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Órgãos Sociais

ASSEMBLEIA GERAL

José Abel Andrade

(Presidente)

João Maria Sá Marta

Pedro Andrade Dias

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Mário Leite Santos

(Presidente)

Jorge Correia Tomé

Vítor Farinha Nunes

Maria Teresa Roque dal Fabbro

CONSELHO FISCAL

António Freitas dos Santos

(Presidente)

Maria Teresa Andrade Dias

Maria Leonor Costa Amorim Afonso

SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

Ernst & Young Audit & Associados - SROC S.A.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 3

Índice 01. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 05

1. Envolvente Internacional 06

2. Mercados Estrangeiros relevantes para o Banif Mais 09

2.1. Espanha 09

2.2. Polónia 09

2.3. Hungria 10

2.4. Eslováquia 10

3. Conjuntura Nacional 10

3.1. Actividade Económica 10

3.2. Mercado de Trabalho 12

3.3. Crédito e Recursos 13

3.4. Taxas de Juro e indexantes de mercado 14

4. Mercados Financeiros 15

02. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE ACTIVIDADE 18

03. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 20

1. Síntese dos Principais Acontecimentos do Ano 21

1.1. No Grupo Banif 21

1.2. No Mercado Automóvel 24

1.3. No Sub-grupo Banif Mais 25

2. Análise da Actividade do Sub-grupo Banif Mais por País 26

2.1. Portugal 27

2.2. Eslováquia 29

2.3. Polónia 29

2.4. Espanha 29

2.5. Hungria 29

3. Recursos Humanos 30

4. Análise das Demonstrações Financeiras Consolidadas da Banif Mais - SGPS, S.A. 30

5. Proposta de Aplicação de Resultados 31

6. Perspectivas para 2014 31

7. Notas finais 32

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04. RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE 35

1. Estrutura e práticas de Governo Societário 36

1.1 Estrutura de Governance 36

1.2 Assembleia Geral 36

1.3 Conselho de Administração 39

1.4 Comissão Executiva 44

1.5 Conselho Fiscal 45

2. REMUNERAÇÕES 51

2.1 Descrição da política de remunerações dos órgãos de administração e de

fiscalização a que se refere o artigo 2º da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho 51

2.2 Indicação do montante anual da remuneração auferida individualmente pelos

membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, incluindo

remuneração fixa e variável 52

2.3 Informações em cumprimento do disposto no nº 4 do artigo 16º do Aviso nº

10/2011 do Banco de Portugal 52

2.4 Divulgação de informação quantitativa de acordo com o previsto no artigo 17º do

Aviso nº 10/2011 56

05. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 59

06. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 67

07. RELATÓRIOS E PARECERES DOS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO 150

08. INFORMAÇÕES ADICIONAIS 157

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01 Enquadramento Macroeconómico 1. Envolvente Internacional A economia mundial enfrentou um ano de transição em 2013, com um fortalecimento gradual do bloco dos

países desenvolvidos e com um abrandamento das economias emergentes e em desenvolvimento face às

taxas de crescimento observadas nos períodos anteriores. De acordo com o FMI, o crescimento mundial terá

abrandado ligeiramente em 2013 face a 2012 (de 3,1% para 3,0%), apesar de a actividade global e o comércio

mundial terem recuperado no segundo semestre do ano.

Taxa de Crescimento do PIB por grandes blocos económicos

Fonte: FMI

De facto, o abrandamento da actividade foi mais marcado na primeira metade do ano, onde os países

desenvolvidos continuaram a sofrer o impacto recessivo da crise financeira, consubstanciado no reequilíbrio

do balanço das famílias e das empresas, assim como no processo de consolidação orçamental, em especial

na Europa.

Nos EUA, a economia sofreu igualmente o impacto da consolidação orçamental excessiva provocada pelos

cortes automáticos da despesa pública (“sequester”), com consequências no consumo privado, que foram

em parte mitigadas pela recuperação do mercado imobiliário e do emprego. No conjunto do ano a economia

norte-americana terá crescido 1,9%, um abrandamento face ao crescimento de 2,8% registado em 2012.

No entanto, a recuperação económica ganhou tracção na 2ª metade do ano, com o PIB a crescer a uma

média superior a 3,5% no 3º e 4º trimestres do ano, após um ritmo de 1,75% na 1ª metade do ano. De entre as

principais componentes do PIB, as despesas dos consumidores e das empresas aceleraram durante esse

período, à medida que se desvaneceram os efeitos da contracção fiscal. O efeito riqueza proporcionado pela

valorização registada nos mercados accionista e imobiliário também terá contribuído para a sustentação do

consumo privado. Do mesmo modo, o investimento empresarial também começou o ano de forma moderada,

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0

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4

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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Mundo Economias Avançadas Economias Emergentes 

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mas recuperou na segunda metade do ano, reflectindo melhores perspectivas de vendas, maior confiança e

condições de financiamento favoráveis.

A inflação permaneceu moderada, com a variação total e “core” do deflator das despesas de consumo dos

indivíduos a situar-se em 1% em 2013, abaixo do objectivo de 2% da FED. Relativamente ao emprego, o

fortalecimento da actividade económica na segunda metade do ano permitiu o aumento do ritmo de criação

de postos de trabalho, de forma generalizada pelos vários sectores da economia. No entanto, a taxa de

desemprego permanece ainda elevada, situando-se em média em 7,5% em 2013.

Relativamente à política monetária, a FED manteve, ao longo de grande parte do ano, as actuais políticas não

tradicionais - o programa de “quantitative easing” e o “forward guidance” – após as taxas de juro terem sido

conduzidas para perto de zero desde finais de 2008. Ambos instrumentos colocaram uma pressão

descendente sobre as taxas de juro de longo prazo e suportaram o preço dos activos financeiros,

contrabalançando os efeitos contraccionistas da política orçamental restritiva. No entanto, à medida que a

recuperação se foi afirmando, num contexto de estabilidade de preços e melhoria do emprego, começou a

discutir-se a remoção do ritmo de compras de activos. Essa discussão iniciou-se em Maio, provocando de

imediato um aumento da volatilidade nos mercados financeiros, sobretudo nos países emergentes e em

desenvolvimento, especialmente naqueles que apresentam um défice externo mais elevado (casos da India,

Indonésia e Brasil). A FED iniciou em Dezembro uma modesta redução do ritmo da compra de activos, de 45

para 40 mil milhões de dólares de títulos de dívida de longo prazo e de 40 para 35 mil milhões de dólares de

títulos de dívida hipotecária.

A Zona Euro destacou-se pela negativa entre os principais blocos económicos, com as estimativas actuais do

FMI a apontarem para uma contracção do PIB em 2013 de -0,4%, após uma contracção de -0,7% observada

em 2012. Em 2013 reduziu-se a diferença de crescimento entre os países da “periferia” e do “core”, se bem

que ainda se mantêm diferenças significativas quanto à capacidade de financiamento daquelas economias.

No entanto, observou-se igualmente uma marcada recuperação na segunda metade do ano, corroborada

pelos indicadores de sentimento económico, que se aproximam dos seus valores médios de longo prazo. Esta

recuperação foi ajudada por uma melhor procura externa, menor impacto fiscal e melhores condições

financeiras. No entanto, o crédito ao sector privado continua com variações negativas, o desemprego está a

estabilizar e a apreciação do euro funciona como um travão ao crescimento.

No que respeita à política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) reduziu, na reunião de Maio, a sua

principal taxa de referência para 0,50%, tendo na mesma ocasião demonstrado uma postura a favor de

descidas adicionais das taxas de juro de referência, o que veio a acontecer em Novembro, com nova descida

de 0,25%. Para além das medidas convencionais, o BCE equacionou a utilização de instrumentos não

convencionais, incluindo eventuais medidas de estímulo ao crédito às pequenas e médias empresas que

permitam mitigar o efeito da subida das taxas de juro de mercado em algumas economias da área do euro.

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Taxas Directoras do BCE

Fonte: Reuters Datastream

É importante referir que ao longo do ano se alcançaram alguns progressos no processo de construção da

União Bancária, o que permitiu reduzir o risco de fragmentação da área do euro, uma vez que tiveram como

efeito a melhoria das condições de financiamento nos mercados internacionais e na diminuição dos prémios

de risco, com especial impacto nos países periféricos mais afectados pela crise das dívidas soberanas.

Na economia japonesa, que terá crescido 1,7% em 2013, foram visíveis os efeitos positivos das políticas

monetárias e orçamentais expansionistas, o chamado “Abenomics”. Em particular, o Banco do Japão

reforçou em Abril o cariz acomodatício da sua política, tendo-se comprometido a duplicar a base monetária

em dois anos por forma a atingir o objectivo anteriormente já fixado de 2% para a inflação e o Governo

anunciou um pacote de estímulos fiscais no montante de 1,4% do PIB, ambos com o objectivo de quebrar a

deflação e impulsionar o crescimento. De acordo com o FMI, estas políticas terão incrementado o PIB em 1%,

apesar de não se terem transmitido para o aumento dos salários.

Os países emergentes e em desenvolvimento, que têm sido o motor do crescimento global nos anos mais

recentes, mostraram sinais de arrefecimento em 2013 perante a recessão da Zona Euro, a acumulação de

desequilíbrios estruturais e de maiores restrições no acesso aos capitais externos. De acordo com o FMI, o

crescimento económico ter-se-á reduzido para este grupo de países, de 4,9% em 2012 para 4,7% em 2013,

com particular destaque na América Latina (de 3,0% para 2,6%), na Rússia (de 3,4% para 1,5%) e nas

economias do sudeste asiático1 (de 6,2% para 5,9%). A volatilidade dos fluxos de capitais, que aumentou após

os mercados financeiros começarem a antecipar o início da redução dos estímulos na economia norte-

americana, teve impacto significativo sobre o desempenho de várias economias, mais vulneráveis face a um

conjunto de desequilíbrios acumulados nos últimos anos, nomeadamente os que apresentam níveis

elevados de dívida privada, elevado endividamento em moedas externas ou grandes défices externos.

A economia chinesa mostrou ao longo de 2013 uma dupla vertente: por um lado de suporte da economia

mundial enquanto principal motor de crescimento, por outro enquanto factor de risco. As dúvidas existente

no início do ano sobre a sustentabilidade do crescimento chinês e a possibilidade de “hard landing”

desvaneceram-se, com a economia a recuperar na segunda metade do ano. De acordo com o FMI, o

1 ASEAN-5, composto pelas economias de Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietname.

0,0

1,0

2,0

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4,0

5,0

6,0

01.02 01.03 01.04 01.05 01.06 01.07 01.08 01.09 01.10 01.11 01.12 01.13

Absorção Refi Facilidade

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crescimento na China manteve-se face ao ano anterior, em 7,7%. A China enfrenta o dilema entre estimular a

economia e, assim, travar a desaceleração em curso, e a necessidade de corrigir bolhas especulativas em

determinados mercados, para os quais foram canalizados montantes excessivos de crédito, por intermédio

do chamado “shadow banking”.

2. Mercados estrangeiros relevantes para o Banif Mais

2.1 Espanha A economia espanhola registou uma contracção de 1,2% em 2013, tendo regressado a território positivo a

partir do 3º trimestre, num contexto de aumento da confiança e melhoria das condições financeiras. A

Espanha saiu com sucesso do Programa de Assistência Financeira para a Recapitalização de Instituições

Financeiras e prossegue a estabilização dos mercados financeiros espanhóis, com as yields soberanas a

atingiram novos mínimos. Em geral, as condições financeiras melhoraram, apesar de permanecerem

onerosas para algumas classes de devedores, nomeadamente as PMEs.

Ao longo do ano, verificou-se uma menor contribuição do sector externo na segunda metade de 2013, que foi

mais do que compensada por uma contribuição menos negativa da procura interna. Esta composição mais

equilibrada do crescimento deverá continuar nos próximos trimestres, com a procura interna a ganhar

maior ímpeto, enquanto a procura externa permanece com uma contribuição positiva, mas decrescente. No

entanto, o consumo e o investimento vão continuar a ser afectados pela desalavancagem do sector privado.

O investimento privado deverá beneficiar da melhoria do cenário económico e da relativa força das

exportações, que são um dos drivers mais importantes.

No que respeita ao mercado de trabalho, a taxa de desemprego atingiu 26% no final de 2013, depois de ter

atingido 27,2% no 1º trimestre do ano. Em termos orçamentais, a consolidação continuou em 2013, apesar de

a um ritmo menor, tendo o défice atingido 6,7% do PIB. Com os défices elevados e o crescimento nominal do

PIB muito baixo, a dívida deverá atingir 94,3%, após 86% registados em 2012.

2.2 Polónia Após um abrandamento em 2012-13, a economia polaca aumentou o ritmo de actividade no final de 2013,

com uma melhoria da procura externa e do sentimento económico. A economia deverá ter registado um

crescimento real de 1,6% em 2013, apresentado um crescimento de 2,2% em termos homólogos no último

trimestre. A recuperação da actividade agregada foi suportada por um forte crescimento das exportações,

suportada por uma reorientação geográfica para mercados mais dinâmicos e elevada competitividade-preço,

enquanto a procura interna pouco dinâmica restringiu o crescimento das importações.

A inflação situou-se em 0,8% em 2013, condicionada pela queda dos preços da energia, de alimentação e pela

fraca procura interna. A taxa de desemprego deverá ter-se situado em 10,4% em 2013, uma ligeira subida

face aos 10,1% registados em 2012. Em termos orçamentais, o défice deverá ter aumentado em 2013 de 3,9%

para 4,4% do PIB, principalmente devido ao fraco desempenho das receitas fiscais. O rácio da dívida, por seu

turno, passou de 55,6% em 2012 para 57,8% em 2013.

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2.3 Hungria A Hungria saiu da recessão em 2013, com um crescimento de 1,1%. A economia tinha re-entrado em recessão

em 2012, com uma queda de 1,7%. A recuperação de 2013 reflectiu em parte a correcção de alguns factores

adversos ocorridos no ano anterior, em particular no sector agrícola. O investimento voltou para território

positivo, impulsionado pelo investimento público, tendo o investimento privado registado igualmente um

comportamento favorável com base na aceleração de absorção de fundos da EU. A forte queda da inflação

contribuiu para o aumento do rendimento real das famílias, mas o elevado desemprego e a desalavancagem

em curso continuaram a afectar as despesas de consumo. Em resumo, a procura interna revelou-se o

principal driver do crescimento em 2013.

O desemprego diminuiu para 10% no 4º trimestre de 2013 e deverá continuar a baixar, à medida que a

economia recupera. No que respeita à inflação, a taxa atingiu um mínimo de 0,7% no último trimestre de

2013, reflectindo 3 vagas de cortes nos preços regulados de energia e de outras utilities. No que respeita aos

dados orçamentais, o défice deverá ter atingido 2,4% do PIB, abaixo do objectivo de 2,7% para 2013. A dívida

pública deverá ter-se situado em 77,8% do PIB, ligeiramente abaixo dos 79,8% verificados em 2012.

2.4 Eslováquia A economia eslovaca abrandou em 2013 para 0,8%, após um crescimento robusto de 1,8% em 2012. A

procura interna continuou a representar um obstáculo ao crescimento, devido à queda do investimento e à

estagnação do consumo privado. As exportações líquidas continuaram a crescer, apesar de a um ritmo

menor, e continuaram a representar o maior contribuidor para o crescimento. O consumo privado terá

registado uma queda anual, mas a confiança dos consumidores melhorou de forma progressiva durante a 2ª

metade de 2013, reflectindo uma melhoria das expectativas futuras das famílias, que se situam acima da

média de longo prazo.

Para as empresas, as perspectivas de acesso ao crédito permanecem difíceis, com o fluxo líquido para as

sociedades não financeiras em território negativo em 2013. A inflação, por seu turno, caiu significativamente

na segunda metade de 2013, decido à queda dos preços de energia e dos bens alimentares. O défice público

deverá ter atingido 2,5% do PIB em 2013, suportado pelas receitas do IVA e com menores despesas de

investimento do que o projectado no orçamento. O rácio de dívida pública deverá ter aumentado de 52,2%

em 2012 para 54,3% em 2013.

3. Conjuntura Nacional

3.1 Actividade Económica Em Portugal, o PIB registou em 2013, de acordo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE),

uma contracção 1,4% em volume. Esta contracção reflecte uma redução acentuada do ritmo de queda da

economia face ao registado em 2012 (-3,2%) e uma recuperação marcada a partir do segundo trimestre do

ano, com o produto a registar variações em cadeia positivas no 2º, 3º e 4º trimestres do ano, de

respectivamente, 1,1%, 0,3% e 0,5%. Como resultado, a variação homóloga do PIB no 4º trimestre do ano

passou para território positivo, situando-se em 1,6%, o que não se verificava desde o 4º trimestre de 2010.

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Evolução do PIB (trimestral)

Fonte: Reuters Datastream

A recuperação económica a que se assistiu desde o segundo trimestre do ano está muito relacionada com o

desempenho da procura interna, que registou uma forte correcção desde finais de 2010, caindo cerca de

13%, com o consumo e o investimento a recuarem, respectivamente, 11% e 27%. Essa tendência reverteu-se

a partir do 2º trimestre do ano, com a procura interna a registar uma expansão no 2º e 3º trimestres de

2013 e eventualmente também no 4º trimestre (se bem que a estimativa rápida do INE não dá os detalhes

por componente). Este desempenho reforçou o contributo positivo das exportações líquidas, o que conduziu

a economia a território positivo.

No entanto, a economia portuguesa permanece afectada por um conjunto de constrangimentos

estruturais, que deverão continuar a condicionar o potencial de crescimento da economia, nomeadamente o

elevado endividamento dos vários sectores institucionais, o nível ainda relativamente baixo das qualificações

da população activa e a forte segmentação do mercado de trabalho, que promove uma longa duração do

desemprego e uma elevada rotação em alguns grupos de trabalhadores. Assim, a correcção dos

desequilíbrios acumulados nas últimas décadas deverá persistir nos próximos anos e o processo de

ajustamento deverá assumir um carácter permanente.

De facto, a apesar da recuperação da procura interna a partir do final do 1º trimestre de 2013, sobretudo no

que concerne às componentes de consumo privado e consumo público, esta continuará a ser condicionada

pelo processo de consolidação orçamental e de desalavancagem do sector privado, e pela manutenção de

condições desfavoráveis no mercado de trabalho. As exportações, em contrapartida, deverão continuar a

manter um ritmo de crescimento forte, suportado pela recuperação da procura externa, reforçando o papel

desta componente no ajustamento da economia portuguesa. Neste sentido, deverá continuar a assistir-se a

um reforço do peso das exportações no PIB, que já se terá situado em 41% em 2013, e uma redução do peso

da procura interna, corrigindo parcialmente a trajectória de subida da década anterior, verificando

simultaneamente uma redução do endividamento das famílias e da taxa de poupança dos particulares.

A recuperação da procura interna é visível nos indicadores de sentimento económico, nomeadamente no

indicador de confiança dos consumidores, que passou de -56 pontos em Janeiro para -36 em Dezembro. O

indicador coincidente do consumo privado, por seu turno passou de uma variação homóloga de -4,2% em

-0,1

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Mai.11 Nov.11 Mai.12 Nov.12 Mai.13 Nov.13

Portugal PIB trimestral (Vt, %)

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Janeiro para uma variação positiva de 0,6% em Dezembro, enquanto o índice de volume de negócios no

comércio a retalho registou uma evolução semelhante, passando de -4,1% para -0,7% em igual período. A

variação mais expressiva verificou-se nas vendas de automóveis ligeiros de passageiros, que registou em

Dezembro de 2013 um crescimento homólogo de 35,8%.

Os indicadores de investimento mostraram igualmente uma forte recuperação, com o índice de produção

industrial referente aos bens de investimento a passar de uma variação homóloga de -9,1% em Janeiro para

+10% em Dezembro de 2013. Da mesma forma, o índice de volume de negócios na indústria referente aos

bens de investimento passou de -8,6% em Janeiro para +8,6% em Dezembro de 2013. O desempenho do

investimento em material de transporte registou um desempenho expressivo, ainda que partindo de bases

muito baixas. As vendas de veículos comerciais ligeiros e pesados registaram subidas homólogas de,

respectivamente, 54,6% e 268,8% em Dezembro. Também os indicadores do investimento em construção

mostraram recuperação, ainda que não suficiente para inverter a tendência de contracção neste subsector,

com as vendas de cimento a passarem de uma variação homóloga de -37% em Janeiro para -1,5% em

Dezembro.

O contributo da procura externa líquida tem sido o principal sustentáculo da actividade económica desde

2011 e o ano de 2013 não foi excepção. De facto, apesar das condicionantes externas, nomeadamente os

constrangimentos do mercado comunitário e as crescentes tensões nos mercados emergentes, as

exportações de bens (nominais) cresceram 8,0% em termos homólogos em Dezembro, enquanto as

importações aumentaram 3,5%. Para o conjunto do ano, o crescimento das exportações cifrou-se em 4,9% e

as importações aumentaram 0,8%, mas excluindo combustíveis, as exportações e as importações

aumentaram, respectivamente 2,1% e 1,9% em termos anuais. Relativamente ao comércio internacional de

serviços, as exportações e as importações aumentaram 15,1% e 4,0% em termos homólogos em Dezembro de

2013, registando para o conjunto do ano variações de, respectivamente, 7,7% e 2,2%.

A evolução acima descrita permitiu alterar a situação de défice crónico da balança corrente, que passou de

um défice de 3.331,5 milhões de euros em 2012 para um excedente de 880,9 milhões de euros em 2013. A

melhoria da balança corrente mais do que compensou a diminuição do excedente da balança de capital (em

457,9 milhões de euros), permitindo que o saldo conjunto das balanças corrente e de capital tenha

aumentado 3.754,6 milhões de euros em 2013, para 4293,4 milhões de euros.

3.2 Mercado de trabalho De acordo com o inquérito ao emprego do INE, a taxa de desemprego situou-se em 15,3% no 4º trimestre de

2013, o que representa uma queda de 1,6p.p. face ao trimestre homólogo e de 0,3 p.p. face ao trimestre

anterior. Nesse período, o número de desempregados diminuiu 10,5% em termos homólogos, após uma

queda de 3,7% no 3º trimestre. No 4º trimestre, o emprego total aumentou 0,7% face ao trimestre homólogo

e o número de trabalhadores por conta de outrem registou um aumento de 1,9% enquanto as restantes

formas de emprego diminuíram 3,9%.

Em termos de média anual, a taxa de desemprego fixou-se em 16,3%, o que representa um aumento de 0,6

p.p. em relação a 2012. A população desempregada foi de 875,9 mil pessoas, tendo aumentado 1,8% em

relação ao ano anterior (mais 15,8 mil pessoas). A população empregada registou um decréscimo total médio

anual de 2,6% (menos 121,2 mil pessoas).

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 13

Em 2013, a população activa diminuiu 1,9% em relação ao ano anterior (105,4 mil pessoas), tendo a taxa de

actividade da população em idade activa atingido 60,2%, uma diminuição de 0,8% em relação ao ano anterior.

A taxa de inactividade, por seu turno, foi de 39,8%, tendo aumentado 0,8 p.p. face ao ano anterior.

Evolução da Taxa de Desemprego

Fonte: Reuters Datastream

3.3 Crédito e Recursos O crédito bancário voltou a contrair em 2013, pelo 3º ano consecutivo, se bem que se verificou uma redução

no ritmo de contracção face ao ano anterior (de -9,7% para -5,6%). O crédito interno ascendeu a 330,8 mil

milhões de euros no final de 2013, menos 13,6 mil milhões de euros que no final de 2012. A contracção do

crédito verificou-se em todos os sectores, com o crédito a sociedades não financeiras a cair 7,6 mil milhões

de euros e o crédito a particulares a cair 5,9 mil milhões de euros. O crédito ao sector financeiro não

monetário manteve-se praticamente inalterado, enquanto o crédito às administrações públicas totalizou

39,9 mil milhões de euros, menos 0,2 mil milhões que no final de 2012.

Em consequência da redução do crédito, os activos líquidos (de passivos) do sector monetário sobre o

exterior aumentaram cerca de 3,2 mil milhões de euros, em resultado do contributo dos bancos e do banco

de Portugal, que aumentaram 2,5 e 0,7 mil milhões de euros, respectivamente. No entanto, a posição externa

líquida do sector monetário manteve-se negativa, tendo atingido -26,9 mil milhões de euros em dezembro de

2013, reflectindo essencialmente os activos externos líquidos negativos do Banco de Portugal (-28,3 mil

milhões de euros) que corresponde “grosso modo” ao financiamento do Eurosistema aos bancos residentes,

que é registado como passivo do Banco de Portugal face ao Eurosistema e como activo relativamente aos

bancos residentes.

Em 2013, o financiamento obtido pelos bancos portugueses junto do Eurosistema decresceu, depois do

aumento registado entre 2007 e 2012. No final de 2013 este montante ascendeu a 47,9 mil milhões de euros,

menos 4,9 mil milhões de euros que no período homólogo.

02468101214161820

15‐02‐19

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13

Taxa Desemprego

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 14

No que respeita aos depósitos, verificou-se no ano de 2013 um aumento de 2,6 mil milhões de euros, tendo

totalizado 225,6 mil milhões. Para esta evolução contribuíram todos os sectores à excepção das instituições

financeiras não monetárias. Assim, os depósitos das sociedades não financeiras aumentaram 2,5 mil milhões

de euros, os depósitos de particulares e das administrações públicas aumentaram em ambos os casos 1,6

mil milhões de euros e os depósitos das instituições financeiras não monetárias apresentaram um

decréscimo de 3,1 mil milhões de euros. No caso das administrações públicas, é importante referir que o

aumento dos depósitos reflectiu, em grande medida, o acréscimo de 2,4 mil milhões de euros de depósitos

deste sector junto do Banco de Portugal, que correspondem a fundos recebidos e não utilizados (à data de

31/12/2013) no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal.

No caso dos particulares, e à semelhança dos últimos anos, estes revelaram em 2013 uma tendência

crescente por depósitos com prazos superiores a 2 anos. Estes depósitos aumentaram 3,1 mil milhões de

euros e representam 30,8% dos depósitos do sector, enquanto os depósitos com prazos inferiores

diminuíram 1,5 mil milhões de euros.

Em relação aos títulos emitidos por bancos residentes, verificou-se um decréscimo de 13,3 mil milhões de

euros em 2013, invertendo a tendência de crescimento registada desde 2006. Os t´tilos emitidos ascendiam a

86 mil milhões de euros, dos quais aproximadamente 56% se encontravam na carteira do próprio sector

monetário.

3.4 Taxas de juro e indexantes de mercado Em 2013, as taxas de juro de novos empréstimos decresceram, continuando uma tendência que já se havia

verificado em 2012. Essa redução foi mais expressiva nos novos empréstimos concedidos a sociedades não

financeiras, cuja taxa média se fixou em Dezembro de 2013, em 5,08%, menos 61 pontos base que no período

homólogo. Na mesma data, a taxa dos novos empréstimos concedidos a particulares situou-se em 6,1%,

menos 7 p.b. que em Dezembro de 2012.

No que respeita às taxas dos depósitos, verificou-se uma diminuição em 2013, a exemplo do que já havia sido

registado em 2012. Em Dezembro de 2013, as taxas de juro dos novos depósitos de sociedades não

financeiras e particulares situaram-se em 1,32% e 1,86%, respectivamente.

Em 2013, as taxas Euribor mantiveram-se praticamente inalteradas ao longo do ano. A taxa de referência do

BCE, por seu turno, diminuiu 25 p.b. em Maio e em Novembro, passando de 0,75% no início do ano para 0,25%

em Dezembro.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 15

Evolução das taxas Euribor

Fonte: Reuters Datastream

O resultado favorável das avaliações regulares no âmbito do Programa de Ajustamento Económico e

Financeiro (PAEF), assim como a perspectiva de que o BCE pudesse vir a accionar o programa de Transacções

Monetárias Definitivas (na sigla inglesa, OMT) para a dívida pública portuguesa de médio prazo, contribuíram

para a melhoria da percepção do risco dos emitentes portugueses nos mercados financeiros, circunstância

que o Tesouro português aproveitou para voltar a emitir obrigações de médio e longo prazo. Assim, o Tesouro

levou a cabo, em Maio, uma nova emissão de dívida pública de longo prazo (3 mil milhões de euros,

maturidade em 2024 e yield de 5,669%), com um acolhimento favorável dos investidores externos.

4. Mercados Financeiros No que respeita aos mercados financeiros, o ano de 2013 registou vários acontecimentos com impacto

significativo no sentimento dos investidores. Pela positiva destaca-se o regresso de Portugal ao

financiamento dos mercados (em Abril); divulgação de indicadores económicos nos EUA que revelaram sinais

encorajadores ao nível da procura interna e do mercado imobiliário; medidas de suporte por parte do BCE em

termos de estímulos monetários, nomeadamente em termos de injecção de liquidez e decisão relativamente

à descida da taxa de juro de referência para as operações de refinanciamento para níveis mínimos

históricos; a decisão da Irlanda de sair do programa de ajustamento sem recorrer a um programa cautelar.

Pela negativa, verificaram-se um conjunto de eventos cujos efeitos se fizeram sentir maioritariamente

durante o primeiro semestre:

− Resultado das eleições em Itália e impasse que se verificou na formação do Governo;

− Crise do Chipre e impacto da escolha do respectivo processo de resgate financeiro. O risco de

contágio associado ao plano de resgate do Chipre foi reduzido, mas gerou um elevado nível de

incerteza, bem como, desconfiança em relação ao sistema bancário. De referir que o modelo seguido

em Chipre envolveu directamente a reestruturação do sistema bancário e contemplou a taxação

dos depósitos acima de 100 mil euros;

0

0,5

1

1,5

2

2,5

EURIBOR 1M EURIBOR 3M EURIBOR 6M EURIBOR 12M

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 16

− Declarações da Reserva Federal norte-americana relativamente à redução dos programas de

compra de dívida de longo prazo, em Maio;

− Decisão do Banco da China em deixar de conceder liquidez ilimitada ao sistema bancário chinês, de

forma a controlar a concessão de crédito.

− Início do processo de redução do programa de compra de activos em mercado por parte da FED, em

Dezembro.

Neste contexto, o PSI20 registou uma subida de 16% em 2013, impulsionado por ganhos significativos

ocorridos na segunda metade do ano, após uma primeira metade com desempenho negativo. De facto, a

subida dos juros de mercado associada à esperada atenuação dos estímulos monetários do FED, bem como

as dificuldades associadas ao processo de consolidação orçamental interromperam a tendência de descida

dos spreads e das yields da dívida pública na primeira metade do ano, provocando uma queda do índice PSI-

20 de 4,56% no segundo trimestre.

Relativamente aos principais índices bolsistas internacionais, o destaque pela positiva no ano para o ASE

grego com uma valorização de 28,1%, seguido pelo DAX alemão (+25,5%) e pelo IBEX espanhol (+21,4%). Os

principais índices norte-americanos, S&P 500 e Nasdaq valorizaram, respectivamente, 29,6% e 38,3%. Pela

negativa, destacam-se os índices dos mercados emergentes, com o Bovespa a desvalorizar 15,5%, a bolsa de

Istanbul a cair 13,3%, o Mexbol a recuar 2,2% e a bolsa de Jacarta a recuar 1%.

A volatilidade dos mercados financeiros, que se acentuou no 2º trimestre do ano, alimentada pela incerteza

em torno de uma possível atenuação do programa de compra de activos em mercado (“quantitative easing”)

(QE) da FED, afectou mais directamente as economias emergentes e em desenvolvimento, pelas perspectivas

de liquidez menos acessível. Em consequência, no Brasil o real depreciou-se cerca de 13% face ao dólar e 17%

face ao euro, com o índice Bovespa a recuar 15,5% no ano.

A circulação da liquidez na Zona Euro – e, em particular, na periferia – continuou a evoluir de forma

desfavorável. A taxa Euribor a 3 meses subiu ao longo do ano, de 0,19% para 0,27%, não obstante as duas

reduções da taxa de juro das operações principais de refinanciamento em 50pb, para 0,25%, sugerindo a

manutenção dos juros de referência em níveis baixos por um período prolongado de tempo. Durante o ano

verificou-se uma apreciação do euro face às principais divisas de referência, tendo passado de 1,319 para

1,379 face ao dólar (+4,5%) e de 113,6 para 144,7 face ao iene (+27,3%)

No mercado de dívida pública, a recuperação da actividade económica na segunda metade do ano e a

sinalização por parte da Reserva Federal de atenuação do QE, as yields da dívida pública norte-americana e

da dívida alemã \ 1,75% para 3,03% e de 1,3% para 1,9%, respectivamente.

Dentro da Zona Euro, destaca-se o comportamento favorável das obrigações dos países do Sul da Europa,

tendo-se verificado reduções expressivas nas yields em Espanha, Itália e Portugal. Este comportamento foi

proporcionado por melhores indicadores de desempenho económico e pelos avanços na construção da

arquitectura da União Bancária na Zona Euro, assim como pela existência de um “backstop” credível, o

mecanismo OMT do BCE. Neste contexto, as taxas de rendibilidade das obrigações portuguesas a 10 anos

passaram de 7,25% no final de Dezembro de 2012 para 6,04% no final de Dezembro de 2013.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 17

Evolução da Taxa de Rendibilidade das OT’s

Fonte: Reuters Datastream

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2Jan‐13

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3

2 Anos 5 Anos 10 Anos

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 18

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 19

02 Síntese dos Principais Indicadores de Actividade

Números significativos (base IAS) Milhares de Euros

31.12.2013 31.12.2012 Variação

Activo líquido 662,160 705,407 -6.1%

Crédito Total 724,157 812,600 -10.9%

Capitais Próprios 316,904 306,725 3.3%

Produção global 142,621 111,260 28.2%

Margem Financeira 40,161 45,982 -12.7%

Produto da Actividade 40,102 47,574 -15.7%

Cash-Flow 24,857 30,811 -19.3%

Resultado líquido (antes de interesses minoritários) 18,500 10,385 78.1%

Custos Pessoal/Produto Bancário 21.7% 16.9% 4.8%

Cost to Income 40.4% 46.4% -6.0%

Produto Bancário/Activo líquido médio 6.3% 6.7% -0.4%

ROE 4.7% 3.6% 1.1%

ROA 2.9% 1.3% 1.6%

RAI/Activo líquido médio 3.9% 1.5% 2.4%

RAI/Capitais Próprios médios 6.3% 4.2% 2.1%

Imparidade de crédito/Crédito Total 27.3% 25.0% 2.3%

Rácio Solvabilidade 50.3% 32.0% 18.3%

Pontos de Venda 28 28 0.0%

No caso dos rácios, a variação corresponde ao diferencial entre as percentagens observadas nos dois anos.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 20

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 21

03 Relatório do Conselho de Administração referente à actividade e às contas de 2013 da BANIF MAIS - SGPS, S.A.

Senhores Accionistas,

Submetemos à apreciação de Vossas Excelências o Relatório e as Contas da Banif Mais - SGPS, S.A. (Banif Mais

SGPS) relativos ao ano de 2013.

1. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DO ANO

1.1. NO GRUPO BANIF A actividade em 2013 foi caracterizada pela realização de projectos estruturantes para o Grupo Banif,

designadamente o Plano de Recapitalização com recurso à participação do Estado, ocorrido em Janeiro, que

correspondeu à subscrição pelo Estado de 700 milhões de euros em acções especiais e 400 milhões de euros

de instrumentos de dívida subordinada de conversão contingente (CoCo’s); a negociação entre o Estado e a

Comissão Europeia em torno do Plano de Reestruturação; e a segunda fase do processo de recapitalização,

destinada aos investidores privados e que se consubstancia num aumento de capital de até 450 milhões de

euros, do qual já foi subscrito 311,5 milhões de euros de capital, através da realização de quatro operações

que decorreram entre Junho e Outubro de 2013. Adicionalmente, no que respeita ao reembolso do capital

investido pelo Estado Português, foi solicitada no final do primeiro semestre do ano, nos termos das

condições específicas de subscrição dos CoCo’s, a recompra da 1ª parcela daqueles instrumentos ao Estado

no montante de 150 milhões de euros, que veio a ocorrer em Agosto.

Em termos de liquidez e financiamento, merece destaque a operação de securitização ocorrida em

Dezembro, com a colocação com elevado sucesso de cerca de 180 milhões de euros de títulos assentes em

carteiras de crédito ao consumo e automóvel originadas pelo Banif e Banif Mais.

PLANO DE RECAPITALIZAÇÃO – PRINCIPAIS DESTAQUES

O Plano de Recapitalização do Banco, aprovado no final de 2012 pelo Ministério das Finanças, tem como

objectivo cumprir os requisitos de capital regulatório aplicáveis ao sector, reforçar a base de capital do Banif

e diluir a participação detida pelo Estado, equilibrando a estrutura accionista entre o Estado e os

investidores particulares. Neste sentido, existe um total comprometimento da equipa de gestão do Banif na

implementação das medidas necessárias para cumprir o Plano de Recapitalização acordado com as

autoridades e que compreende duas fases, com recurso a investimento público e privado.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 22

A 1ª fase do Plano de Recapitalização concretizou-se em Janeiro de 2013 através da subscrição de i) um

aumento de capital, pelo Estado Português, no montante de 700 milhões de euros em acções especiais (não

cotadas) e ii) instrumentos de dívida subordinada de conversão convergente (CoCo’s) no montante de 400

milhões, dos quais se procedeu à recompra de 150 milhões em Agosto de 2013. Como resultado desta

primeira fase, o Estado Português passou a deter 99,2% do capital social do Banif que corresponde a 98,7%

dos respectivos direitos de voto.

Por sua vez, a 2ª fase do Plano de Recapitalização consubstancia-se num aumento de capital de até 450

milhões de euros destinado a investidores privados e a decorrer através de várias operações realizadas em

mercado de capitais. Do montante total previsto para esta fase, já foi subscrito 311,5 milhões de euros de

capital, através de 4 operações que decorreram entre Junho e Outubro de 2013:

• Junho: 100 milhões de euros por colocação particular reservada aos accionistas de referência e

subscrita pela Açoreana Seguros (subsidiária da Rentipar Seguros SGPS) e pela Auto-Industrial SGPS

em 75 milhões de euros e em 25 milhões de euros, respectivamente;

• Julho: 100 milhões de euros por oferta pública de subscrição de acções;

• Agosto: 40,7 milhões de euros por colocação particular junto de investidores predominantemente

portugueses, cuja entrada na estrutura accionista do Banif é considerada de interesse estratégico

pelo Conselho de Administração;

• Outubro: 70,8 milhões de euros através de uma oferta pública de troca de valores mobiliários por

acções do Banif.

Importa referir o sucesso obtido na colocação destas emissões, especificamente em relação à oferta pública

de subscrição de acções, dado que a mesma foi realizada num contexto de grande aversão ao risco por parte

dos investidores. Efectivamente, esta operação decorreu no Verão e num período de significativa

instabilidade política em Portugal com impactos significativos nos mercados financeiros, nomeadamente no

que respeita ao aumento dos spreads da dívida soberana e à correcção acentuada do mercado accionista,

cujo efeito de contágio no mercado internacional foi notório. Apesar deste contexto extremamente adverso,

a procura por acções do Banif superou em 161,8% a respectiva oferta e compreendeu um total de 16.246

investidores.

Após estas operações, o capital já subscrito e realizado por investidores privados no âmbito da segunda fase

do processo de recapitalização do Banif ascendeu, em 31/12/2013, a 311,5 milhões de euros e o capital social

do Banif passou a ser de €1.582.195.220,43, representado por 101.789.522.043 acções sem valor nominal.

Como resultado destas operações, o Estado Português passou a deter 68,769% do capital social do Banif que

corresponde a 58,336% dos respectivos direitos de voto. Após a conclusão da 2ª fase, o Estado Português irá

reduzir a sua participação para 60,533% do capital social do Banif, que corresponde a 49,374% dos

respectivos direitos de voto.

A participação dos accionistas privados no aumento de capital previsto no Plano de Recapitalização é

encarada pelo Conselho de Administração do Banif, como fundamental e um sinal inequívoco de confiança na

estratégia que foi delineada e cuja implementação está em curso. De referir que as operações realizadas no

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 23

âmbito desta 2ª fase contribuíram para aumentar significativamente a expressividade e liquidez do Banif em

bolsa cuja capitalização bolsista, considerando apenas as acções admitidas à negociação na NYSE Euronext

Lisbon, ascendeu a 333,8 milhões de euros a 31 Dezembro de 2013, bem como, alargar e diversificar a base de

investidores da estrutura accionista do Banif que, no final de 2013, era representada por cerca de 27 mil

accionistas (cerca de 5,5 mil accionistas no final de 2012).

PLANO DE REESTRUTURAÇÃO

O recurso ao Fundo de Recapitalização por parte do Banif (enquanto casa-mãe de um Grupo onde se insere o

Banif Mais) aprovado no final de 2012 pelo Ministério das Finanças, deu origem a um processo de negociação

com a Direcção-Geral da Concorrência (“DGComp”), entidade da Comissão Europeia responsável pela análise

dos processos de auxílio estatal, do qual viria a resultar um Plano de Reestruturação. Face às grandes linhas

de orientação do anterior Plano de Recapitalização (desalavancagem, reestruturação operacional e

simplificação societária), o Plano de Reestruturação veio reforçar o enfoque nos segmentos comerciais de

maior rentabilidade nas áreas geográficas críticas para o Grupo, paralelamente a uma maior racionalização

da plataforma operacional e um modelo de gestão específico para os activos a desinvestir.

Considerando a realidade operacional do Banco e os objectivos estipulados pela DGComp, o cumprimento do

Plano de Reestruturação implica a concretização de um processo de transformação no Banif. Para que essa

transformação seja atingida com êxito, foi definido um amplo conjunto de iniciativas, a implementar

durante o período de reestruturação, transversal a todas as áreas e participadas do Grupo.

No sentido de dar resposta a estas exigências, foi criado em Julho de 2013 o Programme Management Office

(PMO), com a participação do sub-grupo Banif Mais nas áreas específicas e sob a sua intervenção, tendo

como missão garantir a rápida implementação das alterações necessárias e apresenta como grandes

objectivos:

• promover a criação e implementação de um plano de transformação robusto, através das iniciativas

definidas;

• facilitar a conceptualização e implementação dessas iniciativas, garantindo a coerência entre elas e

promovendo a remoção de eventuais bloqueios;

• monitorizar a implementação das iniciativas, identificando eventuais desvios aos objectivos

estipulados no âmbito do Plano de Reestruturação e promovendo as consequentes acções

correctivas.

Em 2013, merecem destaque os resultados de algumas das iniciativas, nomeadamente ao nível de:

- �nova estrutura de gestão, com redução do número de administradores;

- �aumento de capital realizado (312 milhões de euros);

- �nova estratégia comercial delineada;

- �encerramento de pontos de venda (Banif S.A.).

Para lá destas, cujos resultados foram já visíveis durante o ano, importa igualmente referir o lançamento de

várias outras iniciativas com cariz de transformação de maior complexidade, que exigiram um trabalho

preparatório aprofundado e cuja implementação deverá começar a ocorrer em 2014.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 25

1.3. NO SUB-GRUPO BANIF MAIS Inserido no Grupo Banif, onde se posiciona como a unidade de crédito especializado com enfoque no crédito a

automóveis usados, destacam-se alguns dos principais acontecimentos ocorridos no seio do sub-grupo Banif

Mais:

A Atlantes Finance 6, operação de securitização de créditos originados pelo Banif Mais e Banif S.A.

realizada em Dezembro de 2013 distinguiu-se como a primeira operação de securitização (ABS)

portuguesa colocada em mercados internacionais desde 2007, período marcado por uma grave

crise de liquidez (despoletada pela crise do sub-prime, a que se seguiu a falência da Lehman

Brothers em Setembro de 2008 e o fecho dos mercados interbancários). Esta operação ascendeu a

€176,8 milhões de euros (notas classe A), sendo que a larga maioria, cerca de 78% corresponde ao

crédito originado pelo Banif Mais. Esta transacção constitui um importante marco em termos de

alteração da conjuntura de negócio, traduzindo um regresso aos mercados, bem como em termos

da percepção de risco dos investidores relativamente ao Banco: a operação teve uma procura que

superou 2,5x a oferta, colocada em cerca de dois terços junto de investidores ingleses e alemães,

com as notas a serem emitidas com um spread de 240 pontos base sobre a Euribor 3 meses;

Início do processo de revisão dos modelos de scoring de admissão e comportamental e das perdas

de crédito (LGD), de forma a melhorar a gestão de risco de crédito da carteira e potenciar os ganhos

tendo em conta o risco associado. Com o desenvolvimento destes novos modelos internos, de acordo

com os requisitos de Basileia (IRB), o Banco tem como objectivo implementar as melhores práticas

em termos de gestão de risco, obtendo ganhos via redução de perdas de crédito, ajustamento mais

adequado do pricing às perdas esperadas e o capital económico, assim como uma melhor eficiência

nos processos de decisão;

Incremento da política de contenção de custos e maximização das sinergias com o Grupo Banif, de

forma a atenuar o impacto da redução do produto bancário decorrente da contracção líquida da

carteira de crédito;

Procedeu-se ainda ao reforço das equipas comerciais directivas a nível internacional, na Hungria e

Eslováquia, com vista ao incremento e diversificação da produção e receitas.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 26

2. ANÁLISE DA ACTIVIDADE DO SUB-GRUPO BANIF MAIS POR PAÍS A Banif Mais - SGPS, S.A., cuja principal subsidiária é o Banco Banif Mais S.A., em Portugal, posiciona-se como a

sub-holding do Grupo Banif para a actividade do crédito especializado, com predominância no segmento

automóvel, e cross-selling de produtos associados. Possui uma actividade internacional relevante, com

presença na Eslováquia, Polónia e Espanha (neste país, sem nova produção) através de sucursais do banco

português, e ainda, na Hungria, através do banco húngaro, Banif Plus Bank, Zrt.

Repartição da Produção de 2013 do sub-grupo Banif Mais por País

O sub-grupo Banif Mais (inclui as sucursais internacionais do Banco Banif Mais em Espanha, Eslováquia,

Polónia e, ainda, a filial Banif Plus Bank, ZRT na Hungria), apresenta a 31 de Dezembro um Activo Líquido de

662,2 milhões de euros, Capitais Próprios de 316,9 milhões de euros e um Resultado Líquido consolidado de

18,3 milhões de euros. Face ao ano anterior, o resultado líquido apresentou um crescimento assinalável, de 8

milhões de euros.

CONTAS CONSOLIDADAS (base IAS/IFRS)

Os principais contributos para o Resultado Líquido consolidado (base IAS/ IFRS) vieram da actividade em

Portugal, com 16,1 milhões de euros (10,2 milhões de euros em 2012), e da Hungria, com 2,3 milhões de euros

(4,1 milhões de euros em 2012).

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PORTUGAL HUNGRIA ESLOVÁQUIA POLÓNIA

Rubrica 2013 2012 Variação

Activo líquido 662,160 705,407 -6.1%

Passivo 345,256 398,682 -13.3%

Capital Próprio 316,904 306,725 3.3%

Resultado líquido (*) 18,344 10,305 78.1%

(*) Atribuível ao Grupo, líquido de interesses minoritários.

(valores expressos em milhares de euros)

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 27

No quadro abaixo, apresentamos as contas do Banco Banif Mais, S.A, que abrange a actividade das sucursais

de Espanha, Eslováquia e Polónia, em base IAS/ IFRS (inclui operações intra-grupo).

BANCO BANIF MAIS S.A. (base IAS/IFRS)

(valores expressos em milhares de euros)

2.1. Portugal

O ano de 2013 foi marcado pela continuação do programa de ajustamento financeiro no país, que se

traduziu num conjunto de medidas de austeridade com impactos negativos na confiança dos consumidores

e na actividade empresarial, levando a uma diminuição da procura de financiamento e, ainda, a uma

deterioração do risco dos potenciais clientes.

No que respeita à principal actividade desenvolvida pelo Banco Banif Mais, S.A., a concessão de financiamento

para a aquisição de veículos usados, de acordo com os dados da ASFAC - Associação de Instituições de

Crédito Especializado, foi financiado um total de 650,8 milhões de euros neste mercado, o que corresponde a

uma queda de 2% face a 2012, representando 61.043 unidades, um acréscimo de apenas 75 viaturas face ao

ano anterior.

Apesar do fraco desempenho do mercado automóvel, o Banco reforçou significativamente a sua quota no

segmento usados (core business), passando de 11,3% em 2012 para 15,9% em 2013 (um incremento de 4,6

pontos percentuais), mantendo o segundo lugar no ranking. Também no financiamento para a aquisição de

veículos novos a quota de mercado do Banif Mais aumentou, contudo de forma menos expressiva, de 1,5%

Rubrica 2013 2012 Variação

Activo líquido 681,674 721,724 -5.5%

Crédito Total 665,916 738,556 -9.8%

Capitais Próprios 258,567 250,456 3.2%

Produção global 131,845 101,077 30.4%

Margem Financeira 29,444 32,129 -8.4%

Produto da Actividade 32,692 47,251 -30.8%

Cash-Flow 19,998 27,499 -27.3%

Resultado líquido 16,035 6,822 135.0%

Custos Pessoal/Produto Bancário 22.70% 16.90% 5.80%

Cost to Income 41.50% 43.70% -2.20%

Produto Bancário/Activo Líquido Médio 2.50% 5.50% -3.00%

ROE 3.20% 2.70% 0.50%

ROA 1.20% 0.80% 0.40%

RAI/Activo Líquido Médio 1.60% 0.05% 1.55%

RAI/Capitais Próprios Médios 4.10% 0.20% 3.90%

Imparidade do Crédito / Crédito Total 28.30% 26.00% 2.30%

Rácio Solvabilidade 43.40% 31.00% 12.40%

Pontos de Venda 22 22 0

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 29

2.2. Eslováquia

Em 2013, a sucursal do Banco Banif Mais na Eslováquia registou um aumento do número de contratos assim

como do valor de crédito concedido, tendo celebrado 1.068 contratos (1.007 contratos em 2012) num total de

crédito concedido de 5,1 milhões de euros (4,5 milhões de euros em 2012). Em 2013, a Eslováquia teve um

contributo negativo para o resultado líquido consolidado do Banif Mais (cerca de -€58 mil, base IAS/ IFRS)

2.3. Polónia

Na Polónia, em 2013, a sucursal do Banco Banif Mais teve uma produção correspondente a 747 contratos,

num total de 3,1 milhões de euros (3,9 milhões de euros em 2012). No cômputo global, a Polónia registou um

ano positivo, consubstanciado numa contribuição de cerca de €86 mil para o resultado líquido consolidado do

Banif Mais (base IAS/ IFRS).

2.4. Espanha

Em Espanha, o Banco manteve a estratégia de gestão da carteira existente, não procedendo a qualquer

originação ou concessão de novo crédito neste mercado. Encontra-se prevista ainda a racionalização da

estrutura local, aproveitando as sinergias e a capacidade em termos de recuperação de crédito da sede, em

Portugal.

Resultante das fortes medidas de contenção e de gestão da carteira de crédito, essencialmente na

recuperação, esta sucursal terminou praticamente no break-even, com um contributo de cerca de €-24 mil

para o resultado líquido consolidado do Banif Mais (base IAS/ IFRS).

2.5 Hungria

O Banif Plus Bank, ZRT operou em 2013 num contexto de crescimento moderado na venda de automóveis: 6%

nas vendas de veículos novos totalizando 56.139 unidades e 1% nos usados, para as 145.052 unidades.

Já as vendas financiadas mantiveram-se em queda, com a proporção de transacções auto com recurso a

crédito a passar de 20,5%, em 2012, para 18,1% em 2013. Nos novos a quota de transacções financiadas

cresceu de 22,4% para 25%.

Nesta conjuntura, o Banif Plus registou um decréscimo de 2% em número de unidades financiadas de

viaturas usadas e um aumento de 24% em viaturas novas. Não obstante, este desempenho permitiu, no

segmento de viaturas usadas, um aumento da quota de mercado, de 9,3% em 2012 para 10,1% em 2013.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 30

BANIF PLUS BANK, ZRT (base IAS/IFRS)

(valores expressos em milhares de euros)

3. RECURSOS HUMANOS O sub-grupo Banif Mais tem apresentado redução do número de colaboradores desde 2008, situação que

ocorreu novamente em 2012, tendo acabado o ano de 2013 com 313 colaboradores (Full Time Equivalent), o

que compara com 323 no final de 2012 e 353 no final de 2011.

4. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DA BANIF MAIS - SGPS,

S.A. O Resultado Líquido consolidado da Banif Mais - SGPS ascendeu a 18,5 milhões de euros, evidenciando um

aumento expressivo face aos 10,4 milhões de euros verificados em 2012.

A Demonstração de Resultados consolidadas da Banif Mais - SGPS apresenta em 2013, face ao ano anterior,

uma redução da margem financeira de 12,7%, tendo-se verificado, contudo, uma redução dos juros e custos

Rubrica 2013 2012 Variação

Activo líquido 57,281 79,029 -27.5%

Crédito Total 51,182 66,856 -23.4%

Capitais Próprios 25,219 27,110 -7.0%

Produção global 10,776 10,184 5.8%

Margem Financeira 6,316 7,024 -10.1%

Produto da Actividade 6,186 8,076 -23.4%

Cash-Flow 3,659 3,169 15.5%

Resultado líquido 2,327 4,067 -42.8%

Custos Pessoal/Produto Bancário 20.40% 16.90% 3.50%

Cost to Income 42.10% 62.30% -20.20%

Produto Bancário/Activo Líquido Médio 9.90% 9.40% 0.50%

ROE 12.70% 15.20% -2.50%

ROA 3.70% 4.70% -1.00%

RAI/Activo Líquido Médio 5.10% 5.50% -0.40%

RAI/Capitais Próprios Médios 12.70% 17.70% -5.00%

Imparidade do Crédito / Crédito Total 17.84% 16.60% 1.24%

Rácio Solvabilidade 46.80% 34.10% 12.70%

Pontos de Venda 7 6 16.67%

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012211 216 63 70 6 5 20 19 13 13 313 323

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 31

similares significativamente mais acentuada do que a redução dos juros e proveitos similares. O total dos

proveitos operacionais sofreu uma quebra mais acentuada do que a da margem financeira, de 15,7%.

Ao nível dos custos operacionais, é de assinalar a redução de 102,7% da imparidade do crédito líquida de

reversões e recuperações, bem como a diminuição de 7% nos custos com o pessoal e de 11,6% nos gastos

gerais administrativos.

Ao nível do Balanço, o activo líquido atingiu em Dezembro de 2013 o valor de 662,2 milhões de euros (705,4

milhões de euros em 2012). A rubrica do crédito a clientes líquida de imparidade, que diminuiu 13,6%,

manteve-se a mais representativa, assumindo peso de 79,5% do activo líquido e tendo atingido 526,5 milhões

de euros. Das restantes rubricas do activo é de assinalar as aplicações em instituições de crédito que

ascenderam a 45 milhões de euros e as disponibilidades em outras instituições de crédito a 37,6 milhões de

euros, representado respectivamente 6,8% e 5.7%, do total do activo líquido.

No que respeita ao passivo, verificam-se reduções dos recursos de outras instituições de crédito e das

responsabilidades representadas por títulos como fontes de financiamento alheio, assumindo estas fontes

de financiamento em conjunto o valor de 278,4 milhões de euros, o que representa 80,6% do total de passivo.

Para além destas fontes de financiamento de capital alheio há apenas a assinalar a diminuição dos recursos

de bancos centrais, que passaram de 42,2 milhões de euros no final de 2012 para 18,4 milhões de euros no

final de 2013, representado 5,33% do passivo.

O total do capital próprio registou 316,9 milhões de euros (47,9% do activo), tendo aumentado 3,3% face ao

ano anterior.

5. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Em termos individuais, a Banif Mais – SGPS, S.A. apresentou um Resultado Líquido de 2.995.963 euros. Em

consequência, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação de Resultados:

Para Reserva Legal 299.596 Euros

Para Reservas Livres 2.696.367 Euros

6. PERSPECTIVAS PARA 2014 O Banif Mais procurará manter em 2014 a sua condição de unidade de forte geração de valor para os seus

accionistas.

Para o conseguir o Banif Mais está determinado em aumentar o seu volume de negócios, através de uma

gestão adequada da relação retorno-risco da sua oferta e da forte mobilização dos meios comerciais

utilizados, mantendo paralelamente a forte produtividade que o caracteriza.

Continuará igualmente a apostar na excelência dos seus processos de aceitação e monitorização de risco, e

de recuperação de crédito.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 32

Defendendo primordialmente o seu território-core, o Banif Mais procurará abrir novas frentes de negócio

sempre que as oportunidades em apreço cumpram os seus exigentes critérios de alinhamento estratégico,

rendibilidade e risco.

Estas linhas de orientação sustentam igualmente o objectivo de reposicionamento e criação de valor do

Grupo e os planos de recapitalização, aprovado pelo Estado Português, e de reestruturação, que tem vindo a

ser objecto de prolongadas discussões envolvendo o Ministério das Finanças e o “Directorate-General for

Competition” da Comissão Europeia. O referido Plano de Reestruturação demonstrará a viabilidade do Grupo

a médio e longo prazo, de uma forma autónoma, e a contribuição presente e futura do Grupo e seus

accionistas, excluindo aqui o Estado, para os esforços de recapitalização e reestruturação. Incluirá ainda o

elenco das medidas destinadas a prevenir eventuais distorções de concorrência por obtenção, pelo Banif, de

fundos públicos do Estado Português.

7. NOTAS FINAIS No dia 7 de Maio de 2013, em Assembleia Geral da Sociedade, foram aprovados o Relatório de Gestão e as

contas da Banif Mais – SGPS, S.A., referentes ao exercício de 2012, foi aprovada a proposta de aplicação de

resultados do exercício apresentada pelo Conselho de Administração, e foi aprovada uma declaração,

apresentada pela Comissão de Fixação de Vencimentos, sobre a política de remuneração dos membros do

órgão de administração e do órgão de fiscalização da sociedade.

Foi também deliberada a alteração parcial do Contrato de Sociedade, no que diz respeito ao artigo 8º, n.º 1 e

5, ao artigo 14º nºs 2, 3, e artigo 18º, nos termos a seguir referidos, a qual se consubstanciou essencialmente

na alteração do período do mandato dos membros dos órgãos sociais e estatutários para 3 anos:

Artº 8º nº 1 – alteração do período do mandato dos membros do Conselho de Administração para 3 anos;

Artº 8º nº 5 – alteração do período do mandato dos membros da Comissão de Remunerações para 3 anos e

possibilidade desta Comissão ser constituída por não accionistas e accionistas;

Artº 14º nº 2 – o Conselho Fiscal passará a ser composto por entre três e cinco membros efectivos e um ou

dois suplentes;

Artº 14º nº 3 - alteração do período do mandato do Conselho Fiscal para 3 anos;

Artº 18º - alteração do período do mandato dos membros da Assembleia Geral para 3 anos, a qual poderá ser

constituída por um presidente e um ou dois secretários.

Na referida Assembleia Geral de Accionistas da Sociedade, procedeu-se ainda à eleição dos órgãos sociais e

estatutários para o novo mandato. Considerando que o contrato de sociedade foi alterado de modo a

contemplar mandatos de 3 anos, e que tais mandatos deverão estar tendencialmente alinhados com os

mandatos dos órgãos sociais do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A, foi deliberada a nomeação dos

seguintes membros, excepcional e especificamente para os exercícios de 2013 e 2014:

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 33

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Dr. José Abel Tavares da Silva Andrade

Secretários: Eng. João Maria Montezuma Carvalho de Sá Marta

Dr. Pedro Correia da Silva Andrade Dias

Conselho de Administração

Dr. Jorge Humberto Correia Tomé

Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro

Dr. Mário Raul Leite Santos

Dr. Nuno José Roquette Teixeira2

Dr. Vítor Manuel Farinha Nunes

Conselho Fiscal

Presidente: Dr. António Freitas dos Santos

Vogais: Dra. Maria Teresa Correia da Silva Andrade Dias

Dra. Maria Leonor Freitas de Figueiredo Costa Amorim Afonso

Vogal Suplente: Eng.º António Luís Matos de Athayde Martha

Comissão de Remunerações

- Auto-Industrial, SA

- Dr. Tomaz Aquino Veiga Abranches Lucas Andrade Araújo Parreira Rocha

- Dr. Francisco José da Cunha Lucas

Na mesma Assembleia foi igualmente designada a sociedade de revisores oficiais de contas Ernst & Young

Audit & Associados - SROC S.A., Sociedade de Revisores Oficiais de Contas nº 178, representada pela Dra. Ana

Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto (ROC nº 1230), para o exercício das funções previstas no artigo 446º do

Código das Sociedades Comerciais, pelo período de um ano, com referência ao exercício de 2013.

Em reunião do Conselho de Administração da Banif Mais – SGPS, S.A., realizada no dia 27 de Maio de 2013, o Dr.

Mário Raul Leite Santos foi designado Presidente do Conselho de Administração para os exercicios de 2013 e

2014.

Em 29 de Agosto de 2013 o Dr. Nuno José Roquette Teixeira apresentou renúncia ao respectivo cargo, em

momento anterior ao início efectivo de funções e à conclusão do respectivo processo de registo junto do

Banco de Portugal, passando o Conselho de Administração a ser constituído por apenas 4 membros.

2 Não chegou a iniciar funções em virtude de ter apresentado renúncia antes de se encontrar concluído o respectivo processo de registo junto do Banco de Portugal

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 34

Cada um dos membros do Conselho de Administração, signatários do presente documento, infra

identificados, declara, sob sua responsabilidade própria e individual, que, tanto quanto é do seu

conhecimento, o relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e demais documentos

de prestação de contas exigidos por lei ou por regulamento, foram elaborados em conformidade com as

normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da

situação financeira e dos resultados da Banif Mais – SGPS, S.A., e que o relatório de gestão expõe fielmente a

evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Banif Mais – SGPS, S.A., e contém uma descrição dos

principais riscos e incertezas com que se defronta.

Ao concluir o seu relatório sobre a actividade desenvolvida durante o exercício de 2013, o Conselho de

Administração exprime aos membros do Conselho Fiscal, ao Revisor Oficial de Contas e às autoridades de

supervisão, o seu agradecimento pelo apoio e colaboração que sempre demonstraram.

Lisboa, 31 de Março de 2014

O Conselho de Administração

___________________________________________________________ Mário Raul Leite Santos – Presidente

___________________________________________________________ Jorge Humberto Correia Tomé

___________________________________________________________ Vítor Manuel Farinha Nunes

___________________________________________________________ Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 35

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 36

04 Relatório sobre o Governo da Sociedade

A informação que segue, relativa ao Governo da Sociedade, consubstancia o cumprimento do disposto na

alínea b) do nº 2 do art.º 70º do Código das Sociedades Comerciais, e no artigo 3º da Lei nº 28/2009, de 19 de

Junho.

Todas as informações prestadas são reportadas à data de 31 de Dezembro de 2013.

I. Estrutura e Práticas de Governo Societário

I.1 Estrutura de Governance

A sociedade está estruturada de acordo com o Modelo Latino (Reforçado), nos termos previstos na alínea a)

do n.º 1 do art.º 278.º do Código das Sociedades Comerciais (‘CSC’).

A administração da sociedade está confiada a um Conselho de Administração (art.º 8.º e seguintes do

Contrato de Sociedade) constituído por um mínimo de 3 e um máximo de 11 elementos, eleitos por mandatos

de 3 anos, sem prejuízo da sua reeleição. O Conselho de Administração é designado pela Assembleia Geral, de

acordo com o n.º 1 do art.º 8.º do Contrato de Sociedade e com o n.º 1 do art.º 391.º do CSC.

A fiscalização da sociedade está confiada a um Conselho Fiscal (art.º 14.º do Contrato de Sociedade),

constituído por um mínimo de 3 e um máximo de 5 membros efectivos e 1 ou 2 suplentes, eleitos por

mandatos de 3 anos, e a um revisor oficial de contas ou a uma sociedade de revisores oficiais de contas

eleito por um período de tempo não superior a 4 anos, de acordo com o previsto na alínea b) do n.º 1 do art.º

413.º do Código das Sociedades Comerciais.

O Conselho Fiscal é eleito pela Assembleia Geral, em conformidade com o n.º 3 do art.º 14.º do Contrato de

Sociedade e com o n.º 1 do art.º 415.º do Código das Sociedades Comerciais.

O revisor oficial de contas é igualmente designado pela Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Fiscal, de

acordo com o n.º 4 do artigo 14.º do Contrato de Sociedade e com o n.º 1 do art.º 446.º do CSC.

I.2 Assembleia Geral

I.2.1 Identificação dos membros da mesa da Assembleia Geral.

Em Assembleia Geral realizada em 7 de Maio de 2013 foi deliberada a alteração do Contrato de Sociedade

relativamente à composição da Mesa da Assembleia Geral, passando a ser constituída, de acordo com o art.º

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 37

18.º do Contrato de Sociedade, por um Presidente e um ou dois Secretários. Estas funções são exercidas,

actualmente, pelos membros que abaixo se discriminam:

Presidente: Dr. José Abel Tavares da Silva Andrade

Secretários: Eng. João Maria Montezuma Carvalho de Sá Marta

Dr. Pedro Correia da Silva Andrade Dias

I.2.2 Indicação da data de início e termo dos respectivos mandatos.

Em Assembleia Geral realizada a 7 de Maio de 2013 procedeu-se à eleição dos órgãos sociais e estatutários

para o novo mandato.

Na referida Assembleia Geral foi igualmente deliberada a alteração do Contrato de Sociedade relativamente

ao prazo dos mandatos dos Órgãos Sociais, passando a contemplar períodos de 3 anos. No entanto, e com o

objectivo de que tais mandatos estejam tendencialmente alinhados com os mandatos dos Órgãos Sociais do

Banif-Banco Internacional do Funchal, S.A., foi deliberada a eleição dos membros da Mesa da Assembleia Geral

excepcional e especificamente para os exercícios de 2013 e 2014, com termo em 31 de Dezembro de 2014.

I.2.3 Indicação da antecedência exigida para o bloqueio das acções para a participação na

assembleia-geral.

De acordo com o disposto no art.º 15.º, n.º 1 do Contrato de Sociedade para efeitos de participação na

Assembleia Geral 100 ou mais acções deverão ser registadas ou depositadas pelo menos quinze dias antes

da data de realização da Assembleia.

I.2.4 Indicação das regras aplicáveis ao bloqueio das acções em caso de suspensão da

reunião da assembleia-geral.

Os accionistas devem manter as acções de que são titulares registadas ou depositadas em seu nome, pelo

menos, até ao encerramento da reunião da Assembleia Geral.

I.2.5 Número de acções a que corresponde um voto.

Nos termos do disposto no art.º 15.º, n.º 2 do Contrato de Sociedade, a cada 100 (cem) acções corresponde 1

(um) voto.

I.2.6 Indicação de accionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos.

Não existem accionistas titulares de direitos especiais.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 38

I.2.7 Indicação das regras estatutárias que prevejam a existência de acções que não

confiram o direito de voto ou que estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima

de certo número, quando emitidos por um só accionista ou por accionistas com ele

relacionados.

O n.º 2 do artigo 6.º do Contrato de Sociedade prevê a emissão de acções preferenciais sem voto, nos termos

seguintes:

“A sociedade pode também emitir acções preferenciais sem voto ou remíveis, bem como converter acções

ordinárias em acções preferenciais sem voto”.

Não existem regras estatutárias que limitem a contagem dos direitos de voto.

I.2.8 Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, incluindo sobre

quóruns constitutivos e deliberativos ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo

patrimonial.

Não existem regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, designadamente no que se refere a

quóruns constitutivos e deliberativos, pelo que será aplicável o regime legal (previsto, v.g. nos art.º 383 e

386.º do Código das Sociedades Comerciais). Não existem igualmente regras estatutárias sobre sistemas de

destaque de direitos de conteúdo patrimonial.

I.2.9 Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por

correspondência.

Não existem regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência.

I.2.10 Exercício do direito de voto por meios electrónicos.

Não está previsto o exercício do direito de voto por meios electrónicos.

I.2.11 Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do

voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de acções, prazos impostos

para o exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.

Sem prejuízo do referido nos pontos anteriores, nomeadamente no ponto I.2.5, não existem restrições em

matéria de direito de voto.

I.2.12 Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à política de

remuneração da sociedade e dos membros do órgão de administração e outros dirigentes.

A remuneração dos membros dos órgãos sociais é estabelecida por uma Comissão, constituída por 3

membros, accionistas ou não, eleitos directamente pela Assembleia Geral por períodos de três anos (art.º 8.º,

n.º 5 e art.º 14.º, n.º 5 do Contrato de Sociedade). Adicionalmente, em conformidade com o n.º 1 do artigo 2.º da

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 39

Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, a referida Comissão submete anualmente, para apreciação pela Assembleia

Geral, uma declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização.

I.2.13 Informação sobre a intervenção da assembleia-geral na aprovação das principais

características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos

de administração, fiscalização e demais dirigentes.

Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não auferem qualquer remuneração ou benefício.

I.2.14 Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade.

Não existem regras específicas, designadamente de natureza estatutária, aplicáveis à alteração dos

estatutos da sociedade, sendo integralmente aplicável o regime legal previsto, designadamente, no Código

das Sociedades Comerciais.

I.2.15 Participações Qualificadas no capital da sociedade

A 31 de Dezembro de 2013 a totalidade das 20.369.095 acções da Banif Mais - SGPS, S.A., representativas de

100% do respectivo Capital Social, eram detidas pelas seguintes sociedades:

- Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A., titular de 17.500.000 (dezassete milhões e quinhentos mil)

acções ordinárias, correspondentes a 85,92% do capital social e direitos de voto da sociedade;

- Açoreana Seguros, S.A., titular de 1.613.866 (um milhão, seiscentos e treze mil, oitocentas e sessenta e

seis) acções ordinárias, correspondentes a 7,92% do capital social e direitos de voto da sociedade;

- Vestiban – Gestão e Investimentos, S.A., titular de 717.274 (setecentas e dezassete mil, duzentas e

setenta e quatro) acções ordinárias, correspondentes a 3,52% do capital social e direitos de voto da

sociedade;

- Auto-Industrial - Investimentos e Participações, SGPS, S.A., titular de 537.955 (quinhentas e trinta e

sete mil, novecentas e cinquenta e cinco) acções ordinárias, correspondentes a 2,64% do capital social e

direitos de voto da sociedade.

I.3 Conselho de Administração

I.3.1 Identificação dos membros do Conselho de Administração.

À data de referência, 31 de Dezembro de 2013, o Conselho de Administração da Banif Mais - SGPS, S.A. é

composto pelos seguintes membros:

Dr. Mário Raul Leite Santos (Presidente)

Dr. Jorge Humberto Correia Tomé

Dr. Vítor Manuel Farinha Nunes

Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro

Na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013 procedeu-se à eleição dos membros do Conselho de Administração

acima mencionados. Foi igualmente eleito, na referida Assembleia Geral, o Dr. Nuno José Roquette Teixeira,

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 40

no entanto, o mesmo apresentou renúncia ao respectivo cargo em 29 de Agosto de 2013, em momento

anterior ao início efectivo de funções e à conclusão do respectivo processo de registo junto do Banco de

Portugal. Assim, o Conselho de Administração passou a ser constituído apenas por 4 membros.

I.3.2 Indicação da data de início e termo dos respectivos mandatos.

Em Assembleia Geral realizada a 7 de Maio de 2013 procedeu-se à eleição dos órgãos sociais e estatutários

para o novo mandato.

Na referida Assembleia Geral foi igualmente deliberada a alteração do Contrato de Sociedade relativamente

ao prazo dos mandatos dos Órgãos Sociais, passando a contemplar períodos de 3 anos. No entanto, e com o

objectivo de que tais mandatos estejam tendencialmente alinhados com os mandatos dos Órgãos Sociais do

Banif-Banco Internacional do Funchal, S.A., foi deliberada a eleição dos membros do Conselho de

Administração excepcional e especificamente para os exercícios de 2013 e 2014, com termo em 31 de

Dezembro de 2014.

I.3.3 Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de

aumento de capital.

De acordo com o art.º 9º do Contrato de Sociedade “O Conselho de Administração terá os mais amplos

poderes de gerência e administração da sociedade.”.

Não está estatutariamente contemplada a possibilidade de aumento de capital da sociedade por deliberação

do Conselho de Administração (nomeadamente nos termos previstos no art.º 456º do CSC).

I.3.4 Informação sobre as regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do

Conselho de Administração.

O Conselho de Administração é formado por um número mínimo de três e um máximo de onze

administradores, conforme o que for deliberado em Assembleia Geral.

Os membros do Conselho de Administração são designados pela Assembleia Geral para o exercício de um

mandato de três anos, sem prejuízo da sua reeleição, cabendo, na sua primeira reunião de cada mandato, a

designação, de entre os seus membros, de um Presidente, podendo ainda nomear um ou mais Vice-

Presidentes.

De acordo com o art.º 8.º, n.º 4 do Contrato de Sociedade a substituição dos administradores far-se-á nos

termos da lei, estando ainda previsto no n.º 7 do art.º 8.º do Contrato de Sociedade que os “membros do

Conselho de Administração deverão conservar-se no exercício dos seus cargos até que os seus sucessores

sejam eleitos e investidos.”.

Não está formalizada uma política de rotação de pelouros no Conselho de Administração.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 41

I.3.5 Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades,

discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

- Mário Raul Leite Santos

A) Sociedades do Banif – Grupo Financeiro

Presidente do Conselho de Administração

- Banco Banif Mais, SA

Vogal do Conselho de Administração

- TCC Investments Luxembourg, SARL

- Banif Plus Bank Company Limited

Gerente

- Margem – Mediação de Seguros, Lda

B) Outras entidades

Presidente do Conselho de Administração

- Auto Industrial, SA

Vogal do Conselho de Administração

- Auto Industrial Investimentos e Participações, SGPS, SA

- Central Parque – Automóveis, S.A.

- CAM-Camiões, Automóveis e Motores, SA

- Solmotor-Veículos e Peças, SA

- Finim-Representações, SA

- Mercentro-Comércio de Automóveis, SA

- A. Brás Heleno, SA

- Margem Investments, INC. – Cayman

- Sagrup-S.G.P.S., S.A.

Gerente

- Tractores Ibéricos, Lda

- Forte, Lda

- Auto-Industrial Porto, Lda

- Auto Horizonte - Comercio e Reparações, Lda

- Digitese-Consultadoria em Aplicações Informáticas, Lda

- União Eborense de Automóveis, Lda

- EUA-Empresa Universal de Automóveis, Lda

- Garagem de Santa Cruz, Lda

- Sagar-Comércio de Máquinas e Representações, Lda

- Motolusa-Motores de Portugal, Lda

- Sodicentro-Comercio de Veiculos, Lda

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 42

- Jorge Humberto Correia Tomé

A) Sociedades do Banif – Grupo Financeiro

Presidente do Conselho de Administração

- Banif – Banco de Investimento, SA

- Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, SA

- Banif – Banco de Investimento (Brasil), SA

- Banif Imobiliária, SA

- Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA

- Banif Finance, Ltd.

- Banif International Bank, Ltd.

Vice-Presidente do Conselho de Administração

- Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

Vogal do Conselho de Administração

- Banif Bank (Malta), plc

- Banco Banif Mais,SA

Membro do Conselho Estratégico

- Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

Exercia, ainda, em 31 de Dezembro de 2013, as funções de Vogal da Direcção da Associação Portuguesa de

Bancos, em representação do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA.

- Vítor Manuel Farinha Nunes

A) Sociedades do Banif – Grupo Financeiro

Presidente do Conselho de Administração

- Banif Rent – Aluguer, Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, SA

Vice-Presidente do Conselho de Administração

- Banif – Banco de Investimento, SA

Vogal do Conselho de Administração

- Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

- Banco Banif Mais, SA

- Banif Plus Bank Company Limited

- TCC Investments Luxembourg, SARL

- Banif Imobiliária

- Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, SA

- Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, SA

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 43

Gerente

- Margem – Mediação de Seguros, Lda

Exercia, ainda, à data de 31 de Dezembro de 2013, as seguintes funções em representação do Banif – Banco

Internacional do Funchal:

- Vogal do Conselho de Administração da SIBS, SGPS, SA

- Vogal da SIBS – Forward Payment Solutions

- Membro do Conselho Consultivo da ECS, Sociedade de Capital de Risco, SA

- Membro do Steering Committee do Fundo de Consolidação do Sector da Construção, o Vallis Construction

Sector Consolidation Fund, G.P., S.à.r.l

- Membro da Comissão de Acompanhamento dos Planos de Pensões do Fundo de Pensões Banif.

B) Outras entidades

Administrador Único

- FN Participações, SGPS, SA

- Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro

A) Sociedades do Banif – Grupo Financeiro

Presidente da Mesa da Assembleia Geral

- Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., em

representação da Rentipar Financeira – SGPS, SA

- Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A., em representação da Rentipar Financeira –

SGPS, S.A.

Vice-Presidente do Conselho de Administração

- Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

Vogal do Conselho de Administração

- Banco Banif Mais, SA

- Banif Bank (Malta) p.l.c

Presidente do Conselho Estratégico

- Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 44

B) Outras entidades

Presidente da Mesa da Assembleia Geral

- Rentimédis – Mediação Seguros, SA

- Génius – Mediação Seguros, SA

- Mundiglobo – Habitação e Investimentos, SA

- Empresa Madeirense de Tabacos, SA

- Rama – Rações para Animais, SA

- Aviatlântico – Avicultura, SA

- Habiprede – Sociedade de Construções, SA

Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral

- Sociedade Imobiliária de Empreendimentos Turisticos – Siet Savoi, SA

Presidente do Conselho de Administração

- Sociedade Imobiliária de Empreendimentos Turisticos – Siet Savoi, SA

- Soil – SGPS, SA

- Rentipar Financeira, SGPS, SA

- Rentipar Seguros, SGPS, SA

Vice-Presidente do Conselho de Administração

- Fundação Horácio Roque – Instituição Particular de Solidariedade Social, SA

- Empresa Madeirense de Tabacos, SA

- Rama – Rações para Animais, SA

- Aviatlântico – Avicultura, SA

- Açoreana Seguros, SA

Vogal do Conselho de Administração

- Rentipar Investimentos, SGPS, SA

- MS Mundi – Serviços Técnicos de Gestão e Consultoria, SA

- Câmara de Comércio Luso-Britânica

Membro do Conselho Consultivo

- Camara de Comércio e Industria Luso-Espanhola

- Nova School of Business and Economics

Gerente

- Ronardo – Gestão de Empresas, Lda.

I.4 Comissão Executiva

A gestão corrente da sociedade não se encontra delegada numa Comissão Executiva.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 45

I.5 Conselho Fiscal

I.5.1 Identificação dos membros do Conselho Fiscal.

À data de referência, 31 de Dezembro de 2013, o Conselho Fiscal da Banif Mais - SGPS, S.A. é composto pelos

seguintes membros:

António Freitas dos Santos (Presidente)

Maria Teresa Correia da Silva Andrade Dias (Vogal Efectivo)

Maria Leonor Freitas de Figueiredo Costa Amorim Afonso (Vogal Efectivo)

António Luís Matos de Athayde Martha (Vogal Suplente)

I.5.2 Indicação da data de início e termo dos respectivos mandatos.

Em Assembleia Geral realizada a 7 de Maio de 2013 procedeu-se à eleição dos órgãos sociais e estatutários

para o novo mandato.

Na referida Assembleia Geral foi igualmente deliberada a alteração do Contrato de Sociedade relativamente

ao prazo dos mandatos dos Órgãos Sociais, passando a contemplar períodos de 3 anos. No entanto, e com o

objectivo de que tais mandatos estejam tendencialmente alinhados com os mandatos dos Órgãos Sociais do

Banif-Banco Internacional do Funchal, S.A., foi deliberada a eleição dos membros do Conselho Fiscal

excepcional e especificamente para os exercícios de 2013 e 2014, com termo em 31 de Dezembro de 2014.

I.5.3 Informação sobre as regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do

Conselho Fiscal.

Em Assembleia Geral realizada em 7 de Maio de 2013 foi deliberada a alteração do Contrato de Sociedade

relativamente ao número de membros efectivos e suplentes do Conselho Fiscal, e respectivo prazo dos

mandatos (passando a contemplar períodos de 3 anos).

Assim, o Conselho Fiscal é composto por entre três e cinco membros efectivos, e por um ou dois suplentes

(art.º 14.º, n.º 2 do Contrato de Sociedade), eleitos em Assembleia Geral por períodos de três anos, reelegíveis

uma ou mais vezes.

O Presidente do Conselho Fiscal será designado pela Assembleia Geral (art.º 14.º, n.º 2 do Contrato de

Sociedade).

O Conselho Fiscal deve ser constituído com respeito pelo regime de incompatibilidades legalmente previsto,

devendo, pelo menos um dos seus membros ter curso superior adequado ao exercício das suas funções,

conhecimentos em auditoria ou contabilidade, e ser considerado independente nos termos da lei (art.º 3.º, n.º

2 do Decreto-lei n.º 225/2008 de 20 de Novembro).

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 46

O Contrato de Sociedade não prevê qualquer regime específico relativo à substituição de membros do

Conselho Fiscal, pelo que esta se processa nos termos previstos no artigo 415.º do Código das Sociedades

Comerciais.

I.5.4 Funções que os membros do conselho fiscal exercem em outras sociedades,

discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

- António Freitas dos Santos

A) Sociedades do Banif – Grupo Financeiro

Presidente do Conselho Fiscal

- Banco Banif Mais, SA

B) Outras entidades

Membro do Conselho Fiscal / ROC

- Auto Industrial, SA

- Central Parque- Automóveis, SA

- Auto Industrial SGPS, SA

- Sient, SA

Fiscal Único / ROC

- Gilauto – Automóveis, Máquinas e Equipamentos, SA

- Solmotor- Veículos e Peças, SA

- Mercentro – Comercio de Automóveis, SA

- Almeida & Torres, SA

- Marthas & Cª, SA

- Soft 2000, SA

- Soft Sol, SA

- Soft 400, SA

- Tinita, SA

- Tyr, SA

- Finim, SA

- Lucral, SA

- Mirol sgps, SA

- A. Brás Heleno, SA

Revisor Oficial de Contas

- Tractores Ibéricos, Lda

- Forte, Lda

- Garagem de Santa Cruz, Lda

- União Eborense de Automóveis, Lda

- Sodicentro- Comercio de Veículos, Lda

- Konecta Portugal, Lda

- Sagar – Comércio de Máquinas e Representações, Lda

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 47

- Maria Teresa Correia da Silva Andrade Dias

A) Sociedades do Banif – Grupo Financeiro

Vogal do Conselho Fiscal

- Banco Banif Mais, SA

B) Outras entidades

Gerente

- Andrade Dias & Associados - Sociedade de Advogados R.L

Presidente do Conselho Fiscal

- CAM – Camiões, Automóveis e Motores, SA

Vogal do Conselho Fiscal

- Auto Industrial, SA

- Auto Industrial Investimentos e Participações, SGPS, S.A.

- Central Parque – Automóveis, SA

- Maria Leonor Freitas de Figueiredo Costa Amorim Afonso

A) Sociedades do Banif – Grupo Financeiro

Vogal do Conselho Fiscal

- Banco Banif Mais, SA

B) Outras entidades

Vogal do Conselho de Administração

- Auto Industrial Investimentos e Participações, SGPS, SA

- Auto Industrial, SA

- Gilauto – Automoveis, Máquinas e Equipamentos, SA

- Central Parque – Automóveis, S.A.

- CAM-Camiões, Automóveis e Motores, SA

- Solmotor-Veículos e Peças, SA

- Finim-Representações, SA

- Mercentro-Comércio de Automóveis, SA

- A. Brás Heleno, SA

Gerente

- Tractores Ibéricos, Lda

- Forte, Lda

- Auto-Industrial Porto, Lda

- Auto Horizonte - Comercio e Reparações, Lda

- Digitese-Consultadoria em Aplicações Informáticas, Lda

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 48

- União Eborense de Automóveis, Lda

- EUA-Empresa Universal de Automóveis, Lda

- Garagem de Santa Cruz, Lda

- Sagar-Comércio de Máquinas e Representações, Lda

- Motolusa-Motores de Portugal, Lda

- Sodicentro-Comercio de Veiculos, Lda

I.5.5 Referência ao facto de o conselho fiscal avaliar anualmente o auditor externo e à

possibilidade de propor à assembleia-geral a destituição do auditor com justa causa.

O Conselho Fiscal avalia anualmente o auditor externo. O auditor externo em funções foi nomeado pela

Assembleia Geral, em 7 de Maio de 2013, pelo período de um ano, com referência ao exercício de 2013, sob

proposta do Conselho Fiscal, em conformidade com o previsto no n.º 4 do art.º14º do Contrato de

Sociedade.

O Conselho Fiscal tem presente a possibilidade, que lhe é reconhecida, de propor à Assembleia Geral a

destituição do auditor externo, com justa causa.

I.5.6 Referência ao facto de os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo

Conselho Fiscal incluírem a descrição sobre a actividade de fiscalização desenvolvida referindo

eventuais constrangimentos detectados, e serem objecto de divulgação no sítio da Internet da

sociedade, conjuntamente com os documentos de prestação de contas.

Os Relatórios Anuais do Conselho Fiscal incluem a descrição sobre a actividade de fiscalização

desenvolvida, referindo eventuais constrangimentos detectados (se existentes) e são objecto de

divulgação no sítio de internet da sociedade, conjuntamente com os documentos de prestação de contas.

I.5.7 Descrição dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na

sociedade, designadamente, quanto ao processo de divulgação de informação financeira.

No último exercício, o Grupo continuou a promover o desenvolvimento do seu Sistema de Controlo Interno,

mantendo como objectivos a atingir e melhorar:

• Estabelecer o nível do Ambiente de Controlo da organização, conferindo disciplina e estrutura às

bases da Função de Controlo Interno, disseminando essa cultura pela organização;

• Promover a efectividade e eficiência nas operações;

• Assegurar que a informação reportada é objectiva, fidedigna e correcta;

• Cumprir com as disposições legais e regulamentares definidas e aplicáveis.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 49

A metodologia de implementação de Controlo Interno assenta nos princípios internacionais e num

framework desenvolvido pelo Grupo, pretendendo-se garantir a prossecução de cinco componentes

essenciais:

• Ambiente de Controlo – Estabelecendo o grau em que o Banco influencia a consciência de controlo dos

seus colaboradores conferindo-lhe disciplina e estrutura.

• Avaliação do Risco – Identificando e analisando os riscos relevantes (internos e externos), para que os

objectivos da organização sejam alcançados e que seja criada uma base adequada para a gestão dos

riscos.

• Actividades de Controlo – Assentando em políticas e procedimentos adequados com o objectivo de

assegurar que as premissas estabelecidas pelo órgão de gestão são seguidas e permitem que as

acções necessárias sejam realizadas para identificar os riscos inerentes às actividades do Banco.

• Informação & Comunicação – Garantindo a identificação, captura e comunicação de informação

pertinente e relevante que permita a tomada de decisões e que garanta a adequada execução.

• Monitorização - Avaliando a qualidade da performance do Controlo Interno.

Ao nível da função de Controlo Interno, foram acompanhadas e promovidas, em 2013, diversas iniciativas,

quer de gestão quer regulamentares que cumpre destacar:

• Elaboração dos Relatórios de Controlos Interno das entidade no perímetro da Banif Mais - SGPS, S.A.

durante o primeiro semestre, em cumprimento do disposto no referido Aviso n.º 5/2008;

• Apresentação do Projecto de Remediação junto dos órgãos do Grupo e definição das Acções a realizar;

• Execução de acções de follow-Up dos Projectos de Remediação, através da realização de reuniões de

acompanhamento com as várias Direcções envolvidas;

• Utilização da aplicação SAS OpRisk para gestão e registos das deficiências detectadas, respectivas

acções de remediação e follow-ups;

• Elaboração de relatórios semestrais, enviados ao Banco de Portugal, com o follow-up dos trabalhos

desenvolvidos no sentido de remediação das deficiências detectadas e evidenciadas nos Relatórios de

Controlo Interno de Junho de 2013.

Em linha com as orientações regulamentares e em particular do Aviso n.º 5/2008 do Banco de Portugal, o

Banco manteve uma aplicação informática utilizada pelo Grupo que sustenta a monitorização e controlo

das acções realizadas nesta matéria. Assim, em cada momento, é possível saber o status de cada

deficiência e de cada acção de remediação, as quais são devidamente acompanhadas dos documentos e

evidências consideradas necessárias. Trata-se de um sistema de comunicação dinâmico entre o Órgão de

Controlo e as Direcções envolvidas no processo de remediação.

O Grupo promove com regularidade análises de sensibilidade e de cenários, elaborando testes

idiossincráticos e de carácter sistémico por forma a avaliar o seu impacto nas principais rubricas e

indicadores da actividade ao nível consolidado, onde o Banif assume particular importância pelo seu peso

relativo e materialidade dos riscos associados. O resultado destes testes, quando relevante, é considerado

como input para as decisões de gestão, avaliando-se as vulnerabilidades detectadas e as medidas

correctivas mais adequadas para a sua mitigação.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 50

Ainda no âmbito do Grupo, dando continuidade ao desenvolvimento das iniciativas referentes ao Acordo de

Basileia II foi elaborado o Relatório sobre o Processo de Auto-Avaliação da Adequação do Capital Interno

(adiante designado ICAAP) em conformidade com a Instrução n.º 15/2007, cumprindo-se assim os

requisitos estabelecidos pelo Acordo para o Pilar II, complementando-se a visão regulamentar com a

perspectiva económica dos riscos e da respectiva alocação de capital.

Este processo veio permitir ao Grupo efectuar um planeamento de capital económico, adequado à sua

estratégia de risco, acompanhado pela realização de exercícios que permitem a quantificação de perdas

inesperadas para a globalidade do seu activo, e a consequente adequação da estrutura organizacional do

governo, processos e controlos. A especificação do perfil de riscos do Grupo permite a criação de cenários

de avaliação do seu capital económico em conjunturas adversas, adoptando planos de contingências de

capital para mitigar a exposição aos riscos com impactos na solvabilidade do Grupo.

É objectivo do Grupo não só a identificação de todos os riscos que incorre, mas também a definição e

consolidação do modelo interno de avaliação das necessidades de capital económico e da sua afectação

aos diferentes riscos e linhas de negócio, constituindo factores essenciais:

− Na garantia da solvabilidade financeira;

− Na criação de valor aos accionistas;

− Na preparação da organização face às adversidades da actual conjuntura económica;

− Na utilização do ICAAP, como um elemento central de suporte às decisões estratégicas.

A concretização dos objectivos acima descritos assume particular importância no contexto actual, não

apenas pelo facto da crise financeira internacional ter vindo reforçar a preocupação das Instituições

Financeiras quanto à identificação e medição de riscos a que estão sujeitos, como no seu controle e

mitigação. Adicionalmente, a crescente tendência de sofisticação do mercado e a futura emissão de novos

requisitos regulamentares, reforçam os desafios, que serão colocados a todos intervenientes do sector

financeiro.

Uma vez integrado num Grupo financeiro, o Banco divulga numa perspectiva agregada, no âmbito do

enquadramento normativo nacional do Pilar III – Disciplina de Mercado de Basileia II, informação detalhada

sobre a solvabilidade, sobre os riscos incorridos, os processos e sistemas de avaliação e gestão instituídos

no Banco, tendo assim, disponibilizado ao mercado, um conjunto mais vasto de elementos para a tomada

de decisões pelos agentes económicos, contribuindo para uma maior transparência, estabilidade e solidez

do sistema financeiro.

I.5.8 Responsabilidade do órgão de administração e do órgão de fiscalização na criação e no

funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos da sociedade, bem como

na avaliação do seu funcionamento e ajustamento às necessidades da sociedade.

O Conselho de Administração e o Conselho Fiscal reconhecem a importância que têm para a organização

os Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo Interno, promovendo as condições humanas e tecnológicas

que resultem num ambiente de controlo proporcional e adequado aos riscos da actividade. Os Órgãos de

Gestão mantêm um acompanhamento regular e periódico sobre a evolução e mitigação das deficiências

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 51

identificadas ao nível do Sistema de Controlo Interno do Grupo acompanhando e dinamizando reuniões

regulares promovidas com os órgãos de controlo e direcções da sociedade para a identificação,

monitorização, quantificação e gestão dos riscos, que lhes permitem tomar as medidas correctivas

necessárias ao adequado funcionamento da sociedade. O Conselho Fiscal avalia anualmente, através de

relatório próprio, a eficácia do sistema de controlo interno ajustado às necessidades da Sociedade,

recomendando, quando aplicável, as melhorias que considera pertinentes.

II. Remunerações 3

II.1 Descrição da política de remunerações dos órgãos de administração e de

fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho.

Na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, em conformidade com o disposto no artigo 2.º da Lei n.º 28/2009,

de 19 de Junho, foi aprovada uma Declaração sobre a política de remunerações dos membros dos órgãos

de administração e fiscalização, apresentada pela Comissão de Fixação de Vencimentos, com o seguinte

teor:

“Considerando:

− que, nos termos do artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, a Comissão de Fixação de

Vencimentos da Banif Mais - SGPS, SA deve submeter, anualmente, a aprovação da Assembleia

Geral, uma declaração sobre a política de remuneração dos membros dos respectivos órgãos de

administração e de fiscalização;

− que a Comissão de Fixação de Vencimentos da Banif Mais - SGPS, SA tem, nos termos do n.º 5 do

artigo 8.º e do n.º 5 do artigo 14.º dos Estatutos, competência para fixar as remunerações dos

membros dos órgãos sociais da sociedade, sem prejuízo das recomendações das autoridades de

supervisão e das directrizes transversais às sociedades do Banif – Grupo Financeiro;

− que a Comissão de Fixação de Vencimentos exerce tal competência nos termos do mandato da

Assembleia Geral;

A Comissão de Fixação de Vencimentos da Banif Mais - SGPS, SA submete a aprovação da Assembleia Geral

a seguinte declaração sobre a política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e de

fiscalização:

Uma vez que a Banif Mais - SGPS, SA, enquanto sociedade gestora de participações sociais, não tem uma

actividade empresarial directa, isto é, não comercializa directamente produtos e serviços financeiros,

fazendo-o apenas através das suas filiais, os membros do seu Conselho de Administração não deverão

auferir qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo desempenho dos seus cargos, na medida em que já

são remunerados pelas funções exercidas em outras sociedades do Banif – Grupo Financeiro.

No que diz respeito ao Conselho Fiscal, os respectivos membros também não deverão vir a auferir

qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo desempenho dos seus cargos.”

3 Informação prestada em cumprimento do disposto no artigo 3.º da Lei n.º 28/2009 de 19 de Junho e dos artigos 16.º e seguintes do Aviso n.º 10/2011 do Banco de Portugal

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 52

II.2. Indicação do montante anual da remuneração auferida individualmente pelos

membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, incluindo

remuneração fixa e variável.

Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não auferiram qualquer remuneração no ano de

2013.

II.3 Informações em cumprimento do disposto no n.º 4 do artigo 16.º do Aviso n.º 10/2011 do

Banco de Portugal

II.3.1 Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização (em cumprimento do n.º 1 do

artigo 16.º do Aviso n.º 10/2011).

a. Processo de decisão utilizado na definição da política de remuneração, incluindo, se for caso disso, a

indicação do mandato e da composição da comissão de remuneração, bem como a identificação dos

consultores externos cujos serviços foram utilizados para determinar a política de remuneração e

dos serviços adicionais prestados por estes consultores à sociedade ou aos membros dos órgãos de

administração e fiscalização;

A Politica de Remuneração referente ao exercício de 2013 foi aprovada pela Comissão de Fixação de

Vencimentos da Banif Mais – SGPS, S.A., por deliberação unanime dos respectivos membros.

A Comissão de Remunerações foi eleita em Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013. Na referida Assembleia

Geral foi igualmente deliberada a alteração do Contrato de Sociedade relativamente ao prazo dos mandatos

dos Órgãos Sociais, passando a contemplar períodos de 3 anos. No entanto, e com o objectivo de que tais

mandatos estejam tendencialmente alinhados com os mandatos dos Órgãos Sociais do Banif-Banco

Internacional do Funchal, S.A., foi deliberada a eleição dos membros da Comissão de Remunerações,

excepcional e especificamente para os exercícios de 2013 e 2014, com termo em 31 de Dezembro de 2014.

Na referida Assembleia Geral foi igualmente deliberada a alteração do Contrato de Sociedade relativamente à

composição da Comissão de Remunerações, deixando de ser necessário que os seus membros sejam

accionistas. Assim, os membros da Comissão de Remunerações, eleitos para os exercícios de 2013 e 2014, são

os seguintes:

- Auto Industrial, S.A.;

- Dr. Tomaz Aquino Viegas Abranches Lucas Andrade Araújo Parreira Rocha;

- Dr. Francisco José da Cunha Lucas.

Nenhum dos representantes designados pelas entidades membros da Comissão de Remunerações para

exercício efectivo de funções, acima identificados, é membro dos órgãos de administração ou de fiscalização

da Banif Mais – SGPS, S.A., ou tem com algum daqueles quaisquer vínculos familiares ou dependência de

qualquer natureza.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 53

A Comissão de Remunerações não recorreu a quaisquer peritos, consultores ou entidades externas com

vista à preparação, elaboração e aprovação da Politica de Remuneração, tendo tomado em consideração as

práticas de remuneração das empresas em geral e as práticas de remuneração no sector financeiro.

b. Relativamente à componente variável da remuneração, os diferentes elementos que a compõem,

incluindo a identificação da parcela que se encontra diferida e da parcela que já foi paga;

Resposta prejudicada pelo facto de, como referido na Declaração sobre a Politica de Remunerações

aprovada na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra, os membros dos órgãos

de administração e fiscalização não auferirem qualquer remuneração.

c. O modo como a política de remuneração permite, de forma adequada, atingir os objectivos de

alinhar os interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da

instituição e de desincentivar uma assunção excessiva de riscos, bem como sobre os critérios

utilizados na avaliação do desempenho.

A informação em referência consta da Declaração sobre a Politica de Remunerações aprovada na Assembleia

Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra.

II.3.2 Membros Executivos do Órgão de Administração (em cumprimento do n.º 2 do artigo 16.º

do Aviso n.º 10/2011).

a. Os órgãos competentes da instituição para realizar a avaliação de desempenho individual;

Não existem órgãos da instituição com competência específica para avaliação de desempenho dos Membros

do Conselho de Administração. Não obstante, é à estrutura accionista, nomeadamente aos respectivos

órgãos de administração que cabe a avaliação do desempenho dos membros do Conselho de Administração.

b. Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito

a uma componente variável da remuneração;

Resposta prejudicada pelo facto de, como referido na Declaração sobre a Politica de Remunerações

aprovada na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra, os membros dos órgãos

de administração e fiscalização não auferirem qualquer remuneração.

c. A importância relativa das componentes variáveis e fixas, assim como os limites máximos para cada

componente;

Resposta prejudicada pelo facto de, como referido na Declaração sobre a Politica de Remunerações

aprovada na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra, os membros dos órgãos

de administração e fiscalização não auferirem qualquer remuneração.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 54

d. Informação sobre o diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com

menção do período de diferimento;

Resposta prejudicada pelo facto de, como referido na Declaração sobre a Politica de Remunerações

aprovada na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra, os membros dos órgãos

de administração e fiscalização não auferirem qualquer remuneração.

e. O modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho

positivo da instituição ao longo do período de diferimento;

Resposta prejudicada pelo facto de, como referido na Declaração sobre a Politica de Remunerações

aprovada na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra, os membros dos órgãos

de administração e fiscalização não auferirem qualquer remuneração.

f. Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em acções, bem como sobre a

manutenção, pelos membros executivos do órgão de administração, das acções da instituição a que

tenham acedido, e informações sobre a eventual celebração de contratos relativos a essas acções,

designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respectivo limite, e

sua relação face ao valor da remuneração total anual;

A Banif Mais – SGPS, S.A. não tem em vigor ou em perspectiva quaisquer planos de atribuição de acções a

membros dos órgãos de administração e fiscalização.

g. Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do

período de diferimento e do preço de exercício;

A Banif Mais - SGPS, S.A. não tem em vigor ou em perspectiva quaisquer planos de opções de aquisição de

acções por parte de membros dos órgãos de administração e fiscalização.

h. Os principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer

outros benefícios não pecuniários;

Não existem quaisquer prémios anuais ou outros benefícios não pecuniários relevantes.

i. A remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e ou de pagamento de prémios e os

motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos;

Não existe remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e ou de pagamento de prémios.

j. As compensações e indemnizações pagas ou devidas a membros do órgão de administração devido

à cessação das suas funções durante o exercício;

Não foram pagas nem são devidas a ex-membros do órgão de administração quaisquer

quantias/indemnizações decorrentes da cessação das suas funções durante o exercício de 2013.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 55

k. Informação sobre a existência de instrumentos jurídicos nos termos do art.º 10º do Aviso n.º

10/2011 do Banco de Portugal;

Sem prejuízo do regime legal aplicável, não existem instrumentos jurídicos específicos tendentes a

assegurar que não será paga qualquer compensação ou indemnização, incluindo pagamentos relacionados

com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não-concorrência, nos casos em que a destituição

do membro do órgão de administração, ou a resolução do seu contrato por acordo, resultar de um

inadequado desempenho das suas funções.

l. Os montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo

com a instituição;

Montantes pagos a cada um dos Membros do Conselho de Administração da Banif Mais - SGPS, S.A., a

qualquer título, por outras sociedades em relação de domínio ou de Grupo:

Valores em Euros

 

 (*) Cessou funções em Maio de 2013.

m. As principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada,

com indicação se foram sujeitas a apreciação pela Assembleia Geral;

Os membros do Conselho de Administração da Banif Mais - SGPS, SA são participantes do Plano de

Contribuição Definida do Fundo de Pensões do Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A., com excepção do

Dr. Mário Raul Leite Santos o qual é participante do Plano de Contribuição Definida do Fundo de Pensões do

Banco Banif Mais, S.A., e da Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro a qual não está

abrangida por qualquer fundo de pensões no Banif Grupo Financeiro. Ambos os Fundos são geridos pela

Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A..

Estes Fundos são complementares à Segurança Social.

Membros do Conselho de Administração

Remunerações auferidas em outras sociedades

do Banif – Grupo Financeiro

Dr. Mário Raul Leite Santos

78.000,00

Dr. Vítor Manuel Farinha Nunes 158.101,03

Dr. João Manuel Mora de Ibérico Nogueira (*) 189.564,05

Engº Manuel Cardoso Pinto Martha (*) 20.250,00

Dr. Jorge Humberto Correia Tomé 194.415,72

Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro 38.999,94

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 56

Sendo as suas participações nos Fundos idênticas à dos restantes empregados participantes do Fundo, este

assunto não foi sujeito à apreciação da Assembleia Geral.

n. A estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração

não abrangidos nas situações anteriores;

Não existem benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração.

o. A existência de mecanismos que impeçam a utilização pelos membros do órgão de administração de

seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de

risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de

remuneração.

Não estão definidos mecanismos com vista ao propósito descrito.

II.3.2 Informações em cumprimento do disposto no n.º 3 do artigo 16.º do Aviso n.º 10/2011 do

Banco de Portugal - Política de Remuneração dos colaboradores que, não sendo

membros dos órgãos de administração ou de fiscalização, desempenhem funções de

responsabilidade na assunção de riscos com impacto material no perfil de risco da

instituição, a sua remuneração total os coloque no mesmo escalão de remuneração que

os membros dos órgãos de administração ou fiscalização ou exercem funções de

controlo previstas no Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008, de 1 de Julho.

Resposta prejudicada pelo facto da Banif Mais – SGPS, S.A. não ter qualquer colaborador no seu quadro de

pessoal.

II.4 Divulgação de informação quantitativa de acordo com o previsto no artigo 17.º do Aviso

n.º10/2011

II.4.1 Informação relativa aos membros dos órgãos de administração e fiscalização

a. Montante anual das componentes fixa e variável da remuneração auferida individualmente pelos

membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade;

Resposta prejudicada pelo facto de, como referido na Declaração sobre a Politica de Remunerações

aprovada na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra, os membros dos órgãos

de administração e fiscalização não auferirem qualquer remuneração.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 57

b. Os montantes e os tipos de remuneração variável, separados por remuneração pecuniária, acções,

instrumentos de share-linked e outros tipos;

Resposta prejudicada pelo facto de, como referido na Declaração sobre a Politica de Remunerações

aprovada na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra, os membros dos órgãos

de administração e fiscalização não auferirem qualquer remuneração.

c. O montante da remuneração diferida não paga, separada por componentes investidas e não

investidas;

Resposta prejudicada pelo facto de, como referido na Declaração sobre a Politica de Remunerações

aprovada na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra, os membros dos órgãos

de administração e fiscalização não auferirem qualquer remuneração.

d. Os montantes anuais da remuneração diferida devida, paga ou objecto de reduções resultantes de

ajustamentos introduzidos em função do desempenho individual dos colaboradores;

Resposta prejudicada pelo facto de, como referido na Declaração sobre a Politica de Remunerações

aprovada na Assembleia Geral de 7 de Maio de 2013, transcrita no ponto II.1 supra, os membros dos órgãos

de administração e fiscalização não auferirem qualquer remuneração.

e. O número de novas contratações efectuadas no ano a que respeita;

Conforme acima referido em Assembleia Geral realizada a 7 de Maio de 2013 procedeu-se à eleição do

Conselho de Administração, para os exercícios de 2013 e 2014, com a seguinte composição:

Dr. Mário Raul Leite Santos

Dr. Jorge Humberto Correia Tomé

Dr. Vítor Manuel Farinha Nunes

Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro

Dr. Nuno José Roquette Teixeira

Em 29 de Agosto de 2013 o Dr. Nuno José Roquette Teixeira apresentou renúncia ao respectivo cargo (em

momento anterior ao início efectivo de funções e à conclusão do respectivo processo de registo junto do

Banco de Portugal), passando assim o Conselho de Administração a ser constituído por apenas 4 membros.

No entanto, nenhum dos membros do Conselho de Administração pertence ao quadro de pessoal da Banif

Mais – SGPS, S.A..

f. O montante dos pagamentos efectuados ou devidos anualmente em virtude da rescisão antecipada

do contrato de trabalho com colaboradores, o número de beneficiários desses pagamentos e o

maior pagamento atribuído a um colaborador.

No ano de 2013 não foram efectuados nem se encontravam devidos no final do ano pagamentos resultantes

da rescisão antecipada do contrato de trabalho.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 58

II.4.2 Informação relativa aos colaboradores (membros da direcção ou que desempenham

funções de controlo nas áreas de risco, compliance e auditoria)

Resposta prejudicada pelo facto da Banif Mais – SGPS, S.A. não ter qualquer colaborador no seu quadro de

pessoal.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 60

05 Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INDIVIDUAIS para os anos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em Euros)

Notas 2013 2012

Juros e rendimentos similares 3 795,551 570,419 Juros e encargos similares 3 - (214,817)

Margem financeira 795,551 355,602

Rendimentos de instrumentos de capital 4 2,405,504 2,631,296 Resultados de serviços e comissões 5 (559) (1,322)Outros resultados de exploração 6 25,851 (6)

Total de proveitos operacionais 3,226,347 2,985,570

Provisões liquidas de reversões (10,000)Gastos gerais administrativos 7 21,885 79,839

Total de custos operacionais 11,885 79,839

Resultado operacional 3,214,462 2,905,731

Impostos correntes 8 (215,849) (74,928)Impostos diferidos 8 (2,650) -

(218,498) (74,928)

Resultado líquido do exercício 2,995,963 2,830,803

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 61

BALANÇO INDIVIDUAL em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em Euros)

Activo Notas 2013 2012

Disponibilidades em instituições de crédito 10 22,581 6,497 Investimentos em subsidiárias e associadas 11 85,206,337 85,206,337 Activos por impostos diferidos 12 - 2,650 Outros activos 13 31,969,320 28,945,676

117,198,238 114,161,160

Passivo

Passivos por impostos correntes 14 156,866 49,474 Provisões 15 - 10,000 Outros passivos 16 33,493 89,770

Total do Passivo 190,359 149,244

Capital Próprio

Capital 17 20,369,095 20,369,095 Prémios de emissão 18 37,130,905 37,130,905 Reservas e resultados transitados 18 e 19 56,511,916 53,681,113 Resultado líquido do exercício 2,995,963 2,830,803

Total do Capital Próprio 117,007,879 114,011,916

117,198,238 114,161,160

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 62

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS para os anos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

2013 Reexpresso 2012Notas Euros Euros Euros

Juros e rendimentos similares 3 50,211,389 62,946,754 62,946,754 Juros e encargos similares 3 (10,050,402) (16,964,900) (16,964,900)

Margem financeira 40,160,987 45,981,854 45,981,854

Resultados de serviços e comissões 4 8,851,543 8,582,276 8,582,276

5 (5,532) 68,379 68,379 Resultados de reavaliação cambial 6 (75,505) (146,097) (146,097)Outros resultados de exploração 7 (8,829,170) (6,912,961) 1,105,607

Total de proveitos operacionais 40,102,321 47,573,451 55,592,019

Custos com pessoal 8 8,714,056 9,371,328 9,371,328 Gastos gerais administrativos 9 6,530,880 7,391,603 15,410,171 Depreciações e amortizações 10 945,366 1,009,270 1,009,270

11 (473,278) 17,660,013 17,660,013

12 (241,208) (116,392) (116,392)Provisões líquidas de reversões 13 (10,000) (2,981) (2,981)

Total de custos operacionais 15,465,817 35,312,841 43,331,409

Resultado antes de impostos 24,636,505 12,260,610 12,260,610

Impostos correntes 14 (4,308,682) (1,804,169) (1,804,169)Impostos diferidos 14 (1,827,768) (71,884) (71,884)

(6,136,450) (1,876,053) (1,876,053)

Resultado líquido do exercício 18,500,055 10,384,557 10,384,557

Atribuível ao accionistas do Grupo 18,344,425 10,304,586 10,304,586 Atribuível aos interesses que não controlam 155,630 79,971 79,971

18,500,055 10,384,557 10,384,557

Resultados por acção

Básico 15 0.91 0.53 0.53 Diluído 15 0.91 0.53 0.53

Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações

Resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados

Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações

2012

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 63

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL para os anos findos em 31 de Dezembro de 2013 e

2012

2013 2012Notas Euros Euros

Reserva de justo valorCobertura de fluxos de caixa 41 - 249,566

ImpostosCobertura de fluxos de caixa 41 - (26,302)

- 223,264

Diferença cambial resultante da consolidação das empresas do Grupo 41 (427,047) 1,572,200

Outro rendimento integral do exercício depois de impostos (427,047) 1,795,464

Resultado líquido do exercício 18,500,055 10,384,557

Total do rendimento integral do exercício 18,073,008 12,180,021

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 64

BALANÇO CONSOLIDADO em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

2013 2012

Notas Euros Euros

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 17 102,838 149,795

Disponibilidades em outras instituições de crédito 18 37,619,877 63,682,404

Activos financeiros detidos para negociação 19 - 3,897,178

Activos financeiros disponíveis para venda 20 86,347 103,547

Aplicações em instituições de crédito 21 45,056,138 1,752,071

Créditos a clientes 22 526,522,201 609,618,837

Activos cedidos com acordo de recompra 23 27,800,000 -

Activos não correntes detidos para venda 24 227,881 743,728

Activos tangíveis 25 8,704,464 8,703,133

Activos intangíveis 26 185,300 432,289

Activos por impostos correntes 27 - 374,283

Activos por impostos diferidos 28 765,190 3,696,042

Outros activos 29 15,090,208 12,254,077

662,160,444 705,407,384

Passivo

30 18,401,964 42,249,428

31 - 3,901,453

Recursos de outras instituições de crédito 32 54,190,656 85,254,968

Recursos de clientes 33 1,778,044 4,279,363

Responsabilidades representadas por títulos 34 224,221,664 220,441,046

Provisões 35 27,000 37,000

Passivos por impostos correntes 27 2,238,523 208,920

Passivos por impostos diferidos 28 18,010,094 19,136,104

Passivos subordinados 36 6,062,499 6,083,651

Outros passivos 37 20,326,451 17,090,482

Total do Passivo 345,256,895 398,682,415

Capital Próprio

Capital 38 20,369,095 20,369,095

Prémios de emisão 39 37,130,905 37,130,905

Reservas de justo valor 41 - (105,572)

Outras reservas e resultados transitados 40 e 41 238,257,957 228,380,418

Resultado líquido do exercício 18,344,425 10,304,586

Total do Capital Próprio atribuível aos accionistas do Grupo 314,102,383 296,079,432

Interesses que não controlam 2,801,166 10,645,537

Total do Capital Próprio 316,903,549 306,724,969

662,160,444 705,407,384

Recursos de bancos centrais

Passivos financeiros detidos para negociação

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 65

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS para os anos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

2013 2012Notas Euros Euros

Fluxos de caixa de actividades operacionaisJuros e comissões recebidos 50,211,389 62,946,754 Recebimentos por prestação de serviços 10,799,382 11,377,642 Juros e comissões pagos (6,153,224) (14,288,567)Pagamentos de prestação de serviços (1,947,839) (2,795,366)Pagamentos a fornecedores e colaboradores (16,574,658) (18,092,652)Recuperação de crédito e juros 4,377,396 2,305,879 Outros pagamentos e recebimentos (8,842,611) (6,926,402)

31,869,834 34,527,288

Variação nos activos e passivos operacionais:Disponibilidades em bancos centrais (23,847,464) 24,162,711 Crédito a clientes 79,192,518 151,418,024 Aplicações em instituições de crédito (43,304,067) 17,616,684 Recursos de outras instituições de crédito (31,064,312) (231,326,077)Recursos de clientes (2,501,319) 501,270 Outros activos e passivos operacionais 946,247 (3,214,789)Outros pagamentos e recebimentos - - Transferências por fusão - -

F luxos de caixa l íquidos das actividades operacionais, antes de impostos sobre os lucros 11,291,438 (6,314,889)

Impostos sobre os lucros pagos (1,904,796) (1,978,996)

Fluxos de caixa l íquidos das actividades operacionais 9,386,642 (8,293,885)

Fluxos de caixa de actividades de investimentoCompra de activos cedidos com acordo de recompra - - Vendas de crédito - 15,634,886 Activos financeiros detidos para venda / títulos (3,889,785) (2,588,948)Derivados de cobertura 105,572 (94,683)Activos com acordo de recompra (27,800,000) - Compra de activos tangíveis e intangíveis (733,542) (456,052)Venda de activos tangíveis e intangíveis 1,583,177 91,697

F luxos de caixa l íquidos das actividades de investimento (30,734,578) 12,586,900

F luxos de caixa de actividades de f inanciamentoAumento / Diminuição em:Aumento de capital social 0 2,869,095 Emissão de prémios de emissão - 37,130,905 Aumento / (diminuição) de empréstimos obrigacionistas 3,780,618 (79,487,730)Dividendos pagos - - Reembolso de passivos subordinados (21,152) (25,975)Reembolso de outros instrumentos de capital a interesses que não controlam (8,000,000) - Diferenças por fusão - -

F luxos de caixa l íquidos das actividades de f inanciamento (4,240,534) (39,513,705)

Efeitos de alterações da taxa de câmbio em caixa e seus equivalentes (521,014) 1,522,020

Variação líquida em caixa e seus equivalentes (26,109,484) (33,698,670)

Caixa e seus equivalentes no início do período 63,832,199 97,530,869

Caixa e seus equivalentes no f im do período 37,722,715 63,832,199

Caixa e seus equivalentes engloba:Caixa 17 16,488 15,688 Depósitos à ordem no Banco de Portugal 17 86,350 134,107 Disponibilidades em outras instituições de crédito 18 37,619,877 63,682,404

T otal 37,722,715 63,832,199

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 66

MAPA DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO para os anos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em Euros)

O utras reservas e resul tados trans i tados

Reserva legal

Di ferenças camb iais

Outras reservas

Resultados trans itados

Saldo a 31 de Dezembro de 2011 17, 500, 000 - (328,836) 14, 204, 201 (5, 764, 540) 205, 689, 291 11, 469, 814 1, 209, 452 243, 979, 382 10, 565, 566 254, 544, 948

Alterações de justo valor - - 223,264 - - - - - 223,264 - 223,264 Diferenças cambiais - - - - 1,572,200 - - - 1,572,200 - 1,572,200 Resultado líquido do exercício - - - - - - - 10,304,586 10,304,586 79,971 10,384,557 Constituição de reservas - - - 298,550 - 910,902 - (1,209,452) - - - Aumento de capital 2,869,095 37,130,905 - - - - - - 40,000,000 - 40,000,000

Saldo a 31 de Dezembro de 2012 20, 369, 095 37, 130, 905 (105,572) 14, 502, 751 (4, 192, 340) 206, 600, 193 11, 469, 814 10, 304, 586 296, 079, 432 10, 645, 537 306, 724, 969

Alterações de justo valor - - 105,572 - - - - - 105,572 - 105,572 Diferenças cambiais - - - - (427,047) - - - (427,047) - (427,047) Resultado líquido do exercício - - - - - - - 18,344,425 18,344,425 155,630 18,500,055 Constituição de reservas - - - 283,080 - 18,127,142 (8,105,637) (10,304,586) 0 - - Reembolso Outros Instrumentos de capital - - - - - - - - - (8,000,000) (8,000,000)

Saldo a 31 de Dezembro de 2013 20, 369, 095 37, 130, 905 0 14, 785, 831 (4, 619, 387) 224, 727, 335 3, 364, 177 18, 344, 425 314, 102, 383 2, 801, 167 316, 903, 549

Interesses que não

controlam

Total dos cap i tais próprios

Capi tal soc ial

P rémios de emisão

Reserva Justo valor

Resultado l íquido do exerc íc io atribuível aos acc ionistas do

Banco

Total do Cap i tal P róprio atribuível aos acc ionista do

Grupo

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 67

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 68

06 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas

1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 1.1 Bases de apresentação

A Banif Mais SGPS, S.A. (“Banif Mais SGPS” ou “Grupo”), com sede na Avenida 24 de Julho, nº 98, 1200-870

Lisboa, foi constituída em 4 de Abril de 1997 por transformação da Alto do Vieiro - Serviço Automóvel, Lda.,

tendo iniciado a actividade nessa data. A Sociedade tem por objecto social a gestão de participações

sociais de outras sociedades como forma indirecta de exercício de actividades económicas.

Indirectamente, através das suas subsidiárias, a Sociedade realiza operações bancárias e financeiras, de

aluguer financeiro, de mediação de seguros e investimentos financeiros.

Durante o exercício de 2011, ocorreu o processo de cisão/fusão da Banif Go – Instituição Financeira de

Crédito, S.A. (“Banif Go”). Os detalhes sobre o processo de cisão/fusão são apresentados nos parágrafos

seguintes.

O projecto de cisão/fusão foi realizado ao abrigo do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 118º do Código

das Sociedades Comerciais mediante cisão (e respectiva dissolução) da Banif Go em dois patrimónios

distintos, sendo um deles a integrar, por fusão, no Banco Banif Mais, S.A. (“Banco Banif Mais”) e o outro a

integrar, por fusão, no Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. e produziu efeitos contabilísticos a

partir do dia 1 de Janeiro de 2011. O património a integrar no Banco Banif Mais é constituído por todos os

activos e passivos que consubstanciam os ramos de actividade “Locação financeira mobiliária” e

“Financiamento de aquisições a crédito” da Banif Go.

Em 28 de Dezembro de 2011, foi efectuada a escritura da fusão nos termos do artigo 119º, e para os fins

do artigo 118º, n.º 1, alínea c), ambos do Código das Sociedades Comerciais, o registo da escritura de fusão

ocorreu a 30 de Dezembro de 2011, data na qual se procedeu à transferência na sua integralidade do

referido património da Banif Go.

A Banif Mais SGPS, S.A. (“Banif Mais SGPS” ou “Grupo”), é detida pela Banif SGPS, S.A., em 85.92%, pela

companhia de Seguros Açoreana em 7.92%, pela Vestiban em 3.52% e pela Auto Industrial em 2.64%.

No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de

Julho de 2002, na sua transposição para a legislação Portuguesa através do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17

de Fevereiro e do Aviso n.º 1/2005, do Banco de Portugal, as demonstrações financeiras do Banif Mais SGPS

são preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas

na União Europeia.

Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)

e as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e

pelos respectivos órgãos antecessores.

As demonstrações financeiras consolidadas da Banif Mais, SGPS agora apresentadas, reportam-se ao

exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, estão expressas em euros, arredondado ao euro mais próximo

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 69

e foram preparadas de acordo com os IFRS, as quais incluem os IFRS em vigor, tal como adoptados na

União Europeia até 31 de Dezembro de 2013.

As políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo na preparação das suas demonstrações financeiras

consolidadas referentes a 31 de Dezembro de 2013 são consistentes com as utilizadas na preparação das

demonstrações financeiras consolidadas anuais com referência a 31 de Dezembro de 2012, tendo ocorrido

a seguinte reclassificação:

Reexpressão dos comparativos de acordo com a IAS 8

- Reclassificação de “Custos assumidos com gastos gerais administrativos”

A Sociedade optou por efectuar uma reclassificação de “Custos assumidos com gastos gerais

administrativos” para a rubrica de “Encargos e gastos operacionais”, pelo facto de ter considerado que

estavam a ser imputados incorrectamente naquela rubrica custos relativos à actividade/ negócio que

deverá relevar os custos com a estrutura do Banco

Esta reclassificação não teve impacto em resultados no exercício de 2012

Estas alterações tiveram impacto nas seguintes rubricas da demonstração de resultados a 31 de

Dezembro 2012:

Valor reexpresso

Dez-12 Alteração Dez-12 Descrição Notas Euros Euros Euros

Outros Resultados de Exploração 7 1.105.607 (8.018.568) (6.912.961) Gastos gerais administrativos 9 15.410.171 (8.018.568) 7.391.603

Contudo, tal como descrito na Nota 49, o Grupo adoptou na preparação das demonstrações financeiras

consolidadas referentes a 31 de Dezembro de 2013, as normas contabilísticas emitidas pelo IASB e as

interpretações do IFRIC de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2013. As políticas contabilísticas

utilizadas pelo Grupo na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, descritas nesta nota,

foram adoptadas em conformidade. A adopção destas novas normas e interpretações em 2013 não teve

um efeito material nas contas do Grupo.

As normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, mas que ainda não entraram em vigor

e que o Grupo ainda não aplicou na elaboração das suas demonstrações financeiras, podem também ser

analisadas na Nota 51.

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com

excepção dos activos e passivos registados ao seu justo valor, nomeadamente instrumentos financeiros

derivados, activos e passivos financeiros ao justo valor através dos resultados, activos financeiros

disponíveis para venda e activos e passivos cobertos, na sua componente que está a ser objecto de

cobertura.

A preparação de demonstrações financeiras de acordo com os IFRS requer que o Grupo efectue

julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os

montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes

face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem

um maior nível de julgamento ou complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas

significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota 2.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 70

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas em reunião do Conselho de

Administração em 31 de Março de 2014.

1.2 Bases de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas agora apresentadas reflectem os activos, passivos e

resultados da Banif Mais SGPS e das suas subsidiárias e os resultados atribuíveis ao Grupo referentes às

participações financeiras em empresas associadas.

As políticas contabilísticas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo,

relativamente a todos os períodos cobertos por estas demonstrações financeiras consolidadas.

Subsidiárias

São classificadas como subsidiárias as empresas sobre as quais o Grupo exerce controlo. Controlo

normalmente é presumido quando o Grupo detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto.

Poderá ainda existir controlo quando o Grupo detém o poder, directa ou indirectamente, de gerir as

políticas financeiras e operacionais de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas

actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. As

empresas subsidiárias são consolidadas integralmente desde o momento em que o Grupo assume o

controlo sobre as suas actividades até ao momento em que esse controlo cessa.

Até 31 de Dezembro de 2009, quando as perdas acumuladas de uma subsidiária atribuíveis aos interesses

que não controlam excediam o valor do respectivo interesse no capital próprio dessa subsidiária, o

excesso era atribuível ao Grupo, sendo os prejuízos registados em resultados na medida em que fossem

incorridos. Os lucros obtidos subsequentemente eram reconhecidos como proveitos do Grupo até que as

perdas atribuídas a interesses que não controlam anteriormente absorvidas pelo Grupo fossem

recuperadas. Após 1 de Janeiro de 2010, as perdas acumuladas são atribuídas aos interesses que não

controlam nas proporções detidas, o que poderá implicar o reconhecimento de interesses que não

controlam de valor negativo.

As perdas acumuladas de uma subsidiária são atribuídas aos interesses que não controlam nas

proporções detidas, o que poderá implicar o reconhecimento de interesses que não controlam de valor

negativo.

Numa operação de aquisição por etapas (step acquisition) que resulte na aquisição de controlo, qualquer

participação minoritária anteriormente detida é reavaliada ao justo valor por contrapartida de resultados

aquando do cálculo do goodwill. No momento de uma venda parcial, da qual resulte a perda de controlo

sobre uma subsidiária, qualquer participação minoritária remanescente retida é reavaliada ao justo valor

na data da venda e o ganho ou perda resultante dessa reavaliação é registado por contrapartida de

resultados.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 71

Associadas

São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais o Grupo detém o poder de exercer

influência significativa sobre as suas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o seu

controlo. Normalmente é presumido que o Grupo exerce influência significativa quando detém o poder de

exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Mesmo quando os direitos de voto sejam inferiores

a 20%, poderá o Grupo exercer influência significativa através da participação na gestão da associada ou

na composição dos Conselhos de Administração com poderes executivos. Os investimentos em associadas

são registados nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo pelo método da equivalência

patrimonial, desde o momento em que o Grupo adquire a influência significativa até ao momento em que a

mesma termina. O valor de balanço dos investimentos em associadas inclui o valor do respectivo goodwill

determinado nas aquisições e é apresentado líquido de eventuais perdas por imparidade.

Numa operação de aquisição por etapas (step acquisition) que resulte na aquisição de influência

significativa, qualquer participação anteriormente detida é reavaliada ao justo valor por contrapartida de

resultados aquando da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial.

Quando o valor das perdas acumuladas incorridas por uma associada e atribuíveis ao Grupo iguala ou

excede o valor contabilístico da participação e de quaisquer outros interesses de médio e longo prazo

nessa associada, o método da equivalência patrimonial é interrompido, excepto se o Grupo tiver a

obrigação legal ou construtiva de reconhecer essas perdas ou tiver realizado pagamentos em nome da

associada.

Ganhos ou perdas na venda de partes de capital em empresas associadas são registados por

contrapartida de resultados mesmo que dessa venda não resulte a perda de influência significativa.

Entidades de finalidade especial (SPE)

O Grupo consolida pelo método integral determinadas entidades de finalidade especial, constituídas

especificamente para o cumprimento de um objectivo restrito e bem definido, quando a substância da

relação com tais entidades indicia que o Grupo exerce controlo sobre as suas actividades,

independentemente da percentagem que detém sobre os seus capitais próprios.

A avaliação da existência de controlo é efectuada com base nos critérios estabelecidos na SIC 12 – –

Consolidação de Entidades de Finalidade Especial, os quais se resumem como segue:

- as actividades do SPE são conduzidas exclusivamente de acordo com as necessidades específicas

do negócio do Grupo e por forma a que este obtenha os benefícios dessas actividades;

- o Grupo detém o poder de decisão conducente à obtenção da maioria dos benefícios das

actividades do SPE;

- o Grupo tem o direito a obter a maioria dos benefícios do SPE podendo por isso estar exposto aos

riscos inerentes à sua actividade; e

- O Grupo está exposto à maioria dos riscos do SPE com o objectivo de obter os benefícios

decorrentes da sua actividade.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 72

Goodwill

O Grupo regista as aquisições de empresas subsidiárias e associadas pelo método da compra. O custo de

aquisição equivale ao justo valor determinado à data da compra, dos activos e instrumentos de capital

cedidos e passivos incorridos ou assumidos, adicionado dos custos directamente atribuíveis à aquisição.

O goodwill representa a diferença entre o custo de aquisição da participação assim determinado e o justo

valor atribuível dos activos líquidos adquiridos.

O goodwill positivo é registado no activo pelo seu valor de custo e não é amortizado, de acordo com o IFRS

3 – Concentrações de Actividades Empresariais. No caso de investimentos em associadas, o goodwill está

incluído no respectivo valor de balanço determinado com base no método da equivalência patrimonial. O

goodwill negativo é reconhecido directamente em resultados no período em que a aquisição ocorre.

O valor recuperável do goodwill registado no activo é revisto anualmente, independentemente da

existência de sinais de imparidade. As eventuais perdas de imparidade determinadas são reconhecidas na

demonstração dos resultados.

Transcrição de demonstrações financeiras em moeda estrangeira

As demonstrações financeiras de cada uma das subsidiárias e associadas do Grupo são preparadas na

sua moeda funcional, definida como a moeda da economia onde essas subsidiárias e associadas operam.

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo são preparadas em Euros, que é a moeda funcional

do Grupo.

As demonstrações financeiras das empresas do Grupo cuja moeda funcional difere dos Euros são

transcritas para Euros de acordo com os seguintes critérios:

- Os activos e passivos são convertidos à taxa de câmbio da data do balanço;

- Os proveitos e custos são convertidos com base na aplicação de taxas de câmbio aproximadas das

taxas reais nas datas das transacções; e

- As diferenças cambiais apuradas entre o valor de conversão em Euros da situação patrimonial do

início do ano e o seu valor convertido à taxa de câmbio em vigor na data do balanço a que se

reportam as contas consolidadas são registadas por contrapartida de reservas. Da mesma forma,

em relação aos resultados das subsidiárias e empresas associadas, as diferenças cambiais

resultantes da conversão em Euros dos resultados do exercício, entre as taxas de câmbio

utilizadas na demonstração dos resultados e as taxas de câmbio em vigor na data de balanço, são

registadas em reservas. Na data de alienação da empresa, estas diferenças são reconhecidas em

resultados como parte integrante do ganho ou perda resultante da alienação.

Saldos e transacções eliminadas na consolidação

Saldos e transacções entre empresas do Grupo, incluindo quaisquer ganhos ou perdas não realizadas

resultantes de operações intragrupo, são eliminados no processo de consolidação, excepto nos casos em

que as perdas não realizadas indiciam a existência de imparidade que deva ser reconhecida nas contas

consolidadas.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 73

Ganhos não realizados resultantes de transacções com entidades associadas são eliminados na proporção

da participação do Grupo nas mesmas. Perdas não realizadas são também eliminadas, mas apenas nas

situações em que as mesmas não indiciem existência de imparidade.

1.3 Crédito a clientes

A rubrica crédito a clientes inclui os empréstimos originados pelo Grupo, para os quais não existe uma

intenção de venda no curto prazo, sendo o seu registo efectuado na data em que os fundos são

disponibilizados aos clientes.

O crédito a clientes é desreconhecido do balanço quando: (i) expiram os direitos contratuais do Grupo ao

recebimento dos seus fluxos de caixa ou (ii) o Grupo transferiu substancialmente todos os riscos e

benefícios associados à sua detenção, ou (iii) não obstante o Grupo ter retido parte, mas não

substancialmente todos, os riscos e benefícios associados à sua detenção, o controlo sobre os activos foi

transferido.

O crédito a clientes é reconhecido inicialmente ao seu justo valor acrescido dos custos de transacção e é

subsequentemente valorizado ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva, sendo deduzido

de perdas de imparidade.

Imparidade

A política do Grupo consiste na avaliação regular da existência de evidência objectiva de imparidade na

sua carteira de crédito. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de

resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do

montante da perda estimada, num período posterior.

Após o reconhecimento inicial, um crédito ou uma carteira de créditos sobre clientes, definida como um

conjunto de créditos de características de risco semelhantes, poderá ser classificada com imparidade

quando existe evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos, e quando estes

tenham impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do crédito ou carteira de créditos sobre

clientes, cuja mensuração possa ser estimada com razoabilidade.

Inicialmente, o Grupo avalia se existe individualmente para cada crédito evidência objectiva de imparidade.

Para esta avaliação e na identificação dos créditos com imparidade numa base individual, o Grupo utiliza a

informação que alimenta os modelos de risco de crédito implementados e considera de entre outros os

seguintes factores:

- a exposição global ao cliente e a existência de créditos em situação de incumprimento;

- a viabilidade económico-financeira do negócio do cliente e a sua capacidade de gerar meios

capazes de responder aos serviços da dívida no futuro;

- a existência de credores privilegiados;

- a existência, natureza e o valor estimado dos colaterais;

- o endividamento do cliente com o sector financeiro; e

- o montante e os prazos de recuperação estimados.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 74

Para as carteiras de crédito constituídas por conjuntos homogéneos de crédito, o cálculo das perdas por

imparidade efectua-se através de análise colectiva.

Se para determinado crédito não existe evidência objectiva de imparidade numa óptica individual, esse

crédito é incluído num grupo de créditos com características de risco de crédito semelhantes (carteira de

crédito), o qual é avaliado colectivamente – análise da imparidade numa base colectiva. Os créditos que

são avaliados individualmente e para os quais é identificada uma perda por imparidade não são incluídos

na avaliação colectiva.

O cálculo do valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados de um crédito garantido reflecte os

fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e venda do colateral, deduzido dos custos inerentes

com a sua recuperação e venda.

No âmbito da análise da imparidade numa base colectiva, os créditos são agrupados com base em

características semelhantes de risco de crédito, em função da avaliação de risco definida pelo Grupo. Os

fluxos de caixa futuros para uma carteira de créditos, cuja imparidade é avaliada colectivamente, são

estimados com base nos fluxos de caixa contratuais e na experiência histórica de perdas. A metodologia e

os pressupostos utilizados para estimar os fluxos de caixa futuros são revistos regularmente pelo Grupo

de forma a monitorizar as diferenças entre as estimativas de perdas e as perdas reais.

Em conformidade com a Carta Circular n.º 15/2009 do Banco de Portugal, a anulação contabilística dos

créditos é efectuada quando não existem perspectivas realistas de recuperação dos créditos e para

créditos colateralizados, quando os fundos provenientes da realização dos colaterais já foram recebidos,

pela utilização de perdas de imparidade quando estas correspondem a 100% do valor dos créditos.

1.4 Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura

Reconhecimento e mensuração

Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação, pelo seu justo valor.

Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular,

sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do

período, excepto no que se refere aos derivados de cobertura. O reconhecimento das variações de justo

valor dos derivados de cobertura depende da natureza do risco coberto e do modelo de cobertura

utilizado.

O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado, quando

disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização incluindo modelos de desconto de

fluxos de caixa (discounted cash flows) e modelos de avaliação de opções, conforme seja apropriado.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 75

Contabilidade de cobertura

Critérios de classificação

Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura, podem ser classificados

contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes

condições:

i. À data de início da transacção a relação de cobertura encontra-se identificada e formalmente

documentada, incluindo a identificação do item coberto, do instrumento de cobertura e a

avaliação da efectividade da cobertura;

ii. Existe a expectativa de que a relação de cobertura seja altamente efectiva, à data de início da

transacção e ao longo da vida da operação;

iii. A eficácia da cobertura possa ser mensurada com fiabilidade à data de início da transacção e ao

longo da vida da operação; e

iv. Para operações de cobertura de fluxos de caixa os mesmos devem ser altamente prováveis de

virem a ocorrer.

Cobertura de justo valor (fair value hedge)

Numa operação de cobertura de justo valor de um activo ou passivo (fair value hedge), o valor de balanço

desse activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado por forma

a reflectir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos

derivados de cobertura são reconhecidas em resultados, conjuntamente com as variações de justo valor

dos activos ou dos passivos cobertos, atribuíveis ao risco coberto.

Se a cobertura deixar de cumprir com os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, o

instrumento financeiro derivado é transferido para a carteira de negociação e a contabilidade de

cobertura é descontinuada prospectivamente. Caso o activo ou passivo coberto corresponda a um

instrumento de rendimento fixo, o ajustamento de revalorização é amortizado até à sua maturidade pelo

método da taxa efectiva.

Durante o período coberto por estas demonstrações financeiras o Grupo não detinha operações de

cobertura classificadas como cobertura de justo valor.

Cobertura de fluxos de caixa (cash flow hedge)

Numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada

probabilidade (cash flow hedge), a parte efectiva das variações de justo valor do derivado de cobertura

são reconhecidas em reservas, sendo transferidas para resultados nos períodos em que o respectivo item

coberto afecta resultados. A parte inefectiva da cobertura é registada em resultados.

Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os

critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas

em reservas são reconhecidas em resultados quando a operação coberta também afectar resultados. Se

for previsível que a operação coberta não se efectuará, os montantes ainda registados em capital próprio

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 76

são imediatamente reconhecidos em resultados e o instrumento de cobertura é transferido para a

carteira de negociação.

Derivados embutidos

Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente

quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento

principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes

derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados.

1.5 Outros activos financeiros

Classificação

O Grupo classifica os seus outros activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a

intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias:

Activos financeiros ao justo valor através dos resultados

Esta categoria inclui: (i) os activos financeiros de negociação, que são aqueles adquiridos com o objectivo

principal de serem transaccionados no curto prazo, e (ii) os activos financeiros designados no momento

do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados.

O Grupo designa, no seu reconhecimento inicial, certos activos financeiros como ao justo valor através de

resultados quando:

- Tais activos financeiros são geridos, avaliados e analisados internamente com base no seu justo

valor;

- São contratadas operações de derivados com o objectivo de efectuar a cobertura económica

desses activos, assegurando-se assim a consistência na valorização dos activos e dos derivados

(accounting mismatch); ou

- Tais activos financeiros contêm derivados embutidos.

Investimentos detidos até à maturidade

Estes investimentos são activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e

maturidades definidas, que o Grupo tem intenção e capacidade de deter até à maturidade e que não são

designados, no momento do seu reconhecimento inicial, como ao justo valor através de resultados ou

como disponíveis para venda.

Activos financeiros disponíveis para venda

Os activos financeiros disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que: (i) o Grupo tem

intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) que são designados como disponíveis para venda no

momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias acima referidas.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 77

Reconhecimento inicial, mensuração e desreconhecimento

Aquisições e alienações de: (i) activos financeiros ao justo valor através dos resultados, (ii) investimentos

detidos até à maturidade e (iii) activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos na data da

negociação, ou seja, na data em que o Grupo se compromete a adquirir ou alienar o activo.

Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de

transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através de resultados, caso em que

estes custos de transacção são directamente reconhecidos em resultados.

Estes activos são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais do Grupo ao recebimento

dos seus fluxos de caixa ou (ii) o Grupo tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios

associados à sua detenção.

Mensuração subsequente

Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros ao justo valor através resultados são valorizados

ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados.

Os activos financeiros detidos para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as

respectivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos ou

seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas

potenciais registados em reservas é transferido para resultados. As variações cambiais associadas a

estes activos são reconhecidas também em reservas, no caso de acções, e em resultados, no caso de

instrumentos de dívida. Os juros, calculados à taxa de juro efectiva, e os dividendos são reconhecidos na

demonstração dos resultados.

Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com base no método da

taxa efectiva e são deduzidos de perdas de imparidade.

O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (bid-price). Na ausência de

cotação, o Grupo estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de

preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos

de caixa descontados e modelos de avaliação de opções costumizados de modo a reflectir as

particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em

informações de mercado.

Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são

registados ao custo de aquisição.

Imparidade

O Grupo avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de

activos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de

imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por

contrapartida de resultados.

Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista

evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 78

reconhecimento inicial, tais como: (i) para os títulos cotados, uma desvalorização continuada ou de valor

significativo na sua cotação, e (ii) para títulos não cotados, quando esse evento (ou eventos) tenha um

impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos

financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.

No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à

diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados

(considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro.

Estes activos são apresentados no balanço líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um activo com

uma taxa de juro variável, a taxa de desconto a utilizar para a determinação da respectiva perda de

imparidade é a taxa de juro efectiva actual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em

relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante da perda

de imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que

ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do

exercício.

Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial

acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual,

deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é

transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a

perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício

até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objectivamente relacionado com um evento

ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, excepto no que se refere a acções ou outros

instrumentos de capital, caso em que a reversão da imparidade é reconhecida em reservas.

1.6 Activos cedidos com acordo de recompra e empréstimos de títulos

Títulos vendidos com acordo de recompra (repos) por um preço fixo ou por um preço que iguala o preço de

venda acrescido de um juro inerente ao prazo da operação não são desreconhecidos do balanço. O

correspondente passivo é contabilizado em valores a pagar a outras instituições financeiras ou a clientes,

conforme apropriado. A diferença entre o valor de venda e o valor de recompra é tratada como juro e é

diferida durante a vida do acordo, através do método da taxa efectiva.

Títulos comprados com acordo de revenda (reverse repos) por um preço fixo ou por um preço que iguala o

preço de compra acrescido de um juro inerente ao prazo da operação não são reconhecidos no balanço,

sendo o valor de compra registado como empréstimos a outras instituições financeiras ou clientes,

conforme apropriado. A diferença entre o valor de compra e o valor de revenda é tratada como juro e é

diferido durante a vida do acordo, através do método da taxa efectiva.

Os títulos cedidos através de acordos de empréstimo não são desreconhecidos do balanço, sendo

classificados e valorizados em conformidade com a política contabilística referida na Nota 1.5. Os títulos

recebidos através de acordos de empréstimo não são reconhecidos no balanço.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 79

1.7 Passivos financeiros

Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua

liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro,

independentemente da sua forma legal.

Os passivos financeiros não derivados incluem recursos de instituições de crédito e de clientes,

empréstimos, responsabilidades representadas por títulos, outros passivos subordinados e vendas a

descoberto.

Estes passivos financeiros são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de

transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa

efectiva, com a excepção das vendas a descoberto e dos passivos financeiros designados ao justo valor

através de resultados, os quais são registadas ao justo valor.

O Grupo designa, no seu reconhecimento inicial, certos passivos financeiros como ao justo valor através

de resultados quando:

- São contratadas operações de derivados com o objectivo de efectuar a cobertura económica

desses passivos, assegurando-se assim a consistência na valorização dos passivos e dos

derivados (accounting mismatch); ou

- Tais passivos financeiros contêm derivados embutidos.

O justo valor dos passivos cotados é o seu valor de cotação. Na ausência de cotação, o Grupo estima o

justo valor utilizando metodologias de avaliação considerando pressupostos baseados em informação de

mercado, incluindo o próprio risco da entidade emitente.

Caso o Grupo recompre dívida emitida esta é anulada do balanço e a diferença entre o valor de balanço do

passivo e o valor de compra é registado em resultados.

1.8 Compensação de instrumentos financeiros

Os activos e passivos financeiros são apresentados no balanço pelo seu valor líquido quando existe a

possibilidade legal de compensar os valores reconhecidos e, existe a intenção de os liquidar pelo seu valor

líquido, ou realizar o activo e liquidar o passivo simultaneamente.

1.9 Activos não correntes detidos para venda

Activos não correntes ou grupos para alienação (grupo de activos a alienar em conjunto numa só

transacção, e passivos directamente associados que incluem pelo menos um activo não corrente) são

classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente

através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua

venda), os activos ou grupos para alienação estiverem disponíveis para venda imediata e a venda for

altamente provável.

Imediatamente antes da classificação inicial do activo (ou grupo para alienação) como detido para venda,

a mensuração dos activos não correntes (ou de todos os activos e passivos do Grupo) é efectuada de

acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos ou grupos para alienação são

mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de

venda.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 80

1.10 Activos tangíveis

Os activos tangíveis do Grupo encontram-se valorizados ao custo deduzido das respectivas amortizações

acumuladas e perdas de imparidade. O custo inclui despesas que são directamente atribuíveis à aquisição

dos bens.

Os custos subsequentes com os activos tangíveis são reconhecidos apenas se for provável que deles

resultarão benefícios económicos futuros para o Grupo. Todas as despesas com manutenção e reparação

são reconhecidas como custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

Os terrenos não são amortizados. As amortizações referentes aos restantes activos tangíveis são

calculadas segundo o método das quotas constantes, às seguintes taxas de amortização que reflectem a

vida útil esperada dos bens:

Número de anos

Imóveis: De serviço próprio 50 Obras em imóveis arrendados 8 a 10

Equipamento: Mobiliário e material 8 Máquinas e ferramentas 3 a 8 Equipamento informático 3 e 4 Instalações interiores 8 a 10 Equipamento de transporte 4 Equipamento de segurança 8 a10 Outro equipamento 8

Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, o IAS 36 exige que o seu valor

recuperável seja estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor

líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na

demonstração dos resultados.

O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de

uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam

vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

1.11 Activos intangíveis

Os custos incorridos com a aquisição, produção e desenvolvimento de software são capitalizados, assim

como as despesas adicionais suportadas pelo Grupo necessárias à sua implementação. Estes custos são

amortizados de forma linear ao longo da vida útil esperada destes activos a qual se situa nos 3 anos.

Os custos directamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas pelo Grupo, sobre

os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um

exercício, são reconhecidos e registados como activos intangíveis.

Os restantes encargos relacionados com os serviços informáticos são reconhecidos como custos quando

incorridos.

1.12 Locações

O Grupo classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função

da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 – Locações. São

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 81

classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à

propriedade de um activo são transferidas para o locatário. Todas as restantes operações de locação são

classificadas como locações operacionais.

Locação operacional

Os veículos adquiridos para aluguer são registados em activos tangíveis e amortizados conforme indicado

na Nota 1.10.

Locação financeira

- Como locatário

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo

de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As

rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização

financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao

longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo

remanescente do passivo em cada período.

- Como locador

Os contratos de locação financeira são registados no balanço como créditos concedidos pelo valor

equivalente ao investimento líquido realizado nos bens locados.

Os juros incluídos nas rendas debitadas aos clientes são registadas como proveitos enquanto que as

amortizações de capital também incluídas nas rendas são deduzidas ao valor do crédito concedido a

clientes. O reconhecimento dos juros reflecte uma taxa de retorno periódica constante sobre o

investimento líquido remanescente do locador.

1.13 Imposto sobre lucros

Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre

lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são

reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida

dos capitais próprios. Os impostos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de

activos financeiros disponíveis para venda e de derivados de cobertura de fluxos de caixa são

posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os

ganhos e perdas que lhes deram origem.

Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado

de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente

aprovada em cada jurisdição.

Os impostos diferidos são calculados, de acordo com o método do passivo com base no balanço, sobre as

diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal,

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 82

utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada

jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem.

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, das

diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro

contabilístico quer o fiscal, e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias na medida em

que não seja provável que se revertam no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas

na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as

diferenças temporárias dedutíveis.

O Grupo procede à compensação de activos e passivos por impostos diferidos ao nível de cada subsidiária,

sempre que (i) o imposto sobre o rendimento de cada subsidiária a pagar às Autoridades Fiscais é

determinado numa base líquida, isto é, compensando impostos correntes activos e passivos, e (ii) os

impostos são cobrados pela mesma Autoridade Fiscal sobre a mesma entidade tributária. Esta

compensação é por isso, efectuada ao nível de cada subsidiária, reflectindo o saldo activo no balanço

consolidado a soma dos valores das subsidiárias que apresentam impostos diferidos activos e o saldo

passivo no balanço consolidado a soma dos valores das subsidiárias que apresentam impostos diferidos

passivos.

1.14 Provisões

São reconhecidas provisões quando (i) o Grupo tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja

provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do

valor dessa obrigação.

Nos casos em que o efeito de desconto é material, a provisão corresponde ao valor actual dos pagamentos

futuros esperados, descontados a uma taxa que considere o risco associado à obrigação.

1.15 Reconhecimento de juros

Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e de

activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares

ou juros e custos similares, utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos e passivos

financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos

similares ou juros e custos similares, respectivamente.

A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros

estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais

curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. A taxa de juro efectiva é

estabelecida no reconhecimento inicial dos activos e passivos financeiros e não é revista

subsequentemente.

Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os

termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito

futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de

transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 83

No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram

reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em juros e proveitos equiparados são

determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade.

No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, com excepção daqueles classificados como

derivados para gestão de risco, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e

é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados. A

componente de juro inerente à variação de justo valor dos instrumentos financeiros derivados para

gestão de risco é reconhecida nas rubricas de juros e proveitos similares ou juros e custos similares.

1.16 Reconhecimento de rendimentos de serviços e comissões

Os rendimentos de serviços e comissões são reconhecidos da seguinte forma:

- Os rendimentos de serviços e comissões obtidos na execução de um acto significativo são

reconhecidos em resultados quando o acto significativo tiver sido concluído;

- Os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são

reconhecidos em resultados no período a que se referem; e

- Os rendimentos de serviços e comissões que são uma parte integrante da taxa de juro efectiva

de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método da taxa de juro efectiva.

1.17 Distribuição de resultados pelos empregados

De acordo com os estatutos do Grupo, os accionistas, em Assembleia Geral, poderão fixar uma

percentagem dos lucros a ser distribuída aos empregados, competindo ao Conselho de Administração

fixar os respectivos critérios.

De acordo com as IFRS esta distribuição é registada por contrapartida de resultados no exercício a que diz

respeito.

1.18 Reconhecimento de dividendos

Os rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando o direito de receber o

seu pagamento é estabelecido.

1.19 Reporte por segmentos

Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos

específicos diferentes de outros segmentos de negócio.

Os resultados dos segmentos operacionais são periodicamente revistos pela Gestão com vista à tomada de

decisões. O Grupo prepara regularmente informação financeira relativa a estes segmentos, a qual é

reportada à Gestão.

Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico

específico que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em

outros ambientes económicos.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 84

De acordo com o parágrafo 2 da IFRS 8 – Segmentos Operacionais, o Grupo não necessita de apresentar o

reporte por segmentos.

1.20 Resultados por acção

Os resultados por acção básicos são calculados dividindo o resultado líquido atribuível a accionistas do

Grupo pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas, excluindo o número médio de acções

ordinárias compradas pelo Grupo e detidas como acções próprias.

Para o cálculo dos resultados por acção diluídos, o número médio ponderado de acções ordinárias em

circulação é ajustado de forma a reflectir o efeito de todas as potenciais acções ordinárias diluidoras. O

efeito da diluição traduz-se numa redução nos resultados por acção, resultante do pressuposto de que os

instrumentos convertíveis são convertidos ou de que as opções concedidas são exercidas.

1.21 Caixa e equivalentes de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores

registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, onde se incluem

a caixa e disponibilidades em outras instituições de crédito.

A caixa e equivalentes de caixa excluem os depósitos de natureza obrigatória realizados junto de bancos

centrais.

2 Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das

demonstrações financeiras Os IFRS estabeleceram um conjunto de tratamentos contabilísticos que requerem que o Conselho de

Administração utilize o julgamento e faça as estimativas necessárias de forma a decidir qual o

tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos

utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pelo Grupo são analisadas como segue, no sentido de

melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados do Grupo e a sua

divulgação. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo é

apresentada na Nota 1 às demonstrações financeiras.

Considerando que em algumas situações as normas contabilísticas permitem um tratamento

contabilístico alternativo em relação ao adoptado pelo Conselho de Administração, os resultados

reportados pelo Grupo poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente fosse escolhido. O Conselho

de Administração considera que os critérios adoptados são apropriados e que as demonstrações

financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira do Grupo e das suas operações em todos

os aspectos materialmente relevantes.

Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para permitir um melhor

entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou

estimativas são mais apropriadas.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 85

Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda

O Grupo determina que existe imparidade nos seus activos financeiros disponíveis para venda quando

existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor ou quando prevê existir

um impacto nos fluxos de caixa futuros dos activos. Esta determinação requer julgamento, no qual o

Grupo recolhe e avalia toda a informação relevante à formulação da decisão, nomeadamente a volatilidade

normal dos preços dos instrumentos financeiros.

Justo valor dos instrumentos financeiros derivados

O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na sua ausência é

determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em

condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de

caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de

rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos

ou julgamentos na estimativa do justo valor. Sempre que possível, o Grupo utiliza a informação do justo

de valor fornecida pelas entidades externas.

Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou

julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes

daqueles reportados.

Perdas por imparidade no crédito sobre clientes

O Grupo efectua uma revisão periódica da sua carteira de crédito de forma a avaliar a existência de

imparidade, conforme referido na Nota 1.3.

O processo de avaliação da carteira de crédito de forma a determinar se uma perda por imparidade deve

ser reconhecida é sujeito a diversas estimativas e julgamentos. Este processo inclui factores como a

frequência de incumprimento, notações de risco, taxas de recuperação das perdas e as estimativas quer

dos fluxos de caixa futuros quer do momento do seu recebimento.

A utilização de metodologias alternativas e de outros pressupostos e estimativas poderiam resultar em

níveis diferentes das perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados do

Grupo.

Impostos sobre os lucros

Para determinar o montante global de impostos sobre os lucros foi necessário efectuar determinadas

interpretações e estimativas. Existem diversas transacções e cálculos para os quais a determinação dos

impostos a pagar é incerto durante o ciclo normal de negócios.

Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostos sobre os lucros,

correntes e diferidos, reconhecidos no exercício.

As Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pelo Grupo e

pelas suas subsidiárias, durante um período de quatro ou seis anos, no caso de haver prejuízos

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 86

reportáveis. Desta forma, é possível que haja correcções à matéria colectável, resultantes principalmente

de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do Conselho de Administração

do Grupo e das subsidiárias residentes em Portugal, de que não haverá correcções significativas aos

impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras.

3 Margem financeira O valor desta rubrica é composto por:

2013

De activos / passivos ao

custo amortizado

Euros

De activos / passivos ao justo valor

Euros Total Euros

Juros e rendimentos similares:

Crédito ao consumo no país 29.908.369 - 29.908.369 Crédito ao consumo no estrangeiro 10.319.686 - 10.319.686 Locação financeira 9.643.391 - 9.643.391 Disponibilidades em outras instituições de crédito 442 - 442

Aplicações em outras instituições de crédito 255.474 - 255.474

Outros juros e rendimentos similares 84.028 - 84.028

50.211.389 - 50.211.389

Juros e encargos similares:

Responsabilidades representadas por títulos (6.036.560) - (6.036.560)

Passivos subordinados (143.889) - (143.889) Recursos Bancos Centrais (324.335) - (324.335) Recursos de outras instituições de crédito no país (2.453.274) - (2.453.274)

Recursos de outras instituições de crédito no estrangeiro (746.949) - (746.949)

Recursos de clientes (76.441) - (76.441) Derivados de cobertura - (105.572) (105.572) Outros juros e encargos similares (163.383) - (163.383)

(9.944.830) (105.572) (10.050.402)

Margem financeira 40.266.559 (105.572) 40.160.987

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 87

2012

De activos / passivos ao

custo amortizado

Euros

De activos / passivos ao justo valor

Euros Total Euros

Juros e rendimentos similares:

Crédito ao consumo no país 39.091.027 - 39.091.027 Crédito ao consumo no estrangeiro 12.459.671 - 12.459.671 Locação financeira 10.564.337 - 10.564.337 Disponibilidades em outras instituições de crédito 30.226 - 30.226

Aplicações em outras instituições de crédito 350.162 - 350.162

Derivados de cobertura - 364.829 364.829 Outros juros e rendimentos similares 86.502 - 86.502

62.581.925 364.829 62.946.754

Juros e encargos similares:

Responsabilidades representadas por títulos (7.377.864) - (7.377.864)

Passivos subordinados (196.248) - (196.248) Recursos Bancos Centrais (390.394) - (390.394) Recursos de outras instituições de crédito no país (5.603.691) - (5.603.691)

Recursos de outras instituições de crédito no estrangeiro (2.121.373) - (2.121.373)

Recursos de clientes (334.405) - (334.405) Derivados de cobertura - (721.059) (721.059) Outros juros e encargos similares (219.866) - (219.866)

(16.243.841) (721.059) (16.964.900)

Margem financeira 46.338.084 (356.230) 45.981.854

Os proveitos e custos resultantes de serviços e comissões que são registados em resultados na rubrica

Juros e rendimentos similares, podem ser analisados como segue:

2013 2012 Euros Euros

Custos resultantes de comissões pagas (5.064.143) (6.587.009) Proveitos resultantes de comissões cobradas 3.766.032 4.156.704

(1.298.111) (2.430.305)

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 88

4 Resultados de serviços e comissões O valor desta rubrica é composto por:

2013 2012 Euros Euros

Rendimentos de serviços e comissões:

Por serviços de cobrança prestados 10.642.839 10.989.628 Outros rendimentos de serviços e comissões 156.543 388.014

10.799.382 11.377.642

Encargos com serviços e comissões:

Por serviços de cobrança prestados por terceiros (1.083.755) (1.385.478) Por garantias recebidas (343.115) (670.745) Outros encargos com serviços e comissões (520.970) (793.143)

(1.947.839) (2.795.366)

Resultados líquidos de serviços e comissões 8.851.543 8.582.276

A rubrica Rendimentos por serviços de cobrança prestados refere-se a comissões de gestão e de cobrança

de contratos de crédito e outras comissões cobradas aos clientes.

5 Resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados O valor desta rubrica é composto por:

2013 Proveitos

Euros Custos

Euros Total

Euros

Activos e passivos detidos para negociação:

Instrumentos financeiros derivados:

Contratos sobre taxas de juro 3.748.375 (3.753.908) (5.532)

3.748.375 (3.753.908) (5.532)

2012 Proveitos

Euros Custos

Euros Total

Euros

Activos e passivos detidos para negociação:

Instrumentos financeiros derivados:

Contratos sobre taxas de juro 5.180.137 (5.111.758) 68.379

5.180.137 (5.111.758) 68.379

As rubricas Instrumentos financeiros derivados respeitam a ganhos ou perdas resultantes da reavaliação

do justo valor dos instrumentos financeiros derivados detidos para negociação, efectuada numa base

regular, conforme referido na política contabilística descrita na Nota 1.5.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 89

6 Resultados de reavaliação cambial O valor desta rubrica é composto por:

2013 2012

Proveitos

Euros Custos Euros

Total Euros

Proveitos Euros

Custos Euros

Total Euros

Reavaliação cambial 5.606.661 (5.682.166) (75.505) 11.850.618 (11.996.715) (146.097)

Esta rubrica inclui os resultados decorrentes da reavaliação cambial de activos e passivos monetários

expressos em moeda estrangeira de acordo com a política contabilística descrita na

Nota 1.2.

A reavaliação cambial refere-se essencialmente a diferenças cambiais na conversão dos contratos de

crédito ao consumo em moeda estrangeira do Banif Plus Bank, Zrt..

7 Outros resultados de exploração O valor desta rubrica é composto por:

2013 2012 Euros Euros

Outros proveitos de exploração:

Rendimentos da prestação de serviços 1.448.756 2.175.889 Mais-valias em bens de locação financeira 2.511.874 1.338.805 Ganhos na alienação de activos tangíveis 309.061 21.901 Outros proveitos de exploração 48.955 534.650

4.318.645 4.071.245

Outros custos de exploração:

Menos-valias em bens de locação financeira (5.232.126) (2.032.059) Impostos (598.875) (555.142) Donativos e quotizações (58.807) (63.539) Perdas na alienação de activos tangíveis (319.858) (8.460) Serviços de Recuperação Crédito (655.605) (548.513) Serviços Judiciais, de Contencioso e Notariado (6.217.197) (7.470.055) Outros custos de exploração (65.347) (306.438)

(13.147.816) (10.984.206)

(8.829.170) (6.912.961)

As rubricas Mais e Menos-valias em bens de locação financeira referem-se a ganhos e perdas obtidos na

venda e relocação de equipamentos de contratos de locação financeira rescindidos, respectivamente.

Como descrito nas Bases de apresentação (1.1) a Sociedade optou por efectuar uma reclassificação de

“Custos assumidos com gastos gerais administrativos” para a rubrica de “Encargos e gastos

operacionais”, pelo facto de ter considerado que estavam a ser imputados incorrectamente naquela

rubrica custos relativos à actividade/ negócio que deverá relevar os custos com a estrutura da Sociedade.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 90

8 Custos com pessoal O valor desta rubrica é composto por:

2013 2012 Euros Euros

Remunerações 6.759.969 6.987.525 Encargos sociais obrigatórios 1.646.851 1.732.990 Encargos sociais facultativos 64.064 69.678 Outros encargos 243.171 581.135

8.714.056 9.371.328

O valor total de remunerações fixas atribuídas ao Conselho de Administração, registados na rubrica

Remunerações, foi de Euros 656.441 (2012: Euros 792.606).

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o valor do crédito concedido pelo Grupo ao Conselho de Administração

encontra-se referido na Nota 21.

O efectivo médio de trabalhadores ao serviço no Grupo, dividido por grandes categorias profissionais, é

analisado como se segue:

2013 2012

Portugal: Administração 3 4 Directores 6 8 Quadros técnicos 98 102 Administrativos 105 105 Outras funções 1 1

213 220

Estrangeiro: Administração 4 4 Directores 6 5 Quadros técnicos 44 39 Administrativos 52 60

106 108

319 328

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 91

9 Gastos gerais administrativos O valor desta rubrica é composto por:

2013 2012 Euros Euros

Água, energia e combustíveis 567.800 601.005 Impressos e material de consumo corrente 97.533 91.090 Outros fornecimentos de terceiros 70.889 90.386 Rendas e alugueres 1.010.873 1.018.712 Comunicação e despesas de expedição 1.147.826 1.261.706 Deslocações, estadas e representação 183.080 162.547 Publicidade e acções promocionais 355.694 354.138 Custos com trabalho independente 458.269 415.971 Conservação e reparação 472.664 493.358 Seguros 72.838 72.619 Serviços judiciais, de contencioso e notariado 2.258 - Outros serviços especializados 1.957.841 2.291.773 Outros serviços de terceiros 133.316 538.299

6.530.880 7.391.603

Como descrito nas Bases de apresentação (1.1) a Sociedade optou por efectuar uma reclassificação de

“Custos assumidos com gastos gerais administrativos” para a rubrica de “Encargos e gastos

operacionais”, pelo facto de ter considerado que estavam a ser imputados incorrectamente naquela

rubrica custos relativos à actividade/ negócio que deverá relevar os custos com a estrutura da Sociedade.

A rubrica Outros serviços especializados inclui o montante de Euros 441.185 (2012: Euros 757.482)

referente a custos com informática.

A rubrica Outros serviços especializados inclui os honorários facturados durante os exercícios de 2013 e

2012 pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, que de acordo com o disposto no art.º 508º-F do

Código das Sociedades Comerciais, detalham-se como se segue:

2013 2012 Euros Euros

Revisão legal das contas anuais 103.500 123.300 Outros serviços de auditoria externa 146.301 76.750 Consultoria fiscal 70.960 106.277

320.761 306.327

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 92

10 Depreciações e amortizações O valor desta rubrica é composto por:

2013 2012 Euros Euros

Activos tangíveis:

Imóveis 255.787 285.869 Equipamento 421.818 381.080

677.605 666.949

Activos intangíveis 267.761 342.321

945.366 1.009.270

11 Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações A Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Imparidade do crédito:

Dotações do exercício 23.860.916 60.807.854 Reversões do exercício (19.956.798) (40.841.962) Recuperações de crédito e juros (4.377.396) (2.305.879)

(473.278) (17.660.013)

12 Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações A Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Imparidade de activos não correntes detidos para venda:

Dotações do exercício 651.191 2.119.698 Reversões do exercício (1.675.711) (2.007.584)

(1.024.520) 112.114

Imparidade de outros activos:

Dotações do exercício 826.144 230.352 Reversões do exercício (42.832) (458.858)

783.312 (228.506)

(241.208) (116.392)

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 93

13 Provisões líquidas de reversões As Provisões líquidas de reversões são analisadas como segue:

2013 2012 Euros Euros

Provisões para outros riscos e encargos: Reversões do exercício (10.000) (2.981)

14 Impostos O encargo com impostos sobre lucros no exercício é analisado como segue:

2013 2012 Euros Euros

Impostos correntes (4.308.682) (1.804.169)

Impostos diferidos (1.827.768) (71.884)

(6.136.450) (1.876.053)

A Banif Mais SGPS e as subsidiárias com sede em Portugal estão sujeitas a tributação em sede de imposto

sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) e correspondentes Derramas. Os impostos sobre o

rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que

as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio. Nestas

situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não

afectando o resultado do exercício.

O cálculo do imposto corrente do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 foi apurado com base numa

taxa nominal de IRC e Derrama Municipal de 26,5%, de acordo com a Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro,

a Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (que aprovou a Lei das Finanças Locais), acrescida de uma taxa adicional

até 5% referente à Derrama Estadual que incide sobre lucros tributáveis acima dos 7.500.000 Euros, nos

termos previstos na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2013).

O cálculo do imposto corrente do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 foi apurado com base numa

taxa nominal de IRC e Derrama Municipal de 26,5%, de acordo com a Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro,

a Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (que aprovou a Lei das Finanças Locais), acrescida de uma taxa adicional

até 5% referente à Derrama Estadual que incide sobre lucros tributáveis acima dos 10 milhões de Euros,

nos termos previstos na Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2012).

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à

data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou

substancialmente aprovadas na data de balanço.

Assim, para o exercício em causa, o imposto diferido foi apurado com base numa taxa agregada de 24,5%,

resultante do somatório das taxas de IRC (23%), Derrama Municipal (1,5%), nos termos previstos na Lei nº

83-C/2013 de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2014). O imposto diferido activo relativo

aos prejuízos fiscais foi apurado com base na taxa de IRC de 23%.

As declarações de autoliquidação do IRC do Banco ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento

pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos ou de seis anos em caso da existência de

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 94

prejuízos fiscais. Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devido

essencialmente a diferentes interpretações da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Administração

que, no contexto das demonstrações financeiras individuais, não ocorrerão encargos adicionais de valor

significativo.

No seguimento da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, foi criada a Contribuição sobre o Sector Bancário,

a qual não é elegível como custo fiscal. A 31 de Dezembro de 2013 o Banco reconheceu como custo do

exercício o montante de Euros 178.279 (2012: Euros 201.318).

Em face da aplicação da Lei n.º 49/2013, de 16 de Julho, o Banco, estima haver uma dedução à colecta de

IRC no montante de € 17.880 respeitante ao Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (“CFEI”),

correspondente a 20% do montante de despesas elegíveis de investimento em activos afectos à

exploração, no período compreendido entre 01.06.2013 e 31.12.2013.

A reconciliação da taxa de imposto é analisada como segue:

2013 2012 % Euros % Euros

Lucro antes de impostos 24.636.505 12.260.610

Taxa de imposto corrente 26.5% 6.528.674 26,50% 3.249.062 Efeito das taxas de imposto no estrangeiro

(166.789) -5,13%

(628.900)

Custos não dedutíveis 191.307 0,88% 108.156 Receitas isentas de imposto (1.491.977) -10,80% (1.323.966) Contribuição para o sector bancário 178.278 1,64% 201.318 Alterações nas estimativas 85.528 -0,31% (38.167) Tributação autónoma e outros impactos

811.429 2,52%

308.550

6.136.450 15,30% 1.876.053

O montante de impostos diferidos em resultados é atribuível às seguintes rubricas:

2013 2012 Euros Euros

Comissões (7.198) 83.345 Imparidade do crédito 1.666.011 (884.708) Derivados (996.644) (489.167) Desreconhecimento de activos 247.586 52.352 Prejuízos fiscais (2.646.945) 1.240.203 Outros (90.578) (73.909)

(1.827.768) (71.884)

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 95

15 Resultados por acção Os resultados por acção são calculados da seguinte forma:

2013 2012 Euros Euros

Resultado líquido 18.500.055 10.384.557 Número médio de acções 20.369.095 19.669.507

Resultados por acção básico 0,91 0,53 Resultados por acção diluído 0,91 0,53

Os resultados por acção básico são calculados efectuando a divisão do resultado atribuível aos accionistas

pelo número médio ponderado de acções ordinárias em circulação durante o ano.

Os resultados por acção diluído são calculados ajustando o efeito de todas as potenciais acções ordinárias

diluidoras ao número médio ponderado de acções ordinárias em circulação e ao resultado líquido

atribuível aos accionistas do Grupo.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Banif Mais SGPS não detinha potenciais acções ordinárias diluidoras,

pelo que os resultados por acção diluído são iguais aos resultados por acção básico.

16 Justo valor de instrumentos financeiros Nos quadros seguintes, apresenta-se uma análise às categorias de instrumentos financeiros

reconhecidos ao Justo valor nas demonstrações financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2013 e

2012 e respectivos métodos de valorização:

Foram utilizados os seguintes pressupostos:

- Valores de mercado (Nível 1): Nesta coluna foram incluídos os instrumentos financeiros valorizados com

base em cotações de mercado activo;

-Outras (Nível 3): Nesta coluna estão incluídos instrumentos financeiros que são valorizados com recursos

a variáveis não observáveis em mercado. Estão incluídos neste nível , acções não cotadas e unidades de

participações em fundos se investimento imobiliário.

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012

Activos

Activos financeiros detidos para negociação - - - - - 3,897,178 - 3,897,178Activos financeiros detidos para venda 86,347 103,547 - - - - 86,347 103,547

Passivo

Passivos financeiros detidos para negociação - 3,901,453 - - - - - 3,901,453

Descriçãomercado ou

cotaçãoT écnicas de avaliação

T otalAnál ise de mercado Outras

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 96

17 Caixa e disponibilidades em bancos centrais Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Caixa 16.488 15.688 Depósitos à ordem Banco de Portugal 86.350 134.107

102.838 149.795

A rubrica Depósitos à ordem Banco de Portugal inclui depósitos de carácter obrigatório, no montante de

Euros 86.350 (2012: Euros 134.107), que têm por objectivo satisfazer os requisitos legais quanto à

constituição de disponibilidades mínimas de caixa. De acordo com o Regulamento (CE) n.º 1745/2003 do

Banco Central Europeu, de 12 de Setembro de 2003, as disponibilidades mínimas obrigatórias em depósitos

à ordem no Banco de Portugal, são remuneradas e correspondem a 2% dos depósitos e títulos de dívida

com prazo inferior a 2 anos.

Através do comunicado do BCE de 8 de Dezembro de 2011, vertido no Regulamento BCE/2001/26, o

coeficiente de reservas mínimas obrigatórias passou para 1% para os períodos com início em 18 de

Janeiro de 2012.

18 Disponibilidades em outras instituições de crédito Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Instituições de crédito no país 2.945.929 1.216.772 Instituições de crédito no estrangeiro 34.673.948 62.465.632

37.619.877 63.682.404

A análise desta rubrica pelo período remanescente das operações é a seguinte:

2013 2012 Euros Euros

Até 3 meses 18.347.437 22.126.987 De 3 meses a 1 ano - 10.252.849 De 1 ano até 5 anos - 20.301.041 Mais de 5 anos 19.272.440 11.001.527

37.619.877 63.682.404

A rubrica Instituições de crédito no estrangeiro inclui Euros 33.580.120 (2012: Euros 45.991.126) referente

a depósitos dos veículos de securitização que não se encontram disponíveis para distribuição.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 97

19 Activos financeiros detidos para negociação Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Activos financeiros detidos para negociação:

Derivados de taxa de juro - 3.897.178

A rubrica Activos financeiros detidos para negociação é analisada como se segue:

2013 2012

Nocional

Euros

Justo valor Euros

Nocional Euros

Justo valor Euros

Derivados de negociação

Contratos sobre taxas de juro: BMORE Finance No. 4 plc - - 1.369.626 5.041 BMORE Finance No. 5 fundo - - 80.633.769 3.892.137

- - 82.003.395 3.897.178

A 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a maturidade dos derivados detidos para negociação é analisada como

se segue:

2013 2012

Nacional

Euros

Justo valor Euros

Nocional Euros

Justo valor Euros

Até 3 meses - - 15.909.339 1.017.779 De 3 meses a 1 ano - - 32.707.050 1.424.888 De 1 ano até 5 anos - - 33.212.520 1.446.909 Mais de 5 anos - - 174.486 7.602

- - 82.003.395 3.897.178

Todos os activos financeiros detidos para negociação são não cotados.

Os activos financeiros detidos para negociação estão valorizados de acordo com metodologias de

valorização internas considerando maioritariamente dados observáveis de mercado.

20 Activos financeiros disponíveis para venda Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Activos financeiros disponíveis para venda:

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo de emissores públicos – cotadas 86.347 103.547

86.347 103.547

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 98

Em 2012, o Grupo procedeu à transferência destes títulos para a rubrica de Crédito a clientes, conforme

referido na nota 21.

A análise por maturidades da rubrica Activos financeiros disponíveis para venda é analisada como se

segue:

2013 2012 Euros Euros

De 3 meses a 1 ano - 10.053 De 1 ano até 5 anos 17.213 24.360 Mais de 5 anos 69.134 69.134

86.347 103.547

21 Aplicações em instituições de crédito Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Instituições de crédito no país 44.841.344 1.711.143 Instituições de crédito no estrangeiro 214.794 40.928

45.056.138 1.752.071

A análise desta rubrica pelo período remanescente das operações é a seguinte:

2013 2012 Euros Euros

Até 3 meses 45.056.138 1.752.071

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 99

22 Crédito a clientes Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Crédito vincendo:

Crédito interno:

Empresas: Crédito em conta corrente 8.243.339 12.000.000 Crédito ao consumo 23.196.617 25.261.180 Capital em locação 75.701.908 105.194.135 Crédito tomado 7.475.885 5.446.636 Outros créditos 3.333.333 5.000.000

Particulares: Crédito ao consumo 239.349.785 256.059.853 Capital em locação 39.827.823 51.734.970 Crédito à habitação 1.121.785 1.283.264

398.250.477 461.980.038

Crédito ao exterior:

Empresas: Crédito ao consumo 1.347.150 3.990.354 Capital em locação 1.252.156 905.216 Crédito tomado 110.842 430.510

Particulares: Crédito ao consumo 39.320.764 55.978.272 Capital em locação 9.348.797 6.352.380 Crédito à habitação 155.481 160.404

51.535.190 67.817.136

449.785.667 529.797.174

Crédito vencido:

Até 3 meses 1.481.286 3.760.805 De 3 meses a 1 ano 19.335.438 17.909.594 De 1 ano até 3 anos 56.965.829 72.599.550 Mais de 3 anos 196.589.190 188.533.363

274.371.743 282.803.312

724.157.411 812.600.486

Perdas por imparidade (197.635.210) (202.981.649)

526.522.201 609.618.837

A rubrica Crédito em conta corrente no montante de Euros 8.243.339 (2012: Euros 12.000.000), refere-se a

uma linha de crédito (conta caucionada) concedida à Rentipar Industria, SGPS, S.A..

A rubrica Crédito ao consumo é constituída por contratos de crédito, principalmente de veículos ligeiros

de passageiros e de mercadorias em estado usado.

A rubrica Capital em locação é constituída por contratos de locação financeira de equipamentos e veículos

de passageiros e de mercadorias em estado novo.

A rubrica Crédito à habitação respeita a crédito concedido a colaboradores aprovado de acordo com a

política de pessoal do Grupo. O valor de crédito à habitação, concedido ao Conselho de Administração do

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 100

Grupo, ascende a Euros 106.437 (2012: Euros 115.275), ao abrigo do n.º 4 do Artigo 85º do Regime Geral das

Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.

A rubrica Crédito tomado inclui todos os valores titulados por factura ou representação documental

equivalente.

A rubrica Crédito vencido refere-se aos valores de capital das prestações vencidas e não cobradas, bem

como ao capital vincendo relativo a contratos em contencioso.

O Grupo abate ao activo apenas os créditos vencidos aprovisionados a 100% que após uma análise

económica sejam considerados como incobráveis por se concluir que não existem perspectivas da sua

recuperação.

A análise das rubricas Crédito vincendo e Crédito vencido, de acordo com o prazo remanescente das

operações, é a seguinte:

2013 2012 Euros Euros

Até 3 meses 53.095.471 56.004.471 De 3 meses a 1 ano 102.872.732 134.043.248 De 1 ano até 5 anos 255.024.827 327.073.212 Mais de 5 anos 38.792.638 12.676.242 Duração indeterminada (crédito vencido) 274.371.743 282.803.313

724.157.411 812.600.486

A rubrica Crédito a clientes, de acordo com o tipo de garantia, é a seguinte:

2013 2012 Euros Euros

Crédito vincendo:

Créditos com garantias reais 1.277.266 1.443.668 Créditos sem garantias 322.377.716 364.166.805 Créditos com outras garantias 126.130.685 164.186.701

449.785.667 529.797.174 Crédito vencido:

Créditos com garantias reais 31.315 31.315 Créditos sem garantias 214.486.209 216.586.361 Créditos com outras garantias 58.854.219 66.185.636

274.371.743 282.803.312

724.157.411 812.600.486

A distribuição do crédito vincendo por tipo de taxa, é a seguinte:

2013 2012 Euros Euros

Taxa fixa 248.458.484 238.539.645 Taxa variável 201.327.183 291.257.529

449.785.667 529.797.174

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 101

A reconciliação da rubrica Capital em locação, por prazos residuais, é apresentada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Rendas e valores residuais vincendos:

Até 1 ano 48.260.232 58.353.009 De 1 ano até 5 anos 82.128.468 97.070.859 Mais de 5 anos 16.855.867 13.790.400

147.244.568 169.214.268 Juros vincendos:

Até 1 ano (6.971.919) (1.874.899) De 1 ano até 5 anos (10.241.257) (3.101.282) Mais de 5 anos (1.232.104) (51.386)

(18.445.280) (5.027.567) Capital vincendo:

Até 1 ano 41.288.313 56.478.110 De 1 ano até 5 anos 71.887.211 93.969.577 Mais de 5 anos 15.623.763 13.739.014

128.799.287 164.186.701

A rubrica Crédito a clientes inclui os créditos securitizados a seguir apresentados, relativos a

securitizações tradicionais detidas por Entidades de Finalidade Especial (SPE’s) que foram objecto de

consolidação no âmbito da SIC 12, de acordo com política contabilística descrita na Nota 1.2.

Em 31 de Dezembro de 2013, existem três operações de securitização celebradas com o Grupo e outras

instituições financeiras.

A rubrica Crédito a clientes inclui os montantes securitizados ao abrigo destas operações, e é

apresentada como segue:

2013 2012 Euros Euros

BMORE Finance No. 4 plc - 24.750.230 BMORE Finance No. 5 fundo - 109.102.081 Atlantes Finance No. 4 69.933.415 98.704.872 Atlantes Finance No. 5 40.328.984 63.952.170 Atlantes Finance No 6 157.347.333 -

267.609.732 296.509.353

BMORE Finance No. 4 plc

A operação de securitização BMORE Finance No. 4 plc foi efectuada em 18 de Maio de 2004 com uma

Entidade de Finalidade Especial (SPE) sedeada em Dublin, no âmbito da qual foram vendidos contratos de

crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas

tranches.

O prazo total da operação é de 10 anos, com um revolving period de 3 anos e um limite da operação fixado

em cerca de Euros 400.000.000. Durante o exercício foi efectuada a clean-up cal desta operação de

Securitização.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 102

BMORE Finance No. 5 fundo

A operação de securitização BMORE Finance No. 5 fundo foi efectuada em 7 de Dezembro de 2007, no

âmbito da qual foram vendidos contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e

contratos de aluguer operacional sobre veículos automóveis, máquinas agrícolas e créditos pessoais.

Esta operação consistiu num ramp-up assed backed commercial paper com um revolving period de 3 anos,

findo em Novembro de 2010, e com um limite fixado em Euros 300.000.000. Durante o exercício foi

efectuada a clean-up cal desta operação de Securitização..

Atlantes Finance No. 4

A operação de securitização Atlantes Finance No. 4 foi efectuada em Dezembro de 2011, no âmbito do qual

foram vendidos contratos de crédito ao consumo e contratos de locação financeira.

Esta é uma operação conjunta constituída por contratos originados pelo Banif - Banco Internacional do

Funchal, S.A. e pelo Banco Banif Mais, S.A., duas entidades do grupo bancário Banif. O prazo total da

operação é de 16 anos e o limite da operação fixado para o Banco Banif Mais, S.A. é de Euros 137.253.256.

As obrigações emitidas no âmbito desta operação estão detidas pelo Grupo.

Atlantes Finance No. 5

A operação de securitização Atlantes Finance No. 5 foi efectuada em Julho de 2012, no âmbito do qual

foram vendidos contratos de crédito ao consumo e contratos de locação financeira.

Esta é uma operação conjunta constituída por contratos originados pelo Banif - Banco Internacional do

Funchal, S.A. e pelo Banco Banif Mais, S.A., duas entidades do grupo bancário Banif. O prazo total da

operação é de 13 anos e o limite da operação fixado para o Banco Banif Mais, S.A. é de Euros 82.408.177. As

obrigações emitidas no âmbito desta operação estão detidas pelo Grupo.

Atlantes Finance No. 6

A operação de securitização Atlantes Finance No. 6 foi efectuada em Dezembro de 2013, no âmbito do qual

foram vendidos contratos de crédito ao consumo e contratos de locação financeira.

Esta é uma operação conjunta constituída por contratos originados pelo Banif - Banco Internacional do

Funchal, S.A. e pelo Banco Banif Mais, S.A., duas entidades do grupo bancário Banif. O prazo total da

operação é de 13 anos e o limite da operação fixado para o Banco Banif Mais, S.A. é de Euros 177.000.000 As

obrigações emitidas no âmbito desta operação estão detidas pelo Grupo.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 103

Em 31 de Dezembro de 2013, o detalhe das perdas por imparidade do crédito apresenta-se como segue:

2013 Créditos com sinais de

imparidade

Créditos sem sinais de imparidade

Total

Euros Euros Euros

Valor de crédito Imparidade

Valor de crédito

Imparidade

Valor de crédito Imparidade

Crédito líquido de

imparidade Crédito a

empresas 74.527.906 53.743.180 120.661.232 913.008 195.189.138 54.656.188 140.532.950

Crédito a particulares – Habitação

31.315 20.108 1.277.266 9.191 1.308.581 29.299 1.279.282

Crédito a particulares – Outros

199.812.522 140.638.513 327.847.169 2.311.210 527.659.692 142.949.723 384.709.969

274.371.744 194.401.801 449.785.667 3.233.409 724.157.411 197.635.210 526.522.201

Em 31 de Dezembro de 2012, o detalhe das perdas por imparidade do crédito apresenta-se como segue:

2012

Créditos com sinais de imparidade

Euros

Créditos sem sinais de imparidade

Euros

Total

Euros

Valor de crédito Imparidade Valor de

crédito Imparidad

e Valor de crédito Imparidade

Crédito líquido de

imparidade

Crédito a 102.437.940 48.270.810 137.551.636 2.164.263 239.989.576 50.435.073 189.554.503 Crédito a particulares –

bi ã

31.315 20.937 1.443.668 10.695 1.474.983 31.632 1.443.351

Crédito a particulares –

t

253.028.674 150.125.522 318.107.253 2.389.422 571.135.927 152.514.944 418.620.983

355.497.929 198.417.269 457.102.557 4.564.379 812.600.486 202.981.649 609.618.837

Durante o exercício de 2013, o valor médio dos créditos com sinais de imparidade foi de Euros 267.342.471

(2012: Euros 355.497.929). O juro reconhecido na conta de exploração relativo a estes créditos foi de Euros

261.831 (2012: Euros 542.814), o qual inclui o efeito do desconto relativo a crédito com sinais de

imparidade.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 104

Os movimentos ocorridos nas Perdas por imparidade do crédito são analisados como segue:

2013 2012 Euros Euros

Saldo em 1 de Janeiro 202.981.649 188.675.798

Dotações do exercício 23.860.916 60.807.854 Reversões do exercício (19.956.798) (40.841.962) Utilizações (9.535.059) (6.673.475) Diferenças cambiais 284.502 1.013.434

Saldo em 31 de Dezembro 197.635.210 202.981.649

O Grupo procedeu à anulação contabilística de créditos pela utilização de perdas de imparidade quando

estas correspondem a 100% do valor do crédito, no montante de Euros 9.535.059 (2012: Euros 6.673.475)

conforme referido na política contabilística 1.3.

23 Activos cedidos com acordo de recompra A 31 de Dezembro de 2013, a rubrica Activos cedidos com acordo de recompra no montante de Euros

27.800.000, correspondia às obrigações vendidas, sobre as quais existe o acordo de as recomprar por um

preço pré-estabelecido. O Banco reconheceu as obrigações na sua carteira, uma vez que assumiu os riscos

ou benefícios da detenção das mesmas.

24 Activos não correntes detidos para venda Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Activos tangíveis não correntes detidos para venda:

Equipamento 689.416 2.229.783 Perdas por imparidade (461.535) (1.486.055)

227.881 743.728

A rubrica Activos tangíveis não correntes detidos para venda, no montante de Euros 689.416 (2012: Euros

2.229.783) representa os valores relativos aos bens recuperados por resolução de contratos, cuja

mensuração é efectuada de acordo com a política contabilística descrita na Nota 1.9.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 105

A 31 de Dezembro de 2013, os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade dos Activos tangíveis não

correntes detidos para venda são analisados como segue:

2013 2012 Euros Euros

Saldo em 1 de Janeiro 1.486.055 1.584.538

Dotações do exercício 651.191 2.119.698 Reversões do exercício (1.675.711) (2.007.584) Utilizações - (225.054) Transferências - (45.934) Diferenças cambiais - 60.391

Saldo em 31 de Dezembro 461.535 1.486.055

25 Activos tangíveis Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Imóveis: De serviço próprio 8.188.688 8.164.050 Obras em imóveis arrendados 1.966.914 1.966.687

10.155.602 10.130.737

Equipamento: Mobiliário e material 1.349.200 1.354.047 Máquinas e ferramentas 257.982 274.688 Equipamento informático 2.907.543 2.599.035 Instalações interiores 1.467.052 1.403.991 Equipamento de transporte 935.936 1.353.049 Equipamento de segurança 393.502 393.663 Outros equipamentos 130.066 131.398

7.441.280 7.509.871

Imobilizado em curso: 5.685 -

17.602.567 17.640.608

Depreciações acumuladas:

Relativas ao exercício corrente (677.605) (666.949) Relativas a exercícios anteriores (8.220.497) (8.270.526)

(8.898.102) (8.937.475)

8.704.464 8.703.133

A rubrica Imóveis no montante de Euros 8.188.688 (2012: Euros 8.158.081), referente ao imóvel adquirido

em regime de locação financeira para as instalações da sede do Grupo, conforme mencionado na Nota 36.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 106

Os movimentos da rubrica Activos tangíveis são analisados como segue:

Imóveis

Equipamento

Imobilizado em curso

Total Euros Euros Euros Euros

Custo de aquisição:

Saldo a 31 de Dezembro de 2011 10.132.612 7.955.403 - 18.088.015

Adições - 39.973 - 39.973 Abates / alienações (27.089) (471.346) - (498.434) Transferências - (113.592) - (113.592) Diferenças cambiais 25.214 99.433 - 124.647

Saldo a 31 de Dezembro de 2012 10.130.738 7.509.870 - 17.640.608

Adições 31.742 674.224 5.685 711.651 Abates / alienações - (718.852) - (718.852) Transferências - - - - Diferenças cambiais (6.877) (23.963) - (30.840)

Saldo a 31 de Dezembro de 2013 10.155.602 7.441.279 5.685 17.602.566

Amortizações:

Saldo a 31 de Dezembro de 2011 2.182.771 6.581.175 - 8.763.946

Amortizações do exercício 285.869 381.080 - 666.949 Abates / alienações (27.089) (434.443) - (461.531) Transferências - (123.842) - (123.842) Diferenças cambiais 24.159 67.795 - 91.954

Saldo a 31 de Dezembro de 2012 2.465.710 6.471.766 - 8.937.475

Amortizações do exercício 255.787 421.818 - 677.605 Abates / alienações - (689.483) - (689.483) Transferências - - - - Diferenças cambiais (6.917) (20.577) - (27.495)

Saldo a 31 de Dezembro de 2013 2.714.579 6.183.523 - 8.898.102

Saldo líquido 31 Dezembro 2013 7.441.023 1.263.441 5.685 8.704.464

Saldo líquido 31 Dezembro 2012 7.665.028 1.038.105 - 8.703.133

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 107

26 Activos intangíveis Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Software 6.200.491 6.271.843 Activo intangível em curso 10.139 -

6.210.630 6.271.843 Amortizações acumuladas:

Relativas ao exercício corrente (267.761) (342.321) Relativas a exercícios anteriores (5.757.570) (5.497.233)

(6.025.331) (5.839.554)

185.300 432.289

Os movimentos da rubrica Activos intangíveis são analisados como segue:

Software

Activo intangível em curso

Total

Euros Euros Euros

Custo de aquisição:

Saldo a 31 de Dezembro de 2011 5.725.356 14.088 5.739.444 Adições 413.064 (14.088) 398.976 Abates / alienações (10.880) - (10.880) Transferências 123.842 - 123.842 Diferenças cambiais 20.462 - 20.462

Saldo a 31 de Dezembro de 2012 6.271.843 - 6.271.843

Adições 11.752 10.139 21.891 Abates / alienações (76.539) - (76.539) Transferências - - - Diferenças cambiais (6.566) - (6.566)

Saldo a 31 de Dezembro de 2013 6.200.490 10.139 6.210.629

Amortizações:

Saldo a 31 de Dezembro de 2011 5.355.955 - 5.355.955 Amortizações do exercício 342.321 - 342.321 Abates / alienações (1.166) - (1.166) Transferências 123.842 - 123.842 Diferenças cambiais 18.602 - 18.602

Saldo a 31 de Dezembro de 2012 5.839.554 - 5.839.554

Amortizações do exercício 267.761 - 267.761 Abates / alienações (76.539) - (76.539) Transferências - - - Diferenças cambiais (5.446) - (5.446) Saldo a 31 de Dezembro de 2013 6.025.330 - 6.025.330 Saldo líquido 31 Dezembro 2013 175.160 10.139 185.300 Saldo líquido 31 Dezembro 2012 432.289 - 432.289

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 108

27 Activos e passivos por impostos correntes A diferença entre a carga fiscal imputada e a carga fiscal paga é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Carga fiscal imputada (dotações) 4.308.682 1.804.169 Carga fiscal paga (2.025.159) (1.969.532)

Diferença:

A receber - 374.283 A pagar (2.238.523) (208.920)

A carga fiscal paga inclui pagamentos por conta, retenções na fonte e entregas adicionais.

A diferença entre a carga fiscal imputada (dotação) e a paga nas Sociedades com Imposto sobre o

rendimento a pagar, encontra-se totalmente reconhecida. A carga fiscal imputada (dotações) e a carga

fiscal paga, inclui o montante de Euros 178.279 (2012: Euros 201.318) referente à contribuição para o

sector bancário.

O montante dos impostos sobre lucros para a Banif Mais SGPS, S.A. e suas subsidiárias, foi calculado de

acordo com os critérios fiscais vigentes à data do balanço. Cada empresa do Grupo prepara

individualmente a declaração de impostos sobre lucros.

28 Activos e passivos por impostos diferidos Os activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos em balanço podem ser analisados como segue:

2013 2012 Activos Passivos Activos Passivos Euros Euros Euros Euros

Comissões 46.522 155.176 79.448 180.904 Imparidade do crédito 466.225 17.931.608 747.481 19.878.874 Instrumentos financeiros

derivados

- -

997.364 - Prejuízos fiscais 298.965 - 2.945.911 - Desreconhecimento de

activos

- -

629.132 876.718 Outros 201.744 172.297 248.874 151.776

1.014.177 18.259.081 5.648.210 21.088.272

Compensação de activos e passivos por impostos diferidos

(248.987) (248.987)

(1.952.168) (1.952.168)

Activos e Passivos por impostos diferidos

765.190 18.010.094

3.696.042 19.136.104

Impostos diferidos líquidos (17.244.904) (15.440.062)

Os activos por impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais reportáveis e crédito de imposto são

reconhecidos quando exista uma expectativa razoável de haver lucros tributáveis futuros. A incerteza de

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 109

recuperabilidade de prejuízos fiscais reportáveis e crédito de imposto é considerada no apuramento de

activos por impostos diferidos.

Os activos e passivos por impostos diferidos são apresentados pelo seu valor líquido sempre que nos

termos da legislação aplicável, o Grupo possa compensar activos por impostos correntes com passivos por

impostos correntes e sempre que os impostos diferidos estejam relacionados com o mesmo imposto.

O movimento do imposto diferido é analisado como segue:

2013 2012 Euros Euros

Saldo em 1 de Janeiro (15.440.062) (15.274.805) Reconhecido em resultados (1.827.768) (71.884) Reconhecido em reservas - (26.302) Diferenças cambiais 22.927 (67.071)

Saldo em 31 de Dezembro (17.244.904) (15.440.062)

29 Outros activos Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Imposto sobre o valor acrescentado a receber 1.095 837.827 Outros devedores 12.458.403 9.085.589 Outros proveitos a receber 859.237 468.017 Custos diferidos 2.081.056 1.565.548 Património artístico 176.072 181.220 Sector publico administrativo 1.020.029 846.860

16.595.892 12.985.061

Imparidade de outros activos (1.505.684) (730.984)

15.090.208 12.254.077

A rubrica Imposto sobre o valor acrescentado a receber no montante de Euros 1.095 (2012: Euros 837.827)

representa o IVA a recuperar, por reembolsos pedidos, decorrentes da actividade do Grupo.

A rubrica Outros devedores inclui o montante de Euros 5.617.312 (2012: Euros 5.988.493) referente ao

imposto sobre o valor acrescentado recuperável das prestações não liquidadas.

Os movimentos ocorridos na Imparidade de outros activos são analisados como segue:

2013 2012 Euros Euros

Saldo em 1 de Janeiro 730.984 913.556

Dotações do exercício 826.144 230.352 Reversões do exercício (42.832) (458.858) Transferências - 45.934 Diferenças cambiais (8.613) -

Saldo em 31 de Dezembro 1.505.684 730.984

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 110

30 Recursos de Bancos Centrais Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Recursos de outros Bancos Centrais

Empréstimos 18.401.964 42.249.428

A análise da rubrica Recursos de outras instituições de crédito de acordo com o prazo remanescente das

operações, é apresentada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Até 3 meses 18.401.964 24.028.125 De 1 ano até 5 anos - 18.221.303 18.401.964 42.249.428

A rubrica Empréstimos de outros Bancos Centrais, no montante de Euros 18.401.964

(2012: Euros 42.249.428) refere-se a financiamentos obtidos junto do Banco Central Europeu. Os

financiamentos foram colaterizados por activos financeiros do Grupo garantidos pela Republica

Portuguesa (Estado) ou por contratos da carteira de crédito do Grupo.

31 Passivos financeiros detidos para negociação Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Passivos financeiros detidos para negociação:

Derivados de taxa de juro - 3.901.453

A rubrica Passivos financeiros detidos para negociação é analisada como segue:

2013 2012

Nocional

Euros

Justo valor Euros

Nocional Euros

Justo valor Euros

Derivados de negociação

Contratos sobre taxas de juro: BMORE Finance No. 5 fundo - - 80.633.769 3.901.453

- - 80.633.769 3.901.453

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 111

A análise por maturidade dos Passivos financeiros detidos para negociação é a seguinte:

2013 2012

Nocional

Euros

Justo valor Euros

Nocional Euros

Justo valor Euros

Até 3 meses - - 14.539.712 (1.015.154) De 3 meses a 1 ano - - 32.707.050 (1.428.303) De 1 ano até 5 anos - - 33.212.520 (1.450.376) Mais de 5 anos - - 174.487 (7.620)

- - 80.633.769 3.901.453

Os passivos financeiros detidos para negociação estão valorizados de acordo com metodologias de

valorização internas considerando maioritariamente dados observáveis de mercado.

32 Recursos de outras instituições de crédito Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Instituições de crédito no país 51.614.297 85.132.008 Instituições de crédito no estrangeiro 2.576.359 122.960

54.190.656 85.254.968

A análise da rubrica Recursos de outras instituições de crédito de acordo com o prazo remanescente das

operações, é apresentada como segue:

2012 2012 Euros Euros

Até 3 meses 54.190.656 82.431.682 De 3 meses até 1 ano - 2.823.286

54.190.656 85.254.968

A rubrica Recursos de outras instituições de crédito inclui o montante de Euros 841.141

(2012: Euros 36.681.627) referente a descobertos bancários.

33 Recursos de clientes Esta rubrica no montante de Euros 1.778.044 (2012: Euros 4.279.363) refere-se a depósitos com pré-aviso e

depósitos à ordem, no âmbito da actividade do Grupo.

Nos termos da Portaria nº 180/94, de 15 de Dezembro, foi constituído o Fundo de Garantia de Depósitos,

cuja finalidade é a garantia de reembolso de depósitos constituídos nas Instituições de Crédito. Os

critérios a que obedecem os cálculos das contribuições anuais para o referido Fundo estão fixados no

Aviso nº 11/94 do Banco de Portugal.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 112

A rubrica Recursos de clientes tem a seguinte composição de acordo com o prazo residual das operações:

2013 2012 Euros Euros

Até 3 meses 1.320.869 3.496.970 De 3 meses até 1 ano 457.175 782.393

1.778.044 4.279.363

34 Responsabilidades representadas por títulos Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Empréstimos obrigacionistas 224.221.664 220.441.046

À data de 31 de Dezembro de 2013, a rubrica Responsabilidades representadas por títulos é composta por:

Data de Data de Taxa 2013

Descrição da emissão emissão reembolso de juro Euros

ATLANTES Finance No.4

Obrigações Classe A Dez/2011 Dez/2032 Euribor 3m + 1.5% 36,212,861

Obrigações Classe B Dez/2011 Dez/2032 Euribor 3m + 2.25% 11,300,000

Periodificações e custos diferidos 25,256

47,538,117

ATLANTES Finance No.5

Obrigações Classe A Jul/2012 Jul/2025 Euribor 3m + 2.75% 22.481.595

Obrigações Classe B Jul/2012 Jul/2025 Euribor 3m + 3% 16.500.000

Periodificações e custos diferidos 25.378

39.006.973

ATLANTES Finance No.6

Obrigações Classe A Dez/2013 Dez/2033 Euribor 3m + 2.75% 137,502,748

Periodificações e custos diferidos 173,826

137,676,574

224,221,664

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 113

Data de Data de Taxa 2012

Descrição da emissão emissão reembolso de juro Euros

BMORE Finance No. 4 plc Class D Secured Floating Rate Mai/2004 Mai/2014 Euribor 3m + 0,94% 1.112.193

BMORE Finance No. 5 fundo Senior Units A Nov/2007 Nov/2018 Conduit + 1% 105.043.783

ATLANTES Finance No. 4 Obrigações Classe A Dez/2011 Dez/2032 Euribor 3m + 1,5% 69.026.328

ATLANTES Finance No. 5 Obrigações Classe A Jul/2012 Jul/2025 Euribor 3m + 2,75% 44.972.968

Periodificações e custos diferidos 285.774

220.441.046

Durante o exercício de 2013, o Grupo efectuou o reembolso de empréstimos obrigacionistas no montante

de Euros 134.000.000 (em 2012: Euros 30.000.000) que compreendeu o fecho das operações Bmore No.4

Finance e Bmore No.5 Finance. Adicionalmente teve inicio a Operação Atlantes Finance No.6

A análise desta rubrica pelo período remanescente das operações é a seguinte:

2013 2012 Euros Euros

Até 3 meses 19.205.395 78.327.808 De 3 meses até 1 ano 75.231.926 88.494.152 De 1 ano até 5 anos 129.794.343 53.619.086

224.221664 220.441.046

35 Provisões Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Provisão para outros riscos e encargos 27.000 37.000

Os movimentos da rubrica Provisão para outros riscos e encargos são analisados como segue:

2013 2012 Euros Euros

Saldo em 1 de Janeiro 37.000 39.981

Reversões do exercício (10.000) (2.981)

Saldo em 31 de Dezembro 27.000 37.000

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 114

36 Passivos subordinados Esta rubrica representa as responsabilidades do Grupo relativamente ao empréstimo obrigacionista

subordinado, emitido nas seguintes condições:

Data de Data de Taxa de 2013

Descrição da emissão emissão reembolso Juro Euros

Obrigações de caixa subordinadas

Banco Banif Mais 2005/2015 Jun/200

5 Jun/2015 Euribor 12 meses + 1,5% 6.062.499

A rubrica Passivos subordinados tem a seguinte composição de acordo com o prazo residual das

operações:

2013 2012 Euros Euros

Até 3 meses 62.499 83.651 De 1 a 5 anos 6.000.000 6.000.000

Saldo em 31 de Dezembro 6.062.499 6.083.651

Os encargos imputados e os encargos pagos relativamente a passivos subordinados são analisados como

segue:

2013 2012 Euros Euros

Encargos imputados com passivos subordinados 143.889 196.248 Encargos pagos com passivos subordinados 151.928 222.223

37 Outros passivos Esta rubrica é analisada como segue

2013 2012 Euros Euros

Cauções recebidas 2.854.396 4.227.018 Fornecedores de imobilizado

em locação financeira 2.339.943 3.194.940 Companhias de seguros 2.001.085 630.441 Outros credores 5.206.333 2.418.281 Custos a pagar com férias e subsídios

de férias e bónus 973.235 836.198 Imposto do selo a pagar 236.077 311.813 Imposto sobre o valor acrescentado a pagar 1.059.810 1.247.390 Sector público administrativo 314.275 294.592 Outros custos a pagar 1.992.382 2.106.808 Proveitos diferidos - 244.268 Outras contas de regularização 3.348.915 1.578.733

20.326.451 17.090.482

A rubrica Cauções recebidas no montante de Euros 2.854.396 (2012: Euros 4.227.018) refere-se a cauções

recebidas de clientes de locação financeira.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 115

A rubrica Companhias de seguros no montante de Euros 2.001.085 (2012: Euros 630.441) refere-se a

prémios de seguros de vida e protecção total recebidos de clientes a entregar pelo Grupo.

A rubrica Fornecedores de imobilizado em locação financeira no montante de Euros 2.339.943 (2012: Euros

3.194.940) refere-se a valores a pagar relativos ao contrato de locação financeira celebrado durante o

exercício de 1999, que tem como objecto o imóvel das instalações do Grupo.

A reconciliação da rubrica Fornecedores de imobilizado em locação financeira é apresentada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Rendas e valor residual vincendos: Até 1 ano 813.902 812.401 De 1 ano até 5 anos 1.565.831 2.449.494

2.379.733 3.261.895 Juro vincendo: Até 1 ano (22.371) (28.891) De 1 ano até 5 anos (17.420) (38.064)

(39.791) (66.955) Capital vincendo: Até 1 ano 791.531 783.510 De 1 ano até 5 anos 1.548.412 2.411.430

2.339.943 3.194.940

38 Capital A 31 de Dezembro de 2013, o capital social no montante de Euros 20.369.095, era representado por

20.369.095 acções com o valor nominal de 1 Euro, integralmente subscrito e realizado.

Em Março de 2012, a Banif Mais-SGPS, S.A., procedeu a um aumento de capital social no valor de Euros

2.869.095, totalmente realizado e subscrito por entradas de dinheiro pelo preço de 1 Euro por acção, a que

correspondeu à emissão de 2.869.095 novas acções.

Este aumento foi subscrito pela Companhia de Seguros Açoreana, S.A. (actualmente denominada

Açoreana Seguros), no montante de Euros 1.613.866, pela Vestiban – Gestão e Investimentos S.A., no

montante de Euros 717.274 e pela Auto-Industrial Investimentos e Participações, S.G.P.S., S.A., no montante

de Euros 537.955. Os prémios de emissão associados a este aumento de capital ascenderam a Euros

37.130.905, conforme mencionado na nota 37.

À data de 31 de Dezembro de 2013, a Banif Mais-SGPS, S.A., é detida pelo Banif-Banco Internacional do

Funchal, S.A. em 85,92%, pela Açoreana Seguros em 7,92%, pela Vestiban em 3,52% e pela Auto Industrial

SGPS em 2,64%.

As demonstrações financeiras da Banif Mais-SGPS, S.A. são consolidadas nas demonstrações financeiras

do Banif-Banco Internacional do Funchal, S.A.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 116

39 Prémios de emissão Em 31 de Dezembro de 2013, os prémios de emissão totalizavam Euros 37.130.905, referentes ao prémio

pago pelos accionistas nos aumentos de capital, conforme mencionado na nota 37.

40 Reserva legal O Banif Mais SGPS, S.A., reforça anualmente a reserva legal com pelo menos 10% dos lucros líquidos anuais,

até à concorrência do capital social. Nos termos da legislação portuguesa, esta reserva não está,

normalmente, disponível para distribuição e pode ser utilizada para absorver prejuízos futuros e para

aumentar o capital social.

As empresas do Grupo, de acordo com a legislação vigente em Portugal, deverão reforçar anualmente a

reserva legal com uma percentagem mínima entre 5% e 10% dos lucros líquidos anuais dependendo da

actividade económica.

41 Reservas de justo valor, outras reservas e resultados transitados Os movimentos nas rubricas de Reservas de justo valor e Outras reservas e resultados transitados são

apresentados como segue:

As reservas de justo valor correspondem às variações acumuladas do valor de mercado dos instrumentos

financeiros detidos por operações de cobertura em conformidade com a política contabilística descrita na

Nota 1.4.

Outras reservas e resultados transitados

Derivados de cobertura

Reserva por

impostos diferidos

T otalReserva

legalDiferenças cambiais

Outras reservas

Resultados transitados

T otal outras reservas e resultados transitados

Saldo a 31 de Dezembro de 2011 (355,138) 26,302 (328,836) 14,204,201 (5,764,540) 205,689,291 11,469,814 225,598,766

Alterações de justo valor 249,566 (26,302) 223,264 - - - - -

Diferenças cambiais - - - - 1,572,200 - - 1,572,200

Constituição de reservas - - - 298,550 - 910,902 - 1,209,452

Saldo a 31 de Dezembro de 2012 (105,572) - (105,572) 14,502,751 (4,192,340) 206,600,193 11,469,814 228,380,418

Alterações de justo valor 105,572 - 105,572 - - - - -

Diferenças cambiais - - - - (427,047) - - (427,047)

Constituição de reservas - - - 283,080 - 18,127,142 (8,105,637) 10,304,586

Saldo a 31 de Dezembro de 2013 - - 0 14,785,831 (4,619,387) 224,727,335 3,364,177 238,257,957

Reserva de justo valor

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 117

42 Passivos contingentes e compromissos Esta rubrica é analisada como segue:

2013 2012 Euros Euros

Garantias e avales prestados 37.319.572 109.718.832 Compromissos assumidos perante terceiros 5.712.699 3.995.695 Compromissos assumidos por terceiros 202.081.879 187.649.686 Activos recebidos em garantia 62.897.836 74.279.438

A 31 de Dezembro de 2013, a totalidade de Garantias e avales prestados, inclui o valor de

Euros 26.732.472 (2012: Euros 108.775.785) relativo a uma garantia prestada ao Banco Central Europeu. O

restante montante é na sua totalidade garantias e avales que representam operações bancárias que não

se traduzem numa mobilização de fundos por parte do Banco.

A totalidade dos Compromissos assumidos perante terceiros são revogáveis e representam acordos

contratuais para a concessão de crédito com os clientes do Grupo (linhas de crédito não utilizadas) os

quais, de forma geral, são contratados por prazos fixos ou com outros requisitos de expiração e,

normalmente, requerem o pagamento de uma comissão.

Em virtude da natureza destas operações conforme acima descrito, não se prevêem quaisquer perdas

materiais nestas operações.

43 Factos relevantes ocorridos durante o ano de 2013 e eventos

subsequentes Durante o exercício de 2013, os principais acontecimentos no Grupo Banif Mais foram os seguintes:

Em Novembro de 2013, o Banco Banif Mais procedeu à clean up call das operação de securitização BMORE

Finance No. 4 plc e da BMORE Finance No. 5 fundo.

Em Dezembro de 2013, o Banco Banif Mais, S.A. juntamente com o Banif Banco Internacional do Funchal,

S.A. constituíram a operação de Securitização Atlantes Finance No. 6

Em 31 de Janeiro de 2014 foi entregue ao Ministério das Finanças e Direcção Geral de Concorrência da

Comissão Europeia (DGComp) o plano de reestruturação actualizado do BANIF – Grupo Financeiro, o qual

tem vindo a ser objecto de discussões pormenorizadas e prolongadas com aquelas entidades. Este plano

pretende: (i) mostrar a viabilidade do Grupo a médio e longo prazo de uma forma autónoma, sem qualquer

apoio estatal; (ii) demonstrar a contribuição presente e futura do Grupo e dos seus accionistas (excluindo

a Estado Português) para os esforços de capitalização e de reestruturação; e (iii) incluir medidas

destinadas a prevenir uma eventual distorção em termos de concorrência que poderia verificar-se pelo

facto do Grupo ter recebido fundos públicos do Estado Português. Neste contexto, a Gestão da Empresa

considera que dispõe de meios e de capacidade para continuar a desenvolver a sua actividade no futuro

previsível. Para este julgamento, a Gestão do Banif teve em consideração as diversas informações que

dispõe sobre as condições actuais e projecções futuras de rentabilidade, cash flows e capital. Contudo, o

plano de reestruturação apresentado está sujeito à aprovação do Ministério das Finanças, DGComp e de

um colégio de comissários da Comissão Europeia.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 118

44 Balanços e taxas médias Os valores contabilísticos médios dos activos, passivos financeiros e juros associados, bem como as taxas

de juro médias efectivas, são apresentados como se segue:

2013 Balanço Juros

Médio do exercício Taxa Euros Euros %

Activos geradores de juros: Aplicações em instituições crédito 10.385.084 252.926 2,4% Disponibilidades em outras instituições de crédito 51.000.815 2.978 0,0%

Crédito a clientes e outros 561.387.898 51.253.597 9,1%

Total de activos geradores de juros 622.773.797 51.509.500

Activos não geradores de juros 27.792.830

Total do Activo 669.918.593

Passivos geradores de juros: Recursos de outras instituições de crédito 72.695.042 3.524.557 4,8% Recursos de clientes 2.435.767 76.441 3,1% Títulos de dívida emitidos 191.484.796 6.449.405(1) 3,4%

Total de passivos geradores de juros 266.615.605 10.050.402

Passivos não geradores de juros 98.272.131

Total do Passivo 364.887.736

Capital Próprio 305.030.857

Total do Passivo e do Capital Próprio 669.918.593

Taxa de remuneração dos activos 8,27%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 119

2012 Balanço Juros

médio do exercício Taxa Euros Euros %

Activos geradores de juros: Aplicações em outras instituições de crédito 12.109.349 350.162 2,9% Disponibilidades em outras instituições de crédito 76.757.077 30.226 0,1%

Crédito a clientes e outros 691.545.109 62.566.366 9,0%

Total de activos geradores de juros 780.411.535 62.946.754

Activos não geradores de juros 41.413.233

Total do Activo 821.824.768

Passivos geradores de juros: Recursos de instituições crédito 213.306.090 8.115.458 3,8% Recursos de clientes 6.186.267 334.405 5,4% Títulos de dívida emitidos 259.172.400 8.515.037(1) 3,3%

Total de passivos geradores de juros 478.664.757 16.964.900

Passivos não geradores de juros 53.640.106

Total do Passivo 532.304.684

Capital Próprio 289.519.905

Total do Passivo e do Capital Próprio 821.824.768

Taxa de remuneração dos activos 8,07%

(1) – Inclui o passivo subordinado.

45 Justo valor A 31 de Dezembro de 2013, a decomposição dos activos e passivos financeiros do Grupo contabilizados ao

valor contabilístico (custo histórico) e ao seu justo valor é analisada como segue:

Valor

contabilístico Justo valor

Euros Euros Activos financeiros:

Caixa e disp. em bancos centrais 102.838 102.838 Disp. em outras instituições financeiras 37.619.877 37.619.877 Detidos para negociação - - Disponíveis para venda 86.347 86.347 Aplicações em instituições de crédito 45.056.138 45.056.138 Crédito a clientes 526.522.201 529.945.443 Activos com acordo de recompra 27.800.000 27.800.000

Passivos financeiros: Recursos de bancos centrais 18.401.964 18.401.964 Detidos para negociação - - Recursos de outras instituições de crédito 54.190.656 54.190.656 Recursos de clientes 1.778.044 1.778.044 Responsabilidades representadas por títulos 224.221.664 224.221.664 Derivados de cobertura - - Passivos subordinados 6.062.499 6.062.499

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 120

A 31 de Dezembro de 2012, a decomposição dos activos e passivos financeiros do Grupo contabilizados ao

valor contabilístico (custo histórico) e ao seu justo valor é analisada como segue:

Valor

contabilístico Justo valor

Euros Euros Activos financeiros:

Caixa e disp. em bancos centrais 149.795 149.795 Disp. em outras instituições financeiras 63.682.404 63.682.404 Detidos para negociação 3.897.178 3.897.178 Disponíveis para venda 103.547 103.547 Aplicações em instituições de crédito 1.752.071 1.752.071 Crédito a clientes 609.618.837 609.846.100 Activos com acordo de recompra - -

Passivos financeiros: Recursos de bancos centrais 42.249.428 42.249.428 Detidos para negociação 3.901.453 3.901.453 Recursos de outras instituições de crédito 85.254.968 85.254.968 Recursos de clientes 4.279.363 4.279.363 Responsabilidades representadas por títulos 220.441.046 220.441.046 Derivados de cobertura - - Passivos subordinados 6.083.651 6.083.651

As principais metodologias e pressupostos utilizados na estimativa do justo valor dos activos e passivos

financeiros registados no balanço ao custo amortizado são analisados como se segue:

Caixa e disponibilidades em bancos centrais, Disponibilidades em outras instituições de crédito e

Aplicações em instituições de crédito

Considerando que as taxas de juro aplicáveis a estes instrumentos financeiros são renovadas por

períodos inferiores a um ano, o valor de balanço representa uma estimativa razoável do respectivo justo

valor.

Derivados de cobertura e de negociação

Todos os derivados se encontram contabilizados pelo seu justo valor.

Crédito a clientes

O justo valor do crédito a clientes é estimado na actualização dos fluxos de caixa esperados de capital e de

juros, considerando que as prestações são pagas nas datas contratualmente definidas. Os fluxos de caixa

futuros esperados das carteiras de crédito homogéneas, como por exemplo o crédito ao consumo, são

estimados numa base de portfolio. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas médias das

operações efectuadas em Dezembro de 2012 (condições correntes de mercado).

Recursos de outras instituições de crédito

O justo valor é baseado em cotações de mercado quando disponíveis, caso não existam, é estimado com

base na actualização de fluxos de caixa esperados de capital e juros no futuro para estes instrumentos.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 121

Recursos de clientes

O justo valor destes instrumentos financeiros é estimado com base na actualização dos fluxos de caixa

esperados de capital e de juros, considerando que as prestações ocorrem nas datas contratualmente

definidas. A taxa de desconto utilizada é a que reflecte as taxas praticadas para os créditos com

características similares à data do balanço.

Considerando que as taxas de juro aplicáveis são renovadas por períodos inferiores a um ano, não

existem diferenças materialmente relevantes no seu justo valor.

Responsabilidades representadas por títulos e Passivos subordinados

O justo valor é baseado em cotações de mercado quando disponíveis, caso não existam, é estimado com

base na actualização de fluxos de caixa esperados de capital e juros no futuro para estes instrumentos.

46 Partes relacionadas À data de 31 de Dezembro de 2013, o valor das transacções do Grupo com partes relacionadas, assim como

os respectivos custos e proveitos reconhecidos no exercício são analisados como segue:

Balanço Demonstração dos resultados

Activo Euros

Passivo Euros

Custos Euros

Proveitos Euros

Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. 74.123.673 46.607.875 4.251.226 1.522.419

Auto-Industrial, S.A. 495.570 21.642 30.192 26.807 Rentipar Industria SGPS, S.A. 8.243.339 - - 454.153 Rentipar Seguros, S.A. 3.358.403 - - 191.759 Banif Rent, S.A. - 16.836 242.624 -

85.774.972 46.646.353 4.524.042 2.195.138

À data de 31 de Dezembro de 2012, o valor das transacções do Grupo com partes relacionadas, assim como

os respectivos custos e proveitos reconhecidos no exercício são analisados como segue:

Balanço Demonstração dos resultados

Activo Euros

Passivo Euros

Custos Euros

Proveitos Euros

Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. 7.154.815 72.698.228 8.938.746 2.338.991

Auto-Industrial, S.A. 510.541 - 52.976 29.786

7.665.356 72.698.228 8.991.722 2.368.777

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 122

47 Indicadores do Balanço e Demonstração dos resultados consolidados por

segmentos Dada a natureza da actividade e dos seus clientes, o Grupo Banif Mais, concentra-se num único segmento

de negócio que é o crédito ao consumo.

No âmbito da sua estratégia de desenvolvimento, o Grupo Banif Mais, actua com especial enfoque nos

mercados Português, Espanhol, Húngaro e Eslovaco, considerados mercados prioritários, operando ainda

num conjunto restrito de outros mercados. Deste modo, a informação por segmentos geográficos

encontra-se estruturada em Portugal, Espanha, Hungria e Outros, sendo que o segmento Portugal

representa, essencialmente, a actividade desenvolvida pelo Banco Banif Mais, S.A., em Portugal. O

segmento Espanha inclui as operações desenvolvidas pelo Banco Banif Mais, S.A. (Espanha), Sucursal en

España e o segmento Hungria encontra-se representado pela actividade do Banif Plus Bank, Zrt.. O

segmento Outros considera as operações do Grupo que não estão incluídas nos restantes segmentos.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 123

Os elementos da demonstração de resultados por mercados geográficos do Grupo, à data de 31 de

Dezembro de 2013, são analisados como segue:

Demonstração de Resultados Portugal Espanha Hungria Outros Total

Euros Euros Euros Euros Euros

Juros e rendimentos similares 39.175.605 391.001 7.767.999 2.876.784 50.211.389 Juros e encargos similares (7.619.062) (31.866) (1.452.172) (947.302) (10.050.402)

Margem financeira 31.556.543 359.135 6.315.826 1.929.482 40.160.987

Resultados de serviços e comissões 6.784.433 177.520 1.375.453 514.137 8.851.543 Resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados (5.532) - - - (5.532)

Resultados de reavaliação cambial (99.505) - 23.998 2 (75.505) Outros resultados de exploração (6.689.425) (627.306) (1.529.270) 16.831 (8.829.170)

Total de proveitos operacionais 31.546.513 (90.651) 6.186.007 2.460.453 40.102.321

Custos com o pessoal 6.312.536 191.537 1.264.672 945.311 8.714.056 Gastos gerais administrativos 4.444.612 189.387 1.262.496 634.385 6.530.880 Amortizações do exercício 789.050 8.583 76.132 71.601 945.366 Imparidade de crédito liquida de reversões e recuperações (1.007.336) (267.626) 235.041 566.643 (473.278)

Imparidade de outros activos liquida de reversões e recuperações (550.484) - 156.580 152.697 (241.208)

Provisões liquidas de reversões (10.000) - - - (10.000)

Total de custos operacionais 9.978.377 121.882 2.994.921 2.370.637 15.465.817

Resultado antes de imposto 21.568.135 (212.533) 3.191.087 89.816 24.636.505

Impostos correntes (3.450.568) (812.960) (45.153) (4.308.682) Impostos diferidos (1.948.218) 188.739 (51.547) (16.742) (1.827.768)

(5.398.785) 188.739 (864.508) (61.896) (6.136.450)

Resultado líquido do exercício 16.169.350 (23.794) 2.326.579 27.920 18.500.055

Atribuível aos accionistas do Grupo 16.013.720 (23.794) 2.326.579 27.920 18.344.425 Atribuível aos interesses que não controlam 155.630 - - - 155.630

Resultado consolidado do exercício 16.169.350 (23.794) 2.326.579 27.920 18.500.055

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 124

Os elementos do balanço por mercados geográficos do Grupo, à data de 31 de Dezembro de 2013, são

analisados como segue:

Balanço Portugal Espanha Hungria Outros Total Euros Euros Euros Euros Euros

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 94.550 1.268 4.975 2.045 102.838

Disponibilidades em outras instituições de crédito 35.685.491 63.326 863.212 1.007.848 37.619.877

Activos financeiros detidos para negociação - - - - -

Activos financeiros disponíveis para venda 86.347 - - - 86.347 Aplicações em instituições de crédito 43.876.344 1.164.500 15.294 - 45.056.138 Créditos a clientes 457.826.424 8.743.561 42.051.125 17.901.091 526.522.201 Activos com acordo de recompra 27.800.000 - - - 27.800.000 Activos não correntes detidos para venda 227.881 - - - 227.881 Activos tangíveis 8.568.424 8.389 57.551 70.100 8.704.464 Activos intangíveis 129.279 4.593 26.847 24.581 185.300 Activos por impostos diferidos 201.722 - - 563.468 765.190 Outros activos 14.427.855 118.033 335.074 209.246 15.090.208

Total do Activo 588.924.318 10.103.670 43.354.079 19.778.378 662.160.444

Recursos de Bancos Centrais 18.401.964 - - - 18.401.964 Recursos de outras instituições de crédito 22.704.074 1.754 15.801.218 15.683.609 54.190.656 Recursos de clientes 1.778.040 - 4 - 1.778.044 Responsabilidades representadas por títulos 224.221.664 - - - 224.221.664

Provisões 27.000 - - - 27.000 Passivos por impostos correntes 2.153.761 - 117.022 (32.260) 2.238.523 Passivos por impostos diferidos 15.071.236 1.710.918 1.227.939 - 18.010.094 Passivos subordinados 6.062.499 - - - 6.062.499 Outros passivos 18.556.408 (2.873) 989.260 783.655 20.326.451

Total do Passivo 308.976.647 1.709.800 18.135.443 16.435.004 345.256.895

Total do Capital Próprio atribuível aos 277.146.504 8.393.869 25.218.635 3.343.374 314.102.383 accionistas do Grupo

Interesses que não controlam 2.801.166 - - - 2.801.166

Total do Capital Próprio 279.947.670 8.393.869 25.218.635 3.343.374 316.903.549

Total do Passivo e Capital Próprio 588.924.317 10.103.669 43.354.079 19.778.379 662.160.444

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 125

Os elementos da demonstração de resultados por mercados geográficos do Grupo, à data de 31 de

Dezembro de 2012, são analisados como segue:

Demonstração de Resultados

Portugal Espanha Hungria Outros Total Euros Euros Euros Euros Euros

Juros e rendimentos similares 49.305.478 860.359 9.710.299 3.070.618 62.946.754 Juros e encargos similares (12.831.189) (246.210) (2.686.087) (1.201.414) (16.964.900)

Margem financeira 36.474.289 614.149 7.024.212 1.869.204 45.981.854

Resultados de serviços e comissões 6.131.576 332.122 1.603.371 515.207 8.582.276 Resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados 68.379 - - - 68.379

Resultados de reavaliação cambial 29.332 - (350.383) 174.954 (146.097) Outros resultados de exploração (3.726.840) (684.732) (2.478.396) (22.994) (6.912.961)

Total de proveitos operacionais 38.976.736 261.539 5.798.804 2.536.371 47.573.450

Custos com o pessoal 6.863.673 232.865 1.361.106 913.684 9.371.328 Gastos gerais administrativos 5.194.985 260.262 1.268.585 667.770 7.391.603 Amortizações do exercício 784.921 12.813 122.301 89.235 1.009.270 Imparidade de crédito liquida de reversões e recuperações 13.576.008 5.084.931 (1.607.371) 606.445 17.660.013

Imparidade de outros activos liquida de reversões e recuperações (42.860) - (73.532) - (116.392)

Provisões liquidas de reversões (2.981) - - - (2.981)

Total de custos operacionais 26.373.746 5.590.871 1.071.089 2.277.134 35.312.841

Resultado antes de imposto 12.602.990 (5.329.332) 4.727.715 259.237 12.260.610

Impostos correntes (1.198.182) - (525.848) (80.139) (1.804.169) Impostos diferidos (1.103.709) 1.142.233 (134.725) 24.317 (71.884)

(2.301.891) 1.142.233 (660.573) (55.822) (1.876.053)

Resultado líquido do exercício 10.301.099 (4.187.099) 4.067.142 203.415 10.384.557

Atribuível aos accionistas do Grupo 10.221.128 (4.187.099) 4.067.142 203.415 10.304.586 Atribuível aos interesses que não controlam 79.971 - - - 79.971

Resultado consolidado do exercício 10.301.099 (4.187.099) 4.067.142 203.415 10.384.557

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 126

Os elementos do balanço por mercados geográficos do Grupo, à data de 31 de Dezembro de 2012, são

analisados como segue:

Balanço Portugal Espanha Hungria Outros Total Euros Euros Euros Euros Euros

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 142.309 2.118 5.222 146 149.795

Disponibilidades em outras instituições de crédito 61.717.167 595.615 844.981 524.641 63.682.404

Activos financeiros detidos para negociação 3.897.178 - - - 3.897.178

Activos financeiros disponíveis para venda 103.547 - - - 103.547 Aplicações em instituições de crédito 1.750.022 - 2.049 - 1.752.071 Créditos a clientes 524.006.356 11.695.292 55.727.796 18.189.393 609.618.837 Activos não correntes detidos para venda 743.728 - - - 743.728 Activos tangíveis 8.419.904 13.874 125.819 143.536 8.703.133 Activos intangíveis 348.520 7.691 34.815 41.263 432.289 Investimentos em associadas - - - - - Activos por impostos correntes 39.616 - 286.681 47.986 374.283 Activos por impostos diferidos 3.111.360 - - 584.682 3.696.042 Outros activos 11.421.151 276.685 346.582 209.659 12.254.077

Total do Activo 615.700.858 12.591.275 57.373.945 19.741.306 705.407.384

Recursos de Bancos Centrais 42.249.428 - - - 42.249.428 Passivos financeiros detidos para negociação 3.901.453 - - - 3.901.453

Recursos de outras instituições de crédito 39.280.443 2.186.819 28.015.870 15.771.836 85.254.968 Recursos de clientes 4.279.359 - 4 - 4.279.363 Responsabilidades representadas por títulos 220.441.046 - - - 220.441.046

Provisões 37.000 - - - 37.000 Passivos por impostos correntes 280.920 - - - 280.920 Passivos por impostos diferidos 16.037.128 1.899.657 1.199.319 - 19.136.104 Passivos subordinados 6.083.651 - - - 6.083.651 Outros passivos 15.308.446 87.135 1.048.867 646.034 17.090.482

Total do Passivo 347.826.874 4.173.611 30.264.060 16.417.870 398.682.415

Total do Capital Próprio atribuível aos 257.228.447 8.417.664 27.109.885 3.323.436 296.079.432 accionistas do Grupo

Interesses que não controlam 10.645.537 - - - 10.645.537

Total do Capital Próprio 267.873.984 8.417.664 27.109.885 3.323.436 306.724.969

Total do Passivo e Capital Próprio 615.700.858 12.591.275 57.373.945 19.741.306 705.407.384

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 127

48 Empresas subsidiárias As demonstrações financeiras consolidadas incluem os activos, passivos e resultados da Banif Mais-SGPS,

S.A. e das suas empresas subsidiárias.

Em 31 de Dezembro de 2013, o Grupo de empresas subsidiárias da Banif Mais-SGPS, S.A., era constituído

como segue:

Actividade Capital % Participação

Empresas subsidiárias Sede económica Euros Directa Indirecta

Banco Banif Mais, S.A. Lisboa Actividade bancária 101.000.000 99,01% -

Margem - Mediação de Seguros, Lda.

Lisboa Mediação de seguros 6.235 100% -

Banif Plus Bank, Zrt. Budapeste Actividade

bancária 12.158.090 - 99,01%

Tcc Investments Luxembourg, SARL

Luxemburgo Investimentos financeiros 125.000 10% 89,10%

O Banco Banif Mais, S.A., é um banco privado com sede social em Lisboa, e tem como objecto social o

exercício da actividade bancária e a realização de todas as operações permitidas aos bancos pela lei actual

ou futura. A 31 de Dezembro de 2013, o Banco Banif Mais, S.A. detém sucursais em Espanha, Eslováquia e

Polónia.

O Banco Banif Mais é detido em 0,99% pelo Banif-Banco Internacional do Funchal, S.A..

A Sucursal em Espanha foi constituída em 12 de Julho de 2001, com o nome de Banco Mais, S.A. (Espanha),

Sucursal en España.

Em 15 de Julho de 2005, o Banco Banif Mais, S.A. constituiu uma Sucursal na Eslováquia com o nome de

Banco BanifMais, S.A., Pobo�ka zahrani�nej banky.

A Sucursal na Polónia foi constituída em 27 de Março de 2006, com o nome de Banco Banif Mais Spólka

Akcyjna Oddzial w Polsce.

A Margem - Mediação de Seguros, Lda. foi constituída em Março de 1980 e tem por objecto social a

mediação de seguros.

O Banif Plus Bank, Zrt. foi constituído em 1 de Maio de 1998 e tem como objecto social o exercício da

actividade bancária.

A Tcc Investments Luxembourg, SARL foi constituída em 10 de Dezembro de 2007. A Sociedade tem como

objecto social o exercício de toda e qualquer actividade desde que permitida por lei.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 128

49 Gestão de riscos da actividade A gestão e controlo de riscos da actividade são assumidos por toda a estrutura do Banif Mais e conduzidos

pelos princípios e estratégias definidos pelo Conselho de Administração. A Direcção de Risco, órgão de

primeiro nível da estrutura orgânica do Banco, é responsável pela identificação, análise e

acompanhamento dos vários riscos e respectivo reporte à Comissão Executiva, ao Conselho de

Administração e à Direcção de Gestão Global de Risco do Grupo Banif.

A gestão dos riscos dispõe de uma política centralizada de identificação, avaliação, acompanhamento e

controlo dos riscos da actividade, baseada em princípios de rigor e de prudência que pautam o

desenvolvimento sustentado do negócio.

A identificação dos riscos relevantes assenta num conhecimento da organização, da actividade e do

mercado onde essa actividade é desenvolvida. O Banif Mais centra a sua actividade na concessão de

crédito especializado, pelo que os riscos mais relevantes a que está exposto, com base na perspectiva de

perda que cada um deles pode representar, são o risco de crédito, o risco de taxa de juro, o risco de

liquidez, o risco operacional e, no caso específico da filial da Hungria, o risco cambial.

Risco de crédito

A Comissão Executiva define e revê periodicamente a estratégia de gestão de Risco de Crédito. Esta

estratégia estabelece a política de risco a implementar e o nível de rentabilidade esperado em função dos

diferentes graus de risco de crédito passíveis de serem assumidos.

No Regulamento de Crédito de cada sucursal e da filial do Banco, discutido e aprovado centralmente mas

devidamente adaptado às especificidades de cada país, está claramente definido e documentado o

referido processo de concessão de crédito. O incumprimento deste regulamento encontra-se bloqueado

pelo sistema informático, que foi desenvolvido internamente de forma a responder às necessidades

específicas do negócio. O cumprimento do Regulamento de Crédito e a detecção de eventuais falhas de

controlo são também verificados através de auditorias internas a processos seleccionados

aleatoriamente.

A concessão de crédito assenta numa análise cuidada do cliente e do bem a financiar, por analistas de

crédito experientes, apoiados por um sistema informático que disponibiliza toda a informação relevante

para uma completa análise das operações. Estas informações são analisadas de forma individual e

combinada, mantendo-se o scoring como uma importante ferramenta de análise, que entra em linha de

conta com diversas variáveis que afectam o risco potencial das operações.

Trimestralmente é calculada e integrada no módulo de análise crédito a classificação de risco dos pontos

de venda originadores de crédito, permitindo ao analista visualizar em cada proposta a classificação de

risco do respectivo prescritor. Esta classificação baseia-se numa análise do risco de crédito das carteiras

históricas originadas em cada ponto de venda.

No âmbito do acordo de capital regulamentar Basileia II e respeitando os normativos legais decorrentes

então em vigor, o Banco implementou em 2007 modelos internos de notação de risco: os scorings de

admissão e de acompanhamento e o modelo de cálculo de LGDs (Loss Given Default) para as actividades

desenvolvidas em Portugal e na Hungria. Em 2013, o Banco iniciou o processo de revisão do modelo de

scoring (admissão e comportamental) e estimativas próprias de LGD, tendo em conta não só a evolução ao

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 129

nível da actividade e do contexto de negócio, incluindo as alterações regulamentares, de forma a torná-los

IRB compliant, seguindo as melhores práticas em termos de gestão de risco.

A definição anual do pricing de cada produto está assente em critérios que permitem controlar à partida

o nível de risco que o Banco está disposto a assumir em cada ano em função da rendibilidade pretendida.

O cálculo deste pricing baseia-se nos custos associados ao financiamento (nomeadamente os custos de

funding, nos custos administrativos), no risco associado às operações e no spread líquido que se pretende

obter em cada segmento, relevando a concorrência de cada segmento.

O Banco possui modelos de avaliação do risco de crédito que permitem a produção de informação de

forma integrada e segmentada. Esta informação é elaborada pela Direcção de Risco e mensalmente

reportada à Direcção e Administração para acompanhamento e gestão permanente do risco das carteiras

de crédito originadas em cada ano e relativas a cada produto pelas diferentes sucursais e filial. É também

reportada informação sobre risco de crédito a entidades externas, incluindo a componente regulamentar.

A repartição por tipo de cliente da exposição ao risco de crédito e garantias prestadas, para o exercício

findo em 31 de Dezembro de 2013, encontra-se apresentada conforme segue:

A repartição por tipo de cliente da exposição ao risco de crédito e garantias prestadas, para o exercício

findo em 31 de Dezembro de 2012, encontra-se apresentada no quadro seguinte. A referir que, no final de

2011, verificou-se a fusão com a integração de parte do património da ex Banif Go, sendo os exercícios em

análise directamente comparáveis, reflectindo nas contas a integração dos respectivos activos.

Risco de taxa de juro

A política de gestão do risco de taxa de juro do sub Grupo Banif Mais passa pela monitorização periódica

deste risco de modo a que em cada momento e face ao nível de exposição detectado, serem contratados

(Valores expressos em euros)

Garantias prestadas

Valor bruto ImparidadeCrédito a empresas 152.055.858 - - Crédito a particulares - Habitação 1.121.785 - - Crédito a particulares - Outro 570.979.768 - - Outros - - 10.587.100

Total 724.157.411 197.635.210 10.587.100

2013

Crédito sobre clientes

(Valores expressos em euros)

Garantias prestadas

Valor bruto ImparidadeCrédito a empresas 188.945.606 - - Crédito a particulares - Habitação 1.283.264 - - Crédito a particulares - Outro 622.371.616 - - Outros - - 10.943.046

Total 812.600.486 202.981.649 10.943.046

2012

Crédito sobre clientes

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 130

instrumentos de cobertura de modo a manter a exposição do Banco ao risco de taxa de juro a níveis

baixos.

Semestralmente é elaborada uma análise da exposição do Banco ao risco de taxa de juro, considerando as

maturidades e repricings das exposições, avaliando potenciais perdas em cenários de evolução das taxas

de juro (stress tests).

A análise da exposição ao risco de taxa de juro para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013,

encontra-se apresentada abaixo:

Alinhado com os critérios definidos na Instrução n.º 19/2005 do Banco de Portugal, uma variação

desfavorável da taxa de juro de 200 p.b. origina um impacto acumulado negativo no Capital próprio no

montante de cerca de 4 milhões de euros, correspondente a um peso de 1%. A mesma variação da taxa de

juro para os instrumentos sensíveis à taxa de juro até um ano origina um impacto acumulado idêntico na

Margem financeira (cerca de 5 milhões de euros), correspondente a um rácio de cerca de 11%.

(Valores expressos em euros)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais 102.838 - 102.838 - - - - Disponibilidades em outras instituições de crédito 37.619.877 - 37.619.877 - - - - Activos financeiros disponíveis para venda 86.347 - 17.214 - - 69.133 Aplicações em instituições de crédito 45.056.138 - 45.056.138 - - - - Créditos a clientes 526.522.201 79.367.681 268.009.212 20.134.150 31.829.100 116.971.357 10.210.701 Activos cedidos com acordo de recompra 27.800.000 - 27.800.000 - - - - Outros Activos 24.973.043 24.973.043 - - - - - Total Activo Líquido 662.160.444 104.340.724 378.588.065 20.151.364 31.829.100 116.971.357 10.279.834

PassivoRecursos de bancos centrais 18.401.964 401.964 18.000.000 - - - - Recursos de outras instituições de crédito 54.190.656 - 54.190.656 - - - - Recursos de clientes 1.778.044 - 1.006.425 408.863 362.756 - - Responsabilidades representadas por títulos 224.221.664 - 11.267.282 18.344.995 28.174.186 116.203.327 50.231.873 Passivos subordinados 6.062.499 62.499 - 6.000.000 - - - Outros Passivos 40.602.068 40.602.068 - - - - - Total Passivo 345.256.895 41.066.531 84.464.363 24.753.859 28.536.942 116.203.327 50.231.873

Capital Próprio 316.903.549 316.903.549

Total Passivo + Capital Próprio 662.160.444 357.970.080 84.464.363 24.753.859 28.536.942 116.203.327 50.231.873

2013Valor de Balanço

Não sensíveis Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses

De 1 a 5 anos Mais de 5 anos

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 131

A análise da exposição ao risco de taxa de juro, para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012,

encontra-se apresentada como segue:

Risco de taxa de câmbio

No que respeita ao risco cambial, o Bank Plus Bank Zártkorúen Múkodó Részvénytársaság é a entidade do

sub-grupo cuja carteira de crédito apresenta níveis significativos de exposição a moeda estrangeira para

o Banco. Com o objectivo único de se proteger da sua carteira de crédito indexada em moeda estrangeira

(euros e francos suíços) de variações cambiais, esta participada segue uma política de cobertura através

da constituição de responsabilidades em moeda e montante equivalente à carteira de crédito indexada a

cada moeda e, não sendo esta medida suficiente, através da contratação de instrumentos derivados de

cobertura.

(Valores expressos em euros)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais 149.795 - 149.795 - - - - Disponibilidades em outras instituições de crédito 63.682.404 219.831 63.462.573 - - - - Activos financeiros detidos para negociação 3.897.178 - 3.897.178 - - - - Activos financeiros disponíveis para venda 103.547 0 10.053 - - 24.360 69.134 Aplicações em instituições de crédito 1.752.071 2.622 1.749.449 - - - - Créditos a clientes 609.618.837 82.367.237 301.430.279 26.419.822 40.693.926 147.890.768 10.816.805 Outros Activos 26.203.553 26.203.553 - - - - - Total Activo Líquido 705.407.384 108.793.243 370.699.327 26.419.822 40.693.926 147.915.128 10.885.939

PassivoRecursos de Bancos Centrais 42.249.428 249.428 42.000.000 - - - - Passivos financeiros detidos para negociação 3.901.453 - 3.901.453 - - - - Recursos de outras instituições de crédito 85.254.968 70.272.888 14.572.804 409.276 - - - Recursos de clientes 4.279.364 92.955 2.080.871 308.113 1.532.285 265.139 - Responsabilidades representadas por títulos 220.441.046 - 30.921.012 27.145.181 48.065.802 114.309.051 - Passivos subordinados 6.083.651 83.651 - 6.000.000 - - - Outros passivos 36.472.506 33.277.566 3.194.940 - - - - Total Passivo 398.682.415 103.976.488 96.671.080 33.862.570 49.598.087 114.574.190 -

Capital Próprio 306.724.969 306.724.969

Total Passivo + Capital Próprio 705.407.384 410.701.457 96.671.080 33.862.570 49.598.087 114.574.190 -

2012Valor de Balanço

Não sensíveis Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses

De 1 a 5 anos Mais de 5 anos

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 132

A repartição dos activos e passivos, a 31 de Dezembro de 2013, por moeda, é analisada como segue:

(Valores expressos em euros)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais 97.643 220 4.975 - 102.838 Disponibilidades em outras instituições de crédito 36.103.488 669.688 846.573 127 37.619.877 Activos financeiros detidos para negociação - - - Activos financeiros disponíveis para venda 86.347 - - - 86.347 Aplicações em instituições de crédito 24.560.649 - 973.046 19.522.443 45.056.138 Créditos a clientes 471.127.956 6.804.541 27.442.053 21.147.652 526.522.201 Activos com acordo de recompra 27.800.000 - - - 27.800.000 Activos não correntes detidos para venda 227.881 - - - 227.881 Outros activos 24.000.295 325.396 419.472 - 24.745.163

Total do Activo 584.004.259 7.799.845 29.686.119 40.670.221 662.160.444

PassivoRecursos de Bancos Centrais 18.401.964 - - - 18.401.964 Passivos financeiros detidos para negociação 0 - - - 0 Recursos de outras instituições de crédito 4.116.660 6.709.418 2.510.050 40.854.528 54.190.656 Recursos de clientes 1.778.040 - 4 - 1.778.044 Responsabilidades representadas por títulos 224.221.664 - - - 224.221.664 Outros passivos 43.958.512 371.834 2.334.221 - 46.664.567

Total do Passivo 292.476.840 7.081.252 4.844.275 40.854.528 345.256.895 Total Capital Próprio 291.527.419 718.593 24.841.844 (184.307) 316.903.549 Total Passivo e Capital Próprio 584.004.259 7.799.845 29.686.119 40.670.221 662.160.444

2013

Euro Zloty Poláco Forint Húngaro Franco Suiço Valor Total

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 133

A repartição dos activos e passivos, a 31 de Dezembro de 2012, por moeda, é a seguinte:

Risco de liquidez

O risco de liquidez, definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou

no capital decorrentes da incapacidade da instituição dispor, sobretudo no curto prazo, de fundos líquidos

para o cumprimento das suas obrigações financeiras, à medida que as mesmas se vencem, é gerido de

forma centralizada.

O planeamento financeiro do Banco é realizado numa perspectiva de sub grupo Banif Mais. Neste sentido,

é elaborado e integrado no orçamento geral do sub grupo Banif Mais um orçamento das necessidades de

tesouraria para cada actividade, que quantifica e integra as directrizes estratégicas de gestão de liquidez.

Este orçamento é analisado e aprovado pelo Conselho de Administração.

Com uma periodicidade mensal é revisto e actualizado o orçamento de tesouraria para os doze meses

seguintes, sendo que é igualmente elaborado e dado a conhecer à Direcção Financeira e à Comissão

Executiva um relatório de tesouraria que releva, entre outros, a gestão da liquidez e da execução do

orçamento de Tesouraria bem como a avaliação e controlo das exigências líquidas de fundos actuais e

expectáveis em função de simulações de diversos cenários no que concerne às necessidades de fundos e

à disponibilidade dos instrumentos financeiros projectados.

Mensalmente é ainda preparado e apresentado ao Conselho de Administração o mapa de gestão de

fundos que enuncia, entre outras, todas as linhas de crédito contratadas, valores negociados e

respectivas utilizações.

(Valores expressos em euros)

ActivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais 144.427 146 5.222 149.795 Disponibilidades em outras instituições de crédito 62.791.020 47.294 844.068 22 63.682.404 Activos financeiros detidos para negociação 3.897.178 - - - 3.897.178 Activos financeiros disponíveis para venda 103.547 - - - 103.547 Aplicações em instituições de crédito 1.750.022 - 2.049 1.752.071 Créditos a clientes 547.278.293 7.479.096 27.382.474 27.478.974 609.618.837 Activos com acordo de recompra - - - - - Activos não correntes detidos para venda 743.728 - - - 743.728 Outros activos 24.294.688 371.240 793.897 - 25.459.825

Total do Activo 641.002.903 7.897.776 29.027.710 27.478.995 705.407.384

PassivoRecursos de Bancos Centrais 42.249.428 - - - 42.249.428 Passivos financeiros detidos para negociação 3.901.453 - - - 3.901.453 Recursos de outras instituições de crédito 50.308.938 6.930.159 2.059.803 25.956.067 85.254.968 Recursos de clientes 4.279.360 - 4 - 4.279.364 Responsabilidades representadas por títulos 220.441.046 - - - 220.441.046 Outros passivos 39.980.752 327.218 2.248.186 - 42.556.157

Total do Passivo 361.160.977 7.257.378 4.307.993 25.956.067 398.682.415 Total Capital Próprio 279.841.925 640.398 24.719.717 1.522.928 306.724.969 Total Passivo e Capital Próprio 641.002.904 7.897.776 29.027.710 27.478.995 705.407.384

2012

Euro Zloty Poláco Forint Húngaro Franco Suiço Valor Total

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 134

A integração do Banco no Grupo Banif, permite a construção da política de liquidez do subgrupo Banif Mais

de uma forma integrada com a estratégia do Grupo Banif.

Risco operacional

A estratégia de gestão do risco operacional do sub Grupo Banif Mais estabelece os princípios de

identificação, avaliação, controlo e mitigação do risco e está contida e sistematizada nas Normas Internas.

Este é o documento de base que enforma as regras de prevenção do risco operacional definidas e logo as

normas ajustadas às especificidades do negócio e de cada país onde o Banco opera.

A Área de Compliance, órgão de staff independente que reporta directamente à Comissão Executiva e ao

Compliance Corporativo do Grupo Banif, tem à sua responsabilidade a função de compliance, no âmbito da

qual, em parceria com as diversas áreas funcionais de Portugal e dos restantes países, procede à revisão,

divulgação e publicação dos normativos internos.

Estes normativos encontram-se publicados na intranet disponível em todos os países e acessível a todos

os colaboradores. O seu cumprimento é alvo de verificação e controlo periódico em todos os

departamentos do Banif Mais e respectivas sucursais e filial através de auditorias elaboradas pelas

equipas de Auditoria Interna. Estes processos de auditoria culminam na elaboração de relatórios de

auditoria que são veiculados junto das respectivas Direcções e da Comissão Executiva.

Em paralelo com as referidas Normas Internas, o Banco Mais tem em utilização em Portugal e na Hungria

por um conjunto seleccionado de colaboradores a ferramenta de registo de eventos de risco operacional

utilizada no âmbito o Banif Grupo Financeiro – SasOpRisk. Esta ferramenta veio substituir o anterior

módulo de registo de eventos de risco operacional, tendo a vantagem de uniformizar e agregar a

informação das várias entidades do Grupo. Os colaboradores com acesso a esta aplicação são os gestores

de risco operacional seleccionados para cada área relevante, tendo a sua selecção se regrado pela

experiência dos mesmos e tido o cuidado de abranger todas as áreas passíveis de comportar risco

operacional.

Através desta ferramenta de gestão de risco operacional é possível registar todas as ocorrências nas

áreas consideradas mais relevantes para o negócio, identificar, avaliar, medir e monitorar o risco

operacional e armazenar informações associadas a este risco. A monitorização passa também pela

produção de relatórios periódicos sobre os resultados obtidos.

São também efectuados controlos à base de dados, com o intuito de detectar a existência de

incongruências.

Os softwares utilizados na gestão operacional do negócio revelam elevado nível de customização ao

negócio desenvolvido e às realidades dos países onde o grupo opera, traduzindo-se tal facto num número

de restrições, limites e controlos impostos pelo próprio “sistema informático”. Saliente-se ainda o nível de

segregação de funções como mais uma forma de controlo de irregularidades, conseguido através da

gestão regular de acessos ao sistema e rede.

O software denominado “Informação de Gestão” é um módulo de reports onde consta a informação mais

relevante segmentada por país, dentro de cada país, pelos vários departamentos, e com diferentes

permissões de acesso consoante o tipo de utilizador. Este software permite um controlo mais rápido e

eficaz sobre o risco operacional da empresa, permite a monitorização on-line das performances

relacionadas com a actividade corrente, em cada uma das actividades desenvolvidas, e da prevenção e

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 135

controlo de possíveis falhas, entre outros. Do ponto de vista do Controlo Interno esta aplicação permitiu

que diversos controlos estejam disponíveis na rede interna do Banco.

O Banco tem implementado um Plano de Contingência que contempla a garantia do funcionamento

contínuo da actividade após a ocorrência de eventos susceptíveis de afectar essa continuidade (Business

Continuity Plan), nomeadamente no que respeita à impossibilidade, parcial ou total, de desenvolvimento

da sua actividade a partir do Edifício Sede, situado na Avenida 24 de Julho, em Lisboa. Em 2011 terminou o

trabalho de articulação com o Plano de Continuidade do Negócio do Grupo Banif e o novo Plano foi

aprovado pela Comissão Executiva.

Gestão de capital e Rácio de solvabilidade

Os principais objectivos da gestão de capital são (i) cumprir os requisitos mínimos definidos pelas

entidades de supervisão em termos de adequação de capital e (ii) assegurar o cumprimento dos

objectivos estratégicos do Banco em matéria de adequação de capital.

O quadro seguinte apresenta um sumário dos cálculos de adequação de capital do Banco para 31 de

Dezembro de 2013 e 2012:

(Valores expressos em Euros)

2013 2012

A - Fundos PrópriosCapital Realizado e Acções Próprias 20,369,095 20,369,095 Prémios de emissão 37,130,905 37,130,905 Resultados, Reservas Legais, Estatutárias e Resultados não distribuidos 243,052,218 232,572,758 Resultados positivos provisórios do exercício em curso - - Reservas de Reavaliação Cambiais (4,704,507) (4,297,912) Activos Intangiveis (167,696) (432,289) Insuficencia de provisões - (62,646,902) Depósitos com remuneração acima de um dado limiar (78,658) (34,906)

A1 - Fundos Próprios de Base excluindo Acções Preferenciais (CORE T IER I) 295,601,357 222,660,749 Dedução de Particip. em Sociedades Financeiras - -

A2 - Fundos Próprios de Base (T IER I) 295,601,357 222,660,749 Divida Subordinada elegivel 2,400,000 3,600,000 Provisões para Risco Gerais de Crédito - - Dedução de Particip. em Sociedades Financeiras - -

Fundos Próprios Complementares (T IER II) 2 ,400,000 3,600,000 A3 - Fundos Próprios E legíve is T otais 298,001,357 226,260,749

B- Activos de Risco EquivalentesCalculados de Acordo com o Aviso 5/07 (Risco de Crédito) 495,938,696 591,645,445 Calculados de Acordo com o Aviso 9/07 (Risco Operacional) 96,941,723 114,778,262 T otal de Activos de Risco Equivalentes 592,880,420 706,423,707

D- Rácios PrudenciaisRácio Core Tier 1 (A1 / B) 49.9% 31.5%Rácio Tier 1 (A2 / B) 49.9% 31.5%Rácio de Solvabilidade (A3 / B) 50.3% 32.0%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 136

50 Prestação do serviço de mediação de seguros ou de resseguros Nos termos do artº 4º da Norma Regulamentar do Instituto de Seguros de Portugal nº 15/2009-R, de 12 de

Janeiro de 2010, no que respeita aos requisitos de divulgação aplicáveis à Sociedade na sua qualidade de

mediadora de seguros, cumpre prestar a informação seguidamente apresentada.

O total das remunerações relativas aos contratos de seguro de intermediados pela Sociedade ascenderam

a Euros 2.616.212 (2012: Euros 2.935.151). As remunerações em questão têm a seguinte desagregação:

Remunerações ramo “Vida”: Euros 1.451.862 (2012: Euros 1.409.681);

Remunerações ramo “Não Vida”: Euros 1.164.350 (2012: Euros 1.525.470).

No que respeita às contas a receber e a pagar, as mesmas são provenientes de empresas de seguros, e

ascendem aos seguintes valores, desagregados por prémios e remunerações:

Contas a Receber:

Remunerações a receber: Euros 801.598 (2012: Euros 164.835)

Importa ainda referir as contas a receber não se encontram vencidas à data de relato e não têm qualquer

imparidade associada.

51 Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas Em resultado do endosso por parte da União Europeia (UE), ocorreram as seguintes emissões, revisões,

alterações e melhorias nas normas e interpretações com efeitos a partir de 01 de Janeiro de 2013.

a) Revisões, alterações e melhorias nas normas e interpretações endossadas pela UE com efeitos

nas políticas contabilísticas e divulgações adoptadas pelo Banif Mais SGPS.

IFRS 7 Compensação de activos financeiros e passivos financeiros (Emenda)

Esta emenda requer que as entidades divulguem informação sobre direitos de compensação e acordos

relacionados (por exemplo garantias colaterais). Estas divulgações providenciam informações que são

úteis na avaliação do efeito líquido que esses acordos possam ter na Demonstração da Posição Financeira

de cada entidade. As novas divulgações são obrigatórias para todos os instrumentos financeiros que

possam ser compensados, tal como previsto pela IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação. As novas

divulgações também se aplicam a instrumentos financeiros que estão sujeitos a acordos principais de

compensação ou outros acordos similares independentemente de os mesmos serem compensados de

acordo com o previsto na IAS 32.

A emenda deve ser aplicada retrospectivamente.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 137

IFRS 13 Mensuração do justo valor (Emissão)

A IFRS 13 estabelece uma fonte única de orientação para a mensuração do justo valor de acordo com as

IFRS. A IFRS 13 não indica quando uma entidade deverá utilizar o justo valor, mas estabelece uma

orientação de como o justo valor deve ser mensurado sempre que o mesmo é permitido ou requerido.

O justo valor é definido como o “preço que seria recebido para vender um activo ou pago para transferir

um passivo numa transacção entre duas partes a actuar no mercado na data de mensuração”.

A norma deve ser aplicada prospectivamente.

IAS 1 Apresentação de demonstrações financeiras (Emenda)

A emenda à IAS 1 altera a agregação de itens apresentados na Demonstração do Rendimento Integral.

Itens susceptíveis de serem reclassificados (ou “reciclados”) para lucros ou perdas no futuro (por

exemplo na data de desreconhecimento ou liquidação) devem ser apresentados separados dos itens que

não susceptíveis de serem reclassificados para lucros ou perdas (por exemplo, reservas de reavaliação

previstas na IAS 16 e IAS 38).

Esta emenda não altera a natureza dos itens que devem ser reconhecidos na Demonstração de

Rendimento Integral, nem se os mesmos devem ou não ser susceptíveis de serem reclassificados em

lucros ou perdas no futuro.

A emenda deve ser aplicada retrospectivamente.

IAS 19 Benefícios dos empregados (Revista)

A IAS 19 Benefícios de empregados (Revista), sendo as principais alterações as seguintes:

a eliminação da opção de diferir o reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais, conhecida pelo

“método do corredor”; Ganhos e Perdas actuariais são reconhecidos na Demonstração do

Rendimento Integral quando os mesmos ocorrem. Os valores reconhecidos nos lucros ou

prejuízos são limitados: ao custo corrente e de serviços passados (que inclui os ganhos e perdas

nos cortes), ganhos e perdas na liquidação e custos (proveitos) relativos a juros líquidos. Todas

as restantes alterações no valor líquido do activo (passivo) decorrente do plano de benefício

definido devem ser reconhecidas na Demonstração do Rendimento Integral, sem subsequente

reclassificação para lucros ou perdas.

os objectivos para as divulgações relativos a planos de benefício definido são explicitamente

referidos na revisão da norma, bem como novas divulgações ou divulgações revistas. Nestas

novas divulgações inclui-se informação quantitativa relativamente a análises de sensibilidade à

responsabilidade dos benefícios definidos a possíveis alterações em cada um dos principais

pressupostos actuariais.

benefícios de cessação de emprego deverão ser reconhecidos no momento imediatamente

anterior: (i) a que compromisso na sua atribuição não possa ser retirado e (ii) a provisão por

reestruturação seja constituída de acordo com a IAS 37.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 138

A distinção entre benefícios de curto e longo prazo será baseado na tempestividade da liquidação

do benefício independentemente do direito ao benefício do empregado já ter sido conferido.

A norma revista deve ser aplicada retrospectivamente.

b) Revisões, alterações e melhorias nas normas e interpretações endossadas pela UE sem efeitos

nas demonstrações financeiras do Banif Mais SGPS.

IFRS 1 Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro - economias

hiperinflacionárias (Emenda)

Quando a data de transição para as IFRS ocorrer na data, ou após data, em que a moeda funcional cesse

de ser uma moeda de uma economia hiperinflacionária, a entidade pode mensurar todos os activos e

passivos detidos antes da data da cessação, e que foram sujeitas aos efeitos de uma economia

hiperinflacionária, ao seu justo valor na data da transição para IFRS. Este justo valor pode ser utilizado

como o custo considerado para esses activos e passivos na data de abertura da demonstração da posição

financeira.

A emenda remove adicionalmente as datas fixas na IFRS 1 relativas ao desreconhecimento de activos e

passivos financeiros e de ganhos e perdas em transacções no reconhecimento inicial, a nova data passa a

ser considerada a data da transição para as IFRS.

IFRS 1 Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro (Emenda) e IFRS 9 e IAS

20 Contabilização dos subsídios governamentais e divulgação de apoios governamentais

A emenda estabelece uma excepção na aplicação retrospectiva da IFRS 9 Instrumentos financeiros e IAS

20 Contabilização dos subsídios governamentais e divulgação de apoios governamentais.

Esta emenda requer que as entidades que apliquem a IFRS 1 apliquem prospectivamente os requisitos

exigidos pela IAS 20 relativamente a empréstimos governamentais que existam à data da transição para

as IFRS. No entanto, as entidades podem optar por aplicar os requisitos previstos na IFRS 9 (ou IAS 39,

conforme aplicável) e IAS 20 a empréstimos governamentais retrospectivamente se a informação

necessária tenha sido obtida na data de reconhecimento inicial desses empréstimos.

Esta adopção permite aos primeiros adoptantes um alívio da aplicação retrospectiva da mensuração de

empréstimos governamentais com uma taxa de juro inferior à taxa de juro de mercado. Como resultado

da não aplicação retrospectiva da IFRS 9 (ou IAS 39) e IAS 20, os adoptantes pela primeira vez não

necessitam de reconhecer o correspondente benefício de uma taxa inferior à taxa de juro de mercado

num empréstimo governamental como subsídio.

IAS 12 Impostos sobre o rendimento

A emenda à IAS 12 clarifica que a determinação de imposto diferido relativo a propriedades de

investimento mensuradas ao justo valor, ao abrigo da IAS 40, deverá ser calculada tendo em conta a sua

recuperação através da sua alienação no futuro. Esta presunção pode ser no entanto rebatível caso a

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 139

entidade tenha um plano de negócios que demonstre que a recuperação desse imposto será efectuada

através do uso das propriedades de investimento.

Adicionalmente, a emenda refere ainda que os impostos diferidos reconhecidos por activos fixos tangíveis

não depreciáveis que sejam mensurados de acordo com o modelo de revalorização devem ser calculados

no pressuposto de que a sua recuperação será efectuada através da venda destes activos.

IFRIC 20 Custos de separação de resíduos durante a fase de produção numa mina à superfície

Esta interpretação aplica-se à remoção de resíduos incorridos numa mina de superfície durante a fase de

produção.

Se o benefício decorrente da actividade de separação de resíduos for realizado no período corrente, uma

entidade deve reconhecer esses custos de separação e remoção de resíduos como custos de inventários.

Quando o benefício se refere a um acesso melhorado ao minério então a entidade deverá reconhecer

esses custos como activos não correntes se determinados critérios de reconhecimento forem cumpridos.

Os activos de separação e remoção de resíduos devem ser contabilizados como uma adição ou

melhoramentos a activos já existentes.

Os custos da actividade de separação de resíduos que reúnem as condições para serem reconhecidos

como um activo e o inventário produzido não for identificável separadamente, uma entidade deve alocar

estes custos por ambos os activos utilizando um método de alocação baseado numa medida relevante de

produção.

Após a mensuração inicial, o activo resultante da actividade de separação e remoção de resíduos deve

estar registado ao seu valor de custo ou ao valor reavaliado, líquido de amortizações e imparidades,

utilizando os mesmos critérios de valorização dos activos de que esta componente faça parte integrante.

A IFRIC não requer a total aplicação retrospectiva.

Melhorias anuais relativas ao ciclo 2009-2011

Nas Melhorias anuais relativas ao ciclo 2009-2011, o IASB emitiu seis emendas a cinco normas cujos

resumos se apresentam de seguida:

IFRS 1 (Emenda) Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro

Esta emenda:

Clarifica que uma entidade que parou de aplicar as IFRS pode escolher entre: (i) voltar a aplicar a

IFRS 1, apesar de já o ter feito num período anterior; ou (ii) aplicar retrospectivamente de acordo

com a IAS 8, como se nunca tivesse deixado de aplicar as IFRS. Se uma entidade voltar a aplicar a

IFRS 1 ou aplicar a IAS 8, deve divulgar as razões porque deixou de aplicar as IFRS e

subsequentemente reatou a aplicação das IFRS.

Clarifica que, na adopção das IFRS, uma entidade que tenha capitalizado custos de financiamento

de acordo com o anterior normativo, pode manter esse montante capitalizado sem qualquer

ajustamento na Demonstração da posição financeira na data de transição.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 140

IAS 1 (Emenda) Apresentação de demonstrações financeiras

Clarifica a diferença entre informação comparativa adicional e informação mínima comparativa.

Geralmente, a informação comparativa mínima requerida corresponde ao período comparativo anterior.

Uma entidade deve incluir informação comparativa nas notas às demonstrações financeiras quando

voluntariamente divulga informação para além da informação mínima requerida. A informação adicional

relativa ao período comparativo não necessita de conter um conjunto completo de demonstrações

financeiras.

Adicionalmente, o balanço de abertura do da posição financeira (terceiro balanço) deve ser apresentado

nas seguintes circunstâncias: i) quando uma entidade aplica uma política contabilística

retrospectivamente ou elabora uma reexpressão retrospectiva de itens nas suas demonstrações

financeiras; ou ii) quando reclassifica itens nas suas demonstrações financeiras e estas alterações são

materialmente relevantes para a demonstração da posição financeira. O balanço de abertura deverá ser o

balanço de abertura do período comparativo. Todavia, ao contrário da informação comparativa voluntária,

não são requeridas notas para sustentar a terceira demonstração da posição financeira.

IAS 16 Activos fixos tangíveis

Clarifica que sobressalentes e equipamentos de serviço que cumprem com a definição de activos fixos

tangíveis devem ser classificados como tal e não são inventários.

IAS 32 Instrumentos financeiros

Clarifica que o imposto sobre o rendimento que resulte de distribuições a accionistas deve ser

contabilizado de acordo com a IAS 12 Impostos sobre o rendimento.

IAS 34 Relato financeiro intercalar

Clarifica que os requisitos da IAS 34 relativamente à informação por segmentos para o total de activos e

passivos para cada segmento reportável, de forma a melhorar a consistência com a IFRS 8 Relato por

segmentos.

De acordo com esta emenda, o total de activos e passivos para cada um dos segmentos reportáveis só

necessitam de ser divulgados quando os mesmos são regularmente providenciados aos gerentes de

segmento.

As melhorias devem ser aplicadas de forma retrospectiva.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 141

1.3 Novas normas e interpretações já emitidas, mas que ainda não são obrigatórias

As normas e interpretações recentemente emitidas pelo IASB cuja aplicação é obrigatória apenas em

períodos com início após 01 de Janeiro de 2013 e que o Banif Mais SGPS não adoptou antecipadamente são

as seguintes:

Já endossadas pela UE:

IFRS 10 Demonstrações financeiras consolidadas

O IASB emitiu a IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas que substitui os requisitos de

consolidação previstos na SIC 12 Consolidação - Entidades com Finalidade Especial e na IAS 27

Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas.

A IFRS estabelece um novo conceito de controlo que deverá ser aplicado para todas as entidades e

veículos com finalidade especial. As mudanças introduzidas pela IFRS 10 irão requerer que a Gestão faça

um julgamento significativo de forma a determinar que entidades são controladas e consequentemente

ser incluídas nas Demonstrações financeiras consolidadas da empresa-mãe.

Esta norma, de acordo com o endosso (Regulamento EU nº 1254/2012, de 11 de Dezembro), é aplicável para

exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. A aplicação pode ser antecipada desde que a

entidade aplique simultaneamente a IFRS 11, IFRS 12, IAS 27 (revista em 2011) e IAS 28 (revista em 2011). A

aplicação é retrospectiva.

IFRS 11 Acordos conjuntos

A IFRS 11:

substitui a IAS 31 Interesses em Empreendimentos Conjuntos e a SIC 13 Entidades

Conjuntamente Controladas - Contribuições não Monetárias por Empreendedores.

altera o conceito de controlo conjunto e remove a opção de contabilizar uma entidade

conjuntamente controlada através do método da consolidação proporcional, passando uma

entidade a contabilizar o seu interesse nestas entidades através do método da equivalência

patrimonial.

define ainda o conceito de operações conjuntas (combinando os conceitos existentes de activos

controlados e operações controlados conjuntamente) e redefine o conceito de consolidação

proporcional para estas operações, devendo cada entidade registar nas suas demonstrações

financeiras os interesses absolutos ou relativos que possuem nos activos, passivos, rendimentos

e custos.

Esta norma, de acordo com o endosso (Regulamento EU nº 1254/2012, de 11 de Dezembro), é aplicável para

exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. A aplicação pode ser antecipada desde que a

entidade aplique simultaneamente a IFRS 11, IFRS 12, IAS 27 (revista em 2011) e IAS 28 (revista em 2011). A

aplicação é retrospectiva.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 142

IFRS 12 Divulgação de participações em outras entidades

A IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades estabelece o nível mínimo de divulgações

relativamente a empresas subsidiárias, empreendimentos conjuntos, empresas associadas e outras

entidades não consolidadas.

Esta norma inclui, por isso, todas as divulgações que eram obrigatórias nas IAS 27 Demonstrações

Financeiras Consolidadas e Separadas referentes às contas consolidadas, bem como as divulgações

obrigatórias incluídas na IAS 31 Interesses em Empreendimentos Conjuntos e na IAS 28 Investimentos em

Associadas, para além de novas informações adicionais.

Esta norma, de acordo com o endosso (Regulamento EU nº 1254/2012, de 11 de Dezembro), é aplicável para

exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. A aplicação pode ser antecipada desde que a

entidade aplique simultaneamente a IFRS 11, IFRS 12, IAS 27 (revista em 2011) e IAS 28 (revista em 2011). A

aplicação é retrospectiva.

IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 (Emendas) – Orientações de Transição

Estas emendas permitem a adopção de procedimentos menos exigentes na transição para as IFRS 10, IFRS

11 e IFRS 12 como por exemplo a reexpressão de comparativos que fica limitada ao período imediatamente

anterior à transição.

De acordo com o endosso (Regulamento EU nº 313/2013, de 4 de Abril), as alterações são aplicáveis para os

exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. A aplicação pode ser antecipada desde que a

entidade também adopte antecipadamente a IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12.

IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 (Emendas) – Entidades de Investimento

As entidades de investimento que incluem os Fundos de capital de risco devem satisfazer três elementos

da definição e quatro características típicas para que possam ser consideradas como entidades de

investimento a quem se aplicam as novas disposições. Para o efeito, devem ser considerados todos os

factos e circunstâncias incluindo o fim a que se destinam e a sua concepção. Estas entidades estão

isentas de consolidar as suas subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos, as quais devem ser

valorizadas ao justo valor através de resultados nos termos da IFRS 9 (ou IAS 39 conforme aplicável), com

excepção daquelas que prestem serviço exclusivo à entidade de investimento, as quais devem ser

consolidadas (investimentos em subsidiárias) ou contabilizadas usando o método da equivalência

patrimonial (investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos). Também devem ser valorizadas

ao justo valor os investimentos em outras entidades de investimento sobre as quais exista controlo. Uma

entidade mãe de uma entidade de investimento que não seja, ela própria, uma entidade de investimento

não pode usar nas suas contas o modelo de justo valor aplicado pela sua subsidiária às respectivas

participadas. Organizações de capital de risco, fundos de investimento e outras entidades que não

satisfaçam as condições para serem consideradas entidades de investimento nos termos agora definidos,

mantêm a possibilidade de poder mensurar os investimentos em associadas e empreendimentos

conjuntos ao justo valor através de resultados nos termos da opção prevista na IAS 28.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 143

De acordo com o endosso (Regulamento EU nº 1174/2013, de 20 de Novembro), as alterações são aplicáveis

para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. A aplicação pode ser antecipada desde que a

entidade aplique todas as emendas simultaneamente. A aplicação é retrospectiva.

IAS 27 Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (Revista em 2011)

Com a introdução da IFRS 10 e IFRS 12, a IAS 27 limita-se a estabelecer o tratamento contabilístico

relativamente a subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas nas contas separadas.

De acordo com o endosso, as alterações à IAS 27 serão aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1

de Janeiro de 2014. A aplicação pode ser antecipada desde que a entidade aplique simultaneamente a IFRS

10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 28 (revista em 2011). A aplicação é retrospectiva.

IAS 28 Investimentos em associadas e joint ventures

Com as alterações à IFRS 11 e IFRS 12, a IAS 28 foi renomeada e passa a descrever a aplicação do método

de equivalência patrimonial também às joint ventures à semelhança do que já acontecia com as

associadas.

De acordo com o endosso, as alterações à IAS 28 serão aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1

de Janeiro de 2014. A aplicação pode ser antecipada desde que a entidade aplique simultaneamente a IFRS

10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 27 (revista em 2011). A aplicação é retrospectiva.

IAS 32 Instrumentos financeiros (Compensação de activos financeiros e passivos financeiros)

A emenda clarifica o significado de “direito legal correntemente executável de compensar” e a aplicação

da IAS 32 aos critérios de compensação de sistemas de compensação (tais como sistemas centralizados de

liquidação e compensação) os quais aplicam mecanismos de liquidação brutos que não são simultâneos.

O parágrafo 42 a) da IAS 32 requer que “um activo financeiro e um passivo financeiro devem ser

compensados e a quantia líquida apresentada no balanço quando, e apenas quando, uma entidade tiver

actualmente um direito de cumprimento obrigatório para compensar as quantias reconhecidas”.

Esta emenda clarifica que os direitos de compensar não só têm de ser legalmente correntemente

executáveis no decurso da actividade normal, mas também têm de ser executáveis no caso de um evento

de incumprimento e no caso de falência ou insolvência de todas as contrapartes do contrato, incluindo da

entidade que reporta. A emenda também clarifica que os direitos de compensação não devem estar

contingentes de eventos futuros.

O critério definido na IAS 32 para a compensação de instrumentos financeiros requer que a entidade de

reporte pretenda, ou liquidar numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar simultaneamente o passivo.

A emenda clarifica que só os mecanismos de liquidação pelo valor bruto que eliminam ou resultam em

riscos de crédito e liquidez insignificantes em que o processo de contas a receber e a pagar é um único

processo de liquidação ou ciclo podem ser, de facto, equivalentes a uma liquidação pelo valor líquido,

cumprindo com efeito o critério de liquidação líquido previsto na norma.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 144

De acordo com o endosso, as emendas a esta norma são aplicáveis para exercícios iniciados em ou após 1

de Janeiro de 2014. A emenda à IFRS 7 deverá ser aplicável retrospectivamente de acordo com a IAS 8. A

aplicação antecipada é permitida devendo divulgar este facto e cumprir com as divulgações previstas pela

IFRS 7 Divulgações (Emenda) - Compensação de activos financeiros e passivos financeiros.

IAS 36 – Imparidade de activos (Emenda): Divulgações da quantia recuperável para activos não financeiros

A emenda elimina a obrigatoriedade de divulgação do valor recuperável de unidades geradoras de caixa

que incluam activos intangíveis com vida útil indefinida e/ou goodwill, desde que não tenham sido

reconhecidas perdas de imparidade, com o objectivo de eliminar a consequência não intencional existente

na norma que obrigava à divulgação de informação comercial sensível. Passou a ser obrigatório divulgar:

(i) informação adicional sobre o justo valor dos activos em imparidade quando a quantia recuperável é

baseada no justo valor menos custo de vender e (ii) informação sobre as taxas de desconto usadas

quando a quantia recuperável é baseada no justo valor menos custos de vender que use uma técnica de

valorização ao valor actual.

De acordo com o endosso (Regulamento EU nº 1374/2013, de 19 de Dezembro), as alterações são aplicáveis

para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. A aplicação é retrospectiva.

IAS 39 – Instrumentos financeiros (Emenda): Novação de Derivados e continuação de contabilidade de

cobertura

As emendas visam permitir uma excepção à necessidade de descontinuar a contabilidade de cobertura

em certas circunstâncias nas quais existe uma alteração da contraparte num instrumento de cobertura

de forma a garantir a participação numa câmara de compensação para esse instrumento. A emenda

cobre as novações:

que resultem da aplicação ou da alteração de leis ou regulamentos;

nas quais as partes do instrumento de cobertura concordam que uma ou mais contrapartes da

compensação substituam as contrapartes originais de forma a tornarem-se as novas

contrapartes de cada uma das partes;

que não resultem em outras alterações aos termos do contrato original do derivado para além

das alterações directamente atribuíveis à alteração da contraparte para assegurar a

compensação.

Todas as condições acima referidas devem ser cumpridas para se continuar a contabilidade de cobertura

de acordo com esta excepção.

A emenda cobre novações efectuadas para contrapartes centrais, bem como para intermediários como

sejam membros de câmaras de compensação, ou clientes dos últimos que sejam eles próprios

intermediários.

Para as novações que não cumpram os critérios da excepção, as entidades devem avaliar as alterações ao

instrumento de cobertura à luz das regras de desreconhecimento de instrumentos financeiros e das

condições gerais para continuar a aplicação da contabilidade de cobertura.

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BANIF MAIS - SGPS, S.A. 145

De acordo com o endosso (Regulamento EU nº 1375/2013, de 19 de Dezembro), as alterações são aplicáveis

para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. A aplicação pode ser antecipada desde que

divulgada. A aplicação é retrospectiva. Contudo, as entidades que descontinuaram a contabilidade de

cobertura no passado, devido a uma novação que estaria no âmbito desta emenda, não podem

reexpressar essa contabilidade de cobertura.

Ainda não endossadas pela UE:

IFRS 9 Instrumentos financeiros (Introduz novos requisitos de classificação e mensuração de activos e

passivos financeiros)

A primeira fase da IFRS 9 Instrumentos Financeiros aborda a classificação e mensuração dos activos e

passivos financeiros. O IASB continua a trabalhar e a discutir os temas de imparidade e contabilidade de

cobertura com vista à revisão e substituição integral da IAS 39. A IFRS 9 aplica-se a todos os instrumentos

financeiros que estão no âmbito de aplicação da IAS 39.

As principais alterações são as seguintes:

Activos Financeiros:

Todos os activos financeiros são mensurados no reconhecimento inicial ao justo valor.

Os instrumentos de dívida podem ser mensurados ao custo amortizado subsequentemente se:

a opção pelo justo valor não for exercida;

o objectivo da detenção do activo, de acordo com o modelo de negócio, é receber os cash-flows

contratualizados; e

nos termos contratados, os activos financeiros irão gerar, em datas determinadas, cash-flows

que se consubstanciam somente no pagamento de reembolso de capital e juros relativos ao

capital em dívida.

Os restantes instrumentos de dívida são mensurados subsequentemente ao justo valor.

Todos os investimentos financeiros de capital próprio são mensurados ao justo valor através da

Demonstração de Rendimento Integral ou através de proveitos e perdas. Cada um dos instrumentos

financeiros de capital próprio deve ser mensurado ao justo valor através de i) na Demonstração de

Rendimento Integral ou (ii) Proveitos e perdas (os instrumentos financeiros de capital próprio detidos

para devem ser mensurados ao justo valor com as respectivas variações sempre reconhecidas através de

proveitos e perdas).

Passivos Financeiros:

As diferenças no justo valor de passivos financeiros ao justo valor através dos lucros ou prejuízos, que

resultem de alterações no risco de crédito da entidade, devem ser apresentadas na Demonstração de

Rendimento Integral. Todas as restantes alterações devem ser registadas nos lucros e perdas excepto se

a apresentação das diferenças no justo valor resultantes do risco de crédito do passivo financeiro fossem

susceptíveis de criar ou aumentar uma descompensação significativa nos resultados do período.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 146

Todas as restantes regras de classificação e mensuração relativamente a passivos financeiros existentes

na IAS 39 permanecem inalteradas na IFRS 9, incluindo as regras da separação de derivados embutidos e o

critério para ser reconhecidos ao justo valor por proveitos e perdas.

Esta norma é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2015. A aplicação antecipada é

permitida desde que devidamente divulgada. A aplicação das disposições relativas aos passivos

financeiros pode ser também antecipada desde que em simultâneo com as disposições relativas aos

activos financeiros.

IAS 19 R – Benefícios de Empregados (Emenda): Contribuições de empregados

Esta emenda aplica-se a contribuições de empregados ou terceiros para planos de benefícios definidos.

Simplifica a contabilização das contribuições que sejam independentes do número de anos de prestação

de serviço do empregado, como por exemplo, contribuições efectuadas pelo empregado que sejam

calculadas com base numa percentagem fixa do salário, que sejam uma quantia fixa ao longo de todo o

período de serviço ou uma quantia que dependa da idade do empregado. Tais contribuições passam a

poder ser reconhecidas como uma redução dos custo do serviço no período em que o serviço é prestado.

As alterações são aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de Julho de 2014. A aplicação pode

ser antecipada desde que divulgada. A aplicação é retrospectiva.

Melhorias anuais relativas ao ciclo 2010-2012

Nas melhorias anuais relativas ao ciclo 2010-2012, o IASB introduziu oito melhorias em sete normas cujos

resumos se apresentam de seguida:

IFRS 2 Pagamentos com base em Acções

Actualiza definições, clarifica o que se entende por condições de aquisição e clarifica ainda situações

relacionadas com preocupações que haviam sido levantadas sobre condições de serviço, condições de

mercado e condições de performance.

IFRS 3 Combinações de Negócios

Introduz alterações no reconhecimento das alterações de justo valor dos pagamentos contingentes que

não sejam instrumentos de capital. Tais alterações passam a ser reconhecidas exclusivamente em

resultados do exercício.

IFRS 8 Segmentos Operacionais

Requer divulgações adicionais (descrição e indicadores económicos) que determinaram a agregação dos

segmentos.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 147

A divulgação da reconciliação do total dos activos dos segmentos reportáveis com o total de activos da

entidade só é exigida se for também reportada ao gestor responsável, nos mesmos termos da divulgação

exigida para os passivos do segmento.

IFRS 13 Mensuração ao Justo valor

Clarifica que as contas a receber e as contas a pagar sem juro declarado podem ser mensuradas ao valor

nominal quando o efeito do desconto é imaterial. Assim, a razão pela qual foram eliminados parágrafos da

IAS 9 e IAS 39 nada teve a ver com alterações de mensuração mas sim com o facto de a situação em

concreto ser imaterial e, por esse facto, não ser obrigatório o seu tratamento conforme já previsto na IAS

8.

IAS 16 Activos fixos tangíveis

No caso de revalorização, a norma passa a prever a possibilidade de entidade poder optar entre proceder

ao ajustamento do valor bruto com base em dados observáveis no mercado ou que possa alocar a

variação, de forma proporcional, à alteração ocorrida no valor contabilístico sendo, em qualquer dos casos,

obrigatória a eliminação das amortizações acumuladas por contrapartida do valor bruto do activo. Estas

alterações só se aplicam a revalorização efectuadas no ano em que a alteração for aplicada pela primeira

vez e ao período imediatamente anterior. Pode ser feita a reexpressão para todos os períodos anteriores,

mas não é obrigatório a fazê-lo. Contudo, se não fizer, deverá divulgar o critério usado nesses períodos.

IAS 24 Divulgações de Partes Relacionadas

Clarifica a definição de pessoal chave da gestão e altera os requisitos de divulgação associados.

IAS 38 Activos intangíveis

No caso de revalorizações, a norma passa a prever a possibilidade de entidade poder optar entre proceder

ao ajustamento do valor bruto com base em dados observáveis no mercado ou que possa alocar a

variação, de forma proporcional, à alteração ocorrida no valor contabilístico sendo, em qualquer dos casos,

obrigatória a eliminação das amortizações acumuladas por contrapartida do valor bruto do activo. Estas

alterações só se aplicam a revalorizações efectuadas no ano em que a alteração for aplicada pela primeira

vez e ao período imediatamente anterior. Pode ser feita a reexpressão para todos os períodos anteriores,

mas não é obrigatório fazê-lo. Contudo, se não fizer, deverá divulgar o critério usado nesses períodos.

As melhorias 2010-2012 são aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de Julho de 2014. A

aplicação pode ser antecipada desde que divulgada. A aplicação é geralmente prospectiva.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 148

Melhorias anuais relativas ao ciclo 2011-2013

Nas Melhorias anuais relativas ao ciclo 2011-2013, o IASB introduziu 4 melhorias em outras tantas normas

cujos resumos se apresentam de seguida:

IFRS 1 Adopção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro

Clarifica o que se entende por normas em vigor.

IFRS 3 Combinações de Negócios

Actualiza a excepção de aplicação da norma a “Acordos Conjuntos” clarificando que a única exclusão se

refere à contabilização da criação de um acordo conjunto nas demonstrações financeiras do próprio

acordo conjunto.

IFRS 13 Mensuração ao Justo valor

Actualiza o parágrafo 52 no sentido de a excepção ao portfolio passar a incluir também outros contratos

que estejam no âmbito ou sejam contabilizados de acordo com a IAS 39 ou a IFRS 9 independentemente

de satisfazerem as definições de activos financeiros ou passivos financeiros nos termos na IAS 32.

IAS 40 Propriedades de Investimento

Clarifica a inter-relação existente entre a IFRS 3 e a IAS 40 ao determinar se uma propriedade deve ser

classificada como propriedades de investimento ou como propriedade ocupada pelo dono.

As melhorias 2011-2013 são aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de Julho de 2014. A

aplicação pode ser antecipada desde que divulgada. A aplicação é geralmente prospectiva.

IFRIC 21 – Taxas do governo (Emissão)

Esta interpretação aplica-se a pagamentos impostos por entidades governamentais, que não estejam

cobertos por outras normas (ex: IAS 12), incluindo multas e outras penalidades por incumprimento de

legislação. A interpretação clarifica que: (i) deve ser reconhecido um passivo quando ocorre a actividade

que despoleta o pagamento tal como identificado na legislação relevante (ii) deve ser efectuado um

acréscimo progressivo da responsabilidade ao longo do tempo se a actividade que despoleta o pagamento

também ocorre ao longo do tempo de acordo com a legislação relevante e (iii) se o pagamento só é

despoletado quando é atingido um limite mínimo, não deve ser reconhecido qualquer passivo até que tal

mínimo seja atingido. Esta interpretação não estabelece qual deve ser a contrapartida do passivo

devendo ser tidas em conta as disposições das restantes normas para determinar se deve ser

reconhecido um activo ou um gasto.

As alterações são aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. A aplicação pode

ser antecipada desde que divulgada. A aplicação é retrospectiva.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 149

O Banif Mais SGPS ainda se encontra a avaliar o impacto da adopção destas normas que ainda não são

obrigatórias.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 150

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 151

07 Relatórios e Pareceres dos Órgãos de Fiscalização

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2013

Exmos. Senhores Accionistas do

Banif Mais - SGPS, S.A.

De acordo com o disposto na alínea g) do número 1 do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais,

cumpre-nos na qualidade de membros do Conselho Fiscal da Banif Mais - SGPS, S.A., (a seguir designada

apenas por Sociedade) apresentar o Relatório da nossa acção fiscalizadora, bem como o Parecer sobre o

Relatório de Gestão, contas e propostas apresentadas pelo Conselho de Administração da Banif Mais -

SGPS, S.A., relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

Através de contactos regulares estabelecidos com o Conselho de Administração, bem como da obtenção

de esclarecimentos e de informações recolhidos junto dos Serviços competentes, informámo-nos acerca

da actividade da Sociedade e da gestão do negócio desenvolvida e procedemos à verificação da informação

financeira produzida ao longo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, efectuando as análises

julgadas convenientes.

Averiguámos a observância da Lei e dos Estatutos da Sociedade, procedemos à verificação da regularidade

da escrituração contabilística e da respectiva documentação de suporte, verificámos se as políticas

contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados pela Sociedade conduzem a uma correcta avaliação

do património e dos resultados e levámos a cabo outros procedimentos julgados necessários nas

circunstâncias.

Após o encerramento das contas apreciámos os documentos de prestação de contas referentes às

contas consolidadas e às contas individuais, nomeadamente, o Relatório de Gestão, elaborado pelo

Conselho de Administração, bem como as demonstrações financeiras, que compreendem o Balanço, as

Demonstrações dos Resultados, dos Fluxos de Caixa, das Alterações dos Capitais Próprios e do Rendimento

Integral do exercício findo naquela data, e as correspondentes Notas Explicativas.

Tomámos conhecimento da Certificação Legal das Contas Consolidadas e da Certificação Legal das Contas

Individuais, ambas sem reservas, com uma ênfase, emitidas pela Ernst & Young Audit & Associados –

SROC, S.A., e com cujos teores concordámos.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 152

Do Conselho de Administração e seus representantes obtivemos as informações e os esclarecimentos

solicitados, o que agradecemos, concluindo que:

a) As demonstrações financeiras consolidadas e individuais permitem uma adequada compreensão da

situação financeira e dos resultados da Sociedade;

b) As políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados são adequados; e

c) O Relatório de Gestão apresenta a evolução dos negócios e da situação da Sociedade, em

conformidade com as disposições legais e estatutárias.

Em resultado do trabalho desenvolvido somos de parecer que a Assembleia-Geral Anual da Sociedade

aprove:

a) O Relatório de Gestão e as Contas Consolidadas e Individuais referentes ao exercício findo em 31 de

Dezembro de 2013;

b) A proposta de aplicação de resultados contida no mencionado Relatório de Gestão.

Finalmente, não podemos deixar de salientar e agradecer a excelente colaboração prestada pelo Conselho

de Administração da Sociedade e pelos Serviços com os quais tivemos oportunidade de contactar.

Lisboa, 14 de Abril de 2014

O Conselho Fiscal

__________________________________________________

António Freitas dos Santos (Presidente)

__________________________________________________

Maria Teresa Andrade Dias (Vogal)

__________________________________________________

Maria Leonor Freitas de Figueiredo Costa Amorim Afonso (Vogal)

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 153

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Introdução

1 Examinámos as demonstrações financeiras anexas do Banif Mais SGPS, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2013 (que evidencia um total de 117.198.238 Euros e um total de capital próprio de 117.007.879 Euros, incluindo um resultado líquido de 2.995.963 Euros), a Demonstração dos Resultados e do Rendimento Integral, a Demonstração das Alterações nos Capitais Próprios e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e correspondente Anexo.

Responsabilidades

2 É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3 A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito

4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações

financeiras.

5 O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 154

Opinião

7 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Banif Mais SGPS, S.A. em 31 de Dezembro de 2013, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas tal como definidas no Aviso 1/2005 do Banco de Portugal e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Relato sobre outros requisitos legais

8 É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de Gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.

Ênfase

9 Sem afectar a opinião expressa sobre as demonstrações financeiras, chamamos a atenção que, conforme descrito na Nota 21 do Anexo, em 31 de Janeiro de 2014 foi entregue para aprovação do Ministério das Finanças e Direcção Geral de Concorrência da Comissão Europeia (DGComp) o plano de reestruturação actualizado do BANIF – Grupo Financeiro, o qual tem vindo a ser objecto de discussões pormenorizadas e prolongadas com aquelas entidades. Este plano pretende: (i) mostrar a viabilidade do Grupo a médio e longo prazo de uma forma autónoma, sem qualquer apoio estatal; (ii) demonstrar a contribuição presente e futura do Grupo e dos seus accionistas (excluindo a Estado Português) para os esforços de capitalização e de reestruturação; e (iii) incluir medidas destinadas a prevenir uma eventual distorção em termos de concorrência que poderia verificar-se pelo facto do Grupo ter recebido fundos públicos do Estado Português.

Lisboa, 14 de Abril de 2014

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)

Registada na CMVM com o n.º 9011

Representada por:

Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto (ROC nº 1230)

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 155

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Introdução

1 Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas do Banif Mais, SGPS, S.A., as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2013 (que evidencia um total de 662.160.444 Euros e um total de capital próprio de 316.903.549 Euros, incluindo um resultado líquido de 18.344.425 Euros), a Demonstração de Resultados Consolidados, a Demonstração do Rendimento Integral Consolidado, a Demonstração de Variações em Capitais Próprios Consolidados e a Demonstração de Fluxos de Caixa Consolidados do exercício findo naquela data, e o Anexo.

Responsabilidades

2 É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das sociedades englobadas na consolidação, o resultado consolidado e o rendimento integral das suas operações, as alterações consolidadas no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa consolidados, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.

3 A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito

4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação de as demonstrações financeiras das sociedades englobadas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

- a verificação das operações de consolidação; - a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação

uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do princípio de continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações

financeiras consolidadas.

5 O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão consolidado com as demonstrações financeiras consolidadas.

6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 156

Opinião

7 Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de Banif Mais, SGPS, S.A., em 31 de Dezembro de 2013, o resultado e o rendimento integral consolidado das suas operações, as alterações no seu capital próprio consolidado e os seus fluxos consolidados de caixa consolidados no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia.

Relato sobre outros requisitos legais

8 É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de Gestão consolidado é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício.

Ênfase

9 Sem afectar a opinião expressa sobre as demonstrações financeiras, chamamos a atenção que, conforme descrito na Nota 43 do Anexo, em 31 de Janeiro de 2014 foi entregue para aprovação do Ministério das Finanças e Direcção Geral de Concorrência da Comissão Europeia (DGComp) o plano de reestruturação actualizado do BANIF – Grupo Financeiro, o qual tem vindo a ser objecto de discussões pormenorizadas e prolongadas com aquelas entidades. Este plano pretende: (i) mostrar a viabilidade do Grupo a médio e longo prazo de uma forma autónoma, sem qualquer apoio estatal; (ii) demonstrar a contribuição presente e futura do Grupo e dos seus accionistas (excluindo a Estado Português) para os esforços de capitalização e de reestruturação; e (iii) incluir medidas destinadas a prevenir uma eventual distorção em termos de concorrência que poderia verificar-se pelo facto do Grupo ter recebido fundos públicos do Estado Português.

Lisboa, 14 de Abril de 2014

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)

Representada por:

Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto (ROC nº 1230)

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 157

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 158

08 Informações Adicionais

1. Informação nos termos do art.º 447.º do Código das Sociedades Comerciais

Informação sobre as acções e obrigações previstas no art.º 447º do Código das Sociedades Comerciais, com

referência a 31 de Dezembro de 2013, incluindo o movimento de acções e obrigações realizado durante o

respectivo exercício.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dr. Mário Raul Leite Santos

Pessoalmente, era titular de 1.545.114 acções do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. e de 7.309.890

acções da Auto Industrial Investimentos e Participações, SGPS, S.A., a qual detém 2.635.782.857 acções do

Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. e 537.955 acções da Banif Mais – SGPS, S.A..

Pessoalmente, durante o exercício de 2013 efectuou as seguintes transacções de acções do Banif – Banco

Internacional do Funchal, SA:

Data Aquisição Quantidade Preço Médio Valor Total

22.07.2013 1.545.114 0.01 € 15.451,14 € Relativamente às pessoas e sociedades previstas no n.º 2 do Artigo 447º, no decorrer do ano 2013, a Auto

Industrial Investimentos e Participações, SGPS, S.A., sociedade onde exerce funções de Vogal do Conselho

de Administração, efectuou as seguintes transacções de acções do Banif – Banco Internacional do

Funchal, S.A.:

Data Aquisição Quantidade Preço Médio Valor Total

30.06.2013 2.500.000.000 0.01 € 25.000.000,00 €

Em 30.09.2013, no âmbito da operação de conversão dos valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis

(“VMOCs”), emitidos pelo Banif – Banco Internacional do Funchal, SA em novas acções ordinárias, os

59.405.000 VMOCs subscritos pela Auto Industrial Investimentos e Participações, SGPS, S.A. foram

convertidos em 59.405.000 novas acções daquele Banco.

Dr. Jorge Humberto Correia Tomé

Pessoalmente, era titular de 8.343.611 acções e de 175.000 obrigações do Banif - Banco Internacional do

Funchal, SA.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 159

Pessoalmente, durante o exercício de 2013 efectuou as seguintes transacções de títulos do Banif – Banco

Internacional do Funchal, SA:

Data Movimento Título Quant. Valor

Unitário Posição

final 29/07/2013 Aquisição de acções

(pelo próprio) Acções Banif SA 8.343.611 €0,01 8.343.611

Data Movimento Título Quantidade Valor Unitário

Posição final

29/07/2013 Aquisição de Obrigações

Banif 7,5% 2013/2016

125.000 € 1,00 125.000 €

Data Movimento Título Quantidade Valor Unitário

Posição final

13/11/2013 Aquisição de Obrigações

Banif 7,5% 2013/2016

50.000€

100,01% 175.000 €

Era ainda titular de 4 acções do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 3 das quais subscritas

em 21/01/2013, aquando do aumento do capital social daquele Banco. Informou igualmente que no âmbito

da incorporação de todas as acções do Banif – Banco de Investimento (Brasil), SA no capital social do Banif

– Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA a acção preferencial sem direito a voto de que era titular

naquele Banco de Investimento foi transferida, em 21/01/2013, para o referido Banco Comercial.

Relativamente às pessoas e sociedades previstas no nº 2 do Artº 447º, informou que nenhuma é titular ou

transaccionou acções ou obrigações do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA ou Sociedade em

relação de Grupo, durante o ano em referência.

Dr. Vítor Manuel Farinha Nunes

A FN Participações, SGPS, SA, sociedade detida por si e pela sua Mulher, era titular de 12.320.517 acções e

de 250.000 obrigações do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA.

A FN Participações, SGPS, SA, durante o exercício de 2013 efectuou as seguintes transacções de títulos do

Banif – Banco Internacional do Funchal, SA:

Data Movimento Título Quant. Valor

Unitário Posição

final

24/07/2013

Venda de acções por entidade dominada pelo próprio (FN Participações, SGPS, SA).

Acções

Banif SA

606.666

€ 0,04939

1.229.838

Data Movimento Título Quant. Valor

Unitário Posição

final

29/07/2013 Aquisição de acções por entidade dominada pelo próprio (FN Participações, SGPS, SA).

Acções

Banif SA

9.270.679

€0,01

10.500.517

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 160

Data Movimento Título Quant. Valor Unitário

Posição final

29/07/2013 Subscrição de obrigações por entidade dominada pelo próprio (FN Participações, SGPS, SA).

Obrigações Banif SA 7,5%

2013/2016

250.000 € 1,00 250.000

Em 30/09/2013, no âmbito da operação de conversão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis

(“VMOCs”), emitidos pelo Banif, SA, a FN Participações, SGPS, SA recebeu 1.820.000 de novas acções daquele

Banco.

Relativamente às restantes entidades previstas no nº 2 do Artº 447º, informou que nenhuma é titular ou

transaccionou acções ou obrigações da Banif Mais – SGPS, S.A. ou Sociedade em relação de Grupo, durante o

ano em referência.

Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro

Pessoalmente, era titular de 3.000.000 de acções e de 45.000 de obrigações do Banif – Banco Internacional

do Funchal, SA.

Pessoalmente, durante o exercício de 2013 efectuou as seguintes transacções de títulos do Banif – Banco

Internacional do Funchal, SA:

Data Movimento Quant. Valor Unitário Posição final

29/07/2013 Aquisição 3.090.227 € 0,01 3.090.227 31/07/2013 Venda 3.090.227 € 0,011 0 06/08/2013 Aquisição 1.000.000 € 0,012 1.000.000 07/08/2013 Aquisição 2.000.000 € 0,012 3.000.000

Data Movimento Título Quantidade Valor Unitário

Posição Final

30/07/2013 Aquisição de Obrigações Banif 7,5% 2013/2016 25.000 100% 25.000

02/12/2013 Aquisição de Obrigações Banif 7,5% 2013/2016 20.000 100% 45.000

 Relativamente ao n.º 2 do Artigo 447º informou não terem sido realizadas quaisquer outras transacções

de acções ou obrigações do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA ou Sociedade em relação de Grupo,

durante o ano de 2013.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 161

CONSELHO FISCAL Dr. António Freitas dos Santos

Não é titular, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), de quaisquer valores mobiliários

emitidos pela Banif Mais - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados)

e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo.

Não transaccionou, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), valores mobiliários emitidos pela

Banif Mais - SGPS, S.A. (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por

sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, no período em referência.

Dra. Maria Teresa Correia da Silva Andrade Dias

Pessoalmente, era titular de 512.596 acções da Auto Industrial Investimentos e Participações, SGPS, S.A.,

aqual detém 2.635.782.857 acções do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. e 537.955 acções da Banif

Mais – SGPS, S.A..

Informou ainda que no decorrer do ano 2013 não efectuou quaisquer transacções dos referidos títulos.

Relativamente às pessoas e sociedades previstas no n.º 2 do Artigo 447º, informou que no decorrer do ano

2013, a Auto Industrial Investimentos e Participações, SGPS, S.A., sociedade onde exerce funções de Vogal do

Conselho Fiscal, efectuou as seguintes transacções de acções do Banif – Banco Internacional do Funchal,

S.A.:

Data Aquisição Quantidade Preço Médio Valor Total

30.06.2013 2.500.000.000 0.01 € 25.000.000,00 €

Adicionalmente informou que, em 30.09.2013, no âmbito da operação de conversão dos valores mobiliários

obrigatoriamente convertíveis (“VMOCs”),emitidos pelo Banif – Banco Internacional do Funchal, SA em novas

acções ordinárias, os 59.405.000 VMOCs subscritos pela Auto Industrial Investimentos e Participações, SGPS,

S.A. foram convertidos em 59.405.000 novas acções daquele Banco.

Dra. Maria Leonor Freitas de Figueiredo Costa Amorim Afonso

Pessoalmente, era titular de 370.827 acções e 2.200 obrigações do Banif – Banco Internacional do Funchal,

S.A..

Pessoalmente, durante o exercício de 2013 efectuou as seguintes transacções de títulos do Banif – Banco

Internacional do Funchal:

Data Aquisição Movimento Quantidade Preço Médio Valor Total

22.07.2013 Aquisição de

Acções 370.827 0,01 € 3.708,27 €

29.07.2013 Aquisição de Obrigações 2.200 1,00 € 2.200,00 €

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 162

Relativamente às pessoas e sociedades previstas no n.º 2 do Artigo 447º, informou que nenhuma é titular ou

transaccionou acções ou obrigações da Banif Mais - SGPS, S.A. ou de qualquer sociedade em relação de

domínio ou de grupo no ano de 2013.

Informação referente às transacções de acções e obrigações por sociedades em que os membros dos

órgãos de administração e fiscalização exercem funções, nos termos da alínea d) do n.º 2 do art.º 447.º do

Código das Sociedades Comerciais:

Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

Operação Quantidade 1,183,900

1

17,000,000

26,000,000

2,108

25,000,000

15,008,874

17,500,00060,000

3,290,544,927

1,000,000

33,600,000

(Valores em Euros, excepto quando indicada outra moeda)

Acções Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA

107,879,456.15

Acções Banco Banif Mais, SA 1,223,847.10

Acções Banif Mais, SGPS, SA 216,741,739.51Acções Banif Rent 0.00

Acções Banif International Bank, Ltd

4,632,338.00

Acções Banif International Holdings

0.00

Acções Banif (Cayman), Ltd 0.00

Acções Banif Securities Holding, Ltd

0.00

Valores Mobi l iáriosMovimentos Posição 31/12/2013

Data Quantidade Valor ValorInvestaçor SGPS, SA 7,595,477.38Quota Espaço Dez 0

Acções Banif – Banco de Investimento, SA

42,508,925.84

Acções Banif Imobiliária, SA73,229,250.36

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 163

Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

Operação Quantidade

12,930,529

465,182

25,500,000

9,996,0009,991,998

6695,000

2150,000

100

100,000

1,000

40,000309,375

 1.244

29

Entrada

Entrada 449,000

500,000

Acções Banco Caboverdiano de Negócios, SA

5,129,647.00

Acções Banif Bank Malta PLC 16,939,767.78

(Valores em Euros, excepto quando indicada outra moeda)

0.00Acções Inmobiliária Vegas Altas

24-01-2013 100,000 100,000 355,206

Obrigações Banif Finance Sub Dez 14

417,500

12,617

Obrigações Não Residentes:

Obrigações Banif Finance Sub Dez 19

03-01-2013 163,000 163,000

0

Habiprede, SA

72,511.06

0.00

Acções Preferenciais:

2,499,632.58

Valores Mobi l iáriosMovimentos Posição 31/12/2013

Data Quantidade Valor Valor

Banif Finance, Ltd 0.00

Banif Açor Pensões 240,267.01

Banif Brasil, Ltda

Will 0.00

Acções Pref Banif Finance FLT PRP 1.244.000 

Acções Pref Banif Finance 2009 USD

Numberone 0.00

Banif & Comercial dos Açores Inc S. José

0.00

Banif & Comercial dos Açores Inc Fall River

Acções Rentipar Seguros, SGPS, SA 72,243,800.49

Acções Banca Pueyo, SA 35,501,793.60Banif Holding (Malta) PLC

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 164

Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

Operação Quantidade

6,000,000

15,000,000

Entrada

EntradaEntrada 4,260,000

Amortiza. 19,000,000

726,000

1

EntradaSaída 0

6,940,645

150

95,180

Entrada

Entrada

18,825

(Valores em Euros, excepto quando indicada outra moeda)

Banif Property FEIIF 11-01-2013 40 40,000

Fundo de Capital de Risco Capven 117,296

Banif Renda Habitação 92,430,611

Fundos Residentes Fechados:

14,322,764

Infrainvest FEIA 03-06-2013 40 4,000

Banif Imopredial 45,543,124

Rentipar Inv. 2011/13 50,000Fundos Residentes Abertos:

Rentipar Seguros 2015 05-06-2013 9,500,000 9,500,000 19,140,389

Obrigações Banif Banco Inv. Sub. Perp.

638,295

17-06-2013 200,000 200,00017-06-2013 200,000 200,000 4,093,577

Obrigações INV.TX VR 2016 15,001,285

Obrigações Açoreana TX VR DEZ 17 18-03-2013 685,000 685,000

Obrigações Residentes:

Obrigações Banif 05/15 (ex-Leasing)

6,061,170

Valores Mobi l iáriosMovimentos Posição 31/12/2013

Data Quantidade Valor Valor

19-02-2013 20 20,000

31-12-2013 129,667 12,966,700 0

Banif International Asset Management

Operação Data Quantidade Valor

100 USD

Quantidade / Valor Nominal em 31/12/2013

MOVIMENT OSVALORES MOBILIÁRIOS

Acções Banif Multifund, Ltd

Numberone , SGPS, Lda

Operação Data Quantidade Valor

99.000 / 68.721,38 EUR

VALORES MOBILIÁRIOSQuantidade / Valor

em 31/12/2013

Acções Banif Finance, Ltd.

MOVIMENT OS

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 165

Banif International Bank, Ltd (Bahamas)

EURXS0180280421Obrigações EURO INV I 5% PERP 371,000.00

USD

EUR

EUR

EUR

USD5,720,000.00Obrigações BANIF PRIMUS DEZ14 0.00 OFB 30-07-2013 5,720.00

Obrigações BCA CX SUBORD. 2006/2016 1,488,250.00PTBCAFXE0007

Obrigações BCA CX SUBORD. 2007/2017 612,800.00PTBCAIXE0004

Obrigações BANIF CX SUBOR. 2008/2018 507,000.00PTBAFOXE0003

Obrigações BANIF FIN 5% USD JAN14 100,000.00XS0804318482

MoedaVALORES MOBILIÁRIOS

MOVIMENT OSPosição

Operação Data Quantidade31-12-2013

Valor

Banif Bank (Malta) PLC

Obrigações BANIF FIN 5% NOV 13XS0568466030

OBRIGAÇÕES BANIF FIN 6% NOV 13 XS0568463367

VALORES MOBILIÁRIOMOVIMENT OS

Operação Data Quantidade Valor

USD 1,564.000

Quant.

271,000

9,196,000

POSIÇÃO 31/12/13

271,000.00

Banif F inance Ltd

Quant. ValorPOSIÇÃO 31/12/13

10,000,000.00

10,000,000.00

10,000

10,000

Obrigações Banif SFE 09 FIT PRP

Obrigações BIB 6,5% PERP

VALORES MOBILIÁRIOSMOVIMENT OS

Operação Data Quantidade Valor

Banif Mais - SGPS, SA

100 12,500.00Acções TCC Investments Luxembourg SARL

Quotas Margem – Mediação de Seguros, Lda. 6,234.973

Acções Banco Banif Mais, SA 100,000,000 100,000,000.00

VALORES MOBILIÁRIOSMOVIMENT OS POSIÇÃO 31/12/13

Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 166

Banco Banif Mais, SA

Obrigações Atlantes Finance 5 Class B 16,500,000.00

585,863.34Obrigações Atlantes Finance 5 Class C Amortização Parcial 30-12-2013 35.14 3,514,136.66 5.86

165

Obrigações Atlantes Finance 4 Class D Amorização Parcial 30-12-2013 59.80 5,980,374.42 9.21 921,152.33

Obrigações Atlantes Finance 4 Class C 206

Obrigações Atlantes Finance 4 Class B 11,300,000.00

20,600,000.00

113

112,500.00

3.000.000.000 HUF

Obrigações Bmore 5 Class B 0.000Amortização Total 20-11-2013 32.826,186,94 32,826,186.94

1,500,000

6,000 6,000,000.00

Banco Mais, SA 3Y Floating Rate Government Guaranteed Notes

250 25.000.000,00,

Obrigações Atlantes Finance 6 Class B Investimento Financeiro 16-12-2013 311 31,100,000.00 31,100,000.00311

Acções Banif Plus Bank Zártkoruen Mukodo Reszvenytársaság

Acções TCC Investments Luxemburg SARL

900

Obrigações de Caixa Subordinadas – Banif Leasing, SA 2005 / 2015

VALORES MOBILIÁRIOSMOVIMENT OS POSIÇÃO 31/12/13

Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor

Obrigações Atlantes Finance 6 Class C Investimento Financeiro 16-12-2013 85 8,500,000.00

Amortização Parcial 30-12-2013 72.32 7,232,087.49 12.68 1,267,912.51

T CC Investments Luxembourg, SARL

Obrigações Atlantes Finance 4 Class D Aquisição 30-12-2013 36.85 3,684,609.34

0 0

36.85 3,684,609.34

Obrigações BMORE 5 Class C Amortização Total 20-11-2013 2,188,412.46 2,188,412.46

Operação Data Quantidade Valor Quant. ValorObrigações BMORE 4 Class D Amortização Total

VALORES MOBILIÁRIOSMOVIMENT OS POSIÇÃO 31/12/13

20-11-2013 11.12 556,000.00 0 0

2,343,453.35

Obrigações Atlantes Finance 6 Class C Aquisição 30-12-2013 50.72 5,071,650.05 5,071,650.05

23.43

50.72

Obrigações Atlantes Finance 5 Class C Aquisição 30-12-2013 23.43 2,343,453.35

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 167

Banif - Banco de Investimento , SA

Banif SA 2008 - 2018 Alienação 21-03-2013 10,000 6,711.70Gamma - Atlantes Mortgage Aquisição 26-04-2013 50,000,000 24,900,260.65

Atlantes SME - Series2 Aquisição

II - A

Acções Banif SA Aquisição 04-04-2013 100 14.08

6,400,000Euro Invest 12/29/49 Alienação 21-03-2013 110,000 78,512.50 0Banif Imobiliária, SA

Alienação 21-10-2013 100,000,000 71,023,920.80Aquisição 21-10-2013 100,000,000 71,023,920.80

28-10-2013 100,000,000 71,160,883.47Aquisição 28-10-2013 100,000,000 71,160,883.47

Alienação 02-10-2013 20,000,000 14,181,068.44Aquisição 02-10-2013 20,000,000 14,181,068.44

100Alienação 04-04-2013

0

Aquisição 22-10-2013 25,000,000 15,999,365.75

Alienação 04-09-2013 5,000,000 3,546,230.4304-09-2013 5,000,000 3,546,230.43

Aquisição 01-10-2013 50,000,000 30,854,014.04

Aquisição 01-10-2013 10,000,000 6,213,648.84

Atlantes Mortgage PLC Serie 4-A Alienação 01-10-2013 50,000,000 30,854,014.04

Alienação 01-10-2013 10,000,000 6,213,648.84

Alienação 22-10-2013 25,000,000 15,999,365.75

565,574Aquisição 05-06-2013 3,000 330.00

Alienação 26-04-2013 50,000,000 24,900,260.65 0

0

9.92

Aquisição 04-06-2013 31,531 3,468.41Alienação 04-06-2013 320,908 35,254.52

USD 50.000

Worldvilas – Sociedade USD 435

Management

250,000

Banif International Asset

Gamma STC, SA

150,000Banif Capital, SA

209,000Banif Açor Pensões, SA

Banif Gestão de Activos, SA 400,000

Quantidade / valor nominal em 31/12/13T ipo de

T ransacçãoData Quantidade Valor

Entidade Valor Mobi l iário

Movimentos

BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO, SA

3,000,000 2,137,724.23Aquisição 19-11-2013 35,000,000 24,940,116.08

AlienaçãoAquisiçãoAlienaçãoAquisição 19-11-2013

29-10-2013 20,000,000 14,233,051.7929-10-2013 20,000,000 14,233,051.79

Alienação 19-11-2013 35,000,000 24,940,116.08Alienação 19-11-2013 3,000,000

Aquisição 16-12-2013 176,800,000 176,800,000.00Alienação 16-12-2013 176,800,000 176,800,000.00

2,137,724.23

Alienação 27-12-2013 81,600,000 44,534,054.16 0Aquisição 27-12-2013 81,600,000 44,534,054.16

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2013

BANIF MAIS - SGPS, S.A. 168

2. Informação nos termos do Art.º 448.º do Código das Sociedades Comerciais

Dando cumprimento ao disposto no Art.º 448º, n.º 4, do Código das Sociedades Comerciais e segundo os

registos da Sociedade e informações prestadas, informa-se que, na data do encerramento do exercício a que

se reporta o presente relatório anual, a estrutura accionista era a seguinte:

Banif- Banco Internacional do Funchal, S.A., titular de 85,92% do Capital Social da Sociedade;

Açoreana Seguros, S.A., titular de 7,92% do Capital Social da Sociedade;

Vestiban – Gestão e Investimentos, S.A., titular de 3,52% do Capital Social da Sociedade;

Auto-Industrial - Investimentos e Participações, SGPS, S.A. titular de 2,64% do Capital Social da

Sociedade.

3. Acções Próprias e Participações Sociais Qualificadas

As acções da Banif Mais - SGPS, S.A. são detidas pelas seguintes entidades:

Banif- Banco Internacional do Funchal, S.A. detém 17.500.000 acções correspondentes a 85,92% do

capital social e 85,92% dos direitos de voto da sociedade;

Açoreana Seguros, S.A detém 1.613.866 acções correspondentes a 7,92% do capital social e 7,92%

dos direitos de voto da sociedade;

Vestiban – Gestão e Investimentos, S.A. detém 717.274 acções correspondentes a 3,52% do capital

social e 3,52% dos direitos de voto da sociedade;

Auto-Industrial - Investimentos e Participações, SGPS, S.A. detém 537.955 acções correspondentes a

2,64% do capital social e 2,64% dos direitos de voto da sociedade.

Não se verifica a existência de acções próprias ou de outras participações qualificadas.

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RELATÓ

BANIF M

ÓRIO DE GES

AIS - SGPS, S

STÃO E CON

S.A.

NTAS 2013

169