Relatório de grupo 1º semestre/2018 - Escola do...
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Essa é a turma do Jardim I B…
Começamos o ano com uma turma de oito alunos e duas professoras. Com o tempo ganhamos uma amiga e dois mascotes, o Saci Pererê e o Curupira.
O Direito das Crianças – Ruth Rocha
Toda criança no mundo Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome Ter segurança e estudar.
Relatório de grupo – 1º semestre/2018
Turma: Jardim I B
Professora: Elis Regina Ormeleze
Professora auxiliar: Julinda Santana
Coordenadora: Lucy Ramos Torres
Não é questão de querer Nem questão de concordar
Os diretos das crianças Todos têm de respeitar.
Tem direito à atenção Direito de não ter medos Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.
Mas criança também tem O direito de sorrir.
Correr na beira do mar, Ter lápis de colorir…
Ver uma estrela cadente, Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente, Ouvir histórias do avô.
Descer do escorregador, Fazer bolha de sabão, Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.
Morango com chantilly, Ver mágico de cartola, O canto do bem-te-vi, Bola, bola,bola, bola!
Lamber fundo da panela Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela Poder também dizer não!
Carrinho, jogos, bonecas, Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas, E uma corda de pular.
O mês de fevereiro, nosso primeiro mês de aula, foi marcado pela adaptação de todos à
rotina da escola, por isto foi distribuído muito afeto e diversão através de diversas
brincadeiras. Tudo era novo, as professoras, os amigos e os espaços da escola.
Exploramos cada espaço com momentos diferentes.
“Quando brinca, a criança prepara-se a vida, pois
é através de sua atividade lúdica que ela
vai tendo contato com o mundo físico e social,
bem como vai compreendendo como são e como
funcionam as coisas.” Zanluchi (2005)
Durante os momentos de brincadeiras do grupo, ficávamos com o olhar observador e os
ouvidos apurados para a escuta dos caminhos em que o grupo estava trilhando e nos
guiando para os trabalhos durante o semestre. O personagem Saci Pererê surgiu nesse
momento da adaptação, quando deixávamos a sala de aula organizada e de uma forma
surpreendente encontrávamos coisas fora do lugar. Só podia ser coisas de Saci. A
imaginação foi longe…
“Pensar, falar, escrever, pesquisar sobre o folclore é
sempre muito prazeroso porque se trata de vivências,
antigas ou atuais, compartilhadas ao longo de gerações.
Afinal, traduz o pensar, sentir e agir do povo,
como bem definiu Luís da Câmara Cascudo”. Linhares (2002)
Numa roda de conversa, um assunto puxa o outro. Como parte integrante da rotina, essa
forma de comunicação oral permite a criança explicar, relatar, descrever, argumentar,
perguntar e considerar a vez do outro. Segundo o Referencial Curricular Nacional, a roda
de conversa é uma situação privilegiada de diálogo e intercâmbio de ideias para as
crianças. E o Saci Pererê, continuava aparecendo nessas rodas de conversas também.
Então, caminhamos para conhecer um pouco mais sobre esse personagem sapeca.
Escrevemos junto com o grupo, como eles achavam que o Saci poderia ser pego, já que
ele andava fazendo “bagunça” na nossa sala e não aparecia para nós. As crianças levantaram suas hipóteses. E quem nos falou sobre como caçar o Saci foi o tio Barnabé
do Sítio do Pica Pau Amarelo. E não foi que depois o tio Barnabé nos presenteou com
peneiras e uma garrafa, deixando tudo explicado numa carta?
A história “Saci, o espírito da selva” da autora Marlene Perlingeiro, trouxe para o grupo a
popular história do folclore brasileiro colocada num ambiente amazônico e narrada por um
misterioso velho que tem larga experiência da vida e conhece todas as artimanhas do
Saci. No mesmo tom misterioso é explicado o nascimento e a vida do Saci.
A partir daí sentíamos a necessidade de termos um Saci Pererê de “verdade” com a gente, para nos acompanhar na rotina, para brincarmos , para caçarmos e até ser o nosso
mascote. E conseguimos um!!! Ele chegou de uma forma muito especial dentro de uma
caixa de presente, trazendo uma carta, a sua história contada num livro bordado e
também o que seria o nosso Livro da Vida.
O Livro da Vida é um livro que nele registramos coletivamente alguns momentos
vivenciados pela turma no decorrer do semestre. Nele, os alunos, relatam experiências do
seu dia-a-dia, expressam suas memórias e retratam diferentes formas de perceber a aula
e a vida. Através desse material de expressão da escrita, é possível: reter ideias, resumir
uma atividade e relatar informações. Consolidando, assim, uma pequena ligação de
coerência entre a vida dentro da escola e fora dela.
Com esse mascote foi só diversão e muita caça!
E eis que o Saci Pererê resolveu aprontar novamente e com o poder que ele tem na sua
carapuça fez água mágica. Uma atividade que permitiu um momento de estímulo à
imaginação. As atividades lúdicas são fundamentais na formação das crianças, e
verdadeiras facilitadoras dos relacionamentos e das vivências no contexto escolar. Pois a
mesma promove a imaginação e, principalmente, as transformações de sujeito em relação
ao seu objeto de aprendizagem.
“As atividades lúdicas promovem ou restabelecem
o bem estar psicológico da criança.” SCHAEFER (1994)
A água estava limpa e pura como tem que ser, mas com o toque da carapuça do Saci,
mexemos a garrafa e surpresa!!! A água ganhou cores.
A turma já estava se transformando na turma do Saci Pererê e estavam sempre prontos
para acharem redemoinhos de vento com Saci, pela escola. E enfrentamos desafios para
tudo continuar acontecendo, sem ser cansativo.
Essas vivências estavam até aqui nos permitindo conhecer a escola, tudo o que tem nela
e a nossa rotina. E em todo esse espaço, tínhamos também algumas moradoras
diferentes, as galinhas. E por dividir o mesmo espaço com a gente, às vezes, elas
queriam o nosso lanche para comer e nós tínhamos que espantá-las. Foi quando um
personagem muito amigo do Saci Pererê surgiu em nossas conversas, o Curupira.
E através deste livro e vídeos, descobrimos que o Curupira é o grande protetor da
natureza e dos animais. E nessa descoberta, aprendemos que precisamos e podemos
cuidar da natureza e dos animais que temos na escola. Pensando nisso, compramos
quirera, que é um alimento adequado para as galinhas e saímos pela escola para
alimentá-las. Ter contato com pequenos animais, como pássaros, formigas, patos,
galinhas, tartaruga, minhoca, peixe, tatu-bolinha, ajuda no desenvolvimento saudável e
feliz das crianças e melhora o entendimento delas nas elaborações do que é limpeza,
diferenças de alimentação, moradia, hábitos, etc.
O importante, é que a natureza faça parte da vida diária da criança e que ela possa sentir
que contribui e é responsável pela manutenção e equilíbrio do meio ambiente. Essa
percepção natural trará muitos benefícios como a calma, a paciência, o respeito, a
concentração, a curiosidade, a independência, além de poder respirar o ar puro e muito
mais.
Os dias foram passando e nós também conduzíamos o grupo para caminhos de
descobertas e exploração naquilo que eles gostavam de fazer. Eles sempre apreciaram
a massinha, no momento da acolhida era o material mais pedido. Então fizemos massinha
e tinta caseiras. Receitas fáceis, rápidas e com resultados incríveis.
“Aprender tem que ser gostoso... a criança aprende
efetivamente quando relaciona o que aprende
com seus próprios interesses.” ROSSINI (2003)
Outro momento muito apreciado pelas crianças, foi o parque. O parque na escola não é
apenas um lugar para brincar, ele é um espaço para o desenvolvimento das habilidades
motoras e sociais que serão usadas pelas crianças ao longo da vida. Fora o contato com
a natureza que traz muitos benefícios para a saúde, a natureza aumenta a paz, o
autocontrole e a autodisciplina.
Considerando o tema do ano na Escola : “Esfera - do limite à expansão”, trouxemos para o grupo a história do “Monstro Rosa” da autora Olga de Dios. "Monstro Rosa" é mais do que uma história sobre como as diferenças podem unir as pessoas, mas um verdadeiro
grito de liberdade.
Seu personagem principal é um estranho no ninho. Um ser que, antes mesmo de vir ao
mundo, já era diferente dos outros. Ele nasce em um lugar onde tudo é branco, até
mesmo seus irmãos, que se distinguem dele em muitos aspectos, Monstro Rosa é grande,
peludo, desengonçado e colorido. E cansado de se sentir deslocado, Monstro Rosa
decide partir em busca de um lugar onde ele seja aceito do jeito que ele é. Nesse trajeto,
ele faz amigos e descobertas que conduzem o leitor a uma reflexão sobre o que é ser feliz.
Partimos então para uma mistura da cor branca com a cor vermelha, criando o ROSA.
Falando de escola…
Ao chegarmos logo pela manhã, é possível encontrarmos pelos caminhos muitas folhas
caídas pelo chão, das diversas árvores que temos. Com esse espaço externo que nos
permite fazer tantas coisas, pensamos numa caminhada matinal para pegar essas folhas
do chão.
Quando as crianças entram em contato direto com a natureza, começam a perceber o
mundo a sua volta de diferentes formas. Sensorial, através do contato com diferentes
cheiros, texturas, cores e formatos. Físico, se movimentando muito mais, aperfeiçoando o
equilíbrio e crescimento mais sadio. E espacial, percebendo que a natureza é muito maior
do que a casa, o apartamento e que é preciso explorar esse espaço para conhece-lo.
Com as folhas secas, as crianças construíram mandalas da natureza. As mandalas vão
além de um símbolo espiritual e ritual, também podem ser utilizadas na educação das
crianças, já que têm muitos benefícios, nesse momento, de estimular a criatividade e a
imaginação.
Para vivenciarmos o Dia da Família, fomos presenteados com uma mandala de madeira
para pintarmos e enfeitarmos a escola nesse dia que seria tão proveitoso por todos. Ele
aconteceu para que família e escola estivessem juntas em momentos diferentes como a
partilha através de um grande piquenique, atividades diversas e uma apresentação de
uma peça.
Como já é tradição no Jardim I da Escola do Sítio, fomos visitar a chácara do Mário.
Mário é vizinho da escola e gentilmente abriu os portões de sua chácara para
vivenciarmos a natureza e os animais que tem por lá. Desfrutamos de um delicioso
piquenique e fizemos uma fogueira, tudo com muita segurança, é claro, e ajuda dos
adultos. As crianças participaram pegando os gravetos e galhos para esse grande
momento. Ah, e descobrimos que lá na chácara teria um grande bambuzal, lugar onde
aprendemos que o Saci mora. Seria uma ótima oportunidade de caçar Saci novamente.
E na hora de irmos embora, Mário deixou que levássemos para a escola dois abacates,
para partilharmos todos juntos à mesa. E assim, como em um momento de lanche coletivo
comemos o abacate com açúcar e com limão. A principal intenção do lanche coletivo é a
de proporcionar mais saúde e bem-estar para as crianças. A dinâmica acontece onde
cada criança traz um lanche que pode ser compartilhado com todos do grupo.
As crianças se deliciaram.
As músicas e as brincadeiras com músicas eram sempre presentes no nosso meio. A
brincadeira mais divertida e que trouxe algumas curiosidades, foi A dança das caveiras.
A dança das caveiras
Roberto de Freitas Quando o relógio bate a uma Todas as caveiras saem da tumba Tumba alá catumba Tumba alá catá Quando o relógio bate as duas Todas as caveiras saem pras ruas Tumba alá catumba Tumba alá catá Quando o relógio bate as três Todas as caveiras jogam xadrez Tumba alá catumba Tumba alá catá Quando o relógio bate as quatro
Todas as caveiras tiram retrato
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
Quando o relógio bate as cinco
Todas as caveiras apertam os cintos
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
Quando o relógio bate as seis
Todas as caveiras imitam chinês
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
Quando o relógio bate as sete
Todas as caveiras mascam chicletes
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
Quando o relógio bate as oito
Todas as caveiras comem biscoito
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
Quando o relógio bate as nove
Todas as caveiras dançam Rock
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
Quando o relógio bate as dez
Todas as caveiras lavam os pés
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
Quando o relógio bate as onze
Todas as caveiras andam de bonde
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
Quando o relógio bate as doze
Todas as caveiras fazem pose
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
Quando o relógio bate a uma
Todas as caveiras voltam pras tumbas
Tumba alá catumba
Tumba alá catá
E entre um Tumba alá catumba, Tumba alá catá, ficamos curiosos para saber o que era:
caveira e jogo de xadrez. Então, trouxemos uma personagem conhecida pelas crianças
mais velhas da escola, para ilustrar enquanto explicávamos o que é uma caveira, ou
melhor, um esqueleto.
As crianças nos surpreenderam com o entusiasmo da chegada dessa personagem
chamada Esquelita.
O jogo de xadrez quem nos apresentou com muita exploração e brincadeiras com as
peças do jogo, foi o pai de uma aluna da nossa sala e professor de matemática na escola.
Os benefícios do xadrez fazem com que o aprendizado da criança englobe criatividade,
autoestima e respeito ao outro. O jogo, para ela pode ter diferentes finalidades, nesse
momento, foi de diversão e treino. Além de tudo isso, se reconhece no xadrez muitos
benefícios nas áreas de desenvolvimento intelectual, habilidades e no estado emocional.
Com a chegada de uma amiga nova, realizamos um desenho do nosso autorretrato. O
objetivo foi permitir a apresentação da turma e promover uma auto-reflexão.
O simples ato de desenhar possui um papel muito importante no desenvolvimento da
criança, além de poder revelar a forma como ela enxerga o mundo. O desenho revela
uma forma de se expressar e contribui em vários aspectos, entre eles: coordenação
motora, visão, movimentos das mãos, organização do pensamento, construção das
noções espaciais e outros aspectos cognitivos muito importantes para a alfabetização.
Com esse desenho, a nossa amiga nova pode nos mostrar um pouco dela em suas
características físicas e cada um dos outros mostrar as suas características físicas
também. Ela foi recebida com muito afeto e felicidade por todos nós.
Bocuia, que significa vamos na língua do grupo Sabuká Kariri Xocó, foi um grito que
aprendemos com os povos indígenas. Eles nos propiciaram momentos de troca,
conversas, cantos e danças de sua cultura. As crianças ficaram cheias de perguntas e
ideias sobre eles e se surpreenderam com o que viram. Eles também nos mostraram
como são parte fundamental da nossa cultura. Trouxeram artesanatos lindos para que
pudéssemos comprar e um deles tocou violão e cantou para nós. Quantas oportunidades,
quantos momentos únicos!
Trabalhar a questão indígena na escola é fazer com que o país conheça a si próprio,
oferecendo ao aluno condições para estar em contato com as tradições de seu país, que
apresenta uma rica cultura, buscando sua valorização, promoção e preservação.
E por aqui estamos encerrando nosso primeiro semestre. Os momentos de brincadeiras
continuam, bem como as músicas, a exploração e a diversão. A nossa história continuará
com descobertas, desafios, personagens novos e caminhos novos para trilharmos juntos.
Tchauzinho, até o próximo semestre pessoal!
Através do brincar a criança interage com o meio,
conhecendo-o e manifestando sua criatividade, inteligência, habilidade e
imaginação. Esses aspectos manifestos pela criança durante a brincadeira,
além de serem necessários para um bom desenvolvimento,
a conduz durante toda a vida. Sendo assim,
a brincadeira deve ser vivenciada da melhor forma possível.
Patrícia Lopes
Referências:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-brincar-na-educacao-
infantil.htm
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/15-4.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_2034.html
http://www.lambaridoeste.mt.gov.br/secretarias/educacao-e-cultura/artigos-dos-
professores/59/view/672
Vera Regina http://educacao.estadao.com.br/blogs/dreamkids/a-importancia-do-contato-
com-a-natureza-para-as-criancas
https://criancaenatureza.org.br/por-que-existimos/os-beneficios-de-brincar-ao-ar-livre/
https://www.passeidireto.com/arquivo/34373370/a-crianca-e-o-ludico-a-importancia-do-
brincar/2
https://br.guiainfantil.com/blog/cultura-e-lazer/artes/por-que-as-criancas-devem-pintar-
mandalas/
http://www.cbvweb.com.br/blog/lanche-coletivo-momento-de-interacao-descoberta-e-
ampliacao-do-cardapio/
https://rafaelleitao.com/beneficios-xadrez-educaco-criancas/
https://br.guiainfantil.com/materias/educacao/jogoso-jogo-de-xadrez-e-as-criancas/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/desenho-infantil-importancia-
para-o-desenvolvimento-da-crianca/54121
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao/os-beneficios-cultura-indigena-no-
curriculo-escolar.htm
LOPES, Patrícia. "Significado da Brincadeira"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/significado-brincadeira.htm>. Acesso em 05 de
junho de 2018.
Músicas:
- Bom dia!;
- Pantera cor de rosa;
- A dança das caveiras;
- Joaninha é baixinha;
- Boneco de lata;
Histórias:
- Saci, o espírito da selva. Autora: Marlene Perlingeiro;
- Turma da Mônica brincando de folclore – Curupira;
- Monstro rosa. Autora: Olga de Dios;
- Quem é o Saci Pererê – Coleção folclore em contos e cantos;
- Folclore mágico – Saci Pererê;
- O Saci. Autor: Monteiro Lobato;
- Galera do planeta na fazenda. Autor: Sérgio Vale;