Relatório Osciladores
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1Circuitos osciladores ativos
IFPB - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBACURSO SUPERIOR EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: PRINCIPIOS DE TELECOMUNICAÇÕESPROFESSOR DR. JEFFERSON COSTA E SILVA
RELATÓRIO 02Circuitos Osciladores
João Pessoa – PB
2012
2Circuitos osciladores ativos
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBACURSO SUPERIOR EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: PRINCIPIOS DE TELECOMUNICAÇÕESPROFESSOR DR. JEFFERSON COSTA E SILVA
ALUNOS: RAFAEL OLIVEIRA CARVALHO, TIAGO AUGUSTO TEXEIRA, FRANK BRUNNO GOUVEIA
RELATÓRIO 01
João Pessoa – PB
Relatório apresentado ao Professor Jefferson da Costa e Silva, referente ao estudo de circuitos osciladores, da disciplina Principio de Telecomunicações, do curso superior em Engenharia Elétrica do IFPB.
3Circuitos osciladores ativos
SUMÁRIO
1 Introdução 4
2 Objetivo 5
3 Material Utilizado 6
4 Métodos 7
4.1 Filtros Ativos e Amplificadores Operacionais 7
4.2 Passa-faixa 8
4.3 Rejeita-faixa 9
5 Procedimento experimentais 10
6 Conclusão 20
Bibliografia 21
4Circuitos osciladores ativos
1 INTRODUÇÃO
Num sistema eletrônico, de um modo geral, é necessário dispor de um oscilador
ou de um gerador de onda. A existência de uma fonte de oscilações é essencial em
qualquer instrumento de medida de acontecimentos cíclicos, em qualquer instrumento
que inicialize medidas ou processos e em qualquer instrumento que envolva fenômenos
periódicos. Por exemplo, osciladores ou geradores de ondas são usados em multímetros
digitais, osciloscópios, rádios, computadores e quase todos os periféricos de
computadores. Não é um exagero afirmar que um circuito oscilador, de qualquer tipo, é
um ingrediente tão fundamental quanto uma fonte de alimentação.
As características requeridas a cada oscilador dependem do tipo de aplicação. Se
esse oscilador é usado como fonte de pulsos regularmente espaçados, por exemplo
como clock para um circuito digital, então o fator mais importante é uma rápida
transição de um nível para outro (slew rate). Se esse oscilador é utilizado para gerar a
base de tempo de um frequencímetro, então é importante que tenha uma boa
estabilidade e precisão. A capacidade de ajuste da frequência de oscilação é, também,
fundamental num oscilador local de um dispositivo transmissor ou receptor de dados. A
capacidade de gerar formas de ondas precisas é essencial na construção de um
amplificador horizontal de um osciloscópio. O controle de amplitude, estabilidade da
frequência de oscilação e uma baixa distorção são, também, parâmetros importantes nos
geradores de ondas. Os geradores de ondas dividem-se em duas categorias: osciladores
sintonizados (tuned oscillators) e osciladores de relaxação (relaxation oscillators).
Osciladores sintonizados usam os conceitos da teoria dos sistemas. É criado um
par de polos complexos conjugados exatamente colocados no eixo imaginário do plano
complexo para garantir a instabilidade do circuito e a consequente oscilação.
Osciladores de relaxação utilizam dispositivos biestáveis tais como:
interruptores, Schmitt triggers, portas lógicas e flip-flops que repetidamente carregam
e descarregam um condensador. Ondas triangulares, ondas tipo dente de serra,
quadradas e pulsos são obtidos facilmente com este tipo de osciladores.
O objetivo deste trabalho é proceder ao estudo das condições de oscilação de
circuitos ativos RC e ainda pincelar sobre as características principais dos
amplificadores operacionais utilizados.
Para se obter um oscilador com base em um amplificador operacional temos
duas possibilidades: usar um circuito de relaxação, ou ainda fazer uma realimentação
positiva através de uma rede que determine a frequência como já foi dito mais acima. Se
5Circuitos osciladores ativos
bem que as frequências máximas que os amplificadores operacionais podem gerar
quando usados como osciladores sejam da ordem de poucos mega-hertz, com os tipos
comuns, eles consistem em excelentes soluções quando sinais nessa faixa devam ser
gerados. Os circuito oscilador mostrado a seguir são obtidos com base em
amplificadores operacionais de uso geral, como o LM741, da linha TL com transistores
de efeito de campo.
No entanto, nada impede que modificações sejam realizadas no sentido de se
utilizar as mesmas configurações com outros operacionais, inclusive com tipos que
operam com tensões mais baixas, ou que possam alcançar frequências mais altas.
Vale resalvar, que na maioria dos casos, a alimentação desses osciladores deve
ser feita com uma fonte simétrica.
6Circuitos osciladores ativos
2 OBJETIVO
Através da análise experimental tem-se por objetivo conhecer os princípios de
funcionamento dos circuitos osciladores construídos com componentes ativos.
Assim, espera-se aprender os conceitos fundamentais sobre circuitos osciladores.
7Circuitos osciladores ativos
3 MATERIAL UTILIZADO
A Tabela 1 descreve o material utilizado na montagem do circuito oscilador
utilizando o amplificador operacional 741.
Tabela 1 - Materiais utilizados
Item Quantidade Especificação1 1 Osciloscópio2 1 Protoboard3 1 Fonte de alimentação4 2 Capacitor 47 nF5 2 Resistor de 10kΩ6 1 Potenciômetro de 10kΩ7 1 Amplificador operacional LM7418 1 Resistor 270 Ω9 1 Resistor 160 Ω
8Circuitos osciladores ativos
4 METODOS
Os amplificadores operacionais são tijolos básicos de muitos projetos, servindo
para uma infinidade de funções, como amplificação de sinais, realização de operações
matemáticas e lógicas, filtros, e obviamente osciladores.
9Circuitos osciladores ativos
5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Na primeira etapa da prática de laboratório nº 2, foi montado um circuito
oscilador (Figura 1). Para isso, utilizou-se um amplificador operacional LM741 com um
encapsulamento plástico de oito pinos (Figura 2), dois capacitores de 47nF, dois
resistores de 10KΩ e um potenciômetro de 10KΩ
Figura 1 – Oscilador em ponte de Wien
Figura 2 – Amplificador Operacional
Primeiramente, energizou-se o circuito oscilador e o amplificador operacional
com 10V e -10V nos pinos 7 e 4 respectivamente do CI LM741. Ajustou-se o
potenciômetro até obter um sinal de saída o mais próximo possível de um sinal senoidal.
(Figura 3).
10Circuitos osciladores ativos
Figura 3 – Sinal Senoidal (Primeira etapa)
Encontrou-se o sinal senoidal e mediu-se a frequência de oscilação e Tensão
(Vpp). Comparando os valores da Tabela 2 com os valores calculados obtidos pelas
Equações 1 e 2.
Tabela 2 – Valores medidos (Primeira Etapa)
Frequência de Oscilação Tensão (Vpp)
342Hz 17,4V
Fosc= 1
2 π∗√R 1∗R 2∗C 1∗C 2
Fosc= 12 π∗√10 K∗10 K∗47 n∗47 n
Fosc=338,63 Hz
E (% )= Fmed−FteoFteo
E (% )=342−338,63338,63
E (% )=342−338,63338,63
E (% )=0,99 %
(1)
(1.2)
(1.3)
(2)
(2.1)
(2.2)
(2.3)
Na segunda etapa da prática de laboratório nº 2, foi montado circuito oscilador
(Figura 1). Para isso, utilizou-se um amplificador operacional LM741 com um
11Circuitos osciladores ativos
encapsulamento plástico de oito pinos (Figura 2), dois capacitores de 47nF, dois
resistores de 160Ω e 270Ω e um potenciômetro de 10KΩ.
Encontrou-se o sinal senoidal (Figura 4) e mediu-se a frequência de oscilação e
Tensão (Vpp). Comparando os valores da Tabela 2 com os valores calculados obtidos
pelas Equações 3 e 4.
Figura 4 – Sinal Senoidal (Segunda etapa)
Tabela 3 – Valores medidos (Segunda etapa)
Frequência de Oscilação Tensão (Vpp)
15,4KHz 15,4V
Fosc= 1
2 π∗√160∗270∗47 n∗47 n
Fosc=16,29 KHz
E (% )=15,4 K−16,29 K16,29 K
|E (% )|=5,46 %
(3)
(3.1)
(4)
(4.1)
12Circuitos osciladores ativos
6 CONCLUSÃO
Osciladores são amplificadores que geram um sinal de saída sem a necessidade
de um sinal de entrada. São compostos por elementos configurados para ganhos
elevados e largura de banda pequena. As condições de realimentação são: realimentação
positiva (deve voltar em fase com o sinal de entrada) e o ganho de voltagem global do
circuito deve ser maior do que 1 (o ganho do amplificador deve ser suficiente para
superar as perdas associadas com qualquer rede de realimentação seletiva em relação à
frequência) (KATO, 2011).
13Circuitos osciladores ativos
BIBLIOGRÁFIA
Circuitos Osciladores. Universidade do Minho, Departamento de Eletrônica Industrial,
laboratórios Integrados II; Disponível < http://li2.dei.uminho.pt/guias/TP1.pdf >;
Acessado dia 12/12/2012.
KATO, E. R. R. Osciladores. UFSCar; Disponível em
<http://www2.dc.ufscar.br/~kato/Download/osciladores.pdf. Acessado dia 12/12/2012.