Relat³rio Institucional 2015 RELAT“RIO DE ATIVIDADES 2015 .Relat³rio Institucional 2015 ... na
Relatório_PWM
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - UFMS
FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO E GEOGRAFIA – FAENG
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
LABORATÓRIO DE TÓPICOS DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
MODULADOR PWM
Prof. Dr. Nicolau Pereira Filho
ACADÊMICOS:
EDUARDO MATINS MORENO
GUILHERME SOUZA MOURA CASTRO
CAMPO GRANDE-MS
Maio, 2014
Sumário1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2. OBJETIVOS................................................................................................................3
3. REVISÃO TEÓRICA.....................................................................................................3
4. MATERIAIS................................................................................................................4
5. PROCEDIMENTOS.....................................................................................................5
6. CONCLUSÃO.............................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO
Nas topologias modernas de eletrônica de potência, os principais conversores
CC-CC, tais como Buck, Boost, Buck-Boost, Fly-Back, Push-Pull, Half e Full-Bridge, entre
outros, necessitam de uma chave controlada para o seu funcionamento. Esta chave é
controlada com uma frequência de funcionamento e ciclo de trabalho determinadas
no seu equacionamento. O modulador PWM (Pulse Width Modulator) auxilia no ciclo
de trabalho da chave dos conversores enviando um sinal com largura de pulso
modulada.
O CI (circuito integrado) UC3525 e similares produzem e controlam o pulso do
PWM através de montagens e topologias indicadas em seu Datasheet.
2. OBJETIVOS
O objetivo do experimento é familiarizar o aluno com o modulador bem como
nas necessidades construtivas dos conversores CC-CC.
3. REVISÃO TEÓRICA
O UC3525 é um circuito integrado monolítico, muito utilizado para a geração de
pulso de PWM’s. Nas figuras abaixo temos a representação do C.I.:
3
Figura 1.a - Encapsulamento do CI
Figura 1.b – Diagrama de blocos do CI.
Com esse circuito pode-se obter um pulso de saída de largura controlado com
frequência fixa situada entre 100Hz até 500kHz e amplitudes de 8 a 35V, dependendo
da tensão de alimentação.
O modulador PWM funciona da seguinte forma:
1. Gera um sinal CC de referência;
2. Gera uma onda dente de serra que será a onda portadora do pulso;
4
3. Compara os dos sinais e gera a onda quadrada desejada;
As formas de onda são apresentadas a seguir:
Figura 2 - Sinal de Referência
Figura 3 - Sinal dente-de-serra
5
Figura 4 - Sinal de Saída do Modulador
4. MATERIAIS
- 1 placa de fenolite universal 10x15 cm modelo 3823;
- 1 CI UC3525 ou SG3525 ou K3525;
- Soquete para CI de 16 pinos;
- 3 capacitores eletrolíticos 10uF 25V;
- 1 capacitor (cerâmico ou poliéster) 10 nF 25V;
- 1 capacitor (cerâmico ou poliéster) 4,7 nF 25V;
- 2 potenciômetros 10k (linear);
- 2 diodos 1n4148;
- 1 diodo zener 15V 1/2W;
- 1 LED vermelho pequeno;
6
- 2 resistores 10KW 1/8W;
- 1 resistor 22W 1/8W;
- 1 resistor 1,8kW 1/8W;
- 1 resistor 10W 1/8W;
- 2 resistores 4,7k 1/8W;
- 1 Transistor BC548 ou equivalente;
- 1 Transistor BC 558 ou equivalente;
- 1 protoboard;
- 1 Mosfet irf640;
- Instrumentos de medição:
- Osciloscópio;
- Multímetro;
5. PROCEDIMENTOS
No primeiro momento, foi pedido que se faça uma montagem do CI para que se
pudesse obter sinal nas saídas 11 e 14. Esta montagem é bem simples e segue o
esquemático a seguir:
7
Figura 5 - Montagem 01
As ondas verificadas nas saídas 1 e 2 (da montagem da Figura 4) vistas na Figura
5, são complementares.
Na segunda montagem, é usada a saída 13 como única saída do modulador, e
faz-se a ligação direta dos pinos 11 e 14. Após o pino 13, é feito a ligação de
transistores NPN e PNP. Segue o esquemático na figura 6.
8
Figura 6
A forma de onda obtida pelo pino 13 pode ser vista na figura 7.
6. Questões Circuito PWM
1- Como é gerado o sinal PWM de saída? Apresente um diagrama simplificado.
Conectando o pino 16(que fornece uma tensão de referencia) no pino 1, e
sabendo-se que o pino 1 e 2 estão conectados a um amplificador de erro(figura7)
obtemos uma tensão de referencia, visto na figura 8, retirado a partir do
osciloscópio.
Figura 7
9
Figura 8
No pino 5, o CI gera uma onda dente de serra, como é visto na figura 9,
também retirada no circuito pelo osciloscópio.
Figura 9
Como explicado na revisão teórica, a comparação das duas ondas nos fornece o nosso pulso PWM.
2- Qual a função do capacitor ligado ao pino 8?
A capacitância conectada entre o pino 8 e terra fornece uma partida
suave(soft-start). Quanto maior a capacitância, maior o tempo de amortecimento,
ou seja, isso se resume entre o tempo da onda sair do zero e chegar ao ciclo de
trabalho desejado. Sendo que esse amortecimento se refere apenas ao inicio de
trabalho do PWM. Os valores típicos de capacitância variam entre 1 μ F a 22 μ F,
dependendo do tempo de partida suave desejado.
10
3- Quais componentes definem a frequência de comutação?
A frequência de comutação do PWM é definida pela formula abaixo:
f= 1¿¿
, onde C1 é o capacitor de tempo conectado entre o pino 5 e terra, R1 é a
resistência de temporização conectado entre o pino 6 e terra, e o Rd é um
capacitor que pode ser adicionado entre a ligação do pino 7 ao 5(porém interfere
muito pouco na fre quência).
4- Qual a função do pino 10? Explique.
É o pino que pode ativar ou desativar o PWM de uma maneira rápida. Quando
o pino está em sinal baixo o PWM esta habilitado, quando o pino esta com sinal, o
PWM é desativado. Este pino nunca deve ficar flutuante, pois pode trazer ruídos
ao CI.
5- Qual a função do pino 13?
É a tensão de alimentação do CI, é conectado aos coletores dos transistores
NPN, na saída do totem pole. Sua alimentação situa-se na faixa de 4,5 a 35V. A
tensão de saída do PWM, será a tensão de entrada do pino 13 menos a queda de
tensão do transistor. Deve-se levar em consideração que essa tensão de saída tem
que se situar entre 9 a 18V, pois a maioria dos MOSFETs trabalham nessa faixa de
tensão.
6- Qual a frequência de comutação?
Figura 10
11
Observa-se pela figura obtida a partir do osciloscópio que a frequência de
comutação é 37.1653kHz.
7- Ajustando-se o potenciômetro conectado ao pino 2 para uma tensão de 3V, qual a
razão cíclica de saída?
Figura 11. Ajuste da tensão no pino 2 para 3V.
Figura 12. Forma de onde da saída do PWM, quando a tensão no pino 2 for 3V.
Como a razão cíclica é definida pela formula D=t onT
, obtemos pelos dados
do osciloscópio D=18.71 µ53.64 µ
=0.35.
8- Qual a razão cíclica máxima da saída do pino 11? E a mínima?
12
Figura 13. Razão cíclica máxima no pino 11.
Para encontrar a razão cíclica máxima e mínima na saída 11, ajustamos nos
limites do pino 2.
D=25.25 µ53.8µ
=0.469.
Figura 14. Razão cíclica mínima do pino 11.
D= 1.65µ53.7µ
=0.03.
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9- Qual a diferença entre as saídas dos pinos 11 e 14? Apresente as formas de onda?
Figura 15
Como visto na representação dos dois pinos visto na figura 15, conclui-se que as ondas nos pinos 11 e 14 são complementares. O deadtime(tempo morto), é devido ao resistor Rd, localizado entre os pinos 5 e 7.
10- Qual a frequência de comutação?
Figura 16
A frequência de comutação verificada na figura é de 18.60kHz.
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11- Ajustando-se o potenciômetro conectado ao pino 2 para uma tensão de 2V qual a
razão cíclica da saída?
Figura 17
A nova razão cíclica será de D=19.77 µ26.8 µ
=0.74.
12- Qual a razão cíclica máxima de saida?
Aferindo a partir do pino 13(pulso de saída) obtemos as seguintes representações:
Figura 18. Razão cíclica minima
D= 690n27.47 µ
=0.025.
15
Figura 19. Razão cíclica máxima
D= 24.72µ26 .79µ
=0.92.
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BIBLIOGRAFIA
Datasheet UC3525A.
Datasheet SG3525.
Rashid, Muhammad H. – Eletrônica de Potência: circuitos, dispositivos e aplicações. 4ª edição. São Paulo: Makron Books, 1999.
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