RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2017 · 2018-03-29 · CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de...
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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Atividades 2017
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CASA DO POVO DE FERMENTÕES
GUIMARÃES
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2017
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Atividades 2017
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Relatório de Atividades do ano de 2017
I – Preâmbulo
Com o início do ano de 2017 iniciou-se também um novo mandato da estrutura Diretiva da Casa
do Povo de Fermentões (CPF), originando-se um ciclo na vida da Organização que é novo, mas é
também de continuidade.
Novo porque se pretendeu implementar novas ideias e testar novas formas de coordenação. De
continuidade porque se pretendeu pegar em todos os bons exemplos do passado, em todo o
bom trabalho desenvolvido até aí e fazer tão bem ou melhor.
De continuidade também porque não nos podemos esquecer que o ano transato foi ano de
comemoração de um aniversário muito especial. 40 anos de vida da Casa do Povo de
Fermentões, 40 anos de inovação, 40 anos de qualidade, 40 anos de serviço à comunidade… 40
anos de entrega total a Fermentões!
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II – Relatório de Atividades respeitante ao ano de 2017
Com a entrada do ano letivo 2016/2017 deu entrada um novo triénio de novo Projeto Educativo.
Sob o tema maior “Vamos pintar o futuro com as nossas mãos!”, começamos por tratar o
subtema “Ambiente” que guiou várias das atividades planeadas para todas as valências de
janeiro a agosto. A partir de setembro de 2017 iniciamos outro subtema: “Artes e Cultura”.
1. Educação e Assuntos Sociais
Como já é conhecimento de todos os sócios, as atividades desenvolvidas têm sempre por base
as normas da Segurança Social, as diretrizes do Projeto Educativo mencionado anteriormente e
ainda, no que diz respeito às Academias Crescer Agindo e Viver Agindo, das regras emanadas
pela norma da Gestão da Qualidade, ISO9001:2015.
Em cada valência, o respetivo coordenador delineou e avaliou, com a supervisão da Diretora
Executiva, do Coordenador Operacional e dos respetivos Vice-presidentes, os Planos Anuais de
Atividades que contemplaram o ano de 2017 (o Plano para o ano letivo 2016/2017 – janeiro a
agosto - e o Plano para o ano letivo 2017/2018 – setembro a dezembro).Estes planos e relatórios
que foram dados a conhecer aos clientes e seus responsáveis estão ainda disponíveis para
consulta.
Sempre com foco no desenvolvimento de atividades intergeracionais, que envolvam dois dos
principais públicos alvo desta Organização – crianças e idosos - foram planeadas em conjunto
pelas duas Academias:
➢ Cantar os Reis -os meninos da Creche e Pré-escolar cantaram os reis para os pais e para
os idosos do nosso Centro de Dia e no para os pais. Os meninos do pré-escolar e os clientes
de Centro de Dia e de Centro de Convívio participaram nas respetivas Reisadas
organizadas pela Câmara Municipal de Guimarães.
➢ Comemoração do Carnaval – em 2017 participamos no Carnaval sénior, sendo que
Carnaval infantil foi comemorado em conjunto com o Agrupamento de Escolas Fernando
Távora.
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➢ Comemorações do dia de S. Martinho - Festa realizada com o envolvimento de toda a
Instituição e em conjunto com a escola Eb1 do Motelo.
➢ Comemoração de Natal – em 2017 convidamos toda a comunidade educativa a fazer a
festa. Em conjunto com alunos e professores da EB1 do Motelo, foram os pais da Creche
e Pré-escolar que tomaram conta do palco e criaram a animação cheia de ternura e
encanto para os nossos clientes mais pequeninos. Houve ainda oportunidade para em
outros momentos se visionar uma peça de teatro específica para cada idade (teatro para
os bebés da Creche e teatro para pré-escolar e 1º ciclo).
Teve também, lugar a tradicional Ceia de Natal para os meninos mais velhos do CATL e
para os nossos idosos, que decidimos desta vez reunir num único espaço.
➢ Comemoração de outras datas festivas: Páscoa, Santos Populares, Dia dos Namorados,
Dia do Pai, Dia da Mãe, Dia da Criança, Dia da Família, Dia da Árvore, Dia da Alimentação,
Dia da Mulher, Dia do Idoso, Dia dos Avós, Dia do Teatro, Dia do Pijama, Dia do Ambiente,
Dia das Bruxas e outras;
➢ Campanhas ligadas ao subtema “Ambiente” do Projeto Educativo: Recolha de tampinhas,
Recolha de óleo usado, Campanha “reflorestar Fermentões”
➢ Festa final de Ano Letivo, sob o tema “Ambiente”
➢ Participação na Semana de Combate à pobreza e Exclusão Social, organizada por outra
valência da Casa do Povo de Fermentões (GAAS).
➢ Realização de feirinhas temáticas “Vamos ao Largo”
➢ Deslocações ao exterior com carater lúdico pedagógico: passeios, vistas de estudo,
viagens de finalistas;
➢ Participação no Mercado Intergeracional, organizado pela CMG
➢ Realização de Bingo Intergeracional, onde participaram crianças e idosos.
Continuamos a desenvolver parcerias para apoio à comunidade em geral e em especial aos
nossos clientes para lhes proporcionar os serviços de:
a) Gabinete Médico
b) Gabinete de Osteopatia
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c) Gabinete de Fisioterapia
d) Terapia da Fala
e) Acompanhamento Psicológico
1.1.
Integram esta academia as valências de Creche, Pré-escolar e CATL. As suas atividades
educativas e socioculturais são planeadas de acordo com as especificidades de cada grupo, mas
destacamos as de maior relevo:
➢ Participação no “Meninos Hoje Há Espetáculo”, iniciativa da CMG, sendo que aa Casa
do Povo de Fermentões é uma das Instituições que além de participar, recebe o evento.
➢ Miniférias – como é habitual, os finalistas do CATL puderam usufruiu de alguns dias de
atividades numa casa de turismo de habitação.
➢ Viagem de Finalistas dos 5 anos – em 2017 preparamos para os finalistas do pré-escolar
uma visita a Lisboa, onde conheceram o Oceanário, dormiram com os tubarões e ainda
se divertiram no Bounce.
➢ Dia do Pijama – participamos mais um ano na iniciativa da Associação Mundos de Vida,
pelo direito de todas as crianças terem uma família.
➢ Nicolinas – participação no evento organizado pela EB1 de Caneiros
➢ Participação nas Miniolimpíadas, organizadas pela Tempo Livre
1.2
Da Academia Viver Agindo fazem parte os serviços de Centro de Dia, Centro de Convívio e
Apoio Domiciliário. Todas as atividades são pensadas no sentido de promover as capacidades
dos utentes, de lhes proporcionar conforto e manutenção de autonomia, dentro das
especificidades de cada cliente/utente.
➢ Comemoração do Dia dos Avós com participação na iniciativa da CMG
➢ Feira Afonsina – junto com colaboradores e voluntários da CPF, alguns utentes
participaram na Feira Medieval da cidade de Guimarães, nomeadamente na encenação
do linho.
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➢ Comemoração do Dia Mundial do Idoso - no Multiusos em Guimarães, com participação
de todas as instituições do concelho.
➢ Participação em diversas iniciativas organizadas pela Biblioteca Raul Brandão.
1.3 GAAS – Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social
Há atividades que este gabinete compreende que são mais específicas e de apoio mais individual
às famílias mais vulneráveis. Há outras, com uma índole mais geral, realizadas com objetivo de
promoção das competências, capacidades e autoestima dos participantes:
➢ Organização da Semana pelo combate à pobreza e exclusão social a equipa do gabinete
mobilizou as várias valências da Casa do Povo no sentido de assinalar esta data com:
✓ Recolha de produtos alimentares e material escolar nas diversas valências da
instituição para, a posteriori, serem distribuídos por famílias carenciadas, sempre que
for diagnosticada essa necessidade;
✓ Elaboração de frases alusivas ao tema da pobreza, exclusão social e solidariedade
que foram colocadas dentro de garrafas de vidro. Estas garrafas foram penduradas na
instituição, representando uma “árvore de solidariedade”, como forma de sensibilizar a
comunidade para o tema.
➢ Atelier de olaria, dinamizada pela ceramista Maria Fernanda Braga, pela altura do Natal
que decorreu em 2 sessões: elaboração de um anjo de barro
➢ Visitas ao exterior: ao presépio com movimento do Colégio Arautos do Evangelho; Visita,
com peddy-paper, à cidade de Lamego; Festival de Jardins de Ponte de Lima; à cidade de
Viana do Castelo; Festival de Artes de Rua “O Imaginarius”, onde participaram utentes
apoiados por este gabinete e que simultaneamente fazem parte de um dos grupos de
Teatro do Oprimido.
➢ Oferta de entradas para crianças no “Reino da Diversão”, em parceria com a Tempo Livre,
no qual tiveram oportunidade de usufruir de uma diversão.
➢ “Maratona de Cartas”, em parceria com a Amnistia Internacional Portugal, a equipa
promove a sensibilização parta o tema da violação dos Direitos Humanos, a cidadania e o
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envolvimento de crianças, jovens e adultos nesta temática. Desde a própria instituição às
escolas, a equipa conseguiu recolher 1000 assinaturas, que depois enviou para a sede da
AI Portugal.
➢ Sessão de informação sobre Planeamento Familiar e lanche de confraternização, com
objetivos assinalar o Dia Internacional da Mulher, em parceria com a Unidade de Saúde
Familiar
➢ Atividades para assinalar o Dia do Ambiente, em parceria da Junta de Freguesia de
Fermentões e com a Ceramista Maria Fernanda Braga.
✓ Elaboração de pequenos elementos de decoração com materiais reciclados
✓ Elaboração de vasos com materiais reciclados e plantação de legumes e plantas (com
a participação de clientes das várias valências sociais da instituição)
✓ Elaboração de flores de lótus em barro e respetiva pintura.
1.4 POAPMC – Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas
Em 2017 a CPF candidatou-se em conjunto com outras entidades dos concelhos Guimarães-
Vizela e com o Polo de Braga do Banco Alimentar ao POAPMC. Assumimos o papel de Entidade
Mediadora para o território de Fermentões, sendo o Banco Alimentar a Entidade Coordenadora
deste projeto que visa apoiar as famílias mais carenciadas com cabazes de alimentação
completos, sem esquecer a formação destas famílias para a alimentação saudável e prevenção
de desperdício alimentar.
O Projeto foi aprovado e arrancou já no final do ano, iniciando-se com a avaliação das condições
económicas dos agregados identificados, pelo G.A.A.S. da Casa do Povo e pela Ação Social da
Segurança Social. Após esta avaliação, identificaram-se 38 agregados constituídos por 111
pessoas, com os quais se iniciou o projeto.
2. Gestão Financeira, Económica e Patrimonial
Prudência tem sido a palavra de ordem na articulação entre o Vice-Presidente da área e o
Tesoureiro, conseguindo-se concretizar em 2017:
➢ Uma gestão financeira em consonância com a vida da Instituição;
➢ Foi iniciado o processo de ajustamento do quadro de pessoal;
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➢ A Manutenção das instalações através de intervenções requalificativas, nomeadamente
nas salas de CATL, que pediam reformas há muitos anos, e nas salas e acesso do Museu
da Agricultura;
➢ Foi complementada e concluída a rede geral de incêndio;
➢ Foi concluída a instrução do processo de licenciamento geral das instalações (estava
licenciado apenas o novo edificado);
➢ Foi efetuada a auditoria de acompanhamento do Certificado da Qualidade, segundo a
norma NP EN ISO 9001:2015;
➢ Instalação do sistema digital de contro de acesso de colaboradores;
➢ Requalificação do sistema de controlo de acesso de utentes/clientes;
➢ Foi adquirida uma nova viatura para apoio ao Centro de Dia/Centro de Convívio,
adaptada ao transporte de utentes com mobilidade reduzida, permitindo o transporte
simultâneo de dois utentes em cadeira de rodas;
➢ Preparamos e apresentamos candidaturas a diversos programas sempre com a
perspetiva de conseguirmos inovar de alguma forma, modernizar os nossos serviços
e/ou conseguir angariar novas receitas;
3. Cooperação e Relações Institucionais
3.1 Rede Social Comunidade Solidária
Dando continuidade aos anos transatos, a Casa do Povo de Fermentões teve sempre presente
na Rede Social Comunidade Solidária, um representante geral da Instituição e outro
representante do GAAS - Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social.
3.2 Participação em cooperativas
O contributo iniciado em anos anteriores, enquanto membro de algumas organizações, foi
mantido:
a) Régie Cooperativa Aliança Artesanal;
b) Régie Cooperativa A Oficina – Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de
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Guimarães;
c) Régie Cooperativa Tempo Livre;
d) NAVE – Serviços de Apoio à Gestão Empresarial, cooperativa de responsabilidade
limitada;
e) Farramundanes – Cooperativa Editorial e Desenvolvimento Integrado de Fermentões;
f) ENGENHO E OBRA – Agência para o Desenvolvimento e Cooperação, CIPRL;
g) UniNorte - União Cooperativa Polivalente da Região Norte, CRL.
3.3 Parcerias Locais, Regionais e Internacionais
Reforçamos as parcerias já existentes e estabelecemos novas:
Entidades públicas:
a) Junta de Freguesia de Fermentões;
b) Câmara Municipal de Guimarães;
c) Centro Distrital de Braga do ISS – Instituto da Segurança Social;
d) Agrupamento de Escolas Fernando Távora;
e) Instituto Português da Juventude;
f) Agência Nacional Juventude em Ação;
g) CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
Entidades privadas (formais e não formais):
a) Fundação INATEL;
b) Museu Alberto Sampaio;
c) Museu Soares dos Reis;
d) Clube Português de Recife;
e) CETEC – Centro de Estudos de Técnicos de Contas de Guimarães;
f) Grupos de Escoteiros AEP e CNE;
g) Tertúlia Vimaranes;
h) Instituto de Desenvolvimento de Guimarães
i) Instituto Clínico – Instituto Terapêutico de Guimarães
j) Yupi, Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário;
k) Grupo Auchan;
l) Associação Pele;
m) Natação VSC;
n) Régie Cooperativa Taipas Turitermas;
o) Régie Cooperativa Tempo Livre;
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p) Régie Cooperativa A Oficina;
q) Régie Cooperativa Farramundanes;
r) Jornal “Voz de Fermentões”;
s) Programa Entreajuda;
t) Banco Alimentar;
u) Centro de Estudos CRIATIVA MENTE;
v) BESTRUN;
w) GATEFORM;
x) Eco Family;
y) APCEP – Associação Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente
z) Grupo Jerónimo Martins
aa) Centro de Estudos CRIATIVA MENTE
bb) Biblioteca Raul Brandão
cc) Gabinete de Osteopatia Íris Soares
dd) Gabinete Médico Dr. Macedo
ee) CITEVE – Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (formação)
4. Intervenção Cultural
4.1 Museu de Agricultura de Fermentões
Durante o ano de 2017, foram promovidas várias iniciativas, de forma a envolver ainda mais a
comunidade local e a despertar o interesse de outros e diversos públicos.
Para além dos inúmeros visitantes, por ocasião da Festa do Agricultor, e de pessoas que,
espontaneamente, vêm ao Museu, durante o ano houve muitas visitas organizadas, de que
destacamos o grupo de cerca de 75 familiares do casal João Pereira e Amélia Ferreira, que foram
agricultores nas Quintas de Almansor e de Mataduços, em Fermentões. Merece também
destaque o encontro anual e habitual dos antigos alunos da Escola do Motelo. Estas duas
iniciativas traduzem, na perfeição, o sentido do pensamento de Hugues de Varine 1 sobre
museus comunitários: “Um museu normal tem um objetivo oficial: servir o conhecimento e a
cultura. Um Museu Comunitário tem outro objetivo: servir a comunidade e o seu
desenvolvimento”.
1 Ex-diretor do ICOM e membro do Conselho Científico do Museu de Agricultura de Fermentões.
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Em 2017, vários grupos escolares do Concelho de Guimarães visitaram o Museu: Agrupamento
de Escolas EB Fernando Távora (Fermentões), Escola Básica do 1.º Ciclo de Atães, Escola Básica
do 1.º Ciclo de N. S. da Conceição. De fora do concelho, o Museu foi visitado por alunos do
Agrupamento de Escolas EB 2,3 dos Olivais.
Grupos de utentes de Instituições sociais, como Centro Social das Taipas e Instituto Novais e
Sousa, de Braga, e jovens do programa “Férias Desportivas Tempo Livre”, de Guimarães e
também escoteiros da Associação de Escoteiros de Portugal visitaram o Museu durante o ano
de 2017. Finalmente, é também de assinalar a visita de um grupo de cerca de 20 jovens da
equipa de andebol da Tunísia.
Além da sua exposição permanente, o Museu proporcionou em 2017 as seguintes exposição e
momentos:
➢ Comemoração do Dia Internacional dos Museus – sob o tema proposto pelo ICOM
“Museus e Histórias Controversas: dizer o indizível em museus”, destacam-se as
seguintes atividades:
✓ Palestra alusiva ao evento, pelo professor Fernando Capela Miguel2, que decorreu
no átrio do Museu;
✓ Palestra sobre Cultura e Educação Permanente, pela Dr.ª Susana Pinto Oliveira, da
APCEP – Associação Portuguesa para a Cultura e Educação Permanente.
➢ Homenagens prestadas a cidadãos:
✓ Foram homenageados os membros da Casa do Povo e da Junta de Freguesia que
assinaram o protocolo de colaboração entre estas duas instituições, através do qual
o antigo edifício da Escola Primária do Motelo foi cedido para a instalação do Museu
de Agricultura, nas pessoas dos cidadãos Lourenço Faria e José Carlos Madureira,
respetivamente presidentes, à época, da Junta de Freguesia e Assembleia de
Freguesia de Fermentões.
✓ Foi também prestada homenagem ao Mestre Júlio Gonçalves, o músico que
formou os jovens que criaram o Conjunto Típico “Novo Mundo”.
✓ Homenagem a Agostinho Leite, artesão e mestre ferreiro, procedendo-se ao
descerramento da sua fotografia na sala do artesão.
2 Ex-diretor do ICOM e membro do Conselho Científico do Museu de Agricultura de Fermentões.
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➢ Exposição “Esquecimento” - com fotos de quintas agrícolas de Fermentões, por
António Alberto Magalhães.
➢ Participação nas Jornadas Europeias do Património 2017, promovidas pela Direção-
Geral do Património Cultural, através de duas atividades, a que foi dado o título de
Património Rural na Comunidade de Fermentões, e que englobaram:
✓ Conferência, “Património Rural na Comunidade de Fermentões", moderada por
Manuel Ferreira, coordenador da Comissão de Acompanhamento e Dinamização
do Museu de Agricultura de Fermentões, e que consistiu na apresentação de um
conjunto de fotos de Casas e Quintas Agrícolas, e dos Moinhos do Rio Selho, de
Fermentões – 1978, pelo fotógrafo José Luís Braga; e na Comunicação sobre
“Património Rural na Comunidade de Fermentões, pelo geógrafo e fotógrafo
António Alberto Magalhães.
✓ Caminhada Cultural e Visita Guiada à Casa Senhorial da Quinta Agrícola de
Minotes, de onde participaram mais de uma trintena de pessoas, que se mostraram
entusiasmadas por terem a oportunidade de conhecerem uma das mais
emblemáticas e antigas casas da nossa freguesia. Fomos recebidos pelos
proprietários da casa, que, amavelmente, se disponibilizaram para nos prestar
informações. Trata-se, de facto, de um património classificado como “Imóvel de
interesse público”, pelo Decreto 5/2002, de 19 de Fevereiro, carregado de história
e memórias, e a que as autoridades municipais terão de prestar atenção.
➢ Participação na organização e inauguração das novas instalações da Biblioteca
Popular de Fermentões.
➢ Participação em eventos:
✓ Representação no lançamento do livro “Soqueiros e Tamanqueiros – Fabrico e Uso
do Calçado de Pau em Cabeceiras de Basto”, de Teresa Soeiro, que decorreu na
Biblioteca Municipal de Arco de Baúlhe, no âmbito do empréstimo de alguns socos
e chancas ao Núcleo Ferroviário do Museu das Terras de Basto, em Arco de Baúlhe.
✓ Feira Afonsina 2017.
✓ Feira da Terra 2017, em S. Torcato, promovida pela ADCL.
✓ Feira de Artesanato, organizada pelo Grupo Folclórico.
✓ Programa da Festa do Agricultor 2017.
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➢ Iniciativas de angariação de fundos
✓ Convívios gastronómicos da Confraria Gastronómica do “Arroz de Frango Pica no
Chão”;
✓ Dinamização da Loja do Museu;
➢ Obras de beneficiação - foram efetuadas pequenas obras, e foi construído, também,
um acesso ao Museu para pessoas com mobilidade reduzida, obra de primordial
importância, tendo em conta que muitos visitantes têm dificuldades de locomoção.
5.2 Grupo Folclórico de Fermentões
Foram promovidas diversas atividades, bem como incentivada a participação noutras:
➢ Dia da Francesinha.
➢ Organização da Feira do Entrudo
➢ Organização da Feira Multicultural
➢ Comemoração S. Martinho.
➢ Ceia de Natal.
➢ Organização de Sábados Típicos
➢ Participação no Festival de Roldes.
➢ Participação na Festa do Agricultor, incluindo organização do 40º Festival de Folclore.
➢ Participação nas Gualterianas 2017 – Batalha das Flores
➢ Atuação em Festas e Romarias: Festa em Honra de S. Sebastião, Festa em Honra de
Nossa Senhora do Rosário, 124ª Peregrinação da Penha, Festividades em Honra de
Nossa Senhora de Assunção, XXXIV Festival de Folclore da Folgosa, festival de Lumiares
(Armamar), Festa em Honra de Sta. Marinha e Santíssimo Sacramento, Festival Rosas do
Lena, Cernache de Bonjardim, entre outras.
➢ Participação do Festibatalha,
➢ Participação no programa de TV da RTP1 “A Praça”
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4.3 NTOG- Núcleo do Teatro do Oprimido de Guimarães
4.3.1 CRIAR’TE
➢ Roteiro cultural pela cidade do Porto com as participantes do CRIAR’TE: Casa da Música,
o Palácio da Bolsa, viagens de ida e volta no elétrico da linha 1, passeio pelas ruas da Baixa.
➢ Avaliação do projeto com as participantes, sessão dinamizada pela colega da entidade
parceira (Associação YUPI). Nesta sessão foi unânime a opinião de que se realizaram
muitas atividades, todas elas muito ricas em termos culturais e educativos. Referiram
ainda a importância que o projeto teve a nível pessoal, social e comunitário,
nomeadamente no que respeita aos conhecimentos adquiridos, a profissionais de
diversas áreas com quem contactaram, espetáculos e visitas culturais que efetuaram e à
sensibilização e consciencialização da sociedade para a mudança de atitudes e
comportamentos, no que a problemáticas sociais diz respeito.
4.3.2 Grupo F21
➢ Apresentação a peça de Teatro-Fórum “E AGORA?” - estreada no ano anterior, que tem
como objetivo sensibilizar a comunidade para o tema do bullying homofóbico e para as
dificuldades de aceitação de uma filha ou filho homossexual.
➢ Programa ERASMUS+ - a equipa estabeleceu parceria com a entidade Gemeinnützige
PARITÄTISCHE INTEGRAL GmbH, situada em Wolmirstedt na Alemanha e 2 elementos
participaram na formação internacional „Involving marginalized youth in international
projects“.
4.3.3 As Vitórias
➢ Estreia e apresentação a nova peça de Teatro-Fórum, intitulada “Papel Secundário”.
Nesta peça abordam-se temas relacionados com os estereótipos de género, Violência nas
Relações de Intimidade e a importância da Igualdade de Género.
4.4 Café “O Largo”
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Além da sua atividade comercial normal, enquanto café/snack Bar e espaço de jogos Santa
Casa, O Largo tem continuamente apoiado as diversas iniciativas culturais e recreativas das
várias valências da instituição.
4.5 Biblioteca Popular de Fermentões
Depois de um protocolo de cooperação, em cerimónia pública realizada em 20/12/2016, entre
o PNL – Plano Nacional de Leitura a Câmara Municipal de Guimarães (através da Divisão de
Bibliotecas) e a Casa do Povo de Fermentões, 2017 foi o ano em que se reativou em pleno a
Biblioteca Popular de Fermentões, que serviu de palco a diversas iniciativas desenvolvidas, quer
de âmbito interno, quer de âmbito externo, como são exemplo, a apresentação de livros,
integração na Comemoração do Dia Internacional do Museu, comemoração do Dia da Mãe.
Destaque para a apresentação dos seguintes livros:
➢ “Manual (para um pequeno) Nicolino”, da autoria de Paulo César Gonçalves e Gabriela Cunha
(Sessão abrilhantada com a colaboração do Grupo “Os Musiké”
➢ “As Borboletas Voam Sozinhas”, da autoria do Dr. Carlos Guimarães (prestigiado médico e cirurgião
urologista)
4.6. Outras atividades culturais
Continuamos a apoiar atividades que consideramos essenciais para a Freguesia, apesar de não
termos responsabilidade direta no desenvolvimento das mesmas:
➢ Escola de Danças de Salão
➢ Oficina de Olaria
➢ Escola de “Bordados de Guimarães”
5. Recreação, Organização e Promoção de Eventos
5.1 Festa do Agricultor de Fermentões
40 anos de Casa do Povo de Fermentões e 40 anos de Festa do Agricultor, onde se respeitou a
tradição na promoção desta festa: Cantares ao desafio, Desfile de gado, Concurso pecuário,
exposição de cães, Festival do Folclore, Cortejo do Linho e Corrida de Cavalos.
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5.2. Aniversário da Casa do Povo
Na tradicional da comemoração do aniversário da nossa instituição, realizamos mais um Café-
concerto e homenagem aos ativistas que faleceram com celebração de Missa e Romagem ao
cemitério de Fermentões, onde foram colocadas lápides memoriais com e como símbolo da
nossa instituição e da nossa gratidão eterna.
A comemoração de 40 anos de existência particularizou-se na forma de organização de café
concerto, onde se evocaram memórias do passado e em diversas iniciativas que se
desenvolveram ao longo de todo o ano e que nos permitiram revisitar e reviver um pouco da
nossa história coletiva, das pessoas e organizações que nos ajudaram a construi-la. Também por
isso, na comemoração de cada ano de vida da Organização, a CPF distribui os seus Galardões
Farramundanes, uma forma de reconhecimento que instituição tem para com os galardoados,
pela sua entrega à Instituição e/ou Comunidade de Fermentões. Em 2017, foram entregues as
seguintes distinções no âmbito do “Galardão de Mérito Farramundanes”:
➢ Galardão de Mérito “Funcionário do Ano”
✓ Ana Sofia Marques
✓ Ana Maria Cardoso
✓ Carlos Oliveira
✓ Ermelinda Sousa
✓ Florbela Oliveira
✓ Maria do Carmo Gonçalves
➢ Com Galardão de Mérito “Dedicação”
✓ José Batista
5.3 Iniciativa “Vamos ao Largo”
Quando falamos em Largo, falamos muito mais do que o simples espaço exterior e das linhas
que o delimitam. O Largo simboliza a abertura da Instituição à comunidade, tentando fazer-lhe
chegar as melhores atividades e ofertas culturais possíveis, um espaço físico ou imaginário onde
todos, de alguma forma, nos construímos enquanto pessoas e cidadãos.
Por isso, várias das atividades já mencionadas acima fazem parte desta iniciativa:
➢ Dia do Pai
➢ Dia da Mãe
➢ S. Martinho
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➢ Feira de Outono
➢ Dia Mundial do Ambiente
➢ Festa de Natal
➢ Sarau de Poesia, iniciativa produzida e promovida pelo Agrupamento de Escolas
Fernando Távora
➢ Feira Multicultural
5.4. Feira Afonsina
A Feira Medieval organizada pela Câmara Municipal de Guimarães, tem contado sempre com a
nossa participação, quer na encenação do Linho – com a contribuição do Museu da Agricultura
e de vários colaboradores e clientes da Instituição-, quer na zona de restauração com uma
barraca de “Comes e Bebes”, que serve para angariar fundos para a valência Desportiva.
6. Organização Administrativa, Inovação e Comunicação
Continuamos a privilegiar a comunicação das nossas atividades através das redes sociais, através
da página geral da Instituição páginas do Facebook e/ou através da pagina de cada uma das
valências: CCR Fermentões (deporto), do CATL, da Creche e Pré-escolar, Academia Viver Agindo,
NTO Guimarães, Grupo Folclórico e Museu da Agricultura. Também a nossa página Institucional
(www.cpfermentoes.com) serve de meio de comunicação com sócios, comunidade e todos os
outros interessados.
Para um serviço de comunicação mais pessoal e direto com sócios e clientes usamos sms e e-
mail.
7. Desporto
O desenvolvimento desta valência faz-se em consonância com as exigências e compromissos das
competições oficiais em que cada uma das equipas de Andebol, de acordo com o seu escalão,
se enquadra.
Para além da intensa atividade desportiva federada, quer ao nível da formação quer ao nível da
competição sénior, o ano civil terminou com um evento que muito nos prestigiou, quer quanto
ao prestigio das equipas participantes – Sporting CP, Águas Santas, Colégio dos Carvalhos, Póvoa
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Andebol, Beca, ABC, Xico Andebol e CCRF - quer quanto, fundamentalmente, ao nível e
qualidade da organização por todos elogiada:
➢ Torneio internacional de andebol juvenil “International Andebol Christmas Cup
Fermentões”
Foram ainda, desenvolvidas atividades diversas para angariação de fundos, das quais se
destacam:
➢ A Feira Afonsina
➢ Dia da Francesinha
A área desportiva, à semelhança da área cultural, também apoia o desenvolvimento de outras
modalidades que não sendo de sua responsabilidade direta, se desenvolvem nos seus espaços,
pois representam uma verdadeira mais valia para a comunidade:
➢ Escola de Patinagem Artística
➢ Zumba
➢ Kickboxing
III – Conclusão
Os últimos anos desta Instituição, depois de um período de forte e necessário investimento – e
2017 não foi exceção - não têm sido muito fáceis do ponto de vista económico-financeiro, o que
tem dificultado o acesso a apoios a diversos níveis que poderiam facilitar todo o trabalho
desenvolvido.
No entanto, é em tempos de dificuldade que a criatividade mais se revela e nisso, Direção,
Colaboradores e Voluntários têm-se mostrado fortemente empenhados, pois, como é visível, o
trabalho desenvolvido não tem diminuído nem em intensidade, nem em qualidade, ficando
patente, uma vez mais, o valor que esta Organização representa para a sua comunidade.
Fermentões, 28 de março de 2018.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Atividades 2017
19
A DIREÇÃO
O Presidente
(José da Silva Fernandes)
O Vice-Presidente para a Gestão Financeira, Económica e Patrimonial:
(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)
O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação:
(Marco Rui dos Reis Amorim)
A Vice-Presidente e para a Área da Educação e Assuntos Sociais:
(Maria Elvira Ribeiro Ferreira Magalhães)
O Vice-Presidente para o Desporto:
(Luís Filipe Mora)
A Vice-Presidente para Intervenção Cultural:
(Elsa Manuela Martins Ribeiro)
O Vice-Presidente para a Área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos:
(Salvador Castro Silva)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Atividades 2017
20
O Tesoureiro
(Augusto Laurindo de Castro Amorim)
O Secretário
(Bernardino da Silva Lemos)
Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo
Aprovado em reunião de Direção realizada em 28/03/2017
O Presidente
À aprovação dos associados em sessão da Assembleia-Geral a realizar em 30/03/2018
Deliberado: _________________________________________
A Mesa da Assembleia Geral
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
1
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
GUIMARÃES
RELATÓRIO DE GESTÃO 2017
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
2
1 - Introdução A CASA DO POVO DE FERMENTÕES, com sede social no Largo da Casa do Povo, freguesia de
Fermentões, do concelho de Guimarães, tem como atividade principal Outras atividades de
apoio social sem alojamento, n.e..
O presente Relatório de Gestão expressa de forma apropriada a situação financeira e os
resultados da actividade exercida no período económico findo em 31 de dezembro de 2017.
É elaborado nos termos da legislação em vigor e contem uma exposição fiel e clara da
evolução da atividade, do desempenho e da posição da instituição, procedendo a uma análise
equilibrada e global da evolução dos rendimentos e gastos, dos resultados e da sua posição
financeira, em conformidade com a dimensão e complexidade da sua atividade, bem como
uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta.
Breve memória descritiva da instituição
A Casa do Povo de Fermentões é uma pessoa coletiva de utilidade pública de base associativa,
localizada na freguesia de Fermentões, concelho de Guimarães. A sua criação, por Alvará do
Senhor Secretário de Estado da Segurança Social, assinado em 29 de janeiro de 1977, resultou
da vontade de alguns cidadãos comuns, que desejavam promover o desenvolvimento local da
Freguesia, sobretudo no apoio aos mais desprotegidos socialmente, tendo por base toda uma
história de atividades anteriormente desenvolvidas pelo Grupo de Teatro Gil Vicente, pelo
Centro Católico de Cultura e pelo Centro Cultural e Recreativo de Fermentões.
Em 2001, a Casa do Povo de Fermentões foi reconhecida como Instituição Particular de
Solidariedade Social.
2 - Enquadramento Económico
De acordo com a generalidade dos analistas, em 2017 registou-se um crescimento económico
positivo a nível global, à medida que o ciclo de recuperação económica iniciado em meados de
2016 se continua a reforçar, impulsionado pela recuperação do investimento e do comércio,
bem como pelas condições financeiras favoráveis. Estas revisões em alta são mais acentuadas
nas economias avançadas.
No curto prazo, o momento económico robusto, é consistente com a força do comércio e com
a confiança das famílias entre a maioria dos mercados emergentes e economias avançadas.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
3
Apesar das melhorias visíveis ao longo do ano transato, denotam-se alguns riscos que podem
reverter a situação atual. Entre eles, a possibilidade de agravamento de tensões geopolíticas a
nível internacional. Numa ótica de risco nacional e europeu, a instabilidade política que se vive
na Catalunha, bem como a possibilidade das economias avançadas adotarem medidas
protecionistas no médio prazo, onde se inclui a hipótese de um impacto mais adverso do
processo de saída do Reino Unido da União Europeia, poderão contribuir também para agravar
a incerteza política a nível global. Também não se pode excluir o cenário de um ajustamento
económico mais acentuado em algumas economias de mercado emergentes com elevado nível
de endividamento.
Ainda assim, as previsões até 2020 são genericamente positivas, até quando está previsto que
a expansão se mantenha sólida e sustentada entre os vários setores e economias, e uma
continuação do crescimento do consumo privado e da recuperação do investimento.
2.1 A Nível Internacional e Europeu
Segundo o mais recente World Economic Outlook do Fundo Monetário Internacional (FMI), o
aumento cíclico em curso desde 2016 continuou a fortalecer-se, com o PIB mundial a subir
para os 3,7% em 2017, um valor ligeiramente superior ao registado em 2016, tendo sido mais
pronunciado na Europa e na Ásia.
Na Europa, e de acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, tanto na Zona Euro como na
União Europeia, o PIB real cresceu 2,5% durante o ano de 2017, apresentando a taxa mais alta
em dez anos, superando assim todas as expetativas. Esse crescimento foi impulsionado pelos
fortes contributos da procura interna e, em especial, pelas despesas de investimento fixo.
Estas duas economias cresceram, pelo menos, 0,6% em cinco trimestres consecutivos, dando
continuidade à transição de uma recuperação para uma expansão económica.
Em relação ao emprego, os dados relativos ao último mês de dezembro revelam que a taxa de
desemprego da Zona Euro situou-se nos 8,7% e a da União Europeia nos 7,3%, atingindo o
nível mais baixo desde janeiro de 2009 e outubro de 2008, respetivamente, sendo que o
número de pessoas empregadas atingiu o valor mais alto alguma vez registado. Também se
verificou uma diminuição do emprego jovem, de 20,3% em dezembro de 2016 para 17,9% em
dezembro de 2017 na Zona Euro, e de 18,0% para 16,1% na União Europeia. Contudo, o
número total de horas trabalhadas permanece em níveis abaixo dos registados antes da crise
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
4
financeira (cerca de 3%), apesar de continuarem a crescer em linha com a criação de emprego.
Isto reflete uma mudança na composição do emprego para uma maior participação no
emprego a tempo parcial. Ainda assim, as condições do mercado de trabalho melhoraram em
todos os Estados Membros.
A dívida pública manteve um perfil descendente durante o ano de 2017, situando-se nos
88,1% para a Zona Euro e nos 82,5% na União Europeia, no terceiro trimestre de 2017,
apresentando, assim, níveis mais baixos do que o período homólogo, resultado de um impulso
cíclico mais forte na Europa, onde os mercados de trabalho continuam a melhorar,
evidenciando um aumento na atividade económica mais forte do que o esperado.
A inflação global, durante o ano de 2017 permaneceu moderada, atingindo os 1,4% em
dezembro, ficando acima do valor registado em dezembro de 2016 (1,1%), em muito devido ao
impacto do aumento dos preços dos produtos energéticos.
O comércio mundial tem crescido fortemente, suportado por uma recuperação no
investimento, principalmente entre os países desenvolvidos, e pelo aumento da produção
industrial na Ásia. Também o poder de compra tem aumentado, consistente com a forte
confiança dos consumidores, o que aponta para uma demanda final saudável.
2.2 A nível Nacional
Segundo o Banco de Portugal, no primeiro semestre de 2017 notou-se uma ligeira subida no
crescimento da atividade económica face ao último trimestre de 2016, tendo, contudo, esse
crescimento abrandado no segundo semestre, essencialmente devido à desaceleração das
exportações, conforme explicado no parágrafo seguinte. Ainda assim, a sua evolução, no
conjunto dos três primeiros trimestres, traduziu-se num diferencial positivo de crescimento
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
5
quando em comparação com a zona euro. Também o crescimento do PIB foi superior ao da
zona euro no primeiro semestre de 2017.
Em relação às exportações, registou-se um forte crescimento no primeiro semestre de 2017,
especialmente marcado no segundo trimestre, essencialmente devido à evolução do turismo,
tendo o seu ritmo abrandado no semestre seguinte, muito devido à componente de bens
energéticos, especialmente no terceiro trimestre, onde se registou um abrandamento das
exportações do turismo, mas, ainda assim, conseguindo manter um crescimento significativo.
As importações desaceleraram ligeiramente no terceiro trimestre de 2017 face ao primeiro
semestre, essencialmente devido à redução significativa da componente energética.
Assim, no que respeita à balança corrente e de capital, registou-se uma ligeira redução do seu
excedente (em percentagem do PIB) nos três primeiros trimestres de 2017, face a 2016,
refletindo a redução do excedente da balança de bens e serviços.
Quanto ao nível de emprego, notou-se um crescimento do mesmo e uma recuperação da
população ativa. Segundo dados do INE, a taxa de desemprego média anual em 2017 situou-se
nos 8,9%, tendo-se verificado uma diminuição de 2,2 pontos percentuais em relação a 2016.
Em termos trimestrais, a taxa de desemprego no quarto trimestre de 2017 situou-se nos 8,1%,
abaixo do trimestre anterior e do trimestre homólogo. A taxa de desemprego jovem também
diminuiu, situando-se nos 23,9% em 2017, menos 4,1 pontos percentuais que em 2016.
A população desempregada continuou a registar uma diminuição, observada desde o segundo
trimestre de 2016. A estimativa anual para 2017 é de 462,8 mil pessoas desempregadas,
tendo-se verificado uma diminuição de 19,2% em relação ao ano anterior, e de 4.756,6 mil
pessoas empregadas, tendo aumentado 3,3% em relação ao período homólogo.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
6
A confiança dos consumidores mostrou um perfil ascendente, principalmente no primeiro
semestre de 2017, essencialmente devido ao aumento do rendimento disponível real, bem
como à melhoria das condições de trabalho e da manutenção das condições de financiamento,
o que resultou num aumento do consumo privado, e, apesar do abrandamento da Formação
Bruta de Capital Fixo (FBCF) verificado no segundo semestre, a procura interna manteve um
ritmo de crescimento forte.
Já a inflação, aumentou em 2017, estimando-se uma taxa anual de 1,6%, após um aumento de
0,6% em 2016, para a qual contribuiu o aumento dos preços dos bens energéticos (cerca de
4%) e dos serviços, principalmente os relacionados com o turismo, bem como o aumento dos
preços de importação, tanto de bens energéticos como não energéticos, e um aumento dos
custos unitários de trabalho, resultantes de uma redução de produtividade.
No final de 2017, a dívida pública situou-se nos 242,6 mil milhões de euros, registando-se
subidas ao longo do ano, atingindo um pico em agosto, onde excedeu os 250 mil milhões de
euros, e só começou a diminuir nos últimos quatro meses. Comparando com 2016, registou-se
um aumento de 1,6 mil milhões de euros, tendo contribuído o acréscimo de títulos de dívida
pública e dos certificados do Tesouro. Contudo, estas variações foram parcialmente
compensadas pelos reembolsos antecipados dos empréstimos concedidos pelo FMI. Em
termos de percentagem do PIB, estima-se que a mesma tenha sido de 126,2%, abaixo da
registada em 2016 (130,1%). Ainda assim, em comparação com a Zona Euro, Portugal continua
a ser dos países com maior dívida pública, ficando apenas abaixo da Grécia e da Itália.
Em relação ao défice orçamental, situou-se nos 0,92% do PIB – agravado para 3% pelo Eurostat
pela contabilização da capitalização da CGD -, sendo que a meta anual do governo era de 1,4%.
Do lado da receita, cujo crescimento foi acima do previsto (registou-se um aumento das
receitas públicas de 3,8% face ao ano anterior, tendo sido previsto 1,4%), contribuíram os
impostos indiretos, com destaque para o IVA e as contribuições sociais, mas também houve
um reforço dos impostos diretos (IRS e IRC) e um forte aumento da receita de capital. Do lado
da despesa, notou-se um aumento de 1,6% face ao ano anterior, superando o previsto (0,5%),
em muito devido ao aumento dos gastos com pessoal, justificado pelo aumento do número de
efetivos no Sistema Nacional de Saúde (SNS), tendo-se também observado um recuo nos
apoios sociais e nos juros, que compensaram o crescimento do investimento e do consumo
intermédio. De notar que estes dados não incluem o impacto da recapitalização da CGD, que
poderá agravar estes resultados para o ano corrente.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
7
3 - Análise da Atividade e da Posição Financeira da Instituição No período de 2017 os resultados demonstram uma ligeira diminuição da atividade
desenvolvida pela instituição, nomeadamente pela diminuição qualitativa das capitações
diretas. Ainda assim, contrariando o resultado negativo do exercício anterior, o Resultado
Líquido passou a positivo, por força de ajustamentos à despesa total. Ainda assim, o volume de
negócios em Prestações de Serviços atingiu um valor global de 371.034,24 €, representando
uma variação de (1,78)% relativamente ao ano anterior.
A evolução dos rendimentos bem como a respetiva estrutura são apresentadas nos gráficos
seguintes:
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
8
Por outro lado, fruto da atividade específica da instituição, que se situa, fundamentalmente,
na economia do Terceiro Sector, a componente de subsídios à exploração (61,1%) adquire um
peso muito significativo na estrutura total de rendimentos que atingiu o montante global de
1.203.969,56 €, sendo que 7,3% são relativos a outros rendimentos e ganhos (suplementares),
correspondendo as prestações de serviços a 30,8% e, dentro destas, as vendas do Snak-Bar “O
Largo”, representam 6,5% pontos percentuais dos rendimentos totais, não incluindo a receita
dos jogos Santa Casa que representam 1,7% pontos percentuais.
Comparativamente a 2016, os rendimentos totais registaram uma quebra de 0,5%.
Relativamente aos gastos incorridos no período económico ora findo, apresenta-se de seguida
a sua estrutura, bem como o peso relativo de cada uma das naturezas no total dos gastos da
instituição:
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
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A estrutura de gastos atingiu o montante global de 1.203.137,61 €, registando um
decrescimento de 4,4% comparativamente a 2016, decréscimo influenciado pera alteração da
politica de amortizações, mais consentânea com a realidade económica da instituição.
De realçar, como mais significativo (65,9%) por ser esta uma “indústria de serviços”, o peso
dos gastos com pessoal na estrutura global, que, apesar disso, no ano corrente diminuíram em
percentagem -2,3% bem como em valor absoluto. Também os gastos de financiamento
diminuíram 15,4%, representando 0,9% da estrutura total de gastos, bem como a rúbrica de
outros gastos e perdas que reduziu 50,2%. Como atrás se referiu, os gastos de depreciação e
amortização foram reduzidos para sensivelmente metade, por aplicação de 50% das taxas
máximas de amortização permitidas. Por sua vez os gastos com géneros alimentares
consumidos, no seu conjunto, subiram 7,3% e os fornecimentos e serviços externos registaram
uma pequena viação de +1%.
No que respeita ao pessoal, o quadro seguinte apesenta a evolução dos gastos com o pessoal,
bem como o respetivo número de efetivos.
➢ Dos 56 trabalhadores abaixo referidos (48 femininos e 8 masculinos), 1 têm contrato a
tempo parcial;
RUBRICAS PERIODOS
2017 2016 2015
Gastos com Pessoal 792 323,31 810 858,38 829 353,98
Nº Médio de Pessoas 56,00 61,00 60,00
Gasto Médio por Pessoa 14 148,63 13 292,76 13 822,57
Como se verifica, face à politica de ajustamento do quadro de pessoal em função da realidade
económica da instituição, verifica-se uma redução de 5 trabalhadores em comparação com o
ano transato.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
10
Na sequência do exposto, do ponto de vista económico, a instituição apresentou,
comparativamente ao ano anterior, os seguintes valores de EBITDA e de Resultado Líquido:
Como se verifica, pelos gráficos acima, apesar do resultado líquido, embora pouco
significativo, foi positivo e sensivelmente em linha com o expectável em termos orçamentais.
O EBITDA foi positivo, embora registando um crescimento de 9%.
Em resultado da sua atividade, ainda assim, a posição financeira da instituição apresenta,
também comparativamente com o ano anterior, um quadro de ligeiro agravamento do
passivo e a seguinte evolução ao nível dos principais indicadores de autonomia financeira e
endividamento:
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
11
De uma forma detalhada, pode-se avaliar a posição financeira da CPF através da análise dos
seguintes itens de balanço:
ESTRUTURA DO BALANÇO
RUBRICAS 2017 2016
Ativo não corrente 2 247 828,12 90 % 2 198 406,26 92 %
Ativo corrente 254 683,94 10 % 196 117,97 8 %
Total ativo 2 502 512,06 2 394 524,23
RUBRICAS 2017 2016
Capital Próprio 1 744 898,62 70 % 1 734 069,79 72 %
Passivo não corrente 325 972,35 13 % 262 686,42 11 %
Passivo corrente 431 641,09 17 % 397 768,02 17 %
Total Capital Próprio e Passivo 2 502 512,06 2 394 524,23
Como se constata, pelo quadro acima, comparativamente a 2016, verifica-se um aumento do
passivo, em termos absolutos, no montante de 97.159,00 € (aumento de 660.454,44 € para
757.613,44€ ).
Refira-se, que relativamente ao aumento do passivo corrente tal se deve à rúbrica Pessoal,
dado que os salários de dezembro (cerca de 37.000,00), contrariamente ao que é habitual na
instituição, foram pagos no primeiro dia útil de janeiro/2018.
A dívida foi, ainda, impulsionada pelo recurso a financiamento bancário para fazer face ao
considerável atraso no processamento das verbas relativas ao funcionamento da equipa de
gestão do Protocolo RSI.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
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4 - Proposta de Aplicação dos Resultados
A CASA DO POVO DE FERMENTÕES no período económico findo em 31 de dezembro de 2017
obteve um resultado líquido positivo no montante de 831,95€, propondo-se a sua
transferência para resultados transitados, de acordo com o quadro seguinte:
APLICAÇÃO DOS RESULTADOS
ANO 2017
Resultados Transitados 831,95€
5 - Expetativas Futuras
5.1 Cenário macroeconómico
Após um crescimento excecionalmente forte no primeiro semestre de 2017, as projeções do
Banco Central Europeu até 2020 são moderadas, com previsões de um ligeiro crescimento do
PIB para 2018, ainda que, entre 2019 e 2020 se verifique um ligeiro abrandamento do mesmo,
consequente dos efeitos de alguns dos fatores favoráveis que apoiam este crescimento, se
desvanecerem gradualmente durante o período referenciado, tais como a desaceleração da
taxa de crescimento da procura externa, bem como o abrandamento do crescimento do
emprego, em parte relacionado com a escassez de oferta de mão de obra em alguns países.
Também no curto prazo se prevê um crescimento do comércio mundial robusto, ainda que
com uma estabilização no crescimento da atividade económica mundial com valores abaixo
dos níveis anteriores à crise, em consonância com o crescimento potencial mais baixo. Em
relação às economias avançadas, prevê-se uma expansão robusta, com um abrandamento ao
longo deste período, enquanto que nas economias emergentes, as previsões apresentam-se
mais dinâmicas, apoiadas por um fortalecimento, ainda que lento, da atividade nos países
exportadores de matérias-primas. Na Zona Euro, prevê-se que o crescimento real do PIB
abrande de forma gradual, passando de 2,4% em 2017 para 1,7% em 2020, esperando também
que a inflação medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) estabilize nos
próximos trimestres, subindo depois para 1,7% em 2020, sendo que esta inflação é revista
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
13
ligeiramente em alta no curto prazo, devido aos preços mais elevados do petróleo e dos
produtos alimentares.
Em termos orçamentais, em relação à Zona Euro e segundo dados do BCE, as perspetivas são
neutras, onde, por um lado, incidem os cortes nos impostos diretos e nas contribuições para a
segurança social e, por outro, existe um pressuposto de dinamização do investimento público.
Assim, projeta-se que os rácios do défice e da dívida públicos exibam uma trajetória
descendente, em suma devidos à diminuição dos pagamentos de juros.
Em relação ao consumo privado, também se manterá robusto ao longo do horizonte de
projeção, derivado à maior confiança dos consumidores, bem como à melhoria das condições
do mercado de trabalho e ao aumento dos salários reais por trabalhador. Devido à melhoria da
situação económica e financeira das famílias, à diminuição das taxas de juro e aos cortes nos
impostos diretos em alguns países, o rácio de poupança das famílias deverá aumentar de
forma gradual, contrariando a sua diminuição verificada nos últimos trimestres.
Não obstante, prevê-se uma ligeira desaceleração do crescimento do emprego no curto prazo,
maioritariamente devido a uma queda no setor público de alguns países. Apesar da escassez
de oferta de mão de obra, o crescimento da população ativa irá manter-se no longo prazo,
refletido pelos valores líquidos relativos à imigração de trabalhadores, bem como da
integração de refugiados. Também a taxa de desemprego continuará a ser positiva, prevendo-
se uma descida considerável, atingindo os 7,3% em 2020.
Quanto ao investimento, verifica-se que o crescimento do crédito ao setor privado continua a
aumentar, impulsionado pelas taxas de juro baixas e pelas condições de financiamento
bancário favoráveis. A menor necessidade de desalavancagem também contribuirá para o
dinamismo da despesa privada, enquanto que o investimento empresarial continuará a
recuperar, refletindo também um fortalecimento das margens de lucro face a pressões
crescentes do lado da procura.
Por fim, as exportações deverão permanecer robustas no curto prazo, beneficiando da
expansão em curso da atividade económica mundial e do correspondente crescimento da
procura externa da Zona Euro.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
14
5.2 Cenário Interno
Para o ano de 2018, os principais objetivos anunciados pelo Governo são a recuperação dos
rendimentos das famílias, a criação de emprego e o apoio ao investimento das empresas e à
inovação. Para tal, o governo conta progredir para 5,9% o investimento total da economia,
bem como atingir um crescimento do emprego de 0,9% durante este ano, bem como uma
redução da taxa de desemprego média para os 8,6%, e também uma ligeira diminuição da
carga fiscal, no que toca à tributação direta incidente sobre os rendimentos das pessoas
singulares. Quanto às empresas, não se preveem alterações durante o ano corrente.
Segundo projeções do Banco de Portugal, em comparação com o ano findo, o processo de
expansão económica manter-se-á inalterado nos próximos anos e a atividade económica
continuará com um perfil crescente, apesar de mais moderado, onde a economia portuguesa
continuará a beneficiar de um enquadramento externo favorável a longo prazo. Já o
Orçamento de Estado para 2018, prevê um crescimento económico de 2,2% e um défice
orçamental de 1%, podendo vir a atingir a maior redução da dívida das últimas duas décadas
até ao final deste ano, mantendo, assim, o cumprimento dos compromissos internacionais.
Até 2020, o Banco de Portugal prevê uma desaceleração do PIB mas, ainda assim, mantendo-
se cerca de 4% acima do nível registado antes da crise financeira internacional. As condições
monetárias e financeiras também deverão manter-se favoráveis, e a evolução da procura
global terá como principal fator dinâmico a FCBF, que em 2020 deverá situar-se 11% abaixo do
nível registado em 2008. As exportações manterão um crescimento robusto, devido
essencialmente à evolução da procura externa.
Também o consumo privado apresentará um crescimento, apesar de estável,
maioritariamente devido à evolução do rendimento disponível real, influenciada por um
crescimento moderado dos salários reais e pela continuação da recuperação do mercado de
trabalho. No consumo público também se notarão melhorias, devido ao descongelamento
gradual das progressões salariais que ocorrerá este ano. Resultando desta evolução e dum
crescimento da população ativa, a taxa de desemprego manterá a sua trajetória de redução..
Apesar do aumento em 2017, a inflação deverá estabilizar-se entre 2018 e 2020 em cerca de
1,5%, e prevê-se que até 2020 as exportações mantenham um crescimento moderado, de
6,5% em 2018 para 4,1% em 2020, trajetória que reflete a ligeira moderação do crescimento
da procura externa e dos ganhos de quota de mercado. O principal fator que beneficiará o
aumento das exportações continuará a ser o aumento do turismo, que tem contribuído para o
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
15
aumento do peso das exportações no PIB desde 2010. Quanto às importações, irão desacelerar
progressivamente até 2020, atingindo um crescimento de 4,8% no final do período projetado.
A capacidade de financiamento portuguesa também crescerá até 2020, mantendo-se em cerca
de 2,2% do PIB, devido à descida das taxas de juro da dívida pública e aos recebimentos de
fundos estruturais da União Europeia.
Para finalizar, a crise política na Catalunha constitui o maior risco para a economia portuguesa,
atendendo ao peso que Espanha representa nas relações económicas de Portugal. Para além
destes riscos, Portugal também terá de enfrentar alguns desafios no longo prazo, como sendo
a evolução demográfica, principalmente devido à redução da população em idade ativa.
5.3 Evolução previsível da instituição
Perante o cenário macroeconómico com claros sinais de melhoria, tendo presente o contexto
socioeconómico de atuação da Casa do Povo e a sua responsabilidade social, tendo ainda em
consideração o conjunto de medidas aprovadas em sede de Plano e Orçamento para 2018 e os
efeitos do ajustamento do quadro de pessoal e da estrutura de gastos, prevê-se, que a Casa do
Povo possa vir a alcançar um desempenho económico equilibrado no exercício em curso, com
vista à desejável diminuição do passivo, sobretudo ao nível do passivo corrente.
Continuamos, por isso, empenhados em garantir alguns apoios previsíveis no âmbito das
medidas do quadro comunitário de apoio “Portugal 2020”, com vista à consumação de
projetos de relevante interesse estratégico para a instituição e para a comunidade, para além
da aposta na constante qualificação do nosso quadro de pessoal.
Apesar do quadro de dificuldades que nos é imposto pelo enquadramento socioeconómico da
nossa instituição – indubitavelmente desfavorecida quanto aos recursos em comparação a
outras instituições congéneres -, a Casa do Povo de Fermentões continuará a pugnar pelo
cumprimento dos seus objetivos sociais no apoio à população que serve, de acordo com os
princípios consagrados nos Estatutos da instituição.
6 – Investimentos
Durante o ano de 2017, realizaram-se investimentos em requalificação de edifícios,
equipamento básico, equipamento de transporte e equipamento administrativo, num
montante global de 96.305,37 €.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
16
7 - Outras Informações
➢ A CASA DO POVO DE FERMENTÕES não dispõe de quaisquer sucursais.
➢ Após o termo do exercício não ocorreram factos relevantes que afectem a situação
económica e financeira expressa pelas Demonstrações Financeiras no termo do
período económico de 2017.
➢ Não foram realizados negócios entre a instituição e os seus dirigentes, nem lhes foram
concedidos quaisquer empréstimos.
➢ A Casa do Povo não está exposta a riscos financeiros que possam provocar efeitos
materialmente relevantes na sua posição financeira e na continuidade das suas
actividades. As decisões tomadas pelo órgão de gestão assentaram em regras de
prudência, pelo que se entende que as obrigações assumidas não são geradoras de
riscos que não possam ser regularmente suportados pela instituição;
➢ Ainda assim, continua pendente de resolução, com a empresa responsável pela
construção do novo Centro de Dia ao abrigo do programa PARES, um contencioso
jurídico que corre os seus termos no Tribunal competente. Com efeito, por não ter
sido concluída a obra nas condições contratualizadas e se tornarem infrutíferas as
diligências junto da referida entidade com vista à conclusão e reparação dos evidentes
defeitos detectados, procedemos ao accionamento da garantia bancária, tendo esta
nossa ação motivado a demanda judicial por parte da construtora. Este eventual
passivo contingente encontra-se referido na Nota 9 do Anexo às demostrações
financeiras.
➢ Não existem dívidas em mora perante o sector público estatal.
➢ Também não existem dívidas em mora perante a segurança social. Para as situações de
pagamentos fora de prazo foram negociados os respectivos planos de pagamentos que
estão a ser escrupulosamente cumpridos.
➢ No final de 2017, o número de sócios inscritos e ativos era de 522, tendo-se registado
a entrada, no decorrer do ano, de 20 novos sócios.
➢ A gestão do ficheiro de sócios é processada em c/c individualizada em software
adequado e certificado, sendo integrado, à posteriori; no sistema de contabilidade.
➢ A gestão do ficheiro de utentes/clientes é processada em c/c individualizada em
software certificado sendo integrado, à posteriori; no sistema de contabilidade.
➢ Por decisão da Direção de 28/03/2018, foi autorizada a publicação, no sitio da Casa do
Povo, das demonstrações financeiras e demais documentos da prestação de contas, a
partir daquela data.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
17
8 - Considerações Finais
Expressamos o nosso agradecimento a todos os que manifestaram confiança e preferência, em
particular aos Clientes/Utentes e Fornecedores, porque a eles se deve muito do crescimento,
qualidade e desenvolvimento das nossas atividades, bem como a razão de ser da nossa
instituição.
Aos nossos Colaboradores deixamos uma mensagem de apreço pelo seu profissionalismo e
empenho, os quais se constituem como elementos fundamentais para a sustentabilidade da
CASA DO POVO DE FERMENTÕES.
Apresenta-se, de seguida as demonstrações financeiras relativas ao período findo em
31/12/2017, que compreendem o Balanço, a Demonstração dos Resultados por naturezas, a
Demonstração de Alterações do Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o
Anexo.
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
18
A DIRECÇÃO
O Presidente
(José da Silva Fernandes)
O Vice-Presidente para a Gestão Financeira e Patrimonial
(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)
O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação
(Marco Rui dos Reis Amorim)
A Vice-Presidente e para a Área da Educação, Assuntos Sociais e Saúde
(Maria Elvira Ribeiro Ferreira Magalhães)
O Vice-Presidente para a Área Desportiva:
(Luís Filipe Mora)
O Vice-Presidente para Intervenção Cultural:
Elsa Manuela Martins Ribeiro;
O Vice-Presidente para a área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos
Salvador Castro Silva
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2017
19
O Tesoureiro
Augusto Laurindo de Castro Amorim
O Secretário
Bernardino da Silva Lemos
Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo
Aprovado em reunião de Direção realizada em 28/03/2017
O Presidente da Direção,
Aprovado por ______________ em sessão da Assembleia-Geral realizada em ___/03/2017
A Mesa da Assembleia-Geral,
RUBRICAS NOTASDATAS
2017 2016
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 4 2 242 374,68 2 192 647,66
Ativos intangíveis 5 195,32 390,40
Investimentos financeiros 2 649,75 2 649,75
Outros créditos e ativos não correntes 2 608,37 2 718,45
2 247 828,12 2 198 406,26
Ativo corrente
Inventários 7 5 781,59 6 630,47
Créditos a receber 11 178 059,15 153 100,66
Estado e outros entes públicos 9 114,71 3 000,33
Fundadores / beneméritos / patrocinadores / doadores / associados / membros
11 19 125,42 16 812,34
Diferimentos 653,03 637,17
Caixa e depósitos bancários 41 950,04 15 937,00
254 683,94 196 117,97
Total do ativo 2 502 512,06 2 394 524,23
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
Fundos patrimoniais 15
Fundos 11 23 974,14 23 974,14
Resultados transitados (128 354,20) (79 336,57)
Excedentes de revalorização 4;5 1 612 997,48 1 612 997,48
Ajustamentos / outras variações nos fundos patrimoniais 10 235 449,25 225 452,37
Resultado líquido do período 831,95 (49 017,63)
Total dos fundos patrimoniais 1 744 898,62 1 734 069,79
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 6;11 206 313,59 189 462,71
Outras dívidas a pagar 11 119 658,76 73 223,71
325 972,35 262 686,42
Passivo corrente
Fornecedores 11 90 190,53 89 221,29
Estado e outros entes públicos 39 143,93 37 419,76
Financiamentos obtidos 6;11 131 524,08 123 331,91
Diferimentos 14 700,00 25 683,45
Outros passivos correntes 11;12 156 082,55 122 111,61
431 641,09 397 768,02
Total do passivo 757 613,44 660 454,44
Total dos fundos patrimoniais e do passivo 2 502 512,06 2 394 524,23
A Direcção
____________________
Contabilista Certificado Nº20298
______________________
CASA DO POVO DE FERMENTÕESBalanço - (modelo para ESNL) em
31-12-2017(montantes em euros)
DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Excedentes técnicos Reservas Resultados
transitados
Excedentes de
revalorização
Ajustamentos / outras variações
nos fundos patrimoniais
Resultado líquido do
períodoTotal
Interesses que não
controlam
Total dos Fundos
Patrimoniais
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2017 6 23 974,14 (79 336,57) 1 612 997,48 225 452,37 (49 017,63) 1 734 069,79 1 734 069,79
ALTERAÇÕES NO PERÍODO 3
7
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 831,95 831,95 831,95
RESULTADO INTEGRAL 9=7+8
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
10
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2017 6+7+8+10
23 974,14 (128 354,20) 1 612 997,48 235 449,25 831,95 1 744 898,62 1 744 898,62
Contabilista Certificado Nº20298
______________________
Administração / Gerência
____________________
Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais do periodo findo em 31-12-2017
(montantes em euros)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Excedentes técnicos Reservas Resultados
transitados
Excedentes de
revalorização
Ajustamentos / outras variações
nos fundos patrimoniais
Resultado líquido do
períodoTotal
Interesses que não
controlam
Total dos Fundos
Patrimoniais
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2016 1 23 974,14 (123 826,06) 1 612 997,48 250 455,49 44 489,49 1 808 090,54 1 808 090,54
ALTERAÇÕES NO PERÍODO 3
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 44 489,49 (25 003,12) (44 489,49) (25 003,12) (25 003,12)
2 44 489,49 (25 003,12) (44 489,49) (25 003,12) (25 003,12)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 (49 017,63) (49 017,63) (49 017,63)
RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 (74 020,75) (74 020,75) (74 020,75)
OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO
5
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2016 6=1+2+3+5
23 974,14 (79 336,57) 1 612 997,48 225 452,37 (49 017,63) 1 734 069,79 1 734 069,79
Contabilista Certificado Nº20298
______________________
Administração / Gerência
____________________
Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais do periodo findo em 31-12-2017
(montantes em euros)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
RUBRICAS NOTASPERÍODO
2017 2016Fluxos de caixa das atividades operacionais
Recebimentos de clientes e utentes 387 061,45 404 343,16
Pagamentos a fornecedores 361 921,38 314 992,98
Pagamentos ao pessoal 12 707 195,07 813 564,64
Caixa gerada pelas operações (682 055,00) (724 214,46)Outros recebimentos/pagamentos 710 614,02 779 941,91
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 28 559,02 55 727,45Fluxos de caixa das atividades de investimentoPagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis 4 86 315,93 8 964,24
Investimentos financeiros 510,88 1 151,45
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 620,96
Subsídios ao investimento 70 000,00
Juros e rendimentos similares 0,49
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (16 205,85) (10 115,20)Fluxos de caixa das atividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 6 110 000,00 168 429,18
Doações 7 565,00
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 6 84 956,95 213 287,19
Juros e gastos similares 6 11 383,18 13 460,16
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) 13 659,87 (50 753,17)Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 26 013,04 (5 140,92)
Caixa e seus equivalentes no início do período 15 937,00 21 077,92
Caixa e seus equivalentes no fim do período 41 950,04 15 937,00
Administração / Gerência
____________________
Contabilista Certificado Nº20298
______________________
CASA DO POVO DE FERMENTÕESDemonstração dos Fluxos de Caixa - (modelo para ESNL) do periodo findo em
31-12-2017(montantes em euros)
RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS
2017 2016
Vendas e serviços prestados 8 371 034,24 377 794,31
Subsídios, doações e legados à exploração 10 735 317,36 761 318,09
Trabalhos para a própria entidade 9 989,44 9 700,83
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 7 (130 751,39) (121 829,32)
Fornecimentos e serviços externos 8 (218 187,48) (215 847,90)
Gastos com o pessoal 12 (792 323,31) (810 858,38)
Outros rendimentos 8 87 628,52 61 257,92
Outros gastos (3 718,82) (7 472,05)
Resultado antes de depreciações,gastos de financiamento e impostos 58 988,56 54 063,50
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 4;5 (46 773,43) (89 620,97)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 12 215,13 (35 557,47)
Juros e gastos similares suportados 6 (11 383,18) (13 460,16)
Resultado antes de impostos 831,95 (49 017,63)
Resultado líquido do período 831,95 (49 017,63)
Administração / Gerência
____________________
Contabilista Certificado Nº 20298
______________________
Demonstração dos Resultados por Naturezas - (modelo para ESNL) do período de 2017
(montantes em euros)
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CASA DO POVO DE FERMENTÕES
ANO : 2017
ÍNDICE1 - Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação
2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial contabilístico utilizado
2.2 Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras
2.3 Contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior
3 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros 3.1 Principais políticas contabilísticas
3.2 Alterações nas políticas contabilísticas
4 - Ativos fixos tangíveis 4.1 Divulgações para cada classe de ativos fixos tangíveis
4.1.1 Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de depreciação e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
4.1.2 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
4.2 Outras divulgações
5 - Ativos intangíveis 5.1 Divulgações para cada classe de ativos intangíveis
5.1.1 Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de amortização e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
5.1.2 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
5.2 Outras divulgações
6 - Custos de empréstimos obtidos 6.1 Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva taxa, bem como os
reconhecidos em gastos:6.2 Outras divulgações
7 - Inventários 7.1 Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada
7.2 Quantia escriturada de inventários
8 - Rendimentos e gastos 8.1 Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de
acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços8.2 Discriminação dos fornecimentos e serviços externos
9 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 9.1 Passivos contingentes
10 - Subsídios e outros apoios das entidades públicas 10.1 Natureza e extensão dos subsídios das entidades públicas
10.2 Principais doadores / fontes de fundos
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
10.3 Outras divulgações
11 - Instrumentos financeiros 11.1 Base de mensuração e políticas contabilísticas adotadas na contabilização de instrumentos financeiros
11.2 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período de cada rubrica dos fundos patrimoniais, conforme quadro seguinte:
11.3 Divulgações sobre colateral prestada com ativos financeiros e garantias bancárias:
11.4 Ajustamentos de valor reconhecidos no período em instrumentos financeiros não mensurados ao justo valor
11.4.1 Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:
11.5 Resumo das categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:
12 - Benefícios dos empregados 12.1 Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas
12.2 Benefícios dos empregados e encargos da entidade
12.3 Outras divulgações
13 - Acontecimentos após a data do balanço 13.1 Natureza e efeitos financeiros dos eventos materiais surgidos após a data do balanço, não refletidos na demonstração de
resultados nem no balanço
14 - Divulgações exigidas por diplomas legais 14.1 Informação por atividade económica
14.2 Informação por mercado geográfico
14.3 Outras divulgações exigidas por diplomas legais
15 - Locações 15.1 Decomposição das locações de acordo com o quadro seguinte:
16 - Impostos e contribuições 16.1 Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:
16.2 Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições
17 - Fluxos de caixa 17.1 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:
17.2 Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Notas às Demonstrações Financeiras
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
1 - Identificação da entidade
1.1. Dados de identificação
Designação da entidade: CASA DO POVO DE FERMENTÕESNúmero de identificação de pessoa coletiva: 500939470Lugar da sede social: LARGO DA CASA DO POVO FERMENTÕES - FERMENTÕES4800180 GUIMARÃESEndereço eletrónico: [email protected]ágina da internet: www.cpfermentoes.comNatureza da atividade:88990 Outras atividades de apoio social sem alojamento, n.e.CAE secundário: 56302 Bares
Designação da empresa mãe imediata (não aplicável): Sede da empresa-mãe imediata (não aplicável):
Designação da empresa mãe final (não aplicável):Sede da empresa-mãe final (não aplicável):
Toda a informação de caracter financeiro está expressa em euros.
2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
2.1. Referencial contabilístico utilizado
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), as quais contemplam as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Mais especificamente foi utilizada a Norma das Entidades do Sector Não Lucrativo (ESNL).
Na preparação das demonstrações financeiras tomou-se como base os seguintes pressupostos:
- Pressuposto da continuidadeAs demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
- Regime da periodização económica (acréscimo)A Entidade reconhece os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em “Devedores por acréscimos de rendimento”; por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas “Credores por acréscimos de gastos”.
- Materialidade e agregaçãoAs linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras.
- CompensaçãoOs ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos vice-versa.
- ComparabilidadeAs políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a domingo, 31 de dezembro de 2017 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em sábado, 31 de dezembro de 2016.
2.2. Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras
Não se verificaram, no decorrer do período a que respeitam as demonstrações financeiras, quaisquer casos excepcionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pela NCRF-ESNL.
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
2.3. Contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior
As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a 31 de Dezembro de 2017 são integralmente comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2016.
O Sistema de Normalização Contabilística foi alterado pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de Junho. As alterações introduzidas aplicaram-se pela primeira vez ao exercício de 2016.
A partir do período de 2016 passou a registar-se os movimentos da rúbrica Sócios - Quotizações na rúbrica 26.4 Quotas.
3 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
3.1. Principais políticas contabilísticas
As principais bases de reconhecimento e mensuração utilizadas foram as seguintes:
- Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.
- Moeda de apresentação
As demonstrações financeiras estão apresentadas em euro, constituindo esta a moeda funcional e de apresentação. Neste sentido, os saldos em aberto e as transações em moeda estrangeira foram transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio em vigor à data de fecho para os saldos em aberto e à data da transação para as operações realizadas.
Os ganhos ou perdas de natureza cambial daqui decorrentes são reconhecidos na demonstração dos resultados no item de “Juros e rendimentos similares obtidos” se favoráveis ou “Juros e gastos similares suportados” se desfavoráveis, quando relacionados com financiamentos obtidos/concedidos ou em “Outros rendimentos” se favoráveis e “Outros gastos” se desfavoráveis, para todos os outros saldos e transações.
- Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada classe de ativos. Não foram apuradas depreciações por componentes.
As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas no item de ativos fixos tangíveis.
Os ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/instalação, são integrados no item de “ativos fixos tangíveis” e mensurados ao custo de aquisição. Estes bens não foram depreciados enquanto tal, por não se encontrarem em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico que estiver reconhecido na data de alienação do ativo, sendo registadas na demonstração dos resultados no item “Outros rendimentos” ou “Outros gastos”, consoante se trate de mais ou menos valias, respetivamente.
- Ativos intangíveis
À semelhança dos ativos fixos tangíveis, os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Observa-se o disposto na respetiva NCRF, na medida em que só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros, sejam controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor.
Os gastos com investigação são reconhecidos na demonstração dos resultados quando incorridos. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados, quando se demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. Quando não se cumprirem estes requisitos, são registadas como gasto do período em que são incorridos.
As amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis definidas são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o respetivo período de vida útil estimado, ou de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem.
Os ativos intangíveis sem vida útil definida são amortizados num período máximo de 10 anos.
- Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em subsidiárias e empresas associadas consideradas estas últimas como aquelas onde exerce alguma influência sobre as políticas e decisões financeiras e operacionais (participações compreendidas entre 20% a 50% do capital de da participada - influência significativa), são registados pelo método do custo.
De acordo com este método, as participações financeiras são inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo subsequentemente ajustadas por perdas por imparidade. Os dividendos recebidos e as coberturas de prejuízos efetuadas são registadas diretamente em rendimentos e gastos, respetivamente.
Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da empresa associada ou participadas excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da empresa associada não for positivo, exceto quando a Empresa tenha assumido compromissos para com a empresa associada ou participada, registando nesses casos uma provisão no item do passivo ‘Provisões’ para fazer face a essas obrigações.
- Inventários
As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao valor de realização, pelo que não se encontra registada qualquer perda por imparidade por depreciação de inventários.
Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, mão-de-obra direta e gastos de produção considerados como normais. Não incluem gastos de financiamento, nem gastos administrativos.
- Clientes e outros valores a receber
As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” estão reconhecidas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas por imparidade, registadas na conta de “Perdas por imparidade acumuladas”, por forma a que as mesmas reflitam a sua quantia recuperável.
- Caixa e depósitos bancários
Este item inclui caixa, depósitos à ordem e outros depósitos bancários. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”. Os saldos em moeda estrangeira foram convertidos com base na taxa de câmbio à data de fecho.
- Provisões
A Entidade analisa com regularidade os eventos passados em situação de risco e que venham a gerar obrigações futuras. Embora com a subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos necessários para cumprimento destas obrigações futuras, a gerência procura sustentar as suas expetativas de perdas num ambiente de prudência.
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
- Fornecedores e outras contas a pagar
As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.
- Financiamentos bancários
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados com base na taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica.
Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato, caso em que serão incluídos em passivos não correntes pelas quantias que se vencem para além deste prazo.
- Locações
Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais.
Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo o ativo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido nas políticas anteriormente referidas para esta tipo de ativo, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação e de acordo com as obrigações a este inerentes.
- Rédito e regime do acréscimo
O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.
Observou-se o disposto no ponto 12 - Rédito da Norma das Entidades do Sector Não Lucrativo, dado que o rédito só foi reconhecido por ter sido razoavelmente mensurável, é provável que se obtenham benefícios económicos futuros e todas as contingências relativas a uma venda tenham sido substancialmente resolvidas.
Os rendimentos dos serviços prestados são reconhecidos na data da prestação dos serviços ou, se periódicos, no fim do período a que dizem respeito.
Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime da periodização económica, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber.
- Subsídios
Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Entidade cumpre com todos os requisitos para o receber.
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento ativos fixos tangíveis e intangíveis estão incluídos no item de “Outras variações nos capitais próprios”. São transferidos numa base sistemática para resultados à medida em que decorrer o respetivo período de depreciação ou amortização.
Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados no período, pelo que são reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
3.2. Alterações nas políticas contabilísticas
Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.
4 - Ativos fixos tangíveis
4.1. Divulgações para cada classe de ativos fixos tangíveis
4.1.1. Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de depreciação e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
Descrição Base Mensuração
Método Depreciação Vida Útil Taxa
Depreciação
Terrenos e recursos naturais
Edificios e outras construções Modelo do custo linha recta 2,00 - 10,00
Equipamento básico Modelo do custo linha recta 2,00 - 20,00
Equipamento de transporte Modelo do custo linha recta n.a.
Equipamento administrativo Modelo do custo linha recta 5,00 - 33,00
Equipamentos biológicos
Outros ativos fixos tangíveis Modelo do custo linha recta 5,00 - 10,00
4.1.2. Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
DescriçãoTerrenos e recursos naturais
Edificios e outras
construçõesEquipamento
básicoEquipamento de transporte
Equipamento administrativo
Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamento
s AFT TOTAL
Valor bruto no início 320 400,00 2 308 329,62 139 112,52 117 959,42 119 080,66 35 635,54 11 976,33 3 052 494,09
Depreciações acumuladas 477 209,41 125 602,39 117 959,42 103 373,15 35 702,06 859 846,43
Saldo no início do período 320 400,00 1 831 120,21 13 510,13 15 707,51 (66,52) 11 976,33 2 192 647,66
Variações do período 17 770,18 (130,84) 37 207,50 6 907,95 (51,44) (11 976,33) 49 727,02
Total de aumentos 57 150,34 4 739,43 37 207,50 9 184,43 108 281,70
Aquisições em primeira mão 57 150,34 4 739,43 37 207,50 9 184,43 108 281,70
Total diminuições 39 380,16 4 870,27 2 276,48 51,44 11 976,33 58 554,68
Depreciações do período 39 380,16 4 870,27 2 276,48 51,44 46 578,35
Outras diminuições 11 976,33 11 976,33
Saldo no fim do período 320 400,00 1 848 890,39 13 379,29 37 207,50 22 615,46 (117,96) 2 242 374,68
Valor bruto no fim do período 320 400,00 2 365 479,96 143 851,95 155 166,92 128 265,09 35 635,54 3 148 799,46
Depreciações acumuladas no fim do período 516 589,57 130 472,66 117 959,42 105 649,63 35 753,50 906 424,78
Quadro comparativo:
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
DescriçãoTerrenos e recursos naturais
Edificios e outras
construçõesEquipamento
básicoEquipamento de transporte
Equipamento administrativo
Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamento
s AFT TOTAL
Valor bruto no início 320 400,00 2 308 329,62 138 322,86 117 959,42 113 911,58 35 635,54 3 034 559,02
Depreciações acumuladas 401 663,23 115 202,53 117 959,42 100 295,71 35 599,42 770 720,31
Saldo no início do período 320 400,00 1 906 666,39 23 120,33 13 615,87 36,12 2 263 838,71
Variações do período (75 546,18) (9 610,20) 2 091,64 (102,64) 11 976,33 (71 191,05)
Total de aumentos 789,66 5 169,08 11 976,33 17 935,07
Aquisições em primeira mão 789,66 5 169,08 11 976,33 17 935,07
Total diminuições 75 546,18 10 399,86 3 077,44 102,64 89 126,12
Depreciações do período 75 546,18 10 399,86 3 077,44 102,64 89 126,12
Saldo no fim do período 320 400,00 1 831 120,21 13 510,13 15 707,51 (66,52) 11 976,33 2 192 647,66
Valor bruto no fim do período 320 400,00 2 308 329,62 139 112,52 117 959,42 119 080,66 35 635,54 11 976,33 3 052 494,09
Depreciações acumuladas no fim do período 477 209,41 125 602,39 117 959,42 103 373,15 35 702,06 859 846,43
4.2. Outras divulgações
A existência e quantias de restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis que sejam dados como garantia de passivos:
Os prédios propriedade da casa do Povo encontram-se hipotecados como garantia de um financiamento bancário - BPG - Banco Português de Gestão, S.A., no montante de 200.000,00 euros, correspondentes aos artigos matriciais n.ºs 1453,1454 e 1455, sendo em 31 de dezembro de 2016 a dívida de capital no montante de 71.088,00 euros
5 - Ativos intangíveis
5.1. Divulgações para cada classe de ativos intangíveis
5.1.1. Divulgações sobre critérios de mensuração, métodos de amortização e vidas úteis, conforme quadro seguinte:
Descrição Base Mensuração
Método Depreciação Vida Útil Taxa
Depreciação
Goodwill
Projetos de desenvolvimento
Programas de computadores modelo do custo linha recta 16,7
Propriedade industrial
Outros ativos intangíveis
Os ativos intangiveis referem-se a programas de computador.
5.1.2. Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período, conforme quadro seguinte:
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição TrespasseProjetos
desenvolvimento
Programas de computador
Propriedade industrial
Outros ativos intangíveis
Ativos intangíveis em curso
Adiantamentos at.
IntangíveisTOTAL
TOTAIS ATIVOS INTANGÍVEIS
Valor bruto total no fim do período 1 484,61 1 484,61
Amortizações acumuladas totais no fim do período 1 289,29 1 289,29
VIDA ÚTIL INDEFINIDA
Saldo no início do período
Valor líquido no fim do período
VIDA ÚTIL DEFINIDA
Valor bruto no início 1 484,61 1 484,61
Amortizações acumuladas 1 094,21 1 094,21
Saldo no início do período 390,40 390,40
Variações do período (195,08) (195,08)
Total de aumentos
Amortizações do período 195,08 195,08
Total diminuições 195,08 195,08
Saldo no final do período 195,32 195,32
5.2. Outras divulgações
6 - Custos de empréstimos obtidos
6.1. Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva taxa, bem como os reconhecidos em gastos:
O custo dos empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto do período em que são incorridos.
DescriçãoValor
contratual do empréstimo
Valor Corrente
Empréstimo
Valor Não Corrente
Empréstimo
Total custos anuais
emp.obt.
Juros suportados
anuais emp.obt.
Dispêndios com ativo
Taxa capitalização
utilizada
Custos emp.capitaliza
dos
Custos emp.em gastos
Empréstimos genéricos 310 337,67 124 024,08 186 313,59 11 383,18 11 383,18
Instituções de crédito e sociedades financeiras 310 337,67 124 024,08 186 313,59 11 383,18 11 383,18
Empréstimos específicos 27 500,00 7 500,00 20 000,00
Outros financiadores 27 500,00 7 500,00 20 000,00
Total dos Empréstimos 337 837,67 131 524,08 206 313,59 11 383,18 11 383,18
Quadro comparativo:
DescriçãoValor
contratual do empréstimo
Valor Corrente
Empréstimo
Valor Não Corrente
Empréstimo
Total custos anuais
emp.obt.
Juros suportados
anuais emp.obt.
Dispêndios com ativo
Taxa capitalização
utilizada
Custos emp.capitaliza
dos
Custos emp.em gastos
Empréstimos genéricos 272 294,62 123 331,91 148 962,71 13 460,16 13 460,16
Instituções de crédito e sociedades financeiras 272 294,62 123 331,91 148 962,71 13 460,16 13 460,16
Empréstimos específicos 40 500,00 40 500,00
Outros financiadores 40 500,00 40 500,00
Total dos Empréstimos 312 794,62 123 331,91 189 462,71 13 460,16 13 460,16
6.2. Outras divulgações
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados 11 383,18 13 460,16
Juros de financiamentos suportados 11 383,18 13 460,16
Juros de locações financeiras 227,95
Outros juros de financiamentos obtidos 11 383,18 13 232,21
7 - Inventários
7.1. Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada
Os inventários foram mensurados pelo método do custo, sendo usado o sistema de custeio custo médio ponderado.Na imputação dos custos aos inventários, foi usado o sistema de custeio total.
7.2. Quantia escriturada de inventários
Descrição Mercadorias Mat. Primas e Subsid. Total Período Mercadorias
Per. AnteriorMat. Prim. e
Sub. Per. Anterior
Total Per. Anterior
APURAMENTO DO CUSTO DAS MERC. VENDIDAS E MAT. CONSUMIDAS
Inventários iniciais 1 995,60 4 634,87 6 630,47 1 995,60 4 776,76 6 772,36
Compras 128 456,68 128 456,68 120 223,97 120 223,97
Reclassificação e regularização de inventários 1 445,83 1 445,83 1 463,46 1 463,46
Inventários finais 1 995,60 3 785,99 5 781,59 1 995,60 4 634,87 6 630,47
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
130 751,39 130 751,39 121 829,32 121 829,32
OUTRAS INFORMAÇÕES
8 - Rendimentos e gastos
8.1. Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito das prestações de serviços que se iniciam e terminam no mesmo período de relato é reconhecido na data da conclusão do serviço.
O reconhecimento do rédito das prestações de serviço depende da mensuração com fiabilidade do desfecho da transação, o qual se considera verificado nas seguintes condições, cumulativas:
- a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;- seja provável que os benefícios económicos fluam para a entidade;- a fase de acabamento possa ser fiavelmente mensurada.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícioseconómicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Prestação de serviços 371 034,24 377 794,31
Juros 0,49
Outros réditos 23 004,00 61 257,43
Total 394 038,24 439 052,23
8.2. Discriminação dos fornecimentos e serviços externos
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Subcontratos 3 384,00 13 188,25
Serviços especializados 73 954,33 75 339,16
Trabalhos especializados 26 046,66 29 306,65
Publicidade e propaganda 1 300,85 193,11
Vigilância e segurança 3 913,85 5 305,02
Honorários 19 630,72 12 704,02
Conservação e reparação 14 600,85 17 500,21
Outros 8 461,40 10 330,15
Materiais 20 417,44 11 849,89
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 2 868,98 2 531,99
Livros e documentação técnica 10,00 144,57
Material de escritório 3 791,33 3 169,52
Artigos para oferta 1 055,44 1 024,81
Outros 12 691,69 4 979,00
Energia e fluidos 47 034,68 43 470,46
Eletricidade 25 544,85 24 561,07
Combustíveis 12 864,32 11 045,55
Água 8 625,51 7 863,84
Deslocações, estadas e transportes 17 188,66 13 036,84
Deslocações e estadas 12 416,11 8 519,93
Transportes de pessoal 2 440,00 2 925,00
Outros 2 332,55 1 591,91
Serviços diversos 56 208,37 58 963,30
Rendas e alugueres 9 290,00 7 670,00
Comunicação 10 038,64 10 436,12
Seguros 4 137,85 3 840,07
Contencioso e notariado 410,46
Limpeza, higiene e conforto 19 939,01 20 850,79
Outros serviços 12 802,87 15 755,86
Total 218 187,48 215 847,90
9 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
9.1. Passivos contingentes
Por anomalias várias na execução da obra de construção do Cento de Dia da Casa do Povo, contruído ao abrigo do programa PARES, foi em 2013 acionada a garantia bancária para assegurar o gasto de reparação das referidas anomalias. Continua em aberto o contencioso jurídico, cujo processo encontra-se a ser dirimido no tribunal competente, sendo impraticável estimar o seu efeito financeiro e dadas as incertezas que se relacionem com a quantia ou momento de ocorrência de qualquer exfluxo.
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
10 - Subsídios e outros apoios das entidades públicas
10.1. Natureza e extensão dos subsídios das entidades públicas
- A política contabilística adotada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras
Os subsídios do Governo não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos em - Outras Variações nos Fundos Patrimoniais - Subsídios (59.3). Subsequentemente, relativamente aos subsídios relacionados com ativos depreciáveis, são imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.Os subsídios relacionados com rendimentos imputam-se ao rendimento do período, salvo se se destinarem a financiar deficits de exploração de exercícios futuros, caso em que se imputam aos referidos exercícios. Estes subsídios são apresentados separadamente como "Subsídios à exploração" na demonstração dos resultados.
DescriçãoDo Estado - Valor Atrib.
Per. Ant.
Do Estado - Valor
Atribuído Período
Do Estado - Valor
Imputado Período
Outras Ent.- Valor Atrib.
Per. Ant.
Outras Ent. - Valor
Atribuído Período
Outras Ent.- Valor
Imputado Período
Das Quais UE - Valor Atrib.
Per. Ant.
Das Quais UE - Valor
Atribuído Período
Das Quais UE - Valor
Imputado Período
Subsídios ao investimento 70 000,00
Para ativos fixos tangíveis 70 000,00
Equipamento básico 35 000,00
Equipamento de transporte 35 000,00
Para ativos intangíveis
Para outras naturezas de ativos
Subsídios à exploração 717 691,05 17 326,00
Valor dos reembolsos efetuados no período
De subsídos ao investimento
De subsídos à exploração
Total 787 691,05 17 326,00
Quadro comparativo:
DescriçãoDo Estado - Valor Atrib.
Per. Ant.
Do Estado - Valor
Atribuído Período
Do Estado - Valor
Imputado Período
Outras Ent.- Valor Atrib.
Per. Ant.
Outras Ent. - Valor
Atribuído Período
Outras Ent.- Valor
Imputado Período
Das Quais UE - Valor Atrib.
Per. Ant.
Das Quais UE - Valor
Atribuído Período
Das Quais UE - Valor
Imputado Período
Subsídios ao investimento 55 003,12 25 003,12
Para ativos fixos tangíveis 55 003,12 25 003,12
Edifícios e outras construções 55 003,12 25 003,12
Para ativos intangíveis
Para outras naturezas de ativos
Subsídios à exploração 820 090,70 710 263,00 741 486,15 19 831,94
Valor dos reembolsos efetuados no período
De subsídos ao investimento
De subsídos à exploração
Total 875 093,82 710 263,00 766 489,27 19 831,94
10.2. Principais doadores / fontes de fundos
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Fontes dos Subsídios - valores imputados como rendimentos do exercicio de 2017
(7511) - Centro Regional Segurança Social - 655.866,70
(75151) - Câmara Municipal de Guimarães - 43.883,35
(75152) - Junta de Freguesia Fermentões - 17.741,00
Doações - generos alimentares - 1.445,83
Doações / Donativos - 12.380,00
Projeto CRIAR TE - JUMBO - 300.10
Consignação 0,5% IRS IVA - 3.700,38
10.3. Outras divulgações
11 - Instrumentos financeiros
11.1. Base de mensuração e políticas contabilísticas adotadas na contabilização de instrumentos financeiros
A instituição reconhece um ativo financeiro, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio apenas quando se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento financeiro.Os instrumentos de capital próprio são reconhecidos no capital próprio quando a entidade emite tais instrumentos e os subscritores fiquem obrigados a entregar dinheiro ou outro recurso em troca dos referidos instrumentos. Os ativos e passivos financeiros são mensurados ao custo, exceto os instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado que são mensurados ao justo valor, com as alterações do justo valor reconhecidas em resultados.Os instrumentos de capital próprio emitidos pela própria entidade são mensurados pelo dinheiro recebido ou pelo justo valor dos recursos recebidos. À data de cada relato, a empresa avalia a existência de eventuais imparidades nos ativos financeiros mensurados ao custo ou custo amortizado. Se existir uma evidência objetiva de imparidade a empresa reconhece uma perda por imparidade.
11.2. Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período de cada rubrica dos fundos patrimoniais, conforme quadro seguinte:
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Capital 23 974,14 23 974,14
Resultados transitados (79 336,57) (49 017,63) (128 354,20)
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1 612 997,48 1 612 997,48
Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1 612 997,48 1 612 997,48
Outras variações nos capitais próprios 225 452,37 9 996,88 235 449,25
Subsídios 225 452,37 9 996,88 235 449,25
Total 1 783 087,42 (39 020,75) 1 744 066,67
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Quadro comparativo:
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Capital 23 974,14 23 974,14
Resultados transitados (123 826,06) 44 489,49 (79 336,57)
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1 612 997,48 1 612 997,48
Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1 612 997,48 1 612 997,48
Outras variações nos capitais próprios 250 455,49 (25 003,12) 225 452,37
Subsídios 250 455,49 (25 003,12) 225 452,37
Total 1 763 601,05 19 486,37 1 783 087,42
11.3. Divulgações sobre colateral prestada com ativos financeiros e garantias bancárias:
Os prédios propriedade da casa do Povo encontram-se hipotecados como garantia de um financiamento bancário - BPG
- Banco Português de Gestão, S.A., no montante de 200.000,00 euros, correspondentes aos artigos matriciais n.ºs
1453,1454 e 1455, sendo em 31 de dezembro de 2017 a dívida de capital no montante de 50.000,00 euros.
Entidade Financeira
Detalhes da garantia Montante
NORGARANTE Economia social Invets - Eixo II 45 703,00
B.P. Gestão hipoteca de edificios 200 000,00
11.4. Ajustamentos de valor reconhecidos no período em instrumentos financeiros não mensurados ao justo valor
11.4.1. Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Relativos a processos de insolvência e recuperação
Reclamadas judicialmente
Em mora: 9 820,40 9 820,40
Há mais de seis meses e até doze meses
Há mais de doze meses e até dezoito meses
Há mais de dezoito e até vinte e quatro meses
Há mais de vinte e quatro meses 9 820,40 9 820,40
Total 9 820,40 9 820,40
11.5. Resumo das categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:
Os ativos e os passivos financeiros são mensurados ao custo, deduzidos de qualquer perda por imparidade.
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Mensurados ao justo valor
Mensurados ao custo
amortizadoMensurados
ao custoImparidade acumulada
Reconhecimento Inicial
Ativos financeiros: 197 184,57
Clientes e utentes 63 936,58
Fundadores, patrocinadores, doadores, associados e membros 19 125,42
Outras contas a receber 114 122,57
Passivos financeiros: 365 931,84
Fornecedores 90 190,53
Financiamentos obtidos 337 837,67
Outras contas a pagar 275 741,31
Ganhos e perdas líquidos: (142,71)
De passivos financeiros (142,71)
Rendimentos e gastos de juros: (11 383,18)
De passivos financeiros (11 383,18)
Quadro comparativo:
Descrição Mensurados ao justo valor
Mensurados ao custo
amortizadoMensurados
ao custoImparidade acumulada
Reconhecimento Inicial
Ativos financeiros: 169 913,00
Clientes e utentes 67 915,06
Fundadores, patrocinadores, doadores, associados e membros 16 812,34
Outras contas a receber 85 185,60
Passivos financeiros: 284 556,61
Fornecedores 89 221,29
Financiamentos obtidos 312 794,62
Outras contas a pagar 195 335,32
Ganhos e perdas líquidos: 4 004,10
De passivos financeiros 4 004,10
Rendimentos e gastos de juros: (13 459,67)
De ativos financeiros 0,49
De passivos financeiros (13 460,16)
12 - Benefícios dos empregados
12.1. Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Nº Médio de Pessoas
Nº de Horas Trabalhadas
Nº Médio de Pessoas Per.
Anterior
Nº de Horas Trabalhadas Per. Anterior
Pessoas ao serviço da empresa 58,00 105 442,00 63,00 110 693,00
Pessoas remuneradas 56,00 104 442,00 61,00 109 693,00
Pessoas não remuneradas 2,00 1 000,00 2,00 1 000,00
Pessoas ao serviço da empresa por tipo horário 56,00 104 442,00 61,00 109 693,00
Pessoas a tempo completo 56,00 104 442,00 60,00 108 967,00
(das quais pessoas remuneradas) 56,00 104 442,00 60,00 108 967,00
Pessoas na tempo parcial 1,00 726,00
(das quais pessoas remuneradas) 1,00 726,00
Pessoas ao serviço da empresa por sexo 56,00 104 442,00 63,00 110 693,00
Masculino 7,00 9 599,00 8,00 11 301,00
Feminino 49,00 94 843,00 55,00 99 392,00
Pessoas ao serviço da empresa afetas a I&D
Prestadores de serviços
Pessos colocadas por agências de trabalho temporário
Os Orgão Sociais da Casa do Povo de Fermentões durante o período de relato financeiro, são os seguintes:
Mesa da Assembleia-Geral
Presidente - José Ferreira Mendes - Sócio n.º 7 Vice-Presidente - Joana Alice de Lemos Costa - Sócio n.º 280Secretário - Diana Patrícia Macedo Ribeiro - Sócio n.º 277
Direcção
Presidente - José da Silva Fernandes - Sócio n.º 91Vice-Presidente - Jerónimo Alberto Cardoso Marques - Sócio n.º 165Vice-Presidente - Marco Rui dos Reis Amorim - Sócio n.º 195Vice-Presidente - Elsa Manuela Martins Ribeiro - Sócio n.º 276Vice-Presidente - Salvador Castro Silva - Sócio n.º 63Vice-Presidente - Maria Elvira Ribeiro Ferreira Magalhães - Sócia n.º 411Vice-Presidente - Luís Filipe Ferreira Mora - Sócio n.º 188 Tesoureiro - Augusto Laurindo de Castro Amorim - Sócio n.º 9Secretário - Bernardino da Silva Lemos - Sócio n.º 126
Conselho Fiscal
Presidente - José Manuel Martins Marques - Sócio n.º 4071º Vogal - Hugo Miguel Pacheco Faria - Sócio n.º 1352º Vogal - Joaquim Gonçalves Ribeiro - Sócio n.º 207
Os órgãos sociais da Instituição não auferem qualquer tipo de remuneração pelas funções que exercem, assim como não lhes foi concedido qualquer adiantamento ou crédito. Não existem quaisquer compromissos assumidos em matéria de pensões.
12.2. Benefícios dos empregados e encargos da entidade
Os benefícios de empregados são todas as formas de remuneração dadas pela entidade em troca dos serviços prestados pelos empregados e incluem:
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
1)benefícios a curto prazo, pagáveis na totalidade num prazo de 12 meses e registados como gastos do período em que nasce a obrigação de pagamento.
2) Não é previsível que ocorram outras situações para os anos futuros a não ser que haja qualquer imponderável ou imprevisto.
3) Não são aplicáveis aqui quaisquer outros benefícios que sejam de relevar nesta informação.
O direito às férias e subsídio de férias dos empregados vence-se no final de cada ano, sendo pago no período seguinte. No entanto, o gasto correspondente é reconhecido no período em que se venceram e o serviço foi prestado por contrapartida de outras contas a pagar
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Gastos com o pessoal 792 323,31 810 858,38
Remunerações do pessoal 639 153,78 660 251,76
Indemnizações 13 700,00
Encargos sobre as remunerações 133 211,63 136 349,87
Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 6 257,90 7 281,85
Outros gastos com o pessoal, dos quais: 6 974,90
12.3. Outras divulgações
Informação sobre as remunerações dos órgãos diretivos.
Não foram assumidos quaisquer valores relativos à Direcção da Casa do Povo, por não ser remunerada a qualquer título, nem a outro orgão social.
13 - Acontecimentos após a data do balanço
13.1. Natureza e efeitos financeiros dos eventos materiais surgidos após a data do balanço, não refletidos na demonstração de resultados nem no balanço
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2017.
Apó o encerramento do período e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetivies de modificar a situação relevada nas contas.
14 - Divulgações exigidas por diplomas legais
14.1. Informação por atividade económica
A actividade principal desenvolvida de acordo com os fins estatutários da Casa do Povo e com a classificação nacional de actividades: 88990 - Outras actividades de apoio social sem alojamento, n.e.; 88101 - Actividades de apoio social para pessoas idosas, sem alojamento; 88910 - Actividades de cuidados para crianças, sem alojamento e como secundária 56302 - Bares.
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Atividade CAE 1 Total
Vendas
Prestações de serviços 371 034,24 371 034,24
Compras 128 456,68 128 456,68
Fornecimentos e serviços externos 218 187,48 218 187,48
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
130 751,39 130 751,39
Matérias primas, subsidiárias e de consumo 130 751,39 130 751,39
Número médio de pessoas ao serviço 56,00 56,00
Gastos com o pessoal 792 323,31 792 323,31
Remunerações 639 153,78 639 153,78
Outros gastos 153 169,53 153 169,53
Ativos fixos tangíveis
Valor líquido final 2 242 374,68 2 242 374,68
Total das aquisições 108 281,70 108 281,70
(das quais edifícios e outras construções) 57 150,34 57 150,34
Propriedades de investimento
Quadro comparativo:Descrição Atividade CAE
1Atividade CAE
2 Total
Vendas
Prestações de serviços 315 520,40 62 273,91 377 794,31
Compras 120 223,97 120 223,97
Fornecimentos e serviços externos 207 745,14 8 102,76 215 847,90
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
80 714,20 41 115,12 121 829,32
Matérias primas, subsidiárias e de consumo 80 714,20 41 115,12 121 829,32
Número médio de pessoas ao serviço 61,00 61,00
Gastos com o pessoal 772 924,60 37 933,78 810 858,38
Remunerações 628 158,66 32 093,10 660 251,76
Outros gastos 144 765,94 5 840,68 150 606,62
Ativos fixos tangíveis
Valor líquido final 2 192 647,66 2 192 647,66
Total das aquisições 17 935,07 17 935,07
Adições no período de ativos em curso 11 976,33 11 976,33
Propriedades de investimento
14.2. Informação por mercado geográfico
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Mercado Interno Comunitário Extra-
comunitário Total
Vendas
Prestações de serviços 371 034,24 371 034,24
Compras 128 456,68 128 456,68
Fornecimentos e serviços externos 218 187,48 218 187,48
Aquisições de ativos fixos tangíveis 108 281,70 108 281,70
Rendimentos suplementares: 23 004,40 23 004,40
Serviços sociais 1 659,08 1 659,08
Outros rendimentos suplementares 21 345,32 21 345,32
Quadro comparativo:
Descrição Mercado Interno Comunitário Extra-
comunitário Total
Vendas
Prestações de serviços 377 794,31 377 794,31
Compras 120 223,97 120 223,97
Fornecimentos e serviços externos 215 847,90 215 847,90
Aquisições de ativos fixos tangíveis 17 935,07 17 935,07
Aquisições de ativos intangíveis 494,85 494,85
Rendimentos suplementares: 20 541,21 20 541,21
Serviços sociais 1 092,63 1 092,63
Outros rendimentos suplementares 19 448,58 19 448,58
14.3. Outras divulgações exigidas por diplomas legais
- Impostos em mora
A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante as Finanças, tendo liquidado as suas obrigações fiscais nos prazos legalmente estipulados.
- Dívidas à Segurança Social em mora
A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante a Segurança Social, tendo liquidado as suas obrigações contributivas nos prazos legalmente estipulados.Existem 5 acordos de regularização de dívidas que estão a ser normalmente cumpridos.
- Prémios sobre os resultados com base em ações
A Entidade não distribuiu qualquer prémio sobre os resultados com base em ações, conforme resulta da proposta de aplicação dos resultados do órgão de gestão.
- Ações próprias
A Entidade não detém ações próprias, nem efetuou quaisquer transações com ações próprios durante o período económico a que respeitam as demonstrações financeiras.
- Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2017 foram aprovadas pela Direcção da Casa do Povo e autorizadas para emissão em reunião de Direcção de 28 de Março de 2018.
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
14.3. Outras divulgações exigidas por diplomas legais
- Impostos em mora
A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante as Finanças, tendo liquidado as suas obrigações fiscais nos prazos legalmente estipulados.
- Dívidas à Segurança Social em mora
A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante a Segurança Social, tendo liquidado as suas obrigações contributivas nos prazos legalmente estipulados.Existem 5 acordos de regularização de dívidas que estão a ser normalmente cumpridos.
- Prémios sobre os resultados com base em ações
A Entidade não distribuiu qualquer prémio sobre os resultados com base em ações, conforme resulta da proposta de aplicação dos resultados do órgão de gestão.
- Ações próprias
A Entidade não detém ações próprias, nem efetuou quaisquer transações com ações próprios durante o período económico a que respeitam as demonstrações financeiras.
- Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2017 foram aprovadas pela Direcção da Casa do Povo e autorizadas para emissão em reunião de Direcção de 28 de Março de 2018.
15 - Locações
15.1. Decomposição das locações de acordo com o quadro seguinte:
Os contratos de locação financeira referem-se a viaturas de serviço da Casa do Povo.
Descrição Ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de
investimentoTotal Locações
Operacionais
Valor Bruto 30 530,00 30 530,00
Depreciações/Amortizações acumuladas 30 530,00 30 530,00
Saldo no fim do período
Total dos futuros pagamentos mínimos 2 799,90 2 799,90
Até um ano 2 799,90 2 799,90
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
Valor atual do total dos futuros pag. mínimos
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
Quadro comparativo:
Descrição Ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de
investimentoTotal Locações
Operacionais
Valor Bruto 30 530,00 30 530,00
Depreciações/Amortizações acumuladas 30 530,00 30 530,00
Saldo no fim do período
Total dos futuros pagamentos mínimos 7 952,64 7 952,64
Até um ano 5 152,74 5 152,74
De um a cinco anos 2 799,90 2 799,90
Mais de cinco anos
Valor atual do total dos futuros pag. mínimos
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
16 - Impostos e contribuições
16.1. Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:
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ANEXO DO ANO DE 2017 CASA DO POVO DE FERMENTÕES
Descrição Valor Período V. Período Anterior
Resultado antes de impostos do período 831,95 (49 017,63)
Imposto corrente
Imposto diferido
Imposto sobre o rendimento do período
Tributações autónomas
Taxa efetiva de imposto
16.2. Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições
Descrição Saldo Devedor Saldo CredorSaldo Devedor
Período Anterior
Saldo Credor Período Anterior
Imposto sobre o rendimento
Retenção de impostos sobre rendimentos 6 647,75 7 701,71
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 9 114,71 977,28 3 000,33 581,72
Contribuições para a Segurança Social 134 989,46 86 171,84
Outras tributações 179,65 179,65
Total 9 114,71 142 794,14 3 000,33 94 634,92
17 - Fluxos de caixa
17.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Caixa 14 662,86 6 221,25 8 441,61
Depósitos à ordem 1 274,14 32 234,29 33 508,43
Outros depósitos bancários
Total 15 937,00 32 234,29 6 221,25 41 950,04
Quadro comparativo:
Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final
Caixa 9 244,37 5 418,49 14 662,86
Depósitos à ordem 11 833,55 10 559,41 1 274,14
Outros depósitos bancários
Total 21 077,92 5 418,49 10 559,41 15 937,00
17.2. Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso
Todos os valores inscritos nas rúbricas de caixa e seus equivalentes estão disponiveis para uso.
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