RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ANO DE 2016 · 2 ÍNDICE 1) Relatório da administração –...
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RELATÓRIO DA
ADMINISTRAÇÃO DO
ANO DE 2016
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ÍNDICE
1) Relatório da administração – Página de 03 a 05
2) Parecer da Auditoria Independente – Página 06 a 08
3) Balanço Patrimonial de 31/12/2016 e 31/12/2015 – Pagina 09 a 10
4) Demonstração de sobras ou perdas de 31/12/2016 e 31/12/2015 – Página 11
5) Demonstração de mutação do Patrimônio Líquido de 31/12/2016 e 31/12/2015 – Página 12 a 13
6) Demonstrativo fluxo de caixa – Página 14
7) Notas explicativas Página 15 a 23
8) Parecer do Conselho Fiscal – Página 24
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCINONÁRIOS DA FCAV DO CAMPUS DE JABOTICABAL SP
R E L A T Ó R I O D A A D M I N I S T R A Ç Ã O
EXERCÍCIO DE 2016
DIRETORIA Wagner Aparecido Mendes Diretor Presidente Norival Ignácio Diretor Administrativo Mauro Alves Santos Diretor Operacional Roseli Conceição Silva Diretor CONSELHO FISCAL - MEMBROS EFETIVOS Aloísio Coelho Luiz Mathias Márcia Regina Dacal Seguim Amancio CONSELHO FISCAL - MEMBROS SUPLENTES Nelson Luiz Cesario Maria Luisa Alves de Oliveira Davi Aparecido Trevizolli REGISTROS DATA CNPJ.................. : 57.259.525/0001-63 13/03/87 JUCESP Nº.................: 35400017473 30/03/87 CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO DO BANCO CENTRAL..........: 931 16/12/88 FILIADA A CECRESP
Senhores Cooperados Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do Exercício de 2016 da Cooperativa de Crédito de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus de Jaboticabal, - SICOOB COOPERFAC, na forma da Legislação em vigor.
1. Política Operacional Em 2016 o SICOOB COOPERFAC completou 28 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos a prazo.
2. Avaliação de Resultados
No exercício de 2016, o SICOOB COOPERFAC obteve um resultado de R$ 132.642. Ainda a cooperativa remunerou o capital dos cooperados em 20% da taxa selic, de acordo com o limite máximo da Lei 5764/1971.
3. Ativos
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Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 77.551. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 5.395.395. Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 16% da carteira, no montante de R$ 846.262.
4. Captação As captações de Depósitos a Prazo somaram R$ 2.008
5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB COOPERFAC era de R$ 5.205.289. O quadro de associados era composto por 662 Cooperados.
MOVIMENTAÇÃO DO QUADRO SOCIAL
DESCRIÇÃO 2016 2015 Número de sócios ao iniciar o ano 683 699
Admissões ocorridas no ano 6 9 Demissões ocorridas no ano 27 25
Número de sócios ao encerrar o ano 662 683
6. Política de Crédito
A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, pela diretoria, observando e cumprindo as normas constantes nas Políticas de Crédito, buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.
RELATÓRIO DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS
MÊS QUANTIDADE VALORES EM REAIS 2016 2015 2016 2015
TOTAL 6.592 6.660 4.030.963 3.655.440 O SICOOB COOPERFAC adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682.
7. Gerenciamento de Risco A Gestão de Riscos é considerada um instrumento essencial para a otimização do uso do capital e para a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando obter a melhor relação Risco x Retorno para os seus associados. As estruturas completas para gerenciamento dos riscos estão disponíveis para acesso público na cooperativa e estão compostas pela Diretoria, pelo agente de Controle Interno e de Risco, pelo monitor de Controle Interno e de Risco e pela área de auditoria da Central.
8. Sistema de Ouvidoria
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A Ouvidoria, constituída em 2007, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, tornando o diálogo aberto e direto com associados e usuários ainda mais decisivo na definição de estratégias de relacionamento.
Agradecimentos Aos Cooperados por sua confiança e apoio à nossa administração, à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Câmpus de Jaboticabal – UNESP, que sempre incentivaram e colaboraram para o desenvolvimento de nossa Cooperativa e aos membros do Conselho Fiscal e funcionários. Jaboticabal, 10 de fevereiro de 2017
Wagner Aparecido Mendes Norival Ignácio
Diretor Presidente Diretor Administrativo Mauro Alves Santos Roseli Conceição Silva Jeferson Catelani Diretor Operacional Diretora CRC 1SP290527/O-3
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Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Aos Cooperados e Administradores da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Câmpus de Jaboticabal/SP – SicoobCooperfac Jaboticabal SP
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários
da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Câmpus de Jaboticabal/SP – SicoobCooperfac
(Cooperativa), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício
findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais
políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de
Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Câmpus
de Jaboticabal/SP – SicoobCooperfac em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os
seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN).
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em
relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética
Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e
cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a
evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Outros assuntos
Auditoria do exercício anterior
As demonstrações financeiras da Cooperativa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, foram
examinadas por outro auditor independente que emitiu relatório em 17 de janeiro de 2016 com opinião sem
modificação sobre essas demonstrações financeiras.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor
A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório
da Administração. (1) Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da
Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em
conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da
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Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as
demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta
estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção
relevante no Relatório da administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar
a este respeito.
Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para
permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da
capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados
com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações
financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou
não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela
administração da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de
elaboração das demonstrações financeiras.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em
conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir
relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não
uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de
fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar,
dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas
demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo
da auditoria. Além disso: (i) identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações
financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos
de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente
para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é
maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos,
conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. (ii) obtemos entendimento dos
controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às
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circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da
Cooperativa. (ii) avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. (iv) concluímos sobre a adequação do uso,
pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria
obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida
significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que
existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas
divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações
forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a
data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se
manter em continuidade operacional. (v) avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das
demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as
correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação
adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance
planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais
deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Ribeirão Preto SP, 10de fevereirode 2017.
Inoveaud Auditores Independentes
CRC 2SP033908/O-3
Júlio César de Souza Nunes
Contador CRC 1SP186234/O-2
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS - CAMPUS DE JABOTICABAL – SP
SICOOB COOPERFAC CNPJ: 57.259.525/0001-63
BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31/12/2016 E 31/12/2015 (EM REAIS)
ATIVO 31/12/2016 31/12/2015
CIRCULANTE 2.631.119 2.450.716 Disponibilidade 16.510 44.425 Relações Interfinanceiras 77.551 88.160 Operações de Crédito 2.487.523 2.276.045 Setor Privado 2.618.385 2.368.551
(-) Prov.p/Oper.Cred.Liq.Duvidosa (130.862) (92.506)
Outros Créditos 49.535 42.086 Diversos 49.784 42.297
(-) Provisão p/Outros créditos (249) (211)
TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 2.631.119 2.450.716
NÃO CIRCULANTE Operações de Crédito 2.638.219 2.400.439
Setor Privado 2.777.010 2.498.001
(-) Prov.p/Oper.Cred.Liq.Duvidosa (138.791) (97.561)
TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.638.219 2.400.440
PERMANENTE Investimentos 278.861 250.637
Imobilizado de Uso 41.445 44.297 Imóveis de Uso 15.500 15.500
Outros Imobilizados de Uso 242.965 134.984
(-) Depreciações Acumuladas (217.020) (106.187)
Diferido
4.962 Diferido 108.433
(-) Amortização Acumulada (103.471)
TOTAL DO PERMANENTE 320.306 299.896
TOTAL DO ATIVO 5.589.644 5.151.052
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS - CAMPUS DE JABOTICABAL – SP
SICOOB COOPERFAC CNPJ: 57.259.525/0001-63
BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31/12/2016 E 31/12/2015 (EM REAIS)
PASSIVO
31/12/2016 31/12/2015
CIRCULANTE 400.934 393.429
Depósitos a Prazo 2.008 7.920
Obrigações por Empréstimos e Repasse - 65.406
Obrigações Sociais e Estatutárias 259.818 195.502
Obrigações Fiscais e Previdenciárias 15.840 13.466
Outras Obrigações 123.268 111.135
TOTAL DO PASSIVO CIRULANTE 400.934 393.429
NÃO CIRCULANTE 68.981
Obrigações por Empréstimos e Repasse 68.981
TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 68.981
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 4.878.335 4.485.875
RESERVAS DE SOBRAS 177.732 121.152
Sobra ou Perdas de Exercício 132.642 81.615
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.188.709 4.688.642
TOTAL DO PASSIVO 5.589.644 5.151.052
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
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SICOOB COOPERFAC CNPJ: 57.259.525/0001-63
Demonstrações de Sobras ou Perdas - Encerrado em: 31/12/2016 E 31/12/2015
(Em Reais)
2° Semestre /2016 2016 2015
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 644.486 1.221.051 1.035.976
Operações de Créditos 644.486 1.221.051 1.035.976
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (88.268) (130.455) (70.615)
Operações de captação no Mercado (811) (1.850) (2.000)
Operações de Empréstimos e Repasse (11.234) (22.418) (33.982)
Provisão para Critérios de Liquidação Duvidosa (76.223) (106.186) (34.634)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 556.218 1.090.597 965.361
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (528.354) (907.330) (848.642)
Despesas de Pessoal (283.758) (527.170) (435.254)
Outras despesas Administrativas (97.496) (200.540) (188.655)
Despesas Tributárias (1.227) (2.222) (1.912)
Outras Receitas Operacionais 31.664 52.327 49.317
Outras despesas Operacionais (177.538) (229.725) (272.137)
RESULTADO OPERACIONAL 27.864 183.266 116.719
RESULTADO NÃO OPERACIONAL - - -
RESULT.ANTES DA TRIB. S/LUCRO E PARTICIPAÇÕES 27.864 183.266 116.719
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - - -
Provisão de imposto de Renda - - -
Provisão para Contribuição Social - - -
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO (9.851) (17.464) (14.700)
RESULTADO ANTES DAS DESTINAÇÕES ESTATUTÁRIAS 18.013 165.802 102.019
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (123.677) (123.677) (160.165)
F A T E S (16.580)
(10.202)
Reserva Legal (16.580) (10.202)
SOBRAS OU PERDAS LÍQUIDAS DO EXERCÍCIO
132.642 81.615
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
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SICOOB COOPERFAC CNPJ: 57.259.525/0001-63
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Encerrado em: 31/12/2016 a 31/12/2015
(Em Reais)
Capital
Subscrito Reserva
Legal
Sobras ou Perdas
Acumuladas Total
Saldos em 31/12/2014 3.983.347 110.950 114.881 4.209.178
Ajustes de Exercícios Anteriores
-
Destinação de Sobras Exercício Anterior
Ao FATES
-
Constituição de Reservas
-
Em Conta Corrente do Associado
-
Ao Capital 114.881
(114.881)
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
-
Integralização/Subiscrição de capital 355.704
355.704
(-) Devolução de Capital (128.222)
(128.222)
Estorno de Capital
-
Reversões de reservas
- -
Inegralização de Juros ao Capital 160.165
160.165
IRRF sobre Juros ao Capital
-
Sobras ou Perdas Líquidas
102.019 102.019
FATES - Atos Não Cooperativos
-
Destinação das Sobras ou Perdas:
-
. Fundo de Reserva
10.202 (10.202) -
. F A T E S - Ato Cooperativo
(10.202) (10.202)
Saldos em 31/12/2015 4.485.875 121.152 81.615 4.688.642
Mutações do Período 502.528 10.202 (33.266) 479.464
Ajustes de Exercícios Anteriores
-
Destinação de Sobras Exercício Anterior
Ao FATES
-
Constituição de Reservas
40.000 (40.000) (40.000)
Em Conta Corrente do Associado
-
Ao Capital 41.615
(41.615) (41.615)
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
-
Integralização/Subiscrição de capital 402.214
402.214
(-) Devolução de Capital (175.046)
(175.046)
Estorno de Capital
-
Reversões de reservas
- -
Inegralização de Juros ao Capital 123.677
123.677
IRRF sobre Juros ao Capital
-
Sobras ou Perdas Líquidas
165.802 165.802
FATES - Atos Não Cooperativos
-
Destinação das Sobras ou Perdas:
-
. Fundo de Reserva
16.580 (16.580) -
13
. F A T E S - Ato Cooperativo
(16.580) (16.580)
Saldos em 31/12/2016 4.878.335 177.733 132.642 5.188.709
Mutações do Período 4.375.807 167.531 165.907 4.709.245
Saldos em 30/06/2016 4.647.732 161.152 147.790 4.956.673
Ajustes de Exercícios Anteriores
-
Destinação de Sobras Exercício Anterior
Ao FATES
-
Constituição de Reservas
-
Em Conta Corrente do Associado
-
Ao Capital
-
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
-
Integralização/Subiscrição de capital 213.501
213.501
(-) Devolução de Capital (106.575)
(106.575)
Estorno de Capital
-
Reversões de reservas
- -
Inegralização de Juros ao Capital 123.677
- 123.677
IRRF sobre Juros ao Capital
-
Sobras ou Perdas Líquidas
18.013 18.013
FATES - Atos Não Cooperativos
- -
Destinação das Sobras ou Perdas:
-
. Fundo de Reserva
16.580 (16.580) -
. F A T E S - Ato Cooperativo
(16.580) (16.580)
Saldos em 31/12/2016 4.878.335 177.733 132.642 5.188.709
Mutações do Período 230.603 16.580 (15.148) 232.036
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS - CAMPUS DE JABOTICABAL – SP
SICOOB COOPERFAC CNPJ: 57.259.525/0001-63
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO
2º SEMESTRE DE 2016 31/12/2016 31/12/2015
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Sobras/Perdas do Exercício 151.540 306.943 276.884
Ajuste de Exercícios Anteriores - - -
IRPJ / CSLL - - -
Participação dos Funcionários nas Sobras (-9.851) (-17.464) (-14.700)
Provisão para Operações de Crédito 49.650 79.587 34.657
Provisão de Juros ao Capital (-123.677) (-123.677) (-160.165)
Depreciações e Amortizações 5.682 11.414 12.484
73.345 256.804 149.160
VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS OPERACIONAIS
Operações de Crédito (-99.445) (-528.844) (-224.149)
Outros Créditos (-233) (-7.449) 6.614
Depósitos (-2.607) (-5.912) 2.503
Obrigações Sociais e Estatutárias 52.974 64.316 32.224
Obrigações Fiscais e Previdenciária 3.069 2.374 (-16.267)
Outras Obrigações (-16.565) 12.134 (-2.414)
Obrigações por Empréstimos e Repasses (-159.545) (-134.386) (-199.409)
(-222.352) (-597.768) (-400.898)
CAIXA GERADO NAS OPERAÇÕES (-149.007) (-340.964) (-251.738)
Fluxo de Caixa das Aitividades de Invesimentos - - -
Aportes de capital e Investimento (-) (-28.224) (-28.224) (-42.134)
Aquisicação de Imobilizações de Uso (-)
(-3.600)
CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (-28.224) (-31.824) (-42.134)
Fluxo de Caixa das Atividades de Financimanento
Aumento por novos aportes de Capital 213.501 402.214 355.704
Devolução de Capital à Cooperados (-106.575) (-175.046) (-128.222)
FATES Sobras Exercício (-16.580) (-16.580) (-10.202)
Subscrição do Juros ao Capital 123.677 123.677 160.165
IRRF sobre Juros ao Capital - - -
CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 214.023 334.265 377.445
AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 36.792 (-38.523) 83.574
No início do período 57.270 132.585 49.012
No fim do período 94.062 94.062 132.585
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS - CAMPUS DE JABOTICABAL – SP
SICOOB COOPERFAC CNPJ: 57.259.525/0001-63
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (EM REAIS)
1. Contexto operacional
A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus de Jaboticabal SP – SICOOB COOPERFAC, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, constituída em 20 de fevereiro de 1986, filiada à Central das Cooperativa de Crédito do Estado de São Paulo – SICOOB CENTRAL CECRESP e componente do SICOOB - Sistema das Cooperativas de Crédito do Brasil. O SICOOB COOPERFAC tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.
2. Apresentação das demonstrações contábeis e principais práticas contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades cooperativas, a Lei do cooperativismo nº 5.764/71, normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN e apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF, tendo sido aprovadas pela administração em 28 de janeiro de 2010. Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado, provisão para perdas nas operações de crédito, provisão para contingências e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações contábeis estão definidas a seguir:
a) Disponibilidades e relações interfinanceiras As disponibilidades e as relações interfinanceiras são avaliados pelo custo ou valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos. Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez.
b) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados estão registradas a valor futuro, calculadas “pro rata temporis” retificadas por conta de rendas a apropriar.
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A provisão para perdas com as operações de crédito é constituída em montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, contemplando todos os aspectos determinados na Resolução 2.682 do Conselho Monetário Nacional, que determina a classificação das operações por nível de risco.
c) Investimentos Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição.
d) Imobilizado e diferido Correspondente aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade. Demonstrados pelo custo de aquisição ou construção, menos depreciação e amortização acumulada. A depreciação e amortização são calculadas pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na nota explicativa de número, que levam em consideração a vida útil e econômica dos bens. Os bens considerados como: móveis e equipamentos de uso, instalações e sistemas de processamento de dados foram inventariados com acompanhamento da diretoria e não sofreram reavaliação, visto a imaterialidade do saldo para fins de ajuste.
e) Redução ao valor recuperável ativos Uma perda é reconhecida caso existam evidências claras de que os ativos estão avaliados por valor não recuperável. A partir do exercício de 2009, este procedimento passou a ser realizado anualmente e referendado em ata de reunião dos membros estatuários.
f) Provisão para riscos fiscais As provisões são reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados. São avaliadas, reconhecidas e divulgadas de acordo com as determinações estabelecidas na Resolução CMN 3.535/2008 e Normas e Pronunciamentos Contábeis - NPC 22.
g) Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.
h) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes
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do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
i) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.
3. Relações interfinanceiras Referem-se a depósitos efetuados na centralização financeira do SICOOB CENTRAL CECRESP, conforme determinado no artigo 33º da Resolução 3.442 do Conselho Monetário Nacional, com remuneração atrelada ao CDI – Certificado de Depósito Interbancário.
Instituição financeira Tipo de aplicação 31/12/2016 31/12/2015 Sicoob Central Cecresp Centralização financeira 77.551 88.160
TOTAL 77.551 88.160
4. Operações de crédito a) Composição da Carteira com Característica de Concessão de Crédito em conformidade ao artigo 11 da
Resolução CMN 2.682/99 e artigo 3º. da Resolução CMN 2.697/00.
I – Distribuição das Operações segregadas por tipo de cliente e atividade econômica Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Pessoa Física 5.395.395 4.866.551 Empréstimos 5.395.395 4.866.551
II – Distribuição por faixa de vencimento e nível de risco (normal e vencido);
Nível / Percentual de Risco / Situação
Empréstimos Provisões 31/12/2016
Empréstimos Provisões 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015
A 0,50% Normal 2.827.922 14.140 2.844.351 14.222
B 1% Normal 1.671.419 16.714 1.315.867 13.159
B 1% Vencidas - -
C 3% Normal 366.179 10.985 311.543 9.346
C 3% Vencidas 12.609 378 52.392 1.572
D 10% Normal 91.119 9.112 135.688 13.569
D 10% Vencidas 107.588 10.759 - -
E 30% Normal 78.013 23.404 61.830 18.549
E 30% Vencidas 10.378 3.113 122 37
F 50% Normal 31.401 15.701 14.450 7.225
F 50% Vencidas 10.166 5.083 10.055 5.027
G 70% Normal 46.490 32.543 42.833 29.983
G 70% Vencidas 47.961 33.573 141 99
H 100% Normal 38.906 38.906 47.740 47.740
H 100% Vencidas 55.244 55.244 29.539 29.539
Total Normal 5.151.449 -161.504 4.774.302 -153.793
Total Vencido 243.946 -108.150 92.249 -36.274
Total Geral 5.395.395 -269.654 4.866.551 -190.067
Provisões -269.654 -269.654 -190.067 -190.067
Total Líquido 5.125.741 -269.654 4.676.484 -190.067
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b) Composição por tipo de operação e classificação nos níveis de risco em 31/12/2016
Descrição
Níveis de risco
Total A B C D E F G H
Empréstimos 2.827.922 1.671.419 378.788 198.707 88.391 41.568 94.451 94.149 5.395.395
Total 2.827.922 1.671.419 378.788 198.707 88.391 41.568 94.451 94.149 5.395.395
c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):
Descrição Até 30 De 31 a 60 De 61 a 90 De 91 a 180 De 181 a 360 Acima de 360 Total
Empréstimos 311.670 111.773 479.473 474.338 1.208.204 2.777.067 5.362.525 Total 311.670 111.773 479.473 474.338 1.208.204 2.777.067 5.362.525
d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros
créditos com características de concessão de crédito:
Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Saldo inicial (190.067) (155.410) Constituição da provisão (460.115) (333.102) Reversão da provisão 380.528 298.445 Saldo final (269.654) (190.067)
e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados
Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Saldo Inicial – Dezembro de 2007/2006 32.322 10.391 Total 32.322 10.391
f) Concentração dos Principais Devedores:
Descrição 31/12/2016 % Carteira Total 31/12/2015 % Carteira Total
Maior devedor 48.005 1 49.705 1 10 maiores devedores 448.397 8 414.023 9 50 maiores devedores 1.856.368 34 1.636.293 35
5. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado:
Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Repasse folha de pagamento 49.784 42.297 (-) Provisão para repasse folha de pagamento (249) (211.49) Devedores diversos -------- -------- Total 49.535 42.086
6. Investimentos
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O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CENTRAL CECRESP, CECRESP CORRETORA DE SEGUROS e aquisição de ações do BANCOOB conforme demonstrado:
Descrição 31/12/2016 31/12/2015 SICOOB CENTRAL CECRESP 267.467 239.243 BANCOOB 10.354 10.354 CECRESP CORRETORA DE SEGUROS 1.040 1.040 Total 278.861 250.637
7. Imobilizado de uso e Diferido
7.1 Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação e amortização acumuladas. As depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:
Descrição Taxa de Depreciação / Amortização
31/12/2016 31/12/2015
Terreno - 15.500 15.500
Instalações 10% 114.433 6.000
Móveis e equipamentos de uso 10% 57.672 57.672
Sistemas de comunicação 10% 10.249 10.249
Sistema de processamento de dados
20% 56.274 56.726
Sistema de segurança 10% 4.337 4.337
Benfeitorias em imóveis de terceiros
20% 108.433
Software
(-) Depreciação -217.019 -106.187
(-) Amortização -103.471
Total 41.445 49.259
7.2. Na data de 09 de setembro de 2009, a cooperativa efetuou estudos referente à reconhecimento e mensuração de redução ao valor recuperável de ativos conforme CPC 1 e Resolução CMN 3.566/08. Após estudos, concluímos que: Os bens pertencentes ao imobilizado de uso não possuem relevância para ajustes a valor de mercado, sendo eles compostos por: mesas, cadeiras, instalações e computadores. Dessa forma, concluímos que o imobilizado de uso não será reajustado.
8. Depósitos
Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados e são garantidos pelo fundo garantidor FGCoop.
9. Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos cooperados em diversas modalidades (art.33, Resolução CMN nº 3.442, de 28/02/2007). As garantias oferecidas é o aval da diretoria.
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10. Outras Obrigações
Descrição
31/12/2016 31/12/2015
Circulante Longo prazo Circulante
Longo prazo
Obrigações por emprest.e repasses 65.406 68.981 Empréstimos na Cecresp. 65.406 68.981 Sociais e estatutárias 259.818 195.502
(a)Fundo de Assist. Técnica, Educacional e Social 53.444 65.133 Provisão para participação nas sobras 17.464 14.700
Cotas de capital a pagar 188.910 115.669 Fiscais e previdenciárias 16.121 13.615
Impostos e contribuições a recolher 16.121 13.615 (b)Provisão para riscos fiscais Diversas 122.987 110.987
Salários a pagar 9.281 7.624
Provisão de férias e encargos 32.499 31.672 Provisão de juros ao capital Outras 59
(c)Credores diversos 81.207 71.632 Total 398.926 454.491
(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não-cooperativos e 10% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do Banco Central do Brasil, denominado COSIF. (b) Credores diversos referem-se a: pagamento a efetuar à empresas conveniadas, rateio orçamentário ao Sicoob Central Cecresp, Capital a devolver a cooperados e outros.
11. Patrimônio Líquido
O capital é representado por cotas no valor nominal de R$ 1,00 cada. Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 26 de fevereiro de 2016 os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$ 41.615 e R$ 40.000,00 para o fundo de Reserva.
12. Destinações estatutárias e legais De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação: Descrição 2016 2015 Sobras lucro líquido do exercício 165.802 102.019 Lucro líquido decorrente de atos não cooperativos apropriado ao FATES Reversão de reserva legal Sobras líquidas, base cálculo das destinações 165.802 102.019 Reserva Legal – 10% (16.580) (10.202) FATES – 10% (16.580) (10.202) Sobras à disposição da Assembléia Geral 132.642 81.615 A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades;
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13. Resultado de atos não cooperativos
Descrição 2016 2015 Receita de Atos não cooperativos Despesas específicas de atos não cooperativos Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 0,00 0,00
14. Partes relacionadas
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da entidade, inclusive diretores e funcionários da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações com tais partes relacionadas caracterizam-se basicamente por: • Transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do BACEN, tais como aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
Operações de Crédito % Em relação à Carteira Total R$ 323.724 6% Aplicações % Em relação à Carteira Total
R$ 120 6%
15. Resumo de Descrição da Estrutura de Gerenciamento de Riscos e de Capital Ano 2016.
RISCO OPERACIONAL
As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.
O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.
As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.
Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.
A metodologia de alocação de capital, para fins do Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA), sendo dispensadas deste cálculo as cooperativas enquadradas no Regime Prudencial Simples (RPS).
Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.
RISCOS DE MERCADO E DE LIQUIDEZ
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O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus Jaboticabal - SP - Sicoob Cooperfac objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.
No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).
No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.
Conforme o artigo 9º da Resolução CMN 3.464/07(Risco de Mercado) e o art.8º da Resolução CMN nº 4.090/12 (Riscos de Liquidez), a Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus Jaboticabal - SP - Sicoob Cooperfac aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus Jaboticabal - SP - Sicoob Cooperfac possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. A alocação de capital é dispensada para as cooperativas enquadradas no Regime Prudencial Simples (RPS). RISCO DE CRÉDITO
O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus Jaboticabal - SP - Sicoob Cooperfac objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.
Conforme o artigo 9º da Resolução CMN nº 3.721/2009 a Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus Jaboticabal - SP - Sicoob Cooperfac aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus Jaboticabal - SP - Sicoob Cooperfac possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
GERENCIAMENTO DE CAPITAL
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A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus Jaboticabal - SP - Sicoob Cooperfac objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.
Conforme preceitua o artigo 9º da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus Jaboticabal - SP - Sicoob Cooperfac aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:
a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.
Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.
Todavia a cooperativa Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus Jaboticabal - SP - Sicoob Cooperfac está dispensada pela gestão de gerenciamento de capital por estar enquadrada no Regime Prudencial Simplificado (RPS).
Jaboticabal, SP, 10 de fevereiro de 2017
Wagner Aparecido Mendes Norival Ignácio Mauro Alves Santos Diretor Presidente Diretor Administrativo Diretor Operacional
Roseli Conceição Silva Jeferson Catelani Diretora Contador
CRC – 1SP290527/O-3
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PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CÂMPUS DE JABOTICABAL – SP, CNPJ 57.259.525/0001-63, pelos membros abaixo assinados, tendo em vista os resultado das reuniões de verificação realizadas no decorrer do exercício de 2016, para fins previsto no artigo 79º do Estatuto Social, e após examinar os documentos que compõem o BALANÇO GERAL encerrado em 31 de dezembro de 2016, bem como o DEMONSTRATIVO DO RESULTADO, DE SOBRAS OU PERDAS, constatou-se que: - As escriturações contábil e fiscal estão em perfeita ordem; - As despesas efetuadas autorizadas pela administração encontram-se dentro das necessidades e possibilidades da cooperativa e estão devidamente documentadas; - Não tem a cooperativa qualquer questão a resolver com as autoridades do cooperativismo; - O saldo do dinheiro em caixa sempre que houve conferência, foi constatado de acordo com o saldo apontado no controle de caixa e contabilidade; - Os valores utilizados do Fates, conforme decisão da Administração, foram aprovados por este conselho, e estão devidamente documentados; - Todos os compromissos com terceiros encontram-se rigorosamente em dia; - Os empréstimos foram concedidos de acordo com as regras estabelecidas e aprovadas pela Administração; - Créditos a receber em atraso, estão sendo cobrados corretamente, até as vias judiciais; Dado o exposto, recomendamos a aprovação do Balanço Geral e Demonstração de Resultado de “Sobras ou Perdas” do exercício de 2016, pela Assembléia Geral Ordinária. Jaboticabal, 23 de Janeiro de 2017. Efetivos Aloísio Coelho
Luiz Mathias
Márcia Regina Dacal Seguim Amancio
Suplentes Nelson Luiz Cesario
Maria Luisa Alves de Oliveira
Davi Aparecido Trevizolli