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Relatório Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré ÍLHAVO AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Área Territorial de Inspeção do Centro 2015 2016

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Relatório Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré ÍLHAVO

AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

Área Territorial de Inspeção do Centro

2015 2016

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Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré – ÍLHAVO

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CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO

Jardins de Infância e Escolas EPE 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB SEC

Escola Secundária de Gafanha da Nazaré, Ílhavo • • Escola Básica de Gafanha da Nazaré, Ílhavo • • Escola Básica de Cambeia, Gafanha da Nazaré, Ílhavo • • Escola Básica de Chave, Gafanha da Nazaré, Ílhavo • Escola Básica de Farol da Barra, Gafanha da Nazaré, Ílhavo • Escola Básica de Marinha Velha, Ílhavo • Escola Básica n.º 1 de Cale da Vila, Ílhavo • • Escola Básica n.º 2 de Cale da Vila, Ílhavo • • Jardim de Infância de Chave, Ílhavo • Jardim de Infância de Marinha Velha, Ílhavo •

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1 – INTRODUÇÃO A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de avaliação em junho de 2011.

A então Inspeção-Geral da Educação foi incumbida de dar continuidade ao programa de avaliação externa das escolas, na sequência da proposta de modelo para um novo ciclo de avaliação externa, apresentada pelo Grupo de Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de março). Assim, apoiando-se no modelo construído e na experimentação realizada em doze escolas e agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver esta atividade consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de janeiro.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré – Ílhavo, realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efetuada entre 26 e 29 de novembro de 2015. As conclusões decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, em especial da sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de satisfação da comunidade e da realização de entrevistas.

Espera-se que o processo de avaliação externa fomente e consolide a autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupamento, constituindo este documento um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e áreas de melhoria, este relatório oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de ação para a melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.

A equipa de avaliação externa visitou a escola- -sede do Agrupamento, as escolas básicas de Gafanha da Nazaré, Farol da Barra e n.º2 de Cale da Vila e o Jardim de Infância da Marinha Velha.

A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO

Níveis de classificação dos três domínios

EXCELENTE – A ação da escola tem produzido um impacto consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em campos relevantes.

MUITO BOM – A ação da escola tem produzido um impacto consistente e acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes.

BOM – A ação da escola tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes.

SUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola.

INSUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto muito aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.

O relatório do Agrupamento e o contraditório apresentados no âmbito da

Avaliação Externa das Escolas 2015-2016 estão disponíveis na página da IGEC.

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2 – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré foi criado em julho de 2012, em resultado da agregação do anterior Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré e da Escola Secundária com 3.º ciclo de Gafanha da Nazaré. É constituído por dois jardins de infância, sete escolas básicas, três delas com jardim de infância, e uma escola secundária com 3.º ciclo (escola-sede) que se distribuem geograficamente pela cidade da Gafanha da Nazaré e pelo lugar da Praia da Barra. O anterior Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré foi avaliado no âmbito do primeiro ciclo de avaliação externa das escolas em abril de 2009 e a Escola Secundária com 3.º ciclo foi avaliada em março de 2010.

No ano letivo de 2015-2016, a população escolar totaliza 1850 crianças e alunos: 207 da educação pré- escolar (10 grupos); 537 do 1.º ciclo do ensino básico (26 turmas); 259 do 2.º ciclo (12 turmas); 452 do 3.º ciclo (21 turmas, incluindo duas dos cursos vocacionais - 49 alunos); 285 dos cursos científico humanísticos do ensino secundário (10 turmas), 83 dos cursos profissionais (4 turmas) e 27 de um curso vocacional (1 turma). Frequentam ainda o Agrupamento 55 formandos do curso de formação e educação de adultos. Do total de alunos do Agrupamento, 4,1 % não possuem nacionalidade portuguesa. No que se refere à Ação Social Escolar (ASE), constata-se que 77,4% dos alunos não beneficiam de auxílios económicos.

A educação e o ensino são assegurados por 191 docentes, dos quais 94,7% pertencem aos quadros. O pessoal não docente é composto por 71 profissionais, incluindo 2 psicólogos, 10 assistentes técnicos e 59 assistentes operacionais.

No que concerne à formação académica e à atividade profissional das mães e dos pais dos alunos, a informação disponível revela, para o ensino básico, que 42% possuem habilitações de nível secundário ou superior e 25,8% exercem uma profissão de nível superior e intermédio. Para o ensino secundário, 32% das mães e dos pais têm habilitações de nível secundário ou superior e 20,4% desempenham uma atividade profissional de nível superior e intermédio.

De acordo com os dados de referência disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) relativamente ao ano letivo 2013-2014, os valores das variáveis de contexto do Agrupamento, quando comparados com os das outras escolas públicas, são bastante favoráveis. Refere-se, em particular, a percentagem de docentes do quadro no ensino básico e ensino secundário e a percentagem de alunos que não beneficiam de ação social escolar.

3 – AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação formula as seguintes apreciações:

3.1 – RESULTADOS

RESULTADOS ACADÉMICOS

Na educação pré-escolar, a avaliação produz informação sobre o desenvolvimento e as aprendizagens das crianças, permitindo a identificação do que as crianças já sabem, o que tem impacto na adequação de estratégias, na articulação curricular com o 1.º ciclo de escolaridade, na formação interna dos docentes e na informação aos encarregados de educação.

No ano letivo de 2013-2014, ano mais recente para o qual há indicadores contextualizados, constata-se que os valores das taxas de conclusão e os resultados observados nas provas finais do ensino básico e

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nos exames nacionais do ensino secundário posicionam-se maioritariamente acima dos valores esperados para as escolas com variáveis de contexto análogas. Excetuam-se a taxa de conclusão no 3.º ciclo e os resultados na prova final de Português do 1.º ciclo, que se posicionam em linha com os valores esperados, e os resultados nas provas finais de Português e de Matemática do 2.º ciclo e no exame nacional de História A do ensino secundário, que se posicionam aquém destes valores.

A análise comparativa dos indicadores estatísticos dos resultados obtidos pelo Agrupamento nos anos letivos de 2012-2013 a 2013-2014, com os das escolas com variáveis de contexto análogas, evidencia uma tendência de melhoria na taxa de conclusão dos 1.º e 2.º ciclos, nas provas finais do 1.º ciclo (Português e Matemática), na prova final de Matemática do 3.º ciclo e no exame nacional de Matemática do ensino secundário. Verifica-se, também, mas sem tendência consolidada, uma predominância de resultados positivos na prova final de Português do 3.º ciclo e na taxa de conclusão e exame nacional de Português do ensino secundário. Por outro lado, os resultados nas provas finais do 2.º ciclo, especialmente a Português, e no exame nacional de História A do ensino secundário evidenciam tendência de agravamento.

Sendo o Agrupamento uma unidade orgânica com variáveis de contexto favoráveis, os resultados alcançados evidenciam, a par da consolidação da qualidade do serviço educativo prestado, a necessidade de um maior investimento nos processos de ensino e de aprendizagem que concorram para a melhoria do sucesso académico, com especial impacto nas disciplinas de Português e de Matemática do 2.º ciclo e de História A do ensino secundário.

As taxas de conclusão dos cursos profissionais estiveram em linha com os valores nacionais, nos anos 2011-2012 e 2012-2013, evidenciando um decréscimo no ano 2013-2014.

A reflexão do Agrupamento encontra razões explicativas para os bons resultados escolares, como seja a articulação curricular, apoios educativos, reforços horários, especificações de aspetos dos instrumentos de avaliação e respetiva classificação e monitorização dos resultados dos alunos com necessidades educativas especiais. Já os resultados escolares menos bons são explicados, principalmente, pelas baixas expectativas de vários alunos/famílias quanto à importância do papel educativo da escola.

RESULTADOS SOCIAIS

O Agrupamento adotou uma ação orientada para o reforço das estratégias de combate às situações de indisciplina, área de melhoria assinalada na avaliação externa do anterior Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré, e para o fomento da participação dos alunos na vida escolar. Os alunos assumem algumas responsabilidades, ao nível da associação de estudantes, órgãos e conselhos de turma, delegados e subdelegados, participando também em projetos e atividades, nomeadamente para a formação pessoal e social, cidadania e integração. A este nível opta-se por um trabalho de prevenção, seja ao nível de turma, com a lecionação da disciplina de Cidadania e Integração, em oferta de escola, e pela divulgação, pelo diretor de turma, das regras e do código de conduta, seja pela distribuição das turmas pelas instalações escolares e pelo diálogo e acompanhamento de proximidade dos alunos. Os pontos críticos da indisciplina estão identificados, mas a melhoria da situação tem sido lenta (ano letivo 2013/2014, verificou-se a aplicação de 31 medidas disciplinares de integração e 17 de caráter sancionatório.

A solidariedade desenvolve-se através de trabalho voluntário em lares de idosos, da recolha de alimentos e roupa para instituições locais (caso da Fundação Prior Sardo) e famílias de alunos (p. ex., projeto “Cabaz para um Aluno”) e através de atividades de apoio à inclusão dirigidas aos alunos com necessidades educativas especiais e aos alunos cuja língua materna não é o Português.

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O impacto escolar na vida dos alunos é avaliado, nomeadamente, pelo conhecimento resultante de uma análise estatística da prioridade em que são colocados no ensino superior e pelo convite a ex-alunos para dinamizar palestras.

RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE

O nível de satisfação da comunidade educativa sobre o serviço prestado pelo Agrupamento, conhecido através de questionários aplicados no âmbito do presente processo de avaliação externa, é globalmente positivo.

Os alunos do 1.º ciclo manifestam um grau de satisfação muito elevado, sobressaindo como mais positivo as atividades de expressão plástica, de educação física e desporto e o conhecimento das regras na escola, e como menos positivo o comportamento dos alunos na sala de aula e a segurança e a tranquilidade na escola.

Os alunos dos demais ciclos também se mostram bastante satisfeitos, ressaltando com maior grau de concordância o conhecimento dos critérios de avaliação, das regras de comportamento, e com menor grau de concordância a frequência do uso do computador na sala de aula, a participação em clubes e projetos e o almoço que é servido na escola.

Os encarregados de educação das crianças da educação pré-escolar dizem-se muito satisfeitos, sendo total a satisfação quanto à limpeza do jardim de infância e ao gosto pela sua frequência e quase total satisfação quanto à segurança, manifestando menor grau de concordância a qualidade das instalações.

Os encarregados de educação dos alunos dos restantes ciclos também exprimem um elevado grau de satisfação, quanto à qualidade do ensino, ao incentivo para trabalhar em ordem a ter bons resultados e a disponibilidade do diretor de turma e a ligação que faz à família.

Os docentes também manifestam elevado grau de satisfação, sendo este maior quanto à abertura da escola ao meio, qualidade do ensino e à disponibilidade da direção e menor quanto ao comportamento dos alunos e ao respeito destes para com docentes e não docentes.

Os trabalhadores não docentes estão bastante insatisfeitos com o funcionamento do Agrupamento, referindo como mais positivo somente a abertura da escola ao exterior, e destacando como menos positivo o comportamento dos alunos e o respeito dos mesmos para com docentes e não docentes.

São reconhecidos os melhores desempenhos escolares através dos quadros de mérito, honra e mérito, da atribuição de diplomas em cerimónia pública, da atribuição de prémios e do destaque dado à tomada de posse dos delegados de turma.

O Agrupamento tem contribuído para o desenvolvimento da comunidade envolvente, desde logo pela participação em iniciativas locais, no âmbito de parcerias, pela participação em projetos e concursos, pelas distinções e prémios obtidos, o que se nota pela atitude e reconhecimento demonstrado.

A ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. O Agrupamento apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes, o que justifica a atribuição da classificação de BOM no domínio Resultados.

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3.2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO

A planificação do processo de ensino e de aprendizagem é assegurada pelas diversas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, tendo como referência o currículo nacional, os objetivos e as metas constantes no projeto educativo e o previsto no plano anual de atividades.

A contextualização do currículo e a abertura ao meio estão bem patentes nas iniciativas que constam do plano anual de atividades, designadamente nas de natureza científica, ambiental, artística, desportiva, cultural e solidária que, pela sua pertinência face aos recursos disponíveis e às parcerias realizadas, se adequam ao enquadramento sociocultural em que se insere o Agrupamento (p. ex., Centro de Formação Desportiva – Atividades Náuticas, Ílhavo a Ler+ - concurso municipal de leitura). Também, muitas das estratégias pedagógicas utilizadas em contexto de sala de aula assentam no conhecimento acerca do meio envolvente, na ligação a temáticas de cariz local e no envolvimento com a comunidade.

Os planos de trabalho dos grupos e das turmas encontram-se focados nas características das crianças e dos alunos, nas áreas curriculares em que se evidenciam maiores dificuldades e nas estratégias promotoras do progresso das aprendizagens e da melhoria dos resultados académicos e sociais.

Na transição das crianças/alunos entre os níveis de educação e ensino existem práticas consolidadas de identificação/reflexão sobre os resultados, para garantir a sequencialidade educativa, e de acolhimento de alunos (p. ex., articulação entre a educação pré-escolar e 1.º ciclo e projeto Boas Vindas). Embora seja nítida uma melhoria em relação à situação identificada como área de melhoria reconhecida na avaliação externa do anterior Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré, a articulação curricular ainda não se encontra plenamente conseguida, dada a evidência de resultados menos positivos das provas finais do 2.º ciclo.

O trabalho colaborativo entre docentes, desde a fase de planificação à execução e à avaliação, concretiza-se, em geral com a elaboração de instrumentos de trabalho comuns (p. ex., planificações, instrumentos de avaliação), com a partilha de materiais e experiências pedagógicas.

A coerência entre o ensino e a avaliação é promovida pelo efeito regulador dos critérios de avaliação e pela utilização de grelhas de registo comuns, consubstanciando-se no reajustamento das planificações e na redefinição de estratégias de aprendizagem.

PRÁTICAS DE ENSINO

Os conselhos de turma e os docentes titulares de grupo/turma desenvolvem de forma consistente processos de adequação das práticas educativas e de ensino através do recurso a estratégias pedagógicas adequadas a diferentes ritmos de aprendizagem das crianças e dos alunos.

Na educação pré-escolar, são notórias práticas pedagógicas ativas, sendo regular o envolvimento das famílias e a interação com alunos do 1.º ciclo em iniciativas conjuntas (p. ex., atividades da biblioteca escolar). As medidas de promoção do sucesso escolar, implementadas em função das dificuldades diagnosticadas, são concretizadas em conformidade com as opções tomadas no plano estratégico do Agrupamento, sendo Português, Matemática e Inglês definidas como as disciplinas prioritárias para apoio.

Investe-se em iniciativas que visam a orientação ao estudo e a melhoria dos comportamentos e atitudes dos alunos, designadamente com as tutorias e os apoios educativos individualizados. Promove-se a constituição de grupos de homogeneidade relativa no 1.º ciclo com a coadjuvação em sala de aula e com a harmonização dos horários das turmas. No 2.º ciclo, com a implementação do par pedagógico no Apoio ao Estudo a Português e a Matemática, tenta-se a melhor adequação das respostas educativas e a

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aprendizagem nestas duas disciplinas. No 9.º ano, a criação de salas de estudo a estas duas disciplinas e nos 11.ºe 12.º anos, nas disciplinas com provas externas, favorece-se a promoção do sucesso educativo através da implementação de práticas pedagógicas diferenciadas.

As crianças e os alunos com necessidades educativas especiais beneficiam de um conjunto de respostas educativas que são asseguradas de forma eficaz. Destaca-se a boa articulação dos docentes de educação especial com o serviço de psicologia e orientação, os diretores de turma, os restantes docentes e entidades externas, favorecendo a efetiva inclusão escolar destes alunos e a sua integração na vida ativa.

As metodologias de trabalho práticas e experimentais são evidentes, quer em contexto de sala de aula, nomeadamente nas disciplinas específicas do ensino regular e nas do ensino profissional, quer noutras iniciativas promovidas pelo Agrupamento (projetos Newton Gostava de ler, Crescer em Ciência e Ciência na Mochila), quer na implementação de medidas de organização e funcionamento das turmas dirigidas à concretização efetiva da atividade experimental (desdobramento das turmas).

Os diversos recursos pedagógicos e a tecnologia educativa são usados como suporte à promoção de práticas e metodologias ativas de abordagem dos conteúdos. No âmbito das novas tecnologias de informação e comunicação é de salientar a adesão aos projetos Edulab – ENAbLE, Escola Virtual, Plataforma LEYA, como ações fortemente potenciadoras da aprendizagem neste domínio. A dimensão artística é valorizada, através de ações previstas no plano anual de atividades que envolvem atores diversificados, merecendo referência particular o Sarau e a iniciativa Escola Aberta - Dia do Agrupamento, pela dimensão da visibilidade das realizações dos alunos e envolvimento da comunidade educativa. Também, assumem distinção a ação dos clubes de música – MusicARTE, de dança - ExpressARTE e de Artes – AnimARTE, entre outros.

As bibliotecas escolares, que funcionam em rede concelhia, proporcionam um ambiente e um conjunto diversificado de atividades, favoráveis à aprendizagem, desempenhando um papel relevante no desenvolvimento de competências na área da leitura e da escrita, nota-se, porém, menor sistematicidade na ação dirigida à promoção da articulação curricular.

O acompanhamento do trabalho docente é feito, essencialmente, em departamento curricular, grupo disciplinar e nos conselhos de turma, principalmente, por via da aferição do cumprimento dos programas, da aplicação dos critérios de avaliação e da análise dos resultados escolares. As reuniões de trabalho colaborativo semanal e o trabalho desenvolvido em coadjuvação de sala de aula assumem alguma importância neste domínio, porém encontram-se pouco sistematizados numa perspetiva de supervisão colaborativa das práticas pedagógicas com o intuito de proporcionar o desenvolvimento profissional e de reforçar a eficácia das medidas educativas para a promoção do sucesso escolar.

MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

A monitorização e avaliação das aprendizagens e dos processos de ensino obedecem a práticas estruturadas e formalizadas. A informação acerca do percurso escolar das crianças e dos alunos é regularmente analisada pelos responsáveis, sendo que a informação produzida é oportunamente transmitida aos alunos e encarregados de educação.

A avaliação dos alunos mobiliza, de modo articulado diferentes modalidades, guiando-se por orientações internamente definidas que são do conhecimento dos alunos e dos encarregados de educação. Para a sua operacionalização, são utilizados uma diversidade de instrumentos (testes, trabalhos de pesquisa individual e em grupo, registos de observação, registos de hétero e autoavaliação), em coerência com a especificidade de cada disciplina, tendo em conta as aprendizagens realizadas e de acordo com a realidade de cada grupo e turma.

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Foram definidos e aprovados critérios gerais e específicos para a avaliação das aprendizagens, com ponderações diferenciadas por nível e ciclo de ensino. A dimensão formativa da avaliação é concretizada com a produção de informação pertinente para os alunos, refletindo-se, relativamente aos docentes, na adequação das planificações curriculares e na procura de respostas educativas mais adaptadas.

Para assegurar a coerência entre o ensino e a avaliação procede-se à aferição das aprendizagens e monitoriza-se a aplicação dos critérios de avaliação e, nas reuniões semanais de trabalho colaborativo e nas estruturas intermédias, os docentes procuram uniformizar procedimentos, designadamente ao nível da partilha na construção e definição de instrumentos de avaliação.

As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica efetuam, com regularidade, a monitorização do desenvolvimento do currículo, os resultados escolares e a eficácia das medidas de promoção do sucesso escolar, tendo como objetivo a diminuição de comportamentos desajustados e a melhoria das aprendizagens.

O Agrupamento tem tido uma intervenção muito determinada e eficaz no domínio da desistência e do abandono, centrando-se, principalmente numa ação preventiva que mobiliza recursos internos e externos (p. ex., Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, serviços sociais da Câmara Municipal de Ílhavo, Centro de Saúde) no combate ao abandono escolar que implicam, nomeadamente, a sinalização precoce das situações de risco e organização de respostas educativas adequadas (p. ex., cursos vocacionais e atividades extracurriculares enriquecedoras).

A ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. O Agrupamento apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas eficazes. Tais fundamentos a atribuição da classificação de BOM no domínio Prestação do Serviço Educativo.

3.3 – LIDERANÇA E GESTÃO

LIDERANÇA

A diretora revela uma clara visão estratégica para o Agrupamento, que se reflete designadamente na construção de documentos estruturantes consistentes com o diagnóstico efetuado e com as perspetivas de desenvolvimento da organização face às potencialidades e constrangimentos do meio. A sua ação tem sido determinante na construção da identidade do Agrupamento e na consolidação e disseminação das boas práticas organizativas e pedagógicas existentes nas anteriores unidades orgânicas, bem como na ligação à comunidade.

Em articulação com os restantes elementos da sua equipa, a diretora revela dinamismo na organização e no apoio à realização de iniciativas da comunidade (p. ex., atividades da Biblioteca Municipal, atividades do SEMI, semanas científicas e culturais da Universidade de Aveiro, projetos como Fábrica das Ciências, Olimpíadas de Física e Química, Escolíadas), que constituem momentos de vivência comuns, ajudando a desenvolver valores de cidadania e a cimentar laços e sentido de pertença. A participação em projetos desta natureza tem sido objeto de reconhecimento (p. ex., Prémio da Fundação Ilídio Pinho, Programa Eco Escolas e Olimpíadas de Física e Química). Os docentes e trabalhadores não docentes sentem-se valorizados pelo seu esforço e reconhecem que são ouvidos pela direção.

O projeto educativo fixa os eixos prioritários de ação, os objetivos gerais e estratégicos e os princípios orientadores da ação educativa, que são operacionalizados através do plano anual de atividades, bem como de outros planos mais setoriais (p. ex., plano de ações de melhoria, plano estratégico) cuja validação, avaliação e registo são feitas de forma sistemática em plataforma informática, que potencia uma gestão e monitorização contínuas das ações planeadas, bem como a adequada divulgação das mesmas. Encontram-se também enunciadas metas quantificadas para os resultados académicos (p. ex.,

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taxa de transição para todos os anos de escolaridade, taxas de sucesso escolar nas disciplinas de Português e Matemática no final de cada ciclo de estudos).

O conselho geral acompanha regularmente a ação do Agrupamento, envolvendo-se de forma participativa na aprovação de documentos e linhas orientadoras (p. ex., oferta formativa, plano anual de atividades, orçamento, monitorização e autoavaliação) e na procura de soluções conducentes à resolução de problemas (p. ex., motivação dos estudantes para apresentação de candidaturas ao conselho geral, apoio a situações de carência de alunos). Dirige, também, recomendações internas, sempre que entende apropriado designadamente quanto à explicitação de metas para os resultados académicos e a autoavaliação).

As lideranças existentes ao nível dos órgãos de direção, administração e gestão, bem como das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, têm sido determinantes no desenvolvimento das relações com a comunidade e na prestação do serviço educativo, nomeadamente através do envolvimento do Agrupamento em atividades e projetos em múltiplos âmbitos (p. ex., Escola Aberta – Dia do Agrupamento, Projeto Comenius, Programa de Educação para a Saúde, Desporto Escolar, Clube Europeu, Clube G9). Para a concretização de atividades desta natureza, adquirem particular relevância os múltiplos protocolos e parcerias em vigor, tais como, com a Câmara Municipal de Ílhavo, a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, o Museu Municipal de Ílhavo, a Universidade de Aveiro, o Centro de Saúde, a CPCJ, a Casa Gafanhoa e muitas outras entidades (públicas e privadas), designadamente no âmbito de componentes práticas e estágios dos cursos profissionais.

GESTÃO

A gestão dos recursos tem em conta as pessoas, refletindo-se positivamente no bom ambiente educativo presente no Agrupamento e na motivação dos profissionais. A distribuição do serviço atende, em geral, às competências pessoais e profissionais dos trabalhadores, bem como às especificidades dos contextos de trabalho em que desenvolvem as respetivas funções, promovendo a eficácia na realização das tarefas e no bom desempenho de cargos. Na atribuição de turmas e disciplinas aos docentes procura assegurar-se a continuidade pedagógica, de modo a reforçar a sequencialidade e articulação curricular das aprendizagens.

O pessoal não docente é gerido de modo a minimizar o impacto de faltas ou ausências temporárias de trabalhadores. A distribuição de funções e tarefas é efetuada sob proposta dos respetivos coordenadores. O Agrupamento tem planos de formação cuja implementação visa responder de modo eficaz às necessidades de formação identificadas, salientando-se, nesta questão, a boa articulação com o centro de formação de associação de escolas de Ílhavo, Vagos e Oliveira do Bairro. Os horários dos alunos e dos professores estão organizados de forma a potenciar a implementação das medidas de promoção do sucesso educativo, a participação nas diferentes atividades educativas (p. ex., clubes, apoio educativo, atividades de enriquecimento curricular) e têm em conta as caraterísticas da rede de transportes.

Os circuitos de comunicação interna e externa implementados são diversificados e eficazes, apoiando-se também em meios informáticos (p. ex., correio eletrónico institucional, portal do Agrupamento) que asseguram a divulgação dos documentos orientadores, das atividades, projetos e seus resultados, fomentam a partilha de materiais e permitem aos serviços atender e dar resposta às solicitações. Algumas destas ferramentas possibilitam um acompanhamento próximo do percurso escolar dos alunos pelos respetivos encarregados de educação (p. ex., a consulta das faltas às aulas, classificação de testes e fichas de trabalhos).

AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA

Existe uma equipa de autoavaliação, constituída na sequência da reconfiguração do Agrupamento a partir das duas anteriores unidades de gestão que organizou o seu processo de trabalho para dar

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resposta a uma área de melhoria assinalada na anterior avaliação externa da Escola Secundária com 3.º ciclo de Gafanha da Nazaré. É composta por docentes de todos os níveis e ciclos de ensino, incluindo, ainda, uma estudante e uma encarregada de educação. Acolheu as experiências anteriores e elaborou o modelo atual de autoavaliação interna. A equipa trabalha em forte articulação e colaboração com as estruturas de orientação educativa e supervisão pedagógica, tendo produzido um relatório de autoavaliação de 2014-2015 a partir dos dados obtidos com a aplicação dos inquéritos de satisfação à comunidade educativa e através da consulta e análise dos resultados escolares e dos documentos e registos de atividades utilizados no Agrupamento.

Os resultados do trabalho de autoavaliação são objeto de apresentação e análise no conselho pedagógico e no conselho geral, sendo disseminados pelas estruturas de gestão e supervisão intermédia, onde são objeto de análise, dando origem à elaboração de propostas de melhoria. Em resultado destas práticas de autoavaliação são elaborados diversos planos, como é o caso do PAM (plano de ações de melhoria), plano estratégico, plano de formação do pessoal docente e não docente e plano de promoção da disciplina.

As práticas de autoavaliação implementadas são regularmente acompanhadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica. O processo de autoavaliação é complementado com outras atividades de monitorização e autorregulação, desenvolvidas por diversas estruturas de orientação educativa em domínios como os resultados académicos, a execução do plano de atividades e a eficácia dos apoios educativos.

No seu conjunto, os procedimentos de autoavaliação implementados têm constituído uma base importante para a identificação de pontos fortes, de pontos menos conseguidos, de progressos alcançados, bem como para a definição de estratégias e metas de promoção do sucesso escolar e de melhoria do funcionamento do Agrupamento.

Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de MUITO BOM no domínio Liderança e Gestão.

4 – PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento:

Trabalho dos docentes gerador dos resultados académicos alcançados no 1.º ciclo, posicionando-se no biénio 2012-2014 acima dos valores esperados para as escolas com variáveis de contexto análogas, demonstrativos da qualidade do serviço educativo prestado;

Ação fortemente orientada para reforço das estratégias de combate às situações de indisciplina, que tem fomentado a participação dos alunos na vida escolar e um melhor controlo das situações perturbadoras do ensino e da aprendizagem.

Liderança dos órgãos de administração e gestão, bem como das estruturas de coordenação e supervisão, no desenvolvimento das relações com a comunidade e reforço das condições para a melhoria da prestação do serviço educativo;

Processo de autoavaliação como promotor da melhoria do funcionamento do Agrupamento.

A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:

Page 12: Relatório Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré ÍLHAVO · As taxas de conclusão dos cursos profissionais estiveram em linha com os valores nacionais, nos anos 2011-2012

Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré – ÍLHAVO

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Estratégias que reforcem a articulação curricular no sentido de facilitar a transição das crianças/alunos entre os níveis de educação e de promover a melhoria dos resultados académicos, especialmente ao nível das disciplinas de Português e de Matemática do 2.º ciclo de escolaridade;

Dinamização das bibliotecas escolares centrada na articulação curricular, com vista à promoção das aprendizagens integradas das crianças e dos alunos;

Reforço do acompanhamento do trabalho docente numa perspetiva de supervisão colaborativa das práticas pedagógicas com o intuito de proporcionar o desenvolvimento profissional e melhorar os processos de ensino.

11-02-2016

A Equipa de Avaliação Externa: Adelino Almeida, José Brites, José Lebre

Concordo.

À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação.

O Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Centro

Marcial Rodrigues Mota 2016-04-21

Homologo.

O Inspetor-Geral da Educação e Ciência

Por delegação de competências do Senhor Ministro da Educação

nos termos do Despacho n.º 5477/2016, publicado no D.R. n.º 79, Série II, de 22 de abril de 2016