Relatório de Atividade Profissional para obtenção do Grau ... · “Finalidade ambiental geral,...
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RelatoriodeAtividadeProfissionalparaobtençaodoGraudeMestreem
EngenhariadoAmbiente
BrunoSalvadorPereiradeMoura
Aluno:16628
FaculdadedeCiênciaeTecnologia
UniversidadedoAlgarve
Relatório de Atividade Profissional para a obtenção do Grau Mestre em Engenharia do Ambiente Página i
ResumoOpresenterelatóriofoipreparadoporBrunoSalvadorPereiradeMouranoâmbitodasuacandidaturaaograudeMestreemEngenhariadoAmbiente,pelaFaculdadedeCiênciaseTecnologiasdaUniversidadedoAlgarve.
Pretende refletir a experiência profissional do candidato na área de gestão ecertificação ambiental de projetos de construção civil e apresentar as suasconclusões/recomendaçõesrelativamenteaestesprocessosespecíficos.
O projeto selecionado para desenvolver este estudo é o da construção doLoureShopping, centro comercial situado em Loures, distrito de Lisboa,inauguradonoanode2005.
Esteprojetofoiselecionadopelasseguintesrazões:
a) Porrepresentarumatentativa inicialemtermosdeconceçãoeconstruçãodeum“edifícioverde”emPortugal
b) PorrepresentaraprimeiracertificaçãoISO14001emPortugalparaagestãodaconstruçãodeumcentrocomercial(eumadasprimeirasmundiaisemtermosdagestãodaconstrução)
c) Por já ter passado tempo suficiente para permitir uma análise critica aoprocesso,desenvolvidoentre2003e2005,soboatualníveldeconhecimentos
Nofinaldesterelatóriodemonstra‐seobenefícioambientalefinanceiroresultanteda implementaçãodeboaspráticas ambientaisnumprojetode grandeescaladeconstruçãocivil.
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SummaryThecurrent reportwaspreparedbyBrunoSalvadorPereiradeMoura followinghis candidature to the level of Master in Environmental Engineering; by theFaculdadedeCiênciaseTecnologiasdaUniversidadedoAlgarve.
Itintendstopresentthecandidate’sprofessionalexperienceintheenvironmentalmanagement and certification of civil construction projects and present hisconclusions/recommendationsregardingthesespecificprocesses.
TheprojectselectedtodevelopthisstudyisLoureShopping,ashoppingcentreinLoures,Lisbon,Portugal,thatopenedtothepublicin2005.
Thisselectionisduetothefollowingreasons:
a) It represents an initial attempt to design and build a “green building” inPortugal
b) It was the first ISO 14001 certification attributed in Portugal for theconstructionmanagement process of a shopping centre (and one of the firstgivenworldwideforthemanagementofconstruction);
c) Sufficient time has passed to allow for the analysis of the process developedduring2003to2005,underthecurrentlevelofexpertise.
Bytheendofthereport,theenvironmentalandfinancialbenefitsofimplementingproperenvironmentalpracticesinalargescaleconstructionprojectarepresented.
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Siglas,TermoseDefinições: Ambiente “Envolventenaqualumaorganizaçãoopera,incluindooar,
aagua,osolo,osrecursosnaturais,aflora,afauna,ossereshumanos,easinter‐relações”[1]
AspetoAmbiental “Elemento das atividades, produtos e/ou serviços de umaorganizaçãopodeinteragircomoAmbiente”[1]
AuditoriaaoSistemadeGestãoAmbiental
“Processo sistemático, independente e documentado paraobtenção de evidências de auditoria e respetiva avaliaçãoobjetiva,comvistaadeterminaremquemedidaoscritériosde auditoria ao sistema de gestão ambiental estabelecidopelaorganizaçãosãocumpridos”[1]
AVAC Aquecimento,VentilaçãoeArCondicionado
BRE BuildingResearchEstablishment
BREEAM BREEnvironmentalAssessmentMethod.Éumesquemadeclassificaçãopara“edifíciosverdes”quefoiestabelecidonoReinoUnidopeloBRE
CFC Clorofluorcarbono
CO MonóxidodeCarbono
CO2 DióxidodeCarbono
Comissionamento Processode assegurar que os sistemas e componentes deuma edificação ou unidade industrial estão projetados,instalados,testados,operadosemantidosdeacordocomasnecessidadeserequisitosoperacionaisdoproprietário.[2][3]
DesempenhoAmbiental
“Resultadosmensuráveis da gestão dos aspetos ambientaisdeumaorganização”[1]
GEE GáscomEfeitodeEstufa
GRI GlobalReportingInitiativehttps://www.globalreporting.org
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GTC GestãoTécnicaCentralizada
GWP GlobalWarmingPotential – “Medidarelativaàquantidadede calor um GEE armazena na atmosfera. Compara aquantidade de calor armazenado por uma determinadamassadogás relativamenteaumaquantidade equivalentededióxidodecarbono”
HCFC Hidroclorofluorcarbono
Edifíciodoente Designação obtida da tradução do termo inglês “SickBuildingSyndrome”.A Organização Mundial de Saúde define esta realidadecomo "um conjunto de doenças causadas ou estimuladaspelapoluiçãodoaremespaçosfechados”[12]
Edifícioverde Edifícioquesatisfazassuasnecessidadesoperacionaisporrecursos, sem comprometer a existênciadesse recursoououtro
ImpacteAmbiental
“Qualquer alteração no ambiente, adversa ou benéfica,resultante,totalouparcialmente,dosaspetosambientaisdeumaorganização”[1]
kWh kiloWatthora
LEED LeadershipinEnergyandEnvironmentalDesign.Consiste num grupo de sistemas de classificação para aconceção, construção e operação de edifícios, casas ebairrosdeelevadaperformanceambiental.
Melhoriacontínua
“Processo recorrente de aperfeiçoamento do Sistema deGestão Ambiental, por forma a atingir melhorias nodesempenho ambiental global, de acordo com a políticaambiental,daorganização”[1]
ObjetivoAmbiental
“Finalidade ambiental geral, consistente com a políticaambiental,queumaorganizaçãosepropõeaatingir”[1]
ODP OzoneDepletionPotentialOpotencialODPdeumcompostoquímicoé aquantidadede degradação para a camada do ozono que pode causar,em comparação com o triclorofluorometano, que temestabelecidoumODPde1.0[4],[5]
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Organização “Companhia, sociedade, firma, empresa, autoridade, ouinstituição, ou parte ou combinação destas, deresponsabilidadelimitadaoucomoutroestatuto,publicoouprivada, que tenham sua própria estrutura funcional eadministrativa.”[1]
Parteinteressada “Pessoa ou grupo interessado ou afetado pelo desempenhoambientaldeumaorganização”[1]
PDM PlanoDiretorMunicipal
PoliticaAmbiental
“Conjunto de intenções e de orientações gerais de umaorganização,relacionadascomoseudesempenhoambiental,comoformalmenteexpressaspelagestãodetopo”[1]
PVC PolicloretodeVinil
RCD ResíduosdeConstruçãoeDemolição
Reciclagem Qualquer operação de valorização, incluindo oreprocessamentodemateriaisorgânicos,atravésdaqualosmateriais constituintes dos resíduos são novamentetransformadosemprodutos,materiaisousubstânciasparaoseufimoriginalouparaoutrosfinsmasquenãoincluiavalorização energética nem o reprocessamento emmateriais que devam ser utilizados como combustível ouemoperaçõesdeenchimento[6]
Reutilização Qualquer operação mediante a qual produtos oucomponentes que não sejam resíduos são utilizadosnovamenteparaomesmo fimparaque foramconcebidos[6]
ROI ReturnonInvestmentROIéarelaçãoentreodinheiroganhoouperdidoatravésdeuminvestimento,eomontantededinheiroinvestido
RuidoAmbiente
“Ruído global observado numa dada circunstância, numdeterminadoinstante,devidoaoconjuntodasfontessonoras,que fazem parte, da vizinhança próxima ou longínqua dolocalconsiderado”[7]
RuídoResidual “Ruído ambiente a que se suprimem um ou mais ruídosparticulares,paraumadeterminadasituação”[7]
SistemadeGestãoAmbiental
“Parte do sistema de gestão de uma organização utilizadaparadesenvolver e implementara suapolíticaambiental e
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(SGA) gerirosseusaspetosambientais”[1]
TaxadeValorizaçãodeResíduos
Valor (em percentagem) obtido pela divisão do total deresíduos enviados para operações de valorização,reciclagem ou reuso, dividido pelo total de resíduosproduzidos
ton Tonelada
USGBC UnitedStatesGreenBuildingCouncilwww.usgbc.org
UTA UnidadedeTratamentodeAr
Valorização
Qualquer operação (…) cujo resultado principal seja atransformação dos resíduos de modo a servirem um fimútil, substituindo outros materiais que, caso contrário,teriam sido utilizados para um fim específico ou apreparação dos resíduos para esse fim na instalação ouconjuntodaeconomia[6]
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Índice
I. ExposiçãoTécnica.........................................................................................................1
I.1Enquadramento............................................................................................................................1
I.1.1AGestãoAmbientalnaConstruçãoCivil...................................................................1
I.1.2OLoureShopping.................................................................................................................2
I.1.3CertificaçõesLEEDeBREEAM.......................................................................................3
I.1.4NormaISO14001................................................................................................................6
I.1.5Indicadoresambientaisparaacompanhamentodaconstrução.....................8
I.2Desenvolvimento......................................................................................................................11
I.2.1Objetivos..............................................................................................................................11
I.2.2ConceçãodoEdifício.......................................................................................................11
I.2.3GestãodaconstruçãodoEdifício...............................................................................15
I.2.4GestãodaconstruçãodasLojas.................................................................................29
I.2.5Resultadosdoacompanhamentoambientaldaconstrução..........................31
II. AnáliseCritica..............................................................................................................37
II.1ConceçãodoEdifício..............................................................................................................37
II.2GestãodaConstruçãodoEdifício.....................................................................................43
II.3GestãodaConstruçãodasLojas........................................................................................57
II.4OperaçãodoCentroComercial..........................................................................................58
III. ConclusõeseRecomendaçõesparaTrabalhoFuturo....................................61
IV. Bibliografia...................................................................................................................63
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ÍndicedeAnexos
AnexoI‐ListadeRequisitosutilizadosnaConceçãodoLoureShoppingAnexo II – Certificado ISO 14001 para a gestão da construção doLoureShoppingAnexo III – Pontos de medição de ruído durante a construção doLoureShoppingAnexo IV – Indicadores de desempenho ambiental de outros projetos dopromotorAnexoV–Curriculumvitae
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ÍndicedeFigurasFigura1–PerspetivaemmapadoInfantadonoconcelhodeLoures...........................2Figura2‐PerspetivaaéreadolocaldeimplantaçãodocentrocomercialLoureShopping.........................................................................................................................................3Figura3–PerspetivalateraldocentrocomercialLoureShopping.................................3Figura4–ModelodeSGA..................................................................................................................8Figura5–ComparaçãodaTaxadeValorizaçãoderesíduosregistadosnoLoureShopping,considerandotodososprojetos...................................................................45Figura6–ComparaçãodaTaxadeValorizaçãoderesíduosregistadosnoLoureShopping,considerandoapenasprojetosnovos........................................................45Figura7–ComparaçãodaTaxadeValorizaçãoderesíduosregistadosnoLoureShopping,considerandoosprojetosnovosduranteoperíodo2004‐2007...46Figura8–ComparaçãodosResíduosproduzidosnoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,considerandotodososprojetos.......................................................48Figura9–ComparaçãodosResíduosproduzidosnoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,considerandoapenasprojetosnovos............................................49Figura10–ComparaçãodosResíduosproduzidosnoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,considerandoosprojetosnovosduranteoperíodo2004‐2007...........................................................................................................................................................49Figura11–ComparaçãodaÁguaconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,considerandotodososprojetos.......................................................50Figura12–ComparaçãodaÁguaconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,considerandoapenasprojetosnovos............................................50Figura13–ComparaçãodaáguaconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,considerandoosprojetosnovosduranteoperíodo2004‐2007...........................................................................................................................................................51Figura14–ComparaçãodaeletricidadeconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,considerandotodososprojetos.................................................53
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Figura15–ComparaçãodaeletricidadeconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,considerandoapenasprojetosnovos......................................53Figura16–ComparaçãodaeletricidadeconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,considerandoosprojetosnovosduranteoperíodo2004‐2007...........................................................................................................................................................54Figura17–Produçãototalderesíduosduranteosprimeiros5anosdeoperaçãodoLoureShopping(portipologia)................................................................................................59
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ÍndicedeTabelas
Tabela1–PlaneamentodosTrabalhosdeConstruçãodoLoureShopping..............15Tabela2‐Quantidadesmensaisderesíduosproduzidos(emton.)............................31Tabela3–Quantidadesmensaisdesolosdeescavação(emton.)...............................31Tabela4–QuantidadesmensaisderesíduosenviadosparaAterroeOperaçõesdeValorização..............................................................................................................................................32Tabela5–Custosapresentadosparaagestãoderesíduos.............................................32Tabela6–ResultadosdasmediçõesaoNívelSonoroContinuoEquivalente,ponderadoLAeq,T,verificadonosPontosdeMediçãoconsiderados,paraoPeríodoDiurnoeNoturno(Novembro2003)..........................................................................................34Tabela7–ResultadosdasmediçõesaoNívelSonoroContínuoEquivalente,ponderadoA,LAeq,T,paraoRuídoAmbiente(Julho2004).............................................35Tabela8–ConsumosdeGasóleo.EletricidadeeÁguaaolongodaConstruçãodoLoureShopping......................................................................................................................................35Tabela9–Custosassociadosaosconsumosdeáguaeeletricidade............................36Tabela10–ListaderequisitosdeconceçãoquenãoforamtotalmenteatingidosnoLoureShopping................................................................................................................................37Tabela11–Centroscomerciaisincluídosnoscenáriosestabelecidos.......................43Tabela12–PercentildoLoureShopping(Taxadevalorização)considerandoosdadosdos3cenários..........................................................................................................................46Tabela13–Valorescalculadosparaopercentil50(Taxadevalorização)considerandoosdadosdos3cenários.......................................................................................47Tabela14–PercentildoLoureShopping(Resíduosproduzidospor1000€decustosdeconstrução)considerandoosdadosdos3cenários.........................................50Tabela15–PercentildoLoureShopping(Águaconsumidapor1000€decustosdeconstrução),considerandoosdadosdos3cenários............................................................51
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Tabela16–ConsumoecustoscomáguanoLoureShopping..........................................52Tabela17–PercentildoLoureShopping(Eletricidadeconsumidapor1000€decustosdeconstrução),considerandoosdadosdos3cenários........................................54Tabela18–CustosestimadosparaoconsumodeeletricidadenoLoureShopping......................................................................................................................................................................55Tabela19–Valorescalculadosparaopercentil50(kWhpor1000€custoconstrução)considerandoosdadosdos3cenários.............................................................56Tabela20–ConsumosdeenergiaeáguaeproduçãoderesíduosanuaisnoLoureShopping(fasedeoperação)..............................................................................................58Tabela21–Valoresdeproduçãoderesíduosentre2008e2012(portipodeoperaçãodetratamentodosresíduoseportipoderesíduos)........................................58
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I. ExposiçãoTécnica
I.1Enquadramento
I.1.1AGestãoAmbientalnaConstruçãoCivilA indústriada construção temaonívelmundialpeso significativo,querpela suacapacidadede geraçãode emprego, quer em termos económicos. Porémé aindacomum encontrar nesta atividade tão crucial para o desenvolvimento humano,inúmerospontosdecolisãocomoutrointeressefundamental:oAmbiente.
Osefeitosnegativosdaatividadedaconstrução têmpor issomerecidoaatençãointernacionaldosgovernosdemuitospaísesquetêmfomentadoainvestigação,eprocurado implementar medidas regulamentares no sentido de minimizá‐los.Porém, o cumprimento estrito da legislação (que frequentemente não ocorre)deverá sempre ser considerado como os requisitos mínimos para um bomdesempenhoambientalebaseparaareduçãodosimpactesquetodosproduzimossobreoAmbiente.
Vivemosumperíodoclaramentemarcadopelascondicionanteseconómicas,sendoque por vezes existe uma tentação para deixar cair as considerações menoseconómicasemfunçãodosretornosdosinvestimentos.
Felizmentetem‐severificadoumcrescendonaprocuradepráticasdeconstruçãomais sustentáveis, também denominadas por “construção verde”, cujo objetivofinal é diminuir os impactes dos edifícios pela criação de edifícios de elevadodesempenho,envolvendodiferentespreocupações,durantetodoociclodevidadoedifício.
Considera‐se que as principais preocupações que impulsionaram a atenção eprocuradepráticasdeconstruçãocommenoresimpactesambientaissão:
a. a procura da eficiência energética em virtude da crise do petróleo dadécadade70eos recenteseosrecentesesucessivas flutuaçõesnocustodestamatéria‐prima
b. osesforçosparavalorizaçãodosresíduosquesetornaramvirtualmenteuma exigência pública e dessa forma captaram a atenção da indústria daconstrução
c. o alerta para o síndrome dos “edifícios doentes” [12], conceito queemergiu durante a década de 80 e trouxe novas preocupações acerca dasaúdeeprodutividadedostrabalhadoreseocupantesdosedifícios,
d. o desenvolvimento de projetos em locais onde a escassez de água setornouumapreocupaçãorelevante,e
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e. o facto dos edifícios construídos até ao momento terem na sua grandemaioriaofoconumaquestãoambientalisoladamente,comoaeficiênciaenergéticaouautilizaçãodemateriaisreciclados.
Casosepromovaatempoadequadoumestudoparaintegrarpassosanterioresnodecurso de um projeto, facilmente consegue‐se uma redução dos custos eproblemasdeinvestimentoemanutençãodosedifícios.
Édeimportânciaextremaquetodososintervenientesdosectordaconstruçãoseconsciencializem da importância das questões ambientais na construção.Construir,significanãosóatenderaoscustos,cumprirprazos,garantiraqualidadeeasegurança;étambémnecessáriorespeitaroAmbiente.
As constatações apresentadas nos capítulos seguintes descrevem um esforçoinicial,levadoacabodurante2003a2005,paraconceberegerirumedifíciocommenor impacte ambiental tentando incorporar, em todas as fasesda construção,requisitosambientais.
Esteesforçofoi levadaacabopelaSonaeSierra–empresadereferêncianosetordos centros comerciais ‐ sendo que o modelo utilizado foi posteriormentereaplicadoeatualizadoaolongodosúltimosanosnoscentrosmaisrecentes.
I.1.2OLoureShoppingOCentroComercialLoureShopping situa‐senoLote257daQuintado Infantado,Loures, Portugal. A zona de implantação do LoureShopping é um espaçoparticularmente sensível, a nível ambiental, pois foi classificada como área deinfluênciadacheiacentenáriadoRiodeLoures[8].
Figura1–PerspetivaemmapadoInfantadonoconcelhodeLoures(Fonte:https://maps.google.com,visto15Maio2013)
Dessaforma,todaaestruturafoiassentenummaciçoaterradocom14metrosdealtura que permitiu elevação e edificação da estrutura. As áreas envolventes aoCentroComercialsãoplaníciesdepastoeplaníciesdeinundaçãodoRiodeLoures.
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Figura2‐PerspetivaaéreadolocaldeimplantaçãodocentrocomercialLoureShopping(Fonte:https://maps.google.com,visto15Maio2013)
OCentroComercial inauguradonodia27deOutubrode2005 tem111 lojas,25restaurantes, 7 salas de cinema e 2.051 lugares de estacionamento e foidimensionadoparaumnúmeroestimadodevisitantesanuaisdesensivelmente10milhõesdepessoas.
Figura3–PerspetivalateraldocentrocomercialLoureShopping(Fonte:ProjetoexecuçãoLoureShopping,2004)
Emtermosdeespaço,oLoureShoppingofereceumaÁreaBrutaLocávelde38.291m2, distribuídos por 4 pisos de construção totalizando uma Área Bruta deConstrução de 120.233 m2 e um custo de construção de aproximadamente80.000.000€.
I.1.3CertificaçõesLEEDeBREEAMAmbosos sistemasdecertificaçãodefinemcritériosambientaisparaprojetoquecontribuirão para a melhoria dos desempenhos ambientais dos edifícios que osimplementem.Nofinaldaimplementaçãodestesrequisitos,osedifícioscandidatossão submetidos a auditoria para verificar o seu nível de adesão aos critériosestabelecidos,sendoposteriormenteemitido,casoatinjamosrequisitosmínimos,umcertificadoemfunçãodoníveldeatingimentototaldoedifíciocomoscritérios.
Esta diferenciação em termos do nível de certificação permite destacar ecategorizarosedifíciosemfunçãodoimpacteambientalesperado.
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Existem esquemas de certificação suplementares mas que por não serem tãoreconhecidos internacionalmente, não foram considerados para o projeto doLoureShopping.
Osbenefíciosdestascertificaçõesincluem,entreoutros:
Reduziroimpacteambientalgeraldoedifício Otimizarodesempenhodosedifícios Reduziroscustosoperacionaisdagestão Aumentarataxadeocupaçãoedesatisfaçãodosinquilinos Aumentardovalordoativo Melhoraraprodutividadedoscolaboradoresquetrabalhamnoedifício.
LEED
O Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) é um sistema deavaliação do desempenho ambiental da construção desenvolvido pelo UnitedStates Green Building Council (USGBC) que fornece um conjunto de orientaçõesparapromoveraconstruçãosustentável.Desdeo iníciodoseudesenvolvimento,em1994,estesistematemvindoacrescerenglobandoatualmentemaisde14.000projetos em 30 países, tendo forte implantação nos Estados Unidos da América,AsiaeAméricadoSul.
Umdosfatoresdiferenciadoresdestesistema,faceaoutrossistemasdeavaliaçãododesempenhoambientaldeedifíciosqueseencontramemaplicação,éofactodeo LEED ser considerado um processo aberto e transparente, o que significa quetodososcritériostécnicosdeavaliaçãodedesempenhopropostosporcomitésdedesenvolvimentodo sistemasãoamplaepublicamente revistose aprovadospormaisde16.000associados,queatualmentefazempartedouniversodoUSGC.
Alémdisso,indivíduosreconhecidospeloseuconhecimentoacercadosistemasãoautorizadosautilizarumaacreditaçãoprofissional–LEEDAccreditedProfessional–paraaconselharempromotores,projetistaseconstrutoresadesenvolveremumedifíciosustentável.
Atualmente, osmembros doUSGBC são representativos de todos os sectores daindústria da construção civil e desenvolveram (numa perspetiva de melhoriacontínuaeaperfeiçoamentosistemático)osistemaLEED,paraqueesteabordeseisáreasprincipaisdedesempenhodosedifícios:
EscolhadeLocaisSustentáveis(14pontos–20%dototal) EficiêncianaGestãodaÁgua(5pontos–7%dototal) EnergiaeAtmosfera(17pontos–25%dototal)
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MateriaiseRecursos(13pontos–19%dototal) QualidadedoAmbienteInterior(15pontos–22%dototal) InovaçãonosProcessosdePlaneamento(5pontos–7%dototal)
Cada uma destas categorias é constituída por indicadores de desempenho(obrigatórios e pontuáveis) que no final da avaliação permitem atribuir umaclassificaçãoaoedifícioqueseestáaavaliar,podendooedificadosercategorizadonumadasseguintescategorias:
LEEDCertified–Quandooedifícioatingiucercade40%dototaldepontosdisponíveis
LEEDSilver‐Garantiadequecercade50%dospontosforamalcançadosequeseráreconhecidocomoumedifíciodeelevadodesempenho.
LEEDGold ‐ Com a obtenção de 60%dos pontos do sistema, o edifício éclassificadocomoumexemplodeconstruçãosustentável.
LEEDPlatinum‐Onívelmaisaltodedesempenhoéconsideradoapartirdaobtençãode80%dospontos.
BREEAM
OBuildingResearchEstablishmentEnvironmentalAssessmentMethod(BREEAM)foi o primeiro sistemado género, tendo sido criado em1990na Inglaterra. EstámaisimplementadonoReinoUnidoenaEuropa.
Como principais diferenciais do BREEAM em relação às demais metodologiasidentificam‐se a profundidade de seus critérios que são constantementeatualizados através da sua estreita relação com pesquisas acadêmicas e análiselaboratorialdociclodevidademateriaisesistemaseasuaadaptabilidadeparaseraplicadaemdiferentesculturas,comocalibragensregionaispararefletirquestõesdediferençasambientaisqueafetamoutraspartesdoplaneta.
Tal como o LEED, o esquema BREEAM pontua performances de edifícios quegerambenefíciosambientais,deconfortoesaúdeparapessoasapartirdoconceitodeprevençãodeimpactosnoplaneta,agrupandonasseguintesáreasdecritériosambientais:
Energia–critériosparapromoveraeficiênciaenergéticaea reduçãodasemissõesdedióxidodecarbono(19%dospontostotais)
Gestão – critérios da fase de obra, assim como da operação (12% dospontostotais)
Saúde eBem‐estar – critérios para ruído, iluminação e qualidade do arinterior(15%dospontostotais)
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Transporte – CO2 emitido e localização de transporte (8% dos pontostotais)
Água–ConsumoeEficiênciadosedifícios(6%dospontostotais) Materiais – Relacionado com os impactes incorporados nos materiais,
incluindociclodevidaeCO2(12.5%dospontostotais) Resíduos – Eficiência dos recursos usados para construção e gestão de
desperdícios(7.5%dospontostotais) UsodaterraeEcologia–Pegadaecológicadosedifícios,Valorecológicoe
preservaçãodosolo(10%dospontostotais) Poluição – Controle de poluição do ar exterior e água (10% dos pontos
totais)
Nofinaldaavaliaçãoépossívelatribuirumaclassificaçãoaoedifícioqueseestáaavaliarecategoriza‐lonumadasseguintescategorias:
BREEAMUnclassified–menosde30%dospontos BREEAMPass–igualousuperiora30%dospontos BREEAMGood‐igualousuperiora45%dospontos BREEAMVeryGood‐igualousuperiora55%dospontos BREEAMExcellent‐igualousuperiora70%dospontos BREEAM Outstanding ‐ igual ou superior a 85% dos pontos (mas só
atribuídopelocumprimentoderequisitosadicionais).
I.1.4NormaISO14001Todasasatividadeshumanasproduzemimpacteambientalquevariaconsoanteaatividadedesenvolvida,osprodutosresultanteserespetivoprocessodeprodução.Tendo comoobjetivo aminimizaçãodesses impactes e a integraçãodos aspetosambientais nas estratégias das organizações, surgem os Sistemas de GestãoAmbiental(SGA).
A ISO 14001 [1] é uma norma reconhecida internacionalmente que define osrequisitosparaaimplementaçãodeumSGAesuaposteriorcertificaçãoporumaentidade externa. A finalidade desta norma é apoiar a proteção ambiental eprevenir a poluição, conjugando estas prioridades com as necessidadessocioeconómicas.
É relevante notar que a Norma não define critérios específicos de desempenhoambiental, porém deve ser objetivo de qualquer organização, com um SGAimplementado, alcançar e evidenciar bons desempenhos ambientais. Uma das
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formas de atingir estasmetas é controlando os impactes ambientais resultantesdassuasatividades,produtose/ouserviços.
Procura‐se antes de tudo atingir um compromisso, consolidado na políticaambiental da empresa, de cumprimento da legislação e dos regulamentosaplicáveisàatividadedaempresaeatravésdoestabelecimentodeumprogramademelhoriascontínuas.
Porexemplo,naNormaISO14001nãoexisteumaespecificaçãodosquantitativosdemateriaiseefluentesquepodemserdescarregadosnomeioAmbiente.
Porém, a Norma estabelece que a gestão de topo da organização deve definir eaplicarumapolíticaambientalnaorganizaçãoqueasseguraumcompromissodecumprimentodalegislaçãoambientalrelevante,dasregulamentaçõesedeoutrasexigênciasàsquaissepropõe.
OmodelodeSGAestabelecidosegundoanormaISO14001éumprocessocíclicodemelhoriacontínuadodesempenhoambientaldaorganização,emqueestarevêe avalia o seu SGA periodicamente, de modo a identificar oportunidades demelhoria.
Identificam‐seasseguintesfasesfundamentaisnaISO14001:
Política de Ambiente: Fase em que a organização define uma políticaambientaleatestapublicamenteoseucomprometimentocomamesma.
Planeamento: Fase em que a organização define o(s) plano(s) para aconsecuçãodaspolíticaspromovidas.
ImplementaçãoeOperação:Faseemqueaorganizaçãocolocaoplaneadoemação,disponibilizandorecursosemecanismosdeapoio.
Verificação: Fase emqueaorganizaçãomonitoriza e avalia seudesempenhoambientalàluzdosobjetivosemetasestabelecidos.
RevisãopelaGestão:Faseemqueaorganizaçãoefetuaumaanálisecríticaecontinuamente implementa melhorias ao SGA aumentando assim odesempenhoambientaltotal.
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Figura4–ModelodeSGA(Fonte:ISO14001)
Nofinal,espera‐sequeoSGAforneçaàorganizaçãoumprocessoestruturadoeumcontextode trabalhocomoqualpossaalcançare controlar sistematicamenteosníveisdedesempenhoambientalestabelecidos.
Emboranãoexistaexigência,aoníveldaNorma,paraasorganizaçõesalcançaremcertificação externa, tal não significa que não haja pressão para a obtenção damesma. Elas são opcionais dentro das empresas, mas estas, em especial asassociadas à poluição ambiental, estão entre as principais que pretendem ebuscamacertificaçãoISO14001comoformadedemonstraremcumprimentocomasnormativasambientaiseadoçãodepolíticasmenosdanosasparaoAmbiente.
AcertificaçãoISO14001paraoâmbitodagestãodaconstruçãonãoéumprocessosimples e requere, não só a implementação de novas políticas e a adoção denormas internas, mas também o empenho de toda a organização cuja missãopermanentedeveserdeinteraçãocomtodasaspartesinteressadas.
I.1.5Indicadoresambientaisparaacompanhamentodaconstrução
TaxadeValorizaçãodeResíduosConsidera‐seque,numaperspetivaambiental, avalorizaçãoéde longeomelhormétododeencaminhamentofinalpararesíduos,umavezquereduz(eidealmenteelimina) a quantidade de resíduos enviados para aterro, que ocupam espaço epodemlevaraoutrosproblemasambientais,ereduzasnecessidadesdematéria‐prima que de outra forma seriam retirados do meio com todos os impactessubsequentes.
O Decreto‐Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho define como “Valorização qualqueroperação(…)cujoresultadoprincipalsejaatransformaçãodosresíduosdemodoa
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serviremum fimútil,substituindooutrosmateriaisque,casocontrário,teriamsidoutilizados para um fim específico ou a preparação dos resíduos para esse fim nainstalaçãoouconjuntodaeconomia”.
Dessa forma, considera‐se que as operações de reciclagem e reutilização seenquadramcomooperaçõesdeValorização.
Ataxadevalorização(%)deresíduoséobtidapelaaplicaçãodaseguintefórmula:
çã íResíduosenviadosparaoperaçõesdevalorização ton
Resíduostotaisproduzidos ton
Peloapresentadoanteriormente,edeumaformasimplista,élicitoestabelecerquequanto mais alta for a taxa de valorização de um projeto ou empreendimentomenorseráoseuimpacteambiental.
Resíduosproduzidospor1.000€decustodeconstruçãoOutra formadeverificaro impacteambiental resultantedeumaconstruçãoserápela análise da quantidade de resíduos produzidos. Em regra, construçõesmaiseficientes produzirão menores quantidades de resíduos, e dessa forma terãomenorimpacteambiental.
Porém, esta avaliação não poderá ser feita diretamente pois a quantidade deresíduos produzidos varia em função do tamanho do empreendimento. Assim énecessário utilizar um fator de ponderação, sendo que neste caso utilizou‐se ocustodeconstrução,poisvariaigualmenteemproporçãodiretacomotamanhodoempreendimentoeométododeconstruçãodosempreendimentosésemelhante.
Esteindicador(ton/€.000)écalculadopelaaplicaçãodaseguintefórmula:
çã í çãTotaldeResíduosproduzidos ton
CustodeConstruçãoTotal milharesde€
Águaconsumidapor1.000€decustodeconstruçãoA gestão da água e o planeamento para a sua utilização sustentável são dosmaioresdesafiosambientaisqueasociedadeterádeenfrentarnospróximosanos.Aníveldasutilizaçõesdaáguaaobservaçãodoprincípiodeutilizaçãosustentávelsignifica,deumaformasimples,nãosobreexplorarosrecursoshídricos,aindaquesejamrenováveis,poisdeoutraformacompromete‐seasuautilizaçãofutura.
Assim,justifica‐sequeseconsiderecomoaspetofulcralacompanharovolumedeágua necessária para construir este empreendimento. Tal como explicadoanteriormenteparaos resíduos,o consumodeágua tambémvariaem funçãodediversosaspetos,talcomoosprocessosdeconstrução,masemgrandeparteestáligadaaotamanhodoedifícioaconstruir.
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Assim,calcular‐se‐áesteindicadorpelaaplicaçãodaseguintefórmula:
á çãÁguaconsumida m
CustodeConstruçãoTotal milharesde€
Eletricidadeconsumidapor1.000€decustodeconstruçãoAgeraçãodeenergiaestá intimamente ligadaaosprocessosdesobreexploraçãodematérias‐primasquesetêmregistadoaolongodosúltimosseculos.Estasobreexploraçãotemlevadoàdegradaçãodomeio,sendoqueéurgentepriorizaraçõesque minimizem este facto, tais como a adoção de “tecnologias verdes”, práticasenergeticamenteeficienteseformaçãodapopulaçãoemgeral.
Porémé relevante fazerumanota sobre este indicador: considerou‐seque fazerum indicadorparaacompanhamentodaenergia (em todasas suas formas) seriaum exercício demasiado extenuante e com baixa fiabilidade devido às imensasfontes de informação que teriam de ser recolhidas e que por vezes não estãodisponíveisounãosãocontroladaspelasentidadesexecutantes.
Dessaforma,aformadeenergiaescolhidafoiaeletricidadeporrepresentar(àluzdosdadosdisponíveis)amaiorpartedaenergiaconsumidanaconstruçãoobraepor ser facilmente mensurável por meio de contadores. À semelhança dos doisindicadoresanteriores,oconsumodeeletricidadevariacomotamanhodeedifícioaconstruir.
Assim,calcular‐se‐áesteindicadorpelaaplicaçãodaseguintefórmula:
çãEletricidadeconsumida kWh
CustodeConstruçãoTotal milharesde€
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I.2Desenvolvimento
I.2.1ObjetivosSendo que o principal objetivo ambiental foi assegurar que o LoureShoppingcriasseomenorimpacteambientalpossível,oempreendimentofoidesenvolvidoconsiderando3vertentesdistintas:
1. Conceçãodo edifício, projetando equipamentos e soluções técnicas quepermitissem ao edifício futuro operar com reduzida necessidade derecursosnaturaisebaixosconsumos
2. Gestãodaconstruçãodoedifício,atravésdaimplementaçãodeprocessosde construção com menor impacte ambiental para minimizar o impacteimediatoresultantedaconstrução
3. Gestão da construção das lojas, pela sensibilização dos lojistas paraadotarempráticasdeconstruçãoambientalmentemaiscorretas
I.2.2ConceçãodoEdifícioEmbora seja cada vez mais comum apercebermo‐nos de certificações emitidaspeloLEEDouBREEAMparaedifícios,em2003(quandooprojetofoi idealizado)essetipodecertificaçõesaindanãoestavadisponívelparaespaçoscomerciais.
Dessa forma, tornou‐se necessário fazer uma avaliação dos critérios existentesnessas normas que potencialmente seriam aplicáveis a um edifício com ascaracterísticas do LoureShopping. Nesse âmbito foram identificados 141requisitos de conceção para o LoureShopping que deveriam ser consideradosdurante a fase de projeto e execução do edifício. Estes requisitos encontram‐selistadosnoANEXOIdesterelatório.
Apósdistribuiçãodestes requisitos pelas equipas deprojeto, e para assegurar asua contemplação em projeto, estabeleceu‐se um processo de acompanhamentoem2fases.
Aprimeira seriadurante a construção, parapermitir umaavaliação àqualidadedasevidênciasdocumentaisàimplementaçãodosrequisitos.
Asegundadefinidaummêsapósaaberturadocentroparapermitiravaliação insituàimplementaçãodosrequisitos.
Algumas das medidas inovadoras (à época) implementadas encontram‐seapresentadasnossubcapítulosseguintes:
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GestãodoEdifício Implementação de um sistema informatizado de Gestão Técnica
CentralizadadoCentroparamonitorizaros indicadoresambientaisemtempo real, alertar para consumos excessivos e controlar ofuncionamento dos equipamentos. Este sistema está ligado aosprincipaissistemaselétricosedeAVACdoedifício
Estabelecimentodeumprocessodecomissionamentoparaossistemasdo edifício (AVAC, GTC, Eletricidade e Transportes Verticais) comrecursosaagentesdecomissionamentoespecialistas
Criação de manuais de operação e manutenção dos equipamentos esistemasinstaladosparaaequipadegestãodocentrocomercial
Contratualizaçãodasresponsabilidadesdosempreiteirosemtermosdequalidade,pré‐comissionamentoeAmbiente
PoupançadeEnergia Instalaçãodebalastroseletrónicosnailuminação Circuitos de iluminação separadas, para permitir níveis de iluminação
parciais em função da iluminação natural existente e da ocupação doedifício
Extensosenvidraçados,combaixosíndicesde transmitância térmica para evitarsobreaquecimento, que maximizam asáreasinternasnaturalmenteiluminadas
Escadas rolantes com variação develocidadedeacordocomasuautilização
Selagemdetodasasjanelaseportasqueabrem A grandemaioria das unidades de tratamento de ar possui sondas de
CO2oudequalidadedearquefaceaosdadosobtidoseemconjugaçãocomascondiçõesentálpicasinterioreseexterioresregulaoscaudaisdearnovonumaperspetivadepoupançaenergética
Criaçãodediferenteszonamentostérmicosnasáreasinteriores TodasasUTAtêmsistemasdereaproveitamentodecalor Todasaslumináriasinteriorestêmumaeficiênciaabaixodos65lumens
porwattenãoforamusadaslâmpadasincandescentes.
PoupançadeÁgua TorneirastemporizadasnasCasasdeBanho Urinóiscomdescargaautomáticaporsensor(limitadoa1litro) Autoclismoscomcapacidadereduzidadedescarga(3ou6litros)
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Instalaçãodecontadoresdeáguaemtodasaslojaserestaurantes,todasas baterias de WC, sistema AVAC, sistema de combate a incêndio,sistemadeirrigaçãoetodososreservatóriosdeágua
Instalaçãodesistemasdeirrigaçãoeficientes.AzonadoParqueUrbanonão possui rede de rega, visto que foi pensado para ser um prado desequeiro,verdenoInvernoenaPrimavera,eseconoVerãoeOutubro.Azonadecanteirosexterioreseinteriorespossuisistemaderegagota‐a‐gota,queminimizagastosdeáguaeperdasporevaporação.
EfluentesLíquidos Separadores de gorduras e para receber e pré‐tratamento das águas
residuaisprovenientesdazonaderestauração Separadores de Hidrocarbonetos para pré‐tratamento das águas
residuaisdelavagemdosparquesdeestacionamento
GestãodeResíduos Definiçãodeumprojetoespecíficoparagestãoetransportederesíduos Contentores diferenciados para resíduos em todas as áreas técnicas e
públicasdocentro Criação de áreas de deposição temporárias e expedição final para
destinofinaladequado Instalação de compactador para cartão e compactador para
indiferenciados
PoluiçãodoAr Filtros em todas as extrações das cozinhas das lojas dedicadas à
restauração LíquidosrefrigeraçãodosequipamentosdeclimatizaçãocomODPnulo
ebaixoGWP Proibiçãodequaisquersistemasdecombateaincêndioquecontenham
Halon
Ruído Realização e implementação e um projeto acústico interior e exterior
paragarantirareduçãodosníveissonorosaemitirparaavizinhança,eaotimizaçãodascondiçõesderuídonoseuinterior
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QualidadedoArInterior Instalação de um sistema de AVAC que assegura eficiência energética,
como flexibilidade na manutenção das condições de temperaturainternadentrodoslimitesadequados
InstalaçõesdesensoresdeTemperatura,Humidade,CO2eCO Definiçãodedistânciasmínimasentrepontosdeinsuflaçãodearnovoe
extraçãodearinterior
Materiais Não foram definidos nem instalados nenhum dos materiais e/ou
produtoscontempladosnalistademateriaisperigososelaboradospelagestãodeobra
Foiminimizada autilizaçãodePVC, utilizando‐se semprequepossívelalternativasaestematerial
UtilizaçãodemateriaisdeisolamentosemCFCeHCFC Edifício foi desenvolvido por forma a facilitar eventuais operações de
desmontagemoudesconstrução Utilizaçãomaioritáriademateriaispré‐fabricados
Transporte Preparadoestudode transportesdo centroqueabordaemdetalhe, os
pontos de avaliação de tráfego gerado pela atividade do centrocomercial, e identifica claramente as infraestruturas que devem serconstruídas ou beneficiadas, de modo a poderem escoar o tráfegoacrescido
Estabelecidaparceria comaRodoviáriadeLisboa no sentido de melhorar ostransportespúblicosqueservemaáreadocentro.
Criação de lugares para bicicletas einfraestruturasdeapoioparaciclistas (e.g.balneários,cacifos,ciclovias,etc.)
Criaçãodelugaresdeestacionamentoespeciaisparacarsharing Beneficiaçãodospasseiospedonaisdeacessoaocentro
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I.2.3GestãodaconstruçãodoEdifício
Planeamento
Tabela1–PlaneamentodosTrabalhosdeConstruçãodoLoureShopping
Dez‐03
Jan‐04
Fev‐04
Mar‐04
Abr‐04
Mai‐04
Jun‐04
Jul‐04
Ago‐04
Set‐04
Out‐04
Nov‐04
Dez‐04
Jan‐05
Fev‐05
Mar‐05
Abr‐05
Mai‐05
Jun‐05
Jul‐05
Ago‐05
Set‐05
Out‐05
MovimentaçãodeTerras
Fundações
Estrutura
CoberturaeFachadas
InstalaçõesEspeciaise
Acabamentos
Lojistas
Tal como referido anteriormente, de cada uma destas fases resultam impactesambientais específicos. Dessa forma foi necessário identificá‐los e definirprocedimentos de minimização dos mesmos, assim ao longo dos 18 meses deconstrução foi estabelecido um programa de monitorização para os seguintesaspetosambientais:
Emissõesparaaatmosfera Produçãodeáguasresiduais Produçãoderesíduos Preservaçãodefloraedeáreasnaturaisprotegidas Acondicionamentodemateriaispotencialmenteprodutosnocivosparao
Ambiente ProduçãodeRuído,e, ConsumodeEletricidade,ÁguaeCombustível.
Salienta‐se que é para este âmbito exclusivo da gestão da construção que foiestabelecidooobjetivodecertificaçãoISO14001.
Nos subcapítulos seguintes, apresentam‐se as medidas de minimizaçãoimplementadasparaumadasfasesdeconstrução.
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MovimentaçãodeTerrasEsta faseda construção caracteriza‐sepelaescavaçãoemovimentaçãode terrasemgrandesvolumes,sendoosprincipaisimpactes:
Levantamentodepósepoeiras Enlameamentodasviasdecirculaçãoexterioresaoestaleiro Ruídogeradopelosveículosdetransportedeterras Criaçãodeefluenteslíquidosdevidoalavagens Geraçãoderesíduosinertes,e, Alteraçãodapaisagem.
Comestainformação,definiram‐seasseguintesmedidasdeminimizaçãoparaosaspetosambientaisidentificadosanteriormente:
Poluiçãodoar:
As terras escavadas estiveram, sempreque possível, molhadas. Foram evitadosos períodos ventosos para efetuar amovimentaçãodasmesmas
Foi colocada gravilha nas vias decirculaçãonãopavimentadas
Foiinstituídoumregimederegaparaasviasnãopavimentadas
Foi instaurada a obrigatoriedade dos veículos circularem sempre comuma cobertura de lona ou material semelhante sobre o material atransportar
Foifeitoumcontrolodosregistosdeinspeçãoperiódicadosveículosdetransportedemateriaisdepreparaçãodoterreno
Foiproibidaaqueimaouabandonodequalquertipoderesíduos,e, Efetuou‐seumcontrolodacirculaçãodeveículospesadosnointeriorda
áreade intervençãoeenvolvente imediata,de formaarestringirasuavelocidadedecirculaçãoavaloresreduzidos.
Por faltadeespaçoemestaleironão foipossívelefetuara lavagemderodadosàsaída de obra. Dessa forma, garantiu‐se a limpeza das vias pela afetação de umserventedeobraaestetrabalho.
Efluenteslíquidos:
As águas residuais resultantes da atividade de estaleiro foramtotalmenteencaminhadasparaacaixacoletoradaredepública,fazendo
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cumprir as condições regulamentadas no Decreto‐lei 236/98 de 1 deAgosto.
Apesar de não serem permitidas operações de manutenção demáquinas/equipamentosemobra,semprequeseverificavaa impossibilidadederetirarosmesmosdeestaleiro,garantiu‐sequeosóleosgeradoseramentreguesàentidadelicenciadaqueefetuavaaoperação.
Ruído
Os trabalhos de escavação e transporte de terra ocorreram sempredurante o período diurno, apesar deexistiruma licençade ruídoemitidapelaCâmaraMunicipal,quealargavaohoráriodeatividadepermitido,e,
Foi controlada a circulação de veículospesadosnointeriordaáreadeestaleiroeenvolventeimediata,deformaarestringirasuavelocidadedecirculaçãoa20km/h.
Resíduos
As terras provenientes das escavações foram transportadas parareutilização em duas obras distintas: O Parque de Santa Catarina emCarnaxideeparaosViadutosEspeciaisdaA10,e,
Preenchimento da Guia de Acompanhamento, Modelo A, devidamentepreenchida, com indicação do tipo de resíduo a transportar, destino ecódigo de operação de valorização/eliminação, em todas as trocas decontentoresefetuadas.
Flora
Foram erguidas proteções para todas as espéciesde floraprotegidaspor regulamentos concelhios enacionais.
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FundaçõesExecutam‐se as estacas e sapatas que dãosustentação ao edifício. Contempla escavação, empequena escala, betonagens e picagens de betão(estacas).Acirculaçãodeveículospesadosnestafasetambém se faz sentir com alguma intensidade. Osprincipaisimpactesambientaissão:
Levantamentodepósepoeiras, Emissõesdosgeradores,veículosecompressores, Enlameamentodasviasdecirculaçãoexterioresaoestaleiro, Ruídogeradopelosveículosdetransportedeterras,pelaspicagensdas
estacasdefundaçãoepeloscompressores, Criaçãodeefluenteslíquidosdevidoalavagensdasautobetoneirasede
veículos,e, Geraçãoderesíduosferrosos,sólidosurbanoseinertes.
Para além de um rigoroso programa de formação para os colaboradores,
definiram‐seaindaseguintesmedidasdeminimizaçãoparaosaspetosambientais
identificadosanteriormente:
Poluiçãodoar
As terras movimentadas estiveram, sempre que possível, molhadas.Foramevitadososperíodos ventosospara efetuar amovimentaçãodeterras,
Foi recolocada gravilha nas vias de circulação não pavimentadas,sempre que se verificava um excessivolevantamentodepoeiras/pós,
Foimantidooregimederegaparaasviasnãopavimentadas,
Foi mantida a obrigatoriedade dosveículos circularem sempre com umacoberturadelonaoumaterialsemelhantesobreomaterialatransportar,
Foi feito um controlo dos registos de inspeção periódica dos veículos,dosgeradoresedoscompressores,
Foi mantida a proibição de queima ou abandono de qualquer tipo deresíduos,e,
Manteve‐seocontrolodacirculaçãodeveículospesadosnointeriordaáreade intervençãoeenvolvente imediata,de formaarestringirasuavelocidadedecirculaçãoavaloresreduzidos.
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Maisumavez,porfaltadeespaçoemestaleironãofoipossívelefetuaralavagemde rodados à saída de obra. A limpeza das vias exteriores foi garantida por umserventeafetoaesteserviço.
Efluenteslíquidos
As águas residuais resultantes da atividade de estaleiro foramtotalmenteencaminhadasparaacaixacoletoradaredepública,fazendocumprir as condições regulamentadas no Decreto‐lei 236/98, de 1 deAgosto
Garantiu‐se o encaminhamento dos óleos usados, provenientes damaquinaria,paradestinofinaladequado
Criou‐se um poço estanque para arealizaçãodas lavagensdascaleirasdasautobetoneiras.Todasaslavagensforamrealizadas neste local criadoespecificamenteparaoefeito
Construíram‐se 3 bacias de retençãopara armazenar os bidões de produtospotencialmente perigosos para o ambiente (Ex: Óleos). Estas baciasforamconstruídasde formaapermitiracontençãode75%dovolumetotal de 5 bidões (i.e. 1m3) e foram enchidos com areia ou terra paraabsorvereventuaisderrames,e,
Foi erguido um parque de combustívelimpermeabilizado, coberto e com baciade retenção para garantir o corretoacondicionamentodosbidõesdegasóleoexistentesemobra.
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Resíduos
As terras provenientes das escavações foram transportadas parareutilização em duas obras distintas: O Parque de Santa Catarina emCarnaxideeparaosViadutosEspeciaisdaA10,
Foi criada uma equipa de limpeza de 4 elementos, devidamentesensibilizadaparaasquestõesambientais,quegarantiaaseparaçãodosresíduosproduzidosportipologia
Foram criados bacias de retenção paraos geradores presentes em obra,minimizandodessaformaaproduçãodesolos contaminados por combustível.Nestasbacias,comcapacidadesuficientepara reter¾ da capacidademáxima dotanque do gerador, foi igualmentecolocada areia para absorver eventuaisderrames,
Apesar de não serem permitidasoperações de manutenção dos veículosem obra, quando se verificava aimpossibilidade dos mesmos seremremovidos de estaleiro eram tomadastodas as precauções de forma a nãopermitir a contaminação do solo ecorreto encaminhamento dos resíduosproduzidos(embalagensdeóleo,peçascontaminadas,etc.)
De forma a cumprir com as disposições legais, a nível de resíduos, agestãodestesfoiadjudicadaàsempresasEcoCiclo(Madeira),Ernesto&Alves(SucataFerrosa)eRenascimento,todasempresaslicenciadaspeloInstitutoNacionaldeResíduos.,noâmbitodo Decreto‐lei n.º 178/2006, de 5 deSetembro (alterado pelo Decreto‐Lei nº73/2011,de17deJunho).Posteriormentefoi reforçada o número de contentorespara assegurar o corretoacondicionamento dos resíduos emestaleiroegarantirqueoesforçodespendidonaseparaçãoderesíduosajusanteeraeficaz.
Os resíduos produzidos foram separados e encaminhados paravalorização/reciclagem/reutilização, ou quando não possível paradestino finaladequado,nomeadamenteosresíduosde:SucataFerrosa,Madeira, Resíduos Perigosos (Ex: Madeira contaminada com óleo
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descofrante,Óleosusados,Materialabsorventecontaminado,Filtrosdeóleo;SolocontaminadoporóleosoucombustíveleEmbalagensdeóleo),Resíduos Sólidos Urbanos provenientes da cantina, Baterias; eSolos/Inertes
Todososcontentoresretiradosdeobraforamacompanhadosdoregistolegalmente exigido, nomeadamente o Modelo A ‐ Guia deAcompanhamentodeResíduos,emitidopeloMinistériodoAmbiente,doOrdenamento do Território e doDesenvolvimento Regional (atualmenteMinistério do Ambiente e doOrdenamento do Território),devidamentepreenchido,comindicaçãodotipoderesíduoatransportar,destinoe código de operação devalorização/eliminação
A gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos foi entregue aos ServiçosMunicipalizados de Loures que, após pedido, colocaram um Ecopontoemestaleiro.
Ruído
Os trabalhos de escavação e transporte de terra decorreram sempredurante o período diurno, apesar de existir uma licença de ruídoalargandoohoráriodetrabalhoemitidapelaCâmaraMunicipal
Foi controladaa circulaçãode veículospesadosno interiordaáreadeestaleiroeenvolvente imediata,de formaarestringirasuavelocidadedecirculaçãoa20km/h,e,
Estabeleceu‐se que os trabalhos de picagens das estacas decorreriamsempreduranteoperíododiurno.
Flora
Foram mantidas as proteções para asespécies de flora protegidas porregulamentosconcelhiosenacionais.
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Estrutura,CoberturaeFachadasNesta fase os principais trabalhos de construçãoforam as cofragens, a armação de ferro, asbetonagens, as redes enterradas e a execução daestruturametálicaelamelardoedifício.
Durante este período foram criados eimplementados procedimentos específicos para agestão de derrames, resíduos, resíduos líquidos perigosos, inertes, fossas dedecantação,consumodeágua,organizaçãodeestaleiro,operaçõesdemanutençãoe armazenamento de combustíveis. O programa de acolhimento para novoscolaboradoreseformaçãofoimantidoporformaagarantiraadesãodosmesmosaosprocedimentosimplementados.
Osprincipaisimpactesambientaisidentificadossão:
Emissõesdosgeradores,veículosecompressores Enlameamentodasviasdecirculaçãoexterioresaoestaleiro Ruídogeradopelosveículosde transportede terras,pelaspicagensde
betãoepeloscompressores Criaçãodeefluenteslíquidosdevidoalavagensdasautobetoneirasede
veículos,e, Geração de resíduos ferrosos, sólidos urbanos, perigosos, plásticos,
inertesemadeira.
Asmedidastomadasemobraparaminimizaçãodosmesmosincluíram:
Poluiçãodoar
Foi reposta gravilha nas vias de circulação não pavimentadas semprequeseverificavaumexcessivolevantamentodepoeiras/pós
Foimantidooregimederegaparaasviasnãopavimentadas Foi mantido o controlo sobre os registos de inspeção periódica dos
veículos,dosgeradoresedoscompressores Foi mantida a proibição de queima ou abandono de qualquer tipo de
resíduos,e, Manteve‐seocontrolodacirculaçãodeveículospesadosnointeriorda
áreade intervençãoeenvolvente imediata,de formaarestringirasuavelocidadedecirculaçãoavaloresreduzidos.
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Efluenteslíquidos
Todas as águas residuais resultantes da atividade de estaleiro foramencaminhadasparaacaixacoletoradaredepública
Garantiu‐se o encaminhamento dos óleos usados, provenientes damaquinaria,paradestinofinaladequado
Conservou‐se o poço estanque para a realização das lavagens dascaleirasdasautobetoneiras
Mantiveram‐se as 3 bacias de retenção para armazenar os bidões deÓleodedescofragem,e,
Foimantidooparquedecombustívelimpermeabilizado,cobertoecombaciaderetençãoparaacondicionamentodosbidõesdegasóleo.
Resíduos
Foimantidaaequipadelimpezaeforamreforçadasasaçõesdesensibilizaçãoparaasquestõesambientais
Assegurou‐sequetodososresíduosproduzidosforamseparados e encaminhados para valorização,reciclagemereutilização,ouquandonãopossívelparadestino final adequado. Nesta etapa construtiva asprincipais tipologias de resíduos foram: SucataFerrosaecablagemelétrica,Madeira,
Resíduos Perigosos (Ex: Madeiracontaminadaporóleodescofrante,Óleosusados, Solo contaminado, Embalagensde óleo e bidões de gasolina e óleodescofrante), Resíduos Sólidos Urbanosprovenientes da cantina, Papel e Cartão,Plásticos (PVC, filme plástico); eSolos/Inertes,areiaseBetãoAssegurou‐se que todos os contentores retirados de obra foramacompanhados de uma Guia de Acompanhamento, Modelo A,devidamente preenchida, com indicação dotipo de resíduo a transportar, destino ecódigo de operação de valorização oueliminação
Retiveram‐se as bacias de retenção para osgeradorespresentesemobra,e,
Garantiram‐se todasasprecauçõesde formaanãopermitir a contaminaçãodo soloe corretoencaminhamentodosresíduosproduzidos.
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Todos os operadores de resíduos referidos anteriormente forammantidosduranteatéaofinaldaconstruçãodeobra.
Ruído
Foimantidoocontrolosobrecirculaçãodeveículospesadosdeformaarestringirasuavelocidadedecirculaçãoa20km/hnointeriordaáreadeestaleiroeenvolventeimediata,e,
Estabeleceu‐sequeostrabalhosdecorreriamsempreduranteoperíododiurno.
Flora
Forammantidas asproteçõespara as espéciesde floraprotegidasporregulamentosconcelhiosenacionais.
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InstalaçõesEspeciaiseAcabamentosNesta fase os principais trabalhos desenvolvidosforamoassentamentodealvenarias,orevestimentode pavimentos, paredes e tetos, as pinturas e asInstalações Especiais (AVAC, Gás e Eletricidade). Osprincipais impactes ambientais associados a estasatividadessão:
Emissõesdosveículos Enlameamentodasviasdecirculaçãoexterioresaoestaleiro Ruídogeradopelosveículosde transportede terras,pelaspicagensde
betãoepeloscompressores Criaçãodeefluenteslíquidosdevidoalavagensdasautobetoneirasede
veículosepelaspinturas,e, Geraçãoderesíduos.
Asmedidastomadasemobraforam:
Poluiçãodoar
Foi reposta gravilha nas vias de circulação não pavimentadas semprequeseverificavaumexcessivolevantamentodepoeiras/pós
Foimantidooregimederegaparaasviasnãopavimentadas Foimantidoocontrolosobreosregistosdeinspeçãoperiódicadetodaa
maquinaria em obra (na sua maioria veículos pesados e plataformaselevatórias)
Foi mantida a proibição de queima ou abandono de qualquer tipo deresíduos,e,
Manteve‐seocontrolodacirculaçãodeveículospesadosnointeriordaáreade intervençãoeenvolvente imediata,de formaarestringirasuavelocidadedecirculaçãoavaloresreduzidos.
Efluenteslíquidos
Todas as águas residuais resultantes da atividade de estaleiro foramtotalmenteencaminhadasparaacaixacoletoradaredepública
Garantiu‐se o encaminhamento dos óleos usados, provenientes damaquinaria,paradestinofinaladequado
Conservou‐se o poço estanque para a realização das lavagens dascaleirasdasautobetoneiras
Mantiveram‐se2dasbaciasderetençãoparaarmazenarbidões
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Foimantidooparquedecombustívelimpermeabilizado,cobertoecombaciaderetençãoparaacondicionamentodosbidõesdegasóleo
Foi implementado um procedimento especial para as operações depinturaqueobrigavaostrabalhadoresaefetuaralavagemdosmateriaisde pintura para as latas de tintas vazias. Estas latas eram depoisencaminhadasparaocontentorexistenteparaembalagensdeprodutosperigosos,e,
Foicriadoumprocedimentoparaacolocaçãodoterrazzo.Opolimentodeste pavimento epoxy à base de resinas foi particularmenteacompanhadodevidoàslamasproduzidasduranteestaoperação.Estaslamas foramclassificadascomoresíduoperigosoeencaminhadasparadestinofinaladequado.
Resíduos
Foi reforçada a equipa de limpeza emantiveram‐seasaçõesdesensibilizaçãoambiental
Assegurou‐se que todos os resíduosproduzidos foram separados eencaminhados para valorização,reciclagemoureutilização,ouquandonãopossível para destino final adequado. Nesta etapa construtiva asprincipais tipologias de resíduos foram: Sucata Ferrosa, cablagemelétrica e tubagem metálica, Madeira, Resíduos Perigosos (Ex: Óleosusados, Solo contaminado, Embalagensdeóleo,bidõesdegasolina,papel/cartãocontaminado, lamas de Terrazzo e latasde tinta), Resíduos Sólidos Urbanosprovenientes da cantina, Papel e Cartão,Gesso cartonado (Pladur), Isolamentos,Plásticos (PVC, filme plástico) eSolos/InerteseBetão.
Assegurou‐se que todos os contentores retirados de obra foramacompanhados de uma Guia de Acompanhamento, Modelo A,devidamente preenchida, com indicação do tipo de resíduo atransportar,destinoecódigodeoperaçãodevalorização/eliminação,e,
Garantiram‐se todas as precauções de forma a não permitir acontaminação do solo e correto encaminhamento dos resíduosproduzidos.
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Ruído
Foimantidoocontrolosobrecirculaçãodeveículospesadosdeformaarestringirasuavelocidadedecirculaçãoa20km/hnointeriordaáreadeestaleiroeenvolventeimediata
Foram realizadas medições de ruído (pontos de amostragemidentificados no Anexo III) de forma a confirmar que as emissõessonorasproduzidaspelaconstruçãodoedifícioseencontravamdentrodasestipuladaspeloDecreto‐Lei292/2000,de14Novembroparazonasmistas,e,
Estabeleceu‐sequeostrabalhosdecorreriamsempreduranteoperíododiurno.
Flora
Foram mantidas as proteções para asespécies de flora protegidas porregulamentosconcelhiosenacionais.
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ProcessodeimplementaçãodoSGAeposteriorcertificaçãoexternaISO14001Antes de se iniciar a construção foi necessário criar o registo documental queconstituía o SGA base para a gestão da construção. Esta documentação seguiunecessariamenteospontosdelineadosnaISO14001.
Apósapreparaçãodadocumentação,eaprovaçãoformalpelagestãodetopoemFevereiro2004, iniciou‐se umperíodode testes à documentação, resultandodaívários alinhamentos aos procedimentos operacionais e formulários do SGA,visandomaximizaçãodasuautilizaçãoeoperacionalidade.
Em simultâneo foi também desenvolvido uma extensa campanha de formação esensibilizaçãoambientalemobra,tendoemvistaaaculturaçãodoscolaboradoresparaapolíticaambientaldeobraeparaosprocedimentosimplementados.
Sensivelmente 10 meses após a aprovação formal do SGA, o processo decertificação externa foi iniciado. De notar que durante este período o SGA foiauditado internamente duas vezes, para identificar falhas do SGA de obra porcomparaçãocomaNormadereferênciaISO14001.
Apóscorreçãodestasfalhas,foiiniciadoemJaneiro2005umprocessodeseleçãopara a entidade certificadora (auditor externo), tendo sido consultadas asseguintes empresas (reconhecidas pelo Instituto Português da Qualidade comocertificadoresacreditadosparaaNormaNPENISO14001:1999):
APCER–AssociaçãoPortuguesadeCertificação BVQI–Portugal LLOYD’SRegisterQualityAssurance,e, SGS–SociétéGénéraledeSurveillance.
PorumaquestãodereconhecimentointernacionalfoieleitaaBVQI–PortugalparaefetuarasauditoriasdecertificaçãodoSGALoureShoppingnasseguintesdatas:
4 de Fevereiro 2005: Auditoria inicial, da qual resultaram 2 “NãoConformidades”menoresaoSGA;e
28deMarço2005:AuditoriadeCertificaçãodaqualresultaram5“NãoConformidades”menores.
ApósresoluçãodasNãoConformidades,detetadasnaauditoriade28deMarço,foidado parecer positivo à emissão do certificado NP EN ISO 14001:1999 para agestãodaconstruçãodoLoureShopping.Essecertificadoencontra‐senoAnexoIIdesterelatório.
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I.2.4GestãodaconstruçãodasLojasA etapa final de construção do LoureShoppingcontemplou todos os trabalhos de acabamentosrealizadospelos lojistas. Os trabalhos dos lojistassão uma questão particularmente relevante, anível ambiental, pelo volume e tipologia dosresíduosproduzidosepelosconsumosdeenergiaeágua.
É relevante notar que os trabalhos dos lojistas não sãodiretamente controladospela organização. Assim as áreas dos lojistas ficaram de fora do âmbito dacertificação ISO14001.Porém, todosprocedimentosdegestãoambientaldoSGAforam adotados pelos mesmos e todos as equipas ligadas às lojas tiveram umasessãodeacolhimentoantesdeiniciarematividade.
Osprincipaisimpactesidentificadosforam;
Criaçãodeefluenteslíquidospelaslavagensdosmateriaisdepintura Produçãoderesíduos,e, Consumodematérias‐primas,águaeeletricidade.
Foramdefinidasasseguintesmedidasdeminimização:
Poluiçãodoar
Foi mantida a proibição de queima ou abandono de qualquer tipo deresíduos.
Efluenteslíquidos
Todasaságuasresiduais resultantes foramencaminhadasparaacaixacoletoradaredepública,e,
Foram mantidos os procedimentos especiais para as operações depinturaeTerrazzo.
Resíduos
Foireforçadaconsideravelmenteaequipade limpezaemantiveram‐seasaçõesdesensibilizaçãoambiental;
Assegurou‐se que todos os resíduos produzidos foram separados eencaminhadosparavalorização/reciclagem/reutilização,ouquandonãopossível para destino final adequado. Nesta etapa construtiva as
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principais tipologiasderesíduos foram:SucataFerrosa,cablagemelétrica,chapae tubagem metálica, Madeira econtraplacados,ResíduosPerigosos(Ex:Óleos usados, Embalagens de óleo ebetume, papel/cartão contaminado elatas de tinta), Resíduos SólidosUrbanos,PapeleCartão,GessoCartonado(Pladur),Esferovite,Materiaisde isolamento,Plásticos (PVC,PEADe filmeplástico)eSolos/InerteseBetão.
Assegurou‐se que todos os contentores retirados de obra foramacompanhados de uma Guia de Acompanhamento, Modelo A,devidamente preenchida, com indicação do tipo de resíduo atransportar,destinoecódigodeoperaçãodevalorização/eliminação,e,
Tomaram‐se todas as precauções de forma a garantir o corretoencaminhamentodosresíduosproduzidos.
Flora
Forammantidas asproteçõespara as espéciesde floraprotegidasporregulamentosconcelhiosenacionais.
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I.2.5Resultadosdoacompanhamentoambientaldaconstrução
ResíduosTabela2‐Quantidadesmensaisderesíduosproduzidos(emton.)
MisturaRCD*
MisturaRCD
Inertes
Vidro
Madeira
Ferro
Outros*
Isolam
entos
Plástico
Papel
Perigosos*
Jul‐04 48,9 0 0 0 1,1 0 0 0 0 0 0
Ago‐04 104,7 0 0 0 37,7 1,1 0 0 0 0 0
Set‐04 428,9 0 0 0 91,8 20,7 0 0 0 0 0
Out‐04 279,3 0 0 0 19,4 14,6 0 0 0 0 0
Nov‐04 520,7 0 0 0 30,7 8,7 0 0 0 0 0
Dez‐04 48,5 0 176,4 0 35,4 8,1 0 0 0 0 0
Jan‐05 148,9 0 430,6 0 27,2 4,6 0 0 0,5 2,6 0
Fev‐05 2,0 69,4 306,1 0 9,4 0 1,6 0 4,2 2,6 0
Mar‐05 1,3 184,6 329,6 0 5,9 4,3 0 7,0 2,3 1,3 0
Abr‐05 4,4 272,5 305,7 0 5,6 2,3 0 0 2,0 5,3 0,2
Mai‐05 1,4 333,9 79,4 0 5,2 0 0 2,6 3,3 4,8 2,9
Jun‐05 3,2 343,1 161,6 1,4 14,3 2,6 0 3,1 2,8 2,9 29,3
Jul‐05 2,2 217,0 45,6 0 8,3 4,3 0 0 1,9 1,7 5,3
Ago‐05 0,6 221,9 101,4 0 12,1 7,0 1,0 0 0,1 2,9 4,1
Set‐05 9,4 489,1 63,4 0 23,4 10,5 0 1,6 7,8 6,9 5,7
Out‐05 46,4 681,3 509,3 0 128,8 8,2 51,0 20,8 43,8 69,8 4,0
Total 1651 2812,9 2509,0 1,4 456,1 97 53,5 35,2 68,8 100,9 51,6
*‐ResíduosenviadosparaAterro
Atabelaanteriorapresentaosvaloresmensaisdeproduçãoderesíduosaolongoda construção. Refira‐se que os valores relativos à fase de escavação não estãocontemplados, pois não foram criadas Guias de Acompanhamento de Resíduosdestes transportes, tendo sido os seguintes valores disponibilizados peloempreiteiroapóssolicitação:
Tabela3–Quantidadesmensaisdesolosdeescavação(emton.)
Nov2003 Dez2003 Jan2004 Mar2004
(170504)‐Soloserochas,nãoabrangidosnocódigo170503
104.935,5 8.179,5 7.500 16.980
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Dosvaloresapresentadosnatabela2calculam‐seosseguintes:
Tabela4–QuantidadesmensaisderesíduosenviadosparaAterroeOperaçõesdeValorização(emton.)erespetivastaxasdevalorização
Aterro/
Deposição
Operaçõesde
Valorização
Total
%
Valorização
(mensal)
%
Valorização
(acumulado)
Jul‐04 48,9 1,1 50 2,2% 2,2%Ago‐04 104,7 38,9 143,6 27,1% 20,6%Set‐04 428,9 112,5 541,4 20,8% 20,7%Out‐04 279,3 34 313,2 10,8% 17,8%Nov‐04 520,7 39,4 560,1 7% 14,0%Dez‐04 48,5 219,9 268,4 81,9% 23,7%Jan‐05 148,9 465,4 614,4 75,8% 36,6%Fev‐05 3,5 391,7 395,2 99,1% 45,1%Mar‐05 1,3 535 536,4 99,8% 53,7%Abr‐05 4,6 593,3 597,9 99,2% 60,5%Mai‐05 4,3 429,1 433,4 99% 64,2%Jun‐05 32,5 531,9 564,4 94,2% 67,6%Jul‐05 7,5 278,8 286,3 97,4% 69,2%Ago‐05 5,7 345,4 351,2 98,4% 71,0%Set‐05 15,2 602,7 617,8 97,5% 73,6%Out‐05 101,4 1462,1 1563,5 93,5% 77,6%Total 1756,1 6081,2 7837,3 77,6%
Note‐se que houve uma diminuição da percentagem de valorização emOutubro2004eNovembro2004queseexplicapeloencaminhamentocomomisturadeRCD(tipoderesíduosnãovalorizável)dosresíduosproduzidosemobra.
Utilizando os pressupostos financeiros apresentados pelo operador de resíduoschegamosaosseguintesvaloresfinaisparaoencaminhamentofinalderesíduosadestinofinaladequado.
Tabela5–Custosapresentadosparaagestãoderesíduos
Resíduo Custo(€/ton) CustoFinal(€)MisturadeRCDnãotriado* 63 104.013MisturadeRCDtriados 35 98.452Inertestriados 12 30.108Vidro 0 0
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Madeira 0 0Ferro ‐80 ‐7.760Outrosresíduos* 63 3.371Isolamentos 35 1.232Plástico ‐65 ‐4.472Papel ‐30 ‐3.026Perigosos* 220 11.352*‐ResíduosenviadosparaAterro
O valor final para a gestão de resíduos do LoureShopping, não considerando asdespesas decorrentes das equipas de limpeza, totaliza 233.268€ (sensivelmente0.29%doscustosdeconstrução).
Nota‐sepelatabelaanteriorquedeumaformageral,osresíduosvalorizáveis(e.g.aqueles que potencialmente têm potencial de reaproveitamento ou outros usos)têmumcustoinferiorparaopromotorqueosquesãodiretamentedepositadosematerro.
PreservaçãodaFloraDurante a construção do LoureShopping, o corte ou arranque de árvoresprotegidascareciadelicenciamentodaDireçãoGeraldeFlorestas(atualmenteéaDirecção‐GeraldosRecursosFlorestaisqueregulaesteabate).
O caso dos sobreiros e azinheiras, ématéria que se encontra regulamentada noDecreto‐Lei n.º 169/2001, de 25 Maio (alterado depois pelo Decreto‐Lei n.º155/2004,de30deJunho),eparaocasodasOliveirasestabelecidopeloDecreto‐Lein.º120/98,de28deMaio.
Comoreferidoanteriormente,todasasárvorespossíveisdepreservar(i.e.nãoseencontravamdentrodaáreadeimplantaçãodiretadaestruturadoedifício)foramresguardadas da influência dos trabalhos decorrentes. Dessa forma, perduraram
durante toda a construção. Para além destaproteção de espécies nativas, refere‐se queassociada ao LoureShopping foi construída umazona de lazer com cerca de 5 hectares. Esteparque verde compreendeu a plantação de 883novas árvores (Acer pseudoplatanus, Cupressusmacrocarpa, Fraxinus angustifolia, Gravillearobusta,Olea europea, Platanus hybrida, Populusnigra,Pinuspinea,Quercussuber,Tíliaargenteae
Salixalbae),osemearde44.480m2dehidrossementeira.
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Todaaintervençãonestaáreafoirealizadatendoemcontaanaturezadoterreno,que como já se referiu é uma planície de inundação do Rio de Loures econsequentementeumaáreaambientalmentesensívelaalterações.
ProduçãodeRuídoDe forma a caracterizar a situação de referência relativamente ao AmbienteAcústicoenvolventeaofuturocentrocomercial,realizaram‐semediçõesacústicasprévias à construção em Novembro 2003, nos pontos assinalados no Anexo IIIdesterelatório,segundoametodologiadeobtençãodedadosdefinidapelaNormaportuguesaNP1730de1996[7].
Ospontosdemonitorizaçãoforamselecionadosporseremoslocaishabitacionaismais próximos do estaleiro de obra, sendo seguramente os mais afetados pelapotencialproduçãoderuídoduranteaconstrução.
Estasmediçõespréviastornaram‐senecessáriasparagarantirqueoestipuladonoDecreto‐Lei292/2000,de14deNovembroestavaasercumprido.
Tabela6–ResultadosdasmediçõesaoNívelSonoroContinuoEquivalente,ponderadoLAeq,T,verificadonosPontosdeMediçãoconsiderados,paraoPeríodoDiurnoeNoturno(Novembro2003)
Pontodemedição (1)RuídoResidualLAeq,T,dB(A)PeríodoDiurno PeríodoNoturno
P1 61 53P2 58 50P3 58 49P4 58 48
Como os valores obtidos e que estão apresentados na tabela anteriorestabeleceram‐se os valores de Ruído Residual [7] na área de influência doLoureShopping.Refere‐se,atítuloinformativo,queestesvaloresparecemrefletirainfluênciadotrânsitodaA8nazonadeconstruçãodoCentroComercial.
Após a realização de medições durante a fase de estrutura em Julho 2004constatou‐se que os valores de ruído (LAeq,T) produzidos pela construção doLoureShoppingcumpriamcomoslimitesregulamentaresdefinidonoDecreto‐Lei292/2000,de14deNovembroparaasdenominadaszonasmistas,naqualaáreado projeto se localiza, definidas como “zonas existentes ou previstas eminstrumentosdeplaneamentoterritorialeficazes,cujaocupaçãosejaafetaaoutrasutilizações,paraalémdasreferidasnadefiniçãodezonassensíveis,nomeadamenteacomércioeserviços”.
Os valores limite de ruido a cumprir pelo LoureShopping estão definidos noDecreto‐Lei292/2000,no:
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Pontob),Número3,doArt.º4.º‐“Aszonasmistasnãopodemficarexpostasa um nível sonoro contínuo equivalente, ponderado A, LAeq, do ruídoambiente exterior, superior a 65 dB(A) no período diurno e 55 dB(A) noperíodonoturno.”
Numero3,doArt.º8.º‐“Adiferençaentreovalordonívelsonorocontínuoequivalente, ponderadoA, LAeq, do ruído ambiente determinado durante aocorrênciado ruídoparticulardaatividadeouatividadesemavaliaçãoeovalor do nível sonoro contínuo equivalente, ponderado A, LAeq, do ruídoambienteaqueseexcluiaqueleruídoouruídosparticulares,designadosporruídoresidual,nãopoderáexceder5dB(A)noperíododiurnoe3dB(A)noperíodonoturno,consideradasascorreçõesindicadasnoanexoI”.
Tabela7–ResultadosdasmediçõesaoNívelSonoroContínuoEquivalente,ponderadoA,LAeq,T,paraoRuídoAmbiente(Julho2004)
Pontosdemedição (2)RuídoAmbienteLAeq,dB(A)
∆*=(2)–(1)(*)Diferençaregulamentarcaracterística
PeríodoDiurno PeríodoDiurnoP1 64 3P2 61 3P3 61 3P4 62 4
Comparandoosresultadosobtidoscomo legislado,conclui‐sequenascondiçõestípicasdelaboração,nãoforamexcedidososlimitesregulamentaresaplicáveis.
OsPontosdemediçãoencontram‐senoAnexoIII.
ConsumodeGasóleo,EletricidadeeÁgua
Tabela8–ConsumosdeGasóleo.EletricidadeeÁguaaolongodaConstruçãodoLoureShopping
Mês Gasóleo(m3)
Eletricidade(kWh)
Água(m3)
Dezembro03 0 1.457 117Janeiro04 0 3.475 7Fevereiro04 0 3.218 7,5Março04 0 3.396 9,5Abril04 0 3.278 41Maio04 1,9 3.373 1.669Junho04 9,8 10.178 779Julho04 5,9 19.243 1.241Agosto04 1,1 14.850 1.407Setembro04 1,8 18.009 960Outubro04 11,3 20.326 865Novembro04 11,7 49.093 674
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Dezembro04 13,7 52.689 644Janeiro05 14,1 58.310 560Fevereiro05 4,0 74.951 939Março05 2,9 91.221 893Abril05 3,0 82.790 728Maio05 2,4 34.912 1.029Junho05 2,0 10.070 1.302Julho05 1,6 106.520 662Agosto05 1,4 216.508 1.436Setembro05 1,7 207.119 1.126Outubro05 0 210.253 1.180TOTAL 90,3 1.295.237 18.276
Chama‐seespecialatençãoparaosseguintesfactosdecorrentesdeobra:
Foi contratadaumapotênciade630kVA(aqueseassociaum fatordepotenciade1)
No concelhodeLoures, existeumadiferenciaçãodepreçopor volumeconsumidamensalmente(verTabela9)
Verifica‐se um acréscimo nos consumos de eletricidade e água nosmeses finaisdeconstrução.Esteaumentoécoincidentecomaentradadosempreiteirosdoslojistasemobra.
Verificaram‐se trabalhos noturnos exteriores durante o período deFevereiroaJulho2005.
HouveumacertodoconsumodeeletricidadedosmesesdeMaioeJunho2005 no mês de Julho 2005, sendo que os valores se encontravamsubestimadosnosmesesindicados.
Ospicos no consumode água verificadosdurante osmeses deMaio aSetembro2004deveram‐seànecessidadederegarcaminhoscomáguada rede, pois só emOutubro 2004 foi atribuída licença para coleta deáguasuperficialnoriodeLoures.
Comoaspetofinalapresentam‐seoscustoscomoconsumodeáguaeeletricidade[10]:
Tabela9–Custosassociadosaosconsumosdeáguaeeletricidade
TipodeConsumo Custo(€)porunidade
TotalConsumido
CustoFinal(€)
Água(até15m3/mês) 1,6455 324 533Água(15‐150m3/mês) 1,7353 2558 4.439Água(mais150m3/mês) 2,3675 15.394 36.445Eletricidade(kWh) 0,09 1.295.237 116.571
OcustoassociadoaoconsumodeáguadosSMASdeLourestotaliza41.417€.
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II. AnáliseCriticaDurante os 18 meses de construção do LoureShopping, foi possível alterar aabordagem tradicional e osmétodos de construção clássicos pela introduçãodenovaspráticaseprocedimentosmenosagressivosparaoAmbiente.
Nos capítulos seguintes apresentam‐se avaliações críticas aos processosdesenvolvidos de 2003 a 2005, à luz do atual nível de conhecimentos eexperiência.
II.1ConceçãodoEdifícioConsidera‐se que a experiência do LoureShopping foi bem‐sucedida embora emauditoria finalseverificadoquesó foramimplementadosnasuaplenitudecercade 80% dos requisitos definidos no início do projeto. Os requisitos nãoimplementadosnasuatotalidadeforam:
Tabela10–ListaderequisitosdeconceçãoquenãoforamtotalmenteatingidosnoLoureShopping
Referência JustificaçãodeNãoatingimentocompletoAPO02 Refrigerant leak
detectionNãoinstaladosporquestõesdecusto/benefício
ECO04 Ecologicalsurvey andenhancement
Não foram realizados quaisquer estudos ecológicos ouprogramasdemelhorianaáreaintervencionada
ECO08 Native speciesandlandscaping
Algumasdasespéciesdeplantasutilizadassãolegalmenteconsideradascomoinvasoras
ENE03 ThermalcomfortAssessment
Detetadasnãoconformidadesaoníveldavelocidadedoarnaspartescomuns(correntesdearsensíveis)
ENE06 Mallentrances Portasautomáticassemátriosduplosesemcortinasdear
ENE19 Exteriorlighting Identificadoquealgumaslumináriasoriginavam“poluiçãoluminosa”(e.g.iluminaçãoverticalemdireçãoaocéu)
ENE23 Electrical sub‐metering
Algumas das utilizações referidas no requisito nãopuderamser isoladasealgunscontadoresnãoestavam,àdatadaauditoria,ligadosàGestãoTécnicaCentralizadadoEdifício
ENE26 Energy efficienttransportsystems
Aeficiênciadosmotoresutilizadosé,deumaformageral,reduzida(EFF3)
HWE03
Legionnairesdisease (waterfeatures)
Não foi possível obter em tempo útil os detalhesconstrutivosdafontedecorativa
IAQ02 Ventilationrates– smoking (mallareas)
Caudais reduzidos para a situação de “fumadores” face àlegislaçãonacionalemvigoràdatadaauditoria(Decreto‐Lei78/2006,de1deAbril)efaceàASHRAE62.1(2004).De qualquer forma os caudais respeitavam a legislaçãoaplicável à data do projeto. Acresce a existência de
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Referência JustificaçãodeNãoatingimentocompletosituações de registos que não permitem a introdução decaudaismínimosdearnovo(talcomoprevistonoprojetodeAVAC)
MAT06
Specifyingtimberproducts
Apesar da consulta a inúmeros documentos relativos àsmadeiras utilizadas (ensaios de resistência, etc.) não foipossível encontrar nenhum documento sobre a origemdessamadeira
MAT08
Paintsspecification
Foipossívelconstataraexistênciadeumesforçodegestãonosentidodeevitaraaplicaçãodetintascomchumbo,noentanto foi possível encontrar sete produtos (tintas, etc.)queincorporamesteelemento
NOI01 Noise levels inofficeareas
A sala de reuniões não cumpria com os requisitos dorequisito
NOI02 Acousticstrategy
Váriospassosdodocumentodeespecificaçãodaqualidadeacústicadoedifícionãoforamseguidos
TRA01 Transportstudy O estudo de transportes não considerou os transportespúblicoscomoumaformadechegaraocentro
TRA04 Cyclingfacilities A existência de oito lugares de estacionamento debicicletas não foi suficiente para cumprimento dorequisito. Estes lugares permitiam a utilização de umcadeado para prender a bicicleta à estrutura, estãolocalizados em local seguro e bem iluminado mas nãopossuíamcobertura
WAS02
Recyclingbins Os parques de estacionamento não possuíam papeleirasdeseparaçãoderesíduos
WAS08
Ventilation ofwaste storagefacilities
Ossistemasdeventilaçãodassalasderesíduosdopiso1nãotinhamsistemadefiltração
WAS10
Drainage andpre‐treatmentofwaste storagefacilities
Duasdasáreasderesíduostinhamosistemadedrenagemligadoàrededeesgotosnormalemvezdeligadosàrededeáguasgordurosas
WAT07
Sub‐metering ofwateruse
Os contadores de água não estavam ligados à GTC e nãopermitiamumamonitorizaçãoautomáticadoconsumodeágua
WAT16
Wastewaterseparation
As águas pluviais dos parques de estacionamento quepassam no separador de hidrocarbonetos estavam a serdescarregadasnoParqueVerde
WAT19
Leak detectionSystem
Nãofoiinstaladonenhumsistemadedeteçãodefugas
WAT20
Waterchlorination
OsistemadetratamentoedesinfeçãodaáguanãoestavaligadoàGTC
Esteresultadopodeterorigemnosseguintesfactos:
Não ter sido estimado nem alocado um budget específico para aincorporaçãodosrequisitosdeprojetonafasedeestudodaviabilidade
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do projeto. O adicional para implementação destes requisitos foiretiradodoscustosdeconstruçãoglobal.
Inexperiência da equipa de fiscalização para mudar o status quo emtermosdeconceçãodeprojeto,poisfoinotóriaadificuldadeemmudarmentalidades dos projetistas, tendo‐se tornado um trabalho exaustivoverificarprojetosparaconstatarainclusãodosrequisitosnosmesmos
Ter sido um projeto interno do promotor e que não trariareconhecimentoexterno
A auditoria final ao edifício não ter sido devidamente comunicada àspartes interessadas (e.g. empreiteiros, fiscalização, operação docentros) o que dificultou o processo de recolha deinformação/evidênciasparaoprocesso
Oprojetoter‐serealizadonumpaiscomempreiteirosemercadopoucomaduroquenãoforneceprodutosambientalmentemenosagressivosapreçoscompetitivos
Instalaçãodesoluçõesdiferentesdasespecificadasemprojeto(i.e.nãocumprimentodosprojetosdeexecução)
Má preparação dos empreiteiros para concluírem as telas finais dosprojetos(e.g.projetosquerefletemarealidadedaexecuçãodaobra)eos Manuais de operação/manutenção (contendo as instruções paraoperaçãonormaldos equipamentos e sistemasdo centro) a tempodaaberturadocentro.
Estes ensinamentos foram transpostosparaosprocedimentosdegestão internado promotor pelo candidato, sendo que hoje representam um problema bemmenossérioqueem2005.Dequalquerforma,constata‐seaimportânciadeterumprocessodeauditoriacontinuoparadetetarfalhasouesclarecerquestõesomaiscedopossível.
Dequalquerforma,ressalva‐sequeomaioravançofoisemdúvidaoaparecimentonomercadodosesquemasdecertificaçãointernacionaisespecíficosparaedifícioscomerciais,nomeadamente:
LEEDforRetail2011,lançadopeloUSGBC BREEAMEuropeCommercial2009,emitidopeloBRE.
Considero que ambos os esquemas de certificação anteriores são mais‐valias edefinem requisitos para os aspetos ambientais semelhantes, que conduzirão aníveisdeperformancesemelhanteparaoedifício.Istoé,deumaformasimples,onívelmaisbaixodecertificaçãoLEED(CERTIFIED)serácomparávelemtermosdedesempenho ambiental global com o nível mais baixo de certificação BREEAM(PASS).
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A existência destes esquemas internacionais disponíveis representa um grandeavanço em termos de conceção verde de um centro comercial e reduzsignificativamente o esforço da equipa de gestão de projeto na seleção dosrequisitosaimplementar.
Poréméopiniãodocandidatoqueosseguintespontostêmnecessariamentequeser considerados ao optar por qualquer esquema de certificação ouimplementaçãodeestratégiaambiental:
1.AnálisedoROI
Embora se estime que os custos adicionais para implementar um esquemas decertificaçãoexternotipoLEED/BREEAMestejamcompreendidosentreos2a15%adicionais, dependendo do tamanho do edifício a certificar e do nível decertificação pretendido [9], é fundamental entender que a grande maioria dassoluções preconizadas têmperíodosde retorno reduzidos e queno longoprazoummaiorinvestimentoinicialresultaemganhosoperacionais.
De qualquer forma, resulta da experiência do candidato que todas as soluçõesdevem ser avaliadas o mais cedo possível em fase de projeto e de uma formaintegrada. Por exemplo, a implementação de uma solução de ventilação naturalnumedifíciodeveráocorrer omais cedopossível (preferencialmentena fasedeconceito)paraminimizarsobrecustos(tempoefinanceiros)resultantesde:
Correçãodeprojetos,e Acertos construtivos para possibilitar a incorporação das soluções
inovadoras MinimizaçãodecustosdeinstalaçãodeequipamentosdeAVAC.
2.Terumconceitoebudgetintegrados
O conceito de “Edifício verde” não se limita aos processos de conceção econstrução, mas também aos lojistas. Todos tiram benefícios de ter maiorqualidade de ar interior, colaboradoresmais satisfeitos, aumentos nas vendas ecustosoperacionaismenores.Dessa forma,deve ser consideradaapossibilidadedepartilharessescustosdeinvestimento,retirandoporexemploumaporçãodobudgetdomarketingpara custear a instalaçãodeum inovaçãoambiental, comoporexemploumaturbinaeólicanacoberturadoedifício.Emalternativa,deve‐setambémconsiderarapossibilidadedeinstalarumsistemadeAVACmaiseficientee dividir o custo adicional entre o investimento adicional e o orçamento dasoperações.
Relatório de Atividade Profissional para a obtenção do Grau Mestre em Engenharia do Ambiente
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3.Necessidadedeeducarosclientes
Esteé,naminhaopinião,provavelmenteomelhorinvestimentoquesefará.Paraclientes que têm como forçamotriz um forte compromisso ambiental, ganha‐seessa parcela de mercado. Para os indecisos e até os descrentes, ganha‐se umaoportunidade para educá‐los na importância dos “edifícios verdes” para osclientes,outraspartesinteressadaseespecialmenteparaoplaneta,edessaformaganharasuafidelidade.
4.Asustentabilidadeatravessatodasasorganizações
Usarumesquemaexternodecertificaçãoambientalcomoelementoestruturantedaconstruçãoajudaauniresforçosdesustentabilidadedeváriosdepartamentosdistintos,desdedaaquisição,compraseconstrução.Quandosetrabalhaparaumacertificação verde, verifica‐se que existe um potencial imenso para atransformaçãodomercado,quersejapeloestabelecimentodeparcerias,querpelopoderquenormalmenteospromotoresdecentroscomerciaisdetêm.
5.Tecnologiasemdesenvolvimento
Desenvolverum“edifícioverde”éumaótimaoportunidadeparaexplorarnovastecnologiasnomercado,talcomoailuminaçãoporLED,ouaproduçãoinsitudeeletricidade, que geram poupanças operacionais consideráveis no médio‐longoprazo.Autilizaçãodeprotótiposseráumahipóteseaconsideraremsistemasnãofundamentais,vistohaverinteressedosfornecedoresemtestaremosseusnovosequipamentosemambientesreais.
Dereferirqueotestedeprotótiposéumarealidadenoscentrosjáemoperaçãodaempresa do candidato. Um desses exemplos de inovação tecnológica estarápatentenoCentroColomboemLisboaapartirdeMaio2013,ondeseirãoinstalarpavimentospiezométricosparaproduçãodeeletricidade.
EsteprotótiposeráinstaladonumdosacessosaocentroColombo,vindodoMetro,estimando‐se que passarão pelo local cerca de 200.000 pessoasmensalmente eque a produção de energia será de 1kWh/mês. Embora a produção final deeletricidade não seja significativa, é relevante explicar que o protótipo temsomente2,5metrosdecomprimento(oequivalentea5passosporpessoa)equesepretendeconfirmarantesdemaisasestimativasteóricasdeprodução,antesdeavançarparaainstalaçãodeumaáreacompletacomestatecnologia.
6.Envolvimento
Comoemqualquerprocesso,o compromissoeenvolvimentodaspartesé chaveparaosucesso.Oslíderesdasorganizaçõesdevemestarinteiramentesegurosdosbenefíciosresultantesdaimplementaçãoderequisitosambientaisdeprojetoedascertificações“verdes”,eédeverdosresponsáveisdesustentabilidademanterema
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motivaçãodetodososdepartamentos,egarantiremquesemantêmalinhadoscomosobjetivosdoprojeto.
Em jeito de conclusão, refere‐se que é agora objetivo do promotor para qual ocandidato trabalha, certificar todos os centros comerciais novos na Europa peloBREEAM,eosdaAméricadoSulpeloLEED.
Esta ainda a ser feita uma experiência com um esquema de certificação alemão(DGNB)que éumesquemadesignadode2ª geração.O âmbitodoDGNBémaisamploqueosdoLEEDouBREEAMpois estes analisamprincipalmente itensdeAmbiente do edifício e dos seus ocupantes. O DGNB considera um leque maisamplo de assuntos incluindo os Sociais (e.g. acessos universais, processos deconsultaaomercado,objetivosdesustentabilidadeparaoempreiteiro,etc.)eosdeSegurança.
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II.2GestãodaConstruçãodoEdifícioNestecapítulo justifica‐seautilidadedeumSistemadeGestãoAmbientalparaagestãodaconstruçãocomomeioparareduziro impacteglobaldaconstruçãodeumedifíciodestaenvergadura.
A grande dificuldade nesta avaliação consiste na inexistência de indicadores dereferência(paraconstruçãocivil)relativamenteaosconsumosdeenergiaeágua,assim comoprodução e valorização de resíduos. Assim, irão ser exclusivamenteusadosnestaanáliseosvaloresregistadospelopromotor.
NoANEXOIVdescriminam‐setodososindicadoresutilizadospelopromotorparacontrolarodesempenhodoprocessodeconstruçãodoedifício.
Julga‐se relevante apresentar os indicadores calculados para o LoureShopping eanalisá‐losàluzdetrêscenáriosdistintos:
Tabela11–Centroscomerciaisincluídosnoscenáriosestabelecidos
Cenário Centrosconsiderados
Dadosdetodoohistóricodopromotor(e.g.CentrosNovos,RemodelaçõeseExpansões)
Espanha:LuzdelTajo,DosMares,PlazaÉboli,ElRosal,ExpansãoPlazaMayorPortugal:SerraShopping,LoureShopping,8ªAvenida,RemodelaçãoCentroColombo,ExpansãoGuimarãeShopping,RemodelaçãoAlbufeiraShopping,LeiriaShopping,ExpansãoCentroColombo,RemodelaçãoCCPortimãoItália:RemodelaçãoValecentre,FrecciaRossa,GliOrsi,LeTerrazzeAlemanha:AlexaBerlin,Loop5Grécia:PantheonPlazaBrasil:ManauaraShopping,ExpansãoParqueDomPedro,RemodelaçãoMetrópole,UberlândiaShopping
Dadosprovenientesdaconstruçãodenovoscentroscomerciais
Espanha:LuzdelTajo,DosMares,PlazaÉboli,ElRosalPortugal:SerraShopping,LoureShopping,8ªAvenida,LeiriaShoppingItália:FrecciaRossa,GliOrsi,LeTerrazzeAlemanha:AlexaBerlin,Loop5Grécia:PantheonPlazaBrasil:ManauaraShopping,UberlândiaShopping
Dadosprovenientesdaconstruçãodenovoscentroscomerciaisduranteoperíodo2004‐2007.
Espanha:LuzdelTajo,DosMares,PlazaÉboli,ElRosalPortugal:SerraShopping,LoureShopping,8ªAvenidaAlemanha:AlexaBerlin
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Tenta‐sedesta forma, entender o real desempenho ambiental do LoureShoppingcomparativamente com projetos similares e projetos desenvolvidos no mesmoespaçotemporal.
Emcadaumdosseguintescapítulos,estãoapresentados:
a) Gráficosindicandoa: Verde:ovalormínimodouniversodedadosdoindicadorparaocenário
emcausa, Azul:ovalorobtidopeloLoureShopping,e, Vermelho: o valormáximo do universo de dados do indicador para o
cenárioemcausa
b) Tabelasindicando: opercentilcalculadoparaoindicadordoLoureShoppingnocenárioem
queseconsideramtodososvaloresdisponíveisparaesseindicador opercentilcalculadoparaoindicadordoLoureShoppingnocenárioem
queseconsideramsomenteosvaloresdeindicadoresdenovoscentroscomerciais
opercentilcalculadoparaoindicadordoLoureShoppingnocenárioemqueseconsideramsomenteosvaloresdeindicadoresdenovoscentroscomerciaisentre2004e2007.
Usando este valor de percentil, poderemos concluir se o LoureShopping, paradeterminado cenário, se comportoumelhor ou pior relativamente a um projetomediano(e.g.designadodereferência)edaíestimarproveitosoucustosadicionaisdevidoaessaperformance.
O valor de referência é obtido pelo calculo do percentil 50 para o universo dedadosdocenárioemcausa.
ÉimportantereferirquenãoseirãolistartodososvaloresusadosnocálculodospercentispoisosmesmosjáseencontramdisponíveisnoAnexoIVdesterelatório.
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ResíduosTaxadeValorizaçãodeResíduos(%)
Figura5–ComparaçãodaTaxadeValorizaçãoderesíduosregistadosnoLoureShopping,considerando
todososprojetos
Figura6–ComparaçãodaTaxadeValorizaçãoderesíduosregistadosnoLoureShopping,considerando
apenasprojetosnovos
0
10
20
30
40
50
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70
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100
32,6
77,6
100
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0
10
20
30
40
50
60
70
80
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100
32,6
77,6
100
MIN
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Max
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Figura7–ComparaçãodaTaxadeValorizaçãoderesíduosregistadosnoLoureShopping,
considerandoosprojetosnovosduranteoperíodo2004‐2007
Relativamente este primeiro indicador, e sendo que os valores mais elevadosindicammelhordesempenho,verificamos,pelaanálisedosdadosdisponíveis,quea prestação do LoureShopping ficou, em qualquer dos cenários, no ou perto doquartilinferior.
Tabela12–PercentildoLoureShopping(Taxadevalorização)considerandoosdadosdos3cenários
Cenário PercentilTodososprojetos 25ProjetosNovos 27Projetos2004‐2007 28.9
Este baixo desempenho poder‐se‐á, em parte explicar, pela contratação de umoperadorderesíduosduranteosprimeiros5mesesdeconstruçãonãolicenciadopara as operações de valorização. Assim, todos os resíduos valorizáveis foramcontabilizadoscomoenviadosparaaterro.Ooperadoremboratenhaasseguradoaexistência de licenciamento para valorização de resíduos, nunca a apresentou,tendosidodessaformaterminadoocontratoapósumperíododeespera.
Servedeaprendizagem,anecessidadedeobteressaslicençasantesdecontratarooperador,duranteoprocessodeconcurso,poissensivelmente20%dosresíduostotaisforamencaminhadosduranteesteperíodode5meses.Emboraoresultadofinal não seja tão relevante à luz de outros projetos é necessário entender quetambém se verificou uma efetiva melhoria após a troca de operador e que apercentagemfinalsófoialcançadaatravés:
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
45
77,6
100
MIN
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Max
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Deumesforçoadicionaldespendidonacriaçãodeumaequipadeapoioàlimpezacujoúnicoobjetivoeraaseparaçãoderesíduosemobra(cercade50%dosresíduossaírampreviamenteseparadosdeobra).
Do envolvimento de um novo operador de resíduos que garantiu umaetapaadicionaldeseparaçãoetriagemantesdoseuencaminhamentofinalparadestinofinaladequado.
Desalientarqueestataxadevalorizaçãoexcluiquaisquersolosescavadosdurantea construçãodo centro comercial.A título informativo, refere‐sequeesses solosforam reaproveitados noutras obras de suavização de taludes, por forma aminimizaroimpacteambiental.
Quantoacustoscomagestãoderesíduos,relembra‐sequetotalizaram233.268€(Tabela5).
Parapoderestimarapoupança conseguidacaso tivesse sidoatingidoovalordepercentil 50 (e.g. um centro de referência) temos primeiro que calcular essesvalores tendo por base o universo de dados disponíveis para cada cenário.Apresentam‐seabaixoosvalores.
Tabela13–Valorescalculadosparaopercentil50(Taxadevalorização)considerandoosdadosdos3cenários
Cenário Percentil50Todos 94%ProjetosNovos 93,5%Projetos2004‐2007 91%
CenárioTodososProjetos:Considerandoqueopeso totalde resíduosproduzidose resíduosenviadosparavalorizaçãofoide,respetivamente,7.837,3tone6.081,2ton,conclui‐sequeserianecessárioenviarparaoperaçõesdevalorização1.285,85toneladasadicionaisderesíduosparachegaraos94%devalorizaçãofinalapresentadosnaTabela13.
Usando os preços unitários disponíveis na Tabela 5, calculam‐se que, caso estamassa de resíduos tivesse sido enviada para operações de valorização, ter‐se‐iaconseguido uma poupança de 38.575 € pois relembra‐se que os custos devalorizaçãosãoinferioresaoscustosdedeposiçãoematerro.
CenárioProjetosNovos:Aplicando a mesma metodologia para chegar ao valor referência de 93,5%,concluiu‐se que seria necessário enviar para operações de valorização 1.246,63ton adicionais de resíduos. Esta ação teria um benefício económico direto de37.400€.
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Cenário2004‐2007:Nestecasoserianecessárioenviarmais1.051 toneladasparavalorizaçãoquesetraduzirianumbenefíciodiretode31.520€
Após a análise dos 3 cenários verificamos que não existem diferençassignificativasentreosmesmos,quandoconsiderandoocustodeconstruçãototalcomobasedecomparação.
Porém, é importante apresentar um valor final relativo aos benefícios atingidospor se terem implementado práticas de valorização de resíduos noLoureShopping. Assim, caso não tivessem sido adotadas quaisquer práticas e seenviassemtodososresíduosparaaterro(excluindooferroquetradicionalmentesemprefoivalorizado),ter‐se‐iaincorridonumcustosuplementarde254.718€.
EstevaloréligeiramentesuperioraocustorealverificadonoLoureShoppingcomagestãoderesíduos.Deumaformasimplista,pode‐seconcluirquenãopromoverpráticasdevalorizaçãodosresíduospodepotencialmenteduplicaroscustoscomagestãodosmesmos.
Resíduosproduzidospor1.000€decustodeconstrução(ton./€.000)
Quantoaosegundoindicador(tonderesíduosproduzidospor1000€decustosdeconstrução),apresentam‐seosdadosdisponíveisemcadaumdoscenários:
Figura8–ComparaçãodosResíduosproduzidosnoLoureShoppingpor1000€decustosde
construção,considerandotodososprojetos
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
0,02 0,10
1,88MIN
Loures
Max
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Figura9–ComparaçãodosResíduosproduzidosnoLoureShoppingpor1000€decustosde
construção,considerandoapenasprojetosnovos
Figura10–ComparaçãodosResíduosproduzidosnoLoureShoppingpor1000€decustosde
construção,considerandoosprojetosnovosduranteoperíodo2004‐2007
Tal como anteriormente, calculou‐se o desempenhodo LoureShoppingpara esteindicadorconsiderandoos3cenáriospossíveis.
Considerando que um projeto que produzmenos resíduos têm um desempenhoambiental superior aos demais, verifica‐se que o LoureShopping encontra‐se noquartil mais baixo de resultados. Este dado indica uma eficiência ao nível daconstrução elevada, visto terem sido produzidos menos resíduos por custo deconstruçãoquenumprojetodereferência(correspondenteaopercentil50).
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
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1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
0,02 0,10
1,88MIN
Loures
Max
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,07 0,10
0,57MIN
Loures
Max
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Tabela14–PercentildoLoureShopping(Resíduosproduzidospor1000€decustosdeconstrução)considerandoosdadosdos3cenários
Cenário PercentilTodososprojetos 16ProjetosNovos 20Projetos2004‐2007 20
ÁguaDeseguidaapresentam‐seosdadosdisponíveisparaoindicadordeágua:
Figura11–ComparaçãodaÁguaconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,
considerandotodososprojetos
Figura12–ComparaçãodaÁguaconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,
considerandoapenasprojetosnovos
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,01
0,23
0,75MIN
Loures
Max
0,0
0,1
0,1
0,2
0,2
0,3
0,3
0,4
0,4
0,5
0,5
0,110,23
0,49
MIN
Loures
Max
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Figura13–ComparaçãodaáguaconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosdeconstrução,
considerandoosprojetosnovosduranteoperíodo2004‐2007
Tabela15–PercentildoLoureShopping(Águaconsumidapor1000€decustosdeconstrução),
considerandoosdadosdos3cenários
Cenário PercentilTodososprojetos 50ProjetosNovos 50Projetos2004‐2007 50
Pela informação anterior pode‐se retirar que o LoureShopping teve umdesempenhoalinhadocomamedianaemqualquerdoscenários,istoé,oconsumodeáguacorrespondeaoesperadonumprojetocomestascaracterísticas.
Porém, deve‐se considerar que afeto ao centro comercial se ergueu um parqueverdecomcercade30Hectaresequeosúltimos2mesescoincidiramcomafasedeplantaçãodomesmo.Paraefeitosdeanálise,deveseraindaconsideradoquedoscentroscomerciaisdopromotor,nenhumoutrotemumparqueverdedestasdimensões.
Emborase saibaquehouveumacréscimonoconsumodeágua,não foipossívelsepará‐lo do demais consumo de água exclusivamente afeto às atividades deconstrução.
Dessaforma,mesmopercecionandoqueaperformancedocentrofoimelhorqueamediana,estabelece‐sequeoLoureShoppingéumprojetonoseutodotípiconesteaspeto,sendoquenãoseconsiderarelevanteestimarpoupanças.Paraefeitosdeinformaçãoapresentam‐seoscustoscomáguadecorridosaolongodoprojeto.
0,0
0,1
0,1
0,2
0,2
0,3
0,3
0,4
0,4
0,5
0,200,23
0,41MIN
Loures
Max
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Tabela16–ConsumoecustoscomáguanoLoureShopping
MêsConsumoÁgua(m3)
CustoAté15m3
(1,6455€/m3)
Até150m3
(1,7353€/m3)
Apartirde151m3
(2,3675€/m3)
Total
Dez‐03 117 24,7€ 177,0€ 0,0€ 201,7€
Jan‐04 7 11,5€ ‐ ‐ 11,5€
Fev‐04 7,5 12,3€ ‐ ‐ 12,3€
Mar‐04 9,5 15,6€ ‐ ‐ 15,6€
Abr‐04 41 24,7€ 45,1€ ‐ 69,8€
Mai‐04 1.669 24,7€ 234,3€ 3.596,2€ 3.855,2€
Jun‐04 779 24,7€ 234,3€ 1.489,2€ 1.748,1€
Jul‐04 1.241 24,7€ 234,3€ 2.582,9€ 2.841,9€
Ago‐04 1.407 24,7€ 234,3€ 2.975,9€ 3.234,9€
Set‐04 960 24,7€ 234,3€ 1.917,7€ 2.176,6€
Out‐04 865 24,7€ 234,3€ 1.692,8€ 1.951,7€
Nov‐04 674 24,7€ 234,3€ 1.240,6€ 1.499,5€
Dez‐04 644 24,7€ 234,3€ 1.169,5€ 1.428,5€
Jan‐05 560 24,7€ 234,3€ 970,7€ 1.229,6€
Fev‐05 939 24,7€ 234,3€ 1.868,0€ 2.126,9€
Mar‐05 893 24,7€ 234,3€ 1.759,1€ 2.018,0€
Abr‐05 728 24,7€ 234,3€ 1.368,4€ 1.627,4€
Mai‐05 1.029 24,7€ 234,3€ 2.081,0€ 2.340,0€
Jun‐05 1.302 24,7€ 234,3€ 2.727,4€ 2.986,3€
Jul‐05 662 24,7€ 234,3€ 1.212,2€ 1.471,1€
Ago‐05 1.436 24,7€ 234,3€ 3.044,6€ 3.303,6€
Set‐05 1.126 24,7€ 234,3€ 2.310,7€ 2.569,6€
Out‐05 1.180 24,7€ 234,3€ 2.438,5€ 2.697,5€
TOTAL 18.276 41.417€
Nota:NoconcelhodeLouresestãoestabelecidostarifasdiferentesporgamadeconsumomensal,alinhadascomoprincipiodo“poluidor‐pagador”.
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EletricidadeDeseguidaapresentam‐seosdadosdisponíveisparaoindicadordeeletricidade:
Figura14–ComparaçãodaeletricidadeconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosde
construção,considerandotodososprojetos
Figura15–ComparaçãodaeletricidadeconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosde
construção,considerandoapenasprojetosnovos
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0,96
16,19
44,53
MIN
Loures
Max
0
5
10
15
20
25
3,50
16,19
22,96MIN
Loures
Max
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Figura16–ComparaçãodaeletricidadeconsumidanoLoureShoppingpor1000€decustosde
construção,considerandoosprojetosnovosduranteoperíodo2004‐2007
Tabela17–PercentildoLoureShopping(Eletricidadeconsumidapor1000€decustosdeconstrução),
considerandoosdadosdos3cenários
Cenário PercentilTodososprojetos 78ProjetosNovos 73Projetos2004‐2007 100
Comparandoagoraaeficiênciaelétrica,verificamosqueoLoureShoppingduranteasuaconstruçãoteveummaudesempenhoemqualquerumdoscenários,poisumvalorelevadonopercentilindicaqueoprojetoprecisadeconsumirmaisenergiaparaproduzirigualresultado.
Julga‐sequeestesresultadosestãofortementecondicionadospelanecessidadederealizar trabalhos adicionais durante a noite para recuperar algum atraso emtermosdeexecução/construçãoqueexistiunoprocesso,oquenãoaconteceunosoutrosprojetosusadosnacomparação.
Estaperceçãoéconfirmadapelosaltosconsumosregistadosnoutrosprojetoscomtrabalhosnoturnos (entenda‐seRemodelaçãoAlbufeiraShopping, LeiriaShoppinge UberlândiaShopping). O centro Loop5 apesar de ter também um indicadorelevado (conforme disponível no Anexo IV) justifica esse consumo pelanecessidadede seruma construçãoexecutadoao longode2 anosemcondiçõesmeteorológicasadversaseparaoqualsetevedeinstalarumsistemadeinsuflaçãoestanqueparaaquecimentodoedifício.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
4,48
16,19 16,19MIN
Loures
Max
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Porumaquestãodecoerênciacomosrestantesindicadores,estima‐seoqueterãosido os sobrecustos quando comparado com um centro comercial padrão(percentil50).
Tal como apresentado antes, o custo da eletricidade durante o projeto era de0.09€porkWh[10].Assimestimam‐seosseguintesvalores:
Tabela18–CustosestimadosparaoconsumodeeletricidadenoLoureShopping
Mês
Eletricidade
Consumo(kWh)
Custo(assumindo0,09€/kWh)
Dez‐03 1.457 131,13€
Jan‐04 3.475 312,75€
Fev‐04 3.218 289,62€
Mar‐04 3.396 305,64€
Abr‐04 3.278 295,02€
Mai‐04 3.373 303,57€
Jun‐04 10.178 916,02€
Jul‐04 19.243 1.731,87€
Ago‐04 14.850 1.336,50€
Set‐04 18.009 1.620,81€
Out‐04 20.326 1.829,34€
Nov‐04 49.093 4.418,37€
Dez‐04 52.689 4.742,01€
Jan‐05 58.310 5.247,90€
Fev‐05 74.951 6.745,59€
Mar‐05 91.221 8.209,89€
Abr‐05 82.790 7.451,10€
Mai‐05 34.912 3.142,08€
Jun‐05 10.070 906,30€
Jul‐05 106.520 9.586,80€
Ago‐05 216.508 19.485,72€
Set‐05 207.119 18.640,71€
Out‐05 210.253 18.922,77€
TOTAL 1.295.237 116.572€
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Tabela19–Valorescalculadosparaopercentil50(kWhpor1000€custoconstrução)considerandoosdadosdos3cenários
Cenário Percentil50Todos 9.03ProjetosNovos 9.52Projetos2004‐2007 9.52
CenárioTodososProjetos:Aplicandoovalorcalculadoparaopercentil50emultiplicandopor80.000(custodeconstruçãodivididopor1000),temosqueoconsumoesperadoparaumcentrocomercialdaSonaeSierraseráde722.400kWhcomumcustototalde65.016€(umapoupançadecercade51.560€).
CenárioProjetosNovos:Aplicandoamesmametodologiaparachegaraovalorpretendidode9.52kWhpor1000€decustodeconstrução,temosqueoconsumoesperadoparaaconstruçãodeumcentrocomercialnovodaSonaeSierraseráde761.600kWhcomumcustototalde68.544€(umapoupançadecercade48.030€).
Cenário2004‐2007:Como o valor de referência é igual ao cenário de novos projetos, não se tornanecessáriorepetirocálculodosobrecustoincorridonoLouresparaestecenário.
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II.3GestãodaConstruçãodasLojasAconstruçãodaslojaséumtemasensívelaoníveldagestãodaconstruçãodeumcentro comercial pois tem‐se uma entidade executante contratadapelo locatáriodo espaço comercial a desenvolver trabalhos num empreendimento que épropriedadedodonodeobra.Deuma formasimples,umaobradentrodeoutra,sendo que as hierarquias nem sempre são entendidas pelas partes interessadasassociadasaoprocessodeconstruçãodaloja.
Não foi possível separar o que terá sido o contributo dos lojistas ao nível daproduçãoderesíduos,consumodeenergiaeconsumodeágua.Porémépossívelverificarasseguintestendênciasduranteosúltimos3mesesdeobra:
32%dototalderesíduosforamproduzidosduranteesteperíodo Apercentagemdevalorizaçãoderesíduosnesta faseé1.2%maiselevada
queamédiatotalregistada(apósatrocadeoperadorderesíduos) 21% do consumo de água ocorreu neste período, representando um
aumentode57%relativamenteàmédiadoperíodototaldeconstrução 49%daeletricidadeconsumidaocorreunesteperíodo, representandoum
aumentode275%relativamenteàmédiadoperíodototaldeconstrução
Mesmo considerando que durante a fase final do projeto houve necessidade deconsumirmaiságuaparaasseguraroparqueverde,faceaestesvaloresfacilmentese entende a importância desta fase para a adequada gestão ambiental doempreendimento.
Assim, idealmente todos os indicadores relacionados com lojistas deverão sermonitorizadosseparadamenteparaquesepossadefinirumagestãomaiseficientedoprocesso(i.e.ajustaroscustosaatribuiraoslojistasemfunçãodaproduçãoeconsumosreaisdosmesmos).
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II.4OperaçãodoCentroComercial
Abaixo encontra‐se uma tabela resumindo os consumos registados no centrocomercial durante os 5 anos após a sua inauguração para que possa entender adimensãodoimpactedafasedeconstruçãoversusafasedeoperação.
Tabela20–ConsumosdeenergiaeáguaeproduçãoderesíduosanuaisnoLoureShopping(fasedeoperação)
Total 2008 2009 2010 2011 2012Resíduos(ton) 4.418 989 951 917 820 741
Eletricidade(000kWh) 31.367 7.224 6.555 5.991 5.784 5.813
Água(000m3) 164,7 37,3 37,5 31,6 28,1 30,2
Tabela21–Valoresdeproduçãoderesíduosentre2008e2012(portipodeoperaçãodetratamentodosresíduoseportipoderesíduos)
CódigoLER–Tipoderesíduo
Digestão
Anaeróbia
Compostagem
Eliminação/
Tratamento
Incineraçãoc
recuperação
energética
Incineraçãos
recuperação
energética
Aterro
Reciclagem
130508(*)MISTURADERESÍDUOSPROVENIENTESDEDESARENADORESEDESEPARADORESÓLEO/ÁGUA
2,58
150101EMBALAGENSDEPAPELECARTÃO
809
150102EMBALAGENSDEPLÁSTICO 116
150103EMBALAGENSDEMADEIRA
34
150104EMBALAGENSDEMETAL 27,1150105EMBALAGENSCOMPÓSITAS
0,4
150106MISTURASDEEMBALAGENS
53,3
150107EMBALAGENSDEVIDRO 67,7160216IMPRESSORASEFOTOCOPIADORAS:TONERSVAZIOS
0,09 0,14
170107RCD(NÃOPERIGOSOS)
0,73
170201RCDMADEIRA 0,76
190809OLEOSDESEPARADORESDEGORDURA
174,04
200108RESÍDUOSBIODEGRADÁVEISDECOZINHASECANTINAS
337 377
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200121(*)LAMPADASFLUORESCENTES
1,26
200123(*)EQUIPAMENTOFORADEUSO,CONTENDOCLOROFLUOROCARBONETOS
0,14
200125ÓLEOSEGORDURASALIMENTARES
114
200138MADEIRANÃOABRANGIDAEM200137
10,9
200140METAIS 6,82200301MISTURADERESÍDUOSURBANOSEEQUIPARADOS
4,7 1126 1149
200399RESÍDUOSURBANOSEEQUIPARADOSNÃOANTERIORMENTEESPECIFICADOS
5,1
Figura17–Produçãototalderesíduosduranteosprimeiros5anosdeoperaçãodoLoureShopping(portipologia)
Destacam‐seaproduçãodosseguintesfluxosderesíduos:
MisturadeResíduosUrbanoseEquiparados:52% EmbalagensdePapeleCartão:18% ResíduosBiodegradáveisdeCantinas/Cozinhas:16% ÓleosdeSeparadoresdeGordura:4% ÓleoseGordurasAlimentares:3% EmbalagensdePlástico:3%
13 05 08 (*) MISTURA DE RESÍDUOS PROVENIENTES DEDESARENADORES E DE SEPARADORES ÓLEO/ÁGUA15 01 01 EMBALAGENS DE PAPEL E CARTÃO
15 01 02 EMBALAGENS DE PLÁSTICO
15 01 03 EMBALAGENS DE MADEIRA
15 01 04 EMBALAGENS DE METAL
15 01 05 EMBALAGENS COMPÓSITAS
15 01 06 MISTURAS DE EMBALAGENS
15 01 07 EMBALAGENS DE VIDRO
16 02 16 IMPRESSORAS E FOTOCOPIADORAS: TONERSVAZIOS17 01 07 RCD (NÃO PERIGOSOS)
17 02 01 RCD MADEIRA
19 08 09 OLEOS DE SEPARADORES DE GORDURA
20 01 08 RESÍDUOS BIODEGRADÁVEIS DE COZINHAS ECANTINAS20 01 21 (*) LAMPADAS FLUORESCENTES
20 01 23 (*) EQUIPAMENTO FORA DE USO, CONTENDOCLOROFLUOROCARBONETOS20 01 25 ÓLEOS E GORDURAS ALIMENTARES
20 01 38 MADEIRA NÃO ABRANGIDA EM 200137
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Tal como apresentado em capítulos anteriores, os valores totais da fase deconstruçãoforam:
Produçãoderesíduos:4.231,617toneladas ConsumodeÁgua:18.276m3 ConsumodeEletricidade:1.295.237kWh
Dessaforma,calcula‐seque:
a) Aproduçãototalderesíduosduranteafasedeconstruçãoéequivalentea111mesesdeoperaçãodocentro(aproximadamente9anosdeoperação)
b) O totalde eletricidade consumidadurante a fasede construçãodo centroequivalea2mesesdeoperaçãodocentro
c) Ototaldeáguaconsumidaduranteafasedeconstruçãoequivalea7mesesdeoperaçãodocentro
Torna‐sefácilentenderqueamaiorpartedosimpactesambientaisdeumcentrocomercialdecorreduranteasuafasedeoperação.
Para fazeracomparaçãopor fluxoderesíduos,relembram‐sequedurantea fasedeconstrução:
57%dosresíduosproduzidosforamRCD, 32%foramInerteslimpos, 6%foramresíduosdeMadeira,e asrestantesfileirasrepresentaram5%dototalderesíduosproduzidos.
Esta informação reflete necessariamente as operações desenvolvidas durante asrespetivas fases do ciclo de vida do edifício, sendo que durante a fase deconstruçãoseverificaumaprimaziadosmateriaisclássicosdeconstrução(betãoemadeira) e durante a operação os resíduos típicos de unidades de retalhoalimentaredevestuário(resíduosorgânicosepapel).
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III. ConclusõeseRecomendaçõesparaTrabalhoFuturo
Passadossensivelmente7anosdaconclusãodoprojeto,éhojeminhaopiniãoqueaexistênciadeumaequipaespecíficaparatratamentodasquestõesAmbientaisnaestrutura de obra traz uma reconhecida maior valia ao processo e à própria“mentalidade”daequipanoseuquotidiano.
Para além dos benefícios ambientais não mensuráveis, ligados por exemplo àsensibilização dos intervenientes, mesmo considerando o sobrecusto que umapessoa a tempo inteiro poderá ter no orçamentodoprojeto, considera‐se que omesmoéirrelevante(emLouresrepresentou72.000€correspondentea0,09%docustototaldeconstrução)equeosbenefíciosdiretosdagestãoderesíduossóporsi justificam a opção de ter um técnico a acompanhar diretamente os aspetosambientaisdoprocessodeconstrução.
AcertificaçãoexternanaconceçãodoedifícioporumesquemadecertificaçãotipoLEED/BREEAM também é considerada uma mais‐valia a considerarobrigatoriamente,tantopelavalorizaçãoqueomercadoconfereaoimóvel, tantopelasreduçõesnosconsumosdoempreendimentoaoníveldosocupantes,comodaspartescomuns[11].
Refletindo sobre a experiência passada da Sonae Sierra em definir requisitosinternosdeconceção,considera‐sequeodesenvolvimentoderequisitosinternospara conceção de edifícios já não se justifica pois o mercado oferece soluçõestestadas e reconhecidas. O caminho de definir requisitos próprios acarretamorosos problemas suplementares de reconhecimento internos e externos quedesviam a atenção do principal objetivo que é definir um edifício o maissustentávelpossível.
Como recomendação final, e para além das demais recomendações feitas nocapítulodeAnáliseCritica,julgofundamentalquesejadesenvolvidonoâmbitodeanálises futuras, ao nível académica ou empresarial, um sistema de benchmarknacional ou internacional ao nível da construção que possa servir de referênciaparaaproduçãoderesíduoseconsumos‐tipodeáguaeenergia/eletricidadedosprocessosdeconstrução.
Mesmo que a fase de construção represente apenas uma parte menor dosimpactesglobaisdeumedifício,érelevanteentendertodasasfasesdevidadeumedifício devem ser devidamente monitorizadas, por forma a permitir tomardecisõesemtemporealeminimizarosimpactesambientais.
Idealmente este benchmark conseguiria associar benefícios financeiros aodesempenho ambiental para que esta correlação fosse facilmente aceite pelosintervenientes.
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Para efeitos de credibilização seria ainda favorável que o referido esforço fossecoordenado centralmente por entidade pública (pela quantidade de informaçãoqueserianecessáriaanalisar)equefosseinstituídoparalelamenteumsistemadeincentivos fiscais para as empresas commelhor desempenho (pois só o estadopublicaspodemoferecerbenefíciosfiscais)
Este esquema idealmente seguiria a lógica dos esquemas de certificaçãoenergéticosatualmenteemvigornaEuropaenomundo,epotencialmentepoderiaconstituirumnovonichodemercadoparaosprivados,libertandooestadodessatarefaquedevecaberàsociedade.
Espera‐seacimadetudoqueopresentetrabalhopossaservirdereferênciafuturano estabelecimento do benchmark referido anteriormente e que seja umademonstração inequívocadosbenefícios financeirose técnicoseda reduçãodosimpactes e riscos ambientais, resultantes de uma correta gestão ambiental naconstruçãocivil.
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Página 63
IV. Bibliografia
[1]NPENISO14001:2004+Emenda1:2006,Sistemasgestãoambiental–Requisitoselinhasorientaçãoparaasuautilização
[2]BENDIKSEN,T.,YOUNG,G.CommissioningofOffshoreOilandGasProjects:TheManager'sHandbook,AuthorHousePublishers,2005.
[3]HORSLEY,D.ProcessPlantCommissioning,aUserGuide,InstitutionofChemicalEngineering,1998.
[4]http://www.ipcc.ch/pdf/glossary/tar‐ipcc‐terms‐en.pdf.Consultadoem2013‐04‐29.
[5]http://en.wikipedia.org/wiki/Ozone_depletion_potential.Consultadoem2013‐04‐29
[6]Decreto‐Lein.º73/2011,de17deJunho,MINISTÉRIODOAMBIENTEEDOORDENAMENTODOTERRITÓRIO[7]NP1730:1996,Acústica‐Descriçãoemediçãoderuídoambiente
[8]PlanoDiretorMunicipaldoConcelhodeLoures,EquipaTécnica,1994
[9]http://blog.greenbuildingservices.com.Consultadoem2013‐04‐29
[10]FERREIRA,P.,ARAUJO,M.,O’KELLY,M.,AnoverviewofthePortugueseelectricitymarket,UniversidadedoMinho,2007
[11]USGBC,TheBusinessCaseforCommercialBuildingOwners,Illinois,2012
[12]STELING,T.D.etal.Aepidemiologiados"edifíciosdoentes".http://www.scielo.br/pdf/rsp/v25n1/12.pdf.Consultadoem2013‐04‐27
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AnexosdoRelatóriodeAtividadeProfissionalparaobtençãodoGraudeMestreemEngenhariadoAmbiente
BrunoSalvadorPereiradeMoura
Aluno:16628
FaculdadedeCiênciaeTecnologia
UniversidadedoAlgarve
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AnexoI‐ListadeRequisitosutilizadosnaConceçãodo
LoureShopping
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Reference GuidelinesfromLEED/BREEAM SpecificforPortugal
APO‐01
Refrigerantselection
AllrefrigerantsspecifiedforusewithinthedevelopmentshallhaveanOzoneDepletionPotential(ODP)[addlinktorefrigerantsheet]ofzeroandaGlobalWarmingPotential(GWP)[addlinktorefrigerantsheet]oflessthan5.Note:CFC'sandHCFC'shavebeenshowntodamagethestratosphericozonelayer,whichinturnresultsindamagestocropsandaquaticsystems,aswellasincreasedratesofcataractsandskincancers.CFC'sandHCFC'salsocontributetoglobalwarming.ThedegreeofdamagecausedbyeachrefrigerantisexpressedintermsofOzoneDepletionPotential[addlinktorefrigerantsheet]andGlobalWarmingPotential[addlinktorefrigerantsheet].UndertheEuropeanUnion’sCouncilRegulation3093/1994theproductionandimportofCFC'swasbannedon1January1995.TheRegulationalsostatesthatCFC'smustnolongerbespecifiedinnewsystems.The3093/94RegulationwasrecentlysupersededbyCouncilRegulation2037/2000,whichbansCFC's(includingthosethathavebeenrecycled)foruseinthemaintenanceandservicingofrefrigerationandairconditioningsystems.ExistingCFC'smustnowberecoveredfordestructionbyapprovedtechnologies.
Levelsspecifiedinthestandardshallbedisregarded.Allrefrigerantsspecifiedforusewithinthe
developmentshallhaveanOzoneDepletionPotential(ODP)ofzeroandaGlobalWarmingPotential(GWP)oflessthan1700(e.g.R407Cwitha
GWPof1610).
APO‐02
Refrigerantleakdetection
Automaticrefrigerantleakdetectionsystemsshallbefittedtoall*refrigerationunitsspecifiedforusewithinthedevelopment.Oneofthefollowingtypesofrefrigerantleakdetectionsystemsshallbespecified:‐electronicgasdetectionsystems(suitableforinternal/containedspaces);‐fluorescentdyeleakdetection(suitableforinternal/containedspaces);or‐systemperformancemonitoring(experimentalsystemsuitableforlargeplants).(*)Wheresplitareusedforlocalcoolingandtheiroverallrefrigerantloaddoesnotexceed50kg,refrigerantleakdetectionsystemmaybeomitted.Note:Earlyidentificationofrefrigerantleakswillhelpreduceozonedepletionandglobalwarming,itmayalsopreventcompletefailureoftheplantorreducethelengthoftimeduringwhichtheplantwillbeoutofservicewhilerepairsareundertaken.Whererefrigerantsarepotentiallytoxic,refrigerantleakdetectionsystemswillalsoreducehealthandsafetyrisks.
Nocountryspecificguidelineavailable.
APO‐03
Refrigerantrecovery
Allrefrigerationplantsshallbefittedwitharefrigerantrecoverysystem.Thesystemshallincludeautomaticrefrigerantpumpdowntothecoolingcoilortoaseparatestoragetankfittedwithisolationvalves.Thisshallallowrefrigeranttobesafelystoredduringplantshutdownormaintenance.Note:Designingsystemssothatrefrigerantcanbeisolatedeitherinthecondenserorinaseparatestoragetankwillsimplifymaintenanceandreducerisksofrefrigerantleaksduringmaintenance(e.g.ventingofrefrigeranttotheatmosphere).
Nocountryspecificguidelineavailable.
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APO‐04
BoilersNOxem
issions
Allboilersspecifiedforuseinthedevelopmentshallhavenitrousoxides(NOx)emissionsoflessthan70mg/kWh.Wherepossible,boilersNOxemissionsshallbelessthan40mg/kWh.Specifiersandcontractorsshallnotethattheaboveemissionslevelsareexpressedinmg/kWhat0%excessairandatboilersfullloadoutput;andthatunderdifferentconditionstheselevelswillvary.Note:ReducingNOxemissionstotheatmospherewillhelpreducetheincidenceofacidrains,whichhavebeenshowntoseriouslydamageecosystemsandman‐madestructuresuchasbuildings.Itwillalsohelpreducepoorairqualityaroundboilersflues,whichisharmfultopeople'shealth,cropsandecosystems.Theeffectsofpoorairqualitywillbeparticularlysevereclosetotheemissions'source(e.g.highNOxlevelshavebeenmeasuredinofficeswhichairintakesweretooclosetoboilerflues).
Nocountryspecificguidelineavailable.
APO‐05
Halons
NoHalonsshallbespecifiedforfireprotectionorfirefightingsystems,whetherfixedorportable.Note:UndertheMontrealProtocoltheproductionofHalonswasphasedouton1January1994withtheexceptionof'essentialuses'.RecycledHalonshavesincebeenavailableformaintenance/'toppingup'ofexistingsystems.However,recentlyintroducedEuropeanlegislationspecifiesthatnewsystemsorreplenishingexistingsystemswithrecycledHalonswillnolongerbepermittedasof31December2002.ThesamelegislationalsorequiresthatexistingHalon‐basedsystemsbesafelydecommissionedby31December2003.ItwillthereforesoonbeillegaltouseanyHalon‐basedsystemsinEurope.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ECO‐01
Previouslydeveloped
land
Whenselectingthedevelopment'ssite,preferenceshallbegiventore‐usingpreviouslydevelopedland.Thesiteshouldhavebeenbuiltuponwithinthepast50years.Note:Re‐usingasitethathasbeenpreviouslybuiltuponwillhelppreservegreenfieldareasaswellasreducingthedevelopment'secologicalimpact.Insomeinstancesexistingservices(e.g.sewers,mainswater,electricity,gas,etc.)mayalreadybeavailableonsite,whichwillhelpreducethecostofprovidingthesefacilities.
ThePDM'srequirementsregardinglandscapeplanningandland‐use
managementshallbecompliedwithwhenselectingthedevelopment's
site.
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ECO‐02
Contaminatedland
Whenselectingthedevelopment'ssite,preferenceshallbegiventoreclaimingandre‐usingsitesthataresignificantlycontaminated,derelictorboth.Remedialactionshallbeundertakentocleanuporcontainthecontaminationtostandardsappropriateforthesitetobeusedasaretaildevelopment.Asaminimumrequirement,theremediationlevelsandguidancedefinedintheCanadianEnvironmentalQualityGuidelines*shallbecompliedwith.(*)CanadianEnvironmentalQualityGuidelinespublishedbytheCanadianCouncilofMinistersoftheEnvironment‐1999.ISBN1‐896997‐34‐1Note:Theremediationofcontaminatedlandwillhelpreducethedevelopmentofgreenfieldsites,aswellascleaningupapieceoflandwhichmayhaveotherwiseremainedunused.Differentcountrieshavedifferentstandardswithregardtothelevelofdecontaminationthatisrequiredbeforethesitecanbere‐used.WhileintheUKthelandshouldbefitforthespecificfutureuseofthesite(i.e.decontaminationlevelsvaryinlinewiththesite'suse);intheUSAthelandshouldberemediatedtoalevelthatwillallowanyuse(i.e.thesamedecontaminationlevelwillberequiredforsaycarparksorhousingschemes,playgrounds,etc.).
Thefollowingstandards/guidelinesshallbecompliedwith:
‐"GuidelineforUseatContaminatedSitesinOntario";
‐"GuidanceonSamplingandAnalyticalMethodsforUseat
ContaminatedSitesinOntario";and‐"GuidanceonSiteSpecificRisk
AssessmentforUseatContaminatedSitesinOntario".
Theabovedocumentsareavailableathttp://www.ene.gov.on.ca/envision/g
p/index.htm.
ECO‐03
Minimisingecologicaldam
age
Landoflowecologicalvalueshallbepreferredwhenselectingthedevelopment'ssite.TheattachedchecklistwasdevisedtodeterminewhetherapieceofUKlandisoflowecologicalvalueandshallbeusedwherenocountryspecificguidanceisavailable.Note:TheattachedchecklistwasspecificallydesignedfortheUKanddifferentcriteriamayapplyinothercountriestoreflecttheirspecificecologicalconditions.Developingsitesoflowecologicalvalue(i)willhelpreducethedevelopment'secologicalimpact(ii)maygeneratepositivepublicityand(iii)willhelpsecureplanningpermission.
ThespecifiedchecklistshallbeusedinconjunctionwiththePDMwhenselectingsitestominimiseecological
damage.
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ECO‐04
Ecologicalsurveyandenhancement
Ecologicaladviceshallbesoughtasearlyaspossibleandbeforefinaldesignarrangementsareagreed.Adviceshallbesoughtfromaqualifiedandindependentecologicalconsultanttodeterminehowthesite'secologymaybeenhanced.Thedesignteamshallthenincorporatealloftheconsultant'srecommendations.Whileitisrecognisedthatthescopeforimprovingsites'ecologyvariesandmaybelimitedinspecificinstances,anylandscapingthatiscarriedoutshall,asaminimum,specifynativespeciesthatwillhelppreservelocalhabitatsandsupportlocalwildlife.Thedesignteamshallascertainwhetherthecontractedconsultanthasrelevantandadequateexperienceintheecologicalfield.Note:Thecontractorcommissionedtocarryouttheecologicalsurveyshallbeanenvironmentalspecialistwithprovenanddemonstrableexperienceintheecologicalfield(e.g.agriculturaltechnician,biologist,botanist,ecologist,etc.).IntheUKprofessionalbodiesvalidatetheexperienceandqualificationsoftheirmembers(e.g.theAssociationofWildlifeTrustConsultancies‐AWTC,theInstituteofEnvironmentalManagementandAssessment‐IEMA,theInstituteofEcologicalandEnvironmentalManagement‐IEEM,etc.).Wherenationally/internationallyrecognisedandindependentprofessionalbodiesexist,membershipofeitheroftheseshouldberequiredforconsultancy.
Therequirementssetoutinthestandardareequivalentorlessstringentthanrelatednational/
regionallegalrequirementscurrentlyinforce.Therefore,thestandardshallbedisregarded,andthelatestversionofallrelatednational/regionallegalrequirementsfullycompliedwith.Relatednational/regionallegal
requirementsaresetoutinDLno.69/2000,of3rdMay2000,andin
Portariano.330/2001,of2ndApril2001.WhentheabovelegislationdoesnotrequireanEnvironmentalImpactAssessmenttobecarriedout,thestandardshallbefullycompliedwith,andanecologicalsurveyandenhancementprogrammeshallbecarriedout/devisedbyfloraandfaunaspecialists(i.e.biologistsor
forestengineers).
ECO‐05
Protectionofexistingecology
Allexistingecologicalfeaturesofsignificanceshallbeprotectedfromdamageduringconstructionworks,preservedandmaintainedthereafter.Ecologicalfeaturestobeprotectedshallinclude:allhealthytreeswithatrunkover100mmindiameter,hedges,ponds,streams,etc.Aspecificpolicyshallbedrawnupandimplementedtoensurethatallsignificantecologicalfeaturesonsiteareclearlymarkedbothphysically(i.e.onsite)andonsiteplans.Proceduresshallbeestablishedtoensurethathedges,ponds,streamsandothersignificantecologicalfeaturesareprotectedduringconstruction.Note:Introducingapolicytoprotectexistingecologymaybebeneficialintermsoflandscaping(e.g.protectionofwell‐establishedspeciesonsite).Itwillalsohelpimproveinteractionsbetweensiteactivitiesandlocalwildlifeaswellaseasingrelationshipswithinterestgroups(e.g.conservationgroups).
Therequirementssetoutinthestandardareequivalentorlessstringentthanrelatednational/
regionallegalrequirementscurrentlyinforce.Therefore,thestandardshallbedisregarded,andthelatestversionofallrelatednational/regionallegalrequirementsfullycompliedwith.Relatednational/regionallegal
requirementsaresetoutinDLno.69/2000,of3rdMay2000,andin
Portariano.330/2001,of2ndApril2001.WhentheabovelegislationdoesnotrequireanEnvironmentalImpactAssessmenttobecarriedout,thestandardshallbefullycompliedwith,andanecologicalsurveyandenhancementprogrammeshallbecarriedout/devisedbyfloraandfaunaspecialists(i.e.biologistsor
forestengineers).
ECO‐06
Sourcingcompost
Whilepeat‐basedcompostshallstrictlybeprohibitedfromuseonthedevelopment'ssite(e.g.landscapingworks),theuseofsoil‐andwaste‐basedcompostsshallbesupportedandpromoted.Itisrecognisedthatspecificcountryand/orregionalissuesmaybeofconcernedandshallbeconsideredbeforespecifyinganycompost(e.g.theprotectionofspecificsitesfromwhichresourcesmaybeextracted/quarriedtoproducecompost).Note:Whileextractingpeatforhorticulturalusehasadetrimentaleffectonnaturallandscapesandecosystems,mostorganicwaste,currentlysenttolandfill,couldbecompostedtoprovidegoodqualitycompostforuseinlandscapingworks.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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ECO‐07Hedgerowsandgreen
barriers
Thedevelopment'sdesignshallspecificallyfavourtheuseofhedgerowsandgreenbarriersratherthanthemorecommonlyusedhardfencingsystems.Nativeplantspeciesshallbespecifiedforusetoformthesehedgerowsandothergreenbarriers.Note:Hedgerowsandothertypesofgreenbarrierswillhelpincreasethenumberofplantspeciesonsite.Byprovidingnativefloralspecies,thesewillbeusedas'natural'habitatsbythelocalfauna,furtherincreasingthediversityofon‐sitespecies.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ECO‐08
Nativespeciesand
landscaping
Nativeplantspeciesshallbespecifiedforuseonallofthedevelopment's'soft'landscapingworks,whetherindoorsoroutdoors.Thelandscapingcontractor(s)shallsubmitandagreethelistofspeciestheyintendtousepriortocommencementofthelandscapingworks.Note:Theuseofnativespecieswillprovidehabitatforthelocalfauna.Further,usingspeciesthatarewelladaptedtothelocalclimateconditions(e.g.droughtstolerantspeciesinMediterraneancountries)willhelpreducetheamountofwaterusedforlandscaping.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ECO‐09
Controlofm
icro‐climate‐externalareas
Treesandothergreenfeaturesshallbeprovidedtoallartificiallycoveroutdoorareas(e.g.carparkingareas,pedestrianpathways,etc.).Thespecifiedtreesandothergreenfeaturesshallbenativetotheregionorcountryconsidered,andbelocatedsoastobeinaccordancewiththedevelopment'sarchitecture.Whenfullygrown,treesandothergreenfeaturesshallprovideshadingtonolessthan60%ofthedevelopment'soveralloutdoorareaswhentheSunisatitszenith(i.e.duringthemiddlehoursofthesummermonths).Note:Shadingisaneffectivemeansofavoidingtheoverheatingofexternalcovermaterials(e.g.asphalt,concrete,stone,etc.)duringthehottestdaysoftheyear.Adequateshadingwillhelpreducetheamountofheatbeingradiatedbacktotheatmosphere(fore.g.fromcovermaterials),thusreducingtheimpactofradiatedheatonthelocalmicro‐climate.Shadingwillalsohelpmaintainexternaltemperaturesatacomfortablelevelduringsummermonths.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ECO‐10
Controlofm
icro‐climate‐greenroofs Flatroofs(i.e.roofswithgradientsofnomorethan5
degrees),whicharenotusedforanyspecificpurpose(e.g.carparking,pedestriansuse,housingofplantrooms,etc.),shallbeconsideredfordesignasgreenroofs.Thecollectionofrainwatershallbefullyconsideredpriortodesigningandspecifyinggreenroofs.Note:Theuseofgreenroofsinsteadofconventionalartificiallycoveredroofswillhelpreducetheamountofheatbeingradiatedbacktotheatmospherefromtheroof'scovermaterials(e.g.asphalt,concrete,etc.),thusreducingtheimpactofradiatedheatonthelocalmicro‐climate.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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ENE‐01Thermalperform
ance
(walls,roofsandfloors)
Inordertoreduceheatingandcoolingdemand,thethermaltransmittance(U‐value)ofwalls,roofsandfloorsshallbesignificantlylessthancurrentlegalrequirements.Forcountriesthatdonothavesuchstandardsinplace,thermaltransmittancelevelsshallbesignificantlylessthancurrenttypicalpractice.Note:Lowthermaltransmittancereducestherateofheatlossesandheatgainsthroughthebuildingfabric,thereforereducingenergycostsassociatedwithheatingandcoolingdemand.
Thermaltransmittanceofwalls,roofsandfloorsshallbe30%lowerthan
levelsspecifiedinDL40/1990,of6thFebruary1990.
ENE‐02
Thermal
perform
ance
(glazingandroof
lights)
Allspecifiedglazing(includingglazedrooflights)specifiedshallbeofhighthermalperformancewithathermaltransmittance(U‐value)nogreaterthan1.9W/m2Kandlowemissivitycoating.Allglazingshallbedoubleortripleglazed.Note:Highthermalperformanceglazingwillreduceheatlossesduringwintermonthsandheatgainsduringsummer,thereforereducingheatingandcoolingdemandandassociatedenergycosts.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐03
Thermalcom
fortassessm
ent
AthermalcomfortassessmentshallbecarriedoutinlinewiththelatestversionofASHRAE55,todateASHRAE55‐1992*.Theassessmentshallconsiderallheatsourcesliabletoeffectinternalconditions,includingsolargainsandotherinternalheatsources(e.g.staff,visitors,electricequipment,etc.).Adequateoptionsshallbeidentified,investigatedandimplementedtocomplywithdesigntemperaturesprescribedbyASHRAE55andtominimiseoccupant’sdiscomfort.Thedevelopmentofasolarcontrolstrategybasedonsolarcontrolglazing**and/orshadingdevicesforglazedareaspronetoexcessiveheatgains(e.g.areasfacingduesouth,east,westandhorizontalareas)shallbeconsidered.Separatethermalcomfortassessmentsshallbeconductedforofficeandmallareas.(*)ASHRAE55‐1992ThermalEnvironmentalConditionsforHumanOccupancy,ISSN1041‐2336(**)Wheresolarcontrolglazingisspecified,itshallhavealowsolarheatgainfactorandahighlighttransmissionfactor.Note:Internalconditionsshouldbeassessedatanearlystageofthedesignprocess,sothatadequatemitigatingoptionscanbefullyincorporatedinthedevelopment'sdesign.Minimisingexcessiveheatgains,thusinternaloverheating,willreducethedevelopment'scoolingdemandandassociatedenergycostswhile,atthesametime,providingoptimumcomfortconditionsforstaffandvisitors.
Thereferencespecifiedinthestandard(i.e.ASHRAE55)shallbeuseduntilCR1752isadoptedasaEuropeanNorm(EN).Thelatter
standardshallthenbeusedinsteadofASHRAE55.
ENE‐04
Goodsdoors
Toreduceheatlosses,allgoodsdoorsshouldbeinsulatedtoaminimumU‐valueof1.9W/m2K.Attentionshouldalsobepaidtoreducinginfiltrationlossesthroughappropriatedraughtsealinganddoorclosingmechanisms(e.g.rapidclosingshutters,automaticdoorclosuredevices,plasticstripcurtains,etc.).Note:Significantheatlossesoccurthroughgoodsdoorsinretailcentres.Minimisingtheselosseswouldresultinareductionofenergycosts.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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ENE‐05
Thermographicsurvey
Athermographicsurveyshallbeundertakenoncompletionoftheconstructionworks.Thisisintendedtoidentifycoldbridgingandheatlossesresultingfrompoordetailingorconstructione.g.badlyinstalledormissinginsulation.Anexternalsurveyshallbecarriedoutduringnighthoursorwhenlittledirectsolarradiationoccurs.Internalsurveysshouldbeundertakenundersimilarconditions,particularlywithlightweightconstruction.Note:Uncontrolledheatlosses/gainsthroughwallsandroofsofabuildingleadtoexcessiveuseoffuel,causingpollutionandincreasingCO2emissions.Athermographicsurveycanbecost‐effectivelyusedtoimprovedesigndetailing,toprovidestringentqualitycontrolduringconstructionandtodiagnoseavarietyofdefectswithinthebuilding.
Thethermographicsurveyshallbeundertakenonrepresentative
samplesoftheconstruction,includingcriticalareassuchasconnectionsbetweenslabs,beamsandfloors.
ENE‐06
Mallentrances
Whereenclosedmallsformpartofthedevelopment,high‐capacityrevolvingdoorsshallbeconsideredforprovisiononallentrancestoreducethermallosses/gains.Revolvingdoorsshall(i)befittedwithpresencedetectionsensorsand(ii)stopwhennopresenceisdetected.High‐capacityrevolvingdoorsshallbepreferredtoautomaticallyclosingdoors.Wherethelattersystemisspecified,draughtlobbiesshallbeusedtoreduceheatlosses/gains.Note:Heatlosses/gainshaveasignificantimpactonheatingrequirementsincoldweatherandcoolingrequirementsinair‐conditionedmalls.Reducingthermallosses/gainswillresultinsignificantlongtermenergyconsumptionsavings.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐07
Draught
sealing
Openablewindowsanddoorsshallbeequippedwithsuitabledraughtsealingsystems.Note:Draughtsealingwillhelpreducetheamountofheatlosses/gainsaswellasretainingthecooledairprovidedbytheair‐conditioningsystem.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐08
Fanpressuretesting
Anairleakagepressuretestshallbeconductedoncompletionoftheworks.Thisshallbecarriedoutonrepresentativesampleareasofthecentre,includingatypicalstaircore,aretailunitandthemanagementsuite.Wherethespecifiedairleakagetargetsareexceeded,themaincontractorshallensurethatadequatecorrectiveactionsareundertaken.Themaincontractorshallconductfurtherteststoascertainwhetherimplementedcorrectiveactionssatisfythespecifiedairleakagetargets.Note:Goodpracticeshouldbeadoptedforthedetailingandsealingofjunctionsasthiswillpreventunwantedinfiltrationlosses/gains,whichaccountforasignificantproportionofaretailcentresenergycosts.
ProcedureslaidoutineitherCGSB1986orASTMStandardE779shall
becompliedwith.
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ENE‐09Choiceoffuel
Electricheating/heatersshallonlybespecifiedwheregreentariffelectricityissupplied(i.e.electricitygeneratedbyrenewablesources).Gasheating/heatersshallbepreferredininstanceswhereelectricityisgeneratedbyfossilfuels.Note:CO2emissionsforeachunitofelectricenergydeliveredtothebuildingaremorethandoublethoseforthesameunitofenergydeliveredbygas.Thisisduetothecurrentlylargeproportionofenergy,whichiswastedintheconversionoffossilfuelstoelectricity.
Therequirementssetoutinthestandardareequivalentorlessstringentthanrelatednational/
regionallegalrequirementscurrentlyinforce.Therefore,thestandardshallbedisregarded,andthelatestversionofallrelatednational/regionallegalrequirementsfullycompliedwith.Relatednational/regionallegal
requirementsaresetoutinDL118/1998,of7thMay1998.
ENE‐10
Minimisingair‐conditioning
Effortsshallbemadetominimisetheprovisionofair‐conditioningtomallareasandtoencouragetheuseofnaturalventilationandfreecooling.Thedesignshallallowmallstobenaturallyventilatedforallorpartoftheyear.Openablewindowsshallbeautomaticallycontrolledviasensorsforwind,fire(ifusedassmokevents),internaltemperature,CO2levels,externalconditions,timeofday(e.g.freecoolingduringnighttime)andoccupancylevels.Inaddition,smokeventsshallbeautomaticallycontrolledtoprovideadditionalnaturalventilation.Inordertoreduceair‐handlingloadsandheatingrequirementstheventilationsystemshallbeconfiguredtoprovideadequatebutnotexcessivefreshairrates.RecommendedventilationratesspecifiedinASHRAE*shallnotbeexceeded.(*)ANSI/ASHRAEStandard62‐2001:VentilationforAcceptableIndoorAirQualityNote:Optimisingtheuseofnaturalventilationwillreduceenergydemandforfansandrefrigerationassociatedwithair‐conditioningplant.Wherenaturalventilationcannotmeetcoolingdemandsforthewholeyear,amixedmodestrategyshallbeinvestigated(i.e.air‐conditioningcombinedwithnaturalventilation).
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐11
Boilersystem
sefficiency
Boilersarrangementshallbemodularwithhighefficiencycondensinggasboilersspecifiedforatleasttheleadboiler,andideallyforallboilers.Lowtemperatureboilersshallalsobeconsidered.Whilecondensingboilersarerecommendedforintermittentheatingthatfluctuateswithexternaltemperatures,lowtemperatureboilersarebestsuitedforcontinuouslowtemperatureheating.Note:Condensingboilersaremoreefficientastheyhavesecondaryheatexchangersthatrecoverlatentheatfromfluegases.Byusingmodularsystems,boilersoperateclosertotheirfulloutput,whichimprovestheoverallsystem'sefficiency.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐12
Optimumstart
andstopcontrols Optimumstartandstopcontrolsshallbeprovidedon
heatingandcoolingsystems.Optimisationshallbebasedontimesofdaywhenthecentreisinoperationandseasonalvariationsofexternalconditions.Note:Optimisedstartandstopcontrolsincreaseefficiencyandensurethatthesystemisonlyturnedonwhenrequired,thiswillavoidunnecessaryheatingorcoolingofthebuilding.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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ENE‐13Zonedheatingcontrol
Thermalcontrols(i.e.heatingandcoolingcontrols)shallbezoned,withseparatetemperaturesetpointsformalls,servicecorridors,officesandotherareas.Controlsshallallowoperatingperiodstobeprogrammedinlinewiththebuildings'varioususes,thearea'sorientationandexternalmicro‐climate.Note:Notallareasofthebuildingwillberegularlyoccupiedandthereforemaynotneedcontinuousheatingorcooling.Thezoningofthebuildingwillhelppreventunnecessaryheatingorcoolingofunoccupiedareasandthereforereduceenergydemandandassociatedcosts.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐14
Destratification
Destratificationormechanicallyassistedre‐circulationofwarmairfromhightolowlevelsinenclosedmallsshallbeintroducedinwinter,particularlyifthermalmodellingindicatesthatstratificationmayhaveanimpactoneitherthermalcomfortorenergydemand.Note:Whilestratificationmaybebeneficialaspartofanaturalventilationstrategyinsummer,stratificationshallbeavoidedinwinterasadditionalenergywillberequiredtoheattheairatlowerlevels.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐15
Heatrecovery
Thedesignofmechanicalventilationsystemsshallincorporateexhaustairheatrecovery.Indirectheatrecovery,whereaheatexchangerrecoversheatfromtheexhaustair,shallbepreferredtoadirectheatrecoverysystem,whereheatisrecoveredbymixingexhaustandfreshairs.Wherethelattersystemisspecified,thedesignshallensurethatadequatefiltrationisachievedtominimiserecirculationofairpollutants.Note:Duetothesubstantialvolumesofaircontainedinmallareas,associatedventilationheatingloadswillbesignificant.Heatrecoverywillpreventausefulheatsourcebeinglostandwillhelpreducetheoverallheatdemandandcosts.
Thestandardshallbecompliedwith,inlinewithDL118/1998,of7thMay
1998.
ENE‐16
Lampsefficacy
Internallightfittingsshallhaveanaverageefficacyof65lumensperwattacrosstheinstallation.Fluorescent,induction,high‐pressuresodiumandmetalhalidelampsallhavethepotentialtoachievethis.Inductionlamps,whichhaveextremelylonglife(60,000hours),shallbeusedwheremaintenanceaccessisdifficult.Theuseofincandescentlampsshallbeavoided,whilelowvoltagetungstenhalogenlampsshallberestrictedtokeyfeaturelightings,astheirefficacyisonly18‐30lumens/watt,comparedto50‐80lumens/wattforcompactfluorescentlamps.Note:Theinstallationofenergyefficientlampswithlonglifeexpectancywillminimisetheamountofenergyusedandthefrequencywithwhichlampswillneedreplacing.Lightingaccountsforalargeproportionofenergyuseandcosts,thereforethisisanareawheresubstantialsavingsmaybemadefromtheoutsetoftheprojectdevelopment.
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ENE‐17Lightingloads
Specifiedlightingloads(expressedinW/m2)shallbebetterthanthemid‐pointoftheCIBSEtargetbandsfortherelevanttasks.ReferenceshallbemadetotheUK'sCIBSECodeforInteriorLighting.Highefficacylamps,luminarieswithhighLORs(LightOutputRatios)andhighfrequencycontrolgear,shallalsobeconsideredforusethroughoutthedevelopment.Note:Lightingloadshaveasignificantimpactonabuilding'soverallenergyconsumptionandcosts,andshouldthereforebeaddressedappropriately.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐18
Lightingcontrols Thedesignoflightingsystemsshallallowlighting
levelstobeadjustedautomaticallyfordifferentzoneswithinthecentre,accordingtothetimeofday,daylightlevelsandoccupants'activities.Note:Thesesystemswillminimiseunnecessarylightingduringthedayand/orwhentheretailcentreisnotinuse.Thiswillhelpincreaseenergyandcostsavings.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐19
Exteriorlighting
High‐pressuresodiumdischargelampswithreflectorsshallbeinstalledinallcarparkandrelevantstreetareas.Reflectorsshallbefittedinordertominimiseupwardlightpollution(alsoknownasnightskieslightpollution).Automatictimeand/ordaylightcontrolsshallbespecifiedforexteriorandmulti‐storeycarparklightingtopreventlightsremainingonwhendaylightlevelsareadequateorwhencarparksareclosed.Thesecontrolsshallnotbeusedinanysituationswheretheywouldcompromisethesafetyandsecurityofusers.Theaverageefficacyofthelightinginstallationshallexceed100lumens/watt.Note:High‐pressuresodiumlampshavelowenergyusageandmaintenancerequirements,althoughcolouridentificationmaybedifficultand'warm‐up'/'charging'timeslonger.Automaticlightingcontrolswillpreventunnecessarylightingduringdaylighthoursandwillhelpreducethefrequencywithwhichlampsneedreplacing.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE20
Photovoltaic‐pow
ered
externallightning
Onthosesiteswheresolarconditionsaredeemedsuitable,externallights(suchasstreetlamps)shallbefittedwithphotovoltaickits,includingphotovoltaicpanels,batteries,daylightsensors,etc.Photovoltaicsystemswillstoreelectricityduringdaytimeandpowerlampsduringdarkerhoursofthedayandatnight.Lightsshallbeconnectedtotheelectricitymainsasbackuptophotovoltaicbatteries,whendaylightconditionsdonotprovidesufficientenergy.Note:Althoughexpensiveinsomeinstancesandnotasefficientaslargescaleschemes,locallygeneratedsolarenergyprovidesarenewablealternativetoconventionallygeneratedelectricityandshouldthereforebeinstalledwheredeemedsuitable.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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ENE‐21Occupancysensorsfor
lighting
Occupancysensorsshallbefittedtolightsinstorerooms,officemeetingroomsandotherintermittentlyusednon‐publicareas.Whennopresenceisdetected,lightinglevelsaswellaslights'energyconsumptionshallbeautomaticallyreducedto10%oftheirconventionaloperatinglevel/power.Controlsshallallowlightstobeswitchednoandoffmanually.Note:Suchanoccupancysensorsystemwillpreventlightsfromoperatingatfullpowerinareasthatarenotconstantlyoccupied.Thiswillresultinlong‐termenergysavings.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐22
Tenantssub‐metering
Checkmetersshallbespecifiedforeachretailunit,toallowaccuratebillingoffuelservicechargesand/ormonitoringoffuelconsumption.Thesemetersshallhavevisualdisplaysallowingmanuallyreadingaswellasbeinglinkedtothecentre'sBuildingManagementSystem(BMS).Note:Changesinenergyconsumption/efficiencycanonlybeimplementedifaccuratemonitoringhastakenplace.Sub‐meteringwillhelpidentifyareasofhighenergyuseandhelpdevisefutureenergysavingstrategy/measures.Further,wheretenantsareaccuratelychargedfortheirenergyconsumption,thismayencouragethemtodeveloptheirownenergysavingstrategies
Tenantssub‐meteringshallexclusivelybeusedforenergy
consumptionmonitoring.Tenantssub‐meteringshallnotbeusedfor
billingpurposes.
ENE‐23
Electricalsub‐metering
Thefollowingendusesofelectricityshallbeseparatelymetered:‐lighting;‐heating;‐ventilation;‐refrigeration;and‐smallpower(i.e.poweroutletswhereequipmentsuchaslamps,computers,etc.maybepluggedin).Sub‐metersshallhavevisualdisplaysallowingmanuallyreadingaswellasbeinglinkedtothecentre'sBuildingManagementSystem(BMS).Note:Theprovisionofsub‐metersallowsandencouragesaccuratemonitoringandtargetingofenergyuse,andhelpsidentifyunusualpatternsinenergydemandcausedbyfaultyequipmentormiss‐setcontrols.
Electricalsub‐meteringshallexclusivelybeusedforenergy
consumptionmonitoring.Electricalsub‐meteringshallnotbeusedfor
billingpurposes.
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ENE‐24
BuildingManagem
entSystem(BMS)
ABuildingManagementSystem(BMS)shallbespecifiedanddesignedtoprovideflexiblecontrolofheating,lighting,coolingandallowmonitoringandtargetingofenergyuse.Automaticcontrolofinstantaneousenergyconsumption*shallalsobeconsideredforprovision.SpecificrequirementsoftheBMSshallbedevelopedandagreedinconsultationwithbuildingmanagerswhowillberesponsiblefortheoperationalmanagementofthebuilding.(*)Whenthespecifiedmaximuminstantaneousenergyconsumptionthresholdisexceeded,theBMSshallautomaticallyreducetheoutputofpre‐selectedplantsand/orshutdownnon‐criticalplants.Wheninstantaneousenergyconsumptionfallsbelowthespecifiedthreshold,affectedplantsshallbeautomaticallyreturnedtoanormaloperatingmode.Note:ABMSmayautomaticallycontrolcomfortconditionsaswellasenergyconsumptionwithinabuilding.Itcanactivateheatingandcoolingcontrols,switchlightsonandoffasandwhenrequired.Itmayalsobeusedasamonitoringtoolforenergyconsumption.WhereanappropriatelytrainedpersonisresponsibleformanagingtheBMS,significantenergysavingscanbeachieved.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐25
Useofrenew
ableenergy
Areviewofrenewableenergytechnologiesappropriateforusewithinthedevelopmentshallbeconducted.PossiblerenewableenergysourcesincludePV's(i.e.photovoltaic),solarthermalandwindpowerfromon‐oroff‐siteturbines.Thefeasibilitystudyofsuchsystemsshallconsideranygrants/supportthatmaybeavailabletoassistwithinstallationcosts.Technologiesthatareshowntobefinanciallyviableshallbeimplemented.Note:Theutilisationofrenewableformsofenergyreducesatmosphericpollutionduetotheburningoffossilfuelsandwillalsohelppreservenaturalresources.Itshouldbenotedthatmanyrenewableenergysystems(e.g.PV's)arenotyetcosteffectiveforcommercialdevelopments.Thefinancialsavingsowedtotheenergygeneratednotcoveringthecapitalinvestment.Nonetheless,renewablesystemsmayattractadditionalpublicityforthebuilding,wheretheyarepartofavisiblyinnovativedesignstrategy.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐26
Energyefficienttransport
system
s(lifts,escalators,
conveyors)
Alllifts,escalatorsandconveyers(i.e.peoplecarriers)specifiedforuseinthedevelopmentshallbeoflowenergyconsumption/highefficiencyandincludeVariableVoltageand/orVariableFrequencydrives.Liftsshallbefittedwithenergyrecoverysystemsatdescentand/orbrakingstage.Wherestructurallyfeasible,hydraulicliftsshallbepreferredoverelectricones,astheyaremoreenergyefficientandrequirelessmaintenance.Escalatorsandconveyersshallbefittedwithidle/reactivemodesystem,allowingthemtostopwhennotrequiredforuse.Note:Energyefficientlifts,escalatorsandconveyerswillhelpreducethedevelopment'soverallenergyandenvironmentalcosts.
Hydraulicliftsshallexclusivelybespecifiedforusewherealowutilisationfactorisexpected.
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ENE‐27Localhotwater
system
s
Localwaterheatingsystemsshallbeinstalledatpointsofusethroughoutthecentre.Localwaterheatersshallusegas,unlesstheelectricitysuppliedtothecentreisgeneratedfromrenewablesources(e.g.greentariffs).Note:Localisedwaterheatingfacilitiesallowforsignificantreductioninenergycostssincethesystemsoperateonlywhenthereisdemandforhotwater.Deliverycostsofhotwaterthroughoutthedevelopment(i.e.pipes,etc.)willalsobesignificantlyreduced.
Nocountryspecificguidelineavailable.
ENE‐28
CombinedHeatandPow
er/
Cogeneration
AfeasibilitystudyshallbecommissionedtoinvestigatethefinancialviabilityforaCombinedHeatandPower(CHP)stationtobeinstalledwithinthedevelopment.Note:Cogeneration,orCombinedHeatandPower(CHP),isaninstallationinvolvingsimultaneousgenerationofheatandelectricityinasingleprocess.CHPplantscanachieveoverallfuelefficienciesofupto90%bygeneratingelectricityandrecoveringheat.Inbuildings,therecoveredheatcanbeusedforspaceheatingandDomesticHotWater(DHW).Duetothehighfuelefficiency,cogenerationwillsignificantlyreduceoperationalenergycosts.
Nocountryspecificguidelineavailable.
HWE‐01
Legionnairesdisease
(dom
esticwatersystems) Hotandcoldwatersystemsshallbedesignedtoavoid
risksofLegionnaire’sDisease.Wherecountryspecificguidelinesexist,theseshallbefollowed.Incaseswherecountryspecificguidelinesarenotavailable,designshallconformtoguidelinesprescribedbyCIBSEinTechnicalMemorandum13(TM13).[INCLUDELINKTOLegionnairesDHW]Note:WhereoutbreaksoflegionellosishaveoccurredintheUKtheyhaveresultedinthedeathofsomeofthoseinfected.Theyhavealsoledtolegalactionagainstbuildingmanagers,whichinturnresultedinnegativepublicityfortheorganisationsconcerned.
Thereferencespecifiedinthestandard(i.e.CIBSETM13)shallbedisregarded.ASHRAE12‐2000shall
becompliedwith.
HWE‐02
Legionnairesdisease
(coolingtowers)
CoolingtowersshallbedesignedtoavoidrisksofLegionnaire’sDisease.Wherecountryspecificguidelinesexist,theseshallbefollowed.Wherecountryspecificguidelinesarenotavailable,designshallconformtoguidelinesprescribedbyCIBSEinTechnicalMemorandum13(TM13).[INCLUDELINKTOsheetLegionnairesCoolingTowers]Note:WhereoutbreaksoflegionellosishaveoccurredintheUKtheyhaveresultedinthedeathofsomeofthoseinfected.Theyhavealsoledtolegalactionagainstbuildingmanagers,whichinturnresultedinnegativepublicityfortheorganisationsconcerned.
Thereferencespecifiedinthestandard(i.e.CIBSETM13)shallbedisregarded.ASHRAE12‐2000shall
becompliedwith.
HWE‐03
Legionnairesdisease
(decorativewater
features)
Wherewaterfeaturesareprovidedwithinthecentre,theseshallbedesignedtoavoidrisksoflegionnaire’sdisease.Wherecountryspecificguidelinesexisttheseshallbefollowed.Wherecountryspecificguidelinesarenotavailable,thedesignshallbeinaccordancewiththeprinciplesofCIBSE’sTechnicalMemorandum13(TM13).[INCLUDELINKTOTM13]Note:WhereoutbreaksoflegionellosishaveoccurredintheUKtheyhaveresultedinthedeathofsomeofthoseinfected.Theyhavealsoledtolegalactionagainstbuildingmanagers,whichinturnresultedinnegativepublicityfortheorganisationsconcerned.
Thereferencespecifiedinthestandard(i.e.CIBSETM13)shallbedisregarded.ASHRAE12‐2000shall
becompliedwith.
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HWE‐04
High
frequency
ballasts
Allfluorescentlightsandotherdischarge‐typelightsshallbefittedwithhighfrequencyballasts.Note:Aswellassavingenergy,highfrequencyballastsreducetheincidenceofheadachesandeyestrainonbuildings'occupants.
Nocountryspecificguidelineavailable.
HWE‐05
Lightinglevels
(mallareas)
InternallightinglevelsshallnotexceedtherecommendedCIBSEguidelinesorcountryequivalentforeachrelevanttask.ThestandardCIBSErecommended'maintainedilluminancelevel'formallareasis50to300lux.Note:Provinglightinglevelsinaccordancewiththeaboverecommendationswillensurethereissufficientlighttocarryouttherequiredtaskssafely.
ThestandardshallbecompliedwithprovidedthatCEIregulationsare
satisfied.
HWE‐06
Lightinglevels
(officeareas)
Officelightingshallbedesignedtoachieveamaintainedilluminanceof300to500lux.300luxisrecommendedforscreenbasedactivitieswhile500luxisrecommendedwheretasksaremainlypaperbased.Note:Provinglightinglevelsinaccordancewiththeaboverecommendationswillensurethereissufficientlighttocarryouttherequiredofficetaskssafely.
ThestandardshallbecompliedwithprovidedthatCEIregulationsare
satisfied.
HWE‐07
Daylighting(mall
areas)
Wherethisdoesnotinterferewithretailpractices,thedevelopment'sdesignshallaimtomaximisedaylightpenetrationandprovideadequatedaylightlevelstoallmallandnon‐retailareas.Note:Researchhasshownthatpeoplearemorecomfortableinday‐litasopposedtoartificially‐litenvironments.Further,providingadequatedaylighttomallandotherareaswillhelpreducedemandforartificiallightingandsubsequentenergyuseandcosts.
Nocountryspecificguidelineavailable.
HWE‐08
Daylighting(officeareas)
Officeareasshallbedesignedtoallowadequatedaylightinglevels.Therefore,noworkstationsshallbemorethan5metres*fromawindow,and80%ofthenetofficeareashallcomplywiththefollowingcriteria:1.Anaveragedaylightfactorofnolessthan2%shallbeachieved;2.Theskyshallbevisiblefromdeskheight(i.e.0.7metre);and3.Inroomslitfromoneside,theroomdepthcriterionshouldbesatisfied,i.e.:[(d/w)+(d/h)]tobelessthan[2/(1‐RB)]where:distheroom'sdepthinmetres;wistheroom'swidthinmetres;histheroom'sheightinmetres;andRBistheaveragereflectanceofsurfacesinthebackhalfoftheroom.Note:Researchhasdemonstratedthatpeopleprefertoworkandaremoreproductiveiftheirenvironmentisadequatelynaturallylit.(*)TheNABERSCommercialRating,Requirement(5b),Australia.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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HWE‐09Lightingglare(office
areas)
AllluminairesinofficeareasshallbeequippedwithCategory2[LINKTOEXPLANATIONSHEET‐CAT2]diffusersasdefinedinLG3*.(*)LightingGuideLG3:1996(CIBSE)ISBN0‐900953‐71‐3Note:Glareoncomputerscreensiscausedbylowangledistantreflectionsfromwindowsandartificiallighting.Thesecanbereducedbyselectingluminairesthatlimittheamountoflightreflectedhorizontally.
Nocountryspecificguidelineavailable.
HWE‐10
Glarecontrol
(officeareas) Occupantcontrollableinternaland/orexternalblinds
shallbefittedonallofficewindows.Note:Whiledaylightingisgenerallyacceptedasbeneficial,discomfortmayoccurwhereoccupantsdonothaveappropriatecontrolstopreventlocalglarefrombecominganuisance.
Nocountryspecificguidelineavailable.
HWE11
Lightingofexternalareas
Lightingdesignofcarparkingareas,pedestrianprecincts,externalsalesareas,storage,loadingbays,footpaths,workingareasandfloodlightingshallcomplywiththeUK'sCIBSErequirements.Lightinglevelsshalloperateat100%ofdesignlevelsfromsunsetto02:00AM.Wheresafetyisnotcompromised,from02:00AMtosunrise,lightingslevelsaswellaslights'energyconsumptionshallbeautomaticallyreducedto50%ofdesignlevels.Note:Adequatelightingprovisionsofexternalareaswillhelp(i)ensurevisitorsandstaffsafety;(ii)reduce/preventcrimeandviolence;and(iii)reduceenergyconsumptionwhenlowerlightinglevelsaredeemedsatisfactory.
Thereferencespecifiedinthestandard(i.e.theUK'sCIBSEGuide)shallbedisregarded.CEIregulations
shallbecompliedwith.
HWE‐12
Localtem
peraturecontrol
(officeareas)
Controlsshallbeprovidedtoallowlocal/independentadjustmentofheatingandcoolingsystemstoaccommodatetothedifferentloadrequirementsacrossofficeareas.Thecontrolsystem(s)shallbedesignedtoprovideindependentthermalcontrolinallseparateofficeareas.Inaddition,zoningshallallowseparatecontrolofperimeterareas(i.e.within7mofexternalwalls)andcentralcoreareas.Note:Comfortlevels,henceoccupants'satisfactionlevels,willbeoptimisedwhereindividualcontrolofheatingandcoolingareprovidedtoadjusttolocalrequirementsandpreferences.
Nocountryspecificguidelineavailable.
HWE‐13
Lightingzones(office
areas)
Lightingcontrolsinofficeareasshallrelatetocirculationspaceanddaylightinglevelsandshallbezonedtoprovideseparatecontrolforgroupsofnomorethan4workplaces(at7m2perworkplace).Note:Comfortlevelswillbeoptimisedwhereindividualcontroloflocallightingisprovided.Thisrequiresazoningpatternthatdistinguishesbetweencirculationareasandofficeareas.Italsorequireszoningofofficespaceintosmallareasthatrelatetoasmallnumberofworkstations.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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IAQ‐01
Ventilationrates‐sm
oking(officeareas)
Smokingshallbeprohibitedinallofficeareas,wherespecifiedventilationratesshallbeinlinewithASHRAE's*recommendationsof10litres/second/person.Smokingshallonlybeallowedinencloseddesignatedareas(e.g.smokingrooms),wherethespecifiedventilationrateshallbeinlinewithASHRAE's*recommendationsof30litres/second/person,andwherere‐circulationofairshallbeavoided.(*)ANSI/ASHRAEStandard62‐2001:VentilationforAcceptableIndoorAirQualityNote:Passivesmokinghasbeenprovedtoaffectpassivesmokers'health.Byrestrictingsmokingtodesignatedandadequatelyventilatedrooms,airqualitystandardsofofficeareaswillsignificantlyimprove.Ventilationratesshallbenolessthantheaboverecommendedvalues.Wheredeemednecessary,itwillbeacceptabletoincreasingventilationratesbynomorethan10%oftherecommendedvalueasfurtherincreasewouldresultinsubstantialincreaseinenergyuseandshouldbeavoided.
Nocountryspecificguidelineavailable.
IAQ‐02
Ventilationrates‐sm
oking(mallareas)
Smokingshallbeprohibitedinallmallareas,wherespecifiedventilationratesshallbeinlinewithASHRAE's*recommendationsof1litre/second/m2.Smokingshallonlybeallowedindesignatedsmokingareas(whetheropenorenclosed),wherethespecifiedventilationrateshallbeinlinewithASHRAE's*recommendationsof30litre/second/person,andwherere‐circulationofairshallbeavoided.(*)ANSI/ASHRAEStandard62‐2001:VentilationforAcceptableIndoorAirQualityNote:Passivesmokinghasbeenprovedtoaffectpassivesmokers'health.Byrestrictingsmokingtodesignatedandadequatelyventilatedrooms,airqualitystandardsofmallareaswillsignificantlyimprove.Ventilationratesshallbenolessthantheaboverecommendedvalues.Wheredeemednecessary,itwillbeacceptabletoincreaseventilationratesbynomorethan10%oftherecommendedvalueasfurtherincreaseswouldresultinasubstantialincreaseinenergyuseandshouldbeavoided.
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IAQ‐03
Carbondioxidelevels(officeareas)
Carbondioxide(CO2)levelsinofficeareasshallnotexceed800ppm(overan8hours’timeaverage),asrecommendedbytheUK'sBSRIA.Carbondioxidesensorsshallbestrategicallylocatedinallofficeareas.SensorsshallbelinkedtotheBuildingManagementSystem(BMS)tofacilitateanalysisofthedatagatheredandremediationwhenrequired.WhereCO2levelsexceedtherecommendedvalue,ventilationmaybeautomaticallyincreaseduntiltherecommendedthresholdisnolongerexceeded.Note:Carbondioxideisnormallypresentatlowconcentrations.However,athigherlevelsCO2maybeanindicatorofpoorventilation,whichcouldleadtothebuild‐upofharmfulpollutants.SustainedhighconcentrationsofCO2willleadtohealthproblemssuchaslethargyandheadaches.
Nocountryspecificguidelineavailable.
IAQ‐04
Carbondioxidelevels(mallareas)
Carbondioxide(CO2)levelsinmallareasshallnotexceed2000ppmasbestpracticerecommendsintheUK.Carbondioxidesensorsshallbestrategicallylocatedinmallareas.SensorsshallbelinkedtotheBuildingManagementSystem(BMS)tofacilitateanalysisofthedatagatheredandremediationwhereandwhenrequired.WhereCO2levelsexceedtherecommendedvalue,ventilationmaybeautomaticallyincreaseduntiltherecommendedthresholdisnolongerexceeded.Note:Carbondioxideisnaturallypresentatlowconcentrations.However,athigherlevelsCO2maybeanindicatorofpoorventilation,whichcouldleadtothebuild‐upofharmfulpollutants.SustainedhighconcentrationsofCO2willleadtohealthproblemssuchaslethargyandheadaches.
Nocountryspecificguidelineavailable.
IAQ‐05
Ventilationairintakesand
outlets
Ventilationairinletsandoutletsshall,asaminimum,be10metresaparttoensurethatre‐circulationofexhaustairdoesnotoccur.Inaddition,airinletsshall,asaminimum,be20metresawayfromsourcesofexternalpollution(e.g.carparks,roads,boilerflues,etc.).Inthoseinstanceswheretheaboveguidelinesarenotachievable,thedesignshallensurethatinlet(s)andoutlet(s)faceinoppositedirectionsand/orthatairextractvelocitiesareincreased(e.g.byreducingtheextractductsection)soastominimise/preventre‐circulation.Airintakesshallbelocatedashighaspracticabletoreduceentryofsand,dust,andothersuspendedparticulatesintothedevelopment'sventilationsystem.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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IAQ‐06Ventilationlevelsin
enclosedcarparks
SpecifiedventilationratesforenclosedcarparksshallbeinlinewithASHRAE's*recommendationsof7.5litres/second/m2.(*)ANSI/ASHRAEStandard62‐2001:VentilationforAcceptableIndoorAirQualityNote:Ventilationratesinenclosedcarparksshallbenolessthantheaboverecommendedvalue.Wheredeemednecessary,itwillbeacceptabletoincreasingventilationratesbynomorethan10%oftherecommendedvalueasfurtherincreasewouldresultinsubstantialincreaseinenergyuseandshouldbeavoided.
Therequirementssetoutinthestandardareequivalentorlessstringentthanrelatednational/
regionallegalrequirementscurrentlyinforce.Therefore,thestandardshallbedisregarded,andthelatestversionofallrelatednational/regionallegalrequirementsfullycompliedwith.Relatednational/regionallegal
requirementsaresetoutinDL66/1995,of8thApril1995.
IAQ‐07
Carbonmonoxidelevelsinenclosed
carparks
Carbonmonoxide(CO)levelsinenclosedcarparksshallnotexceed:‐50ppmasanaveragemeasuredover8hours(ASHRAE62‐1999);‐100ppmasanaveragemeasuredover20minutes;and‐200ppmatanytime.COsensorsshallbestrategicallylocatedinallenclosedcarparks.ThesensorsshallbelinkedtotheBuildingManagementSystem(BMS)tofacilitateanalysisofthegathereddataandremediationwhenrequired.WhereCOlevelsexceedtherecommendedthresholdof100ppm,ventilationshallbeautomaticallyincreaseduntilCOlevelshavebeenreducedtobelow50ppm.Note:Carbonmonoxideisahighlydangerousby‐productofcombustionemittedfromcarengines.
Thestandardshallbecompliedwith,inlinewithDL65/1995,of8thApril
1995.
IAQ‐08
Photocopiersandlaser
printers(officeareas)
Photocopiersandlaserprintersshallbelocatedinseparateroomswhereventilationshallbeincreasedbycirca25%aboveventilationratesspecifiedforofficeareas.Wherelocatedinopenplanoffices,theofficedesignshallensurethatventilationaroundphotocopiersandlaserprintersisadequate(i.e.aboverecommendedofficeventilationrates).Note:Photocopiersandlaserprintershavebeenfoundtoemithydrocarbons,ozone,VOC's(VolatileOrganicCompounds)anddust,whichundersustainedexposurewillaffectoccupants'health.
Nocountryspecificguidelineavailable.
IAQ‐09
Openablewindow
s(officeareas) Openablewindowsshallbeinstalledonalloffice
façadesandshallaccountfor:‐nolessthan10%ofeachofficefaçadearea;or‐nolessthan30%ofglazedarea,whereglazedareaaccountsfor30%ofthefaçadearea.[guidelinetobelinkedtoenergysection]Note:Adequateprovisionofopenablewindowswillensurethatthebuildingisabletoaccommodatetoanaturalventilationstrategywhennecessary(e.g.breakdownofair‐conditioningsystems,overallchangeofventilationstrategy,etc.).Inair‐conditionedbuildings,openablewindowsmaybelockedsoasnottointerferewithmechanicalventilationsystems.
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MAN‐01
System
scommissioninganddesign
team
'sresponsibilities
Adesignteammemberormembersshallbeexpresslyappointedtomonitorthewholecommissioningprocessofthedevelopment'ssystems.Responsibilitiesfortheabovementioneddesignteammember(s)shallinclude:‐ensuringthatsufficienttime(circa5%ofoverallprogramme)isbuiltintotheconstructionprogrammetocarryoutsystemscommissioning;and‐identification/clarificationofcontractualresponsibilitiesforthecommissioningofsub‐contractedworksinlinewithCIBSEandBSRIAguidance.Note:Effectivecommissioningadevelopment'scomplexsystems(e.g.buildingservices)isessentialtoensurethatthesesystemsoperateasefficientlyandeffectivelyastheyweredesignedto.
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAN‐02
Specialist
commissioningagent Specialistcommissioningagent(s)shallbeappointed
tocarryoutthecommissioningofthedevelopment'scomplexsystems,includingairconditioning,mechanicalventilation,displacementventilation,passiveventilation,buildingmanagementsystem(s),etc.Note:Appointingspecialistcommissioningagent(s)willhelpensurethatcommissioningofthedevelopment'scomplexsystemsiscarriedoutcompetentlyandthoroughly.
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAN‐03
OperationandMaintenancemanuals
DetailedandaccurateOperationandMaintenance(O&M)manualsshallbeprovidedandkeptonsiteatalltimes.Theseshalladdressthefollowingissuesasaminimumrequirement:‐aninventoryofthematerialsandproductsspecified;‐manufacturers'installationandoperatinginstructionsforfabricandservicesinstallations;‐afullandup‐to‐datesetof'asbuilt'drawingsofthedevelopment;and‐thearchitecturalandservicesspecificationsincludingtemperaturesetpoints,valvesettings,etc.Note:Passingonaccurateinformationandrecordstothoseresponsibleformanagingthedevelopmentwillhelpensurethebuilding(s)areoperatedandmaintainedinlinewiththedesignteamsandmanufacturers’intentions.
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAN‐04
BuildingUserGuide
Abuildinguserguideshallbeprovidedandcopieskeptonsiteatalltimes.Theguideshalldescribeinsimpletermsthedevelopment'smainfeaturesandexplainhowoccupantsshallcontributetothesuccessfulrunningofthedevelopment.Forinstance,theguidemaydetailhowheatingandlightingcontrolsshallbeoperated,describearrangementsforwastecollectionandrecycling,etc.Theguideshallbeaimedatthegeneral,non‐technicalstaffandotherusersofthedevelopment'sbuildings.Note:Thewayinwhichbuildingsareoperatedandmanagedwillhaveamajorimpactontheirenvironmentalimpacts.Theprovisionofsuchaguidewillhelpincreaseunderstandingofthebuilding,aswellaspromotinggoodenvironmentalpracticeandaforwardthinkingapproachtoenvironmentalconcerns.
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MAN‐05Contractors'
responsibilities
Thefollowingresponsibilitiesshallbepassedontotheappropriatecontractorsandon‐sitetradesinaccordancetheUK'sCIBSEandBSRIAguidelines:environmental,qualitymonitoring,pre‐commissioningandcommissioningresponsibilities.Note:Thiswillhelpensurethatresponsibilitiesareclearlydefinedforallcontractorsandsub‐contractorsinvolvedintheworks.Furtherdetailscanbeobtainedathttp://www.cibse.organdhttp://www.bsria.co.uk.
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAT‐01
Reclaimedmaterials
Whereappropriate,reclaimedmaterialsshallbeusedinconstruction(e.g.cladding,earth,timber,bricks,blocks,etc.)andshallbesourcedfromlocalsitesorsuppliers.Designteamsmaywishtoidentifylocalbuildingsabouttobedemolished,fromwhichmaterialsmaybestockpileduntilrequiredforthenewdevelopment.Note:Specifyingreclaimedmaterialsforinclusioninnewdevelopmentsreducesthedemandforvirginmaterials,thusreducingdepletionofnaturalresources.Asreclaimedmaterialsrequireverylittleprocessing,theirusealsocontributestoreducingemissionsfromthemanufacturingofnewconstructionmaterials.
Thestandardshallexclusivelybeappliedtothedevelopment'snon‐
structuralelements.
MAT‐02
Useofconstruction
waste
Thereuseofdiscardedconstructionmaterialsshallbeoptimised(e.g.crushedaggregatesand/orconcreteinfoundations,crushedglassortimberchipsinreinforcedconcrete,etc.).Designteamsshouldendeavourtosourcethesematerialsfromthevicinityofthesitetominimisetransportation.Note:Thereuseofdiscardedconstructionmaterials,usuallyconsideredwaste,reducesdemandfornewmaterials,thusreducingnaturalresourcesdepletion.
Thestandardshallexclusivelybeappliedtothedevelopment'snon‐
structuralelements.
MAT‐03
Re‐using
existing
structures
Whereexistingbuilding(s)arepresentonsitepriortothedevelopment,re‐usingexistingbuilding(s)'sstructureshallbeconsideredandpreferredoverdemolition.Note:Re‐usingexistingstructurescontributestoreducing(i)demandfornewmaterialsand(ii)emissionsfromthemanufacturingofnewmaterials.
Thestandardshallnotbecompliedwith.Itisdeemedthatthereislittlescopeforreusingexistingstructures.Further,theburdenofevidencetoprovethatreusedstructuresarestructurallysoundisdeemedtoo
onerous.
MAT‐04
Re‐using
existingfaçades Whereexistingbuilding(s)arepresentonsitepriorto
thedevelopment,re‐usingtheexistingbuilding(s)'sfaçadeshallbeconsideredandpreferredoverdemolition.Note:Re‐usingexistingfaçadecontributestoreducing(i)demandfornewmaterialsand(ii)emissionsfromthemanufacturingofnewmaterials.
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAT05
Prohibited
materialslist
Alistofprohibited/deleteriousmaterialsshallbeincorporatedinthedevelopment'sspecifications.Thelistshallincludeallmaterials,substancesand/orproductsthatmayhavenegativeimpactsontheEnvironmentand/oronthehealthandwell‐beingofthedevelopment'soccupants.Thespecifiedlistshall,asaminimum,includealloftheitemsrecommendedinthereferencelist.
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MAT‐06
Specifyingtimberproducts
Alltimberproducts(includingcompositetimberproducts)specifiedforuseonsiteshallbesourcedfromaforestcertifiedtoanationalorinternationalschemewhichconformstotheCEPImatrix.Wherethescheme'fullycomplies'withatleast90%ofthematrix'srelevantindicatorsand'partiallycomplies'withtheremainingindicators,itwillbedeemedconformant.Indicatorsclassifiedas'notappropriate'intheCEPImatrixarenotdeemedrelevantandthereforeshouldbeignored.Ifthescheme'doesnotcomply'withanyoneoftheindicatorsorwhere'insufficientdata'isavailable,theschemewillbedeemednon‐conformant.Note:Whenspecifyingcompositetimberproducts,alltimberusedinthespecifiedproductsshallbesourcedfromconformingforest(s),asdetailedabove.Formoreinformationcontactmail@cepi.orgorvisithttp://www.cepi.org
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAT‐07
UseofPVC
Wherepossible,theuseofPolyvinylChloride(PVC)shallbeminimisedduringtheconstructionprocess.Theuseofsuitable[alternativematerials][linktoexamples]shallbeinvestigated.Note:WhileatotalbanofproductscontainingPVCwouldproveverydifficultinmanyinstances(e.g.smallcomponentsinelectricalequipment),suitablealternativesshouldbeactivelysoughtthusreducingtheuseofPVCtotheminimum.
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAT‐08
Paintsspecification
Waterbasedpaintsshallbepreferredtosynthetic,organicsolventbasedpaints.Further,primersandpaintsshallbefreeofanyleadcompound.Note:Preferringwaterbasedpaintstosynthetic,organicsolventbasedpaintswillhelpreduceusers'exposuretoVolatileOrganicCompounds(VOCs)thusreducingpotentialhealthrisks.Leadbasedpaintsandprimersmayalsorepresentahealthhazardtoworkersremovingorsandingexistingpaintworks,forinstanceduringrefurbishmentworks.
Thestandardshallbecompliedwith.Thedurabilityofpaintsspecifiedforuse,particularlypaintsforexternal
use,shallbefullyconsidered.
MAT‐09
Insulationmaterials
Allinsulationmaterialsspecifiedforuseinthedevelopment(includinginsulationusedinthebuildingfabricandservices)shallbefreeofCFCsandHCFCs,bothintheirmakeupandmanufacturing.Note:Whenreleasedtotheatmosphere,CFCsandHCFCswillcombineandreactwithotheratmosphericcompounds,eventuallydamagingtheEarth’sozonelayer.Foamplasticinsulationmaterialsincludingextrudedpolystyrene,polyurethane,polyisocyanurateandphenolicfoamshavehistoricallybeenmanufacturedusingCFCsand/orHCFCsandmaystillcontainthesechemicals.
Thestandardshallbecompliedwith.Cork‐andmineralfibres‐based
insulationshallbeconsideredforuse.
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MAT‐10
New
constructionmaterials
Wheretheuseofreclaimedmaterialsisnotpossible,newmaterialsshallbeselectedonthebasisoftheiroverallenvironmentalimpact.Whenassessingtheenvironmentalimpactofnewmaterials,thefollowingcriteriashallbeconsideredasaminimum:‐composition/makeupofmaterials(e.g.toxicityofcomponents,recycledcontent,etc.)‐Embodiedenergy(i.e.theenergyusetoquarry,manufactureandtransportmaterials)‐endoflifedisposal(e.g.whethermaterialsarereusable,recyclable,ordisposable)‐lifeexpectancy(i.e.howlongmaterialswilllastbeforeneedingreplacement)Incountrieswherespecific,recognisedguidelinesexistwithregardtotheenvironmentalimpactofconstructionmaterialstheseshouldbeused.Wherenosuchguidelinesexist,thelatestversionoftheUK'sGreenGuidetoSpecificationshallbereferredto.Note:FormoreinformationonTheGreenGuidetoSpecification,visithttp://www.bre.co.ukorcontacttheBuildingResearchEstablishment,BRE.
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAT‐11
Designfor
deconstruction
Whereappropriate,thedevelopment'sdesignshallconsiderandincludespecificprovisionsto(i)easethedeconstructionofthebuildingattheendofitsusefullifeand(ii)ensurethatasmanymaterialsaspossiblearerecoverableandreusableelsewhere.Note:Designingfordeconstructionwillreduce(i)theamountofdemolitionwastebeinglandfilledwhenthedevelopmentreachestheendofitsusefullife,(ii)demandfornewmaterials,thusreducingnaturalresourcesdepletionand(iii)emissionsfromthemanufacturingofnewmaterials.
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAT‐12
Off‐sitematerialsfabrication
Whereappropriatethedevelopment'sdesignshallusebothstructuralandnon‐structuralprefabricatedconstructionelements.Whenassessingthesuitabilityofprefabricatedconstructionelements,theelements'environmentalimpacts(i.e.composition,embodiedenergy,lifeexpectancy,endoflifedisposal,etc.)andtheireaseofdeconstructionandreusabilityelsewhere,shallbefullyinvestigated.Note:Prefabricationisdefinedasthemanufacturingofconstructionelements(e.g.slabs,walls,etc.)offsite,forrapidsubsequentassemblyonsite.Prefabricationwillhelpmaximisetheefficiencyofthemanufacturingofconstructionelements,minimisingwastearisingonsiteaswellasvolumesofrawmaterialsusedduringconstruction.
Nocountryspecificguidelineavailable.
MAT‐13
Sourcingof
construction
materials
Constructionmaterialsshallbesourcedfromnationalor,wherepossible,localdealers,manufacturersorsupplierssoastominimisethesematerials'environmentalcostsandassociatedembodiedenergy.Note:Sourcingconstructionmaterialslocallywillhelpreducingatmosphericpollutionassociatedwiththetransportofthesematerialsfromtheirmanufacturingsitetothedevelopment'ssite.
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NOI‐01
Noiselevelsinofficeareas
NoiselevelsinofficeareasshallcomplywithlevelsspecifiedinBS8233:1999,Soundinsulationandnoisereductionforbuildings‐Codeofpractice:‐forlarge(openplan)officeareas,noiselevelsshouldbewithintherange45to50dBLAeq,T.‐forsmall(cellular)officeareas,noiselevelsshouldnotexceed40dBLAeq,T.Noisefromallsourcesnotunderthecontroloftheoccupantshallbetakenintoaccount,i.e.traffic(sitemeasurementsmaybenecessary)andbuildingservices(obtainedeitherviathemanufacturerorbycarryingoutasiteacousticsurvey).Wherebuildingsarenaturallyventilated,windowsshouldbedeemedopenedforcalculationpurposesorphysicallyopenedwhencarryingouttheacousticmeasurements.Note:(i)dBLAeq,TshouldbemeasuredasdefinedinBS8233:1999.Forinstance"…ThetimeperiodTshouldbeappropriatefortheactivityinvolved(e.g.23.00‐07.00forbedrooms)."ThereforeTmaybedefinedas09.00‐17.00forofficespaces.(ii)asdefinedinBS8233:1999,thenoiselevelunderconsideration"…shouldbethenoiselevelinthespaceduringnormalhoursofoccupationbutexcludinganynoiseproducedbytheoccupantsandtheiractivities."(iii)internalnoiseisasignificantfactorintermsofoccupants'comfortandwell‐beingandcanhaveamajorinfluenceonproductivity.ItisalsorecognisedbytheWorldHealthOrganisationasahealthhazard.
Thereferenceandlevelsspecifiedinthestandardshallbedisregarded.RegulamentodosRequisitos
AcústicosdosEdifíciosDLno129/2002,of11thMay2002shallbe
compliedwith.AcousticsurveysshallbecarriedoutinlinewithRegime
LegalsobreaPoluiçãoSonoraDL292/2000,of14thNovember2000)andshallcomplywithstandardNP1730
parts1,2and3.
NOI‐02
Acousticstrategy
Thedevelopment'sdesignprocessshallincorporateaspecificacousticstrategy,whichasaminimumshallincludeanacousticsurvey,consultationwithinterestgroupsanddesignrecommendations.Theprimeobjectiveofsuchstrategyshallbetoensurethatacousticnuisancesgeneratedbythecentre'sactivities(e.g.airconditioningplant,deliverytrucks,etc.)arerealisticallyanticipatedandadequatelyaddressed,soastoloweracousticdisruptiontothedevelopment'ssurroundings.Theacousticstrategyshalladoptthefollowingnoisereductionprinciple:‐step1:reducenoiseatsource;‐step2:lengthennoisepath;and‐step3:reducenoiseatreceptor'slevel.Note:Consultinglocalinterestgroups(e.g.conservationgroups,neighbourhoodgroups,etc.)willhelpthedevelopment'sintegrationwithinitssurroundingenvironment.
Step3ofthestandardshallnotbeimplementedduetogeneralnationalclimaticconditions.Aniterativeprocess,inlinewithsteps1and2,
shallbeundertakenuntiltheacousticlevelsachievedaresatisfactory.
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NOI‐03
Plantlocationandselection
Whenselectingbuildingservicesplant(e.g.chillers,boilers,ventilationextracts,etc.)designteamsshallconsidertheplant'sacousticperformance.Thelocationofplantrooms,whetherathighlevel(e.g.onthedevelopment'sroof)oratlowlevel,shallconsiderplants'acousticimpactonitssurroundingenvironment.Whereitisanticipatedthatnoiselevelsfromplantroomswillrepresentanuisance,mitigatingmeasuresshallbeimplementedtoreducenoisetoanacceptablelevel.Note:Noisegeneratedbyactivitiesonretaildevelopmentsitescanrepresentasignificantnuisanceforneighbouringcommunities.Thedevelopment'sdesignshallthereforeensurethatnoiselevelswillnotbecomeanuisance,especiallywheninthevicinityofsensitivereceptors(e.g.residentialareas,schools,hospitals,etc.).
Nocountryspecificguidelineavailable.
NOI‐04
Loadingbays
Thelocationanddesignofloadingandunloadingbaysshallensurethatnoiseresultingfromactivitiesattheselocationsiscontrolledsoasnottocauseanuisancetotheirsurroundingenvironment.Thefollowingacousticcontrolmeasuresshallbeconsidered:‐theuseofthesite'snaturalfeatureswhenlocatingthesebays(e.g.useofexistinghills,trees,etc.);‐theuseof'artificial'landscapingasacousticscreens(e.g.earthbanks,treeplanting,etc.);‐orientationofthebuilding(s)withrespecttothebays(i.e.thebuilding(s)maybeusedasanacousticbarrier);and‐fullorpartialenclosureofthebays,withlandscapingfeatures,purposelydesignedacousticscreens,etc.Note:Thenearlycontinualloadingandunloadingofgoodsatretailcentres'sitesrepresentsoneofthesinglelargestpotentialsourceofacousticnuisance,mainlyasdeliverieswilloccurbothearlyinthemorningandlateatnight,duringweekdaysaswellasweekends.
Nocountryspecificguidelineavailable.
NOI‐05
Accessofdeliveryvehicles
Accessroadsfordeliveryvehiclesshallbelocatedsoastominimisetheimpactoftrafficnoiseonthesurroundingenvironment.Controlmeasurestoensurethatthenoisegeneratedbydeliverytrafficdoesnotbecomeanuisanceinclude:‐thelocationoftheaccessroadasfarawayaspossiblefromexistingnoisesensitivereceptors(e.g.residentialareas,schools,hospitals,etc.);‐theuseofthesite'snaturalfeatures(e.g.hills,trees,etc.)asacousticbarriers;‐theuseof'artificial'landscapingasacousticbarriers;‐theuseofexistingbuildingsornewbuildingsasacousticbarriers;and‐theuseofpurposelydesignedacousticscreens.Note:Thenearlycontinualdeliverytraffictoretailcentres'sitesrepresentsapotentiallysignificantsourceofnuisance,asdeliverieswilloccurbothearlyinthemorningandlateatnight,duringweekdaysaswellasweekends.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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NOI‐06Vibrations
TheconditionsofexposuretovibrationsshallcomplywiththecriteriasetoutinISO2631parts1and2.Exposureconditioncriteriashallapplytothedevelopment'sdesign,constructionprocessandoperation.Note:Whole‐bodyvibrationhasbeenshowntocausefatigue,insomniaandheadaches.Occupationalexposuretowhole‐bodyvibrationisthoughttocontributetoanumberofcirculatory,bowel,respiratory,muscularandbackdisorders.
Nocountryspecificguidelineavailable.
OSW‐01
Energyandwatermonitoring
On‐siteenergy(e.g.electricity,gas,fuel,etc.)andwateruseshallberegularly(e.g.weekly,fortnightly,monthly)monitoredthroughouttheconstructionprocess.Theprincipalcontractorshall:‐regularlyreporttherecordedmeasurementstoaSonaeImobiliariarepresentative;‐clarifyanypeaks,troughsoranyotherinconsistencies*;and‐displaytherecordedmeasurementsinaprominentlocationonthesite.(*)Allhistoricdata(i.e.datagatheredsincethebeginningoftheconstructionprocess)shallbefullyconsideredwhenanalysingpeaks,troughsoranyotherinconsistencies.Note:Whileenergyandwaterusedonsitemaybemonitored,thisinformationisrarelyusedtoseekimprovements.Monitoringandreportingwillhelpraiseawarenessoftheimpactsofenergyandwaterconsumption.
Nocountryspecificguidelineavailable.
OSW‐02
Transportemissionsmonitoring
Inordertoestablishtheoverallcarbondioxideemissionsresultingfromtransporttoandfromthesite,alldeliveriesshallbemonitoredandestimatesmadeforeachjourney.Thefollowinginformationshallberecordedasaminimum:‐typeandconfigurationofdeliveryvehicle;‐distancetravelledtoandfromthesite;and‐typeofroutetaken.Wherethedeliveryvehicleonlytravelstothesiteunderconsideration,thetotaldistancetravelledfromthepointoforigintothesiteandback(i.e.roundtrip)shallbeestimatedforuse.Wherethedeliveryvehicletravelstothesiteaspartofa'multipledeliveriesroute',thedistancetravelledtobeusedshallbethatofthedistancetravelledtothesitefromthepreviouspointofdeliveryandthedistancetothenextpointdeliveryortoreturntothepointoforigin.Theaboveinformationshallbeusedtoderiveanestimateofcarbondioxideemissionsresultingfromtransportactivitiesduringsiteconstructionworks.Note:Monitoringtransportemissions(carbondioxide)resultingfromtheconstructionprocesswillhelpsitemanagementbenchmarkingemissionlevelsandsetobjectivesandtargetsforfuturereductions.
Thestandardshallnotbecompliedwith.Itisdeemedthatcompliance
costswouldbeprohibitive.
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OSW‐03Wastemonitoring
Constructionwastearisingonsiteshallbemonitored.Monitoringrecordsshall,asaminimum,log:‐thetypeofwastebeingdisposedof;‐theweightofwastebeingdisposedof;and‐detailsofthecontractor(s)commissionedtodisposeofthewaste.Note:Monitoringconstructionwastewillhelpsitemanagementbenchmarkingonsitewastegenerationandsetobjectivesandtargetsforfutureimprovement.Whereclearrecords/chartsaredisplayedonsite,theywillhelpraiseawareness.
Nocountryspecificguidelineavailable.
OSW‐04
Wastemanagem
entandrecycling
Theprincipalcontractorshalldevelop,agreewithaSonaeImobiliariarepresentativeandimplementa'wasteminimisationplan/programme',which,asaminimum,shallincludethefollowing:‐provisionofseparateskipsfordifferenttypesofsitegeneratedwaste(e.g.timber,concrete,greenwaste,metal,etc.);‐explorationofopportunitiestoreuseand/orrecyclewasteanddemolitionmaterials,eitheronsiteoratotherlocations;‐verificationofwastelicencesforthevariouswastecontractorscommissioned;and‐orderingand/orstoringmoderatequantitiesofmaterials(i.e.sufficientmaterialstoallowworkforamaximumperiodofnomorethanonemonth)andprovidingadequatestoringfacilities,toreduceweatheringandwastingofmaterials.Implementationoftheagreed'wasteminimisationplan/programme'shallberegularlyassessedthroughmeetingswithallinterestedparties,includingaSonaeImobiliariarepresentative,theprincipalcontractor,sub‐contractorsandotherinterestedtrades.Note:Provisionofasitespecificwasteminimisationstrategyforthedurationofconstructionworkswillhelpreducetheamountofwastebeingdisposedof,hencereducingwastedisposalcosts(e.g.landfilltaxinrelevantcountries).Theefficientuseofmaterialsandminimisationofmaterialwastagewillhelpreducematerialscosts,whilewastesegregationwillfacilitatereusingandrecyclingofwaste.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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OSW‐05
Dem
olitionwaste
Reusingandrecyclingopportunitiesofdemolitionmaterials,whetheron‐oroff‐site,shallbethoroughlyinvestigatedandimplemented.Therefore,(i)wherethesitewasbuiltuponpriortobeginningofthedevelopment'sworks;and(ii)wheredemolitionofexistingfacilities/buildingsisdeemednecessary;thevolumeofnon‐contaminateddemolitionwastedisposedof(e.g.landfilled,incinerated,etc.)shallbenomorethan50%oftheestimatedoverallvolumeofexistingmaterialsonsitepriortobeginningoftheworks.Note:DemolitionandconstructionwasteaccountsforamajorportionoftheoverallwastebeinglandfilledacrossEurope.Byinvestigatingandadoptingalternativestodisposal(e.g.reuse,recycling,etc.),newmarketsmaybecreated,whileenvironmentallydamagingwastedisposalwillalsobereduced.
Nocountryspecificguidelineavailable.
OSW‐06
Airandwatercoursepollution
ConstructionprocessesshallcomplywithairandwatercoursepollutionbestpracticestandardsdevelopedbytheUK'sBuildingResearchEstablishment(http://www.bre.co.uk)andEnvironmentAgency(http://www.environment‐agency.gov.uk).Note:Constructionactivitieshavethepotentialtocausemajorenvironmentalpollution(e.g.dustemission,enginesexhausts,watercourses/groundwaterpollution,etc.).TheUK'sBuildingResearchEstablishmenthaspublishedguidelinesonconstructionsite'dustmanagement'whiletheEnvironmentAgencyhaspublishedguidanceonwaterpollutioncontrolmeasures.TherearesignificantstatutoryrequirementsinthisareaunderUKenvironmentalhealthlegislationandtheUK'sEnvironmentalProtectionAct,whichmaybereflectedinotherEuropeancountries
Nocountryspecificguidelineavailable.
OSW‐07
Timberfortemporarystructures
Alltimberproducts(includingcompositetimberproducts)specifiedfortemporarystructuresduringconstructionworksshallbesourcedfromaforestcertifiedtoanationalorinternationalschemewhichconformstotheCEPImatrix.Wherethescheme'fullycomplies'withatleast90%ofthematrix'srelevantindicatorsand'partiallycomplies'withtheremainingindicators,itwillbedeemedconformant.Indicatorsclassifiedas'notappropriate'intheCEPImatrixarenotdeemedrelevantandthereforeshouldbeignored.Ifthescheme'doesnotcomply'withanyoneoftheindicatorsorwhere'insufficientdata'isavailable,theschemewillbedeemednon‐conformant.Note:Whenspecifyingcompositetimberproducts,alltimberusedinthespecifiedproductsshallbesourcedfromconformingforest(s),asdetailedabove.Formoreinformationcontactmail@cepi.orgorvisithttp://www.cepi.org
Thestandardsshallnotbecompliedwith.Itisdeemedcostprohibitivetoimportcertifiedtimberfortemporary
useduringconstruction.
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OSW‐8
ConstructionNoise
Themaincontractorshallimplementthefollowingrequirementsandensurethatalltradesandsub‐contractorsonsitefullycomplywiththeserequirements.1.Consultthelocalcommunityandregularlymaintaintheconsultationprocessthroughoutthedurationoftheworks(forexampleweeklyormonthlymeetings).Theconsultationshouldbeinformativeandprovideaplatformforlocalresidentsandinterestgroupstovoicetheirconcerns.2.Timeofday(day‐time/night‐time),timeoftheweek(week‐day/weekend),andlocallysensitivereceptors(e.g.schools,hospitals,etc.)shouldbecarefullyconsideredbeforeundertakinganyworklikelytocauseanacousticnuisancetothecommunity,aswellaswhenschedulingdeliveriestothesite.3.Allcontractorsonsiteshalluseorselectplant(includingmachinery,vehicles,etc.)thathavebeenspecificallydesigned/upgradedtominimisenoiselevels.4.Contractorsshall,asafinalresource,useacousticscreening/dampingsystemswhereacousticlevelsofspecificactivities/plantareexpectedtorepresentanuisancetothelocalcommunity.
Thestandardshallbecompliedwithprovidedthatthefollowing
regulationsaresatisfied:1.RegimeJurídicodaAvaliaçãodeImpactes
AmbientaisDL69/2000,of3rdMay2000.2.RegimeLegalsobrea
PoluiçãoSonoraDL292/2000,of14thNovember2000.3.RegulamentodaEmissõesSonorasparaoAmbientedeEquipamentoparaUtilizaçãonoExteriorDL76/2002,of26thMarch
2002.4.RegimeLegalsobreaPoluiçãoSonoraDL292/2000,of
14thNovember2000.
TRA‐01
TransportStudy
Atransportstudyshallbecommissionedtoassessthedevelopment'simpactsonlocaltransportpatterns.Thestudyshall:(i)estimatetheadditionaltrafficloadthatwillbegeneratedfromthedevelopment'sactivities;(ii)establishwhatinfrastructureswillberequiredtodealwiththeadditionaltrafficload;(iii)establishexistingpublictransportandparkingfacilitiesinthevicinityofthesite;(iv)examinewhatmeasuresshallbeputinplacetoreducethenumberoftripsbeingmadebyprivatecars;and(v)encouragegreateruseofmoresustainablemodesoftransport(e.g.cycling,publictransports,etc.).Note:Whilecommercialconstraintsrequireretailcentrestobeeasilyaccessibletocarusers,theprovisionofenhancedpublictransportconnectionsdoesnotneedtoreducecaraccessandwillonlybenefitretailpracticesbyattractingadditionalcustomerswhodonotusecars.Providingwelldevelopedpublictransportinitiativesmayalsoassistinsecuringplanningpermission.
Nocountryspecificguidelineavailable.
TRA‐02
Siteselectionandexisting
transportinfrastructure
Provisionsshallbemadetooptimisetheuseofexistinglocalandregionalpublictransportinfrastructures.Theuseofpublictransportwillbeinfluencedbythesite'slocationandthedegreetowhichfreeparkingfacilitiesareprovidedtocustomersandstaff.Designteamsshallensurethatgoodaccesstoexistingpublictransportinfrastructuresareintegratedintothesite'smasterplanand/orthatnewlydevelopedpublictransportslinkwithexistingservices.Note:Preferredsiteswillincludecitiesandurbanconurbationswhicharemorelikelytohavewelldevelopedpublictransports,thusreducingtherequirementforvisitorstouseprivatecars.
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Reference GuidelinesfromLEED/BREEAM SpecificforPortugal
TRA‐03Partnershipswithpublic
transportoperators
Thedevelopershallinitiatenegotiationswithlocal/regionalpublictransportoperator(s)toincreasetheefficiencyandfrequencyofpublictransportservicesbetweenthesiteandlocalcommunities.Wherelocal/regionaltransportfocusgroupsexist,thedevelopershallberepresentedandactivelyparticipate.Note:Buildingandmaintaininggoodrelationshipswithlocal/regionaltransportoperator(s)andotherkeyorganisationsofthelocality/regionwillhelpenhancetransportservicesandfacilitatetheintegrationofthesitewithinthecommunityandregion.
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TRA‐04
Cyclingfacilities
Adequatefacilitiesshallbeprovidedforstaffandcustomerstostorebicycles.Thesefacilitiesshall:(i)beinprominentlocations(e.g.closetoentrances),allowingsurveillancebysecuritystafforfromadjacentshops/buildings,whileintegratingexistingcycleroutesandapproachestothecentre;(ii)becovered,secureandwelllitatalltimes;(iii)allowbothwheelsandtheframetobelockedtoanimmovablestructure;and(iv)meetthefollowingminimumrequirements:1cyclerackforevery10carparkingspacesandcycleracksforatleast10%ofthecentre'sstaff.Note:Morepeoplearelikelytocycleifadequateandsecureparkingfacilitiesareprovided.Thiswillalsoreducecongestiononsiteandmaydecreasethenumberofcarparkingspacesrequired.
Thelevelsspecifiedforcycleracksprovisioninthestandardshallbedisregarded.Atleast1cyclerackforevery100carparkingspacesshallbe
provided.
TRA‐05
Changingfacilities Inadditiontoprovidingadequatelockingfacilitiesfor
bicycles,thefollowingfacilitiesshallalsobeprovidedforthecentre'sstaff:(i)showers;(ii)changingfacilities;and(iii)secureareatostoreanddryclothes.Note:Morestaffarelikelytotraveltoworkbybicycleifsuitablefacilitiesareavailableforthemtochange/showeroncetheygettowork.
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TRA‐06
Cyclelanes
Clearlymarkedcyclelanesshallbeincorporatedintothesite'scarriageways.Theselanesshallconnecttothelocal/nationalcyclenetworkwheresuchnetworkexists.Thesite'scyclelanesshallformpartofthesite'scarriagewaysandnotitsfootpaths.Note:Theprovisionofcyclelanesonsitemaycreateanincentiveforstaffandcustomerstocycletothecentre.
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TRA‐07
Accessfordelivery/servicevehicles
Thedesignofserviceyards,loading/unloadingareasandaccessroutesfordelivery/servicevehiclesshallcomplywiththeUK'sFreightTransportAssociation,'DesigningforDeliveries'August1998.Thefollowingrequirementsshall,asaminimum,becompliedwith.(1)Goodsandwastebaysshallbeseparateandclearlylabelledsoastoavoidtheloadingofwasteongoodsbaysortheunloadingofgoodsonwastebays.(2)ThedesignofwastebaysshallcomplywithalldrainageandspillcontainmentrequirementssetoutintheWasteSection.(3)Accessroutesfordelivery/servicevehiclesshallbedesignedtoavoid/minimiserepeatedshunting.(4)Accessroutesfordelivery/servicevehiclesshallbedesignedtoavoid/minimiseconflictwithstaffandcustomers'traffictoandfromthesite.Note:Well‐plannedaccessfordelivery/servicevehicleswillnotonlyreducetheamountoftimethesevehiclesspendonsite,butwillalsoreducetherisksofaccidentsoccurring.
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TRA‐08
Travelinform
ation
centre
Dedicatedspace(s)fortheprovisionanddisplayofpublictransportinformationshallbeprovided.Thesespaces(i)shallbelocatedinhighlyfrequentedareas,easilyaccessibletocustomersandstaffand(ii)shallbeclearlymarkedandsign‐postedthroughthedevelopment.Note:Suchafacilitywillclarifywhattransportservicesareavailabletoandfromthesite,andmayprovideanincentiveforsomecustomersandstafftousepublictransports.
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TRA‐09
Priorityparkingspaces
Accesstoprioritycarparkingspaces,i.e.parkingspacesclosesttothedevelopment'sentrances,shallberestrictedfirstlytoless‐abledvisitors(e.g.disabledcustomersorstaff,mothersandchildren).Wherepracticalandrealisticallymanageable,additionalprioritycarparkingspacesshallbeprovidedforstaffandvisitorswho'carshare'.Thesespacesshallbeclearlymarkedand/oraccesstothesespacesmaybecontrolled.Note:10%oftheoverallcarparkingspacesshallbedesignatedasprioritycarspacesasdefinedabove.
Thelevelsspecifiedforprioritycarspacesinthestandard(i.e.10%)shallbedisregarded.5%oftheoverallcarparkingspacesshallbedesignatedasprioritycarspacesasdefinedinthe
standard.
TRA‐10
Pedestrianroutes
Pedestrianpathwaysshallfollowthemostdirectrouteontoandoffsite,thusminimisingthenecessityforpedestrianstocrossroads,carriagewaysand/orcarparkingareas.Pathwaysshall(i)beprotected,(ii)bewelllitatalltimes,and(iii)beappropriatelyandclearlysign‐postedwithdirectionstootheramenities(e.g.transportnodes,busstop,centre'sentrances,etc.).Wherepedestriancrossingsarerequired,theroad/carriagewayshallberaisedtopavements'level(i.e.thepavementshouldnotbeloweredtoroads'level)
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WAS01
Wastestrategy
Asitespecificwastestrategystudyshallbeundertakentoestablishvolumesandtypesofwastelikelytoarisefromthesite'sactivities.Thestudyshoulddefinethedesignofthecentre'srecyclingandwastestoragefacilities.Note:Definingaformalwastestrategywillassistthecentre(i)securingplanningpermission,(ii)forecastingitsrequirementsintermsofwastemanagementfacilities,and(iii)settingobjectivesand/ortargetstobemetonceinoperation.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAS‐02
Recyclingbins
Separatebinsforthecollectionofrecyclablematerials(e.g.glass,aluminium,paper,plastics,etc.)shallbestrategicallylocatedwithintheretailcentretoallowforwasteseparationatsource.Note:Providingseparatebinsforrecyclablematerialswithintheretailcentrewillenablewastesegregationatsource,thereforeincreasingtheefficiencyoftherecyclingprocess(e.g.nosortingofwastenecessary).
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WAS‐03
Tenants'recyclingfacilities
Separatestoragefacilitiesshallbeprovidedtoallowtemporarysortingandstorageofrecyclablematerialsgeneratedbythecentre'stenants.Thefacilitiesshallbesizedaccordingto(i)thetenants'areastobeservicedand(ii)thepredictedwasteloadsthatwillarisefromthoseareas.Suchfacilitieswillallowsegregationofrecyclablematerialsatanearlystage,andshallbenolessthan10m2inarea.Containersforthefollowingmaterialsshallbeconsideredforprovision:‐Commonwaste‐Paper‐Cardboard‐Plasticfilm‐Glass(forexample,separatecontainersforbrown,greenandclearglass)‐Packaging‐Timber‐Organicwaste‐Vegetableoils‐Mineraloils‐Smallbatteries(e.g.torch,lamps,two‐wayradios,etc.)‐Fluorescentlamps(seeHazardousWasteSeparationGuideline)Containersshallbeclearlylabelledaccordingtothematerialstheycontain.Aswastewillprincipallyarisefromtenants'activities,suchfacilitiesshallbeevenlydistributedthroughoutthecentre,ensuringthattenantswillusethefacilities.Note:Theprovisionofclearlysignedrecyclingfacilitieswill(i)enabletenantstosegregatetheirwasteatsourceand(ii)facilitatethewastesortingandrecyclingoperations.Designatedareasforthecollectionofrecyclablematerialswillalsokeepserviceareasclearofrubbish.
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WAS‐04
On‐site
compactor/
baler
Compactor(s)and/orbaler(s)shallbeprovidedforcompacting/balingwastegeneratedonsite,thusincreasingthecapacityofthesite'swastestoragefacilities.Note:Havingcompactor(s)and/orbaler(s)onsitemeansthatmorewastemaybetakenawayinfewerjourneys.Itwillalsohelpkeepingthesiteclearofrubbish.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAS‐05
Visitorsrecycling
facilities
Anoutdoormultiplerecyclingfacility(e.g.glass,plastic,paper,etc.),withineasyaccessforcustomersvisitingthesiteshallbeprovided.Consultationwithlocalauthoritiesand/orotherprivatewaste/recyclingcontractorsshouldbeconsideredinordertoestablishlinkswithexistinglocalrecyclingfacilities.Note:Providingon‐siterecyclingfacilitieswillenablecustomerstomakefewercarjourneys,astheyaremorelikelytodropofftheirrecyclingandvisittheretailcentreatthesametime.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAS06
Energy
recovery
facilities
Investigationsshallbeundertakentoassessthefeasibilityandeconomicviabilityofspecifyingenergyrecoveryfromwastefacilities(e.g.digesters).Note:Wherefinanciallyviable,suchfacilitieswouldhelpreducewastedisposalcostsaswellasreducingenergycostsfortherunningoftheretailcentre.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAS‐07
Wasteweighingfacilities
Wastemeasuringequipment(e.g.scales,weighbridges,standardisedcontainersetc.)shallbeprovidedwithinthewastestoragefacilities.Suchfacilitieswillallowthecentre'smanagementtomonitorthevolumeand/ormassofwastestreamsarisingfromthecentre'sactivities.Note:Monitoringwastestreamsarisingfromvarioustenantswillgivethecentretheopportunitytoassessthenecessityandimplementationofwasteminimisationstrategies.Itwillalsoallowthecentre'smanagementtooperatedifferentialwastedisposalchargingschemes,wherebytenantsarechargedonthebasisoftheamountofwastetheyproduce,ratherthanonafixedratebasedontenants'unit’sfloorareas.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAS‐08
Ventilationofw
aste
storagefacilities
Thedesignandlocationofwastestoragefacilitiesshallmaximisetheuseofnaturalventilationasopposedtoforced(mechanical)ventilation.Ininstancescaseswherenaturalventilationisnotfeasible,forcedventilationshallincorporateafilteringsystem(e.g.electro‐staticfilter).Note:Wastestoragefacilitiesmayrequiresustainedlevelsofventilationtominimiseodoursduetowastedecay.Byimplementinganappropriatenaturalventilationstrategy,energyrequirementsandthusenergycostsincurredfromtheoperationofmechanicalventilationequipmentwillbegreatlyreduced.
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WAS‐09
Organicwastecollection‐wastechutes
Wheredevelopmentsaremorethanone‐storeyhigh,wastechutesshallbeconsideredforinclusion.Thechutesshallbeexclusivelyusedforthecollectionoforganicwasteandshall,asaminimum,complywithallofthefollowingrequirements.(1)Wastechutesshallbemadeofstainlesssteel(alloy316),withaminimuminternaldiameterof700mmandawallthicknessofnolessthan1.25mm.(2)Wastechutesopenings(i.e.high‐levelpointsofdisposal)shallhaveasmallerdiameterthanthechuteitselftopreventcloggingofthechutewithwaste.Openingsshallbefittedwithodour‐tightflaps.(3)Eachwastechuteistoconsistofonesingleverticalductwithnobendsallowed.A30degreesbendshallbeincludedatthebottomendofthechutetofacilitatedischargeofwasteintocontainers.(4)Attheirhighestsection,wastechutesshallbeconnectedtoacircularventilationduct(minimuminternaldiameter200mm).Theventilationductshallinturnbefittedwithanelectrostaticfilter.(5)Wherewastechuteductsarenotprotected(e.g.behindawall),wallsshallbeerectedaroundthewastechuteduct.Asaminimum,wallsshallbe1.5mhigh,110mmthickandbefittedwithanodour‐tightflap.Thecontractorsshallensurethatthedesignofwastechuteswillenableeasymaintenance,includinguncloggingandcleaningofthechutes.Note:Wastechuteswillallowfastandeasytransportationofwastefromthecentre'supperlevels(wherewasteisgenerated)tothelowerlevelwastestoragefacilities.Dependingontheirdesign,chutesmayalsobeusedtofacilitatewasteandrecyclablematerialssegregation,sortingandstorage.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAS‐10
Drainageofwastestoragefacilities
spillcontainment
Eachwastesorting/storingfacility(i.e.indoorsandoutdoorsfacilities,includingcustomers'recyclingpoints)shallbefittedwithanappropriatedrainagesystem.Thesystemshouldallowallfoulwaterandleachategeneratedatthefacilitytobedrained,collected,containedandfilteredbeforedischargetoeitheranon‐sitepre‐treatmentfacility(e.g.reedbeds)orthelocalsewagesystem.Note:Suchsystemswillpreventanyspillsfrombeingdischargeduncontrolledtotreatmentfacilities.Overloadingofwastewatertreatmentfacilities,bothintermsofquantity(e.g.peakstormrunoffs)andquality(e.g.highconcentrationsofsayheavymetals)maygiverisetouncontrolledenvironmentalpollutionincidentsand/orfullorpartialimpairmentofthetreatmentfacilities.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAS‐11
Cleaning
ofwaste
storage
facilities
Asaminimumrequirement,onewateroutletshallbeprovidedforeachwastesortingand/orstoringfacility.Suchprovisionwillallowregularcleaningofthewastesorting/storingfacilities,thushelpingthecentre'smanagementmaintainhighhygienestandards.
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WAS‐12
Compostingfacilities
Adequateprovisionsshallbemadeforthecompostingoforganicwastearisingfromon‐siteactivities(e.g.restaurantsactivities,landscapingworks,etc.).Compostingfacilitiesshallincludeseparateandadequatefacilitiesforthestorageoforganicwaste.Note:Althoughwell‐establishedprocesses,theaerobicoranaerobiccompostingoforganicwasteshouldbecloselymonitoredtoensurethatoperationsremainsafe(i)forthehealth&safetyofoperatorsand(ii)forthesurroundingenvironment.Compostingwillhelpreducetheamountofwastebeingdischargedatlandfillsitesand/orbeingincinerated.Further,underspecificconditionscompostinggasesmayberecoveredandconvertedintousableenergy.
Whereavailable,regionalcompostingfacilitiesshallbeusedasapriority.
Wheresuchfacilitiesarenotavailable,thestandardshallbe
compliedwith.Theprovisionofon‐sitecompostingfacilitieswillrequireanEnvironmentalImpactAssessment
tobecarriedout.
WAS‐13
Hazardousandnon‐hazardous
wasteseparation
Provisionsshallbemadefortheseparatestorageofhazardousandnon‐hazardouswaste.Thestorageofhazardouswasteshouldbepaidparticularattentionintermsof(i)accesscontroltothewastestorageareasand(ii)storingconditions(e.g.somewastemaydecomposeinwarmenvironmentsandmaythereforeneedtoberefrigeratedwhileawaitingcollectionfordisposal).Note:Thecentre'sdesignshouldenablethecentre'smanagementtosafelycollect,sort,storeanddisposeofanytypeofwaste,thusensuringthatrisks,tobothpeopleandtheenvironment,associatedwithwasteshandlinganddisposalareminimised.Safeandsecurestorageofhazardouswastewillalsohelpminimiseenvironmentalrisks.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐01
LowflushWCs
AllWCs(i.e.staffandcustomersWCs)shallhaveamaximumflushingcapacityof6litres.Dualflushcisterns(withmaximumflush:6litresandlowflush:2to4litres)and/orflushingsystemsallowingtheflushtobeinterruptedbyusersshallbeconsideredforprovision.Note:SpecifyinglowflushWCswillresultinwaterandcostsavings,withlittleornoadditionalcost.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐02
Lowflow
taps
Handdetectingtapsorpushtoopenwithautomaticshutofftapsshallbespecifiedforallhandbasins,toreducewaterwastage.Aeratingtapsand/orflowregulatorswouldreducetheflowratesupplied,hencefurtherreducewaterconsumption.Note:Handdetectingandautomaticshutoffcontrolspreventtapsbeingleftonthuswastingwaterunnecessarily.Aeratingtapsandflowregulatorsreducethewaterflowwhilststillprovidinganadequatewatersupply.Anymeasuretoreducetheamountofwaterbeingusedisveryimportant,especiallyincountrieswithdryclimates.
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WAT‐03
Urinalsflushing
control
Allurinalsshallbefittedwithatimeswitchoranautomaticcontroldevicetoensurethattheyareflushedonlywhenrequired(e.g.every5minuteswhenbeingusedorevery3hourswhennotbeingused).Thecontrolsystemmaybebasedoninfra‐redsensingortemperaturesensing.Note:Thepurposeofautomaticflushcontrolistopreventunnecessaryflushingofurinals,thusreducingwaterconsumption.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐04
Proximitydetectionand
watershutoff
Toiletareasshallbefittedwithaproximitydetectionsystemlinkedtoautomaticvalvesshuttingoffallwatersuppliestothetoiletarea(s)underconsideration.Suchasystemwouldhelpreduceconsumptionandminimisetheriskofundetectedleaksduringunoccupiedperiods.Thisissuemaybeaddressedbyvariousmethods,fromtheinstallationofstandalonesystemstofullyintegratedsystemscontrolledbytheBMS.Note:Suchsystemwillhelpreducewaterdamageandexcessivewaterloss.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐05
Show
erflow
rate
Aflowratenogreaterthan6litresperminuteof'delivered'watershallbespecifiedforallshowers.Note:Lowflowrateshowersusinglesswaterwillresultincostsavingswhilehavinglittleornoadditionalcapitalcost.However,UKresearchshowsthatusersmaycomplainwithdeliveredflowratesbelow4litresperminute.Pressureofthewatersupplywillaffecttheshowers'flowrate.Thespecifiedflowratesarespecifiedas'deliveredwater'andarethereforeindependentofthepressureatwhichwaterissupplied.
Thestandardshallnotbecompliedwith.Thestandard'srequirementsdonotcomplywithDL207/1994,of6thAugust1994andDR23/1995,of6thAugust1995.Theminimumlegalrequirementissetat9litresperminuteforsingleuseshowers.
WAT‐06
Watermetering
Watermetersshallbeinstalledonallincomingsuppliesandbeeasilyaccessibletoallowfrequentmonitoring.Ideally,metersshouldbelinkedtotheBuildingManagementSystem(BMS)toallowforautomaticmonitoringofwateruse.Note:Waterconsumptioncanonlybemanagedefficientlyifitisbeingmeasured.Companiesareunderincreasingpressuretoreporttheirenvironmentalimpacts,thusrequiringthecollationofaccuratedataonwateruse.Bymonitoringwateruse,unexpecteddemandcanbeidentified,investigatedandcorrected.
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WAT‐07
Sub‐meteringofwateruse
Throughoutthedevelopmentandwhereapplicable,thefollowingwateroutletsshallbesub‐metered:‐tenantunits‐restaurants‐Bathrooms(i.e.WCs,showers,etc.)‐HVAC(e.g.coolingtowers) ‐firefightingsystems‐waterfeatures‐irrigationsystems‐technicalareas(e.g.wasterooms)‐waterstoringfacilities(e.g.tanks,reservoirs)‐parkingareas‐loadingandunloadingbaysSub‐metersshallhavevisualdisplaysallowingmanuallyreadingaswellasbeinglinkedtothecentre'sBuildingManagementSystem(BMS),sothatdatacanbeeasilycollectedandanalysed.Note:Sub‐meteringofwaterconsumptionwillallowthecentre'smanagementandtenantstoidentifymajorwaterusersandefficientlymanageoperationalprocedurestoreduceconsumption.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐08
Greyw
atercollection
Provisionsshallbemadefortherecyclingofgreywater(i.e.usedwaterfromhandbasins,showers,etc.)forflushingWCs,urinalsand/orforlandscapingpurposes.Toreducerisksofmistakingand/ormixinggreywaterandmainswater,oneofthefollowingshallbespecifiedasaminimum:‐greywaterandmainswaterpipestohavedistinctdiameters;‐greywatertobedyedwithadistinctivecolour;‐greywaterandmainswaterpipestobeclearlylabelledand/orcolouredacrosstheirentirelength.Note:Agreywaterrecyclingsystemwillreducemainswaterdemandaswellasreducingthevolumeofwaterbeingdischargedtothelocalwastewatertreatmentfacilities.
Wheregreywaterisusedforirrigationpurposes,waterqualitystandardsdefinedinDL236/1998,of1stAugust1998shallbecomplied
with.
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WAT‐09
Rainwatercollection
ProvisionsshallbemadeforthecollectionandstorageofrainwaterforflushingWCsandurinalsand/orforlandscaping.Theuseofsuchsystemwillreducewaterdemandandreducethevolumeofstormwaterrun‐offbeingdischargedtolocalsewagesystemsfortreatment.Themainconsiderationsforsuchsystemare(i)thesizingandsitingofthewaterstoragetanksinaccordancewithlocalrainfalldataandthesizeofthecollectionarea,(ii)thecontrolmechanismsspecifiedtoensurecontinuationofmainswatersupplywhencollectedrainwaterhasrunout,(iii)filtrationtoremoveanyparticlesandotherimpuritiesand(iv)temperaturecontrolofthestoredwatertopreventbacterialgrowth.Wheresurfacesfromwhichwaterisbeingcollectedmaybesubjecttoabuild‐upofpollutionanddust,thesystemshallbesetupto(i)disposeoftheinitialflowofwaterfromtheroofand(ii)onlystartcollectingwaterwhenthesurfaceshavebeenwashedbytherain.Note:Rainwaterrecyclingwillreducethedemandformainswaterandreducestormwaterrun‐off,hencereducingexcessivestormloading,ofsewers,wastewatertreatmentfacilities,and/ornaturalwatercourses.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐10
Sitewaterrun‐off
reduction
Measurestoreducesurfacewaterrun‐offfromthedevelopment'shardstandingareasandroofsurfacesshallbeconsidered.Thesemayincludetheuseofporouspaving,permeablepaving,balancingpondsortanks,SustainableUrbanDrainage(SUD),swalesandditchesoranyotherrainwaterrecyclingsystems.Note:Rainwaterrun‐offattenuationmeasureswillreducethevolumeofwaterbeingtransferredtolocalsurfacesewagesystemsand/orlocalstreams/riversthusreducingpeakstormloadingandassociateddamages.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐11
Efficientirrigationsystems
andcontrols
Efficientirrigationsystemsshallbespecifiedforusethroughoutthedevelopment.Lowwaterirrigationsystemssuchassub‐surfaceirrigation,whichshallincorporatesoilmoisturesensors,shallbespecified.Irrigationcontrolshallbezonedthusallowingvariableirrigationpatternstodifferentareas.Note:Watersavinginlandscapingmanagementisamajorissueincountrieswithdryclimates.Specifyinganefficientirrigationsystemwillhelpreducewaterconsumptionandwatercoststothedevelopment.
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WAT‐12
Hydrocarbonsseparators
Wherespecified,hydrocarbonseparatorsshall:‐befittedwithisolationvalves;‐befittedwithabottomdischargeandby‐passes;and‐beeasilyaccessibletofacilitatemaintenance.Eachseparatorshallbeprovidedwith:(i)Anappropriatedrainagesystemtocontainanyspillthatmayoccurduringtheseparator'snormaloperationormaintenance.Thecollectedspillshallbereturnedupstreamoftheseparatorfortreatment.(ii)Awateroutlet(minimumdiameter20mm)forcleaningpurpose.Note:Separationofhydrocarbonsfromwastewaterpriortodischargetosewerswillreducetheloadingoflocalsewagetreatmentfacilities.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐13
Efficientwater
features
Waterfeaturesshallbespecifiedtominimisetheuseofmainswater.Forinstance,thesizeofwaterreservoirsmaybereduced,allwatermayberecycledwithmarginalwater'top‐ups',evaporationfromsurfaceofwatermayalsobereducedwithtemperaturecontrol.Note:Efficientwaterfeatureswillhelpreducewaterconsumptionandassociatedcosts.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐14
Lowwatersprinklersystem
s
Firefighting(sprinkler)systems,whichincludeflowswitches*,shallallowregulartestingofflowswitchestobeundertakenwithnowastageofwater.Testingflowswitcheswithnowaterlossmaybeachievedbydesigninginabypassingcircuitaroundeachflowswitch.Eachbypassingcircuitwillincludeapumpandbeconnectedupstreamanddownstreamofeachflowswitchwithathree‐wayvalve.Intestingmodethethree‐wayvalveswillisolatetheflowswitchandpumpfromtherestofthefirefightingsystem.Thebypassingcircuitwillformaclosedcircuitacrosswhichaflowwillbecreatedbyrunningthepump.Innormaloperatingmode,thethree‐wayvalveswillisolatethebypassingcircuitandpump,allowingfreeflowacrosstheflowswitch.(*)Flowswitch:deviceusedtodetectaflowwithinaspecificzoneofthedevelopment'sfirefightingsystem.Eachflowswitchisconnectedtothedevelopment'sfirefightingcontrolsystem.Flowswitcheswillallowthealarmtoberaisedandthelocationofthefiretobeknownprecisely.Note:Theuseofsuchsystemswillreducewastageofwaterduringmaintenance.
Thestandardshallnotbecompliedwith.Itisdeemedthatbypassingwatersystemsdonotallowanyconclusiontobedrawnastothe
workingconditionofthespecifiedfirefightingsystem.
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WAT‐15
Restaurantwastewaterfiltration
Oilseparatorsshallbefittedonwastewaterdischargedrainsfromallrestaurantareasandshall:‐befittedwithisolationvalves;‐befittedwithabottomdischargeandby‐passes;and‐beeasilyaccessibletofacilitatemaintenance.Eachseparatorshallbeprovidedwith:(i)Anappropriatedrainagesystemtocontainanyspillthatmayoccurduringtheseparator'snormaloperationormaintenance.Thecollectedspillshallbereturnedupstreamoftheseparatorfortreatment.(ii)Awateroutlet(minimumdiameter20mm)forcleaningpurpose.Note:Separationofliquidvegetablefatandgreasefromwastewaterpriortodischargetosewerswillreducetheloadingoflocalsewagetreatmentfacilities.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐16
Wastewaterseparation Thecollectionofpotentiallycontaminatedwater
runoffs(e.g.carparkingareas)shallbeseparatefromnon‐contaminatedwaterrunoffs(e.g.fromroofs,landscaping,etc.)collection.Thedrainagesystemforpotentiallycontaminatedwaterrunoffsshallincludeoilseparatorsand/orfiltrationequipment.Note:Suchsystemwillreducetheloadingoflocalwastewatertreatmentfacilitiesaswellasofthespecifiedon‐sitefiltrationequipment.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐17
Waterstoring
facilities
Waterstoringfacilities(e.g.reservoirs,tanks,etc.)provisionsshallinclude,butnotbelimitedto,thefollowing:‐theuseofadequate(non‐corrosive)materials;‐watersamplingfacilities;‐designthatallowseasyaccessformaintenance;and‐befittedwithapurgingsystem.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐18
Reedbeds
Climatepermitting,reedbedsshallbeconsideredforthetreatmentofgreywater.Whenspecified,reedbedsshallbemadeoftwolines(i.e.onerunningandoneonstandby).Thiswillallowthestandbylinetoregenerateafterbeingused.Note:Reedbedscanbeveryeffectiveinthetreatmentofwastewaterprovidingtheyareappropriatelydesignedandmaintained.
Thestandardshallexclusivelybecompliedwithwheretheconstructionandoperationofreedbedsisallowedunderlocalzoningregulations,i.e.usuallyurbanperipheriesandrural
areas.Wastewatertreatmentactivities,includingreedbeds,areusuallyprohibitedfromurbanareas.
WAT‐19
Leakdetectionsystem
Anautomaticleakdetectionsystemshallbespecifiedforusethroughoutthedevelopment.Thesystemshallallowautomaticshutoffofthewatersupplytotheaffectedareaofthedevelopment.Mostsystemsarebasedonthedetectionofadropinpressureatkeypointsacrossthedevelopment.DetectionofasignificantdropinpressurewouldtriggeranalarmontheBMScontrolpanelsandautomaticallyshutoffwatersupplytotheaffectedarea.Note:Suchsystemwillhelpreducewaterdamageandloss.
Nocountryspecificguidelineavailable.
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WAT‐20
Water
chlorination
Wherepotablewaterreservoirshavebeenspecifiedforuse,forinstanceasaback‐uptowatermainssupply,thesereservoirsshallbefittedwithanautomaticchlorinationsystem.Thissystemshallprovideanadequatedegreeofdisinfectionforwatertoremainpotableforhumanuse.TheautomaticchlorinationsystemshallbelinkedtotheBuildingManagementSystem(BMS)toensurefullcontrolandpossiblemonitoringofwaterquality.
Nocountryspecificguidelineavailable.
WAT‐21
Wastewatermeteringand
monitoring
Flowmetersshallbeinstalledonallwastewaterdischargesfromthesite,includingdischargestosewers,streams,sea,etc.Metersshall(i)beeasilyaccessibletoallowforfrequentmonitoringand(ii)belinkedtotheBuildingManagementSystem(BMS)toallowforautomaticmonitoringofdischarges.Additionalmonitoringequipmentshallbeprovided,andlinkedtotheBMS,tomeasurethefollowingwastewaterdischargescharacteristics:‐BiologicalOxygenDemand(BOD);‐ChemicalOxygenDemand(COD);‐turbidity(i.e.suspendedsolids);and‐pH(i.e.alkalinityandacidity).
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Relatório de Atividade Profissional para a obtenção do Grau Mestre em Engenharia do Ambiente
AnexoII–CertificadoISO14001paraagestãodaconstruçãodo
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AnexoIII–Pontosdemediçãoderuídoduranteaconstruçãodo
LoureShopping
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Fonte:GoogleEarth,consultadoa15deMaio2013
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AnexoIV–Indicadoresdedesempenhoambientaldeoutros
projetosdopromotor
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País Projeto Tipo*Ano
AberturaConsumoEnergia
(kWh/€000custoconstrução)ConsumoÁgua
(m3/€000custoconstrução)ProduçãoResíduos
(ton/€000custoconstrução)ValorizaçãoResíduos(%dototalderesíduos
enviadosparavalorização)
ES LuzdelTajo N 2004 5,97 0,26 0,11 45,0ES DosMares N 2004 8,72 0,22 0,11 94,0ES PlazaEboli N 2005 9,66 0,20 0,12 89,0PT Serra N 2005 4,48 0,20 0,15 62,3PT Loures N 2005 16,19 0,23 0,10 77,6PT 8ªAvenida N 2007 9,37 0,41 0,57 93,0PT ElRosal N 2007 11,86 0,23 0,11 99,6IT Valecentre R 2007 6,43 0,73 0,15 92,7DE Alexa N 2007 11,80 0,23 0,07 98,0IT Freccia N 2008 7,17 0,11 0,17 63,7IT GliOrsi N 2008 3,97 0,13 0,02 84,9GR Pantheon N 2008 3,50 0,20 1,88 98,8SP PMayor E 2008 0,96 0,10 0,11 99,8PT Colombo R 2009 ND ND 0,06 80,9BR Manaus N 2009 17,70 0,23 0,52 32,6DE Loop5 N 2009 22,96 0,14 0,07 100,0PT Guimarães E 2009 1,77 0,25 0,58 50,0PT Albufeira R 2009 44,53 0,01 0,12 98,2BR PDP E 2010 9,05 0,75 0,35 99,7PT Leiria N 2010 19,84 0,21 1,17 97,8PT Colombo E 2010 5,30 0,14 0,22 100,0BR Metrópole R 2011 5,74 0,60 0,34 39,0PT Portimão R 2012 13,70 0,02 0,12 99,1IT LeTerrazze N 2012 9,00 0,23 0,43 100,0BR Uberlândia N 2012 22,00 0,49 0,11 95,1
*‐N(Novo);R(Remodelação);E(Expansão)
Relatório de Atividade Profissional para a obtenção do Grau Mestre em Engenharia do Ambiente
AnexoV–Curriculumvitaedocandidato
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Telemóvel: + 351 93 333 50 91 e-mail: [email protected]
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RESUMO Experiente Gestor de Segurança, Saúde e Ambiente com um passado consistente de atingimento de objetivos corporativos, nomeadamente no setor do Retalho e Construção Civil. Atualmente a desenvolver competências adicionais na gestão de projetos Lean/Kaizen. PONTOS FORTES
- Profissional motivado com excecionais capacidades de organização - Rigoroso - Formador e Líder de Projeto proficiente, tendo gerido mais de 50 projetos em 11 países - Fluente em 3 idiomas, consegue também comunicar em dois adicionais
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Sonae Sierra Lisboa, Portugal Coordinator, S&H, Development Desde Abril 2008
“A Sonae Sierra detém 48 Centros Comerciais com mais de 2 Milhões m2 de Área Locável, tem 13 novos projetos em curso e gere mais de 70 centros comerciais com um OMV de 5.8 mil milhões de €.”
Principais Responsabilidades: - Gestão dos Sistemas de gestão Kaizen e gestão de Segurança, Saúde e Ambiente (SSA) - Coordenação de SSA dos projetos de desenvolvimento da empresa, visando certificação
ISO 14001 e OHSAS 18001 da construção e certificação de projeto BREEAM/LEED - Revisão contínua dos requisitos de projeto corporativos e de construção de lojas, de forma
a assegurar a sua atualização de acordo com as melhores práticas do sector e novas tendências de mercado.
- Reporte de desempenho de Sustentabilidade para a gestão de topo. - Gestão dos estagiários do departamento de Sustentabilidade. - Processo de identificação dos requisitos legais nos países onde a Sierra opera - Coordenação de iniciativas de melhoria continua
Principais feitos: - Percurso perfeito em termos de certificações “verdes” de projetos de desenvolvimento - Primeira certificação conjunta ISO 14001 e OHSAS 18001 de um projeto de construção, ao
nível mundial - Reabilitou a cultura corporativa quanto à integração das questões de sustentabilidade nos
projetos de desenvolvimento
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Engexpor – Consultores de Engenharia, SA Lisboa, Portugal Coordenador de Ambiente, Gestor de Projeto Assistente Maio 2004 – Abril 2008
“Engexpor é uma empresa de gestão técnica de projeto que opera em 5 países, especializada na construção de centros comerciais, edifícios de escritórios, hotéis, habitação, bancos, industria, entre outros.”
Principais Responsabilidades: - Gestão Ambiental dos projetos de construção da empresa - Preparação de propostas de consultoria ambiental - Gestão de projetos de construção civil - Marketing e Compra Ambiental
Principais feitos: - Primeira certificação ISO 14001 em Portugal para a construção de um centro comercial - Começou e desenvolveu o departamento de Ambiente da empresa
Universidade do Algarve Faro, Portugal Técnico de Laboratório Dezembro 2003 – Abril 2004
- Convidado a participar num projeto da Universidade para desenvolver métodos rápidos de quantificação e quantificação microbiológica em água residuais.
FORMAÇÂO ACADÉMICA Universidade do Algarve Faro, Portugal Mestrado, Engenharia do Ambiente Julho 2013 (Esperado) Instituto Soldadura e Qualidade Oeiras, Portugal Pós Graduação, Saúde e Higiene Ocupacional 2010 - 2012
Universidade do Algarve Faro, Portugal Licenciatura, Engenharia do Ambiente 1999 – 2003
PRINCIPAL FORMAÇÂO ESPECIFICA Gestão de Projetos Porto, Março 2013 Gestão de projeto Kaizen / Lean Porto, Nov 2012 Análise de Custo e Rentabilidade Lisboa, Set 2011 Técnicas de Apresentação Lisboa, Set 2010 Sustentabilidade na construção Lisboa, Set 2009
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IDIOMAS & INFORMÁTICA Fluente em Português, Inglês e Espanhol; Bons conhecimentos em Francês e Italiano Conceitos de Alemão
Conhecimentos altos em: Microsoft: Windows, Word, Excel, PowerPoint, Access, Project e Internet Explorer; SAP; e AutoDesk: AutoCad. OUTRA INFORMAÇÂO Data de Nascimento: 24 Dezembro 1977 Membro n.º 51567 da Ordem Portuguesa de Engenheiros Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho certificado pela ACT (CAP VI) LinkedIn: http://www.linkedin.com/pub/bruno-pereira-de-moura/b/342/882 PROJETOS REALIZADOS Pela Sonae Sierra:
Portugal: LeiriaShopping, Maia Jardim, Remodelação Centro Colombo, Torre Oriente do Centro Colombo, Remodelação CC Albufeira, Expansão do GuimarãeShopping Expansão, Torre Ocidente do Centro Colombo, Centro Bordalo, Remodelação do Centro Vasco da Gama, Remodelação do CascaiShopping, Expansão do Centro Colombo, Remodelação CC Portimão, Remodelação GaiaShopping e Remodelação NorteShopping. Espanha: Expansão Plaza Mayor Itália: Freccia Rossa, Gli Orsi, Le Terrazze, Expansão Gli Orsi e Remodelação Valecentre Remodelação Alemanha: Loop5 e Solingen Roménia: Ploesti Shopping e Adora Mall Grécia: Pantheon Plaza, Star Dome e Ioannina Shopping, Brasil: ManauaraShopping, Boulevard Uberlândia, Boulevard Londrina, Passeio das Águas, Expansão Parque Dom Pedro e Expansão Shopping Metrópole.
Pela Engexpor:
Portugal: LoureShopping, Casino de Lisboa, ArrábidaShopping, DolceVita Ovar, BPI de Ribeira de Pena, Hotel Estoril-Sol, Alegro Alfragide. Torre Oriente do Centro Comercial Colombo, LeiriaShopping, Espaço Guimarães, Vidago Palace Hotel, ETA de Vidago e Spa das Pedras Salgadas. Roménia: Ploesti Shopping