Relatório Química -Vidrarias Imp
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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI – UFVJM
INSTITUTO DE ENGENHARIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – ICET
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – BC&T
THALISSA MAGALHÃES
RECONHECIMENTO DAS VIDRARIAS
Um estudo de medida aproximadas e precisas de volumes
TEÓFILO OTONI – MG
2013
THALISSA MAGALHÃES
RECONHECIMENTO DAS VIDRARIAS
Um estudo de medida aproximadas e precisas de volumes
Relatório de aula prática da disciplina de Química Tecnológica I, do curso de Bacharelado em Ciências e Tecnologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, apresentado ao Prof. Dr. Flávio Leal para obtenção de créditos na disciplina de Fundamentos e Técnica de Trabalho Intelectual, Científico e Tecnológico.
TEÓFILO OTONI – MG
2013
SUMÁRIO
RESUMO.................................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................3
3. MATERIAIS UTILIZADOS..................................................................................................................5
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...................................................................................................5
4.1 Procedimento 1............................................................................................................5
4.2 Procedimento 2............................................................................................................6
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................................................6
5.1 Procedimento 1............................................................................................................6
5.2 Procedimento 2............................................................................................................6
6. CONCLUSÃO...................................................................................................................................7
7. REFERÊNCIAS..................................................................................................................................8
RESUMO
Esta aula prática foi realizada no dia 03 de abril do corrente ano, ás 17h,
onde durantes os experimentos avaliou-se diversos tipos de frascos de medidas que
são utilizados em laboratórios e os respectivos erros que podem ocorrer em cada
um deles. Nos experimentos, são utilizados frascos volumétricos, que possuem
medidas mais precisas, e frascos graduados, que tem sua precisão menor e o erro
aproximado determinado pela metade da menor divisão da graduação. O principal
objetivo do experimento é ensinar a manusear os equipamentos de laboratórios, em
especial as vidrarias.
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1. INTRODUÇÃO
A execução de qualquer experimento em Química envolve geralmente a
utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório, a maioria muito
simples, porém com finalidades específicas. O emprego de um dado equipamento
ou material depende dos objetivos e das condições em que a experiência será
executada.
Medida é um processo de comparação entre medidas de mesma espécie,
ou seja, que possuem um padrão único e comum entre elas. Duas grandezas de
mesma espécie possuem a mesma dimensão. No processo de medida, a grandeza
que serve de comparação é denominada de grandeza unitária ou padrão unitário.
Erro é o desvio observado entre o valor medido e o valor verdadeiro (ou
aceito como verdadeiro) e o valor verdadeiro é o valor exato da medida de uma
grandeza obtido quando nenhum tipo de erro incide na medição. Na prática é
impossível eliminar todos os erros e obter um valor aceito como verdadeiro. Utiliza-
se uma medida de uma amostra de um determinado número de medidas técnicas,
usando o mesmo material e mantendo-se as mesmas condições ambientais, usando
então este valor como verdadeiro.
A característica de um instrumento de medida que exprime o afastamento
entre a medida nele observada e o valor de referência aceito como verdadeiro é
chamada de exatidão. Já a precisão, refere-se à maior ou menor aproximação da
medida em termos de casas decimais. A precisão, portanto, revela o rigor com que
um instrumento de medida indica o valor de uma certa grandeza.
O limite de erro, garantido pelo fabricante de um instrumento, que se pode
cometer em qualquer medida efetuada pelo mesmo é denominada classe de
exatidão, ou seja, é uma classificação do instrumento de medida para designar a
sua exatidão. O número que a designa chama-se índice de classe.
Os líquidos são medidos em aparelhos denominados volumétricos com
aferição de determinada capacidade de volume. São utilizados dependendo da
necessidade de maior ou menor precisão.
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Na medida de volume de um líquido, compara-se seu nível com os traços
marcados do aparelho. Lê-se assim o nível do líquido, baseando-se no menisco que
é a superfície curva do liquido.
Para realizar a leitura de volume de uma solução líquida deve-se
obedecer à posição do menisco, ou seja: soluções incolores por convenção a leitura
se dá pela tangente do menisco inferior e para soluções coloridas pelo menisco
superior. Dessa forma determina-se com precisão a leitura de volume de qualquer
que seja a solução líquida.
Erros mais comuns:
Leitura da graduação volumétrica obtida pela parte superior do
menisco.
Medição de volume de soluções quentes.
Uso de instrumento inadequado para medir volumes.
Uso de instrumento molhado ou sujo.
Formação de bolhas nos recipientes.
Controle indevido da velocidade de escoamento.
Erro de paralaxe.
Para se analisar e interpretar resultados de uma experiência torna-se
necessário o conhecimento na precisão das medidas. É importante saber que
sucessivas medidas de uma mesma grandeza não dão resultados iguais, ainda que
feitas cuidadosamente.
Para que a medida se aproxime da real e que contenha a menor margem
de erro, é necessário que se determine o limite de erro do aparelho: esse limite é
igual à metade da menor divisão da escala.
Para se determinar o erro de um material graduado é necessário:
a) Separar duas marcas de graduação, que indique um volume
determinado.
b) Contar o número de divisões entre essas marcas de graduação.
c) Dividir o volume dado entre essas duas marcas de graduação pelo
número de divisões correspondentes.
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As análises volumétricas que utilizam os aparelhos proveta, pipeta,
bureta, entre outros, necessitam de uma atenção especial na hora de definir o
menisco.
A curva que se forma na superfície do líquido assume é o que chamamos
de menisco. A medida correta é efetuada pela parte de baixo do mesmo.
2. OBJETIVO
Apresentar os materiais mais utilizados em uma rotina de laboratório,
utilizar aparelhos volumétricos e expressar corretamente as medidas de volume,
usando os algarismos significativos.
3. MATERIAIS UTILIZADOS
Béquer
Proveta
Pipeta Volumétrica
Pipeta Graduada
Bureta
Pisseta
Água destilada
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Procedimento 1
Em uma bureta, cuja capacidade era de 25ml, foi colocado água destilada
até atingir a marca de 0ml, logo após, foi transferido 10ml de água da bureta para
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uma proveta, em seguida, estes 10ml transferidos da bureta para a proveta foram
postos em um béquer. No béquer, que estava com certa quantidade de água
depositada anteriormente, foi acrescido com uma pisseta certa quantidade de água
até chegar a marca de 20ml. E por fim, com uma pipeta graduada, tirou-se 10ml de
água e dispensou-se esta quantidade em uma proveta, onde durante o
procedimento foi possível observar uma variação de volume entre as vidrarias.
4.2 Procedimento 2
Foram colocados 50ml de água em um béquer e logo sem seguida, este
volume foi transferido para um balão volumétrico. Notou-se novamente uma variação
de volume entre as vidrarias.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Procedimento 1
Após a realização do procedimento notou-se que a bureta é mais precisa
entre todas as vidrarias utilizadas; a proveta nos dá medidas aproximadas e o
béquer não é indicado para medidas de volumes.
5.2 Procedimento 2
Após a realização do procedimento comprovou-se a ineficácia do béquer
em relação a medição de volumes, sendo que o balão volumétrico no qual foi
depositado os 50ml de água contidas no béquer, apresentou quantidade abaixo da
marca de 50ml. Segundo a literatura, o balão volumétrico é um recipiente de
precisão calibrado, por isso mais preciso que o béquer.
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6. CONCLUSÃO
O trabalho com estimativas não é válido no estudo da química. Por isso,
foram desenvolvidos aparelhos capazes de fazer medições mais precisas, e assim
verifica-se que de acordo com a necessidade de precisão determinará com qual
aparelho deve-se trabalhar. O conhecimento sobre vidrarias e equipamentos são de
extrema importância pois fornece conhecimento básico, o que certamente
influenciará nos métodos experimentais de cada atividade prática. Tais experimentos
ajudaram a evidenciar a margem de erro dos equipamentos volumétricos, sendo que
o béquer não é recomendável para a medição de volumes e sim preparo de
soluções.
Conclui-se então que as técnicas de medição de volumes trabalhadas
nestas práticas serviram para desenvolvimento de uma prática laboratorial mais
precisa e cuidadosa para medidas de volumes.
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7. REFERÊNCIAS
CONSTANTINO, Maurício Gomes. Fundamentos de Química Experimental. São
Paulo: Edusp, 2004.
SALVADOR, Edgar; USBERCO, João. Química essencial. São Paulo: Saraiva
2001.
SANTOS, Wildson Luiz P. dos; MÓL, Gérson de Souza. Química e Sociedade. Vol.
único. São Paulo: Nova Geração, 2005.
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