Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional

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1 Colégio Estadual Antônio Prado Junior Curso Técnico de Turismo Disciplina: História Aplicada ao Turismo - Prof. Claudio França Aluna: Maira da Silva Teixeira Turma: I03 Básico- Noite Relatório de Visita Técnica Visita Técnica:Centro do Rio de Janeiro e Museu Histórico Nacional. Data da Visita: 22/09/2012 Horário: 13h às 15:30h O ponto de encontro da visita foi realizado no Chafariz do Mestre Valentim (monumento de 1779) na Praça XV de Novembro, chafariz este de suma importância no Centro do Rio, pois com suas torneiras em bronze, ele abastecia as embarcações que ali atracavam. Imagem para retratar como era a região Chafariz hoje Colegas de turma no ponto de encontro escutando as explicações do professor Claudio: Deste ponto de encontroaprendemos algumas coisas sobre alguns fatos que se passaram na atual praça XV de Novembro; como valia a palavra de Rui Barbosa e outras pessoas de opinião para acabar como morro no Centro do RJ, que o Centro do Rio era a Sede do Estado; que a Igreja dos Capuchinhos possui os 2 blocos de pedra que demarcaram o Centro da Cidade na época; que o Rio possui 03 aterros básicos sendo o Morro do Senado que deu aterro para a Av. Presidente Wilson e Consulado Americano; Morro do Castelo que aterrou a região da Urca e o Morro de Santo Antônio que aterrou a Av. Chile e o Aterro do Flamengo. Escutamos também que o Arco dos Teles era conhecido como “Buraco da Carne”, ali no 3º sobrado do lado esquerdo viveu a Cantora Carmem Miranda.

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Colégio Estadual Antônio Prado Junior

Curso Técnico de Turismo

Disciplina: História Aplicada ao Turismo - Prof. Claudio França

Aluna: Maira da Silva Teixeira – Turma: I03 Básico- Noite

Relatório de Visita Técnica

Visita Técnica:Centro do Rio de Janeiro e Museu Histórico Nacional.

Data da Visita: 22/09/2012

Horário: 13h às 15:30h

O ponto de encontro da visita foi realizado no Chafariz do Mestre Valentim (monumento de 1779) na

Praça XV de Novembro, chafariz este de suma importância no Centro do Rio, pois com suas torneiras em

bronze, ele abastecia as embarcações que ali atracavam.

Imagem para retratar como era a região Chafariz hoje

Colegas de turma no ponto de encontro escutando as explicações do professor Claudio:

Deste ponto de encontroaprendemos algumas coisas sobre alguns fatos que se passaram na atual

praça XV de Novembro; como valia a palavra de Rui Barbosa e outras pessoas de opinião para acabar como

morro no Centro do RJ, que o Centro do Rio era a Sede do Estado; que a Igreja dos Capuchinhos possui os 2

blocos de pedra que demarcaram o Centro da Cidade na época; que o Rio possui 03 aterros básicos sendo o

Morro do Senado que deu aterro para a Av. Presidente Wilson e Consulado Americano; Morro do Castelo

que aterrou a região da Urca e o Morro de Santo Antônio que aterrou a Av. Chile e o Aterro do Flamengo.

Escutamos também que o Arco dos Teles era conhecido como “Buraco da Carne”, ali no 3º sobrado do lado

esquerdo viveu a Cantora Carmem Miranda.

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Caminhando sentido Museu Histórico Nacional, passamos próximo ao Palácio Tiradentes, também

conhecido como Cadeia Velha, foi de onde saiu o Tiradentes para ser executado na Av. Passos, caminhando

em direção a zona judiciária do Centro do Rio, aonde se encontra localizado o Fórum e Tribunal Judiciário, ao

fundo encontramos com o Museu da Imagem e Som de 1922 que foi construído junto com o desmonte do

Morro; ao fundo, logo encontramos o que sobrou do morro do Castelo como foto abaixo

Quando atravessamos para o outro lado deste paredão, encontramos a Igreja Nossa Senhora de

Bonsucesso, igreja esta do século XVII, aonde se casava a Elite Carioca, e ao lado da igreja, encontramos a

Ladeira da Misericórdia; esta com pedras do RJ da época de Estácio de Sá, ela foi a única das 4 entradas que

sobrou do morro do Castelo e que era acesso para o Centro do Rio.

Caminhando sentido Museu Histórico Nacional, avistamos do outro lado da perimetral, uma torre

verde, onde hoje é um restaurante caro para a Elite Carioca, e que antigamente aquele espaço era a entrada

ao mercadode peixes situado na Praça XV

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E por fim terminamos a nossa visita no Museu Histórico Nacional, uma riqueza enorme e detalhes de

muitas coisas já faladas pelo Prof. Claudio em sala de aula, acompanhamos em uma enorme linha do

tempodentro do Museu quando se começou os estudos arqueológicos no Brasil, dado vários estudos no Piauí

com mais de 400 sítios arqueológicos; vimos artefatos dos Sambaquieiros, civilização que viveu até o início

do período Cristão, eles viveram no litoral atlântico e desenvolviam muitos artefatos com conchas, moluscos

e partes de crustáceos, estruturas frágeis que podem ser facilmente perdidas com a ação do tempo,

fenômenos naturais. No Piauí foi dada a hipótese dachegada dos ameríndios pelo sul do continente e início

da ocupação na Amazônia.

Imagens do PARNA

O desaparecimento dos Sambaquieiros ainda é uma incógnita e também o a utilidade dos sambaquis;

giram dúvidas que eles sejam canibais até que os sambaquis sejam práticas de rituais daquela civilização.

Sambaquis

Com a chegada dos portugueses, somente na segunda metade do século XX aumentaram as

pesquisas por diferentes grupos étnicosbrasileiros e a sua produção cultural, suas perdas, formas de

representar o mundo; atualmente a população indígena no Brasil anda em um estado preocupante, devido

ao aumento populacional, o processo educativo da língua portuguesa e a nativa, por outro lado nota-se o

aumento dos índios nas zonas urbanas em zonas de pobreza.

Os índios que aqui viviam antes da chegada do europeu, possuíam característicasde aprimoramento

de suas técnicas e aproveitavam melhor os recursos naturais, construíam mitos para entender a sua origem;

eram na realidade uma organização que mantinha um equilíbrio entre as comunidade humanas e o meio

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ambiente. Uma característica da cultura indígena brasileira é a religiosidade expressa no culto aos mortos e

seus espíritos, estudos realizados em vários rituais, possibilita perceber as diferenças culturais das

comunidades pela variedade de suas manifestações.

Ritual indígena brasileiro

Tribos indígenas que viviam em diferentes estados do Brasil

O Marco Padrão ou Marco da Cananéia que foram fixados pelos portugueses e espanhóisna América,

era construído em pedra e utilizado para delimitar soberania desses países sobre as terras descobertas no

além mar. O marco foi fixado em 1501 durante a viagem comandada por Américo Vespúcio.

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Marco da Cananéia

Para evitar o contrabando o pau brasil e outras riquezas brasileiras, em 1534 foi implantado o

sistema de Capitanias Hereditárias e 1549 o Governo Geral. Com modelo de possessões no Atlânticoo

território foi dividido em 15 lotes e entregues a 12 donatários, onde apenas 10 anos depois verificaram que

as capitanias de Pernambuco e São Vicente apresentavam avanços com lavouras de cana de açúcar e no

desenvolvimento populacional; houve um aumento de franceses na costa e a expansão de vilas espanholas

no interior, que levou a criação de uma estrutura administrativa subordinada a Lisboa com Sede em Salvador

na Bahia. Este novo sistema reduziu a autonomia e as atribuições dos donatários, introduziu o sistema de

sesmaria, incentivou a cristianização dos nativos com a vinda dos Jesuítas,e criou condições para o aumento

da exploração das riquezas coloniais advindas maior parte em propriedades rurais oriundas do trabalho

escravo de índios e negros.

Brasões que representavam as capitanias

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Brasões que representava o Rio de Janeiro

Falando numericamente em quantidade de escravos, segue o quadro em que podemos observar a

quantidade absurda de escravos que possuía o Brasil quando comparamos com a Espanha:

Naquela época o Brasil deu lugar a primeira organização industrial da história Brasileira com o

Açúcar, ele abrangia atividade manufatureira vinculada ao cultivo da cana. A presença holandesa ao embargo

econômico espanhol durante a União Ibérica foi a invasão de Salvador em 1624 e Pernambuco em 1630;

dada uma segunda investida, eles ocuparam o território do Ceará e Alagoas, investindo na empresa

açucareira, então Recife, sede do governo holandês passou por reformas urbanas, recebendo novas

edificações etc. mais tarde a Holanda em grandes conflitos com a Europa, aliada a crise econômica que

vivenciava, levou a redução de investimentos no nordeste Brasileiro, gerando insatisfação de muitos

senhores de engenho e outras partes interessadas que aqui estavam, até que em 1645 foi dada a Insurreição

de Pernambuco, marcada por série de combates com colonos, índios e negros apoiados pela Coroa

Portuguesa. A perda da Colônia no Brasil, ficou conhecida pela Holanda em tratado de paz com os

portugueses em 1661.

Com ideais de expansão territorial , o resultado foram as missões jesuíticas realizadas em busca de

metais preciosos no interior e de índios, dando origem assim a novas vilas, povoados, tornando ponto de

articulação o interior coma exportação no litoral alargando as fronteiras contribuindo para a configuração

territorial do Brasil. O famoso cultivo de café no RJ e SP no século 19, foi impulsionado com o aumento do

consumo entre norte americanos e europeus, no período imperial se tornou o principal produto de

exportação.

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Riquezas Brasileiras

A riqueza das minas fez com que as metrópoles aumentasse o controle da vida social e econômica da

Colônia, e desde aquela época já existia o “jeitinho brasileiro”, onde para driblar as autoridades

alfandegárias, eles guardavam as pepitas de ouros, diamantes no cabelos dos escravos e até mesmo em

imagens de santos, advindo a expressão “santo do pau oco” onde os santos que vinham de procissões

estavam recheados de diamantes e muito ouro.

As primeiras cabeças de gado vieram de Cabo Verde, por ser uma região de alta temperatura como a

do nordeste brasileiro, a implantação foi dada na Bahia, permitindoa ocupação dos Sertões e outros locais

ainda inexplorados, atualmente dados estatístico amostram que possuímos o maior rebanho bovino

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comercial do mundo, e a terceira maior de suínos, nos fazendo refletir também com relação aos seus

impactos no meio ambiente .

Com a transferência da capital da colônia em 1763 de Salvador para o Rio de Janeiro, para nossa

sorte ficamos ligados ao papel estratégico como convergência de diferentes interesses políticos e

econômicos, como capital do vice-reino, afirmamos a nossa posição na sustentação do império luso-

americano, reafirmado em 1808 nos tornando capital da monarquia e do império português,abaixo uma foto

de melhoria no RJ por D. Luis Vasconcelos e Sousaque implementou reformas urbanas no RJ de acordo com a

racionalidade clássica desenvolvida na Europa, ele incentivando aos artistas Leandro Joaquim e Mestre

Valentim por melhorias no RJ:

E por fim terminamos a visita técnica aonde tudo começou ; no Chafariz do Mestre Valentim na Praça

XV de Novembro.