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Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe, CRL.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS
2010
Versão do Documento: 01
Elaborado: G.A.F. e P.D.I. em: FEV 2011
Aprovado: Direcção (Acta n.º 146) em: 24 03 2011
Assembleia Geral (Acta n.º 71) em: 28 03 2011
Comunicado: Assembleia Geral (Acta n.º 71) em: 28 03 2011
Disseminado: Entidades Reguladoras / Jornais Locais / Intranet / Secretaria em: MAR 2011
em:
Entrada em vigor a partir de: 24 03 2011 Revisão em: FEV 2012
Rua 9 de Dezembro, n.º 99 – Monte S. Jorge – 4820-161 FAFE
Tel.: 253 490 830 – Fax.: 253 490 839 - E-mail.: [email protected]
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SÍNTESE DE APRESENTAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF ………………………………………………………………..….…………….. 3
2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO DA CERCIFAF ….…………………………………………………..……… 6
3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO ……………………………………………………………….. 7
4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS …….………………………………………..…………….……. 9
5. RESULTADOS GERAIS – NOTA SINTESE ……………………………………………………..……..…….. 11
6. OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS ............................................. 17
7. QUADROS GERAIS DE ANÁLISE DE RESULTADOS …………………………………………………….. 21
8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL .............................................. 29
9. RECURSOS MOBILIZADOS
9.1. RECURSOS HUMANOS ……………………………………………………………………………………… 30
9.2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES …………………………….. 34
9.3. EQUIPAMENTOS E RECURSOS MATERIAIS ……………………………………………………….. 35
10. ACORDOS E PROTOCOLOS ………………………………………………………………………………………. 39
11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS ………………………………………….………….. 40
12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES ……………………………………………………………………….…………. 41
13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO …………………………………………………….…... 43
14. SUMÁRIO EXECUTIVO ………………………………………………………………………………………….…. 45
15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2010 ……………………………………………………..…… 48
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1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF
QUEM
SOMOS ?
Memória Institucional
A CERCIFAF é uma Cooperativa do ramo da Solidariedade Social, com sede em
Fafe, e desde a sua fundação (25 de Outubro de 1978) tem por Missão a criação
de estruturas e mecanismos de apoio para promover as condições de vida e de
futuro das pessoas com deficiências e incapacidades e outras partes interessadas.
É associada da FENACERCI - Federação Nacional das Cooperativas de Educação e
Reabilitação.
É Instituição de Utilidade Pública, desde 1 de Dezembro de 1987.
É associada da FORMEM – Federação Portuguesa de Centros de Formação
Profissional e Emprego de Pessoas com Deficiência, desde 28 de Novembro de
1991.
É medalha de Ouro da Cidade de Fafe, atribuída em 25 de Abril de 1994.
ONDE
ESTAMOS ?
Sede e Instalações
As instalações centrais situam-se em Fafe, na Rua 9 de Dezembro, 99, onde funcionam a maior parte dos serviços de Educação Especial e Reabilitação, Formação Profissional, Enclave de emprego protegido, Actividades Ocupacionais, Ajudas Técnicas, Desporto Adaptado, Serviços Técnicos e Serviços Administrativos; Na Rua Dr. Adérito Valente, em Fafe, está situado o Lar Residencial; E na Avª 5 de Outubro, em Fafe, funciona a residência Autónoma; Também estamos na Freguesia de Fornelos, em Fafe, onde irá funcionar o Novo Centro de Actividades Ocupacionais; E ainda na freguesia de Medêlo, onde mantemos 2 pavilhões industriais, destinados ao funcionamento de actividades em fase de planeamento.
O QUE
FAZEMOS ?
Clientes principais Realizamos uma prestação de serviços sociais a mais de 200 clientes, que se
distribuem pelas áreas da intervenção precoce na infância, educação especial e
reabilitação, formação profissional e emprego, emprego protegido, financiamento
de ajudas técnicas, actividades ocupacionais, desporto, lazer e ocupação de tempos
livres, alojamento em estruturas de residência.
ONDE
AGIMOS ?
Ãmbito de Intervenção/Território
Mantemos intervenção em 6 concelhos, num espaço de 1168,1 K2, desde o Baixo Ave (Fafe, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho) ao Alto Tâmega (Cabeceiras, Celorico e Mondim de Basto) cuja população ronda os 150 mil habitantes. Trata-se de uma região com elevados índices de desemprego, baixa escolaridade, baixas qualificações e precariedade social, factores que afectam em maior grau as PCDI (cerca de 6.1 % do total de residentes) e respectivas famílias.
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ESPAÇOS FÍSICOS E INSTALAÇÕES
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2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL
As responsabilidades institucionais e organizacionais estão estruturadas de acordo com o seguinte Organograma:
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3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO
Os períodos de crise são excelentes momentos para abrandar o ritmo,
olhar em redor e reflectir sobre o que se está a fazer bem, e manter,
observar o que está mal, e corrigir. Também são óptimos momentos para
desenvolver projectos, ouvir os parceiros com mais atenção e
redireccionar os alvos do negócio para gerar novas oportunidades de
crescimento.
Como todos sabem, a crise que estamos a viver já tem alguns anos e
continuará por mais algum tempo ainda incerto. No entanto, convictos de
que não podemos ficar a contemplar as crises e lamentar os destinos,
decidimos em conjunto enfrentar a crise com a modernização dos
serviços, investindo na consolidação das estruturas de apoio às pessoas e
em mecanismos de sustentabilidade futura. Ao investirmos na certificação
da qualidade dos serviços agimos sobre toda a organização e com todos
os colaboradores envolvidos. E dessa atitude de enfrentamento dos
problemas com investimento nas competências e em melhorias na
qualidade de toda a organização, hoje já é possível afirmar com segurança
estes dados:
Aumentamos a nossa capacidade de prestar serviços, melhores
serviços e novos serviços;
Consolidamos a nossa rede de parceiros e aumentamos a
capacidade de sinergia social;
Beneficiamos directamente mais clientes e mais famílias,
satisfazendo as suas necessidades com serviços cada vez mais
especializados;
Reforçamos o nosso contributo na comunidade com acções a
favor das pessoas mais vulneráveis da sociedade portuguesa.
Com a afirmação destes dados podemos acrescentar com toda a clareza
que mais não fizemos do que cumprir os princípios e valores
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fundamentais que norteiam a Missão Institucional, designadamente no que
se refere ao Modelo de Intervenção direccionado para a Habilitação e
Reabilitação das pessoas com deficiências e incapacidades, onde a
perspectiva holística da pessoa nos obriga a agir sobre as diferentes
variáveis socioeconómicas e culturais em jogo, criando condições de
apoio para a melhoria da sua Qualidade de Vida.
De modo muito pragmático, consolidando as nossas forças e corrigindo
as nossas fraquezas, aumentamos a capacidade colectiva para enfrentar os
desafios futuros e para desviar as pedras do caminho que pretendemos
seguir.
E por isso, hoje já conseguimos ver com muita clareza que os
investimentos efectuados no tempo certo e nos sítios mais acertados, são
a garantia mais sólida sobre o futuro que uma organização pode ter.
Está tudo feito? Não, certamente. Mas temos já muito daquilo que é
essencial.
Como poderão observar em seguida, as actividades desenvolvidas e os
resultados apresentados neste Relatório final ao ano de 2010 são a prova
disso mesmo.
Fafe, 26 de Março de 2010
A Direcção
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4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS
DIMENSÕES CRITICAS:
Na continuidade de um ciclo marcado pela crise geral dos países, 2010 acentuou as dificuldades
sociais, económicas e financeiras das famílias, das organizações e das empresas em Portugal,
provocando alterações e incertezas sobre as políticas do Estado e o desenvolvimento da sociedade.
Neste ciclo é importante observar, tanto na envolvente externa como interna, as dimensões
críticas mas também as dimensões favoráveis. Assim:
a) Na envolvente externa
Na gigantesca onda de sinais de redução e apertos financeiros, os aspectos críticos ao nível da
envolvente externa fizeram-se sentir sobre as organizações do sector social, e nomeadamente na
CERCIFAF:
I. Ao nível da instabilidade financeira, condicionando os montantes e as formas de
financiamento dos diversos serviços;
II. Na (re)negociação dos Acordos de comparticipação financeira celebrados com os
organismos do Estado, limitando os rácios e o número de clientes a apoiar;
III. Pelo lançamento tardio das medidas, acrescendo que, mesmo estas são hoje menos
competitivas, gerando quebras de empregabilidade das PCDI, factores que condicionaram
muito o emprego;
IV. E finalmente, fizeram-se sentir na sustentabilidade das estruturas e serviços da organização
para prestar serviços de qualidade com menos recursos e meios, obrigando a Instituição a
criar medidas de auto-financiamento para minimizar os custos de funcionamento.
b) Internamente:
Os factores críticos externos fizeram-se sentir internamente sobre:
I. A quebra no volume de formação, por falta de atractividade dos programas e por
aumento do tempo de permanência na escola regular;
II. Emprego cada vez mais difícil nas empresas, dadas as condições gerais em que estas se
encontram e pelos elevados níveis de desemprego local;
III. Programas e medidas mais burocratizadas e menos competitivas, sobretudo no âmbito da
inserção e emprego das PCDI;
IV. Dificuldades de gestão e em atender todos os Clientes (nomeadamente do Serviço de
Intervenção Precoce e do Centro de Actividades Ocupacionais) uma vez que os acordos
não contemplam todos os clientes que deles necessitam, tendo a CERCIFAF que pedir às
famílias uma maior comparticipação.
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DIMENSÕES FAVORÁVEIS:
a) Mais e melhores condições para prestar Serviços aos Clientes
Neste nível, são de realçar:
I. Os investimento concluído nas novas Estruturas e Equipamentos, proporcionando Mais e
Melhores Serviços aos Clientes;
II. A normalização do funcionamento do novo Lar Residencial;
III. A Inauguração do novo CAO e a implementação de mudanças necessárias nestes
serviços;
IV. Os ajustamentos efectuados nas estruturas e serviços e na prestação dos serviços,
promovendo a Mudança de Colaboradores e a admissão de Mais Colaboradores.
b) Mais capacidade da Organização para enfrentar os desafios futuros
Neste nível, importa enaltecer:
I. O envolvimento dos Colaboradores, dos Clientes, dos Parceiros e das Famílias, nos
processos organizacionais e que interessa a todos os intervenientes da Comunidade;
II. O envolvimento dos Colaboradores na identificação dos processos de melhoria da
Organização;
III. A Qualificação dos Colaboradores para a melhoria do Desempenho;
IV. Os investimentos na Certificação da Qualidade EQUASS.
c) Mais Cidadania e Participação dos Clientes
É de assinalar o extraordinário envolvimento e participação de todos os Clientes nos serviços da
organização e nos assuntos da sua vida quotidiana, para além do empenho na concretização dos
seus percursos de educação ou formação. Não sendo propriamente novidade (uma vez que
todos os anos acontecem acções deste tipo) há no entanto aspectos inovadores que devem ser
evidenciados no ano de 2010. Entre outros, são de salientar:
I. A participação ao longo do ano em acções e projectos de cidadania europeia;
II. Mais envolvimento de todos os Clientes na definição e organização dos serviços que lhes
são prestados;
III. Melhor qualificação, com introdução da certificação académica e profissional.
Em conclusão, com a organização a puxar pelas energias para se alavancar no futuro, enfrentando
um tsunami de sinais capaz de tolher os mais audazes, é neste quadro que devem ser lidos e
contextualizados os resultados alcançados em 2010.
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5. RESULTADOS GERAIS – NOTA SÍNTESE
Como adiante se poderá observar, os resultados do desempenho técnico, obtidos ao longo do ano de
2010, são positivos, tendo em conta que mantivemos e em alguns casos aumentamos os níveis da
prestação de serviços aos clientes; aumentamos a capacidade da organização para prestar e desenvolver
serviços; implementamos melhorias nas estruturas físicas e nas competências dos colaboradores; e,
finalmente, como já hoje sabemos, conseguimos obter a Certificação da Qualidade EQUASS, que será,
como o próprio nome indica, uma garantia para a Organização e para os Clientes, acerca da qualidade
dos serviços que prestamos.
RESULTADOS DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL
(DADOS COMPARATIVOS ENTRE 2009-2010)
Em termos quantitativos, o quadro de indicadores de desempenho organizacional dá evidência de que,
comparativamente ao ano de 2009, em 2010:
Resultados (+)
Atendemos mais Clientes do que o previsto
Envolvemos mais clientes na revisão dos serviços
Aumentamos o grau de satisfação dos Clientes, Colaboradores e outras Partes
Interessadas
Respondemos a mais pedidos de realização de estágios
Introduzimos mais inovação nos serviços prestados aos clientes, sobretudo
introduzidas a partir das suas sugestões/reclamações
Aumentamos o número de parcerias de apoio à prestação de serviços
Aumentamos o número de sugestões/reclamações apresentadas (sobretudo
após a introdução do sistema interno de sugestões e reclamações)
Mantivemos a taxa de aprovação de candidaturas
Resultados (-)
Baixamos o índice de acidentes em contexto laboral (resultado positivo)
Diminuímos o número de protocolos com entidades empregadoras (dado que
ajuda a confirmar o estado das empresas para a empregabilidade)
Diminuímos o número de visitas técnicas à CERCIFAF
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES (Por tipologia de atendimento em todas as Unidades/Serviços)
INDICADORES PREVISTO EXECUTADO DESVIOS OBS
SIP – SERVIÇO DE INTERVENÇÃO PRECOCE
Nº de Clientes atendidos 39 65 +26 Celebrado novo Acordo com S.
Social.
Nº de Avaliações/Despiste 20 31 +11
O valor estimado na previsão
resulta de uma média de
valores anuais.
CER – EDUCAÇÃO ESPECIAL
Nº de Clientes atendidos 12 12 -
CRI – CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO
Agrupamentos apoiados 12 11 -1
Alunos apoiados 125 129 +4
CFE – CENTRO DE FORMAÇÃO E EMPREGO
Formação Profissional Inicial 52 62 +10
Formação Profissional Contínua 20 20 -
IAOP 30 20 -10
Apoio a Colocação (AC) 16 19 +3
Apoio Pos-Colocação (APC) 24 25 +1
Enclave - Empregos 10 10 -
Enclave - Estágios 1 2 +1
CAO - CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
Apoio Ocupacional 60 60 -
UR – UNIDADES RESIDENCIAIS
Lar Residencial 20 20 -
Residência Autónoma 8 8 -
TOTAIS 449 494 +45
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DESEMPENHO ORGANIZACIONAL (QUADROS COMPARATIVOS)
INDICADORES REALIZADO
(Ano 2010)
REALIZADO
(Ano 2009) TENDÊNCIA OBS
INDICADORES DE SATISFAÇÃO
Satisfação dos Clientes 94,00 85,75
Satisfação dos Colaboradores 77,91 76,20
Satisfação das Partes Interessadas 95,20 83,33
Satisfação dos Reguladores e Financiadores 78,92 n.a - Metodologia introduzida em
2010
INDICADORES DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES
Total de acções assistidas 41 37
Total de participantes 152 336 Os valores em 2009 foram
bastante elevados em virtude
das acções de capacitação
organizacional no âmbito do
Arquimedes e Q3.
Volume de horas assistidas 1882 7169
Média de Horas por participante 12,38 21,33
Média de horas assistidas /Colaborador 26,13 83,27
INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO (nas actividades e serviços da Organização)
Clientes envolvidos na revisão de serviços 228 162
Visitas técnicas solicitadas 6 7
Estágios Solicitados e realizados pelos
interessados 19 14
Inovações por Sugestões/Reclamações dos
Clientes 3 n.a
Dado não apurado nos anos
anteriores
Parcerias realizadas 8 5
Parcerias de apoio à prestação de serviços 4 2
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Protocolos celebrados com Entidades
Empregadoras
18 29
Reclamações 8 0
Sugestões 2 0
Tempo médio de resposta às
Sugestões/Reclamações 7 dias --- -
Apesar de sempre ter sido
possível não surgiam
reclamações.
INDICADORES DE EFICÁCIA E EXECUÇÃO
Taxa de execução do Plano de Actividades 87,20 88,96
Taxa de aprovação das Candidaturas
apresentadas
100,00 100,00
-
Taxa de concretização do Plano de Formação e
Desenvolvimento dos Colaboradores
111,02
249,80
Taxa de concretização do Plano de Melhoria 98,00 n.a - Plano introduzido em 2010
Taxa de eficácia dos Planos Individuais (Clientes) 54,55 n.a - Nova metodologia de PI’s em
2010
Taxa de eficácia na revisão de documentos 100,00 n.a - Valor não apurado antes de
2010
Acidentes em contexto laboral 1 3
INDICADORES DE FORNECIMENTO DE SERVIÇOS
Fornecimento de Lenha (ton.) 968.803 822.410 Comparação em anos anteriores:
932.303(08); 928.670(07); 057.30(06)
Resíduos Sólidos - Cartão /Papel (ton.) 278.364 270.241 279.150(08); 303.733(07); 19.237(06)
Resíduos Sólidos - Plásticos (ton.) 34.636 21.809 19.629(08);23.344(07); 25.719(06)
Nota:
1 – Alguns indicadores não são comparáveis apenas porque a metodologia aplicada não se presta a comparações. Em alguns casos apenas existiam de modo empírico.
2 - Nos próximos anos temos intenção de ir adicionando novos indicadores que sejam considerados pertinentes para acompanhar e comparar, na medida em que se mostrem importantes para avaliar a
eficiência e eficácia da Organização.
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6. OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS
(ANO DE 2010)
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OBJECTIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS
Estratégia Objectivos / Medidas - 2010 Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
Dimensão Estratégica - 1
Rever o modelo de
intervenção ajustando-o às
tendências da envolvente,
numa lógica de Centro de
Recursos para a Comunidade
Obj1 Elaborar metodologias de intervenção para todas as áreas/serviços
Obj2 Elaborar Modelo de Intervenção da CERCIFAF
Obj3 Identificar e elaborar Processos-Chave e Processos de Suporte
Obj4 Elaborar Manual de Processos e Procedimentos
Obj5 Promover acções de envolvimento da Comunidade
Obj6 Participar nas acções desenvolvidas pela Comunidade
Obj7 Colaborar com as dinâmicas das Organizações
Não realizado
Realizado
Realizado
Realizado
Realizado
Realizado
Realizado
0,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
85,71
Dimensão Estratégica – 1I
Reajustar a oferta de
serviços, adequando-a às
necessidades do mercado e às
condicionantes do sistema de
financiamento
Obj1 Sistematizar o Diagnóstico de Necessidades
Obj2 Negociar novos serviços com a Segurança Social
Obj3 Elaborar processo de acreditação - Formação de Professores
Obj4 Negociar o alargamento do Protocolo Intervenção Precoce
Obj5 Rever os “instrumentos formativos”
Obj6 Estruturar o processo organizativo da formação inicial
Obj7 Estabelecer protocolo para mais 13 clientes CAO
Obj8 Negociar alargamento do Protocolo CAO
Obj9 Realizar avaliação intermédia do projecto CRI
Obj10 Avaliar a satisfação dos Agrupamentos com as acções do CRI
Obj11 Concluir acções do Projecto Q3
Realizado
Parcialmente realizado
Não realizado
Realizado
Realizado
Realizado
Realizado
Não realizado
Realizado
Realizado
Realizado
100,00
50,00
0,00
100,00
100,00
100,00
100,00
0,00
100,00
100,00
100,00
77,27
Dimensão Estratégica – III
Dotar a Organização das
competências e dos
profissionais ajustando-os aos
Obj 1 Efectuar a Avaliação do Desempenho dos Colaboradores
Obj 2 Executar o PAFD 2010
Obj 3 Fazer levantamento de necessidades para o PAFD 2011
Realizado
Ultrapassado
Realizado
100,00
111,00
100,00
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Estratégia Objectivos / Medidas - 2010 Resultados
alcançados
Grau de
Cumprimento
desafios definidos
Obj 4 Elaborar o (PAFD) para o ano 2011
Obj 5 Elaborar Mapa de Processos
Obj 6 Elaborar quadro prospectivo de competências da CERCIFAF
Realizado
Realizado
Não realizado
100,00
100,00
0,00
85,16
Dimensão Estratégica – 1V
Aperfeiçoar o modelo de
gestão da Organização,
garantindo a Qualidade e
Sustentabilidade
Obj 1 Alterar a estrutura de funções e responsabilidades de gestão
Obj 2 Estruturar sistema e aumentar satisfação de clientes
Obj 3 Estruturar sistema e aumentar satisfação dos colaboradores
Obj 4 Criar um quadro de critérios de comparticipação (CAO e Lar Reside.)
Obj 5 Estruturar informação de gestão por centros de responsabilidade
Obj 6 Implementar medidas de controlo dos resultados Operacionais
Obj 7 Executar volumes de intervenção com clientes, previstos em PAA
Obj 8 Alargar a prestação de serviços aos clientes sem acordo (SIP e CAO)
Obj 9 Manter taxas de emprego anuais > 75%
Realizado
Realizado
Realizado
Realizado
Parcialmente realizado
Realizado
Ultrapassado
Ultrapassado
Parcialmente realizado
100,00
124,51
97,90
100,00
50,00
100,00
111,70
111,50
90,00
98,40
Dimensão Estratégica - V
Reconverter e aperfeiçoar os
espaços físicos e actualizar os
equipamentos
Obj 1 Sistematizar e implementar procedimentos de aquisição de serviços
Obj 2 Executar o Plano de Investimentos 2010
Obj 3 Elaborar Plano de Investimentos 2011
Realizado
Realizado
Realizado
100,00
80,00
100,00
93,33
Dimensão Estratégica - VI
Inovar a imagem e os
sistemas de informação e
comunicação
Obj 1 Realizar actividades no âmbito do Conselho Geral
Obj 2 Aprofundar e rever formas de divulgação da imagem da CERCIFAF
Obj 3 Elaborar estrutura de gestão da informação dos clientes
Parcialmente realizado
Parcialmente realizado
Parcialmente realizado
50,00
100,00
100,00
83,33
TOTAL
39 Objectivos
87,20
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20 / 63
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Dimensão Estratégica - I Dimensão
Estratégica – II Dimensão Estratégica – III Dimensão
Estratégica – IV Dimensão Estratégica - V Dimensão
Estratégica - VI
85,71
77,27 85,1698,4
93,33
83,33
Cumprimento dos Objectivos do Plano de Actividades
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7. Quadros Gerais de Análise dos Resultados
(De acordo com os Objectivos e Metas do Plano de Actividades)
ANO DE 2010
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DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios
Objectivos Indicadores e Metas Resultados %
E 1.
Rever o modelo
de intervenção
ajustando-o às
tendências da
envolvente,
numa lógica de
Centro de
Recursos para a
Comunidade
1- Elaborar metodologias de intervenção
da CERCIFAF
2 - Elaborar Modelo de Intervenção da
CERCIFAF
3 - Identificar e elaborar por área de
intervenção (8 áreas): fluxos de
articulação/informação (principalmente a
informação útil do cliente);
procedimentos/orientações de trabalho e
formulários
4- Elaborar Manual de Processos de
Procedimentos
5 - Promover acções destinadas ao
envolvimento da Comunidade
6 - Participar e colaborar nas acções
desenvolvidas pela Comunidade
7 - Colaborar nas dinâmicas das
organizações da educação, formação,
desporto e acção social
7 Metodologias elaboradas (SIP,
CRI, CER, CAO, CFE, RS, Enclave)
1 Modelo de Intervenção
sistematizado e aprovado
Processos descritos por áreas de
intervenção
Procedimentos e formulários a
utilizar estabelecidos e
comunicados
1 Manual de Processos e
Procedimentos sistematizado e
aprovado
Realização de 3 acções de
envolvimento da Comunidade,
(Famílias, Empregadores, Agentes
Sociais)
Iniciativas promovidas pelas Redes
Sociais, Autarquias, Fórum da
Deficiência, Associações, ou outras
de relevância social e institucional.
Convites formulados e nº de
participações efectivas.
Não concretizadas
Modelo de Qualidade de Vida
Definidos 2 Processos - Chave (e 3
processos de suporte.
Definidos procedimentos e
formulários, com envolvência dos
serviços e difusão na organização.
Aprovado Manual de Processos e
Procedimentos e instruções técnicas.
Realizadas 4 acções – famílias e
empregadores, e Seminário “Caminhos
para a Inclusão”.
Participação nas redes de Fafe e Vieira
do Minho; Fórum e Iniciativas das
colectiv – Rest. da Granja e
Nun´Àlvares.
Múltiplas participações ao longo do
ano, destacando as Escolas, Conselhos
Gerais dos 4 Agrup. de Fafe e
Barroselas.
0,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Considerou-se
inoportuno
rever as
metodologias.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
23 / 63
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios
Objectivos Indicadores e Metas Resultados %
E II.
Reajustar a
oferta de
serviços,
adequando-a às
necessidades do
mercado e às
condicionantes
do sistema de
financiamento
1 - Sistematizar o Diagnóstico de
Necessidades dos clientes actuais e
potenciais da CERCIFAF
2 - Negociar com a Segurança Social a
proposta de criação do SAVI – Serv. de
Apoio à Vida Independente
3 - Elaborar processo de acreditação da
CERCIFAF para a Formação Contínua de
Professores
4 - Negociar o alargamento do Protocolo
actual no âmbito da Intervenção Precoce
5 - Rever os “instrumentos formativos”
6 - Estruturar o processo organizativo da
formação inicial
7 - Estabelecer protocolo para mais 13
clientes CAO
8 - Negociar alargamento do Protocolo
no âmbito do CAO para mais 20 clientes
1 Diagnóstico de Necessidades
elaborado e aprovado
Nº de actividades/acções com a
Segurança Social e outros actores
1 Processo de acreditação
elaborado
1 Protocolo para mais 21 clientes
Instrumentos Formativos revistos e
actualizados
Processo organizativo da Formação
Inicial sistematizado e aprovado
1 Protocolo para mais 13 clientes
Nº de actividades/acções com a
Segurança Social e outros actores
Realizado, documentado e aprovado
documento.
Realizadas 3 reuniões com Seg. Social
de Braga.
Renegociados 2 acordos (CAO e SIP).
Não Realizado.
Acordado em 2010. Realizado novo
acordo já em 2011 para abranger 65
clientes SIP, com alargamento a mais
concelhos.
Revistos e aplicados novos
instrumentos de planeamento,
programação e avaliação.
Concretizado. Candidaturas
apresentadas para o novo desenho.
Alargado o acordo CAO de 47 para
60 clientes, em função do início de
funcionamento na nova estrutura física.
Não Realizado.
100,00
50,00
0,00
100,00
100,00
100,00
100,00
0,00
SAVI continua
por aprovar.
Realizadas 2
reuniões de trabalho, embora ainda
não exista processo de acreditação.
Dificuldades
financeiras da Seg. Social.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
24 / 63
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios
Objectivos Indicadores e Metas Resultados %
(Continuação)
E II.
9 - Realizar avaliação intermédia do
projecto CRI
10 - Avaliar a satisfação dos
Agrupamentos com as acções
desenvolvidas no âmbito do CRI
11 - Concluir acções do Projecto Q3
Produzir Relatório de Avaliação
Envolver Técnicos do CRI e dos
Agrupamentos de Escolas.
Concretizar 2 acções de avaliação
(interna e externa) envolvendo
técnicos dos 11 Agrupamentos de
Escolas.
Produzir um documento com
informação sistematizada das
actividades/apoios às escolas
Reunião final e Dossier de
encerramento concluído e
aprovado
Realizado. Relatório produzido.
Realizada avaliação interna, com
envolvimento dos técnicos da
CERCIFAF e Agrupamentos apoiados.
Realizada avaliação externa com
envolvimento da DREN.
Relatório apresentado à DREN.
Dossier concluído e entregue.
Certificados de formação entregues
aos participantes.
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Faltaram apenas
3 certificados
de que se pediu o envio à AIP para entrega
aos formandos em falta.
E III.
Dotar a
Organização das
competências e
dos profissionais
ajustando-os aos
desafios
definidos
1- Efectuar a Avaliação do Desempenho
dos Colaboradores
2 - Executar o PAFD 2010
3 - Fazer Levantamento de necessidades
de desenvolvimento e formação para o
PAFD 2011
100% dos colaboradores avaliados
Relatório de Avaliação do
Desempenho
Atingir 90% do plano executado
25% de colaboradores abrangidos
1 Relatório de Necessidades de
desenvolvimento e formação dos
colaboradores
Realizado
Ultrapassado
Realizado, com envolvimento e
participação de todos os
colaboradores
100,00
111,00
100,00
Realizadas mais
acções externas de formação
não previstas e
consideradas necessárias.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
25 / 63
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios
Objectivos Indicadores e Metas Resultados %
(Continuação)
E III.
4 - Elaborar o Plano Anual de Formação e
Desenvolvimento dos Colaboradores
(PAFD) para o ano 2011
5 - Elaborar Mapa de Processos de
Procedimentos
6 - Elaborar quadro prospectivo de
competências da CERCIFAF, para fazer
face aos novos desafios
PAFD sistematizado, aprovado e
comunicado
1 Manual de Processos e
Procedimentos sistematizado e
aprovado
Documento sistematizado das
competências requeridas
Realizado
Realizado, com envolvimento de toda
a equipa da Gestão da Qualidade.
Não realizado
100,00
100,00
0,00
Decidido
realizar em 2012.
E IV.
Aperfeiçoar o
modelo de
gestão da
Organização,
garantindo a
Qualidade e
Sustentabilidade
1 - Alterar a estrutura organizacional e
sistematizar funções e responsabilidades
2- Estruturar sistema de avaliação da
satisfação de clientes e significativos e
aumentar a sua satisfação.
3- Estruturar sistema de avaliação da
satisfação dos colaboradores e aumentar
a sua satisfação.
Manual de funções e
responsabilidades sistematizado e
aprovado
Sistema implementado
Volume de clientes/significativos
satisfeitos ≥70%
Sistema implementado
Grau de satisfação dos
colaboradores ≥80%
Elaborado, aprovado e implementado,
um novo Organograma contendo uma
Descrição das Funções e
Responsabilidades de Gestão de todos
os Órgãos e Chefias das Unidades e
Serviços.
Criado, aprovado e implementado
para CAO e UR
Parcialmente realizada.
Implementado Tableau de Bord de
controlo dos resultados operacionais e
de desempenho Organizacional.
100,00
124,00
125,02
97,90
100,00
+ 24
+25,2
- 2,1
Não prevista
em PA.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
26 / 63
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios
Objectivos Indicadores e Metas Resultados %
(Continuação)
E IV.
4- Criar um quadro de critérios de
comparticipação dos clientes (CAO e
Residência)
5- Estruturar sistema de informação de
gestão por centros de responsabilidade
(Serviços)
6- Implementar medidas de
execução/controlo conducentes à
melhoria dos resultados operacionais
7- Executar os volumes de intervenção e
actividades com clientes previstos nas
respectivas valências/serviços
8- Alargar a prestação de serviços aos
clientes sem acordo (SIP e CAO)
Sistema de comparticipação dos
clientes (CAO e Residência)
sistematizado e aprovado
Sistema de informação de gestão
por centros de responsabilidade
sistematizado e aprovado
Controlo dos Resultados
Operacionais
CFE: 52 clientes formação inicial
CFE: 20 clientes formação contínua
CFE: 75 400 h – Vol. F. inicial
CFE: 1500 h – Vol. F. Contínua
CAO: 47 clientes (C/ acordo)
S I P: 39 Clientes (C/acordo)
C RI: 11 Agrup. protocolados
Enclave: 10 Regime Emp Protegido
Enclave: 1 Estagiário
SIP - 21 Clientes (S/acordo)
CAO - 13 clientes (S/acordo)
Envolvidos 62
Envolvidos 20
Realizadas 69.242
Realizadas 1.500
Realizado 60
Realizado 65
Realizado 11 Agrupamentos
Realizado 10
Realizado 1 estágio
Realizado (+26)
Realizado (+13)
Realizado parcialmente
Realizado parcialmente
100,00
50,00
100,00
119,23
100,00
91,83
100,00
127,65
166,66
100,00
100,00
100,00
123,80
100,00
Decidido aguardar a publicação do
novo SNC para introduzir melhorias na
gestão financeira
No conjunto da execução
prevista
observa-se um desvio de +11,70
+ 66,66% ,
acrescendo ainda 31 avaliações e
despiste (não previstas na actividade do SIP)
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
27 / 63
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios
Objectivos Indicadores e Metas Resultados %
(Continuação)
E IV.
9- Manter taxas de emprego anuais > 75% Tx de colocação nas empresas
Nº de contratos celebrados com
formandos
90,00
90,00
As taxas de colocação reduziram pelo
facto de as novas medidas e apoios à
integração
terem parado no IEFP.
E V.
Reconverter e
aperfeiçoar os
espaços físicos e
actualizar os
equipamentos
1- Sistematizar e implementar
procedimentos de aquisição de serviços
2- Executar o Plano de Investimentos
2010
Medidas e procedimentos
implementados para cumprimento
do Código dos Contratos Públicos.
Acções de formação no âmbito do
CCP
100% do Plano de Investimentos
2010 executado
Nº de concursos de obras e
aquisições de
equipamentos/mobiliário no Lar
Residencial concluídos
Nº de concursos de obras e
aquisições de
equipamentos/mobiliário no CAO
(Fornelos) concluídos
Implementados procedimentos
administrativos e técnicos de aquisição
e contratação de serviços (regime
simplificado) para a contratação
pública.
Realizadas 2 acções:
1.Contratação Pública: Orientações e
Procedimentos (9 técnicos)
2.Utilização da Plataforma VortalGOV
(2 técnicos responsáveis).
Executado Parcialmente
Das 5 medidas do Plano de
investimento foram executadas 4;
Concursos de acordo com o CCP;
Dossier contém todas as propostas e
documentação dos concursos
efectuados e aceites.
Executadas alterações sobre a
reconversão dos espaços físicos
(concretamente do CAO e CER);
Efectuada mudança para Fornelos;
100,00
80,00%
A viatura de 9 lugares prevista,
só foi adquirida em 2011, por indisponib.
financeira.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
28 / 63
DIMENSÃO
ESTRATÉGICA
Objectivos Operacionais previstos - 2010 Grau de Realização Desvios
Objectivos Indicadores e Metas Resultados %
(Continuação)
E V.
3- Elaborar Plano de Investimentos 2011
Nº de propostas de aquisições e/ou
investimentos, aceites.
Documentos de alterações e/ou
reconversões introduzidas nos
espaços físicos
Plano de Investimentos 2011
elaborado e aprovado
Efectuadas mudanças internas.
Realizado e aprovado conjuntamente
com o Plano de Actividades 2011.
100,00
E VI.
Inovar a imagem
e os sistemas de
informação e
comunicação
1- Realizar actividades no âmbito do
Conselho Geral
2- Aprofundar e rever formas de
divulgação da imagem da CERCIFAF
3- Elaborar estrutura e desenho para o
sistema de gestão da informação dos
clientes
1 Acção do Conselho Geral
Nº de reuniões realizadas
Propostas/documentos produzidos
Nº de medidas/deliberações
tomadas
Documentos produzidos
Alterações efectuadas
Desenho do Sistema de gestão da
informação dos clientes
sistematizado e aprovado
Objectivo parcialmente realizado.
2
2 Propostas; 1 Regulamento
Medidas e deliberações tomadas:
1. Inclusão no Organograma de
funções e responsabilidades;
2. Uniformização da linha gráfica dos
documentos, viaturas, folhetos,
email e outras fontes;
3. Revisão das fontes de informação
interna e comunicação externa;
4. Criada referenciação dos modelos
documentais.
Aprovada e adquirida Base de dados
de gestão da informação dos Clientes,
estando em curso a formação dos
colaboradores para a sua
implementação.
50,00
100,00
100,00
Não executada
por dificuldades de contacto e reunião dos
membros deste Conselho Geral.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
29 / 63
8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
Todas as melhorias implementadas no ano de 2010 no contexto da Capacitação Organizacional e com
vista à obtenção da Certificação da Qualidade EQUASS foram fundamentalmente acções inovadoras. O balanço dos resultados decorre, por isso, do mapa de acções planeadas e executadas, sendo de
salientar os seguintes domínios e incidência as inovações:
Domínios da Inovação Estratégia Incidência
Qualidade da Gestão
e
Gestão da Qualidade
Redefinição da Missão, Visão e Valores
Revisão do Organograma de Gestão
Regulamentação do Conselho Geral
Redefinição das funções e responsab. de
gestão
Criação do Modelo de Intervenção
Definição de Processos-chave e de suporte
Criação de Manual da Qualidade Revisão
do Código de Ética
Carta dos Direitos
Política de Recrutamento e selecção
Arquitectura do sistema documental
Estratégia de Inovação e Melhoria Contínua
Gestão
Organizacional
Monitorização e Avaliação
Criação de um Tableau de Bord e definição
dos Indicadores de controlo e
acompanhamento
Grelha de Aval. do desempenho
organizacional Avaliação da Satisfação
Avaliação das Aprendizagens
Avaliação dos Impactes
Instrumentos
de gestão
Participação e
envolvimento de todos os
Clientes, Colaboradores e
Outras Partes Interessadas
Criação de vários Sistemas de gestão
Manual de Processos e Procedimentos
Implementação de mecanismos de
participação
Planos de Formação e Desenvolvimento
Sugestões e Reclamações
Valor Acrescentado das Parcerias
Clientes
Colaboradores
Famílias
Parceiros
Empregadores
Financiadores
Comunidade
Comunicação e Divulgação
Bases de dados de gestão operacional
Gestão e partilha de informação
Disseminação da informação
Interna
Externa
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
30 / 63
0 5 10 15 20 25 30 35
Téc. Gestão
Téc. Apoio à Gestão
Coord./Resp. Serviços
Téc. Habilit/Reabilit.
Téc. Administrativos
Prof. Apoio e Manut.
Quadro da Organização
Total
M
H
9. RECURSOS HUMANO
9.1. Recursos Humanos
O quadro de Recursos da Organização CERCIFAF envolvido na prestação de serviços em 2010 foi o
que seguidamente se apresenta:
GRUPOS
PROFISSIONAIS
Quadro da Organização (Em Dez.2010)
Docentes com Destacamento (ME)
Total de Colaboradores em 2010
H M Total H M Total H M Total
Téc. Gestão 2 1 3 2 1 3
Téc. Apoio à Gestão 1 3 4 1 3 4
Coord./Resp.
Serviços 1 4 5 0 5 5
Téc. Habilit/Reabilit. 10 23 33 0 2 2 10 25 35
Téc. Administrativos 2 3 5 2 3 5
Prof. Apoio e Manut. 9 14 23 10 13 23
TOTAIS 25
34,2%
48
65,8%
73
100%
0
2
2
25
33,33%
50
66,66%
75
100%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
31 / 63
Téc. Gestão
Téc. Apoio à Gestão
Coord./Resp. Serviços
Téc. Habilit/Reabilit.
Téc. Administrativos
Prof. Apoio e Manut.
1
1
1
2
1
Entradas em 2010
H
M
Téc. Gestão
Téc. Apoio à Gestão
Coord./Resp. Serviços
Téc. Habilit/Reabilit.
Téc. Administrativos
Prof. Apoio e Manut. 1
Saídas em 2010
H
M
Fluxo de entradas /saídas de pessoal do quadro
Como se observa, o quadro de colaboradores que exercem funções na CERCIFAF é maioritariamente
feminino, correspondendo a quase dois terços do efectivo. Observa-se também uma grande estabilidade
nos efectivos, notando-se um ligeiro crescimento nas admissões em 2010 pelo facto de terem entrado
em funcionamento as novas estruturas de Residência e o novo Centro de Actividades Ocupacionais.
O maior consumo de recursos da Organização são Técnicos de Intervenção (Téc. Habilit/Reabilit), com
qualificações específicas nas diferentes áreas de educação, formação, ocupação e reabilitação. O segundo
grande grupo corresponde a profissionais que prestam serviços de apoio e manutenção nos diferentes
serviços (vigilância, alimentação, limpeza, enclave de serviços (lavandaria, corte e distribuição de lenha,
papel…).
GRUPOS PROFISSIONAIS
ENTRADAS NO ANO (2010)
SAÍDAS NO ANO (2010) MOTIVO DAS SAÍDAS
H M Total H M Total
Téc. Gestão
Téc. Apoio à Gestão 1 1
Coord./Resp. Serviços
Téc. Habilit/Reabilit. 1 2 3
Téc. Administrativos
Prof. Apoio e Manut. 1 1 2 1 1 Reforma por invalidez
TOTAIS 2 4 6 1 1
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
32 / 63
0
5
10
15
20
25
30
35
16 - 24 25 - 34 35 - 44 45 - 54 55 - 64 65 +
Val
or
do
Efe
ctiv
o
Escalões Etários
M
H
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
16 - 2425 - 3435 - 4445 - 5455 - 64 65 +
Escalões Etários
H
M
Total
Polinomial (Total)
Efectivos por escalão etário
O Quadro de análise aos Colaboradores (efectivo total da organização) evidencia uma organização
adulta, com o dobro do peso das mulheres em relação aos homens, revelando uma estrutura muito
concentrada nos escalões de idades entre os 35-54 anos com mais de 60% dos efectivos.
Observa-se um certo refrescamento da organização com cerca de 20% do efectivo com idades entre os
25-34 anos em contrabalanço na mesma percentagem com os adultos com mais de 55 anos.
Para além dos 65 anos não está ninguém ao serviço e também não há nenhum colaborador no escalão
dos 16-24 anos, o que reforça a ideia de uma organização activamente adulta.
ESCALÕES
ETÁRIOS
(Anos)
Quadro da Organização
(Em Dez.2010)
Docentes com Destacamento
(ME) % Média por Escalões
H M Total H M Total H M Total
16 - 24 - - - - - - - - -
25 - 34 5 10 15 0 0 0 6,66% 13,33% 20,00%
35 - 44 9 19 28 0 1 1 12,00% 26,67% 38,67%
45 - 54 3 12 15 0 1 1 4,00% 17,33% 21,33%
55 - 64 8 7 15 0 0 0 10,66% 9,33% 20,00%
+ 65 - - - - - - - - -
TOTAIS
25
34,2%
48
65,8%
73
100%
0
2
2
25
33,33%
50
66,67%
75
100%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
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0
5
10
15
Quadro de Pessoal por Anos de escolaridade
H
M
Efectivos por Habilitação escolar
Na estrutura de pessoal da CERCIFAF os profissionais com habilitação superior ocupam o maior peso
percentual com 23,2%, seguindo-se os profissionais apenas com o 9º ano, 4º ano e 12º ano,
respectivamente. Com menos de 4 anos de escolaridade existem 10,9% dos profissionais, situação que
tem a ver com os trabalhadores do Enclave de serviços (emprego apoiado) da organização.
Em termos comparativos, os níveis do secundário e superior ocupam 42,42% enquanto 57,5% têm
habilitação até ao nível básico.
ANOS DE
ESCOLARIDADE
Quadro da Organização
(Em Dez.2010) Peso percentual
H M Total H M Total
menos de 4 4 4 8 5,47 5,47 10,94
4 anos 6 8 14 8,21 10,95 19,16
6 anos 0 4 4 0 5,47 5,47
9 anos 10 6 16 13,69 8,21 21,90
11 anos 0 4 4 0 5,47 5,47
12 anos 2 8 10 2,73 10,95 13,68
Licenciatura 3 14 17 4,10 19,17 23,27
Mestrado 0 0 0
Doutoramento 0 0 0
TOTAIS 25 48 73 99,89
100,00
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
34 / 63
9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores
Os resultados do apuramento final, contidos no Relatório de execução do Plano de Formação e
Desenvolvimento dos Colaboradores (PFDC) conclui-se que, em 2010, os Colaboradores da
CERCIFAF:
1. Participaram em 13 acções de formação internas;
2. Participaram em 27 acções de formação externas;
3. Assistiram a 41 acções formativas muito diversificadas, tendo em conta os formatos,
tempos de duração e metodologias;
4. Em média, a participação por colaborador foi de 26,13 horas de formação;
Assim, obtivemos uma participação em acções de formação de, aproximadamente, Interna 33% e
Externa de 67%%.
Relativamente à Execução do Plano este obteve um desvio positivo de +11%, aumentando sobretudo o
nível de participação em acções externas, não previstas.
No quadro seguinte, apresentam-se os dados globais relativamente a formação assistida.
Resultados gerais
Total de acções assistidas 41
Total de participantes 152
1874/150 Média = 12,38
Volume de horas assistidas 1882
Média de Horas por participante 12,38
Total de colaboradores em exercício de funções na CERCIFAF
72 Colaboradores da CERCIFAF no activo em 2010 - 70
Média de horas assistidas /Colaborador 26,13 1882/70
Média = 26,13
Como se pode observar, o total dos participantes (152) assistiu em média a 12,38, e no que respeita ao
envolvimento do total de colaboradores da CERCIFAF, verifica-se que cada colaborador
frequentou/assistiu a 26,13 horas de formação.
Horas Previstas Horas Executadas Tx. de Cumprimento Desvio
677,3 752 111,02 + 11%
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
35 / 63
9.3. Equipamentos e Recursos Materiais
Recursos Físicos e Logísticos
Ao inventário que se segue, é importante acrescentar que estão em curso medidas de requalificação e
reajustamento dos espaços de educação e formação, por um lado, em virtude das exigências
decorrentes da implementação de acções formativas com dupla certificação, por outro lado, decorrente
de mudanças na estrutura de funcionamento dos serviços do CAO e do SIP.
Espaços de Formação Profissional:
Oficinas (carpintaria, serralharia, alvenarias e revestimentos);
Ateliers de formação (Hotelaria e Restauração, Confecção têxtil, Tecelagem, Lavandaria,
Lavagem auto, Bar…);
Equipamentos, máquinas, instrumentos e ferramentas de trabalho, ferramentas de gestão e
operacionalização das competências e saberes, equipamentos multimédia e outros
recursos formativos e pedagógicos.
Espaços de desenvolvimento de Actividades Ocupacionais (2 edifícios) dotados de Ateliers
(Madeiras, Cestaria, Serigrafia, Reciclagem de papel, Montagem de sacos de papel, Bordados,
Jardinagem, Culinária, Pintura e outras), Ateliers e Espaços de AVD (Aprendizagem de
Actividades de Vida Diária) experimentais e diversos espaços/salas de realização ocupacional,
salas de desenvolvimento das motricidades e relaxamento, equipamentos multimédia e
ferramentas informáticas de gestão, recursos didácticos e outros de apoio;
Espaços de desenvolvimento da Educação Especial e Reabilitação, dotados de recursos
pedagógicos e motivacionais, materiais de estimulação sensorial e apoio terapêutico, com
equipamentos e recursos multimédia, interactividade e software educacional;
Espaços de Residência (2 edifícios) devidamente equipados para a vida residencial, com
alojamento assistido, alimentação, funcionalidades da vida e apoio à integração na comunidade;
Espaço de Estimulação Sensorial e Desenvolvimento das Motricidades;
Espaços de Orientação e Avaliação/Orientação psicopedagógica e psicológica, funcionais para o
exercício das actividades de avaliação, orientação, entrevista, encaminhamento, dotados de
equipamentos de avaliação, gestão e recursos técnicos especializados;
Salas de Recursos Multimédia (vídeo, televisão, rádio/gravação, câmaras de filmar, fot. Digital…) e
Sala de Rádio (com comunicação interna);
Espaços Administrativos, de Gestão e Coordenação financeira e contabilística, dotados de
equipamentos e ferramentas de gestão administrativa e financeira, software informático e
tecnologias específicas de informação e comunicação, gestão, reprodução e arquivo;
Espaços e Salas de Diagnóstico e Terapêutica (Terapia da fala, Fisioterapia, Terapia Ocupacional)
Social e Médico, dotadas de equipamentos de diagnóstico, equipamentos e ferramentas de gestão
organizativa e de desenvolvimento de actos e actividades especializadas;
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
36 / 63
Ginásio interior, de desenvolvimento de competências de educação física, expressões,
actividades de movimento e dramatização;
Espaços de Direcção e Administração, dotados de equipamentos e recursos de gestão e
comunicação.
Logística de Suporte ao desenvolvimento dos processos de intervenção
Viaturas de Transporte (Autocarros, e ligeiros de passageiros) e Transporte Adaptado, destinado
a assegurar a frequência de actividades pelos diversos clientes, provenientes dos vários concelhos
do âmbito geográfico de intervenção institucional;
Refeitório Social destinado a todos os clientes e colaboradores;
Polivalente de Ar Livre (com pista de 200 metros, campo de jogos para desenvolvimento e
prática de desporto adaptado em modalidades diversas, dispondo de todos os equipamentos e
apetrechos para práticas de atletismo, salto em altura, disco, peso, etc…, com iluminação e
balneários);
Sala Snoezelen (estimulação multisensorial, táctil, relaxamento, terapias não directivas);
Espaço Internet (dispondo de 3 computadores acessíveis, todos com ligação à internet);
Canoagem (em Barragem local).
Tecnologias de formação/informação e comunicação
websites e plataformas Internet.
Plataforma Moodle, de apoio ao e-Learning, da instituição. Esta plataforma está disponível em
http://moodle.cercifaf.org.pt. A estrutura de disciplinas da plataforma reflecte a organização institucional
dos diferentes departamentos e de projectos em desenvolvimento, como o Projecto QI - Quadros
Interactivos para Necessidades Educativas Especiais.
Website do Centro de Competência em Tecnologias Educativas da CERCIFAF. Este espaço funciona como
apoio às 54 escolas dos ensinos básico e secundário da região norte cujos Planos TIC são formalmente
acompanhados pela CERCIFAF em sintonia com as orientações emanadas da DGIDC. Disponível em
http://www.cercifaf.org.pt/ccc.
Website da CERCIFAF. Espaço institucional onde são disponibilizadas informações diversas,
nomeadamente actividades e projectos em curso e acesso a recursos digitais diversificados (boletins
informativos, livro MOLIS, software educativo, etc.). Disponível em http://www.cercifaf.pt.
Parque informático e recursos multimédia
Hardware: A instituição dispõe de um parque informático diversificado com dezenas de computadores,
impressoras, scanners e alguns videoprojectores. Dispõe, ainda, de três quadros interactivos. Disponível
para utilização por escolas, encontra-se apetrechada uma sala de informática com onze computadores,
videoprojector e quadro interactivo.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
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Software: Para além dos títulos e aplicações desenvolvidas internamente e do software específico para as
diferentes áreas de reabilitação, a instituição dispõe de numerosos títulos de software educacional para
o ensino básico e educação especial, disponível no circuito comercial.
Outras tecnologias específicas
Snoezelen; estimulação sensorial; desenvolvimento de motricidades; relaxamento; expressão
corporal e dramática.
Ajudas técnicas
A instituição dispõe de ajudas técnicas diversas que integra no seu trabalho de educação e reabilitação
de pessoas com necessidades educativas especiais. Alguns exemplos:
Teclados de conceitos e software auxiliar de programação de grelhas e quadros de
comunicação alternativa.
Software especializado (ex: SpeechView) em diferentes áreas de educação e reabilitação.
Ecrãs tácteis.
Comutadores e outros switches.
Ratos de bola (trackerballs) e joysticks, dispositivos apontadores;
Robot Roamer e software associado.
Normas de Regulação do Funcionamento:
a) A CERCIFAF obteve recentemente (Março de 2011) a Certificação de Qualidade
EQUASS – European Quality Assurance in Social Services, sendo considerada como uma
Organização de referência neste domínio de prestação de serviços sociais;
b) A CERCIFAF está acreditada pela DGERT/IEFP/MTSS, como Centro de Formação
Profissional;
c) Está credenciada pela DGIDC/ME como Centro de Recursos para a Inclusão, apoiando
12 Agrupamentos de Escolas de 5 concelhos (Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de
Basto, Mondim de Basto, Vieira do Minho);
d) É Centro de Recursos para a Informação, Avaliação e Orientação Profissional,
Formação profissional, Emprego e integração socioprofissional de pessoas com
deficiências e incapacidades, apoiando os Centros de Emprego de Fafe e de Basto;
e) Todos os edifícios e espaços internos são acessíveis, nos termos da legislação em vigor;
f) Todos os transportes são efectuados de acordo com as exigências, quer relativamente às
viaturas quer quanto à formação e credenciação dos motoristas, no âmbito das normas do
Transporte Colectivo de Crianças;
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
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g) Dispõe de condições para banho assistido, com ajuda de equipamentos técnicos;
h) Dispõe de boas condições de alimentação, assegurada por empresa credenciada com controlo
de qualidade e nutricionista;
i) Dispõe de condições de segurança (portas de corta-fogo, saídas de emergência, sinalética de
segurança, etc…)
j) Dispõe de atendimento médico semanal, em espaço médico na instituição.
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10. ACORDOS E PROTOCOLOS
Para a Intervenção Técnica de prestação de serviços sociais às pessoas com deficiências e incapacidades,
a CERCIFAF possui acordos e protocolos com:
Ministério da Educação
no âmbito da Educação Especial e actividades desenvolvidas pelo Centro de Recursos para a
Inclusão (CRI), apoiando 12 Agrupamentos de Escolas em 5 Concelhos, e mais de 150 alunos
com NEE de carácter permanente.
IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional
no âmbito da Formação/Emprego, Emprego Protegido e Centro de Recursos para os Centros de
Emprego de Fafe e de Basto (tendo renovado a credenciação com o IEFP com o estabelecimento
de protocolos para acções de IAOP, AC - Apoio à Colocação e APC - Acompanhamento Pós-
Colocação, em articulação com os Centros de Emprego de Fafe e Basto, assinado pelas partes
em 3 de Dezembro de 2008); Está também credenciada como Centro de Financiamento de
Ajudas Técnicas, para os domínios da formação e emprego, manutenção e progressão no
emprego.
Segurança Social
no âmbito das Actividades Ocupacionais, Intervenção Precoce e Apoio às Estruturas de
Residência (tendo obtido em 2007 aprovação de candidaturas para a construção de 2 novos
equipamentos Sociais - Uma nova Estrutura residencial para 20 utentes e um novo Centro de
Actividades Ocupacionais para 30 utentes - ao abrigo do Programa PARES).
Ministério da Saúde e Segurança Social
no âmbito da Intervenção Precoce.
Câmara Municipal de Fafe
para apoio às Escolas do Ensino Básico do Concelho no âmbito da aplicação das TIC e apoio em
todas as escolas do concelho.
Entidades Empregadoras
públicas e privadas, em todos os concelhos da área de abrangência, no âmbito da formação e
emprego de pessoas com deficiência e incapacidades, para emprego, oportunidades de trabalho e
formação em posto de trabalho.
Outras Entidades
para efeitos de apoio social, inserção, articulação de problemáticas e desenvolvimento de
respostas sociais, responsabilidade social e dinâmicas de participação, com múltiplos organismos
de referência tais como: Autarquias, Comissões de Protecção de Crianças e Jovens,
Agrupamentos de Escolas, Grupos Concelhios de Apoio à Deficiência, UNIVA‟s, Associações
Empresariais, CNO‟s, entre outros.
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11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS
A organização da oferta de serviços destinada às pessoas com deficiências e incapacidades exige às
Entidades de Reabilitação uma capacidade elevada ao nível da organização técnica, na gestão dos
recursos e na avaliação das condições de sustentabilidade dos serviços. Embora em algumas valências se
observem dificuldades de todo o tipo para fazer face às necessidades, estamos convictos de que será
possível encontrar as formas e modalidades de gestão que nos permitam continuar a prestar os serviços
aos Clientes, quer em quantidade quer ao nível da qualidade desejada.
No que concerne às candidaturas apresentadas para a execução de projectos em 2010, a CERCIFAF viu
aprovadas as candidaturas e propostas apresentadas para a execução das actividades/projectos, o que
indicia um bom nível de entendimento e negociação, e um comportamento muito positivo por parte dos
reguladores e financiadores.
Para a melhoria da continuidade dos serviços e respectiva sustentabilidade, mantemos em aberto a
negociação com as respectivas tutelas, que implica abranger mais clientes e aumentar a rentabilização
dos recursos, designadamente:
1. No âmbito do SIP – Serviço de Intervenção Precoce, (abrangendo 65 clientes);
2. No âmbito do CAO – Centro de Actividades Ocupacionais (para alargamento do Acordo para
abranger 80 clientes);
3. No âmbito do SAVI – serviço de Apoio à Vida Independente, um novo serviço, cujo projecto foi
apresentado à Segurança Social, e que ainda não obteve resposta nem foi criado o respectivo
enquadramento.
Finalmente, a continuidade e sustentabilidade dos serviços passa ainda por redefinir a política de
comparticipação pelas famílias, uma vez que a Instituição esteve muitos anos a prestar serviços sem
qualquer encargo para as famílias, embora hoje se mostre essencial a sua comparticipação.
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12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES
No Relatório final ao ano de 2010 pode ler-se que “a introdução do novo Sistema de um Sugestões e
Reclamações, alterando sobretudo o modo e os meios pelos quais os Clientes, Colaboradores e outros
interessados poderiam fazer chegar as suas opiniões, sugestões e reclamações, foi decisivo para o
aumento do conhecimento horizontal e transversal à organização.”
Como já se verificava nos anos anteriores, a utilização do Livro amarelo de Reclamações, não registou
qualquer movimento, apesar da sua abertura e disponibilidade geral. No entanto, a colocação nas
diversas instalações de uma caixa inviolável e modelos para apresentar sugestões e reclamações, tornou
claro que este sistema alarga a comunicação e garante o funcionamento do sistema.
Considerando que o sistema implementado poderá ainda ser mais dinamizado e potenciado, o facto é
que já se registou em 2010 o aparecimento de sugestões e de reclamações, algumas até bastante
importantes.
Sugestões/Reclamações apresentadas
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Natureza das Reclamações e Sugestões
Como se observa, os Clientes foram aqueles que melhor partido tiraram do Sistema, sendo algumas
sugestões/reclamações subscritas por mais que uma pessoa. Também os colaboradores demonstraram
que há necessidade de formalizar as suas sugestões e reclamações, fazendo chegar informação
pertinente para a melhoria dos serviços. Destaque ainda para a utilização dos meios electrónicos, pelos
particulares (clientes externos a quem a CERCIFAF fornece serviços), neste caso, com incidência sobre
a não satisfação atempada da sua encomenda de lenha.
Todas as sugestões e reclamações tiveram provimento num prazo médio de resposta de 7 dias, o que se
pode considerar bastante satisfatório tendo em conta a intervenção necessária para atender alguns dos
problemas apresentados.
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13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO
Conforme se indica no quadro de resultados alcançados, são já vários os indicadores de qualidade e
satisfação medidos pela organização.
Nos indicadores de qualidade é importante observar os contributos que cada interveniente dá para o
desenvolvimento organizacional a partir do seu envolvimento e participação. Nos indicadores de
Satisfação os elevados resultados em todos os grupos inquiridos é a maior evidência.
Indicadores de Qualidade:
Incidência Domínios Contributos
Clientes
Revisão dos serviços
Envolvimento e participação no planeamento de actividades
Avaliação das aprendizagens
Avaliação dos percursos
Melhorar os equipamentos da sala de Informática
Construção do PI
Apresentação de propostas de melhoria dos percursos
Indicação de conteúdos a desenvolver
Participação em actividades complementares de formação
Inovação
Sugestões de melhoria dos processos de trabalho
Direitos e Deveres
Mudanças no vestuário de trabalho
Sobre formas de atendimento
Sobre o fornecimento de serviços de alimentação
Colaboradores
Orientação e Supervisão de Estagiários
Definição de áreas de aplicação prática de competências
Potenciação de intervenções e serviços a prestar
Acompanhamento e avaliação do desempenho
Sugestões de Melhoria
Ética relacional
Planeamento e programação
Medidas para aumento do sucesso das aprendizagens
Envolvimento na formação continua
Participação nas acções internas e externas
Enfoque na actualização de competências
Melhoria dos níveis de desempenho e interesse
organizacional
Cooperação na Missão
Recepção, acolhimento e acompanhamento aos familiares
Participação nas Campanhas Institucionais
Colaboração com as Visitas Técnicas das Entidades
Gestão
Organizacional
Produção de Documentação
Revisão da Arquitectura do Sistema Organizacional
Criação de documentos de referência
Revisão e actualização de documentos internos
Formatação e referenciação de todos os documentos
Comunicação interna e externa
Envolvimento dos colaboradores nas principais definições
Melhoria da Informação e dos fluxos de comunicação interna
Clarificação de processos e procedimentos
Sistematização de formulários e instruções de trabalho
Comunicação/divulgação de informações
Parcerias e Protocolos
De apoio ao desenvolvimento
De apoio à prestação de serviços
De apoio à formação e emprego
De ocupação socialmente útil em entidades empregadoras
De estágio para formação emprego
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Indicadores de Satisfação
Os dados apresentados são retirados do Relatório elaborado com base no tratamento e análise
efectuada aos dados e informações prestadas pelos respondentes.
A avaliação dos serviços à apreciação dos diversos stakeholders, traduz-se numa responsabilidade
acrescida por parte da organização mas é benéfica porque a quantidade e qualidade das informações
obtidas conduzirá com mais eficácia ao planeamento e implementação de melhorias, no sentido de
garantir mais adequadamente a satisfação de todos os intervenientes com os serviços sociais prestados.
Resultados globais
GRUPOS INQUIRIDOS
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
VARIÁVEIS
ANALISADAS
VALORES
OBTIDOS
RESULTADOS
SATISFAÇÃO PREVISTO DESVIOS
Clientes 6 4,7 94,0 >70
+ 24
Colaboradores 14 3,89 77,91 =/> 80
-2,1
Partes Interessadas
(Famílias, Empregadores e
Parceiros)
5
4,76 95,2 >70
+25,2
Entidades Reguladoras
e Financiadoras
13
3,94 78,92 n.e n.e
Pelo quadro acima, observa-se que os valores registados foram bastante superiores ao previsto, com
particular enfoque sobre os índices de Satisfação dos Clientes e das Partes Interessadas, onde
sobressaem as Famílias e Empregadores.
Os índices de Satisfação ultrapassaram globalmente as metas previstas, excepto na dimensão dos
Colaboradores, embora se reconheça que a previsão de um índice 80 de satisfação é uma meta
ambiciosa.
Nota importante para o nível de satisfação obtida junto das Entidades Reguladoras e Financiadoras
(próximo de 80) todavia não comparável por ter sido apenas introduzido em 2010, indicador que será
acompanhado nos próximos anos.
Como também se deu conta no momento da apresentação do Relatório sobre a Avaliação da Satisfação,
há necessidade de rever os instrumentos de Avaliação, sobretudo os aplicados aos Clientes e às Partes
Interessadas, tendo como objectivo captar outras variáveis de satisfação mais significativas e tornar mais
clara a linguagem de modo a evitar interpretações na aplicação do instrumento.
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14. SUMÁRIO EXECUTIVO
Como acabamos de observar, em termos globais o desempenho da organização em 2010 foi bastante
positivo apesar de todas as adversidades.
Olhando ao comportamento dos diversos sectores e serviços, mostra-se bastante significativo isolar a
análise sector a sector e serviço a serviço, de modo a avaliar disfuncionalidades e/ou externalidades quer
decorrentes da performance das equipas quer os efeitos sobre a despesa/receita.
Regista-se ainda uma grande dificuldade em estabilizar os mecanismos de Formação Profissional e
Emprego. As dificuldades que as empresas continuam a atravessar e as mudanças do ponto de vista
metodológico da formação, são factores que ainda pesam bastante no trabalho deste sector. Por outro
lado, as medidas de empregabilidade e emprego estão ainda em processo e a complexidade acrescida,
para as empresas e organizações de reabilitação, demoram algum tempo a incorporar.
Na Educação Especial, tal como se esperava, a tendência para prestar serviços no âmbito do Centro
de Recursos para a Inclusão (CRI) aos alunos indicados pelos Agrupamentos dos diversos concelhos, é
uma opção de vantagem na perspectiva de um novo serviço onde se joga a imagem da Instituição, mas é
também um factor de elevado risco financeiro dadas as condicionantes de aprovação dos montantes em
relação aos custos desta prestação de serviços. Tal situação implica não só uma avaliação permanente
dos factores de risco como um diálogo institucional concertado.
De algum modo poderá dizer-se o mesmo em relação ao Serviço de Intervenção Precoce. Na
verdade, tendo sido estabelecido um novo acordo com a Segurança Social, as condições de
financiamento confrontadas com os custos reais para a execução dos serviços propostos ficam muito
aquém do esperado. Nesse sentido, será necessário, também aqui, manter um controlo apertado sobre
algumas variáveis de custos e aumentar a eficiência dos serviços, por exemplo ao nível dos transportes,
circuitos de deslocação, etc.., optimizando o desempenho sem prejudicar a qualidade do trabalho.
Nos Centros de Actividades Ocupacionais, já definidas as equipas e distribuídos os clientes que
devem estar em cada Centro, esta valência mostra-se com boas potencialidades para crescer e tudo
iremos fazer para que, nos próximos 2 anos, possamos ver alargado o acordo para mais 20 clientes, uma
vez que a procura destes serviços é bastante elevada. Será necessário, no entanto, avaliar as condições
de funcionamento, aferir as necessidades e definir criteriosamente os espaços necessários à melhoria de
condições objectivas de trabalho e aprendizagens, em ambos os Centros, melhorar a comunicação entre
a sede e o CAO de Fornelos, aproximando-nos e unindo-nos.
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Nos serviços de Residência, também já com os lugares completamente preenchidos, resta-nos
aguardar a aceitação da proposta de apoio à Vida Independente, que visa protocolar o apoio prestado
aos jovens e adultos que, isoladamente ou em grupo, vivem em apartamentos alugados mas carecem de
suporte institucional e técnico na orientação e gestão da sua vida, nos consumos e no relacionamento
autónomo com as pessoas da comunidade. Esta é uma medida de melhoria muito significativa para o
exercício dos direitos consagrados no Artº 19º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, e portanto, uma aposta que consideramos muito válida e poderá ter desenvolvimentos num
futuro próximo.
Nos outros sectores/serviços prestados à comunidade, observa-se algumas oscilações a que não
são alheios os factores do tempo (sobretudo com a variação das estações, com meses mais acentuados
nas temperaturas, quentes ou frias) e os factores da economia (podendo haver menos embalagens de
cartão utilizadas, menos produtos vendidos, e por consequência, menos resíduos sólidos libertados
pelas empresas e comerciantes onde são efectuadas recolhas. Por isso, neste sectores observa-se que:
1. Enclave – Preparação e Fornecimento de Lenha – Este sector tem vindo a manter de
forma equilibrada os níveis de fornecimento e distribuição (próximo das 1000 toneladas/ano),
embora se venha a verificar um ligeiro decréscimo nos últimos anos ainda que com melhorias em
2010;
2. No sector do Papel, também se observa que a recolha e compactação de resíduos sólidos
(papel, cartão e plásticos) já teve melhores anos – de 2006 a 2008 – desceu em 2009 e obteve
melhorias também em 2010.
Relativamente aos resultados das Unidades e Valências, fica o registo de que:
Foram mantidos, e em alguns casos aumentados, os resultados da prestação dos serviços aos
clientes (utentes, alunos, formandos e ex-formandos) assim como às famílias, empregadores e
parceiros institucionais;
Executaram os projectos e actividades programadas para o ano, sem desvios comprometedores;
Mantiveram controlados os principais indicadores de desempenho e gestão organizacional;
Promoveram o envolvimento dos stakeholders nas dinâmicas de trabalho e nas acções, gerando
melhores condições de relacionamento no futuro.
Finalmente, do ponto de vista financeiro, é importante sublinhar que não tendo sido atingidos os
objectivos previstos de redução de 20% nos resultados operacionais negativos (meta ambiciosa nos
tempos que correm) os valores negativos que ainda se observam não põem em risco a sustentabilidade
da organização nem o comprometimento com a prestação de serviços. Porém, obriga a persistir no
encontro de modalidades/soluções de maior rentabilidade dos recursos.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS – 2010
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A este respeito importa salientar alguns aspectos na análise à gestão operacional e financeira no sentido
de se perceber as razões indutoras do desequilíbrio, e que, apesar de boa governação e captação de
receitas extraordinárias, não são suficientes para fazer face aos custos de funcionamento.
Note-se por exemplo que:
a) Os custos com pessoal, combustíveis e outros, têm aumentado significativamente, enquanto as
transferências do Estado para pagamento da prestação de serviços praticamente se manteve ou
reduziu proporcionalmente (Gastos e Perdas de 2010 cerca de + 9% do que em 2009);
b) Os custos com Pessoal absorveram em 2010 cerca de 95% das Transferências efectuadas pelo
Estado, situação que demonstra bem não só o peso deste factor nos custos globais mas também
o não financiamento de outros custos necessários à prestação dos serviços;
c) Os resultados líquidos reflectem naturalmente as variações assinaladas, tendo passado de um
resultado positivo de 140.559,43, em 2009, para um resultado negativo de -78.976,85, em 2010.
Retira-se daqui que todas as receitas extraordinárias geradas (donativos, subsídios extraordinários,
receitas da campanha do “Pirilampo Mágico” e outras receitas de capital…) são „engolidas‟ pelas
despesas de funcionamento, não porque os recursos humanos e materiais alocados à prestação de
serviços estejam a mais ou com custos elevados, mas porque os financiamentos dos programas e
medidas para atender às necessidades dos clientes que atendemos não cobrem os custos, e alguns dos
clientes atendidos não estão a ser financiados. Daí a necessidade de reformulação e renegociação de
alguns acordos (educação e segurança social, sobretudo) e também a necessidade de equacionar outras
medidas de imputação de custos (como por exemplo na formação profissional com custos de gestão
cada vez mais elevados e financiamentos cada vez mais reduzidos pelo POPH).
No plano operacional, também poderão ser feitos esforços para melhorar a rentabilização dos recursos
e a estrutura de funcionamento, com incidência na optimização do tempo de trabalho e na
produtividade dos profissionais. A melhoria do factor trabalho associado a melhorias que possam
derivar de uma diminuição dos fluxos de deslocação, poderão gerar efeitos positivos no equilíbrio
financeiro e aliviar consideravelmente o peso destes factores nos custos totais de funcionamento.
A leitura dos mapas e Balanço de Contas sobre o exercício de 2010, que a seguir se apresentam, dará
com certeza uma ideia mais detalhada dos movimentos e impactes ao nível dos custos e proveitos e dos
constrangimentos, oportunidades e desafios reais que a estrutura de gestão tem pela frente.
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15. Balanço e Contas do Exercício
(Incluindo Parecer do Conselho Fiscal)
ANO DE 2010
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