RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO...Conforme resolução do Ministério da...
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UPA Dr. Horácio Florêncio UPA CARUARU
RELATÓRIO ANUAL DE
EXECUÇÃO DO CONTRATO DE
GESTÃO
ANO 2014
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Índice
1. Apresentação....................................................................... 04
2. Introdução.... ....................................................................... 04
2.1 Unidade ............................................................................... 04
2.2 Organização Social ... ......................................................... 04
2.3 Contrato .............................................................................. 07
2.4. Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco ...... 08
2.5. Localização Geográfica ..................................................... 09
2.6. Vida assistencial da unidade ............................................. 10
2.7. O papel da unidade no SUS e sua participação na rede
Estadual ..............................................................................
11
2.8. Área de abrangência ........................................................... 11
3. Desempenho Assistencial ................................................... 13
3.1.Estrutura e volume de atividades
contratadas......................................................................................
13
3.2. Atendimento por Hora ........................................................ 14
3.3. Procedimentos Diagnósticos ............................................... 15
3.4. Quadro de Indicadores 2014 ............................................... 16
3.4.1 Produtividade (Total de Atendimentos) ............................. 18
3.4.2 Escala Médica .................................................................. 18
3.4.3. Síntese de Produção ....................................................... 19
3.4.4. Acolhimento com Classificação de Risco ....................... 19
3.4.5. Atenção ao Usuário ........................................................ 22
3.4.6. Qualidade da informação ................................................ 25
4. Outras informações........................................................... 25
4.1.Relatório das comissões ..................................................... 25
3
4.1.1. Comissão de análise de óbitos ..................................... 25
4.1.2. Comissão de controle de infecção hospitalar .................. 27
4.1.3. Comissão de Revisão de Prontuário 28
4.1.4. Núcleo de Segurança do Paciente 29
4.2. Consolidado – Remoções ................................................ 31
4.3. Dez principais diagnósticos / sintomas ............................ 33
4.4. Eventos............................................................................. 35
4.4.1. Surtos Epidemiológicos ............................................ 35
4.4.2. Manifestações da Ouvidoria ...................................... 35
4.4.3 Ministério Público e Procuradoria Geral do Estado ..... 36
4.4.4 Eventos na mídia ....................................................... 36
4.4.5. Interações com órgãos do Governo........................... 36
4.4.6. Realizações ............................................................... 37
5. Gestão de Pessoal ........................................................... 40
6. Gestão Financeira ........................................................... 41
6.1. Aplicações dos recursos financeiros ................................ 41
7. Considerações Finais............................................................ 43
8. Anexos ................................................................................. 44
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1. Apresentação
Esse relatório, objetiva contribuir com o monitoramento e a avaliação de
todas as atividades desenvolvidas no período de janeiro a dezembro de 2014,
como também expor quantitativamente os dados do crescente atendimento a
população na Unidade de Pronto Atendimento de Caruaru, de acordo com as
metas pactuadas no Contrato de Gestão firmado entre a Fundação Professor
Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar e a Secretaria Estadual de Saúde.
Foram utilizados para análise as informações do Boletim Diário, Relatórios
Mensais da Unidade e o Contrato de Gestão nº 010/10.
2. Introdução
2.1. Unidade
A Unidade de Pronto Atendimento Dr. Horácio Florêncio – Caruaru,
localizada na Av. José Marques Fontes, s/nº, no Bairro de Indianópolis,
Caruaru – PE, recebe esse nome em homenagem ao médico fundador do
Instituto Pernambucano de Cirurgia e Ortopedia – IPE, tendo em vista sua
grandiosa contribuição na assistência à saúde. A UPA é parte integrante do
Sistema Único de Saúde, que é uma disposição organizacional do Estado
brasileiro que dá suporte a política de saúde no Brasil.
2.2. Organização Social
A FUNDAÇÃO PROFESSOR MARTINIANO FERNANDES
O Centro Hospitalar Oscar Coutinho, outrora denominado Maternidade
Oscar Coutinho, constituía uma instituição filantrópica que oferecia assistência
obstétrica a mulheres carentes e serviços acadêmicos em obstetrícia aos
alunos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE).
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Em 1979, foi inaugurado o Hospital das Clínicas de Pernambuco, no
Campus Universitário. Por isso, no período de 1979 a 1983, ocorreu a
transferência dos serviços hospitalares do Hospital Pedro II (localizado ao lado
da maternidade e primeira unidade hospitalar ligada à UFPE) para o recém-
inaugurado hospital universitário.
Nesse mesmo contexto, em janeiro de 1982, encerrava-se o convênio da
UFPE com a Santa Casa de Misericórdia do Recife, iniciando-se o processo de
desativação dos serviços assistenciais e acadêmicos da Maternidade Oscar
Coutinho. Esse processo ocasionou uma situação de extrema dificuldade para
a sobrevivência de ambas as estruturas hospitalares, com inúmeros serviços
prestados à população de Pernambuco e da Região Nordeste sendo
prejudicados. Nesse cenário de obstáculos, o Professor Martiniano Fernandes
e um grupo de médicos pernambucanos liderado por ele celebraram, com a
Santa Casa de Misericórdia do Recife, um convênio que permitiu a
sobrevivência e o funcionamento da Maternidade Oscar Coutinho. Assim, mais
precisamente em 02 de dezembro de 1982, estava criada a Fundação
Professor Martiniano Fernandes (FPMF).
Qualificada como Organização Social (OS), a FPMF - IMIP Hospitalar é
uma entidade privada sem fins econômicos cuja estrutura é formada por um
Conselho Curador e de Administração, uma Diretoria, um Conselho Fiscal e um
Conselho Consultivo. O Conselho Curador e de Administração é composto por
10 membros, sendo 7 (sete) natos, dos quais 3 (três) são do Poder Público e 3
( três ) membros eleitos pelos demais integrantes do Conselho.
Finalidades da FPMF
A Fundação Professor Martiniano Fernandes - IMIP Hospitalar tem a
finalidade gestora de operacionalizar e executar as ações e os serviços de
saúde em suas unidades. Seus principais objetivos são:
Melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.
Reduzir as formalidades burocráticas para acesso aos serviços.
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Dotar o agente executor de maior autonomia administrativa e financeira,
contribuindo para agilizar e flexibilizar o gerenciamento da instituição.
Utilizar os recursos de forma mais racional, visando a redução de custos.
Priorizar a avaliação por resultados.
Promover maior integração entre os setores públicos e privado e a
sociedade.
Atender na Unidade de Saúde a demanda referenciada proveniente das
transferências realizadas pelo SAMU 192, pelo Resgate do Corpo de
Bombeiros e pela Central de Regulação da SES/PE.
Atender nas UPA a demanda espontânea ou referenciada da rede básica.
Garantir a humanização da assistência.
Atividades da FPMF
Entidade civil de assistência social filantrópica, sem fins econômicos, de
utilidade pública municipal (Lei nº 14.801, de 18/11/85) e estadual (Lei nº
10.090, de 29/12/87), a Fundação Professor Martiniano Fernandes foi
concebida com o objetivo de promover os meios e recursos indispensáveis à
manutenção e ao funcionamento da Maternidade Oscar Coutinho, bem como
prestar serviço de assistência social e de saúde à mulher e à criança carente
do Estado de Pernambuco, possibilitando também o desenvolvimento de
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Com dificuldades inerentes a essa modalidade de organização em uma
região pobre, associadas às intensas conturbações econômicas do período,
mas, ao mesmo tempo, com a firme determinação de continuar existindo, a
Fundação Professor Martiniano Fernandes concretizou seu objetivo
assistencial durante mais de 20 (vinte) anos, quando o agravamento da sua
situação financeira e, consequentemente, de sua estrutura operacional selou o
fim de um ciclo em 2003.
Em março de 2004, o IMIP recebe a convocação da Prefeitura da
Cidade do Recife, através da Secretaria Municipal de Saúde, para assumir a
gestão do Hospital Oscar Coutinho (que se encontrava sob intervenção
sanitária municipal e totalmente desativada), assim como da Fundação
7
Professor Martiniano Fernandes (financeiramente desequilibrada e com
significativas dívidas acumuladas), com o objetivo de restabelecer a
continuidade da prestação dos serviços na área de Saúde à população carente.
Após 15 (Quinze) meses de intenso trabalho de recuperação e
modernização institucional, baseado na definição do modelo assistencial junto
ao Poder Público Sanitário municipal e estadual, estava concretizado o novo
perfil do já então Centro Hospitalar Oscar Coutinho, bem como implantado o
novo modelo de gestão administrativo-financeiro da Fundação Professor
Martiniano Fernandes, permitindo também sua revitalização financeira.
Atualmente, passados quase 9 (nove) anos da implantação do novo
modelo gerencial pelo IMIP, assim como de sistemáticas melhorias na estrutura
físico-operacional do Centro Hospitalar Oscar Coutinho, a Fundação Professor
Martiniano Fernandes – IMIP- Hospitalar é responsável pelo funcionamento de
uma unidade de saúde com 6.000 (seis mil) metros quadrados de área
construída para atendimentos realizados exclusivamente na modalidade SUS,
estrutura assistencial à qual dedica 100% de suas de ações (CNES n°
2752743).
2.3. Contrato
O contrato nº 010/2010 firmado no dia 14 de setembro de 2010, sendo
renovado anualmente entre a Fundação Professor Martiniano Fernandes –
IMIP Hospitalar e a Secretaria Estadual de Saúde tem por objetivo a
operacionalização da gestão e a execução de ações e serviços de saúde a
serem prestados pela Fundação Professor Martiniano Fernandes – IMIP
Hospitalar na UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA CARUARU, em
regime de 24 horas/dia, assegurando assistência universal e gratuita à
população. A unidade foi inaugurada no dia 27 de setembro de 2010, para
atendimento de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de
Saúde e as Unidades de Urgência/Emergência Hospitalar.
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2.4. Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR)
O acolhimento é tido como um dos modos de operar os processos de trabalho em saúde para atender a todos que procuram esses serviços. Para tal, pressupõe-se o reconhecimento dos usuários como sujeito participante do processo, tratando-os como um todo e não se ocupando somente com suas doenças (BRASIL, 2004).
A Unidade de Pronto Atendimento Caruaru, adota o Protocolo de
Acolhimento com Classificação de Risco – ACCR – IMIP HOSPITALAR –
baseado no BH - SUS/Canadense, seguindo os moldes da temática da
humanização reconhecida pela PNH (Política Nacional de Humanização), que
visa resgatar o cuidado ao indivíduo que encontra-se em estado de
adoecimento, juntamente com sua família.
Porém, é imprescindível afirmar que acolher não significa a resolução
completa dos problemas referidos pelo usuário, mas a vigilância dispensada na
relação, que envolve a escuta, valorização de suas queixas, identificação de
necessidades, sejam elas de âmbito individual ou coletivo.
Nesse contexto, há uma ruptura no paradigma assistencial, com a
implantação de um sistema de acolhimento, que se caracteriza como sendo
uma atitude inovadora, já que tem como princípio básico, a mudança do
modelo de assistência à saúde, o trabalho em equipe e a gestão participativa.
Com esse método, o fluxo de entrada não mais se confere de forma
unidirecional, pois equipes de triagem são responsáveis por avaliar e classificar
a complexidade do caso e conferir a devida pulseira indicativa ao paciente.
Essa medida é capaz de salvar muitas vidas, pois os pacientes mais graves
não ficam esperando a ordem de chegada, já que esta não é prioridade de
atendimento, mas sim a gravidade da condição clínica do paciente, sendo
apenas encaminhados para a consulta médica quem dela realmente
necessitam.
Assim, após o Acolhimento é notória a reorganização no processo de
trabalho, uma vez que todos os pacientes que buscam o serviço de saúde
passam a ser atendidos, sendo o acolhimento um modo de serviço pronto a
assumir uma postura capaz de acolher e escutar.
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Para estabelecer o fluxograma adequado, como também identificar os
pacientes seguindo seu risco e gravidade, utiliza-se pulseiras coloridas que
demarcam a complexidade e instabilidade da saúde do usuário, identifica
acompanhante, e estão organizadas conforme abaixo:
Vermelha = emergência, necessitam de atendimento imediato.
Amarela = prioridade 1 - urgência
Verde = prioridade 2 - prioridade não urgente
Azul = prioridade 3 - consultas de baixa complexidade -
atendimento referenciado para rede ambulatorial.
Rosa = Paciente que relata alergia medicamentosa
Laranja = Acompanhante
2.5. Localização Geográfica
A cidade de Caruaru, município brasileiro do estado de Pernambuco, é o
segundo mais populoso do interior do estado, com uma população de 324.095
habitantes, situa-se a 130 km do Recife, capital pernambucana.
A UPA está localizada na Avenida José Marques Fontes, na entrada da
cidade, ficando a poucos metros da BR 232 e nas proximidades do Hospital
Regional do Agreste (HRA). Encontra-se na Mesorregião do Agreste
Pernambucano e na Microrregião Vale do Ipojuca e é a sede da IV Gerência
Regional de Saúde (GERES), que tem a missão de gerenciar a política regional
de saúde a partir das informações e realidade dos municípios, do território e da
região que a mesma regula, monitora e avalia, para assim alcançar as metas
estabelecidas. A IV GERES, totaliza uma população de 1.324.382 habitantes e
engloba 32 municípios.
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2.6. Vida assistencial da unidade
Conforme resolução do Ministério da Saúde, a UPA Caruaru é definida
como porte III, uma vez que se enquadra em todos os pré-requisitos
estabelecidos com base na Portaria GM/MS nº 342, de 04 de março de 2013,
seguindo os parâmetros: população da região, número mínimo de médicos por
plantão, números de leitos, número de pacientes em observação. Em relação
ao número de atendimentos, a UPA Caruaru já ultrapassa o que preconiza a
resolução para porte III. Conforme tabela abaixo definida na Portaria Nº 104 de
15 de Janeiro de 2014, que altera a Portaria GM/MS nº 342, de 04 de março de
2013:
Definição de Porte
Aplicáveis as UPAs 24h
População
da Região
de
cobertura
Área Física
Mínima
Número de
atendiment
os médicos
em 24horas
Número
mínimo de
médico das
07h as 19h
Número
mínimo de
médico das
19h as 07h
Número
mínimo de
leitos de
observação
UPA I 50.000
a 100.000
habitantes
700 m2 Média de
150
pacientes
2 médicos 2 médicos 7 leitos
UPA II 100.001
a 200.000
habitantes
1.000m2 Média de
250
pacientes
4 Médicos 2 Médicos 11 leitos
UPA III 200.001 a
300.000
Habitantes
1.300m2 Média de
350
pacientes
6 Médicos 3 Médicos 15 leitos
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0104_15_01_2014.html
Com área construída de aproximadamente 1.290 m2, a unidade dispõe
de 01 leito reservado para pacientes portadores de doenças infectocontagiosas
(isolamento), 18 leitos de observação: 4 são destinados à estabilização de
pacientes graves (sala vermelha), 10 leitos estão designados a pacientes
adultos classificados como urgência (sala amarela) e 4 leitos para crianças
classificadas como urgência (sala amarela). Dispõe ainda, de salas: raios-X,
nebulização, sutura, imobilização, coleta de exames laboratoriais e 7
consultórios médicos: 03 de clínica geral, 02 de pediatria e 02 de ortopedia.
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2.7. O papel da unidade no SUS e sua participação na rede Estadual
A UPA Caruaru tem como objetivo desenvolver ações de saúde de
acordo com os princípios e diretrizes do SUS (Universalidade, Integralidade,
Eqüidade, Descentralização, Hierarquização e Regionalização). Como parte
integrante do Sistema Único de Saúde, que é uma disposição organizacional
do Estado brasileiro que dá suporte a política de saúde no Brasil, expressa em
ação os princípios e diretrizes dessa política, onde preconiza que a atuação de
saúde seja instituída de forma a agregar serviços de complexidade crescente.
2.8. Área de abrangência
A UPA atende não apenas a cidade de Caruaru, mas também os municípios
equivalentes que compõe a IV Gerência Regional de Saúde: Agrestina (24.052
hab.), Alagoinha (14.250 hab), Altinho (22.865 hab), Barra de Guabiraba (13.808
hab), Belo Jardim (75.186 hab), Bezerros (60.301 hab.), Bonito (38.122 hab.), Brejo
da Madre de Deus (48.541 hab.), Cachoeirinha (19.814 hab.), Camocim de São Félix
(18.138 hab.), Caruaru (Sede, 342.328 hab.), Cupira (23.769 hab.), Frei Miguelinho
(15.036 hab.), Gravatá (81.182 hab.), Ibirajuba (7.719 hab.), Jataúba (16.770 hab.),
Jurema (15.112 hab.), Panelas (26.490 hab.), Pesqueira (65.770 hab.), Poção
(11.263 hab.), Riacho das Almas (20.064 hab.), Sairé (10.633 hab.), Sanharó
(24.556 hab.), Santa Cruz do Capibaribe (99.232 hab.), Santa Maria do Cambucá
(13.728hab.), São Bento do Una (57.046hab.), São Caetano (36.626 hab.), São
Joaquim do Monte (21.126 hab.), Tacaimbó (12.912 hab.), Taquaritinga do Norte
(27.188 hab.), Toritama (41.035 hab.), Vertentes (19.720 hab.), o que totaliza uma
população de 1.324.382 habitantes.
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[Fonte: Coordenação de Planejamento e Regulação IV Geres]
[Fonte: Google.maps.com]
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3. Desempenho Assistencial
3.1. Estrutura e Volume das Atividades Contratadas
Gráfico 1: Consultas de Urgência - Janeiro a Dezembro de 2014
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida Nível 1 (70% a 85%) Meta Não Atingida
Nível 2 (55% a 70%), Meta Não Atingida Nível 3 (Menor que 55%)
O gráfico 1 demonstra a relação entre metas x atendimentos no ano de
2014 na UPA Caruaru, onde se verifica que o número maior de atendimentos
concentrou-se nos meses de Março, Abril, maio e Outubro e teve algumas
oscilações nos demais meses do ano. Atingimos a meta, em dez meses do ano
já que o preconizado é que esteja no percentual de 85% a 120% e em apenas
2 meses, Fevereiro e Dezembro que ficamos abaixo da meta estabelecida.
Janeiro
Fevereiro
Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setem
bro Outub
ro Novembro
Dezembro
Contratado 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500
Realizado 12.079 10.777 12.659 12.459 13.511 12.091 11.513 11.683 11.794 12.495 11.963 11.120
% 89,47% 79,83% 93,77% 92,29% 100,08% 89,56% 85,28% 86,54% 87,36% 92,56% 88,61% 82,37%
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
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Gráfico 2 - Número de Atendimentos Gerais
O gráfico 2 apresenta o número de atendimentos Médico e do Serviço
Social. Demonstrando assim, a contribuição que a UPA Caruaru tem
proporcionado à cidade e a IV Geres.
3.2. Atendimento por Hora
Gráfico 3 - Atendimento por hora
0 2.000 4.000 6.000 8.000
10.000 12.000 14.000 16.000
12.754 11.229
13.152 13.263 14.176
12.832 12.156 12.283 12.305 13.303 12.873
11.922
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O gráfico 3 demonstra a grande oscilação de atendimentos nas
diferentes horas do dia. Percebe-se que o ápice de atendimento se dá no
horário das 8h às 11h, com leve decréscimo até as 23h e declínio das 0h às 5h
da manhã.
3.3. Procedimentos Diagnósticos
Gráfico 4 – Procedimentos diagnósticos em 2014
Apesar dos procedimentos diagnósticos realizados na unidade não
apresentarem valores estabelecidos em contrato, é importante demonstrar seu
grande quantitativo no período analisado.
Verificamos que na patologia clínica teve um aumento considerado nos
meses de julho a dezembro e o radiodiagnóstico apresentou um aumento
considerado nos meses de maio, junho, agosto, setembro, outubro, novembro
e dezembro devido ao maior número de atendimentos nesse período na
unidade. Já o exame de eletrocardiograma, teve um aumento nos meses de
julho a novembro.
6.389
5.696 5.886 5.720 6.242
6.895
8.184
7.515 7.807 7.600 7.637
6.685
4.008 3.711 3.840 3.851
4.622 4.276
3.644 4.014 4.167
4.567 4.547 4.214
335 390 383 391 395 376 490 447 449 423 451 382 0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
Procedimentos Patologia C.
Procedimentos Raio X
Procedimentos ECG
16
3.4. Quadro de Indicadores 2014
Quadro 1: Indicadores de Qualidade/ Contrato de Gestão
QUADRO DE INDICADORES 2014
COMPOSIÇÃO INDICADOR
(IMPACTO FINANCEIRO) ESPECIFICAÇÃO META
RESULTADOS
ALCANÇADOS
RESOLUTIVIDADE Produtividade
(20% do repasse variável)
Total de
atendimentos/mês 13.500
Parcialmente
Alcançada
QUALIDADE
Escala
Médica
(5% do repasse variável)
Escala mínima prevista
em contrato Escala completa Alcançada
Relatório de Informação
Ambulatorial (5% do
repasse variável)
Informar produção
mensalmente dentro
do prazo
Informar 100%
dos
procedimentos
realizados, com
máximo de 10%
de glosas
Alcançada
17
OUTROS INDICADORES 2014
COMPOSIÇÃO INDICADOR
(SEM IMPACTO FINANCEIRO) ESPECIFICAÇÃO META
RESULTADOS
ALCANÇADOS
QUALIDADE
Serviço de acolhimento e
classificação de risco
Estruturação do serviço
de acolhimento e
classificação de risco
Acolher e
classificar
conforme risco
todo paciente
atendido
Alcançado
Envio mensal pesquisa de
satisfação do usuário
Realização da pesquisa
de satisfação mensal
Realização da
pesquisa de
satisfação
mensal a 10%
do total de
atendimento
Alcançado
Tratamento das queixas
recebidas
Resolver as queixas
recebidas ou dar
encaminhamento
adequado
80% das
queixas
resolvidas
Alcançado
Taxa de identificação da
origem do paciente
Identificar o município de
origem do paciente
atendido
98% de CEP
válido e
compatível com
o IBGE
Alcançado
OUTROS
Percentual de pacientes
removidos, conforme a
unidade de destino.
Identificar a unidade que o
paciente foi removido para
internação
Percentual não
especificado no
contrato
Alcançado
Turnover
Percentual de Turnover do
mês(admissões/demissões) ≤ 2%
Essa meta foi
parcialmente
Alcançada
Nota: 1. Acolhimento e Classificação de Risco, Pesquisa de Satisfação do Usuário, Tratamento das
queixas recebidas e Taxa de Identificação da Origem do Paciente passam a ser pré-requisito de
avaliação do Contrato de Gestão.
2. O indicador de tempo de atendimento só será medido, quando da informatização das
unidades em sua totalidade. O percentual de repasse variável de 5% será revertido para
produtividade até o termino de 100% da informatização da unidade.
18
No ano de 2014 as metas referentes aos indicadores de qualidade foram
praticamente todas atingidas. Os indicadores correspondem a: escala médica;
tempo de atendimento; relatório de informação ambulatorial; serviço de
acolhimento e classificação de risco; envio mensal pesquisa de satisfação do
usuário; tratamento das queixas recebidas; taxa de identificação da origem do
paciente; percentual de pacientes removidos, conforme a unidade de destino.
Já no Turnover, que demonstra à rotatividade de funcionários a meta foi
parcialmente alcançada e a produtividade apenas não foi alcançada nos meses
de fevereiro e dezembro de 2014.
3.4.1. Produtividade (Total de Atendimentos)
Jan Fev Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Contratado 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500 13.500
Realizado 12.079 10.777 12.659 12.459 13.511 12.091 11.513 11.683 11.794 12.495 11.963 11.120
% 89,47% 79,83% 93,77% 92,29% 100,08% 89,56% 85,28% 86,54% 87,36% 92,56% 88,61% 82,37%
3.4.2. Escala Médica
Clínica Geral Pediatria Ortopedia ( 07 as 22H)
Plantão diurno 4 2 2
Plantão Noturno 3 2 2
19
3.4.3. Síntese da Produção 2014
Valor Apresentado Valor Aprovado Valor Glosa Aprovado % Glosa %
Janeiro R$ 375.309,28 R$ 373.673,28 R$ 1.636,00 99,56% 0,44%
Fevereiro R$ 345.441,78 R$ 344.929,86 R$ 481,92 99,85% 0,15%
Março R$ 380.641,46 R$ 378.989,96 R$ 1.651,50 99,56% 0,44%
Abril R$ 390.508,90 R$ 390.477,40 R$ 31,50 99,99% 0,01%
Maio R$ 416.995,02 R$ 416.988,72 R$ 6,30 99,99% 0,01%
Junho R$ 376.773,53 R$ 376.773,53 R$ 0,00 100% 0,00%
Julho R$ 361.991,52 R$ 361.945,20 R$ 46,32 99,98% 0,02%
Agosto R$ 366.239,87 R$ 366.193,55 R$ 46,32 99,98% 0,02%
Setembro R$ 383.356,79 R$ 383.078,87 R$ 277,92 99,92% 0,08%
Outubro R$409.432,51 R$ 409.177,75 R$ 231,60 99,93% 0,07%
Novembro R$ 397.947,12 R$ 397.715,52 R$ 231,60 99,94% 0,06%
Dezembro R$ 378.714,55 R$ 378.621,91 R$ 92,64 99,97% 0,03%
Conforme tabela acima, observa-se o cumprimento da meta de relatório
de informação ambulatorial, onde estabelece como parâmetro aceitável 10% de
glosas, mostrando o excelente resultado da unidade onde as maiores glosas
foram nos meses de janeiro e março com 0,44% e em junho não obtivemos
glosas nenhuma.
3.4.4. Acolhimento com Classificação de Risco – ACCR
No componente qualidade, a estruturação do serviço de Acolhimento
com Classificação de Risco foi cumprida desde o primeiro mês de
funcionamento da unidade e a partir de então a entrega do relatório mensal é
realizada no prazo estabelecido e são tomadas providencias no sentido de
resolver as queixas ou sugestões que sejam pertinentes.
20
Gráfico 5 – Acolhimento com Classificação de Risco
O gráfico 5 demonstra o quantitativo da Classificação de Risco do ano
de 2014. Percebe-se que existe uma oscilação durante todo o ano e
crescimento de pacientes graves (cor vermelha) ao longo do ano, pacientes
ambulatoriais (cor azul).
265 245 296 249 259 275 269 288 331 329 308 318
2.889 2.364
3.079 3.207 3.365 3.232 3.108 2.945 2.976 3.091 3.167 3.159
8.919 8.159
9.286 8.975
9.867
8.566 8.473 8.763 8.934 9.533
8.796 8.137
881 578 692 1.038 863
967
912 793 779 1.183 1.363 1.401
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
Vermelho
Amarelo
Verde
Azul
21
Gráfico 6 - Classificação de Risco conforme gravidade
O gráfico 6 demonstra o perfil de atendimento da Classificação de Risco,
na UPA Caruaru, apresenta uma pequena oscilação nas classificações, tendo
como classificação a nível ambulatorial (pulseira azul) média de 7%; Não
urgente (pulseira verde) média 67%; Urgente (pulseira amarela) média de 23%
e emergência (pulseira vermelha) média de 2%.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
265 245 296 249 259 275 269 288 331 329 308 318
2.889 2.364 3.079 3.207 3.365 3.232 3.108 2.945 2.976 3.091 3.167 3.159
8.919 8.159
9.286 8.975 9.867
8.566 8.473 8.763 8.934 9.533 8.796 8.137
881
578
692 1.038
863
967 912 793 779
1.183 1.363
1.401
Azul
Verde
Amarelo
Vermelho
22
3.4.5. Atenção ao Usuário
Como parte das atividades diárias, destacamos a aplicação de
questionário de satisfação do usuário, atingindo 10% do número total de
usuários atendidos, onde o mesmo avalia a unidade no momento do seu
atendimento, através de questionário (do tipo entrevista). O objetivo deste é
identificar situações que necessitem de modificações ou treinamento, para
assim conseguirmos uma melhora da qualidade do atendimento, como também
mensurar as falhas de atendimentos e fortalecer as potencialidades. Portanto,
esses indicadores servem como parâmetro para avaliação da qualidade
/desempenho, conforme demonstrado no quadro abaixo.
23
Tabela 1: Distribuição dos percentuais dos conceitos atribuídos pelos usuários à Categoria Estrutura, UPA Caruaru, 1° e 2° semestre de 2014
1° SEMESTRE 2° SEMESTRE
CRITÉRIOS Péssimo Ruim Regular Bom Excelente Sem
resposta
Péssimo Ruim Regular Bom Excelente Sem
resposta
Limpeza e conforto das
instalações 0,0 0,0 0,0 4,5 95,5 0,0 0,0 0,0 0,0 4,5 95,5 0,0
Sinalização interna da
unidade 0,0 0,0 0,0 4,7 95,3 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
Tempo de espera para
atendimento de enfermagem
(ACCR)
0,0 0,0 0,0 4,3 95,7 0,0 0,0 0,0 0,0 4,3 95,7 0,0
Tempo de espera para
atendimento da recepção 0,0 0,0 0,0 4,3 95,7 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
Tempo de espera para
atendimento médico 0,0 0,0 0,0 4,5 95,5 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
Ambiente silencioso no
ambulatório 0,0 0,0 0,1 4,5 95,5 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
Tabela 2: Distribuição dos percentuais dos conceitos atribuídos pelos usuários à Categoria Atendimento, UPA Caruaru, 1° e 2° semestre de 2014
24
1° SEMESTRE 2° SEMESTRE
CRITÉRIOS Péssimo Ruim Regular Bom Excelente Sem
resposta
Péssimo Ruim Regular Bom Excelente Sem
resposta
Informações sobre a saúde do
paciente durante a consulta 0,0 0,0 0,0 4,3 95,7 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
As explicações do médico sobre
a doença do paciente e o
tratamento que foi realizado
0,0 0,0 0,0 4,7 95,3 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
As explicações dos enfermeiros
sobre os procedimentos
realizados
0,0 0,0 0,0 4,5 95,5 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
Interesse do profissional médico
na escuta e no exame físico do
paciente
0,0 0,0 0,0 4,7 95,3 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
Boa vontade e disposição no
atendimento de enfermagem 0,0 0,0 0,0 4,5 95,5 0,0 0,0 0,0 0,0 3,6 96,4 0,0
Boa vontade e disposição no
atendimento do administrativo 0,0 0,0 0,0 4,5 95,5 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
Boa vontade e disposição no
atendimento médico 0,0 0,0 0,0 4,8 95,2 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
Segurança dos profissionais
durante o atendimento na
unidade
0,0 0,0 0,0 5 95 0,0 0,0 0,0 0,0 4,2 95,8 0,0
Educação e respeito no
atendimento de enfermagem 0,0 0,0 0,0 4,5 95,5 0,0 0,0 0,0 0,0 3,8 96,2 0,0
Educação e respeito no
atendimento administrativo 0,0 0,0 0,0 4,5 95,5 0,0 0,0 0,0 0,0 4,2 95,8 0,0
Educação e respeito no
atendimento médico 0,0 0,0 0,0 4,7 95,3 0,0 0,0 0,0 0,0 4,2 95,8 0,0
25
A tabela 1 e tabela 2 demonstram que os indicadores apontam para o
cumprimento das metas de qualidade da unidade, onde tanto no primeiro e no
segundo semestre, as categorias Estrutura e Atendimento tiveram mais de 95%
de critérios considerados bom e excelente. Verifica-se ainda, que não houve
nenhum usuário que considerou o atendimento péssimo ou ruim. Vale salientar
que no ano de 2014 mais de 10% dos usuários atendidos participaram da
pesquisa de satisfação.
No período de janeiro a dezembro de 2014, tivemos 31 elogios, 31 queixas,
4 denúncias, 1 solicitação de transporte e 1 sugestão na Ouvidoria.
3.4.6. Qualidade da Informação
No critério origem do paciente atendido na unidade através da
identificação do CEP, nossa meta foi atingida. Em algumas situações o CEP
central é utilizado, pois em alguns municípios de menor porte o CEP é único,
como também na zona rural, por não possuir CEP próprio, utilizando assim o
da zona urbana referente, atingindo os 98% de CEP válido e compatível com o
IBGE.
4. Outras informações
4.1. Relatório das Comissões
4.1.1 Comissão de Análise de Óbitos
No ano de 2014 a comissão teve como membros, O Coordenador Médico
Edmilson Henauth CRM 11721; o representante da clínica médica Leonardo
Fusco CRM 18916, o representante da ortopedia Rogério Ferreira CRM 12589,
a representante da pediatria Josefa Taciana CRM: 17033, a Coordenadora de
Enfermagem Lucicleide de Andrade CRM 318.864 e a representante do
Serviço Social Samira Santana CRESS 5488.
26
O objetivo da Comissão é revisar e analisar sistematicamente os prontuários
dos pacientes que foram a óbito, verificando e corrigindo eventuais
inconsistências entre a causa do óbito contida nos prontuários e o descrito na
declaração de óbito (DO).
A UPA Caruaru segue o regimento estabelecido pelo IMIP Hospitalar,
que tem como principais atribuições:
Treinar, supervisionar e monitorar continuamente os profissionais
médicos sobre o preenchimento correto e completo da DO;
Treinar, supervisionar e monitorar os enfermeiros, técnicos de
enfermagem e auxiliares administrativos quanto ao fluxo de
informações de admissões, altas e óbitos, além de sua completa
digitação nos diferentes setores de assistência do serviço;
Padronizar as informações contidas na DO;
Elaborar normas que determinem os critérios de decisão para o
encaminhamento de óbitos para o Serviço de Verificação de
Óbitos (SVO) ou para o Instituto de Medicina Legal (IML);
Retroalimentar para o banco de dados de óbitos do IMIP
HOSPITALAR, as causas básicas de óbitos contidas nas DO
emitidas pelo SVO e pelo IML, dentre aqueles que foram
encaminhados pelo serviço;
Realizar estudos epidemiológicos sobre a análise situacional da
mortalidade na UPA, com sua divulgação em boletins informativos
a todos os setores institucionais;
Manter articulação com o setor competente do SUS-PE para
dirimir eventuais dúvidas e/ou problemas relativos à alimentação
do Sistema de Informação em Mortalidade e Natalidade (SIM,
SINASC);
Realizar estudos sobre a evitabilidade dos óbitos sob o enfoque
institucional;
27
Foram realizadas ações com objetivo de melhorar os registros nas
anamneses. Também foi dada orientação aos profissionais médicos com o
objetivo de capacitar os mesmos para o preenchimento correto da DO e SVO.
Treinados os enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares
administrativos quanto ao fluxo de informações de admissões, altas e óbitos,
além de sua completa digitação nos diferentes setores de assistência do
serviço. A comissão fez a análise de 192 óbitos ocorridos na unidade no
período de Janeiro a Outubro de 2014, tendo ocorrido um total de 231 no ano
de 2014. A análise dos 39 óbitos faltantes, irá ser realizada no mês de
Fevereiro de 2015, devido essa análise ser executada bimestralmente e em
janeiro de 2015, dois membros encontravam-se de férias.
4.1.2. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é um órgão de
assessoramento de caráter técnico normativo- consultivo e executivo
subordinado diretamente a Coordenação Geral da UPA Caruaru.
Tem por finalidade, cumprir e fazer cumprir o disposto na Portaria
Ministerial nº 2.616, de 12 de maio de 1998, e seus anexos, propor diretrizes
de atuação em assuntos relevantes para o controle de infecção hospitalar,
definir ações que visem o controle e prevenção das infecções hospitalares,
avaliar sistematicamente o Programa de Controle de Infecção Hospitalar -
CCIH, e o Sistema Operacional de Vigilância, Notificação e Investigação
Epidemiológicas da Upa Caruaru, propiciar intercâmbio técnico-científico com
serviços similares de outras instituições, comunicar, regular e bimensalmente, a
Coordenação Geral da Upa Caruaru, através de relatórios as atividades
desenvolvidas e a situação interna relativa ao controle de infecção hospitalar,
desenvolver um conjunto de ações buscando a redução máxima possível na
incidência, gravidade e desdobramento das infecções hospitalares, propor o
controle efetivo no uso de antimicrobianos, bem como assessorar e
supervisionar esta atividade junto ao Serviço de Farmácia, planejar, padronizar,
treinar e supervisionar técnicas, procedimentos, normatizações e medidas de
prevenções universais relativas à prevenção e controle das infecções
hospitalares em todos os setores da UPA Caruaru.
28
A CCIH desenvolverá ações de prevenção e controle de infecção hospitalar
junto às: unidade de Internação (Observação vermelha, Amarela Adulto e
Amarela pediátrica,isolamento), sala de Sutura, serviço de desinfecção
(Expurgo), serviço de Farmácia, serviço de Higiene da UPA, sala de coleta de
material para laboratório, serviço de Nutrição, almoxarifado, necrotério,
rouparia, consultórios, sala de odontologia, sala de medicação, sala de
nebulização, sala de imobilização e sala de Rx.
A CCIH reunir-se-á ordinariamente bimestralmente e extraordinariamente por
convocação do Presidente, composta por:
PRESIDENTE: Marianna Cavalcanti Pontes (Médico)
MEMBRO: Maria Robercia Mayara Soares (Enfermeira)
MEMBRO: Haiany Stephany Alves Campos (Enfermeira)
MEMBRO: Josefa Ivanise da Silva (Técnica de Enfermagem)
MEMBRO: Rodrigo de Almeida Arruda (Farmacêutico)
SECRETÁRIO: Anderson de Moura Mota (Auxiliar Administrativo)
É realizada diariamente a busca ativa dos indicadores (Intubação, Sonda
Vesical Demora e Cateter Venoso Central) nos setores críticos (Sala de
Observação Vermelha, Sala de Observação Amarela Adulto, Sala de
Observação Amarela Pediátrica e Quarto individual (Isolamento)),
mensalmente a visita técnica dos setores, visando a limpeza e organização doa
setores.
Os relatórios são feitos mensalmente e encaminhados para Coordenação geral
da Unidade para semestralmente ser encaminhados a Vigilância
Epidemiológica do Município de Caruaru.
4.1.3. Comissão de Revisão de Prontuários
A comissão de Revisão de Prontuário de 2014 é composta pela
Coordenadora Geral da Unidade Luanna Gressa, o Coordenador Médico
Edmilson Henauth CRM 11721; o representante da clínica médica Leonardo
29
Fusco CRM 18916, o representante da ortopedia Rogério Ferreira CRM 12589,
a representante da pediatria Josefa Taciana CRM 17033, a Coordenadora de
Enfermagem Lucicleide de Andrade CRM 318.864.
É um grupo técnico de assessoria, estudo e análise, normativo e
fiscalizador, que segue o regimento estabelecido pelo IMIP Hospitalar e tem
como principais objetivos:
Recomendar normas sobre o conteúdo dos prontuários e zelar
pelo seu cumprimento;
Assegurar a qualidade das documentações multiprofissionais na
assistência, pesquisa e estatística;
Revisar e avaliar por amostragem, os prontuários, visando
assegurar o cumprimento da normatização estabelecida;
Enviar sugestões a Coordenadora geral da UPA sobre medidas a
serem adotadas, quando necessário;
A comissão reunir-se-á ordinariamente 01 (uma) por bimestre e faz a
analise de 300 prontuários, sendo dividido em 100 de clínica médica, 100 de
pediatria e 100 de ortopedia. Foi feita a revisão de 1.200 prontuários no ano de
2014, equivalendo aos meses de janeiro a outubro de 2014, uma vez que a
revisão de dezembro e novembro de 2014 aconteceu em fevereiro de 2015.
4.1.4. Núcleo de Segurança do Paciente
Núcleo de Segurança do Paciente é uma instância do serviço de saúde
criada para promover e apoiar a implantação de ações voltadas à segurança.
A RDC nº 36 de julho de 2013, onde institui ações para a segurança do
paciente em serviços de saúde e as Portarias nº 1377 de 09 de julho de 2013 e
nº 2.095 de 24 de setembro de 2013 onde aprovam os protocolos básicos de
segurança do paciente: Identificação do Paciente, Prática de Higiene das
Mãos, Cirurgia Segura, Segurança na Prescrição e de Uso e Administração de
Medicamentos, Úlcera por Pressão e Prevenção de Quedas.
30
O Plano de Segurança do Paciente (PSP), elaborado pelo NSP do
Complexo Hospitalara IMIP, estabelece estratégias e ações de gestão de risco,
conforme as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde para:
I – identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos
nos serviços de saúde, de forma sistemática;
II – integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos
serviços de saúde;
III – Implementação de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde
(MS), citados acima.
O Núcleo de Segurança do Paciente tem por atribuições: elaborar,
implantar, divulgar e manter atualizado o PSP, desenvolver e acompanhar as
ações vinculadas ao PSP, implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e
realizar o monitoramento dos seus indicadores, identificar e avaliar a existência
de não conformidades nos processos e procedimentos realizados, estabelecer
barreiras para a prevenção de incidentes nos serviços de saúde, analisar os
dados sobre quase falhas e eventos adversos decorrentes da prestação do
cuidado, notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos
adversos, por meio do Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância
Sanitária (Notivisa), desenvolver, implantar e acompanhar programas de
capacitação em segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde,
desenvolver ações de articulação multiprofissional na instituição, acompanhar
os alertas sanitários e outras comunicações de risco divulgadas pelas
autoridades sanitárias e compartilhar dados referentes as notificações de
eventos adversos e ações desenvolvidas com a direção da unidade e
profissionais.
A comissão de segurança do paciente da UPA Dr. Horácio Florêncio é
constituída por: Presidente da Comissão: (Lucicleide de Andrade Silva), Vice-
presidente: Haiany Stephany Alves Campos, Representante da Coordenação
Geral: (Luanna Gressa Soares de Melo), Representante da Coordenação de
Enferm.: (Lucicleide de Andrade Silva), Representante da Gerência de Risco:
IMIP HOSPITALAR, Representante da Educação Permanente (Maria Robercia
31
Mayara Soares), Representante da CCIH: (Maria Robercia Mayara Soares),
Representante da Farmácia:( Rodrigo de Almeida Arruda), Representante da
Engenharia Clínica: (IMIP Hospitalar), Representante do Serviço de Nutrição:
(Suany Carvalho de Arruda) e Representante da DTI: (Adonias Antonio da Silva
Amaral).
É realizado mensalmente relatório sobre a segurança, devidas falhas
e/ou eventos adversos que possam ocorrer com o paciente e orientação a
equipe sobre a correção da segurança do pacientes e encaminhado a
Coordenadora de Enfermagem do IMIP HOSPITALAR.
4.2. Consolidado Remoções
Gráfico 7: Número de Remoções Por Mês
0 100 200 300 400 500 600 700 800
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
747
636
696
643
710
713
749
776
711
652
706
696
32
Gráfico 8: Remoções segundo unidade hospitalar, UPA Caruaru, Janeiro a Dezembro de
2014
O Gráfico 8 demonstra o indicador relativo às remoções, foram
destacadas as 05 unidades hospitalares com maior número de transferências
realizadas no período (janeiro a dezembro 2014).
O Hospital Regional do Agreste por encontrar-se na mesma região e ser
o hospital de referência da unidade, concentra o maior número de remoções
com a média de 80,26%, sendo a maior parte dessas remoções de traumato-
ortopedia. Com a inauguração do Hospital Mestre Vitalino, fica evidente no
gráfico a grande ajuda que a Unidade recebeu, tendo gradativamente aumento
de pacientes transferidos para o Mestre Vitalino e a diminuição para os
Hospitais do grande Recife.
78,90% 81,28% 77,63% 74,43% 73,56% 72,27% 76,26% 78,10% 70,61% 72,62% 68,50% 68,36%
9,22% 9,79%
11,09% 10,52% 13,04%
8,94% 6,93% 7,41%
12,01% 8,54% 8,78% 6,43%
6,74% 5,74% 6,77%
8,45% 7,45% 9,12% 4,51% 3,70%
2,87% 3,50% 3,79% 4,23%
5,14% 3,19% 4,51% 6,60% 5,96% 6,44%
3,99% 3,70% 2,87% 3,69%
4,13% 4,40%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 3,22%
8,32% 7,09% 11,65% 11,65% 14,80% 16,58%
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Hospital Regional do Agreste Hospital da Restauração Hospital Otávio de Freitas
Hospital Getúlio Vargas Hospital Mestre Vitalino
33
Gráfico 9 – Relação remoção x atendimento mensal
O gráfico 9 demonstra o grau de resolubilidade da unidade, pois no
período de janeiro a dezembro / 2014 apenas 6%, em média, dos pacientes
que foram atendidos na UPA precisaram ser transferidos. Demonstrando assim
o cumprimento do objetivo proposto as Unidades de Pronto Atendimento, que é
realizar ações voltadas à organização da rede de atenção à urgência e
emergência, uma vez que a superlotação de usuários nos serviços hospitalares
de urgência é um fenômeno existente e que precisava de resolução.
4.3. Dez principais diagnósticos/sintomas
CID Descrição Quantidade
S934 Entorse e Distenção do Tornozelo 3.447
S525 Fratura da Extremidade Distal do Rádio 2.121
A09 Diarréia e Gastroenterite de Origem Infecciosa Presumível 1.864
J00 Nasofaringite Aguda (Resfriado Comum) 1.521
J039 Amigdalite Aguda Não Especificada 1.484
S420 Fratura da Clavícula 1.231
S836 Entorse e Distenção de Outras Partes e das Não Especificadas do Joelho 1.105
S400 Contusão do Ombro e do Braço 1.067
S635 Entorse e Distensão do Punho 874
S826 Fratura do Maleolo Lateral 874
747 636 696 643 710 713 749 776 711 652 706 696
12
.07
9
10
.77
7
12
.65
9
12
.45
9
13
.51
1
12
.09
1
11
.51
3
11
.68
3
11
.79
4
12
.49
5
11
.98
3
11
.12
0
6,18% 5,90%
5,50% 5,16% 5,25%
5,90%
6,51% 6,64%
6,03%
5,22%
5,89% 6,26%
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
7,00%
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
Remoções
Atendimento
%
34
Gráfico 10: Principais Diagnósticos dos Atendimentos na UPA Caruaru no período de janeiro a
dezembro -2014.
No gráfico 10, podemos observar que os diagnósticos de maior
incidência estão relacionados aos traumas, podendo ser justificado pela
ausência do profissional traumato-ortopedista nos municípios que compõe a IV
Gerência Regional e pela alta incidência de acidentes de motos. Seguido da
diarreia e a gastroenterite, ocorrendo epidemias durante um longo período do
ano, decorrente da fácil contaminação através do consumo de água
contaminada ou da partilha de objetos pessoais. Em regiões com estações
secas e chuvosas, a qualidade da água deteriora-se frequentemente durante a
estação húmida, o que tem relação direta com a ocorrência de surtos.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Ento
rse
e D
iste
nçã
o d
o T
orn
oze
lo
Frat
ura
da
Extr
emid
ade
Dis
tal d
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Lat
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S934 S525 A09 J00 J039 S420 S836 S400 S635 S826
3.447
2.121 1.864
1.521 1.484 1.231 1.105 1.067
874 874
35
4.4. Eventos
4.4.1 Surtos Epidemiológicos
A unidade atendeu a episódios de surtos de Coqueluche, Dengue e
Sarampo. Tendo maior incidência de dengue e Sarampo nos meses de
Janeiro, fevereiro e março e Coqueluche nos meses de novembro de
dezembro.
4.4.2 Manifestações da Ouvidoria
A Ouvidoria de Saúde recebe manifestações de usuários de todo o Estado,
dissemina informações de saúde, registra e encaminha as manifestações
acolhidas aos órgãos competentes para resolução e posterior resposta aos
cidadãos.
As manifestações recebidas podem ou não gerar registro de demandas no
sistema. As manifestações, acolhidas e inseridas no sistema OuvidorSUS, são
classificadas de acordo com os assuntos e estes estão presentes em quase
todas as áreas. Para uma melhor compreensão retiramos do manual de
tipificação do sistema a explicação referente a cada tema/assunto.
Seguindo a orientação da Ouvidoria Geral do SUS, consideram-se demandas as manifestações registradas e classificadas como:
Denúncia: Comunicação verbal ou escrita que indica irregularidade ou indício de irregularidade na administração e/ou no atendimento por entidade pública ou privada;
Reclamação:Comunicação verbal ou escrita que relata insatisfação em relação às ações e aos serviços de saúde, sem conteúdo de requerimento;
Informação: Comunicação verbal ou escrita onde cidadão faz questionamentos a respeito do sistema de saúde ou sobre assistência a saúde;
36
Solicitação: Comunicação verbal ou escrita que, embora também possa indicar insatisfação, necessariamente contém um requerimento de atendimento ou acesso às ações e aos serviços de saúde;
Elogio: Comunicação verbal ou escrita que demonstra satisfação ou agradecimento por serviço prestado pelo Sistema Único de Saúde;
Sugestão: Comunicação verbal ou escrita que propõe ação considerada útil à melhoria do sistema de saúde.
No ano de 2014, a unidade recebeu 31 elogios, 31 queixas, 4 denúncias,
1 solicitação de transporte e 1 sugestão na Ouvidoria, sendo todas respondidas
e desenvolvidas ações para sua resolução.
4.4.3. Ministério Público e Procuradoria Geral do Estado
A UPA Caruaru foi solicitada a comparecer ao Ministério Público em 16
de abril de 2014 para esclarecer questões relativas sobre a falta de médico
ortopedista, onde foi esclarecida a escala de atendimento aqui da unidade.
4.4.4. Eventos na Mídia
Teve duas reportagens na mídia em relação a UPA Caruaru no ano de
2014, onde foi colocada em evidência a demora na transferência dos
pacientes, onde esclarecemos o nosso quantitativo de remoção diária e por
quase todos os meses do ano, ter apenas com 01 ambulância para transporte
e a segunda refere-se à demora no atendimento médico, sendo esclarecido
através do grande quantitativo de pacientes verdes (não urgentes) para o
atendimento médico, mesmo com escala médica completa.
4.4.5. Interações com Órgãos do Governo
A UPA Caruaru como parte da rede de saúde da IV GERES, participa de
reuniões trimestralmente apresentando o resultado dos atendimentos e
participa também de reuniões do Comitê Regional de Prevenção aos
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Acidentes de Moto e Grupo Técnico de Urgência e Emergência que fica na IV
Gerência Regional.
4.4.6. Realizações
Relacionado à consultoria em área de gestão, no ano de 2014, houve
continuidade da apuração em gestão de custos com a empresa Planisa,
servindo como ferramenta gerencial importante para o acompanhamento
financeiro da unidade.
Com o objetivo de permitir um melhor controle das atividades e elaborar
políticas e manuais de procedimentos , firmamos contrato com uma empresa
de auditoria BDO RCS Auditores Independentes S.S.
Para organização e preservação das informações, contratamos a
empresa DOC Brasil para guarda dos nossos documentos, visto que não temos
estrutura física para esse objetivo.
Quanto ao fluxo de atividades dos treinamentos, segue quadro abaixo:
Quadro 2: Treinamento por mês da Educação Permanente, realizado no Ano do 2014.
Período Temática Público alvo
JANEIRO 2014
Norma Regulamentadora 32 – NR 32;
Sarampo;
Telecardio;
Desinfecção das Aparadeiras e Papagaios;
Desinfecção das Almontolias;
Reunião sobre Sarampo – Secretária Municipal de Saúde;
Orientações sobre Notificações (Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar)
Fluxograma de atendimento
Comunicado sobre administração intramuscular;
Treinamento de integração funcional.
Técnico de
enfermagem Porterio; Médicos;
Enfermeiros; Radiologia;
Funcionários da unidade.
38
FEVEREIRO 2014
Norma Regulamentadora 32 – NR 32;
Telecardio;
Treinamento de integração funcional;
Fluxograma de atendimento;
Etiquetas de Validade do Soro e dos Medicamentos Multidoses;
Ficha de Comunicado de Caso Suspeito de Tuberculose;
Identificação dos Pacientes nas Pulseiras de Classificação.
Médicos, Funcionários da
unidade; Enfermeiros, Técnicos de
enfermagem e Flebotomistas.
MARÇO
2014
Norma Regulamentadora 32 – NR 32;
Treinamento de integração funcional;
Fluxograma de atendimento;
Etiquetas de Validade do Soro e dos Medicamentos Multidoses;
Identificação dos Pacientes nas Pulseiras de Classificação;
Proibição de Garrafas de Água nos Setores.
Estagiárias de Enfermagem;
Assistente Administrativo; Funcionários da
unidade; Médicos,
Enfermeiros e Técnicos de enfermagem.
ABRIL 2014
Regulamentadora 32 – NR 32;
Treinamento de integração funcional;
Fluxograma de atendimento;
Proibição de Garrafas de Água nos Setores;
Comunicado sobre administração intramuscular;
Telecardio;
Orientações como identificar os sinais e sintomas do Sarampo;
Protocolo para realização do Teste Rápido para HIV;
Dengue-15 minutos.
Funcionários da unidade; Médicos,
enfermeiros e Técnicos de enfermagem
Estagiárias de Enfermagem; Flebotomistas.
MAIO
2014
Fluxograma de atendimento;
Telecardio;
Orientações como identificar os sinais e sintomas da Coqueluche;
Protocolo para realização do Teste Rápido para HIV;
Dengue-15 minutos.
Técnicos de enfermagem
Estagiárias de Enfermagem;
Médicos; Enfermeiros
Flebotomistas.
JUNHO
2014
Realização da checagem dos prontuários na sala de imobilização;
Retirada da Medicação - nome completo e carimbo;
Devolução de medicação para farmácia não utilizada pelo paciente;
Orientação sobre a limpeza do material do expurgo;
Médicos, Enfermeiros; Técnicos de enfermagem;
Flebotomistas; Técnicos de imobilização.
39
Fluxograma de atendimento;
Orientação de como envolver o material esterilizado na unidade;
Orientação sobre o ponto Eletrônico.
JULHO
2014
Orientação de como envolver o material esterilizado na unidade;
Fluxograma de atendimento;
Realização da checagem dos prontuários na sala de imobilização;
Retirada da Medicação - nome completo e carimbo;
Devolução de medicação para farmácia não utilizada pelo paciente.
Enfermeiros; Técnicos de enfermagem,
Flebotomistas; Maqueiros;
Técnicos de Imobilização.
AGOSTO
2014
Núcleo e Plano de Segurança do Paciente;
Treinamento da Regulação Online de Leitos;
Fluxograma de atendimento.
Médicos; Enfermeiros; Técnicos de enfermagem;
SETEMBRO
2014
Núcleo e Plano de Segurança do Paciente;
Treinamento da Regulação Online de Leitos;
Orientação sobre higienização das cadeiras de rodas e macas;
Orientação da Utilização dos EPI’S no atendimento no Isolamento;
Orientação da identificação do cateter venoso periférico do paciente;
Orientação da utilização de etiquetas no equipo do soro.
Médicos; Maqueiros; Enfermeiros; Técnicos de enfermagem.
OUTUBRO
2014
Norma Regulamentadora 32 – NR 32;
Manuseio de Bomba de Infusao;
Chikunguny.
Médicos; Porterio;
Enfermeiros; Técnicos de enfermagem.
NOVEMBRO
2014
Acolhimento de Paciente com Sinais e Sintomas Específicos;
Sistema MV Saída de Produtos Setor/ Paciente.
Funcionários da unidade
DEZEMBRO
2014
Fluxograma de Atendimento;
Treinamento para Realização de Eletrocardiograma.
Funcionários da
unidade; Técnicos de enfermagem;
40
5. Gestão de Pessoal
RECURSOS HUMANOS - MÉDICOS
Clínica Número Especialidades
Médica 23 6 outras especialidades
Pediátrica 12 4 pediatras
Traumato-ortopedia 9 9 traumato-ortopedia
Total de Médicos 46 22
RECURSOS HUMANOS - ENFERMAGEM
ESPECIALIDADE NÚMERO
Obstetrícia 02/03 em andamento
Saúde Pública 03 (concluídas)
Cardiologia/ Hemodinâmica 01/02 em andamento
UTI 03 em andamento
Urgência e Emergência 02/04 em andamento
Residência em Saúde Mental 01 (concluída)
Oncologia 01 em andamento
Enfermagem do Trabalho 01/01 em andamento
Total de Enfermeiros: 19
RECURSOS HUMANOS – TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
Total de Técnicos de
Enfermagem
Número
58
A seleção de pessoal é realizada pelo IMIP, com análise de currículo,
entrevista e prova específica na área.
41
6. Gestão Financeira
Como entidade credenciada pelo SUS para assistência nas áreas de
Urgência e Emergência, a UPA CARUARU tem como única fonte de recurso os
repasses da SES/PE, que são voltados para a gestão e a execução de ações e
serviços de saúde ao usuário do SUS, conforme o disposto no Contrato de
Gestão nº 010/2010.
Os recursos financeiros para a execução do objeto desse contrato foram
transferidos para a Fundação Professor Martiniano Fernandes IMIP- Hospitalar,
pelo Governo do Estado de Pernambuco, através da SES/PE, de acordo com o
cronograma de desembolso previsto em contrato.
Além da manutenção da assistência nos padrões de qualidade exigidos,
os recursos foram aplicados nas adequações e melhorias da Unidade para
atendimento às necessidades surgidas no decorrer do ano.
6.1. Aplicação dos recursos financeiros
A prestação de contas é feita mensalmente ou a qualquer tempo,
conforme recomende o interesse público, através de relatório pertinente à
execução desse Contrato de Gestão, contendo comparativo específico das
metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado dos
demonstrativos financeiros referentes a gastos e receitas efetivamente
realizados.
No ano de 2014, a maior parte dos recursos foi empregado na folha de
pessoal qualificado: profissionais de nível superior, técnico e elementar
diretamente ligado à assistência, totalizando o valor de R$ 10.827.608,43 (dez
milhões, oitocentos e vinte e sete mil, seiscentos e oito reais e quarenta e três
centavos). Representando um percentual de 73,82%.
Os insumos, custeio, contratos, tributos e taxas bancárias necessárias
ao desempenho das atividades, consumiram no mesmo período, a importância
de R$ 4.214.686,35 (Quatro milhões, duzentos e catorze mil, seiscentos e
oitenta e seis reais e trinta e cinco centavos.) Representando o percentual de
26,18%.
42
Gráfico 11: Receitas e Despesas Operacionais
Ao longo do ano de 2014 apenas nos meses de fevereiro, abril e setembro que as despesas foram menores que a receita.
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Receitas 1.124.671 1.231.868 1.230.786 1.231.068 1.231.217 1.231.607 1.231.641 1.230.664 1.230.512 1.230.511 1.231.706 1.232.787
Despesas 1.237.923 1.174.405 1.255.686 1.206.895 1.234.604 1.268.254 1.318.038 1.319.898 1.219.331 1.248.325 1.255.374 1.303.555
1.000.000,00
1.050.000,00
1.100.000,00
1.150.000,00
1.200.000,00
1.250.000,00
1.300.000,00
1.350.000,00
43
Resumo Financeiro do Exercício de 2013 Valor (R$)
Valor Repassado no Exercício 14.659.903,08
Resultado das Aplicações Financeiras 9.139,92
Despesa Total do Exercício 15.042.294,78
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício
(Conforme planilha financeira da SES)
(373.251,78)
7. Considerações Finais
Como verificamos, neste relatório foram explanadas as atividades,
atendimentos, metas e especificações da UPA Caruaru no decorrer dos meses
de janeiro a dezembro de 2014.
Ressaltamos a manutenção dos atendimentos, a prestação do serviço
com qualidade e a reorganização que a unidade proporcionou à região, como
percebido no Hospital Regional do Agreste, que teve sua demanda reduzida de
pacientes atendidos na urgência. Isso comprova que a UPA Caruaru conseguiu
atingir o objetivo inicialmente proposto, reduzindo o volume de atendimentos na
urgência dos grandes hospitais e, realizando ações voltadas à organização da
rede de urgência e emergência.
44
ANEXOS