Relatório microbiologia de alimentos

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4 1 INTRODUÇÃO A microbiologia dos alimentos é o ramo da microbiologia que estuda a influência dos microrganismos nas características dos produtos de consumo alimentício humano ou animal, por consequência, engloba aspectos da ecologia microbiana e de biotecnologia para a produção. Logo, as aulas práticas de microbiologia de alimentos têm o objetivo de apresentar os princípios gerais e métodos utilizados no estudo da microbiologia. Assim, o laboratório de microbiologia de alimentos possui instrumentos e equipamentos que são fundamentais para a realização das atividades práticas. São eles: balanças analítica e semi–analítica, autoclave, buretas, provetas, pissetas, microscópio, pipetas, pinças, lâminas, lamínulas, tubos de Durham, balões de Erlenmeyer, suportes, estantes, placas de Petri, placas de amianto, tubos de cultura dentre outros. Além disso, é importante conhecer as funções desses instrumentos, para que possa realizar corretamente as atividades práticas. O ambiente laboratorial oferece riscos à saúde, pois são utilizadas bactérias, algumas patogênicas ao homem. Dessa forma, é importante ressaltar a biossegurança, que é definida como um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar e reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.

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relatório de prática contendo as descrições da prática sobre materiais utilizados em um laboratório de microbilogia de alimentos.

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1 INTRODUÇÃO

A microbiologia dos alimentos é o ramo da microbiologia que estuda a

influência dos microrganismos nas características dos produtos de consumo

alimentício humano ou animal, por consequência, engloba aspectos da ecologia

microbiana e de biotecnologia para a produção. Logo, as aulas práticas de

microbiologia de alimentos têm o objetivo de apresentar os princípios gerais e

métodos utilizados no estudo da microbiologia.

Assim, o laboratório de microbiologia de alimentos possui instrumentos e

equipamentos que são fundamentais para a realização das atividades práticas. São

eles: balanças analítica e semi–analítica, autoclave, buretas, provetas, pissetas,

microscópio, pipetas, pinças, lâminas, lamínulas, tubos de Durham, balões de

Erlenmeyer, suportes, estantes, placas de Petri, placas de amianto, tubos de cultura

dentre outros. Além disso, é importante conhecer as funções desses instrumentos,

para que possa realizar corretamente as atividades práticas.

O ambiente laboratorial oferece riscos à saúde, pois são utilizadas bactérias,

algumas patogênicas ao homem. Dessa forma, é importante ressaltar a

biossegurança, que é definida como um conjunto de ações destinadas a prevenir,

controlar e reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam

comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.

Portanto, medidas como uso de jaleco, prender cabelos longos, limpar e

desinfetar a superfície das bancadas antes e depois da aula prática, não comer,

beber ou fumar no laboratório, utilizar exclusivamente material estéril para análise,

manter canetas, dedos e outros longe da boca, não utilizar material de uso pessoal

para limpar os objetos de trabalho, avisar o professor em caso de contaminação

acidental, depositar todo o material utilizado em recipiente adequado, jamais os

deixando sobre a bancada, colocar os materiais contaminados em recipientes

apropriados colocados na bancada, se for portador de algum ferimento nas mãos

não tocar no material, lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos antes de

iniciar alguma análise, assim como ao deixar o laboratório tornam-se obrigatórias a

fim de evitar contaminações acidentais.

O objetivo da prática é identificar os materiais utilizados no laboratório de

microbiologia, com suas respectivas funções.

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2 METODOLOGIA

A prática foi realizada no Laboratório de Microbiologia de Alimentos da UFPI,

com a finalidade de identificar os equipamentos utilizados e suas respectivas

funções.

A turma foi dividida em grupos para trabalharem durante a prática. Havia um

total de 20 equipamentos, identificados por números em fichas, colocados sobre a

bancada. Primeiro foi feita a identificação de cada um e depois foram relatadas as

suas funções características.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

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3.1. Balão de fundo chato: usado para aquecimento e armazenamento de líquidos.

(CARDOSO, 2011) Também é usado, em microbiologia, para armazenar

quantidades maiores de meios de cultura. (MENDONÇA et al, 2007)

3.2. Copo de Becker: utilizado para aquecimento de líquidos, reações de

precipitação e etc. (CARDOSO, 2011)

3.3. Erlenmeyer: utilizado para aquecimento de líquidos. (CARDOSO, 2011) O

erlenmeyer é uma vidraria muito utilizada também na multiplicação celular de

microorganismos em meio de cultura líquido com agitação ou aeração.

(MENDONÇA et al, 2007)

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3.4. Tubo de cultura: destinado ao cultivo de microorganismos em pequeno volume

de meio (líquido ou sólido). (CAMPOS et al, 2012)

* Tubos de Durham: são tubos pequenos, cilíndricos, medindo mais ou menos

5x3 mm, colocados invertidos no meio líquido contido em um tubo de cultura

comum. Servem para aprisionar o gás formado em uma fermentação. Durante a

esterilização, o tubo de Durham se enche do meio líquido, após inoculação e

fermentação, o líquido é deslocado parcialmente ou totalmente. (CAMPOS et al,

2012)

3.5. Estante: suporte para tubos. (CARDOSO, 2011)

3.6. Pinça para tubos: podendo ou não apresentar material isolante no cabo, é

utilizada para manipular tubos com meio sólido fundido ou outros materiais quentes

de vidro. (CAMPOS et al, 2012)

3.7. Tripé de ferro: utilizado para sustentar a tela de amianto ou balão de fundo

redondo. (CARDOSO, 2011)

3.8. Bureta: utilizada para medidas precisas de líquidos. Utilizadas em análises

volumétricas. (CARDOSO, 2011)

3.9. Pipeta volumétrica e pipeta graduada: utilizadas para medir volumes fixos de

líquidos e volumes variáveis de líquidos, respectivamente. (CARDOSO, 2011)

Utilizadas para destilação, inoculação, etc. Contém um tampão de algodão em uma

das extremidades. (CAMPOS et al, 2012)

3.10. Bico de Bunsen: É um aquecedor a gás com chama, cuja temperatura varia de

acordo com a regulagem. É suprido com gás liquefeito de petróleo (GLP) e

proporciona uma chama que permite a realização da manipulação das análises

microbianas. Deve-se verificar com frequência se não há vazamentos de gás nas

conexões. (MENDONÇA et al, 2007).

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3.11. Suporte Universal: utilizado em operações como: filtração, suporte para

condensador, bureta, sistemas de destilação, etc. Serve também para sustentar

peças em geral. (CARDOSO, 2011)

3.12. Tela de Amianto: utilizada para distribuir uniformemente o calor em

aquecimentos. (CARDOSO, 2011)

3.13. Proveta: utilizada para medidas de volumes de líquidos. (CARDOSO, 2011)

3.14 Balança semi-analítica: usada para a medida de massa de sólidos e líquidos

não voláteis. (CARDOSO, 2011)

3.15. Pisseta: utilizada para lavagens, remoção de precipitados e outros fins.

(CARDOSO, 2011)

3.16. Placa de Petri: recipiente redondo de vidro com tampa rasa, destinada ao

cultivo de microorganismos em meio sólido. (CAMPOS et al, 2012)

3.17. Microscópio: utilizado para observação de microorganismos. (CAMPOS et al,

2012)

3.18. Estufa esterilizadora ou Forno Pauster: utilizada para esterilizar materiais

secos tais como tubos, placas, etc. (CAMPOS et al, 2012)

3.19. Contador de Colônias Manual: é utilizado para contagem de colônias em placa

de Petri. É constituído de um suporte onde é colocada a placa e acima desta, em

distância definida, situa-se uma lente (lupa) que possibilita o aumento de 1,5 vezes.

Pode acompanhar uma caneta para contagem. Quando o equipamento está

funcionando, a placa é iluminada, permitindo assim maior nitidez e realce das linhas

que subdividem o suporte. (MENDONÇA et al, 2007)

3.20. Bastão: utilizado para agitar soluções, transporte de líquidos, etc. (CARDOSO,

2012)

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4 CONCLUSÃO

A realização da prática registrada no presente relatório possibilitou o

conhecimento dos utensílios de uso em laboratório, bem como suas funções, sendo

tais de suma importância para o manuseio seguro e realização correta de práticas

futuras.

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REFERÊNCIAS

CAMPOS, C. M. F. et al. Aulas práticas. Universidade Federal do Piauí,

Departamento de Nutrição, pág. 3, 2012.

CARDOSO, O. O. Instruções Gerais para o Trabalho no Laboratório.

Universidade Federal do Piauí, Departamento de Bioquímica e Farmacologia, págs.

4-6, 2011.

MENDONÇA, S. et al. Manual ilustrado: normas gerais para uso de laboratório

de microbiologia e materiais e equipamentos utilizados na prática analítica

microbiológica. Instituto Federal de Pernambuco – IFPE, Coord. do curso técnico

em Química Industrial. 5ª ed. 2007.