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RELATÓRIO ANUAL 2014

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SUMÁRIO

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃOO4

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIROO7

COMERCIAL E INDUSTRIAL13

BALANÇO SOCIOAMBIENTAL17

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS28

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES54

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Prezados acionistas, parceiros, fornecedores e clientes da Cedro Têxtil,

Apresentamos o Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Financeiras relativas ao ano de 2014, em atendimento às disposições legais e estatuárias e às nossas diretrizes de transparência.

O ano de 2014 marcou o fechamento de um ciclo de investimentos realizados em proces-sos e equipamentos, completando nossa modernização com a chegada de novas máqui-nas em nossas unidades fabris. Em Pirapora, fábrica Victor Mascarenhas, por exemplo, foi instalado conjunto de filatórios anel e, em Sete Lagoas, foram instaladas novas máquinas de acabamento tanto para a linha Colours quanto para a Profissional.

A economia do país, infelizmente, não acompanhou nossas expectativas de crescimento. A realização da Copa do Mundo, que havia gerado a expectativa de alavancar o consu-mo e aquecer o mercado, revelou-se frustrante, causando a desaceleração dos mesmos. Posteriormente, a campanha eleitoral para a Presidência da República, uma das mais acirradas que o Brasil já presenciou, contribuiu para a acentuação de um cenário de incertezas que terminou impactando negativamente a economia brasileira que, em 2014, apresentou retração (-0,15%) pela primeira vez em cinco anos, além de um aumento acentuado na inflação.

A ausência de medidas positivas das autoridades na resolução de gargalos de infraestru-tura, capacitação de mão-de-obra e impactos tributários, entre outras, aumentaram ain-da mais a pressão sobre o setor produtivo. A indústria têxtil brasileira refletiu este cenário

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

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hostil e fechou 2014 com redução de 4,8% eu seu faturamento, com um déficit de US$ 5,9 bilhões na balança comercial (queda de 6,7% nas exportações e alta de 4,8% nas importações).

Como resposta ao quadro adverso, ao longo de 2014 a Cedro se viu obrigada a ado-tar uma política de redução de custos e adequação da produção à demanda a partir do segundo semestre e, de maneira mais acentuada, nos dois últimos meses do ano. Por conta dessas variáveis, em 2014 a companhia registrou receita bruta de R$ 681,2 milhões, 3,6% abaixo da verificada em 2013, com um prejuízo líquido de R$ 10,4 milhões, contra um lucro líquido de R$ 16,1 milhões do exercício anterior.

Baseada em sua história e tradição administrativa, com a consolidação dos inves-timentos realizados e com medidas de redução de custos já aplicadas, a Diretoria entende que a companhia estará preparada para enfrentar de maneira adequada e consistente o cenário de pouco ou nenhum crescimento macroeconômico que se apresenta para o ano de 2015.

Expressamos nossos agradecimentos aos acionistas, colaboradores, clientes, fornece-dores e demais stakeholders pelo apoio e confiança em nós depositados.

Aguinaldo Diniz FilhoPresidente do Conselho de Administração

Marco Antônio Branquinho Junior Diretor-presidente

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E m 2014, a Receita Bruta de Vendas alcançou R$ 681,2 milhões, valor R$ 25,8 milhões inferior à de 2013, correspondendo a uma queda de 3,6%. A Recei-ta Líquida de Vendas apresentou oscilação semelhante (3,5%), ao passar de

R$ R$ 584,4 milhões para R$ 564,0 milhões em 2013 e 2014, respectivamente.

O ano de 2014 foi marcado por uma acentuada retração do mercado. O país também passou por um ano atípico, com eventos que, ao contrário da expectativa, impacta-ram negativamente as vendas: a realização da Copa do Mundo da Fifa e as eleições presidenciais.

Ao mesmo tempo em que não foi possível aumentar o volume total comercializado, houve pressão sobre os preços de venda. Por isso, a companhia não conseguiu repas-sar o aumento de custos, especialmente da matéria prima (algodão). Comparado a 2013, o volume faturado (em metros) em 2014 variou negativamente 9,8%.

Receita Bruta de Vendas (R$ milhões)

2010 2011 2012 2013 2014

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

582,9

624,3602,1

707,0681,2

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CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

Em função dos fatores já citados, aliados a uma menor produção de tecidos no ano (notadamente no último bimestre), o custo dos produtos vendidos (CPV) não caiu na mesma proporção da redução da receita. Desta forma, o lucro bruto – resultado da subtração do CPV à Receita Líquida de Vendas – de 2014 (R$ 79,4 milhões) foi 28% inferior ao do ano anterior.

Em 2014, as despesas comerciais cresceram 0,9%, representando 8% da Receita Líqui-da. No ano anterior, esse percentual foi de 7,6%.

As despesas administrativas, em conjunto com as demais receitas e despesas operacio-nais foram reduzidas a 4,2% da Receita Líquida (frente a 4,5% em 2013).

O Lucro da Atividade, ou Ebit (sigla em inglês para lucro antes de juros e impostos), so-freu queda de 68,0% de um ano para outro, ao apresentar R$ 12,7 milhões em 2014, ante R$ 39,7 milhões em 2013. Da mesma forma, considerando-se apenas os custos e despesas recorrentes, a queda do Ebit seria de 60,4%, partindo de R$ 41,2 milhões em 2013 (margem de 7,2% da Receita Líquida) para R$ 16,3 milhões em 2014 (2,9% da Receita Líquida).

GERAÇÃO DE CAIXA

O conceito usualmente utilizado para medição da geração de caixa é o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes das despesas financeiras, impostos, depreciações e amortiza-ções). Trata-se de valor não contábil. Os R$ 28,9 milhões de 2014 representaram queda de 47% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 54,4 milhões.

Lucro Bruto (R$ milhões)

2010 2011 2012 2013 2014

102,8

20,8%22,3%

18,9% 18,9%

14,1%

117,8

95,6

110,2

79,4

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RESULTADOS FINANCEIRO E LÍQUIDO

O resultado financeiro líquido (negativo) cresceu 55,5% de 2013 para 2014 (de R$ 16,9 milhões para R$ 26,3 milhões). Ao se analisar os três itens que compõem a rubrica – receitas, despesas e variações cambiais –, constata-se que as despesas foram aumentadas em 51,7%, ou R$ 9,6 milhões. Já as receitas, que foram de R$ 4 milhões em 2014, haviam sido R$ 3,8 milhões em 2013. Por fim, as variações cambiais resultaram em despesas de R$ 1,9 milhão em 2014.

O lucro líquido resume o que foi dito anteriormente. Em 2014, a variável sofreu queda de 164,6%, R$ 10,4 milhões negativos. No ano anterior, o lucro foi de R$16,1 milhões.

Medidas em curso ou já adotadas pela administração na redução de custos e des-pesas, além de desmobilização de ativos, otimização da Necessidade de Capital de Giro (NCG) e reperfilamento do endividamento de curto prazo, tomadas objetivan-do aliviar as pressões sobre o caixa no decorrer de 2015, permitindo o retorno à rentabilidade potencial da Companhia.

INVESTIMENTOS E ENDIVIDAMENTO

Em 2014, a Cedro encerrou ciclo de investimentos em infraestrutura, com finaliza-ção da instalação de novas máquinas, tanto na fiação, quanto no acabamento. O valor investido em 2014 foi cerca de 13% inferior ao investido em 2013, atingindo a margem de 34,3 milhões. Tais investimentos capacitarão à Companhia aumentar a oferta de produtos de maior valor agregado e competir em segmentos de merca-do onde conseguirá obter melhores margens.

Ebitda (R$ milhões)

2010 2011 2012 2013 2014

43,0

8,7%10,6%

9,1% 9,3%

5,1%

56,145,8

54,4

28,8

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A dívida líquida sofreu aumento em 2014, de R$ 259,3 milhões para R$ 279,6 milhões (variação de 7,8%). A alavancagem, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, cresceu mais em função da queda deste do que pela elevação do endividamento. Passou de 4,8X em 2013 para 9,7X em 2014. Se retiradas as operações de vendor, modalidade com a qual a Companhia financia seus clientes, a alavancagem encerrou 2014 em 7,0X.

O endividamento bancário está 49,7% no curto prazo e 50,3% no longo prazo.

PERSPECTIVAS

As expectativas para 2015 apontam para um cenário macroeconômico complexo. As medidas de curto prazo adotadas, juntamente com a maturação dos investi-mentos realizados, têm por objetivo dotar a Companhia das condições necessárias para enfrentar esse contexto, retornando a patamares de desempenho e resultado compatíveis com seu potencial.

Investimento (R$ milhões)

2010 2011 2012 2013 2014

38,8

40,6

13,9

39,4

34,3

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COMERCIAL E INDUSTRIAL

COMERCIAL

A Cedro Têxtil participa com destaque da cadeia produtiva da indústria do vestuário brasileira nos segmentos moda e workwear (Profissio-nal). Com produtos de alta qualidade e uma política de constante

inovação, a companhia tem apostado no lançamento de novidades que ofereçam soluções para os clientes.

No setor de Moda, por exemplo, a Cedro lançou em 2014 mais de 30 novida-des na linha jeanswear, entre elas 20 novos tecidos Top Denim, que passaram a representar metade das vendas denim da empresa. Na linha Colours, de tecidos coloridos, além de 100 estampas diferentes, no ano passado foi apresentado ao mercado o produto batizado Biofashion, um tecido de apelo sustentável: ele exige menos água em sua produção e no procedimento de lavanderia, uma das muitas fases do processo de confecção de roupas.

No segmento workwear (Profissional), cujos tecidos são usados para uniformes profissionais de praticamente todos os setores da indústria, comércio e serviços, houve a expansão da exclusiva linha FR Proban, tecido com proteção retardante a chamas. Chamada FR+, as novidades trazem características complementares e inéditas no mercado nacional, como a repelência a insetos, graxa e água. Estima--se que em 2013 e 2014 foram produzidas aproximadamente 1.500.000 peças de uniformes com o FR Cedro.

Para garantir maior eficiência de sua atuação comercial e na busca da excelência no atendimento qualificado aos seus clientes, a Cedro promoveu em 2014 refor-mulação e qualificação de sua equipe de vendas. As medidas incluíram a inaugu-ração de showrooms regionais, espaços que garantem mais conforto e um melhor atendimento aos clientes. Já estão em funcionamento os showrooms dos estados do Ceará, Espírito Santo, Piauí e Goiás. Para 2015, ainda no primeiro semestre, a Cedro prevê a abertura de dois novos espaços, um no Paraná e outro em Pernam-buco. Houve, ainda, grande investimento no treinamento técnico e capacitação das equipes comerciais (Moda e Profissional), com a contratação de novos profis-sionais.

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Somado a isso, a companhia investiu em projetos de rela-cionamento com públicos especiais. No setor Profissional, houve a criação de uma equipe regionalizada de con-sultores. Já no setor de Moda, a empresa criou o Cedro Creative Club, que gerencia visitas constantes a estilistas de marcas renomadas no país.

INDUSTRIAL

O ano de 2014 marcou a consolidação de um gran-de ciclo de investimentos no setor industrial da Cedro Têxtil, tanto em processos quanto em maquinário. Com a adoção de novas tecnologias, a companhia reforça seu posicionamento de mercado, que se move rapidamente em direção ao segmento de produtos de maior valor agregado. Ao final de 2014, por exemplo, a produção de tecidos “premium” já alcançava 50% na linha Denim, contra 30% há dois anos. O parque industrial têxtil da empresa é hoje um dos mais modernos do País.

A modernização alcançou todas as unidades industriais da companhia. No setor de acabamento da unidade Geraldo Magalhães Mascarenhas (GMM), em Sete Lagoas (MG), foi instalada uma nova peluciadeira, que permite o aumento da qualidade de toque e de maciez dos produ-tos da linha Colours. Aquela unidade ainda recebeu uma nova máquina de coating, para a aplicação de resinas, e outra, tipo tumbler, que melhora a qualidade e o con-forto de uso dos tecidos FR retardante a chamas da linha Profissional. Já a unidade Victor Mascarenhas (VM), loca-lizada na cidade mineira de Pirapora, ampliou e remode-lou seus filatórios, todos agora dedicados à produção de fio anel. Na fábrica vizinha, Caetano Mascarenhas (CM), processo semelhante foi realizado para especializá-la na produção de fios tipo open end, que permitiu aumento de produtividade.

Um dos maiores destaques do ano foi o Kaizen Cedro, no qual os colaboradores sugerem, espontaneamente, melhorias contínuas na empresa. Inserido dentro do Programa Lean desde 2010, o método tem surpreendido, a cada ano, pelo número de iniciativas apresentadas. A Cedro terminou 2014 com 2.949 projetos Kaizen, um crescimento de mais de 300% com relação ao ano ante-rior (984). A meta para 2015 é elevar este número para um Kaizen por colaborador (o que equivale a aproxima-damente 3.500 iniciativas).

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BALANÇO SOCIOAMBIENTAL

COMPANHIA DE FIAÇÃO E TECIDOS CEDRO E CACHOEIRA

FUNDAÇÃO

1872 - 142 anos de atividades ininterruptas, controladas pela mesma família.

GOVERNANÇA

Sociedade Anônima de Capital Aberto com Nível 1 de Governança Corporativa na BM&FBOVESPA.

SEDE

Rua Paraíba, 337 – Bairro Funcionários. Belo Horizonte, MG.

INSTALAÇÕES CEDRO

Fábrica do Cedro (CE) em Caetanópolis (MG). Fábrica Geraldo Magalhães Mascarenhas (GMM) em Sete Lagoas (MG).Fábrica Caetano Mascarenhas (CM – Cedronorte) em Pirapora (MG). Fábrica Victor Mascarenhas (VM – Cia. Santo Antônio) em Pirapora (MG).Centrais de Distribuição (CD) em Contagem (MG) e Pirapora, MG.Escritório Central (EC) em Belo Horizonte (MG).Lounge de Produtos em São Paulo (SP).

PRODUTOS

Tecidos das linhas Denim e Colour, destinados ao mercado de moda, e da linha Profissio-nal, destinados ao mercado de uniformes de trabalho.

MERCADOS

Brasil, América do Sul (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) e Europa (Espanha).

NEGÓCIO

Vestir.

MISSÃO

Criar valor com tecidos e serviços de qualidade, contribuindo para o sucesso dos nossos clientes.

VISÃO

Ser a melhor empresa têxtil do Brasil.

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VALORES

Construção do Futuro - Desenvolver e perpetuar a Cedro inspirados pelo pioneirismo dos fundadores.Sucesso do Cliente - Considerar sempre as necessidades do cliente no que fazemos.Geração de Valor - Garantir o crescimento sustentado e o retorno do capital investido.Valorização das Pessoas - Desenvolver e reconhecer as pessoas e o trabalho em equipe.Responsabilidade Social - Atuar na melhoria das condições de vida da sociedade e na preservação do meio ambiente.Comprometimento - Empenhar-se com entusiasmo, persistência e responsabilidade.Integridade - Perenizar a tradição de seriedade e idoneidade.Transparência - Ter atitudes e comunicar de forma franca, clara e ágil.

GOVERNANÇA

A estrutura de governança da Cedro compreende os seguintes órgãos: Assembleia Geral, Conselho de Administração e Diretoria. O Conselho de Administração conta com a as-sessoria de cinco comitês: Comitês de Governança Corporativa e Ética, Auditoria e Risco, Estratégia, Remuneração e Avaliação da Alta Administração.

O Conselho de Administração conta com um membro independente e doze mem-bros externos. Não há sobreposição entre membros do Conselho de Administração e Diretoria. O Presidente do Conselho de Administração não exerce cargo executivo na empresa. Os acionistas participam, periodicamente, do Programa de Desenvolvimento de Acionistas da Fundação Dom Cabral.

Mensalmente, o Conselho de Administração recebe um relatório de desempenho, que inclui riscos e oportunidades relevantes. Isto permite acompanhar os resultados,

Organograma

ASSEMBLEIA DE ACIONISTAS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETOR- PRESIDENTE

DIRETORINDUSTRIAL

DIRETORCOMERCIAL

DIRETOR ADMINISTRATIVO

FINANCEIRO

DIRETOR DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS

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especialmente, o alcance das metas de desempenho econômico que impactam a re-muneração variável. Nas unidades que possuem a ISO 14001 (Fábricas VM e CM) e ISO 9001 (Fábricas CM e GMM, Centrais de Distribuição e Escritório Central) são realizadas reuniões de análise crítica e seus resultados são comunicados ao Conselho de Adminis-tração.

CÓDIGO DE CONDUTA

O Código de Conduta existe desde dezembro de 2005 e, periodicamente, é revisado e atualizado. O Código “norteia o comportamento pessoal e profissional de seus diri-gentes e colaboradores na gestão dos negócios da empresa e no relacionamento com os diversos públicos com os quais interagem, para o alcance de seus objetivos, de bem estar e felicidade”.

O Código de Conduta apresenta as crenças fundamentais e os compromissos que guiam as relações e ações diárias e conduzem os negócios da empresa. Além disto, estabelece as orientações relativas ao conflito de interesses entre administradores, conselheiros, acionistas e colaboradores. Cabe ao Comitê de Governança Corporativa, ligado ao Conselho de Administração, verificar o seu cumprimento.

Todo o corpo funcional recebe orientação sobre o seu conteúdo e assina o compromis-so de seu cumprimento. O treinamento inclui questões relacionadas a Direitos Huma-nos (combate ao trabalho infantil, ao trabalho escravo, à liberdade de associação e ao posicionamento contra a discriminação), políticas e procedimentos anticorrupção. O Código de Conduta registra também o compromisso da Cedro com a Sustentabilidade.

O Comitê de Conduta foi criado em março de 2006, é composto por 11 integrantes colaboradores da empresa, um representante do Sindicato das Indústrias Têxteis, além de um representante do Acordo de Acionistas da empresa.

ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas. ACMinas – Associação Comercial e Empresarial de Minas.AMCHAM - American Chamber of CommerceASUS - Associação dos Usuários do SAPBMF – Bovespa S/ACRC-MG – Conselho Regional de Contabilidade de Minas GeraisCRM-MG - Conselho Regional de Medicina de Minas GeraisFBN – Family Business Network. FIEMG– Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.OAB – MG - Ordem dos Advogados do BrasilSIFT-MG – Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado de Minas Gerais.SINDIVEST - Sindicato da Indústria e Vestuário

COMITÊ DE CONDUTA 2012 2013 2014 Total

Reuniões Ordinárias 05 03 03 11

Reuniões Extraordinárias 01 08 02 11

Número de casos atendidos 09 13 04 26

http://www.cedro.com.br/br/institucional/conduta.asp

PARTICIPAÇÃO DA CEDRO EM ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES DE CLASSE

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RELAÇÕES COM SINDICATOS

A empresa mantém uma agenda formal envolvendo sindicatos e lideranças industriais. As reuniões são realizadas a cada dois meses, independentemente da agenda anual de negociação salarial, com o objetivo de discutir aspectos organizacionais, relacionamento da empresa com seus empregados. A totalidade dos colaboradores da Cedro participa do acordo coletivo.

ENTIDADES PÚBLICAS

A Cedro tem ativa participação em organizações setoriais públicas: na Associação Bra-sileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e no Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado de Minas Gerais (SIFT-MG). Por meio destas entidades, a Cedro atua junto à Frente Parlamentar da Indústria Têxtil na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais e no Congresso Nacional. Estas frentes parlamentares foram criadas por iniciativa de várias organizações com forte empenho da ABIT.

DESEMPENHO AMBIENTAL

Desde 2005, a Cedro possui sua Política Corporativa para a Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança. Essa Política segue requisitos da NBR ISO 9001, implantada em 1997, e NBR ISO 14001, implantada em 2005. Seus conteúdos, requisitos e procedi-mentos têm divulgação permanente na empresa.

Um representante da Alta Direção gerencia o Sistema de Gestão Integrado – SGI, responsável pelas atividades relativas ao Meio Ambiente e a Sustentabilidade. A política de Meio Ambiente da Cedro estabelece objetivos, metas, indicadores, programas de gestão ambiental. Periodicamente são realizadas auditorias e avaliação de resultados.

Além de exercer este gerenciamento interno nas questões ambientais mais significati-vas, a organização devota especial atenção aos fornecedores e parceiros prestadores de serviços relacionados com o Sistema de Gestão Ambiental – SGA. Nesse quesito, a empresa mantém informações atualizadas e documentação de todos os prestadores críticos ao SGA.

MATÉRIA-PRIMA

A Cedro dedica uma especial atenção aos quesitos relacionados ao algodão, por ser esta a principal matéria-prima dos seus produtos têxteis. Sendo uma commodity agrí-cola, sua cotação é influenciada pelas mudanças climáticas e impactam os negócios da empresa. A Cedro adquire o algodão de fornecedores de origem conhecida e busca o “desperdí-cio zero” por meio da modernização industrial e do cuidado em seu processamento.

ENERGIA

A energia elétrica utilizada na Cedro é adquirida da Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais. Com a mudança de processos (aquecimento direto em estufas, cilindros, secadores e aquisição de geradores de vapor mais eficientes), a Cedro vem racionalizan-do seu uso de energia térmica. A empresa também trocou sua matriz energética para a produção de vapor, por meio da substituição dos derivados de petróleo por biomassa, adquirida de fornecedores externos licenciados. Atualmente, 98% da energia térmica utilizada na organização são produzidos por fontes renováveis.

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ÁGUA

Toda a água utilizada nas instalações Cedro (em seu processo industrial e para o consumo e higiene humanos) é oriunda de poços artesianos da Companhia ou do fornecimento realizado pelas empresas concessionárias. Informações sobre consumo de água estão disponíveis nos controles diários. Em comparação com 2013 o consumo se manteve estável, em 42 litros de água por quilo de tecido produzido.

A empresa adota, há vários anos, uma política de reutilização da água que consome. Por volta de 15% do efluente tratado é reutilizado no processo industrial, na lavagem de pátios, jardins e em outros fins não potáveis. Efluentes industriais gerados nas unida-des de Sete Lagoas e Caetanópolis são tratados na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da fábrica Geraldo Magalhães Mascarenhas (GMM). Já os efluentes gerados nas unidades de Pirapora são tratados na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da fá-brica Victor Mascarenhas (VM). Vale destacar que toda a água que sai da ETE é sujeita à análise laboratorial com estabelecimentos credenciados ISO 17025

EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS

O foco na gestão ambiental da organização está na geração de efluentes líquidos e seus possíveis impactos sobre a biodiversidade. Por conta disso, a Cedro possui balanço hídrico das atividades, considerando água industrial, potável, de reuso, efluente bruto e efluente tratado. Todo efluente líquido gerado passa por tratamento biológico, sendo em sua maior parte lançado em emissários públicos, em conformidade com os parâme-tros estabelecidos na DN COPAM 01/2008.

Em 2014, na unidade, foi instalado e colocado em operação mais um gerador de vapor a biomassa. O equipamento possui uma eficiência térmica bem superior às antigas cal-

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA KWH/ANO

UNI-DADE

2012 2013 2014

Adquirida Gerada Total Adquirida Gerada Total Adquirida Gerada Total

CE 11.761.776 11.493.796 23.255.572 14.962.675 12.618.085 27.580760 11.729.640 10.465.266 22.194.906

GMM 44.332.848 0 44.332.848 38.591.375 0 38.591.375 44.211.720 0 44.211.720

VM 80.812.800 0 80.812.800 80.592.000 0 80.592.000 76.786.402 0 76.786.402

CM 39.000.960 0 39.000.960 38.894.400 0 38.894.400 42.699.998 0 42.699.998

TOTAL 175.908.384 11.493.796 187.402.180 173.040.450 12.618.085 185.658.535 175.427.760 10.465.266 185.893.026

CONSUMO (M³/ANO)

Unidade Poços *SAAE

CE 126.848 0

GMM 759.118 771

VM 205.139 462.837

CM 54.433 0

*Serviço Autônomo de Água e Esgoto

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deiras a óleo combustível e contribuem para reduzir as emissões de gases efeito estufa. Com esta iniciativa a Empresa praticamente eliminou a utilização de óleo combustível derivado de petróleo em suas atividades em Pirapora. Ainda como forma de redução de impactos ambientais, a Cia. Santo Antônio deixou de utilizar cerca de 100 toneladas mensais de ácido sulfúrico comercial na estação de tratamento de efluentes, com a recuperação do dióxido de carbono (CO2) das chaminés das caldeiras à lenha.

O controle das emissões atmosféricas é realizado por meio de medições periódicas nas fontes estacionárias (chaminés) e por um programa estruturado para a manutenção dos geradores de vapor e de calor nos processos têxteis.

Não houve acidentes com ocorrência de vazamentos ou derramamentos de produtos químicos, efluentes nos últimos três anos.

Com relação aos resíduos, a Cedro possui o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sóli-dos Industriais, pelo qual os resíduos são registrados, armazenados e destinados confor-me a classificação pela NBR 10.004 v 2004. O objeto do SGI é a busca pela redução da geração de resíduos na origem dos processos, classificação e destinação dos mesmos de acordo com sua classificação e destinação para Empresas devidamente regularizadas e licenciadas ambientalmente.

PRODUTOS E SERVIÇOS

Os aspectos ambientais de produtos e processos foram mapeados por atividade. As em-balagens utilizadas em seus produtos são 100% recicláveis e são destinadas à empresas de reciclagem e cooperativas de Catadores nos municípios onde as unidades estão instaladas.

BIODIVERSIDADE

A Cedro possui área de 5.600 hectares, no município de Cardeal Mota (MG), inserida na Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira, na Serra do Cipó, que se encontra totalmente preservada e sob manutenção permanente. Nesta área, encontra-se a Usina Hidrelétrica Pacífico Mascarenhas, de propriedade da empresa, responsável por parte da energia consumida na Fábrica do Cedro em Caetanópolis.

CONFORMIDADE

O Projeto Técnico de Recuperação da Flora do Córrego Sambaibinha - PTRF, objeto de compensação ambiental acordado no Termo de Ajustamento de Conduta - TAC - com o Ministério Público de Meio Ambiente, em 2011, foi aprovado pelos órgãos de con-trole ambiental do Município e do Estado de Minas Gerais. Em 09/07/2014, em reunião com Ministério Público de Meio Ambiente em Montes Claros (MG), foi solicitado parecer sobre substituição de obrigação de implementação do PTRF por outra forma de compensação ambiental, tendo em vista que a área objeto de implantação do projeto está atualmente ocupada por posseiros, não tendo a Empresa como assegurar da eficá-cia das ações de recuperação da flora na APP do Córrego Sambaibinha. A companhia aguarda decisão da Procuradoria de Meio Ambiente para concluir a última clausula do TAC.

COLABORADORES

A Cedro conta com 3.826 colaboradores, sendo 100% de sua força de trabalho contratados de acordo com a CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. O piso salarial

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RELATÓRIO CEDRO 2014 23

QUADRO GERAL 2012 2013 2014

Administrativos 156 153 141

Produção 3.338 3.487 3.574

Licenciados 244 163 111

Total 3.738 3.803 3.826

DEMITIDOS E TAXA DE ROTATIVIDADE

Valores Absolutos Turnover estratificado Turnover em Relação ao Total

GÊNERO 2012 2013 2014 2012 2013 2014 2012 2013 2014

Mulheres 111 198 199 1,02 3,25 3,79 0,21 0,76 0,98

Homens 412 541 596 1,19 2,28 2,55 0,94 1,75 1,93

DEMITIDOS E TAXA DE ROTATIVIDADE

Valores Absolutos Turnover estratificado Turnover em Relação ao Total

LOCALI-ZAÇÃO

2012 2013 2014 2012 2013 2014 2012 2013 2014

Capital (EC+CDP)

41 65 70 0,43 2,59 7,03 0,03 0,16 0,36

Interior 482 674 725 1,20 2,50 2,62 1,13 2,35 2,50

QUADRO POR LOCAL 2012 2013 2014

Capital 234 231 208

Interior 3.504 3.572 3.618

BENEFÍCIOS

A empresa oferece vários benefícios aos seus colaboradores e dependentes legais. São eles:

• Vale alimentação/refeição e restaurante industrial nas unidades de Pirapora-MG.• Plano de saúde (hospitalar e odontológico).• Convênios com farmácias e óticas.• Atendimento de assistência social para os colaboradores.• Transporte coletivo para colaboradores das unidades de Pirapora.• Kit escolar para os dependentes legais com faixa etária de 06 a 14 anos.• Brindes de Natal para dependentes até 14 anos de idade.• Seguro de Vida em grupo. • Três Clubes Recreativos e Esportivos visando atividades esportivas, de lazer, cul- turais e confraternizações.

corresponde a 106,35% do salário mínimo.

TURNOVER

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TREINAMENTO E EDUCAÇÃO

DIVERSIDADE

O respeito à diversidade e a postura da empresa contra qualquer tipo de discriminação estão presentes no Código de Conduta da Cedro. O valor dos salários, por exemplo, é estabelecido por cargo, não havendo distinções entre gêneros e etnias.

SAÚDE E SEGURANÇA

Os temas relativos à Saúde e Segurança são objeto de iniciativas de treinamento e desenvolvimento. São eles:

• Treinamento de integração para novatos. • Campanha de proteção das mãos.• Campanha de conscientização de segurança no trânsito.• Campanha de conscientização sobre AIDS e Doenças Sexualmente Transmissí- veis - DST´s. • Programa quase acidente. • DDS - Diálogo Diário da Segurança.• IGS - Índice de Gestão da Segurança. • Bate Papo da Prevenção. • Campanha de Combate à Dengue.

Fonte: Quadro de pessoal (ativos e afastados, exceto aposentados por invalidez) no mês de dezembro/2014

DESCRIÇÃO 2012 2013 2014

Horas de Treinamento Anual 255.823 313.648 286.274

Horas de Treinamento/Empregado 71,28 80,48 58,87

2012 2013 2014

Raça/ Etnia

Negros 139 134 147

Indígena 01 01 01

Parda 2.771 2.964 3.018

Branca 824 701 655

Amarela 03 03 05

Pessoa com Deficiência

135 132 138

GêneroMulheres 793 883 933

Homens 2.945 2.920 2.893

Faixa Etária

Até 20 Anos 215 255 320

De 21 a 25 Anos 661 683 646

De 26 a 30 Anos 668 674 690

De 31 a 35 Anos 660 694 656

Acima de 36 Anos 1.534 1.497 1514

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RELATÓRIO CEDRO 2014 25

Nota: Em 2014, a taxa de frequência foi calculada com base no número de acidentados e na média ponderada

sobre o quadro de pessoal no ano.

INDICADORResultado

2012Resultado

2013Resultado

2014

Número total de acidentes 179 207 132

Média de acidentes do trabalho/em-pregado/ ano

0,05 0,06 0,03

Acidentes com afastamento tem-porário do empregado

92 133 53

Número total de dias perdidos 1.052 1.105 1.444

Acidentes que resultaram em muti-lação

0 0 3

Taxa de frequência 11,46 12,09 6,64

RESPONSABILIDADE SOCIAL E VOLUNTARIADO

A Cedro, desde sua fundação no século XIX, é reconhecida por seu pioneirismo, integridade administrativa e valores sociais. Por estar instalada em cidades de pequeno ou médio porte, a Cedro tem presença destacada na economia desses municípios, por meio dos empregos que gera, da arrecadação que proporciona às cidades e da forma solidária com que participa da vida das comunidades. Sua ausência causaria grande impacto. A empresa tem consciência de sua responsabilidade.

Esses valores, consolidados na cultura da organização, alicerçam suas ações de responsabili-dade social, praticada no relacionamento com acionistas, colaboradores, clientes, comunida-de e demais parceiros. A Cedro atua em prol do relacionamento harmônico do homem em seu trabalho, na sociedade, no meio ambiente e adota medidas para promover a saúde, a segurança e o bem-estar dos colaboradores e seus familiares. Participa do desenvolvimento das comunidades do seu entorno com ações socioambientais como:

• A Cedro contribuiu financeiramente para atividades realizadas por organizações não governamentais localizadas no entorno de suas unidades, como: Associação Comercial e Industrial de Sete Lagoas; Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Pirapora; Associação dos Aposentados Têxteis, em Sete Lagoas; Instituto Minas pela Paz – IMPP, em Belo Horizonte; Hospital Pacífico Mascarenhas, em Caetanópolis, e Fundação Educacional Alto Médio São Francisco – Funam, em Pirapora.

• Em Inimutaba (MG), imóveis e áreas de propriedade da companhia são utilizados pelo Jardim da Infância Alice Magalhães Mascarenhas; pela Biblioteca Pública Municipal; pelo Departamento Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico, para eventos escolares, atividades esportivas e de lazer; e pela Corporação Musical, (formada por crianças e jovens carentes), para ensaios, cursos de capacitação e formação de músicos.

• A empresa continuou seu programa de doação mensal de lenha para o Vapor Benjamim Guimarães, na cidade de Pirapora – MG, tombado em 1º de agosto de 1985, como Patrimônio Histórico pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico). Em 2013 a doação foi de 241,83 metros de lenha, equivalente a R$ 19.771,84, em 2014 a doação foi de 120 metros de lenha, equivalente a R$10.051,59.

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• Doações de tecidos a creches, entidades religiosas, clubes de serviços e clínicas de trata mento de dependentes de álcool e drogas e hospitais. Em 2013 38.488,00 foi investidos em doações de tecidos realizadas pela empresa. Em 2014, 49.429,19 foi o total investido com doações de tecidos.

• A Associação Cedro Cachoeira, criada em 2011, sugere, promove, colabora, coordena e executa atividades de natureza socioambiental, cultural, recreativa e esportiva, para o bem estar e congraçamento de seus associados, bem como, eventos de interesse públi co para as comunidades onde está inserida. Suas atividades têm sido desenvolvidas por seus departamentos:

ASSOCIAÇÃO CEDRO CACHOEIRA - ACC

A Associação Cedro Cachoeira, criada em 2011, sugere, promove, colabora, coordena e execu-ta atividades de natureza socioambiental, cultural, recreativa e esportiva, para o bem estar e congraçamento de seus associados, bem como, eventos de interesse público para as comuni-dades onde está inserida. Suas atividades têm sido desenvolvidas por seus departamentos:

1. DEPARTAMENTO SOCIOAMBIENTAL

• Voluntariado Semente Cedro: grupo criado por empregados da companhia, apoiados pela empresa e capacitados pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG. Seus participantes realizam eventos e festividades, em parceria com as organizações locais, para crianças carentes e idosos, em datas comemorativas como a Páscoa, o Dia das Crian- ças, Dia do Idoso e Natal. No Dia V - Dia Nacional do Voluntariado, promovem atividades nas áreas de saúde, educação, esporte, lazer, cultura, entretenimento e serviços sociais aos públicos infantil, juvenil, adulto e idoso. Desenvolvem campanha de recolhimento dos lacres de latinhas para aquisição de cadeiras de rodas. Fazem coleta para doação de alimentos não perecíveis, roupas e agasalhos para entidades carentes e vítimas de catástrofes, por meio de campanhas de arrecadação realizadas exclusivamente para este fim. Participam de cam panhas de conscientização durante a semana nacional do transito e durante o carnaval, além de participar da campanha de atendimento às cartinhas de Papai Noel dos correios. Em 2014, 650 cartinhas foram atendidas através do trabalho voluntário.

• Os voluntários de cada cidade cultivam hortas comunitárias Orgânicas para doação e comercialização dos produtos visando melhoria da qualidade de alimentação e sus tentabilidade do projeto. As hortas, em 2014, colheram e comercializaram 5.000 quilos de hortaliças e 254 quilos de tilápia.

A Fábrica de Fraldas infantis e geriátricas Vovó Cilinha, na Cidade de Caetanópolis, fornece fraldas a preço de custo para creches, hospitais, asilos, empregados e população carente de todas as comunidades onde a Cedro está inserida. Em 2013, a fabrica de fraldas produziu e comercializou 7.020 unidades de fraldas geriatricas.

Os voluntarios, ainda, organizaram oficinas de confecção de massas e bombons além de amplo trabalho de conscientização quanto a importância da prevenção do Câncer de mama e de próstata.

2. DEPARTAMENTO CULTURAL

• Três Bibliotecas desenvolvem projetos culturais e incentivo à leitura e contam com um acervo de 12.432 exemplares. Em 2014, 7.511 pessoas visitaram as Bibliotecas e 4.160 exemplares foram emprestados .

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RELATÓRIO CEDRO 2014 27

• Projeto Tecendo Educação oferece aulas de reforço gratuitas nas bibliotecas de Pirapora e Sete Lagoas. Em 2014, 87 crianças foram atendidas pelo projeto nas unidades destes municípios.

• Apoio e incentivo aos projetos de educação, cultura e meio ambiente municipais das localidades onde está inserida, através de patrocínios e doações.

• A Escolinha de Flauta Fá Sol Lá é o mais novo Projeto Cultural, iniciado em 01 de outubro de 2014, com o objetivo de despertar crianças na faixa etária de 05 a 09 anos para a arte da música. O Projeto encerrou o exercício com 17 alunos matriculados e frequentes.

• Medalha de Honra ao Mérito Policena Moreira da Silva MascarenhaS, criada em 25 de abril de 2014 com o intuito de homenagear a memória da mãe dos fundadores da empre- sa, que se destacou em vida por atitudes de Eficiência, inovação e benevolência. A meda- lha tem como finalidade agraciar, anualmente, uma personalidade digna de reconheci- mento e admiração por seus relevantes trabalhos dedicados à melhoria da qualidade de vida de pessoas, preferencialmente, das comunidades relacionadas com a Companhia, ou que contribuíram para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social, notadamente na área da indústria têxtil.

• A Banda de Música Euterpe Santa Luzia, criada em 1917 em Caetanópolis, continuou ofe- recendo cursos gratuitos de formação de músicos, contribuindo, com a cultura e a educação dos jovens aprendizes. Seus integrantes são colaboradores, filhos de colabora- dores, membros da comunidade e região. A Banda de Música conta 28 alunos 40 músicos e realizou 13 apresentações no ano de 2014.

• O Museu Têxtil Décio Magalhães Mascarenhas, reconhecido e oficializado, em 1981, pel Assembleia Geral, possui em seu acervo 8.090 peças. Historiadores, museólogos e univer- sitários que visitam o museu garantem a importância do acervo para a História do Brasil, pois se trata do único Museu Têxtil existente. No ano de 2014, o museu recebeu 1.140 visitantes.

• O Programa Tecendo Intercambio que proporciona viagem dos funcionarios para conhe- cimento das outras unidades da companhia além de reforçar a integração e interação entre os funcionários e suas atividades. Em 2014, três etapas do programa foram cumpr- das com alcance de 150 funcionários participantes. A Associação pretende manter o pro- grama até que o alcance do mesmo chegue a todos os funcionários da empresa.

• O Coral Vozes da Cedro composto por funcionários da empresa, durante o ano de 2014, realizou 07 apresentações , internas (empresa ) e externas (comunidade).

• Em 2014 foi criado o Projeto Peixe Vivo, com 620 alevinos de tilápia. A expectativa deste projeto consta em comercializar a preço de custo alimentação saudável a seus funcioná- rios e comunidade em geral.

3. DEPARTAMENTO DE ESPORTES E LAZER

• Nos três Clubes Recreativos e Esportivos com atividades esportivas, de lazer, culturais e confraternizações, foram realizados torneios (peteca, truco, futebol de campo, futsal, futvolei, volei de praia, sinuca, futebol society e festas juninas). Possuem atividades sema- nais de forró da melhor idade, ginastica aeróbica, encontro semanal de craques e vetera- nos e hidroginastica. Os clubes participam de torneios externos do SESI e do Clube Náuti- co de Sete Lagoas.

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

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RELATÓRIO CEDRO 201430

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014Valores expressos em milhares de reais

Controladora Consolidado

Ativo Notas 2014 2013 2014 2013Circulante Caixa e equivalentes de caixa ................................... 6 2.532 18.379 3.453 22.055

Ativos financeiros........................................................ 7 2.712 - 5.237 -

Contas a receber ....................................................... 8 66.562 69.555 122.009 122.402

Dividendos a receber.................................................. 11 - 5.866 - -

Estoques .................................................................... 9 68.442 49.011 111.499 105.051

Impostos e contribuições a recuperar ........................ 10 1.902 763 2.993 9.427

Imposto de renda e contribuição social antecipados.. 1.121 353 1.804 1.399

Partes relacionadas .................................................... 11 518 - - -

Instrumentos financeiros ............................................ 4 260 7.754 179 7.699

Despesas antecipadas ............................................... 312 543 336 766

Outros ativos .............................................................. 1.037 1.072 1.787 2.107

145.398 153.296 249.297 270.906 Não circulante Realizável a longo prazo

Impostos e contribuições a recuperar ........................ 10 9.163 4.853 27.007 23.108

Depósitos judiciais ..................................................... 4.483 5.540 4.483 5.606

Títulos e certificados .................................................. 13 3.764 3.536 3.764 3.536

Outros ativos ............................................................. 160 299 370 659

Investimentos

Em controladas .......................................................... 14 167.613 228.459 - -

Outros investimentos .................................................. 15 3.010 2.939 3.010 2.939

Imobilizado ................................................................. 16 210.850 157.778 393.118 381.606

Intangível .................................................................... 17 1.480 1.817 2.335 2.815

400.523 405.221 434.087 420.269 Total do ativo .............................................................. 545.921 558.517 683.384 691.175

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

Passivo e patrimônio líquido Notas 2014 2013 2014 2013Circulante Fornecedores ........................................................... 26.676 37.689 22.675 26.367 Mútuo com controlada .............................................. 11 30.815 30.115 - - Empréstimos e financiamentos ................................ 18 98.116 122.962 180.396 183.298 Salários e obrigações sociais ................................... 5.109 5.469 8.381 11.049 Participação dos administradores ............................ 12 - 904 - 1.084 Impostos e contribuições .......................................... 2.521 547 6.157 1.554 Partes relacionadas .................................................. 11 7.783 - - - Dividendos propostos ............................................... 20(d) - - - 683 Outras contas a pagar .............................................. 3.243 3.126 5.459 5.086 174.263 200.812 223.068 229.121Não circulante Empréstimos e financiamentos ................................ 18 53.852 34.247 107.848 98.074 Provisão para riscos ................................................. 19 385 353 1.088 833 Imposto de renda e contribuição social diferidos ..... 26(b) 20.042 18.968 28.610 32.379 Outras contas .......................................................... 5.097 233 5.098 702 79.376 53.801 142.644 131.988Patrimônio líquido ................................................... 20 Capital social ............................................................ 150.000 150.000 150.000 150.000 Reserva de capital .................................................... 2.297 2.297 2.297 2.297 Ajuste de avaliação patrimonial ................................ 76.091 78.166 76.091 78.166 Reservas de lucros ................................................... 63.894 73.441 63.894 73.441 292.282 303.904 292.282 303.904 Participação dos não controladores ......................... - - 25.390 26.162 292.282 303.904 317.672 330.066Total do passivo e patrimônio líquido .................... 545.921 558.517 683.384 691.175

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

1.pdf 1 07/04/15 14:45

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RELATÓRIO CEDRO 2014 31

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO .PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Valores expressos em milhares de reais, exceto lucro por ação

Controladora Consolidado

Notas 2014 2013 2014 2013

Receita líquida de vendas........................ 22 388.417 373.645 563.973 584.440

Custo dos produtos vendidos ..................... 23 (331.926) (337.450) (478.636) (474.268)

Custo de ociosidade ................................... 23 (2.982) - (5.971) -

Lucro bruto ............................................... 53.509 36.195 79.366 110.172

Receitas (despesas) operacionais:

Comerciais ............................................... 23 (26.958) (24.461) (44.896) (44.487)

Gerais e administrativas .......................... 23 (14.604) (17.248) (20.224) (22.751)

Remuneração dos administradores......... 12 (3.197) (4.705) (4.038) (5.660)

Outras receitas (despesas) líquidas ........ 24 (936) 1.525 2.446 2.403

Equivalência patrimonial.......................... 14 (1.268) 29.909 - -

Lucro operacional .................................... 6.546 21.215 12.654 39.677

Resultado financeiro ................................... 25

Despesas financeiras .............................. (18.963) (12.915) (28.343) (18.686)

Receitas financeiras ................................ 2.512 2.232 4.022 3.787

Variações cambiais líquidas .................... (2.345) (1.785) (1.953) (2.001)

(18.796) (12.468) (26.274) (16.900)

Lucro (prejuízo) antes do imposto

de renda e da contribuição social .......... (12.250) 8.747 (13.620) 22.777

Imposto de renda e contribuição social

Corrente................................................... 26(a) (20) (72) (543) (6.074)

Diferido .................................................... 26(a) 2.648 4.329 3.769 (613)

Lucro (prejuízo) líquido do exercício ...... (9.622) 13.004 (10.394) 16.090

Atribuível aos:

Acionistas da controladora ...................... (9.622) 13.004

Participação dos não controladores ........ (772) 3.086

(10.394) 16.090

Lucro (prejuízo) líquido por ação ........... 26 (R$ 0,96) R$ 1,30

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Valores expressos em milhares de reais

Controladora Consolidado

2014 2013 2014 2013

Lucro (prejuízo) líquido do exercício ..................... (9.622) 13.004 (10.394) 16.090

Outros resultados abrangentes: ............................... - - - -

Total do resultado abrangente do exercício............. (9.622) 13.004 (10.394) 16.090

Resultado abrangente atribuível a:

Acionistas da controladora ...................................... - - (9.622) 13.004

Participação dos não controladores ......................... - - (772) 3.086

Resultado abrangente do exercício ...................... (9.622) 13.004 (10.394) 16.090

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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Page 32: RELATÓRIO ANUAL 2014 - Cedro Textil Em 2014, a Cedro encerrou ciclo de investimentos em infraestrutura, com finaliza-ção da instalação de novas máquinas, tanto na fiação, quanto

RELATÓRIO CEDRO 201432

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Page 33: RELATÓRIO ANUAL 2014 - Cedro Textil Em 2014, a Cedro encerrou ciclo de investimentos em infraestrutura, com finaliza-ção da instalação de novas máquinas, tanto na fiação, quanto

RELATÓRIO CEDRO 2014 33

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014Valores expressos em milhares de reais

Controladora Consolidado

Fluxos de caixa das atividades operacionais 2014 2013 2014 2013

Lucro (prejuízo) líquido antes do imposto de renda e da

contribuição social ................................................................................ (12.250) 8.747 (13.620) 22.777

Ajustes

Depreciação, exaustão e amortização ................................................. 11.088 7.736 17.220 14.719

Resultado na venda de bens do imobilizado ........................................ 1.667 116 (3) 29

Equivalência patrimonial....................................................................... 1.268 (29.909) - -

Provisão para crédito de liquidação duvidosa - PCLD ......................... 2.452 980 4.196 4.066

Lucros não realizados em operações descendentes (downstream) .... 106 - - -

Instrumentos derivativos financeiros - Swap ........................................ 1.161 (3.827) 1.253 (3.772)

Avaliação a Valor Justo da Propriedade para Investimento ................. 88 (86) 88 (86)

Avaliação a Valor Justo de Precatório .................................................. 187 192 187 192

Juros, variações cambiais e monetárias sobre empréstimos, provisão

para riscos e depósitos judiciais ........................................................... 17.817 16.528 25.323 21.229

Provisão para riscos ............................................................................. 71 - 327 -

Ajuste de estoque a valor de mercado ................................................. 45 (3.129) (543) (3.350)

Variação nos ativos e passivos

Ativos financeiros............................................................................... (2.712) - (5.237) -

Contas a receber ............................................................................... 17.300 (13.553) (88) (17.680)

Estoques............................................................................................ (18.304) (2.430) (5.894) (22.439)

Tributos a receber.............................................................................. (4.679) 2.416 (7.137) (2.055)

Dividendos recebidos de Controladas ............................................... 1.055 14.823 - -

Partes relacionadas ........................................................................... 7.265 - - -

Instrumentos derivativos financeiros - Swap ..................................... 6.333 1.605 6.267 1.605

Outros ativos ..................................................................................... 475 (187) 1.215 (945)

Fornecedores .................................................................................... (12.643) 9.600 (3.804) 4.437

Salários e encargos sociais ............................................................... (1.443) 1.380 (2.668) 2.922

Tributos a pagar................................................................................. 2.564 694 7.016 1.075

Outros passivos ................................................................................. (1.730) (3.305) (4.259) (6.061)

Caixa gerado nas operações ................................................................ 17.181 8.391 19.839 16.663

Juros pagos .......................................................................................... (6.838) (5.742) (15.161) (11.486)

Imposto de renda e contribuição social pagos ..................................... - - (164) (3.856)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 10.343 2.649 4.514 1.321

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Aquisição de bens do imobilizado e intangível ..................................... (10.112) (8.748) (23.413) (24.752)

Aquisição de Investimentos ................................................................. (159) - (159) -

Recebimentos pela Incorporação da Cedronorte ................................. 152 - - -

Recebimento por venda de ativos imobilizados ................................... 3.837 236 6.021 996

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos .................. (6.282) (8.512) (17.551) (23.756)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Dividendos/ juros sobre capital próprio pagos...................................... (2.000) (7.000) (2.683) (8.114)

Empréstimos captados ......................................................................... 87.130 96.324 172.039 200.781

Pagamentos de empréstimos ............................................................... (110.056) (65.823) (174.921) (162.223)

Empréstimos recebidos de (concedido a) controlada .......................... 5.018 (6.060) - -

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de

financiamentos ...................................................................................... (19.908) 17.441 (5.565) 30.444

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa........... (15.847) 11.578 (18.602) 8.009

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ........................ 18.379 6.801 22.055 14.046

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício .......................... 2.532 18.379 3.453 22.055

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Page 34: RELATÓRIO ANUAL 2014 - Cedro Textil Em 2014, a Cedro encerrou ciclo de investimentos em infraestrutura, com finaliza-ção da instalação de novas máquinas, tanto na fiação, quanto

RELATÓRIO CEDRO 201434

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014Valores expressos em milhares de reais

Controladora Consolidado (i)

2014 2013 2014 2013

Receitas

Vendas de mercadorias, produtos e serviços ......................................... 468.470 459.389 672.572 698.420

Outras receitas ....................................................................................... 3.606 1.800 9.155 3.435

Provisão para créditos de liquidação duvidosa ....................................... (2.452) (980) (4.196) (4.066)

469.624 460.209 677.531 697.789

Insumos adquiridos de terceiros

Custo dos produtos vendidos, das mercadorias e serviços prestados ... (263.739) (289.333) (356.531) (363.596)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros .................................. (105.046) (99.063) (142.247) (152.244)

Perdas/ Recuperação de valores ativos .................................................. 320 - 153 -

Variação dos estoques de produtos acabados e em elaboração ........... 10.940 593 7.186 19.018

(357.525) (387.803) (491.439) (496.822)

Valor adicionado bruto ............................................................................. 112.099 72.406 186.092 200.967

Depreciação e amortização .................................................................... (11.088) (7.736) (17.220) (14.719)

Valor adicionado líquido produzido pela entidade ................................ 101.011 64.670 168.872 186.248

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial ................................................... (1.268) 29.909 - -

Receitas financeiras ............................................................................... 16.529 19.536 19.838 23.883

Valor adicionado total a distribuir ........................................................... 116.272 114.115 188.710 210.131

Distribuição do valor adicionado

Pessoal e encargos

Remuneração direta ............................................................................ 48.285 41.364 81.763 77.175

Benefícios ............................................................................................ 13.552 10.248 24.319 21.182

FGTS ................................................................................................... 3.331 2.729 5.743 5.360

65.168 54.341 111.825 103.717

Impostos, taxas e contribuições

Federais ............................................................................................... 18.118 11.289 29.330 42.237

Estaduais ............................................................................................. 2.320 1.646 4.018 3.471

Municipais ............................................................................................ 1.117 324 1.262 568

21.555 13.259 34.610 46.276

Outros

Juros .................................................................................................... 36.046 32.516 48.253 41.883

Aluguéis ............................................................................................... 3.125 995 4.416 2.165

39.171 33.511 52.669 44.048

Remuneração de capitais próprios

Dividendos ............................................................................................ - 4.000 - 4.683

Lucros retidos (prejuízos absorvidos)................................................... (9.622) 9.004 (9.622) 8.321

Participação dos não controladores nos lucros retidos

(prejuízos absorvidos) ........................................................................... - - (772) 3.086

(9.622) 13.004 (10.394) 16.090

Valor adicionado distribuído ................................................................... 116.272 114.115 188.710 210.131

(i) A demonstração de valor adicionado não forma parte das demonstrações financeiras consolidadas conforme IFRS.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Page 35: RELATÓRIO ANUAL 2014 - Cedro Textil Em 2014, a Cedro encerrou ciclo de investimentos em infraestrutura, com finaliza-ção da instalação de novas máquinas, tanto na fiação, quanto

RELATÓRIO CEDRO 2014 35

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

1 Contexto operacionalA Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira (doravante “Cedro” ou “Companhia”), com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi constituída em 2 de abril de 1883, resultado da fusão das empresas Mascarenhas & Irmãos (Fábrica do Cedro), em funcionamento desde 1872 e Mascarenhas & Barbosa (Fábrica da Cachoeira), é uma Companhia de capital aberto que tem como objetivo social a indústria têxtil e atividades afins; confecções e comercialização de produtos do vestuário, inclusive uniformes profissionais; acessórios e equipamentos de proteção individual - EPIs, destinados a segurança do trabalho; a exportação e importação de produtos ligados à sua finalidade, e o exercício de atividades agrícolas, pecuárias e de silvicultura, bem como, a geração, distribuição e transmissão de energia elétrica para consumo próprio, podendo, entretanto, comercializar o excedente de energia elétrica não utilizado.Atualmente, a Companhia exerce suas atividades através da operação de três fábricas instaladas no Estado de Minas Gerais e também através de suas controladas, Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio (doravante “Santo Antônio”) - indústria têxtil instalada em Minas Gerais, na área da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, SUDENE, e Cedro Gestão de Ativos S/A. (doravante “Cedro Gestão”), empresa que tem por objeto a atividade imobiliária, locação a arrendamento imobiliário, compra e venda de imóveis. Reestruturação societáriaEm 31 de março de 2014, conforme deliberado pela Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, foi aprovada a incorporação da Companhia de Fiação e Tecidos Cedronorte (doravante “Cedronorte”), nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação. A incorporação resultará em redução de custos operacionais, administrativos e financeiros das mesmas. Com o resultado desta incorporação a Cedronorte foi extinta e Cedro tornou-se sua sucessora.O patrimônio líquido da Cedronorte foi avaliado em 28 de fevereiro de 2014, com base no valor contábil, pelo montante de R$ 57.134, conforme Laudo de Avaliação Contábil para fins de incorporação, emitido por empresa independente especializada. O acervo líquido contábil avaliado em 31 de março de 2014, quando da incorporação está apresentado como segue:AtivoCaixa e equivalentes de caixa ................................................................................................................................................................................... 153 Clientes...................................................................................................................................................................................................................... 14.054 Estoques.................................................................................................................................................................................................................... 1.172 Impostos e contribuições sociais ............................................................................................................................................................................... 1.398 Outro ativos circulantes ............................................................................................................................................................................................. 168 Créditos com sociedades interligadas ....................................................................................................................................................................... 2.749 Imobilizado ................................................................................................................................................................................................................ 58.444 Outros ativos não circulantes .................................................................................................................................................................................... 1.309Total dos ativos incorporados ............................................................................................................................................................................... 79.447PassivoFornecedores ............................................................................................................................................................................................................ 1.584 Empréstimos e financiamentos de curto prazo ......................................................................................................................................................... 2.285 Dividendos propostos ................................................................................................................................................................................................ 1.797 Provisão de IRPJ/CSLL ............................................................................................................................................................................................. 31 Outros passivos circulantes....................................................................................................................................................................................... 1.532 Empréstimos e financiamentos de longo prazo......................................................................................................................................................... 9.547 Impostos diferidos ..................................................................................................................................................................................................... 3.722 Honorários de ações tributárias................................................................................................................................................................................. 470 Total dos passivos assumidos ............................................................................................................................................................................... 20.968 Acervo líquido .......................................................................................................................................................................................................... 58.479O saldo do investimento e de valores a receber e a pagar da Cedronorte junto à Cedro foram eliminados no processo de incorporação.2 Bases de elaboração, apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis2.1 Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras da Companhia compreendem as demonstrações financeiras individuais e as demonstrações financeiras consolidadas prepara-das de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado - IFRS e BR GAAP.As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas de-monstrações financeiras consolidadas, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado.O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Companhia é como segue:2.2 Base de ElaboraçãoAs demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas com base no custo histórico como base de valor, ajustadas para refletir o “custo atribuído” de edificações e benfeitorias e máquinas, equipamentos e instalações na data de transição para os CPCs, e determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos na data da transação.A publicação dessas demonstrações financeiras foi aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia em 9 de março de 2015.2.3 Bases de consolidação e investimentos em controladasAs demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira e suas controladas em 31 de dezembro de 2014 e 2013, apresentadas abaixo: % participaçãoRazão social País sede Total VotanteCompanhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ............................................................................................. Brasil 85,44% 99,99%Cedro Gestão de Ativos S/A. .......................................................................................................................... Brasil 99,93% 99,99%Conforme mencionado na nota 1, até o mês de março de 2014 a Companhia possuía, também, como controlada a Companhia de Fiação e Tecidos Cedronorte com o percentual de participação de 100%, sendo a mesma incorporada a partir desta data. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos entre a Companhia e suas controladas, receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações entre as companhias, são eliminados por completo.Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido.O saldo dos resultados abrangentes é atribuído aos proprietários da Companhia e às participações não controladoras mesmo se resultar em saldo negativo dessas participações.

2.4 Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico em que a empresa atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia e, também, das duas principais controladas.

2.5 Caixa e equivalentes de caixa

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São representadas por disponibilidades em moeda nacional e aplicações financeiras em títulos de renda fixa e depósitos interfinanceiros acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, cujo risco de mudança de valor justo é insignificante, sendo utilizadas pela Companhia no gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

2.6 Instrumentos financeirosOs ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte das disposições contratuais dos instrumentos.

2.7 Ativos financeirosClassificação A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as categorias de empréstimos e recebíveis e mensurados ao valor justo por meio do resultado. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Empréstimos e recebíveisOs empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem empréstimos a controladora, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. São mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável.A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o efeito do desconto com base na taxa de juros efetiva é imaterial.Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultadoOs ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são instrumentos financeiros mantidos para negociação. É classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os instrumentos dessa categoria são classificados como circulantes. Os derivativos também são categorizados como mantido para negociação.

2.7.1 Reconhecimento e mensuraçãoAs compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período cor-respondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial.A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem.

2.7.2 Redução ao valor recuperável de ativos financeirosAtivos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo.Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, os ativos são avaliados coletivamente, mesmo se não apresentarem evidências de que estão registrados por valor superior ao recuperável quando avaliados de forma individual. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para uma carteira de créditos podem incluir a experiência passada da Companhia e suas controladas na cobrança de pagamentos e o aumento no número de pagamen-tos em atraso após o período médio de 90 dias, além de mudanças observáveis nas condições econômicas nacionais ou locais relacionadas à inadimplência dos recebíveis.Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da redução ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro.O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditadas à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado.Para ativos financeiros registrados ao custo amortizado, se em um período subsequente o valor da perda da redução ao valor recuperável diminuir e a diminui-ção puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após a redução ao valor recuperável ter sido reconhecida, a perda anteriormente reconhecida é revertida por meio do resultado, desde que o valor contábil do investimento na data dessa reversão não exceda o eventual custo amortizado se a redução ao valor recuperável não tivesse sido reconhecida.

2.8 Passivos financeirosOs passivos financeiros da Companhia estão classificados como “Outros passivos financeiros”.Contas a pagar aos fornecedoresAs contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.EmpréstimosOs empréstimos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquidos dos custos incorridos na transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”). Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos pela Companhia relativos ao empréstimo.

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2.9 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedgeInicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data de contratação e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. Eventuais ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado imediatamente, a menos que o derivativo seja designado e efetivo como instrumento de “hedge”; nesse caso, o momento do reconhecimento no resultado depende da natureza da relação de “hedge”.

2.10 EstoquesOs estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando-se o método da média ponderada móvel. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação.

2.11 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidosAs despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos correntes e diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido. O imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras, sobre o lucro tributável. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social (Nota 26). A alíquota efetiva do imposto de renda é calculada levando-se em conta os incentivos fiscais de imposto de renda concedido, sobre as projeções futuras de resultado.A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado.Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado do exercício.

2.12 ImobilizadoTerrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas e escritórios. Conforme faculdade estabelecida pelo CPC 27, a Companhia optou, na adoção inicial dos CPCs, pela atribuição de custo para terrenos, edificações, máquinas e instalações industriais. Os itens adquiridos após a data de transição são registrados pelo custo de aquisição, formação ou construção.A depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil estimada do ativo, às taxas descritas na Nota 16.Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. Os custos dos encargos sobre empréstimos tomados para financiar a construção do imobilizado são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o ativo para o uso pretendido.Reparos e manutenções são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais renovações é incluído no valor contábil do ativo no momento em que for provável que os benefícios econômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmente avaliado para o ativo existente fluirão para a Companhia. As principais renovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado.

2.13 Propriedade para investimentoAs propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéis e/ou valorização do capital (incluindo imobilizações em andamento para tal propósito). As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos da transação. Após o reconhecimento inicial, as propriedades para investimento são mensuradas ao valor justo. Os ganhos e as perdas resultantes de mudanças no valor justo de uma propriedade para investimento são reconhecidos no resultado do período no qual as mudanças ocorreram.Uma propriedade para investimento é baixada após a alienação ou quando esta é permanentemente retirada de uso e não há benefícios econômicos futuros resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultante da baixa do imóvel (calculado como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido no resultado do período em que o imóvel é baixado.

2.14 Ativos intangíveis (i) ÁgioO ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido é o valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisição de controladas é registrado como “ativo intangível”. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). O ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. As perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida.(ii) Marcas e patentesAs marcas registradas e as licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo custo histórico. Posteriormente, as marcas e licenças, uma vez que tem vida útil definida, são contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada pelo método linear para alocar o custo das marcas registradas e das licenças durante sua vida útil estimada de 15 a 20 anos.(iii) SoftwaresAs licenças de softwares adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de cinco anos.Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento e melhoria de sistemas já existentes são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente.

2.15 Redução ao valor recuperável de ativos não financeirosO imobilizado e outros ativos não circulantes, inclusive os ativos intangíveis, são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o valor justo menos os custos para venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação, os ativos são agrupados no menor grupo de ativos para o qual existem fluxos de caixa identificáveis separadamente.

2.16 ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos já ocorridos, é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor tiver sido estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

2.17 Reconhecimento da receitaA receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida ou a receber, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas.

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A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega.A receita decorrente de incentivos fiscais de ICMS (PROALMINAS - Nota 10), recebida na forma de ativo monetário (crédito presumido), é reconhecida no resultado do exercício ao longo do período correspondente às despesas incorridas de ICMS, objeto da compensação desses incentivos.

2.18 Destinação do lucroA distribuição dos dividendos e juros sobre o capital próprio é registrada nas demonstrações financeiras segundo as determinações estatutárias, como um passivo. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas em Assembleia Geral.

2.19 Informações por segmentoSegmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como alocar recursos para um segmento individual e na avaliação do desempenho do segmento. Tendo em vista que todas as decisões são tomadas em base a relatórios consolidados, que todos os produtos são produzidos na linha têxtil, que não existem gerentes que sejam responsáveis por determinado segmento e que todas as decisões relativas a planejamento estratégico, financeiro, compras, investimentos e aplicação de recursos são feitas em bases consolidadas, a Companhia concluiu que possui somente um segmento para divulgação: a produção e comercialização de produtos têxteis e afins para o mercado externo e interno.

2.20 Adoção de pronunciamentos contábeis, orientações e interpretações novos e/ou revisados(i) Alterações às IFRSs e as novas interpretações de aplicação obrigatória a partir do exercício correnteNo exercício corrente, a Companhia aplicou diversas emendas e novas interpretações aos CPCs emitidos pelo CPC, que entram obrigatoriamente em vigor para períodos contábeis iniciados em 1º de janeiro de 2014.• Alterações ao CPC 39 - Apresentação de Instrumentos Financeiros Ativos e Passivos Líquidos. Os ajustes do CPC 39 esclarecem os requerimentos relacio-nados à compensação de ativos financeiros com passivos financeiros.A Companhia avaliou se certos ativos financeiros e passivos financeiros se qualificam para a compensação baseando-se pelos critérios das alterações da norma e concluiu não existirem impactos nas demonstrações contábeis.• Alterações ao CPC 01 (R1) - Divulgação de Valor Recuperável de Ativos Não Financeiros. As alterações do CPC 01 (R1) retiram os requerimentos de divulgar o montante recuperável de uma unidade geradora de caixa para a qual o ágio de expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou outro ativo intangível com vida útil indefinida tenha sido alocado quando não tenha ocorrido redução ao valor recuperável de um ativo ou reversão de redução ao valor recuperável relacionado a essa unidade geradora de caixa.A aplicação dessas alterações não teve impactos materiais nas Demonstrações Contábeis da Companhia.• Alterações ao CPC 38 - Novação de Derivativos e Continuidade de Contabilidade de Hedge.As alterações ao CPC 38 retiram a obrigatoriedade de descontinuar a contabilidade de hedge quando um derivativo designado como instrumento de hedge é renovado sob determinadas circunstâncias. A alteração também esclarece que qualquer mudança no valor justo do derivativo designado como instrumento de hedge derivativo que ocorra em decorrência da novação deve ser incluída na avaliação e mensuração da efetividade do hedge.Como a Companhia não possui nenhum derivativo que tenha sido submetido a novação, a aplicação dessas alterações não apresentaram impactos nas divulgações ou nos montantes reconhecidos nas Demonstrações Contábeis.• IFRIC 21 - TributosO IFRIC 21 endereça o momento de reconhecer um passivo decorrente da obrigação de pagamento de tributos impostos por um governo, A interpretação define tributos e especifica que o fato gerador da obrigação é a atividade que resulta em pagamento do tributo, conforme definido na legislação. A interpretação disponibiliza instruções de como diferentes acordos tributários devem ser contabilizados e, principalmente esclarece que o aproveitamento de uma vantagem econômica ou questões de continuidade na preparação das demonstrações contábeis não implicam em uma obrigação presente da companhia em pagar um tributo cujo fato gerador ocorrerá em uma operação futura.A aplicação dessa interpretação não trouxe impactos materiais nas divulgações ou montantes reconhecidos nas Demonstrações Contábeis.(ii) Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadasA Companhia não adotou as IFRSs novas e revisadas a seguir, já emitidas e ainda não adotadas:a) IFRS 9 - Instrumentos Financeiros;b) IFRS 15 - Receitas de Contratos com clientes;c) Modificações à IFRS 11/CPC 19 (R2) - Acordo contratual conjunto;d) Modificações às IAS 16/CPC 27 e IAS 38/CPC 04 (R1) - Esclarecimento dos métodos de depreciação e amortização aceitáveis;e) Modificações às IAS 16/CPC 27 e IAS 41/CPC 29 - Agricultura: Plantas produtivas;f) Modificações à IAS 19/CPC 33 (R1) - Plano de Benefício Definido: Contribuição do Empregado;g) Modificações as IFRSs - Melhorias anuais nas IFRSs ciclo 2010-2012;h) Modificações as IFRSs - Melhorias anuais nas IFRSs ciclo 2011-2013.Considerando as atuais operações da Companhia, a Administração não espera que essas normas, interpretações e alterações tenham efeitos relevantes sobre as suas demonstrações contábeis a partir de sua adoção.O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou todos os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionadas às IFRSs novas e revisadas apresentadas acima. Em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC até a data de sua aplicação obrigatória e que seus impactos nas Demonstrações Contábeis da Companhia sejam os mesmos da adoção dos pronunciamentos do IASB descritos acima.3 Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativasNa aplicação das políticas contábeis da Companhia descritas na nota explicativa no 2, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a res-peito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas.As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros.As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, são as relacionadas ao imposto de renda e contribuição social diferidos, estimativa de valor justo de instrumentos financeiros derivativos e provisões, as quais estão apresentadas detalhadamente em cada uma das notas explicativas. (a) ImpostosExistem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia.Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuro.

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A Companhia realizou as projeções para recuperação dos impostos diferidos, de acordo com a Instrução CVM 371, considerando o índice atual de inflação. A análise demonstrou a recuperação dos ativos no prazo de 10 anos. (b) Provisões para riscosA Companhia reconhece provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.Na Nota 19, encontram-se divulgados os montantes das contingências que não foram provisionados pela Companhia em função da sua avaliação de que o risco de perda seria “possível”. Caso essa avaliação seja alterada para “provável”, esses montantes teriam impacto direto no resultado da Companhia.

4 Gestão do risco financeiro(a) Política de gestão de riscos financeirosA gestão dos riscos financeiros é realizada de forma a orientar em relação às transações, requerendo diversificação e seleção de contrapartes. Regularmente, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros são monitoradas, com o propósito de avaliar o resultado e o impacto financeiro no fluxo de caixa. (b) Risco de créditoA política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis e o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas por segmento de negócios e limites individuais de posição são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber. (c) Risco de liquidezÉ o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monito-radas diariamente pela área de Tesouraria.Não obstante a Controladora apresentar capital circulante líquido negativo, a gestão do risco de liquidez é realizada considerando as operações consolidadas da Companhia.(d) Risco de mercadoPor meio de suas atividades, a Companhia fica exposta principalmente a riscos financeiros decorrentes de mudanças nas taxas de câmbio e nas taxas de juros.(i) Risco com taxa de jurosO risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas finan-ceiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A exposição das taxas de juros está sumarizada na nota de sensibilidade abaixo. (ii) Risco de taxa de câmbioO risco associado decorre da possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado.A exposição cambial líquida da Companhia e de suas controladas, vinculadas, substancialmente ao dólar norte-americano, é assim demonstrada:

Controladora Consolidado Em dólares Em dólares americanos (US$ mil) americanos(US$ mil) 2014 2013 2014 2013Financiamentos em moeda estrangeira (US$ mil) .............................................. (8.312) (17.512) (8.312) (18.385)Fornecedores mercado externo (US$ mil) .......................................................... - (31) (27) (61)Depósitos em dólar (US$ mil).............................................................................. 1.021 813 1.456 975Contas a receber em moeda estrangeira (US$ mil) ............................................ 2.201 2.058 3.120 3.150Exposição ativa (passiva) líquida (US$ mil) ........................................................ (5.090) (14.672) (3.763) (14.321)Instrumentos financeiros derivativos - SWAP (US$ mil) ..................................... 2.341 13.906 2.341 13.906Exposição ativa (passiva) líquida após derivativos (US$ mil) .................................. (2.749) (766) (1.422) (415)Análise de sensibilidadeNa elaboração da análise de sensibilidade para o risco da taxa de câmbio foi utilizada a cotação do dólar, disponibilizada no mercado financeiro, tendo como cenário provável o dólar cotado a R$ 2,68 em 2014, conforme entendimento do mercado, divulgado através do Boletim Focus de 13 de fevereiro de 2015. Os cenários II e III foram calculados com deteriorações de 25% e 50% na variável de risco, que no caso é a cotação futura do dólar. A análise de sensibilidade levou em consideração a exposição ativa ou passiva líquida do Consolidado e da Controladora, sendo que nos casos em que a exposição é ativa, a deterioração da variável de risco, nesse caso, se refere à redução da taxa do dólar, ao passo que nos casos em que a exposição é passiva, a deterioração se refere ao aumento da taxa do dólar. O cenário base foi calculado utilizando-se o dólar de fechamento em 31 de dezembro de 2014, de R$ 2,6562 . Controladora 2014 Base Provável II IIIFinanciamentos em moeda estrangeira .............................................................. (22.078) (22.276) (27.845) (33.414)Depósitos em dólar.............................................................................................. 2.712 2.736 3.420 4.104Contas a receber em moeda estrangeira ............................................................ 5.847 5.899 7.374 8.849Exposição ativa (passiva) líquida ........................................................................ (13.519) (13.641) (17.051) (20.461)Instrumentos Financeiros Derivativos - SWAP .................................................... 6.218 6.274 7.843 9.411Exposição ativa (passiva) líquida após derivativos ............................................ (7.301) (7.367) (9.208) (11.050)Efeito Líquido da Variação Cambial - ganho / (perda) ......................................... - (66) (1.907) (3.749)

Consolidado 2014 Base Provável II IIIFinanciamentos em moeda estrangeira ............................................................. (22.078) (22.276) (27.845) (33.414)Fornecedores mercado externo ......................................................................... (72) (72) (90) (108)Depósitos em dólar............................................................................................. 3.867 3.902 4.878 5.853Contas a receber em moeda estrangeira ........................................................... 8.288 8.362 10.453 12.543Exposição ativa (passiva) líquida ....................................................................... (9.995) (10.084) (12.604) (15.126)Instrumentos Financeiros Derivativos - SWAP ................................................... 6.218 6.274 7.843 9.411Exposição ativa (passiva) líquida após derivativos ............................................ (3.777) (3.810) (4.761) (5.715)Efeito Líquido da Variação Cambial - ganho / (perda) ........................................ - (33) (984) (1.938)

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RELATÓRIO CEDRO 201440

As operações desses instrumentos financeiros derivativos (swap) em aberto em 31 de dezembro de 2014 podem ser sumariadas como segue (Controladora e Consolidado):(b) HSBC - Contratos com Posição Passiva a CDI 3,85% a. a. vencimento 2015 a 2016 Como parte integrante da estrutura da Nota de Crédito à Exportação (NCE), empréstimo de capital de giro tomado junto ao credor HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo, a Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira e sua controlada Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio contrataram operações de swap de fluxo de caixa. Esta modalidade de derivativo permite pagamento/recebimento de diferencial de juros e moeda estrangeira durante a vigência do contrato. Em um contrato específico, a Companhia Cedro Cachoeira e sua controlada Companhia Santo Antônio ficam ativas (“compradas”) na ponta pré-fixada a 12,90% e passivas (“vendidas”) na ponta corrigida pelo CDI + 3,85%. O diferencial das taxas será apurado e liquidado juntamente com os respectivos vencimentos das parcelas da NCE contratada. (b) (i) HSBC - Contratos com Posição Passiva a CDI 4,60% a. a. vencimento 2015 a 2017 Em outra estrutura de contrato, a Companhia Cedro Cachoeira fica ativa (“comprada”) na ponta Dólar + 3,98% e passivas (“vendidas”) na ponta corrigida pelo CDI + 4,60%. O diferencial das taxas será apurado e liquidado juntamente com os respectivos vencimentos das parcelas da NCE contratada.

Cenários Efeitos Financeiros

A Cedro pagará a taxa pós fixada de 100% CDI+4,60%a.a., sendo previsto pagamento trimestral de juros após carência de 1 ano.O HSBC pagará à Companhia o fator de correção de 100% da variação do dólar em relação ao dólar inicial da transação de R$2,226+3,98%a.a.A Companhia irá apurar ganho no Swap caso o efeito da variação cambial positiva (superior a R$ 2,226)+3,98%a.a. for superior ao efeito do CDI+4,60% (Passivo Cedro) no período compreendido até o vencimento dos compromissos financeiros em US$.

A Cedro pagará a taxa pós fixada de 100% CDI+4,60%a.a., sendo previsto pagamento trimestral de juros após carência de 1 ano.O HSBC pagará à Companhia o fator de correção de 100% da variação do dólar em relação ao dólar inicial da transação de R$2,226+3,98%a.a.A Companhia irá apurar perda no Swap caso o efeito da variação cambial negativa (inferior a R$ 2,226) for superior ao efeito da taxa de 3,98%a.a. (Passivo HSBC), combinado com o efeito do CDI+4,60% (Passivo Cedro) no período compreendido até o vencimento dos compromissos financeiros em US$.

Cotação do dólar na datada transação for superior a R$ 2,226

Cotação do dólar na datada transação for inferior a R$ 2,226

(e) DerivativosSwapA Cedro contratou swaps que visam proteger a Companhia do aumento da cotação do dólar, assim como troca de taxas prefixadas por taxas pós fixadas, que influencia diretamente nos contratos de financiamentos. Os efeitos no resultado são reconhecidos em “receitas financeiras”, em contrapartida de “outras provisões” para o saldo de diferencial a pagar e em “outros ativos circulantes” para o saldo de diferencial a receber. As principais condições contratuais são as seguintes:

Controladora Posição Valor Nocional Indexador Valor justo (mercado) - contábil Diferencial a (pagar) Vencto ativa Posição passiva Posição Posição Posição receber 31/12/14 mês/ano R$ - mil R$ - mil Posição ativa passiva ativa R$ mil passiva R$ milHSBC (b) 2015 1.750 1.750 Pré-fixada 12,90% CDI+3,85% 1.891 (1.958) (67)HSBC (b) 2016 1.167 1.167 Pré-fixada 12,90% CDI+3,85% 1.041 (1.055) (14)HSBC (b) (i) 2015 1.250 1.250 US$ futuro + 3,98% CDI+4,60% 1.805 (2.348) (543)HSBC (b) (i) 2016 2.500 2.500 US$ futuro + 3,98% CDI+4,60% 2.992 (2.504) 488HSBC (b) (i) 2017 1.250 1.250 US$ futuro + 3,98% CDI+4,60% 1.421 (1.025) 396

7.917 7.917 9.150 (8.890) 260

Saldo de Swap a receber em 31/12/14 ................... 260Diferencial a receber contabilizado em 31/12/13 .... 7.754Despesa de valor justo das operações em aberto .. (7.494)Ganho em operação de Swap ................................. 6.411Perda em operação de Swap .................................. 78Resultado líquido do Swap ...................................... (1.161)

Consolidado Posição Valor Nocional Indexador Valor justo (mercado) - contábil Diferencial a (pagar) Vencto ativa Posição passiva Posição Posição Posição receber 31/12/14 mês/ano R$ - mil R$ - mil Posição ativa passiva ativa R$ mil passiva R$ milHSBC (b) 2015 3.500 3.500 Pré-fixada 12,90% CDI+3,85% 3.782 (3.916) (134)HSBC (b) 2016 2.333 2.333 Pré-fixada 12,90% CDI+3,85% 2.082 (2.110) (28)HSBC (b) (i) 2015 1.250 1.250 US$ futuro + 3,98% CDI+4,60% 1.805 (2.348) (543)HSBC (b) (i) 2016 2.500 2.500 US$ futuro + 3,98% CDI+4,60% 2.992 (2.504) 488HSBC (b) (i) 2017 1.250 1.250 US$ futuro + 3,98% CDI+4,60% 1.421 (1.025) 396

10.833 10.833 12.082 (11.903) 179

Saldo de Swap a receber em 31/12/14 ................... 179Diferencial a receber contabilizado em 31/12/13 ..... 7.699Despesas de valor justo das operações em aberto . (7.520)Ganho e perda em operação de Swap .................... 6.417Perda em operação de Swap................................... (150)Resultado líquido do Swap ..................................... (1.253)

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f) Demais instrumentos financeirosApresentamos, a seguir, quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos empréstimos com encargos financeiros variáveis, tais como Selic, CDI, TJLP, entre outros, que descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia e suas controladas, com cenário mais provável (cenário I), segundo avaliação efetuada pela Administração.Para a realização da análise de sensibilidade demonstrada no quadro a seguir, a Administração utilizou como premissa os indicadores macroeconômicos vigentes por ocasião do encerramento do exercício, por entender que, devido à volatilidade de mercado, o cenário provável seria equiparado ao de 31 de dezembro de 2014, para aqueles empréstimos e financiamentos atrelados a taxas pós-fixadas, consideradas para essa análise de sensibilidade como a variável de risco. Assim, a Companhia estima no cenário provável uma Selic próxima de 12,50%, a TJLP em 5,5% e o CDI em 11,57%.Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração da variável de risco considerada, respectivamente (cenários II - possível e III - remoto). Para efeitos dessa análise de sensibilidade, foram considerados os ajustes a pagar somente das próximas datas de vencimento.

Controladora2014

Valor Conforme Cenário CenárioEmpréstimos Indexador: Contábil taxa efetiva possível 25% remoto 50%TJLP + 3,30% a 7,00% ......................................................................................................................... (146) (16) (20) (24)TJLP + 3,00% ....................................................................................................................................... (3.495) (297) (371) (446)Tx Res. 635 + 2,8% (**) ........................................................................................................................ (18) (3) (4) (5)100% CDI + 3,78% a 5,38% ................................................................................................................. (20.477) (3.307) (4.134) (4.961)100% CDI + 3,30% ............................................................................................................................... (8.786) (1.306) (1.633) (1.959)100% SELIC + 4,00% a 4,50% ............................................................................................................ (22.517) (3.580) (4.475) (5.370)100% CDI + 3,85% a 5,00% ................................................................................................................. (5.028) (804) (1.005) (1.206)100% CDI + 3,85% a 4,60% (*) ............................................................................................................ (8.890) (1.405) (1.756) (2.108)100% CDI + 4,91% .............................................................................................................................. (2.000) (330) (413) (495) (71.357) (11.048) (13.811) (16.574)Aplicações Financeiras Indexador:90% a 100,50% CDI ............................................................................................................................. 433 50 62 75Exposição Líquida .............................................................................................................................. (70.924) (10.998) (13.749) (16.499)(Aumento) / redução nas despesasfinanceiras anuais................................................................................................................................. - - (2.751) (5.501)

Consolidado 2014 Valor Conforme Cenário CenárioEmpréstimos Indexador: Contábil taxa efetiva possível 25% remoto 50%TJLP + 3,30% a 7,00% ......................................................................................................................... (824) (88) (110) (132)TJLP + 3,00% ....................................................................................................................................... (6.482) (551) (689) (827)Tx Res. 635 + 2,80% (**) ...................................................................................................................... (39) (6) (8) (9)100% CDI + 3,78% a 5,38% ................................................................................................................. (34.818) (5.623) (7.029) (8.435)100% CDI + 3,30% ............................................................................................................................... (16.472) (2.449) (3.061) (3.674)100% Selic + 4,00% a 4,50% ............................................................................................................... (37.505) (5.963) (7.454) (8.945)100% CDI + 3,85% a 5,00% ................................................................................................................. (22.539) (3.606) (4.508) (5.409)100% CDI + 3,85% a 4,60% (*) ............................................................................................................ (11.903) (1.881) (2.351) (2.822)100% CDI + 4,91% ............................................................................................................................... (10.461) (1.724) (2.155) (2.586) (141.043) (21.891) (27.365) (32.839)Aplicações Financeiras Indexador:95% SELIC ........................................................................................................................................... 127 15 19 2390% a 102,00% CDI ............................................................................................................................. 1.890 219 274 329 2.017 234 293 352Exposição Líquida .............................................................................................................................. (139.026) (21.657) (27.072) (32.487)(Aumento) / redução nas despesasfinanceiras anuais................................................................................................................................. - - (5.415) (10.830)(*) Operações de derivativos SWAP.(**) Resolução 635 - regulamenta os financiamentos do BNDES realizados a partir de recursos captados em moeda estrangeira, sem vinculação a repasses em condições específicas.

(g) Gestão de risco de capitalO objetivo principal da Administração de capital da Companhia e suas controladas é assegurar que esta mantenha uma classificação de crédito forte e uma razão de capital livre de problemas a fim de apoiar os negócios e maximizar o valor do acionista.A Companhia e suas controladas administram a estrutura do capital e a ajusta considerando as mudanças nas condições econômicas. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia e suas controladas podem ajustar o pagamento de dividendos aos acionistas ou emitir novas ações. Não houve alterações quanto aos objetivos, políticas ou processos durante os exercícios findos em 31 de dezembro 2014 e 2013.Condizente com outras empresas do setor, a Companhia e suas controladas monitoram o capital com base nos índices de alavancagem financeira e de capital de terceiros. O índice de alavancagem financeira corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa e ativos financeiros. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida.Os índices de alavancagem financeira podem ser assim demonstrados: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Empréstimos e financiamentos (Nota 18) ........................................................................................... 151.968 157.209 288.244 281.372(-) caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) ........................................................................................... (2.532) (18.379) (3.453) (22.055)(-) Ativos Financeiros ........................................................................................................................... (2.712) - (5.237) -A - Dívida líquida ............................................................................................................................... 146.724 138.830 279.554 259.317Total do patrimônio líquido................................................................................................................... 292.282 303.904 317.672 330.066B - Capital e dívida líquida ................................................................................................................ 439.006 442.734 597.226 589.383A/B Quociente de alavancagem .......................................................................................................... 33,42% 31,36% 46,81% 44,00%

(h) Estimativa do valor justoA Companhia adota a mensuração a valor justo de determinados ativos e passivos financeiros. O valor justo é mensurado a valor de mercado com base em premissas em que os participantes do mercado possam mensurar um ativo ou passivo. Para aumentar a coerência e a comparabilidade, a hierarquia do valor justo prioriza os insumos utilizados na medição em três grandes níveis, como segue: • Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.

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5 Instrumento financeiro por categoriaOs instrumentos financeiros por categoria são classificados como segue: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Ativos Valor justo por meio de resultado Instrumentos financeiros derivativos ............................................................................................... 260 7.754 179 7.699 Empréstimos e recebíveis Contas a receber de clientes ........................................................................................................... 66.562 69.555 122.009 122.402 Caixa e bancos ................................................................................................................................ 2.099 17.182 2.932 20.155 Aplicações de liquidez imediata....................................................................................................... 433 1.197 521 1.900 Ativos Financeiros ........................................................................................................................... 2.712 - 5.237 - Dividendos a receber....................................................................................................................... - 5.866 - - Depósito judicial .............................................................................................................................. 7.700 8.540 8.476 9.527 Títulos e certificados ........................................................................................................................ 3.764 3.536 3.764 3.536 Partes relacionadas ......................................................................................................................... 518 - - - Outras contas a receber .................................................................................................................. 61 60 70 60 84.109 113.690 143.188 165.279Passivos Valor justo por meio de resultado Outros passivos financeiros Empréstimos e financiamentos ....................................................................................................... 151.968 157.209 288.244 281.372 Fornecedores .................................................................................................................................. 26.676 37.689 22.675 26.367 Mútuo com controlada ..................................................................................................................... 30.815 30.115 - - Comissões a pagar.......................................................................................................................... 2.235 2.188 4.080 4.047 Dividendos propostos ...................................................................................................................... - - - 683 Partes relacionadas ......................................................................................................................... 7.783 - - - Outras contas a pagar ..................................................................................................................... 992 896 1.066 915 220.469 228.097 316.065 313.384

6 Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Caixa e contas correntes bancárias ..................................................................................................... 2.099 17.182 2.932 20.155Aplicações financeiras de liquidez imediata Certificados de depósitos bancários - CDB ....................................................................................... 433 1.197 521 1.281 Outros ................................................................................................................................................ - - - 619 2.532 18.379 3.453 22.055

As aplicações financeiras referem-se substancialmente a operações de curto prazo, negociáveis e com alta liquidez no mercado. As aplicações em CDB de liquidez imediata possuem rentabilidade próxima à variação de 100% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário e as aplicações lastreadas em Debêntures rendem 100% do CDI. Os valores apresentados incluem rendimentos incorridos até a data do balanço e no resgate antecipado não haverá cobrança de encargos pela liquidação. O valor a ser resgatado é equivalente ao valor aplicado mais os rendimentos até o momento do resgate.

7 Ativos financeiros Controladora Consolidado 2014 2014Numerário em moeda estrangeira ....................................................................................................... 2.712 3.868Fundo de investimento ........................................................................................................................ - 1.049Debêntures .......................................................................................................................................... - 320 2.712 5.237Os numerários provenientes das receitas de exportações são mantidos em moeda estrangeira aguardando o momento oportuno para conversão, portanto sujeito ao risco cambial. Os fundos de investimento são aplicações preponderantemente em títulos públicos que procura acompanhar a variação do CDI. As debêntures são operações compromissadas nos respectivos títulos que remuneram entre 100% a 100,75% do CDI.

• Nível 2 - Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são para ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e passivos.• Nível 3 - Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes para definição do valor justo dos ativos e passivos.Encontra-se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia e suas controladas apresentadas nas Demonstrações Financeiras, conforme Nível 2: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Valor Valor Valor Valor Valor Valor Valor Valor contábil justo contábil justo contábil justo contábil justoAtivos financeiros Instrumentos financeiros derivativos .................................... 260 260 7.754 7.754 179 179 7.699 7.699Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos ............................................ (151.968) (153.657) (157.209) (158.642) (288.244) (291.449) (281.372) (283.937) (151.708) (153.397) (149.455) (150.888) (288.065) (291.270) (273.673) (276.238)

Os demais saldos dos instrumentos financeiros utilizados pela Companhia no período findo em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013 estão registrados pelo custo contábil, os quais não diferem significativamente dos correspondentes valores de mercados estimados.

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8 Contas a receber Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Cliente no país..................................................................................................................................... 68.956 72.615 132.047 133.484Cliente no exterior ............................................................................................................................... 5.847 4.821 8.288 7.378Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................................................................... (8.241) (7.881) (18.326) (18.460) 66.562 69.555 122.009 122.402

A composição do contas a receber é como segue: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013A vencer..................................................................................................................................................... 59.608 62.490 106.731 109.152Vencidos Até 30 dias .............................................................................................................................................. 4.247 4.137 9.024 6.721 Entre 31 e 60 dias .................................................................................................................................. 1.290 1.451 2.088 2.852 Entre 61 e 90 dias .................................................................................................................................. 302 477 1.317 1.450 Acima de 90 dias .................................................................................................................................... 9.356 8.881 21.175 20.687 74.803 77.436 140.335 140.862

A movimentação na provisão para crédito de liquidação duvidosa foi como segue: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Saldo no início do exercício....................................................................................................................... (7.881) (8.496) (18.460) (17.270) Adições (Nota 23) ................................................................................................................................... (2.452) (980) (4.196) (4.066) Baixas líquidas de reversão ................................................................................................................... 2.092 1.595 4.330 2.876Saldo no final do exercício ........................................................................................................................ (8.241) (7.881) (18.326) (18.460)

9 Estoques Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Produtos acabados.................................................................................................................................... 39.109 24.599 60.876 49.037 Produtos em processo............................................................................................................................... 15.808 19.378 26.314 30.967Matérias-primas ......................................................................................................................................... 8.319 472 12.017 13.295Materiais auxiliares .................................................................................................................................... 6.515 5.698 13.985 13.878Importações em andamento ...................................................................................................................... 355 367 558 552Provisão para perdas em estoque ............................................................................................................ (1.664) (1.503) (2.251) (2.678) 68.442 49.011 111.499 105.051

A movimentação na provisão para perdas no estoque foi como segue: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Saldos no início do exercício ..................................................................................................................... (1.503) (4.632) (2.678) (6.028)Incorporação Cedronorte........................................................................................................................... (116) - (116) -Adições ...................................................................................................................................................... (151) - (649) -Reversão / baixas ...................................................................................................................................... 106 3.129 1.192 3.350Saldos no final do exercício....................................................................................................................... (1.664) (1.503) (2.251) (2.678)

10 Impostos e contribuições a recuperar Controladora Consolidado

2014 2013 2014 2013Circulante ICMS - operações mercantis .................................................................................................................. - - - 6.138 ICMS - aquisição de imobilizado ............................................................................................................ 1.030 201 1.186 698 Impostos sobre vendas em trânsito........................................................................................................ 280 437 505 742 Pis e Cofins - créditos a recuperar - sobre insumos............................................................................... 365 - 588 1.111 Outros ..................................................................................................................................................... 227 125 714 738 1.902 763 2.993 9.427Não circulante ICMS - operações mercantis .................................................................................................................. 3.443 4.605 21.014 22.438 ICMS - aquisição de imobilizado ............................................................................................................ 3.531 115 3.677 422 Outros ..................................................................................................................................................... 2.189 133 2.316 248 9.163 4.853 27.007 23.108

O crédito de ICMS em operações mercantis é considerado pela A dministração como realizável no curso normal dos negócios complementado por medidas adicionais de realização. A classificação no ativo não circulante reflete o prazo esperado de realização, segundo as projeções de operações futuras da Companhia e suas controladas. Esse saldo, formado nos últimos anos, decorre da redução da alíquota do imposto incidente sobre as vendas, concedida por incentivo fiscal através do programa PROALMINAS - Programa Mineiro de Incentivo a Cultura do Algodão (artigo 75, inciso VII do Decreto 43.080/02 - RICMS). O benefício gerado em 2014 totalizou R$ 21.814 (R$ 23.156 em 2013) e foi registrado no resultado do exercício na rubrica contábil “Deduções de vendas”.

A Administração tem adotado as seguintes medidas para evitar o aumento do saldo e possibilitar a realização dos créditos existentes: aquisição de insumos com ICMS diferido; transferência de créditos para terceiros e aquisição de bens de capital, em operações internas. Acordo firmado com fornecedores e regime especial aprovado foram utilizados em 2014 sendo R$ 6.858 de ICMS utilizado para aquisição de bens de capital.

Em dezembro de 2012, foi publicada a Lei nº 20.540, regulamentada pelo decreto nº 46.131, de 9 de janeiro de 2013, que acrescentou o art. 75-A ao Regulamento do ICMS, o qual limitou a apropriação do crédito presumido de ICMS. Em maio 2013, foi publicada a Resolução 4.547, estabelecendo procedimentos relativo a apuração do crédito presumido do ICMS no trimestre, ficando vedada a apropriação do que exceder ao valor do débito no respectivo período ou a sua transferência para os períodos subsequentes.

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11 Partes relacionadas - controladoraOs direitos e obrigações de operações mercantis entre partes relacionadas possuem prazos de 90 dias para recebimento e liquidação podendo ser antecipado conforme fluxo de caixa das empresas. As transações são efetuadas em condições negociadas entre a controladora e suas controladas.

Os contratos de mútuo existentes entre as empresas são remunerados à variação de 100% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário acrescidos de um spred de 2%, com vigência para 360 dias, podendo ser amortizados em prazo inferior para maximizar o fluxo de caixa das empresas. As operações de curto prazo, conta corrente, não são remuneradas e são liquidadas em curtíssimo prazo.

A Companhia e suas controladas são mantenedoras da Associação Beneficente dos Empregados da Cedro e Cachoeira - ABC (“ABC”) e Associação Cedro Cachoeira, instituição de fins assistenciais, culturais e recreativos sem qualquer objetivo de lucro, sendo as despesas e contribuições: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Contribuições a ABC ............................................................................................................ 229 343 384 453Associação Cedro e Cachoeira ............................................................................................ 423 294 641 384 652 637 1.025 837

A Companhia e controladas mantém negócios com empresas relacionadas a determinados membros da Administração, adquirindo serviços advocatícios. Os preços dos serviços são acordados entre as partes, sendo que os serviços adquiridos são pagos com base no êxito. Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Serviços Advocatícios.......................................................................................................... 87 203 181 413

Os principais saldos e transações da Companhia com partes relacionadas são os seguintes: Companhia de Fiação Companhia de Fiação Cedro Gestão e Tecidos Cedronorte e Tecidos Santo Antônio de Ativos S/A 2014 2013 2014 2013 2014 2013Saldos Contas a receber ................................................................. - 66 752 180 - - Dividendos a receber........................................................... - 1.797 - 4.007 - 62 Fornecedores ...................................................................... - (19) (12.469) (23.113) (363) - Mútuo ativo (passivo) .......................................................... - (760) (30.815) (29.355) - - Conta corrente líquida ......................................................... - - (7.265) - - -Transações Compras .............................................................................. - (4.040) (117.523) (200.675) - - Vendas................................................................................. - 499 77.158 69.788 - - Despesas financeiras .......................................................... - (27) (2.694) (2.569) - - Serviços de locação Imóveis ............................................... - - - - 2.088 7012 Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoO pessoal-chave da Administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou a pagar está demonstrada a seguir: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Remuneração do conselho e diretoria........................................................................... 3.197 3.176 4.038 3.852Gratificação diretoria ..................................................................................................... - 625 - 724Participação nos lucros ................................................................................................. - 904 - 1.084 3.197 4.705 4.038 5.66013 Títulos e certificados Em 15 de agosto de 2012, a Justiça Federal expediu sentença definitiva favorável à Companhia, tendo como objeto o ressarcimento de incentivo fiscal do IPI, Crédito-Prêmio do IPI - Fase II (de 01 de abril de 1981 a 30 de abril de 1985) com emissão de precatório no valor de R$ 3.994, com base em julho de 2007. A atualização monetária desse saldo montou em R$ 2.940 até 31 de dezembro de 2014, registrada na rubrica de atualização, totalizando o montante desse crédito em R$ 6.934.Baseada em seus assessores especialistas externos, a Administração constituiu provisão a valor de mercado no valor de R$ 3.170, representando 45% de deságio. Atualmente, o saldo é de R$ 3.764.14 Investimentos em controladasCia. de Fiação e Tecidos Cedronorte - Incorporada pela Cedro em 31 de março de 2014 (nota 1 - Reestruturação societária)Cia. de Fiação e Tecidos Santo Antônio - Sociedade anônima de capital fechado foi constituída em 12 de janeiro de 1989 e inaugurada em 06 de dezembro de 1997. Instalada na área mineira da Sudene goza de incentivo fiscal de isenção do imposto de renda, 75% sobre o lucro da exploração, até o exercício de 2019. Cedro Gestão de Ativos S/A - Em 26 de novembro de 2013 a Cedro e a Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio constituíram a sociedade empresária limitada Cedro Gestão de Ativos S/A, transformada em sociedade anônima de capital fechado em 28 de março de 2014. A Companhia possui 28.100 quotas e sua controlada Santo Antônio possui 20 quotas.As principais informações sobre as participações em empresas controladas em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 são sumarizadas como segue:Informações das controladas Cedronorte Santo Antônio Cedro Gestão 31/03/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013Milhares de ações possuídas pela Companhia Ordinárias - sem valor nominal............................ 4.195 4.195 610.920 610.920 - - Preferenciais - sem valor nominal ....................... 5.805 5.805 389.080 289.080 - - Quotas - valor nominal R$ 1.000,00 .................... - - - - 28.161 28.100 Participação da Companhia No capital social integralizado ............................... 100,00% 100,00% 85,435% 85,435% 99,93% 99,93% No capital votante .................................................. 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,93% 99,93%Patrimônio líquido .................................................... 58.479 57.175 174.321 179.623 18.050 28.120Patrimônio incorporado pela Cedro e Cachoeiraem 31 de março de 2014......................................... (58.479) - - - - -Lucros não realizados em operações ascendentes(Upstream) ............................................................... - (11) (98) (³) (626) - -Patrimônio Líquido ajustado .................................... - 57.164 174.223 178.997 18.050 28.120 Lucros não realizados em operaçõesdescendentes (Downstream)................................... - - (106) (³) - - -Saldo do investimento ............................................. - 57.164 148.741 152.926 18.037 28.100Lucro (prejuízo) líquido do período/exercício .......... 1.304(4) 8.841 (¹) (5.302) 21.190 (¹) 1.497 62 (²)Lucros não realizados - venda para a controladora 11 1.565 528 1.565 - -Lucro (prejuízo) líquido ajustado ............................. 1.315 10.406 (4.774) (³) 22.755 1.497 62Equivalência total .................................................... 1.315 10.406 (4.079) 19.441 1.496 62(¹) Corresponde ao período de 12 meses findo em 31 de dezembro de 2013.(²) Corresponde ao mês de dezembro de 2013.(³) Equivalência da Santo Antônio com 100% das operações descendentes e 85,435% das operações ascendentes.(4) Corresponde ao período de 3 meses findo em 31 de março de 2014.

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Movimentação dos investimentos Companhia Companhia

de Fiação de Fiação Cedro e Tecidos e Tecidos Gestão Cedronorte Santo Antônio de Ativos TotalSaldos em 31 de dezembro de 2012 .............................................................. 54.544 139.818 - 194.362 Dividendos complementares (*) ........................................................................ (5.989) (2.326) - (8.315)Dividendos mínimos obrigatórios ...................................................................... (1.797) (4.007) (62) (5.866)Constituição do Capital Social Cedro GestãoAtivos ................................................................................................................. - - 28.100 28.100 Provisão para desvalorização de investimento ................................................. - - (10.566) (10.566)Equivalência patrimonial.................................................................................... 10.406 19.441 62 29.909 Saldos em 31 de dezembro de 2013 .............................................................. 57.164 152.926 17.534 227.624 Patrimônio Incorporado pela Cedro................................................................... (58.479) - - (58.479)Reversão de dividendos 2013 ........................................................................... - - 62 62 Lucros não realizados em operaçõesdescendentes (Downstream)............................................................................. - (106) - (106)Dividendos recebidos ........................................................................................ - - (1.055) (1.055)Equivalência patrimonial.................................................................................... 1.315 (4.079) 1.496 (1.268)Saldos em 31 de dezembro de 2014 .............................................................. - 148.741 18.037 166.778

(*) Em AGE realizada em 29/04/2013 foram propostos dividendos complementares pela investida de R$ 8.315 pagos em 06/05/13 e 14/06/2013.Composição dos investimentos 2014 2013Equivalência patrimonial........................................................................................................................................... 177.344 238.190Provisão para desvalorização de investimento ........................................................................................................ (10.566) (10.566)Ágio .......................................................................................................................................................................... 835 835Saldos....................................................................................................................................................................... 167.613 228.459

O sumário da demonstração financeira da controlada que possui participação de não controladores encerradas em 31 de dezembro de 2014 e 2013 estão assim apresentados:

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2014

Ativo PassivoEmpresa Controlada Participação da Não Não Patrimônio controladora Circulante Circulante Circulante Circulante LíquidoCompanhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ... 85,44% 125.219 213.906 101.536 63.268 174.321

Demonstração do Resultado em doze meses findo em dezembro de 2014

Empresa Controlada .......................................... Receita Líquida Lucro Despesas Resultado de Vendas Bruto Operacionais Financeiro IRPJ/CSLL PrejuízoCompanhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ... 327.833 22.735 (21.586) (7.493) 1.042 (5.302)

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2013

Ativo PassivoEmpresa Controlada .......................................... Participação da Não Não Patrimônio controladora Circulante Circulante Circulante Circulante LíquidoCompanhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ... 85,44% 137.654 201.020 95.080 63.971 179.623

Demonstração do Resultado em doze meses findo em 31 de dezembro de 2013

Empresa Controlada .......................................... Receita Líquida Lucro Depesas Resultado Lucro de Vendas Bruto Operacionais Financeiro IRPJ/CSLL LíquidoCompanhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio ... 424.601 59.173 (28.247) (3.902) (5.834) 21.190

15 Propriedades para investimentoO imóvel de 20.153m² localizado no município de Sete Lagoas-MG, está avaliado a valor justo em R$ 2.850 (R$ 2.938 em 2013). Para avaliação do imóvel em atendimento a Lei nº 11.638/2007, CPC nº 28 “Propriedade para Investimentos” e IAS 40, foi contratada a empresa APC - Avaliações Patrimoniais e Consultoria S/C Ltda., CNPJ 01.447.086/0001-68, registro no CREA 20.944/96 e registro no IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias) nº 472, especialista no campo de avaliações de bens móveis e imóveis em geral.O método adotado pela APC para a avaliação do terreno consiste no método comparativo, através do confronto de dados de mercado, por entenderem como o mais indicado para o caso presente. O método é comparativo, porquanto a pesquisa de mercado realizada foi dirigida no sentido da apuração de valores médios, unitários básicos, praticados e/ou propostos para terrenos semelhantes e/ou comparáveis ao objeto de avaliação, quanto a sua localização e situação, sua topografia, seus serviços públicos essenciais, suas medidas e áreas, com destaque para o grau de aproveitamento dos mesmos, dentre outros fatores secundários, os quais pudessem vir a influir, direta ou indiretamente, na valorização ou desvalorização dos terrenos avaliados.

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16 Imobilizado Controladora Máquinas, Veículos, Edificações e equipamentos móveis e Obras em benfeitorias e instalações utensílios Terrenos andamento TotalCusto ou avaliaçãoEm 31 de dezembro de 2012............................................................... 81.081 172.229 8.723 44.869 6.345 313.247 Adições ............................................................................................... 6 316 312 - 18.193 18.827 Alienações e baixas ............................................................................ - (2.537) (40) - - (2.577) Transferências para Investimentos........................................................ (14.288) - - (6.000) - (20.288) Transferências .................................................................................... 279 4.143 4.237 - (8.659) -

Em 31 de dezembro de 2013............................................................... 67.078 174.151 13.232 38.869 15.879 309.209 Adições ............................................................................................... 7 168 51 - 10.093 10.319 Alienações e baixas ............................................................................ (46) (5.741) (6.449) (5) - (12.241) Incorporação Cedronorte.................................................................... 24.766 58.961 408 4.814 9.273 98.222 Transferências .................................................................................... 4.209 11.506 12.234 - (27.949) -

Em 31 de dezembro de 2014............................................................... 96.014 239.045 19.476 43.678 7.296 405.509Depreciação acumulada

Em 31 de dezembro de 2012............................................................... (25.739) (117.887) (6.183) - - (149.809) Depreciação ....................................................................................... (2.018) (4.201) (382) - - (6.601) Transferências para Investimentos..................................................... 2.754 - - - - 2.754 Alienações e baixas ............................................................................ - 2.190 35 - - 2.225

Em 31 de dezembro de 2013............................................................... (25.003) (119.898) (6.530) - - (151.431) Depreciação ....................................................................................... (2.264) (5.528) (2.395) - - (10.187) Incorporação Cedronorte..................................................................... (7.760) (31.742) (276) - - (39.778) Alienações e baixas ............................................................................ 9 5.208 1.520 - - 6.737

Em 31 de dezembro de 2014............................................................... (35.018) (151.960) (7.681) - - (194.659)Valor residual líquidoEm 31 de dezembro de 2014 ................................................................ 60.996 87.085 11.795 43.678 7.296 210.850Em 31 de dezembro de 2013 ............................................................... 42.075 54.253 6.702 38.869 15.879 157.778

Consolidado Máquinas, Veículos, Edificações e equipamentos móveis e Obras em benfeitorias e instalações utensílios Terrenos andamento TotalCusto ou avaliaçãoEm 31 de dezembro de 2012................................................... 167.878 389.654 10.394 61.631 19.448 649.005 Adições .................................................................................. 4 178 456 - 38.314 38.952 Alienações e baixas ............................................................... (341) (11.960) (46) - (404) (12.751) Transferência para investimento ........................................... (2.755) - - - - (2.755) Transferências ....................................................................... 3.181 13.883 5.619 - (22.683) -

Em 31 de dezembro de 2013................................................... 167.967 391.755 16.423 61.631 34.675 672.451 Adições .................................................................................. 12 884 310 150 32.400 33.756 Alienações e baixas ............................................................... (46) (8.938) (6.453) (442) - (15.879) Transferências ....................................................................... 4.491 42.137 12.234 - (58.862) -

Em 31 de dezembro de 2014................................................... 172.424 425.838 22.514 61.339 8.213 690.328Depreciação acumulada

Em 31 de dezembro de 2012................................................... (45.876) (237.939) (7.254) - - (291.069) Depreciação ........................................................................... (3.707) (9.225) (519) - - (13.451) Transferência para investimento ............................................ 2.755 - - - - 2.755 Alienações e baixas ................................................................ - 10.882 38 - - 10.920

Em 31 de dezembro de 2013................................................... (46.828) (236.282) (7.735) - - (290.845) Depreciação ........................................................................... (3.858) (9.650) (2.718) - - (16.226) Alienações e baixas ................................................................ 9 8.329 1.523 - - 9.861

Em 31 de dezembro de 2014................................................... (50.677) (237.603) (8.930) - - (297.210)Valor residual líquidoEm 31 de dezembro de 2014 .................................................... 121.747 188.235 13.584 61.339 8.213 393.118Em 31 de dezembro de 2013 .................................................... 121.139 155.473 8.688 61.631 34.675 381.606

Custos de empréstimos capitalizadosOs principais projetos da Companhia e suas controladas incluem a compra e instalação engomadeira de fios West Point, Vaporizador de Fios BR-Q-4P, filtro de gases Laudati, modernização dos Vaporizadores do Alvejamento, automação do sistema de preparo de Soda para as Mercerizadeiras. Para conclusão desses projetos a Companhia e suas controladas utilizam recursos obtidos junto a terceiros e capitaliza os juros durante o período necessário para executar e preparar o ativo para o uso pretendido. Em 31 de dezembro de 2014, foram capitalizados R$ 721 (R$ 512 em 2013), na controladora e R$ 2.141 (R$ 1.100 em 2013) no consolidado. A taxa utilizada para determinar o montante dos custos de empréstimos capitalizados foi de 0,55% a.m, que representa a taxa efetiva média dos empréstimos.

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17 Intangível Controladora Consolidado Vida útil Vida útil Vida útil definida indefinida definidaCusto Marcas e Softwares Marcas e Softwares e patentes e licenças Total Ágio patentes licenças TotalEm 31 de dezembro de 2011 ..... 843 8.831 9.674 1.592 2.142 13.256 16.990 Adições .................................... - 244 244 - - 244 244Em 31 de dezembro de 2012..... 843 9.075 9.918 1.592 2.142 13.500 17.234 Adições .................................... - 399 399 - - 399 399Em 31 de dezembro de 2013..... 843 9.474 10.317 1.592 2.142 13.899 17.633 Adições .................................... - 514 514 - - 514 514 Incorporação Cedronorte......... 490 415 905 - - - -Em 31 de dezembro de 2014..... 1.333 10.403 11.736 1.592 2.142 14.413 18.147

Amortização acumuladaEm 31 de dezembro de 2011 ..... (451) (5.562) (6.013) (758) (1.329) (9.970) (12.057) Amortização ............................. (80) (1.272) (1.352) - (209) (1.284) (1.493)Em 31 de dezembro de 2012..... (531) (6.834) (7.365) (758) (1.538) (11.254) (13.550) Amortização ............................. (75) (1.060) (1.135) - (204) (1.064) (1.268)Em 31 de dezembro de 2013..... (606) (7.894) (8.500) (758) (1.742) (12.318) (14.818) Amortização ............................. (172) (729) (901) - (264) (730) (994) Incorporação Cedronorte......... (441) (414) (855) - - - -Em 31 de dezembro de 2014..... (1.219) (9.037) (10.256) (758) (2.006) (13.048) (15.812)Valor residual líquidoEm 31 de dezembro de 2014 ...... 114 1.366 1.480 834 136 1.365 2.335Em 31 de dezembro de 2013 ...... 237 1.580 1.817 834 400 1.581 2.815Em 31 de dezembro de 2012 ...... 312 2.241 2.553 834 604 2.246 3.684

Os ativos intangíveis com vida útil definida são representados por marcas e patentes e direitos de utilização de software adquiridos junto a empresas especializadas, por programas adaptados para uso da Companhia baseados em softwares existentes no mercado. A amortização é calculada de forma linear em 10 e 5 anos, respectivamente.

18 Empréstimos e financiamentosOs empréstimos e financiamentos contratados pela Cedro possuem cláusulas restritivas de vencimento antecipado não financeiras que contemplam, dentre elas: (a) questões relacionadas ao não atendimento das garantias dadas nos empréstimos; (b) alteração do Objeto Social da Companhia ou de qualquer um das garantidoras, exceto se devidamente comunicado ao credor; (c) a incorporação, fusão ou cisão da Cedro; (d) encerramento das atividades da Companhia, pedido ou decretação de falência, insolvência civil ou recuperação extrajudicial que não seja devidamente elidida no prazo legal; (e) questões relacionadas à inadimplência dos valores devidos. Controladora 2014 2013Modalidades Moeda/ Vencimento Encargos Não Não indexador final financeiros anuais (%) Circulante Circulante Circulante CirculanteCédula de Crédito Bancário - Ativo Fixo -TJLP ............................................................ R$ 2015 - 2020 TJLP + 3,30% e 7,00% 124 22 716 145Contrato de Abertura de Crédito Fixo -Cap. Giro - TJLP .......................................... R$ 2015 TJLP + 3,00% 3.495 - 5.997 3.480Proim / Proinvest ......................................... IPCA 2015 6% 799 - 751 747Cédula de Crédito Industrial - FinameRes 635 (3) .................................................. R$ 2015 Tx. Res 635 + 2,8% 18 - 95 15Cédula de Crédito Industrial - FNE (1) ........ R$ 2019 8,24% a 9,78% 1.281 1.897 - -Cédula de Crédito Industrial - Finame PSI .. R$ 2023 2,50% a 5,50% 1.875 9.288 734 4.165Nota de Crédito à Exportação - Cap. Giro... R$ 2015 100% CDI + 3,78% a 5,38% 9.144 11.333 9.902 3.111Nota de Crédito à Exportação - Cap. Giro... R$ 2016 12,9% 1.762 1.167 740 2.917Cédula de Crédito Industrial - Cap. Giro ..... R$ 2016 100% CDI + 3,30% 4.609 4.177 363 7.667Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro ...... R$ 2016 100% selic + 4,00% a 4,50% 10.586 11.931 14 12.000Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro ...... R$ 2017 100% CDI + 3,85% a 5,00% 5.028 - - -Adiantamento de contrato de câmbio .......... US$ 2017 3,95% 6.388 9.562 9.805 -Emprestimo Internacional - 4131................. US$ 2014 6,23% (Tx+IR) - - 31.218 -Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro ...... US$ 2017 1,86% 1.653 4.475 - -Conta Garantida .......................................... R$ 2015 100 CDI + 4,91% 2.000 - 4.935 -Vendor ......................................................... R$ 2015 11,95% a.a 49.354 - 57.692 - 98.116 53.852 122.962 34.247

Revisão das vidas úteisEngenheiros e técnicos têxteis da Companhia elaboraram laudo de revisão de vida útil dos bens, consideraram o planejamento operacional da Companhia para os próximos exercícios, antecedentes internos, como o nível de manutenção e utilização dos itens, recomendações e manuais de fabricantes e taxa de vivência dos bens. Historicamente, a Companhia não efetua a alienação de seus principais itens do imobilizado, senão na forma de sucata, quando o valor residual dos itens do imobilizado é considerado próximo de zero.A estimativa de vida útil remanescente dos itens do imobilizado está demonstrada no quadro a seguir: Taxa anual de depreciaçãoItens do imobilizado 2014 2013Edificações e benfeitorias....................................................................................................................................................... 2,20% 2,17%Veículos .................................................................................................................................................................................. 17,14% 3,30%Máquinas, equipamentos e instalações ................................................................................................................................. 2,27% 2,35%Móveis e utensílios ................................................................................................................................................................. 3,31% 3,03%

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Consolidado 2014 2013Modalidades Moeda/ Vencimento Encargos Não Não indexador final financeiros anuais (%) Circulante Circulante Circulante CirculanteCédula de Crédito Bancário - Ativo Fixo -TJLP ............................................................. R$ 2015-2020 TJLP + 3,30% a 7,00% 265 559 982 837Contrato de Abertura de Crédito Fixo -Cap. Giro - TJLP ........................................... R$ 2015 TJLP + 3,00% 6.482 - 11.122 6.454Proim / Proinvest .......................................... IPCA 2015 6% 799 - 1.281 748Cédula de Crédito Industrial - FinameRes 635(3) .................................................... R$ 2015 Tx.Res 635 + 2,8% 39 - 112 18Cédula de Crédito Industrial - FNE (1) ......... R$ 2021 8,24% a 9,78% 4.921 24.053 4.464 21.687Cédula de Crédito Industrial - FinamePSI (2) .......................................................... R$ 2023 2,50% a 5,50% 3.258 16.710 3.084 18.066Nota de Crédito à Exportação - Cap. Giro.... R$ 2015 100% CDI + 3,78% a 5,38% 20.762 14.056 12.992 5.056Nota de Crédito à Exportação - Cap. Giro.... R$ 2016 12,9% 3.525 2.333 1.479 5.833Cédula de Crédito Industrial - Cap. Giro ...... R$ 2016 100% CDI + 3,30% 8.641 7.831 30 25.000Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro ....... R$ 2016 100% SELIC + 4,00% a 4,5% 18.125 19.380 682 14.375Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro ....... R$ 2017 100% CDI + 3,85% a 5,00% 13.650 8.889 10.069 -Cédula Rural Pignoratícia - Cap. Giro .......... R$ 2015 5,50% 5.136 - - -Adiantamento de contrato de câmbio ........... US$ 2017 3,95% 6.388 9.562 9.805 -Cédula de Crédito à Exportação -Cap.Giro ....................................................... US$ 2014 100 % CDI + 1,50% - - 2.044 -Emprestimo Internacional - 4131.................. US$ 2014 6,23%(Tx+IR) - - 31.218 -Cédula de Crédito Bancário - Cap. Giro ....... US$ 2017 1,86% 1.653 4.475 - -Conta Garantida ........................................... R$ 2015 100 CDI + 4,91% 10.461 - 4.935 -Vendor .......................................................... R$ 2015 11,95% 76.291 - 88.999 - 180.396 107.848 183.298 98.074

(1) FNE - Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.(2) PSI - Programa BNDES de Sustentação do Investimento.(3) Resolução 635 - regulamenta os financiamentos do BNDES realizados a partir de recursos captados em moeda estrangeira, sem vinculação a repasses em condições específicas. As parcelas do passivo não circulante em 31 de dezembro de 2014 e 2013, incluindo os juros futuros até a data contratual de pagamento, vencem como segue: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 20132015........................................................................... - 24.247 - 54.4222016........................................................................... 42.366 13.810 74.052 36.462 2017........................................................................... 11.865 848 22.371 8.974 2018........................................................................... 2.147 812 10.168 8.371 2019........................................................................... 2.060 776 9.084 7.2772020 a 2023............................................................... 1.550 560 5.533 1.550 59.988 41.053 121.208 117.056

A Companhia presta aval a financiamentos de suas controladas, no montante de R$ 42.145 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 35.597 em 2013). Os financiamentos são garantidos por notas promissórias e bens do imobilizado no valor contábil consolidado de R$ 169.424 (R$ 142.323 em 2013).

19 Provisão para riscosA Companhia registrou provisões, as quais envolvem considerável julgamento por parte da Administração, para contingências trabalhistas e tributárias para as quais é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. A Companhia revisou suas estimativas e considerou as provisões existentes suficientes para cobrir eventuais perdas relacionadas a estes processos.Em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas apresentavam os seguintes passivos e os correspondentes depósitos judiciais relacionados a riscos: Controladora Incorporação 2013 Cedronorte Adições Baixas Atualizações 2014Tributárias:IOF .......................................................................................................... 14 - - - - 14PIS e COFINS ........................................................................................ 845 178 64 - - 1.087Contribuição Social sobre Lucro Líquido ................................................ 2.396 - - - - 2.396 3.255 178 64 - - 3.497Trabalhistas: ......................................................................................... 98 - 66 (59) - 105Total das provisões para riscos ................................................................. 3.353 178 130 (59) - 3.602Depósitos judiciais .................................................................................. (3.000) (178) (48) 79 (70) (3.217)................................................................................................................ 353 - 82 20 (70) 385

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RELATÓRIO CEDRO 2014 49

Consolidado 2013 Adições Baixas Atualizações 2014Tributárias:IOF ....................................................................................................................................... 14 - - - 14PIS e COFINS ..................................................................................................................... 1.641 103 - - 1.744Multa Setor Aduaneiro ......................................................................................................... 396 181 - - 577Contribuição Social sobre o Lucro Líquido .......................................................................... 2.396 - - - 2.396 4.447 284 - - 4.731Trabalhistas: ...................................................................................................................... 307 132 (89) - 350Total das provisões para riscos ........................................................................................... 4.754 416 (89) - 5.081Depósitos judiciais ............................................................................................................... (3.921) (64) 106 (114) (3.993) 833 352 17 (114) 1.088PIS e CofinsValores sobre a exclusão do ICMS de vendas da base de cálculo do PIS e da COFINS, nos meses de setembro, outubro e novembro de 2006, cujo montante foi depositado judicialmente. A ação continua em andamento, porém a partir de dezembro de 2006 a Administração da Companhia decidiu recolher as contribuições pelo valor integral. Contribuição SocialOrientada pelos seus consultores jurídicos na interpretação da Lei nº 11.941/09 - REFIS IV, a Companhia registrou a atualização dos depósitos judiciais da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido para fazer o abatimento da contribuição devida. Diante de pronunciamento da Receita Federal do Brasil contrário a atualização dos depósitos, a Companhia decidiu pelo registro da provisão e aguarda o momento da consolidação dos débitos para analisar as medidas judiciais cabíveis no sentido de obter a compensação dos depósitos atualizados.Outras demandas judiciaisEncontram-se também em andamento ações indenizatórias de natureza tributária, cível e trabalhista movidas contra a Companhia e suas controladas, que, de acordo com a avaliação dos assessores jurídicos da Companhia e de suas controladas, deverão ser julgadas improcedentes. Destas ações, aproximadamente R$ 10.683 na controladora (R$ 14.216 no consolidado) tem seu desfecho considerável possível, para as quais não foi constituída uma provisão. Destes valores, R$ 578 na controladora, (R$ 1.211 no consolidado) referem-se a ações de natureza trabalhista, indenizatórias. Ações de natureza fiscal montam em R$ 9.010 na controladora (R$ 11.784 no consolidado), sendo que no consolidado R$ 3.793 refere-se a encargos sobre participação nos lucros dos administradores e seguro de vida em grupo. As ações de natureza cível são referentes a danos materiais, lucros cessantes e ações de caráter indenizatório no montante de R$ 1.095 na controladora (R$ 1.221 no consolidado).Depósitos judiciaisOs depósitos judiciais são aqueles que se promovem em juízo em conta bancária vinculada a processo judicial, sendo realizado em moeda corrente com o intuito de garantir a liquidação de potencial futura obrigação. Os depósitos judiciais só podem ser movimentados mediante ordem judicial.Os depósitos são atualizados monetariamente de acordo com as regras específicas de cada tribunal e, como são utilizados como garantia, podem ser levan-tados pela parte vencedora. Assim, se a Companhia não obtiver êxito no processo, os valores depositados serão convertidos em renda da Fazenda Pública ou utilizados para deduzir o valor do passivo correspondente, caso houver. Do contrário, se a decisão for favorável à Companhia, há possibilidade de resgate dos depósitos.20 Capital social e reservas(a) Capital social O capital social está representado por 5.707.104 ações ordinárias com direito a voto e 4.292.896 ações preferenciais sem direito a voto perfazendo o total de 10.000.000, todas escriturais e sem valor nominal. Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações sociais. O número de votos, por acionista, é limitado a 5% do total das ações ordinárias do capital, por determinação estatutária. As ações preferenciais não têm direito a voto e conferem a seus detentores direito de participar em igualdade de condições com as ações ordinárias na distribuição de dividendos, além do direito de serem incluídas em oferta pública de alienação de controle.As ações preferenciais adquirirão o exercício de direito de voto se a Companhia, pelo prazo de três exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativos em atraso.(b) Ajustes de avaliação patrimonialRefere-se aos ajustes do custo atribuído de itens do imobilizado da Companhia e a equivalência desses ajustes nas controladas, cuja realização ocorre através da depreciação e baixa, com a correspondente transferência para a conta de Lucros acumulados.(c) Reservas de lucros (i) Reserva legal - representa a apropriação de 5% do lucro líquido do ano, até o limite de 20% do capital social.(ii) Reserva estatutária (para o desenvolvimento) - representa a apropriação de 5% do lucro líquido do ano como determinado no estatuto, até o limite de 20% do capital social, a ser utilizada na aquisição de bens do ativo permanente ou em novos investimentos da Companhia.(iii) Reserva de retenção de lucros - tem o objetivo de atender as necessidades de recursos para custear os projetos de investimentos em obras de expansão e modernização. É constituída com base no orçamento de capital da Companhia, a ser apresentado à Assembleia Geral Ordinária. (d) Dividendos propostosAos acionistas é assegurado dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado em conformidade com a legislação societária brasileira e o estatuto. O cálculo do dividendo é assim demonstrado: os dividendos mínimos obrigatórios estão demonstrados no balanço patrimonial de 2014 e 2013 como obrigações legais (provisões no passivo circulante) e os dividendos em excesso a esse mínimo como reserva de dividendos em linha especial na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Controladora 2014 2013Lucro (prejuízo) líquido do exercício da Controladora................................................................................................... (9.622) 13.004Realização do custo atribuído ....................................................................................................................................... 2.075 2.236Absorção do prejuízo..................................................................................................................................................... (7.547) -Base de cálculo dos dividendos ................................................................................................................................ - 15.240Distribuição dos dividendos mínimos obrigatórios - 25% ...................................................................................... - 3.810 Adiantamento de dividendo pago no exercício ........................................................................................................... - 4.000 Complemento de dividendo pago no exercício seguinte ............................................................................................ - 2.000Total de dividendos pagos por conta do exercício .................................................................................................. - 6.000Percentual do dividendo sobre a base ...................................................................................................................... - 39,4%

Consolidado 2014 2013Lucro (prejuízo) líquido do exercício da controlada Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio .......................... (5.302) 21.190 Realização do custo atribuído ....................................................................................................................................... 266 321Absorção do prejuízo..................................................................................................................................................... 5.036 -Constituição das reservas legal e de incentivos fiscais (*) ............................................................................................ - (2.751)Base de cálculo dos dividendos ................................................................................................................................ - 18.760Distribuição dos dividendos mínimos obrigatórios - 25% ...................................................................................... - 4.690Dividendo devido aos minoritários na controlada (14,565%) ........................................................................................ - 683Dividendos a pagar ..................................................................................................................................................... - 683

(*) A Companhia goza de incentivo fiscal de isenção de imposto de renda e adicionais não restituíveis calculados sobre o lucro da exploração sobre a capacidade total prevista nos projetos de implantação e de modernização do empreendimento, os benefícios gerados são registrados contabilmente na demonstração do resultado e submetidos à constituição de reserva de lucros. Esses incentivos não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório.

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RELATÓRIO CEDRO 201450

21 Informações por segmento e receitaSegmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como alocar recursos para um segmento individual e na avaliação do desempenho do segmento. Tendo em vista que todas as decisões relativas a planejamento estratégico, financeiro, compras, investimentos e aplicação de recursos são feitas em bases consolidadas, a Companhia e suas controladas concluíram que possuem somente um segmento.22 ReceitaA composição das vendas brutas nos mercados interno e externo é como segue: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Receita bruta Vendas mercado interno.................................................................................................... 461.438 456.175 664.559 691.447 Vendas mercado externo................................................................................................... 11.007 8.824 16.675 15.512 472.445 464.999 681.234 706.959Deduções de vendas ICMS, PIS, COFINS e INSS .............................................................................................. (80.053) (85.744) (108.599) (113.980) Devoluções e abatimentos ................................................................................................ (3.975) (5.610) (8.662) (8.539)Receita líquida .................................................................................................................... 388.417 373.645 563.973 584.440

23 Despesas por natureza Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Salários, incluindo custo de rescisões................................................................................ 45.088 36.131 77.725 70.487Participações dos empregados .......................................................................................... - 528 - 1.028Benefícios .......................................................................................................................... 13.552 10.248 24.319 21.182Custos previdenciários e FGTS ......................................................................................... 7.661 6.008 13.455 12.025Matéria-prima e materiais de consumo ............................................................................. 205.788 240.165 273.228 277.620Energia elétrica .................................................................................................................. 22.594 16.160 36.684 37.348Combustíveis ...................................................................................................................... 16.327 15.668 23.710 23.898Manutenções/ serviços de terceiros .................................................................................. 13.209 13.858 19.422 20.846Depreciações e amortizações (Notas 16 e 17) .................................................................. 11.088 7.736 17.220 14.719Comissões .......................................................................................................................... 7.329 7.202 12.294 12.759Fretes ................................................................................................................................. 13.497 11.350 22.446 25.299Provisão para créditos de liquidação duvidosa(Nota 7)............................................................................................................................... 2.452 980 4.196 4.066Outras despesas ................................................................................................................ 17.885 13.125 25.028 20.229

376.470 379.159 549.727 541.506Classificadas como:Custo dos produtos vendidos ............................................................................................ 331.926 337.450 478.636 474.268Custo de ociosidade ........................................................................................................... 2.982 - 5.971 -Despesas comerciais ........................................................................................................ 26.958 24.461 44.896 44.487Despesas gerais e administrativas .................................................................................... 14.604 17.248 20.224 22.751

376.470 379.159 549.727 541.506

24 Outras receitas (despesas) líquidas Controladora ConsolidadoOutras Receitas 2014 2013 2014 2013Venda de energia elétrica ................................................................................................... 4.951 278 7.620 1.348Avaliação a valor justo de ativo imobilizado (*) ................................................................. - 10.566 - -Receita na venda de imobilizado........................................................................................ 3.837 236 6.021 996Reversão de provisões ....................................................................................................... 191 2.049 1.149 2.674Outras receitas ................................................................................................................... 464 448 893 600 9.443 13.577 15.683 5.618Outras DespesasProvisão para perdas ......................................................................................................... (556) (257) (1.298) (408)Despesas tributárias .......................................................................................................... (3.249) (838) (4.549) (1.672)Provisão para desvalorização de investimento (**) .................................................................. - (10.566) - -Custos na venda de imobilizado......................................................................................... (5.504) (352) (6.018) (1.025)Custo com energia ............................................................................................................. (845) - (1.147) -Outras despesas ................................................................................................................ (225) (39) (225) (110) (10.379) (12.052) (13.237) (3.215) (936) 1.525 2.446 2.403(*) Avaliação a valor justo do ativo imobilizado transferido através de integralização de capital na Cedro Gestão de Ativos S/A.(**) Provisão para desvalorização de investimento na Cedro Gestão de Ativos S/A para retomar ao valor histórico contábil.

25 Resultado financeiro Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Receitas financeirasDescontos ativos ................................................................................................................ 111 126 160 169Receita de aplicações financeiras ...................................................................................... 182 233 302 557Juros recebidos de clientes ................................................................................................ 1.469 1.066 2.214 1.683Atualização de Depósitos Judiciais e do Precatório ............................................................ 612 575 1.105 991Outras receitas financeiras ................................................................................................. 138 232 241 387 2.512 2.232 4.022 3.787Variações cambiaisResultado com instrumentos derivativos ............................................................................ 6.411 10.111 6.417 10.111Variações cambiais ativas .................................................................................................. 7.606 7.193 9.399 9.985 14.017 17.304 15.816 20.096 16.529 19.536 19.838 23.883Despesas financeirasDespesas financeiras - controladas ................................................................................... (2.714) (2.596) - -IOF - Imposto sobre operações financeiras ....................................................................... (2.824) (2.690) (4.363) (4.271)Juros e encargos sobre financiamentos ............................................................................. (11.041) (6.369) (21.030) (12.514)Descontos concedidos ....................................................................................................... (102) (119) (166) (210)Outras despesas financeiras .............................................................................................. (2.282) (1.141) (2.784) (1.691) (18.963) (12.915) (28.343) (18.686)Variações cambiaisResultado com instrumentos derivativos ............................................................................ (7.572) (6.284) (7.670) (6.339)Variações cambiais passivas .............................................................................................. (8.790) (12.805) (10.099) (15.758) (16.362) (19.089) (17.769) (22.097) (35.325) (32.004) (46.112) (40.783)

(18.796) (12.468) (26.274) (16.900)

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Consolidado Imposto de renda Contribuição social 2014 2013 2014 2013Lucro (prejuízo) antes do imposto, contribuição social e participações ............................. (13.620) 22.777 (13.620) 22.777Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social ...................... 25% 25% 9% 9%Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação.................................... 3.405 (5.694) 1.226 (2.050)Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva: Diferença da taxa de 25% para a taxa incentivada nas controladas................................ (735) 2.967 - - Reversão de IR e CS diferidos por previsão de incorporação da Cedronorte (*)............. - (1.471) - (1.685) Outros ............................................................................................................................... 282 (667) 147 (380)IR e CSLL ajustados ........................................................................................................... 2.952 (4.865) 1.373 (4.115)Incentivo Sudene (Nota 26(d)) .......................................................................................... 63 4.593 - -PAT - Programa de Alimentação ao Trabalhador ............................................................... 2 174 - - 3.017 (98) 1.373 (4.115)Constituição de crédito tributário sobre Prejuízo fiscal e base negativa de anosanteriores ........................................................................................................................... - 469 - 167Créditos tributários não reconhecidos contabilmente ........................................................ (940) (2.377) (224) (733)IR e CSLL efetivos ............................................................................................................ 2.077 (2.006) 1.149 (4.681) Parcela corrente .............................................................................................................. (324) (2.969) (219) (3.105) Parcela diferida................................................................................................................ 2.401 963 1.368 (1.576)

(*) Devido a incorporação da controlada Companhia de Fiação e Tecidos Cedronorte pela controladora em 31 de março de 2014 (Nota 1), registramos a baixa do crédito fiscal diferido em função da determinação da legislação que prevê a perda do prejuízo fiscal do imposto de renda e da base negativa da contribuição social da incorporada nas operações de incorporação.

(b) Os tributos diferidos ativos são compostos conforme apresentado abaixo: Controladora Consolidado Imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Contribuição socialAtivo 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013Base negativa e prejuízos fiscais de anos anteriores ........................................... 51.657 49.951 61.254 58.938 51.657 72.507 61.254 81.061Base negativa, prejuízo fiscal (compensado) no ano calendário .......................... 6.713 (170) 7.636 463 21.456 (3.971) 22.549 (2.905)Reversão por previsão de incorporação Cedronorte em 2014.............................. - - - - - (18.780) - (18.780)Crédito de exercícios anteriores ............................................................................. - 1.876 562 1.853 - 1.901 562 1.878Diferenças intertemporais...................................................................................... 28.192 17.982 28.192 18.885 32.441 23.254 32.442 24.337Base de cálculo do imposto e contribuição social diferidos .................................. 86.562 69.639 97.644 80.139 105.554 74.911 116.807 85.591Alíquotas (i) ........................................................................................................... 1,52% a 1,52% a 1,52% a 25% 25% 9% 9% 25% 25% 9% 9%Crédito tributário .................................................................................................... 21.492 17.410 8.788 7.213 23.038 17.789 10.513 7.703Crédito tributário não reconhecido contabilmente (ii) ............................................ (9.699) (8.759) (4.241) (4.017) (9.699) (8.759) (4.241) (4.017)

11.793 8.651 4.547 3.196 13.339 9.030 6.272 3.686Passivo diferido ................................................................................................... (26.238) (22.658) (10.144) (8.157) (33.511) (31.603) (14.710) (13.492)Líquido .................................................................................................................. (14.445) (14.007) (5.597) (4.961) (20.172) (22.573) (8.438) (9.806)

(i) As taxas efetivas de imposto de renda das controladas são 1,52% para Cedronorte e 8,14% para Santo Antônio em 2014 (1,52% e 8,14% em 2013, respectivamente). Conforme mencionado na nota 1, em março de 2014 a Cedronorte foi incorporada pela Cedro e Cachoeira, sendo o seu benefício fiscal absorvido pela mesma. Desta forma, a Companhia, também passou a apresentar alíquota efetiva variando entre 1,52% e 25%.(ii) O imposto de renda e a contribuição social diferidos serão realizados à medida que os prejuízos fiscais e base negativa sejam absorvidos por futuros lucros tributáveis e que as diferenças temporárias, sobre as quais são calculados, sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal. O montante do crédito tributário reconhecido está limitado ao valor que se julga provável de realização em até 2024, conforme estudo aprovado pela Administração da Companhia.

26 Imposto de renda e contribuição social(a) A conciliação entre a despesa tributária e o resultado da multiplicação do lucro contábil pela alíquota fiscal local nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 está descrita a seguir:

Controladora Imposto de renda Contribuição social 2014 2013 2014 2013Lucro (prejuízo) antes do imposto, contribuição social e participações ............................. (12.250) 8.747 (12.250) 8.747Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social ............................ 25% 25% 9% 9%Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação.................................... 3.063 (2.187) 1.103 (787)Ajustes para cálculo pela alíquota efetiva: Equivalência patrimonial................................................................................................... (317) 7.486 (114) 2.695 Outros ............................................................................................................................... 34 (404) 23 (74)IR e CSLL ajustados ........................................................................................................... 2.780 4.895 1.012 1.834PAT - Programa de Alimentação ao Trabalhador ............................................................... - 2 - - 2.780 4.897 1.012 1.834Constituição de crédito tributário sobre Prejuízo fiscal e base negativa de anosanteriores............................................................................................................................ - 469 - 167Créditos tributários não reconhecidos contabilmente......................................................... (940) (2.377) (224) (733)IR e CSLL efetivos ............................................................................................................ 1.840 2.989 788 1.268 Parcela corrente .............................................................................................................. 7 (72) (27) - Parcela diferida................................................................................................................ 1.833 3.061 815 1.268

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Com base nas projeções de geração de resultados tributáveis futuros, a estimativa de recuperação do saldo ativo de imposto de renda e da contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais, descontada a valor presente, base negativa e diferenças intertemporais é demonstrada a seguir: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 20132014................................................................................................................................... - 2.641 - 2.7722015................................................................................................................................... 1.857 2.378 2.348 2.4972016................................................................................................................................... 402 1.881 1.100 1.9882017................................................................................................................................... 768 1.695 2.145 1.7912018................................................................................................................................... 857 1.519 1.202 1.6052019 a 2024....................................................................................................................... 12.456 1.733 12.816 2.063

16.340 11.847 19.611 12.716

(c) Os tributos diferidos passivos são compostos conforme apresentado abaixo: Controladora Consolidado Imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Contribuição social 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013Saldo no início do exercício.......................................................................... 90.632 105.506 90.632 105.506 149.911 155.232 149.911 155.232Saldo incorporação Cedronorte.................................................................... 16.893 - 16.893 - - - - -Realização do custo atribuído ao imobilizado .............................................. (2.707) (17.951) (2.707) (17.951) (3.096) (18.551) (3.096) (18.551)Diferença depreciação contábil x fiscal(Parecer normativo nº 1 de 29/07/2011) ....................................................... 7.899 3.077 7.899 3.077 16.630 13.230 16.630 13.230Base ............................................................................................................ 112.717 90.632 112.717 90.632 163.445 149.911 163.445 149.911 1,52 a 1,52% a 1,52% aAlíquotas (i) .................................................................................................. 25% 25% 9% 9% 25% 25% 9% 9%Saldo do imposto diferido ............................................................................ 26.238 22.658 10.144 8.157 33.511 31.603 14.710 13.492

(i) As taxas efetivas de imposto de renda das controladas são 1,52% para Cedronorte e 8,14% para Santo Antônio em 2014 (1,52% e 8,14% em 2013, respectivamente). Conforme mencionado na nota 1, em março de 2014 a Cedronorte foi incorporada pela Cedro e Cachoeira, sendo o seu benefício fiscal absorvido pela mesma. Desta forma, a Companhia, também passou a apresentar alíquota efetiva variando entre 1,52% e 25%.(d) Subvenções governamentaisAs controladas, instaladas na área de atuação da SUDENE, gozam de incentivo fiscal de isenção de imposto de renda e adicionais não restituíveis calculados sobre o lucro da exploração sobre a capacidade total prevista nos projetos de implantação e de modernização do empreendimento, os benefícios gerados são registrados contabilmente na demonstração do resultado e submetidos à constituição de reserva de lucros.Os instrumentos legais que permitem a utilização dos incentivos da Companhia são respectivamente:• Projeto de implantação (25% até o ano calendário de 2008 e 12,5% a partir de janeiro de 2009 até dezembro de 2013): Laudo Constitutivo do Ministério da Integração Nacional - MIT nº 0234/2006, processo da Secretaria da Receita Federal do Brasil nº 13683.000265/2006-11, Despacho Decisório DRF-Curvelo em 08/12/2006; e• Projeto de Modernização total do empreendimento industrial (75% com vigência a partir do ano-calendário de 2010 até o ano calendário de 2019): Laudo Constitutivo do MIT nº 119/2010 e processo da Secretaria da Receita Federal do Brasil nº 10620.000.494/2010-69, Ato Declaratório Executivo DRF/STL/MG nº 001/2011.(e) Avaliação dos impactos da Lei 12.973/2014No dia 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória nº 627 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), esta foi convertida em Lei nº 12.973/2014 em 13 de maio de 2014 e traz outras providências, dentre elas:• alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; • estabelece que a data da adoção inicial das disposições da Lei nº 12.973/2014, será 1º de janeiro de 2014 para as pessoas jurídicas optantes pela aplicação antecipada dos seus efeitos e 1º de janeiro de 2015, para as não optantes;• inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos;• inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patri-monial. A administração não optou pela adoção antecipada das disposições contidas na Lei nº 12.973/2014. A Administração entende que não haverá impactos relevantes para a Companhia e suas controladas.

27 Lucro (prejuízo) por ação O quadro a seguir estabelece o cálculo de lucros (prejuízos) por ação para nos exercícios de 2014 e 2013 (em milhares, exceto valores por ação): 2014 2013 Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais TotalNumerador Lucro (prejuízo) líquido do período.............................. (5.491) (4.131) (9.622) 7.421 5.583 13.004Denominador Média ponderada do número de ações ....................................... 5.707 4.293 10.000 5.707 4.293 10.000Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação ..................................... (0,96) (0,96) - 1,30 1,30 -

Não existem instrumentos financeiros ou instrumentos patrimoniais com potencial dilutivo do número de ações da Companhia.

28 Plano de participação no resultadoA Participação nos Lucros é provisionada em conformidade ao acordo coletivo estabelecido com os sindicatos representantes dos empregados na rubrica Participação dos Empregados e Administradores no Resultado.O plano de participação dos empregados nos resultados da Companhia é composto de parcela vinculada aos resultados econômico-financeiros, medida através de indicadores, como fluxo de caixa operacional e pelo cumprimento das metas desempenho. No exercício anterior a participação no resultado para os empregados foi de R$ 528 controladora (R$ 1.028 consolidado) enquanto para os administradores de R$ 904 controladora (R$ 1.084 consolidado). No exercício corrente não houve a distribuição de participação no resultado para os empregados e administradores em função do prejuízo do período.

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29 SegurosA Companhia mantém apólices de seguro visando cobrir danos em determinados itens do seu ativo, levando em conta a natureza e o grau de risco, por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos e responsabilidades. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de Demonstrações Contábeis, consequentemente não foram examinadas pelos auditores independentes.Em 31 de dezembro de 2014 a cobertura para risco de incêndio, raio e explosão de qualquer natureza totaliza na controladora - R$ 72.607 (consolidado R$ 77.592) (2013 - R$ 72.592, consolidado R$ 80.601).

30 Transações que não envolvem caixaDurante os exercícios de 2014 e 2013, a Companhia realizou as seguintes atividades de investimento e financiamento não envolvendo caixa, portanto, não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa:

Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013Capitalização de juros de empréstimos........................................................................................ 721 512 2.141 1.100Aquisição de bens de capital com crédito de ICMS ..................................................................... - 9.966 6.858 11.269Aquisição de ativos com financiamentos...................................................................................... - - 1.858 2.230Compensação de dividendos a receber contra saldo de mútuo a pagar de controlada .............. 4.007 - - -Crédito de PIS/COFINS sobre imobilizado................................................................................... - - - 806Constituição Cedro Gestão de Ativos ........................................................................................... - 17.534 - -

31 Evento subsequenteEm 13 de fevereiro de 2015 ocorreu a liquidação do precatório do Crédito-Prêmio do IPI (nota 12) pelo valor de R$ 4.302. A Administração da Companhia aguarda procedimentos do advogado patrocinador da ação para recorrer do montante depositado, uma vez que o valor diverge da atualização do título conforme informação preliminar da contadoria da União Federal.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAguinaldo Diniz Filho

PresidenteCristiano Ratton Mascarenhas

Vice-Presidente a partir de 01/01/2015Amélia Gonzaga Carvalho SilvaVice-Presidente até 31/12/2014

Silvio Diniz Ferreira Júnior - SecretárioAndré Maurício Miranda

Luciana Curi Araújo Mattos MascarenhasRicardo dos Santos Júnior

Sérgio Rabello Tamm RenaultHenrique Diniz Mascarenhas

Victor Mascarenhas de Freitas Borges Ricardo Cançado Dias

Clarissa Cançado de Lara Resendeaté 31/12/2014

Paula Mascarenhas de Freitas Borgesaté 31/12/2014

Gustavo Gonzaga de Oliveiraa partir de 01/01/2015

Marcelo de Moura Lara Resendea partir de 01/01/2015

Marco Aurélio Coelho Vidala partir de 01/01/2015

DIRETORIAMarco Antônio Branquinho Júnior

Diretor PresidenteFábio Mascarenhas Alves

Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com InvestidoresFabiano Soares Nogueira

Diretor IndustrialLuiz César Guimarães

Diretor ComercialFrancisco Geraldo Batista Cavalcanti

Diretor de Operações Industriais

RESPONSÁVEIS TÉCNICOSPaulo César Soares

Gerente de Controladoria - Contador CRC-MG 32.041/O-4Antônio Pereira Filho

Contador CRC-MG 49.896/O-1

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PARECER DOS AUDITORES

INDEPENDENTES

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RELATÓRIO CEDRO 2014 57

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE

AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Acionistas

Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira

Belo Horizonte - MG

Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira (“Companhia” ou “Controladora”),

identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas

demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim

como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting

Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações

contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as

normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada

e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas

demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas

demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes

para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados

nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da companhia. Uma auditoria inclui, também, a

avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da

apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a

posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira em 31 de dezembro de 2014, o desempenho

individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014,

elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias

abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos

procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em

relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Belo Horizonte, 9 de março de 2015

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU

Auditores Independentes

CRC-2SP 011.609/O-8 F/MG

Marcelo Salvador

Contador

CRC-1MG 089.422/O-0

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RELATÓRIO CEDRO 201458

Coordenação Editorial - TRÊS MEIA ZERO e DE FATO ComunicaçãoProjeto Gráfico, Arte e Editoração - DE FATO Comunicação

Fotografia - Arquivo/CedroImpressão - Gráfica Paulinelli

Abril de 2014300 exemplares

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