Relatório Institucional 2008

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“É dever da família, da comuni-dade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efe-tivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”

Artigo 4º do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069 de 13 de julho de 1990

A Criança Segura

a criança segura

Redução das mortes e hospitalizações de crianças e adolescentes, crescimento sa-dio, segurança e bem-estar. Expressões como essas justificam o papel da CRIAN-ÇA SEGURA, Organização não-gover-namental sem fins lucrativos, qualificada como OSCIP – Organização da Socieda-de Civil de Interesse Público.

Sua missão é promover a prevenção de acidentes com crianças e adoles-centes de até 14 anos. A adoção de me-didas preventivas pode evitar a morte ou o aparecimento de seqüelas graves que comprometem o desenvolvimento saudá-vel e o futuro de milhares de crianças.

No Brasil, desde 2001, a CRIANÇA SE-GURA atua nacionalmente por meio de três macro estratégias: Comunicação, Mobilização e Políticas Públicas.

A Organização é membro da Safe Kids Worldwide, uma rede internacional repre-sentada em 17 países espalhados pelos cinco continentes. Fundada nos Estados Unidos em 1987 pelo cirurgião pediá-trico Martin Eichelberger, a rede já cola-borou para a redução de 45% no núme-ro de mortes de crianças por acidentes neste País.

conselho

Conselho DiretorPresidente: Dr. João Gilberto Maksoud Filho Conselheiros: Dra. Simone de Campos Vieira AbibEduardo Pongrácz Rossi

Conselho FiscalPresidente: Colin ButterfieldConselheiro: Emerson Duran

Conselho Médico Dr. Miguel DohertyDr. Marcelo RibasDr. Mauro Bastos

você sabia que...

15 crianças morrem e 380 são hospitalizadas diariamente, vítimas de acidentes no Brasil?

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a causa

Um tombo na escola, uma queda da bici-cleta ou o dedinho que sem querer encos-tou na panela quente. Sim, os acidentes parecem ocorrências comuns da infância, conseqüências normais de brincadeiras inocentes, mas chocam ao configurar a principal causa de morte de crianças e adolescentes de 1 a 14 anos no Brasil.

Isso porque, muitas vezes, as brincadeiras ou as atividades comuns da rotina da crian-ça acabam apresentando riscos que, se não evitados, podem ter conseqüências gravíssi-mas. Para se ter uma idéia, 5.520 crianças morreram e 137.157 foram hospitalizadas em 2006 no Brasil, vítimas de acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações, aci-dentes com armas de fogo e outros.

Quando a criança é vítima de um acidente sério, as conseqüências podem ser desas-trosas como a morte ou o aparecimento de seqüelas graves que comprometerão o de-senvolvimento saudável da vítima.

Esse risco pode estar no caminho à escola, no parquinho do bairro, na visita à casa do amigo, dentro da própria casa, na viagem de férias. Por este motivo, é tão importan-te identificar os riscos e colocar em prá-tica a única “vacina” existente contra os acidentes: a prevenção!

“...criança apronta mesmo. as vezes É um segundo. você está ali olhando o tempo todo, se vira um segundo, e quando vai ver, já foi...”

Declaração obtida na Pesquisa “Compor-tamento e a Percepção das Mães sobre os Acidentes”. Realização: CRIANÇA SEGU-RA, Instituto Ipsos e Johnson & Johnson. Veja mais na página 8 deste relatório.

39%

1%6%

6%

7%

13%

27%

39% Trânsito - 2.176 27% Afogamento - 1.489 13% Sufocação - 698 7% Queimaduras - 366 6% Quedas - 315 1% Intoxicação - 81 1% Arma de fogo - 43 6% Outras - 352 Total - 5.520

Fonte: DATASUS/Ministério da Saúde

Mortes por Tipo de Acidentes 0 a 14 anos – 2006 – Brasil

Hospitalizações por Tipo de Acidentes

0 a 14 anos – 2006 – Brasil

54%

17%

13%

12%4% 0%

54% queda – 73.214 17% outros – 23.116 13% trânsito – 17.655 12% queimaduras – 16.644 4% intoxicação – 4.963 0% sufocação – 569 0% arma de fogo– 523 0% afogamento – 473 Total - 137.157

Fonte: DATASUS/Ministério da Saúde

A causa

você sabia que...

Estudos americanos mostram que 90% dos acidentes podem ser evitados com a adoção de medidas de prevenção?

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Os acidentes no Mundo

A causa

segundo o relatório mundial sobre prevenção de acidentes com crianças e adolescentes*, publicação lançada em dezembro de 2008 pela Organização Mundial da Saúde e UNICEF, 830 mil crianças morrem anualmente ( cerca de 2300 por dia ) vítimas de acidentes em todo o mundo.

Entre tantas informações divulgadas, o relatório afirma que muitos países desenvolvidos reduziram os índices de mortes de crianças por acidentes em 50% nas três últimas décadas, com algumas medidas como: leis ligadas à questão da se-gurança, como a obrigatoriedade de travas de segurança em produtos tóxicos e medicamentos; mudanças nos ambientes, como a instalação de cercas em volta das piscinas; campanhas de conscientização sobre prevenção de acidentes, entre outras.

Ainda segundo a publicação, crianças de comunidades de bai-xa renda estão mais expostas aos acidentes. Essas crianças geralmente vivem em condições mais perigosas – residem em casas com maior risco de incêndios, janelas desprotegidas, pa-rapeitos e escadas sem segurança ou locais de trânsito intenso. Além disso, freqüentemente não usufruem de espaços e recur-sos para brincar com segurança.

* A Coordenadora Nacional da CRIANÇA SEGURA, Luciana O’Reilly, foi uma das 180 especialistas que participou deste tra-balho, contribuindo com todo conhecimento e experiência adquiri-dos em anos de atuação na área da prevenção de acidentes com crianças. Leia mais em Políticas Públicas.

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Percepção das mães x realidade dos acidentes com crianças

um dos grandes avanços contabilizados em 2008 foi o lançamento de um estudo inÉdito realizado em parceria com a johnson & johnson. o objetivo da análise feita foi mostrar as diferenças entre a percepção e comporta-mento das mães sobre os acidentes com crianças e a realidade dos nú-meros. Um dos principais pontos esclarecidos é que as mães desconhe-cem dados sobre a incidência e a gravidade dessas lesões, o que pode vir a explicar porque, muitas vezes, não adotam medidas preventivas.

1. Conhecimento sobre a Realidade

percepção realidade

O número de crianças que morrem vítimas de acidentes na faixa etá-ria de 1 a 14 anos ultrapassa qual-quer outro tipo de causa morte.

Acidentes = Principal causa de morte e a terceira de hospitaliza-ção de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.

Diariamente, 16 crianças morrem

e 380 são hospitalizadas.

Torna-se evidente o desconheci-mento por parte da maioria quanto à incidência de acidentes com crianças que resultam em hospita-lizações ou mortes.

Para realizar esta análise, a CRIANÇA SEGURA utilizou informações de duas fontes: uma pesquisa inédita patrocinada por Johnson&Johnson® e con-duzida pelo Instituto Ipsos e um estudo lançado em 2007, patrocinado por JOHNSON’S® Baby, que reuniu dados do DATASUS/Ministério da Saúde.

A primeira pesquisa foi finalizada em outubro de 2008 e representa a percep-ção de mães sobre o tema. Utilizando como metodologia a pesquisa qualitati-va através da técnica de discussão em grupo, foram entrevistados 16 grupos de mães de filhos entre 0 e 14 anos, pertencentes às classes AB e CD, das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Curitiba. A segunda fonte baseia-se em informações do DATASUS /Ministério da Saúde sobre mortes e hospitalizações por acidentes, de crianças com idade até 14 anos, referente ao ano de 2005.

Essas pesquisas foram cruzadas e revelaram informações importantes:

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percepção

percepção

realidade

realidade

2. Relação dos Acidentes com a Violência

3. Percepção quanto à prevenção

De modo geral, independente da idade dos filhos, acidentes sempre tendem a ser percebidos como acontecimentos isolados e/ou menos graves/preocupantes do que questões relacionadas a violência por exemplo.

Em 2005, 7395 crianças morreram vítimas de causas externas (acidentes + violência). Desse

número, 79% representaram acidentes.

No caso das hospitalizações, a porcentagem foi ainda maior:

93%.

De modo geral, as mães parecem estar mais preocupadas em ser capaz de solucionar os problemas quanto estes ocorrem (primeiros socorros), do que propriamente agir preventivamente.

Percepção de que “acidentes” seriam quase que (ou ao menos na maioria das vezes) “inevitáveis”, “fatalidades”, e que por mais que se tomem cuidados e medidas preventivas, a criança não estaria livre dos mesmos.

Segundo Relatório do UNICEF, 2001, experiências e pesquisas mostram que uma proporção substancial das mortes e hospitalizações por acidentes podem ser prevenidas.

Este mesmo relatório aponta queda de 50% nas mortes por acidentes com crianças com menos de 15 anos, de 1970 a 1995, nos países membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OECD, após a adoção de medidas de prevenção.

percepção realidade

4. Ambiente doméstico

Dados mostram que, de 1 a 4 anos, as principais causas de morte estão relacionadas ao ambiente externo: afogamentos (pelo menos 42% ocorreram em águas naturais) e atropelamentos.

No entanto, essa percepção pode confirmar-se:

• no caso das hospitalizações de 0 a 4 anos, já que acidentes comuns do ambiente doméstico como quedas e queimaduras representaram a primeira e segunda causa de internações respectivamente;

• no caso das mortes de crianças menores de 1 ano, já que sufocação e queda prevaleceram como as principais causas respectivamente.

Os riscos de acidentes no ambiente doméstico foram fonte de maior preocupação entre as mães de filhos menores (0 a 5 anos).

Ainda que os riscos “fora de casa” também se constituam em uma preocupação, percebe-se que tendem a ser menos relevantes nesta fase da vida dos filhos, especialmente para as mães de classe AB.

Apenas entre algumas mães de classe CD de filhos mais novos, os riscos percebidos “fora de casa” já começam a dividir as preocupações destas mães.

5. Ambiente doméstico/ percepção quanto à gravidade das lesões

A partir dos 5 anos, os acidentes domésticos parecem deixar de assombrar a mente das mães e passam a ser encarados mais como travessuras do dia-a-dia, que geralmente não têm conseqüências tão sérias.

O tempo de permanência em hospitais foi, de fato, elevado no caso das hospitalizações por acidentes mais comuns do ambiente doméstico, para o caso de crianças com idade até 4 anos.

Mesmo assim, para determinados tipos de acidentes, caso das queimaduras por fogo ou líquidos quentes, o tempo de permanência permaneceu elevado para crianças com idade de 5 a 14 anos.

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percepção realidade

6. Ambiente externo

Em geral, o ambiente externo é fonte de maior preocupação entre as mães de filhos mais velhos (6 a 14 anos).

Mais do que “acidentes” propriamente ditos, os perigos representados pelo fato de estarem “fora de casa” decorrem essencialmente das preocupações com a violência em geral.

Isso se torna ainda mais evidente entre as mães de classe CD, visto que muitas vezes residem em regiões da periferia que de fato convivem com a violência de forma muito mais evidente.

Entretanto, mesmo entre as mães de classe AB, essa tende a ser a maior preocupação nesta fase da vida dos filhos.

Em 2005, na faixa etária

de 5 a 14 anos, 2.880 crianças foram hospitalizadas vítimas de violência; enquanto

outras 103.236 foram hospitalizadas vítimas de acidentes.

percepção realidade

7. Mães com filhos de 6 a 14 anos/ percepção quanto à incidência

Representaram maior preocupação dessas mães:

• Violência em geral

• Más influências / amizades

• Pedofilia / estupro

• Assaltos

• Brigas na rua

• Balas perdidas

• Seqüestros

• Envolvimento com drogas

• Internet (uso em casa, mas perigo vem de fora)

• Atropelamento (único acidente apontado)

Quando estimuladas, apareceram outros acidentes de trânsito e soltar pipas

Faixa etária: 5 a 14 anos

Os números indicam/ mortes:

1. Afogamento – 986

2. Atropelamento – 849

3. Passageiro de Veículo – 409

4. Queda – 171

5. Ciclista – 135

6. Choque elétrico – 94

Os números indicam/ hospitalizações:

1. Queda – 58.745

2. Atropelamento – 7.171

3. Choque elétrico – 5.654

4. Ciclista – 2.570

5. Queimadura com líquidos quentes – 2.266

6. Envenenamento por plantas e animais venenosos – 2.078

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percepção realidade

8. Percepção quanto aos acidentes de trânsito

Com exceção dos atropelamentos (preocupação mais presente entre as mães de filhos entre 6 e 14 anos), torna-se evidente que outros tipos de acidentes de trânsito tendem a ser percebidos como menos relevantes, ou menos preocupantes entre as entrevistadas (poucas menções espontâneas).

Mulheres que em geral usam transporte público, não mencionaram possibilidades de acidentes como uma preocupação evidente, e ainda menos como um motivo de prevenção.

Mães (mesmo de filhos de 0 a 5 anos), que usam carros particulares, tampouco mencionaram estes acidentes espontaneamente. Quando estimuladas, verifica-se que de fato, poucas são as medidas preventivas adotadas.

Entre os acidentes, o trânsito é a principal causa de morte de crianças até 14 anos,

representando 40% do total

ou 2326 óbitos.

No caso das hospitalizações, de fato, os atropelamentos aparecem em maior número:

9.288 em 2005. Mas outros tipos de acidentes de trânsito – criança como passageira de veículo e ciclista – somaram

5.131 hospitalizações.

percepção realidade

9. Diálogo como medida de prevenção no ambiente

doméstico ou externo

De modo geral, os maiores receios relacionados à acidentes domésticos graves são normalmente associados à crianças de até 4 ou 5 anos de idade (ainda nesta fase, muitas vezes são de fato tomadas algumas medidas preventivas concretas).

Depois disso as mães acreditam que os filhos começam a ter noção do perigo e já podem entender as argumentações maternas, dispensando assim, muitas vezes medidas preventivas concretas.

Prevenir esses tipos de acidentes ou intercorrências aos que os filhos estão sujeitos fora do ambiente doméstico, torna-se uma tarefa quase impossível, justamente pela falta de controle do ambiente e de todas as variáveis que o cercam. Assim sendo, a principal atitude preventiva tomada tende a ser o diálogo e a orientação dos filhos.

Ao longo dos primeiros anos de vida, a criança passa por diversas fases, com características, referências e necessidades diferentes dos adultos. Com o passar do tempo, os pequenos passam a desenvolver suas habilidades motoras, cognitivas e sensoriais. Mas enquanto esse processo não está completo, a criança fica vulnerável a uma série de perigos exigindo, portanto, cuidados especiais e atenção total.

Por exemplo, a capacidade de uma criança de atravessar a rua sozinha só se dá por volta dos 10 anos.

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Visando o cumprimento de sua missão, a CRIANÇA SEGURA desenvolve atividades baseada em três macro- estratégias:

Forma de Atuação

Comunicaçãoinformação e alerta sobre a causa para conscientização da sociedade por meio de campanhas e divulgação de assuntos de interesse público;

Mobilização promoção da sensibilização, conscien-tização e engajamento de muitas e di-ferentes pessoas visando à multiplica-ção da informação, a transformação do meio e a adoção de comportamentos seguros. São iniciativas de Mobiliza-ção os Programas CRIANÇA SEGU-RA na Escola, CRIANÇA SEGURA no Carro, CRIANÇA SEGURA Pedestre, Formação de Mobilizadores e Semana CRIANÇA SEGURA.

Políticas Públicasincentivo à discussão sobre o tema e partici-pação nos diálogos referentes às mudanças e adaptações de instrumentos legais que visem a segurança, saúde e bem-estar da criança;

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o objetivo desta macro-estratÉgia É fomentar a inserção da proble-mática dos acidentes com crianças e adolescentes até 14 anos na pauta dos espaços políticos e na proposição, articulação e monitoramento de políti-cas públicas relacionadas à causa.

Em 2008, a Organização comemorou alguns avanços fren-te ao desafio da prevenção dos acidentes de trânsito na infância, principal causa de morte por acidentes na faixa etária até 14 anos. um deles foi a aprovação pelo conselho nacional de trânsito (contran) da resolução 277/2008 que regulamentou o trans-porte de crianças de até dez anos de idade em veículos, obrigando o uso dos dispositivos de retenção como bebê conforto, a cadeirinha e o assento de elevação para crianças até 7,5 anos de idade.

Durante a Semana Nacional de Trânsito, que teve como tema “a criança no trânsito”, a Organização desenvolveu o Manifesto Pela Proteção e Respeito à Criança no Trânsito como um alerta público para os vários riscos a que estão expostas as crianças no caminho até a escola. O documento contou com a assinatura de 90 institui-ções da sociedade civil, tais como universidades públicas federais, estaduais e particulares, Conselho Nacional dos Direitos da Crian-ça e do Adolescente (CONANDA), Fórum Nacional DCA, Sociedade Brasileira de Pediatria, Fundação Abrinq, AACD, Associação Brasi-leira de Medicina de Tráfego, Movimento Nacional Pela Democrati-zação do Trânsito, Conselho Federal de Psicologia e Fenasdetran.

Posteriormente, o Manifesto foi enviado a órgãos públicos de saúde, trânsito e direitos humanos - a exemplo dos ministérios das Cidades, da Educação, da Justiça e da Saúde; Organização Mundial da Saú-de e Organização das Nações Unidas (ONU) – como uma convo-cação para tomada de medidas que garantam a cada criança deste país chegar à escola de forma digna e segura.

você sabia que...

O trânsito é a principal causa de morte por aci-dente com crianças de até 14 anos no Brasil?

Políticas Públicas

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A CRIANÇA SEGURA também se posicionou, com uma Nota de Repúdio, contra mais um adiamento do INMETRO no prazo para a obrigatoriedade da comercialização de dispositivos de retenção de crianças em veículos com selo de certificação. Outras 31 entidades assinaram o documento que gerou bastante debate na mídia. Ainda em relação à segurança da criança no trânsito, a Criança Segura colaborou com o desenvolvimento do Plano de Educação e Fiscalização do Trânsito do Estado de Pernambuco e nas articulações do Movimento Nacional pela Democratização no Trânsito.

Outro destaque foi a participação da Organização na 9ª Conferência Mun-dial de Prevenção de Acidentes e Promoção da Segurança no México, evento promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ins-tituto Nacional de Saúde Pública. Três projetos da CRIANÇA SEGURA fo-ram apresentados na ocasião: Ação Verão, o Programa CRIANÇA SEGU-RA na Escola e o Guia Criança Segura Pedestre.

A instituição esteve presente nas iniciativas relacionadas aos 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como a “Agenda 18 Compro-missos para Pernambuco” desenvolvida pelo Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e enviada para o Governo Estadual e de-putados estaduais. No documento, a prevenção de acidentes domésticos consta como um dos pontos a ser priorizado pelas políticas públicas locais. Além disso, participou de eventos nacionais e regionais de discussão sobre a data, a exemplo do Congresso Brasileiro dos Direitos da Criança e do Adolescente, 18 anos do ECA, promovido pela Fundação Abrinq e seminá-rios regionais em Recife.

Também promoveu a causa como integrante do Fórum Nacional dos Direi-tos da Criança e do Adolescente (FNDCA), além de marcar presença na Plenária de Políticas Públicas e no Seminário de Qualificação do Orçamen-to Público, promovidos pelo FNDCA.

Outro foco de atuação é a prevenção de queimaduras com álcool. A CRIANÇA SEGURA, juntamente com a Associação Médica Brasi-leira, Associação Paulista de Medicina e a PRO TESTE, atua desde 2006 por meio da Frente Nacional de Combate aos Acidentes com Álcool. Em 2008, o Movimento divulgou um balanço das ações já realizadas e uma pesquisa feita em supermercados de quatro capi-tais – Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo – que constatou que o álcool 92,8 INPM continua sendo comercializado. Além disso, a Frente reforçou a articulação com deputados integrantes da Co-missão de Seguridade Social e Família da Câmara Federal, para a aprovação urgente do projeto de lei 692/2007 que restringe a co-mercialização do álcool para uso doméstico.

Na cidade de Curitiba/PR, a CRIANÇA SEGURA participou de reuniões e eventos no COMTIBA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Curitiba, CMS – Conselho Municipal de Saúde, CME – Conselho Municipal de Educação, Fórum DCA/PR - Fórum Estadual Direitos Criança e Adolescente e CONFECON - Conselho Gestor do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.

Outro marco para a prevenção de aci-dentes foi o lançamento do Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescente, produzi-do pela Organização Mundial da Saú-de (OMS) e UNICEF. O estudo com-pilou informações de 180 especialistas do mundo inteiro, dentre eles uma re-presentante da CRIANÇA SEGURA.

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Comunicaçãovocê sabia que...

O número de crianças de até 14 anos que mor-rem vítimas de aciden-tes é seis vezes maior que o número de crian-ças que morrem vítimas de violência nesta mes-ma faixa etária?

somadas, as ações de comunicação têm como objetivo dar visibilidade ao tema e conscientizar a opinião pública quanto à urgência desta causa.

Um dos destaques deste trabalho foi a Semana Nacional do Trânsito, campanha anual prevista pelo CTB – Código de Trânsito Brasileiro, que teve como tema “a criança no trânsito”. Ao todo, 36 veículos de comunicação exploraram a temática atingindo a mais de 2,5 milhões de pessoas. Para reforçar ainda mais a importância da campanha, a CRIANÇA SEGURA criou um hotsite especial que ficou no ar durante o mês inteiro, com atualização constante de notícias sobre prevenção de aciden-

tes no trânsi-to, agenda de eventos e ou-tras informa-ções de inte-resse público. A página recebeu mais de 1200 visitas durante o período de divulgação.

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Com a Canal Futura, a organização participou do desenvolvi-mento da Série “Olha só o Perigo!”, que abordou o tema por meio de 10 interprogramas em animação. Os vídeos foram exibidos durante a programação do Canal Futura, disponibi-lizados para download e distribuídos às escolas parceiras do Programa CRIANÇA SEGURA na Escola.

A organização comemorou também a conquista de um prê-mio durante a 9ª Conferência Mundial de Prevenção de Acidentes e Promoção da Segurança, que aconteceu no México em março. A organização concorreu ao Second International Seguridad Media Awards (ISMA), iniciativa do Alaska Injury Prevention Center e Teaching Story. Esta premiação reconhece peças de comunicação – como fil-mes, spots de rádio e anúncios – com mensagens voltadas à prevenção desenvolvidas por organizações ou jovens de todo o mundo. A ONG CRIANÇA SEGURA inscreveu um filme de 30 segundos na categoria ultra short film e con-quistou o segundo lugar! O filme premiado foi desenvolvido voluntariamente para a organização pela agência McCann Ericksson e a produtora Cine.

O site da CRIANÇA SEGURA também é uma ferramenta importante para manu-tenção deste fluxo contínuo de informa-ção. Em 2008, o site recebeu 332.424 visitas, um aumento de 25% em relação ao ano ante-rior, e foi fonte para o en-vio de 18 informativos que chegaram a mais de 11.600 pessoas cadastradas.

Em 2008, a Comunicação enviou às redações do País, cerca de 60 pautas que geraram matérias im-portantes. O tema da prevenção de acidentes foi abordado em 328 reportagens de veículos de comunicação de alcance nacio-nal e local.

Duas parcerias também possibilitaram a criação de novos materiais voltados à prevenção de aci-dentes. A Johnson&Johnson desenvolveu com o apoio da CRIANÇA SEGURA um kit especial com folhetos e blocos que abordaram o tema. O kit foi distribuído a sete mil médicos de consultórios par-ticulares, clínicas de pediatria e hospitais públicos e privados e a cinco mil farmácias de todo o Brasil, permitindo o acesso de pais, responsáveis e con-sumidores ao material.

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Mobilização

comemorada de 18 a 25 de setem-bro, trata-se de uma campanha anual prevista pelo CTB – Código de Trânsi-to Brasileiro. Em 2008, o tema escolhido foi “a criança no trânsito”. Além de ações em Políticas Públicas e Comunicação (ver páginas 18 e 22), a CRIANÇA SEGURA organizou outras atividades para explorar o tema. No estado do Paraná, atra-vés do Programa CRIANÇA SEGURA no Carro, foram realizados treinamentos destinados a 68 profissionais do trânsito, potenciais multiplicado-res da causa. Outros oito treinamentos foram via-bilizados por meio de uma parceria com o Sindi-cato dos Proprietários dos Centros de Formação de Condutores do Paraná e com o DETRAN/PR. Esses treinamentos aconteceram na capital Curi-tiba e em cidades do interior do Estado e forma-ram cerca de 230 profissionais. Um treinamento exclusivo foi contratado pela Loja Xiquita envol-vendo 33 funcionários.

A CRIANÇA SEGURA participou da elaboração e do lançamento do vídeo “A Criança no Trânsito”, produzido pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Regional Pa-raná e realizou um evento na Boca Maldita que contou com aproximadamente 80 famílias.

Em Recife/PE, uma parceria com o DETRAN/PE, viabilizou a realização de quatro treina-mentos com 80 técnicos das áreas de Educação e Fiscalização do Detran-PE e agentes do BPTRAN. CRIANÇA SEGURA e DETRAN também organizaram uma blitz educativa sobre transporte seguro de crianças em veículos automotores com distribuição de folhe-tos, instalação e checagem de cadeirinhas e uma Feira de Educação de Trânsito com a participação de oito escolas locais, exposição de cadeirinhas e de pinturas e desenhos das crianças que tiveram como tema a prevenção de acidentes no trânsito.

Ao longo do ano, algumas datas importantes são consideradas pela organização como opor-tunidades para gerar alerta para a causa. Em 2008, mereceram destaque as ações a seguir:

Semana Nacional do Trânsito

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Dia Nacional de Luta contra Queimaduras

Mobilização

Treinamentos e Palestras sobre Prevenção de Acidentes

em parceria com a plan brasil, ong voltada para a de-fesa dos direitos da criança, a criança segura levou o tema da prevenção de acidentes para 225 pais e responsáveis de crianças atendi-das pela PLAN nas comunidades de Charneca, Charnequinha, Mercês, Pontezinha e Ponte dos Carvalhos em Cabo de Santo Agostinho/PE. Foram 33 encontros no total. Durante as oficinas, cada participante construiu o seu mapa de risco, escrevendo, desenhando ou colando figuras que representassem a casa onde moram e os perigos nela encontrados. Posteriormente, os grupos construíram o seu “mapa dos sonhos” e como produto final o “mapa da segurança” com as adaptações e soluções possíveis para tornar os ambientes mais seguros para seus filhos.

Em São Paulo, a CRIANÇA SEGURA realizou treinamentos e palestras para pú-blicos internos de empresas como Almaço Consultoria, Brasil Prev Seguros, Con-cessionária Ecovia, Consultoria OAS, Dow Química, Latapak Embalagens, Porto Seguro e Seisa Assistência Médica. Em Curitiba foram realizadas palestras de sen-sibilização para 255 participantes de parceiros como Colégio Madalena Sofia, Ger-dau e Hospital Pequeno Príncipe, além de treinamentos voltados para prevenção de acidentes em geral e específicos de trânsito direcionados ao grande público, que envolveram 66 pessoas.

outros destaques

• Palestra da CRIANÇA SEGURA no 16º Congresso Médico de Maringá Traumas e Emergências Médicas e a 1ª Jornada Unimed Regional Maringá de Prevenção ao Trauma, em Maringá-PR.

• Palestra do Dr. Martin Eichelberger, fundador da Rede Safe Kids Worldwide da qual a CRIANÇA SEGURA faz parte, no II Simpósio Brasileiro de Urgências e Emergências em Pediatria, em Curitiba-PR.

lembrada no dia 06 de junho, a data É uma oportunidade para gerar alerta para a quarta causa de morte por acidentes com crianças até 14 anos no Brasil.

Em Recife/PE aconteceu o lançamento da campanha 2008 da Rede Estadual de Combate aos Acidentes de Queimaduras, formada pela CRIANÇA SEGURA, Cen-tro de Tratamento de Queimados do Hospital da Restauração e Corpo de Bom-beiros de Pernambuco. Entre as atividades que marcaram a data, teve destaque a criação de um painel de 6mx3m com pinturas e grafitagem alusivas ao tema da prevenção, realizadas por artistas pernambucanos do Espaço 97: Célular Mater, Imaginautas, Canal 03, Josivan Rodrigues, Paspatu, Rachel Ellis e a Rede de Re-sistência Solidária. Um varal com desenhos de crianças internadas no Centro de Tratamento de Queimados do HR e fotos trabalhadas por artistas locais mostrou lugares e produtos que oferecem risco de queimaduras. O Corpo de Bombeiros fez uma exposição sobre os perigos e cuidados ao utilizar álcool líquido, álcool em gel e álcool combustível, ao acender fogueiras para o período junino.

A organização realizou o Seminário “Queimadura, uma doença social” nas cidades de Recife, Olinda e Ipojuca envolvendo educadores, assistentes sociais, representantes de ONGs, representantes de creches e associações de moradores e conselheiros do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Olinda.

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você sabia que...

O custo médio da internação de uma criança vítima de queimadura por contato com fumaça, chama e fogo gira em torno de R$ 1.145,00? Isso sem contar as conseqüências emocionais e sociais que serão en-frentadas pela vítima e sua família.

Page 16: Relatório Institucional 2008

esta iniciativa tem como objetivo pro-mover a cultura de prevenção de aci-dentes com crianças e adolescentes de até 14 anos, dentro e fora da escola, visando a adoção de com-portamentos seguros, com o intuito de reduzir o número de mortes e hospitalizações.

O trabalho está baseado em um processo contínuo de educação e informação de professores, alunos e familia-res. Isto ocorre por meio da elaboração de diagnóstico de acidentes com os alunos, da formação dos profes-sores para trabalhar o tema de maneira transversal em sala de aula e do envolvimento da comunidade na im-plantação de melhorias de meio ambiente na escola e em seu entorno.

Programa Criança Segura na Escola

Em 2008, o programa contabilizou a forma-ção de 4.187 educadores, atuantes em 466 escolas, envolvendo 118.609 estudantes.

O programa acontece nas cidades de Curitiba/PR, Recife/PE, e no Estado de São Paulo, na capital e na região do Vale do Paraíba (Caraguatatuba, Jacareí, São José dos Campos, e Taubaté) em parceria com escolas públicas e privadas além de órgãos governamentais.

No Vale do Paraíba, mais uma cidade foi envolvida nas ações do Programa: em conjunto com a Escola de Enfermagem da UNITAU - Universidade de Taubaté, o Programa formou multi-plicadores com o objetivo de desenvolver ações conjuntas de prevenção de acidentes junto aos alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental da rede municipal de educação.

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O Dia da Prevenção de Acidentes, criado pelo Programa para reforçar a impor-tância do tema, mobilizou cerca de 6 mil alunos e 2,5 mil professores apenas em Recife/PE, onde foram realizadas diversas ações nas escolas, como Feiras de Conhecimento, caminhadas e palestras. Em todas as cidades onde o Pro-grama esteve, o dia foi marcado por atividades que lembraram a urgência da causa junto à comunidade escolar e entorno.Outra boa notícia foi a premiação do Programa CRIANÇA SEGURA na Escola na VII Edição do Prêmio LIF de Responsabilidade Social da Câmara de Comércio França-Brasil São Paulo.

Em 2008, o Programa CRIANÇA SEGURA na Escola entrou na área da educa-ção a distância: educadores de 6 escolas das cidades de Curitiba/PR, São José dos Campos/SP, São Paulo/SP e Recife/PE participaram de uma experiência piloto de e-learning, que contou com desenvolvimento técnico da Johnson & Johnson e metodológico do Instituto Criar.

Assim, na plataforma da Universidade Johnson & Johnson, os educadores ti-veram acesso a conteúdos e atividades voltadas à questão da prevenção de acidentes no trânsito. Para 2009, a previsão é a ampliação do projeto para 60 escolas e 120 educadores e demais temas ligados à prevenção.

O Programa CRIANÇA SEGURA na escola conta com o patrocínio de Band-Aid, Johnson & Johnson Industrial, Instituto HSBC Solida-riedade, Macron e com o apoio das Secreta-rias de Educação de Caraguatatuba/SP, Curi-tiba/PR, Jacareí/SP, São José dos Campos/SP, São Paulo/SP e Recife/PE.

Ainda na região do Vale, na cidade de São José dos Campos, o Programa também atuou na sensibilização de profissionais da saúde para a causa. O trabalho envolveu as Secretarias de Saúde e Educação, formando 94 agentes comunitários de saúde, representantes de 18 Unidades Básicas de Saúde (UBS) localizadas em regiões rurais ou de alta vulnerabilida-de social.

Em Curitiba/PR, a continuidade da parceria com o grupo de teatro amador do curso de Jornalismo da Universidade Po-sitivo levou o tema à crianças da rede pública e particular de ensino, em 6 apresentações da peça “Criança Segura”, que, desde o início da parceria, já foi assistida por aproximada-mente 17.500 crianças.

Na cidade de São Paulo/SP, o Programa envolveu 12 orga-nizações integrantes da Rede Sócio-Assistencial localizada na região da zona leste, com o objetivo de formar 30 educa-dores na questão da prevenção de acidentes com crianças e adolescentes.

você sabia que...

Uma criança pequena pode morrer afogada se tiver as vias aéreas sub-mersas em apenas três dedos de água?

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Programa Criança Segura Pedestre

Tem como objeTivo reduzir o número de acidenTes de TrânsiTo envolvendo crian-ças e adolescentes pedestres por meio da conscientização e da educação para o Trânsito, campanhas, incentivo à po-líticas públicas adequadas e promoção de ambientes mais seguros. Busca através das ações educativas, oficinas e pu-blicações, oferecer às comunidades subsídios e ferramentas para que desenvolvam, de forma independente, ações vol-tadas à prevenção de acidentes no trânsito, especialmente os atropelamentos. Trata-se de um programa multidisciplinar que envolve escolas, organizações da sociedade civil, órgãos governamentais e comunidades através da formação de mul-tiplicadores e conscientização para promoção de melhorias no entorno.

Um dos destaques foi a execução do projeto Photovoice/Olhares em Trânsito que teve como objetivo despertar o olhar das crianças, adolescentes e comunidade para a questão da prevenção de acidentes com crianças pedestres, ao redor do mundo, através da fotografia como ferramenta de arte-educaçao. Foram selecionados 14 adolescentes do Núcleo Sócio-Educativo “LUCA”/Serviço Social Bom Jesus, localiza-do em São Paulo/SP, que saíram às ruas com câmeras para registrar a realidade enfrentada pelas crianças pedestres. Os alunos também participaram de oficinas para discutir o tema e aprender sobre técnicas de fotografia. A mesma ação ocorreu em mais seis cidades do mundo simultaneamente: Toronto (Canadá), Xangai (China), Mumbai (Índia), Seul (Co-réia do Sul), Manila (Filipinas) e Washington D.C nos Estados Unidos. Uma exposição itinerante com as fotos de todos os países foi montada e apresentada em quatro locais da cidade contabilizando a visita de aproximadamente 6.600 pessoas.

Na cidade de São Paulo/SP, a ini-ciativa levou o tema da prevenção de acidentes de trânsito a 185 edu-cadores por meio de oficinas edu-cativas, beneficiando consequente-mente 2.860 alunos e estendeu sua atuação a mais onze organizações da Zona Sul.

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Em outra ação, dez organizações uniram-se para levan-tar todas as demandas referentes à estrutura urbana da comunidade onde estão localizadas. O levantamento deu origem a um dossiê que foi entregue à Subprefei-tura do Campo Limpo e à CET, reivindicando mudan-ças para a melhoria do ambiente. O projeto já trouxe transformações positivas como lombadas, construção e reforma de calçadas e mais sinalização para as ruas perigosas destes bairros.

Durante a Semana Nacional do Trânsito, foram realizadas cinco caminhadas seguras, que envolveram 1500 pessoas e contaram com a participação de voluntários da FedEx, além de um evento de celebração organizado pelas instituições parceiras que contou com a participação de 400 pessoas.

Também foi lançado o site do Guia CRIANÇA SEGURA Pedes-tre, patrocinado pela Perkons. Esta publicação foi desenvolvida a partir da experiência de 5 anos da organização no tema com o objetivo de oferecer à comunidade momentos de análise e re-flexão sobre os mais diversos aspectos relacionados ao trânsito, levando em conta a vulnerabilidade a que está exposta a criança pedestre. Com o site, ficou mais fácil e ágil navegar pelo Guia.

O programa também desenvolveu seis histórias animadas para um DVD educativo chamado “As Incríveis Aventuras do Super Pedestre”, ferramenta educacional que será distribuída para es-colas e ONGs durante os anos seguintes.

Em 2008, o Programa CRIANÇA SEGURA Pedestre também co-memorou uma grande vitória: foi apontado como boa prática para redução de acidentes com crianças pedestres no Relatório Mun-dial de Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes, publicado pela Organização Mundial da Saúde e UNICEF.

Este programa conta com o patrocínio de FedEx.

você sabia que...

Os atropelamentos correspondem a 48% das mortes de crianças vítimas de acidentes de trânsito no Brasil?

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Programa Formação de Mobilizadores

mobilizar atores sociais e disseminar a pre-venção de acidentes no território nacional de forma sustentável É o objetivo deste programa. Na prática, o programa leva o tema para comunidades de interesse – como profissionais de saúde, educação, trânsito, agentes comunitários, gestores de entidades públicas ou sem fins lucrativos - através de oficinas realizadas em todo o País. Após o treinamento, esses grupos têm como missão multiplicar as informações recebidas, mobilizando outros indivíduos e seto-res para a busca de soluções em prol da prevenção de acidentes com crianças.

Em seu primeiro ano de atuação, o Programa já contabilizou resultados muito positivos. Através desta iniciativa, a CRIANÇA SEGURA esteve em 17 cidades do País disseminando o tema e formando multiplicadores da causa.

Ao todo, foram realizadas 10 oficinas - sendo cinco sobre prevenção de acidentes em geral e cinco específicas sobre prevenção de atropelamen-tos – e 08 treinamentos sobre a segurança da criança como ocupante do veí culo. Cerca de

600 pessoas participaram dos encontros que ocorreram em Brasília/DF, Campo Gran-de/MS, Itajaí/SC, Maceió/AL, Porto Alegre/RS, Salvador/BA, São José do Rio Preto/SP, Vitória/ES e no Paraná em Curitiba, Gua-rapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo e Umuarama. O programa também esteve fora do Brasil: uma oficina foi realizada em Callao, no Peru.

Entre os participantes das oficinas, potenciais multiplicadores da causa como professores de ensino fundamental, educação infan-til e ensino médio; instrutores e diretores de Centros de Formação de Condutores; enfermeiros; assistentes sociais; profissionais das Ciretrans (Circunscrição Regional de Trânsito) do Paraná; pais e mães; agentes de trânsito; agentes da Guarda Municipal e outros profissionais da área de trânsito e lideranças comunitárias.

Durante cada oficina, esses participantes desenvolveram planos de ação que contemplaram ações de educação de trânsito e de educação para a prevenção de acidentes em escolas e em comu-nidades, além da solicitação de melhorias no meio ambiente para o trânsito como passarelas, redutores de velocidade, calçadas e sinalização horizontal.

Este programa é patrocinado pela Perkons e Johnson & Johnson.

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Semana Criança Segura

Em Porto Alegre/RS, o encontro ocorreu em parceria com o Hospital de Pronto Socorro, direcionado a professores, psico-pedagogos, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros; em Curitiba/PR, em parceria com a Associação Marista de Curitiba; em Salvador/BA com a Associação Brasileira de Cirurgia Pediá-trica e em Cariacica/ES (região metropolitana de Vitória), com a Secretaria de Educação e o Detran local. As oficinas tiveram como tema prevenção de aci-dentes com crianças e como objetivo o desenvolvimento de um plano de ação local. Ao todo, 106 pessoas participaram das oficinas.

Em 2008 acontEcEu a quinta Edição da SEmana cRiança SEGu-Ra, uma iniciativa da cRiança SEGuRa E JohnSon & JohnSon quE tEm como obJEtivo GERaR alERta E mobilizaR a SociEdadE para a causa da prevenção de acidentes com crianças.

Uma das bases que sustentam esta campanha é a geração de conteúdo relacionado ao tema, para que a informação chegue à opinião pública com mais qualidade e re-presente um elemento de conscientização. Para cumprir com este objetivo, CRIANÇA SEGURA e Johnson&Johnson® desenvolveram uma pesquisa inédita, conduzida pelo Instituto Ipsos, que identificou a percepção de mães sobre o tema. Utilizando como metodologia a pesquisa qualitativa através da técnica de discussão em grupo, foram entrevistados 16 grupos de mães de filhos entre 0 e 14 anos, pertencentes às classes AB e CD, das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Curitiba.

Estes resultados foram cruzados com um estudo feito em 2007, patrocinado por JOHNSON’S® Baby, com dados de mortes e hospitalizações por acidentes, de crian-ças com até 14 anos. (DATASUS/Ministério da Saúde/2005). Esta comparação reve-lou informações importantes e representou um rico conteúdo para incentivar o debate sobre a causa, gerando pautas sobre o assunto e despertando a atenção da socieda-de para a importância da prevenção. Veja resultados na página 9 desta publicação.

Além da pesquisa, um alerta especial aos públicos envolvidos diretamente com a infância também foi adotado para reforçar a causa. Por meio de parcerias com ins-tituições locais, foram realizadas oficinas – direcionadas a profissionais de saúde, educação e trânsito – em quatro cidades do País, por meio do Programa Formação de Mobilizadores.

cerca de 50 veículos de comunica-ção de 12 estados do país noticia-ram a pesquisa e as oficinas, atin-gindo em mÉdia 1 milhão de pessoas. nos meses de divulgação destes assuntos, o site da criança segura recebeu mais de 60 mil visitas.

você sabia que...A queda é a primeira causa de hospitalização por aci-dentes com crianças de até 14 anos no Brasil?

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a criança segura conta com a parceria da ini-ciativa privada para manutenção da organiza-ção e de seus programas. empresas e marcas como johnson & johnson, johnson & johnson industrial, johnson & johnson produtos pro-fissionais, bandaid, fedex, perkons, institu-to hsbc solidariedade e macron estiveram ao lado da organização em 2008.

Em 2008, a organização firmou uma parceria com o Hospital Vita de Curitiba/PR. O hospital realizou uma pesquisa de avaliação com seus clientes e fez uma doação à CRIANÇA SEGURA para cada questionário preenchido.

O Programa Formação de Mobilizadores, que realiza oficinas de pre-venção de acidentes com crianças para potenciais multiplicadores – grupos e instituições ligadas a saúde, educação, trânsito, infância e outros – também gera recursos para a organização. Em 2008, R$ 26 mil foram arrecadados.

Outras formas de captação também foram adotadas pela organiza-ção em busca de sua sustentabilidade como a realização de pales-tras e treinamentos e a venda de produtos sociais.

você e sua empresa ou instituição também podem contri-buir para salvar a vida de milhares de crianças apoiando a criança segura!

Pessoa Jurídica: tornando-se parceira institucional - investindo em ações de mobilização, comunicação e políticas públicas - ou de programas. Além disso, sua instituição pode contratar oficinas, treinamentos e palestras sobre preven-ção de acidentes. Qualquer valor de doação pode ser feito às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos, legalmente constituídas no Brasil, que prestem serviços gratuitos em benefício da comu-nidade em que atuam, como é o caso da CRIANÇA SEGURA. Como bene-fício à empresa, é permitida a dedução do valor do Imposto de Renda até o limite de 2% do lucro operacional, antes de computada a doação. Nesse caso, serão beneficiadas as empresas tributadas com base no lucro real. A CRIAN-ÇA SEGURA também pode receber doações de empresas de todo Brasil por meio do FUMCAD. O FUMCAD (Lei Federal nº 8.069/90 e Lei Municipal 11.247/92) é um instrumento para estimular as ações em benefício da infância e da adolescência, constituído a partir de contribuições de pessoas físicas e jurídicas, por meio de doações dedutíveis do Imposto de Renda devido. Para a empresa que destinar recursos ao FUMCAD será concedido o benefício fiscal na dedução do Imposto de Renda, limitado a 1% do valor do imposto devido..

Pessoa Física: tornando-se um doador da instituição, contribuindo com uma quantia mensal estipulada por você. Manifeste seu apoio pelo site www.criancasegura.org.br.

Para mais informações, entre em contato: (11) 3371-2384 ou [email protected].

Sustentabilidade

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Page 23: Relatório Institucional 2008

Parceiros Estratégicos

nacionais

AMB – Associação Médica Brasileira

Canal Futura

INMETRO - Instituto Nacional De Metrologia, Normalização E Qualidade Industrial

Instituto Criar

PROTESTE – Associação Brasileira De Defesa Do Consumidor

Rede Primeira Infância

regionais

APC – Associação Paranaense de Cultura

APM – Associação Paulista de Medicina

Associação Beneficente Grupo de Caridade - NSE Aglaezinha

Associação Evangélica Beneficente

Associação de Moradores do Jardim Comercial e Adjacências

Bahia Othon Palace Hotel

BPTRAN - Batalhão de Policiamento de Trânsito - PE

BPRV - Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual - PE

Cáritas Diocesana de Campo Limpo - Casa da Criança e do Adolescente

Cáritas Diocesana de Campo Limpo - NSE Vila Caiçara;

Cáritas Diocesana de Campo Limpo - Paróquia São Bento

Cáritas Diocesana de Campo Limpo - Paróquia Santo Antonio

Cáritas Diocesana de Campo Limpo - Parque Arariba

Casa de Cultura de M’ Boi Mirim

Casa José Coltro

Centro de Estimulação e Intervenção Precoce Vovó Biquinha

Centro Tratamento de Queimados do Hospital da Restauração

CET - Companhia de Engenharia de Tráfego – SP

CIPE – Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica

Concessionária CCV

Concessionária Champagnat

Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco

CTTU - Companhia de Transporte e Trânsito de Pernambuco

DER/PE - Departamento de Estradas e Rodagem de Pernambuco

DERSA - Desenvolvimento Rodoviário

DER/SP - Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo

DETRAN/DF – Departamento Estadual de Trânsito do Distrito Federal

DETRAN/PE – Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco

DETRAN/PR - Departamento Estadual de Trânsito do Paraná

DETRAN/MS - Departamento Estadual de Trânsito do Mato Grosso do Sul

EMTU/PE - Empresa Metropolitana de Transporte Urbano de Pernambuco

Facinter – Faculdade Internacional de Curitiba

Fundação Julita

Grupo de teatro amador do curso de Jornalismo da Universidade Positivo

Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre

Instituto de Cidadania Padre Josimo

Instituto INPG - Instituto Nacional De Pós-Graduação

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Page 24: Relatório Institucional 2008

Instituto Oceanário

Instituto São Cristóvão

Metrorec – Metrô do Recife

Movimento Comunitário Cristo Libertador – NSE Jd. Souza;

Movimento Comunitário São Joaquim – NSE Jd. São Joaquim;

Movimento Comunitário Vila Remo - NSE Jd. Esther;

Parque Bom Bosco - Itajaí/SC

Plan Brasil

Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Prefeitura Municipal de Caraguatatuba

Prefeitura Municipal de Jacareí

Prefeitura Municipal de São José dos Campos

Prefeitura Municipal de Taubaté

Programa de Ensino e Pesquisa sobre Acidentes e Violências da Universidade de Pernambuco

Sacolão das Artes

SAS M’Boi Mirim

SAS Campo Limpo

Secretaria Municipal de Cariacica

Secretaria Municipal de Educação de Caraguatatuba

Secretaria Municipal da Educação de Curitiba

Secretaria Municipal de Educação de Jacareí

Secretaria Municipal de Educação de Recife

Secretaria Municipal de Educação de São José dos Campos

Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

Secretaria Municipal de Saúde de Recife

Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Campos

Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo

Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito de São José do Rio Preto

Sest/Senat de Cariacica/ES

Sest/Senat de São José do Rio Preto/SP

Sindicato dos Proprietários dos Centros de Formação de Condutores do Paraná

Serviço Social Bom Jesus - Clube da Turma

Serviço Social Bom Jesus - NSE Bandeirantes Universal;

Serviço Social Bom Jesus - LUCA

Sociedade Amigos do Jd. Coimbra Pq. Amélia - NSE Jd. São Coimbra;

Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Regional Paraná

Sociedade Pernambucana de Pediatria

Sociedade Santos Mártires - Alto do Riviera;

Sociedade Santos Mártires - Jd. Herculano;

Sociedade Santos Mártires - Nakamura

Sociedade Santos Mártires - Nossa Sra. De Fátima

Sociedade Santos Mártires - NSE Riviera;

Subprefeitura de Campo Limpo

UNCISAL - Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas

UNITAU - Universidade de Taubaté

UNIVAP- Universidade do Vale do Paraíba

URBS/DIRETRAN

Volvo

Parceiros Estratégicos

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Page 25: Relatório Institucional 2008

Balanço Patrimonial Em 31 de dezembro de 2008 em reais (R$)

ATIVO

ATIVO CIRCULANTE

Caixa / bancos 610.090,36

Outros créditos 13.454,56

Estoque a revender 3.316,50

626.861,42

PERMANENTE

Imobilizado

Bens em operação 71.070,68

Depreciações/Amortizações (47.453,83)

23.616,85

TOTAL DO ATIVO 650.478,27

PASSIVO

CIRCULANTE

Salários e Encargos 69.306,86

Tributos a Recolher 1.308,04

70.614,90

PATRIMÔNIO SOCIAL

Déficit/Superávit Acumulados 785.851,53

Déficit/Superávit do Período (205.988,16)

TOTAL DO PASSIVO 650.478,27

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PARCEIROS INSTITUCIONAIS

PARCEIROS DE PROGRAMAS

Rua Teodoro Sampaio, 1.020 Cj. 1008 – Pinheiros

São Paulo – SP – CEP 05406-050Tel. (55) (11) 3371.2384

Brasil

Johnson & Johnson, Johnson & Johnson Profissionais Ltda., Janssen-Cilag Farmacêutica e Instituto General Motors.

MEMBRO DA REDE

PATROCINADORES FUNDADORES

www.criancasegura.org.br

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