Relatório da Atividade Estatística - 2016 · Sistema Interno de Avaliação de Crédito do Banco...
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2016
Relatório da Atividade Estatística
2016
Lisboa, 2017 • www.bportugal.pt
RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTATÍSTICA DO BANCO DE PORTUGAL | 2016
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Índice
Sumário executivo ................................................................................................................. 4
1. Produção estatística ........................................................................................................ 6
2. Contributo para a redução dos custos de contexto no domínio da função estatística do
Banco de Portugal ........................................................................................................... 8
3. Melhoria da utilização das estatísticas e desenvolvimento de soluções de exploração
integrada da informação das bases de microdados geridas pelo Banco de Portugal ......... 10
4. Contributo da informação estatística para uma sociedade mais informada sobre a realidade
económica e financeira do País e a atividade do Banco de Portugal................................. 11
5. Cooperação estatística ................................................................................................... 15
6. Recursos e meios ........................................................................................................... 21
Anexos relevantes ............................................................................................................... 25
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Sumário executivo
No contexto da função estatística, o Banco de Portugal é responsável pela compilação e
divulgação das estatísticas monetárias, financeiras, cambiais e da balança de pagamentos,
designadamente no âmbito das suas atribuições no SEBC, tendo cumprido integralmente
os objetivos definidos no que respeita à qualidade e ao cumprimento dos prazos de
compilação e divulgação que se encontravam previstos no Plano da Atividade Estatística
do Banco de Portugal para 2016.
Ao longo de 2016, o Banco deu continuidade ao desenvolvimento da exploração integrada
da informação compreendida nas bases de microdados da Central de Balanços, da Central
de Responsabilidades de Crédito e do Sistema Integrado de Estatísticas de Títulos,
contribuindo com informação para as diversas funções do Banco, nomeadamente para a
elaboração de estudos económicos, a política monetária, a estabilidade financeira, a
supervisão e a compilação de estatísticas. As bases de microdados têm constituído,
também, um dos principais alicerces do desenvolvimento do Laboratório de Investigação
em Microdados do Banco de Portugal (BPlim).
Em 2016 preparou‐se a criação da International Network for Exchanging Experience on
Statistical Handling of Granular Data (INEXDA) que resulta da cooperação entre cinco
Bancos Centrais da UE, compreendendo Portugal e os quatro países Europeus
pertencentes ao G20 (Alemanha, França, Itália e Reino Unido). Esta cooperação visa
agilizar o acesso e a exploração dos microdados para fins estatísticos e para outras
funções dos Bancos Centrais e, também, para as atividades de investigação.
A partir de novembro de 2016, foi disponibilizado às instituições financeiras o novo
Sistema Interno de Avaliação de Crédito do Banco de Portugal (SIAC). O SIAC é um
instrumento de notação de crédito disponibilizado pelo Banco de Portugal que pode ser
utilizado pelas instituições financeiras que sejam contrapartes elegíveis para operações
de política monetária e que selecionem este sistema enquanto fonte de avaliação da
qualidade de crédito dos ativos de garantia aceites para as operações de crédito do
Eurosistema. O desenvolvimento deste sistema só foi possível graças à existência de
diversas bases de microdados geridas pelo Banco de Portugal, as quais são intensamente
utilizadas por aquele sistema para a obtenção das respetivas avaliações.
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O Banco, no ano em apreço, apoiou o desenvolvimento do projeto LEI (Legal Entity
Identifier) em Portugal, tendo patrocinado a candidatura do Instituto dos Registos e do
Notariado (IRN) a Local Operating Unit (LOU). O LEI facilita a identificação das entidades
envolvidas em operações a nível internacional e potencia a exploração das bases de dados
que utilizem esse identificador.
Em 2016, o Banco acentuou a política de comunicação da informação estatística, visando
contribuir para um melhor conhecimento e utilização da mesma. Assim, merece destaque
a antecipação das datas de divulgação de três domínios estatísticos e a publicação de 136
Notas de Informação Estatística (que compara com 14 em 2015), que passaram a
acompanhar, de forma regular, as estatísticas do Banco de Portugal. No final de 2016, o
número de utilizadores registados no BPstat excedia os 22 mil, voltando a verificar‐se um
aumento da procura pelas estatísticas do Banco, registando o BPstat (clássico e mobile)
cerca de 2,3 milhões de consultas.
Em fevereiro de 2016, teve lugar a segunda sessão da 5.ª Conferência da Central de
Balanços subordinada ao tema Caraterização das Empresas Portuguesas do Setor
Exportador. O Banco publicou, ainda, três novos Estudos da Central de Balanços e três
Suplementos ao Boletim Estatístico.
No quadro da representação institucional, o Banco completou em 2016 o mandato de
três anos da presidência do Comité Europeu das Centrais de Balanços (ECCBSO –
European Committee of Central Balance‐Sheet Data Offices) e assegurou a presidência da
Working Group on Bank for Accounts of Companies Harmonised (BACH) do ECCBSO e do
Statistics Accessibility and Presentation Group (STAP) do SEBC.
Em conformidade com a Lei do Sistema Estatístico Nacional, o Banco, enquanto
autoridade estatística, participou nas reuniões do Plenário e das diversas secções e
subestruturas do Conselho Superior de Estatística, tendo assegurado a presidência da
Secção Permanente de Coordenação Estatística do Conselho Superior de Estatística.
Por último, refira‐se a realização de 26 ações de assistência técnica e cooperação
institucional com entidades estrangeiras e 50 apresentações em conferências e outros
eventos, nacionais e internacionais, no domínio da função estatística.
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1. Produção estatística
Em 2016, o Banco de Portugal cumpriu integralmente os objetivos definidos no que
respeita à qualidade e ao cumprimento dos prazos de compilação e divulgação que se
encontravam previstos no seu Plano da Atividade Estatística, apresentado ao Conselho
Superior de Estatística e tornado público no início do ano. Enquanto autoridade estatística
o Banco manteve uma política de comunicação proactiva, visando contribuir para um
melhor conhecimento, confiança e utilização das estatísticas da sua responsabilidade.
Neste contexto, verificou‐se a disponibilização na data prevista das 502 ocorrências,
planeadas para 2016 (com uma taxa de execução de 100 por cento), associadas a 34
operações estatísticas distintas que se distribuem pelos diferentes domínios de produção
estatística da responsabilidade do Banco de Portugal (cf. quadros apresentados em
Anexo).
O Banco de Portugal é responsável pela compilação e divulgação das estatísticas
monetárias, financeiras, cambiais e da balança de pagamentos, designadamente no
âmbito das atribuições do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Ao longo de 2016,
o Banco deu continuidade ao desenvolvimento da exploração integrada da informação
compreendida nas bases de microdados da Central de Balanços (CB), da Central de
2016
Nº 502
Nº 502
% 100,0
Nº 502
% 100,0
Nº 0
% 0,0
Nº 0
% 0,0
Actividade Estatística do Banco de Portugal
Ano 2016
Total previsto
Disponibilizadas
Não disponibilizadas
Total
Na data
Com atraso
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Responsabilidades de Crédito (CRC) e do Sistema Integrado de Estatísticas de Títulos
(SIET), contribuindo com informação para as diversas funções do Banco, nomeadamente
para a elaboração de estudos económicos, política monetária, estabilidade financeira,
supervisão e estatística. As bases de microdados têm permitido o incremento da
qualidade, detalhe e consistência das estatísticas do Banco e constituído um dos
principais alicerces do desenvolvimento do Laboratório de Investigação em Microdados
do Banco de Portugal (BPlim).
As estatísticas compiladas pelo Banco são comunicadas aos organismos internacionais e,
enquanto serviço público, são amplamente divulgadas a toda a sociedade, de forma
gratuita, a partir do sítio institucional do Banco de Portugal através do BPstat e do Boletim
Estatístico.
Em 2016, o Banco comunicou mais de 690 mil séries estatísticas a organismos
internacionais, nomeadamente ao Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário
Internacional (FMI), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
(OCDE) e Banco de Pagamentos Internacionais (BIS – Bank for International Settlements),
tendo verificado um cumprimento rigoroso dos prazos de reporte nos diversos domínios
de informação.
O contributo do Banco, ao longo do ano, permitiu que Portugal mantivesse uma posição
de destaque a nível mundial no cumprimento integral de todos os requisitos de
disseminação estatística definidos pelo FMI no âmbito do seu padrão mais exigente, o
SDDS Plus. No ano anterior, Portugal tinha‐se afirmado internacionalmente por ser o
único dos oito países aderentes a fornecer as nove novas categorias de dados requeridas
pelo FMI no âmbito deste padrão, sendo que, até ao presente, dos treze países aderentes
2014 2015 2016
Total de envios 1 413 1 448 1 490
dos quais com atraso * 0 0 0
Total de séries 586 379 628 371 690 541
* Em relação à data prevista nos calendários de reporte.
Fonte: Banco de Portugal.
R eporte a organismos internacionais
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apenas cinco disponibilizam estas nove categorias.
Em 2016, o Banco deu início à divulgação de nova informação estatística no Boletim
Estatístico e no BPstat, nomeadamente nos seguintes domínios: i) indicadores
económico‐financeiros sobre as sociedades não financeiras privadas; ii) empréstimos
concedidos pelo setor financeiro residente; iii) atividade dos fundos de investimento em
Portugal e na Área Euro; iv) estatísticas bancárias internacionais em base consolidada; v)
impacto no défice e na dívida das medidas de apoio ao sistema financeiro; e, vi) contas
financeiras relativa a ativos e passivos dos vários setores da economia por setor de
contraparte.
Para além da já referida produção corrente dos vários domínios estatísticos, foram
também publicados os Quadros do Setor com informação de 2015 e disponibilizados às
empresas, no sítio institucional do Banco, os Quadros da Empresa e do Setor. Os
indicadores publicados incorporaram os dados da Informação Empresarial Simplificada
(IES) referentes a 2015 e refletem informação de cerca de 381 mil empresas, que
representam mais de 90% do universo destas entidades em Portugal, tendo sido
divulgadas 4 814 combinações de setores de atividade e classes de dimensão nos Quadros
do Setor.
2. Contributo para a redução dos custos de contexto no domínio da função estatística
do Banco de Portugal
O Banco de Portugal deu continuidade ao objetivo de contribuir para a redução dos custos
de contexto dos agentes económicos relacionados com a prestação de informação para
fins estatísticos, procurando assegurar uma comunicação atempada e de qualidade da
informação de base a par da eliminação de redundâncias de reporte. Neste âmbito
merecem referência os trabalhos efetuados em 2016 a nível interno de aproximação dos
requisitos de informação para fins estatísticos e de supervisão envolvendo,
nomeadamente, como em anos precedentes, o reporte ao BCE das listas de entidades do
setor financeiro e respetiva caracterização, tendo em vista a articulação e consistência
com a lista de entidades para fins de supervisão.
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Neste enquadramento, o Banco de Portugal deu continuidade à implementação faseada
da estratégia de gestão integrada da informação quantitativa que recolhe junto de
entidades externas, competindo ao Departamento de Estatística a gestão operacional da
informação no Banco, assegurando não só um ponto de contacto único com as entidades
externas prestadoras de informação, como a gestão dos respetivos repositórios de
informação e a adoção de procedimentos de controlo de qualidade de primeiro nível
comuns para todos os domínios de informação.
Deste modo, iniciou‐se, em 2016, o projeto da nova Central de Responsabilidades de
Crédito (CRC) em que um dos objetivos consiste na promoção da racionalização dos atuais
reportes de informação granular sobre empréstimos ao Banco de Portugal,
designadamente, nos domínios da supervisão, estabilidade financeira e política
monetária, contribuindo para a implementação do “guichet único”.
Em 2016, o Banco manteve o apoio e dinamização do desenvolvimento do projeto LEI
(Legal Entity Identifier) em Portugal, tendo patrocinado a candidatura do Instituto dos
Registos e do Notariado (IRN) a Local Operating Unit (LOU). O LEI facilita a identificação
das entidades envolvidas em operações a nível internacional e potencia a exploração das
bases de dados que utilizem esse identificador.
Observou‐se uma utilização mais abrangente da Área da Empresa no sítio do Banco de
Portugal por parte das empresas reportantes, em particular no que respeita ao recurso
aos serviços de prestação eletrónica e de consulta de informação. Com efeito, o Banco
continuou a disponibilizar às empresas no sítio institucional na internet, e em particular
na Área de Empresa, um conjunto de indicadores económicos e financeiros sobre a
respetiva atividade e sobre o setor a que pertencem. Disponibiliza‐se, igualmente, a
consulta às bases de dados do Banco – Central de Responsabilidades de Crédito e Base de
Dados de Contas – e a soluções eficientes para o cumprimento das obrigações de reporte
de informação ao Banco. Neste âmbito, refira‐se que, em novembro, passou a ser
disponibilizada às empresas uma nova funcionalidade que consiste na emissão de mapas
síntese das Comunicações de Operações e Posições com o Exterior (COPE).
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3. Melhoria da utilização das estatísticas e desenvolvimento de soluções de exploração
integrada da informação das bases de microdados geridas pelo Banco de Portugal
Em 2016, o Banco de Portugal, como tem acontecido em anos anteriores, conferiu
elevada prioridade à melhoria da utilização das estatísticas e ao desenvolvimento de
soluções de exploração integrada da informação das bases de microdados, procurando
corresponder à satisfação de necessidades dos utilizadores internos e externos. O Banco
deu continuidade ao desenvolvimento de soluções de exploração integrada da
informação das bases de microdados da Central de Balanços (CB), da Central de
Responsabilidades de Crédito (CRC) e do Sistema Integrado de Estatísticas de Títulos
(SIET), contribuindo para o incremento da qualidade, detalhe e consistência das
estatísticas da sua responsabilidade e apoiando a elaboração de estudos e análises sobre
a economia portuguesa.
Neste contexto refira‐se, ainda, a evolução e o aperfeiçoamento dos sistemas de
informação que suportam a recolha e a compilação da informação estatística da
responsabilidade do Banco de Portugal.
No âmbito das estatísticas monetárias e financeiras verificou‐se: (i) o novo reporte de
dados ao BCE das estatísticas de balanço de sociedades de seguros, de acordo com o
Regulamento BCE/2014/50, tendo por base a informação de Solvência II reportada à
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) para fins de supervisão;
e, (ii) a realização do primeiro envio de dados ao BCE das estatísticas de fundos de
pensões em SEC2010.
No contexto da Central de Responsabilidades de Crédito, destaca‐se a publicação da
Instrução n.º 11/2016, que altera a Instrução que regulamenta a CRC, com a introdução
do reporte de probabilidades de incumprimento e com a alteração do prazo de guarda da
informação para cinco anos.
Ainda neste âmbito merece referência a aprovação pelo BCE do Sistema Interno de
Avaliação de Crédito (SIAC) do Banco de Portugal como fonte de avaliação de crédito a
utilizar nas operações de política monetária, de acordo com os procedimentos definidos
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pelo Eurosystem Credit Assessment Framework (ECAF). Assim, a partir de novembro de
2016, o SIAC foi disponibilizado às instituições financeiras, ficando disponível enquanto
instrumento de notação de crédito para ser utilizado pelas instituições financeiras que
sejam contrapartes elegíveis para operações de política monetária e que selecionem este
sistema enquanto fonte de avaliação da qualidade de crédito dos ativos de garantia
aceites para as operações de crédito do Eurosistema. O desenvolvimento do SIAC só foi
possível graças à existência de diversas bases de microdados geridas pelo Banco de
Portugal, as quais são intensamente utilizadas por aquele sistema para a obtenção das
respetivas avaliações.
4. Contributo da informação estatística para uma sociedade mais informada sobre a
realidade económica e financeira do País e a atividade do Banco de Portugal
No âmbito das atividades que visam o incremento e aperfeiçoamento das formas de
comunicação estatística e melhoria da respetiva utilização e promoção da literacia
estatística, o Banco de Portugal promoveu durante o ano diversas iniciativas para
melhorar a divulgação e utilização da informação estatística da sua responsabilidade.
Em 2016, o Banco divulgou ao público, de acordo com o calendário previamente
anunciado, mais de sete mil séries no Boletim Estatístico e mais de 328 mil séries no
BPstat.
Fonte: Banco de Portugal.
Evolução do número de utilizadores no BPstat
2 1 194 2 1 939 2 2 437
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
2014 2015 2016
Registos acumulados
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No final de 2016, o número de utilizadores registados no BPstat excedia os 22 mil,
voltando a verificar‐se um aumento da procura pelas estatísticas do Banco, registando o
BPstat (clássico e mobile) cerca de 2,3 milhões de consultas. O Banco continua a garantir
uma rotina de atualização diária (em três momentos: 11h00, 12h30 e 14h30) da
informação estatística disponível no BPstat.
Em 2016, o Banco manteve uma política proactiva de comunicação da informação
estatística, visando contribuir para um melhor conhecimento e utilização da mesma. O
Banco antecipou as datas de divulgação de três domínios estatísticos (contas nacionais
financeiras, estatísticas das empresas não financeiras da central de balanços e estatísticas
da balança de pagamentos e da posição de investimento internacional) e publicou 136
Notas de Informação Estatística (NIE) (que compara com 14 em 2015), que passaram a
acompanhar, de forma regular, a divulgação da informação estatística da sua
responsabilidade, tendo como objetivo: i) apresentar de forma sintética os principais
resultados estatísticos; ii) atualizar os estudos da Central de Balanços; e, iii) informar
sobre possíveis alterações/início de publicação de novas séries no Boletim Estatístico e no
BPstat. Foram ainda organizadas 2 apresentações aos jornalistas sobre as estatísticas do
Banco de Portugal: uma em fevereiro, sobre a nova informação estatística relativa a
empréstimos concedidos pelo setor financeiro, e outra em outubro, sobre as Contas
Nacionais Financeiras.
No corrente ano, o Banco iniciou a divulgação de nova informação estatística no Boletim
Estatístico e no BPstat, envolvendo 6 domínios estatísticos, como vimos anteriormente,
Evolução do número de acessos ao BPstat | Estatísticas online e ao BPstat | Mobile
0
50
100
150
200
250
300
350
Dez2011
Mar Jun Set Dez2012
Mar Jun Set Dez2013
Mar Jun Set Dez2014
Mar Jun Set Dez2015
Mar Jun Set Dez2016
Milhares de acessos
BPstat | Estatísticas onlineBPstat | Mobile
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nomeadamente no âmbito das sociedades não financeiras privadas, do setor financeiro
residente, dos fundos de investimento, das estatísticas bancárias internacionais em base
consolidada, do apoio ao sistema financeiro e das contas financeiras.
O Banco publicou ainda, três novos Estudos da Central de Balanços, intitulados Análise
das empresas dos setores da madeira, da cortiça e do papel, Análise das empresas do
setor farmacêutico e Análise setorial das sociedades não financeiras em Portugal 2011‐
2016. Estes estudos permitem uma melhor caraterização da economia portuguesa e
oferecem às empresas a oportunidade de avaliarem o seu posicionamento em relação ao
setor a que pertencem.
Estudos da Central de Balanços
N.º Título do estudo
Peso no total das empresas
N.º de empresas
N.º de pessoas serviço
Vol. de negócios
4 Análise setorial das indústrias alimentares, novembro 2011 1,5% 3,2% 3,8%
5 Análise setorial do alojamento, restauração e similares, novembro 2011 9,5% 8,1% 2,7%
9 Análise setorial da indústria dos têxteis e vestuário, novembro 2012 1,6% 4,8% 2,2%
10 Análise setorial da indústria do calçado, novembro 2012 0,5% 1,8% 0,8%
11 Análise do setor agrícola, dezembro 2012 8,6% 9,3% 14,1%
14 Análise do setor automóvel, dezembro 2013 3,7% 3,9% 7,3%
15 Análise do setor da construção, janeiro 2014 10,9% 9,4% 5,7%
16 Análise do setor das atividades de informação e comunicação, abril 2014 2,7% 3,3% 3,6%
17 Análise do setor do turismo, outubro 2014 13,1% 9,9% 5,8%
20 Análise setorial da indústria metalomecânica, março 2015 2,4% 5,9% 6,7%
21 Análise das empresas do setor do mar, maio 2015 0,7% 0,9% 1,2%
22 Análise das empresas do setor exportador em Portugal, junho 2015 5,6% 24,3% 36,6%
24 Análise das empresas dos setores da madeira, da cortiça e do papel, janeiro 2016 1,8% 2,6% 2,8%
25 Análise das empresas do setor farmacêutico, julho 2016 0,9% 1,3% 3,4%
27 Análise das empresas da indústria das bebidas, janeiro 2017 0,3% 0,5% 1,0%
As análises setoriais já publicadas (incluindo o estudo de janeiro de 2017) cobriram 48,3% das empresas,
66,2% do volume de negócios e 58,5% do número de pessoas ao serviço
Foram igualmente publicados três Suplementos ao Boletim Estatístico: 1|2016 – Papers
presented by the Statistics Department in national and international fora in 2014 and
2015, 2|2016 – Estatísticas das Administrações Públicas e 3|2016 – Contas Nacionais
Financeiras.
Ainda no âmbito das formas de comunicação estatística, ao longo de 2016, o Banco de
Portugal levou a cabo diversas ações visando a promoção da literacia estatística e
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financeira.
Em fevereiro, teve lugar a segunda sessão da 5.ª Conferência da Central de Balanços
subordinada ao tema Caraterização das Empresas Portuguesas do Setor Exportador, que
incluiu um painel dedicado ao contributo dos setores da madeira, da cortiça e do papel
para a atividade exportadora.
Realizaram‐se, ainda, diversas outras iniciativas, com destaque para: i) a participação no
seminário Os fatores competitivos da internacionalização. O caso da Indústria da Cortiça,
com a apresentação das principais conclusões do Estudo da Central de Balanços sobre
Análise das empresas dos setores da madeira, da cortiça e do papel; ii) a participação no
3.º Fórum de Turismo Interno realizado em Coimbra com o tema O valor da informação
no turismo; e, iii) a participação no seminário promovido pelo Conselho de Administração
do Banco de Portugal, intitulado Os Desafios da Economia da Energia, com a apresentação
de enquadramento da temática das energias renováveis em Portugal. À semelhança de
anos anteriores, o Banco organizou várias sessões de apresentação das Estatísticas do
Banco de Portugal junto das Universidades e das Associações Empresariais.
O Banco de Portugal participou, ainda, na JOCLAD 2016 – XXIII Jornadas de Classificação
e Análise de Dados (realizado a 1 de abril, em Évora) com as apresentações The usefulness
of granular data ‐ The new statistics based on Banco de Portugal’s Central Credit Register
e The indebtedness of Portuguese SMEs and the impact of leverage on their performance.
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5. Cooperação estatística
5.1. No plano nacional
O Banco de Portugal manteve uma participação significativa nas atividades do Conselho
Superior de Estatística (CSE), com relevo para a presidência da Secção Permanente de
Coordenação Estatística (SPCE) do CSE, tendo apresentado naquela secção, ao longo de
2016, os Planos de Atividade Estatística do Banco de Portugal, para 2016 e 2017, os
relatórios de acompanhamento trimestrais sobre a evolução das atividades planeadas no
domínio da função estatística da sua responsabilidade e o Relatório da Atividade
Estatística do Banco de Portugal de 2015 e, ainda, uma apresentação sobre as implicações
estatísticas do projeto LEI ‐ Legal entity identifier. Também no domínio das atividades do
CSE merecem referência as apresentações à Secção Permanente de Estatísticas
Económicas (SPEE): (i) da nova informação estatística relativa a empréstimos concedidos
pelo setor financeiro, (ii) dos resultados da balança de pagamentos e da posição de
investimento internacional relativos a 2015, (iii) dos principais resultados das contas
financeiras do ano de 2015 e, (iv) das estatísticas das sociedades não financeiras da
central de Balanços do Banco de Portugal relativas a 2015.
No período em apreço, o Banco de Portugal manteve a habitual articulação institucional
com o Instituto Nacional de Estatística (INE) e com o Ministério das Finanças, para a
preparação do Procedimento dos Défices Excessivos e desenvolveu ações de colaboração
com o INE em vários domínios, com destaque para: i) a articulação na definição do setor
financeiro e respetivos subsetores; ii) no âmbito do Inquérito à Situação Financeira das
Famílias; iii) na definição das amostras do Inquérito Trimestral às Empresas Não
Financeiras (ITENF) e, iv) no âmbito da análise das discrepâncias entre a Conta do Resto
do Mundo e a Balança de Pagamentos.
Ainda no plano nacional, realizou‐se a visita de uma delegação da AICEP ‐ Agência para o
Investimento e Comércio Externo de Portugal, para conhecer com mais detalhe
informação sobre as empresas portuguesas do setor exportador e sobre o setor
exportador e a posição de investimento internacional da economia portuguesa. Merece,
ainda, referência a participação do Banco de Portugal em iniciativas organizadas pela
DREM e pelo SREA, com destaque para a participação nas Jornadas sobre Agricultura do
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Serviço Regional de Estatística dos Açores com a apresentação sobre Caracterização das
empresas do sector agrícola dos Açores com base na informação estatística do BdP.
Por fim, ainda no âmbito da formação estatística, saliente‐se o apoio e dinamização da 4ª
edição, no ano letivo 2015/2016, do curso de Pós‐Graduação em Sistemas Estatísticos,
com especialização em Estatísticas de Bancos Centrais. Este curso resulta de um protocolo
de colaboração entre a NOVA IMS – Information Management School e o Banco de
Portugal com o objetivo de dotar os técnicos e gestores que exercem funções no âmbito
das estatísticas de bancos centrais, quer como produtores, quer como analistas ou
utilizadores de informação estatística, com os conhecimentos e aptidões fundamentais
ao exercício da sua atividade. O curso conta com o apoio do BCE e do Irving Fisher
Committee on Central Bank Statistics e possui a acreditação como European Master of
Official Statistics. Os alunos, provenientes, na sua maioria, de Bancos Centrais, têm
também a possibilidade de assistir às aulas por videoconferência, tendo o curso registado,
desde o seu lançamento, mais de 120 alunos inscritos, incluindo alunos de nacionalidade
portuguesa e de 19 outras nacionalidades repartidas por 4 continentes (Europa, África,
América e Ásia).
O Banco de Portugal garantiu, em 2016, uma participação plena nos diversos comités e
grupos de trabalho nacionais e internacionais em que se encontra representado, no
domínio da função estatística, merecendo referência a realização de 26 ações de
assistência técnica e cooperação institucional com entidades estrangeiras e 50
apresentações em conferências e outros eventos, nacionais e internacionais.
5.2. No plano internacional
Em 2016, o Banco assegurou o terceiro e último ano do mandato da presidência do
Comité Europeu das Centrais de Balanços (ECCBSO – European Committee of Central
Balance‐Sheet Data Offices), cuja atividade se centra no âmbito da análise dos dados das
empresas não financeiras através da troca de informação e de estudos conjuntos entre as
Centrais de Balanços de diversos países europeus e assegurou a presidência da Working
Group on Bank for Accounts of Companies Harmonised (BACH) do ECCBSO e do Statistics
Accessibility and Presentation Group (STAP) do SEBC.
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Do vasto conjunto de eventos ou iniciativas ocorridos em 2016 importa ainda destacar:
A organização em Lisboa da 2ª reunião do Financial Information Forum of Latin
American and Caribbean Central Banks, comité técnico criado sob a égide do Centro
de Estudos Monetários Latino‐americanos (CEMLA), e no qual o Banco de Portugal
participa como membro consultivo. Participaram nesta reunião representantes de
20 bancos centrais nacionais e ainda do BCE, BIS, FMI, OCDE e CEMLA. Os
representantes do Banco de Portugal foram responsáveis pelas seguintes
apresentações: i) The information model of the Banco de Portugal; ii) The road to
integrate micro databases; iii) The importance of business identifiers for economic
and financial statistics; e, iv) Boosting the accessibility to central banks’ statistics,
tendo, ainda, participado em dois painéis sobre The challenges in building national
financial accounts e The role of international organisations in financial information;
A participação na 8ª Conferência do Irving Fisher Committee on Central Bank
Statistics (IFC) sobre Statistical implications of the new financial landscape, com a
apresentação e publicação dos seguintes artigos: (i) Bank International Asset
Portfolios and Resilience of the Global Financial System, (ii) Unconventional
monetary policy – is there a call for unconventional statistics?, (iii) The indebtedness
of Portuguese SMEs and the impact of leverage on their performance e, (iv)
Portuguese economy: How sustainable is the recent current account reversal?;
A participação no IFC Seminar on Developing and Improving Sectoral Financial
Accounts, que teve lugar na Argélia, com a apresentação do tema Using Census
Information on non‐financial Corporations to Compile National Financial Accounts;
A participação nas várias sessões do IX Encontro de Estatísticas dos Bancos Centrais
dos Países de Língua Portuguesa que decorreu em Timor‐Leste. Os principais temas
em análise foram: (i) Desenvolvimentos recentes na estrutura e atividades dos
Departamentos de Estatísticas, tendo o Banco efetuado uma apresentação
subordinada ao tema; ii) Instrumentos de avaliação e acompanhamento da
economia, com a apresentação do Banco Análise comparativa das Centrais de
Balanços nos Bancos Centrais da União Europeia; (iii) Desenvolvimento das Contas
Nacionais Financeiras, tendo o Banco apresentado Relevância económica das contas
financeiras; (iv) Desenvolvimentos no domínio da balança de pagamentos, onde o
RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTATÍSTICA DO BANCO DE PORTUGAL | 2016
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Banco partilhou a sua experiência com a apresentação Troca de informação
relevante para a compilação da balança de pagamentos; (v) Partilha de experiências
sobre a integração económica regional e as implicações sobre as estatísticas, tendo
sido efetuada a apresentação As estatísticas europeias baseadas em 2 pilares; e (vi)
Novas exigências para a função estatística decorrentes do cenário atual da economia
a nível mundial e das perspetivas de evolução para os próximos anos, tendo a
participação nesta sessão sido organizada sob a forma de mesa redonda;
A participação em várias reuniões organizadas pelo Banco Central de Cabo Verde
relacionadas com a modernização do respetivo sistema estatístico, incluindo um
Seminário sobre a Experiência portuguesa na implementação de um “guichet único”
de recolha e tratamento primário de dados do sistema bancário;
A participação na reunião anual do Comité Europeu das Centrais de Balanços (EC‐
CBSO), este ano organizada pelo Banco Central da Turquia, a qual foi precedida por
uma conferência organizada conjuntamente pelo ECCBSO, IFC e Banco Central da
Turquia. Esta conferência, subordinada ao tema Uses of Central Balance Sheet Data
Offices’ information, juntou pela primeira vez produtores e utilizadores de
informação das centrais de balanços. A participação do Banco nesta conferência foi
assegurada através da presidência de uma sessão dedicada ao tema Assessing risk
using Central Balance Sheet Data Offices’ data e pela apresentação de dois artigos
Matching firm‐level data sources at the Statistics Department of Banco de Portugal
e Firm default probabilities revisited;
A realização da primeira reunião do Structural Assessment of Firms Working Group
onde se definiu a necessidade de compilar informação já disponibilizada por outros
grupos de trabalho do European Committee of Central Balance‐Sheet Data Offices
(ECCBSO), no sentido de avaliar as diferenças entre os vários normativos
contabilísticos dos diversos países‐membros e o seu impacto nas estatísticas
produzidas e divulgadas;
Participação na OCDE no Joint meeting of the WPFS/WPNA com as seguintes
apresentações: (i) Uses of the Central Balance Sheet Database e (ii) Tailoring national
financial accounts to the user’s needs using administrative and large granular
datasets;
RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTATÍSTICA DO BANCO DE PORTUGAL | 2016
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A realização em Portugal de uma reunião do Working Group on Risk Assessment,
onde os principais temas em discussão foram a arquitetura de ratings dos bancos
centrais nacionais que possuem In‐house Credit Assessment Systems (ICAS), o
modelo econométrico português para as empresas com reporte em SNC, a partilha
de informação de ratings entre ICAS e a implementação do princípio de rotação de
analistas;
A participação na European Conference on Quality in Official Statistics Q2016 com a
apresentação How to increase quality in the Central Banks statistical business
process? The experience of Banco de Portugal;
A participação no Sectoral Financial Accounts Workshop, que decorreu em Monte‐
negro, com as apresentações Compilation procedures: General Government, Using
census information on non‐financial corporations to compile national financial
accounts e Developing a programme of compiling and disseminating financial
accounts;
A participação no grupo de trabalho euro‐mediterrânico das estatísticas do comércio
internacional e da balança de pagamentos da Comissão Europeia ‐ Medstat IV
(Medstat) com a apresentação Balance of Payments – Portugal´s experience.
Ainda na segunda metade de 2016, decorreram os preparativos para a criação da
International Network for Exchanging Experience on Statistical Handling of Granular Data
(INEXDA) que resulta da cooperação entre 5 Bancos Centrais da UE, compreendendo
Portugal e os 4 países Europeus pertencentes ao G20 (Alemanha, França, Itália e Reino
Unido). Esta cooperação visa agilizar o acesso e a exploração dos microdados, para fins
estatísticos e para outras funções dos Bancos Centrais e, também, para as atividades de
investigação.
Merece ainda destaque, em 2016, a publicação do relatório da avaliação independente
do sistema estatístico do Reino Unido, da responsabilidade do Professor Sir Charles Bean,
que cita a experiência do Banco de Portugal na compilação das contas financeiras,
beneficiando das várias bases de microdados de que dispõe.
No contexto da cooperação institucional e divulgação da experiência portuguesa na
RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTATÍSTICA DO BANCO DE PORTUGAL | 2016
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compilação de estatísticas destaca‐se a realização de missões de cooperação e/ou
assistência técnica aos Bancos Centrais do Brasil, Marrocos e São Tomé e Príncipe e as
visitas de vários Bancos Centrais/INEs de outros países, designadamente, África do Sul,
Argélia, Cabo Verde, Inglaterra, Islândia, Nigéria, Timor‐Leste, Sérvia, incidindo sobre
diversos domínios estatísticos.
Ainda no contexto da cooperação envolvendo Países da CPLP (Comunidade de Países de
Língua Portuguesa), uma referência particular para a realização de dois cursos para
quadros dos bancos centrais dos países de língua portuguesa no domínio das estatísticas
monetárias e financeiras e no domínio da Balança de Pagamentos em BPM6, este último
ministrado pelo FMI.
RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTATÍSTICA DO BANCO DE PORTUGAL | 2016
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6. Recursos e meios
A maioria dos recursos e meios afetos às funções estatísticas da responsabilidade do
Banco de Portugal1 encontram‐se no Departamento de Estatística, sendo o mesmo, de
igual modo, responsável por garantir as atividades relacionadas com a compilação
estatística corrente compreendida no quadro do SEN.
A Lei do Sistema Estatístico Nacional (Lei n.º 22/2008, de 13 de maio) que, entre outros
aspetos, atribui a qualidade de autoridade estatística ao Banco de Portugal, consagra as
suas competências no SEN, em perfeita consonância com as previstas na sua Lei Orgânica
(Lei n.º 5/98 de 31 de janeiro, com as alterações subsequentes) que estabelece, no Artigo
13º, a responsabilidade do Banco de Portugal na “recolha e elaboração das estatísticas
monetárias, financeiras, cambiais e da balança de pagamentos, designadamente no
âmbito da sua colaboração com o Banco Central Europeu”, estipulando ainda que “o
Banco pode exigir a qualquer entidade, pública ou privada, que lhe sejam fornecidas
diretamente as informações necessárias para cumprimento do estabelecido no número
anterior ou por motivos relacionados com as suas atribuições”. Nos termos da Lei do SEN,
a participação do Banco de Portugal no SEN não prejudica as garantias de independência
decorrentes da sua participação no SEBC, em especial no que respeita à colaboração com
o Banco Central Europeu no âmbito estatístico (cf. Artigo 20º).
No ano de 2016, o número de recursos humanos dedicados à compilação regular das
estatísticas compreendidas no âmbito das atividades do SEN manteve‐se relativamente
estável ao longo do ano em referência, como pode ser observado no seguinte quadro:
1 Refira‐se que outros Departamentos do Banco de Portugal contribuem também para a produção corrente
de algumas das estatísticas objeto de publicação regular, como é o caso das Estatísticas de Sistemas de
Pagamentos e das Estatísticas de Emissão Monetária, embora a respetiva difusão seja, em ambos os casos,
da responsabilidade do Departamento de Estatística.
RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTATÍSTICA DO BANCO DE PORTUGAL | 2016
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Produção Estatística
Recursos Humanos
2015 2016 Variação (%)
Estatísticas das Instituições Financeiras Monetárias 7 7 0,0%
Estatísticas das Instituições Financeiras Não Monetárias 4 4 0,0%
Estatísticas da Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) 3 3 0,0%
Estatísticas de Mercados de Títulos 7 7 0,0%
Estatísticas da Balança de Pagamentos 18 18 0,0%
Estatísticas da Posição de Investimento Internacional 8 8 0,0%
Estatísticas das Contas Nacionais Financeiras 4 4 0,0%
Estatísticas das Finanças Públicas 3 3 0,0%
Estatísticas das Empresas Não Financeiras da Central de
Balanços (CB) 9 9 0,0%
Estatísticas Cambiais 2 2 0,0%
Estatísticas de Sistemas de Pagamentos 2 2 0,0%
Estatísticas de Emissão Monetária 1 1 0,0%
Atividades transversais
Difusão estatística 6 6 0,0%
Desenvolvimento metodológico 3 3 0,0%
Auditoria estatística 3 3 0,0%
Total de efetivos 80 80 0,0%
O Departamento de Sistemas e Tecnologias de Informação, é o Departamento
responsável por garantir os recursos informáticos necessários ao desenvolvimento dos
sistemas de informação, associados à evolução da função estatística do Banco de
Portugal, embora recorrendo pontualmente a soluções de outsourcing, de acordo com o
Plano de Atividades em Sistemas e Tecnologias de Informação do Banco de Portugal
elaborado e aprovado para 2016. Assim, no âmbito da função estatística foi possível dar
continuidade e desenvolver, ao longo do ano de 2016, os seguintes projetos integrados
no referido plano:
RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTATÍSTICA DO BANCO DE PORTUGAL | 2016
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Sistema de recolha e compilação das estatísticas de sociedades de seguros – Este
projeto permitiu desenvolver um novo sistema de informação de suporte ao
processo de compilação de estatísticas sobre o balanço das sociedades de seguros.
O novo sistema entrou em funções no ano de 2016, dando‐se cumprimento ao
primeiro envio de dados ao BCE, de acordo com as obrigações de reporte definidas
por aquela instituição;
Reformulação da Central de Responsabilidades de Créditos – Em 2016, concluiu‐
se o estudo prévio e caderno de encargos visando acomodar as diversas
necessidades de informação sobre crédito identificadas por vários departamentos
do Banco e, em simultâneo, corresponder aos requisitos elencados no futuro
Regulamento sobre o sistema AnaCredit (Analytical Credit Datasets). Ainda em
2016, deu‐se início aos trabalhos do projeto da nova Central de Responsabilidades
de Crédito, prevendo‐se que a nova CRC venha a acomodar o conteúdo de alguns
reportes atualmente efetuados pelas instituições de crédito ao Banco,
designadamente, nos domínios da supervisão, estabilidade financeira e política
monetária, contribuindo para a racionalização de reportes de informação granular
sobre empréstimos com orientação multi‐finalidade no quadro da implementação
do “guichet único”.
Portal das Estatísticas do Banco de Portugal – Este projeto tem como objetivo
implementar um Portal de Estatísticas que permita divulgar, de forma
compreensiva e integrada, todos os conteúdos estatísticos disponibilizados pelo
Banco sobre a economia portuguesa. Em 2016 deu‐se continuidade ao
desenvolvimento deste projeto, nomeadamente ao nível da reestruturação da
organização da informação a divulgar e dos modelos de dados e metainformação
do novo portal.
Os meios financeiros associados à função estatística encontram‐se englobados no
orçamento de exploração elaborado anualmente pelo Banco de Portugal e comunicado
ao Ministro das Finanças. Em total respeito pelas regras e princípios que enquadram a
participação do Banco no Sistema Europeu de Bancos Centrais, e dando cumprimento ao
que se encontra consagrado sobre esta matéria na Lei Orgânica, o Banco de Portugal envia
RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTATÍSTICA DO BANCO DE PORTUGAL | 2016
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anualmente ao Ministro das Finanças, para aprovação, o relatório, o balanço e as contas
anuais de gerência, depois de discutidos e apreciados pelo Conselho de Administração e
com o parecer do Conselho de Auditoria, documentos que são objeto de publicação em
Diário da República após essa aprovação.
RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTATÍSTICA DO BANCO DE PORTUGAL | 2016
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Anexos relevantes
Apresenta‐se, seguidamente, informação detalhada sobre a difusão estatística realizada
pelo Banco de Portugal, em 2016. Anexam‐se, para o efeito, os seguintes quadros:
Quadro 1 ‐ Acompanhamento da execução do Plano de Atividades, por Área
Estatística, para as operações estatísticas ‐ 2016
Quadro 1A ‐ Disponibilidade da Informação das Operações Estatísticas, na Data
Prevista
Quadro 2 ‐ Acompanhamento da execução do Plano de Atividades, por Área
Estatística ‐ Edição de Publicações ‐ 2016
Quadro 2A ‐ Publicações Editadas na data Prevista
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