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    COORDENAO DE ENGENHARIA CIVIL

    MATERIAIS DE CONSTRUO CIVIL

    DESAFIO DO CONCRETO.

    Orientadora:Prof Eng Karina Leonetti Lopes

    AUTORES:50902 JULIO CESAL L ALMEIDA60149 ANDRESSA HOLANDA GUERRA DE LIMA70158 CARLOS EDUARDO DO NASCIMENTO60673 ERIK RODRIGUES DE OLIVEIRA70218 LUIS MARCELO PEREIRA CRUZ60329 MIGUEL VIEIRA JUNIOR60287 RAUL CESAR PELEGRINI MIRANDA60216 VILES HENRIQUE WERNEK

    SOROCABA2009

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    COORDENAO DE ENGENHARIA CIVIL

    MATERIAIS DE CONSTRUO CIVIL

    DESAFIO DO CONCRETO.

    Trabalho de Materiais de Construo Cvilapresentado Faculdade de Engenharia deSorocaba FACENS, como parte dos pr-requisitos para obteno para obteno denota modular.

    Orientadora:Prof Eng Karina Leonetti Lopes

    AUTORES:

    50902 JULIO CESAL L ALMEIDA60149 ANDRESSA HOLANDA GUERRA DE LIMA70158 CARLOS EDUARDO DO NASCIMENTO60673 ERIK RODRIGUES DE OLIVEIRA70218 LUIS MARCELO PEREIRA CRUZ60329 MIGUEL VIEIRA JUNIOR60287 RAUL CESAR PELEGRINI MIRANDA60216 VILES HENRIQUE WERNEK

    SOROCABA2009

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    RESUMO

    Um estudo sobre a dosagem do concreto. Sorocaba, 2009 30 f. Relatrio de

    Materiais de Construo Civil Curso de Engenharia Civil, FACENS - Faculdade de

    Engenharia de Sorocaba, 2009.

    Este relatrio apresenta o histrico do DESAFIO DO CONCRETO - 2009. Onde

    apresentado o desenvolvimento de trao de concreto que atendesse as

    especificaes exigidas, As etapas foram constitudas no desenvolvimento terico e

    prtico

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    LISTA DE FIGURAS

    1 Estocagem correta dos agregados (em baias)....................................................11

    2 Carregamento do agragado (mecnico)..............................................................11

    3 Comparativo Concreto fresco (Coeso x No Coeso) ..........................................14

    4 Segregao constatada em uma estrutura aps o endurecimento do concreto..15

    5 Desplacamento do concreto devido a exsudao do concreto ...........................16

    6 - Aparelho medidor de ar incorporado ao concreto ................................................17

    7 Tolerancia de desvio do abatimento SLUMP....................................................18

    8 Ensaio de abatimento do tronco de cone (SLUMP) ............................................199 Ensaio de compresso lateral .............................................................................22

    10 Ensaio de trao na flexo................................................................................22

    11 Composio granulomtrica do trao................................................................26

    12 Trao enviado para separao dos materiais para ensaio................................27

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    SUMRIO

    1. INTRODUO.....................................................................................................5

    2. REVISO BIBLIOGRFICA.................................................................................8

    2.1 Cimento Portand ...........................................................................................8

    2.1.1 Cimento Portland Comum (CP I): ..........................................................82.1.2 Cimento Portland Composto (CP II):......................................................82.1.3 Cimento Portland de Alto-forno (CP III): ................................................82.1.4 Cimento Portland Pozolnico (CP IV):...................................................82.1.5 Cimento Portland de Alta Resistncia Inicial (CP V ARI):...................9 2.1.6 Cimento Portland Branco (CPB): ...........................................................9

    2.2 Agregados para concreto...................................................................................9

    2.3 Propriedade do concreto fresco ..................................................................11

    2.1.1 Consistncia e trabalhabilidade. ..........................................................122.1.2 Coeso ................................................................................................132.1.3 Segregao..........................................................................................14 2.1.4 Exudao.............................................................................................152.1.5 Ar Incorporado .....................................................................................162.1.6 Ensaios de Controle de Aceitao do Concreto no Estado Fresco......172.1.7 Ensaio de Abatimento do Tronco de Cone (Slump Test).....................18

    2.1.8

    Outros Ensaios ....................................................................................20

    2.4 Propriedades do Concreto endurecido ............................................................21

    3. DESENVOLVIMENTO DO TRAO INICIAL......................................................24

    3.1 % DE AGLOMERANTE NO TRAO...........................................................24

    3.2 % DE AGREGADOS NO TRAO...............................................................26

    3.3 TRAO PARA ENSAIO ..............................................................................27

    4. CONCLUSO ....................................................................................................28

    5. REFERNIAS BIBLIOGRFICAS...................................................................29

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    1. INTRODUO

    Os materiais esto em toda a nossa volta; esto engajados em nossa cultura

    e presentes em nossa mais ampla existncia. Eles tm estado to intimamente

    relacionados com a emergncia e ascenso do homem, que acabaram por dar

    nome a Idades da civilizao, como a Idade da Pedra, a Idade do Bronze e a

    Idade do Ferro. Ocorrendo naturalmente ou elaborados pelo homem, os materiais

    tm se tornado parte integrante de nossas vidas. Eles so, sem dvida, a

    substncia de trabalho de nossa sociedade; desempenham uma funo crucial

    no somente em nosso desenvolvimento natural de vida, mas, tambm, no bem-estar e na segurana de naes.

    Mas, o que so materiais? Como os entendemos, manipulamos e usamos?

    Materiais , obviamente, uma parte da matria do universo; de forma mais

    especfica, so as substncias cujas propriedades as tornam utilizveis em

    estruturas, mquinas, dispositivos, ou produtos consumveis. Nelas se incluem os

    metais, as cermicas, os polmeros (plsticos), os semicondutores, os

    supercondutores, os vidros, os dieltricos, as fibras, a madeira, a areia, a pedra e

    vrios conjugados (compsitos). Sua produo e seu processamento visando a

    obteno de produtos acabados absorvem alta percentagem dos empregos e

    contribuem com grande parcela do produto interno bruto de um pas.

    O obrigatrio cuidado na proteo ao corpo humano acabou por incluir os

    alimentos, as drogas, a biomassa, os fertilizantes etc., na classe universal dos

    materiais, embora ainda perdure a sistemtica de seu estudo especfico junto scincias biolgicas e de agricultura. Por razes similares, os combustveis

    fsseis, a gua e o ar, evidentemente inclusos no conceito geral de materiais, so

    usualmente tratados com mais profundidade em campos particulares de estudo.

    Os materiais da humanidade podem ser visualizados como que fluindo num

    vasto ciclo de materiais - um sistema global de transformao regenerativa.

    Materiais no estado bruto so extrados da terra por minerao, prospeco,

    escavao ou colheita. Da so convertidos em matrias-primas bsicas, como

    lingotes metlicos, cimento, papel, produtos petroqumicos e madeira serrada.

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    Se desejarmos realar a parcela Cincia dos Materiais deste espectro,

    devemos agir no sentido de entender a natureza dos materiais, estabelecendo

    teorias ou descries que relacionem a estrutura com a composio,

    propriedades e comportamento. A Engenharia de Materiais, por seu turno,

    sintetizar e empregar tanto os conhecimentos fundamentais quanto os

    empricos, no sentido de desenvolver, preparar, modificar e aplicar os materiais

    que atendam s exigncias. evidente que a distino entre Cincia dos

    Materiais e Engenharia de Materiais depende fundamentalmente do ponto de

    vista e da nfase pretendida por quem pretenda distingu-las; no h uma clara

    linha de demarcao entre os dois domnios, razo de nossa preferncia pelo uso

    do nome combinado, Cincia e Engenharia de Materiais.

    A CEM um empreendimento com propsitos que alcanam desde o

    micromundo dos tomos e dos eltrons at o gigantesco macromundo material

    com funes e servios que apiem o homem na busca das solues para os

    problemas da sociedade.

    Em seu sentido amplo a CEM uma multidisciplinaque abraa (mas no

    substitui) algumas disciplinas (por exemplo, metalurgia e cermicas) e

    subdisciplinas (fsica do estado slido e qumica orgnica, por exemplo) e que

    tambm se superpe (no sentido de ter questes comuns) a outras disciplinas de

    engenharia.

    H, por certo, muitos cientistas e engenheiros que so especialistas em

    materiais - metalurgistas, ceramistas e qumicos especializados em polmeros -

    inteiramente envolvidos com a Cincia e Engenharia de Materiais.

    Assim sendo, Cincia e Engenharia de Materiais se constituem de um

    "esqueleto" no qual profissional de vrias disciplinas trabalham criativamente para

    provar os processos da natureza e, ao mesmo tempo, avanar o seu

    conhecimento objetivando responder ao conjunto das necessidades humanas.

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    2. REVISO BIBLIOGRFICA

    2.1 Cimento Portand2.1.1 Cimento Portland Comum (CP I):

    Cimento puro menos resistente. Tambm disponvel com adio de calcrio

    ou escria (CP I S).

    2.1.2 Cimento Portland Composto (CP II):Leva esse nome por ser modificado. Responde por 69,2% do consumo no

    Brasil, e pode ser encontrado com trs diferentes adies. O CP II Z, por exemplo,vem com material pozolnico, o que o torna mais impermevel. indicado para

    obras subterrneas, martimas e industriais. O CP II E adivitivado com escria

    granulada de alto forno, ideal para estruturas que possam ser atacadas por sulfatos.

    E o CP II F leva material carbontico, sendo timo para aplicaes em geral

    (argamassas) e tambm para pr-moldados de concreto.

    2.1.3 Cimento Portland de Alto-forno (CP III):Feito com escria da indstria do ao (por isso o nome alto-forno)

    ecolgico, pois a cada tonelada de gusa produzida, h 300 kg de resduos. Com

    essa adio, tambm so poupadas as jazidas de calcrio. Caracteriza-se por ser

    menos poroso e mais durvel, o que o torna bastante indicado para ficar exposto a

    agentes agressivos, como esgoto, chuva cidas e poluentes industriais. Ainda que

    seja to vantajoso, no amplamente utilizado por ser pouco resistente s primeiras

    idades. Isso quer dizer que at 7 ou 10 dias, o CP III tem resistncia bem inferior aos

    outros cimentos. Mas muito til quando usado em massas de cimento maiores,

    como nas fundaes.

    2.1.4 Cimento Portland Pozolnico (CP IV):Acrescido de pozolanas, um cimento menos poroso, o que lhe confere

    maior durabilidade. Tambm tem maior resistncia a agentes agressivos, como gua

    do mar e esgotos.

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    2.1.5 Cimento Portland de Alta Resistncia Inicial (CP V ARI):Como endurece rapidamente, pede mais cuidado na aplicao, pois gera

    muito calor e pode trincar se o concreto sofrer um resfriamento. Disponvel tambm

    na cor canela (Votorantim), pode ser usado em argamassas e peas de concreto,entre outras aplicaes.

    2.1.6 Cimento Portland Branco (CPB):Tem as mesmas aplicaes do cimento cinza, mas se diferencia deste por

    no levar minrio de ferro na fabricao, o que garante sua brancura. Pode ser

    estrutural (com classes 25, 32 e 40) e no-estrutural.

    Argamassas:

    Derivadas dos cimentos, as argamassas compem um mundo parte. Elas

    podem ser feitas na obra, seguindo a receita bsica (cimento + areia + gua). Mas

    tambm possvel comprar formulaes especficas para alguns fins. Pr-

    preparadas, elas pedem apenas a adio de gua no momento do uso, facilitando o

    trabalho e minizando a possibilidade de erro no preparo. Estas massas tm muitas

    funes: servem para assentar blocos e tijolos, assentam tambm revestimentos

    (pedras, porcelanatos, cermicas), atuam como rejuntes e do acabamentos s

    paredes (reboco). No mercado, as disponveis para consumidor final so as

    argamassas colantes (assentam pedras e cermicas) para reas internas e

    externas; argamassa para assentamento de porcelanatos e argamassa de uso geral.

    2.2 Agregados para concreto

    Agregados so materiais que, no incio do desenvolvimento do concreto, eram

    adicionados massa de cimento e gua dar-lhe corpo, tornando-a mais

    econmica. Hoje eles representam cerca de oitenta por cento do peso do concreto e

    sabemos que alm de sua influncia benfica quanto retrao e resistncia, o

    tamanho, a densidade e a forma dos seus gros podem definir vrias das

    caractersticas desejadas em um concreto.

    Devemos ter em mente que um bom concreto no o mais resistente, mas oque atende as necessidades da obra com relao pea que ser moldada. Logo, a

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    consistncia e o modo de aplicao acompanham a resistncia como sendo fatores

    que definem a escolha dos materiais adequados para compor a mistura, que deve

    associar trabalhabilidade dosagem mais econmica.

    Os agregados, dentro desta filosofia de custo-benefcio, devem ter uma curva

    granulomtrica variada e devem ser provenientes de jazidas prximas ao local da

    dosagem. Isto implica em uma regionalizao nos tipos de pedras britadas, areias e

    seixos que podem fazer parte da composio do trao.

    Com relao ao tamanho dos gros, os agregados podem ser divididos em

    grados e midos, sendo considerado grado, todo o agregado que fica retido na

    peneira de nmero 4 (malha quadrada com 4,8 mm de lado) e mido o que

    consegue passar por esta peneira.Podem tambm ser classificados como artificiais ou naturais, sendo artificiais

    as areias e pedras provenientes do britamento de rochas, pois necessitam da

    atuao do homem para modificar o tamanho dos seus gros. Como exemplo de

    naturais, temos as areias extradas de rios ou barrancos e os seixos rolados (pedras

    do leito dos rios).

    Outro fator que define a classificao dos agregados sua massa especfica

    aparente, onde podemos dividi-los em leves (argila expandida, pedra-pomes,vermiculita), normais (pedras britadas, areias, seixos) e pesados (hematita,

    magnetita, barita).

    Devido importncia dos agregados dentro da mistura, vrios so os ensaios

    necessrios para sua utilizao e servem para definir sua granulometria, massa

    especifica real e aparente, mdulo de finura, torres de argila, impurezas orgnicas,

    materiais pulverulentos, etc.

    A ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) o rgo que defineestes ensaios e suas formas de execuo. Os resultados dos mesmos vo implicar

    na aprovao dos agregados para sua utilizao no concreto.

    Uma das vantagens do concreto dosado em central , portanto, que este

    pacote de ensaios j est embutido na contratao dos servios de concretagem.

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    1 Estocagem correta dos agregados (em baias)

    2 Carregamento do agragado (mecnico)

    Nas Centrais Dosadoras os agregados devem ser separados em baias e so

    colocados nas balanas ou caixas com o auxlio de uma p carregaderia.

    2.3 Propriedade do concreto fresco

    A qualidade final de uma estrutura de concreto armado depende tanto do

    controle de suas propriedades no estado fresco como no seu estado endurecido.

    Erroneamente, muitas vezes, o controle tecnolgico se restringe aos ensaios de

    resistncia compresso simples (concreto endurecido), como se este parmetro,

    isoladamente, pudesse garantir a qualidade do concreto.

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    O concreto, e mesmo a sua comercializao, ao ser regido exclusivamente

    pela resistncia caracterstica (fck) pode no apresentar propriedades tais que o

    levem a um bom desempenho e a uma durabilidade satisfatria. Dessa forma, outros

    aspectos devem ser levados em considerao quando se deseja obter concretos de

    qualidade; entre eles o controle das propriedades do concreto fresco, pois estes so

    fundamentais execuo das estruturas e s propriedades da estrutura de concreto

    endurecido.

    Outras caractersticas igualmente responsveis pela qualidade final do

    concreto devem ser verificadas no material antes de seu processo de

    endurecimento, dentre as quais se podem citar as propriedades do concreto fresco

    como a trabalhabilidade, a coeso, a segregao, a exsudao e o ar incorporadocomo sendo as mais importantes.

    A qualidade das estruturas acabadas est intimamente ligada sua qualidade

    no estado fresco, determinando ou no, a presena de falhas de concretagem,

    segregao, exsudao e vazios no concreto.

    2.1.1 Consistncia e trabalhabilidade.

    Conhecer o comportamento do concreto no estado plstico muito

    importante. Para se obter concretos endurecidos de boa qualidade, necessrio que

    ele seja tratado cuidadosamente na fase plstica, uma vez que as deficincias

    geradas nesta fase resultaro em prejuzos para o resto da vida da pea fabricada,

    comprometendo a sua durabilidade.

    A consistncia traduz as propriedades intrnsecas da mistura fresca

    relacionada com a mobilidade da massa e a coeso entre os elementos

    componentes, tendo em vista a uniformidade e a compacidade do concreto.

    O controle do concreto no estado fresco feito com o Ensaio de Abatimento

    do Tronco de Cone (Slump Test), pois esta metodologia avalia o parmetro da

    mistura que a sua consistncia.

    A Trabalhabilidade adequada em cada situao de concretagem

    fundamental para a obteno de um produto final de qualidade. Segundo o ACI

    116R-90, a trabalhabilidade uma propriedade do concreto recm misturado que

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    determina a facilidade e a homogeneidade com a qual o material pode ser

    misturado, lanado, adensado e acabado.

    A obteno de um concreto com trabalhabilidade adequada, ao contrrio do

    que se imagina, no depende unicamente da quantidade de gua utilizada. Nem

    sempre o acrscimo de gua na mistura leva a uma maior trabalhabilidade,

    podendo, muitas vezes, levar exsudao, segregao, ou simplesmente, a um

    aumento do abatimento. A trabalhabilidade depende de uma seleo e proporo

    adequada dos materiais e muitas vezes do uso de adies e aditivos. Os teores de

    pasta, de argamassa e de agregados, em funo da trabalhabilidade desejada,

    devem ser compatibilizados. Isto se consegue mediante o conhecimento das

    caractersticas de cada componente e de seu proporcionamento correto na mistura.As operaes de transporte, lanamento e adensamento do concreto devem

    permitir a obteno de uma massa homognea e sem vazios. A trabalhabilidade no

    apenas uma caracterstica inerente ao prprio concreto, mas envolve tambm as

    consideraes relativas natureza da obra e aos mtodos de execuo adotados.

    2.1.2 Coeso

    Uma propriedade muito ligada trabalhabilidade a coeso. A falta de

    coeso da mistura pode acarretar a desagregao do concreto no estado fresco,

    alterando sua composio fsica e sua homogeneidade. O concreto ideal aquele

    que apresenta coeso e trabalhabilidade adequadas.

    Concreto coeso aquele que se apresenta homogneo e sem separao de

    materiais da mistura em todas as fases de sua utilizao, quer seja na produo, no

    transporte, no lanamento, ou mesmo no seu adensamento durante a concretagemda estrutura.

    A coeso depende muito da proporo de partculas finas na mistura e, em

    especial, nas misturas com baixos teores de cimento, deve ser dada ateno

    granulomentria na extremidade fina da curva granulomtrica. Muitas vezes

    necessrio fazer vrias misturas experimentais com diferentes propores entre

    agregados grados e midos para se encontrar uma mistura com coeso adequada.

    No existem ensaios normalizados para se medir, de uma forma simples, a coesode uma mistura. Porm, testes prticos como o de se bater com a haste do ensaio

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    de abatimento, lateralmente, no concreto, podem indicar, empiricamente, a coeso

    do material. Recomenda-se que sejam verificados estes aspectos na realizao da

    dosagem experimental e na execuo dos ensaios de abatimento em obra.

    3 Comparativo Concreto fresco (Coeso x No Coeso)

    2.1.3 Segregao

    Outro aspecto que deve ser considerado no estudo da trabalhabilidade do

    concreto a segregao. A ausncia de segregao essencial para que se

    consiga a conveniente compacidade da mistura. A segregao compreende a

    separao dos constituintes da mistura, impedindo a obteno de um concreto com

    caractersticas de uniformidade satisfatrias.

    A segregao pode ocorrer tambm como resultado de uma vibrao

    exagerada. Um concreto em que isso venha a ocorrer ser um concreto mais fraco e

    sem uniformidade.

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    4 Segregao constatada em uma estrutura aps o endurecimento do concreto

    2.1.4 Exudao

    Exudao a tendncia da gua de amassamento de vir superfcie do

    concreto recm lanado. Em conseqncia, a parte superior do concreto torna-seexcessivamente unida, produzindo um concreto poroso e menos resistente.

    A gua, ao subir superfcie, pode carregar partculas finas de cimento,

    formando uma pasta, que impede a ligao de novas camadas de material e deve

    ser removida cuidadosamente.

    A exudao pode ser controlada pelo proporcionamento adequado de um

    concreto trabalhvel, evitando-se o emprego de gua alm do necessrio. s vezes

    corrige-se a exudao adicionando-se gros relativamente finos, que compensam as

    deficincias dos agregados.

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    5 Desplacamento do concreto devido a exsudao do concreto

    2.1.5 Ar Incorporado

    De acordo com Methta e Monteiro (1994) podem-se encontrar vazios

    preenchidos por ar dentro do concreto de duas formas: atravs de bolhas de ar

    incorporado ou atravs de vazios de ar aprisionado.

    As bolhas de ar incorporado possuem dimenses entre 100um e 1 mm de

    dimetro, enquanto os vazios de ar aprisionado so maiores, ficando entre 1 mm e

    10 mm. Os vazios de ar aprisionado, que na maioria das vezes so causados por

    deficincia nas dosagens e escolha dos materiais, so nefastos qualidade final do

    concreto, podendo comprometer as propriedades mecnicas de resistncia

    compresso e mdulo de elasticidade. Outro aspecto negativo em relao

    presena de vazios de ar aprisionado no concreto a aparncia final, com a

    formao de macro-bolhas superficiais. No caso de concreto aparente a presena de

    macro-bolhas superficiais totalmente indesejvel.

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    Quanto s bolhas de ar incorporado, podem ter duas origens. A primeira, com

    a natural incorporao de pequenas quantidades de ar, disseminadas atravs de

    micro-bolhas na massa do concreto. A segunda, atravs da utilizao de aditivos

    incorporadores de ar ao concreto.

    A incorporao denominada natural, bem como a presena de vazios de ar

    incorporado advm de fatores como tipo e finura dos aglomerantes e agregados

    midos, dosagem dos materiais, tipo e grau de adensamento aplicado, temperatura

    e tempo de mistura do concreto. O controle do teor de ar incorporado fundamental

    ao controle da qualidade do concreto, quer seja para verificar limites mximos e

    mnimos desejveis de ar incorporado, ou para identificar teores de vazios de ar no

    concreto. No Brasil a NBR 11686/1990 Concreto Fresco Determinao do Teorde Ar pelo Mtodo Pressomtrico, o ensaio utilizado para a obteno do valor do

    ar incorporado e/ou aprisionado no concreto.

    6 - Aparelho medidor de ar incorporado ao concreto

    2.1.6 Ensaios de Controle de Aceitao do Concreto no Estado Fresco

    De acordo com a NBR 12655 (1996) deve-se realizar o Ensaio de Abatimento

    do Tronco de Cone (Slump Test) para a aceitao do concreto fresco, de forma que

    atenda as especificaes de projeto e execuo da estrutura.

    Para concretos preparados pelo executante da obra devem ser realizados

    ensaios sempre que for alterada a umidade dos agregados, na primeira amassada

    do dia, aps interrupes na produo de 2 horas ou na troca de operadores. Para

    concretos fornecidos por empresas de concretagem (concreteiras) devem ser

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    realizados ensaios a cada betonada que chega obra. A aceitao ou no dos

    resultados obtidos no

    Ensaio de Abatimento do Tronco de Cone deve obedecer aos critrios da

    Tabela 2.

    Tabela 2- Tolerncias para aceitao do concreto no estado fresco pelo Ensaio

    de Abatimento do Tronco de Cone.

    7 Tolerancia de desvio do abatimento SLUMP

    A NBR 7212 (1984) - Execuo de Concreto Dosado em Central, estabelece

    que em alguns casos o abatimento pode ser corrigido na obra atravs da adio de

    gua, sendo que essa correo, somente pode ser realizada antes do incio da

    descarga do caminho e nas seguintes condies:

    a) O abatimento inicial tem que ser igual ou superior a 10 mm;

    b) A correo no pode aumentar o abatimento em mais de 25 mm;

    c) O abatimento, aps a correo, no pode ser superior ao especificado;

    d) O tempo transcorrido entre a primeira adio de gua e o incio da

    descarga no pode ser superior a 15 minutos.

    Adies de gua em demasia, ou abatimentos superiores aos especificados

    podem trazer grandes prejuzos trabalhabilidade, bem como s propriedades do

    concreto endurecido.

    2.1.7 Ensaio de Abatimento do Tronco de Cone (Slump Test)

    O Ensaio de Abatimento do Tronco de Cone mede a consistncia e a fluidezdo material, permitindo que se controle a uniformidade do concreto. A principal

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    funo deste ensaio fornecer uma metodologia simples e convincente para se

    controlar a uniformidade da produo do concreto em diferentes betonadas. Desde

    que, na dosagem, se tenha obtido um concreto trabalhvel, a constncia do

    abatimento indicar a uniformidade da trabalhabilidade.

    No Brasil este ensaio regulamentado pela NBRNM67 (1998)

    Determinao da Consistncia pelo Abatimento do Tronco de Cone. As Figuras 1, 2

    e 3 mostram como realizado o ensaio. Basicamente consiste no preenchimento de

    um tronco de cone em trs camadas de igual altura, sendo em cada camada dados

    25 golpes com uma haste padro. O valor do abatimento a medida do

    adensamento do concreto logo aps a retirada do molde cnico. A noo de

    trabalhabilidade , portanto, muito mais subjetiva que fsica, e o componente fsicomais importante da trabalhabilidade a consistncia, termo que, aplicado ao

    concreto, traduz propriedades intrnsecas da mistura fresca, relacionadas com a

    mobilidade da massa e a coeso entre os elementos componentes, tendo em vista a

    uniformidade e a compacidade do concreto, alm do bom rendimento durante a

    execuo da estrutura.

    8 Ensaio de abatimento do tronco de cone (SLUMP)

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    2.1.8 Outros Ensaios

    Existem vrios outros ensaios (alguns deles so citados abaixo) que

    indiretamente avaliam a trabalhabilidade do concreto. Em Centrais de Concreto e emEstudos de Dosagem sugere-se que sejam utilizados tambm outros parmetros

    alm do Slump, para a avaliao dessa trabalhabilidade como:

    Ensaio de Fator de Adensamento: um dos ensaios mais apropriados para se

    medir a trabalhabilidade. Usa uma abordagem inversa dos demais, ou seja,

    determina-se o grau de adensamento obtido quando se aplica uma quantidade de

    trabalho. Ensaio de Remoldagem: Uma mesa de golpes utilizada para avaliar a

    trabalhabilidade com base no trabalho necessrio para mudar a forma de uma

    amostra de concreto. um bom ensaio de laboratrio, principalmente para avaliao

    de misturas secas.

    Ensaio de Espalhamento: pode ser executado por uma pessoa e exige poucos

    materiais, o que o habilita a ser utilizado em canteiros de obra e, no somente

    em laboratrios. composto por uma base, a qual deve ser um quadrado de 1000 x1000 milmetros, que no absorva gua e nem provoque atrito com o concreto, e por

    um tronco de cone com materiais de mesmas caractersticas da base. Este ensaio

    indicado

    para avaliao da trabalhabilidade de concretos auto-adensveis ou fludos. O

    Ensaio de

    Espalhamento utilizado para medir a capacidade do concreto auto-adensvel fluir

    livremente sem segregar. A medida de fluidez a ser obtida do CAA o dimetro do

    crculo formado pelo concreto. Para concretos convencionais, a trabalhabilidade

    medida pela

    NBR NM 67(Associao Brasileira de Normas Tcnicas, 1998b): Concreto

    Determinao da Consistncia pelo Abatimento do Tronco de Cone Mtodo de

    Ensaio, ou pela NBR NM 68 (ABNT, 1998c): Concreto Determinao da

    Consistncia pelo Espalhamento na Mesa de Graff. A determinao da consistncia

    do concreto pelo espalhamento da mesa de Graff aplicvel para misturas que

    atinjam o espalhamento mnimo de 350 milmetros, mas limitado ao tamanho da

    mesa, de 700 milmetros.

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    Pode-se afirmar, a grosso modo, que o slump flow test uma adaptao destes dois

    ensaios, para um concreto excessivamente fluido.

    2.4 Propriedades do Concreto endurecido

    A qualidade do concreto endurecido depende dos materiais (cimento,

    agregados, gua e aditivos) e tambm da qualidade do concreto fresco (controle de

    produo e cuidados no transporte, lanamento, adensamento e cura).

    A resistncia do concreto determinada pela resistncia da pasta, propriedades dos

    agregados e a resistncia da ligao pasta/agregado.

    A resistncia da pasta o principal fator que influencia na resistncia compresso

    do concreto.

    Existem vrios fatores que influenciam na resistncia do concreto endurecido,

    que so:

    Relao gua/cimento afeta na porosidade do concreto, diminuindo a

    resistncia. Para se evitar isso preciso ter uma gua de boa qualidade, bem

    como o cimento a ser usado e tambm conhecer o grau de hidratao do

    cimento. Agregado Influencia na aderncia da pasta. Deve-se levar em considerao

    a prpria resistncia do agregado e seu mdulo de deformao

    Condies de cura Umidade e temperatura so fatores que influenciam

    neste estgio.

    Devem-se fazer testes laboratoriais para determinar a resistncia de um

    concreto. O mais usual o teste de compresso conforme NBR 5739/94, devido afacilidade de se descobrir a resistncia do concreto e por ser relacionada com as

    demais propriedades.

    Para esse ensaio so usados corpos de prova geralmente cilndricos com

    15 cm x 30 cm. Esse cilindro aps 28 dias colocado em uma prensa e rompido.

    Para determinar a resistncia feita a seguinte relao

    R = P/SOnde P a carga de ruptura (KN) e S a rea calculada em funo do dimetro do corpo de prova

    (mm)

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    Existe tambm a resistncia a trao (NBR 7222/94), onde se ensaia

    comprimindo lateralmente o corpo de prova.

    9 Ensaio de compresso lateral

    Onde se obtm a relao:

    FtD = (2.P)/( .d.L)

    Onde: P a carga mxima aplicada (KN), d o dimetro do corpo de prova (mm) e L a altura do

    corpo de prova (mm).

    Outro ensaio o da resistncia a trao na flexo (NBR 12142/91)

    10 Ensaio de trao na flexo

    Como nos outros o corpo de prova submetido compresso na prensa

    hidrulica, mas desta vez apoiado em apenas trs pontos.

    Obtm-se:

    FctM = (p.l)/(bd)

    Onde: P a carga aplicada (N), L a distncia entre os apoios, b a altura mdia na seo de

    ruptura e D a largura mdia na seo de ruptura.

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    Mdulo de elasticidade ou deformao (NBR 8522/03)

    utilizado para caracterizar a deformabilidade do concreto.

    O mdulo de deformao secante simula a estrutura em seu primeiro

    carregamento, esse carregamento no corpo de prova virgem pode ser aplicvel

    quando h interesse na simulao de uma estrutura cuja carga permanente

    prevalece.

    O concreto pode deformar por retrao, ao de cargas, ao de temperatura,

    ou ao de umidade e essas deformaes podem ser lentas, rpidas, reversveis ou

    irreversveis.

    A retrao pode ser por secagem ou por carbonatao. As deformaes

    reversveis so as por efeito de movimentaes cclicas, trmicas e higroscpicas.As deformaes instantneas podem ser elsticas ou plsticas.As lentas ou

    por fluncia so resultantes da ao lenta do carregamento que causa a

    movimentao de gua absorvida no gel de CSH e capilares do concreto, bem como

    a transferncia de tenses entre a pasta e os agregados simultnea a retrao.

    Os fatores que afetam a retrao por secagem e fluncia so: Relao

    gua/cimento, mdulo de deformao do agregado, idade do concreto, geometria do

    elemento estrutural e aumento da temperatura e diminuio da umidade relativa doar.

    No concreto ainda pode ocorrer a fadiga. A fadiga do concreto ocorre devido a

    atuao de cargas repetitivamente. importante conhecer essa propriedade para

    projetos de obras, como pavimentos, uma vez que experincias mostram que aps

    aproximadamente 10 milhes de ciclos de carga o concreto rompe com metade da

    carga correspondente ao estado esttico.

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    3. DESENVOLVIMENTO DO TRAO INICIAL

    3.1 % DE AGLOMERANTE NO TRAO

    7 30

    1/3 1/4 1/5 1/6

    1 3,67 3 2,54 2,2

    2 01%

    5,24 5,91 6,37 6,71

    3 0 1 3,795 3,795 3,795 3,795

    4

    01%

    1 2 3,795 3,795 3,795 3,7955 1,8 1,8 1,8 1,8

    6 / 0,49 0,60 0,71 0,82

    7 2,47 20,77 1,2 15,66

    7 27,76 22,7 1,57 15,1

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    25

    .(1) . (7) .1 0,49000 0,24010 1,4694 0,72000

    1 0,60000 0,36000 1,3174 0,79040

    1 0,71000 0,50410 1,2746 0,905001 0,82000 0,67240 1,1948 0,97970

    4 2,62000 1,77660 5,25620 3,3510

    . .

    . .

    (9,33816) (8,89516) 0,443 1,8306

    (7,1064) (6,8644) 0,242

    1,8306 67,70

    . .

    . .

    (13,5804) (

    13,77124) 0,1908 0,7884

    (7,1064) (6,8644) 0,242

    0,7884 6,14

    7 30 67,70

    6,14

    67,70 2,26 0,3541084

    30,00 6,14 0,7881684

    6,14

    0,45

    9,50%

    (%) 100 1

    1 +

    45 1 3,74

    9,50

    %

    1 100 % 21,10

    1 + 4,74

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    3.2 % DE AGREGADOS NO TRAO

    11 Composio granulomtrica do trao

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    3.3 TRAO PARA ENSAIO

    %

    : 21,10% : 1,00 : 19,07

    : 25,90% : 1,23 : 23,41

    : 23,00% : 1,09 : 20,79

    1: 30,00% 1: 1,42 1: 27,12

    : 0,45 0,3

    12 Trao enviado para separao dos materiais para ensaio

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    4. CONCLUSO

    O trao apresentado obteve a resistncia de 29 MPa ao 7 dias, pois no 1

    ensaio de abatimento, a altura foi de 6 cm. Se estivssemos em busca de um

    concreto convencional, ou seja, onde no houvesse a necessidade de bomba de

    lanamento, ou equipamento similar, este trao se enquadraria em todas as

    exigncias, mas especificado o abatimento de 10 cm, com desvio padro de 1 cm.

    Por este motivo houve a necessidade que se fosse acrescentado mais gua no

    concreto. Desta forma a resistncia sofreu uma queda. Para este caso seria

    necessrio o acrscimo de cimento no concreto. Proporcional ao fator a/c.

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    5. REFERNIAS BIBLIOGRFICAS

    HELENE, P. R. L.; TERZIAN, P. Manual de Dosageme Controle do Concreto. So

    Paulo:PINI, 1993

    MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto Estrutura, propriedades e

    materiais. So Paulo, 1994

    NEVILLE, A. M. Propriedades do Concreto. Trad. Savador E. Giamusso. Ed. Pini,

    So Paulo, 1997