os acordos alcançados emCopenhaga, destaca-se ofinanciamento para o combate àmudança climática nos países emvias de desenvolvimento; o nãoaumento da temperatura médiaglobal acima de 2°C, seguindo asdirectrizes estabelecidas pelacomunidade científica internacional;e a definição, no dia 31 de Janeiro de2010, dos objectivos de redução elimitação, obrigatórios ouvoluntários, dos 192 paísescomprometidos.

A CEPSA juntou-se à postura que,sobre este assunto, a UniãoEuropeia adoptou, e tenta favorecera redução das suas emissões deGEE, entre outras, através demedidas de controlo, de poupançaenergética e da optimização deprocessos que melhoram oconsumo energético.

Por outro lado, também está activano seguimento dos avançostecnológicos efectuados em matériade sequestro geológico de carbono(injecções em formações geológicasou minas) ou sumidouros decarbono (reflorestação) ou emestudos para o sequestro outransformação do CO261. Além destasmedidas, também participa eminiciativas como Mecanismos deDesenvolvimento Limpo62 e deAplicação Conjunta63, através doFundo Espanhol de Carbono. Destee durante o ano de 2009, recebeu aquantia de 15.967 créditosprovenientes dos projectos dedesenvolvimento limpo. Além disso,pela primeira vez, participou nomercado de compra e venda dedireitos de emissão, com uma vendade 103.465 direitos e um intercâmbiode direitos por créditos provenientesde projectos de desenvolvimentolimpo de 681.721.

10Gases com Efeito de Estufa

61 Mais informações sobre este assunto no Capítulo "A aposta na tecnologia".

62 O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, previsto no Protocolo de Quioto, permite que as empresas cumpram metas de redução de gases com efeito de estufa,adquirindo reduções certificadas de emissões, a um custo inferior ao do mercado, mediante a sua participação em projectos de redução de emissões em países emvias de desenvolvimento.

63 O Mecanismo de Aplicação Conjunta, previsto no Protocolo de Quioto, permite que as empresas cumpram as metas de redução de gases com efeito de estufa,participando na execução de projectos em países desenvolvidos ou com economias em transição do Anexo 1, adquirindo os direitos que sejam criados pela poupançade emissões conseguida pelo facto de se ter utilizado uma tecnologia melhor do que a convencional no país anfitrião.

Para a gestão dos GEE, a CEPSA tem duas unidades. Um Comité de CO2, tendo por objectivo controlar ocumprimento da legalidade vigente em matéria de GEE e planificar as actuações relativamente aos mecanismosde flexibilidade. Um departamento de gestão de GEE que supervisiona o cumprimento das directrizes doProtocolo de Quioto e das regulamentações europeias e nacionais, estabelecendo sistemas de controlo dasemissões de CO2; colabora com diferentes organizações nacionais e europeias - AOP, FEIQUE, CEOE, CONCAWE,EUROPIA - tendo em vista optimizar a aplicação das diferentes Directivas relacionadas com as emissões deGEE nas instalações do Grupo; e define, propõe e gere as estratégias necessárias para a consecução dosobjectivos fixados pela Empresa para a redução das suas emissões.

A Gestão dos GEE na CEPSA

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Para o cálculo das emissões deGEE64, a CEPSA tem em conta asinstalações incluídas no PlanoNacional de Atribuição de Direitosde Emissão - 3 refinarias, 3instalações petroquímicas, 5instalações de co-geração, 1instalação de Ciclo CombinadoMisto, 1 instalação de asfaltos(ASESA) e a Lubrisur - e para asrestantes instalações - 3 instalaçõespetroquímicas em países externos àUE e a actividade de Exploração eProdução - efectua-se um cálculo

baseado nos dados de consumo decombustível e factores de emissãopara cada GEE, de acordo com osprocedimentos recomendados pelaCONCAWE65.

Contabilizando as emissões totais,tanto internacionais como nacionais,verifica-se que em 2009, asemissões do Grupo desceram maisde 7% relativamente às do anoanterior. No que se refere aocumprimento do Plano Nacional de

Atribuição de Direitos de Emissão, aEmpresa, tal como aconteceu noano passado, emitiu menos do queaquilo que lhe está atribuído. Para oano de 2010, com a entrada emfuncionamento das novas unidadesda ampliação da refinaria "LaRábida" espera-se um aumento dastoneladas de CO2 emitidas.

EMISSÕES DE GEE: RESULTADOS 2009

64 Ver os critérios aplicados para a definição do alcance do inventário no Anexo.

65 CONCAWE. Report 9/05R 2006.

Em 2009, as emissões doGrupo desceram mais de7% relativamente às doano anterior

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | 10 Gases com Efeito de Estufa

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10Gases com Efeito de EstufaEmissões directas de GEE

2009 2008 2007(Kt CO2eq) % Variação (Kt CO2eq) % Variação (Kt CO2eq) % Variação

Emissões nacionais totais66 5.207 - 8,7 5.704 0,3 5.687 0,7Emissões internacionais 548 10,6 496 34,1 369 - 19,5

Total 5.756 - 7,2 6.200 2,4 6.056 - 0,9

As emissões de dióxido de carbonona área da Refinação foraminferiores às de 2008, devido aosmelhoramentos introduzidos,embora condicionadas peladiminuição do crude destilado e pelacolocação em funcionamento denovas unidades de produção,mantendo-se o ratio "toneladas deemissões/toneladas de crudetratado".

Na área da Petroquímica, asemissões de CO2 desceram devidoaos projectos de melhoramento emeficiência energéticaimplementados e à descida daprodução.

Em resultado dos melhoramentos, oíndice "CO2 eq/t de produto obtido"foi reduzido em mais de 11%relativamente ao ano anterior. Tendoem conta que em 2008 tivemosresultados semelhantes, confirma-se o melhoramento na eficiênciados processos.

Na área da Exploração e Produção,a exploração durante todo o ano dajazida de "Caracara" na Colômbia,as campanhas sísmicasdesenvolvidas no Peru e aperfuração de 3 poços de exploraçãono Egipto foram determinantes parao aumento das emissões.

Por último, e em comparação comas emissões do ano anterior, naárea da produção conjunta de vapore electricidade, houve um aumentode emissões na co-geração e umadiminuição no ciclo combinadomisto. Estas alterações ficaram-sea dever tanto às variações naprodução total como às obtidas narelação de toneladas de vapor porMWh de electricidade, devido àdiminuição do consumo.

Emissões por áreas de negócios

66 Instalações incluídas no Plano Nacional de Atribuição de Direitos de Emissão e as emissões não incluídas provenientes de fornos deprocessamento, processamentos e de tocha.

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Emissões por áreas de negócios (Quilotoneladas) 2009 2008 2007

CO2 CO2Eq CO2 CO2Eq CO2 CO2EqRefinação 3.139 3.159 3.372 3.399 3.316 3.329Petroquímica 638 641 837 840 837 855Exploração/Produção 389 407 320 337 206 217Co-geração 887 893 860 864 885 893Ciclo Combinado Misto 652 657 755 761 755 762

Total 5.704 5.756 6.144 6.200 5.999 6.056

Emissões por áreas de negócios67

107

67 O CO2 equivalente é o resultado da soma do CO2 emitido com as toneladas de metano e o N2 multiplicados pelo seu potencial de aquecimento global.

0,147Refinação (t de CO2 equivalente/t tratado)

Petroquímica (t de CO2 equivalente/t produtoobtido)

Exploração e Produção (t de CO2

equivalente/t petróleo produzido)

Co-geração (t de CO2 equivalente/MWh totallíquido produzido)

Ciclo Combinado misto (t de CO2

equiva¬lente/MWh de electricidade líquida produzida)

0,2230,044

0,239

0,392

0,147

0,2020,0620,256

0,404

0,1470,1780,074

0,262

0,410

200920082007

107

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10Gases com Efeito de Estufa

Há vários anos que a CEPSA está aexecutar um plano de actuação,tendo por objectivo optimizar osseus processos, procurando apoupança e a eficiência energéticacomo elementos fundamentais paraa minimização dos GEE.

O desenvolvimento e a colocação emfuncionamento dos projectosassociados a este plano foramefectuados de forma escalonada nosúltimos anos, tendo sidoempreendidos, em primeiro lugar,os que pressupunham uma altarecuperação energética e tendo-seprosseguido com os outros que têmum menor impacto.

O MELHORAMENTO DOS PROCESSOS

Dados financeiros relacionados com os GEE(Milhares de euros) 2009 2008 2007Investimento em I+D 507 334 284Contribuição para o FEC68 280 - 535

Investimento em projectos de poupança energética e redução de emissão de CO2

Refinação 12.870 12.520 5.457CEPSA Química 9.670 3.206 255Co-geração 59.415 9.425 -

Total 82.742 25.485 6.531

68 A contribuição efectuada para o Fundo Espanhol do Carbono (FEC) em 2009 complementa a que foi efectuada em 2007 e serve para pagar os CER's (Créditos deRedução de Emissões) recebidos, assim como para pagar adiantamentos que facilitaram a execução de projectos MDL (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo) quegerarão CER's no futuro. Cada CER representa a redução de uma tonelada de dióxido de carbono.

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Ao todo, a CEPSA investiu, no ano de2009, mais de 82 milhões de eurosem projectos relacionados com omelhoramento da eficiênciaenergética e de redução deemissões de GEE, de entre os quaisse devem destacar os seguintes:

• Colocação em andamento, duranteeste ano, das Unidades de Vácuo-II e de produção de Hidrogénio,que foram concebidas com asmelhores tecnologias disponíveis,assim como carga quente para oFCC, na refinaria "Gibraltar-SanRoque".

• Implementação de dois projectosde recuperação de calor, com aconsequente diminuição doconsumo de energia, na refinaria"Tenerife": melhoramento narecuperação do calor do comboiode permutadores efluente/cargade Unifining e execução da 2ª fasedo melhoramento de recuperaçãode calor de Cadu.

• Implementação das melhorestecnologias disponíveis no projectode Ampliação da Capacidade deProdução de Destilados Médios narefinaria "La Rábida".

• Recuperação do calor decondensação numa das torres dedestilação da unidade PACOL69 daCEPSA Química Bécancour(Canadá).

• Redução do consumo de energiaeléctrica e de gás natural nainstalação de alquilbenzeno linear(LAB) de DETEN Química (Brasil).

• Implementação de projectos demelhoramento da eficiência, tantoenergética como de redução deemissões, em todas asinstalações.

69 Mais informações, no caso prático, no fim deste capítulo.

No início desta década, a CEPSA executou, juntamente com uma consultora especializada em análise depoupança energética nas instalações industriais, o projecto - Profit Improvement Program - destinado a reduziro consumo de energia e as emissões de CO2 nas três refinarias do Grupo. O objectivo consistiu em reduzir asemissões de CO2 em 1 % ao ano, a partir dos resultados obtidos em 2004, desde o ano de 2005 até 2009, ambosincluídos.

Ao longo destes cinco anos foram desenvolvidos 40% dos projectos, 10% foram descartados e há 50% emestudo ou em desenvolvimento. São estes os resultados obtidos:

• Uma redução de cerca de 0,082 milhões de toneladas de Fuelóleo Equivalente (FOE)no consumo decombustíveis, o que equivale a uma diminuição de 6,8% do consumo relativamente ao ano de referência.

• Uma redução das emissões em cerca de 320.000 toneladas de CO2, o que representa menos 8,2% do que asemissões que se verificavam no ano de referência.

• Um aumento da relação de combustíveis (Fuelóleo Gás + Gás Natural)/Fuelóleo que passou de 0,83 para 1,66 toneladas.

Projecto de poupança de energia e emissões de CO2 na Refinação

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10Gases com Efeito de Estufa

Na estrutura organizativa da CEPSA Química, foi criado o departamento de Excelência Operativa composto porprofissionais das três instalações petroquímicas que a CEPSA tem na Espanha. Este tem por missão, entre outras,detectar, tanto nas fábricas nacionais e internacionais da CEPSA como de outras empresas, as melhores práticas,modos de trabalho ou tecnologias para o melhoramento da eficiência energética das instalações, com aconsequente diminuição das emissões, menor consumo de recursos naturais (água e combustíveis) e dematérias-primas. Posteriormente, é estudada e valorizada a sua aplicação e as acções necessárias para a suaimplementação.

Em consequência dos estudos que foram efectuados em 2009, foram levadas a cabo ou estão em fase deprocessamento as acções seguintes:

• Em estudo, a proposta de quarenta e nove medidas de poupança energética.

• Recomendações diárias, aos responsáveis pelo fabrico dos produtos, e seguimento dos resultados sobremelhoramento da eficiência na operação normal das Instalações.

• Cálculo de um índice de consumo de energia global normalizado para toda a CEPSA Química.

• Desenvolvimento de métodos para o seguimento de consumo de energia.

• Benchmarking de poupança de energia nas três instalações da Espanha, nas duas do Canadá e na do Brasil.

• Fornos: nas instalações petroquímicas espanholas - Guadarranque, Palos de la Frontera e Puente Mayorga- foi efectuada uma comparação das características de cada forno; colocação em comum dos métodos decálculo do rendimento dos fornos e execução de testes num forno para se baixar a temperatura dos fumos.

Departamento de Excelência Operativa

A qualidade dos produtos e a suaadaptação às diferentes aplicaçõesé fundamental para a redução dosGEE. Tanto a sua composição comoum melhor rendimento incidem deforma directa no nível das emissões.

As acções mais importantesdesenvolvidas pela Empresa nesteaspecto são as seguintes:

• Incorporação de 75.000 toneladasde bioetanol nas suas gasolinase 219.000 toneladas de biodieselnos seus gasóleos em 2009.

• Lançamento de dois novoslubrificantes para veículosindustriais de baixas emissões:CEPSA EUROTECH MS (paraveículos industriais e frotasmistas) e Euromax Synt (paraveículos de várias marcas eidades), com baixo conteúdo emenxofre, alto nível de protecção eeliminação de depósitos quepermitem o prolongamento davida útil do motor e o estritocumprimento da regulamentaçãoeuropeia sobre emissões.

Desafios derivados dalegislação sobre GEE

LA União Europeia, como principalimpulsionador do cumprimento doProtocolo de Quioto, assumiu umnovo compromisso para que asemissões das instalações incluídasno regime comunitário em 2020sejam inferiores em 21% às queforam alcançadas em 2005, além deincluir alterações no sistema decomércio de emissões.

Nos primeiros dois períodos decomércio de emissões (entre 2005 e2012) os direitos, na sua grandemaioria, estavam a ser emitidos deforma gratuita para as instalações.

O MELHORAMENTO DOS PRODUTOS70

70 Mais informações sobre os produtos que favorecem a redução de emissões em www.cepsa.com.

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A revisão da directiva introduz oleilão como método de distribuiçãono período 2013-2020, mas incluivárias excepções, que poderiam tergraves repercussões nas economiasdos países, pelo facto depropiciarem a deslocalização daprodução para regiões com umapolítica ambiental menos estrita.Para se evitar a denominada "fugade carbono", foram definidos ossectores que podem ficar afectados,entre os quais se encontra o sectorda refinação e da química orgânicade base. Em resultado disso, estessectores poderão receber até 100%dos seus direitos de forma gratuitaaté 2020, sob uma série decondições.

À excepção destes dois sectores, asrepercussões para a CEPSA serãoas seguintes:

• Necessidade de ter que adquirircerca de 50% das emissões dasco-gerações.

• Risco de ter que adquirir, emconjunto, mais de 20% dasemissões de refinação e depetroquímica. Isto agravar-se-iase, em vez de se ter que alcançaresta redução progressivamente aolongo do período, a mesma nosfosse imposta desde o primeiroano.

Directamente relacionados com estanova legislação, a CEPSA destaca osseguintes riscos para o horizonte de 2013:

• Um aumento no custo dasoperações, pelo facto de se teremque adquirir quantidadessuperiores às actuais de direitosde emissão.

• Uma perda de rentabilidade face àdificuldade, agravada pelo pesodos impostos71, de se ter que fazerreflectir o custo do CO2 no preçodos produtos.

• Uma contracção da procura,devido à dificuldade doconsumidor em fazer face aoaumento dos preços.

• Perda de competitividade e dequota de mercado internacional,face aos países com menor ounenhuma exigência de redução deemissões.

Face a esta nova implementação, aCEPSA vai seguir a estratégia daimplementação de diferentesmedidas para reduzir as suasemissões, assim como colaborarcom diferentes organizaçõesnacionais e europeias paracoordenar e minimizar os eventuaisimpactos negativos que a entradaem vigor desta Directiva possa ternas instalações da Empresa.

71 I.V.A. e imposto Vendas Retalhistas sobre Determinados Hidrocarbonetos.

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CASO PRÁTICO

A instalação da CEPSA Química Bécancour pôs em andamento em Dezembro de 2009 o Projecto Supernova, tendopor objectivo optimizar o consumo energético durante o fabrico de alquilbenzeno linear (LAB), produto indispensávelna formulação de detergentes biodegradáveis.

Durante o processo de obtenção do alquilbenzeno linear (LAB), também são obtidas quantidades significativas deparafinas e benzeno que não são totalmente transformadas. Para a reciclagem destes reagentes é necessária asua separação prévia em colunas de destilação, o que implica um consumo de energia significativo e, por isso, decombustível, gás natural neste caso.

No ano de 2008 começou-se a estudar a forma de optimização do consumo de energia neste processo dereciclagem, aplicando-se uma forma avançada da metodologia Pinch Que reduz o consumo energético associadoàs permutações de calor nos processos industriais. Esta metodologia determinou que se podia optimizar o consumode energia, destilando parte das parafinas sob uma pressão maior. Desta forma, alcançar-se-ia mais temperaturanas parafinas destiladas, aproveitando-se o calor para aquecer a torre de benzeno mediante um permutador decalor. Em última análise, o calor de condensação da destilação de parafinas é aproveitado para se provocar aebulição na destilação de benzeno.

O estudo do projecto avaliou a potencial poupança de gás natural em cerca de 5.230 toneladas equivalentes depetróleo por ano (aproximadamente 13% do consumo energético total da instalação química), com a consequenteredução de cerca de 11.000 toneladas/ano de emissões de CO2. Devido à quantidade de energia envolvida, baptizou-se com o nome Projecto Supernova. No tempo durante o qual esteve em operação, observou-se um funcionamentoem linha e até mesmo acima das previsões. Em função da produção da fábrica, este projecto vai permitir apoupança de 2 a 3 milhões de euros por ano em gás natural.

Projecto Supernova: Poupança energética na CEPSA Química Bécancour

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AnexoAcções de ResponsabilidadeEmpresarial 2009

Action Secours, Vie d'espoiry CozinhaColectiva a todo o vapor:Apoio a pessoas necessitadas. (Canadá)

AIEM:Proporcionar produtos não perecíveis aosmais desfavorecidos. (Canadá)

Amigos da Guiné:Colaboração com esta associação eoutras entidades no envio de material eequipamentos sanitários para a GuinéEquatorial. (Portugal)

Ano do Voluntariado:Colaboração com a Secretaria PolíticaSocial da Comunidade das Astúrias.(Madrid)

Associação de Jovens de Mercier-Est ede Pointe-de-l'Île:Diversas acções para se evitar o fracassoescolar. (Canadá)

Associação de Mulheres "El Drago":Desporto 3a Idade. (Cádis)

Associação de voluntários de Pointe-aux-Trembles Montréal Este:Ajuda à comunidade. (Canadá)

Associação Epidermolosis Bullosa daEspanha:Colaboração torneio benéfico de Golfe.(Madrid)

Associação Espanhola contra o Cancro.(Ceuta)

Associação familiares doentes deAlzheimer:Tômbola Benéfica, doentes de Alzheimer(Madrid)

Associação La Mujer es una diosa(contra a violência de género):Cheques gasolina. (Madrid)

Associação Santa María Polo:Colaboração para equinoterapia comdeficientes. (Cádis)

Ajuda Hermanas Adoratrices paramanutenção do colégio. (Ceuta)

Ajuda Hospital São João de Deus. (Cádis)

Ajuda humanitária ao Afeganistãocoordenada com o exército do ar.(Afeganistão)

Ajuda paróquia São João de Deus.(Ceuta)

Ajuda residência de idosos Nazaret.(Ceuta)

Ajudas sociais para o desenvolvimentode programas e doação de materialburótico. (Huelva)

Câmara Municipal Santa Cruz Navidad:Colaboração desenvolvimento deactividades de Natal nos 2 distritospróximos da Refinaria. (Ilhas Canárias)

Banco de alimentos contra a fome:Doação de combustível para transportaros alimentos destinados a pessoas semrecursos. (Portugal)

Cavalgadas de Reis locais:Apoio de cavalgadas locais. (Madrid)

Carpa de Navidad para residentes:Custódia das crianças em colaboraçãocom a Secretaria do Distrito Saúde-LaSalle. (Ilhas Canárias)

Centraide:Centro de ajuda às pessoasdesfavorecidas. (Canadá)

Centro de Apoio ao DesenvolvimentoInfantil (CADIN):Doação para a execução de umcalendário. (Portugal)

Centro de Ajuda às famílias:Alimentação. (Canadá)

Centro de ajuda aos jovens.(Canadá)

Centro de Formação Profissional:Promoção procura primeiro emprego.(Canadá)

Programa social da CEPSA: Principais acções de carácter social

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Centro de juventude Gentilly TransitJeunesse:Ajudar os jovens a serem bons cidadãos.(Canadá)

Centro Especial de Emprego SanNicolás:Ajuda a contribuir para a resolução deproblemas em sectores maisdesfavorecidos da sociedade. (Madrid)

Centro feminino de Pointe-aux-Trembles. (Canadá)

Centro Nacional de Infra-estruturasCríticas (CNPIC):Colaboração em Segurança. (Madrid)

Centro Social e Paroquial deAlmacenada. (Portugal)

Centro Habitação:Actividades para a Comunidade. (Canadá)

Club de Trafic de la Maurice:Financiamento para a organização dejornadas. (Canadá)

Club des petits déjeuners:Pequenos-almoços para criançasdesfavorecidas. (Canadá)

Confinação projecto "hagamos sonreír alos niños en Navidad". (Colômbia)

Confinação projecto de cimentação devias urbanas. (Colômbia)

Colégio Nossa Senhora das EscolasPias:Tômbola benéfica para recolher fundosdestinados às missões no TerceiroMundo. (África e América)

Colégio Público Sagrado Coração:Ajudas ao transporte. (Cádis)

Colégio St-Octave:Doação de comida à polícia para adistribuir em colégio. (Canadá)

Congregation San Domenico Savio.(Canadá)

Construção de Módulos ComunaisMultifuncionais nas comunidadesnativas. (Peru)

Construção de pousada turística.(Colômbia)

Construção de um Alojamento Comunalem comunidade nativa. (Peru)

Convénio com a FEAPS:Para facilitar a inserção laboral depessoas com deficiência intelectual(Huelva)

Cruz Vermelha Espanhola. (Madrid)

Défi Tete Rasé:Colaboração com a Sociedade Canadianodo Cancro, investigação sobre curas paraa leucemia. (Canadá)

Doação material didáctico UniversidadeHuelva. (Huelva)

Doação para crianças desfavorecidas.(Canadá)

Escola de Segurança Rodoviária:Projecto de educação rodoviária acrianças em colégios com acordo a nívelnacional.(Madrid)

Fondation Cité de la santé:Fundação de doentes. (Canadá)

Fondation de Bécancour-Nicolet-Yamaska:Apoio aos projectos e equipas dohospital. (Canadá)

Fondation des Auberges du coeur:Centro para jovens sem abrigo. (Canadá)

Fondation des Aveugles:Associação para cegos. (Canadá)

Fondation Docteur Maurice Bertrand:Investigação de doenças. (Canadá)

Fondation Hospital Général Juif:Fundação de doentes. (Canadá)

Fondation Michel Lancup:Ajuda transporte doentes de cancro(Canadá)

Fundação Adecco.Madrid)

Fundação Candeal Proyecto Hombre.(Madrid)

Programa social da CEPSA: Principais acções de carácter social

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | Anexo

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Fundação de doentes do coração deMontréal. (Canadá)

Fundação Energia sem Fronteiras.(Madrid)

Fundação PRODIS:Colaboração como co-patrocinador doPrograma Benéfico de Paddle solidário. (Madrid)

Fundação Ressources Jeunesse.(Canadá)

Hermandad del Rocío:Desenvolvimento de diversas acções embenefício da Residência de Idosos deHuelva. (Huelva)

IDECO-Cabido Tenerife:Workshops Natal destinados acrianças.(Ilhas Canárias)

Instituto Canario de Hemodenación yHemoterapia (ICHH):Colaboração campanha promoçãovantagens da doação de sangue. (IlhasCanárias)

Jornadas FEAFFES Huelva:Conferências dedicadas a familiares comdoentes mentais. (Huelva)

La Maison Dalauze:Centro de alojamento para vítimas deviolência conjugal. (Canadá)

L'accorderie:Promoção serviços aos desfavorecidos dacidade de Quebec. (Canadá)

Lar Nossa Senhora do Acolhimento:Melhoramentos na casa de acolhimento.(Portugal)

Magazine Authentik:Ajuda financeira a revista paraadolescentes e jovens. (Canadá)

Manutenção e arranjo de uma instalaçãode energia eléctrica comunitária.(Colômbia)

Médicos com a América Latina:Colaboração para que se desloquem apaíses deste continente para operarem.(Cádis)

Modernização e ampliação do serviço deágua potável em comunidade nativa.(Peru)

Motor Club 'Al Sur del Sur':Concentração Motard a favor de doentesde Alzheimer (Cádis)

Novo futuro.Doação para o pagamento do consumoeléctrico efectuado durante o “rastrillo”.(Portugal)

Novo Futuro:Ajuda económica a sectores maisdesfavorecidos. (Madrid, Corporação)

Bispado de Tenerife:Colaboração reconstrução de uma igreja.(Ilhas Canárias)

Parque Infantil natalício de Tenerife:Potenciar o entretenimento e ainteracção das crianças com os seusfamiliares. (Ilhas Canárias)

Play4África:Colaborar com a organização nodesenvolvimento da iniciativa do direitodas crianças africanas a brincar. (Madrid)

Postais Natalícios Associação Autismo.(Madrid)

Prémios CEPSA para o Valor Social:Os empregados da Empresa e deempresas de serviço seleccionam eapadrinham projectos sociaisapresentados por instituições, ONG’s,associações e grupos que estejam atrabalhar em iniciativas sociais. (Huelva,Tenerife, Portugal, Madrid e Campo deGibraltar)

Programa de Identificação e RegistoCivil:Em convénio com a instituição públicaRENIEC. (Registo Nacional deIdentificação e Estado Civil). (Peru)

Programa de Saúde:Para 1.240 famílias de comunidadesnativas: Capacitação de Promotores deSaúde; Entrega Farmácias Comunais;Atendimento médico casos especiais;Campanhas Médicas: medicina geral,ginecologia, saúde oral, nutrição. (Peru)

Projecto de Electrificação Comunal.(Peru)

Projecto Hombre:Prevenção e erradicação datoxicodependência. (Huelva)

Projectos produtivos em galinhaspoedeiras para mais de 200 famílias.(Colômbia)

Colocação em funcionamento dediferentes fundos pecuários comuns.(Colômbia)

Ramadão:Doação de comidas durante o Ramadão apessoas com poucos recursoseconómicos. (Argélia)

Reconstrução de uma escola emcomunidade nativa. (Peru)

Secours aux plus démunis (Ajuda aosmais desfavorecidos). (Canadá)

Sociedade Canadiana do Cancro.(Canadá)

Sociedade Portuguesa EscleroseMúltipla:Apoio compra material sanitário.(Portugal)

Programa social da CEPSA: Principais acções de carácter social

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Académie Les Estacades:Financiamento anuário escolar e ajudaàs compras de material escolar. (Canadá)

Ao calor da tua música:Concurso apoio a valores musicais daprovíncia de Huelva. (Huelva)

Apoio à preservação e fortalecimento dacultura local.(Colômbia)

Associação Amigos da Música. (Ceuta)

Associação Cultural ‘Los del Mixto’:Colaboração. (Ceuta)

Associação da Imprensa de Madrid:Patrocínio Programa 1º Emprego.(Madrid)

Associação Imprensa Campo Gibraltar:Seminário formativo sobre resíduos.(Cádis)

Asos Residentes Ponte romana:Festival de Flamengo. (Cádis)

Aula CEPSA em Moguer:Colaboração com a Câmara Municipal dapovoação e Universidade de Huelva parao fomento do património cultural eambiental do município. (Huelva)

Ajudas para melhorar o nível educativobásico e secundário da população local efortalecer a capacidade de liderança dascomunidades locais. (Colômbia)

Câmara Municipal de Palos e Secretariada Cultura:Valorização Colecção fotografia entre 1914e 1920. (Huelva)

Câmara Municipal de Tenerife:Colaboração com a temporada cultural;as representações teatrais e musicaisque têm lugar ao longo do ano. (IlhasCanárias)

Bolsas de estudos de idiomas noestrangeiro destinadas aos alunos com omelhor desempenho académico doscentros de ensino de Palos de la Fronterae Mazagón. (Huelva)

Bolsas de estudos MestradoInternacionais Instituto Francês doPetróleo e Herior Watt University.(Madrid)

Câmara de Comércio de Bécancour:Organização de actividades de negóciosem Bécancour. (Canadá)

Câmara de Comércio de Montréal:Organização de conferências. (Canadá)

Campanha de Utensílios Escolares.(Peru)

Carnaval de Santa Cruz de Tenerife:Colaboração com a organização doevento. (Canárias)

Carrefour jeunesse emploi:Programa que tem por objectivopromover a formação dos jovens.(Canadá)

Carrefour Santé et Securité:Organização simpósio sobre riscoslaborais. (Canadá)

Carteia:Convénio de colaboração com aSecretaria da Cultura da Junta daAndaluzia. (Cádis)

Cátedra CEPSA Energia Escola Superiorde Engenheiros da Universidade deSevilha. (Sevilha)

Cátedra CEPSA Energia e MeioAmbiente:Escola Técnica Superior de Engenheirosde Minas da Universidade Politécnica deMadrid. (Madrid)

Cátedra CEPSA:Em que se englobam acções como: adotação bibliográfica digital de revistastécnicas; o reconhecimento aosmelhores trabalhos de investigaçãojurídica; o Mestrado em Meio Ambiente; oprograma Aluno DiezC; o Curso deCompetências; duas bolsas de estudospara a execução do programa "GlobalVillage for future leaders of business andindustry" do IACOCCA Institute de LehighUniversity (E.U.A.); e Curso de TurismoIndustrial, entre outros. UNIRADIO, comum programa das actividades da CátedraCEPSA, Festival de Cinema Ibero-americano; publicação dos trabalhos deinvestigação sobre a importância doturismo na indústria de Huelva. (Huelva)

Cátedra CEPSA:Fomentar a formação, investigação,transferência tecnológica em assuntosrelacionados com a energia, petróleo emeio ambiente. (Cádis)

Realização dia das crianças com aentrega de copo, palhinha e doces.(Colômbia)

Certame de Pintura rápida 'Parque doCapricho'. (Madrid)

Choeur Pro-Musica. (Canadá)

Ciclo de Cinema Espanhol. (Portugal)

Ciclo de Zarzuela, Câmara Municipal deLa Línea de la Concepción. (Cádis)

Colaboração com irmandades daSemana Santa:Apoio aos libretos. (Cádis)

Colégio Sagrado Coração:Aulas extra-escolares de inglês. (Cádis)

Colégios Algeciras:Jornadas da Ciência no Campo deGibraltar. (Cádis)

Collège Notre-Dame de l'assomption:Financiamento anuário escolar. (Canadá)

Comunidade Espanhola de Montréal:Organização de conferências. (Canadá)

Concerto Natal Autoridade Portuária.(Ilhas Canárias)

Congresso Estudantes Química,Universidade La Laguna. (Ilhas Canárias)

II Congresso Estudantes FaculdadeFísica da Universidade de La Laguna.(Ilhas Canárias)

Congresso PREVECAN 2009:Congresso Canarino sobre a Prevençãode Riscos Laborais. (Ilhas Canárias)

Cadernos Didácticos "CEPSA e o mundodo petróleo":Actividade formativa sobre o petróleo e arefinação em colégios. (Cádis).

Programa social da CEPSA: Principais acções de carácter cultural

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | Anexo

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Cadernos Didácticos "A CEPSA e omundo do petróleo":Projecto educativo destinado aprofessores da ESO que tem por fimganhar na qualidade do conhecimento doaluno sobre o sector, antes da visita àRefinaria. (Huelva)

Deputação Provincial de Huelva:Concurso de ideias remodelaçãoambiente La Rábida. (Huelva)

Doação de equipamentos informáticos einstalação de painéis solares eminstituição educativa. (Peru)

Dotação de megafonia de uma Catedral.(Colômbia)

Escola de música Jacques Héteu.(Canadá)

Escola Kerana:Financiamento anuário escolar (Canadá)

Escola Superior de EngenheirosIndustriais:Prémio CEPSA para o melhor projecto defim de curso: apoio económico aosprojectos seleccionados. (Madrid)

Exposição Víctor Polido:Exposição pictórica. (Huelva)

Federação de Empresários de Huelva(FOE):Fomento de cursos de formação emPME’s. (Huelva)

Festival Anagaemerge 2009:Colaboração. (Tenerife)

Festival de Cinema:Colaboração com o evento cultural maisimportante do ano em Huelva. (Huelva)

Festival da Bandola Criolla. (Colômbia)

Festival de Música das Canárias:Colaboração com os diferentes concertosde música realizados em Santa Cruz deTenerife e em Las Palmas de GranCanaria. (Ilhas Canárias)

Festival Ibero-americano de Teatro.(Cádis)

Festival Internacional de Música de"Jimena de la Frontera". (Cádis)

Festival Matosinhos de Jazz. (Portugal)

Festas Patronais de Associação deResidentes Santa Adela. (Granada)

Fundação Amigos Museu do Prado:Membro da fundação. (Madrid)

Fundação Atapuerca:Colaboração campanha escavação.(Madrid)

Fundação Príncipe das Astúrias:Colaboração para o desenvolvimento daFundação e do seu patronato. (Madrid)

Galeria de Arte, Câmara Municipal de LaLínea:Patrocínio dos catálogos. (Cádis)

Huelva Informação em Palos de laFrontera:Exposição da história de La Rábidaatravés de postais. (Huelva)

Instituto Cervantes de Argel:Patrocínio da edição do livro de selecçãode poemas "Encontros literários" emárabe e castelhano, tendo em vistapromover a nossa língua ao níveluniversitário argelino. (Argélia)

Júnior Achivement:Desenvolver o dom dos negócios dosjovens. (Canadá)

Cais das Caravelas:Colaboração nas actividades de lazer eculturais, de entre as quais se destacamos Workshops artesanais para avalorização de ofícios em desuso.(Huelva)

Museu Regulares de Ceuta: recuperaçãoe conservação do património. (Ceuta)

Orquestra Sinfónica Juvenil:Dar a conhecer jovens solistas epromover o ensino da música emPortugal. (Portugal)

Paróquia Corpus Cristi:Colaboração com o Paso de laMisericordia. (Cádis)

Paróquia de Los Barrios:Restauração Vitrais. (Cádis)

Procissão da Virgem do Carmo:Colaboração. (Ceuta)

Restauração do Sacrário da Igreja SantaMaría Coronada. (Cádis)

Société des amis du moulin Michel:Conservação edifício histórico. (Canadá)

Tutmés III:Patrocínio dos trabalhos de recuperação,reconstrução e restauração do templodeste faraó em Luxor. (Egipto)

UNIA:Patrocínio da 'Importância das zonashúmidas na Europa e na America'.(Huelva)

Universidade Autónoma de Madrid:Convénio para a recuperação,restauração e valorização da jazida deCarteia. (Cádis)

Universidade Popular de Mazagón:Apoio ao programa cultural. (Huelva)

Universidades da Cantábria, País Basco,Corunha e Oviedo:Seminário sobre lubrificantes marinhos.(Cantábria, Galiza, País Basco e Astúrias)

Programa social da CEPSA: Principais acções de carácter cultural

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Sala de Aulas dos Cetáceos:Colaboração com a Fundação LoroParque para a criação de um Boletim deEducação Ambiental. (Ilhas Canárias)

Assessoria ambiental para oestabelecimento de um projecto deprotecção ambiental. (Colômbia)

Associação El Quejido, Exposição deBonsais. (Cádis e Huelva)

Boletim Digital Loro Parque:Boletim de educação ambiental com aFundação Loro Parque. (Ilhas Canárias)

Câmara de Comércio de Sta. Cruz deTenerife:Campanha Reflorestação da Câmara deComércio. (Ilhas Canárias)

Centro da Biodiversidade:Promove a biodiversidade e o respeitopela natureza. (Canadá)

Colaboração com a fundação Sonatrach-Tassilli para a motorização, por energiasolar, de estações de bombagem de águapara regadio e a electrificação deedifícios de interesse cultural na regiãode Illizi. (Argélia)

Colaboração com a revista Red Lifeapadrinhando esta espécie protegida:Patrocínio Águila Imperial. (Madrid)

Colecta selectiva:Venda de materiais recicláveis. Omontante foi doado a diferentesinstituições benéficas. (Brasil)

Compra de materiais para oestabelecimento de protecção deincubadoras e bosques de Guadua.(Colômbia)

Descobrimos Doñana:Acção com a Odiel Información com aedição de um fascículo para criançassobre o património natural do parque.(Huelva)

Dia Mundial dos Terrenos Húmidos:Actividade de educação ambientaldesenvolvida com alunos de dez centrosescolares. (Huelva)

Educação Ambiental baseada no ensinoda agricultura ecológica. (Colômbia)

Educação sócio ambiental com aimplementação do Programa Directriz 12"Relações com a comunidade".(Colômbia)

Fundação Doñana 21.(Huelva)

GRAMA:Colaboração com esta ONG dedicada àdefesa do meio ambiente. (Brasil)

Jornadas Académicas UNED:Jornadas formativas. (Cádis)

4a edição jornadas de portas abertassobre poupança energética nas escolas.(Argélia)

Laguna Primera de Palos:Manutenção para se garantir, mediante aconservação, uso público e estudos, aevolução das espécies neste localnatural. (Huelva)

Projecto "Reacciona, por el futuro de tusIslas":Educação ambiental. (Ilhas Canárias)

Projecto Praias Limpas e Parque Limpo:Manutenção de cestos de papéis para arecolha de desperdícios em praias eparques do Brasil, tendo por objectivoevitar a contaminação da areia e da águadas praias e das lagoas do Parque dePituaçu. (Brasil)

Projecto Tamar:Protecção das tartarugas marinhas.(Brasil)

Repovoamento do Coto de Montemayorem Moguer, junto à Câmara Municipal dapovoação. (Huelva)

Visitas e programas didácticos para sepotenciar o conhecimento da refinaria LaRábida com centros não integrados.(Huelva)

Programa social da CEPSA: Principais acções de carácter ambiental

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | Anexo

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Algeciras Clube de Futebol:Doação para o transporte dedesportistas. (Cádis)

Associação Cultural Desportiva LaRábida:Organização de excursões ecampeonatos desportivos para os seusfiliados. (Huelva)

Associação Desportiva Académica S.Mamede:Instituição que promove o desporto entreos mais jovens. (Portugal)

Campeonato Aberto Benjamín de futebolinfantil:Competição entre equipas infantis.(Cádis)

Campeonato de Futebol de Salãointerportos da Autoridade Portuária deMotril. (Granada)

Canot Élite: clube de atletismo. (Canadá)

Clube Basquetebol Santo Domingo.(Ilhas Canárias)

Clube Andebol Algeciras. (Cádis)

Clube ciclista CEPSA-Palos. (Huelva)

Clube de futebol U.D. Castellar. (Cádis)

Clube de Luta CEPSA Campitos:Patrocínio do desporto autóctone "LuchaCanaria". (Ilhas Canárias)

Clube de patinagem artística de Pointe-aux-Trembles:Concurso de patinagem. (Canadá)

Clube de Remo C.R. Linense. (Cádis)

Clube Desportivo A.D. Taraguilla:Colaboração. (Cádis)

Clube desportivo de San Roque. (Cádis)

Clube Desportivo Seul Gym, apoio aoTaekwondo para jovens. (Cádis)

Clube desportivo Tenerife: patrocínio doclube de primeira liga. (Ilhas Canárias)

Clube Jokey Patín Tenerife:Colaboração. (Ilhas Canárias)

Clube La Orden: badminton. (Huelva)

Clube Natação Caballa:Travessia a Nado. (Ceuta)

Clube Voleibol Tenerife:Patrocínio equipa feminina voleibol. (IlhasCanárias)

Clube Pólo aquático Caballa:Colaboração para viagens, equipamento.(Ceuta)

Taça CEPSA de Futebol de 7:16 equipas pré-principiantes disputam ataça "onde todos ganham". (Huelva)

Taça Interveredal de Futebol. (Colômbia)

Dia da Criança: Realização de eventosdesportivos e recreativos. (Colômbia)

Dia da Criança: Financiamento deeventos recreativos e desportivos.(Colômbia)

Dotação Centro Integral Desportivo.(Colômbia)

Dotação Clube de Pesas Las Águilas.(Colômbia)

Entrega de equipamentos desportivospara equipas comunais de futebol,voleibol e instituições educativas. (Peru)

Escola CEPSA de Esgrima:Colaboração com a Câmara Municipal deHuelva. (Huelva)

Escola de Pesca Bahía de Algeciras:promover a pesca entre os jovens.(Cádis)

Programa social da CEPSA: Principais acções de carácter desportivo

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Programa social da CEPSA: Principais acções de carácter desportivo

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Escola de inovação técnica CEPSA:Apoio à Federação Insular de Vela deTenerife para a formação na área da vela.(Ilhas Canárias)

Escola de Vela:Fomentar o desporto náutico entre osestudantes de Palos e Mazagón. (Huelva)

Federação Insular de Vela de Tenerife:Bolsa de estudos CEPSA para vela. (IlhasCanárias)

Federação Triatlo de Ceuta:Colaboração. (Ceuta)

Festa da piroga LIPASAM:Fundação de beneficência, descidaGualdaquivir em piroga. (Sevilha)

Gala do desporto Tinerfeño. (Ilhas Canárias)

Meia Maratona Palos CEPSA:Patrocínio da prova popular (Huelva)

Melhoramentos infra-estruturas para aprática e a promoção do desporto nostempos livres em Purificación.(Colômbia)

Organização de campeonatosintercomunais. (Peru)

Participação em Torneio de Golfe.(Canadá)

Patrocínio Clube Ciclista Cástulo:Colaboração na compra de equipamento.(Jaén)

Patrocínio Clube de Ciclismo. (Cádis)

Patrocínio Equipamentos Desportivos deLa Línea. (Cádis)

Real Balonpédica Linense. (Cádis)

Trajecto de bicicleta de montanha:Prova desportiva, não competitiva, quedecorre na zona do pré-parque deDoñana. (Huelva)

Selecção Futebol Universitário LaLaguna:Colaboração na sua apresentação aomundial inter-universitário Milão 2009.(Ilhas Canárias)

Torneio de Bantam: caça biplanomonolugar. (Canadá)

Torneio de Jóquei de Bécancour.(Canadá)

União Linense de Basquetebol. (Cádis)

Voltigeurs atome C de Mascouche:Colaboração com a equipa de baseboljuvenil. (Canadá)

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | Anexo

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O Departamento de gestão de GEE éresponsável pela execução anual deum inventário que inclui as emissõesdirectas dos três principais GEE quea Empresa emite nodesenvolvimento das suasactividades: principalmente dióxidode carbono (CO2) e em muito menorgrau, metano (CH4) e óxido nitroso(N2O).

Critérios aplicados para a definiçãodo alcance do inventário:

• No caso das instalações em que apercentagem de participação daCEPSA é superior a 50%, sãocomunicados os dados de emissãocorrespondentes a talpercentagem.

• No caso das instalaçõesparticipadas numa percentagemigual ou inferior a 50%, sãocomunicados os dados de emissãocorrespondentes a talpercentagem caso estesrepresentam mais de 5% dasemissões totais da CEPSA.

• Na área da Exploração e Produção,são comunicadas as emissões deGEE correspondentes àpercentagem de participação daCEPSA para todas as instalações.

Critérios aplicados para o cálculodas emissões de GEE:

• Instalações incluídas no PlanoNacional de Atribuição de direitosde emissão 2008-2012: Asemissões de CO2 foram calculadasde acordo com os sistemas deseguimento e notificação dasrecolhas nas respectivasautorizações de emissão de GEE,que se baseiam nas Directrizesestabelecidas. Estas emissõesforam certificadas por verificadoresacreditados, de acordo com o queestá estabelecido nas leis queregulam o regime do comércio dedireitos de emissão.

• Restantes instalações: Foiefectuado um cálculo baseado nosdados de consumo decombustíveis e factores de emissãopara cada GEE, de acordo com osprocedimentos recomendados pelaCONCAWE72.

• No caso das instalações seguintes,foram aplicados critériosespecíficos de cálculo dasemissões:

- Ciclo combinado misto da NuevaGeneradora del Sur. As emissõesde CH4 e N20 desta instalação,participada a 50% pela CEPSA,foram calculadas com a aplicaçãodos factores de emissãorecomendados pela CORINAIR73

(para o N2O) e pela Agência para aProtecção Ambiental dos EstadosUnidos (para o CH4). Este critério éo que foi proporcionado pela Juntada Andaluzia, e é o mesmo que osócio da instalação aplica.

- CEPSA Química Montréal. Asemissões destes gases sãodeterminadas mediante sistemasde medição em contínuo.

- CEPSA Química Bécancour. Asemissões destes gases sãocalculadas a partir dos dados deconsumo de combustíveis efactores de emissão para cada GEEespecífico da instalação.

- LUBRISUR. Incluem-se as suasemissões destes gases na área deRefinação, porque assim éconsiderado a nível europeu pelaAssociação de Operadores daRefinação da Europa.

Inventário das emissões GEE: Critérios aplicados

72 CONCAWE Report 9/05R 2006.

73 CORINAIR é um projecto europeu sobre inventários de emissões de contaminantes para a atmosfera, que nasceu tendo por objectivo responder aos requisitosinformativos que são impostos por determinadas normas europeias e pelas respectivas transposições para ordenamento jurídico espanhol. Para mais informações,consulte a página da Internet http://www.eea.europa.eu/es.

AnexoInventário das emissões GEE:Critérios aplicados

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Anexo

AACC, Associação para a Auto-regulaçãoda Comunicação.

AAEP, Associação Andaluza de EmpresasPetroquímicas.

ABIFINA, Associação Brasileira dasIndústrias de Química Fina, Biotecnologiae as suas Especialidades. (Brasil)

ABIPLA, Associação Brasileira daIndústria de Produtos de Limpeza.(Brasil)

ABIQUIM, Associação Brasileira daIndústria Química. (Brasil)

ABNT, Associação Brasileira de NormasTécnicas. (Brasil)

ACP, Association canadienne de la paie.(Canadá)

ACCP, Association des chefes depompiers du Québec. (Canadá)

ACFPC, Association Canadienne desFabricants de Produits Chimiques.(Canadá)

ACIG, Associations des consommateursIndustriels de gaz. (Canadá)

ACOGEM, Associação Espanhola de Co-geração.

ADECAGUA, Associação para a defesa daqualidade da água.

Agenda 21, Programa das Nações Unidas(ONU) para a promoção dodesenvolvimento sustentável.

Agenda 21, Grupo de trabalho promovidopela Câmara Municipal de San Roquepara o estudo e melhoramento do MeioAmbiente na cidade.

AGI, Associação de Grandes Indústrias doCampo de Gibraltar.

AEA, Associação Espanhola deAnunciantes.

AEC, Associação Espanhola da Estrada.

AEC, Associação Espanhola para aQualidade.

AECE, Associação Espanhola deComércio Electrónico.

AECOC, Associação Espanhola deCodificação Comercial.

AEDHE, Associação de Empresários deHenares.

AEGVE, Associação Espanhola deGestores de viagens de empresa.

AeH2, Associação Espanhola doHidrogénio.

AEIM, Association d'Entraide Industrielleet Municipale. (Canadá)

AEMC, Associação Espanhola de Mediçãoe Controlo (ISA).

AENOR, Associação Espanhola deNormalização e Certificação.

AEQT, Associação Empresarial Químicade Tarragona.

AEUTRANSMER, Associação EspanholaUtilizadores Transporte de Mercadorias.

AGI, Associação de Grandes Indústrias doCampo de Gibraltar.

AIEM, Association industrielle de l'est deMontréal. (Canadá)

AIQB, Associação de Indústrias Químicase Básicas de Huelva.

AOGLP, Associação Espanhola deOperadores de Gases Liquefeitos doPetróleo.

AOP, Associação Espanhola deOperadores de Produtos Petrolíferos.

APAN, Associação Portuguesa dosAnunciantes. (Portugal)

APD, Associação para o Progresso daDirecção.

APETRO, Associação Portuguesa deEmpresas Petrolíferas. (Portugal)

APLA, Associação Petroquímica eQuímica Latino-americana (Brasil).

APM, Associação da Imprensa de Madrid.

APN, Associação Portuguesa dosAnunciantes. (Portugal)

APPM, Associação Portuguesa dosProfissionais de Marketing. (Portugal)

AQHSST, Association québécoise pourl'hygiéne, la santé et la sécurité dutravail. (Canadá)

ASEFMA, Associação Espanhola deFabricantes de Misturas Asfálticas.

ASELF, Associação Espanhola da Lutacontra o Fogo.

.

Associações a que a CEPSA pertence

123123

Associações a que a CEPSApertence

123

Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | Anexo

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ASELUBE, Associação Espanhola deLubrificantes.

ASINCA, Associação Industrial dasCanárias.

Associação para a Auto-regulação daComunicação Comercial. Auto-controlo.

Associação da Imprensa do Campo deGibraltar.

Associação de Promoção do Porto deTenerife.

ATC, Associação Técnica de Estradas.

ATEB, Associação Espanhola deEmulsões Betuminosas.

ATIEL, Associação Técnica da IndústriaEuropeia de Lubrificantes.

AUSBANC, Associação de Utilizadores daBanca.

BEQUINOR, Associação Nacional deNormalização de Bens de Equipamento eSegurança Industrial.

BSCD Portugal, Conselho Empresarialpara o Desenvolvimento Sustentável.(Portugal)

Câmara de Comércio do Brasil -Espanha.

Câmara de Comércio Hispano -Portuguesa.

Câmara de Comércio de Santa Cruz deTenerife

CATIM, Centro de Apoio Tecnológico àIndústria Metalomecânica. (Portugal)

CCCE, Câmara de Comércio Canadá-Espanha.

CCDTR, Chambre de Commerce de Trois-Riviéres. (Canadá)

CCIB, Chambre de Commerce etd'industrie de Bécancour. (Canadá)

CCMEPAT, Chambre de Commerce deMontréal-Est/Pointe-aux-Trembles.(Canadá)

CCPI, Chambre de Commerce Pointe-de-l'ÎIle. (Canadá)

CEA, Confederação de Empresários daAndaluzia.

CEFIC, European Chemical IndustryCouncil.

CEFRIO, Centre Francophoned'informatisation des organisations.(Canadá)

CEG, Clube de Excelência em Gestão.

CEOE, Confederação Espanhola deOrganizações Empresariais.

CEOE Tenerife

CEOP, Comité des Entreprises etOrganismes du Parc Industriel deBécancour. (Canadá)

Chambre de Commerce da Pointe-de-l'Île. (Canadá)

Círculo de Economia.

CLD, Centre local de développement de laMRC de Bécancour. (Canadá)

Clube Excelência em Gestão viaInovação.

Clube de Excelência emSustentabilidade.

Clube Financeiro Génova.

CMMI, Comité mixte municipalités-industries de l'Est de Montréal. (Canadá)

COASHIQ, Comissão Autónoma deSegurança e Higiene no Trabalho deIndústrias Químicas e Afins.

Centro de Iniciativas Turísticas de SantaCruz de Tenerife

COFIC, Comité de Fomento Industrial deCamaçari (Brasil).

CONAMA-9, Congresso Nacional do MeioAmbiente 2009.

CONCAWE, Conservation of Clean Air andWater.

Confederação de Empresários de Cádis

Confederação Espanhola de DirectoresExecutivos.

Confiança On-Line.

CPEQ, Centre patronal del'environnement du Québec. (Canadá)

CRAIM, Conseil pour la réduction desacidents industriels majeurs (Canadá)

CRP, Centro Rodoviário Português.

CTA, Corporação Tecnológica daAndaluzia.

DIALOGO, Associação de AmizadeHispano-Francesa.

DIRCOM, Associação Directores deComunicação.

EASA, European Advertising StandardsAlliance.

ECONSTROI, Mercado Electrónico deConstruções Empresariais.

ENERCLUB, Clube Espanhol da Energia.

EPCA, European PetrochemicalAssociation.

EUROBITUME, European BitumenAssociation. European Wax Federation.

EUROPIA, European Petroleum Industry.

FECEMD, Federação de ComércioElectrónico e Marketing Directo.

FEIQUE, Federação EmpresarialIndústria Química Espanhola.

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O Foro do Pequeno accionista.

Fórum Nova Economia.

Fundação Amigos do Museu do Prado.

Fundação Energia da Comunidade deMadrid.

Fundação Energia sem Fronteiras.

Fundação Gómez Pardo.

Fundação Príncipe das Astúrias.

Fundação Puertos de Las Palmas.

IATA, International Air TransportAssociation.

IBP, Instituto Brasileiro do Petróleo.(Brasil)

IGUA, Industrial Gas Users Association.(Canadá)

INGEMAN, Associação DesenvolvimentoEngenharia de Manutenção.

Instituto de Auditores Internos.

Instituto de Conselheiros eAdministradores.

IPQ, Instituto Português da Qualidade.(Portugal)

ITM, Clube da Indústria, Tecnologia eMinas.

Manufacturiers et Exportateurs duQuébec. (Canadá)

MEC, Manufacturiers et exportateurs duCanadá. (Canadá)

Mouvement Québécois de la Qualité.(Canadá)

MQQ, Mouvement Québécois de laqualité. (Canadá)

OME, Observatório Mediterrâneo daEnergia.

PARC Quimic de Seguretat.

Projecto Iniciativas.

Real Instituto Elcano.

SECAT, Sociedade Espanhola de Catálise.

SEDIC, Sociedade Espanhola deDocumentação e Informação Científica.

SEGEM, Serviços Auxiliares deAssistência Marítima em Vigo.

SEPRAQ, Comité sécurité desentrepreneurs em pétrochimie etraffinage du Québec (Canadá)

SIGAUS, Sistema Integrado de Gestão deÓleos Usados.

SINPEQ, Sindicato das Indústrias deProdutos Químicos e Petroquímicos.(Brasil)

SOGILUB, Sociedade de Gestão Integradade Óleos Lubrificantes Usados Lda.(Portugal)

USUPORT, Associação de Utilizadoresdos Terminais do Portos da Bahia.(Brasil)

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | Anexo

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Análise de riscos: Avaliação daprobabilidade de ocorrência de um perigoe estudo das suas consequências naspessoas, No meio ambiente e nos bens,para a sua eliminação ou controlo.

Aromáticos: Produtos derivados dobenzeno habitualmente utilizados comomatéria-prima na indústria petroquímica.

Barril: Medida de volume equivalente a159 litros.

Biodiesel: Carburante proveniente deóleos vegetais para uso em motores adiesel.

Bioetanol: Álcool etílico obtido a partir deprodutos vegetais, tais como os cereais.

Biorremediação: Processo que utilizamicroorganismos, fungos, instalações ouas enzimas derivadas dos mesmos pararestituir um meio ambiente alterado porcontaminantes à sua situação natural.

Ciclo combinado: Sistema de produçãode energia que combina um ciclo deturbina de gás com um ciclo de turbinade vapor, obtendo-se um maiorrendimento com menor impactoambiental.

CO2: Dióxido de carbono.

COASHIQ (Comissão Autónoma deSegurança e Higiene no Trabalho dasIndústrias Químicas e Afins): Organismoque elabora estatísticas de segurançacom os dados dos seus associados. NaEspanha é a maior representação daindústria relacionada com produtosquímicos. As refinarias e as trêsinstalações petroquímicas da CEPSAsituadas na Espanha estão associadas aeste organismo.

Co-geração: Sistema de geraçãoenergética que produz calor eelectricidade de forma conjunta esimultânea.

Condições Gerais de Compras eContratação: As Condições Geraisconstituem as bases de Compra de bense/ou Contratação de obras e/ou serviçosque serão dadas ao conhecimento dosFornecedores/Contratantes no processoda Gestão de Compras/Contratação e queintegrarão a documentação contratualque seja estabelecida naEncomenda/Contrato, em todos os seustermos e condições.

Conversão: Processo posterior àdestilação em que se transformam osprodutos mais pesados, tais como ofuelóleo e o gasóleo, noutros mais leves.

COV: Compostos Orgânicos Voláteis.Estes tipos de compostos, com diferentesestruturas químicas, são emitidos nosprocessos de fabrico, carga earmazenamento dos produtos e podemestar envolvidos em processos degeração de ozono troposférico.

Critérios de aceitação do risco:referências adoptadas para a fixação dorisco máximo assumível pelo impacto deincidentes tecnológicos na população, nopessoal que trabalha na CEPSA, no meioambiente e nos bens da empresa.

Direitos de emissão: Autorizações oucréditos concedidos a organizações quelhes permitem o cumprimento dosobjectivos do protocolo de Quioto e queposteriormente podem sercomercializados num mercado regulado.

Destilação sob Vácuo: Destilação, cujamatéria-prima é o fuelóleo atmosféricoque é produzido sob pressão inferior àatmosférica num sistema de vácuoinstalado na parte superior da coluna,para se obterem asfaltos e baseslubrificantes, entre outros produtos.

Efluente: Resíduo em forma líquida quecostuma ser originado em resultado dosdiversos processos de uma instalaçãoprodutiva.

ETBE: (Etil ter-butil-éter) Compostoquímico utilizado na formulação degasolinas para o aumento do número deoctanas.

Ficha de dados de segurança:documento destinado a clientes etrabalhadores que regista asparticularidades, propriedades e uso deuma determinada substância.

FCC: Unidade de Cracking Catalítico emleito fluido. Instalação de conversão queobtém produtos leves a partir de umamistura de gasóleo pesado, gasóleo devácuo e, em alguns casos, resíduosatmosféricos. O processo é efectuadoatravés de um cracking térmico e utiliza,além disso, um catalisador que permite aobtenção de uma maior variedade deprodutos.

Permutador de calor: É uma unidadeque é utilizada para pré-aquecer a carga,recuperando o calor da corrente que éproduzida durante uma reacção.

Gestão de alterações: Processo deavaliação e controlo da implantação dasalterações técnicas e organizativas quepossam alterar as características dosriscos existentes, para que sejamanalisadas previamente do ponto de vistada segurança, e se disponibilizem asmedidas necessárias.

GJ: Gigajoule. 109 de Joules (1.000milhões de Joules). O Joule é a unidadede trabalho do Sistema Internacional,que equivale ao trabalho produzido poruma força de um newton cujo ponto deaplicação se desloca um metro nadirecção da força.

Fornos: Os fornos são equipamentos deinstalação que proporcionam o calornecessário para o fabrico dos produtos.

IPPC: Directiva europeia que tem porobjecto a prevenção e a reduçãointegradas da contaminação provenientede diversas actividades.

ISO: International Organization forStandarization.

Glossário

Anexo

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Glossário

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ISO 9001: Norma certificável de gestão dequalidade.

Mecanismos de desenvolvimento limpo(MDL): Projectos de redução de emissõesem países menos desenvolvidosenquadrados no protocolo de Quioto.

MWh: Megawatts hora. Unidade demedição de energia.

mmHg: O milímetro de mercúrio é umaunidade de pressão também denominada"torr" em honra ao seu descobridor,Evangelista Torricelli. A pressãoatmosférica em que estamos envolvidosequivale a 760 mmHg e, por isso,qualquer pressão abaixo disso pressupõeo trabalho sob vácuo.

NOx: Óxidos de nitrogénio.

Norma UNE 150008 EX.: NormaEspanhola para a Avaliação do RiscoAmbiental das instalações onde sedesenvolvem actividades empresariais,especialmente destinada ao sectorindustrial.

Norma UNE-EN ISO: Normainternacional ao nível espanhol.

OIT (Organização Internacional doTrabalho): Organismo das NaçõesUnidas que fomenta a justiça social e osdireitos humanos e laboraisinternacionalmente reconhecidos.

Pacto Mundial das Nações Unidas:Pretende divulgar ao sector privado aassunção de compromissos ambientais,laborais, de protecção dos direitoshumanos e de luta contra a corrupção.

Pinch: é uma metodologia utilizada paraa optimização da recuperação energéticaem qualquer instalação industrial que,aproveitando as correntes quentes, que énecessário arrefecer, e as frias, que énecessário aquecer, as analisa edetermina a melhor permutação de calorque permita alcançar o critério que sejafixado de aproximação máxima, Pinch.

Plano nacional de atribuição de direitosde emissão (PNA): Acto legislativo peloqual se regula o regime do comércio dedireitos de emissão de gases com efeitode estufa (aprovado pelo Governo e peloqual se adapta ao nosso ordenamentojurídico a Directiva Europeia 87/2003sobre este comércio), que tem porobjecto contribuir para a redução deemissões que causam a

mudança climática, cumprindo ocompromisso assumido pela Espanhacom o Protocolo de Quioto.

Instalação de Enxofre: Instalação detratamento que recupera este produtopara o seu controlo e comercialização.

Prevenção de Riscos laborais: Conjuntode actividades orientadas para seevitarem os sinistros laborais, que sepodem dever a condições ambientais docentro de trabalho, condições físicas dotrabalho, condições do posto de trabalhoe condições derivadas do sistemaorganizativo do trabalho. Cada riscolaboral tem conexo um plano preventivopara o evitar ou aliviar a sua gravidade.

PTA: Ácido Tereftálico Purificado.

REACH: Registation, Avaliation andAuthorisation of Chemicals.

Marcação: A marcação (ou teste depressão hidráulica) é efectuada de 10 em10 anos para se verificar o estado dagarrafa. É feita em dois passos: numprimeiro passo torna-se a garrafa inerte,retirando-se o gás que lhe resta; e numsegundo passo submete-se a mesma àpressão para se verificar se há fugas ouporos.

Risco comercial: Entende-se por riscocomercial o montante da dívida que umcliente mantém desde o momento emque uma área comercial adquire ocompromisso de fornecimento até à dataem que este é saldado.

SO2: Dióxido de Enxofre.

Sísmica: Método para o estabelecimentoda estrutura subterrânea detalhada derocha mediante a detecção e medição deondas acústicas reflexas de impactosobre os diferentes estratos de rocha.Utiliza-se para a localização deestruturas que potencialmentecontenham crude ou gás antes daperfuração. O processamento destesdados permite a criação de imagens dasestruturas subterrâneas em 3D.

T: Tonelada métrica.

Tratamento: Grupo de instalações cujafinalidade consiste em adequar osprodutos às especificações exigidas. É ocaso das instalações de ETBE, Alquilaçãoe Isomerização, que permitem aobtenção de gasolinas sem chumbo dealta qualidade.

Unidade de Crude: Primeira unidade dedestilação da refinaria. O seu objectivo:dessalinizar o crude e mediante ocontributo de calor obter dele as suasprincipais fracções: gases (propano ebutano), naftas e gasolinas, querosenes egasóleos.

Unidade de Vácuo: Aumenta arecuperação de componentes leves docrude mediante uma redução na pressãode operação que permite o aumento datemperatura de destilação sem adecomposição térmica do crude.

Instalação de Hidrogénio: Unidades deprodução de hidrogénio de alta pureza(superior a 99,9%). O hidrogénio que seobtém das mesmas é utilizado noutrasunidades de refinaria para o aumento daprodução de gasóleos e para aeliminação do enxofre destes e dasgasolinas.

Unidade de Isomax: Unidade dehidrocracking suave.

Hidrocracker: Unidade que permite atransformação de correntes pesadas dedestilação que, devido às suascaracterísticas, não seriam utilizáveiscomo combustíveis, em fracções demaior valor (propano, butano, querosenee gasóleo) mediante processos catalíticossob alta pressão e na presença dehidrogénio.

Unidade de Hidrodessulfuração (HDS):Processo destinado a reduzir ou eliminaro teor de enxofre de um produto,mediante o uso de Hidrogéniojuntamente com um catalisador emcondições de altas temperaturas epressões.

Unidade de Visbreaking: Do inglês“viscosity breaking”, é um processo queconsiste em transformar o resíduopesado de uma torre de destilação depetróleo em compostos mais leves,através da diminuição da viscosidademediante contributo de calor intenso.

Valorização de resíduos: Qualquerprocedimento que permita oaproveitamento dos recursos contidosnos resíduos.

Working interest: Produção totalparticipada, calculada antes da aplicaçãodas condições contratuais no caso deContratos de Distribuição de Produção.

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Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009 | Anexo

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Dados de contacto: Agradecemos que as pessoas que desejem enviar perguntas, contribuições, sugestõesou comentários sobre o Relatório os façam chegar através dos canais seguintes:

Por correio postal:CEPSADirecção de Comunicação de MarketingRua General Firmino Miguel, n.3, Torre 2 - 2º andar - 1600-100 Lisboa

Por correio electrónico: [email protected] telefone: (+351) 21 721 76 08Por fax: (+351) 21 723 08 01

Através do Questionário de Avaliação do Relatório de Responsabilidade Corporativa 2009que poderá encontrar em www.cepsa.pt / Quem Somos / Grupo CEPSA / Responsabilidade Corporativa / Relatóriode Responsabilidade Corporativa

OUTRAS INFORMAÇÕESDE INTERESSE DA CEPSA

Relatório anual 2009

Documentação Legal eRelatório de GovernoCorporativo 2009

Página da Internet da CEPSAwww.cepsa.pt

Concepção e maquetação:SEE THE CHANGE

Fotografia:Ficheiro fotográfico da CEPSA

Impressão:fgfgfg

Para a execução deste relatóriofoi utilizado papel ecológico livre

de cloro no seu fabrico

Fontes mistas

Grupo de produtos de bosques bem geridose de outras fontes controladas.www.fsc.orgCert. nº SGS-COC-005575 19996 Forest Stewardship Council