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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE2011

1 MENSAgEM DA DIRETORIA

2 MISSÃO, VISÃO E VALORES

3 CARTA DE SUSTENTABILIDADE

4 PERFIL ORgANIZACIONAL

A SOBRE A EMPRESA

B INFORMAçÕES CORPORATIVAS

C PRINCIPAIS PROJETOS

D ESTRUTURA ORgANIZACIONAL

E PREMIAçÕES

5 PERFIL DO RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

A ESCOPO E LIMITE DO RELATÓRIO

6 gOVERNANçA CORPORATIVA

A COMITê DE SUSTENTABILIDADE

B gESTÃO

C RELACÃO COM stakeholders

D COMPROMISSOS COM INICIATIVAS ExTERNAS

7 ANÁLISE E PERSPECTIVAS

A EVOLUçÃO DOS COMPROMISSOS

B IMPRESSÃO SUSTENTÁVEL E gERENCIAMENTO ELETRôNICO DE DOCUMENTOS – COMPROMISSO DE 2012

8 gESTÃO FINANCEIRA

A APRESENTAçÃO DO DESEMPENhO ECONôMICO DE 2011

B RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAçÕES FINANCEIRAS

C BALANçO FINANCEIRO

9 gESTÃO SOCIAL

A INTRODUçÃO

B QUADRO DE FUNCIONÁRIOS E SUA COMPOSIçÃO

C CAPACITAçÃO E DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA

D ROTATIVIDADE

E REMUNERAçÃO E BENEFíCIOS

F RELAçÃO COM FORNECEDORES

g DIREITOS hUMANOS E SOCIEDADE

h SATISFAçÃO DO CLIENTE

I SAúDE E SEgURANçA

J PROgRAMAS DE EDUCAçÃO E SOCIAIS

10 gESTÃO AMBIENTAL

A INTRODUçÃO

B MATERIAIS

C ENERgIA E EMISSÕES

D CONSUMO, REUTILIZACÃO E DESCARTE DE ÁgUA

E RESíDUOS

F BIODIVERSIDADE

g INVESTIMENTOS

h BOAS PRÁTICAS

11 IBASE – BALANçO SOCIAL

12 íNDICE REMISSIVO gRI

4

6

7

8

8

9

10

12

13

14

15

17

18

19

20

20

21

21

22

26

26

28

30

36

36

39

43

46

48

51

55

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58

65

68

68

70

71

72

75

76

79

79

82

84

íNDICE

4

TECHINT ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO S.A.

1. MENSAgEM DA DIRETORIA

Em 2011, a Techint Engenharia e Construção no Brasil realizou um gran-

de feito com a entrega à Petrobras da Unidade de Gasolina da RPBC - Re-

finaria Presidente Bernardes - em Cubatão, um projeto de EPC completo,

envolvendo engenharia, suprimentos, construção e montagem.

Este contrato representou uma constante superação de desafios em fun-

ção de sua complexidade (inerente aos contratos do tipo EPC) e também

devido a quantidade de aspectos adversos, como as condições climáti-

cas (região chuvosa), realização das obras em uma refinaria antiga e em

operação, execução concomitante a outros projetos em paralelo, dentre

outros fatores.

Este marco enriqueceu ainda mais o relacionamento com a Petrobras,

demonstrando que a Techint no Brasil está no caminho certo, pois após

esse contrato vieram outros projetos de grande porte com este mesmo

cliente: Carteira de Diesel do Parque RLAM – Refinaria Landulpho Al-

ves de Mataripe, na Bahia; construção de Tanques de Armazenamento

para a RNEST – Refinaria do Nordeste, em Pernambuco e a realização

das Unidades Industriais de Coqueamento Retardado e Pátio de Manu-

seio para a COMPERJ – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

Outro ponto de destaque foi a conquista de mais um contrato para a

implantacão de duas plataformas fixas de petróleo completas (estacas,

jaquetas e topsides) do tipo Wellhead Plataform (de perfuração), junto

ao novo e importante cliente OSX do Grupo EBX, após longa e rigorosa

negociação. É um marco que representa a retomada da empresa ao seg-

mento offshore, hoje considerado o segmento mais alentador do mercado

brasileiro. O projeto vai gerar 2.500 empregos diretos e aproximadamen-

te 7.500 indiretos. Para sua realização, a Techint acelerou melhorias em

seu canteiro em Pontal do Paraná, adquirido há mais de 30 anos, e am-

pliou sua área útil de 160 mil para 200 mil metros quadrados.

O objetivo da Techint Brasil é transformar a área em base offshore (UOT

– Unidade Offshore Techint Pontal) possibilitando operar diversos proje-

tos do tipo plataformas fixas, plataformas flutuantes, construção e servi-

ços de integração de módulos em cascos de navios e permitir a atracação

de navios FPSO (Floating Production Storage and Offloading) – tipo de

plataforma flutuante capaz de extrair, processar e armazenar petróleo.

A empresa se encontra num processo contínuo de crescimento e, confor-

me vem apontando, a expectativa para o próximo exercício é de prosse-

guir nessa ascensão. Para isso, necessita e investe em segurança, saúde,

meio ambiente e em um quadro qualificado de profissionais, buscando

e formando pessoas nas quais possa confiar para atingir esse crescimen-

gRI_1.2

5

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

RICARDO OURIQUE MARQUES

Diretor Geral

Techint Engenharia e Construção no Brasil

RPBC – REFINARIA PRESIDENTE BERNARDES

UOT – UNIDADE oFFshore TEChINT EM PONTAL DO PARANÁ

to.Em 2012 completamos 65 anos de atividades ininterruptas no Bra-

sil. Temos orgulho de ao longo desses anos ter contribuído, e continuar

contribuindo, para o desenvolvimento e crescimento do país nas mais

diversas áreas da construção. Nossas perspectivas para o futuro são mui-

to animadoras e para tanto contamos com o entusiasmo de cada um de

nossos colaboradores.

6


Nossa missão é agregar valor aos nossos acionistas e clientes através da

prestação de serviços de engenharia, fornecimento, construção, ope-

ração e gerenciamento de projetos de infra-estrutura, industriais e de

energia. Consideramos que a capacitação de nossos recursos humanos é

fundamental para construir conhecimento permanente. Estamos com-

prometidos com a segurança de nossos colaboradores e com o desenvol-

vimento dos países onde atuamos, buscando o bem-estar das comunida-

des e o cuidado com o meio ambiente.

Ser a empresa de Engenharia e Construção líder nas Américas no que diz

respeito a método de trabalho, patrimônio tecnológico e capacidade de

seus recursos humanos.

Compromisso com a segurança das pessoas, o cuidado com o meio am-

biente e com o desenvolvimento das comunidades; Raiz local e respeito

pela diversidade cultural no marco de uma visão global dos negócios;

Desenvolvimento dos recursos humanos e construção de conhecimento;

Transparência e profissionalismo na gestão; Ênfase nos processos e na

previsibilidade.

2. MISSÃO, VISÃO E VALORESgRI_4.8

7


3. CARTA DE SUSTENTABILIDADE

Prezados Colaboradores,

A Techint Engenharia e Construção está comprometida com o futuro e

com a preservação do planeta. Por isso, elaboramos a “Carta da Sustenta-

bilidade da Techint”, documento assinado por todos nós, que apresenta

os princípios éticos que contribuem para a preservação do meio ambien-

te e o desenvolvimento sustentável da nossa sociedade.

Alinhados à nossa missão, visão e valores, buscamos construir nosso

próprio futuro de forma sustentável através da segurança das pessoas, do

cuidado com o meio ambiente, do desenvolvimento das comunidades,

do respeito pela diversidade cultural, do desenvolvimento dos recursos

humanos, da construção e difusão do conhecimento e da transparência e

profissionalismo na gestão de nossas atividades.

Colaborando com nossa visão, a questão da sustentabilidade passa a

ter um papel fundamental como suporte e alicerce para todas as nossas

ações.

Para a Techint, a sustentabilidade está firmada em 3 bases:

- Equilíbrio Ecológico por meio da inovação tecnológica para racionali-

zar o uso de recursos e minimizar os impactos ao meio ambiente;

- Equidade Social por meio da geração de oportunidades de crescimento

profissional e social para todas as pessoas;

- Eficiência Econômica com ênfase na competitividade no mercado glo-

bal e na capacidade de inovação.

Por isso, convidamos a todos a fazerem parte de um só pensamento, com

o objetivo de desenvolvermos um futuro melhor para a nossa família,

amigos e sociedade.

“Desenvolvimento sustentável, esse é o nosso compromisso”

gRI_1.1

LODOVICO ROCCA

Vice-Presidente Executivo

Techint Engenharia e Construção no Brasil

8


4. PERFIL ORgANIZACIONAL

gRI_2.5/2.6/2.7/2.8/2.9

4.A. SOBRE A EMPRESA

Em 1947 a Techint Engenharia e Construção, empresa Ítalo-Argentina da

Organização Techint, chegava ao Brasil com um escritório em São Paulo.

Desde então já foram realizados mais de 1.100 empreendimentos nos seg-

mentos de Oil & Gas; Energia; Plantas Industriais; Refinarias de Petróleo;

Projetos Offshore e Plantas Petroquímicas; Mineração; Obras Civis, de

Infraestrutura e de Arquitetura.

No Brasil, a empresa conta com excelente know-how na área de Offshore,

com o primeiro projeto realizado em 1954. Desde então, desenvolveu

inúmeros empreendimentos, entre os quais a construção das jaquetas

PRA-1 e Vermelho III, a manutenção de 9 plataformas de produção de

petróleo nos campos de Marlim e Nordeste na Bacia de Campos (RJ).

Presente em mais de 45 países, (América Latina, Europa, Oriente Médio,

África e Ásia), a empresa conta com aproximadamente 41 mil funcioná-

rios e já concluiu mais de 3.500 projetos. Além disso, a Techint no Brasil

incorpora continuamente equipamentos e sistemas de alta tecnologia,

contando atualmente com mais de 2.700 equipamentos pesados de cons-

trução, incluindo gruas com capacidade total de mais de 4.300 toneladas.

Comprometida com a qualidade, os prazos e a melhora contínua de seus

processos, a Techint no Brasil mantém recursos e práticas voltados à sua

constante adequação às normas de gestão da qualidade ISO 9001, normas

de segurança e saúde OHSAS 18001, e normas de gestão ambiental ISO

14001.

9



CNPJ 61.575.775/0001-80

www.techint-engenharia.com.br

www.facebook.com/PasionPorHacer

https://twitter.com/Techint_Eng_Con

ENDEREÇOS NO BRASIL

Sede São Paulo

Rua Tabapuã, 41

14º andar Itaim Bibi

04533-010

São Paulo, SP

(11) 2137-6000 tel

(11) 2137-6083 fax

Diretoria Comercial

Rio de Janeiro

Av. Rio Branco, 110

6º andar Centro

20040-001

Rio de Janeiro, RJ

(21) 3733-1100 tel

Parque de Máquinas

Unidade Dutra

Rodovia Presidente Dutra, km 205,2

07400-000

Arujá, SP

(11) 2141-7200 tel

Unidade Offshore Techint Pontal

(UOT)

Rua Ponta do Poço s/n

Balneário Pontal do Sul

83255-000

Pontal do Paraná, PR

(41) 3455-3688 tel

gRI_2.1/2.4/3.4

4.B. INFORMAçÕES CORPORATIVAS

DúVIDAS, SUGESTõES E

ESCLARECIMENTOS

[email protected]

10


2000 GASODUTO BOLíVIA – BRASIL

1991 CenTrAl HiDrOeléTriCA ITAIPU

1962 repreSA CenTrAl HiDrOeléTriCA BARRA BONITA

1952 SiSTemA De OleODUTOS SANTOS, SÃO PAULO

4.C. PRINCIPAIS PROJETOS

2003 CenTrAl HiDreléTriCA PORTO PRIMAVERA

2004 replAnPAULíNIA

2005 AlUnOrTeBARCARENA, PARÁ

gRI_2.2

1990 meTrÔ RIO DE JANEIRO

1980 mÓDUlOS OFFSHOREBACIA DE CAMPOS, RIO DE JANEIRO

2006 JAqUeTA prA-1PARANÁ

11


2012 rneSTPERNAMBUCO

2014 (PREVISÃO) UOTCANTEIRO PONTAL DO PARANÁ

2013 (PREVISÃO) COmperJRIO DE JANEIRO

2011 rlAmBAhIA

2009 plATAfOrmAS mArlim MACAé

2007 minerODUTO SAMARCO

2012 rlAmBAhIA

2011 rpBCCUBATÃO, SÃO PAULO

2010 GASDUC iiiCABIúNAS, RIO DE JANEIRO

2007 SABeSpSÃO PAULO

12


4.D. ESTRUTURA ORgANIZACIONAL

referÊnCiAS

REPORTE hIERÁRQUICO

REPORTE FUNCIONAL

gRI_2.3

A Techint Engenharia e Construção S.A. no Brasil (TEBRA), como uni-

dade de negócios da Techint Ingeniería y Construcción (TEIC), trabalha

com autonomia de orçamento e de gestão dentro da filosofia do Grupo

Techint de operar de forma “multilocal” e é cobrada por seus resultados.

DireÇÃO GerAlTeCHinT BrASil RICARDOOURIQUE

ViCe-preSiDÊnCiAeXeCUTiVA TeCHinT BrASilLODOVICO ROCCA

COmUniCA-ÇÃODANIELA TAVARES

enGenHAriA e SUprimen-TOSARIELNIELSEN

qUAliDADeMARCELOMONTERO

meiO AmBienTe, SAÚDe eSeGUrAnÇARENATO DEANDRADE

JUríDiCORODRIgO MARTINI

plAneJA-menTOe COnTrOleDe CUSTOSJAYMEANDRADE

OrÇA-menTOS e prOpOSTASJAYME ANDRADE

COmerCiAlLUISgUILhERMEDE SÁ

ADminiSTrA-ÇÃO efinAnÇASAIRTONDE PAIVA

SiSTemASAIRTONDE PAIVA

reCUrSOSHUmAnOSMARCELOFARIA

OperAÇÕeSgUILhERMEPIRES DE MELLO

UOTNELSONAUN

13


4.E. PREMIAçÕES

2011

• 2º Prêmio de Responsabilidade Social IPC (Instituto Pró Cidadania)

“Qualificação Contínua”, de processos contínuos de capacitação

profissional para a empresa e para o mercado de trabalho.

2010

• 1º Prêmio de Responsabilidade Social IPC (Instituto Pró Cidadania)

“Qualificação Contínua”, de processos contínuos de capacitação

profissional para a empresa e para o mercado de trabalho.

• Prêmio à Techint “150 Melhores Empresas para se Trabalhar”, segundo

a pesquisa realizada pelas revistas Você S/A e Exame.

2009



2008



Prêmio à Techint da Petrobras de SMS (Segurança, Meio Ambiente e

Saúde).

• Homenagem da ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Indus-

trial) pelos 60 anos de atividades ininterruptas da Techint Brasil.

2007

• Prêmio do cliente Samarco à Techint Brasil pelo recorde de HH

trabalhadas sem afastamento no projeto.

2006

• Prêmio à Techint na revista O Empreiteiro pelas “500 grandes da

construção”.

• Prêmio de QSMS da Petrobras à Techint Brasil.

2005

• Homenagem da Petrobras à Techint Brasil pela execução de projetos

EPC.

2003

• Homenagem IPLOCA por projetos de dutos e contratos offshore.

• Primeira Certificação Integrada em Qualidade, Segurança, Saúde e

Meio Ambiente no segmento da Construcão no Brasil.

2002


construção”.

1999


construção”.

1997


construção”.


construção”.

gRI_2.10

14


EQUIDADE SOCIAL

por meio da geração de oportunidades de crescimento profissional e

social para todas as pessoas

EQUILÍBRIO ECOLÓGICO

por meio da inovação tecnológica para racionalizar o uso de recursos e

minimizar os impactos ao meio ambiente

EFICIÊNCIA ECONÔMICA

com ênfase na competitividade no mercado global e na capacidade de

inovação

5. PERFIL DO RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

SUSTENTABILIDADE: GESTÃO APOIADA EM 3 BASES

gRI_3.8

15


gRI_3.1/3.2/3.3/3.5/3.6/3.7/3.10/3.11

5.A. ESCOPO E LIMITE DO RELATÓRIO

Pelo segundo ano consecutivo, a Techint Engenharia e Construção lança

seu Relatório de Sustentabilidade com base nas diretrizes propostas pela

GRI (Global Report Initiative), versão G3.

Tal fato ressalta:

• Seu compromisso em proporcionar uma gestão voltada a três pilares

essenciais para o desenvolvimento da organização: econômico, social e

ambiental;

• Seu posicionamento frente às ações necessárias para consolidar o cres-

cimento sustentável de suas atividades;

• A busca pela reflexão profunda ante os resultados apurados, buscando sem-

pre o aprimoramento contínuo, em prol da sociedade e do meio ambiente.

Este relatório tem periodicidade anual e sua primeira edição foi lançada

em julho de 2010, referente às atividades de 2009. Este ano, estão sendo

reportados 42 indicadores (32 essenciais e 10 adicionais) e demonstra-

ções financeiras elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas

no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS)

emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), sendo

auditadas pela PricewaterhouseCoopers (PwC).

O conteúdo do relatório foi definido através de um Comitê de Susten-

tabilidade, contando com a participação e engajamento de pessoas de

diversas áreas, inclusive da direção da empresa. Nessa etapa foram iden-

tificados internamente, pelos próprios profissionais, os indicadores mais

relevantes para o negócio, bem como aqueles onde houvesse a disponi-

bilidade de dados confiáveis, consistentes e rastreáveis. Com esses crité-

rios, buscou-se então atender o maior número de indicadores de forma

a demonstrar cada vez mais transparência de seu negócio à sociedade,

apresentando seus resultados e compromissos.

A Techint Engenharia e Construção é uma empresa voltada à execução

de grandes empreendimentos da construção e montagem de acordo com

seus objetivos estratégicos e de seus clientes. Realiza suas obras na con-

dição de responsável exclusiva ou na condição de participante, através

de consórcios. Neste segundo caso, muitas vezes apresenta-se como lí-

der do consórcio, mas também pode apresentar-se como liderada, de-

pendendo das estratégias definidas. Este posicionamento é determinante

para estabelecer seu nível de influencia nos processos, e de que forma

interatuará com os membros do consórcio.

Como cada projeto possui independência, no entanto, alinhado aos

modelos de gestão corporativos, há formas distintas de expressão dos

resultados, tendo em vista o seu desempenho. Desta maneira, em cada

indicador analisado, são apresentados os limites de abrangência (pro-

jetos) incluídos nos cálculos. É importante ressaltar que o universo de

16


obras da Techint Brasil em 2011 restringiu-se aos projetos da RNEST

(Consórcio Techint Confab UMSA), RLAM (Consórcio AGTECH), COM-

PERJ (Consórcio TEAG), conclusão da RPBC (100% Techint), início da

UOT Pontal (100% Techint) e a continuidade das atividades no TEPAM

(Dutra) e SEDE.

Da mesma forma como realizado no relatório anterior, todos os dados e

informações foram obtidos diretamente com os funcionários das áreas

específicas. Qualquer alteração significativa no método de medição, es-

timativas ou critérios adotados está informado junto à compilação dos

indicadores. Também estão identificadas, pontualmente, quaisquer re-

formulações de informações fornecidas no relatório anterior.

As informações disponíveis neste documento abrangem o período de 1º

de janeiro a 31 de dezembro de 2011 e retratam o desempenho e resulta-

dos realizados no período. O relatório atinge o nível C de aplicação das

diretrizes GRI, de acordo com seus critérios.

RELATÓRIONíVEIS DE APLICAçÃO C C+ B B+ A A+

CON

TEúD

O DO

REL

ATÓR

IO

Perfil da g3

Responder aos itens:1.1

2.1 a 2.103.1 a 3.8 / 3.10 a 3.124.1 a 4.4 / 4.14 a 4.15

Com

Ver

ifica

ção

Exte

rna

Responder a todos os critérios elencados para o Nível C mais:

1.23.9 / 3.13

4.5 a 4.13 / 4.16 a 4.17

Com

Ver

ifica

ção

Exte

rna

O mesmo exigido para o Nível B.

Com

Ver

ifica

ção

Exte

rna

Informacões sobre a Forma de gestão da g3

Não exigido. Informações sobre a Forma de gestão para cada Categoria de Indicador.

Forma de gestão divulgada para cada Categoria de Indicador.

Indicadores de Desempenho da g3 & Indicadores de Desempenho do Suplemento Setorial

Responder a um mínimo de 10 Indicadores de Desmpenho, incluindo

pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: social, econômico e ambiental.

Responder a um mínimo de 20 Indicadores de Desmpenho, incluindo

pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas,

sociedade, responsabilidade pelo produto.

Responder a cada Indicadores essencial da g3 e do Suplemento

Setorial* com a devida consideração ao Princípio da materialidade de uma

das seguintes formas:a) respondendo ao indicador ou

b) explicando o motivo da emissão.

* Suplemento Setorial em sua versão final.

RESU

LTAD

ORE

SULT

ADO

RESU

LTAD

O

17


6. gOVERNANçA CORPORATIVA

Os princípios de governança corporativa da Techint Engenharia e Cons-

trução no Brasil contemplam elevados padrões de transparência e profis-

sionalismo. Busca-se estreitar continuamente o relacionamento com os

stakeholders, facilitando-lhes a avaliação do desempenho e são demons-

tradas, de forma clara, as estratégias de crescimento.

Através do comitê dos diretores, incluindo estatutários, são comparti-

lhadas as decisões e os investimentos em novos projetos, que envolvem

tanto as políticas e contratos quanto as diretrizes e procedimentos, antes

de serem apresentados à matriz e ao conselho diretivo.

O mesmo comitê mantém relacionamento com a direção na matriz, seus

acionistas, investidores, trabalhadores, clientes, fornecedores, poder pú-

blico, comunidade onde atua, sociedade e demais públicos de interesse.

A empresa também realiza periodicamente auditorias, através de empre-

sas credenciadas, tanto para aspectos contábeis e balanços como para

seus sistemas de gestão.

É da competência do comitê fixar a orientação geral dos negócios da

empresa, definindo a missão, objetivos estratégicos e diretrizes, além de

aprovar o plano estratégico com base no plano quinquenal e programas

anuais de dispêndios e de investimentos. Para acompanhamento e gestão

dos negócios, apresentação de resultados e alinhamento de objetivos, há

reuniões trimestrais com todo o nível gerencial.

A área de estratégia dá suporte à diretoria no monitoramento do ambien-

te externo e suas variações, considerando-se o segmento de engenharia e

construção, dentre outros. Todos os resultados das operações e projetos

são acompanhados através da intranet no sistema management control.

gRI_4.1/4.2/4.3/4.4

18


6.A. COMITê DE SUSTENTABILIDADE

Desde Fevereiro de 2010 foi instituído um Comitê para definir e orga-

nizar os objetivos e as ações da empresa no que diz respeito ao seu de-

senvolvimento sustentável composto por membros representativos de

diversas áreas e de todas as categorias funcionais.

Principais atividades realizadas:

• Levantamento de um diagnóstico da empresa.

• Votação entre funcionários para definição de slogan:

“Desenvolvimento sustentável, esse é o nosso compromisso”.

• Elaboração da Carta de Sustentabilidade: Carta compromisso assina-

da por todos os colaboradores contendo os principais compromissos da

empresa.

• Adesão ao CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável).

• Adoção do modelo GRI (Global Reporting Initiative) para o Relatório de

Sustentabilidade, com periodicidade anual e o objetivo de comunicar as

ações da empresa aos seus principais stakeholders, no que diz respeito

ao tema e os impcatos gerados.

• Lançamento do Portal de Sustentabilidade na intranet.

Investimento total: R$ 1.050.000,00

Visando um apoio ainda mais efetivo às comunidades lindeiras, a Te-

chint no Brasil por intermédio do Comitê de Sustentabilidade, estuda as

necessidades locais e desenvolve ações que possam prover melhoria con-

tínua e sustentável na qualidade de vida de cada cidadão, mesmo após a

conclusão dos projetos e saída da empresa da região. Para tal, desenvolve

lideranças locais, cursos e treinamentos profissionalizantes, conscienti-

zação e campanhas escolares sobre preservação do meio ambiente, reci-

clagem, educação, higiene, entre outras ações.

19


6.B. gESTÃO

O conhecimento adquirido através de experiência é o ponto principal

do sistema de gestão da Techint Engenharia e Construção, para a qual o

talento e a capacitação do pessoal são motores fundamentais. É por isso

que a formação e o desenvolvimento são aspectos chave e constituem

uma vantagem competitiva da empresa e de seus profissionais.

A Techint Engenharia e Construção se caracteriza por ser uma empresa

multinacional que tem profissionais de várias localidades do Brasil e do

exterior. Essa pluralidade fez com que a empresa criasse uma enorme

capacidade de adaptação e compreensão, gerando assim uma vantagem,

do que a princípio se demonstrava ser uma dificuldade. Hoje, certamen-

te, essas diferenças culturais agregam valor para a empresa e um enorme

diferencial no mercado.

O desafio para o futuro é ter um quadro de profissionais cada vez mais

qualificado, entendendo-se não só de formação, mas qualificação de pes-

soas que estejam inseridas no contexto das áreas de atuação da empresa

bem como na sociedade. Os profissionais participam de contínuos pro-

gramas de capacitação, que são desenhados para otimizar os níveis de

performance, favorecendo o crescimento pessoal e a formação de equi-

pes de alto rendimento.

Com relação à saúde de seus funcionários, foi lançado o projeto piloto na

Sede de São Paulo, Programa Saúde Techint, que consiste em programas

de incentivo ao esporte e de alimentação saudável, pois a empresa acre-

dita na importância dos equilíbrios emocional, de saúde e de educação,

para se ter indivíduos bem realizados. A idéia primordial do Programa é

criar a mensagem de conscientização do bem-estar, que será expandido,

primeiramente, para os projetos de longa duração, como o da Unidade

em Pontal e Parque de Máquinas.

A segurança nos projetos é um tema de extrema importância, pois para

atingir marcas superiores a 10 milhões de horas homem trabalhadas sem

acidentes graves, em projetos considerados grau de risco 4 (maior grau

admissível pelas normas brasileiras), que envolvem trabalho em altura,

espaço confinado, movimentação de materiais, eletricidade, radiações

ionizantes, inflamáveis, explosivos, entre tantos outros riscos, a rotina de

segurança tem de ser rígida. A Techint Engenharia e Construção imple-

menta programas de segurança em três níveis principais: preventivo, cor-

retivo e comportamental. O compromisso com a segurança envolve todos

e possui uma exigência, pode-se afirmar, acima da média.

Para prestar serviços de excelente qualidade e manter um custo com-

petitivo, a empresa incorpora, continuamente, equipamentos de última

tecnologia, sistemas e procedimentos para melhorar as práticas de cons-

trução e segurança de seu pessoal. Além disso, realiza importantes inves-

timentos em novos equipamentos para manter esse nível e conseguir que

as metas corporativas de melhoria sejam satisfatórias para os clientes. A

20


6.D. COMPROMISSOS COM INICIATIVAS ExTERNAS

6.C. RELAçÃO COM stakeholders

Um dos principais valores da empresa é a forma transparente com a qual

se relaciona com seus públicos e também a maneira responsável com que

trata os impactos ambientais e sociais nos meios em que atua.

Além de cumprir todas as obrigações legais, desenvolve programas de

longo prazo, que sobrevivem mesmo após o término das obras.

A Techint Engenharia e Construção quer ser reconhecida pela popula-

ção, como uma empresa que preza as boas relações sociais e o profundo

respeito com o meio ambiente, criando assim uma identidade de em-

presa séria e transparente. Os fornecedores são monitorados, para que

mantenham a mesma conduta.

A Techint Engenharia e Construção, trabalhando firme nessa conduta,

reforça seus reais valores, se destaca e procura evidenciar para seus

stakeholders que essa é a marca da empresa.

empresa entende que as decisões tomadas durante a etapa de engenharia

de um projeto são críticas para conseguir o melhor produto para o clien-

te, em termos de qualidade e organização.

A Techint Engenharia e Construção acredita que é através desse caminho

que poderá sustentar a expectativa de crescimento contínuo, e que os Re-

cursos Humanos são a chave para o sucesso e desenvolvimento dos negó-

cios, resultando em reconhecimento pelo mercado.

A Techint no Brasil, por intermédio da área de Responsabiliade Social e do

Comitê de Sustentabilidade, formou parceria com diversas instituições de

ensino, associações, cooperativas, entidades, governos e autoridades, para

atuar junto às comunidades com as quais mantém relacionamento direto e

indireto, conforme seguem abaixo:

gRI_4.14/4.15

gRI_4.12/4.13

21


7. ANÁLISE E PERSPECTIVAS

Nos últimos anos, o Brasil vem mostrando sua força e ganhando impor-

tância para a Organização Techint. Passou a ser um dos pontos estraté-

gicos da companhia em vários segmentos, como a entrada na siderurgia

com o futuro Projeto Açu e a participação da Ternium no maior produtor

de aço da América Latina, a Usiminas. No ramo da construção, a Techint

Engenharia e Construção se destacou com seus investimentos nas bases

de Pontal do Paraná e Antonina no Estado do Paraná.

Hoje a Techint Brasil tem grande participação nos resultados da Organi-

zação Techint, que reforça cada vez mais sua responsabilidade de fazer

valer suas obrigações e entregar não só os compromissos financeiros, mas

uma imagem positiva para o mercado, oportunidades para a sociedade e

contínua formação de profissionais, possibilitando-os um futuro consis-

tente na empresa.

No ano de 2012, a Techint Brasil busca consolidar sua marca no segmen-

to de Engenharia e Construção, no segmento de óleo e gás e aproveitar as

oportunidades no segmento de mineração, onde estão surgindo projetos

de grande porte e, portanto, grandes riscos.

A empresa tem a satisfação de ter sido sempre bem avaliada por seus

clientes, entre o conceito bom e excelente, algo de extremo destaque em

nosso mercado.

O ano de 2012, também se pautará pela entrega de projetos como: Parque

de Tanques da RNEST e Carteira de Diesel da RLAM, que foi o primeiro

projeto do Programa Petrobras de redução de poluentes.

Além disso, a empresa abriu um escritório no Rio de Janeiro com o obje-

tivo de transferir e posicionar a base comercial mais próxima aos princi-

pais clientes. A alta direção estabeleceu o compromisso de estar presente

e dar apoio à equipe do Rio de Janeiro com frequência, reafirmando o

espírito de “time”, presente na empresa.

A Techint Brasil também trabalha em parceria com as grandes empre-

sas nacionais e internacionais do mercado por intermédio do formato de

Consórcio. Característica de quase todos os atuais projetos, essa socie-

dade permite compreender vantagens, tais como diminuição de riscos e

potencialização de resultados, e reforça o verdadeiro sentido da palavra

“completar”, somando-se expertise.

No início de 2012, a empresa realizou uma mudança estratégica na for-

ma de atuação no mercado brasileiro, no qual foi necessário tomar al-

gumas ações preventivas para resistir a uma exigência de mercado, que

está mais competitivo. Isso fez com que algumas áreas reduzissem o seu

efetivo e, especificamente na engenharia, mudou-se o contexto de atu-

7.A. EVOLUçÃO DOS COMPROMISSOS

22


7.B. IMPRESSÃO SUSTENTÁVEL E gERENCIAMENTO ELETRôNICO DO DOCUMENTO – COMPROMISSO DE 2012

ação. Implementou-se um modelo com fortes lideranças de disciplina,

utilizando terceiros do próprio Grupo Techint para suportar os empre-

endimentos e ampliando a terceirização das atividades. Dessa forma, a

empresa buscou diminuir o quadro na Sede em São Paulo e reforçou o

time dos projetos, criando um contexto de melhor aproveitamento de

seus recursos. Foi uma mudança momentânea a fim de manter a compe-

titividade, em função da ocasião, podendo-se retomar ao estado anterior

a qualquer momento, de acordo com a situação do mercado.

O ano 2012 é também um ano de formação de mais 40 Jovens Profissio-

nais, divididos nos projetos, na Sede de São Paulo e Escritório Comercial

do Rio de Janeiro. O desafio da empresa é prepará-los para a Techint

Engenharia e Construção de amanhã e de fazê-los trilhar em caminhos

sólidos, garantindo assim o seu desenvolvimento profissional e o futu-

ro da empresa. É com grande satisfação que se encontram, hoje, jovens

ocupando funções gerenciais em grandes projetos e ganhando espaço na

hierarquia da empresa.

Um dos projetos desenvolvidos em 2011, implantado na Sede da Techint

Brasil em 2012 e posteriormente expandido para os projetos, é a moder-

nização de todo o parque de impressão e Gerenciamento Eletrônico de

Documentos (GED), através da utilização de serviço de outsourcing.

Os objetivos principais do projeto em questão estão diretamente relacio-

nados com as necessidades corporativas de redução de custos, aumento

confidencialidade dos documentos e com o compromisso intrínseco da

empresa em realizar suas atividades sempre respeitando o meio ambien-

te. Isso se dá pela redução no volume de impressão, menor quantidade

de impressoras e, consequentemente, menor consumo de energia elétri-

ca, impressões mais sustentáveis, etc.

A falta de controle e a utilização inadequada dos recursos são os princi-

pais fatores que acarretam o desperdício, gerando custos demasiados à

organização e ao planeta. Além disso, quando se trata de documentação

confidencial, há uma exposição excessiva ao risco que deve ser levada em

conta na gestão desses recursos para garantir a segurança dos processos.

A utilização de softwares de gerenciamento de impressão permite o con-

trole não somente de volumes de impressão geral, mas também o volume

por impressora, andar, departamento e até mesmo por usuários, entre

outros fatores.

A modernidade das multifuncionais nos permite ter em um único equi-

pamento os recursos de impressão e a gestão eletrônica de documentos.

Isso nos possibilita uma redução expressiva no consumo de papel, além

de armazenamento em meio digital, gerenciamento centralizado dos ar-

23


quivos digitalizados, redução do tempo burocrático por posse de docu-

mentos, agilidade na disponibilização de documentos na rede e melhoria

nos processos internos.

A otimização da infraestrutura permite que façamos todo o processo

de forma eficaz e eficiente, garantindo uma gestão ativa, centralizada e

preventiva.

O cenário atual na Sede da empresa corresponde a um total de 35 equipa-

mentos, sem qualquer tecnologia específica para controle de documentos

e impressão. A proposta visa reduzir esse quadro para 24 equipamentos,

que possuem um sistema de autenticação, via crachá ou senha, para que

a impressão seja liberada. Dessa forma, o sistema garante a confiabilidade

da documentação e evita desperdícios, uma vez que não haverá acúmulo

desnecessário de documentos, pois as informações ficam armazenadas

na memória do equipamento e, se após um determinado período o usu-

ário não realizar o procedimento para liberar a impressão, os dados são

apagados e não há consumo de recursos.

Reafirmando nosso compromisso com a sustentabilidade, nos preocupa-

mos também em estabelecer com a empresa de outsourcing um programa

de recolhimento de cartuchos e toners vazios para que tenha um destino

adequado, respeitando as necessidades ecológicas do meio ambiente.

O estudo inicial realizado nos mostra a grande vantagem e economia

gerada com a introdução desse projeto.

Custos atuais Estimativa de custos futuros

Estimativa de economia mensal

gasto médio mensal R$ 16.055,04 R$ 12.654,41 R$ 6.856,19(43%)

Custo por página (preto e branco) R$ 0,045 R$ 0,033 R$ 0,012(por página P&B)

Custo por página (colorida) R$ 0,451 R$ 0,2549 R$ 0,1951(por página cor)

24


Outro compromisso do projeto é a participação no programa Green Car-

bon. Trata-se de uma compensação no impacto ambiental no que diz res-

peito ao consumo envolvido no processo de impressão. Será realizado o

plantio de árvores equivalente ao consumo de impressão da empresa, em

locais que podem ser visitados sempre que desejado. Anualmente será

emitida uma certificação para a Techint e podem ser extraídos relatórios,

a qualquer momento, sobre o consumo de CO2 e o impacto que estamos

gerando com o processo de impressão. A ideia do programa é devolver à

natureza o que dela roubamos, em forma de compensação no consumo

de CO2.

Também foi estimada em 15% a redução no volume de impressão diante

desse cenário, além de uma série de outros benefícios relacionados à redu-

ção de custos não mensurados na análise anterior, como se observa abaixo.

Custos com manutenção corretiva e preventiva

Impacto ambiental horas gastas com manutenção

horas gastas com gestão

Tempo de ociosidade

25


26


gEST

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CEIR

A

8. gESTÃO FINANCEIRA

No ano de 2011, a economia brasileira vivenciou momentos distintos nos

dois semestres. No início do ano, ainda como reflexo de 2010, a atividade

econômica seguiu aquecida, o que resultou em um crescimento acumu-

lado do primeiro semestre de 3,7% em relação ao mesmo período do ano

anterior. Contudo, o país dispõe cronicamente de importantes limitado-

res à oferta agregada de bens e serviços e, como consequência, períodos

prolongados de crescimento vigoroso da atividade resultam em pressões

inflacionárias e forçam o governo a implementar medidas de desacele-

ração da economia, conforme observado ao longo do primeiro semestre.

A crise internacional na Zona do Euro eclodida em junho, aliada ao já

esperado contexto de desaceleração da economia global, trouxeram um

efeito desinflacionário e de desaceleração mais rápido e de maior magni-

tude ao esperado pelo governo brasileiro, levando a atividade econômica

local à estagnação e tornando necessária a adoção imediata de medidas

para o estímulo do investimento e consumo. As políticas implementa-

das possibilitaram uma leve recuperação no quarto trimestre, porém a

impressão final deixada pelo ano foi que o crescimento de 2,7% do PIB

ficou aquém das expectativas iniciais e a manutenção das incertezas no

cenário global e inércia da atividade local poderiam afetar e retardar a

recuperação da economia brasileira esperada para 2012.

Embora se saiba que novas medidas pontuais para a recuperação da ati-

vidade deverão ser implementadas ao longo do próximo ano, o principal

entrave para que o país obtenha um crescimento sustentável e prolon-

gado de sua economia seguirá sendo a escassez de investimentos, cuja

representatividade sobre o PIB é inferior ao de países desenvolvidos e

emergentes em situação similar. Isto, em conjunção ao potencial de atra-

tividade do Brasil para investidores estrangeiros e a expectativa de re-

cessão e lenta recuperação na Europa e Estados Unidos para os próximos

anos, traz a perspectiva de investimentos que não se restringem apenas

à Copa do Mundo, Olimpíadas e Pré-Sal, como também ao atendimento

das necessidades de diversos outros mercados e setores em desenvol-

vimento, o que traz diversas oportunidades de negócio aos setores da

Construção Civil e Pesada.

Neste tocante, a Techint em 2011 deu continuidade à sua estratégia de di-

versificação e reposicionamento em segmentos tradicionais como mine-

ração, siderurgia, energia, infraestrutura e, principalmente, o de offshore.

A condução de um ambicioso Plano de Investimentos para a adequação

e ampliação da Unidade Offshore Techint em Pontal do Paraná, iniciada

no final do ano, será um importante avanço para adequar a infraestrutura

da Companhia visando o atendimento técnico e comercial de importan-

tes clientes do setor como a Petrobras, entre outros. Outra significativa

conquista em relação ao segmento Offshore foi o início da execução da

8.A. APRESENTAçÃO DO DESEMPENhO ECONôMICO DE 2011

27


gEST

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CEIR

A

Fase 2 para a Implantação das Plataformas Fixas WHP-1 e WHP-2. Com

relação a outros mercados já atendidos como Refino, Plantas e Dutos, a

empresa vem paralelamente buscando manter seu posicionamento por

meio da identificação de ganhos de competitividade e oportunidades

comerciais advindas do relacionamento com potenciais novos clientes

e outras empresas do grupo (sobretudo a recém-incorporada Usiminas).

As novas conquistas obtidas no ano, somadas aos demais projetos em

andamento, possibilitaram à Techint uma melhora visível dos seus resul-

tados e situação econômico-financeira. No ano de 2011, a empresa obteve

um incremento de 28% em sua Receita de Obras e Serviços e uma Mar-

gem Líquida de 47% (muito acima da média do setor), além da melhoria

generalizada de seus indicadores financeiros.

28


gEST

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A

Aos Administradores e Acionistas

Techint Engenharia e Construção S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Techint Enge-

nharia e Construção S.A. (“Companhia” ou “Controladora”) que compre-

endem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respec-

tivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido

e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o

resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.

Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Te-

chint Engenharia e Construção S.A. e suas controladas (“Consolidado”)

que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezem-

bro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado,

das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercí-

cio findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas con-

tábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequa-

da apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações finan-

ceiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório

financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Bo-

ard (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos

controles internos que ela determinou como necessários para permitir a

elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevan-

te, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas de-

monstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de

acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas

normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que

a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança

razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção

relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para

obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresen-

tados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de

distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente

se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor

8.B. RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAçÕES FINANCEIRAS

29


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A

considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada

apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar

os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,

mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles

internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da

adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das es-

timativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da

apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropria-

da para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima re-

feridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a

posição patrimonial e financeira da Techint Engenharia e Construção

S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os

seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima

referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,

a posição patrimonial e financeira da Techint Engenharia e Construção

S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2011, o desempenho con-

solidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para

o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de

relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Stan-

dards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Conforme descrito na Nota 2.2(b), as demonstrações financeiras indivi-

duais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil. No caso da Techint Engenharia e Construção S.A., essas práticas

diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, so-

mente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas,

coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patri-

monial, uma vez que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa

opinião não está ressalvada em função desse assunto.

São Paulo, 23 de março de 2012

Ana Maria Elorrieta

Contadora CRC 1SP185415/O-3

PricewaterhouseCoopers

Auditores Independentes

CRC 2SP000160/O-5

30


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BALANçO PATRIMONIAL

ATIVO

CirCUlAnTe

Caixa e equivalentes de caixa

Aplicações financeiras

Contas a receber – clientes

Partes relacionadas

Obras em curso

Imposto de renda e contribuição social a recuperar

Imposto a recuperar outros

Estoques

Demais contas a receber

nÃO CirCUlAnTe

realizável a longo prazo

Tributos diferidos

Imposto de renda e contribuição social a recuperar

Impostos a recuperar

Indenizações a receber

Demais contas a receber

inVeSTimenTOS

Investimentos em controladas e coligadas

Imobilizado

Intangível

Total do ativo

CONSOLIDADOCONTROLADORA

31/12/2009

133.902

33.541

21.814

60.555

6.609

4.353

10.267

271.041

35.097

1.688

36.785

24.154

141.021

3.343

168.518

476.344

31/12/2011

55.798

75.346

44.804

1.210

72.270

3.082

7.150

33.903

8.393

301.956

72.908

298.179

791

371.878

21.186

162.395

4.325

187.906

861.704

31/12/2010

170.912

5.641

7.509

124.465

888

1.852

5.126

11.479

327.872

54.886

769

55.655

29.094

155.565

4.830

189.489

573.016

31/12/2009

148.147

57.253

810

59.465

20.670

30.245

27.803

344.393

46.122

1.690

47.812

150.184

3.423

153.607

545.812

31/12/2011

64.194

75.346

53.527

1.208

72.399

3.087

7.150

33.979

8.488

319.378

74.472

1.697

6.481

298.179

791

381.620

162.559

4.518

167.077

868.075

31/12/2010

174.956

18.014

7.507

126.149

10.943

10.325

21.532

369.426

55.920

3.097

770

59.787

155.565

4.907

160.472

589.685

Em milhares de reais

8.C. BALANçO FINANCEIRO

gRI_EC1

31


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A

BALANçO PATRIMONIAL – ATIVO

CONTROLADORA

900

800

700

600

500

400

300

200

100

02011 2010 2009

CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE

INVESTIMENTOS

TOTAL ATIVO

BALANçO PATRIMONIAL – ATIVO

CONSOLIDADO

900

800

700

600

500

400

300

200

100

02011 2010 2009

CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE

INVESTIMENTOS

TOTAL ATIVO

861.704

545.812

573.016

476.344

868.075

589.685

32


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A

PASSIVO E PATRIMôNIO LíQUIDO

CirCUlAnTe

Fornecedores

Adiantamento de clientes

Empréstimos e financiamentos

Impostos e contribuições parcelados

Impostos e contribuições

Salários e encargos sociais

Provisão para custos incorridos

Obras em curso

Partes relacionadas

Provisão para indenizações

Dividendos propostos

nÃO CirCUlAnTe

Adiantamento de clientes

Provisão para contingências

Impostos e contribuições parcelados

Provisão para indenizações

Empréstimos e financiamentos

gratificações a empregados

Provisão para honorários

Demais contas a pagar

pATrimÔniO líqUiDO, CApiTAl e reSerVAS

ATriBUíDOS AOS ACiOniSTAS DA

COnTrOlADOrA

Capital social

Reserva de lucros

Ajustes e avaliação patrimonial

Dividendos

Participação de não controladores

Total do passivo e patrimônio líquido


31/12/2009

16.952

1.907

168

5.265

27.550

4.105

124.804

197

7.804

188.752

26.929

420

1.486

28.835

91.084

92.858

74.815

258.757

258.757

476.344

31/12/2011

22.122

48.623

794

12.406

33.745

4.915

39.432

757

3.153

165.947

1.856

15.512

5.883

2.742

2.601

59.636

88.230

131.084

389.903

69.548

17.028

607.563

607.563

861.704

31/12/2010

14.883

464

683

9.544

34.651

4.862

136.301

4.559

7.289

213.236

17.804

2.336

40

20.180

131.084

136.139

72.377

339.600

339.600

573.016

31/12/2009

32.156

21.842

20.050

168

10.402

27.760

4.109

133.704

197

7.806

258.194

26.929

421

1.511

28.861

91.084

92.858

74.815

258.757

258.757

545.812

31/12/2011

26.517

48.626

794

14.212

33.910

4.915

39.449

622

3.155

172.200

1.856

15.512

5.883

2.742

2.601

59.636

88.230

131.084

389.903

69.548

17.028

607.563

82

607.645

868.075

31/12/2010

26.608

1.172

5.685

12.012

34.895

4.886

136.995

304

7.291

1

229.859

17.804

20

2.336

40

20.200

131.084

136.139

72.377

339.600

26

339.626

589.685

Em milhares de reais

33


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INAN

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A

BALANçO PATRIMONIAL – PASSIVO

CONTROLADORA

900

800

700

600

500

400

300

200

100

02011 2010 2009

CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE

PATRIMôNIO

TOTAL PASSIVO

BALANçO PATRIMONIAL – PASSIVO

CONSOLIDADO

900

800

700

600

500

400

300

200

100

02011 2010 2009

CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE

PATRIMôNIO

TOTAL PASSIVO

861.704

545.812

573.016

476.344

868.075

589.685

34


gEST

ÃO F

INAN

CEIR

A

reCeiTA líqUiDA DAS OBrAS e SerViÇOS

(outros serviços – 2011: R$3.738 e 2010: R$16.406)

Custo dos produtos vendidos e serviços prestados

lUCrO BrUTO

reCeiTAS (DeSpeSAS) OperACiOnAiS

gerais e administrativas

Resultados de participações societárias

Resultado de participações societárias – obras

em curso consolidada

Receita de indenizações

Outras receitas (despesas), líquidas

lUCrO OperACiOnAl

Receitas financeiras

Despesas financeiras

impOSTO De renDA e COnriBUiÇÃO SOCiAl

Do exercício

Diferido

lUCrO líqUiDO DO eXerCíCiO

Atribuível a

Acionistas da Controladora

Participação dos não controladores na Socominter

TOTAl DO reSUlTADO DO eXerCíCiO

Lucro por ação do exercício

atibuível aos acionistas controladora – R$


2009

645.628

(483.681)

161.947

(47.857)

8.730

(8.050)

(825)

113.945

10.601

(7.004)

117.542

(28.718)

51.371

140.195

140.195

140.195

25,93

2011

677.477

(510.615)

166.862

(102.198)

8.492

(1.704)

238.543

1.444

311.439

16.727

(593)

327.378

(21.217)

18.022

324.378

324.378

324.378

48,72

2010

528.738

(377.199)

151.539

(74.351)

6.171

21.310

3.276

107.945

8.539

(8.044)

108.440

(21.036)

19.789

107.193

107.193

107.193

16,10

2009

730.761

(564.615)

166.146

(51.250)

(826)

114.070

10.601

(7.298)

117.373

(33.157)

55.979

140.195

140.195

140.195

25,93

2011

717.882

(537.318)

180.564

(105.590)

238.543

935

314.452

17.728

(821)

331.359

(25.537)

18.552

324.374

324.378

(4)

324.374

48,72

2010

677.919

(472.924)

204.995

(82.882)

2.120

124.233

9.363

(9.730)

123.866

(26.466)

9.798

107.198

107.193

(5)

107.198

16,10

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

DEMONSTRAçÃO DO RESULTADO

35


gEST

ÃO F

INAN

CEIR

A

1. reCeiTAS

Vendas de mercadorias, produtos e serviços

Outras receitas

Perdas estimadas c/ créditos de liquidação duvidosa – Reversão (Constituição)

2. inSUmOS ADqUiriDOS De TerCeirOS

Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

3. VAlOr ADiCiOnADO BrUTO (1 - 2)

4. Depreciação, amortização e exaustão

5. VAlOr ADiCiOnADO líqUiDO prODUZiDO pelA enTiDADe (3 - 4)

6. VAlOr ADiCiOnADO reCeBiDO em TrAnSferÊnCiA

Resultado de equivalência patrimonial

Receitas financeiras

7. VAlOr ADiCiOnADO TOTAl A DiSTriBUir (5 + 6)

8. DiSTriBUiÇÃO DO VAlOr ADiCiOnADO

8.1. peSSOAl

Remuneração direta

Benefícios

FgTS

8.2. impOSTOS, TAXAS e COnTriBUiÇÕeS

Federais

Estaduais

Municipais

8.3. remUnerAÇÃO De CApiTAiS De TerCeirOS

Juros

Aluguéis

8.4. remUnerAÇÃO De CApiTAiS prÓpriOS

Juros sobre capital próprio

Dividendos

Lucros retidos

2010

565.560

560.882

4.690

-12

151.514

51.676

99.838

414.046

9.491

404.555

35.493

27.470

8.023

440.048

440.048

225.013

182,967

30.961

11.085

85.976

72.167

1.053

12.756

21.866

9.037

12.829

107.193

9.150

57.200

40.843

2011

962.664

720.383

242.281

184.259

75.094

109.165

778.405

10.398

768.007

29.671

6.788

22.883

797.678

795.678

326.037

266,847

45.798

13.392

110.759

90.022

1.306

19.431

34.505

6.759

27.746

324.377

15.135

41.000

268.242

DEMONSTRAçÃO DO VALOR ADICIONADO

36


gEST

ÃO S

OCIA

L

9. gESTÃO SOCIAL

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

O modelo de gestão de Recursos Humanos da Techint Engenharia e

Construção está estruturado visando atender a demanda do segmento no

qual atua. A base corporativa, localizada na sede da empresa em São

Paulo conta com profissionais responsáveis por conduzir e atender os

processos da Sede, reportar temas corporativos à matriz Argentina e dar

todo o suporte necessário à área de Recursos Humanos dos projetos. Por

sua vez, cada projeto possui seu próprio núcleo de Recursos Humanos

local, responsável pelas demandas diárias vindas dos mais de dois mil

funcionários, em situações de pico de projeto.

GENTE TECHINT

O conhecimento adquirido com a experiência é o ponto principal do

sistema de gestão da Techint, para o qual o talento e a capacitação dos

funcionários são motores fundamentais. É por isso que a formação e o

desenvolvimento da gente Techint são aspectos chave e constituem uma

vantagem competitiva da empresa. Todos os funcionários participam de

programas contínuos de capacitação que foram elaborados para otimizar

os níveis de performance, favorecendo o crescimento pessoal e a forma-

ção de equipes de alto rendimento.

COMUNICAÇÃO E RELAÇÃO COM STAKEHOLDERS

Visando maior integração entre todas as áreas, projetos e principalmente

com os departamentos de Recursos Humanos, Responsabilidade Socio-

ambiental e Comunicação Corporativa, a Techint Engenharia e Constru-

ção conta com um posicionamento de comunicação baseado em “portas

abertas” e com diferentes ferramentas que permitem o fluxo de informa-

ções em “mão dupla”.

A empresa entende a importância de informar e ser transparente com

todos os seus públicos relacionados: acionistas, clientes, funcionários,

fornecedores, comunidade, órgãos públicos e órgãos reguladores.

Por essa razão, desenvolve vários meios de comunicação adequados a

cada público:

• Mantém um canal de linha transparente para denúncia, questionamen-

tos, elogios e/ou críticas de funcionários;

• Disponibiliza caixa de sugestão em todos os sites, sendo que os resulta-

dos das ações tomadas são divulgados periodicamente;

• RH Responde, espaço virtual destinado a consultas a diferentes temas

voltados a RH;

• Promove “Reuniões de cafezinho”, para integração entre liderança e

demais funcionários;

• Realiza reuniões trimestrais, voltadas à média e alta liderança para dis-

cussão de assuntos estratégicos;

9.A. INTRODUçÃO

37


gEST

ÃO S

OCIA

L

• Responde prontamente e comunica órgãos públicos;

• Sempre estimula a participação da comunidade por meio de interação

na execução de seus projetos sociais e ambientais.

SAúDE

Como forma de garantir a qualidade de vida física, emocional e social

dos funcionários, foi estabelecido em 2010 o Programa Techint Saúde na

sede da empresa. Este programa foi estruturado baseado nos estudos da

OMS – Organização Mundial da Saúde, e também nas principais neces-

sidades identificadas na empresa: elevar a motivação, aumentar a produ-

tividade, melhorar o ambiente de trabalho, melhorar o clima organizacio-

nal e minimizar o stress.

Em todos os projetos da Techint Brasil, em atendimento às Normas Regu-

lamentadoras do Ministério do Trabalho, é desenvolvido o Programa de

Controle Médico de Saúde Ocupacional, que tem o objetivo de promo-

ver e preservar a saúde do conjunto dos seus trabalhadores, realizando

exames periódicos de acompanhamento e, para a alta gerência, é desen-

volvido ainda um check-up anual. Soma-se a essas práticas o desenvol-

vimento de Campanhas Específicas de Saúde que contam com palestras e

distribuição de material informativo. Além disso, existe um cronograma

de palestras desenvolvido pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes) e SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Tra-

balho), período em que toda a empresa foca em prevenção de acidentes

e promoção da saúde.

PROGRAMAS E PROJETOS COM A COMUNIDADE

A prática das ações socioambientais faz parte da história da Techint En-

genharia e Construção no Brasil. Desde sua fundação encontra-se esse

tipo de iniciativa em todas as regiões onde a empresa esteve presente.

Em 1998, a empresa criou a sua área de Responsabilidade Social e desde

então tem realizado diversas ações visando o desenvolvimento e o bem-

estar das comunidades próximas aos seus projetos.

Além disso, a Techint desenvolve continuamente os funcionários para

práticas socialmente responsáveis dentro e fora da empresa, estimulan-

do e facilitando a participação em ações voluntárias que visam o uso de

suas competências no desenvolvimento social nas áreas de influência da

empresa.

38


gEST

ÃO S

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L

39


gEST

ÃO S

OCIA

L

Prazo indeterminado ou permanente

Prazo determinado ou temporário

Terceirizados

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR CONTRATO DE TRABALhO 2011

2,2%

93,9%

3,9%

gRI_LA1

NOTA:Todos os funcionários com contrato de trabalho por prazo indeterminado ou permanente trabalham em regime de período integral. Já os funcionários com contratos de trabalho por prazo determinado ou temporário trabalham em regime de meio período.

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR CONTRATO DE TRABALhO

2010 2011

Prazo indeterminado ou permanente

Contrato de trabalho – CLT 1946 763

Pro labore 1 1

Total 1947 764

Prazo determinado ou temporário

Aprendizes 1 22

Estagiários 3 10

Total 4 32

TOTAL* 1951 796

9.B. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS E SUA COMPOSIçÃO

Comparativamente ao ano de 2010, em que foram contabilizados 1951

funcionários, o quadro da Techint em 2011 foi reduzido em virtude da

conclusão das obras no projeto da RPBC. Por outro lado, com o projeto

UOT Pontal evoluindo cada vez mais, tanto na execução do projeto de

engenharia quanto na adequação do canteiro de obras, observou-se uma

crescente demanda de mão-de-obra na região do empreendimento, ainda

com uma previsão de aumento expressivo no próximo ano.

Além do total de funcionários apresentado nas tabelas a seguir, existe

uma quantidade ainda maior quando consideramos o quadro dos em-

preendimentos em que a Techint participa como consorciada. Entretanto,

estes dados não são apresentados juntamente com os demais, visto que

os Consórcios possuem personalidades jurídicas próprias, com políticas

e procedimentos exclusivos, em que todas as empresas participantes têm

responsabilidades e direitos sobre os processos e na aplicação das suas

melhores práticas.

Em 2011, o número de funcionários em consórcios foi de 3373, sendo

2549 no Consórcio TEAG, localizado na região do COMPERJ – Itaboraí/

RJ, e 824 funcionários no Consórcio Techint Confab UMSA, localizado

na região da RNEST – Ipojuca/PE.

* Não contempla os funcionários pertencentes aos Consórcios.

40


gEST

ÃO S

OCIA

L

FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOSSEDE 2011 Nº empregados

ASSIST 24 1

Brasanitas 9

Itaim Express 1

Italian Coffee 1

hM geradores Ltda. 1

Lino Ar 1

Schimidt Serviços 4

TOTAL 18

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR REgIÃO 2010 2011

Arábia 1 0

Argentina 1 1

Arujá / SP 86 59

Chile 8 2

Cubatão / SP 1321 48

Ipojuca / PE 23 24

Itaboraí / RJ 94 104

Pontal / PR 3 75

Rio de Janeiro / RJ 1 3

São Francisco do Conde / BA 40 28

São Paulo / SP 373 451

Uruguai 0 1

TOTAL* 1951 796

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR PROJETO 2010 2011

Dutra 69 59

Escritório Rio de Janeiro - 3

Obras encerradas 130 124

UOT Pontal 1 23

RPBC 1279 43

Sede 247 321

Sede – Afastados 1 0

Sede – Expatriados 11 4

Sede – COMPERJ (TE-Ag) 94 104

Sede – UOT Pontal 14 52

Sede – RLAM (Ag-TECh) 40 28

Sede – RNEST 23 24

Sede – RPBC 42 5

Sede – Socominter - 6

TOTAL* 1951 796



41


gEST

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OCIA

L

gRI_LA13

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR CATEgORIA

2010 2011

Nº funcionários Percentual Nº funcionários Percentual

Diretoria 8 0,4% 9 1,1%

gerência 86 4,4% 90 11,3%

Técnico 216 11,1% 171 21,5%

Administrativo 285 14,6% 269 33,8%

Operacional 1356 69,5% 257 32,3%

TOTAL* 1951 100% 796 100%

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR gêNERO

2010 2011

Masculino Feminino Masculino Feminino

Diretoria 8 0 9 0

gerência 82 4 86 4

Técnico 180 36 140 31

Administrativo 199 86 190 79

Operacional 1323 33 250 7

TOTAL* 1792 159 675 121

PERCENTUAL 91,9% 8,1% 84,8% 15,2%

2011 2010

1400

1200

1000

800

600

400

200

0

Diretor

ia

gerênci

a

Técnic

o

Admnis

trativ

o

Operac

ional

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR CATEgORIA

989086

171216 269285 257

1356

250

200

150

100

50

0

Feminino

Masculino

Diretor

ia

gerênci

aTéc

nico

Admnis

trativ

o

Operac

ional

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR gêNERO 2011

0% 4,4%

18,1%

29,4%

2,7%100%

95,6%

81,9%

70,6%

97,3%



42


gEST

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L

Auditiva 3,0%

FUNCIONÁRIOS COM DEFICIêNCIA 2011

Mental 30,0%

Visual 12,0%

Física 52,0%

Múltipla 3,0%

NOTA:Todos os portadores de deficiência estão dentro da categoria Administrativo, com excessão de 6 portadores de deficiência física em 2010 e 2 em 2011, pertencentes à categoria Operacional.

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR DEFICIêNCIA

2010 2011

Nº funcionários Percentual Nº funcionários Percentual

não portador 1909 97,8% 763 95,9%Auditiva 4 0,21% 1 0,13%

Física 24 1,23% 17 2,14%

Mental 7 0,36% 10 1,26%

Visual 7 0,36% 4 0,50%

Múltipla 0 0,00% 1 0,13%

TOTAL 42 2,15% 33 4,15%

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR FAIxA ETÁRIA

2010 2011Abaixo de 30

anosDe 30 a 50

anosAcima de 50

anosAbaixo de 30

anosDe 30 a 50

anosAbaixo de 30

anos

Diretoria 0 3 5 0 3 6

gerência 0 53 33 0 55 36

Técnico 77 109 30 67 86 18

Administrativo 83 164 38 77 150 42

Operacional 479 671 206 35 103 119

TOTAL* 639 1000 312 179 397 220

PERCENTUAL 32,8% 51,3% 16,0% 22,5% 49,9% 27,6%

160

140

120

100

80

60

40

20

0

Diretor

ia

gerênci

a

Técnic

o

Admnis

trativ

o

Operac

ional

Abaixo de 30 anos

De 30 a 50 anos

Acima de 50 anos

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR FAIxA ETÁRIA 2011

11%

50%

39%

67%33%0%

39%

61%

0%

46%

40%

14%36%

56%

29%


43


gEST

ÃO S

OCIA

L

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR ETNIA

2010 2011

Amarela Branco Negro Pardo Amarela Branco Negro Pardo

Diretoria 0 8 0 0 0 8 0 1

gerência 2 77 0 7 2 80 0 8

Técnico 3 159 12 42 3 122 1 45

Administrativo 1 223 6 55 1 203 3 62

Operacional 5 719 164 468 3 138 20 96

TOTAL* 11 1186 182 572 9 551 24 212

PERCENTUAL 0,6% 60,8% 9,3% 29,3% 1,1% 69,2% 3,0% 26,6%

Diretor

ia

gerênci

a

Técnic

o

Admnis

trativ

o

Operac

ional

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS POR ETNIA 2011

Amarela 0%Branco 89%Negro 0%Pardo 11%


Amarela 2,2%Branco 89%Negro 0%Pardo 9%


Amarela 0,4%Branco 75,6%Negro 1%Pardo 23%

250

200

150

100

50

0

O processo de avaliação de desempenho anual da Techint prevê, man-

datoriamente, uma sessão de feedback entre líder e liderado. As metas

individuais e as competências a serem avaliadas estão diretamente ligadas

à estratégia da empresa. O referido processo prevê, na oportunidade do fe-

edback, a construção de um plano de melhoria de performance atrelado à

carreira, bem como a estruturação do PDI (Plano de Desenvolvimento Indi-

vidual) com metas e prazos claros de desenvolvimento. Todas as informa-

ções coletadas neste processo são relevantes para o processo de sucessão,

treinamento, plano de rotação e potencial futuro. As ações de treinamento

priorizam o planejamento estratégico e seu desdobramento nas áreas.

Para fins de análise de desempenho e de desenvolvimento de carreira da

empresa, são avaliados apenas os funcionários que compõem o Quadro

Permanente. Os demais funcionários da empresa fazem parte do pessoal

específico das obras e recebem os treinamentos e suportes necessários

diretamente dos respectivos projetos.

9.C. CAPACITAçÃO E DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA


44


gEST

ÃO S

OCIA

L

gRI_LA12

QUADRO PERMANENTE TEChINTEM DEZEMBRO DE 2011 Nº funcionários

Estagiários 10

Trainees 41

Demais funcionários 437

TOTAL 488

QUADRO PERMANENTE2011 Estagiários 2,0%

Demais funcionários 90,0%

Trainees 8,0%

Durante o período de 2011, todos os funcionários do quadro permanente

receberam análise e acompanhamento formal de desempenho.

Os estagiários e trainees são avaliados 2 vezes ao ano, em abril e outubro.

Os demais funcionários são avaliados no mês de julho, sendo utilizada

como referência a folha de pagamento do mês de abril, para garantir um

tempo mínimo de 03 meses de empresa e entrega de resultados.

PERCENTUAL DE FUNCIONÁRIOS QUE RECEBEM REgULARMENTE ANÁLISES DE DESEMPENhO E DE DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA EM 2011

2010 2011

Percentual de funcionários avaliados 100% 100%

O objetivo da área de treinamento dentro do negócio é contribuir para o

desenvolvimento das pessoas, propiciando consequentemente uma mel-

horia no desempenho global, com ganhos em qualidade, produtividade e

competitividade no mercado.

A empresa define, como meta global na área de Treinamento, o investi-

mento de 2% do HH (homem-hora) mensal total em capacitações. Em

2011, tal meta foi ultrapassada, com um investimento de 4,8% do HH to-

tal. Os treinamentos, que atendem toda a população/níveis da empresa,

englobam conteúdos técnicos, necessários para a execução das tarefas

das áreas, conteúdos para desenvolvimento de habilidades comporta-

mentais e idiomas, e são identificados a partir de reuniões com os ges-

tores das áreas alinhadas com a estratégia corporativa.

Para os indicadores de treinamento são considerados os funcionários do

Quadro Permanente, conforme descrito no acima, e também estão in-

cluídas as horas referentes ao Incentivo de Capacitação a Pessoa Com

45


gEST

ÃO S

OCIA

L

gRI_LA10

QUADRO PERMANENTE TEChINTEM DEZEMBRO DE 2011 + PCD Nº funcionários

Diretoria 9

gerência 89

Técnico 160

Administrativo* 226

Operacional 35

TOTAL 519

* Estão incluídas as 31 Pessoas Com Deficiência (PCD) do quadro sede.

QUADRO PERMANENTE2011 (INCLUINDO PCD)

Diretoria 1,8%

Técnico 30,8%

gerência 17,1%

Administrativo 43,5%

Operacional 6,8%

Deficiência (PCD), desenvolvido em parceria com o Instituto Pró-Cidada-

nia, que conta com a participação de 31 funcionários administrativos do

quadro sede.

QUANTIDADE DE hORAS DE TREINAMENTO EM 2011 Categoria Idiomas Indução Informática gestional Técnico

Diretoria 234 0 0 0 217

gerência 560 22 30 87 2375

Técnico 949 474 406 605 5541

Administrativo 1697 305 680 533 30758

Operacional 241 0 64 304 694

TOTAL 3680 1000 1180 1529 39585

NúMERO DE FUNCIONÁRIOS TREINADOS EM 2011 Categoria Idiomas Indução Informática gestional Técnico

Diretoria 4 0 0 0 8

gerência 11 3 3 6 66

Técnico 29 42 12 76 80

Administrativo 43 30 18 67 137

Operacional 6 0 1 19 17

TOTAL 93 75 34 168 308

46


gEST

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OCIA

L

MéDIA DE hORAS DE TREINAMENTO POR FUNCIONÁRIO

Diretor

ia

gerênci

a

Técnic

o

Admnis

trativ

o

Operac

ional

2010

2011

201150,1%

180

160

140

120

100

80

60

40

20

0

201042,7% 2011

34,5%

201042,4%

201149,8%2010

34,0%

2011174,2%

2010120,9%

201137,2%

201016,3%

A taxa de rotatividade ou turnover indica a movimentação de pessoas,

com relação a demissões e admissões. É um fator fundamental para todas

as empresas, principalmente para renovação e qualificação do seu quadro

de funcionários em virtude do cenário atual cada vez mais exigente e com-

petitivo. No entanto, uma taxa muito elevada pode representar tanto uma

mudança na estrutura das operações essenciais da empresa, como tam-

bém revelar problemas e desafios a serem superados quanto a insatisfação

dos funcionários, dificuldades em reter talentos e contratar pessoas quali-

ficadas. As consequências desse fato impactam direta e negativamente na

produtividade, lucratividade e saúde organizacional, como reflexo da per-

da de capital intelectual e de conexões com clientes, mercado e negócios.

Outro ponto importante é que a rotatividade gera custos e investimentos,

tanto de tempo como de recursos, não somente em virtude dos custos di-

retos com admissões e contratações, mas também outros custos indiretos.

Dentre eles podemos citar: horas extras ou improdutividade por falta de

pessoal; aumento de acidentes e doenças por trabalho excessivo; horas

gastas com recrutamento e capacitação; integração e orientação de novos

profissionais, bem como treinamento e desenvolvimento; etc.

Por esses motivos, a gestão do turnover tem grande importância para

o desenvolvimento e resultados das empresas, preservando o capital

intelectual, o ambiente de trabalho e a imagem da empresa. A Techint

considera as pessoas como ativos essenciais e os diferenciadores de seu

negócio e busca sempre a melhor gestão para satisfazer seus funcionários

e suas necessidades com relação ao mercado.

Os resultados de 2011 podem ser observados na tabela abaixo. Para a

análise da rotatividade, consideram-se os funcionários que fazem parte

do Quadro Permanete, uma vez que os demais funcionários são alocados

em projetos, passando frequentemente por mobilizações e desmobiliza-

ções no começo e final dos empreendimentos, respectivamente.

9.D. ROTATIVIDADE

47


gEST

ÃO S

OCIA

L

gRI_LA2

ROTATIVIDADE DE FUNCIONÁRIOS

100

80

60

40

20

0

Feminino28%

Por g

ênero

Por fa

ixa et

ária

Techin

t

Masculino72%

Acima 50 anos16%

Abaixo 30 anos42%

De 30 a 50 anos41%

Voluntária32%

Involuntária68%

ROTATIVIDADE DE FUNCIONÁRIOSRotatividade – Quadro Permanente

Total de admitidos em

2011

Total de demitidos em

2011

Taxa de rotatividade em

2011*

Por gênero

Masculino 75 48 1,05%

Feminino 27 20 0,40%

Por faixa etária

Abaixo de 30 anos 52 20 0,61%

De 30 a 50 anos 38 32 0,60%

Acima de 50 anos 12 16 0,24%

Por região

Cubatão / SP 0 3 0,03%

Ipojuca / PE 3 2 0,04%

Itaboraí / RJ 10 12 0,19%

Pontal / PR 12 3 0,13%

Rio de Janeiro / RJ 3 0 0,03%

São Francisco do Conde / BA 2 8 0,09%

São Paulo / SP 72 40 0,96%

Por projeto

Escritório Rio de Janeiro 3 0 0,03%

Sede 72 40 0,96%Sede – COMPERJ (TE-Ag) 10 12 0,19%

* Calculada pela seguinte expressão:

(média mensal de admitidos + média mensal de demitidos) / 2

total de funcionários – quadro permanentex 100

Portanto, a taxa de rotatividade global do Quadro Permanente Techint é de 1,45%, sendo 0,47% correspondente à taxa de rotatividade voluntária e 0,98% à taxa de rotatividade involuntária .

Sede – UOT Pontal 12 3 0,13%

Sede – RLAM (Ag-TECh) 2 8 0,09%

Sede – RNEST 3 2 0,04%

Sede – RPBC 0 3 0,03%

TOTAL 102 68 1,45%

48


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9.E. REMUNERAçÃO E BENEFíCIOS

A política de remuneração da Techint está estruturada com base na me-

todologia IPE (International Position Evaluation), definindo faixas sala-

riais de acordo com o nível do cargo. Preocupada em se consolidar como

referência no mercado e sempre visando garantir as melhores práticas re-

munerativas para seus funcionários, a empresa adota uma política de re-

muneração atrativa, fixando em sua escala salarial um valor médio mini-

mamente na mediana de mercado para os diversos níveis da organização.

A participação dos lucros e resultados da empresa distribuída em 2011

foi definida através de negociação com os funcionários e firmada com

Sindicato representante da categoria e está atrelada ao desempenho in-

dividual de cada funcionário (cumprimento de metas e objetivos) e ao

resultado corporativo, de maneira que todos os níveis sejam recompen-

sados financeiramente levando-se em consideração estes dois critérios.

A distribuição de resultados é segmentada em dois grandes grupos:

Critérios adotados para quantificação do Desempenho Individual

A quantificação do valor a ser recebido por cada funcionário é definida

através da multiplicação de treze salários mensais pelo percentual fixo

escalonado no nível do cargo. De acordo com a avaliação de desempenho

individual, com escala de 1 a 5, sendo: 1 o menor nível, que garante o

recebimento de 0 a 80% da remuneração variável anual, e 5 o maior ní-

vel, que garante o recebimento de 140 a 160% da remuneração variável

anual.

Critérios adotados para a quantificação do Desempenho Corporativo

É definido de acordo com o resultado global da empresa. Nos últimos

anos a média deste bônus foi de 1,3 salários (10% da remuneração anual

bruta).

Outras práticas diferenciadas da empresa em remuneração e benefícios

são:

• Prêmio por Cumprimento e Melhoria de Margem de Projeto:

Destinado aos funcionários alocados nos projetos, em que, se ao final do

projeto a margem de lucro for cumprida ou melhor do que a prevista,

parte deste lucro é distribuído em quantidade de salários que podem

chegar a 6 salários por ano trabalhado no projeto. O prêmio está atrelado

a alguns indicadores (tais como: segurança, gestão de custos, qualidade,

tempo, etc.) no sentido de garantir a excelência na execução de seus pro-

jetos, com qualidade e segurança dentro dos prazos estabelecidos.

• Prêmio/homenagem por tempo de casa:

Trata-se de uma política específica de incentivo e reconhecimento aos

funcionários que mantém longo vínculo com a empresa. O funcionário

que completa 10 anos de empresa recebe 2 salários nominais. A cada 5

anos somados, o homenageado recebe o prêmio, que alterna sucessiva-

mente entre 1 e 2 salários.

49


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Além disso, a empresa utiliza diversas fontes de mercado para que suas

análises comparativas de remuneração e benefícios sejam completas e

confiáveis. Há anos patrocina o Club Survey de Engenharia e Constru-

ção, que reúne as maiores e principais empresas do segmento no Brasil,

resultando em uma pesquisa salarial que, além de conter a remuneração

individual segmentada em vários pacotes, apresenta as práticas específi-

cas do setor. Também patrocina a TRS (Total Remuneration Survey) em

todos os países nos quais atua, uma pesquisa mundial que reúne empre-

sas de vários segmentos de pequeno, médio e grande porte, apresentando

dados globais e regionais (mais de 300 empresas do Brasil em 2011), per-

mitindo conhecer os números, tendências e práticas de outros segmentos

e países.

gRI_EC5

VARIAÇÃO SALARIAL

No período coberto pelo relatório, todos os funcionários da Techint

receberam salários superiores ao mínimo nacional de R$ 545,00, vigente

em dezembro de 2011, inclusive os jovens aprendizes e estagiários

que trabalham com carga reduzida. Nenhum funcionário da empresa é

remunerado com base em salários sujeitos às regras do salário mínimo.

Além disso, para os trabalhadores de período integral, todos são

remunerados a partir do piso da categoria (Trabalhadores nas Indústrias

da Construção Civil), conforme definido nas convenções coletivas de

cada região em cumprimento às leis trabalhistas. No ano em questão, o

menor salário pago pela Techint foi de R$ 910,80, que é 1,67 vezes maior

que o salário mínimo vigente no período.

RELAçÃO ENTRE O PISO DA CATEgORIA E O SALÁRIO MíNIMO NACIONAL

Região Valor do piso Proporção *

Arujá R$ 829,40 1,52

São Paulo R$ 910,80 1,67

Cubatão R$ 734,20 1,35

Ipojuca R$ 589,60 1,08

Itaboraí R$ 833,80 1,53

Pontal R$ 979,00 1,80

São Francisco do Conde R$ 659,11 1,21

Rio de Janeiro R$ 679,14 1,25

*Salário mínimo nacional vigente em dezembro de 2011 = R$ 545,00

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gRI_EC3

PLANO DE PENSÃO DE BENEFÍCIOS

Pensando na segurança e tranquilidade de seus funcionários, a

Techint oferece um programa de previdência complementar exclusivo.

Disponibiliza consultores especialistas em previdência privada, que dão

dicas de investimentos, além de esclarecem todas as dúvidas a cerca do

tema. É uma oportunidade para iniciar o planejamento da aposentadoria

em parceria com a empresa, que juntamente com os funcionários efetua

contribuições mensais para o programa.

gRI_LA3

BENEFÍCIOS

A Techint Engenharia e Construção estrutura sua política de benefícios

buscando constantemente não apenas as melhores práticas dentro de seu

segmento, mas as melhores práticas de mercado. Sempre com foco na

equidade entre os diferentes níveis da organização e de forma estratégica

na oferta de benefícios diferenciados a seus executivos.

A empresa tem como prioridade o bem estar e a saúde de seus

funcionários, oferecendo um amplo pacote de benefícios que contribui

para a motivação, saúde e qualidade de vida de seus funcionários.

Todos os benefícios oferecidos são padrão para todos os funcionários da

empresa, tanto de tempo integral quanto temporários ou em regime de

meio período. Dentre eles incluem:

• Auxílio Creche

• Empréstimo Consignado

• Estacionamento gratuito para todos os funcionários

• Vale Refeição

• Vale Transporte

• Assistência Médica e Seguro Saúde

• Assistência Odontológica

• Seguro de Vida

• Participação nos Lucros ou Resultado

• Previdência Privada

• Subsídio para cursos de idiomas e especialização

• Veículo designado

• Auxílio moradia

• Brinde natalidade

A Techint Brasil criou também o programa de convênios e parcerias com

fornecedores da região da sede, a fim de prover facilidades e trazer me-

lhor custo-benefício aos seus funcionários. São diversos serviços conve-

niados entre eles: restaurantes, lavanderias, escolas de idiomas, univer-

sidades, editoras, academias, teatros, etc.

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A previdência complementar é uma forma de acumular recursos durante

a carreira profissional para que o trabalhador possa obter uma renda no

momento da aposentadoria, independente da Previdência Social, além

da possibilidade de usufruir um incentivo fiscal durante o programa. A

participação do funcionário é voluntária e ele pode efetuar contribuições

mensais e esporádicas, de acordo com o seu orçamento. Para cálculo

da contribuição é considerada uma unidade de referência prevista em

contrato. Ele também pode decidir como usufruirá do benefício no

momento do resgate.

A cobertura do plano de previdência é total para todos os funcionários

mensalistas, sendo que, aqueles que recebem salário igual ou superior à

unidade de referência, têm direito a contrapartida da empresa. Tal valor é

depositado em um fundo PGBL vinculado ao funcionário, nos seguintes

percentuais de acordo com sua idade:

Inferior a 35 anos = contribuição da empresa de 100%

De 35 anos a 45 anos = contribuição da empresa de 125%

Superior a 45 anos = contribuição da empresa de 150%

Com 65 anos encerra-se a contrapartida da empresa

No ano de 2011, o valor estimado gasto com o programa, referente à parte

empresa, foi de R$ 280.581,58 mensais.

9.F. RELAçÃO COM FORNECEDORES

A área de Suprimentos da Techint é responsável por conduzir todas as

relações comerciais com seus fornecedores, dentro do conceito de “ca-

deia de suprimentos”, estimulando a busca permanente por altos pa-

drões de qualidade e conduta ética. A área de Suprimentos da Techint

tem como missão:

• Estimular e reconhecer a força da criatividade dos funcionários no es-

forço pela redução de custos.

• Desenvolver novas fontes de suprimentos nacionais e internacionais.

• Negociar acordos e contratos corporativos para o fornecimento de ma-

teriais e serviços.

• Integrar nos trabalhos de negociação as áreas financeira, fiscal e jurídica.

• Manter atualizadas as especificações dos materiais comprados.

• Buscar o desenvolvimento contínuo dos profissionais de suprimentos.

Responsabilidade na cadeia produtiva

O conceito de cadeia de suprimento orienta a atuação da Área de Supri-

mentos, que é responsável por conduzir todas as relações comerciais com

seus fornecedores, estimulando a busca permanente por altos padrões de

qualidade e conduta ética. Em 2011, a empresa mantinha relacionamento

com 17.500 fornecedores.

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gRI_EC6

PORCENTAgEM DE COMPRAS NACIONAIS POR ESTADO ONDE A EMPRESA MANTéM OPERAçÕES

COMPRAS TEChINT (TODOS OS PROJETOS) TOTAL EM R$

45%

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%BA DF ES gO Mg PR RJ SP CE PE PA OUTROS

0,42%2,47% 0,09% 0,48% 0,08%3,26% 2,99%

42,42%39,15%

0,48%

7,13%

1,02%

DISTRIBUIçÃO DE COMPRAS POR PROJETO

PORCENTAgEMDE COMPRAS DA SeDe POR ESTADO

Bahia 11,40%

Rio de Janeiro 18,38%São Paulo 66,32%

Espírito Santo 0,27%

Distrito Federal 0,28%goiás 0,08%Minas gerais 0,46%Outros 0,58%

Paraná 2,23%


PORCENTAgEMDE COMPRAS DA rneST POR ESTADO

Bahia 4,34%

Pernambuco 48,85% São Paulo 31,88%

Pará 6,97% Distrito Federal 0,28%Espírito Santo 0,06%

Ceará 3,27%

Minas gerais 1,48%Rio de Janeiro 1,13%

Outros 1,72%

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PORCENTAgEMDE COMPRAS DA rpBC POR ESTADO

São Paulo 94,84%

Paraná 1,50%

Minas gerais 1,21%

Outros 0,80% Rio de Janeiro 2,66%


PORCENTAgEMDE COMPRAS DA TepAm POR ESTADO

São Paulo 91,01%

goiás 1,97%

Minas gerais 0,88%Bahia 0,31%Pernambuco 0,06%Outros 0,03%

Rio de Janeiro 3,92%

Paraná 1,82%


PORCENTAgEMDE COMPRAS DA COmperJ POR ESTADO


São Paulo 26,20%

Espírito Santo 0,89%Bahia 0,70%Paraná 0,23%Outros 0,11%Pernambuco 0,04%Distrito Federal 0,03%goiás 0,01%

Minas gerais 5,48%


PORCENTAgEMDE COMPRAS DA UOT pOnTAl POR ESTADO


Ceará 0,05%goiás 0,02%

Paraná 16,46%São Paulo 32,41%

Minas gerais 1,86%

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Os fornecedores precisam comprovar qualidade técnica para atender,

com qualidade, prazos e volume, as demandas da empresa; fornecer,

quando necessário, amostra/lote de seus produtos para avaliação; ado-

tar práticas de responsabilidade social – como assegurar os benefícios

básicos aos seus funcionários, proporcionar ambiente de trabalho segu-

ro, produtivo e participativo e não utilizar mão de obra infantil. Devem

ainda colaborar para o fortalecimento da cadeia de suprimento, promo-

vendo a valorização da livre concorrência, e proporcionar visita técnica

para avaliação de instalações, equipamentos, processos de produção, etc.

Prestadores de serviços

Os prestadores de serviços são submetidos a procedimentos para a com-

provação de que seguem rigorosamente a legislação trabalhista e efetuam

o recolhimento de contribuições sociais e encargos trabalhistas.

No caso de apuração de eventuais irregularidades, a área contratante e o

setor de suprimentos são responsáveis pela adoção de providências, que

incluem um comunicado escrito ao fornecedor sobre suspensão de paga-

mentos até regularização do aspecto detectado como falho e a afirmação

de que a reincidência ocasionará a desabilitação como fornecedor.

gRI_hR1/hR2/SO2

A homologação e qualificação dos fornecedores ocorrem a cada dois

anos. A Techint tem a prática de revisar frequentemente os procedimen-

tos relativos à estratégia de qualificação, seleção e avaliação de fornece-

dores, visando uma política única e abrangente que apoie a filosofia de

sustentabilidade na cadeia de suprimentos, tais como:

1. Enviar aos fornecedores, além dos formulários para cadastro, um ques-

tionário de avaliação social, programas de treinamento e capacitação

profissional. Em 2011 foi inserido um novo formulário para a qualifica-

ção inicial dos fornecedores.

2. Regularmente, nosso departamento de cadastro de fornecedores faz o

cruzamento de nossos fornecedores contra a atual Lista Suja do Ministé-

rio do Trabalho.

3. Em todos os contratos de serviço foi incluída as cláusulas contratuais

abaixo, referentes a direitos humanos, Sustentabilidade e Conduta Ética.

6.7 “Abster-se de utilizar, em todas as atividades relacionadas com a

execução deste instrumento, mão-de-obra infantil, nos termos do inciso

XXXIII do Art. 7º da Constituição da República, nem utilizar mão-de-

obra escrava ou em condição análoga, bem como exigir que as referidas

medidas sejam adotadas nos contratos firmados com os fornecedores de

seus insumos e/ou prestadores de serviços, sob pena de multa, rescisão

da O.C., sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis.

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6.8 Cuidar do desenvolvimento dos serviços de forma que não haja qual-

quer tipo de dano ou agressão ao meio ambiente, respeitando as normas

legais e regulamentares vigentes.”

4. Está implementado o sistema para processos de licitação através do

portal: http://oex.techint-ingenieria.com/home.jsp

Nesse portal todas as propostas são apresentadas, após o cadastro do for-

necedor, e onde o processo de concorrência se torna transparente.

gRI_hR6/hR7

9.g. DIREITOS hUMANOS E SOCIEDADE

COMBATE AO TRABALHO INFANTIL E ESCRAVO

A Techint busca identificar em sua cadeia de fornecimento operações

com possibilidade de risco de ocorrência de trabalho infantil ou análogo

ao escravo. Nos locais onde a SA 8000 foi implementada e/ou os parâme-

tros para implantação já foram adotados (casos da obra RLAM ), o mape-

amento e monitoramento já ocorre, e para os demais sites está havendo

mobilização para adoção dos mesmos parâmetros.

Além disso, a empresa cumpre com todas as exigências trabalhistas,

como o monitoramento do total de número de turnos de trabalho e cum-

primento da carga horária máxima, bem como é feita a checagem das fo-

lhas de pagamentos e do controle de ponto. O risco de jovens expostos ao

trabalho perigoso não acontece, e em 2011, não foi identificado nenhum

caso de trabalho infantil ou análogo ao escravo.

gRI_hR4/hR5/LA4/LA14

DIVERSIDADE

A diversidade, transparência e relação aberta com os funcionários são

valores respeitados e apoiados pela empresa. Para isso, possui diversos

canais de comunicação e denúncia com formatos acessíveis e sigilosos

para diálogo com seus funcionários, já apresentados anteriormente.

Como resultado dessa politica, em 2011 não tivemos nenhum registro

de discriminação ou de casos em que o direito de exercer a liberdade

de associação e negociação coletiva tenha sido infringido. Além disso, a

aplicação das políticas de remuneração e benefícios, incluindo reajustes

e acordos sindicais coletivos, não está vinculada a fatores discriminató-

rios como faixa etária, gênero ou etnia, abrangendo todos os funcionários

da Techint e Consórcios.

PERCENTUAL DE FUNCIONÁRIOS ABRANgIDO POR ACORDOS DE NEgOCIAçÃO COLETIVA

100%

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RESULTADOS E POLÍTICAS INTERNAS

No período de 2011, a empresa não registrou casos de corrupção, nem

apresentou qualquer não conformidade com leis e regulamentos quan-

to às declarações, convenções, tratados internacionais, sub-nacionais,

regionais e locais. Também não teve processos de arbitragem e multas,

tampouco foi citada em ações judiciais por concorrência desleal, práticas

de truste e monopólio.

A Techint tem como procedimento em seu processo de integração de no-

vos funcionários, além de transmitir todas as informações institucionais

e legais, o treinamento em direitos humanos, políticas e procedimentos

anticorrupção da organização, sua missão e seus valores. Também dis-

ponibiliza e treina todos com base em seu código de conduta, além de

manter as políticas e procedimentos da empresa à disposição de seus

funcionários na Base Documental da intranet. Todos os funcionários que

ingressam na empresa devem assinar formulário de adesão do Código de

Conduta e a Declaração de Conflito de Interesses, assumindo um com-

promisso ético no exercício da função.

gRI_hR3/SO3/SO4/SO7/SO8

gRI_SO1

IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS

A gestão dos impactos socioambientais da empresa é definida a partir

dos guidelines corporativos, respeitando e atendendo a escopos contra-

tuais, legais, sociais e ambientais exigidos pelos órgãos, de acordo com

as atividades e medidas mitigadoras acordadas.

Os guidelines da organização Techint são:

• Educação (promover inclusão escolar, melhorar a qualidade e prover

educação geral, primária, secundária e técnica).

• Saúde (promover atividades esportivas para a comunidade e funcioná-

rios, como caminhada e corrida).

• Inclusão Social e Empreendedorismo (promover a integração e coesão

social através de ações que melhoram a condição de sustentabilidade da

comunidade/famílias).

• Cultura (promover a integração multicultural, transmitindo conheci-

mentos próprios nos países onde opera, recuperação da identidade local,

foco em cinema e fotografia).

• Comunidade Interna (benefícios a funcionários e familiares, bolsas de

estudo, torneios, cultura e espetáculos, atenção médica).

• Meio Ambiente (foco em educação ambiental e espaços verdes).

Na área corporativa de Desenvolvimento Social (DESO), 85 % dos in-

vestimentos devem ser concentrados em educação, para fortalecer os

sistemas educativos locais. Para tanto, são alinhados globalmente sob

uma abordagem estrutural e coordenada de forma integral. Devem levar

em consideração indicadores de resultados e também de impacto social.

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9.h. SATISFAçÃO DO CLIENTE

Sempre comprometida com a qualidade, os prazos e a melhoria de seus

processos, a Techint Engenharia e Construção realiza periodicamente du-

rante o ano medições e acompanhamento da satisfação de seus clientes.

Esta prática permite obter um reflexo da satisfação de forma precoce e

tomada de ação imediata para melhoria do atendimento às necessidades

do cliente. Assim, a Techint busca garantir a confiança de seus clientes no

trabalho realizado e criar relações duradouras com os mesmos.

No método utilizado, são identificadas diversas fontes de informação pro-

venientes do cliente. Entre outras, encontram-se as geradas em reuniões,

reclamações e/ou queixas, comunicações verbais ou escritas, pesquisas,

dados procedentes do produto ou qualquer outra forma de informação.

A avaliação de satisfação do cliente é feita através de relatórios baseados

na análise das fontes de informação, ou através da aplicação de formulário

modelo, ou ainda por meio de formulários procedentes do próprio cliente,

comunicando os níveis de satisfação obtidos. Alguns aspectos mínimos

são considerados no processo de avaliação, como infraestrutura (instala-

ção, equipamento e materiais), recursos humanos, qualidade, segurança,

saúde e meio ambiente e aspectos referentes à eficácia dos mesmos.

Ao término do processo, a análise dos resultados da satisfação do cliente

possibilita que sejam geradas as ações de melhoria, que são acompanha-

das para verificação de seu cumprimento e eficácia das mesmas.

No ano de 2011, a Techint obteve um índice de satisfação médio global de

82,4 considerando as avaliações de todos os projetos abrangidos neste re-

latório, o que representa um valor acima da meta ambiciosa de 80,0. Além

disso, em todos os resultados individuais o índice de satisfação no perío-

do foi classificado como bom ou excelente, reforçando o compromisso da

empresa com seus clientes. Em todos os projetos, a avaliação foi realizada

com base na execução dos empreendimentos, ou seja, nos serviços de cons-

trução. A exceção se dá no caso da UOT Pontal, que se encontra na fase do

projeto básico e, por isso, a avaliação foi baseada nos serviços de engenha-

ria e encerrou essa avaliação com o índice de 75,9, ainda que a gestão foi

considerada boa, o resultado registrado ficou ligeiramente abaixo da meta.

gRI_PR5

Projeto 2010 2011 geral Meta

COMPERJ 81 81 81 80

RLAM 91 86 88 80

RNEST 89 91 88 80

RPBC 79 79 84 80

UOT Pontal - 76 76 80

TEChINT 85 82 83 80

AVALIAçÃO DE SATISFAçÃO DO CLIENTE

CRITéRIO DE AVALIAçÃOnota Conceito01 a 29 Péssimo30 a 49 Insuficiente50 a 69 Regular70 a 89 Bom90 a 100 Excelente

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AVALIAçÃO DE SATISFAçÃO DO CLIENTE

100

80

60

40

20

0

2011

geral

2010

NOTA:1 – geral: refere-se a média geral da obra, desde o início do empreendimento2 – TEBRA: Techint Engenharia e Construção no Brasil3 – Projeto UOT Pontal iniciou em 2011

COMPERJ RLAM RNEST RPBC UOT Pontal

TEChINT

MetaTEBRA

9.I. SAúDE E SEgURANçA

gRI_LA6

ProjetoQuantidade de membros da

CIPAEfetivo 1

Percentual de membros da

CIPA

Sede 18 210 8,57%

Dutra 7 94 7,45%

RNEST 29 1347 2,15%

UOT Pontal 2 0 202 0%

Comperj 66 3132 2,11%

RLAM 36 3199 1,13%

RPBC 46 1563 2,94%

TOTAL 202 9747 2,07%

NOTA:1 – Para o número do efetivo dos funcionários foi considerado o pico de funcionários que estavam trabalhando no local, inclusive os terceiros.2 – A CIPA da UOT Pontal foi criada a partir de 2012.

Todas as obras da Techint, inclusive a sede, possuem uma Comissão

Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), sendo que parte dos membros

são indicados pela empresa e parte eleita pelos funcionários, conforme

exigido pela a legislação brasileira.

Com isso, todos os funcionários diretos são representados em comitês

formais de segurança e saúde por intermédio da CIPA.

Além disso, são realizadas mensalmente reuniões para discutir os fatos

ocorridos, sempre em busca de soluções e melhorias com relação a

saúde e segurança dos trabalhadores. Também é realizada anualmente

a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) a fim

de divulgar, orientar e promover a prevenção de acidentes, segurança,

qualidade de vida e saúde no trabalho, que são valores e compromissos

da empresa. Nestas semanas são realizadas intervenções teatrais,

gincanas de segurança e saúde, palestras, distribuição de material

informativo e distribuição de brindes aos funcionários que se destacam

como multiplicadores em segurança e saúde no trabalho.

A distribuição dos membros da CIPA nas instalações da Techint é feita de

acordo com as área existentes, visando cobrir todas as áreas da empresa.

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gRI_LA7

Taxa de lesões =número total de acidentes

número total de homens / horas trabalhadasx 1.000.000

* Estão incluídas pequenas lesões nos dados (nível de primeiros socorros).

Projeto Taxa de lesões*

Sede 0

Dutra 5,05

RNEST 17,86

UOT Pontal 0

Comperj 8,16

RLAM 2,73RPBC 27,26

TAxA DE LESÕES

Taxa de dias perdidos =número total de dias perdidos

número total de homens / horas trabalhadasx 1.000.000

Projeto Taxa de dias perdidos

Sede 0

Dutra 0

RNEST 3,64

UOT Pontal 0

Comperj 7,70

RLAM 32,20

RPBC 1700,4

TAxA DE DIAS PERDIDOS

Taxa de absenteísmo =número total de dias perdidos

número total de dias trabalhadosx 100

Projeto Taxa de absenteísmo

Sede 0

Dutra 0

RNEST 2,74

UOT Pontal 0

Comperj 9,32

RLAM 61,37

RPBC 136,71

TAxA DE ABSENTEíSMO

Taxa de doenças ocupacionais =número total de enfermidades

número total de homens / horas trabalhadasx 100

ProjetoTaxa de doenças

ocupacionais

Total Techint 0

TAxA DE DOENçAS OCUPACIONAIS

Projeto Númerode óbitos

Total Techint 0

NúMERO DE ÓBITOS

Todas as taxas descritas acima foram apresentadas de acordo com o

modelo proposto pelo GRI, embora a Techint possua uma metodologia

própria para medir e consolidar essas informacões. Contudo, a partir

do próximo relatório, será feita uma adequação desses indicadores ao

padrão corporativo já existente, buscando ser cada vez mais transparente

e fiel à realidade da empresa.

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L

gRI_LA8

PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA DOS FUNCIONÁRIOS

Baseado num conceito amplo que engloba tanto a qualidade de vida pes-

soal como a qualidade de vida no trabalho, as ações estratégicas voltadas

ao bem estar dos trabalhadores estabelecem alguns aspectos importantes

que afetam diretamente a saúde dos mesmos, tais como: o ambiente físi-

co de trabalho, recursos para a saúde pessoal, envolvimento da empresa

na comunidade e ambiente psicossocial de trabalho.

A implantação de programas dessa magnitude visa criar uma cultura ba-

seada em práticas prevencionistas, voltadas a ações proativas e de gestão

da saúde. Tudo isso, além de alcançar os benefícios principais associa-

dos à promoção da saúde dos trabalhadores e até mesmo colaborar com

política de retenção de recursos humanos, também reduzem significa-

tivamente os custos diretos e indiretos decorrentes de um acidente ou

afastamento por doenças do trabalho.

Como forma de garantir a qualidade de vida física, emocional e social

dos funcionários e ter pleno compromisso com a sua segurança no am-

biente de trabalho, foi dado prosseguimento em 2011 ao Programa Te-

chint Saúde, estabelecido no ano anterior na Sede da empresa.

O programa foi desenvolvido com base nos estudos da OMS – Organiza-

ção Mundial da Saúde –, que identificou que a maioria das doenças não

transmissíveis é resultado de quatro comportamentos:

(i) uso do tabaco;

(ii) inatividade física;

(iii) dieta pouco saudável e

(iv) uso nocivo do álcool

Assim, com base nestes aspectos e nas principais necessidades identifi-

cadas na empresa, sua estrutura foi definida da seguinte forma:

Preparação, que envolve o planejamento do programa;

Diagnóstico, para identificar o perfil da comunidade atingida;

Priorização, de acordo com os resultados obtidos na análise anterior;

Implantação, que envolve parcerias e acompanhamento das ações atra-

vés de indicadores;

Avaliação periódica, para manter a melhoria contínua.

A Techint acredita que pessoas plenamente saudáveis são a chave do su-

cesso e a única forma de poder alcançar a excelência em suas atividades.

A saúde é fator fundamental para uma vida pessoal, profissional, produ-

tiva e afetiva plena e somente pode ser conseguida mediante o equilíbrio

físico e mental no dia a dia. Por isso, a empresa dá a mais alta prioridade

à qualidade de vida, à integridade física e à saúde de seus funcionários.

As atividades que compõem o Programa Techint Saúde são:

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Avaliação preliminar para atividade física

Tem o objetivo de conhecer o nível de atividade física atual e reconhe-

cer patologias preexistentes que possam prejudicar a qualidade de vida.

Essa atividade obteve adesão de mais de 150 funcionários no início do

programa.

Atendimento nutricional

Tem como objetivo geral a diminuição do risco cardíaco, por meio da re-

dução do quadro de obesidade/sobrepeso da população a partir da reedu-

cação alimentar e incentivo da prática de hábitos alimentares mais sau-

dáveis. São realizadas sessões de atendimento nutricional individual de

aproximadamente 40 minutos, composta por uma anamnese de saúde,

análise da composição corporal e hábitos alimentares. Ao final, é sugeri-

do um cardápio saudável respeitando a necessidade física e hábitos ali-

mentares do funcionário. A nutricionista atende semanalmente na Sede.

Distribuição de frutas

Visa contribuir com o consumo diário de nutrientes e vitaminas neces-

sários ao nosso organismo. Duas vezes ao dia, todos os dias da semana,

uma cesta com frutas variadas é servida em todos os andares, para todos

os funcionários da Sede, sob orientação da nutricionista.

Ginástica laboral

É um programa de exercícios físicos aplicados por um profissional de

Educação Física durante a jornada de trabalho, três vezes por semana,

respeitando as necessidades do perfil e das operações laborais em ses-

sões (grupos). Além de ser um momento de descontração, também pre-

veni doenças músculo esqueléticas ocupacionais e gera um ambiente

de trabalho menos tenso, mediante exercícios corporais sistematizados,

com duração de até 15 minutos.

Massoterapia

Proporciona um relaxamento físico e mental aos participantes ativos do

Programa Techint Saúde, com o principal propósito de aliviar as tensões

musculares e minimizar as tensões causadas pelo estresse diário. São

sessões de quick massagem, reflexologia e massagem na maca, com dura-

ção de até 20 minutos, sendo que um massoterapeuta atende duas vezes

por semana na Sede.

Treino de caminhada e corrida

Com intuito de incentivar a prática de atividade física, promover a inte-

gração dos funcionários, a manutenção da saúde e da qualidade de vida,

bem como a melhoria das capacidades física e fisiológicas, são realizadas

sessões de treinos de corrida e caminhada no parque. Um personal trai-

ner está à disposição dos funcionários duas vezes por semana e os treinos

têm duração de 1h30min aproximadamente.

Academias conveniadas e patrocínio de corridas

A Techint realiza convênios com academias de ginástica e natação pró-

ximas à Sede da empresa, as quais oferecem descontos especiais aos

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funcionários, facilitando assim a prática de atividades benéficas à saúde

antes ou depois do horário de trabalho. Além disso, também incentiva

seus funcionários através de patrocínio em corridas de ruas em diversos

locais.

Clube Techint

São eventos realizados em locais com uma infraestrutura completa de

áreas de lazer, clima bastante familiar e de total interação com a nature-

za, em um ambiente arborizado e agradável. Tem o objetivo de fazer com

que os funcionários vivenciem atividades esportivas, conscientização da

importância de ter uma boa qualidade de vida dentro e fora do ambien-

te de trabalho e sociabilização dos funcionários e seus familiares. Além

das atividades esportivas diversas, também há churrasco com alimen-

tos orgânicos, música ao vivo, atividades físicas para os funcionários e

seus familiares (recreação para as crianças) e caça ao tesouro com temas

diversos. Em 2011, foram realizados três eventos que aconteceram em

Cotia, sendo um deles em comemoração à Semana do Meio Ambiente e

do Desenvolvimento Sustentável.

Caminhadas ecológicas

São eventos realizados durante o ano para fazer com que os funcionários e

seus familiares tenham contato com a natureza, obtendo maior conscienti-

zação da importância da preservação do meio onde vivem, através de cami-

nhadas em trilhas ecológicas. Em 2011, foi realizado um passeio ecológico

no Parque Estadual da Cantareira, sob a orientação de guias profissionais.

Esporte e superação

Evento que engloba a demonstração de um esporte escolhido, praticado

por deficientes. Após a exibição os funcionários e convidados podem

experimentar/vivenciar o esporte apresentado (Clínicas) com as regras

do esporte adaptado. Durante o encontro, os participantes também co-

nhecem as histórias de superação de vida através do esporte. Um evento

promovido em 2011 foi a partida de tênis com atletas de cadeira de rodas

que fazem parte do Instituto Brilho Brasileiro, com a participação de fun-

cionários da empresa.

Programa antitabagismo

Implementado em 2011, o programa tem como objetivo de dar suporte

físico e psicológico aos funcionários que querem parar de fumar, com

acompanhamento semanal de profissionais qualificados. Consiste em su-

porte médico através da prescrição de medicamentos, ajuda de custo na

aquisição dos mesmos e criação de grupo de autoajuda, com reuniões pe-

riódicas e sob a supervisão de uma psicóloga com experiência nesta área.

Vigilantes do peso / acompanhamento nutricional em grupo

Em complemento ao programa de atendimento nutricional, foi desenvol-

vida em 2011 a campanha “Vigilantes do Peso”. Também com o objetivo

de reduzir o quadro de obesidade/sobrepeso da população, acontece se-

manalmente o encontro no qual um grupo de funcionários recebe orien-

tações, acompanha peso e medidas e esclarece dúvidas.

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Outra prática adotada, que engloba os funcionários enquadrados no gru-

po de risco, é o acompanhamento e a orientação realizados mensalmente

pela nutricionista através de consultas para avaliar a massa corpórea e

orientar quanto à reeducação alimentar e práticas de hábitos alimentares

mais saudáveis.

Como forma de incentivar a participação dessas atividades, garantir a ade-

são dos funcionários e, acima de tudo, manter um programa eficaz, a em-

presa desenvolveu o Programa de Fidelidade, no qual cada atividade tem

uma pontuação e, conforme a quantidade acumulada, dá ao funcionário o

direito a uma sessão de massagem e de concorrer ao sorteio anual de uma

viagem com acompanhante.

Em 2011, o Programa Techint Saúde obteve resultados muito positivos

com relação a sua evolução desde o lançamento. No entanto, as metas

ideais ainda não foram atingidas e, por isso, os esforços continuarão sen-

do cada vez mais intensificados a fim de aprimorar a divulgação, adesão

e eficiência do programa.

Em 2012, por exemplo, o programa deverá ser extendido para o Projeto

UOT Pontal e para o TEPAM (Parque de Máquinas na Unidade Dutra).

Programa Descrição do Objetivo índice Meta 2011

Nutrição 1Redução da obesidade % de obesos na população total ≤ 10% 12%

Redução do sobrepeso % de pessoas com sobrepeso na população total avaliada ≤ 50% 65%

Incentivo àAtividade 2

Redução do sobrepeso % de sobrepeso na população total avaliada ≤ 50% 65%

Combate ao sedentarismo % da população ≤ 30% 39%

Aumento da atividade física % da população ≤ 25% 33%

Diminuição das queixas por atendimento das síndromes dolorosas no plano de saúde

% da população com queixas ou atendimento no plano de saúde ≤ 10% 12%

Ergonomia 3Diminuição das queixas por atendimento das síndromes dolorosas no plano de saúde

% da população com queixas ou atendimento no plano de saúde ≤ 10% 12%

Combate aoTabagismo

% novos não fumantes em relação ao total que iniciaram o programa % da população ≤ 70% Não

disponível

Diminuição de tabagistas na população total do local % da população ≤ 17% 26%

NOTA:1 – Inclui as atividades: atendimento nutricional, vigilantes do peso/atendimento em grupo e fornecimento de frutas.2 – Inclui as atividades: treino de caminhada e corrida, clube Techint, eventos de caminha, academias conveniadas, patrocínio de corridas.3 – Inclui as atividades: ginástica laboral, adequação dos postos de trabalho, massoterapia.

SAúDE E SEGURANÇA NAS OBRAS

Nas obras, também são implementados alguns desses programas, de acor-

do com a viabilidade de cada projeto, como por exemplo: atendimento

nutricional e ginástica laboral periódicos, programa antitabagismo e in-

centivo à prática de esportes, além de realizar ações educativas no refei-

tório e eventos de atividades esportivas, de inclusão e entretenimento.

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Outra prática adotada pela empresa, em atendimento às Normas Regula-

mentadoras do Ministério do trabalho, é o desenvolvimento do PCMSO

– Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – em todos os seus

projetos. Tal programa também é composto por campanhas específicas de

saúde, que contam com palestras e distribuição de material informativo.

Somente no ano de 2011, foram desenvolvidas as seguintes atividades

dentro do cronograma de ações do PCMSO:

• Campanha de vacinação geral, específica e anti-influenza;

• Treinamento de primeiro socorros;

• Controle e prevenção da hipertensão;

• Prevenção das DST’s;

• Prevenção de doenças bucais;

• Saúde ocular (conjuntivite);

• Prevenção do alcoolismo, drogas e tabagismo;

• Campanha de controle da diabetes;

• Campanha de de protecão nas costas;

• Campanha de combate a dengue;

• Palestra sobre desidratação;

• Palestra sobre ergonomia;

• Palestra sobe AIDS;

• Palestra sobre LER e DORT;

• Palestras sobre proteção auditiva;

• Palestra sobre higiene limpeza e organização e

• Participação em DDP – Diálogos Diários de Prevenção.

Corporativamente, é estabelecido um calendário anual de campanhas e

programas de Segurança e Prevenção de Acidentes que é seguido pela

Sede e pelos empreendimentos. Além disso, treinamentos e campanhas

de segurança específicas são desenvolvidas com base na avaliação peri-

ódica de incidências de potenciais acidentes (proteção dos olhos, prote-

ção das mãos, trabalho em altura, movimentação de cargas, bloqueio de

energias perigosas, etc.).

A empresa possui indicadores específicos utilizados em todos os projetos

(IDP – Índice de Desempenho em Prevenção) os quais são monitorados

mensalmente pela direção da empresa. Há uma equipe multidisciplinar

formada por médicos, enfermeiros, engenheiros, técnicos em enferma-

gem e segurança no trabalho, e toda a infraestrutura necessária, para

atender aos funcionários, de acordo com a necessidade de cada projeto.

É missão da empresa proporcionar um ambiente que garanta a segurança

e qualidade de vida de seus funcionários. Neste contexto, a Techint in-

veste na prevenção de acidentes do trabalho e promoção da saúde, como

demonstrado até então.

A empresa atua com práticas e rotinas regidas pelas certificações nas nor-

mas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, sendo esta última referente

à Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. Para atender aos requisitos

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PROGRAMA DE TRAINEE (JPS – JOVENS PROFISSIONAIS)

O objetivo do Programa de Trainee Techint é acompanhar os dois pri-

meiros anos de carreira do grupo na empresa, seguindo um plano de

desenvolvimento e auxiliando os JPs na compreensão global do negócio.

Também engloba completar a formação acadêmica com treinamentos téc-

nico e gestional, que são desenvolvidos corporativamente, e experiências

em distintas áreas, que permitam aos JPs desenvolver ao máximo suas

competências e conhecerem o business da empresa.

O Programa tem duração de dois anos a partir do momento do seu in-

gresso na empresa e durante este período são previstas duas designações

em áreas funcionais distintas. Os módulos de treinamento são focados

em habilidades de liderança, trabalho em equipe e capacidade analítica,

além de proporcionar ao grupo o intercâmbio de conhecimentos entre

diferentes áreas, possibilitando uma visão empresarial holística. A ava-

liação de performance é semestral, conforme política da empresa.

Em 2011 a Techint reestruturou o programa em sua forma de capacitação

e obteve o ingresso de 40 Trainees, que participaram dos módulos de

treinamento corporativo, envolvendo temas como: Alto Desenvolvimen-

to, Modelos de Gestão, Gestão de Processos e Projetos, além de troca de

experiências com executivos da empresa. Este grupo está em andamento

e o grande desafio é extrair o melhor de cada integrante ampliando o de-

senvolvimento pessoal e a constante renovação da empresa.

JOVEM APRENDIZ

O Programa Jovem Aprendiz tem como objetivo incluir, capacitar e pro-

mover desenvolvimento profissional a jovens de 14 a 24 anos de idade.

A Techint promove este programa em parceria com o SENAC e CIEE, que

viabilizam a formação técnica do grupo.

Em 2011 foram incluidos 22 jovens na Sede em São Paulo, sendo 18 pelo

SENAI como Eletricista de Manutenção Aprendiz e Mecânico Aprendiz,

e 4 nas áreas corporativas de Recursos Humanos, Suprimentos e QSMS.

Pelo projeto RNEST em Recife, finalizou-se uma turma de 22 jovens me-

nores de idade como Aprendiz Técnico de Eletromecânico e Aprendiz

Técnico de Eletrotécnica, e teve o início da 3ª turma local com 13 inte-

grantes maiores de idade como Aprendiz de Pedreiro.

Pelo TEAG (projeto COMPERJ) foram contratados 25 jovens junto ao

SENAI para a parte teórica, que estão atualmente no canteiro de obra

para desenvolvimento da parte prática nas áreas de Recursos Humanos,

9.J. PROgRAMAS DE EDUCAçÃO E SOCIAIS

de tal certificação, a Techint estabelece anualmente seus objetivos e me-

tas e monitora mensalmente seus indicadores, inclusive com auditorias

internas.

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Administrativa e Financeira e QSMS.

PROGRAMA DE INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

O programa de inclusão da Techint (Sede) é realizado em parceria com o

IPC – Instituto Pró-Cidadania e consiste na capacitação de Pessoas com

Deficiências nos âmbitos administrativos e de informática, preparando-

os para o mercado de trabalho em uma programação de seis meses, o que

corresponde a aproximadamente 440 horas. Em 2011 teve três grupos

neste programa, somando aproximadamente 60 pessoas capacitadas. Os

treinamentos de inclusão são fundamentais para oferecer informação, co-

nhecimento, desenvolver habilidades e incentivar atitudes.

Através do programa de capacitação, foi possível internalizar profissio-

nais em diferentes áreas do negócio ao longo de 3 anos de parceria com

o IPC, incluindo uma pessoa no projeto COMPERJ, RJ e 3 pessoas no

projeto TEPAM, Parque de Máquinas na Dutra. A reflexão e quebra de

paradigmas por parte de todas os funcionários que atuam na empresa, in-

cluindo terceiros, é o nosso maior desafio. Atualmente o empenho é para

potencializar essa possibilidade e internalizar Pessoas com Deficiência

em outros projetos alocados fora de São Paulo.

PROGRAMA DE ESTÁGIO

O Programa de Estágio da Techint tem como objetivos viabilizar a inser-

ção de estudantes no mercado de trabalho e formar bons profissionais,

favorecendo o exercício das atividades específicas de suas futuras profis-

sões. O programa do formando tem duração de até 2 anos a partir do in-

gresso na empresa, momento no qual o seu gestor tem o papel de definir

seu plano de trabalho e metas. Semestralmente a área de Recursos Huma-

nos realiza reuniões de acompanhamento com o grupo e seus respectivos

gestores, e sua performance é avaliada conforme política da empresa.

Em 2011 ingressaram 10 estagiários na Sede em São Paulo, divididos nas

áreas: Engenharia Mecânica e Elétrica, Suprimentos, Recursos Humanos,

Tributário, Contabilidade, Planejamento e Sistemas e um Estagiário em

Suprimentos no projeto COMPERJ.

PPT – PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

O programa “Preparação para o Trabalho”, realizado pela organização

“Ação Comunitária” apoiada pela Techint, tem como objetivo o desen-

volvimento do jovem como pessoa, profissional e cidadão. Propõe ações

educativas que possibilitam o desenvolvimento de competências, habi-

lidades e atitudes, para que os jovens reconheçam suas potencialidades e

atuem com protagonismo na sociedade. Estruturado em três eixos peda-

gógicos (Autogestão, Trabalho e Cultural), o programa dispõe de projetos

e estratégias para desenvolver os conteúdos necessários ao universo do

trabalho. Indicador: 40% dos jovens atendidos no programa conseguem

emprego. (Fonte : SaMiS)

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CAPOEIRA

A Techint patrocina aulas semanais de street dance e capoeira para crianças

e jovens moradores de comunidades carentes da cidade de Rio das Ostras

no Rio de Janeiro em parceria com a ACUCA – Associação Coral Amadeus.

CRESCER LARAMARA

O apoio ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adoles-

cente – FUMCAD é feito por meio de aporte que neste ano foi destinado

ao Centro de Diagnóstico da Associação Brasileira de Assistência do De-

ficiente Visual LARAMARA. Os recursos são para a montagem, estrutura

e equipamentos de um centro de diagnóstico avançado para atendimen-

to de 600 usuários por semana/2.500 atendimentos mês.

PROGRAMA VOLUNTARIADO CORPORATIVO

Em novembro aconteceu uma ação de voluntariado com os jovens do proje-

to PPT – Preparação Para o Trabalho da Ação Comunitária do Brasil, projeto

apoiado pela Techint desde 2010. 45 jovens do projeto foram à Sede da em-

presa para participarem de palestras sobre escolha da profissão, mercado

de trabalho no setor de Engenharia, escolha da profissão e comportamento

profissional. Nessa ação os funcionários voluntários palestrantes puderam

contar um pouco sobre a sua área na empresa e sua história profissional. Os

jovens aproveitaram para fazer perguntas e tirar dúvidas sobre os detalhes

que envolvem o trabalho em uma empresa de Engenharia e Construção.

FESTA JULINA SOLIDÁRIA

No Parque de Máquinas Dutra em São Paulo, a Techint promove a Festa

Julina Solidária para 110 crianças da ONG Educai e AMTUJEL (Asso-

ciação dos Moradores dos Jardins Tupi, Jóia, Emília e Leika), que conta

também com a participação dos funcionários inclusive os da Sede. É uma

festa beneficente para arrecadação de alimentos para as ONGs Educai e

AMTUJEL (total de 600 Kg de alimentos arrecadados entre os funcioná-

rios da Sede e da Dutra), além de proporcionar diversão e alimentação

gratuitas às crianças das duas entidades.

CULTURA

A Organização Techint e Fundação PROA, patrocinaram a Exposição

Louise Bourgeois: the Return of the Repressed em parceria com o Ins-

tituto Tomie Ohtake, que foi apresentada pela primeira vez na América

Latina. Houve ainda a proposta educativa atendendo escolas públicas,

na qual os jovens foram recebidos por educadores treinados, para após a

visita monitorada, desenvolverem atividades no atelier.

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10. gESTÃO AMBIENTAL

PROCESSOS PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Para a Techint, o desenvolvimento sustentável abrange não só aspectos

de equidade social, eficiência econômica e equilíbrio ecológico, mas

também o conjunto de fatores que compõem o fenômeno do desenvolvi-

mento, como questões políticas, culturais e físicas.

Previamente a qualquer ação da empresa nas etapas de suas atividades,

são realizados estudos com o objetivo de mapear eventuais alterações

no ambiente, possibilitando agir intrinsecamente a fim de eliminá-los

ou minimizá-los. Busca-se também encontrar meios de recuperar ao má-

ximo o estado anterior à intervenção, escolher a matéria prima menos

agressiva e mais sustentável e minimizar a geração de resíduos, realizan-

do uma classificação adequada, destinação responsável e rastreabilidade

dos mesmos.

Além disso, é considerada uma parceria com as comunidades próximas

aos empreendimentos para a geração de uma nova realidade do local,

pós-obra, “Melhor Para Todos”. Projetos que garantam um altíssimo ní-

vel de previsibilidade em sua execução, somado a funcionários cons-

cientes de que cada etapa da produção gera impactos específicos que

devem ser mitigados e, ainda, uma comunidade participante dos aconte-

cimentos na obra, são a garantia de um empreendimento limpo, susten-

tável e responsável.

RELAÇÃO DA EMPRESA COM O MEIO AMBIENTE

A Techint Engenharia e Construção firma seu compromisso com o meio

ambiente e busca a melhoria contínua em todos os seus processos esta-

belecendo diretrizes e procedimentos, de acordo com as premissas dos

clientes e políticas corporativas, para a identificação dos aspectos am-

bientais e gerenciamento de seus impactos.

A Techint foi a primeira empresa do segmento de Engenharia e Constru-

ção a ser certificada no Sistema Integrado de Gestão (SIG), um conjunto

que unifica os sistemas de gestão da qualidade, do meio ambiente e da

segurança e saúde no trabalho. Dessa forma, é possível atingir seus obje-

tivos e metas de maneira mais eficiente, contando também com indicado-

res confiáveis e sendo cada vez mais transparente nos processos.

Em conformidade com a certificação ambiental ISO 14001, que está in-

serida no SIG, e em consonância com a sua política, a empresa busca a

excelência em sua interação com o meio ambiente. Possui como prática a

avaliação dos aspectos e impactos ambientais de cada etapa da atividade

e assegura o cumprimento pleno dos requisitos legais aplicáveis à sua

execução. Existem ainda indicadores estabelecidos e implementados no

Sistema de Gestão que são continuamente verificados para medir o de-

sempenho ambiental e acompanhar o cumprimento das ações.

10.A. INTRODUçÃO

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Promove sistematicamente a sensibilização de todos os funcionários e

subcontratados quanto à preservação do meio ambiente e a otimização

dos recursos. Com a preocupação de não gerar passivos ambientais, a

Techint busca e adota medidas preventivas através do seu SIG. Em cada

um dos projetos, medidas são aplicadas de forma individual, atendendo

às características específicas. A empresa, através dessas práticas e da mo-

bilização dos funcionários, pretende cada vez mais fazer das atividades

de construção e montagem formas sustentáveis para produção.

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gRI_EN1

QUANTIDADE DE MATERIAIS UTILIZADOS

Sede Dutra RNEST UOT Pontal Total Techint*

Madeira em geral (m3) 0 11.276 97 N/D 11.373

Papel de escritório (kg) 4.781 1.326 3.988 N/D 10.095

* Total Techint nos sites monitorados.N/D – Não Disponível

CONSUMO DE MADEIRA E PAPEL

Para garantir a origem de toda madeira comprada pelas obras, elas so-

mente são adquiridas seguindo rigorosamente as legislações aplicáveis,

através da emissão do Documento de Origem Florestal (DOF). Esse docu-

mento do Ministério do Meio Ambiente representa a licença obrigatória

para o controle do transporte de produto e subproduto florestal de ori-

gem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo.

gRI_EN3

CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS

* Consumo Total Techint nos sites monitorados.N/D – Não Informado

COMBUSTíVEL2010 2011

Consumo (L) Energia (gJ) Consumo (L) Energia (gJ)

Renováveis

Biodiesel N/I N/I 14.535 476.7

Etanol N/I N/I 1.867 43.7

Total - - 16.401 520.5

Não Renováveis

Diesel 511.327 18.832 232.614 8.567

gasolina N/I N/I 11.680 376,7

Total 511.327 18.832 244.294 8.944

TOTAL TEChINT* 511.327 18.832 260.695 9.465

20.000

15.000

10.000

5.000

0

CONSUMO DE COMBUSTíVEIS ENERgIA (gJ)

477

8.567

Biodies

el

Etano

lDies

el

gasolin

a

2010

2011

44

18.832

3770 0 0

10.B. MATERIAIS

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gRI_EN4

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

* Consumo Total Techint nos sites monitorados.** Não houve consumo de enregia indireta (energia elétrica) na RNEST em 2010, devido ao uso de geradores a diesel.N/A – Não Aplicável

LOCAL2010 2011

kWh gJ kWh gJ

Sede 388.282 1.397,8 412.725 1.485,8

Dutra 253.347 912.0 212.767 766,0

RNEST 0** 0** 1.989.268 7.161,4

UOT Pontal N/A N/A 15.391 55,4

TOTAL TEChINT* 511.327 18.832 2.630.151 9.468,5

8.000

6.000

4.000

2.000

0

CONSUMO DE ENERgIA ELéTRICA (gJ)

1.4861.398

Sede

Dutra

RNEST

UOT

Ponta

l

2010

2011

766

7.161

55

912

0 0

gRI_EN16

EMISSõES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

As emissões diretas correspondem aos gases de efeito estufa resultantes

da queima dos combustíveis renováveis e não renováveis utilizados pela

Techint (biodiesel, etanol, diesel e gasolina). Já as emissões indiretas são

aquelas provenientes da geração de energia realizada por terceiros, em

atividades demandadas pela empresa.

* Total de emissões Techint nos sites monitorados.

EMISSÕES DE gASES DO EFEITO ESTUFA (EM CO2 EQUIVALENTE)Tipo de emissão Toneladas de CO2

Emissões diretas 669,4

Emissões indiretas 76,6

Total de emissões * 746,0

10.C. ENERgIA E EMISSÕES

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CONSUMOS DE ÁGUA NAS INSTALAÇõES / ESCRITÓRIOS /

CANTEIROS / CONSTRUÇõES

Os valores apresentados representam o consumo de água geral, que en-

volvem tanto as instalações e escritórios, como o consumo em canteiros

e na construção. Além disso, no projeto RNEST, houve um grande con-

sumo e reaproveitamento de água. Foi realizado o teste hidrostático de

vários tanques de grande capacidade. Neste evento foi consumido quase

99.000 m3 de água da rede para a realização do teste do primeiro tanque.

Desse total, menos de 3% da água foram descartados, ou seja, mais de

97% foram reaproveitados para a realização do teste hidrostático do

tanque seguinte, nas mesmas condições, sendo a diferença de água ne-

cessária para complementação, captada da adutora. O mesmo procedi-

mento foi realizado até o último tanque, garantindo o reaproveitamento

de 665.000m3 de água.

MAPEAMENTO E MONITORAMENTO DE EMISSõES DE CO2

A Techint iniciou o processo para mapear e realizar o inventário de

emissões de CO2 em suas operações. A empresa está se organizando,

investindo em sistemas de informação e adequações operacionais de

forma a obter informações precisas e rápidas. Este monitoramente per-

mitirá identificar as oportunidades de melhorias, buscando a redução

das emissões nas operações.

INSPEÇÃO E CONTROLE DA FUMAÇA PRETA DE VEÍCULOS E

EQUIPAMENTOS MOVIDOS A ÓLEO DIESEL

Em todos os veículos movidos a óleo diesel em operação são realizados

inspeções de Fumaça Preta através da Escala Ringelmann (escala col-

orimétrica) ou por um instrumento chamado de Opacímetro. Verifica-se

assim a emissão da fumaça devido à queima do combustível e se estão de

acordo com as legislações aplicáveis.

MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO DE POEIRA

Para minimizar a emissão de poeiras nas vias devido ao trânsito de

veículos da Techint, é adotada a umectação para reduzir este efeito. Em

locais como a RNEST, é utilizada água de reuso da Estação de Tratamento

de Efluentes, para este fim.

Emissões diretas

Emissões indiretas

EMISSÕES DE gASES DO EFEITO ESTUFA (EM CO2 EQUIVALENTE)10%

90%

10.D. CONSUMO, REUTILIZAçÃO E DESCARTE DE ÁgUA

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ENTA

L

* Consumo Total Techint nos sites monitorados.** Valor atualizado, desconsiderando os gastos de água com testes hidrostáticos, mencionados no texto.N/A – Não Aplicável

VOLUME DE ÁgUA CONSUMIDA (EM M3) 2010 2011

Por local

Sede 2.000 2.706

Dutra 4.773 2.552

RNEST 11.522** 11.861

UOT Pontal N/A 501

Por fonte

Rede de água pública 13.522 11.463

Águas subterrâneas 4.773 6.157

TOTAL TEChINT* 18.295 17.620

VOLUME DE ÁgUA RETIRADA POR FONTE (M3)

Águas subterrâneas

Rede de água pública

20,000

16,000

12,000

8,000

4,000

0

74%64%

26%36%

2010 2011

gRI_EN8

CONSUMO DE ÁgUA NOS TESTES hIDROSTÁTICOS16%

84%

Total de água consumida da rede (em m3)

Total de água recilcada e reutilizada * (em m3)

CONSUMO DE ÁgUA NOS TESTES hIDROSTÁTICOSParâmetro Quantidade

Total de água consumida da rede*(em m3) 125.000

Total de água recilcada e reutilizada*(em m3) 665.000

* Considerando todos os ciclos de testes.

74


gEST

ÃO A

MBI

ENTA

L

gRI_EN21

DESCARTE TOTAL DE ÁGUA

Quando há geração de efluentes, eles são monitorados conforme legisla-

ções ambientais aplicáveis. A Techint, preocupada com as questões am-

bientais, vem trabalhando para minimizar a emissão de efluentes, procu-

rando tratá-los e reutilizá-los em suas operações (como no caso da Dutra

e RNEST). Isso é feito através da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto),

onde o efluente é tratado rigorosamente antes de ser enviado para seu des-

tino final. No caso da Sede, o efluente é enviado juntamente com a rede

pública de esgoto e posteriormente tratado por terceiros.

ÁgUA RECICLADA E REUTILIZADA (VOLUME M3)

Total de água recilcada e reutilizada * (em m3)

Total de água consumida * (em m3)

25,000

20,000

15,000

10,000

5,000

0

18.295 17.620

2.470 1.956

2010 2011

gRI_EN10

MONITORAMENTO PARA REDUÇÃO E REAPROVEITAMENTO DE

ÁGUA

É realizado o acompanhamento do consumo de água utilizada nas insta-

lações e operações da empresa. Para os novos projetos, estão sendo estu-

dadas formas de reduzir o consumo de água, seja pela captação de águas

pluviais, como pelo reaproveitamento de efluentes tratados em Estações

de Tratamento de Efluentes (ETE).

* Total Techint nos sites monitorados.

PERCENTUAL E VOLUME TOTAL DE ÁgUA RECICLADA E REUTILIZADA Parâmetro 2010 2011

Total de água consumida*(em m3) 18.295 17.620

Total de água recilcada e reutilizada*(em m3) 2.470 1.956

Porcentual de água reciclada e reutilizada em relação à retirada 13,50% 11,10%

75


gEST

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ENTA

L

* Total de descarte Techint nos sites monitorados.** Valor estimado considerando uma geração média de efluente de 30 L/dia por pessoa no período de 2011.*** Valor estimado considerando uma geração média de efluente de 80 L/dia por pessoa no período de 2011, incluindo outras fontes geradoras.N/D – Não Disponível

DESCARTE TOTAL DE ÁgUALocal Volume de efluente

(em m3/ano)Destino do efluente

Sede 2.250** Rede de esgoto

Dutra 2.550*** Corpo hídrico / fossa séptica

RNEST 6.981 Fossa séptica

UOT Pontal N/D N/D

TOTAL TEChINT* 11.781 -

gRI_EN22

10.E. RESíDUOS

COMPOSTAGEM

Com o objetivo de reutilizar os resíduos da obra da RNEST, foi desen-

volvido um processo de compostagem na própria unidade, transforman-

do as sobras de hortaliças, frutas e pó de serragem em adubo. Desta forma,

elimina-se a utilização do adubo químico e usa-se o adubo orgânico. Além

disso, se aproveitam resíduos que seriam destinados para o aterro sani-

tário, otimizando custos e contribuindo para um ambiente sustentável.

IMPLEMENTAÇÃO DE COLETA SELETIVA NOS PROJETOS

Todo resíduo gerado nas obras é segregado na sua origem e armazenado

temporariamente em baias internas dentro da própria obra. Uma vez

caracterizado o resíduo, é feito contato com empresas especializadas,

devidamente licenciadas, para a sua disposição final, sempre atendendo

as legislações aplicáveis. A disposição pode ser em aterros controlados,

incinerações, coprocessamento ou reciclados, conforme a caracterização

do resíduo. A preferência na destinação dos resíduos é sempre pela sua

reciclagem ou reutilização, por isso são implementados nas obras a Co-

leta Seletiva, que permite dar a destinação correta a cada substrato. Em

todas as obras é elaborado um Plano de Gestão de Resíduos específico

para garantir a correta destinação dos resíduos, conforme a disponibili-

dade de cada local.

ARMAZENAMENTO E USO ADEQUADO DE EQUIPAMENTOS E

PRODUTOS QUE CONTAMINAM O SOLO

Com o objetivo de prevenir possíveis vazamentos de produtos químicos,

todo o armazenamento é realizado em locais providos de piso impermeáv-

el e diques de contenção. Esta estrutura permite não haver a contamina-

ção do solo ou águas. Também são disponibilizados nas obras, kits de

emergência, compostos por materiais absorventes e pás para contenção e

recolhimento de forma rápida, em caso de derramamentos ou vazamentos.

76


gEST

ÃO A

MBI

ENTA

L

gRI_EN11/EN12/EN14/EN15

10.F. BIODIVERSIDADE

A Techint busca atingir sua excelência empresarial, objetivando o desen-

volvimento econômico e socioambiental, mediante ações que demons-

tram a aplicação do conceito de sustentabilidade em seu sentido pleno.

Além de estar constantemente preocupada com a segurança das pessoas

e com a comunidade, também tem um claro enfoque na melhora contínua

de sua performance ambiental, mediante a implementação das melhores

práticas disponíveis, bem como propiciando o desenvolvimento das re-

giões nas quais atua.

As atividades desenvolvidas pela Techint, assim como observado em

qualquer atividade econômica, podem acarretar impactos diretos ou in-

diretos sobre o ambiente. Assim, para mitigação e controle destes im-

pactos, várias ações são envidadas, visando não apenas reduzir efeitos

negativos, mas também potencializar efeitos positivos.

* Os valores referem-se aos projetos Dutra e RNEST.

PESO TOTAL DE RESíDUO gERADOS EM 2011, POR TIPO E MéTODO DE DISPOSIçÃO (EM TONELADAS) *

Método de disposição Resíduos não-perigosos Resíduos perigosos Total Techint

Aterro Sanitário 276.420 0 276.420

Coprocessamento 9.900 12.150 22.050

Incineração 0 42.343 42.343

Reaproveitamento ou recuperação 190.535 0 190.535

Reciclagem 347.459 0 347.459

TOTAL 824.314 54.493 878.807

TIPO DE RESíDUO (2011)

100%

80%

60%

40%

20%

0%

93,8%

6,2%

Resíduos perigososResíduos não-perigosos

MéTODO DE DISPOSIçÃO Aterro sanitário 31,5%

Reciclagem 39,5%

Coprocessamento 2,5%

Reaproveitamento ou recuperação 21,7% Incineração 4,8%

77


gEST

ÃO A

MBI

ENTA

L

De forma geral, as atividades realizadas pela empresa que afetam indire-

tamente a biodiversidade estão associadas a alterações nos componentes

do meio físico que comprometem o equilíbrio natural da fauna e flora

no ambiente afetado. Já os impactos diretos são decorrentes, principal-

mente, da supressão vegetal que pode ser necessária durante as fases de

implantação ou desenvolvimento das atividades operacionais.

Em todos os seus projetos, a empresa cumpre rigorosamente os requisitos

legais aplicáveis, inclusive a obtenção de licenças ambientais pertinen-

tes e atendimento às condicionantes referenciadas nestes documentos.

A empresa não possui qualquer propriedade, arrendada ou administra-

da, dentro de áreas protegidas ou adjacentes a elas, tampouco áreas de

alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

Ainda assim, em conformidade com sua política sustentável, a Techint

realiza estudos socioambientais antes de iniciar a execução de suas

obras, realizados por equipes multidisciplinares compostas por douto-

res, mestres, especialistas, entre outros títulos.

Um exemplo recente das ações pode ser visualizado na conduta utilizada

na gestão das obras de adequação e ampliação da Unidade Offshore Te-

chint (UOT) em Pontal do Paraná, PR, uma área dedicada a este projeto e

também a outros futuros projetos offshore. Tais estudos originaram o Pla-

no de Controle Ambiental (PCA) e seus complementos que consideram,

sobretudo, a caracterização do ambiente, os aspectos socioambientais,

os impactos potenciais, as medidas mitigadoras e um plano de monito-

ramento. Estes estudos são elaborados sob o olhar dos indicadores Ethos

de Responsabilidade Social e estabelecem, quando aplicável, uma rela-

ção dos temas com os indicadores de sustentabilidade do GRI, versão

G3. Com isso, as medidas mitigadoras e programas propostos seguem as

diretrizes mais acreditadas e utilizadas no mundo em sustentabilidade.

Como evidência da preocupação da Techint para com o empreendimen-

to mencionado acima, a vegetação afetada pelas obras (307 indivíduos

de 23 espécies vegetais) foi resgatada e realocada. Todos os indivíduos

foram replantados dentro dos limites do terreno da Techint, em total con-

sonância com o Instituto Ambiental do Paraná – IAP.

As áreas adjacentes ao píer atual da Techint em Pontal do Paraná so-

freram aterros, contenções e outras intervenções por diversos empre-

endimentos anteriores, sendo modificadas há décadas. Evidentemente,

isso não justificaria impactos negativos de grande magnitude ou práticas

ambientais irresponsáveis, mas de maneira geral, os impactos negativos

sobre o meio biológico e físico, decorrentes da ampliação do cais de atra-

cação da Techint, são pontuais, e na sua maioria, limitados ao período de

execução da obra. Os padrões de circulação, sedimentação e colonização

biológica que já se encontram alterados pelas intervenções anteriores,

não sofrerão modificações dignas de nota.

78


gEST

ÃO A

MBI

ENTA

L

ESPéCIES IDENTIFICADAS DURANTE A COLETA DE DADOS DO PCA E RESPECTIVOS STATUS NO PR, MMA E CBRO *

Status (PR) Status (MMA) Status (CBRO)

Espécies de anfíbios no entorno do píer 21 NC

Espécies de répteis no entorno do píer 27 NC

Espécies de aves na Área Diretamente Afetada e Área de Influência Direta

68 NC 01 NT

68 NC 01 AM

61 R 04 VN04 R, E

Espécies de aves do ambiente entremarés da Área Diretamente Afetada 19 NC 19 NC 17 R

02 VN

Espécies de aves na Área Diretamente Afetada e Área de Influência Direta

12 NC 01 NT

12 NC 01 AM

11 R 02 VS

Espécies de aves do ambiente entremarés da Área de Influência Direta

52 NC02 DD01 NT01 EN

55 NC01 AM

41 R 14 VN01 VS

Espécies de aves associadas ao ambiente de floresta e áreas abertas na Área de Influência Direta

53 NC01 EN01 NT01 VU

54 NC02 AM

49 R 07 R, E

Espécies de mamíferos na érea do entorno do empreendimento

60 NC10 VU09 DD01 EN

* PR – Livro vermelho de fauna ameaçada no estado do Paraná* MMA – Ministério do Meio Ambiente* CBRO – Conselho Brasileiro de Ornitologia

LEgENDA AM: ameaçadaDD: dados insuficientesE: endêmica para o BrasilEN: em perigoNC: não consta no livro vermelho de fauna ameaçada no estado do ParanáNT: quase ameaçadasR: residenteVN: visitante do norteVS: visitante do sulVU: vulnerável

Neste contexto, destacam-se os habitats arenosos de planície de maré e o

manguezal que foram suprimidos. Apesar de protegidos por lei, estes ha-

bitats são relativamente pequenos e de baixa diversidade biológica, sen-

do originários de um processo de assoreamento devido à própria existên-

cia do píer. Neste caso, a adoção das medidas mitigadoras propostas e das

medidas potencializadoras de efeitos positivos bastam para compensar

a supressão. Ressalta-se que na UOT Pontal não há espécies endêmicas

ou ameaçadas e nem locais de nidificação, sendo os impactos negativos

sobre a fauna e flora totalmente temporários e pouco significativos.

Visto que a fase atual das obras de reforma e ampliação em Pontal do Pa-

raná se iniciou em meados de 2011 e que o seu ciclo de monitoramento,

assim como seus resultados, serão verificados em 2012, qualquer con-

clusão acerca destes resultados nesse momento seria em base incipiente.

Com relação aos estudos que identificam as espécies encontradas nas

áreas afetadas ou influenciadas pelas operações, não foi realizado um

levantamento específico a respeito das espécies na Lista Vermelha da

IUCN. Por outro lado, as espécies na Lista Vermelha de fauna ameaçada

no estado do Paraná correspondem a 4 “quase ameaçadas”, 3 “em peri-

go” e 11 “vulneráveis”, conforme o quadro.

79


gEST

ÃO A

MBI

ENTA

L

gRI_EN30

* Total de investimentos Techint nos sites monitorados. Não inclui UOT Pontal (valores não disponíveis).

TOTAL DE INVESTIMENTOS E gASTOS EM PROTEçÃO AMBIENTAL Investimento

Custos com disposição de resíduos, tratamento de emissões e remediações R$ 1.490.647,93

Custos com prevenção e gestão ambiental R$ 620.239,12

TOTAL TEChINT* R$ 2.110.887,05

TOTAL DE INVESTIMENTOS E gASTOS EM PROTEçÃO AMBIENTAL

29,4%

70,6%

Custos com disposição de resíduos, tratamento de emissões e remediações

Custos com prevenção e gestão ambiental

10.g INVESTIMENTOS

10.h. BOAS PRÁTICAS

ULTRAPASSANDO FRONTEIRAS

Visando reaproveitar os resíduos gerados durante a execução de seus

projetos, a Techint determina medidas a serem tomadas de acordo com

suas atividades mais impactantes. Um exemplo disso é a prática “Ultra-

passando Fronteiras”, adotada na obra da RNEST, na qual foi proposta

a reciclagem dos abrasivos decorrentes dos processos de fabricação. O

grande desafio neste caso foi a ausência de processadores na região de

entorno da obra. Com isto, foi preciso enviar esses resíduos a empresas

de outros estados para serem reprocessados. Os resíduos de sucata de

discos de corte e desbaste gerados são então destinados a esses processa-

dores, onde passa por um processo de tratamento, para posteriormente

serem incorporados ao ciclo produtivo de um novo material. Dessa for-

ma, destinam-se adequadamente os resíduos, minimizando os impactos

gerados com o descarte inadequado e economizando recursos naturais

empregados na produção de um novo material.

RECUPERAÇÃO DE SOLVENTES

Outra boa prática adotada consistiu na implantação de um processo para

recuperação de solventes utilizados na limpeza de materiais, equipa-

mentos e ferramentas empregadas no processo de pintura. Após uso, es-

tes passam por um equipamento responsável pela separação do solvente

80


gEST

ÃO A

MBI

ENTA

L

e da tinta. Assim, o solvente pode ser novamente utilizado na limpeza e

a tinta, que se transforma em pó ao ser separada do solvente, é destinada

para a área de resíduos contaminados. Os resultados obtidos com essa

prática são economia de materiais, redução de descarte de resíduos con-

taminados e menor impacto ao meio ambiente.

GESTÃO AVANÇADA DA COLETA SELETIVA E UTILIZAÇÃO DE

AUXÍLIO VISUAL

A Educação Ambiental é peça chave na sensibilização dos funcionários

para minimizar a geração de resíduos e compreender a importância da

reciclagem como etapa fundamental para a conservação dos recursos na-

turais. Neste contexto, a gestão avançada da coleta seletiva com a utiliza-

ção de auxílio visual é uma ferramenta de educação muito eficiente, vista

como uma fonte para disseminação e multiplicação de conhecimentos

e informações. Contribui para a mudança de postura, levando o funcio-

nário a pensar e possibilitando o envolvimento de todos em ações em

defesa do meio ambiente.

O processo mencionado consiste de um sistema de gestão de resíduos,

pautado em princípios ecológicos, de preservação ambiental e participa-

ção dos funcionários. Foi inicialmente implementado através do envol-

vimento de todos com a coleta seletiva, por meio de palestras, cartazes

e banners, demonstrando as vantagens da preservação dos recursos na-

turais e a importância da separação dos resíduos na origem. A partir de

então foram disponibilizados coletores específicos para cada tipo de re-

síduo em locais visíveis e de fácil acesso para que a coleta seletiva fosse

praticada pelos funcionários também em suas salas.

Apesar desta característica usual, o programa possui um diferencial, que

consiste na utilização de recursos visuais para acompanhar a coleta sele-

tiva de cada sala. Placas de identificação são colocadas externamente às

salas pela Equipe de Meio Ambiente e indicam, periodicamente, a ava-

liação realizada em relação à coleta seletiva naquele ambiente, como por

exemplo: “excelente”, “pode melhorar”, “não houve a prática da coleta

seletiva”.

Por fim, a equipe responsável pelo Programa acompanha a destinação

dos materiais segregados nas salas para usinas de reciclagens e também

faz o monitoramento buscando sua melhoria contínua.

Os ganhos ambientais observados com a introdução desse programa

foram a redução da quantidade de resíduos e a redução da poluição

ambiental, através da formação de multiplicadores e incentivo à parti-

cipação dos funcionários em práticas sustentáveis. Além dos aspectos

ambientais, também há uma redução de custos com a destinação de resí-

duos para aterros sanitários.

PROJETO RNEST – REALIDADE E EXEMPLO

Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades hu-

manas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem

81


gEST

ÃO A

MBI

ENTA

L

comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade

está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material

sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma in-

teligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmet-

ros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.

Outro conceito importante trata-se da Produção Limpa ou P+L, no qual o

princípio básico é eliminar a poluição durante o processo de produção.

Significa a aplicação contínua de uma estratégia integrada aos processos

e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de recursos. P+L é uma

ação preventiva que busca evitar, por exemplo, a geração de resíduos

por meio do aproveitamento máximo das matérias-primas utilizadas du-

rante o processo produtivo ou atividade realizada. Vários são os benefí-

cios gerados da Produção Mais Limpa: redução no consumo de matéria-

prima, energia e água, redução de resíduos e emissões, reciclagem de

materiais, etc.

Na RNEST, o projeto está comprometido em relacionar os aspectos am-

bientais inerentes a suas atividades, sempre preconizando a prática sus-

tentável através de ações voltadas a minimização dos impactos gerados

nas atividades de construção e montagem. A otimização dos recursos é

uma prática diária, que é repassada para todos os funcionários através de

campanhas, treinamentos e diálogos de meio ambiente.

Dentre algumas das atividades executadas no projeto relativas aos as-

pectos ambientais, podemos destacar: controle de ruído ambiental, do

uso de produtos químicos, da potabilidade das águas e qualidade dos

efluentes, da emissão atmosférica (medição de opacidade), controle dos

fornecedores quanto às autorizações e licenças ambientais, segregação,

transporte e destinação final adequada para todos os resíduos gerados

nas atividades.

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) existente no empreendimento

segue todos os padrões estabelecidos nas legislações vigentes de âmbito

federal, estadual e municipal, chegando a atingir um reaproveitamento

de 85% da água tratada, que é utilizada para umectação, cura de con-

creto e compactação de solo. Outra atividade de destaque no projeto é a

produção de adubo orgânico através da compostagem (sobras de frutas,

cascas de verduras e vegetais).

O óleo vegetal utilizado na cozinha é 100% reaproveitado no processo

de co-processamento e parte do recurso obtido da venda do óleo é doado

para o Hospital do Câncer de Recife. Todos os resíduos recicláveis são

destinados a empresas de reciclagem, no qual são reutilizados e/ou co-

processados, diminuindo assim o uso de matéria prima e, consequent-

emente, conservando os recursos naturais renováveis e não renováveis.

Para assegurar o desempenho ambiental no processo, todas essas ações

são subsidiadas por um Sistema Integrado de Gestão bem implementado

e consolidado, o qual controla e monitora os indicadores ambientais.

82


11. IBASE – BALANçO SOCIAL

1. Base de Cálculo

Receita líquida (RL)

Resultado operacional (RO)

Folha de pagamento bruta (FPB)

2. indicadores Sociais internos

Alimentacão

Previdência Privada

Saúde

Educação

Cultura

Capacitação e desenvolvimento profissional

Creches ou auxílio-creche

Participação nos lucros ou resultados

Transportes e Moradia

TOTAl indicadores Sociais internos

3. indicadores Sociais externos

Educacão

Cultura

Esporte

TOTAl das contribuições para a sociedade

TOTAl indicadores Sociais externos

4. indicadores Ambientais

Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa

Investimentos em programas e/ou projetos externos

TOTAl dos investimentos em meio ambiente

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais”

para minimizar resíduos, o consumo em geral na

produção/operação e aumentar a eficácia na utilização

de recursos naturais, a empresa:

5. indicadores do Corpo funcional *

Nº de empregados (as) ao final do período

Nº de admissões durante o período

Nº de empregados (as) terceirizados (as)

Nº de estagiários (as)

Nº de empregados (as) acima de 45 anos

Nº de mulheres que trabalham na empresa

% de cargos de chefia ocupados por mulheres

Nº de negros (as) que trabalham na empresa

% de cargos de chefia ocupados por negros (as)

Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais

2011 / valor (r$)

717.881.655,38

314.456.373,16

240.718.669,59

valor (r$) % sobre fpB % sobre rl

17.572.507,95 7,30% 2,45%

3.080.757,03 1,28% 0,43%

11.571.754,90 4,81% 1,61%

192.514,68 0,08% 0,03%

664.102,16 0,28% 0,09%

842.961,32 0,35% 0,12%

250,00 0,00% 0,00%

31.623.423,44 13,14% 4,41%

16.365.364,93 6,80% 2,28%

81.913.636,41 34,03% 11,41%


307.190,00 0,10% 0,04%

216.500,00 0,07% 0,03%

63.000,00 0,02% 0,01%

586.690,00 0,19% 0,08%

586.690,00 0,19% 0,08%


1.490.647,93 0,47% 0,21%

620.239,12 0,20% 0,09%

2.110.887,05 0,67% 0,29%

não possui metas

2011

796

177

18

10

299

121

0,50%

263

1,13%

33

* Referem-se ao quadro de funcionários da Techint, excluindo-se os funcionários pertencentes aos Consórcios.

83


6. informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

Relação entre a maior e a menor remuneração da empresa

Nº total de acidentes de trabalho

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos

(as) trabalhadores (as), a empresa:

A previdência privada contempla:

A participação dos lucros ou resultados contempla:

Na seleção dos fornecdores, os mesmos padrões éticos de responsabilidade social e

ambiental adotados pela empresa:

Quanto à participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

Valor adicionado total a distribuir (em mil r$):

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

2011

93,38

113

( ) direcão

(x) direcão e gerências

( ) todos (as) empregados (as)

(x) direcão e gerências

( ) todos (as) empregados (as)

( ) todos (as) + Cipa

( ) não se envolve

(x) segue as normas da OIT

(x) incentiva e segue a OIT

( ) direcão

( ) direcão e gerências

(x) todos (as) empregados (as)

( ) direcão

( ) direcão e gerências

(x) todos (as) empregados (as)

( ) não são considerados

(x) são sugeridos

( ) são exigidos

( ) não se envolve

( ) apóia

(x) organiza e incentiva

r$ 797.678

14% governo

41% Colaboradores (as)

41% Acionistas

4% Terceiros

84


12. íNDICE REMISSIVO gRI

1. estratégia e Análise

1.1 – Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização sobre a relevância da

sustentabilidade para a organização e sua estratégia.

1.2 – Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.

2. perfil Organizacional

2.1 – Nome da Organização.

2.2 – Principais marcas, produtos e/ou serviços.

2.3 – Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias

e joint ventures.

2.4 – Localização da sede da organização.

2.5 – Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações es-

tão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.

2.6 – Tipo e natureza jurídica da propriedade.

2.7 – Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes/benefi-

ciários).

2.8 – Porte da Organização.

2.9 – Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participa-

ção acionária.

2.10 – Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório.

3. parâmetros para o relatório

3.1 – Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas.

3.2 – Data do relatório anterior mais recente (se houver).

3.3 – Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.).

3.4 – Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo.

3.5 – Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo: a) determinação da materialidade; b)

priorização de temas dentro do relatório; c) identificação de quais stakeholders a organização espera que

usem o relatório.

3.6 – Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, forne-

cedores).

3.7 – Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório.

3.8 – Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrenda-

das, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade

entre períodos e/ou entre organizações.

3.10 – Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios

anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base,

na natureza do negócio, em métodos de medição).

3.11 – Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou

métodos de medição aplicados no relatório.

3.12 – Tabela que identifica a localização das informações no relatório.

gRI_3.12

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DeSCriÇÃO DO inDiCADOr pÁGinA níVel relATO

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Completo (C)

Parcial (p)

4. Governança, Compromissos e engajamento

4.1 – Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança respon-

sável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.

4.2 – Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se

for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).

4.3 – Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros

independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.

4.4 – Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais

alto órgão de governança.

4.8 – Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempe-

nho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.

4.12 – Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e

social que a organização subscreve ou endossa.

4.13 – Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacio-

nais de defesa.

4.14 – Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização.

4.15 – Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar.

5. Desempenho econômico

EC1. Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de em-

pregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores

de capital e governos.

EC3. Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece.

presença no mercado

EC5. Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacio-

nais importantes.

EC6. Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.

6. Desempenho Ambiental

materiais

EN1. Materiais usados por peso ou volume.

energia

EN3. Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária.

EN4. Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária.

Água

EN8. Total de retirada de água por fonte.

EN10. Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada.

Biodiversidade

EN11. Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou

adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

EN12. Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas

protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

EN14. Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade.

EN15. Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em

áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.

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emissões, efluentes e resíduos

EN16. Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso.

EN21. Descarte total de água, por qualidade e destinação.

EN22. Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição.

Geral

EN30. Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo.

7. Desempenho Social

práticas trabalhistas e trabalho decente

emprego

LA1. Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região.

LA2. Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região.

LA3. Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporá-

rios ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações.

relações entre os trabalhadores e a governança

LA4. Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva.

Saúde e segurança no trabalho

LA6. Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por

gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de seguran-

ça e saúde ocupacional.

LA7. Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho,

por região.

LA8. Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para

dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.

Treinamento e educação

LA10. Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional.

LA12. Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento

de carreira.

Diversidade e igualdade de oportunidades

LA13. Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por

categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade.

LA14. Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional.

Direitos humanos

prática de investimento e de processo de compra

hR1. Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes

a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.

hR2. Percentual de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referen-

tes a direitos humanos e as medidas tomadas.

hR3. Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos

de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu

treinamento.

não discriminação

hR4. Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas.

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liberdade de associação e negociação coletiva

hR5. Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva

pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.

Trabalho infantil

hR6. Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas

tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.

Trabalho forçado ou análogo ao escravo

hR7. Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao

escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.

Sociedade

Comunidade

SO1. Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das

operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.

Corrupção

SO2. Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de risco relacionados a

corrupção.

SO3. Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização.

SO4. Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.

Concorrência desleal

SO7. Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resul-

tados.

Conformidade

SO8. Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-

conformidade com leis e regulamentos.

responsabilidade pelo produto

rotulagem de produtos e serviços

PR5. Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.

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PUBLICAçÃOAgOSTO/2012

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE€¦ · 1 mensagem da diretoria 2 missÃo, visÃo e valores 3 carta...

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