Relatorio Oficina 28-10-2014

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OFICINA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS DA EMBRAPA DE APOIO AO PLANO BRASIL SEM MISÉRIA RELATÓRIO FERNANDO DO AMARAL PEREIRA – CHEFE DTT EDSON GUIDUCCI – COORDENADOR PROGRAMAS E PARCERIAS KILVIA INÊS CHAVES CRAVEIRO SONIA HOLLER SUÊNIA CIBELI RAMOS DE ALMEIDA ZARE AUGUSTO BRUM SOARES EMBRAPA - DTT – DEPARTAMENTO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA JULHO DE 2014

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OFICINA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS DA

EMBRAPA DE APOIO AO PLANO BRASIL SEM MISÉRIA

RELATÓRIO

FERNANDO DO AMARAL PEREIRA – CHEFE DTTEDSON GUIDUCCI – COORDENADOR PROGRAMAS E PARCERIAS

KILVIA INÊS CHAVES CRAVEIROSONIA HOLLER

SUÊNIA CIBELI RAMOS DE ALMEIDAZARE AUGUSTO BRUM SOARES

EMBRAPA - DTT – DEPARTAMENTO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

JULHO DE 2014

Período: 22 a 24 de julho de 2014

Local: Portalegre – Rio Grande do Norte – território Alto Oeste Potiguar

Participantes: 47 pessoas

Instituições: Embrapa Agroindústria Tropical, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Meio-Norte, Embrapa Cocais, Embrapa Semiárido, Embrapa Algodão,

Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Embrapa Informação Tecnológica, Departamento de Transferência de Tecnologia/DTT,

Diretoria-Executiva de Transferência de Tecnologia/DE-TT, Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério do Desenvolvimento Agrário, CODESAOP,

Universidade Estadual do Rio Grande do Norte/UERN, Universidade Federal do Ceará - PRODEMA/UFC.

PROGRAMAÇÃO

OFICINA DE FORMAÇÃO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

PROJETOS DA EMBRAPA DE APOIO AO PBSMANO 2014

LOCAL: HOTEL PORTAL DA SERRA – PORTALEGRE/RN

Objetivo: construir uma metodologia para o monitoramento e avaliação dos impactos dos projetos da Embrapa no contexto do PBsM.

1ª Dia – 22/07/20148h – Abertura: chefe do Departamento de Transferência de Tecnologia – Fernando do Amaral8h30 – Apresentação do Programa e construção dos acordos da Oficina 9h – TÓPICO I - Nivelamento conceitual e domínio de indicadores de análise

12h30 - Almoço

14h – TÓPICO I - Nivelamento conceitual e domínio de indicadores de análise – Exercício Prático16h15 – Cafezinho17h – Apresentação do Projeto de Monitoramento e Avaliação/DTT18h – Informes sobre o andamento dos Projetos Territoriais e Transversais19h – Encerramento dos trabalhos do dia

2ª Dia – 23/07/2014 8h – TÓPICO II - Diagnóstico de campo12h30 – Almoço14h – Diagnóstico de campo

19h – Encerramento dos trabalhos do dia.

3ª Dia – 24/07/20148h – TÓPICO III - Sistematização e análise 10h20 – Cafezinho10h45 – Continuação do tópico 12h30 - Almoço14h – TÓPICO IV - Planejamento do uso da proposta metodológica16h – Encerramento e retorno para Fortaleza/CE

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NIVELAMENTO CONCEITUAL

Apresentações – composição de mesa com fala de abertura: Fernando do Amaral Pereira – Chefe Departamento de Transferência de Tecnologia/DTT, Vitor Leal Santana – representante do MDS, Christianne Belinzone - MDA, Marlos Alves Bezerra – Embrapa Agroindústria Tropical, Francisco Selmo Fernandes Alves – Embrapa Caprinos e Ovinos.

Reflexões do consultor

1 - Há necessidade de se trabalhar com um diagnóstico? Estamos perdendo tempo? Ainda não conhecemos a maior parte da realidade da agricultura familiar no Brasil. O domínio que temos sobre a capacidade de organizar as informações para tomadas de decisões é absolutamente frágil.

2 - Vamos trabalhar com dados do IBGE. Tem outra? Onde acessa outra informação?

3 – Em que momento histórico estamos em relação à agricultura, da necessidade de inclusão produtiva. Estrutura de análise relacionando o tema com os cenários do clima como orientação estratégica. Nós humanos temos menor capacidade de prever as mudanças. Em que medida precisamos do diagnóstico? Em que medida precisamos de ferramentas para trabalhar a informação bruta que vem? Como a gente organiza a informação para efetivamente tomar decisão? O que é necessário fazer para trabalhar as informações para tomarem decisões.

4 – Objetivo: chegar a uma ferramenta de metodologia de monitoramento.

Discussão em grupo sobre o diagnóstico - sugestões

1 - Aprofundar no tema da agroecologia;

2 – Diagnóstico é importante, mas não está aí o nosso problema. A assistência técnica fez grande parte do diagnóstico, mas não chegou até nós. Talvez fosse importante explorar o que existe e poderia, eventualmente, fazer mais coisas para complementar;

3 - Também vou nesta linha, estou a caça deste diagnóstico pelo menos nas unidades em que estamos atuando. O MDS já fez este diagnóstico, ele é bom, mas quando olhamos o território a gente não consegue fazer a liga do diagnóstico com a realidade local. Eles são muito individuais (as famílias), fica difícil tratar como uma coisa coletiva. Este grupo é muito invisível, o nosso produto

quando vai para agricultura familiar é uma parte da agricultura familiar, tem muitas outras informações que precisamos ter disponíveis. Agricultura familiar é um mix, tem muitas coisas que precisamos ter disponíveis fora os estudos que a Embrapa já fez, IBGE já fez;

4 – Além deste diagnóstico que o pessoal comentou aqui do Brasil sem Miséria, quando instituíram os territórios rurais, o MDA e MDS contrataram consultorias para construir diagnósticos socioeconômicos, fazer estudos propositivos, planos de trabalho territoriais, através dos colegiados territoriais. Existem vários diagnósticos, agora como se debruçar sobre eles e ter dados quantitativos e alguns dados qualitativos. Depois quando da constituição dos territórios da cidadania foi feito de novo. O que aconteceu com esse amontoado de diagnósticos que foram construídos e que nós os usamos para construir nossos projetos de inclusão produtiva? Nós da Embrapa também temos recursos humanos, equipes qualificadas para se debruçar sobre isso e que isso possa transformar em projeto de qualidade sobre essa ação do Brasil sem Miséria. Essas foram as questões do nosso grupo;

5 – Muito grave também é a parte sanitária – necessidade de diagnóstico – doenças que foram controlados em grandes aviários, mas isto é muito sério, pois galinha caipira tem muitas doenças. Todas as doenças são de processo de vacinação. Galinha caipira não toma vacina. Então é um problema muito sério o alimento e as doenças das galinhas.

6 – A Embrapa nos procurou (UERN) para fazer parceria na elaboração de um mapeamento do diagnóstico. Uma dúvida é como trabalhar a informação sem ter nenhum tipo de organização espacial como unidade de análise. No diagnóstico aparecem as coordenadas geográficas de cada família. Então pegamos cada família e colocamos no mapa esta espacialização, então temos as famílias por município. Mas, o grande problema que temos com isto é que os diagnósticos estão vindo individualmente, então somos obrigados a produzir planilhas eletrônicas de cada informação de cada família. Só de indicadores sociais são 51 variáveis para 80 famílias. Então são 4.000 informações por município. Temos 3 bolsistas para trabalhar exclusivamente com isto. A gente conseguiu fazer de 880 famílias, agora estamos na fase de execução de mapas, só que não são só indicadores sociais, tem indicadores de produção, questões qualitativas e também as informações são de 2012. Estamos correndo contra o tempo para que a informação não perca qualidade. Então a gente solicita (MDA ou MDS) que seja repassada estas informações de forma mais fácil como o IBGE faz para que possamos trabalhar com sistema de informações geográficas – georreferenciamento para tomadas de decisões. Por exemplo, onde existe forno a lenha, onde estão os produtores de galinha, etc.

7 – A gente acha que tem muito diagnóstico, mas os diagnósticos que deram impulso à formulação do nosso projeto, as famílias não estavam. Nas planilhas do IBGE nossas famílias não são encontradas, as famílias tinham outras atividades. Nossa primeira proposição foi então com o projeto pronto partir para outra linha, senão nós não íamos fazer nada. O que nós precisamos é de ferramentas que fizesse o encontro entre os desejos daquelas famílias, ou seja, a perspectiva orientada para os atores com o ambiente que circunda, compreender este ambiente que circunda. Alguém se aproximou muito do nosso caso é a do Jorge (Embrapa caprinos e Ovinos) que usa uma perspectiva desta natureza – Conhecer para Atuar. Já tentei várias vezes a gente fazer isso, a gente fechar uma agenda para trazer esta perspectiva. Nós temos diagnóstico, mas nós temos que lembrar que fazer agricultura é a cultura do agro e esta cultura do agro não está no diagnóstico: o que eles realmente querem, por que produzem mandioca. Então nós precisamos detalhar senão nós não vamos acertar, por que isso significa a aproximação com a agroecologia.

8 – A gente também concorda com o que o Zé Nilton colocou (grupo 2). Acho que a gente precisa ter uma coisa bem resumida do resultado desse diagnóstico, tem umas 20 páginas, informação demais. O diagnóstico é atribuição da Consulplan e da Emater e selecionaram o público pra gente

implantar o que vocês chamam de UA nós chamamos de UTD – Escola de Campo e como foi priorizado a atividade de avicultura no território, nós começamos por ela porque achamos que seria o mais adequado para o perfil daqueles agricultores. No território existe já uma cooperativa que vai ajudar muito nesse processo da comercialização. Como o grupo 5 colocou o manejo sanitário dessas galinhas é complicado. Então nós fizemos as 42 UTDs (Território de Borborema) e há uma perspectiva boa de que pelo menos 70% destas pessoas de continuarem com a atividade de avicultura e junto deles continuar com as atividades que foram verificadas no diagnóstico: questão da água, quintais produtivos e outras atividades. Depois deste diagnóstico que foi feito, houve a seleção do público e acredito que nessa caminhada, e chegando em 2015 a gente vai ter condições de evoluir um pouco na avicultura. Acho até interessante o processo da galinha porque eles estavam sem assistência técnica, a Consulplan terminou e ficou a Emater. Essa cooperativa tem um rígido controle dos que já são cooperativados e outros estão migrando para a cooperativa.

9 – Já existem tantos diagnósticos, precisam colocá-los disponíveis de forma transparente para que todos possam fazer um trabalho conjunto, um tá fazendo aqui...., outro assim....., isto é importantíssimo – a interação das unidades. E quais os critérios na sistematização destes dados(?) a gente precisa saber o que é mais importante para que possamos agir e possa ter efetividade e funcionalidade estes projetos.

10 – Pra gente refletir, tem muito diagnóstico. Pra que mais um diagnóstico? Pra quem é este diagnóstico? O que nós queremos com mais um diagnóstico. O que a gente vê, normalmente estes diagnósticos ficam com as instituições, dificilmente eles retornam para os atores principais do processo, então é preciso ver o sentido deste diagnóstico.

11 – A gente tem ideia falsa de que informação vai gerar rapidamente desenvolvimento e informação é o que mais temos no mundo, em toda história da humanidade e ao mesmo tempo também temos um nível de analfabetismo funcional enorme. Então a gente tem que refletir para o que serve a informação e informação se não vem ajustada com a realidade perde o sentido. Então o problema não é a informação, mas a interação. Como você interage, respeita o outro e devolve pro outro, porque já fui em muitos lugares em que o agricultor é objeto: vem aqui pega informação e nunca mais volta, então é uma responsabilidade enorme com informação e recolher dados. Então, informação com o processo de comunicação que é a interação com a sociedade pode gerar conhecimento. Conhecimento é quando a pessoa é capacitada, é motivada pra ação. Conhecimento não é o que tá na prateleira e eles podem gerar conhecimento, então passar da informação e pensar que vai gerar conhecimento é um pulo muito grande.

Explicação conceitual da metodologia

Agora vou fazer um primeiro momento de análise. E o que vou fazer aqui, por mais que seja, absolutamente, quantitativo e bastante econômico, inclusive, mas não me acusem de ser economicista na análise. Estou usando isso aqui como uma ferramentazinha pedagógica, nem sei se metodológica, mas pedagógica para fazer a reflexão. O fato da gente usar estas ferramentas e indicador quantitativo, isso ajuda, e quando a gente instala processo de avaliação, vocês encontram uma forma mais leve ou complexa de olhar o diagnóstico. O diagnóstico tem que ser processual, tem que fazer parte da ação cotidiana. Faz, analisa, media, refaz, etc. A gente normalmente recua de ferramentas quantitativas e vai para as qualitativas mesmo quando o objeto a ser investigado é da área das exatas, das agrárias e não necessariamente das humanas. O uso da quantificação dos processos e dos sistemas é desta perspectiva.

Agenda de 3 dias, hoje instrumentalização conceitual e metodológica, amanhã formação de 8

grupos que se espalharão pelo território fazendo 8 casos, voltarão e juntarão as informações neste padrão.

Temos uma matriz provocativa e pragmática de indicadores para tomar decisão. O primeiro bloco vou pro Rio Grande do Norte, pelo território, vamos fazer uma viagem pelo sul, ver agricultura familiar dos 3 estados do sul convencionado de agroecológica e a evolução de alguns sistemas do nordeste, centro-oeste e Amazônia chegando a uma diversidade de sistemas produtivos, usando os mesmos indicadores. Não é um sistema fechado, mas é para provocar vocês para uma ação mais direta para pensar: isso é bom? isso não é? isso ajuda? isso não ajuda?

Tenho uma percepção adquirida nos últimos anos em 2 coisas: um profundo comprometimento da análise das informações já produzidas pelo IBGE, a necessidade de ler coisas da Embrapa, universidade, produção científica, mas um esforço imenso de ir pra campo buscar microdados com o agricultor e aí tive oportunidade de comparar coisas do Brasil – de testar a metodologia – é uma análise sistêmica, tem uma matriz conceitual histórica. No final vamos testar o sistema do agricultor com o quintal produtivo que a Embrapa está propondo e este quintal produtivo instalado em fevereiro no município do Dr. Severiano, na comunidade ....., no sítio......, na casa do sr.X....., que tem 2ha de terra, é um senhor com problemas de saúde...., produz milho..., o quintal produtivo tem árvores frutíferas, canteiros de hortaliças... que ocupa X espaço....Pressupõe que a Embrapa e parceiros gastaram um certo tempo para construir esta proposta, construíram parcerias, instalaram a área. Tem várias adaptações, modificações propostas. De qualquer forma esse sr., há 3 meses, está tirando R$ 290, 00 por mês nesta unidade. O que representa? Esta é uma tecnologia social e o que representa isso? O que representa R$290,00 por mês? Isso é bom? Isso é ótimo? É irrisório? Isto é um exercício que vamos chegar a fazer.

Indicadores prioritários para análise:1 - produtividade econômica do trabalho;2 – indicador síntese da tomada de decisão do agricultor;3 - produtividade econômica da terra;4 - gestão da área produtiva;5 - mix de vendas;6 - mix de custos.

Análise do roteiro

Roteiro de entrevistas tem 5 blocos – cada grupo trabalha um fluxo do roteiro a ser aplicado com os agricultores no exercício de campo, e cada grupo terá seu relator.

Necessidade de adaptar o roteiro para a realidade da família e da realidade de atuação da Embrapa no local;

Indicadores básicos para monitoramento para todos os projetos? Sim Dialogar com o eixo da inclusão produtiva com os grandes objetivos do PBSM. Indicadores

que dialoguem com os objetivos: renda é importante, se outros territórios agregam algo mais deve ser informado;

O que a Embrapa quer avaliar? Preencher roteiro e agregar outros pontos que o grupo achar necessário;

DIAGNÓSTICO DE CAMPO

Formação de grupos e aplicação do roteiro de entrevistas em 8 comunidades em Portalegre.

SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE

SUGESTÕES DOS GRUPOS PARA APRIMORAMENTO DO ROTEIRO

Prioridade: Refletir na base sobre os indicadores inicialmente propostos, para concluir sobre sua aplicabilidade e adequação aos trabalhos implantados no território.

Definir como agregar os indicadores (e quais) das dificuldades de implantação e condução do projeto.

Definir como estabelecer as fronteiras entre o monitoramento da execução do projeto e o monitoramento dos resultados do projeto.

Utilizar as matrizes (planilhas) do diagnóstico elaborado pela ATER (CODESAOP)/UERN para embasar monitoramento e avaliação do projeto BSM/AOP.

Apropriação da matriz apresentada pelo consultor Alvori (planilha excel) para outros membros da equipe.

Inserir as ações de infraestrutura (água), quintais produtivos e outras ações.....Imediato. Reunir para trabalhar a finalização da ferramenta de avaliação até 15/08 monitoramento. A equipe não se sente segura para aplicar a metodologia de avaliação proposta. Acreditamos ser importante conhecer outras metodologias de monitoramento e avaliação

existentes na Embrapa, a fim de escolher a mais adequada para nossa realidade. Independentemente da metodologia a ser adotada no PBSM é preciso orientar a forma de

coleta de dados, selecionar indicadores e organizar, padronizar unidades de medida, para haver consistência dos dados.

É preciso envolver outros profissionais na equipe para auxiliar na avaliação, como os economistas da Unidade, por exemplo, que não participam do PBSM.

Continuidade na aplicação dos questionários socioeconômicos e ambiental em todas as UNAP'S nos territórios de Irecê/BA e Araripe/PE.

Monitoramento e avaliação das atividades dos projetos nos territórios. Sistematização dos dados qualitativos e quantitativos. Socializar o resultado da avaliação da Oficina. Reunião entre as equipes de socioeconomia das unidades envolvidas no BSM, que já estão

aplicando ferramentas de monitoramento e avaliação, para definir conjuntamente uma metodologia única para o BSM.

Compartilhar com a equipe e definir outros indicadores de interesse. Analisar a ferramenta Ambitec como complementar à metodologia apresentada. Verificar a possibilidade, discutir com Unidade a inclusão de índices como: índice de

dependência tecnológica e índice de replicabilidade. Realizar trabalho de campo com duas famílias até final de setembro e enviar para rede

BSM. Incorporar sugestões dos grupos de trabalho. Criar um grupo de trabalho para aperfeiçoar a metodologia de avaliação.

ENCAMINHAMENTOS

1 – Leitura do material elaborado pelo consultor e envio de sugestões para a coordenação BSM. O projeto monitoramento e avaliação tem o compromisso de agregar as considerações ao roteiro e enviar para as Unidades.

2 – Os líderes enviarão quantitativo de cisternas, famílias, endereços e CPF para ser encaminhada ao MDS para viabilizar a implantação das cisternas na última Chamada para construção de 70.000 unidades para segunda água. O recurso destinado à construção das cisternas previsto nos PAs do transversal Água será utilizado em outras ações nos projetos Embrapa de apoio ao BSM.

3 – Organização de reunião para discutir processo de compra, conversa sobre experiências exitosas na área de compras nos projetos BSM. DTT vai coordenar e organizar o encontro.

4 – Coordenação BSM enviou formulário de caracterização das UAs aos líderes para sugestões, mas o único que retornou com os dados foi Vale do Guaribas. Onde estão as unidades de aprendizagem, precisamos do refinamento das UAs por meio do projeto de monitoramento e avaliação. Melhorar os relatórios com mais frequência, ver as unidades que tem experiências

exitosas, como está a situação do BSM? Precisamos mostrar ao MDS e MDA, precisamos ter isso mais sistematizado e com mais frequência. É importante para dar visibilidade e prestar contas para a sociedade sobre as Unidades de aprendizagem.

5 - A oficina vai ser analisada, as pessoas estão felizes e aqueles indicadores econômicos não dão conta desta realidade, isto vai ser discutido.

ANEXO I - AVALIAÇÃO

FICHA DE AVALIAÇÃO DA OFICINA DE FORMAÇÃO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Grau de atendimento das expectativas com relação à capacitação:( ) Nenhum( ) Pequeno( ) Médio( ) Alto

Aplicabilidade do conteúdo apresentado às realidades dos territórios:( ) Nenhum( ) Pequeno( ) Médio( ) Alto

Grau de satisfação com relação ao instrutor:( )Muito insatisfeito( ) Insatisfeito( ) Satisfeito( ) Muito satisfeito

Grau de satisfação com relação às instalações:( )Muito insatisfeito( ) Insatisfeito( ) Satisfeito( ) Muito satisfeito

Grau de satisfação com relação à localização (Porta Alegre – RN):( )Muito insatisfeito( ) Insatisfeito( ) Satisfeito( ) Muito satisfeito

A Oficina cumpriu seu objetivo?( ) Não( ) Insatisfatoriamente( ) Satisfatoriamente( ) Plenamente

SISTEMATIZAÇÃO DAS RESPOSTAS E SUGESTÕES

Quadro 1 – questões fechadas – 29 questionários respondidos1 – Grau de atendimento das expectativas com relação à capacitaçãonenhum 0 0Pequeno 13 44,8Médio 12 41,4Alto 4 13,8

29 1002 – Aplicabilidade do conteúdo apresentado às realidades dos territóriosnenhum 0 0Pequeno 13 44,8Médio 12 41,4Alto 4 13,8

29 1003 – Grau de satisfação com relação ao instrutorMuito insatisfeito 3 10,3Insatisfeito 10 34,5Satisfeito 12 41,4Muito satisfeito 2 6,9Em branco 2 6,9

29 1004 – Grau de satisfação com relação às instalaçõesMuito insatisfeito 3 10,3Insatisfeito 2 6,9Satisfeito 15 51,7Muito satisfeito 9 31,0

29 1005 – Grau de satisfação com relação à localização (Portalegre – RN)Muito insatisfeito 0 0Insatisfeito 6 20,7Satisfeito 17 58,6Muito satisfeito 6 20,7

29 1006 – A oficina cumpriu seu objetivo?Não 1 3,4Insatisfatoriamente 14 48,3satisfatoriamente 12 41,4Plenamente 2 6,9

29 100

Críticas e sugestões – dos 29 questionários 23 indicaram sugestões

1 - “A metodologia de avaliação deveria ter sido apresentada antes da oficina (via videoconferência, por exemplo) para que os participantes do PBSM pudessem conhecer a ferramenta e opinar sobre sua utilização e aplicabilidade. A construção do programa da oficina, assim, poderia ter sido mais participativa e outras questões serem discutidas no encontro.Penso que seria importante aproveitar a reunião para socializar experiências exitosas, compartilhar conhecimentos (tanto sobre metodologias usadas em determinados territórios, quanto sobre questões administrativas que, por vezes, travam o andamento das atividades).Foi um tempo longo investido no contato com uma ferramenta que pode não ser viável e outros pontos fundamentais do PBSM na Embrapa ficaram fora da programação. Mesmo o esclarecimento sobre a metodologia e definição dos indicadores a serem adotados não foram concluídos.”

2 - “poderíamos ter avançado mais na definição dos indicadores. Com o grupo retornando às suas bases, vai ficar mais difícil agregar as sugestões mais norteadoras para a constituição do método comum.”

3 - “Repetir a oficina (uma) até final do ano...Interação das unidades p/ considerar a ferramenta de avaliação de forma objetiva, de fácil compreensão e adoção pelo técnico e agricultor.”

4 - “Aproveitar a experiência da Embrapa em avaliação, evitando a equação de indicadores que levam a erro de avaliação.”

5 - “Falta de clareza da metodologia para o monitoramento.”

6 - “Foi abaixo das expectativas pois não considerou o conhecimento prévio dos participantes. O sistema apresentado não trouxe novidades mas valeu a intenção do processo.”

7 - “A Embrapa precisa valorizar o “ouro” da casa ao invés do bronze de fora. Ver metodologias que estão disponíveis que atendam ao objetivo da oficina.”

8 - “Momentos mais construtivistas, trabalhos em grupo, sistematização dos “diálogos”.”

9 - “Os indicadores ou a construção dos indicadores precisam ser trabalhados de forma que a atuação do projeto seja monitorado e avaliado como um produto tecnológico que seja passível de apropriação pelos agentes de formação de política pública de crédito e fomento e não apenas uma prestação de contas da execução do projeto”.

10 - “ - Divulgação dos resultados dos trabalhos para todos os participantes atualização da metodologia conforme sugestões apresentadas disponibilização das atualizações no site da Embrapa inclusão de índices de sustentabilidade, de grau de dependência tecnológica e índice de

responsabilidade”

11 – “O tempo foi muito mal usado, o trabalho de campo pouco valorizado, a metodologia poderia ter sido divulgada antes e se usar melhor o tempo. As coisas precisam ser mais negociadas e menos imposta para se ter melhores resultados.”

12 – “Os números representam, se bem aplicados, realidades estáticas. Não enxergam os detalhes. Há coisas que não se expressam nos números. Se levássemos em consideração números crus, conforme as tendências apontadas, não haveria mais ninguém no campo, principalmente no semiárido.Dever ser visto como mais um instrumento apenas, entre tantos outros não mensuráveis ou dificilmente mensuráveis.”

13 - “Próximo passo envolvimento de outros gestores para entendimento do PBSM sendo corporativo. Inclusão de equipes da sócio/antropologia/pedagogia/economia de empresas.Preparo de material da oficina: passos para tomada de dados na propriedade.”

14 - “Necessidade de mais tempo para discutir a proposta de análise.”

15 - “Em novos eventos estabelecer, de forma participativa, um acordo de convivência durante os trabalhos, principalmente com relação ao cumprimento do tempo, horários, que sejam realmente respeitosos.”

16 – “Esperava que ao terminar a oficina estivéssemos com uma metodologia pronta e calibrada para aplicar no território e em outros projetos.”

17 - “1 – Poesia, utopia e romantismo.2 – Hotel razoavelmente, falta de internet e telefone3 – Consultor: senti-me enganado4 – Equipe coordenadora (DTT) – querendo empurrar uma metodologia, sem expectativas de ver alguns detalhes:a – Economia dos recursos naturais;b – custo oportunidade – custo de mão de obra familiar – (não monetária)c – custo de transformação ou de transição5 – Equipe coordenadora (CNPAT) do evento – excelente e comprometida6 – Trabalhos com os agricultores do CNPAT – no território – excelente7 – Apoio cultural – excelente expressão quilombola.”

18 – “Utilizar o cadastro do SIGALIVRE (MDA) para embasar monitoramento e avaliação dos projetos.”

19 - “. Logística e tempo da oficina não foram negociados satisfatoriamente.. A oficina poderia também ser utilizada com o intercâmbio de experiências de monitoramento e avaliação. E para os processos de compras e contratação de serviços.. O monitoramento pode ser também na oficina das dificuldades e desafios de operacionalização e execução dos projetos.. Parabéns pela parte cultural. Não deve ser fechado valor único de refeição com o hotel.. A coordenação da oficina não aberta a sugestões de temas, logística, tempo.”

20 - “ - Resgatar indicadores pactuados Embrapa/BSM/MDS e obter dados. Definir estrategicamente quais outros indicadores devam ser buscados. E buscar!”

21 - “O método deve ser compartilhado também com os que fazem análises econômicas em toda a Embrapa, para que contribua com a ampliação da visão complexa da economia para a agricultura.”

22 – “Disciplina entre os colegas em relação à atenção dos conteúdos. Por exemplo: enquanto o jornalista expunha o trabalho importantíssimo a viabilidade de uma nova comunicação no território do Rio Grande do Norte atendido, a maior parte do pessoal estava fazendo avaliação!!!”

23 - “Não foi apresentado a origem da metodologia e esta não representa a realidade local e individual de cada propriedade. Minha percepção foi que esta metodologia desconsidera as características sociais, culturais locais, sendo puramente economicista.”

ANEXO II - AÇÕES PROPOSTAS PELOS GRUPOS DE TRABALHO

SUGESTÕES DOS TERRITÓRIOS/UDs PARA OS PRÓXIMOS PASSOS

MANDIOCA E FRUTICULTURA (Velho Chico):1 – Prioridade: Refletir na base sobre os indicadores inicialmente propostos, para concluir sobre sua aplicabilidade e adequação aos trabalhos implantados no território.

2 – Definir como agregar os indicadores (e quais) das dificuldades de implantação e condução do

projeto.

3 – Definir como estabelecer as fronteiras entre o monitoramento da execução do projeto e o monitoramento dos resultados do projeto.

ALTO OESTE POTIGUAR (AOP)1 - Utilizar as matrizes (planilhas) do diagnóstico elaborado pela ATER (CODESAOP)/UERN para embasar monitoramento e avaliação do projeto BSM/AOP. 2 - Apropriação da matriz apresentada pelo consultor Alvori para outros membros da equipe. TERRITÓRIOS BORBOREMA E CAMPO FORMOSO – GRUPO EMBRAPA ALGODÃO 1 - inserir as ações de infraestrutura (água), quintais produtivos e outras ações no território de Borborema.....Imediato.

2 – Idem território de Campo Formoso......imediato.

3 – Reunir para trabalhar a finalização da ferramenta de avaliação até 15/08.

TERRITÓRIO SERRA GERAL1 - A equipe não se sente segura para aplicar a metodologia de avaliação proposta.

2 - Acreditamos ser importante conhecer outras metodologias de monitoramento e avaliação existentes na Embrapa, a fim de escolher a mais adequada para nossa realidade.

3 - Independentemente da metodologia a ser adotada no PBSM é preciso orientar a forma de coleta de dados, selecionar indicadores e organizar, padronizar unidades de medida, para haver consistência dos dados.

4 - É preciso envolver outros profissionais na equipe para auxiliar na avaliação, como os economistas da Unidade, por exemplo, que não participam do PBSM.

EMBRAPA SEMIÁRIDO – CPATSA 1 – continuidade na aplicação dos questionários socioeconômicos e ambiental em todas as UNAP'S nos territórios de Irecê/BA e Araripe/PE.

2 – Monitoramento e avaliação das atividades dos projetos nos territórios.

3 – Sistematização dos dados qualitativos e quantitativos.

4 – Socializar o resultado da avaliação da Oficina.

5 – Reunião entre as equipes de socioeconomia das unidades envolvidas no BSM, que já estão aplicando ferramentas de monitoramento e avaliação, para definir conjuntamente uma metodologia única para o BSM.

EQUIPE (?)1 – Compartilhar com a equipe e definir outros indicadores de interesse.

2 – Analisar a ferramenta Ambitec como complementar à metodologia apresentada.

3 – Verificar a possibilidade, discutir com Unidade a inclusão de índices como: índice de dependência tecnológica e índice de replicabilidade.

4 – Realizar trabalho de campo com duas famílias até final de setembro e enviar para rede BSM.

5 – Incorporar sugestões dos grupos de trabalho.

6 – Criar um grupo de trabalho para aperfeiçoar a metodologia de avaliação.

ANEXO III - ROTEIRO DE CAMPO

Identificação:

- Município:- Comunidade:- Sítio:- Região/Território/Bioma/Ecossistema:

- Entrevistador/data:

1. A Ocupação da Área:

- Área Total: - Ocupação da Área Total:

Tipo “n” Área (há) Período do Ano (meses)

Objetivo

- n: número da área arbitrado; Desenhar croqui com as indicações (n); Marcar pontos de GPS; Objetivo: produção para autoconsumo ou venda; estrada; pousio; outras.

2. Produções e destino:

Produto área n Unidade Quant. Total

Quant. consumida

Quant. vendida

Preço (R$/Un)

Local de venda/consumo

Autoconsumo:

Produto Área de produção (n)

Quantidade Consumida/ família/semana

Unidade Período de consumo (meses do ano)

Preço de compra (R$/um)

Rebanhos:

Tipo de animal Quantidade Peso Raça Função

- Função: produção para venda, tração, outra.

3. Custos e Itinerários Técnicos

Produto Área n Tipo de manejo e época (mês)

Tipo de custo Unidade Quantidade Preço (R$/un)

- registrar os custos seguindo o itinerário técnico de cada produto em ordem cronológica de realização.

4. Maquinaria, equipamentos, instalações:

Nome Tipo Quantidade/Tamanho/Unidade

Função

5. Família e Mão de Obra:

Nome (e identificar quem é na família)

Idade (anos)

Tempo ocupado (dias/semana)

Função (proporção por atividade-produto)

6. Meio Ecológico:

7. Meio Sócio Econômico:

8. Metas de Monitoramento: