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Relatório EnEPQ 2007 Recife, dezembro de 2007

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Relatório EnEPQ 2007

Recife, dezembro de 2007

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Equipe de Relatoria Coordenação: André Falcão Durão – PROPAD/UFPE Fabiana Britto de Azevedo Maia – PROPAD/UFPE Juliana Maria de Oliveira Leal Didier – PROPAD/UFPE Nelson Alves de Souza Filho – PROPAD/UFPE Colaboradores: Amanda Farias Campelo – UFPE Ana Márcia Batista Almeida – PROPAD/UFPE Antônio André Cunha Callado – PROPAD/UFPE Bárbara Eduarda Nóbrega Bastos – PROPAD/UFPE Fernanda Roda de Souza Araújo – PROPAD/UFPE Flávia Peixoto Guimarães – PROPAD/UFPE Fátima Regina Ney Matos – PROPAD/UFPE Márcia Ferreira Neves da Silva – UFPE Supervisão: Pedro Lincoln C. L. de Mattos – PROPAD/UFPE

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Sumário 1. Apresentação e metodologia....................................................................................5 2. Síntese......................................................................................................................7 3. Linha 1 – Orientação Geral dos Cursos e Currículos ............................................11

Interdisciplinaridade no Ensino – Questões Gerais.....................................................11 Questões e Desafios Locais para o Ensino ..................................................................13 Interseção e Articulação entre Áreas (Administração e Contabilidade) e Níveis de Ensino (Graduação e Pós)............................................................................................15 Questionamentos Radicais à Formação em Administração ........................................17 O Currículo de Administração: Discutindo Trajetória e Competências Esperadas.....19 Experiências Curriculares em Exame..........................................................................21 Mudanças no Currículo de Graduação em Contabilidade ...........................................24 Interdisciplinaridade no Ensino – Questões Específicas .............................................26

4. Linha 2 – Didática e Estratégia de Ensino.............................................................28

Problemas e Soluções na Didática de Disciplinas Específicas....................................28 Estratégias Especiais de Ensino II ...............................................................................30 Estratégias Didáticas para Condições Restritivas........................................................32 Problemas e Soluções na Didática de Disciplinares Específicas.................................33 Estratégias Especiais de Ensino I ................................................................................35 Problemas e Soluções na Didática de Disciplinas Específicas II ................................37 Estratégias Especiais de Ensino III – O Método do Caso ...........................................39 Problemas e Soluções na Didática de Disciplinas Específicas III...............................41 Estágios e Outras Atividades Especiais de Interesse Curricular .................................43

5. Linha 3 – Estratégias de Ensino baseadas em TIC................................................45

Ambientes Virtuais no Ensino: Discussão Geral.........................................................45 Percepção dos Alunos e Professores sobre o Uso das TIC no Ensino ........................47 Aplicações Pedagógicas da TIC ..................................................................................49 EaD: Estudos de Casos ................................................................................................51

6. Linha 4 – Gestão Estratégica do Ensino................................................................53

Capacitação Docente para o Ensino – Competências..................................................53 Problemas e Soluções na Pesquisa de Temas Específicos ..........................................55 Ambiente de Referência dos Cursos para seu Posicionamento Estratégico................57 Capacitação Docente para o Ensino – Referências e Métodos....................................59 Outras Contribuições no Âmbito do Encontro ............................................................61 Alunos e Ex-Alunos Falam sobre seus Cursos – Graduação e Seqüenciais................62 Alunos e Ex-Alunos Falam sobre Seus Cursos – Outros Cursos (Pós-Graduação) ....64

7. Linha 5 – Metodologia de Pesquisa.......................................................................66

Análises da Produção Científica em Contabilidade ....................................................66 Produção Científica: Informações e Meios .................................................................69 Questões e Técnicas em Pesquisa Qualitativa.............................................................71 Problemas e Soluções na Pesquisa de Temas Específicos ..........................................73 Etnografia e Grounded Theory....................................................................................75

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Outras Contribuições ao Método e ao Processo de Pesquisa ......................................77 Limites Epistemológicos da Sustentação do Método..................................................79 História de Vida, Diários e História Real ....................................................................80

Oficinas de Prática...........................................................................................................82

Oficina de Prática I ......................................................................................................82 Oficina de Prática II.....................................................................................................83 Oficina de Prática III ...................................................................................................84 Oficina de Prática IV ...................................................................................................85

Sessão de Articulação......................................................................................................86 Painéis..............................................................................................................................88

Painel I.........................................................................................................................88 Painel II .......................................................................................................................89

Apêndice..........................................................................................................................91

Estatística da presença às sessões *.............................................................................91

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1. Apresentação e metodologia Este é o Relatório final do I Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade – I EnEPQ, promovido pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração – ANPAD, com a participação e concurso da Associação Nacional de Cursos de Graduação – ANGRAD, entre 21 e 23 de novembro de 2007, em Recife-PE. A idéia que orientou a iniciativa de uma Relatoria para o EnEPQ foi a de promover a memória das discussões e das troca de opiniões, momento único em um encontro acadêmico, que não pode perder-se por falta de registro oportuno. De resto, os próprios textos apresentados já constam dos Anais, distribuídos em CD na ocasião. O encontro pessoal dos congressistas, quase todos autores, eles próprios, é o que aconteceu de insubstituível naqueles dias. Idéias, convergências e divergências podem frutificar a partir daquele momento. Estiveram presentes a todas as sessões do EnEPQ alunos e ex-alunos do PROPAD – Programa de Pós-Graduação em Administração da UFPE, que registraram destaques das discussões, seja em termos de consenso ou convergência seja de dissenso ou divergência. Essa é a estrutura básica dos registros que se encontram ao final de cada uma das 36 sessões interativas e tradicionais (aquelas em grande maioria), 4 Oficinas de Práticas, uma Sessão de Articulação e dois painéis. Por brevidade, preferiu-se que os registros fossem redigidos como enumeração de tópicos, não como texto corrido, diferentemente de uma síntese dos destaques de todo o encontro, que se encontra logo após esta apresentação. Assim, no uso deste Relatório, tem-se acesso imediato a qualquer das sessões, a partir da paginação do Sumário (recurso disponível), na ordem em que elas ocorreram durante o Encontro e que consta da programação oficial. Cada sessão tem entrada por seu título ou temática principal, o que permite a leitura por preferências e interesses. É importante notar que ao final é apresentada uma estatística da presença às sessões, por Linha Temática. As médias de freqüência por sessão e Linha podem dar lugar a observações sugestivas. O leitor tem nas mãos um material de pesquisa. Tanto porque foi feita observação sistemática, quanto porque foi anunciado aos participantes que era intenção da Coordenação do EnEPQ que, através deste Relatório, um trabalho reflexivo pudesse ser posteriormente feito. Assim, os registros ora apresentados foram produzidos a partir de método que presidiu seu planejamento e sua execução. O foco foi posto, como acima referido, nos destaques de consensos e dissensos, não no relato indiferenciado do que foi dito. Cada relator foi especificamente esclarecido em relação ao sentido geral da Relatoria, de modo a gerir criteriosamente a escolha dos destaques. Nessa tarefa, ressalta-se o uso de indicadores objetivos que permitiram identificar, na fala dos participantes da conversação, o que merecia ser considerado destaque (por ex., se um ponto permanecia em discussão

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durante várias falas; se eram usadas ênfases de prosódia, verbais e não verbais, para indicar acordo ou desacordo; se os conectores de tomada de turno com que as intervenções se iniciam [“Sim, mas...”, “Isso é problemático...”, “Também acho...”, etc.] eram de assenso ou adversativos; se, ao final da sessão, o coordenador destacava algo como questão central, etc.). Além disso, não se dispensou uma apreciação subjetiva (bem informada) do relator sobre o grau de importância do destaque registrado, marcando-o em escala de intensidade de 1 a 5 (“D5” sendo destaque de maior intensidade, e “D1” o de menor). Cada relator tinha recomendação de rever seus registros imediatamente após a sessão, e a equipe de coordenação da Relatoria realizou triagem de todo o material, recorrendo a cada relator, se a formulação não parecia clara, e padronizando a construção gramatical dos registros. Esses cuidados aumentam a credibilidade do que agora é apresentado ao leitor deste Relatório. Há imperfeições e dificuldades, sem dúvida. Elas são devidas, inclusive, à intenção de não retardar a remessa deste texto a todos os participantes do Encontro e a disponibilização dele no site da ANPAD. A Coordenação do EnEPQ agradece aos onze relatores, depois de lhes haver dito que seu trabalho é pioneiro. Enfim, para os leitores deste Relatório que não estiveram presentes ao EnEPQ (e, portanto, não têm consigo a coleção dos 135 trabalhos ali apresentados), a referência a cada um deles, por seção, pode, eventualmente, ensejar procura específica dos textos junto à ANPAD (www.anpad.org.br). A todos, uma boa leitura! Pedro Lincoln C. L. de Mattos Coordenador do I EnEPQ

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2. Síntese Mesmo congressos temáticos, como este, despertam e mobilizam uma surpreendente diversidade de assuntos e enfoques preferenciais. Faz-se, a seguir, um agrupamento dos trabalhos e discussões do EnEPQ em cinco grandes conjuntos. Provavelmente, a síntese deles não pode ser claramente expressa. Estaria no não-dito. Inclui, tanto na proposição quanto na crítica, um indisfarçável envolvimento pessoal, leituras novas e crescentes (muitas vindas de áreas próximas), e uma saudável inquietação com o ensino e a pesquisa, tal como hoje feitos, em Administração e Contabilidade. Currículos e formação em Administração e Contabilidade A interdisciplinaridade na montagem dos currículos e na prática do ensino de administração não é mais ponto polêmico, embora seja polêmico dizer que os professores formados em Administração entendem mais a interdisciplinaridade que seus colegas oriundos de outras áreas. A dificuldade se concentra agora nas condições de sua implementação, e não está nos alunos, mas nos professores e especialmente em condições de trabalho inadequadas, pois essa nova prática exige mais tempo e dedicação (remuneração, espaços, horários). Toda a cultura administrativa atual favorece a segmentação disciplinar. A falta de participação dos professores no projeto pedagógico do curso está diretamente relacionada à repetição ou transcrição de currículos e ementas de outra procedência. É incrível ter que dizer que o PDI não é documento confidencial... Sem isso, a regionalidade do ensino não aparece. Os próprios textos didáticos passam longe dela. Enquanto se afirma que os métodos de ensino na pós-graduação precisam privilegiar a reflexão crítica, continua a gerar dissenso a ênfase da formação na graduação: se mais profissional e técnica, ou mais básica e reflexiva. Não está resolvida a dicotomia de discurso entre formação técnica e formação humanista. Há disposição para algum questionamento radical à formação atual em administração. Mas a visão crítica, inclusive à alienação social do aluno, dificilmente seria institucionalizada e dependeria fortemente das convicções do próprio professor. Há experiências de mudança curricular na área de administração pública que despertam grandes sonhos – o de “professores-conspiradores” contra a passividade e comprometidos com programas de mudança naquela área – mas também mostram que o pesadelo está do lado da burocracia pública. Aqui a comunidade local pode ser aliada da Escola. Na formação em Contabilidade, há premência em aproximar mais rapidamente as estruturas curriculares das necessidades das empresas. Isso origina o pleito de formação pluridisciplinar. As Ciências Contábeis são herméticas em relação às humanidades. Discutem-se ainda com receio uma aproximação curricular mais corajosa entre administração e contabilidade. Seria, nesse ponto, útil o conceito de “negócio”? Didática e Estratégia do Ensino A dispersão temática é mais forte nesta área. Foi inevitável a redação itemizada que se segue.

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É questão central trazer a prática para a sala de aula, e isso é essencial à formação docente. No caso da estratégia, por exemplo, que é essencialmente uma prática, o professor tem que ter essa experiência, e não lhe bastam os relatos (narrativas) de entrevistados em suas pesquisas. A didática que se inspira nisso parece opor-se à visão panorâmica dos manuais, caminha para a contextualidade, o caso, e exige formas diferentes de entender a teoria. O uso de recursos didáticos alternativos (à aula tradicional) exige cuidadosa preparação do professor, pois envolve riscos: tanto de reações dos demais professores quanto, se falho, do descrédito dos próprios alunos. Confusões conceituais sobre estratégias – “jogos de empresa”, por ex., - podem levar a isso. Sabe-se do estímulo que aqueles recursos trazem à motivação e criatividade, mas não se desenvolveram ainda instrumentos de avaliação de seus resultados. Parece consenso que o bom desempenho acadêmico credencia para o mercado, mesmo o aluno que trabalha. Apesar de diversas experiências favoráveis no ensino de metodologia nos cursos de graduação e pós em Administração, não há consenso sobre o melhor momento do curso (começo ou final) para inserir a(s) disciplina(s) nem sobre a melhor forma de ensinar o aluno a escrever na chamada “linguagem acadêmica”. Talvez se deva questionar tal “melhor” momento e forma. Houve queixa à falta de apoio institucional, tanto em IES públicas quanto em particulares, a práticas de aprendizagem cooperativa de docentes quanto à inovação no ensino. Tal apoio seria indispensável face a reações adversas de outros docentes a inovações. O ensino do empreendedorismo precisa ir muito além do plano de negócios. Mas as dificuldades começam na reformulação do conceito de empreendedor, que não cabe dentro do de administrador, embora deva estar presente na formação deste. Não é possível falar seriamente do método do caso (“caso para ensino”) sem colocar de entrada a preparação do professor – um caso mal trabalhado é pior que uma aula tradicional. Sugere-se a literatura, oficinas de prática nos encontros da ANPAD e outras ações. Na prática dessa estratégia destacou-se que a leitura prévia da teoria é fundamental, pois sem isso, o caso se esgota no imediatismo, na superficialidade e no senso comum; que o aluno entenda seu papel e sinta-se protagonista do caso (que não é ilustração do tema); que o foco tem que estar na consistência da análise dele, pois não há para o caso resposta única nem certa. Não há consenso em que, na conclusão de seu curso, possivelmente um MBA, o próprio aluno seja chamado a desenvolver um caso. Um curso específico de Administração e Contabilidade Públicas em nível de graduação é controverso, pela sua natureza e especialização talvez precoce, mas, historicamente, a área empresarial tem prevalecido sobre a área pública, quando os cursos são integrados. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), para o qual o melhor método seria o estudo de caso, mostra o problema e oportunidades da integração alunos – docentes – IES. Há aspectos políticos e de condições de trabalho nessa integração.

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Estratégias de ensino baseadas em Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) A Educação à Distância (EaD) tem que estar diretamente associada à mudança do projeto pedagógico de cada escola. A discussão, porém, é de modelos pedagógicos, havendo também no Brasil vários modelos de EaD. Mas sua implantação é uma questão histórica e política, pois estamos em uma fase em que o professor não quer deixar um território conquistado, inclusive porque sabe que só a tecnologia não é suficiente. Ela também corre o risco de repetir o mesmo modelo da educação tradicional, que é criticada como “modelo manufatureiro” e “de caixinhas”. Há preconceitos em relação à EaD (“solução para as massas, o povão, etc.”). Alguns deles têm base em objetivos reais de adotá-la para reduzir custos e poupar docentes qualificados. Isso, no entanto, não corre por conta da EaD. O professor, cercado de alunos de uma geração completamente adaptada a esse meio, tem um desafio enorme para mudar, sem abdicar de seu papel de articulador de informações, que os alunos captam facilmente. Posto que professores e alunos devem mudar, como será então, com essa tecnologia, a construção conjunta de conhecimento por alunos e professores? Entre acompanhamento e co-responsabilidade, qual é realmente a autonomia do aluno com a EaD? Como entre paradigmas, tem-se oposto universidade tradicional (presencial) a Universidade Aberta, desconhecendo o caráter complementar da segunda para com a primeira. Gestão Estratégica do Ensino É consenso que a capacitação docente, inclusive (mas não só) em didática, é estratégica para qualquer projeto de investimento público ou privado no ensino de Administração ou Contabilidade. O crescimento moderado mais seguro e inconteste do PCDA tem aumentado essa convicção. Assim, a questão estratégica se transfere para as perguntas: como formar o professor? O ensino tem conflitado com a pesquisa? A prática docente requer tempo e energia que, entre os professores de pós-graduação, está sendo direcionada para a pesquisa, em virtude dos indicadores de produção acadêmica. Destacou-se que o docente precisa saber aprender e fazê-lo em conjunto com seus colegas. Mas há dissenso sobre quem ou o que motivaria hoje o professor. Ainda é frágil a orientação do aluno para o contexto no qual vai atuar. Mas é estratégico para a Administração o diálogo multi-profissional e a capacidade de entender problemas gerais, e, nesse sentido, a exigência de registro (CRAs) para lecionar Administração é inadequada, pois caminha no sentido contrário ao da interdisciplinaridade. Também não é estratégico direcionar excessivamente o ensino para exigências operacionais do mercado, e um exemplo disso é a pressão dos escritórios de contabilidade. São ainda considerados estratégicos: a avaliação do docente e do curso pelo discente, a capacitação tecnológica e educação reflexiva. Destaca-se dissenso sobre a competição e concorrência – inclusive quanto ao uso desses conceitos – entre IES pelo mercado e pela qualidade, e a mercantilização do ensino (aluno: cliente ou não?).

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Metodologia de Pesquisa O desenvolvimento da pesquisa em Ciências Contábeis se ressente da falta de homogeneidade da terminologia metodológica e de teoria de base crítica. Talvez por isso haja resistência ‘a multidisciplinaridade e a autores de fora da área. Além disso, a rotulação do “científico” e do “não científico” pode atrofiá-la. Não se tem consenso sobre diferenças terminológicas ou conceituais como método e técnica, qualitativo e quantitativo. Discutiu-se a publicação acadêmica nacional, onde ainda não há troca suficiente entre autores-periódicos, restando publicações caseiras. Deve-se privilegiar a publicação nacional e sua agenda, inclusive porque, com a explosão da publicação acadêmica em todo o mundo – haja vista a China – “veículo internacional” não diz nada sobre qualidade da publicação. Por outro lado, a Capes e outras agências devem incentivar a descentralização das publicações, agilizando a “fila” nas publicações melhor cotadas. A metodologia dita qualitativa é origem de consensos e dissensos, e alguma convergência para a pesquisa “multimétodo”. É bem mais fácil faze-los e bem mais difícil (e demorado) fazê-los com qualidade. Mesmo defendido como ferramenta útil, o uso de softwares de análise de conteúdo – muitos carregando viés positivista – acaba por modelar a estratégia metodológica. As várias estratégias de pesquisa participativa deveriam ter mais espaço em nossa área, inclusive no emprendedorismo. E não se poderia fomentar mais a autonomia do pesquisador? As grandes estratégias metodológicas despertam vivo debate. Constata-se a crescente aceitação dos estudos etnográficos, onde o recurso á subjetividade, no entanto, deve ser “objetivado” pela explicitação de critérios pelo pesquisador. Do ponto de vista epistemológico e operacional Grounded Theory (sempre polêmica) e Etnografia deveriam “declarar divórcio”. A pesquisa do macro e do micro social leva a procedimentos de pesquisa diferentes. A disciplina de Metodologia de Pesquisa desperta críticas, tanto no efeito “míope” dos manuais, que, querendo facilitar as coisas, matem o foco na formalidade e acabam por não permitir ao aluno distinguir a real diferença dos métodos, quanto na própria posição no currículo – preferentemente no início do curso. Nesse contexto, o ensino da lógica tem uma dimensão formativa indispensável para o pesquisador. Foi consensual que existe uma confusão conceitual sobre o que é o positivismo, o que torna duvidoso certo tom pejorativo com que se refere ao trabalho positivista ou funcionalista. A pesquisa classificada como qualitativa volta à berlinda quando se pergunta por que a resistência de certas bancas examinadoras a trabalhos usando História de Vida e processos de observação de signos não verbais. Oficinas de Práticas e Sessão de Articulação Considerando seu pequeno número, torna-se desnecessária a elaboração de síntese delas. O leitor é estimulado a recorrer diretamente a cada sessão (ver Sumário).

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3. Linha 1 – Orientação Geral dos Cursos e Currículos

Interdisciplinaridade no Ensino – Questões Gerais Dia 22/11 – Quinta-Feira 08:00-10:00 – Sala Lula Cardoso Ayres Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: Alexandre Nicolini Relatora: Bárbara Eduarda Nóbrega Bastos Quantidade de participantes na sessão: 16 EnEPQ 144 Proposta de um Novo Modelo Pedagógico para o Curso de Graduação em Administração: uma Discussão à Luz da Interdisciplinaridade Fernanda Roda de Souza Araújo (Universidade de Pernambuco/Campus do Agreste/Caruaru - UPE) Otto Benar Ramos de Farias (Universidade de Pernambuco/Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco - UPE/FCAP) EnEPQ 160 Interdisciplinaridade e a Graduação em Administração: Complexificar para Melhorar Debora Nayar Hoff (Programa de Pós-Graduação em Agronegócios/Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPG/CEPAN/UFRGS) Erlaine Binotto (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade do Planalto Catarinense - PPG/UNIPLAC) Elisabete Stradiotto Siqueira (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade do Planalto Catarinense - PPG/UNIPLAC) EnEPQ 319 Interdisciplinaridade: Utopia ou Necessidade? Uma Análise da Prática no Curso de Administração de uma IES de Belo Horizonte Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo (Curso de Mestrado Acadêmico em Administração/Faculdade Novos Horizontes - UNIHORIZONTES) Jane Gomes de Oliveira (Curso de Mestrado Acadêmico em Administração/Faculdade Novos Horizontes - UNIHORIZONTES) Rosane de Magalhães Lopes Corgosinho (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais e Faculdade Novos Horizontes - CEFET-MG e UNIHORIZONTES) EnEPQ 420 A Interdisciplinaridade no Curso de Administração: Modelos de Sua Concepção Fabricio Ziviani (Graduação/Centro Universitário de Belo Horizonte e Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte - UNIBH e FACISA-BH) Regina Carla Moreira de Amorim (Graduação/Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte - FACISA-BH) Destaques de consenso ou convergência Construção de um modelo pedagógico: para implementar um modelo de ensino interdisciplinar, é necessário construir um modelo pedagógico na IES, planejando o

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currículo dos cursos seguindo esta filosofia. (D5) Tempo de dedicação dos professores – interação x custos: é necessária a interação entre os professores, que só é possível com uma maior permanência na instituição, permitindo participar de reuniões e planejar aulas conjuntamente. Isso gera uma resistência por parte das IES, que precisam ter o professor dedicando mais tempo às mesmas, o que implica em maiores custos. (D4) Modelo interdisciplinar e área de formação dos professores: o professor que participa de um modelo interdisciplinar pode ser graduado em qualquer curso. O seu conhecimento não pode ser medido por este aspecto. Cabe à instituição de ensino capacitá-lo para trabalhar desta forma. (D4) Aceitação alunos x resistência professores: os alunos não se opõem a esse modelo, pois já vivem uma experiência interdisciplinar nos ensinos fundamental e médio. Os professores, em sua maioria, não tiveram essa experiência e sentem uma maior dificuldade na adaptação. (D3) Destaques de dissenso e polêmica Modelo interdisciplinar e área de formação dos professores: o professor que participa de um modelo interdisciplinar deveria ser graduado em Administração, para que tivesse conhecimento das diferentes disciplinas do curso em que ensina. (D3)

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Questões e Desafios Locais para o Ensino Dia 22/11 – Quinta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo IV Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: Hans Michael van Bellen Relator (a): Flávia Peixoto Guimarães Quantidade de participantes na sessão: 15 EnEPQ 215 A Regionalidade como Área de Estudo da Administração: um Estudo de Caso de um Programa de Mestrado em Administração Antonio Carlos Gil (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) Eduardo de Camargo Oliva (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) Marcos Antonio Gaspar (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) EnEPQ 337 Currículos Integrados às Demandas Sociais: um Estudo das Grades Curriculares dos Cursos de Administração Elizete Antunes Teixeira Nogueira (Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ) João Paulo de Brito Nascimento (Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ) Denise Bernardo Carneiro dos Reis (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Lavras e Universidade Federal de São João del-Rei - PPGA/UFLA e UFSJ) Diego Leão Teixeira (Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ) Geraldo Majela de Carvalho (Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ) EnEPQ 366 Desafios Locais na Construção de Projetos Pedagógicos: Percepções de Docentes e Empresários Andrea Leite Rodrigues (Programa de Pós-Graduação em Administração/Centro Universitário Nove de Julho - PPGA/UNINOVE) Janette Brunstein (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas/Universidade Presbiteriana Mackenzie - Mackenzie) EnEPQ 397 As Competências Profissionais do Administrador e Suas Implicações na Formação Acadêmica Anielson Barbosa da Silva (Departamento de Ciências Administrativas/Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN) Anete Alberton (Programa de Pós-Graduação em Administração e Turismo/Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI) Miguel Angel Verdinelli (Programa de Pós-Graduação em Administração e Turismo/Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI) Destaques de consenso ou convergência Repetição do projeto pedagógico: o projeto pedagógico é feito/copiado de um semestre

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para o outro sem levar em consideração a regionalidade. O projeto pedagógico deve ser dinâmico e mutável. O seu conteúdo deve ser mais bem trabalhado. (D5) Falta de participação e desconhecimento do projeto pedagógico por parte dos professores: docentes desconhecem o projeto pedagógico dos cursos oferecidos pelas instituições de ensino que fazem parte, pois eles normalmente não participam da sua construção. (D4) Livros em Administração enfatizam o global, não o regional: a Administração tem um pouco de dificuldade para “pensar” em termos regionais. Os livros desta área são globais. Há a necessidade do resgate regional. (D3) Projeto pedagógico e contexto: ao se trabalhar o projeto pedagógico deve-se levar em consideração toda a contextualização regional. É necessário que haja a transposição do projeto pedagógico da capital para o interior. (D2) Destaques de dissenso e polêmica Aproveitamento alunos de turno diurno x noturno: houve certo dissenso (que não tomou muito tempo da discussão) quando um dos integrantes da platéia afirmou que, em sua opinião e na sua realidade, alunos do turno da noite são mais atentos do que os alunos do turno da manhã, por estes últimos ainda não apresentarem maturidade suficiente para freqüentarem uma graduação. Alguns participantes alegaram que, na sua experiência de ensino, os alunos do turno da manhã obtiveram melhor desempenho em atividades de iniciação científica do que os alunos da noite, por terem se mostrado mais comprometidos com a atividade, o que, no final, não pareceu ser uma discordância de idéias e sim o compartilhamento de experiências vivenciais. (D1)

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Interseção e Articulação entre Áreas (Administração e Contabilidade) e Níveis de Ensino (Graduação e Pós) Dia 22/11 – Quinta-Feira 10:30-12:30 – Sala Gilberto Freyre Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: José Francisco Ribeiro Filho Relator (a): Antônio André Cunha Callado e Márcia Ferreira Neves da Silva Quantidade de participantes na sessão: 12 pessoas EnEPQ 17 Diálogos entre a Administração e a Contabilidade: Reflexão sobre as Representações dos Professores Álvaro Fabiano Pereira de Macêdo (Curso de Administração/Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA) Ana Cristina Batista dos Santos (Curso de Administração/Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA) Inácia Girlene Amaral (Curso de Administração/Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA) EnEPQ 51 Trajetória, Desafios e Tendências na Articulação Pedagógica entre Graduação e Pós-Graduação de Administração e Administração Pública no Brasil Fernanda Filgueiras Sauerbronn (Doutorado em Administração/Fundação Getúlio Vargas - FGV-RJ) Fatima Bayma de Oliveira (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - FGV/EBAPE) EnEPQ 382 Administração e Contabilidade: Mercado de Trabalho e Espaços Curriculares Comuns Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Uberlândia e Faculdade Politécnica de Uberlândia - UFU e FPU) Jacquelaine Florindo Borges (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Uberlândia e Faculdade Politécnica de Uberlândia - UFU e FPU) Edvalda Araujo Leal (Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração/Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Faculdade Politécnica de Uberlândia - PUC-SP e FPU) EnEPQ 410 Desenvolvimento de Conhecimento Coletivo Discente e Docente num Mestrado Acadêmico Iniciante: do Ensino para a Aprendizagem pela Reflexão Coletiva Joel de Lima Pereira Castro Junior (Mestrado em Administração/Escola de Gestão e Negócios/Universidade do Grande Rio e Fundação Getúlio Vargas - EGN/UNIGRANRIO e FGV) Beatriz Quiroz Villardi (Mestrado em Administração/Escola de Gestão e Negócios/Universidade do Grande Rio - EGN/UNIGRANRIO)

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Rejane Prevot Nascimento (Mestrado em Administração/Escola de Gestão e Negócios/Universidade do Grande Rio - EGN/UNIGRANRIO) Destaques de consenso ou convergência Reflexão crítica dos mestrandos: necessidade de se discutir procedimentos, processos, metodologias e métodos que desenvolvam a reflexão crítica nos discentes mestrandos. (D4) Integração entre Graduação e Pós: existem inúmeras dificuldades para a promoção de uma integração entre graduação e pós-graduação. (D3) Interdisciplinaridade entre Administração e Contabilidade: enriquecimento entre as áreas. A interdisciplinaridade é necessária e desejada para a formação de egressos. (D1) Destaques de dissenso e polêmica Formações curriculares em conflito: as formações curriculares devem ser aderentes aos modelos de competência (demandas mercadológicas) e não aos modelos de reflexão. Discussão residiu no perfil do aluno que o professor deseja formar, se um pensador crítico – reflexivo ou se um técnico reprodutor. (D3) Ensino Participativo: Discussão correlacionando se este faz parte de um sistema democrático. Necessidade de aprofundar conceitos desse ensino, com ênfase na participação interativa. (D2)

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Questionamentos Radicais à Formação em Administração Dia 22/11 – Quinta-Feira 14:00-16:00 – Sala Lula Cardoso Ayres Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: Pedro Lincoln C. L. de Mattos Relator (a): Nelson Alves de Souza Filho Quantidade de participantes na sessão: 17. EnEPQ 162 A Necessidade do ‘Esclarecimento’ para o Administrador Contemporâneo: a Permanência de um Modelo Instrumental de Ensino em Administração no Brasil Breno Cruz (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas e Mestrado em Administração/Escola de Gestão e Negócio/Universidade do Grande Rio - FGV/EBAPE e UNIGRANRIO) Deborah Moraes Zouain (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - FGV/EBAPE) Elisa Maria Rodrigues Sharland (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - FGV/EBAPE) Antônio Freitas (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - FGV/EBAPE) EnEPQ 206 Uma Proposta Pragmática para Se Pensar o Ensino na Administração Jessé Alves Amâncio (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/UFMG) Carlos Alberto Gonçalves (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/UFMG) EnEPQ 303 Aprendizagem Transformadora: Integrando a Reflexão Crítica na Formação Gerencial Lisiane Closs (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS) Claudia Simone Antonello (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS) EnEPQ 371 Entre o Ensino e o Debate: o Uso do Documentário “The Corporation” como Recurso Didático na Formação de Administradores Brasileiros Rodrigo Gava (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Viçosa e Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - UFV e FGV/EBAPE) Wescley Silva Xavier (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/UFMG) Destaques de consenso ou convergência Visão Crítica: A visão [abordagem] crítica no ensino em Administração encontra-se no

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testemunho do professor em sala de aula. (D3) Dificuldade de Institucionalização: existe uma dificuldade de colocar no currículo docente a forma crítica de se abordar os fatos, pois vai de encontro à “ordem social” predominante na qual trabalham e vivem. Por isso existe uma grande dificuldade de institucionalização desta abordagem. (D2) “Desalienamento” Discente: é preciso “desalienar” o aluno, equilibrando sua necessidade técnica de aprendizagem com uma base social e reflexiva, por meio de uma interdisciplinaridade epistemológica (Sociologia, filosofia, etc). (D2) Viés funcionalista e utopia: no ensino de Administração existe um viés funcionalista e a abordagem crítica é considerada utópica. (D2) Destaques de dissenso e polêmica Um “novo” conhecimento: Não é negar o conhecimento técnico. Mas incrementá-lo. [torná-lo] inclusivo: lucro, mais [cuidado com] meio-ambiente. (D2)

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O Currículo de Administração: Discutindo Trajetória e Competências Esperadas Dia 22/11 – Quinta-Feira 14:00-16:00 – Sala Mário Melo IV Sessão Tradicional Coordenadora/Debatedora: Mônica de Aguiar Mac-Allister Relator (a): Fátima Regina Ney Matos Quantidade de participantes na sessão: 15 EnEPQ 39 Ensino de Administração: um Estudo da Trajetória Curricular do Curso de Graduação Manuela Ramos da Silva (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia e Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social - NPGA/UFBA e CIAGS) EnEPQ 249 Desenvolvimento de Competências no Curso de Graduação de Administração: uma Análise da Contribuição do Programa de Educação Tutorial Nildes Pitombo (Programa de Pós-Graduação em Administração/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - PPGA/FEA/USP) Graziella Maria Comini (Programa de Pós-Graduação em Administração/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - PPGA/FEA/USP) Elaine Silva Baía (Programa de Pós-Graduação em Administração/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - PPGA/FEA/USP) Rodrigo Leandro Cherez (Programa de Pós-Graduação em Administração/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - PPGA/FEA/USP) EnEPQ 335 Modelo de Competências e Formação de Administradores: Algumas Considerações Anderson de Souza Sant’Anna (Curso de Mestrado Profissional em Administração/Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Fundação Dom Cabral - PUC Minas e FDC) EnEPQ 277 Perspectivas para a Formação Orientada para o Empreendedorismo: uma Experiência Dialógica de Ensino no Curso de Graduação em Administração Fernando Gomes de Paiva Júnior (Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia, Estudos Culturais e Consumo/Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Pernambuco - GTECC/PROPAD/UFPE) Larissa Fernanda de Lima Almeida (Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia, Estudos Culturais e Consumo/Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Pernambuco - GTECC/PROPAD/UFPE)

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Marcos André Farias de Oliveira (Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia, Estudos Culturais e Consumo/Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Pernambuco - GTECC/PROPAD/UFPE) Destaques de consenso ou convergência Contradição de discursos: existe uma contradição entre um discurso humanista e uma prática técnica. (D5) Visão crítica do aluno: é importante que se desenvolva, além da competência prática e teórica, uma visão crítica do aluno durante sua formação. O paper e atividades complementares representam instrumentos para tal. (D4) Flexibilidade Curricular: A legislação permite flexibilidade curricular, mas as IES cumprem o mínimo. (D3) Destaques de dissenso e polêmica Desconhecimento das IES: as IES não entendem as diretrizes curriculares. O PDI não é confidencial, mas os professores não conhecem (nem os coordenadores).

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Experiências Curriculares em Exame Dia 23/11 – Sexta-Feira 08:00-10:00 – Sala Gilberto Freyre Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Elisa Yochie Ichikawa Relator (a): Juliana Mª de O. Leal Didier Quantidade de participantes da sessão: 16 EnEPQ 129 A Implantação do Curso de Administração Pública e a Formação Docente na Perspectiva do Modelo do Novo Serviço Público: um Caso para Ensino – Oficina de Práticas José Francisco Salm (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) Maria Ester Menegasso (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) Nério Amboni (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) EnEPQ 130 Avaliação de Programas de Pós-Graduação em Gestão Social Tânia Fischer (Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social/Universidade Federal da Bahia - CIAGS/UFBA) Vanessa Paternostro Melo (Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social/Universidade Federal da Bahia - CIAGS/UFBA) Paula Chies Schommer (Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social/Universidade Federal da Bahia - CIAGS/UFBA) Rosana Boullosa (Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social/Universidade Federal da Bahia - CIAGS/UFBA) Edgilson Tavares de Araújo (Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social/Universidade Federal da Bahia - CIAGS/UFBA) EnEPQ 251 A Estrutura Curricular dos Cursos de Administração: Aproximação ou Distanciamento das Necessidades do Setor Público Pós-Reforma do Estado? Um Estudo de Caso em IES de Feira de Santana – Bahia Ana Rita Silva Sacramento (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Lindomar Pinto da Silva (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) José Antônio Gomes de Pinho (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) EnEPQ 404 Ensino e Aprendizagem na Formação em Gestão Pública e Gestão Social: em Busca de Novas Concepções e Desenhos Curriculares Alexandre Mendes Nicolini (Curso de Administração/Faculdade Ruy Barbosa - FRB) Paula Chies Schommer (Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social/Universidade Federal da Bahia - CIAGS/UFBA)

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Destaques de consenso ou convergência Formação dos professores de Administração Pública: onde vamos procurar estes professores? Grupo de estudo permanente para desenvolver uma comunidade; “ideal transformador” como parte central do sonho e proposta do curso para não reproduzir a realidade nesta comunidade, mas gerando “Professores-conspiradores” (que vão de encontro à passividade prevalente no atual modelo do ensino em Administração Pública). (D5) Administração pública como ensino transformador: apesar de historicamente a Adm. Pública ser instrumental (adequação às reformas e mimetismo de modelos estrangeiros) há preocupação com o ensino transformador da Adm. Pública, para que não seja um ensino meramente reprodutor. (D3) Processo de aprendizagem mais prática (situada) a fim de tirar o aluno da posição passiva: o ensino da Adm. Pública ainda está preso a uma estrutura (diretrizes) curriculares. (D2) Destaques de dissenso e polêmica Como formar os professores insensíveis? - O desafio dos concursos. A seleção deve ou não ser orientada pelas competências? Pois os professores aprovados muitas vezes não atendem a este perfil voltado para a mudança da gestão pública e, por isso, precisam ser estimulados por meio de grupos de estudos, experiências de atividades sociais, tentando “acender” esta “chama conspiradora”. É tentar buscar as afinidades dos professores. (D5) De onde virá a mudança e a solução para resolver o serviço de organização pública? O sonho atropelará quem está sentado. Mas a realidade pode virar um pesadelo. Experiência positiva: curso em Brasília, com alunos altamente envolvidos na política pública que acreditam nesta mudança e estão sendo ágeis nesta mudança; talvez precise mais modelos e escolas. Experiência na BA: os novos auditores fiscais aprendem muito rápido no local de trabalho, gerando maneiras de pensar próprias. Mas a questão pode ser cultural. Comentário: “se fosse na secretaria de saúde ou educação você estaria num pesadelo...” (D5) Buscando novos modelos X o “vazio” no papel do Estado: “Acho que os cursos de adm. pública deveriam mostrar isto: que estão em busca de novos modelos.”. O problema do Brasil é o Estado. Precisaríamos pensar num tripé: a reforma da burocracia pública, a escola e a comunidade local. É preciso buscar a eficiência e atender ao que a comunidade quer. É preciso envolver os vários níveis (municipal, estadual e federal) junto com o “tripé”. Não costuma haver integração estratégica, mas a experiência do Balneário de Camboriú – um curso promovido pelo Estado (município) – mostra o comprometimento da comunidade e dos alunos, respondida pelo Estado. (D4) Busca de modelos antagônicos – público e privado: defesa de uma Administração Pública distinta da Privada por conta do pressuposto da eficiência para o lucro. Discordância: o Estado não pode ser um poço de ineficiência (o Estado patrimonialista).

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Réplica: o Estado deve ser eficiente, sim, mas não ser orientado com o objetivo voltado ao público e à equidade social, não ao lucro. (D3)

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Mudanças no Currículo de Graduação em Contabilidade Dia 23/11 – Sexta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo IV Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: José Francisco Ribeiro Filho Relator (a): Antônio André Cunha Callado Quantidade de participantes na sessão: 10 pessoas EnEPQ 176 A Utilização do Método Kolb para Verificar a Influência das Mudanças na Grade Curricular nos Estilos de Aprendizagem dos Alunos de Ciências Contábeis Luciano Gomes dos Reis (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo e Universidade Estadual de Londrina - FEA/USP e UEL) Carlos Alberto Pereira (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - FEA/USP) Claudecir Paton (Universidade Estadual de Londrina - UEL) Cosmo Rogerio de Oliveira (Universidade Estadual de Londrina - UEL) EnEPQ 267 Meio Ambiente e Contabilidade: uma Análise nos Cursos de Graduação em Ciências Contábeis Alex Mussoi Ribeiro (Programa de Pós-Graduação em Contabilidade/Centro Sócio Econômico/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGC/CSE/UFSC) Letícia Fátima Nascimento (Programa de Pós-Graduação em Contabilidade/Centro Sócio Econômico/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGC/CSE/UFSC) Hans Michael van Bellen (Programa de Pós-Graduação em Contabilidade/Centro Sócio Econômico/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGC/CSE/UFSC) EnEPQ 268 O Ensino de Ciências Contábeis nas Instituições de Ensino Superior (IES) da Mesorregião do Vale do Itajaí – SC: uma Análise das Contribuições Curriculares da Resolução CNE/CES no 10/2004 Antonio Carlos Schlindwein (Programa de Pós-Graduação em Administração/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Regional de Blumenau - PPGAd/CCSA/FURB) Maria José Carvalho de Souza Domingues (Programa de Pós-Graduação em Administração/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Regional de Blumenau - PPGAd/CCSA/FURB) EnEPQ 434 A Interdisciplinaridade e a Pesquisa nos Cursos de Ciências Contábeis: um Estudo no Estado de Minas Gerais Denise Carneiro dos Reis Bernardo (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Lavras e Universidade Federal de São João del-Rei - PPGA/UFLA e UFSJ) João Paulo de Brito Nascimento (Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ) Luiz Gustavo Camarano Nazareth (Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ)

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Luiz Fernando de Carvalho (Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ) Destaques de consenso ou convergência Aproximação curricular com a realidade mercadológica: há uma necessidade de aproximar cada vez mais as estruturas curriculares das necessidades das empresas. (D5) Formação Multidisciplinar: a formação multidisciplinar é fundamental para os alunos. (D5)

Destaques de dissenso e polêmica Não houve.

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Interdisciplinaridade no Ensino – Questões Específicas Dia 23/11 – Sexta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo IV Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Maria José Barbosa de Souza Relator (a): Fátima Regina Ney Matos Quantidade de participantes na sessão: 15 EnEPQ 186 A Contabilidade e as Ciências Humanas e Sociais: Há Indícios de um Hermetismo Contábil? Isabel Cabral (Mestrado em Ciências Contábeis/Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FACC/UFRJ) José Ricardo Maia de Siqueira (Mestrado em Ciências Contábeis/Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FACC/UFRJ) Rodrigo Siqueira-Batista (Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis - CEFET Nilópolis) EnEPQ 350 Interdisciplinaridade: um Estudo das Matrizes Curriculares dos Cursos de Graduação das Instituições de Ensino Superior Que Oferecem Cursos de Graduação e Mestrado em Contabilidade Leidimar Candida dos Santos (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Ilirio Jose Rech (Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR) Ivone Pereira Vieira (Universidade de Rio Verde/GO - FESURV) EnEPQ 359 Alternativas de Contextualização e Interdisciplinaridade para o Ensino da Disciplina Teorias da Administração Maria do Carmo Teixeira Costa (Curso de Mestrado Acadêmico em Administração/Faculdade Novos Horizontes e Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte - UNIHORIZONTES e FACISA-BH) Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo (Curso de Mestrado Acadêmico em Administração/Faculdade Novos Horizontes - UNIHORIZONTES) Destaques de consenso ou convergência Visão Crítica dos alunos: a importância do desenvolvimento de uma visão crítica no aluno. (D3) Aspecto social da contabilidade: existe uma aproximação conceitual das ciências sociais e humanas. As Ciências Contábeis, entretanto, expõe um hermetismo relacionado a este cenário (existe uma dificuldade, por exemplo, para entender a importância da interdisciplinaridade e de sua implementação). É necessário abrir espaço para aspectos sociais da contabilidade. (D3)

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Destaques de dissenso e polêmica Não houve.

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4. Linha 2 – Didática e Estratégia de Ensino

Problemas e Soluções na Didática de Disciplinas Específicas Dia 22/11 – Quinta-Feira 08:00-10:00 – Sala Gilberto Freyre Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: João Marcelo Crubellate Relator (a): Fabiana Britto de Azevedo Maia Quantidade de participantes na sessão: 15 EnEPQ 63 “Estratégia como Prática” e Suas Implicações para o Ensino de Estratégia em Administração Nelson Alves de Souza Filho (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) Ariádne Scalfoni Rigo (Universidade Federal do Vale do São Francisco e Universidade Federal de Pernambuco - UNIVASF e UFPE) EnEPQ 223 Não Pergunte à Teoria sobre Estratégia o Que Ela Pode Fazer pela Prática, sem Se Perguntar o Que a Prática Pode Fazer pela Teoria sobre Estratégia Leonardo Lemos da Silveira Santos (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Lavras e Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/Arcos - PPGA/UFLA e PUC Minas/Arcos) César Tureta (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) Alexandre Reis Rosa (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo e Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/Arcos - FGV/EAESP e PUC Minas/Arcos) EnEPQ 399 Manuais de Administração: Contribuições e Limitações no Ensino de Teorias em Organizações Fernanda Tarabal Lopes (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Núcleo de Estudos Organizacionais e Simbolismo/Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/NEOS/UFMG) EnEPQ 242 Gerenciando Projetos: uma Experiência de Aprender Fazendo Leandro Costa Schmitz (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) Graziela Dias Alperstedt (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) Destaques de consenso ou convergência

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Estratégia como Prática: A sugestão da estratégia como prática pressupõe que o professor precisa ter experiência prática e conhecimento acadêmico. (D5) O uso de Manuais na Graduação: O uso de manuais está associado à opção de um ensino panorâmico que perde em contextualização, profundidade e formas diferentes de entender a teoria. (D4). Formação Docente (PCDA): Foi reforçada a importância para a formação dos pós-graduandos voltada para a docência (citado o PCDA), pois inclusive estes podem contribuir para a produção de material de qualidade a ser utilizado no lugar dos manuais existentes na graduação (D3). Estratégias de ensino alternativas: Os artigos convergem para novas propostas metodológicas para se lidar com a prática trazida para a sala de aula (quebra da tradição no ensino de administração) – (colocada pelo coordenador). Destaques de dissenso e polêmica Estudo da Estratégia como Prática: Um dos problemas de se estudar a estratégia como prática é a forma de coletar os dados. Nesse sentido a técnica sugerida do uso das narrativas foi contestada por se limitar à fala dos entrevistados. Por outro lado, a sugestão do uso da Grounded Theory associada a outras técnicas, como a análise do discurso, foi recomendada, inclusive por já estar sendo utilizada por alguns pesquisadores. Uma combinação de métodos é a sugestão para os trabalhos. (D3)

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Estratégias Especiais de Ensino II Dia 22/11 – Quinta-Feira 10:30-12:30 – Sala Lula Cardoso Ayres Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Elisa Yochie Ichikawa Relatora: Bárbara Eduarda Nóbrega Bastos Quantidade de participantes na sessão: 16 EnEPQ 82 Do Quadro aos “Quadros”: o Uso de Filmes como Recurso Didático no Ensino de Administração José Ricardo Costa de Mendonça (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) Flávia Peixoto Guimarães (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco e Faculdade Integrada de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE e FACIPE) EnEPQ 213 Inovando o Ensino de Administração: uma Experiência com a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) Edmundo Escrivão Filho (Escola de Engenharia de São Carlos/Universidade de São Paulo - EESC/USP) Luis Roberto de Camargo Ribeiro (Departamento de Metodologia de Ensino/Universidade Federal de São Carlos - DEME/UFSCar) EnEPQ 405 Aprendendo Contabilidade com Pelé e Romário: o Uso de Charge Esportiva como Recurso de Aprendizagem da Disciplina Introdução à Contabilidade no Curso de Graduação em Administração Flávia Rechtman Szuster (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - FGV/EBAPE) Ricardo Lopes Cardoso (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas e Faculdade de Administração e Finanças/Universidade do Estado do Rio de Janeiro - FGV/EBAPE e FAF/UERJ) EnEPQ 413 A Utilização de Fóruns de Discussão como Ferramenta de Apoio ao Ensino de Cálculo na Administração: o Caso da UFC Cariri Rogério Teixeira Mâsih (Graduação em Administração/Especialização em Logística/Universidade Federal do Ceará - UFC) Gilmaria Henlen Gondim Gomes (Mestrado Profissional em Administração/Universidade Federal do Ceará - MPA/UFC) Destaques de consenso ou convergência Estratégias de ensino diferenciadas: As principais vantagens do uso de estratégias de

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ensino diferenciadas estão relacionadas a uma maior motivação para o aprendizado, estímulo à criatividade, desenvolvimento de uma visão crítica sobre os fenômenos e à evocação ou construção de representações mentais sobre o tema pelos alunos. Existe uma maior retenção do aprendizado. (D5) Resistência ao uso de recursos didáticos diferenciados por parte dos professores: O uso de recursos didáticos menos tradicionais geralmente parte de iniciativas isoladas de alguns professores, que encontram grande resistência e preconceito dos seus colegas. (D4) Preparação dos professores para explorar bem o uso dos recursos didáticos: É necessário planejar o uso dos recursos, de forma a explorar adequadamente o que estes oferecem e evitar o descrédito dos alunos. A preparação do professor para explorar os recursos é fundamental. É importante haver uma síntese final do professor sobre as discussões realizadas. (D4) Os recursos didáticos alternativos podem complementar os tradicionais para facilitar o aprendizado: Os recursos alternativos não precisam substituir os tradicionais, e devem ser usados com ciência de suas vantagens e limitações. As avaliações dos alunos em relação aos recursos alternativos são em geral muito positivas, tanto em relação ao aprendizado quanto a gostarem mais das aulas. (D4) Destaques de dissenso e polêmica Como medir o resultado dos recursos aplicados?: Houve um questionamento da platéia sobre o ganho real de usar recursos didáticos alternativos em relação aos tradicionais. Como medir se um determinado recurso trouxe um resultado melhor do que outro? (D3)

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Estratégias Didáticas para Condições Restritivas Dia 22/11 – Quinta-Feira 16:15-17:15 – Sala Gilberto Freyre Sessão Tradicional Coordenadora/Debatedora: Graça Pitiá Relator (a): Flávia Peixoto Guimarães Quantidade de participantes na sessão: 15 EnEPQ 205 O Mestrando Que Trabalha – como Estimular e Criar Condições Favoráveis de Leitura em Tempo Escasso? Lydia Maria Pinto Brito (Curso de Mestrado Profissional em Administração/Universidade Potiguar - UnP) Tereza de Souza (Curso de Mestrado Profissional em Administração/Universidade Potiguar - UnP) Patrícia Whebber Souza de Oliveira (Curso de Mestrado Profissional em Administração/Universidade Potiguar - UnP) EnEPQ 344 Características Estudantis Geradoras de Bom Desempenho no Curso Noturno de Administração Rodrigo Gayger Amaro (Departamento de Ciências Administrativas/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) Marcos Gilson Gomes Feitosa (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) Raquel de Oliveira Santos Lira (Departamento de Ciências Administrativas/Universidade Federal de Pernambuco - DCA/UFPE) Cecília Souto Maior de Brito (Departamento de Ciências Administrativas/Universidade Federal de Pernambuco - DCA/UFPE) Destaques de consenso ou convergência O bom desempenho como aluno credencia para o mercado de trabalho: Ter um bom desempenho como aluno em uma universidade pública, credencia o indivíduo para o mercado de trabalho. (D4) A falta de um espaço de discussão nas disciplinas da graduação: Na grade curricular do curso de administração (no caso da UFPE) poucas são as disciplinas que fornecem um espaço de discussão onde se onde se possa produzir algo, e o aluno sente falta disso. (D2) Destaques de dissenso e polêmica Não houve.

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Problemas e Soluções na Didática de Disciplinares Específicas Dia 22/11 – Quinta-Feira 16:15-17:15 – Sala Lula Cardoso Ayres Sessão Tradicional Coordenadora/Debatedora: Arilda Schmidt Godoi Relator (a): Juliana Mª de O. Leal Didier Quantidade de participantes da sessão: 9 EnEPQ 183 O Ensino de Metodologia da Pesquisa na Percepção de Alunos e Professor do Mestrado em Administração da UCS Adriano Reci Prestes (Mestrado em Administração/Universidade de Caxias do Sul - UCS) Jocelia Felicia Andreola (Mestrado em Administração/Universidade de Caxias do Sul - UCS) Pelayo Munhoz Olea (Mestrado em Administração/Universidade de Caxias do Sul - UCS) EnEPQ 274 O Ensino de Pesquisa Científica em Cursos de Graduação em Administração: Algumas Lições da Experiência da Universidade Estadual de Londrina Benilson Borinelli (Universidade Estadual de Londrina - UEL) Paulo Eduardo de Lacerda (Universidade Estadual de Londrina - UEL) Adriana Vinholi Rampazo (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Estadual de Maringá/Universidade Estadual de Londrina - PPA/UEM/UEL) Destaques de consenso ou convergência Não houve. Destaques de dissenso e polêmica O momento da disciplina de pesquisa – no início ou no final? (D5) Na disciplina de graduação será melhor fazer a disciplina de metodologia de pesquisa no primeiro ano? Sugestão: na graduação, fazendo desde o primeiro ano, dentro das disciplinas (experiência da UEL). Mas e se o aluno desistir da linha proposta no início? Não pode gerar o problema da continuidade e descontinuidade do tema e problema de pesquisa? E o aluno pode escrever daquilo que ele não sabe? Algumas experiências relatadas: No Mestrado Profissional (UCS) era no início, apenas uma disciplina, “forçando” o aluno a escrever. Polêmica: “Como fazer o aluno escrever sem dar uma aula prévia?” ou ainda “as questões de forma são as menos importantes. Eu não proponho um bom problema de pesquisa se eu não tenho uma boa leitura prévia”. Por outro lado, a defesa de uma experiência bem sucedida do Mestrado (UCS) foi dos alunos escreverem no primeiro período sem leitura prévia e conhecimento mais aprofundado sobre metodologia. Em outro MBA, a metodologia no início foi produtiva para que, ao longo do curso, ajudasse os alunos a escreverem. Contudo, descobrir o tema propriamente dito acabava

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só acontecendo no final. Uma sugestão é apresentar ao aluno o que é um artigo científico, o que é construir o conhecimento científico (mostrando a diferença da linguagem de uma revista Veja, por exemplo). Portanto, antes de escrever, o aluno tem que entender qual a diferença dos conhecimentos disponíveis. No Mestrado da Mackenzie, há várias disciplinas “Desenvolvimento de Habilidades Científicas” (que trata de Epistemologia, construção do tema e do problema), e, em seguida, duas metodologias: “Metodologia Quantitativa” e “Metodologia Qualitativa”, levando a um maior amadurecimento do aluno.Só depois é que há a escolha do orientador que, por sua vez, recebe um projeto mais bem estruturado. A aventura de escrever – qual a melhor forma de fazer o aluno escrever? (questão colocada pela coordenadora). As diferentes experiências relatadas acima, sejam na graduação ou num Mestrado profissional mostram que ainda não há um consenso sobre a melhor forma de ensinar metodologia e fazer o aluno escrever a “linguagem acadêmica”. (D5)

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Estratégias Especiais de Ensino I Dia 23/11 – Sexta-Feira 08:00-10:00 – Sala Lula Cardoso Ayres Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Beatriz Quiroz Villardi Não houve relator. A relatoria foi feita pela própria coordenadora. Quantidade estimada de participantes na sessão: 10 EnEPQ 135 Uma Contribuição dos Elementos da Metodologia de Ensino – Aprendizagem Cooperativa – para o Aperfeiçoamento da Formação do Contador diante das Expectativas do Mercado Carolina de Almeida Lima (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) Eduardo dos Anjos Tenório de Melo (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) Márcia Ferreira Neves da Silva (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) Ana Lúcia Fontes de Souza Vasconcelos (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) EnEPQ 253 Estudo Exploratório sobre a Aplicação de Jogos de Empresas na Disciplina de Controladoria do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília sob a Ótica do Domínio Cognitivo Luciana Gomes Pires (Ciências Contábeis/Universidade Católica de Brasília - UCB) Frederico Mendes (Ciências Contábeis/Universidade Católica de Brasília - UCB) Idalberto José das Neves Júnior (Ciências Contábeis/Universidade Católica de Brasília - UCB) EnEPQ 363 O Papel da Tecnologia da Informação na Formação do Profissional de Ciências Contábeis: um Estudo sobre as Percepções dos Professores das IES da Cidade do Rio de Janeiro Nilson Gianoto Junior (Mestrado em Ciências Contábeis/Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FACC/UFRJ) Monica Zaidan Gomes (Mestrado em Ciências Contábeis/Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FACC/UFRJ) José Augusto Veiga da Costa Marques (Mestrado em Ciências Contábeis/Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FACC/UFRJ) Ivan Canan (Mestrado em Ciências Contábeis/Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FACC/UFRJ) EnEPQ 408

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Simulação Gerencial: uma Proposta de Introdução e Adequação do Método aos Cursos de Graduação em Administração e Ciências Contábeis Ricardo Rodrigo Stark Bernard (Programa de Pós-Graduação em Contabilidade/Centro Sócio Econômico/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGC/CSE/UFSC) José Carlos de Souza Filho (Programa de Administração de Varejo/Universidade de São Paulo - PROVAR/USP) Destaques de consenso ou convergência Houve queixas à falta de apoio por parte das IES de origem e à falta de espaços de troca regular para aprimorar formação profissional docente no uso dos métodos de ensino em discussão nem para compartilhar coletivamente as experiências de sala de aula especificas (D5) Problema do apoio não se restringe às Universidades Públicas: as realidades examinadas correspondem a IES federais, estaduais, confessionais e privadas. Assim, os problemas de ensino relatados parecem não restringir-se ao âmbito publico ou privado apenas, mas seriam dificuldades e carências comuns na formação docente. (D4) Destaques de dissenso e polêmica Confusão conceitual prejudica a operacionalização do Jogo de Empresas: o nome “jogo de empresas” é utilizado desde sinônimo de simulação gerencial até teoria dos jogos (!), o que confunde e impede aproveitar o potencial da Simulação Gerencial para Cursos de graduação em Administração e Ciências Contábeis. (D4) Conhecimento docente como mecanismo de poder: a aprendizagem cooperativa às vezes desconsidera que o conhecimento docente é também mecanismo de poder. Iniciativas colaborativas são dificultadas quando alguns docentes percebem ser necessário reformular suas práticas. Os participantes reconheceram que fazer diferente do que sempre se fez significa para o docente reaprender, e quando este esforço é percebido como custo (de oportunidade), dificulta-se buscar e aplicar novas metodologias. (D4)

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Problemas e Soluções na Didática de Disciplinas Específicas II Dia 23/11 – Sexta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo V Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: André Luiz M. de Souza Leão Faltou Relator. A relatoria foi feita pelo próprio coordenador. Número estimado de participantes:15 EnEPQ 75 O Ensino do Empreendedorismo nos Cursos de Pós-Graduação em Administração no Brasil Danusa Cunha Flores (Programa de Pós-Graduação em Administração/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Regional de Blumenau - PPGAd/CCSA/FURB) Marianne Hoeltgebaum (Programa de Pós-Graduação em Administração/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Regional de Blumenau - PPGAd/CCSA/FURB) Amelia Silveira (Programa de Pós-Graduação em Administração/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Regional de Blumenau - PPGAd/CCSA/FURB) EnEPQ 106 Estratégias Didáticas para o Ensino do Empreendedorismo em Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Romilson Marques Cabral (Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural/Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE) EnEPQ 131 A Influência do Ensino do Empreendedorismo no Potencial Empreendedor do Aluno Silvestre Prado de Souza Neto (Curso de Mestrado Profissionalizante em Gestão e Estratégia em Negócios/Instituto de Ciências Humanas e Sociais/Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - ICHS/DCAC/UFRRJ) Katia de Almeida (Curso de Mestrado Profissionalizante em Gestão e Estratégia em Negócios/Instituto de Ciências Humanas e Sociais/Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - ICHS/DCAC/UFRRJ) Alessandra Quintella Nunes (Curso de Mestrado Profissionalizante em Gestão e Estratégia em Negócios/Instituto de Ciências Humanas e Sociais/Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - ICHS/DCAC/UFRRJ) Marinês Steffanello (Curso de Mestrado Profissionalizante em Gestão e Estratégia em Negócios/Instituto de Ciências Humanas e Sociais/Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - ICHS/DCAC/UFRRJ) EnEPQ 387 O Ensino do Empreendedorismo nos Cursos de Administração: Sugestões a partir do Perfil Empreendedor de Estudantes Alagoanos e Catarinenses

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Paulo da Cruz Freire dos Santos (Pós-Graduação em Engenharia de Produção/Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade Federal de Alagoas - UFSC e UFAL) Josiane Minuzzi (Pós-Graduação em Engenharia de Produção/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) Nicholas Joseph Tavares da Cruz (Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural/Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE) Destaques de consenso ou convergência Precisamos de uma abordagem de ensino de empreendedorismo que vá (muito) além dos planos de negócios; Precisamos de uma melhor conceituação sobre o que seja "ser" empreendedor - a opinião é de que, por exemplo, nem todos os que abrem pequenos e médios negócios o são; além disto, por outro lado, há que se considerar também o empreendedorismo social e ambiental, bem como os gerentes com postura empreendedora; Neste sentido, o empreendedorismo pode ser visto como uma maneira diferente - alternativa, quem sabe - de se administrar; então, faz parte da formação em administração de uma forma mais ampla, mas com peculiaridades que devem ser ainda melhor exploradas - e até conhecidas. Destaques de dissenso e polêmica Não foram observados

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Estratégias Especiais de Ensino III – O Método do Caso Dia 23/11 – Sexta-Feira 10:30-12:30 – Sala Gilberto Freyre Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Elisa Yoshie Ichikawa Relatora: Bárbara Eduarda Nóbrega Bastos Quantidade de participantes na sessão: 15 EnEPQ 83 Aprendizagem Significativa, Memorização Compreensiva e Funcionalidade do Conhecimento: Reflexões sobre Casos de Ensino como Trabalho de Conclusão de Curso no Ensino Superior Janette Brunstein (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas/Universidade Presbiteriana Mackenzie - Mackenzie) Lilian Aparecida Pasquini Miguel (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas/Universidade Presbiteriana Mackenzie - Mackenzie) EnEPQ 120 Evidências Empíricas da Importância da Preparação Individual no Processo de Aprendizagem pelo Método do Caso: um Experimento de Campo com Alunos de Pós-Graduação Victor Manoel Cunha de Almeida (Instituto COPPEAD de Administração/Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPEAD/UFRJ) Kleber Fossati Figueiredo (Instituto COPPEAD de Administração/Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPEAD/UFRJ) EnEPQ 187 Precauções na Adoção do Método de Estudo de Caso para o Ensino de Administração sob uma Perspectiva Epistemológica André Gustavo Carvalho Machado (Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural/Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE) Antonio André Cunha Callado (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal Rural de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE e UFRPE) EnEPQ 422 Estratégias Comparativas em Estudos de Caso em Administração Moises Villamil Balestro (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas/Universidade de Brasília - CEPPAC/UnB) Eduardo Raupp de Vargas (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade de Brasília - UnB) Eliseu Vieira Machado Junior (Associação Educativa Evangélica UniEVANGÉLICA e Universidade Metodista de Piracicaba - UniEVANGÉLICA e UNIMEP) Destaques de consenso ou convergência Estratégias de preparação individual de estudo: É necessário adotar estratégias, tais como a preparação (estudo) individual das teorias pelos alunos para evitar o empirismo

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imediato, uso do senso comum e a superficialidade das discussões. As propostas de aplicação do método do caso como estratégia de ensino dos autores implicam num estudo individual dos livros e artigos teóricos, com o espaço em sala de aula dedicado às discussões da aplicação da teoria na prática. (D4) É essencial preparar os professores para usarem o método do caso como estratégia de ensino, mas faltam cursos e livros que os ajudem. Sugere-se incluir cursos ou oficinas de prática em eventos da ANPAD. Deve-se evitar o uso indiscriminado, pois casos de ensino mal aplicados podem ser pior do que uma aula tradicional (D4) O aluno deve se colocar como protagonista da situação apresentada pelos casos. O caso para ensino não deve ser usado como ilustração, pois dessa forma contribui muito pouco para o aprendizado. Ele é muito usado assim pelos docentes, quando o ideal é que o aluno possa se colocar no lugar do personagem, como protagonista da situação apresentada (D4). Os casos para ensino devem possibilitar aos alunos identificarem os problemas existentes. O ideal é evitar o uso de perguntas no caso para que o aluno exercite a capacidade de analisar criticamente as situações, identificando os problemas existentes (D3). O método do caso deve auxiliar o aluno a entender o seu papel no processo. A metodologia deve ser apresentada previamente para o aluno, para que ele compreenda seu papel no processo e se engaje ativamente, garantindo um bom desempenho (D2). A consistência de análise é o mais importante ao se trabalhar com os casos para ensino: Não existe resposta certa ou única para um caso, uma vez que os dados são limitados e o aluno precisa supor o que não está explícito. Dessa forma, a consistência de análise é o mais importante para a avaliação (D1). Destaques de dissenso e polêmica Será que o aluno teria as competências necessárias para desenvolver casos para ensino? Nesse caso, seria mais fácil para ele fazer o trabalho de conclusão de curso nesse formato? Ressaltou-se a importância da orientação por professores capacitados para que a proposta funcione, e que esse formato combina mais com o perfil dos alunos da pós-graduação lato-sensu (D3).

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Problemas e Soluções na Didática de Disciplinas Específicas III Dia 23/11 – Sexta-Feira 10:30-12:30 – Sala Lula Cardoso Ayres Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Mônica de Aguiar Mac-Allister Relator (a): Márcia Ferreira Neves da Silva Quantidade de participantes na sessão: 6 participantes. EnEPQ 167 Governança Pública no Ensino Superior da Área de Ciências Sociais Aplicadas: um Levantamento nas IFES Patrícia Catta Preta Guatimosim (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) Hans Michael van Bellen (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) Andrei Pittol Trevisan (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) EnEPQ 192 A Problemática Atual do Ensino de Graduação em Administração Pública no Brasil Fernando de Souza Coelho (Curso de Gestão de Políticas Públicas/Escola de Artes, Ciências e Humanidades/Universidade de São Paulo - EACH/USP) EnEPQ 245 O Dilema Qualidade versus Quantidade no Ensino em Administração Pública: uma Análise da Experiência Norte-Americana Alketa Peci (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - FGV/EBAPE) Antonio de Araujo Freitas (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - FGV/EBAPE) Filipe Sobral (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas e Universidade de Coimbra/Portugal - FGV/EBAPE e UC) EnEPQ 264 Contribuições da Teoria da Ação Comunicativa de Habermas para a Educação Contábil: uma Abordagem para o Ensino de Contabilidade Pública Flávio Alves Carlos (Mestrado em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) João Henrique Medeiros de Albuquerque (Graduação em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) Cacilda Soares de Andrade (Pós-Graduação em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) Joaquim Osório Liberalquino Ferreira (Pós-Graduação em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) Kécia da Silveira Galvão Medeiros (Mestrado em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE)

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Irani Maria da Silva Oliveira (Mestrado em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) Destaques de consenso ou convergência Vantagens e Desvantagens dos cursos de Administração e Contabilidade Públicas: uma desvantagem apontada foi a perda da integração entre as áreas. As vantagens foram uma maior profundidade e especificidade em se ter um curso específico de Administração Pública e de Contabilidade Pública (D4). Área empresarial prevalece sobre a área pública nos cursos: historicamente, a área empresarial prevalece sobre a área pública, quando os cursos são integrados (D3). Pouco espaço para discussão na área de Administração Pública: ausência de identidade específica da área de Administração Pública, bem como a desarticulação dos temas voltados para essa área nos congressos (D1) Destaques de dissenso e polêmica Seria melhor trabalhar a Administração Pública em termos de disciplina ou em termos de cursos especifico?: A discussão voltou-se para cursos de graduação e residiu na perspectiva de conteúdo, ou seja, o que seria ensinado no curso de Administração Pública que não poderia ser ministrado nos cursos de Administração de empresas (D5).

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Estágios e Outras Atividades Especiais de Interesse Curricular Dia 23/11 – Sexta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo V Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: Joel Lima Pereira de Castro Junior Relator (a): Fernanda Roda de Souza Araújo Quantidade de participantes na sessão: 09 EnEPQ 50 Practice Firms and Networked Learning: Matches and Mismatches Jorge Alberto dos Santos (Lancaster University UK e Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Viçosa - UFV) EnEPQ 369 Construção do Conhecimento em Pesquisas e Estágios nos Cursos de Graduação em Administração: Contribuições e Limitações das Estratégias Pedagógicas Cleverson Renan da Cunha (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná - CEPPAD/UFPR) Adriana Roseli Wünsch Takahashi (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná e Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - CEPPAD/UFPR e FEA/USP) Leonardo Lisboa Pereira (União de Ensino Superior de Cafelândia - UNICA) EnEPQ 415 O TCC como Ferramenta para Consolidação das Competências Adquiridas no Ensino de Tecnologia na FATEC Guaratinguetá (SP) José Manoel Souza das Neves (Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá/Centro Paula Souza - FATEC GT/CPS) Luciana Novais Russi (Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá/Centro Paula Souza - FATEC GT/CPS) EnEPQ 424 É Possível Desenvolver Habilidades de Intra-Empreendedorismo em Estágios Supervisionados? Analisando uma Proposta de Aproximação Teórico-Empírica Amanda Farias Campêlo (Graduação/Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru e Faculdade Pernambucana - FAFICA e FAPE) Ana Márcia Batista Almeida (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco/Grupo de Estudos em Conhecimento e Consultoria Organizacional e Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE/ECCO e FAFICA) Destaques de consenso ou convergência Metodologia de Estudo de Caso: O estudo de caso é o melhor método para o trabalho de conclusão de curso (D3) Articulação Docente, Alunos e Instituição de Ensino Superior (IES): Discussão de caráter político ao tentar promover a integração docente-docente e docente-IES. Para o

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professor ser orientador de TCC é preciso que ele esteja engajado em um processo maior de articulação com a IES e com os alunos (D2) O papel da IES: O papel da IES parece ser fundamental no engajamento do professor, inclusive no sentido de proporcionar condições para o trabalho docente (D1) Destaques de dissenso e polêmica Não houve.

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5. Linha 3 – Estratégias de Ensino baseadas em TIC

Ambientes Virtuais no Ensino: Discussão Geral Dia 22/11 – Quinta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo I Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Fátima Bayma de Oliveira Relator (a): Juliana Mª de O. Leal Didier Quantidade de participantes da sessão: 16 EnEPQ 241 Espaço, Lugares e Territórios de Aprendizagem: uma Proposta para Ação Pedagógica em Ambientes Virtuais de Educação Fernando Lincoln Carneiro Leão Mattos (Curso de Pedagogia/Universidade de Fortaleza - UNIFOR) EnEPQ 315 Estudo Comparativo dos Métodos Utilizados em Três Cursos de Educação a Distância Luiza Reis Teixeira (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Andréa Rodrigues Barbosa (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) EnEPQ 336 Papel das Redes Eletrônicas na Construção do Conhecimento em Ambiente Acadêmico: Meio ou Fim? Reginaldo de Jesus Carvalho Lima (Mestrado Profissional em Administração/Fundação Cultural Dr. Pedro Leopoldo e Faculdades Integradas de Pedro Leopoldo - MPA/FCDrPL e FPL) Adelaide Maria Coelho Baêta (Mestrado Profissional em Administração/Fundação Cultural Dr. Pedro Leopoldo e Faculdades Integradas de Pedro Leopoldo - MPA/FCDrPL e FPL) Neuza Maria Belo (Mestrado Profissional em Administração/Fundação Cultural Dr. Pedro Leopoldo e Faculdades Integradas de Pedro Leopoldo - MPA/FCDrPL e FPL) EnEPQ 118 Novas Tecnologias, Velhos Modelos Educacionais: o Estudo de Caso de um Curso de Especialização a Distância João Tude (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Fabrício Moreira (Universidade Federal da Bahia - UFBA) Grace Rodrigues (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Siegrid Guillaumon (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA)

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Destaques de consenso ou convergência Mudança do projeto pedagógico: se não houver esta mudança, há a repetição do modelo manufatureiro; somente a tecnologia não é suficiente; questão política e histórica; “será que há intenção de mudar o modelo pedagógico?”; facilidade de copiar os modelos em “caixinhas”; o discurso (acadêmico e político) sobre o ensino a distância na qual se promoveria participação, colaboração e cooperação não acompanha a prática, portanto ainda se reproduzem os velhos modelos pedagógicos. (D5) Papel dos professores (o papel do educador): lutar contra própria alienação, pois há uma tendência de alienação “proposital dos professores” que não querem “abrir mão” da sua apropriação do território; evitar a “educação bancária”, privilegiando a construção coletiva; estimular a prática reflexiva pelos professores (evitar a posição de acomodação); professor como estimulador e motivador desta construção social. (D5) Preconceitos com a Educação a Distância: “Educação a Distância não é coisa pra rico”: preconceito pela questão histórica no Brasil (associação da educação a distância a algo popular). 2 Preconceito por parte dos acadêmicos: em função, em parte, pelo objetivo de estruturação de cursos à distância por algumas IES, visando apenas “enxugar” custos e pela diminuição do nível de reconhecimento do professor. (D4) Destaques de dissenso e polêmica Não houve dissenso.

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Percepção dos Alunos e Professores sobre o Uso das TIC no Ensino Dia 22/11 – Quinta-Feira 14:00-16:00 – Sala Mário Melo I Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: Ricardo Rodrigo Stark Bernard Relator (a): Fabiana Britto de Azevedo Maia Quantidade de participantes na sessão: 13. EnEPQ 97 Percepção dos Discentes de Ciências Contábeis sobre a Educação a Distância: um Estudo Exploratório em uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) Flávio Alves Carlos (Mestrado em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) João Henrique Medeiros de Albuquerque (Graduação em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) Cacilda Soares de Andrade (Pós-Graduação em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) Joaquim Osório Liberalquino Ferreira (Pós-Graduação em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) Luiz Gustavo Cordeiro da Silva (Pós-Graduação em Ciências Contábeis/Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) EnEPQ 127 A Contabilidade e as Novas Tecnologias de Informação: um Estudo sobre as Percepções dos Estudantes de Graduação em Ciências Contábeis Monica Zaidan Gomes (Mestrado em Ciências Contábeis/Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FACC/UFRJ) Nilson Gianoto Junior (Mestrado em Ciências Contábeis/Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FACC/UFRJ) EnEPQ 258 Análise da Percepção do Cliente sobre o Valor em Serviços Educacionais a Distância Tania Regina Frota Vasconcellos Dias (Curso de Mestrado Profissionalizante em Gestão e Estratégia em Negócios/Instituto de Ciências Humanas e Sociais/Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - ICHS/DCAC/UFRRJ) Marcelo Alvaro da Silva Macedo (Curso de Mestrado Profissionalizante em Gestão e Estratégia em Negócios/Instituto de Ciências Humanas e Sociais/Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - ICHS/DCAC/UFRRJ) Katia de Almeida (Curso de Mestrado Profissionalizante em Gestão e Estratégia em Negócios/Instituto de Ciências Humanas e Sociais/Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - ICHS/DCAC/UFRRJ) EnEPQ 333

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O Uso da Internet como Ferramenta de Apoio ao Processo de Ensino–Aprendizagem: Levantando a Discussão junto a Professores do Curso de Administração da UFBA Ana Maria de Britto Pires (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Andréa Rodrigues Barbosa (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Aline Froes Almeida Costa (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Destaques de consenso ou convergência Dificuldade docente com o EAD: foi destacado o dilema dos professores que ainda não estão acostumados com o uso da internet como ferramenta de ensino e, ao mesmo tempo, eles lidam com alunos cibernéticos. A discussão entre os professores, as oficinas de prática e a observação de experiências de outros podem contribuir para quebrar o modelo de ensino tradicional. O papel do professor tem que mudar nesse sentido. (D5) Papel do professor como articulador de informações: reforçou-se o papel do professor para articular as informações que estão sendo acessadas pelos alunos. (D5) Software como ferramenta de apoio ao EAD: algumas ferramentas como o moodle podem ser utilizadas também como apoio no ensino presencial. Mas a forma de utilização desses recursos deve ser pensada. (D3) Destaques de dissenso e polêmica Capacidade do aluno na construção do conhecimento: será que o aluno está preparado para atuar na construção do conhecimento? Deve-se verificar se os alunos estão habilitados para participar de forma atuante no processo de aprendizagem. Pois a utilização de algumas ferramentas tecnológicas só faria sentido se os alunos e professores conseguissem construir conjuntamente o conhecimento. (D4) Qualidade da informação acessada na Internet: Não é necessariamente a existência da internet que vai caracterizar um maior conhecimento por parte dos alunos. Deve-se relativizar o tipo de informação que se está acessando. (D2)

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Aplicações Pedagógicas da TIC Dia 22/11 – Quinta-Feira 16:15-17:15 – Sala Mário Melo III Sessão Tradicional Coordenador/Debatedor: Kleber Fossati Figueiredo Relator (a): Amanda Farias Campêlo Quantidade de participantes na sessão: 10 EnEPQ 140 Visão Interdisciplinar: o Papel do Ensino a Distância na Construção de um Perfil do Egresso Multidisciplinar Viviane Narducci (Programa de Graduação e Pós-Graduação Lato Sensu/Escola Superior de Propaganda e Marketing e Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - ESPM-RJ e FGV/EBAPE) Veranise J. C. Dubeux (Programa de Graduação e Pós-Graduação Lato Sensu/Escola Superior de Propaganda e Marketing e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - ESPM-RJ e PUC-Rio) Tatsuo Iwata (Programa de Graduação e Pós-Graduação Lato Sensu/Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM-RJ) EnEPQ 252 Proposta de Elaboração de Estratégias de Aprendizagem a partir do Fórum de Discussão à Luz dos Estilos Cognitivos Elaine Maria dos Santos (Engenharia de Produção/Universidade de São Paulo - USP) Elenise Maria de Araujo (Engenharia de Produção/Universidade de São Paulo - USP) José Dutra de Oliveira Neto (Engenharia de Produção/Universidade de São Paulo - USP) Selma Regina Martins Oliveira (Engenharia de Produção/Universidade de São Paulo - USP) Adriana Casale Kalatzis (Engenharia de Produção/Universidade de São Paulo - USP) Destaques de consenso ou convergência Autonomia do aluno no EAD: a autonomia do aluno no EAD diz respeito à iniciativa que ele tem que ter, como também da sua liberdade de horário. O aprendizado deve ser “desejado”, por iniciativa individual, não dependendo da “chamada” do professor para se motivar. (D5) Necessidade de discussão sobre novos modelos de ensino: no Brasil não há um modelo de EAD. Devem-se discutir modelos de ensino, como também as formas de aprendizado. A evasão é enorme e precisa ser contida. (D4) Preocupação com os “estilos cognitivos” dos discentes: com relação aos estilos cognitivos, o docente deve preocupar-se em entender melhor os alunos para a escolha das técnicas e métodos. Trabalho maior para os docentes. “Customização”. (D4) A necessidade de mudança paradigmática dos dois lados: neste contexto do EAD, para sua prática ser considerada satisfatória, “o discente tem que mudar muito. O docente tem que mudar mais ainda.” (D4)

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Reflexão sobre o propósito do EAD e da educação em geral: “busca-se atender ao mercado. Não se trata de uma questão intrínseca à EAD, mas, de forma geral, na educação.” Como proporcionar ao aluno uma visão mais holística na sua formação, uma abordagem mais “cidadã”, tendo como pano de fundo o mercado. (D3) Destaques de dissenso e polêmica Confusão conceitual autonomia X heteronomia: uso do conceito de autonomia, confundindo-se com o de heteronomia no EAD, estabelece-se um campo de “autonomia concedida”. (D5) Questionamento sobre até onde vai a autonomia do aluno: no EAD há “controle” ou “acompanhamento” dos alunos? O aluno é co-responsável, qual o limite de sua autonomia? (D4)

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EaD: Estudos de Casos Dia 23/11 – Sexta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo I Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: Jessé Alves Amâncio Relator (a): André Falcão Durão Quantidade de participantes na sessão: 12 EnEPQ 246 Disciplinas a Distância em Cursos de Graduação em Administração: um Estudo de Caso na PUCRS Elizabeth Avila Abdala (Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia/Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - FACE/PUCRS) Maurício Gregianin Testa (Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia/Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - FACE/PUCRS) Sergio Luiz Lessa de Gusmão (Programa de Mestrado em Administração e Negócios/Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia/Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - MAN/FACE/PUCRS) EnEPQ 311 Análise de Aspectos Relacionados à Aprendizagem em um Curso a Distância Lisiane Closs (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS) Vania Bessi (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade de Passo Fundo - PPGA/EA/UFRGS e UPF) Juliane Aramburu (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS) Roberto Ruas (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS) EnEPQ 320 E-Learning como Alternativa de Ensino Superior: Estudo de Caso no Curso de Graduação em Administração (UFRN) Sueli Menelau (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN) Ermerson de Oliveira Capistrano (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN) Alice Maria Nascimento Rocha (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN) Mauro Lemuel Alexandre (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN) EnEPQ 400 Em Busca de uma Proximidade Virtual Maria Tereza Menezes de Freitas (Graduação a Distância em Administração/Universidade Federal de Uberlândia - UFU) Claudinê Jordão de Carvalho (Graduação a Distância em Administração/Universidade Federal de Uberlândia - UFU)

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Destaques de consenso ou convergência Paradigma Presencial e Institucionalização do EAD: a presença do paradigma presencial é ainda muito forte no Brasil. A Institucionalização do EAD se dá de forma extremamente lenta e é nula em muitas Universidades do Brasil. (D5) Dificuldade de adaptação ao novo “paradigma”: existe uma grande dificuldade de adaptação da pedagogia da Universidade Aberta (que foi considerada por um dos autores como Androgogia) à realidade da Universidade “tradicional”. (D5) Convergência e caráter complementar: a Universidade Tradicional e a Aberta precisam encarar o caráter complementar da segunda para com a primeira. A convergência irá acontecer, mas será um processo lento. (D5). Problemas didáticos e pedagógicos: existem problemas “didáticos e pedagógicos” dos dois lados. A preocupação com a qualidade do ensino e aprendizagem é recorrente. (D4) Desconhecimento sobre a Universidade Aberta: existe um grande desconhecimento quanto à prática da Universidade Aberta o que agrava o processo de adaptação e institucionalização. (D4) Destaques de dissenso e polêmica Não houve dissenso nas discussões.

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6. Linha 4 – Gestão Estratégica do Ensino

Capacitação Docente para o Ensino - Competências Dia 22/11 – Quinta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo II Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Umbelina Cravo Teixeira Lagioia Relator (a): Ana Márcia Quantidade de participantes na sessão: não identificado EnEPQ 38 A Didática nos Cursos de Pós-Graduação em Contabilidade Gilberto José Miranda (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Uberlândia - UFU) Aline Barbosa de Miranda (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Uberlândia - UFU) Michele Polline Veríssimo (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Uberlândia - UFU) EnEPQ 220 Competências dos Professores de Graduação em Administração: as Perspectivas de Alunos e Professores Beatriz Maria Braga Lacombe (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) Marcos Piellusch (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) Thiago Hatenthal (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) Diogo Junqueira de Castro (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) Francisco Ilson Saraiva Junior (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) Fernando Carvalho Faião (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) EnEPQ 265 Docência no Ensino Superior: um Estudo Centrado na Competência Pedagógica do Professor de Ciências Contábeis Vilma Geni Slomski (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - FEA/USP) EnEPQ 280 A Visão dos Mestres sobre Saberes e Competências Desenvolvidos no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Administração

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Arnaldo José França Mazzei Nogueira (Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração/Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Universidade de São Paulo - PUC-SP e USP) Maíra Vasconcelos Nogueira (Faculdade Ideal e Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração/Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - FACI e PUC-SP) Destaques de consenso ou convergência Conhecimento aprofundado da didática é condição para o exercício da atividade docente: O debate se iniciou a partir de duas inquietações propostas pela coordenação: como formar o professor? O ensino tem conflitado com a pesquisa?. (D5) Ênfase em pesquisa compromete o desempenho do docente (em sala de aula): A prática docente requer tempo e energia que está sendo direcionada para a pesquisa, em virtude dos indicadores de produção acadêmica. (D4) Aliado à educação formal do docente, que se apresenta precária, estão os saberes advindos da experiência: Destacou-se que o docente precisa “saber aprender” e “aprender a aprender”, a partir da sua prática, com os pares e com os alunos. (D3) A troca de experiências entre os docentes: Embora se constitua em momento de aprendizagem, é pouco praticada. (D3) Saberes dos alunos: Os conhecimentos, sobretudo dos formandos, não estão sendo aproveitados pelos professores como recurso instrucional. (D2) Destaques de dissenso e polêmica Motivação do discente: quem ou o que motiva o aluno? Motivação intrínseca ao aluno ou o professore no papel de não desmotivá-lo. (D2) Motivação do docente: Quem ou o que motiva o professor?. (D2) “Eu ensino no meu estilo de aprendizagem”: proposto e discutido o rompimento com este pensamento. (D2)

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Problemas e Soluções na Pesquisa de Temas Específicos Dia 22/11 – Quinta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo IV Sessão Tradicional Coordenador/Debatedor: Guilherme Lima Moura Relator (a): Fernanda Roda de Souza Araújo Quantidade de participantes na sessão: 13 EnEPQ 16 Cosmopolitas ou Provincianos no Ensino de Administração: um Estudo Comparativo em Duas Universidades Brasileiras e Duas Norte-Americanas Sergio Bulgacov (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná - CEPPAD/UFPR) Diego Iturriet Dias Canhada (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná - CEPPAD/UFPR) EnEPQ 216 Percepção, Atuação, Autonomia e Condições de Trabalho dos Gestores de Curso de Administração de IES do Estado de Minas Gerais Marcos Antônio de Camargos (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais, Centro Universitário de Belo Horizonte e Faculdade Novos Horizontes - CEPEAD/UFMG, UNI-BH e UNIHORIZONTES) Alexandre Ferreira Rolim (Centro Universitário de Belo Horizonte - UNI-BH) Mirela Castro Santos Camargos (Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional/Universidade Federal de Minas Gerais - CEDEPLAR/UFMG) EnEPQ 283 Suporte Metodológico para Aperfeiçoamento de Planejamento em EAD Utilizando Estilos de Aprendizagem, Inteligências Múltiplas e Competências Requeridas: um Estudo Multicasos nos Cursos de Administração Selma Regina Martins Oliveira (Engenharia de Produção/Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Tocantins - USP e UFT) Elaine Maria dos Santos (Engenharia de Produção/Universidade de São Paulo - USP) Adriana Casale Kalatzis (Engenharia de Produção/Universidade de São Paulo - USP) Destaques de consenso ou convergência Direcionamento do aluno: Frágil orientação do aluno para o contexto no qual se vai atuar. (D3) Erro na política do CRA: A exigência de registro para lecionar Administração é inadequada, pois caminha no sentido contrário ao da interdisciplinaridade. (D3) Papel social da Universidade: Necessidade de definição e concepção do papel da universidade e sua atuação na formação dos profissionais de Administração. (D2) Orientação do ensino: Permanência do ensino tecnicista em Administração. (D1) Conteúdo do ensino: Importação de conteúdo estrangeiro (norte-americana,

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principalmente) nos cursos de Administração. (D1) Destaques de dissenso e polêmica Perfil dos egressos: Os cursos estão formando profissionais apenas para resolução de problemas. (D4)

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Ambiente de Referência dos Cursos para seu Posicionamento Estratégico Dia 22/11 – Quinta-Feira 14:00-16:00 – Sala Gilberto Freyre Sessão Tradicional Coordenador/Debatedor: Rui Otávio de Andrade Relator (a): Amanda Farias Campêlo Quantidade de participantes na sessão: não identificado EnEPQ 7 Ambiente Regulativo e Qualidade de Ensino Superior: um Estudo a partir de Respostas Estratégicas de Organizações de Ensino Superior (IES) do Estado do Paraná João Marcelo Crubellate (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Estadual de Londrina/Universidade Estadual de Maringá/Consórcio Universidade Estadual de Londrina–Universidade Estadual de Maringá - PPA/UEL/UEM/Consórcio UEL/UEM) Ariston Azevêdo Mendes (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Estadual de Londrina/Universidade Estadual de Maringá/Consórcio Universidade Estadual de Londrina–Universidade Estadual de Maringá - PPA/UEL/UEM/Consórcio UEL/UEM) Ronei da Silva Leonel Junior (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Estadual de Londrina/Universidade Estadual de Maringá/Consórcio Universidade Estadual de Londrina–Universidade Estadual de Maringá - PPA/UEL/UEM/Consórcio UEL/UEM) EnEPQ 9 Respostas Estratégicas de Programas Paranaenses de Mestrado/Doutorado em Administração à Avaliação da CAPES: Configurando Proposições Institucionais a partir de Redes de Cooperação Acadêmica João Marcelo Crubellate (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Estadual de Londrina/Universidade Estadual de Maringá/Consórcio Universidade Estadual de Londrina–Universidade Estadual de Maringá - PPA/UEL/UEM/Consórcio UEL/UEM) Cristiane Marques de Mello (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Estadual de Londrina/Universidade Estadual de Maringá/Consórcio Universidade Estadual de Londrina–Universidade Estadual de Maringá - PPA/UEL/UEM/Consórcio UEL/UEM) Juanita Ester Bruneau Valenzuela (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Estadual de Londrina/Universidade Estadual de Maringá/Consórcio Universidade Estadual de Londrina–Universidade Estadual de Maringá - PPA/UEL/UEM/Consórcio UEL/UEM) EnEPQ 263 O Uso da Opinião dos Egressos como Ferramenta de Avaliação de Cursos: o Caso de uma IES Catarinense Lélis Balestrin Espartel (Programa de Mestrado em Administração e Negócios/Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia/Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - MAN/FACE/PUCRS)

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EnEPQ 378 Perspectivas dos Formandos do Curso de Ciências Contábeis e as Exigências do Mercado de Trabalho Edvalda Araújo Leal (Faculdade Politécnica de Uberlândia - FPU) Mara Alves Soares (Mestrado em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo - FEA-RP/USP) Edileusa Godoi de Sousa (Programa de Pós-Graduação em Administração/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - PPGA/FEA/USP) Destaques de consenso ou convergência Orientação do ensino: Não limitar o direcionamento do curso (formação profissional do aluno) à preocupação em atender apenas às exigências do mercado. (D2) Perfil do profissional de contabilidade: Segundo as expectativas dos escritórios contábeis, é de caráter operacional, havendo diferença entre as expectativas das empresas e dos profissionais. (D2) Investigação sobre egressos: Há poucos trabalhos (investigações) sobre alunos egressos. (D2) Destaques de dissenso e polêmica Redefinindo competição no setor do ensino: Competitividade entre as IES pela participação no mercado e pela qualidade – utilização do termo concorrência mesmo tratando-se da área educacional. (D2)

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Capacitação Docente para o Ensino – Referências e Métodos Dia 22/11 – Quinta-Feira 14:00-16:00 – Sala Mário Melo II Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo Relator (a): Márcia Ferreira Neves da Silva Quantidade de participantes na sessão: 6 EnEPQ 79 A Capacitação Docente em Administração: Referenciais e Proposições José Francisco Salm (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) Maria Ester Menegasso (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) Mário Cesar Barreto Moraes (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) EnEPQ 134 Metodologia para Implementação do Plano de Capacitação Docente (PCDA) no Curso de Administração José Francisco Salm (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) Nério Amboni (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) Mario César Barreto Moraes (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) Maria Ester Menegasso (Curso de Mestrado em Administração/Escola Superior de Administração e Gerência/Universidade do Estado de Santa Catarina - ESAG/UDESC) EnEPQ 178 Formação do Docente de Contabilidade Maira Assaf Andere (Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo e Faculdades Integradas FAFIBE - FEA-RP/USP e FAFIBE) Adriana Maria Procópio de Araújo (Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo - FEA-RP/USP) EnEPQ 288 A Crítica Discente e a Reflexão Docente Marcio Gomes de Sá (Universidade Federal de Pernambuco - UFPE) Guilherme Lima Moura (Centro Acadêmico do Agreste/Universidade Federal de Pernambuco/Departamento de Ciências Administrativas/Grupo de Estudos em Conhecimento e Consultoria Organizacional - UFPE/DCA/ECCO) Destaques de consenso ou convergência Avaliação docente: Necessidade de avaliação docente realizada pelos discentes. (D4) Capacitação docente: Necessidade de desenvolvimento dos professores em decorrência

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dos aprimoramentos tecnológicos, da mudança no perfil dos profissionais contábeis e da globalização. (D3) Educação reflexiva: Necessidade dos professores problematizarem o conteúdo para estimular a atitude reflexiva nos alunos. (D2) Opções excludentes: Distinção entre as atividades docentes e de pesquisa. (D1) Destaques de dissenso e polêmica Capacitação docente: processo individual ou coletivo?. (D5)

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Outras Contribuições no Âmbito do Encontro Dia 22/11 – Quinta-Feira 16:15-17:15 – Sala Mário Melo IV Sessão Tradicional Coordenadora/Debatedora: Ana Lúcia Fontes de Souza Vasconcelos Relator (a): Márcia Ferreira Neves da Silva Quantidade de participantes na sessão: 7 EnEPQ 45 Assédio Moral nos Cursos de Administração: Entendendo Suas Motivações Denise de Andrade Ribeiro (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia e União Metropolitana de Educação e Cultura - NPGA/UFBA e UNIME Letícia Lagemann (Graduação/União Metropolitana de Educação e Cultura - UNIME) Sílvio Vanderlei Araújo (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia e União Metropolitana de Educação e Cultura - NPGA/UFBA e UNIME) EnEPQ 227 Traçando o Perfil dos Bolsistas de Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq da Área de Administração e Contabilidade Juliana Cristina de Oliveira (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) Carolina Martins (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) José Alonso Borba (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) Rosimeri de Fátima Carvalho da Silva (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) Destaques de consenso ou convergência Assédio moral: Freqüência ascendente entre docentes nas IES. (D5) Público versus privado: Necessidade de comparar o tipo de assédio (moral) sofrido pelos docentes das instituições públicas com os sofridos pelos docentes nas instituições privadas. (D5) Produtividade em pesquisa: Ponderar a produtividade dos pesquisadores com o grau de concentração dos cursos de mestrado e/ou doutorado entre as regiões brasileiras. (D4) Requisito para investigação sobre a nossa comunidade: Importância de se preencher corretamente o currículo lattes (CL) e atualizá-lo permanentemente. (D2) Habilidades na gestão do ensino: A inteligência emocional dos coordenadores para mediar esses conflitos entre docentes e discentes. (D1) Destaques de dissenso e polêmica Assédio moral: Dificuldade na identificação do assédio moral em razão da subjetividade. (D3)

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Alunos e Ex-Alunos Falam sobre seus Cursos – Graduação e Seqüenciais Dia 23/11 – Sexta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo III Sessão Interativa Coordenadora/Debatedora: Janette Burstein Relator (a): Fernanda Roda de Souza Araújo e Fátima Regina Ney Matos Quantidade de participantes na sessão: 26 EnEPQ 76 Formação em Administração na Perspectiva do Aluno: Valor Percebido no Curso, Percepção do Prestígio e Identificação com a Profissão Francisco José da Costa (Faculdade Integrada do Ceará - FIC) Alexandre Araujo Cavalcante Soares (Curso de Mestrado Acadêmico em Administração/Universidade Estadual do Ceará - CMAAd/UECE) Aristófanes de Sá Barreto Brasileiro (Faculdade Integrada do Ceará - FIC) EnEPQ 238 Relações entre Confiança, Valor Percebido e Lealdade e o Efeito Moderador do Envolvimento do Aluno com o Curso: um Estudo em uma IES Privada Lélis Balestrin Espartel (Programa de Mestrado em Administração e Negócios/Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia/Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - MAN/FACE/PUCRS) Cláudio Hoffmann Sampaio (Programa de Mestrado em Administração e Negócios/Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia/Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - MAN/FACE/PUCRS) Marcelo Gattermann Perin (Programa de Mestrado em Administração e Negócios/Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia/Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - MAN/FACE/PUCRS) EnEPQ 307 Satisfação dos Alunos de Administração com o Curso e Sua Relação com a Imagem da Instituição de Ensino Superior Janaina Lorenzi Tomio (Programa de Pós-Graduação em Administração e Turismo/Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI) Maria José Barbosa de Souza (Programa de Pós-Graduação em Administração e Turismo/Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI) Fabiana Britto de Azevedo Maia (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) EnEPQ 428 As Representações Sociais dos Discentes acerca da Formação Que Possibilitam os Cursos Superiores de Tecnologia e os Seqüenciais Maria Gentila Cesar Vieira Guedes (Faculdade Boa Viagem - FBV) Fátima Regina Ney Matos (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco e Faculdade Boa Viagem - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE e FBV)

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Giselle Cesar Vieira Diniz (Faculdade Boa Viagem - FBV) Lauro Cesar Vieira Filho (Faculdade Boa Viagem - FBV) Destaques de consenso ou convergência Conflito: entre os papéis dos professores. (D5) Crise na educação superior: insatisfação do aluno em função dos processos tradicionais de ensino. Além disso, professores e coordenadores não conhecem o projeto pedagógico e outros documentos institucionais do curso. (D1) Destaques de dissenso e polêmica Qualidade em questão: Nos cursos seqüenciais e na aplicação prática dessas formações. (D2) Aluno: cliente ou não?. (D2) Mercadorização da educação: “Comercialização” de diplomas?. (D2) MEC: Papel da instituição na avaliação das IES. (D2) Divergência na formação do aluno: Necessidades da sociedade e das organizações versus oferta das universidades. (D2)

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Alunos e Ex-Alunos Falam sobre Seus Cursos – Outros Cursos (Pós-Graduação) Dia 23/11 – Sexta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo III Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: José Francisco Salm Relator (a): Juliana Mª de O. Leal Didier Quantidade de participantes na sessão: 9 EnEPQ 77 O Perfil dos Egressos do Programa de Mestrado Profissional em Administração da PUC Minas/FDC no Período de 2000 a 2005 Dalton Jorge Teixeira (Curso de Mestrado Profissional em Administração/Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas) Caio Cesar Giannini Oliveira (Faculdade de Comunicação e Artes e Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - FAC e PUC Minas) Marcos Areâs de Faria (Curso de Mestrado Profissional em Administração/Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas) EnEPQ 147 Atitude do Mercado Potencial perante os Cursos de Pós-Graduação em Administração Lato Sensu Débora Segato Martins (Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo - PPGAO/FEA-RP/USP) Gabriela Spechoto da Silva (Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo - PPGAO/FEA-RP/USP) Livia Helena de Paula Bulgarelli (Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo - PPGAO/FEA-RP/USP) Roberto Fava Scare (Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo - PPGAO/FEA-RP/USP) EnEPQ 152 A Contribuição dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu para o Desenvolvimento de Habilidades de Liderança segundo a Opinião dos Alunos Samanta Manzoni Luchini Bigliazzi (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) Eduardo de Camargo Oliva (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) EnEPQ 194 Fontes de Referência Que Formam os Fatores Motivadores da Escolha de uma Instituição para Cursar Pós-Graduação Lato Sensu em Administração na Cidade de São Paulo Heloisa Figueiroa (Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM)

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Dirceu da Silva (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) Mauro Neves Garcia (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) Destaques de consenso ou convergência O mestrado profissional será o herdeiro natural da especialização e dos MBA´s: Alguns indicaram pelos ajustes do mercado, outros por conta da regulamentação da CAPES. (D3) Desafio lançado pelo coordenador – Confluência e base teórica do lato sensu e mestrado profissional: Compartilhar o conhecimento sobre avaliação, o conhecimento gerado pelos membros, e fazer um grande capítulo sobre especialização e mestrado profissional. (D2) Limitação do número de páginas em 10 para o evento foi ponto negativo: Todos da mesa defenderam que a limitação impossibilitou mostrar tabelas e dados importantes ou cortes do referencial teórico que dificultaram a clareza do estudo. (D1) Destaques de dissenso e polêmica Melhor momento para se iniciar um Mestrado ou Doutorado: Apesar de estar apenas indiretamente ligado ao tema da sessão foi levantada uma grande discussão acerca do melhor momento para se iniciar um Mestrado e Doutorado. Alguns defenderam que se há vocação, ganha-se ao “emendar” com o Mestrado ou com o Doutorado. Outros defenderam a importância da vivência no mercado para ter mais clareza do seu projeto de vida. Outros acham que não é preciso “perder tempo” e, se há certeza da vocação acadêmica, é preciso se dedicar a ela. (D2) A especialização como repetição e não complementação da graduação: Alguns defenderam que para muitos alunos a especialização se torna uma repetição e não complementação. Mas outros defenderam que isto acontece pela mudança no perfil do aluno que tem idade menor e ainda não tem experiência no mercado. Portanto, a insatisfação e sensação de “repetição” da graduação pode ser resultado da mudança de perfil do aluno. Defendeu-se que em Contábeis é diferente porque a especialização torna-se uma complementação fundamental pela deficiência da graduação (generalista). Houve também consenso de que a Especialização em Administração também tem (ou deveria ter) este sentido: formação especializada, em finanças, por exemplo, com disciplinas voltadas efetivamente para finanças. (D1)

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7. Linha 5 – Metodologia de Pesquisa

Análises da Produção Científica em Contabilidade Dia 22/11 – Quinta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo III Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: José Francisco Ribeiro Filho Relator (a): Antônio André Cunha Callado e Márcia Ferreira Neves da Silva Quantidade de participantes na sessão: 9. EnEPQ 92 Análise Epistemológica da Produção Científica em Contabilidade sob a Ótica da Estruturação Interna Marcia Athayde Matias (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - FEA/USP) Marcia Reis Machado (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo e Universidade Federal da Paraíba - FEA/USP e UFPB) Marcio Andre Veras Machado (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade de Brasília e Universidade Federal da Paraíba - UnB e UFPB) Gilberto de Andrade Martins (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - FEA/USP) EnEPQ 136 Abordagem Metodológica da Pesquisa Contábil: Crítica dos Artigos da Área ‘Contabilidade para Usuários Externos’ do EnANPAD – 2005 e 2006 Antonio Carlos Coelho (Mestrado Profissional em Controladoria/Universidade Federal do Ceará e Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - MPC/UFC e PPGCC/FEA/USP) Dione Olesczuk Soutes (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo e Universidade Estadual do Oeste do Paraná - FEA/USP e UNIOESTE) Gilberto Andrade Martins (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - FEA/USP) EnEPQ 232 Análise dos Trabalhos Apresentados no 5º e no 6º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade quanto às Técnicas e aos Métodos Qualitativos e Quantitativos Cristiane Benetti (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - FEA/USP)

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Luciane Reginato (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - FEA/USP) EnEPQ 312 Uma Discussão sobre Métodos de Coleta de Dados na Pesquisa Contábil Focada em Dois Estudos de Casos Antônio Artur de Souza (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/UFMG) Bruno Willian de Oliveira (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/UFMG) Terence Machado Boina (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/UFMG) Ewerton Alex Avelar (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/UFMG) Destaques de consenso ou convergência Dificuldade da homogeneização terminológica: não há uma homogeneidade de terminologias utilizadas para as diversas tipologias de pesquisa científica. (D5) Referência teórica de base: necessidade de intelectuais de referência que garantam a multidisciplinaridade, com suporte teórico de outras áreas do conhecimento, como Filosofia, Sociologia, ou seja, uma fortificação da pesquisa crítica em Ciências Contábeis. (D5) Resistência à multidisciplinaridade na produção científica: Há resistência sobre a aceitação de textos acadêmicos multidisciplinares que possuem características distintas do que é considerado como típico da área. (D3)

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Destaques de dissenso e polêmica Rotulação dos trabalhos científicos: a análise cuidadosa em rotular os trabalhos científicos (na maioria descritivos) e os não científicos (essencialmente normativistas). A discussão recaiu pelo fato de que, determinados padrões ou rótulos na classificação de trabalhos científicos poderiam atrofiar a própria Ciência Contábil, não permitindo evolução, pelo fato, de não permitir novas proposições. (D5) Divergência Etimológica: divergência entre os participantes no que se refere aos métodos e técnicas, não se chegou a um consenso se estes seriam sinônimos e, se serviam à mesma finalidade. (D3) Discordância quanto ao caráter qualitativo ou quantitativo da pesquisa: discordância se as investigações podem ser classificadas em qualitativas e quantitativas simultaneamente, ou se estas seriam na essência qualitativa ou quantitativa. (D2)

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Produção Científica: Informações e Meios Dia 22/11 – Quinta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo V Sessão Tradicional Coordenador/Debatedor: José Antônio Gomes de Pinho Relator (a): André Falcão Durão Quantidade de participantes na sessão: 25 EnEPQ 14 Ranking de Produção Científica em Administração de Empresas no Brasil Thomaz Wood Jr. (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) Gabriel Vouga Chueke (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) EnEPQ 89 Publicar É Difícil ou Faltam Competências? O Desafio de Pesquisar e Publicar em Revistas Científicas na Visão de Editores e Revisores Internacionais Fernando A. Ribeiro Serra (Curso de Mestrado em Administração/Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL) Manuel Portugal Ferreira (Escola Superior de Tecnologia e Gestão/Instituto Politécnico de Leiria - ESTG/IPL) Gabriela Gonçalves Fiates (Curso de Mestrado em Administração/Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL) Lenise Costa (Curso de Mestrado em Administração/Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL) EnEPQ 159 Finance Journals: Características dos Principais Periódicos, Autores Importantes e Artigos mais Citados Flávia Cruz de Souza (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) José Alonso Borba (Programa de Pós-Graduação em Contabilidade/Centro Sócio Econômico/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGC/CSE/UFSC) Fernando Dal-Ri Murcia (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - FEA/USP) Newton Carneiro Affonso da Costa Júnior (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) EnEPQ 321 Ensaios Teóricos: de onde Vêm e para onde Vão Maurício Reinert do Nascimento (Programa de Pós-Graduação em Administração e Turismo/Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI) Evelyn Seligmann Feitosa (Programa de Pós-Graduação em Administração e Turismo/Universidade do Vale do Itajaí e Universidade Federal do Piauí - UNIVALI e UFPI)

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Rosilene Marcon (Programa de Pós-Graduação em Administração e Turismo/Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI) Fabiane Cortez Verdu (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná e Faculdade Paranaense - CEPPAD/UFPR e FAPAR) Rodrigo Bandeira-de-Mello (Programa de Pós-Graduação em Administração e Turismo/Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI) Destaques de consenso ou convergência Endogenia em publicações nacionais: existe certa “endogenia” nas publicações nacionais. Isto foi visto como um problema. Deve-se evitar que existam publicações completamente “caseiras” por um lado, e criar mecanismos de “trocas” de artigos entre as revistas por outro. (D5) Prioridade da pauta nacional nas publicações: é preciso privilegiar mais as publicações nacionais às internacionais. O formato e principalmente a “agenda” dos periódicos internacionais não podem pautar a nacional. O argumento de ser uma publicação internacional não implica em qualidade do periódico ou congresso, como também de seus avaliadores e editores. (D4) Processo lento da submissão à publicação nos periódicos nacionais: o processo desde a submissão à publicação de um artigo em um periódico nacional é extremamente lento, gerando um enorme contingente de trabalhos que ficam na “fila” para publicação. É necessário desafogar o excesso publicando os trabalhos em periódicos “menos tradicionais”. Para isso, Capes e outros órgãos de fomento devem criar outros mecanismos de incentivo “motivando” a descentralização das publicações. (D4) Destaques de dissenso e polêmica Avidez dos periódicos internacionais por produções científicas estrangeiras: periódicos e congressos internacionais, destacando a China, estão ávidos por publicações de outros países e esta troca é necessária e benéfica. (D4)

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Questões e Técnicas em Pesquisa Qualitativa Dia 22/11 – Quinta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo III Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: Anielson Barbosa da Silva Relator (a): Nelson Alves de Souza Filho Quantidade de participantes na sessão: 17. EnEPQ 122 Validade e Reflexividade na Pesquisa Qualitativa em Organizações Guilherme Dornelas Camara (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS) Aida Maria Lovison (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS) EnEPQ 125 O Uso do Computador na Análise de Dados Qualitativos: Questões Emergentes Maria Campos Lage (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas/Universidade Presbiteriana Mackenzie e Universidade Estadual de Campinas - Mackenzie e UNICAMP) Arilda Schmidt Godoy (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas/Universidade Presbiteriana Mackenzie - Mackenzie) EnEPQ 150 Validade e Confiabilidade na Pesquisa Qualitativa em Administração Fernando Gomes de Paiva Jr. (Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia, Estudos Culturais e Consumo/Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Pernambuco - GTECC/PROPAD/UFPE) André Luiz M. de Souza Leão (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Faculdade Boa Viagem e Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia, Estudos Culturais e Consumo/Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Pernambuco - CPPA/FBV e GTECC/PROPAD/UFPE) Sérgio C. Benício de Mello (Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia, Estudos Culturais e Consumo/Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Pernambuco - GTECC/PROPAD/UFPE) EnEPQ 289 Em Busca de Técnicas Complementares em Pesquisa Qualitativa no Campo da Administração Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo (Curso de Mestrado Acadêmico em Administração/Faculdade Novos Horizontes - UNIHORIZONTES) Kely César Martins de Paiva (Curso de Mestrado Acadêmico em Administração/Faculdade Novos Horizontes e Universidade Fundação Mineira de Educação e Cultura - UNIHORIZONTES e Universidade FUMEC) Gizelle de Souza Mageste (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais e Núcleo de Relações de Trabalho e Tecnologias de Gestão/Faculdade Novos Horizontes - CEPEAD/UFMG e Nurteg/UNIHORIZONTES)

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Mônica Carvalho Alves Capelle (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Lavras - PPGA/UFLA) Maria José Menezes Brito (Programa de Pós-Graduação em Enfermagem/Núcleo de Pesquisa Administração em Enfermagem/Universidade Federal de Minas Gerais - PPGEnfermagem/NUPAE/UFMG) Destaques de consenso ou convergência Viés positivista predominante: o pesquisador muitas vezes dá “tratamento positivista” aos dados qualitativos, independente do uso de um software. (D5) O viés do uso de Software: A utilização de Software “modela” (molda) a maneira de análise dos dados. A “modelagem” ocorre em qualquer nível analítico. (D4) Predominância de “falsos” trabalhos qualitativos: há um percentual alto de trabalhos qualitativos que não é qualitativo em virtude do tratamento que se dá a informação e à análise que é realizada. (D4) Dificuldade na produção de trabalhos qualitativos: não é fácil fazer trabalhos qualitativos. O tempo é maior e isso representa uma preocupação para orientadores. (D4) Diversificação de técnicas de coleta de dados: além de entrevistas, é válido utilizarmos outras técnicas de coleta de dados como fotos, filmes, entre outros. (D4) O que a Capes deseja: o objetivo é publicar, é o que a Capes quer. O meio “modela”. Depende também do orientador (D4) Até onde vai o pesquisador na análise dos dados: em geral, o pesquisador não chega na fase 1 de análise do conteúdo. (D3) Destaques de dissenso e polêmica O viés do uso do software: a simplificação do software foi questionada, e o instrumento foi defendido como ferramenta de análise. (D5) Autonomia do pesquisador na construção do trabalho: o pesquisador é senhor da pesquisa. (D4)

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Problemas e Soluções na Pesquisa de Temas Específicos Dia 22/11 – Quinta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo V Sessão Tradicional Coordenadora/Debatedora: Amélia Silveira Relator (a): Amanda Farias Campêlo Quantidade de participantes na sessão: 14. EnEPQ 93 A Pesquisa Participativa como Estratégica Metodológica na Pesquisa do Empreendedorismo nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação de Administração Marcos Bidart Carneiro de Novaes (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) Antonio Carlos Gil (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) EnEPQ 414 Construção Discursiva do Conceito de Empreendedorismo na Universidade e na Mídia de Negócios Brasileira Alessandra Mello da Costa (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - FGV/EBAPE) Denise Franca Barros (Mestrado em Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas/Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - FGV/EBAPE) EnEPQ 313 O Interpretativismo, Seus Pressupostos e Sua Aplicação Recente na Pesquisa do Comportamento do Consumidor Élcio Eduardo de Paula Santana (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná e Universidade Federal de Goiás/Campus Avançado de Catalão - CEPPAD/UFPR e UFG/CAC) Zaki Akel Sobrinho (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná - CEPPAD/UFPR) EnEPQ 43 Estratégias Metodológicas da Produção Científica em Capital Intelectual: uma Análise de 2000 a 2006 Alessandra Vasconcelos Gallon (Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGEP/UFSC) Flávia Cruz de Souza (Curso de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC) Suliani Rover (Programa de Pós-Graduação em Contabilidade/Centro Sócio Econômico/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGC/CSE/UFSC) Sandra Rolim Ensslin (Programa de Pós-Graduação em Contabilidade/Centro Sócio Econômico/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGC/CSE/UFSC)

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Destaques de consenso ou convergência Uso de pesquisa multi-métodos: uso da pesquisa quanti-quali ou quali-quanti para complementariedade de métodos. (D5) Qualidade baixa na produção de dissertações: produção de dissertações com poucas referências e de baixa qualidade (Kotler, por exemplo). Produções em formato próximo ao de artigos (referencial teórico extremamente reduzido). (D5) Uso da metodologia participativa: uso da metodologia participativa nas questões de empreendedorismo, seja para estudos do empreendedorismo na concepção tradicional, como no “empreendedorismo marginal”. (D4) Tendências da utilização de dados na área contábil: a tendência dos estudos na área contábil sobre capital intelectual está sendo através de uso de dados secundários, sendo a intenção geral mensurar de forma quantitativa o capital intelectual. Muitos não atingem o objetivo e por isso há uma inquietação/incômodo, poucos chegam a conclusões quantitativas. (D4) A questão do Pop-Management na educação: o pop-management está sendo levado às Escolas de forma não crítica. (D3) Necessidade de ampliar as explicações sobre as metodologias de pesquisa participativa: (1) pesquisa-ação; (2) pesquisa participante; (3) pesquisa ação-participativa. (D3) Destaques de dissenso e polêmica Não houve.

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Etnografia e Grounded Theory Dia 22/11 – Quinta-Feira 14:00-16:00 – Sala Mário Melo III Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: Pedro Jaime Relator (a): André Falcão Durão Quantidade de participantes na sessão: 13 EnEPQ 15 Investigando os Estudos Etnográficos Publicados nos Anais do EnANPAD: uma Análise de 2000 a 2006 Alessandra Vasconcelos Gallon (Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGEP/UFSC) Cristiano J. Castro de Almeida Cunha (Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção/Universidade Federal de Santa Catarina - PPGEP/UFSC) EnEPQ 21 Apresentando a Etnografia da Comunicação ao Campo da Pesquisa em Administração André Luiz M. de Souza Leão (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Faculdade Boa Viagem e Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia, Estudos Culturais e Consumo/Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Pernambuco - CPPA/FBV e GTEC/PROPAD/UFPE) Sérgio C. Benício de Mello (Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia, Estudos Culturais e Consumo/Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Pernambuco - GTEC/PROPAD/UFPE) EnEPQ 299 Etnografia e Grounded Theory na Pesquisa de Marketing de Relacionamento no Mercado Consumidor: uma Proposta Metodológica Cléria Donizete da Silva Lourenço (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Lavras - PPGA/UFLA) Patrícia Aparecida Ferreira (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Lavras - PPGA/UFLA) Alexandre Reis Rosa (Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo/Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/EAESP) Sabrina Soares Silva (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal de Lavras - PPGA/UFLA) EnEPQ 269 Improving Brazilian Administration Research and Practice through Grounded Theory Eduardo Angonesi Predebon (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná - CEPPAD/UFPR) Cláudia Mônica Ritossa (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná - CEPPAD/UFPR)

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Paulo Daniel Batista de Sousa (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná - CEPPAD/UFPR) Edson Cezar Aguiar (Programa de Pós-Graduação em Administração/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo e Faculdades Integradas do Brasil - PPGA/FEA/USP e UNIBRASIL) Fabiane Cortez Verdu (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Paraná - CEPPAD/UFPR) Destaques de consenso ou convergência Aceitação acadêmica dos estudos etnográficos: tanto em Administração, como também na Antropologia existe pouca aceitação dos estudos etnográficos. (D4) Subjetividade e Objetividade nos estudos etnográficos: a “subjetividade” da análise etnográfica deve ser amarrada ou “objetivada” com definição clara dos critérios de análise pelo pesquisador, proporcionando uma “validação” dos resultados encontrados. (D4) A discussão macro e micro social da Etnografia Clássica x Comunicativa: a Etnografia “Clássica” preocupa-se e tem como fim aspectos macro sociais enquanto a proposta da etnografia comunicativa centra-se nos aspectos micro sociais, tem a interação como fim e não como meio. (D3) Inadequação Epistemológica: a proposta do trabalho conjunto da Etnografia e Grounded Theory em um artigo parece inadequada, pois partem de bases epistemológicas diferentes. (D3) Inadequação operacional: o passo-a-passo rígido presente e necessário na GT (de forma a se “criar” uma teoria ao final da pesquisa) contrapõe a “prática” da Etnografia. (D3) Questionamento sobre a validade dos dados da GT: dúvida sobre a validade dos dados coletados, utilizando a GT, e se estes dados representam de fato a teoria. (D3). Questionamento sobre a isenção do pesquisador na GT: dúvida sobre a isenção do pesquisador está totalmente isento das análises. Existe um viés já nos objetivos traçados numa pesquisa utilizando GT. (D3) Destaques de dissenso e polêmica A discussão macro e micro social da Etnografia Clássica x Comunicativa: a Etnografia “Clássica” preocupa-se com os dois aspectos, macro e micro sociais. (D3)

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Outras Contribuições ao Método e ao Processo de Pesquisa Dia 22/11 – Quinta-Feira 14:00-16:00 – Sala Mário Melo V Sessão Tradicional Coordenadora/Debatedora: Arilda Schmidt Godoi Relatora: Bárbara Eduarda Nóbrega Bastos e Juliana Mª de O. Leal Didier. Quantidade de participantes na sessão: 18 EnEPQ 132 A Abordagem Dramatúrgica e os Métodos Visuais de Pesquisa: a Observação do Gerenciamento de Impressões nas Interações Sociais José Ricardo Costa de Mendonça (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) Maria Auxiliadora Leal Correia (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco e Faculdade Integrada de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE e FACIPE) EnEPQ 367 Entrevista com Foto-Elicitação (EFE): o Uso de Métodos Visuais para o Estudo do Ambiente Físico nas Organizações José Ricardo Costa de Mendonça (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) Marcilio Freire Tabosa Viana (Programa de Pós-Graduação em Administração/Departamento de Ciências Administrativas/Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Federal de Pernambuco - PROPAD/DCA/CCSA/UFPE) EnEPQ 218 Uma Metodologia de Ensino de Lógica Aplicada em Cursos de Ciências Humanas Denis Silva da Silveira (Mestrado Profissional em Administração e Universidade Federal do Rio de Janeiro - Faculdades IBMEC-RJ e UFRJ) Eliane Maria Loiola (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia/Produção/Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPE/UFRJ) Simone Bacellar Leal Ferreira (Departamento de Informática Aplicada/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO) Gustavo Britto Hupsel de Azevedo (Mestrado Profissional em Administração - Faculdades IBMEC-RJ) EnEPQ 240 As Dificuldades na Construção do Tema e do Problema em Dissertações de Mestrado: um Estudo de Caso em um Curso de Pós-Graduação em Administração José Augusto Lacerda Fernandes (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN) Fernando Dias Lopes (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN) Roosevelt Bezerra Filho (Programa de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN)

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Destaques de consenso ou convergência Definição “artesanal” dos problemas de pesquisa: Os manuais / livros de metodologia com passo-a-passo de como elaborar uma dissertação muitas vezes confundem o aluno, pois não dão conta da diversidade de propostas, tanto quantitativas quanto qualitativas. O ideal é que os problemas de pesquisa sejam definidos de forma artesanal, de acordo com o tema e métodos adotados. (D4) Lógica como disciplina base: o ensino de lógica dá uma base para o aluno em todo o seu percurso acadêmico e profissional, e não apenas para alguma disciplina específica ou para passar em seleções de empresas. Permite que ele desenvolva sua capacidade de pensar e raciocinar logicamente ao enfrentar as mais diversas situações. (D3) Metodologia como disciplina inicial da Pós-Graduação: na discussão foi defendida que a disciplina de Metodologia seja no início, pois alguns alunos muitas vezes chegam no Mestrado sem conhecimento prévio do que se trata o “universo” acadêmico e de sua linguagem própria. Assim, foram elogiados os cursos que privilegiam estas disciplinas de metodologia no início do curso e criticados aqueles que deixam-na para o final. (D3) O problema dos manuais de metodologia: será que orientam? Será que eles não podem dificultar? Alguns clássicos (KERINGUER) não distinguem, por exemplo, pesquisa qualitativa e quantitativa e as suas diferentes maneiras de formulação do problema de pesquisa. Os manuais ao tentarem “facilitar” podem “dificultar” alguns livros de metodologia reforçam esta busca pelo caminho mais fácil – que são mais manuais de formatação do que de metodologia propriamente dito. (D2) A necessidade da lógica – o desafio de “ensinar a pensar”: experiência de um curso de MBA e lato sensu: uma das maiores dificuldades é a falta de pensamento lógico por parte dos alunos e uma certa “preguiça” de pensar: experiência do ensino da lógica – o desafio de “ensinar a pensar” e “estimular a intercessão dos mundos” da lógica aplicada e das ciências humanas ajudando o aluno a solucionar qualquer problema não somente para um concurso, mas para a vida cotidiana e até mesmo a problematizar (num Mestrado, por exemplo); a própria Anpad reconhece a importância da lógica, utilizando-a num dos seus testes. (D1) Destaques de dissenso e polêmica Não houve.

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Limites Epistemológicos da Sustentação do Método Dia 22/11 – Quinta-Feira 16:15-17:15 – Sala Mário Melo V Sessão Tradicional Coordenador/Debatedor: Maurício Reinert do Nascimento Relator (a): Fátima Regina Ney Matos Quantidade de participantes na sessão: 5 EnEPQ 23 Pesquisas de Concepção como uma Alternativa para o Campo da Estratégia Luciano Barin Cruz (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Centre de Recherche Magellan de l'IAE/Université Jean Moulin Lyon III - PPGA/EA/UFRGS e EURISTIK) Eugenio Avila Pedrozo (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS) EnEPQ 305 O Enigma da Esfinge: a Postura Problematizadora na Pesquisa em Administração Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais - CEPEAD/UFMG) Fernanda Miranda Vasconcelos Motta (MBA em Gestão de Negócios e Coordenação de Publicidade e Propaganda/Faculdade Promove de Sete Lagoas) Destaques de consenso ou convergência Problemas conceituais sobre o Positivismo: foi consensual a idéia de que existe uma confusão conceitual sobre o que é o positivismo (D5) Incômodo epistemológico: existe um incômodo em dizer que o trabalho é funcionalista ou positivista, mesmo na área da administração (D4) Destaques de dissenso e polêmica Não houve dissenso ou polêmica.

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História de Vida, Diários e História Real Dia 23/11 – Sexta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo II Sessão Interativa Coordenador/Debatedor: José Ricardo Costa Mendonça Relator (a): Flávia Peixoto Guimarães Quantidade de participantes na sessão: 20 EnEPQ 117 História de Vida: Origens, Debates Contemporâneos e Possibilidades no Campo da Administração Pedro Jaime (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas/Universidade Presbiteriana Mackenzie - Mackenzie) Arilda Schmidt Godoy (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas/Universidade Presbiteriana Mackenzie - Mackenzie) Claudia Simone Antonello (Programa de Pós-Graduação em Administração/Escola de Administração/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGA/EA/UFRGS) EnEPQ 155 Perspectivas do Uso de Diários nas Pesquisas em Organizações Laura Menegon Zaccarelli (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas/Universidade Presbiteriana Mackenzie - Mackenzie) Arilda Schmidt Godoy (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas/Universidade Presbiteriana Mackenzie - Mackenzie) EnEPQ 207 Possibilidades do Método de História Oral nos Estudos em Administração Priscila Ferreira Perazzo (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) Carla Sortino Bassi (Programa de Mestrado em Administração/Universidade Municipal de São Caetano do Sul - IMES) EnEPQ 345 O Uso da História de Vida nos Estudos Organizacionais Gizelle de Souza Mageste (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais e Núcleo de Relações de Trabalho e Tecnologias de Gestão - CEPEAD/UFMG e Nurteg) Fernanda Tarabal Lopes (Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração/Universidade Federal de Minas Gerais e Núcleo de Estudos Organizacionais e Simbolismo - CEPEAD/UFMG e NEOS) Destaques de consenso ou convergência Metodologia Qualitativa ainda questionada em Administração: a metodologia qualitativa ainda é muito questionada na administração. Questionou-se a razão pela qual o conhecimento não poder ser plural na administração (no sentido da interdisciplinaridade). (D5) Rejeição da História de Vida como método de pesquisa: os membros de uma banca

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examinadora muito provavelmente não aceitam a história de vida (e outros métodos de coleta de dados qualitativos) talvez por não terem conhecimento sobre o assunto ou até mesmo pela briga pelo poder (entre as áreas de conhecimento). (D4) As implicações da rejeição nos alunos: Bancas examinadoras que são reativas negativamente à metodologia (qualitativa) utilizada pelo aluno não irão ajudá-lo (em relação à sua aprendizagem) e sim atrapalhá-lo. (D3) “Atraso” metodológico em Administração: muito do que está sendo discutido na administração com relação à pesquisa qualitativa já foi há muito tempo resolvido em outras áreas como, por exemplo, na antropologia, sociologia, etc. (D2) Destaques de dissenso e polêmica Não houve dissenso ou polêmica.

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Oficinas de Prática

Oficina de Prática I Dia 22/11 – Quinta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo II Coordenadora: Andréa Leite Rodrigues (UNINOVE) substituindo Beatriz Maria Braga Lacombe Relator (a): Juliana Mª de O. Leal Didier Quantidade de participantes da sessão: 5 EnEPQ 234 O Uso da Teleconferência em Bancas Examinadoras de Mestrado e Doutorado: Propondo um Júri Simulado no EnEPQ 2007 Roberto Patrus Mundim Pena (Curso de Mestrado Profissional em Administração/Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Fundação Dom Cabral - PUC Minas e FDC) Sandro Márcio da Silva (Curso de Mestrado Profissional em Administração/Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Fundação Dom Cabral - PUC Minas e FDC) Destaques de consenso ou convergência Resistência cultural à teleconferência: A resistência cultural à nova tecnologia de teleconferência, por parte dos professores (“choque de gerações”); medo de perder o poder. Uso da teleconferência: Apesar da importância da imagem no uso da teleconferência nas bancas de avaliação existe uma resistência quanto à mudança na natureza do ritual, que envolve a vaidade dos professores. Destaques de dissenso e polêmica Será que a tecnologia substitui o professor?: Argumentou-se que a variação no tipo de tecnologia utilizada na teleconferência pode interferir nas interações entre os participantes. O professor, portanto, pode escolher que tipo melhor se adéqua a situação. Por outro lado, outros afirmam que ainda não conhecemos, na área de humanas, a questão do uso de TI. Infra-estrutura necessária para uso da teleconferência: Deveria haver uma sala específica na universidade para o uso da teleconferência. A ética e a teleconferência: Gravação do momento de discussão deliberativa da banca – a questão ética do sigilo. Da mesma forma questionou-se o controle sobre os “cortes” e as pausas, no áudio e visual.

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Oficina de Prática II Dia 22/11 – Quinta-Feira 16:15-17:15 – Sala Mário Melo I Coordenadora: Beatriz Maria Braga Lacombe Relator (a): André Falcão Durão Quantidade de participantes na sessão: 20 EnEPQ 327 A Utilização de Filmes no Ensino de Administração Andréa Rodrigues Barbosa (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Luiza Reis Teixeira (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia - NPGA/UFBA) Destaques de consenso ou convergência Uso de filme como prática de ensino: Método que melhora sensivelmente a aprendizagem dos alunos, pois representa a “realidade” organizacional. (D4) Professor como facilitador: A importância do papel do professor como facilitador da discussão após a exibição do filme. (D4) Destaques de dissenso ou polêmica Não houve.

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Oficina de Prática III Dia 23/11 – Sexta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo I Coordenadora: Beatriz Maria Braga Lacombe Relator (a): André Falcão Durão Quantidade de participantes na sessão: 13 EnEPQ 175 Workshop em Jogos de Empresas: Proposta de uma Vivência para Coordenadores, Docentes e Pesquisadores Antonio Carlos Aidar Sauaia (Programa de Pós-Graduação em Administração/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - PPGA/FEA/USP) Destaques de consenso ou convergência A aplicação de jogos empresariais como prática de ensino: A aplicação de jogos de empresas trazem a oportunidade para os alunos aplicarem os conhecimentos de diversas disciplinas na prática, de acordo com as decisões que precisam ser tomadas. Isso aumenta o envolvimento e motivação para o aprendizado e proporciona uma visão sistêmica (D3). Professor como facilitador do aprendizado: Papel fundamental do professor-facilitador que deve estar habilitado e ter conhecimento razoável de todas as teorias inseridas no jogo. O professor pode explorar temas que não necessariamente estão no jogo, mas que estão relacionados com os problemas apresentados. Existe a possibilidade de incrementar os jogos com mais informações, a partir das discussões geradas a cada rodada. (D2) Resistência no uso dos jogos empresariais como prática de ensino: Existe, de forma sutil, um descrédito dessa prática – disciplina pelos pares acadêmicos. “É uma brincadeira e não disciplina”. (D2) Destaques de dissenso e polêmica Não houve.

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Oficina de Prática IV Dia 23/11 – Sexta-Feira 08:00-10:00 – Sala Mário Melo II Coordenadora: Beatriz Maria Braga Lacombe Relator (a): Amanda Farias Campêlo Quantidade de participantes na sessão: Não informado EnEPQ 383 Utilização de Role-Playing Games (RPG) no Ensino e Simulação de Gerenciamento de Projetos Ana Helena da Silva Moreira (Curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade/Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo - FEA/USP) Destaques de consenso ou convergência Uso dos jogos para auxiliar no gerenciamento de projetos: O jogo é incentivador para o processo de formação de equipe, para o exercício do planejamento e para o desenvolvimento de um plano de contingência. (D4) A dinâmica dos jogos na sala de aula: O jogo traz um processo dinâmico para a sala de aula, podendo ser utilizado em diversas disciplinas. (D3) Destaques de dissenso e polêmica Controle do líder para atingir os objetivos no uso de jogos: O objetivo do jogo é obter melhor qualidade da informação ou garantir a sobrevivência do participante. Também deve-se definir o tempo para cada decisão. Por isso, necessidade de característica “autoritária” do líder para garantir o alcance do objetivo do jogo no tempo previsto. (D4) Cuidados com o uso dos jogos empresariais: Deve-se ter cuidado para garantir a imparcialidade das pessoas (dos personagens) no uso dos jogos empresariais. (D3)

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Sessão de Articulação Dia 22/11 – Quinta-Feira 10:30-12:30 – Sala Mário Melo I Coordenadora: Tânia Fischer Relator (a): Fabiana Britto de Azevedo Maia Quantidade de participantes na sessão: 40 EnEPQ 292 Formando Professores de Administração: Desenhos Curriculares em Análise Tânia Fischer (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia e Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social - NPGA/UFBA e CIAGS) Manuela Ramos da Silva (Núcleo de Pós-Graduação em Administração/Universidade Federal da Bahia e Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social - NPGA/UFBA e CIAGS) EnEPQ 294 Compartilhando Agendas de Pesquisa sobre Ensino e Aprendizagem em Administração Tânia Fischer (Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social/Universidade Federal da Bahia - CIAGS/UFBA) Destaques de consenso ou convergência Pesquisas de avaliação constantes das propostas do PDCA: Há uma sugestão para que sejam transformadas em pesquisas de avaliação as propostas que estão em curso no programa PDCA (Coordenadora). (D5) Eixo de pesquisas sobre ensino: Outra sugestão é que se crie um eixo de pesquisas sobre ensino para que possam convergir outras áreas de pesquisa (Coordenadora). (D4) Valorização de programas de formação de docentes pela CAPES: A formação de docentes e o ensino, enquanto valorizado pela pesquisa deve ter um incentivo maior da CAPES, incluindo pontuação aos programas que conseguirem avançar nesse sentido (Coordenadora). (D4). Articulação das instituições para apoio no PDCA: Há uma necessidade de articulação das instituições para apoiar e participar do programa de formação de docentes. O PET (Programa de Educação Tutorial) pode auxiliar a articulação entre graduação e pós-graduação (Coordenadora). (D2) Destaques de dissenso e polêmica Interesse das instituições em formar os docentes: A relação professor-aluno passa por algumas transformações e coloca-se em questão qual o interesse das instituições em formar os docentes. (D3) Financiamento do uso de novas tecnologias para formação de docentes: Quem financiaria o acesso e treinamento para alunos e professores para que estes se adéqüem

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ao uso de novas tecnologias. Mas será que o custo seria alto no caso do PDCA? (D2). Dificuldades de acesso ao ensino a distância: O ensino de administração atua numa área complexa e, ao mesmo tempo, alunos e professores possuem dificuldades de acesso às novas formas de ensino (no caso do ensino a distância) – (D1).

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Painéis 17:30-19:30 – Sala Gilberto Freire

Painel I Tema: Pesquisa em Administração, hoje: financiamento, gestão e resultados Coordenação: Walter Fernando Araújo de Moraes – Diretor Científico da ANPAD – FBV e PROPAD/UFPE Clóvis L. Machado-da-Silva – UnicenP e UFPR Tomás de Aquino Guimarães – UnB Pedro Lincoln C. L. de Mattos - UFPE Relator (a): Bárbara Eduarda Nóbrega Bastos Quantidade de participantes da sessão: 40 participantes. Destaques de consenso ou convergência Há poucos autores com produção científica continuada: muitas pessoas publicam durante a realização de cursos de mestrado/doutorado, mas param de publicar quando o concluem.(D3) O modelo de avaliação da Capes x projetos de pesquisa: os programas estão abdicando dos projetos de pesquisa para se concentrarem no que o modelo Capes exige para melhorar a avaliação. (D3) Não há reconhecimento pela sociedade em geral da utilidade e valor da produção científica em administração: o financiamento das pesquisas não acompanha o aumento da produção científica. (D3) A idade dos programas de pós-graduação influencia a obtenção de recursos: a questão política pesa, além dos apelos sociais ao desenvolvimento, o que deixa a área de administração em desvantagem em relação à área tecnológica. (D3) Falta articulação política da Anpad: ela não aparece na mídia, não se valoriza perante a comunidade e às empresas, apesar destas se beneficiarem dos seus estudos. (D3) É necessário construir a respeitabilidade pela área de administração: falta identidade à administração como área de estudo. Precisamos nos tornar relevantes para a sociedade para conquistar nosso espaço. (D2) Falta foco e agenda de pesquisa para os estudos em administração: há uma grande dispersão de temas e se realizam muitos estudos funcionalistas atrasados, com problemas de natureza metodológica. É preciso aumentar a qualidade da produção científica, aperfeiçoando-se os métodos de avaliação de periódicos e livros. (D3) Destaques de dissenso e polêmica Não ocorreram dissensos/ polêmicas nessa sessão

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17:30-19:30 – Sala Lula Cardoso Ayres

Painel II Tema: Perspectivas de Mudanças para o Investimento e a Expansão do Ensino Superior: Pontos de Vista Público, Privado e Internacional Coordenação: Tânia Fischer (UFBA) Anielson Barbosa da Silva (UFRN/Estácio de Sá) substituindo Guilherme Marback (UNIFACS/CTAA/INEP/MEC) Álamo Pimentel (UFBA), substituindo Naomar de Almeida Filho (UFBA) Rebecca Arkader – COPPEAD/UFRJ Relator(a): Juliana Mª de O. Leal Didier Quantidade de participantes da sessão: 30. Destaques de consenso ou convergência Não houve. Destaques de dissenso e polêmica Maior dificuldade dos alunos para a mobilidade (internacional) é o idioma: (D4) Se a dificuldade maior para a mobilidade dos alunos é o idioma por que não incentivar a ida para países que falem o português? A prof. Rebecca defendeu que existem acordos com Portugal, mas o problema é a falta de interesse dos alunos brasileiros que preferem outros países da Europa e os Estados Unidos. (D4) Aprender a língua portuguesa não é atrativo para os alunos estrangeiros: há a dificuldade da troca efetiva, ou seja, existe a ida de brasileiros para outros países, mas pouco interesse de outros estudantes de virem ao Brasil visto que precisariam aprender o português que, por sua vez, é uma língua de pouco uso e interesse para os estrangeiros. (D4) Pouca mobilidade de brasileiros dentro da América Latina, pois apenas no Brasil não se fala espanhol: o fato da língua portuguesa ser falada – na América Latina – apenas no Brasil reduz a chance de mobilidade dos estudantes brasileiros dentro da América Latina (e conseqüente promoção da internacionalização dos programas), o que não acontece com alunos de países de língua espanhola como Chile e Argentina. (D4) Como fica a atuação regulatória do MEC com relação à proliferação das IES privadas? (D3) Foi criado um debate em torno da afirmação do prof. Anielson que apontou que o MEC fará uma avaliação em 2010 a partir dos dados coletados no ENADE. Porém, foi questionado o que se fará até lá. Foi criticado o fato de que a avaliação do ENADE já aponta que a proliferação das IES privadas se dá, muitas vezes, sem a qualidade esperada para o ensino superior. Foi defendido pelo prof. Anielson que esta avaliação (ENADE) é feita anualmente e continuará sendo feita, mas uma avaliação comparativa mais detalhada será possível apenas em 2010. Portanto, não se trata de não avaliar até 2010. (D3)

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Observações Complementares da Relatoria Referentes às discussões acadêmicas do EnEPQ 2007 De forma geral, os debates e discussões realizadas no congresso suscitaram mais consenso do que dissenso. Para a Relatoria, discussões não precisam necessariamente gerar polêmica ou discórdia, porém se este consenso significar passividade, “polidez” ou conveniência acadêmica, a finalidade de um congresso nacional de Pós-Graduação como o Enepq pode ser considerada como mera exposição de trabalhos e pesquisas. A idéia deste Relatório é justamente uma oportunidade para observar e analisar esta realidade. Referentes ao papel dos Coordenadores de sessão do EnEPQ 2007 Em algumas sessões, o papel dos coordenadores não foi realizado adequadamente, principalmente no que diz respeito ao incentivo de discussões e debates após as exposições dos trabalhos, tornando-os poucos produtivos. Um dos coordenadores, que fez bem seu papel, rotulou-se como “advogado do diabo”, obviamente com o respeito acadêmico adequado na exposição de suas palavras, e, neste “personagem”, conseguiu gerar bons debates e discussões, tornando a sessão extremamente proveitosa.

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Apêndice

Estatística da presença às sessões *

Linhas

Sessões

(S) Presenças

(P)

P/S

Linha 1: Orientação Geral dos Cursos e Currículos 8 120

15,0

Linha 2: Didática e Estratégia de Ensino 9 110

12,2

Linha 3: Estratégias de Ensino baseadas em TIC 4 56

14,0

Linha 4: Gestão Estratégica do Ensino 7 78

11,1

Linha 5: Metodologia de Pesquisa 8 126

15,8

*Total - O número de presenças excede o de inscritos no Evento, 197, porque al-guns participantes se deslocam de uma sala para outra durante a mesma sessão, causan-do dupla contagem. Os números representam a participação proporcional por linha.

36 490

13,6

Painel I 1 40

40

Painel II 1 30

30

Oficinas de Prática 4 60

15

Sessão de Articulação 1 42

42