Relatório Prática 1 -Introdução Ás Tecnicas de Lab.

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FACCI- FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA Suelen Bárbara de Oliveira PRÁTICA I: INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LABORATÓRIO Relatório de atividade prática realizada no dia 27/02/2014 no laboratório de química da Funcesi, referente à disciplina de Química Geral do curso de Engenharia de Produção, turma B2 sob orientação da Prof.ª

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introdução às técnicas de laboratório

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FACCI- FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA

Suelen Bárbara de Oliveira

PRÁTICA I:

INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LABORATÓRIO

Itabira-MG

2014

Relatório de atividade prática realizada no

dia 27/02/2014 no laboratório de química

da Funcesi, referente à disciplina de

Química Geral do curso de Engenharia de

Produção, turma B2 sob orientação da

Prof.ª Graciane Fonseca.

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1 INTRODUÇÃO

Sendo a química uma ciência experimental é imprescindível o aprendizado de

técnicas básicas e conhecimentos práticos para alcançar maior compreensão do que

é visto em teoria nas salas de aula. O Laboratório químico é um lugar de

experimentação onde os acadêmicos encontram a oportunidade de aprender

química de um ponto de vista que nunca poderiam atingir por intermédio de livros,

demonstrações ou filmes. Aprender o manuseio de compostos e a manipulação de

aparelhos é obviamente uma parte essencial à educação dos profissionais das

Áreas de Ciências Exatas e Biológicas.

Os experimentos práticos em um laboratório de Química envolvem a utilização de

uma série de equipamentos e vidrarias que, normalmente, são de simples manuseio.

Entretanto cada vidraria e equipamento tem uma finalidade específica e seu uso

estará condicionado aos objetivos da prática em questão. Saber operar e utilizar

adequadamente esses equipamentos é imprescindível para o sucesso da prática.

2 OBJETIVOS

Apresentar ao aluno equipamentos e vidrarias de uso comum em laboratório, assim

como sua correta utilização durante as práticas experimentais. Mostrar a maneira

correta de se fazer leituras nos aparelhos de medida graduados e volumétricos e

expressar cientificamente tais medições.

3 MATERIAIS E REAGENTES

- Água

- Balão volumétrico

- Béquer

- Bureta

- Funil

- Garra para suporte universal

- Pera de sucção 

- Pipeta graduada

- Pipeta volumétrica

- Pisseta

- Proveta

- Suporte universal

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4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 Reconhecimento dos aparelhos graduados

Inicialmente foi verificada a menor divisão da escala dos aparelhos graduados disponíveis e

preenchida a tabela abaixo. Nos aparelhos graduados a metade da menor divisão

representa o desvio do aparelho e esse valor foi devidamente atribuído como erro em suas

medidas.

Tabela 1- Erro dos aparelhos graduados do laboratório

APARELHO CAPACIDADE MENOR DIVISÃO ERRO

Pipeta 10 mL 0,1 mL ± 0,05 mL

Bureta 50 mL 0,1 mL ± 0,05 mL

Proveta 50 mL 0,5 mL ± 0,25 mL

4.2 Reconhecimento dos aparelhos volumétricos

Foram verificados os aparelhos volumétricos disponíveis e preenchida a tabela 2.

Tabela 2- Erro dos aparelhos volumétricos do laboratório

APARELHO CAPACIDADE ERRO

Balão volumétrico 25 mL ± 0,03 mL

Pipeta volumétrica 25 mL ± 0,03 mL

Os erros dos aparelhos descritos na tabela acima foram preenchidos de acordo com a

capacidade volumétrica de cada um com o auxílio da tabela 3 disponibilizada no roteiro da

aula prática, para os aparelhos volumétricos em geral os valores de erros são encontrados

nos catálogos dos fabricantes.

Tabela 3- Erros de balões e pipetas volumétricas de várias capacidades

BALÃO VOLUMÉTRICO PIPETA VOLUMÉTRICA

Capacidade (mL) Limite de erro (mL) Capacidade (mL) Limite de erro (mL)

5 0,02 1 0,006

10 0,02 5 0,01

25 0,03 10 0,02

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50 0,05 20 0,03

100 0,08 25 0,03

200 0,10 50 0,05

250 0,12 100 0,08

500 0,20

1000 0,30

4.3 Comparação dos aparelhos graduados e volumétricos

Utilizando a pisseta colocou-se um pouco de água destilada no béquer, em seguida com a

pipeta volumétrica e a pera de sucção devidamente acoplada foi medido e transferido para a

proveta 25mL de água. Após a transferência, o volume verificado na proveta e a notação

científica dos valores medidos com ambos os instrumentos foram devidamente anotados.

Em seguida utilizando a bureta transferiu-se água para o balão volumétrico até sua marca

de 25 mL, sempre com atenção para o menisco inferior a fim de se evitar erros de paralaxe.

Os valores medidos com a bureta e com o balão volumétrico foram anotados juntamente

com a notação científica.

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Como pode ser observada nos resultados, a intenção inicial era utilizando a pipeta

volumétrica transferir 25 mL de água para a proveta, entretanto levando em consideração a

margem de erro dos aparelhos foi verificado após transferido, um pequeno volume diferente

do desejado. Diferenças também podem ser observadas entre a bureta e o balão

volumétrico.

A tabela 4 faz o comparativo dos valores verificados nos aparelhos graduados e

volumétricos e suas respectivas incertezas.

Tabela 4- Comparação entre aparelhos graduados e volumétricos

Aparelhos graduados Aparelhos volumétricos

Aparelho Capacidade Medida

realizada

Aparelho Capacidade Medida

realizada

Proveta 50 mL (25,50 ± 0,25)

mL

Pipeta vol. 25 mL (25,00 ± 0,03)

mL

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Como pode ser observado existem diferenças que podem ser significativas de acordo com o

aparelho utilizado na medição. A escolha do aparelho depende da exatidão da medida que

se necessita. Quando não é necessária uma grande exatidão, a medição pode ser efetuada

em proveta, para medidas mais exatas, utiliza-se pipeta volumétrica, balão volumétrico e

também buretas, que são calibrados pelo fabricante em temperatura padrão de 20ºC.

Todas as medições estão sujeitas a erros cujas fontes podem ser o aparelho utilizado, o

objeto e /ou o operador. É necessário muito cuidado para não haver perda de material e no

momento da leitura deve-se atentar a pequenos detalhes que farão toda a diferença.

Líquidos transparentes como a água utilizada no experimento deve-se sempre realizar a

leitura na parte inferior do menisco e observar a graduação da vidraria perpendicularmente,

ou seja, em um ângulo de 90 graus, para evitar o erro de paralaxe e garantir mais exatidão

6 CONCLUSÃO

Através do experimento conheceu-se a maneira correta de utilização e leitura dos aparelhos

de medição de volumes utilizados. Foi vivenciada a importância de saber interpretar as

informações que as vidrarias trazem em seus frascos e a incerteza das medições que são

efetuadas. Assim é possível concluir que todo o procedimento de medir e transferir requer

atenção e conhecimento de uma série de detalhes que podem fazer toda a diferença no

sucesso do experimento.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G.V.J.; DONATE, P.M.; Fundamentos da química experimental. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

KOTZ, Jonh C.; TREICHEL Jr, Paul. Química e reações químicas. Tradução de José Alberto Portela Bonapace e Oswaldo Esteves Barcia. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 2v. Título original: Chemistry and chemical reactivity

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