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UFCD 41 (5856) PROCESSOS DE MAQUINAÇÃO E DE REPARAÇÃO FORMADOR (A): MARIA FERREIRA FORMANDO: ANDRÉ QUENDERA DATA: 08/07/2013

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UFCD 41 (5856) PROCESSOS DE MAQUINAÇÃO E DE REPARAÇÃO

FORMADOR (A): MARIA FERREIRA

FORMANDO: ANDRÉ QUENDERA

DATA: 08/07/2013

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ÍNDICE

Resumo do trabalho ...................................................................................................................... 3

identificação do trabalho .............................................................................................................. 3

Introdução teórica ......................................................................................................................... 5

Descriçãodo trabalho realizado .................................................................................................... 5

Limpeza das superfícies pré-definidas .......................................................................................... 6

Aplicação de desmoldante liquido ................................................................................................ 6

Aplicação das fibras ....................................................................................................................... 6

Inicio do processo de Vacuo .......................................................................................................... 6

Aplicação da pelicula desmoldante (processo de vácuo) ............................................................. 6

Aplicação da manta (processo de vácuo) ...................................................................................... 7

Ensacamento (processo de vácuo) ................................................................................................ 7

Finalização do processo de vácuo ................................................................................................. 7

Processo do forno ......................................................................................................................... 7

Características do material e da amostra ..................................................................................... 8

Conclusão ...................................................................................................................................... 9

Bibliografia .................................................................................................................................... 9

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RESUMO DO TRABALHO

Este relatório tem como objetivo registar os passos todos dados pelo formado a mediada que ia evoluindo no seu trabalho ou seja no meu Tampo (trabalho pratico individual) feito em âmbito de formação. Pegou se num bocado de alumínio como o objetivo de executar um molde para o trabalho individual, retirando medidas e marcando no alumínio. Depois de a chapa estar marcada com as medidas certas foi se a sala de soldadura para poder se usar a guilhotina a modo de corta a chapa pelas medidas previamente marcadas na chapa, depois de a mesma esta cortada usou se uma guilhotina manual para poder aparar uns cantos que estava a mais, depois de seguida levou se a peça a quina para moldar a chapa ao enfeito desejado. Após o molde pronto aplicou se MEK Métil-Éter-acetona) para retirar toda a sujidade e demais da peça a modos de começar a trabalhar. Depois de a peça limpa aplicou se desmoldante três vezes com intervalos de meia hora perfazendo uma hora e meia de espera. Apos a espera começou-se a aplicar os tecidos de carbono e vidro com a ajuda de uma pedra sabão e de um rolo.

IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO

Aplicação de fibras de carbono e de fibras de vidro a um molde pré destinado.

As fibras de carbono são produzidas a partir de precursores orgânicos que se encontram já em forma filamentar através das seguintes operações:

Oxidação controlada que consiste numa estabilização entre 200 e 300ºC em simultâneo com estiramento para induzir no material precursor a orientação molecular adequada; carbonação em atmosfera de azoto a uma temperatura entre os 1000 e os 1500ºC e grafitização a mais de 1800ºC.

As fibras de carbono sofrem, em geral, um tratamento superficial.

Vantagens

Elevada resistência à tração

Elevado módulo de elasticidade longitudinal

Baixa massa específica

Elevada Condutibilidade elétrica

Elevada estabilidade dimensional

Baixo coeficiente de dilatação térmica

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Bom comportamento a elevadas temperaturas de serviço

Desvantagens

Reduzida resistência ao impacto

Elevada condutibilidade térmica

Fractura Frágil

Baixa deformação antes da fractura

Baixa resistência à compressão

Custo elevado

O processo de fabrico da fibra de vidro pode ser resumido da seguinte forma:

O vidro fundido é distribuído por canais que o conduzem a fieiras em que se mantém a cerca de 1250ºC o que permite o seu vazamento por gravidade dando origem a fios com algumas décimas de mm; estas fibras são arrefecidas à saída da fieira, primeiro por radiação e depois por pulverização de água. As fibras primárias sofrem um acabamento superficial obtido por

revestimento.

Vantagens Desvantagens

Elevada resistência à tração e compressão

Módulo de elasticidade reduzido;

Baixo custo relativamente às outras fibras

Elevada massa específica

Elevada resistência química Sensibilidade à abrasão

Elevada resistência ao fogo Sensibilidade a temperaturas elevadas

Boas propriedades de isolamento acústico,

Térmico e elétrico

Baixa resistência à fadiga

Tipos de fibra de vidro:

Vidro C (Chemical)

Vidro E (Electrical)

Vidro S (Stif ness)

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INTRODUÇÃO TEÓRICA

Material usado:

Molde de alumínio (base do tampo) 70mm por 70mm

3 Fibras de carbono cortado em medidas de 70 x70mm

2 Fibras de vidro cortado em medidas de 70x70mm

Tesoura

X-ato

Manta

Autoclave

Filme desmoldante

Fita térmica

Fita Bambam/ Mástique

Rolo de alisamento

Pedra sabão de alisamento

Lixa P180

Lixa P320

Suporte para a lixa

Lixa pneumática circular

Lixa pneumática circular com saco

DESCRIÇÃO DO TRABALHO REALIZADO

MEDIÇÃO DO MOLDE DO TAMPO E CORTE DOS TECIDOS DE CARBONO E VIDRO:

Tiram-se as medidas (70x70mm) do molde, e das superfícies a serem aplicadas com Fibras de carbono e vidro, utilizando uma régua medidora. No entanto no seguimento do trabalho efetuado com um x-ato, cortam-se ambos os tecidos de carbono e de vidro de acordo com as medidas do molde sempre cortando, com uma tolerância a mais para que haja uma aplicação total das superfícies pré-impregnadas, e para que não exista muita margem de erro.

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LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES PRÉ-DEFINIDAS

Aplica-se MEK (Métil-Éter-Acetona), nas superfícies pré-definidas (molde tampo) utilizando um pano limpo, e limpa-se de forma a retirar todas as impurezas e gorduras.

APLICAÇÃO DE DESMOLDANTE LIQUIDO

Após a limpeza da superfície do molde, é aplicado o desmoldante líquido com um pincel, três vezes com intervalos de trinta minutos entre cada aplicação. O desmoldante líquido serve para facilitar que as fibras se consigam soltar do molde após o tratamento no forno.

APLICAÇÃO DAS FIBRAS

Após a secagem da última aplicação de desmoldante que demorou mais ao menos 30m, e altura de aplicar as fibras de carbono/vidro. Na aplicação de cada fibra, é utilizado uma pedra sabão e um rolo para ajudar a alisar e a aderir as fibras ao molde, utilizando esta sequência (CC,EE,CC,EE,CC).

INÍCIO DO PROCESSO DE VACUO

APLICAÇÃO DA PELICULA DESMOLDANTE (PROCESSO DE VÁCUO)

Depois das fibras cortadas (CC,EE) aproveitando a Régua medidora e aproveitando as medidas tiradas do molde, para cortar as fibras, é feito o corte da pelicula desmoldante usando uma tesoura adicionando assim uma folga às medidas de corte, para que a pelicula possa exceder um pouco os limites da superfície aplicável, dando a volta até a superfície inversa onde as fibras não serão aplicadas.

Após o corte da mesma, a pelicula, é aplicada sobre as fibras utilizando a pedra sabão e o rolo, para ajudar na sua aderência para com as fibras, fixando-a com a fita térmica nas superfícies onde as fibras não foram aplicadas, ou nas extremidades onde não se encontram nenhum tipo de fibra.

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APLICAÇÃO DA MANTA (PROCESSO DE VÁCUO)

Aproveitando as medidas tiradas do molde, para cortar as fibras, é feito o corte da manta usando uma tesoura e adicionando uma folga às medidas de corte. De seguida a manta é aplicada sobre a pelicula desmoldante, a modos que fique presa com a fita térmica. Esta manta vai servir para absorver os excessos da resina, sobre as fibras pré-impregnadas, após o seu tratamento no forno.

ENSACAMENTO (PROCESSO DE VÁCUO)

Com uma tesoura é cortado o saco de ensacamento de maneira a envolver todo o molde (Tampo) aplicado anteriormente com as fibras de carbono e de vidro. Uma vez o saco cortado, envolve-se o molde de modo a iniciar o processo de ensacamento utilizando fita Mástique ou Bambam colando as extremidades do saco em ambos os lados da fita, deixando por fim uma abertura acessível para instalação da válvula de vácuo.

OBS: Nunca ensacar deixando o saco muito justo ou apertado ao molde, porque pode ter o risco de rebentar ou não fazer o vácuo devidamente correto.

FINALIZAÇÃO DO PROCESSO DE VÁCUO

Após o ensacamento da peça (Tampo) é instalada a válvula de vácuo, através da abertura previamente deixada para esse propósito depois de colado o saco na totalidade, é feita uma incisão no saco por cima da válvula para colocar a segunda parte da válvula para posteriormente ser colocada a mangueira do vácuo.

Uma vez tudo instalado, é feito o vácuo para que todo o ar que se encontra dentro do saco seja eliminado de forma a pressionar as fibras ao molde.

PROCESSO DO FORNO

Acabado o vácuo, à peça (Tampo) vai para dentro do forno onde é instalada a mangueira do vácuo, onde continuará a fazer vácuo, e ao mesmo tempo sofrendo a ação de temperaturas no forno ate chegar aos 125º, apos ter chegado aos 125º o molde deve se manter na autoclave por um período de 45m após esse tempo e desligado e abre-se ligeiramente a autoclave a ponto de o material arrefecer lentamente.

É nesta etapa que as fibras ganham rigidez, com as altas temperaturas fazendo assim que o excesso de resina seque libertado, e absorvido pela manta. A

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temperatura seca a resina, e o vácuo ajuda a manta a absorver os excessos de resina.

PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS PARA PINTURA

Depois de o trabalho estar concluído, foi preparado para mais tarde ir a secção da Pintura, para ser preparados e isolados para a sua selagem/pintura e acabamento final visual, mas para isso acontecer as peças têm que estar anteriormente lixadas e limpas com o Mek (acetona) depois de lixadas com as lixas que se pretender para o enfeito (P80, P180, P 220, P320)

CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL E DA AMOSTRA

NATUREZA DO MATERIAL

Fibra de carbono (CC 202)

Fibra de vidro (EE 305)

Molde de alumínio (Serie 1xxx)

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CONCLUSÃO

Este trabalho serviu para praticar e fazer peças em compósitos através de moldes, utilizando varias técnicas e materiais para esse aspeto dominando essas técnicas que serão uteis para o meu futuro.

BIBLIOGRAFIA

Dados fornecidos pela formadora no âmbito de formação profissional

E fichas fornecidas pelos fornecedores dos materiais usados (carbono e vidro)