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Relatório de Atividades 2008

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  • Relatório de Atividades 2008

  • RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2008

    Capa:ABAPORU, 1928Óleo sobre tela85 x 73 cmMuseo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires - Fundación Costantini, Buenos Aires, ArgentinaFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • Governador do Estado de São Paulo José Serra

    Secretário de Ensino Superior do Estado de São Paulo Carlos Vogt

    Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo Celso Lafer (presidente) José Arana Varela (vice-presidente)

    Conselho Superior Celso Lafer Eduardo Moacyr Krieger Herman Jacobus Cornelis Voorwald Horacio Lafer Piva José Arana Varela José de Souza Martins José Tadeu Jorge Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo Sedi Hirano Suely Vilela Sampaio Vahan Agopyan Yoshiaki Nakano

    Conselho Técnico-Administrativo Ricardo Renzo Brentani (diretor-presidente) Carlos Henrique de Brito Cruz (diretor científi co) Joaquim José de Camargo Engler (diretor administrativo)

  • III

    Apresentação

    A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) tem a satisfação de compartilhar com a sociedade as informações que demonstram seu compromisso com o avanço do conhecimento e o zelo da instituição com a gestão pública. Com este Relatório, a FAPESP cumpre a obrigação de prestar contas ao contribuinte paulista sobre a aplicação, no exercício de 2008, dos recursos provenientes do repasse de 1% da receita tributária do Estado de São Paulo à fundação.

    Todavia, mais do que oferecer uma síntese dos dados, parece pertinente, nesta apresentação, destacar algumas ideias mestras que vêm orientando a atuação da FAPESP e que receberam especial ênfase no ano de 2008. Em breves palavras, seriam elas: a) a compreensão do caráter fundamental da missão da FAPESP – fomento à

    pesquisa – para o desenvolvimento de nosso País e nosso Estado, garantindo qualidade de vida à população;

    b) a necessidade de contemplar nessa missão a formação de recursos humanos, como condição de se assegurar o futuro da pesquisa;

    c) a convicção de que pesquisa básica e pesquisa aplicada não são elementos excludentes, mas que, pelo contrário, toda pesquisa tende a ser, simultaneamente, vetor de aprofundamento do conhecimento e potencial instrumento de inovação tecnológica e de aprimoramento de políticas públicas;

    d) a importância de se garantir atenção a todas as áreas do conhecimento, fazendo conviver em harmônica interação, na FAPESP, as culturas humanista e tecnológica;

    e) atenção para os grandes temas e desafios da atualidade, sempre estrategicamente voltada para enxergar o futuro da pesquisa.

    Alguns dados constantes do Relatório, no entanto, devem, desde já, ser realçados. Em 2008, a FAPESP atingiu, quanto a alguns de seus principais indicadores, os maiores valores de sua história, tanto em matéria de auxílio à pesquisa, quanto na de concessão de bolsas – as duas grandes linhas de ação da FAPESP.

    Em 2008 os valores destinados diretamente à pesquisa chegaram a R$ 637,85 milhões, por meio de auxílios regulares à pesquisa, individuais ou temáticos; auxílios concedidos no âmbito de programas especiais voltados para o avanço do conhecimento ou para a modernização da infraestrutura laboratorial do Estado de São Paulo; e auxílios em programas com resultados voltados imediatamente para a aplicação tecnológica ou para a formulação de políticas públicas.

    Aliás, em matéria de pesquisa, como já ressaltado, vale a premissa de que toda pesquisa dita básica é potencialmente geradora de aplicação. Assim, a

  • IV Relatório de Atividades 2008

    dicotomia entre pesquisa básica e pesquisa voltada a aplicações é uma dicotomia não excludente, de complementaridade. Esses dois tipos de pesquisa guardam entre si forte dialética de implicação e polaridade. A análise histórica da pesquisa científi ca mostra que as grandes inovações muitas vezes resultam, inesperadamente, da pesquisa básica, cujo objetivo imediato seria em princípio voltado ao avanço do conhecimento, sem expressa relação com específi ca aplicação tecnológica ou em políticas públicas.

    O caso do programa Biota-FAPESP, nesse particular, é um paradigma. Criado em 1999, a abrangência dos estudos das espécies da fauna, fl ora e microrganismos do Estado de São Paulo, sua classifi cação e identifi cação, localização de habitats, etc. permitiu que, anos depois, seus resultados passassem a subsidiar a política ambiental do Estado de São Paulo e o zoneamento agrícola da cana-de-açúcar. Sem deixar de realizar pesquisa acadêmica, o Biota-FAPESP é classifi cado na instituição como um programa voltado para aplicações, no caso a formulação de políticas públicas.

    Ainda exemplifi cativamente, outros programas assim classifi cados voltam-se para a inovação tecnológica, seja na forma de parceria entre instituições de pesquisae empresas – caso do programa Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica(PITE) – seja por meio do investimento na pesquisa tecnológica desenvolvida nas micro e pequenas empresas, como acontece com o programa Pesquisa Inovativa em Pequena Empresa (PIPE). Quanto a este último, cabe destacar que o índice de mortalidade de empresas dele participantes é de 8%, muito abaixo dos 70% que confi guram o índice médio de mortalidade das empresas de base tecnológica no Brasil.

    Os números recordes também ocorrem em matéria de bolsas. Em 2008, um terço dos recursos da FAPESP destinou-se à formação de recursos humanos –base fundamental para o desenvolvimento da pesquisa científi ca e tecnológica no País –, por meio das diversas modalidades de bolsas. Os valores cresceram 25,79%, na comparação com o ano anterior, 2008, chegando à média de 10.017 bolsas vigentes, isto é, em andamento simultaneamente, em todas as áreas do conhecimento.

    E os resultados demonstram que a Fundação está no caminho certo ao investir em bolsas como um modo de se fomentar a pesquisa. Estudo sobre o perfi l e a trajetória acadêmico-profi ssional dos bolsistas da FAPESP revelou que, independentemente de atuarem em outros setores da atividade econômica, 77% dos que chegaram ao doutorado atuam em instituições de ensino e pesquisa: 79,7% deles no Estado de São Paulo, 1,7% no exterior e 18,6% em outros estados do Brasil, numa demonstração da importância da política de formação de recursos humanos da FAPESP para a disseminação da produção da ciência no país, com irrelevante perda de talentos para o exterior.

    Todas as áreas do conhecimento são contempladas no fomento da FAPESP. A área de saúde ainda é a que recebe maior volume de recursos, devido ao maior volume de projetos e maior custo relativo da pesquisa. Mas ciências exatas, humanas e sociais aplicadas igualmente receberam importante apoio. Neste

  • V

    particular, a Fundação, desde a sua criação, reconhece, valoriza e apoia os estudos das chamadas Humanidades.

    Merece registro especial a criação de dois novos programas de pesquisa em temas que se apresentam hoje como grandes desafi os da humanidade: a bioenergia, com o Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), e as mudanças climáticas, objeto de estudo do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais. Com eles, a fundação pretende reunir a expertise em estudos articulados e sistêmicos que assegurem a São Paulo e ao Brasil um papel ativo nas discussões internacionais que se realizam sobre esses temas.

    Seguindo a vocação de São Paulo, em 2008 a FAPESP ampliou as ações de cooperação dentro do país, por meio de convênios com instituições nacionais e estaduais, em especial outras fundações de amparo à pesquisa, praticando o federalismo cooperativo na área de ciências.

    Prosseguiu ainda no incremento de sua internacionalização, mediante con vê-nios com governos e instituições estrangeiras para o intercâmbio e o desenvolvimento de pesquisas conjuntas entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Os muitos workshops realizados com a presença de cientistas do Brasil e do exterior tiveram esse papel de criadores de redes de cientistas, estabelecendo conectividades que vão da troca de experiências e de conhecimento à produção científi ca conjunta.

    Atendendo a diretriz estatutária, a FAPESP investe ainda em divulgação científi ca, em especial valendo-se da revista Pesquisa FAPESP – veículo consagrado do diálogo aberto entre as culturas em todas as áreas acadêmicas – e da agência de notícias de ciência e tecnologia, a Agência FAPESP. O número de assinantes que recebem diariamente o boletim eletrônico da Agência FAPESP chegou em dezembro a quase 70 mil e 1.462 de suas reportagens e notícias foram republicadas ou pautaram novas reportagens em veículos de comunicação de todo o país.

    Como ocorre desde 2005, a publicação deste Relatório homenageia um artista plástico paulista. As próximas páginas estão ilustradas com trabalhos de Tarsila do Amaral, artista que participou ativamente da renovação da arte brasileira que se processou na década de 1920. Integrou-se ao movimento modernista e ligou-se com especial interesse à questão da brasilidade. Para essa homenagem, agradecemos a colaboração dos familiares, nas pessoas do Dr. Guilherme Augusto do Amaral, sobrinho da artista, e da Sra. Tarsila do Amaral, sobrinha-neta e autora do texto publicado na parte interna das capas deste Relatório. Agradecemos ainda a colaboração do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, da Base 7 Projetos Culturais e de Romulo Fialdini, fotógrafo das obras de Tarsila do Amaral.

    Arte e ciência, de fato, são grandes vetores, complementares, do desenvolvimento humano.

    Celso LaferPresidente da FAPESP

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    SUMÁRIO

    A FAPESP EM 2008 ...................................................................................................IX

    A INSTITUIÇÃO ........................................................................................................XI

    APLICAÇÃO DE RECURSOS ........................................................................................ XVOrigem e aplicação dos recursos ....................................................................... XVII

    Aplicação dos recursos segundo os objetivos do fomento ...................................... XIX

    Aplicação dos recursos segundo a linha de fomento ............................................XXIII

    Pagamento de Bolsas-Ano ...............................................................................XXIX

    Principais resultados de 2008 ..........................................................................XXXI

    TARSILA DO AMARAL

    CONTRATAÇÕES E DESEMBOLSO DA FAPESP EM 2008 .....................................................1

    METODOLOGIA ..........................................................................................................3

    CONTRATAÇÕES E DESEMBOLSO – RESULTADOS GERAIS ..................................................5

    CONTRATAÇÕES E DESEMBOLSO POR LINHA DE FOMENTO.............................................. 11

    LINHA REGULAR DE FOMENTO À PESQUISA ................................................................ 13Bolsas Regulares .............................................................................................. 19

    Auxílios Regulares ............................................................................................ 25

    Projetos Temáticos ........................................................................................... 33

    Intercâmbio Científi co ...................................................................................... 37

    PROGRAMAS ESPECIAIS E DE PESQUISA PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ......................... 39

    PROGRAMAS ESPECIAIS ............................................................................................ 45Jovens Pesquisadores ....................................................................................... 47

    Programa CInAPCe ............................................................................................ 51

    Ensino Público ................................................................................................. 53

    Capacitação Técnica ......................................................................................... 57

    Jornalismo Científi co – MídiaCiência ................................................................... 61

    Programa de Infraestrutura de Pesquisa ............................................................... 63

    Rede ANSP .................................................................................................. 64

    Programa FAP-Livros .................................................................................... 65

    Programa Equipamentos Multiusuários ............................................................. 68

    Reserva Técnica para Infraestrutura Institucional de Pesquisa e Reserva Técnica para

    Conectividade à Rede ANSP ............................................................................ 71

    SciELO ........................................................................................................ 77

  • VIII Relatório de Atividades 2008

    Convênios FAPESP-CNPq .................................................................................... 79

    Iniciação Científi ca Jr ................................................................................... 80

    Programa Primeiros Projetos ........................................................................... 81

    Temáticos Pronex .......................................................................................... 84

    PROGRAMAS DE PESQUISA PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ........................................... 87Programa Biota-FAPESP ..................................................................................... 89

    Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) ............................................ 93

    Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais ............................ 97

    Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) ................................................... 99

    Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia) ............103

    Programa Genoma-FAPESP ................................................................................107

    Programas de Pesquisa em Políticas Públicas .......................................................109

    Pesquisa em Políticas Públicas .......................................................................110

    Políticas Públicas para o SUS (PP-SUS) ............................................................113

    Sistema Integrado de Hidrometeorologia do Estado de São Paulo (Sihesp) ............115

    Pesquisa em Centros de Ciência – Fundação Vitae .............................................116

    Pesquisa Inovativa em Micro e Pequenas Empresas ...............................................119

    Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) .............................................120

    Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PIPE Fase 3:Pappe/Finep) ................124

    Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica ..................................................125

    Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) .....................................126

    Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica-SUS (PITE-SUS) .........................130

    Consórcios Setoriais para Inovação Tecnológica (ConSITec) ................................132

    Apoio à Propriedade Intelectual ........................................................................135

    OUTRAS REALIZAÇÕES ........................................................................................... 139Centro de Documentação e Informação ...............................................................141

    Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação.....................................................143

    Divulgação Científi ca .......................................................................................145

    ÍNDICE DE QUADROS E DE TABELAS ......................................................................... 179

  • A FAPESP EM 2008

    PAISAGEM RURAL, 1924Nanquim sobre papel sobre papelão18,9 x 25,8 cmMuseu de Arte Contemporânea da Universidade de São PauloFoto: MAC/Romulo Fialdini

  • A INSTITUIÇÃO

    PANORAMA DE SÃO PAULO, c. 1924Tinta sobre cartão26,7 x 23,7 cmColeção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • XIII

    A Instituição

    A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) é uma das principais agências de fomento à pesquisa científi ca no Brasil. Com um orçamento anual superior a R$ 590 milhões nos últimos três anos – em sua maioria proveniente do repasse de 1% do total da receita tributária do Estado – a FAPESP fi nancia a pesquisa, a investigação, o intercâmbio e a divulgação da ciência e da tecnologia.

    A ação da FAPESP tem três objetivos claros: a formação de recursos humanos, o apoio à pesquisa acadêmica e o apoio à pesquisa com vistas a aplicações.

    O apoio para a realização desses objetivos se faz por meio da concessão de bolsas e auxílios a projetos de pesquisa desenvolvidos por pesquisadores no Estado de São Paulo, vinculados a instituições de ensino superior e de pesquisa, públicas e privadas, em todas as áreas do conhecimento.

    Do ponto de vista administrativo, os programas da FAPESP estão distribuídos em três linhas de fomento: Linha Regular (ou Programa Regular), Programas Especiais e Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica. A Linha Regular assegura o permanente desenvolvimento de projetos de pesquisa voltados para o avanço do conhecimento e à formação contínua de pesquisadores. Os Programas Especiais induzem a expansão de novas áreas de investigação e permitem a superação de difi culdades específi cas do Sistema de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. Os Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica visam ao avanço do conhecimento e à sua aplicação.

    A avaliação das propostas de pesquisa tem como base o mérito científi co ou tecnológico e é feita sempre pelo sistema de análise por pares, representados por um grupo de assessores ad hoc formado por cientistas e tecnólogos, especialistas brasileiros e estrangeiros, de acordo com a natureza e a área de conhecimento de cada projeto.

    Ao longo de 47 anos de atividades a FAPESP já apoiou 85 mil auxílios a pesquisa e 95 mil bolsas, contribuindo de forma decisiva para a formação de cientistas e para o desenvolvimento científi co e tecnológico de São Paulo e do Brasil.

    Gestão

    Com autonomia administrativa garantida por lei, a FAPESP está ligada à Secretaria de Ensino Superior do governo do Estado de São Paulo e é gerida por um Conselho Superior e um Conselho Técnico-Administrativo. Cabe ao Conselho Superior formular a orientação geral da Fundação e as decisões maiores de política científi ca, administrativa e patrimonial. É formado por 12 conselheiros com mandato de seis anos. Seis conselheiros são escolhidos pelo governador e os demais indicados também pelo governador a partir de listas tríplices com nomes eleitos pelas instituições de ensino superior e pesquisa, públicas e privadas, no Estado de São Paulo.

  • XIV Relatório de Atividades 2008

    Conselho Superior

    O presidente e o vice-presidente do Conselho Superior são indicados pelo governador do Estado para mandato de três anos, a partir de listas tríplices elaboradas pelos membros do Conselho Superior. O presidente do Conselho Superior é também o presidente da FAPESP e seu representante legal.

    Composição do Conselho Superior em 2008

    Celso Lafer (presidente) José Arana Varela (vice-presidente) Eduardo Moacyr Krieger Herman Jacobus Cornelis Voorwald Horacio Lafer Piva José de Souza Martins José Tadeu Jorge Luiz Gonzaga Belluzzo Sedi Hirano Suely Vilela Sampaio Vahan Agopyan Yoshiaki Nakano

    Conselho Técnico–Administrativo

    O Conselho Técnico-Administrativo da Fundação constitui sua diretoria executiva. É formado pelo diretor-presidente, pelo diretor científi co e pelo diretor administrativo, todos com mandato de três anos. Os diretores são indicados pelo governador a partir de listas tríplices elaboradas pelo Conselho Superior.

    Integrantes do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP em 2008

    Ricardo Renzo Brentani (diretor-presidente) Carlos Henrique de Brito Cruz (diretor científi co) Joaquim José de Camargo Engler (diretor administrativo)

  • APLICAÇÃO DE RECURSOS

    OURO PRETO II, 1924Grafi te sobre papel15,4 x 21,8 cmColeção particular, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • XVII

    Origem e aplicação dos recursos

    A FAPESP foi instituída pela Lei nº 5.918, de 18 de outubro de 1960, promulgada pelo então governador Carlos Alberto de Carvalho Pinto e regulamentada pelo Decreto nº 40.132, de 23 de maio de 1962, que, de acordo com determinação constitucional, fi xava o repasse à FAPESP de 0,5% da receita tributária do Estado de São Paulo. Em 1983, a emenda constitucional nº 39 estabeleceu que o repasse se fi zesse por duodécimos e, em 1989, a nova Constituição Estadual elevou a dotação para 1% da receita tributária. De acordo com a lei que criou a Fundação, seus custos administrativos não podem exceder 5% do seu orçamento.

    Em 2008, as transferências do Tesouro e demais fontes de receita (recursos próprios e recursos federais decorrentes de convênios) totalizaram R$ 769.336.406,00. Com isso, a receita da Fundação foi 21,6% superior à de 2007 e 94,4% superior àquela verifi cada no ano de 2001. A soma da receita da FAPESP no período de 2001 a 2008 foi de R$ 4,38 bilhões (Quadro I).

    Quadro I

    Evolução da receita da FAPESP em R$ do ano - 2001 a 2008

    Exercícios 2001 2002 2003 2004

    Receitas R$ R$ R$ R$

    Transferências do Tesouro 271.398.669 301.408.276 320.758.535 377.304.072

    Outras Receitas 124.345.125 117.733.497 144.443.222 142.716.844

    Total 395.743.794 419.141.773 465.201.757 520.020.916

    Exercícios 2005 2006 2007 2008

    Receitas R$ R$ R$ R$

    Transferências do Tesouro 415.836.685 463.471.016 519.757.716 623.367.940

    Outras Receitas 175.783.357 132.028.702 112.692.827 145.968.466

    Total 591.620.042 595.499.718 632.450.543 769.336.406

  • XVIII Relatório de Atividades 2008

    Evolução da receita da FAPESP em R$ do ano - 2001 a 2008

  • XIX

    Aplicação dos recursos segundo os objetivos do fomento

    Os investimentos realizados pela FAPESP podem ser classifi cados em três grupos de objetivos: • formação de recursos humanos para a pesquisa; • apoio à pesquisa acadêmica, por meio de projetos de pesquisa motivados

    pela curiosidade do cientista e projetos voltados para a modernização da infraestrutura de pesquisa das instituições sediadas no Estado de São Paulo;

    • apoio à pesquisa com vistas a aplicações, por meio de projetos que indiquem conexão a curto ou médio prazo com aplicações de interesse econômico ou social.

    Em 2008, o investimento da FAPESP em pesquisa foi de R$ 637,85 milhões.

    Classifi cação do investimento da FAPESP em 2008

    Formação de Recursos Humanos

    A FAPESP apoia a Formação de Recursos Humanos para a pesquisa por meio da concessão de Bolsas.

    No país são oferecidas bolsas nas seguintes modalidades: Iniciação Científi ca, Mestrado, Doutorado, Doutorado Direto e Pós-Doutorado.

  • XX Relatório de Atividades 2008

    No exterior, as bolsas são nas modalidades Pesquisa e Novas Fronteiras, ambas em nível de pós-doutorado.

    Consideram-se, ainda, como investimento de apoio à formação de recursos humanos, as bolsas concedidas no âmbito do programa Iniciação Científi ca Jr (ICJr), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico (CNPq), desenvolvido em parceria com a FAPESP, voltado para estudantes de ensino médio da rede pública.

    Evolução do investimento da FAPESP com a formação de recursos humanos(em milhões de R$)

    As Bolsas no país e no exterior – concedidas pela FAPESP dentro da sua linha de fomento Programa Regular – são as grandes formadoras de recursos humanos para pesquisa. A FAPESP reserva sempre um terço do seu orçamento para as diversas modalidades de Bolsa.

    Apoio à Pesquisa Acadêmica

    O Apoio à Pesquisa Acadêmica, em todas as áreas do conhecimento, é feito por meio de auxílios à pesquisa, para projetos cuja temática é defi nida exclusivamente pelo interesse em pesquisa do Pesquisador Responsável proponente. Tal apoio é considerado essencial pela FAPESP para a expansão das fronteiras do conhecimento e, também, em universidades, para a formação de recursos humanos.

    Os auxílios podem desenvolver-se de forma isolada ou no âmbito de programas que tenham como objetivo principal o avanço do conhecimento. O investimento tem sido feito diretamente no desenvolvimento da pesquisa ou na modernização e melhoria da infraestrutura de pesquisa das instituições.

  • XXIAplicação dos Recursos Segundo os Objetivos do Fomento

    Os projetos de pesquisa são apresentados por pesquisadores individualmente ou em grupos como solicitações de:

    Auxílios à Pesquisa – Regulares e Auxílios à Pesquisa – Projetos Temáticos, com as subdivisões: Temáticos Regulares,

    Temáticos Pronex e Temáticos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, os dois últimos em convênio com o Ministério da Ciência e Tecnologia.

    Outros programas voltados para o avanço do conhecimento: Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid);Apoio a Jovens Pesquisadores; Capacitação de Recursos Humanos para Pesquisa (Capacitação Técnica); Programa de Infraestrutura de Pesquisa, com os subprogramas Rede ANSP (Academic Network at São Paulo); Equipamentos Multiusuários; FAP-Livros; Reserva Técnica para Infraestrutura Institucional de Pesquisa; Reserva Técnica para Conectividade à Rede ANSP; Programa Primeiros Projetos (PPP), em convênio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico (CNPq).

    Apoio à Pesquisa com Vistas a Aplicações

    Em paralelo ao investimento na pesquisa acadêmica, a FAPESP investe na pesquisa que, além do avanço do conhecimento, tem claros objetivos de aplicação com interesse econômico e social. Isto é feito por meio de programas.

    Evolução do investimento da FAPESP com a pesquisa acadêmica(em milhões de R$)

  • XXII Relatório de Atividades 2008

    Programas de pesquisa voltados a aplicações:Biota-FAPESP;Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN);Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais;Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro

    (CInAPCe);Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada

    (Tidia);Ensino Público;Jornalismo Científi co (Mídiaciência);Programas de Pesquisa em Políticas Públicas:

    Pesquisa em Políticas Públicas;Políticas Públicas para o SUS (PP-SUS), em convênio com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e o Ministério da Saúde;Sistema Integrado de Hidrometeorologia do Estado de São Paulo (Sihesp);Centros de Ciência, em parceria com a Fundação Vitae;

    Programas de Pesquisa em Parceria para a Inovação Tecnológica:Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE);Consórcios Setoriais para Inovação Tecnológica (ConSITec);

    Programas de Pesquisa Inovativa em Micro e Pequenas Empresas:Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE);Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe) - PIPE Fase 3: Pappe/Finep, em convênio com a Financiadora de Estudos e Projetos;

    Apoio à Propriedade Intelectual (PAPI/Nuplitec).

    Evolução do investimento da FAPESP com a pesquisa com vistas a aplicações(em milhões de R$)

  • XXIII

    Aplicação dos recursos segundo a linhade fomento

    Do ponto de vista administrativo, a FAPESP organiza seu apoio à pesquisa por meio de três Linhas de Fomento: Programas Regulares, que atendem a demanda espontânea de pesquisadores e são os meios tradicionais e permanentes de fomento da Fundação; Programas Especiais, destinados a induzir a pesquisa em áreas fundamentais e superar carências do Sistema de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo; e Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica, que apoiam pesquisas com potencial de desenvolvimento de novas tecnologias ou que contribuam para a formulação de políticas públicas.

    Linha Regular de Fomento à Pesquisa

    • BolsasBrasil

    Iniciação Científi ca e/ou TecnológicaMestradoDoutoradoDoutorado DiretoPós-Doutorado

    No ExteriorPesquisaNovas Fronteiras

    • Auxílios Regulares à PesquisaAuxílio à Pesquisa – RegularProjetos Temáticos

    Vinda de Pesquisador VisitanteOrganização de Reunião Científi ca ou TecnológicaParticipação em Reunião Científi ca ou TecnológicaPublicações Científi casReparo de Equipamentos

  • XXIV Relatório de Atividades 2008

    Programas Especiais

    Apoio a Jovens Pesquisadores Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro (CInAPCe) Ensino Público Capacitação Técnica Jornalismo Científi co (Mídiaciência) Programa de Infraestrutura de Pesquisa

    Rede ANSPPrograma FAP- Livros Programa Equipamentos Multiusuários Reserva Técnica para Infraestrutura Institucional de Pesquisa Reserva Técnica para Conectividade à Rede ANSP

    Convênios FAPESP-CNPqPrograma Iniciação Científi ca JúniorPrograma Primeiros ProjetosTemáticos Pronex

    Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), em convênio com o MCT

    Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica

    Programa Biota–FAPESP Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas GlobaisPrograma Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) Programa Tecnologia da Informação para Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia) Programa Genoma Programas de Pesquisa em Políticas Públicas

    Pesquisa em Políticas PúblicasPolíticas Públicas para o SUS (PP-SUS) Sistema Integrado de Hidrometeorologia do Estado de São Paulo (Sihesp) Pesquisa em Centros de Ciências – Fundação Vitae

    Pesquisa Inovativa em Micro e Pequenas Empresas Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PIPE Fase 3: PAPPE/Finep)

    Pesquisa em Parceria para Inovação TecnológicaPesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica - SUS (PITE-SUS) Consórcios Setoriais para Inovação Tecnológica (ConSITec)

    Apoio à Propriedade Intelectual

  • XXVAplicação dos Recursos Segundo a Linha de Fomento

    Quadro II

    Evolução do desembolso da FAPESP por linha de fomento – 2001 a 2008 – (em R$)

    Linha de fomentoExercício

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

    Programa Regular

    Bolsas Regulares 174.762.668 153.155.936 135.876.020 136.885.029 128.761.923 150.007.697 178.049.374 223.966.926

    Auxílios Regulares 189.226.230 197.648.045 146.033.605 167.801.061 197.966.891 223.817.344 212.012.903 248.169.041

    Programas Especiais 58.305.633 45.230.273 29.488.759 35.408.188 79.509.055 75.676.162 85.686.338 91.097.830

    Programas de Pesquisa para

    Inovação Tecnológica70.769.422 59.438.645 43.403.063 53.806.158 75.480.707 72.338.734 73.822.746 74.623.001

    Total 493.063.955 455.472.900 354.801.449 393.900.438 481.718.578 521.839.938 549.571.361 637.856.798

    Participação porcentual do desembolso realizado por linha de fomento,no período de 2001 a 2008

    A FAPESP mantém um fl uxo crescente de recursos para a pesquisa científi ca. Em 2008, o valor desembolsado com os 11.336 novos projetos de pesquisa contratados no exercício e para fomento de bolsas e auxílios de projetos em andamento, contratados em anos anteriores, somou R$ 637,85 milhões. O valor equivale a 82,9% da receita da FAPESP no ano, é 16,06% superior ao fomento realizado em 2007 e 29,36% maior que o recurso desembolsado no ano 2001. Nos últimos oito exercícios, foram desembolsados R$ 3,88 bilhões (Quadro II).

  • XXVI Relatório de Atividades 2008

    Quadro III

    Desembolsos efetuados no período de 2001 a 2008 por linha de fomento e por programa – (em R$)

    2001 % 2002 % 2003 %

    Bolsas Regulares

    Bolsas no país 161.820.975 32,82 148.236.643 32,55 132.708.183 37,40

    Bolsas no exterior 12.941.693 2,62 4.919.292 1,08 3.167.836 0,89

    Novas Fronteiras

    Total de Bolsas Regulares 174.762.668 35,44 153.155.936 33,63 135.876.020 38,30

    Auxílios Regulares

    Linha Regular de Auxílio à Pesquisa 145.555.307 29,52 136.731.135 30,02 109.279.381 30,80

    Projetos Temáticos 43.670.922 8,86 60.916.909 13,37 36.754.223 10,36

    Total de Auxílios Regulares 189.226.230 38,38 197.648.045 43,39 146.033.605 41,16

    Programas Especiais

    Jovens Pesquisadores 15.763.187 3,20 16.506.442 3,62 12.117.982 3,42

    Ensino Público 1.384.045 0,28 1.126.681 0,25 889.186 0,25

    MídiaCiência 74.390 0,02 245.720 0,05 136.290 0,04

    Capacitação Técnica 3.027.688 0,61 3.405.915 0,75 3.217.113 0,91

    Pró-Ciência 1.875.701 0,38

    Convênios FAPESP-CNPq

    ICJr

    Temáticos Pronex

    PPP

    CInAPCe

    Programa de Infraestrutura de Pesquisa 36.180.619 7,34 23.945.513 5,26 13.128.187 3,70

    Apoio à Infraestrutura 24.141.377 4,90 12.614.767 2,77 2.222.624 0,63

    Rede ANSP 12.039.242 2,44 11.330.746 2,49 10.905.563 3,07

    Programa Equipamentos Multiusuários

    FAP-Livros

    Reserva Técnica para Infraestrutura Institucional de Pesquisa

    Reserva Técnica para Conectividade à Rede ANSP

    Total Programas Especiais 58.305.633 11,83 45.230.273 9,93 29.488.759 8,31

    Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica

    Genoma-FAPESP 26.577.383 5,39 14.877.148 3,27 5.206.551 1,47

    Biota-FAPESP 5.997.947 1,22 5.455.714 1,20 4.426.748 1,25

    Programas de Pesquisa em Políticas Públicas 2.713.881 0,55 3.382.794 0,74 3.055.244 0,86

    Pesquisa em Políticas Públicas 2.713.881 0,55 3.382.794 0,74 3.055.244 0,86

    Sistema Integrado de Hidrometeorologia do Estado de São Paulo (Sihesp)

    Parques Tecnológicos do Estado de São Paulo

    Parques Tecnológicos do Estado de São Paulo 2

    Pesquisa em Centros de Ciências - Fundação Vitae

    Pesquisa em Políticas Públicas - SUS

    Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) 25.195.558 5,11 15.782.422 3,47 12.047.228 3,40

    Programas de Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica 3.218.195 0,65 9.898.013 2,17 6.014.391 1,69

    Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) 3.218.195 0,65 9.898.013 2,17 5.866.727 1,65

    Consórcios Setoriais para Inovação Tecnológica (ConSITec) 147.664 0,04

    Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica - SUS (PITE-SUS)

    Programas de Pesquisa Inovativa em Micro ePequenas Empresas

    6.924.830 1,40 9.551.808 2,10 12.066.861 3,40

    Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) 6.924.830 1,40 9.551.808 2,10 12.066.861 3,40

    PIPE fase 3: PAPPE/Finep

    Apoio à Propriedade Intelectual/PAPI-Nuplitec 141.626 0,03 490.743 0,11 586.037 0,17

    Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia)

    Pesquisa em Bioenergia (BIOEN)

    Total Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica 70.769.422 14,35 59.438.645 13,05 43.403.063 12,23

    Total Geral 493.063.955 100 455.472.900 100 354.801.449 100

    * Diferenças mínimas de reais devem-se ao arredondamento de centavos

  • XXVIIAplicação dos Recursos Segundo a Linha de Fomento

    2004 % 2005 % 2006 % 2007 % 2008 %

    133.638.641 33,93 126.115.543 26,19 146.829.827 28,14 174.395.404 31,73 219.841.868 34,46

    3.246.388 0,82 2.528.072 0,52 2.595.359 0,49 2.654.727 0,48 2.846.635 0,44

    118.308 0,02 582.510 0,11 999.243 0,18 1.278.324 0,20

    136.885.029 34,75 128.761.923 26,73 150.007.697 28,74 178.049.374 32,40 223.966.926 35,10

    125.661.130 31,90 143.753.442 29,84 169.915.964 32,56 161.908.064 29,46 185.570.927 29,09

    42.139.931 10,70 54.213.450 11,25 53.901.380 10,33 50.104.839 9,12 62.598.114 9,81

    167.801.061 42,60 197.966.891 41,09 223.817.344 42,89 212.012.903 38,58 248.169.041 38,90

    13.694.336 3,48 19.143.588 3,97 19.451.673 3,73 22.641.650 4,12 22.807.774 3,57

    1.115.454 0,28 2.603.584 0,54 1.392.828 0,27 1.581.300 0,29 1.230.436 0,19

    197.350 0,05 100.346 0,02 283.397 0,05 258.919 0,05 314.498 0,04

    4.207.611 1,07 6.032.141 1,25 7.797.157 1,50 5.136.411 0,93 4.575.223 0,72

    3.497.618 0,89 8.261.237 1,71 3.872.125 0,74 6.077.967 1,11 3.218.155 0,51

    25.168 0,01 15.526 0,00 9.600 0,00 9.200 0,00 12.200 0,00

    1.772.717 0,45 7.757.826 1,61 3.854.713 0,74 4.263.202 0,78 2.402.549 0,38

    1.699.733 0,43 487.885 0,10 7.812 0,00 1.805.565 0,33 803.406 0,13

    7.557.922 1,38 6.862.087 1,08

    12.695.815 3,22 43.368.160 9,00 42.878.983 8,21 42.432.168 7.72 52.089.656 8,17

    447.547 0,11 83.420 0,02 50.801 0,01

    12.248.268 3,11 16.583.572 3,44 13.743.753 2,63 14.941.840 2,72 30.021.733 4,71

    26.701.168 5,54 23.604.228 4,52 4.248.084 0,77 248.841 0,04

    5.480.201 1,05 16.101.179 2,93 2.243.820 0,35

    6.024.544 1,10 17.270.479 2,71

    1.116.522 0,20 2.304.783 0,36

    35.408.188 8,99 79.509.055 16,49 75.676.162 14,50 85.686.338 15,59 91.097.830 14,28

    6.143.083 1,56 2.329.970 0,48 2.758.636 0,53 804.616 0,15 129.809 0,02

    3.383.123 0,86 7.397.392 1,54 4.876.213 0,93 4.445.773 0,81 5.111.774 0,80

    3.321.448 0,85 5.473.764 1,14 8.193.361 1,56 9.683.119 1,77 4.825.983 0,76

    3.141.703 0,80 3.364.363 0,70 3.034.208 0,58 2.788.429 0,51 2.665.983 0,42

    179.745 0,05 1.572.586 0,33 1.984.998 0,38 805.171 0,15 339.250 0,05

    536.815 0,11 2.580.774 0,49 1.028.864 0,19

    3.424.959 0,62

    454.328 0,08 248.461 0,04

    593.381 0,11 1.181.668 0,22 1.572.815 0,25

    19.374.490 4,92 24.839.663 5,16 22.293.478 4,27 19.312.325 3,51 25.561.211 4,01

    8.252.554 2,10 7.701.676 1,60 4.483.101 0,86 5.211.805 0,94 4.989.981 0,79

    7.943.182 2,02 7.226.152 1,50 3.980.183 0,76 4.024.273 0,73 3.812.677 0,60

    309.372 0,08 475.524 0,10 134.134 0,03 454.285 0,08 297.750 0,05

    368.784 0,07 733.248 0,13 879.553 0,14

    12.636.108 3,21 24.386.654 5,10 27.006.760 5,18 30.885.300 5,62 27.609.779 4,33

    12.636.108 3,21 19.882.154 4,16 24.505.520 4,70 29.662.343 5,40 27.385.657 4,29

    4.504.500 0,94 2.501.240 0,48 1.222.957 0,22 224.122 0,04

    484.586 0,12 807.138 0,17 610.268 0,12 735.721 0,13 871.056 0,14

    210.762 0,05 2.544.450 0,53 2.116.917 0,41 2.743.786 0,50 5.460.097 0,86

    63.312 0,01

    53.806.158 13,66 75.480.707 15,69 72.338.734 13,86 73.822.746 13,43 74.623.001 11,72

    393.900.438 100 481.718.578 100 521.839.938 100 549.571.361 100 637.856.798 100

  • XXVIII Relatório de Atividades 2008

    O número de contratações de bolsas e auxílios também está em crescente evolução. No período de 2001 a 2008 foram contratados 71.762 projetos de pesquisa. Desses, 11.336 só em 2008, volume 7% superior a 2007 e 44,2% maior que o número de contratos registrados em 2001 (Quadro IV).

    Quadro IV

    Evolução do número de projetos contratados – 2001 a 2008

    Modalidades de fomentoExercício

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total

    Bolsas Regulares 4.030 4.108 3.838 4.132 4.002 5.072 5.746 5.898 36.826

    Auxílios Regulares 3.102 3.141 2.944 3.110 2.999 3.813 3.949 4.389 27.447

    Programas Especiais 601 520 508 807 905 878 522 842 5.583

    Programas de Pesquisa para

    Inovação Tecnológica123 243 177 236 256 294 370 207 1.906

    Total 7.856 8.012 7.467 8.285 8.162 10.057 10.587 11.336 71.762

    Evolução do número de projetos contratados – 2001 a 2008

  • XXIX

    Pagamento de Bolsas-Ano

    O Relatório de Atividades da FAPESP traz anualmente os números de novas contratações de bolsas e auxílios à pesquisa, isto é, aqueles referentes a projetos que foram aprovados e tiveram o Termo de Outorga assinado no exercício. Esses números estão apresentados por linha de fomento e por programa (ver a partir da página 15).

    A partir deste Relatório, serão apresentados também dados referentes às bolsas em vigência no ano, isto é, aquelas contratadas no exercício, mas também as contratadas em exercícios anteriores e que ainda estão em andamento. Os dados referem-se tanto às bolsas no país da Linha Regular (Iniciação Científi ca, Mestrado, Doutorado, Doutorado Direto e Pós-Doutorado) quanto às bolsas contratadas no âmbito dos programas Apoio a Jovens Pesquisadores, Jornalismo Científi co, Capacitação de Recursos Humanos (Capacitação Técnica) e Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), todas no país.

    Os dados estão apresentados por média de mensalidades pagas no ano, porque o número de bolsas em andamento varia de mês a mês. Isto ocorre porque as modalidades de bolsa têm duração diferente e período de inscrição também diferente, algumas podendo ser apresentadas em fl uxo contínuo.

    Em 2008, o número de bolsas vigentes no ano (média) totalizou 10.017. Em relação a 2007, o número de bolsas vigentes no ano cresceu 7,97%. Em relação a 2004, o crescimento do número de bolsas vigentes foi de 24,48%.

    Evolução do número de bolsas vigentes no ano *– 2004 a 2008

    *Média de mensalidades pagas no ano

  • XXX Relatório de Atividades 2008

    Os quadros V e VI mostram, respectivamente, a evolução anual das bolsas vigentes, por modalidade, no período de 2004 a 2008, e o número de bolsas pagas mensalmente, em 2008, por modalidade.

    Como pode ser observado, no mês de outubro de 2008 11.012 bolsas estavam em vigência.

    Quadro V

    Evolução anual de bolsas vigentes no ano, por modalidade – 2004 a 2008

    Modalidade 2004 2005 2006 2007 2008

    Iniciação Científi ca 2.828,6 2.360,3 2.325,2 2.585,5 2.834,3

    Mestrado 1.350,8 1.398,6 1.555,1 2.058,3 2.511,8

    Doutorado 2.204,6 1.628,5 1.556,6 1.824,1 2.141,3

    Doutorado Direto 624,0 731,8 768,6 761,4 692,9

    Pós-Doutorado 846,8 846,3 858,3 1.057,3 1.210,5

    Jovem Pesquisador1 82,9 96,9 100,7 100,1 101,6

    Jornalismo Científi co 14,2 7,3 16,5 12,6 11,3

    Pesquisador em Pequena Empresa 63,6 84,9 118,3 139,8 120,8

    Treinamento Técnico 481,8 601,5 672,8 430,0 363,1

    Total 8.047,8 7.822,1 8.279,5 9.277,1 10.017,1

    1 A bolsa Jovem Pesquisador tem nível de Pós-Doutorado

    Quadro VI

    Pagamentos mensais por modalidade de bolsa – 2008

    Modalidade1 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Bolsas-ano2

    IC 2.229 2.586 2.624 2.648 2.898 3.019 2.932 3.065 3.232 3.129 3.070 2.935 2.863,9

    MS 2.317 2.222 2.354 2.707 2.494 2.411 2.338 2.232 2.767 2.880 2.724 2.695 2.511,8

    DR 1.923 2.001 1.934 2.036 2.084 2.128 2.206 2.200 2.187 2.322 2.347 2.328 2.141,3

    DD 719 731 712 724 681 712 698 702 675 662 659 640 692,9

    PD 1.110 1.219 1.127 1.135 1.191 1.214 1.238 1.263 1.241 1.262 1.251 1.275 1.210,5

    JP 97 107 96 97 112 101 97 102 109 102 96 103 101,6

    JC 15 15 16 14 18 16 17 5 5 8 2 4 11,3

    PE 120 139 135 123 117 117 126 103 112 116 115 126 1.210,5

    TT 156 156 128 112 135 369 458 463 567 531 540 742 363,1

    Total 8.686 9.176 9.126 9.596 9.730 10.087 10.110 10.135 10.895 11.012 10.804 10.848 10.017,11 IC: Iniciação Científi ca; MS: Mestrado; DR: Doutorado; DD: Doutorado Direto; PD: Pós-Doutorado; JP: Jovem Pesquisador; JC: Jornalismo Científi co;

    PE: Pequenas Empresas; TT: Capacitação Técnica

    2 Média de mensalidades pagas no ano

  • XXXI

    Principais resultados de 2008

    Em 2008, a receita da FAPESP foi de R$ 769,33 milhões, dos quais R$ 637,85 milhões foram investidos em pesquisa. O valor é 16% superior ao volume de recursos investidos pela Fundação em 2007.

    Quadro VII

    Principais resultados de 2008

    Linhas de fomento Projetos Contratados %Valor desembolsado

    (R$ milhões)(1)%

    Bolsas Regulares 5.898 52,0% 223,96 35,10

    Auxílios Regulares 4.389 38,7% 248,16 38,90

    Programas Especiais 843 7,4% 91,09 14,28

    Programas para Inovação Tecnológica 207 1,8% 74,62 11,72

    Total 11.336 100% 637,85 100%

    (1) O total teve arredondamento de valores

    Destaque 2008: Avaliação do fomento

    Em 2008, dentro da política da FAPESP de estabelecer uma sistemática de avaliação dos seus programas, com vista a respaldar sua política de fomento, foram concluídas as avaliações dos programas Apoio a Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, Pesquisa em Políticas Públicas, Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE). Foi concluída, também, a avaliação do programa de bolsas, que resultou na publicação Perfi l e Trajetória Acadêmico-Profi ssional de Bolsistas da FAPESP (disponível em pdf em www.fapesp.br/publicacoes).

    A avaliação dos quatro primeiros programas foi desenvolvida pelo Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação (Geopi), vinculado ao Departamento de Política Científi ca e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a partir de uma iniciativa do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP.

    O estudo apresenta não só os principais resultados de cada programa como também seus impactos, ou seja, os efeitos que esses resultados têm em diversas dimensões, entre elas econômica, social, industrial e de capacitação de recursos humanos.

    Os dados foram coletados com os responsáveis pelos projetos de pesquisa encerrados até 2006 e vinculados aos quatro programas: Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), Programa de Pesquisa em Políticas Públicas e Apoio a Jovens Pesquisadores.

    Principais resultados das avaliações:

  • XXXII Relatório de Atividades 2008

    PIPE

    O primeiro programa a ter seus resultados avaliados foi o Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), lançado em 1997 para apoiar o desenvolvimento de pesquisas inovadoras sobre problemas em ciência e tecnologia, a serem executadas em empresas que tenham alto potencial de retorno comercial ou social.

    Foram avaliados 214 projetos, todos referentes a empresas nacionais, com cerca de seis anos de existência e faturamento médio crescente nos anos analisados de R$ 562 mil.

    Um dos indicadores que mais chamaram a atenção foi o baixo índice de mortalidade dessas empresas, que é de 8%, enquanto o índice médio de mortalidade das empresas de base tecnológica do Brasil fi ca em torno de 70%. Outra constatação signifi cativa foi sobre o impacto econômico do PIPE, que apontou um retorno de seis vezes o valor investido.

    Dos 214 projetos avaliados, 106 foram apoiados pelo PIPE na fase 2 – período de desenvolvimento da pesquisa. Desses, aproximadamente 60% geraram inovações tecnológicas, de acordo com os relatos dos responsáveis pelas pesquisas. Isso representou 111 inovações, sendo 59 consideradas novidades no país e 17 novidades em âmbito global.

    Essas inovações se referem fundamentalmente à área de produto (58%), seguida por software (30%) e processo (22%), o que revela serem inovações de base tecnológica, seguindo, assim, a proposta inicial do PIPE.

    O levantamento mostra ainda que 39 projetos obtiveram 126 diferentes direitos de propriedade intelectual, que incluem desde patentes e registros de marcas e de softwares a direitos autorais e desenho industrial. Ao todo, foram 31 patentes, sendo que um quinto delas foi licenciada e explorada comercialmente.

    Outras conclusões do estudo foram também bastante signifi cativas. Sobre os coordenadores dos projetos, verifi cou-se que 40% deles vêm do setor privado e outros 40% do setor público. Sobre a fase comercial, embora o Programa PIPE não a fi nancie, inovações chegam ao mercado, seja pelo uso direto da empresa que fez o desenvolvimento, pela transferência de tecnologia para terceiros, ou ainda pela comercialização dos resultados. Este mesmo fenômeno, concluem os autores do estudo, é observado no programa norte-americano que serviu de inspiração ao PIPE, o Small Business Innovative Research (SBIR). Neste, 50% dos projetos atinge o mercado; no PIPE, 40%. Entretanto, o SBIR tem o apoio de recursos e encomendas de agências governamentais.

    Outra semelhança entre os resultados dos dois programas é que, em ambos, entre metade e dois terços dos projetos apoiados não teriam sido desenvolvidos sem esse tipo de recurso. Além disto, ambos promovem alavancagem de recursos fi nanceiros adicionais (52% no PIPE e 56% no SBIR) para desenvolvimento tecnológico.

    PITE

    Para o programa Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), lançado em 1995 com o objetivo de fi nanciar estudos em instituições acadêmicas ou de pesquisa,

  • XXXIIIPrincipais Resultados de 2008

    desenvolvidos em cooperação e com co-fi nanciamento de empresas localizadas no Brasil ou no exterior, foram avaliados 65 projetos (96%) concluídos até 2006.

    No período avaliado, a FAPESP investiu R$ 43,8 milhões nesses projetos avaliados, o que signifi ca uma média de R$ 525 mil para cada um. Com a contrapartida das empresas – que ultrapassou R$ 53 milhões – o valor total investido por pesquisa sobe para aproximadamente R$ 1,1 milhão.

    A maior parte dos projetos é de empresas que possuem o formato de sociedade anônima (50%) o que está relacionado ao fato de a maioria da amostra ser de grandes empresas. A maior parte das empresas são de capital nacional (82%), 13% de capital estrangeiro e o restante de joint ventures (nacional e estrangeiro). O estudo revelou ainda que os projetos, em sua maioria, originam-se nas instituições de pesquisa. Para 35% das instituições de pesquisa e para 43% das empresas, o PITE foi a primeira parceria realizada. Entretanto, 69% das empresas e 76% das instituições de pesquisa fi zeram novas parcerias após o PITE. 60% dos projetos cuja iniciativa foi das empresa não teriam se realizado sem a ajuda do programa.

    Os entrevistados responsáveis por 57 projetos relataram a obtenção de 146 resultados advindos do PITE, que vão do simples avanço do conhecimento científi co (45) até a geração de novos produtos (29), processos (31), softwares (20) ou serviços (1).

    Além disso, 26 projetos geraram 52 inovações tecnológicas, sendo 10 em nível mundial e 29 em âmbito nacional.

    De maneira geral, segundo revelou a pesquisa, 30% dos projetos do PITE geraram inovações em produtos e processos de âmbito nacional e mundial e 10% resultaram em inovações no âmbito da própria empresa.

    Ainda de acordo com o levantamento, 60% dos projetos desenvolveram tecnologias e novo conhecimento sem aplicação imediata. Isso mostra que o PITE também é voltado às parcerias que geram desenvolvimento tecnológico a longo prazo.

    O levantamento destacou ainda que 11 projetos PITE foram responsáveis por 62% do total de publicações, que se concentraram em sua maioria em anais de congressos nacionais e internacionais.

    Políticas Públicas

    No Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP, que desde 1998 fi nancia pesquisas voltadas ao atendimento de demandas sociais e busca a aproximação do sistema de ciência e tecnologia paulista com a sociedade, foram analisados 75 projetos de 1999 a 2006, o que representou 85% dos concluídos no período. A FAPESP investiu R$ 11,5 milhões, uma média de R$ 137 mil por trabalho.

    De todos os resultados do programa, um dos que mais chamaram a atenção foi a criação de uma cultura de inovação nas organizações executoras de políticas públicas. Dos 75 projetos, 54 geraram 180 resultados e 39 resultaram em inovações. Em 58% dos projetos, os resultados foram adotados pelas instituições parceiras.

  • XXXIV Relatório de Atividades 2008

    Dos 180 resultados obtidos pelos 54 projetos, foram relatadas 89 inovações tecnológicas. Entre as áreas que mais tiveram aplicações dos resultados dos projetos apoiados pelo programa estão subsídios para política pública, base de dados, software e modelo organizacional ou gerencial.

    Foram geradas ainda 3,8 dissertações de mestrado e 2,2 teses de doutorado por projeto do programa. 89% dos resultados dos projetos foram implementados como políticas públicas pelas instituições parceiras.

    Jovens Pesquisadores

    Lançado em 1995 para criar oportunidade de trabalho para pesquisadores ou grupo de pesquisadores de grande potencial, de preferência em centros emergentes, o programa Apoio a Jovens Pesquisadores teve 340 projetos avaliados pelo estudo, ou 86% das pesquisas fi nalizadas de 1996 a 2007. A FAPESP investiu R$ 103,9 milhões na amostra, sendo R$ 305,8 mil por projeto.

    O levantamento traçou o perfi l dos jovens pesquisadores: são profi ssionais integrados ao sistema nacional de ciência e tecnologia e com idade média de 42 anos.

    Cerca de 26% já estavam contratados pela instituição durante o auxílio, 42% foram contratados pela instituição acolhedora durante ou após o auxílio e 19% foram admitidos por outras instituições de ensino superior. No total, 87% dos indivíduos estavam contratados no período em que o levantamento do DPCT foi realizado.

    Além disso, aproximadamente 70% dos jovens pesquisadores criaram ou impulsionaram outros grupos de pesquisa no Estado de São Paulo, sendo que 71% dos grupos criados pertenciam às áreas de ciências exatas, da terra, biológicas e engenharias. A produtividade média dos jovens pesquisadores avaliados, mensurada pelos números de publicações em periódicos científi cos, também cresceu consideravelmente depois do recebimento do auxílio da FAPESP.

    Ao todo, 264 projetos geraram 469 resultados, sendo que, desses, 63 deram origem a inovações tecnológicas. A maioria dos resultados relatados também está relacionada ao avanço do conhecimento científi co e à obtenção de novos produtos, processos e serviços. Foi relatada ainda pelos dirigentes dos projetos a geração de 103 inovações, em uso ou em comercialização, além de terem sido registrados 36 direitos de propriedade intelectual, sendo 39 patentes.

    A avaliação indicou ainda que o programa promove a consolidação das atividades de pesquisa da instituição acolhedora, a fi xação e a nucleação de novos grupos de pesquisa.

    Bolsistas

    O outro estudo, também coordenado por pesquisador do Núcleo de Estudo de Políticas Públicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp,) corresponde à pesquisa sobre o percurso científi co e o destino profi ssional de alunos universitários de graduação e pós-graduação que solicitaram bolsas à FAPESP entre 1992 e 2002.

  • XXXVPrincipais Resultados de 2008

    De um total de 53.789 processos, foi feita uma amostra de 12 mil. Ao fi nal, foi possível mapear a trajetória de 5 mil bolsistas.

    O levantamento indicou que, entre os contemplados com pelo menos uma modalidade de bolsa, mais da metade (54,5%) chegou ao doutorado, incluindo-se 5% de livre-docentes. Desses doutores, cerca de 77% atuam hoje em instituições de ensino e pesquisa e só 13,2% não prosseguiram na carreira acadêmica.

    Dos bolsistas que se tornaram pesquisadores, 27,3% se ligaram à Universidade de São Paulo (USP), 8,4% à Universidade Estadual Paulista (Unesp), 9,1% à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 26,4% a outras instituições públicas, 27,0% a instituições privadas e 1,8% trabalham sem vínculo institucional.

    A pesquisa revelou ainda que a distribuição das bolsas é bem equilibrada entre as diversas áreas do conhecimento e por gênero. Neste caso, a busca por apoio da instituição acompanha a inserção dos gêneros em cada área. Há maior proporção de homens em áreas como astronomia e ciências espaciais, economia e administração, geociências, matemática, física, química e engenharia. Em contrapartida, as mulheres são maioria em arquitetura e urbanismo, agronomia e veterinária, biologia, saúde e ciências humanas e sociais.

    Um dado revelador foi que 18,6% dos pesquisadores que tiveram bolsas da FAPESP e seguiram carreira acadêmica atuam hoje fora do Estado de São Paulo. Outros 79,7% permanecem em território paulista e 1,7% está no exterior.

    A pesquisa foi publicada pela FAPESP em livro: Perfi l e trajetória acadêmico-profi ssional de bolsistas da FAPESP, que pode ser baixado em arquivo pdf no endereço http://www.fapesp.br/publicacoes/perfi lbolsistas.pdf.

    Localização da atividade atual - Todas as áreas

  • CHAPÉU AZUL, 1922Óleo sobre tela67 x 50 cmColeção Simão Mendel Guss, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • A ESPANHOLA, 1922Óleo sobre tela92,4 x 75,5 cmColeção particular, Brasília, DFFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

    RETRATO DE OSWALD DE ANDRADE, 1922Óleo sobre tela51 x 42 cmColeção particular, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • AUTO-RETRATO (MANTEAU ROUGE), 1923Óleo sobre tela73 x 60,5 cmMuseu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • PONT NEUF, 1923Óleo sobre tela33 x 41 cmColeção Geneviève e Jean Boghici, Rio de Janeiro, RJFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • A NEGRA, 1923Óleo sobre tela100 x 80 cmMuseu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • AUTO-RETRATO I, 1924Óleo sobre cartão sobre placa de madeira aglomerada41 x 37 cmAcervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São PauloFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • A CUCA, 1924Óleo sobre tela73 x 100 cm

    Musée de Grenoble, Grenoble, França

    Foto: ©Base7/Romulo Fialdini

    E.F.C.B., 1924Óleo sobre tela142 x 127 cmMuseu de Arte

    Contemporânea da Universidade de São Paulo,

    São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo

    Fialdini

  • MORRO DA FAVELA, 1924Óleo sobre tela64,5 x 76 cm

    Coleção Hecilda e Sergio Fadel,Rio de Janeiro, RJ

    Foto: ©Base7/Romulo Fialdini

    CARNAVAL EM MADUREIRA, 1924Óleo sobre tela76 x 63 cmFundação José e Paulina Nemirovsky, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • A GARE, 1925Óleo sobre tela84,5 x 65 cmColeção Rubens Taufi c Schahin, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • O MAMOEIRO, 1925Óleo sobre tela65 x 70 cmColeção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

    VENDEDOR DE FRUTAS, 1925Óleo sobre tela108 x 84 cmColeção Gilberto Chateaubriand, MAM RJ Foto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • MANACÁ, 1927Óleo sobre tela76 x 63,5 cmColeção Simão Mendel Guss, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

    URUTU, 1928Óleo sobre tela

    60 x 72 cmColeção Gilberto Chateaubriand,

    MAM RJFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • O LAGO, 1928Óleo sobre tela75,5 x 93 cmColeção Hecilda e Sergio Fadel, Rio de Janeiro, RJFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

    A LUA, 1928Óleo sobre tela110 x 110 cmColeção particular, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • SOL POENTE, 1929Óleo sobre tela

    54 x 65 cmColeção Geneviève e Jean Boghici,

    Rio de Janeiro, RJFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

    ANTROPOFAGIA, 1929

    Óleo sobre tela126 x 142 cm

    Fundação José e Paulina Nemirovsky,

    São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo

    Fialdini

  • OPERÁRIOS, 1933Óleo sobre tela150 x 205 cmAcervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São PauloFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

    SEGUNDA CLASSE, 1933Óleo sobre tela110 x 151 cmColeção particular, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • BANDEIRA DO DIVINO, 1939/1968

    Óleo sobre tela97 x 73 cm

    Coleção particular, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

    PROCISSÃO (PAINEL), 1954Óleo sobre placa de madeira compensada253 x 745 cmColeção de Arte da Cidade/Pinacoteca Municipal/CCSP/SMC/PMSP, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • PASSAGEM DE NÍVEL III, 1965Óleo sobre tela40 x 49 cmColeção particular, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • CONTRATAÇÕES E DESEMBOLSO DA FAPESP EM 2008

    CIDADE COM BONDINHO, c. 1925Nanquim sobre papel21 x 17,9 cmColeção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • 3

    Metodologia

    Como ocorre desde 2003, o Relatório de Atividades da FAPESP publica os dados de valores referentes ao desembolso feito pela Fundação, não contemplando os dados de valores referentes às concessões ou investimentos, que são os recursos aprovados e comprometidos para dispêndios em vários anos, isto é, pelo tempo de vigência de cada proposta de pesquisa concedida pela Fundação. Os dados, entretanto, continuam a ser processados e estão à disposição dos interessados.

    Para a totalização dos recursos desembolsados, são considerados os valores pagos no período e deduzidas eventuais devoluções, independentemente de as concessões e suplementações terem ocorrido no próprio exercício ou em exercícios anteriores.

    Quanto ao número de novas propostas contratadas, elas se referem às propostas que foram não apenas aprovadas no mérito, mas, também, tiveram o Termo de Outorga assinado no ano. Assim, o número de projetos contratados em um ano pode diferir do número de solicitações aprovadas. Estas últimas não estão assinaladas nesta publicação.

  • CONTRATAÇÕES E DESEMBOLSO - RESULTADOS GERAIS

    PORTO, c. 1925Nanquim sobre papel13,5 x 21,2 cmColeção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - USP, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • 7

    Contratações e Desembolso - Resultados Gerais

    Em 2008, a FAPESP contratou 11.336 novos projetos de pesquisa em todas as suas linhas de fomento, 7% a mais que em 2007. O desembolso com os novos projetos e com aqueles contratados em anos anteriores e ainda em andamento totalizou R$ 637,85 milhões, 16,06% a mais que no ano anterior.

    A Fundação seguiu o padrão dos anos anteriores e concentrou um maior volume de contratações (90,7%) e de recursos de fomento no Programa Regular, que engloba Bolsas e Auxílios Regulares à Pesquisa. Foram contratados 10.287 novos projetos e desembolsados R$ 472,13 milhões – 74% do total gasto com pesquisa em 2008. Esse valor foi 21,04% superior aos gastos com essa linha de apoio em 2007.

    Às Bolsas foram destinados R$ 223,96 milhões – 35% do total de desembolso –, com um incremento de 25,79% em relação ao ano anterior. Os gastos com Auxílios Regulares à Pesquisa, de R$ 248,16 milhões, cresceram 17,05% em relação a 2007e equivalem a 38,90% do total do desembolso da Fundação com pesquisa (Quadros1 e 2).

    Os programas Especiais e de Pesquisa para Inovação Tecnológica, juntos, aprovaram e contrataram 1.049 novos projetos em 2008, 17,6% a mais que no ano anterior. O desembolso com as duas linhas de fomento foi de R$ 165,72 milhões, correspondentes a 25,98% do total dos gastos da FAPESP com pesquisa e 3,89% superiores a 2007. Aos Programas Especiais foram destinados R$ 91,09 milhões, e aos de Pesquisa para Inovação Tecnológica, R$ 74,62 milhões (Quadros 2 e 7).

    Quadro 1

    Resumo da evolução do nº de projetos contratados pela FAPESP - 2008

    Linhas de Fomento

    2007 2008 Variação

    Número de Projetos (1)

    Número de Projetos (1)

    Número de Projetos (em %)

    Bolsas Regulares 5.746 5.898 2,65

    Auxílios Regulares (2) 3.949 4.389 11,14

    Programas Especiais/Pesquisa para Inovação Tecnológica (3) 892 1.049 17,60

    Total 10.587 11.336 7,07

    (1) O total de projetos contratados inclui somente contratações do ano

    (2) Inclui Auxílios à Pesquisa Regulares, Projetos Temáticos e Equipamentos Multiusuários

    (3) Inclui Auxílios e Bolsas

  • 8 Relatório de Atividades 2008

    Área de conhecimento e instituição

    A exemplo de 2007, as áreas de Saúde, Biologia e Engenharia, respectivamente, foram as que receberam o maior volume de recursos da FAPESP. Do total de R$ 637,85 milhões desembolsados em todas as linhas de fomento, 25,35% destinaram-se a projetos na área da Saúde, 15,06% na de Biologia e 13,68% na de Engenharia. O desembolso para Biologia em 2008 foi 1% maior que em 2007 e para Engenharia foi 1,77% menor. As demais áreas mantiveram praticamente o mesmo percentual de participação de 2007 (Quadro 3).

    Levando-se em conta o vínculo institucional do pesquisador, 46,05% dos recursos foram destinados a projetos desenvolvidos por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), 13,83% foram para projetos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e 11,79% para pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Pesquisadores das instituições federais no Estado de São Paulo (universidades e instituições de pesquisa) receberam 10,62% dos recursos da FAPESP em 2008, cabendo o restante dos recursos para as demais instituições de ensino superior e pesquisa no Estado de São Paulo (Quadro 4).

    Quadro 2

    Resumo da evolução dos recursos desembolsados pela FAPESP - 2008

    Linhas de Fomento

    2007 2008 Variação

    RecursosDesembolsados(1)

    (em R$)

    RecursosDesembolsados(1)

    (em R$)

    Valor dos Recursos

    Desembolsados (em %)

    Bolsas Regulares 178.049.373 223.966.926 25,79

    Auxílios Regulares (2) 212.012.903 248.169.041 17,05

    Programas Especiais/Pesquisa para Inovação Tecnológica (3) 159.508.782 165.720.830 3,89

    Total 549.571.058 637.856.798 16,06

    (1) O total de recursos desembolsados inclui pagamentos e devoluções do exercício corrente

    (2) Inclui Auxílios à Pesquisa Regulares, Projetos Temáticos e Equipamentos Multiusuários

    (3) Inclui Auxílios e Bolsas

  • 9Desembolso - Resultados Gerais

    Quadro 3

    Recursos desembolsados(1) por área de conhecimento - 2008

    Área de conhecimento R$ em %

    Agronomia e veterinária 52.614.788 8,25

    Arquitetura e urbanismo 4.882.440 0,77

    Astronomia e ciência espacial 5.036.726 0,79

    Biologia 96.090.595 15,06

    Ciência e engenharia da computação 10.616.126 1,66

    Ciências humanas e sociais 60.375.176 9,47

    Economia e administração 3.374.395 0,53

    Engenharia 87.231.021 13,68

    Física 29.659.045 4,65

    Geociências 15.900.106 2,49

    Interdisciplinar 61.227.985 9,60

    Matemática e estatística 8.400.980 1,32

    Química 40.752.870 6,39

    Saúde 161.694.542 25,35

    Total 637.856.798 100,00

    (1) O total de recursos desembolsados inclui pagamentos e devoluções do exercício corrente

    Quadro 4

    Recursos desembolsados(1) segundo o vínculo institucional do pesquisador - 2008

    Instituição R$ em %

    USP 293.723.231 46,05

    Unicamp 88.228.545 13,83

    Unesp 75.204.272 11,79

    Institutos Estaduais de Pesquisa 52.720.795 8,27

    Instituições Federais(2) 67.761.199 10,62

    Instituições Part. de Ensino e Pesq. 24.587.060 3,85

    Soc. e Ass. Cient. Profi ssionais 3.535.213 0,55

    Empresas Particulares 29.088.303 4,56

    Pessoas Físicas 2.412.583 0,38

    Instituições Municipais 595.596 0,09

    Total 637.856.798 100,00

    (1) O total de recursos desembolsados inclui pagamentos e devoluções do exercício corrente

    (2) Incluem: Centro Técnico AeroEspacial (4,20%), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2,53%), Ministério da Ciência e Técnologia (12,82%), Ministé-rio da Cultura (0,01%), Ministério da Defesa (0,01%), Ministério da Educação (0,02%), Universidade Federal de São Carlos (27,33%), Universidade Federal de São Paulo (51,29%) e Universidade Federal do ABC (1,81%).

  • 10 Relatório de Atividades 2008

    Quadro 5

    Recursos desembolsados por área de conhecimento - 2004 a 2008

    Área2004 2005 2006 2007 2008

    R$ % R$ % R$ % R$ % R$ %

    Agronomia e veterinária 28.623.799 7,27 32.239.192 6,69 36.523.402 7,00 41.979.168 7,64 52.614.788 8,25

    Arquitetura e urbanismo 1.987.974 0,50 2.698.019 0,56 3.476.946 0,67 4.687.237 0,85 4.882.440 0,77

    Astronomia e ciência espacial 2.737.234 0,69 2.947.045 0,61 2.978.051 0,57 3.627.939 0,66 5.036.726 0,79

    Biologia 68.473.545 17,38 74.990.448 15,57 81.739.139 15,66 76.783.008 13,97 96.090.595 15,06

    C. e eng. da computação 34.922.283 6,69 9.616.402 1,75 10.616.126 1,66

    Ciências humanas e sociais 29.733.783 7,50 37.753.391 7,84 41.397.811 7,93 53.453.933 9,73 60.375.176 9,47

    Economia e administração 1.939.123 0,49 2.415.239 0,50 5.537.424 1,06 12.046.455 2,19 3.374.395 0,53

    Engenharia 58.463.078 14,84 68.571.329 14,23 74.973.875 14,37 84.881.743 15,45 87.231.021 13,68

    Física 25.299.246 6,42 32.317.596 6,71 29.949.626 5,74 25.538.950 4,65 29.659.045 4,65

    Geociências 9.842.920 2,50 16.163.375 3,36 16.458.149 3,16 15.225.082 2,77 15.900.106 2,49

    Interdisciplinar 48.157.156 12,23 25.271.516 5,25 40.591.740 7,78 46.232.650 8,41 61.227.985 9,60

    Matemática e estatística 9.913.576 2,52 45.769.339 9,50 5.409.114 1,04 6.305.384 1,15 8.400.980 1,32

    Química 25.156.919 6,39 32.522.361 6,75 37.829.465 7,25 34.406.195 6,26 40.752.870 6,39

    Saúde 83.572.043 21,22 108.059.728 22,43 110.032.913 21,09 134.786.913 24,53 161.694.542 25,35

    Total 393.900.438 100,00 481.718.579 100,00 521.839.938 100,00 549.571.058 100,00 637.856.798 100,00

    Quadro 6

    Recursos desembolsados por vínculo institucional do pesquisador - 2004 a 2008

    Instituição2004 2005 2006 2007 2008

    R$ % R$ % R$ % R$ % R$ %

    USP 168.178.264 42,70 196.023.803 40,69 204.124.442 39,12 232.834.680 42,37 293.723.231 46,05

    Unicamp 50.505.494 12,82 69.834.232 14,50 69.254.608 13,27 80.104.644 14,58 88.228.545 13,83

    Unesp 40.268.933 10,22 48.995.595 10,17 55.239.105 10,59 60.769.577 11,06 75.204.272 11,79

    Institutos Estaduais de Pesquisa 57.570.396 14,62 68.817.837 14,29 80.451.314 15,42 58.480.019 10,64 52.720.795 8,27

    Instituições Federais 45.978.246 1,67 51.357.173 10,66 60.555.043 11,60 59.520.225 10,83 67.761.199 10,62

    Inst. Part. de Ensino e Pesquisa 14.714.239 3,74 17.908.290 3,72 18.787.440 3,60 20.982.112 3,82 24.587.060 3,85

    Soc. e Ass. Cient. Prof. 913.217 0,23 603.309 0,13 526.739 0,10 789.836 0,14 3.535.213 0,55

    Empresas Particulares 13.751.085 3,49 26.273.488 5,45 30.416.054 5,83 33.033.435 6,01 29.088.303 4,56

    Pessoas Físicas 265.652 0,07 421.094 0,09 535.069 0,10 892.573 0,16 2.412.583 0,38

    Instituições Municipais 1.754.913 0,45 1.483.758 0,31 1.950.125 0,37 2.163.957 0,39 595.596 0,09

    Total 393.900.438 100,00 481.718.579 100,00 521.839.938 100,00 549.571.058 100,00 637.856.798 100,00

  • CONTRATAÇÕES E DESEMBOLSO POR LINHA DE FOMENTO

    ORIGINAL DE ILUSTRAÇÃO PARA O LIVRO PAU BRASIL, p. 69, 1925Nanquim sobre papel25,5 x 17,9 cmColeção de Arte da Cidade/Pinacoteca Municipal/CCSP/SMC/PMSP, São Paulo, SPFoto: ©Base7/Romulo Fialdini

  • LINHA REGULAR DE FOMENTO À PESQUISA

    BOIADA, 1948Nanquim sobre papel20,8 x 26,4 cmMuseu de Arte Contemporânea da Universidade de São PauloFoto: MAC/Romulo Fialdini

  • 15

    Linha Regular de Fomento à Pesquisa

    A Linha Regular de fomento à pesquisa, ou os chamados Programas Regulares da FAPESP, compreende todas as modalidades de Bolsas e de Auxílios Regulares, excluindo as bolsas e os auxílios concedidos no âmbito dos Programas Especiais e dos Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica.

    Em 2008, 10.287 novos projetos foram contratados dentro dessa linha de fomento, que se destina à formação de recursos humanos para pesquisa e ao apoio à pesquisa acadêmica de demanda espontânea,correspondendo a 90,7% de todos os novos projetos contratados pela FAPESP no exercício. Foram 5.898 novas bolsas e 4.389 novos projetos de Auxílio Regular à Pesquisa.

    O desembolso com a Linha Regular totalizou R$ 472,13 milhões, correspondendo a 74% de todo o valor gasto pela Fundação, no exercício, no fomento à pesquisa científi ca no Estado de São Paulo. As áreas do conhecimento que receberam maior volume de recursos dentro da Linha Regular foram Saúde, com R$ 138,23 milhões (29,28%%), Biologia, com R$ 79,10 milhões (16,75%), Engenharia, com R$ 54,63 milhões (11,57%), e Ciências humanas e sociais, com R$ 54,24 milhões (11,49%) (Tabela 1).

    Por instituição, a Universidade de São Paulo (USP) recebeu R$ 228,37 milhões (48,37%), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), R$ 74,71 milhões (15,83%), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), R$ 63,62 milhões (13,48%), as instituições federais no Estado de São Paulo, R$ 53,83 milhões (11,40%), e os institutos estaduais de pesquisa receberam R$ 29,33 milhões (6,21%), entre outras (Tabela 2).

  • 16 Relatório de Atividades 2008

    Recursos desembolsados por área de conhecimento - 2008Valores totais - em milhões R$

    Tabela 1 Bolsas e Auxílios Regulares

    Recursos desembolsados(1) por área de conhecimento - 2008

    Área de ConhecimentoAuxílios Bolsas no país Bolsas no exterior Total

    R$(1) % R$(1) % R$(1) % R$(1) %

    Agronomia e veterinária 23.652.134 9,53 20.904.558 9,51 254.476 6,17 44.811.169 9,49

    Arquitetura e urbanismo 1.016.508 0,41 3.234.776 1,47 12.166 0,29 4.263.450 0,90

    Astronomia e c. espacial 2.942.052 1,19 1.624.424 0,74 71.897 1,74 4.638.373 0,98

    Biologia 40.737.332 16,42 37.911.809 17,25 453.181 10,99 79.102.322 16,75

    C. e engenharia da

    computação907.784 0,37 4.527.592 2,06 87.674 2,13 5.523.050 1,17

    C. humanas e sociais 16.969.570 6,84 35.887.368 16,32 1.392.129 33,75 54.249.067 11,49

    Economia e administração 1.442.638 0,58 1.284.104 0,58 183.462 4,45 2.910.204 0,62

    Engenharia 27.084.863 10,91 27.179.541 12,36 366.716 8,89 54.631.120 11,57

    Física 16.750.615 6,75 10.031.690 4,56 72.773 1,76 26.855.078 5,69

    Geociências 7.013.413 2,83 4.589.371 2,09 134.890 3,27 11.737.674 2,49

    Interdisciplinar 6.846.298 2,76 203.596 0,09 0 0,00 7.049.894 1,49

    Matemática e estatística 2.580.354 1,04 4.834.774 2,20 279.007 6,76 7.694.135 1,63

    Química 16.494.946 6,65 13.806.258 6,28 138.875 3,37 30.440.079 6,45

    Saúde 83.730.534 33,74 53.822.107 24,48 677.711 16,43 138.230.353 29,28

    Total 248.169.041 100,00 219.841.968 100,00 4.124.959 100,00 472.135.967 100,00

    (1) O total de recursos desembolsados inclui pagamentos e devoluções, inclusive de contratações de anos anteriores

    Obs.: Na coluna Auxílios estão incluídos os Auxílios à Pesquisa Regulares, Projetos Temáticos e Equipamentos Multiusuários

  • 17Linha Regular de Fomento à Pesquisa

    Recursos desembolsados segundo o vínculo institucional do pesquisador/bolsista - 2008Valores totais - em milhões R$

    Tabela 2 Bolsas e Auxílios Regulares

    Recursos desembolsados(1) segundo o vínculo institucional do pesquisador/bolsista - 2008

    InstituiçãoAuxílios Bolsas no país Bolsas no exterior Total

    R$(1) % R$(1) % R$(1) % R$(1) %

    USP 118.128.205 47,60 108.551.545 49,38 1.691.558 41,01 228.371.308 48,37

    Unicamp 34.590.851 13,94 39.852.777 18,13 272.328 6,60 74.715.956 15,83

    Unesp 29.322.994 11,82 33.629.828 15,30 674.029 16,34 63.626.851 13,48

    Institutos Estaduais de Pesquisa 20.604.839 8,30 8.423.580 3,83 311.493 7,55 29.339.911 6,21

    Instituições Federais(2) 30.007.611 12,09 23.538.736 10,71 289.136 7,01 53.835.483 11,40

    Instituições Part. de Ensino e Pesq. 10.234.132 4,12 5.769.803 2,62 259.971 6,30 16.263.906 3,44

    Soc. e Ass. Cient. Profi ssionais 3.178.054 1,28 0 0,00 16.450 0,40 3.194.503 0,68

    Empresas Particulares 1.999 0,00 0 0,00 0 0,00 1.999 0,00

    Pessoas Físicas 1.795.654 0,72 0 0,00 609.994 14,79 2.405.648 0,51

    Instituições Municipais 304.703 0,12 75.698 0,03 0 0,00 380.401 0,08

    Total 248.169.041 100,00 219.841.968 100,00 4.124.959 100,00 472.135.967 100,00

    (1) O total de recursos desembolsados inclui pagamentos e devoluções, inclusive de contratações de anos anteriores(2) Incluem: Centro Técnico AeroEspacial (4,36%), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2,43%), Ministério da Ciência e Técnologia (12,39%), Minis-

    tério da Defesa (0,01%), Ministério da Educação (0,02%), Universidade Federal de São Carlos (29,56%), Universidade Federal de São Paulo (50,17%) e Universidade Federal do ABC (1,06%)

    Obs.: Na coluna Auxílios estão incluídos os Auxílios à Pesquisa Regulares, Projetos Temáticos e Equipamentos Multiusuários

  • 19Linha Regular de Fomento à Pesquisa

    Bolsas Regulares

    A formação de recursos humanos para a pesquisa se faz por meio da concessão de bolsas. No país são fomentadas bolsas nas seguintes modalidades: Iniciação Científi ca, Mestrado, Doutorado, Doutorado Direto e Pós-Doutorado. No exterior, as bolsas são oferecidas nas modalidades Bolsa de Pesquisa e Novas Fronteiras, ambas em nível de pós-doutorado.

    Em 2008, a FAPESP contratou 5.898 novas bolsas, 52% do total de novos projetos contratados no exercício. O desembolso com essa modalidade de apoio foi de R$ 223,96 milhões, um incremento de 25,78% em relação ao ano anterior. Esse valor corresponde a 35,11% do total desembolsado pela Fundação no ano.

    Das 5.898 novas bolsas contratadas, 97,05% equivalem a modalidades de bolsas no país. Às bolsas no país foram destinados R$ 219,84 milhões, que representam um total de 98,16% dos gastos com Bolsas Regulares (Tabelas 3 e 4).

    Bolsas

    Tabela 3 Bolsas

    Projetos contratados em bolsas regulares no país e no exterior por modalidade

    - 2008

    BolsasProjetos Contratados(1)

    Nº %

    Bolsas no país

    Iniciação Científi ca 2.535 42,98

    Mestrado (I e II) 1.553 26,33

    Doutorado (I e II) 859 14,56

    Doutorado Direto (1 a 5) 147 2,49

    Pós-Doutorado 630 10,68

    Subtotal 5.724 97,05

    Bolsas no exterior

    Pesquisa (antigo Pós-Doutorado) 161 2,73

    Programa Novas Fronteiras 13 0,22

    Subtotal 174 2,95

    Total 5.898 100,00

    (1) O total de projetos contratados inclui somente contratações do ano

    Em 2008, a FAPESP manteve o alto número de contratações de bolsas de Iniciação Científi ca. Foram 2.535 (42,98% do total) novos projetos contratados. A modalidade recebeu recursos de R$ 14,87 milhões. Em segundo lugar, em número de novos projetos contratados, estão as bolsas para Mestrado – 1.553 projetos (12% a mais que em 2007), sendo que R$ 42,04 milhões foram destinados às bolsas nesse nível de formação.

  • 20 Relatório de Atividades 2008

    Em volume de recursos, as bolsas de Doutorado (com R$ 71,84 milhões) e de Doutorado Direto (R$ 18,89 milhões) receberam, juntas, 40,67% do desembolso com bolsas regulares. Para as bolsas em nível de Pós-Doutorado, os recursos totalizaram R$ 72,18 milhões, 32,23% do total destinado para bolsas. Esse valor representou um aumento de 36% em relação ao ano anterior.

    As bolsas no exterior registraram 174 novas contratações. O desembolso foi de R$ 4,12 milhões, 13% a mais que em 2007.

    Tabela 4 Bolsas

    Recursos desembolsados em bolsas regulares no país e no exterior por

    modalidade - 2008

    BolsasRecursos Desembolsados(1)

    R$ %

    Bolsas no país

    Iniciação Científi ca 14.872.252 6,64

    Mestrado (I e II) 42.047.530 18,77

    Doutorado (I e II) 71.841.911 32,08

    Doutorado Direto (1 a 5) 18.897.454 8,44

    Pós-Doutorado 72.182.822 32,23

    Subtotal 219.841.968 98,16

    Bolsas no exterior

    Pesquisa (antigo Pós-Doutorado) 2.846.635 1,27

    Programa Novas Fronteiras 1.278.324 0,57

    Subtotal 4.124.959 1,84

    Total 223.966.926 100,00(1) O total de recursos desembolsados inclui pagamentos e devoluções, inclusive de

    contratações de anos anteriores

    Por área do conhecimento, o maior volume de recursos foi para bolsas na área da Saúde, num total de R$ 54,49 milhões (30,54% a mais que em 2007 e equivalente a 24,33% do total de desembolsos), seguida das áreas de Biologia e Ciências humanas e sociais, com R$ 38,36 milhões (17,13%) e R$ 37,27 milhões (16,65%), respectivamente, acompanhadas de perto pela área de Engenharia, com R$ 27,54 milhões (12,30%), e Agronomia e Veterinária, com R$ 21,15 milhões (9,45%) (Tabela 5). Em relação a 2007, os recursos para Agronomia cresceram 30,2%, para Biologia, 22,8%, e para Engenharia, 19%.

    Por vínculo institucional, os bolsistas vinculados à USP receberam um total de R$ 110,24 milhões nas várias modalidades de bolsas no país e no exterior, valor correspondente a 49,22% do total de recursos destinados a essa modalidade de fomento. Os da Unicamp fi caram com R$ 40,12 milhões (17,92%), e os da Unesp, com R$ 34,30 milhões (15,32%). Os bolsistas das instituições federais no Estado de São Paulo receberam R$ 23,82 milhões (10,64%), entre outros (Tabela 6).

    A tabela 7 permite que se visualize a evolução anual de solicitações e contratações de bolsas no país e no exterior.

  • 21Linha Regular de Fomento à Pesquisa

    Recursos desembolsados em bolsas regulares no país e no exterior por área de conhecimento - 2008Valores em milhões R$

    Tabela 5 Bolsas

    Recursos desembolsados(1) em bolsas regulares no país e no exterior por área de conhecimento - 2008

    Área deConhecimento

    País Exterior Total

    IC(2)

    R$MS(3)

    R$DR(4)

    R$DD(5)

    R$PD(6)

    R$Subtotal

    R$PD(7)

    R$NF(8)

    R$Subtotal

    R$R$ %

    Agronomia e

    veterinária1.679.580 5.368.448 8.013.595 641.414 5.201.522 20.904.558 148.380 106.096 254.476 21.159.035 9,45

    Arquitetura e

    urbanismo243.263 937.541 1.189.386 77.488 787.099 3.234.776 12.166 0 12.166 3.246.942 1,45

    Astronomia e c.

    espacial15.296 204.224 472.947 179.789 752.168 1.624.424 26.800 45.097 71.897 1.696.321 0,76

    Biologia 1.635.628 6.000.429 11.627.569 6.092.129 12.556.054 37.911.809 290.197 162.984 453.181 38.364.990 17,13

    C. e engenharia

    da computação315.229 989.179 1.897.612 148.099 1.177.474 4.527.592 51.194 36.480 87.674 4.615.266 2,06

    C. humanas e

    sociais2.595.140 10.061.268 12.712.627 786.812 9.731.521 35.887.368 1.162.644 229.485 1.392.129 37.279.497 16,65

    Economia e

    administração93.279 430.327 524.237 49.056 187.205 1.284.104 127.023 56.439 183.462 1.467.566 0,66

    Engenharia 1.984.122 4.057.074 7.938.962 1.917.613 11.281.770 27.179.541 220.474 146.242 366.716 27.546.257 12,30

    Física 415.970 1.177.561 2.974.130 864.411 4.599.619 10.031.690 72.773 0 72.773 10.104.463 4,51

    Geociências 336.066 830.092 1.555.113 211.423 1.656.677 4.589.371 47.181 87.710 134.890 4.724.262 2,11

    Interdisciplinar 11.648 12.059 21.713 4.125 154.052 203.596 0 0 0 203.596 0,09

    Matemática e

    estatística303.160 550.618 1.930.147 243.908 1.806.942 4.834.774 209.001 70.005 279.007 5.113.780 2,28

    Química 768.402 1.229.548 4.304.029 1.375.229 6.129.049 13.806.258 119.221 19.654 138.875 13.945.133 6,23

    Saúde 4.475.470 10.199.162 16.679.846 6.305.958 16.161.671 53.822.107 359.580 318.131 677.711 54.499.819 24,33

    Total 14.872.252 42.047.530 71.841.911 18.897.454 72.182.822 219.841.968 2.846.635 1.278.324 4.124.959 223.966.926 100,00(1) O total de recursos desembolsados inclui pagamentos e devoluções, inclusive de contratações de anos anteriores(2) Iniciação Científi ca; (3) Mestrado; (4) Doutorado; (5) Doutorado Direto; (6) Pós-Doutorado; (7) Pesquisa (antigo Pós-Doutoramento no Exterior); (8) Novas Fronteiras

  • 22 Relatório de Atividades 2008

    Em dez anos, de 1999 a 2008, o número de solicitações de bolsas no país saltou de 6.701 para 9.796, um aumento de 46,18%. No mesmo período, o número de projetos contratados cresceu de 4.550 para 5.724, registrando, em dez anos, um incremento de 25,80%.

    A evolução das solicitações e contratações de bolsas no exterior teve percurso inverso. O número de solicitações caiu de 430, em 1999, para 217, em 2008 (-50,46%), e o de contratações, de 318 para 174 (-54,71%) (Tabela 7).

    Recursos desembolsados em bolsas regulares no país e no exteriorsegundo o vínculo institucional do pesquisador - 2008

    Valores em milhões R$

    Tabela 6 Bolsas

    Recursos desembolsados(1) em bolsas no país e no exterior segundo o vínculo institucional do pesquisador - 2008

    Instituição

    País Exterior Total

    IC(2)

    R$MS(3)

    R$DR(4)

    R$DD(5)

    R$PD(6)

    R$Subtotal

    R$PD(7)

    R$NF(8)

    R$Subtotal

    R$R$ %

    USP 5.405.408 19.374.449 35.310.357 11.751.112 36.710.220 108.551.545 1.184.955 506.603 1.691.558 110.243.104 49,22

    Unicamp 1.697.231 6.914.550 15.273.909 2.291.489 13.675.598 39.852.777 232.700 39.627 272.328 40.125.105 17,92

    Unesp 5.054.144 8.434.556 12.009.940 1.113.929 7.017.259 33.629.828 306.176 367.853 674.029 34.303.857 15,32

    Institutos Estaduais

    de Pesquisa 524.037 1.959.897 1.576.071 1.218.973 3.144.602 8.423.580 132.259 179.234 311.493 8.735.073 3,90

    Instituições

    Federais 1.280.947 4.452.983 6.542.650 2.194.823 9.067.333 23.538.736 182.787 106.3