Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

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RElAtóRIO ENcONtRO NAcIONAl DE ADOlEScENtES E jOvENS cOMuNIcADOR@S DE 7 A 9 DE DEZEMBRO DE 2011 SOBRADINHO (DF)

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Relatório do Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores realizado em dezembro de 2011, em Brasília.

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RElAtóRIO ENcONtRO NAcIONAl DEADOlEScENtES E jOvENS cOMuNIcADOR@S

DE 7 A 9 DE DEZEMBRO DE 2011SOBRADINHO (DF)

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ENcONtRO NAcIONAlDE ADOlEScENtES EjOvENS cOMuNIcADOR@SRealização: Viração Educomunicação e Rede Nacional deAdolescentes e Jovens Comunicador@s

Apoio Institucional: UNICEF, Friedrich Ebert Stiftung (FES)e Centro de Competencia em Comunicación para América Latina

Aliança Estratégica: Ashoka Geração Muda Mundo,Outras Palavras, Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) eSecretaria Nacional da Juventude

Parceiro: Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social

Data: 7 a 9 de dezembro de 2011

local: RM Hotel Fazenda, Sobradinho (DF)

Objetivo: a iniciativa teve como principal objetivomobilizar, articular e fortalecer um movimento deadolescentes e jovens de todo Brasil envolvidos com atemática da comunicação, além de promover o debate e areflexão sobre direito humano à comunicação e construir oscaminhos e as agendas da Rede Nacional de Adolescentes eJovens Comunicadoras e Comunicadores.

Participantes: 60 adolescentes, jovens e colaboradoresda Rede em 22 Estados que representam organizações sociaisatuantes na linha de frente da defesa dos direitos de crianças,adolescentes e jovens e pelo direito humano à comunicaçãono País. Uma das grandes novidades desse encontro foi aparticipação de adolescentes e jovens que atuam em outrasredes, como a Rede pelo Direito ao Esporte Seguro, a Rede deJovens Comunicadores do Semiarido Mineiro, a Rede deAdolescentes Indígenas, a Rede da Juventude pelo MeioAmbiente e a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendoe Convivendo com HIV/aids.

Programação: as atividades do Encontro Nacionalenfatizaram a construção de diretrizes da Rede Nacional deAdolescentes e Jovens Comunicadoras e Comunicadores e adefinição de um grupo de facilitadores, constituído por 10representantes, dois (adolescente e jovem) de cada região dopaís. Além disso, foi debatido o direito humano à comunicação, ocenário atual das políticas públicas de comunicação no Brasil,

O Encontro reuniu adolescentes e jovensde redes e instituições que atuam comcomunicação e juventude em todo o Brasil

além de aspectos da produção de conteúdo colaborativo daRevista Viração e Agência Jovem de Notícias. Durante todo oprimeiro semestre de 2011, o Encontro Nacional foi pensado emconjunto entre equipe da Viração e integrantes da Rede.Mobilizações via chat de conselhos virajovens e membros deredes de adolescentes e jovens, além de boletins informativossobre logística e programação fizeram parte dos preparativos.

Deu na mídiaO jornal Correio Braziliense e outros veículos de comunicaçãovoltados aos temas Juventude e Comunicação, como o PortalAprendiz, fizeram a cobertura do Encontro. Na ocasião, foramentrevistados jovens participantes e membros da equipe daViração Educomunicação, responsável pela programação elogística do evento. O Jornal Brasileiro de Ciência daComunicação, vinculado à UNESCO e Universidade Metodista deSão Paulo, e uma rádio juvenil do Ceará também abordaram oevento em suas pautas e programação.

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Dia 07/12

19h: Jantar

20h: Abertura oficial

Mesa: Direito Humano à Comunicação

[Fernanda Papa (FES), Paulo Lima (Viração), Maria Camila

Florêncio e Alex Pamplona (RNAJC)]

Dia 08/12

7h: Café da manhã

9h: RODA DE CONVERSA: O que está pegando?

Conversa sobre o cenário da Comunicação no Brasil e o que

a Juventude tem a ver com isso.

[Facilitadores: Gésio Passos, do Coletivo Intervozes, Vânia Correia

(Viração), Alessandro Muniz e Luciano Frontelle (RNAJC)]

10h40: Intervalo

11h: Em busca da Rede espalhada

Caça ao tesouro com pedaços da história da Rede de

Adolescentes e Jovens Comunicador@s.

[Facilitadores: Maria Camila Florêncio (RNAJC), Elis Cordeiro,

Evelyn Araripe e Novaes (Viração)]

13h: Almoço

15h: Mão na Massa

Produção do Plano de Ação da Rede

[Facilitador: Paulo Lima (Viração).]

20h: Jantar

21h: Momento Cultural

Dia 09/12

7h: Café da manhã

9h: Mão na Massa

(Finalização)

9h30: Agência Jovem de Notícias

Contexto histórico da agência e explicação do uso

da plataforma

[Facilitadores: Evelyn Araripe, Mariana Rosário, Adríelly

Santos e Verônica Mendonça (Viração)]

10h: REUNIÃO DE PAUTA:

2ª Conferência Nacional de Juventude

Divisão dos participantes que farão parte da cobertura em:

entrevistas para a revista, texto, fotografia, vídeo de bolso,

jornal mural ambulante, rádio e redes sociais.

[Facilitadores: Bruno Ferreira, Eric Silva, Evelyn Araripe e

Novaes (Viração)]

10h: PREPARAÇÃO DOS DELEGADOS

2ª Conferência Nacional de Juventude

Bate-papo sobre a 1ª Conferência Nacional da Juventude e

balanço das etapas da 2ª Conferência pelo Brasil em 2011.

Debate e construção de propostas com os delegados.

[Facilitadores: Paulo Lima, Lilian Romão, Vânia Correia e Elis

Cordeiro (Viração); Alex Pamplona, Alessandro Muniz e Maria

Camila (RNAJC) e Fernanda Papa (FES)]

10h: GRUPO FOCAL

Internet Segura

Bate-papo com Gabriela Goulart, do UNICEF

12h: Avaliação do Encontro Nacional

PROgRAMAçãO

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SIStEMAtIZAçãO DASOFIcINAS E AtIvIDADESO que queremos

As atividades iniciaram às 16h do dia 7 de dezembro comuma dinâmica de apresentação dos participantes. Em círculo,cada um dos presentes cantou uma música de carimbó, na qualdizia o seu nome e cidade de origem. Após a atividade deintegração, o grupo definiu acordos para o bom andamento dostrabalhos durante os três dias de encontro.

Primeira atividade: World café sobrea Revista viração

A primeira atividade do encontro se desenvolveu em tornode uma dinâmica para que o grupo fizesse uma avaliação dosresultados da pesquisa de opinião realizada sobre a Revista, ecom base nos resultados propor mudanças e novas diretrizespara a publicação. A metodologia usada foi a World Café, naqual os participantes revezavam-se em três grupos por sorteiopara debater os seguintes aspectos: Mudança editorial e papeldos conselhos virajovens, temas abordados pela RevistaViração e Perfil Socioeconômico dos leitores.

grupo 1 – MUDANÇA EDITORIAL E PAPEL DOSCONSELHOS VIRAJOVENS

Os participantes das rodas de conversa discutiram sobre aestrutura editorial da revista Viração, suas seções, linguagem,visual e missão da revista com os seus leitores. Foi dito que aViração é uma publicação voltada para formação e debate, emdiversos espaços educativos, e por isso deve manter o seucaráter político.

Entenderam os participantes que as seções voltadas àconscientização política, social, sexual devem ser fixas emtodas as edições, como a Sexo e Saúde, destacada por um dosjovens, pois é uma seção que funciona bem no contexto darevista. As seções Galera Repórter e Manda Vê foramconsideradas por alguns participantes as seções maisabrangentes da revista, por meio das quais é possível abordarqualquer tema em linguagens diferentes do texto corrido(entrevista e depoimentos livres).

Foi proposto que o espaço da seção No Escurinho se tornemais popular, aberta para os conselhos virajovens, para queproduzam temas voltados não apenas ao cinema e cineclubes,mas cultura em geral. Foi proposta uma seção com a sugestãode nome “Faz Cultura”, na qual poderiam ser abordados asações de movimentos culturais ou uma espécie de classificadode ações da juventude ou uma agenda cultural colaborativa.

Foi proposta ainda uma maior interatividade entre revista einternet, abrindo para sugestões de pauta de leitores por e-

mail, redes sociais e também via correio. Como se trata deuma revista educomunicativa, foi dada a sugestão de todaedição destacar um aspecto do processo de produção daViração em um dos conselhos virajovens, em uma nota, notíciaou foto-legenda publicada na seção Diga Lá ou no Editorial.

O papel dos conselhos virajovens

Foi sugerido que os conselhos virajovens tenham o papelde mobilizar mais jovens para a produção educomunicativa eoutras demandas, desenvolvendo formações cidadãs quedespertem para a produção de conteúdo e cidadania, e nãoapenas para questões técnicas. A ideia é estimular para aprodução de pautas, autonomia e ampliação do repertóriocultural de jovens por meio de oficinas e fóruns itineranteslocais, em escolas, comunidades e centros de cultura.

gRuPO 2 - TEMAS ABORDADOS PELA REVISTA VIRAÇÃO

Discutiu-se qual o sentido de “Cultura”. Para osparticipantes, Cultura pode ser definida com os seguintes temas:

- Atividades culturais;- Comportamento;- Regionalismos e grupos étnicos;- Cultura Digital;- Cultura de Intervenção;- Religiosidade;- Cultura brasileira X europeia X americana;- Cultura periférica X mainstream;- Políticas culturais;- Hip Hop: Cultura + Política.Questionou-se se Política é diferente de movimentos

sociais e consideraram estranho faltar o tema “Educação” napesquisa, tema sobre o qual faltam informações básicas nosmeios de comunicação em geral, na opinião dos participantes.Sugeriram que a Viração poderia também fazer matérias decontestação, de denúncias, por exemplo, sobre a aplicaçãoinadequada do Prouni em algumas universidades.

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Participantes discutem resultadosda pesquisa sobre a Revista Viraçãoe fazem sugestões

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O que não pode faltar na viraOs participantes elencaram os seguintes temas: diversidade

cultural, divulgação de projetos sociais (boas práticas), decultura independente, ideias sustentáveis, sexualidade emfunção da saúde, nutrição, reversão desedentarismo, explicar os direitos humanos (comoforma de debater política), participação políticacomo seção fixa da revista, Comunicação a serviçoda Educação, mercado de trabalho (dicas paraconseguir entrar, para se comportar no trabalho),informações sobre como buscar escola, vestibular (emuma seção trimestral ou experimental) para atrair maisadolescentes, organização e incidência política,movimentos organizados, ONG e Educação, divulgar omovimento em defesa do Plano Nacional de Educação.

Foram dadas ainda ideias para novas seções: - "Isso é Educação", com relato de experiências

positivas, que podem servir de exemplo. - Novas seções ou diferentes na área de “cultura” (agenda

cultural): além de cinema, literatura, cultura marginal, espaçopara divulgação de dicas e/ou produções da galera, resenhas -pode ser mais atrativo para jovens e galeras de comunidades –pode alternar diferentes artes, como música, dança, artesplásticas, videoarte etc.

O que está faltando:No conteúdo, falta indicar como fazer parte e não só

relatar. O que se pode fazer? Como fazer? Explicar o caminhodas pedras, divulgar contatos das fontes das matérias sobreprojetos que podem ser replicados e olhar mais para a nossaprópria realidade.

Questões de fundo e considerações gerais:“Mas quem são esses leitores?”“Precisamos aprofundar a pesquisa.”“Abrir consulta geral em mídias sociais?”“A pesquisa é o nosso norte?”“A intenção da Vira é incentivar o ativismo e não pode

fugir de seu foco, por exemplo só dando espaço para cinema.Tem que ser mais política.”

“Estamos aprofundando a pesquisa neste momento, noencontro, de um modo qualificado.”

“É preciso criar um mecanismo de avaliação eautoavaliação permanente.”

gRuPO 3 – PERFIL SÓCIOECONÔMICO DOSENTREVISTADOS

Discutiu-se o perfil socioeconômico dos pesquisados queresponderam o questionário da Revista Viração, o público-alvo

e se o conteúdo abordado atinge o público. Todos os gruposcitaram que a linguagem da revista é simples, jovem e nãoestereotipada. Apareceu na pesquisa que 82% das pessoasusam a internet como principal meio de busca de informações.

Isso mostra que existe outra forma de ler as reportagens.Houve falas que apontam na direção de potencializar o acesso àinternet, como o uso do “pacote de notícias”, e a possibilidadede usar áudio, entrevista, ou transmissão ao vivo, além depensar nas redes sociais, acentuar e ampliar os participantesusando a internet como uma fonte potente de informação.

A questão mais estrutural foi a que diz respeito à vocaçãoda revista, o porquê de sua existência. O público é, em sua

maioria, pertencente aomovimento social.Também é importantepensar que a RevistaViração é um veículopara pautas que nãoteriam espaço nagrande mídia.

É preciso pensar nopúblico, e como atingiro jovem que não estáinteressado no

movimento social ediscutir o processocolaborativo ecoletivo dasmatérias, diferentesculturas erealidadesabordadas emdiferentes Estados.Falou-se ainda daquestão daEducação e da intenção de conscientizar, provocar emobilizar, sem ser piegas para a transformaçãosocioambiental. Abordagens e pautas transversais tambémpodem interessar.

Cultura e Educação foram os temas maisdestacados nas discussões do Grupo 2

Grupo 1 discute mudanças editoriaise papel dos Conselhos Virajovens

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Participaram da Mesa Direito Humano à Comunicação:Paulo Lima, fundador e diretor executivo da Viração;Fernanda Papa, da Fundação Friedrich Ebert Stiftung (FES) eMaria Camila Florêncio, representante da Rede Nacional deAdolescentes e Jovens Comunicadoras e Comunicadores. AlexPamplona, da Rede Nacional de Adolescentes e JovensComunicadoras e Comunicadores, teve o papel de mediar asfalas e estimular os presentes a compartilhar as experiênciasque têm em suas organizações com as temáticas Juventudee Comunicação. O momento contou ainda com umafacilitação gráfica feita pelo chargista Novaes e daeducadora Elisângela Nunes Cordeiro, ambos da equipe daViração em São Paulo.

A primeira a falar foi Fernanda Papa, que contextualizou aComunicação no país e a necessidade de valorizar o poder daComunicação para garantir a pluralidade de visões nasociedade, além de ressaltá-la enquanto direito humano,indispensável para a conquista de outros direitos. “O processoque envolve a comunicação é coletivo. Esta luta move aspessoas em torno de um ideal de democracia. Os escravostambém utilizaram o processo da comunicação para lutar pelaquestão da escravidão. A democratização da comunicação nopaís acaba sendo dominada por alguns grupos. Essacomunicação de massa não reflete a necessidade da maioriada população.”

Paulo Lima destacou o poder do adulto nas tomadas dedecisão sobre a infância, adolescência e juventude, defendendocrianças, adolescentes e jovens enquanto sujeitos de direitos,iguais aos adultos no direito de se manifestar e ser escutados.“A perspectiva precisa ser outra. Essa voz precisa estar emparidade com a voz de qualquer adulto. Os meios decomunicação, mas também nossas organizações sociais,precisam criar mecanismos e espaços reaispara a participação efetiva de crianças,adolescentes e jovens.”

Já Maria Camila, disse que o direito àComunicação é novo e, por isso, não existempolíticas públicas que o efetivem. “Além datecnologia que proporciona o acesso àcomunicação, a perspectiva de direitohumano é realmente uma questão recente.Só foi consolidado em 1988, mas ainda émuito frágil. A liberdade de expressão nãopode tolher outros direitos humanos.”

compartilhando ideias e experiências

A partir das falas iniciais, os presentes contaram suasexperiências com comunicação e juventude, e compartilharamsuas opiniões sobre o tema da noite. Confira algunscomentários:

Depoimentos

“Participei de umaexperiência esses dias emuma escola. Perguntamospara as crianças se elastinham alguma ação ouatividade. Elas tinhamuma rádio e a gente viuque as crianças têm avontade de desenvolveralgo. Estamos fazendoum projeto paradesenvolver com eles eestimular que outrosjovens consigamdesenvolver suas vontades.”

Verônica Mendonça, Plataforma dos Centros Urbanos,

São Paulo (SP)

“Fizemos um projeto de cinema para desenvolver comcrianças, adolescentes e jovens, vítimas do trabalho

infantil, chamado LanternaMágica. Você vê a mudançaquando eles produzem acomunicação. Isso empodera! Eo importante é dar esseempoderamento à pessoa. Tem ahistória de um dos garotos queia pegar brinquedo no lixão! Hojeele tem outras perspectivas.”

Nealla Machado, Girassol

Solidário e Virajovem Campo

Grande (MS)Nealla relata projeto decinema em sua cidade

MESA DIREItO HuMANOÀ cOMuNIcAçãO

Verônica destaca experiênciaem uma escola

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“A comunicação nãoé uma técnica industrialcomo um material oupanfleto. Ela é muitoanterior a isso. É o maisessencial do serhumano, é o olhar, ocontato, a vivência. Naacademia, a formaçãoé voltada paraconstruir umprofissional. Então, ficauma separação entrequem produz e quemconsome. Essaquestão do direito àcomunicação é muito complexa. Se não houvercomunicação não existe educação, habitação. EmNatal, descobri algo que não sabia: a Educação jápensa a Comunicação.”

Alessandro Muniz, Fotec e Virajovem Natal (RN)

“Apesar do material digital estar mais acessível,não é tão fácil produzir conteúdos. Acredito que,como Milton Santos, a democratização estáocorrendo de baixo para cima. As escolas estão emprocesso de ensino. O tema Comunicação passoubatido dentro das conferências. Temos que lutarpara que isso aconteça.”

Ana Paula, BemTV, Rio de Janeiro (RJ)

“A gente está avançando nas mídias sociais. Umcaso clássico é o depoimento da professora AmandaGurgel, que fez uma mobilização na internet. Tem ocaso da menina que foi presa em uma cela comvários homens. A mídia tem como alterar issomudando o formato de contar a história.”

Hércules Barros, jornalista, Brasília (DF)

A nossa história começou com as conferênciaslúdicas. A forma de fazer a voz chegar mais longeera com a produção de um texto colaborativo. Daí

surgiu a ideia de formar uma organização com essa cara etrabalhar com jovens em escolas públicas. O projeto começoua mostrar para o que veio, e hoje estamos com um curso, umprocesso, pensando no foco da cidadania, ação, educação esonhos. Os jovens são condicionados a não sonhar e estamosfazendo esse resgate.”

Luciano Frontelle, Lunos Educomunicação e Virajovem

Boituva (SP)

“Estamos ainda num processo de fazer, e tambémprecisamos aprender a criar políticas para fazer. Estamos noprocesso da Conferência da Juventude. É um desafio que secoloca para debater a comunicação. Se a gente não for adiantenas políticas de comunicação não conseguiremos avançar nosonho do direito à comunicação.”

Niltim Lopes, Cipó, Salvador (BA)

Alessandro destaca aimportância da comunicaçãocomo direito humano

Novaes fez a facilitaçãográfica da mesa de abertura

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Page 8: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Aroda de conversa abriu as atividades de 8 de dezembro,segundo dia de encontro. Gésio Passos, do ColetivoIntervozes, apresentou um panorama das políticas

públicas na área de Comunicação no Brasil. O convidadocriticou o monopólio da grande mídia e a oferta precária deinternet. “A comunicação no País não é regulada. As políticasde Comunicação têm o papel de levarinformação à sociedade. Hoje existe ainternet, mas ainda não está aberta atoda a população. Não há interesse dosgovernantes em pautar e discutir aspolíticas públicas. Não é um programa dediálogo com a sociedade. O governo estáchamando a sociedade civil para adiscussão, como exemplo o Plano Nacionalde Banda Larga, que houve uma forterejeição, e com isso o poder público fechoudiálogo com a sociedade.”

Gésio também disse que a Banda Larga éum direito essencial e reforçou a necessidade de lutar por umserviço de qualidade para todos, de universalização, pois asempresas de telecomunicações querem expandir a banda largaapenas para onde houver mercado consumidor.

Já Vânia Correia, da Viração e Conselheira Nacional deJuventude, abordou o papel da juventude nas políticas deComunicação e a forma como a questão tem sido tratada nosprocessos de Conferência. “Não tem nenhuma política públicapara a juventude e Comunicação no âmbito federal. AComunicação é uma pauta que ainda precisa ser fortalecida.Nosso desafio é incidir de modo que a Comunicação sejaconsolidada, colocada como direito”, disse.

Alessandro Muniz, do Virajovem Natal (RN), comentou aexperiência do I Encontro Nordestino de (In)Formação emMídias Alternativas e Educomunicação (Enformae), queaconteceu na capital do Rio Grande do Norte em junho de2011, além de reforçar a necessidade de articulações locais eregionais. “Outra coisa importante foi a captação de recursocoletiva, para articulação do Encontro. Também é importante ointercâmbio de pessoas. Um Estado pode ter avançado em umadiscussão e disponibilizar informações ou oficinas em outrosEstados”, afirmou.

Ao final das exposições, alguns presentes fizeramperguntas para o convidado do Intervozes , que ainda abordounas respostas os temas: classificação indicativa, marcoregulatório para as comunicações e o papel da FrenteParlamentar pela Comunicação (FrentCom): “A FrenteCom é

fundamental para ampliar a voz dasociedade civil no congresso. Látentamos pautar nossas bandeirasno parlamento. Eu acho que ajuventude deve encampar umacampanha pelo marco regulatórioem conjunto. Isso é fundamental.”

.

RODA DE cONvERSA:O QuE EStÁ PEgANDO?

O convidado Gésio Passosapresenta panorama das políticaspúblicas de comunicação no Brasil

Luciano, Gésio, Alessandro e Vânia(esq. para dir.) iniciam debate daRoda de Conversa

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Page 9: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Divididos em quatrogrupos, osparticipantes do

Encontro Nacional deAdolescentes e JovensComunicador@s resgatarama história da Rede em umcaça ao tesouro. Pedaçosda história, missão eobjetivos da Rede estavamespalhados pelo hotelfazenda. A cada parte encontrada,uma pista levava a outra. Ao términoda busca pela rede espalhada, osgrupos deveriam montar umaapresentação sobre o que pensam eo que esperam da Rede.

O primeiro grupo cantou umrepente com o refrão: “E derepente comecei a pensar: é direitocomunicar”. O segundo grupoencenou uma peça sobre o que é aRede de Comunicadores. Oterceiro, compôs um poema cominterpretação mímica e construçãode um desenho. O quarto grupoproduziu um vídeo, com algunsdos membros relatando suasexperiências e articulações econvidando a todos a integrara Rede Nacional de Adolescentese Jovens Comunicadorase Comunicadores.

EM BuScADA REDEESPAlHADA

REDE NACIONAL DE ADOLESCENTESE JOVENS COMUNICADOR@S

juventude

rede

mobilizaçãodebate

comunicação

articulação

atuação

MãO NA MASSA:PlANO DE AçãODA REDE

Vislumbrou-se quatro linhas de ações da Rede:1) Produção de Conteúdo;2) Monitoramento de políticas públicas em

comunicação e juventude;3) Mobilização social e organização política

(advocacy);4) Governança.Os participantes foram divididos em sete GTs

para pensar em ações e propostas, sugerindoprazos e responsáveis. Veja a seguir as propostasde cada grupo:

Folder sobre a Rede foiutilizado na caça ao tesouro

Em grupos, participantes percorremos espaços do hotel fazenda embusca de pistas sobre a rede

09

Page 10: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Aumentar a diversidade da juventude representada na Viração e nos grupos e a

diversidade das linguagens (texto, vídeo etc)

No primeiro trimestre de

2012.

Pesquisar outras redes e convidar as que têm relação com a

Vira/Rede

Cada grupo da rede propor

grupos rurais e ribeirinhos

Verificar a implantação

das propostas das conferências municipais,

estaduais e federais

Fevereiro: elaborar

questionário. Até julho:

aplicar questionários. Até outubro:

compilar resultados. Nos últimos

meses do ano: divulgar.

Elaborar um questionário. Entrevistar governo nos âmbitos da Juventude e da comunicação

além de organizações que já monitoram essas questões. Fazer

em âmbito estadual e federal. Parceria com universidades e com

UNICEF. Elaboração de um relatório final. Divulgar resultados

na mídia, na Vira e em seus parceiros. Vídeos virais.

Aplicação pelos jovens, com

treinamento dos jovens por

instituições. Montar um grupo de trabalho com

pessoas e organizações que

quiserem participar.

Mobilizar outros grupos rurais e ribeirinhos,

quilombola, periferias e outros mais afastados dos grandes centros. Espaço

virtual sobre a rede

No primeiro trimestre de

2012.

Convites, intercâmbios de jovens da cidade e da zona rural, virtual e presencial por meio da indicação que cada grupo dará e também da divulgação em eventos ligados à

comunicação e juventude

Cada grupo da rede propor

grupos rurais e ribeirinhos.

Criar identidade visual e blog para divulgar

informações da rede. Criar grupos de trabalho a partir

das linhas de ação e um grupo próprio para gestão,

com pelo menos 2 organizações com

secretaria executiva

Fevereiro: blog e

identidade visual. Nome e

grupos de trabalho neste

evento.

Colaboração de todos. Conseguir financiamento pelo menos para

secretaria executiva.

Bruno (MG) ajudará na

identidade visual e na criação do blog.

Chinaide (RJ) ajudará na

atualização.

Produção

Monitoramento

Articulação

governançae gestão

O que fazer Quando fazer como fazer Quem faz

gRuPO 110

Page 11: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Produzir uma cartilha com

diversas experiências de formação das

organizações que compõem a rede.

Até novembro de 2012.

Identificar e sistematizar as experiências metodológicas das organizações que compõem a rede para multiplicação destes conteúdos em diversos âmbitos

(escolas, parceiros etc).

Todas as organizações que compõem a rede colaboram com suas

metodologias, cabendo a sistematização à

UNIPOP e diagramação à Viração.

Pautar dentro dos Conselhos

Municipais de Juventude o debate das propostas no

campo de comunicação.

A partir de março de

2012.

Acompanhar as discussões nos conselhos municipais de

juventude a partir da inserção dos membros interessados.

Os membros inseridos nestes conselhos.

Realizar um dia no ano em que

ocorreriam ações regionais (oficinas

em diversas mídias).

Até agosto de 2012.

- Realizar encontros virtuais para acertar as metodologias. - Elaborar o projeto da ação.

- Mobilizar recursos e parceiros (fazer banco de dados) e

possíveis grupos participantes.

Uma organização por estado onde houver articulação da rede.

Criar uma secretaria

que estabeleça o monitoramento

das ações planejadas na rede.

Janeiro de 2012.

Indicar 2 organizações e 1 adolescente que façam parte da rede para compor a secretaria.

2 organizações e 1 adolescente que façam

parte da rede.

gRuPO 2

O que fazer? Quando fazer? como fazer? Quem faz?

PRODuçãO

MONItORAMENtODE PPS

ARtIculAçãO EMOBIlIZAçãO

gEStãO ESuStENtABIlIDADE

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Page 12: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

gRuPO 3

Produção – apresentado por luciano

- Vídeo Colaborativo produzido pela rede mostrando a cara e a opinião dos jovens brasileiros;- Fazer vídeo viral com uma pergunta para estimular as pessoas a produzirem – Ex. #BandaLargaeumdireito (Questões: A banda larga deveser para todos? Para que serve a internet ? O que você pode fazer com a net?);- Fazer Sessões de exibição (uma turnê nacional) dos vídeos colaborativos;- Intervenções de impacto para difundir os temas (mídia tática, flashmob, etc.) Dia C (dia da comunicação).

Monitoramento – apresentado por chris

- Parceria com as Universidades Federais – para criar projetos de monitoramento (para conseguir bolsas, estrutura para viabilizar);- Utilizar as ferramentas online de monitoramento;- Ter um espaço onde sejam divulgados relatórios sobre o monitoramento – tipo um Observatório de Políticas Públicas para Juventude(importante ter um padrão deste relatório para facilitar o trabalho);- Temáticas iniciais: Educação (PNE), Marco Regulatório e Banda Larga;- Pensar possibilidades de captação de recurso (exemplo – edital do Fundo Brasil de Direitos Humanos).

Articulação – apresentado por Alessandro

- Importância das redes regionais para fortalecer e solidificar as ações locais, de modo a proporcionar intercâmbios, auxílio mútuo,elaboração e ações conjuntas, captação de recursos conjunta para a rede;- Wiki da Rede (Phyrtual);- Seminários e Vídeo-conferências de formação e intercâmbio (Cada um compartilhar os seus “como-fazer”) – Meta: no mínimo 2 eventos em 2012;- Pensar em algo como um “Reclame Aqui” sobre políticas públicas para juventude;- Articulação com outras redes de outras áreas (exemplo na área da saúde e meio ambiente).

gestão – apresentado por Rafael

- Organização de animadores da Rede (nacionais e regionais) que estejam em contato com os integrantes, principalmente os que têmparticipado menos, para motivá-los a participar. Agentes que façam a manutenção e o relacionamento;- Chats periódicos para discutir as ações e temáticas;- Ressaltar o princípio da autoavaliação constante.

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Page 13: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Agência Jovem de Notícias 2.0

1 mês para reformular; 1 mês para articular e

mobilizar (por vídeo); 3 meses

para monitoramento.

Deixar o site mais interativo, usando as ferramentas sociais de interação, tais como o login do Facebook e criando canais

específicos da Agência.

Produção: Jovens presentes na rede

em nível nacional e internacional. Reformulação:

Será escolhida por consenso pela

rede.

Criação de grupo nacional para monitorar, organizar

e facilitar as regionais fomentando a ampliação

da rede.

Os grupos regionais, que contemplam todos os coletivos, indicarão dois representantes por Estado para participar do GN, renovando-se a cada ano. Os grupos regionais terão duas

pautas primordiais em sua primeira reunião virtual, a

escolha dos representantes e a definição de data do encontro

presencial.

Ação Produção;

Mobilização;Articulação.

governança

O que fazer Quando fazer como fazer Quem faz

gRuPO 4 e 7

13

Page 14: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Produção

Monitoramento

Articulação/Mobilização

Social

governançae gestão

gRuPO 514

O que fazer Quando fazer como fazer Quem faz

Page 15: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Mapear todas as políticas de

comunicação em juventude espalhadas

pelo país, monitorá-las e discuti-las. Ação nacional com uma

formação (formação local).

A partir do dia 1º de março com o monitoramento.

Pesquisando junto à Secretaria Nacional de Juventude e nas bases e todo esse

material sendo divulgado no blog para livre consulta.

Todos serão responsáveis por

definir articuladores

regionais para a pesquisa e

tabulação dos dados.

Investir e fortalecer a RNAJC nas Redes

Sociais e nas outras organizações de jovens espalhadas pelo Brasil.

A partir do retorno de cada um para seus estados.

Desenvolvendo estratégias de

divulgação. Todos.

1 - Definir representantes

regionais e nacional (representação de

organização); 2 - Construir uma carta

de adesão; 3 - Construir uma carta

de princípios que vai dar base à Rede.

1 - Indicar candidatos nesse evento e esses escolhidos

devem ir até suas organizações e definirem estratégias até o

final de abril. 2 - Até o fim desse evento; 3 - Processo virtual a ser

marcado com os representantes regionais com

ajuda de todos para 2012.

Por indicação.

1- Todos os presentes do

evento; 2 – Comissão

representativa.

gRuPO 6

Monitoramento/Articulação

MobilizaçãoSocial

governança /gestão

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O que fazer Quando fazer como fazer Quem faz

Page 16: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Região SulPR – Juliana Cordeiro

Região centro-OesteMS - Nealla Machado

gRuPO NAcIONAlDE FAcIlItADORES

Sudeste: Adriélly Santos (SP) e Felipe Borges (ES)

Nordeste: Alessandro Muniz (RN) e Alcindo Costa (CE )

Norte: Christiane Tomazelli (RR)

centro-Oeste: Nealla Machado (MS)

Sul: Juliana Cordeiro (PR)

QuEStÕES lEvANtADASSOBRE gOvERNANçA

1) Representantes Estaduais: cada Estado tem umapessoa ou organização;

2) Representantes Regionais: cada região tem umapessoa ou organização;

3) Grupo Nacional (gestão, monitoramento, animação esustentabilidade): Composta por pessoa ou organizações.

Outras questõesAs organizações assumem?Que @s representantes sejam obrigatoriamente

adolescentes e jovens.Funções? Sustentabilidade? Como tomar decisões?

Plebiscito? O Grupo Nacional iria pensar em sustentabilidade? Que

funções teria? Como tomaria decisões?Possíveis funções:viabilizar as ações, o monitoramento, fazer a agenda andar,receber novas organizações, passar histórico.

PONtOS FOcAIS DAREDE POR EStADO

Região NorteAM – Gabriela FerrazPA – Rondinely Assunção e Alex PamplonaRR – Christiane Tomazelli

Região NordesteCE – Rones Maciel e Alcindo CostaRN – Alessandro Muniz e Daísa AlvesPE – Edneusa LopesSE – Grace CarvalhoBA – Enderson Araújo e Everton Nova

Região SudesteMG – Neltinha Oliveira e Reynaldo AzevedoRJ – Chinaide Ferreira e Gisele Gomes MessiasES – Filipe BorgesSP – Adriélly Santos e Bruno Ferreira

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Page 17: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Última atividade do encontro da Rede, uma capacitaçãoe um debate sobre a Agência Jovem de Notícias foi realizadano final da manhã de sexta-feira, 9 de dezembro, depois deconcluídos os debates sobre propostas de organização daRede, estendidos de quinta para sexta-feira.

A Agência Jovem de Notícias é um site que existe desdemaio de 2011. Surgiu no Fórum Social Mundial em 2005,onde montaram uma agência jovem para a cobertura doevento. Antes da criação do atual site, em maio de 2011,criava-se um hotsite especialmente para a cobertura doevento em questão, com um tempo determinado deatualização. Agora, o site serve para as coberturas deeventos, mas também para publicação de diversos outrosconteúdos permanentemente, reunindo sempre a produçãode adolescentes e jovens da rede.

Com o fortalecimento dos conselhos, outros materiaisforam produzidos e surgiu a necessidade de criar um espaçoúnico multimídia, dando visibilidade às produções dos jovens,além de conteúdos feitos de forma colaborativa com outrasorganizações. Entendemos como notícia muito mais que aprodução noticiosa.

Passo a Passo da Agência jovem

- Entrar em www.agenciajovem.org;- Do lado esquerdo da página fazer login;Usuário Provisório - Login: Jovens Senha: 123mudar;- Do lado esquerdo clicar em “Posts”;- No topo da página, ou no canto esquerdo, clicar em

“Adicionar Novo”;- Colocar o título no local indicado;- Colar o texto na caixa maior de edição de texto;- Hiperlinks: se você citou em seu texto algum projeto,

organização ou website, você pode criar um hiperlink para ele.Por exemplo, se você citou em seu texto a Viração, você podeselecionar o nome Viração e marcar como um link. Assim, oleitor, ao clicar nessa palavra, é redirecionado para o site da Vira.

- Para criar o hiperlink, selecione a palavra ou frase que vaivirar link e clique no editor de texto acima da caixa de texto(logo abaixo do título), no botão. Ele vai te redirecionar parauma janelinha, onde você pode colar o link desejado, e tem aopção de colocar para que a pessoa ao clicar no link, a páginaabra em uma nova guia. Após o “OK”, a palavra selecionada setransforma em um link.

- Inserir imagem:Abaixo do título, tem uma linha escrita

“Upload/Inserir”. Escolher o primeiro quadradinho.Selecionar o arquivo (que deve ser SEMPRE em resoluçãobaixa), dar um título para ele e inserir no post.

ATENÇÂO: NÃO COLOQUE LEGENDA NAS FOTOS-No canto direito, escolher a categoria – ATENÇÃO: Se

você não escolher categoria, o texto não será publicadono site.

CATEGORIAS:Destaques: a matéria entra na janela grande da homeRapidinhas: textos curtos, que entram na sessão de

Rapidinhas da HomeParada Social: alguma matéria relacionada a

atividades e ações de cunho socialDicas Culturais: matéria com sugestões de

programações culturaisCobertura: conteúdos referentes a algum tipo de

AgÊNcIA jOvEMDE NOtÍcIAS

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Page 18: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

cobertura (pode ser selecionado junto com outras categorias)NÃO UTILIZE as categorias Galeria de Imagens, Blogs,

Campanhas e WebTV. Conteúdos desse tipo devem serenviado para [email protected] [email protected]

-Tags: no canto direito, abaixo do “Categorias”, você temque colocar as tags da sua notícias, que são as palavras-chaves que auxiliam no sistema de busca da notícia dentro daAgência Jovem. Por exemplo, uma matéria sobre a 2ªConferência Nacional da Juventude, você pode usar as tags:Juventude, Conferência, Brasília, Políticas Públicas etc.

-Inserir imagem destacada: essa opção vale apenas se asua matéria entrar na Categoria “Destaques”. Aqui vocêseleciona a foto que vai aparecer na home. Nas demaiscategorias, a foto que você usou no começo do seu texto já éautomaticamente usada como imagem da home.

ATENÇÃO: Todos os textos precisam ter uma imagem noinício, para não desconfigurar a home

- Com tudo feito, revise o seu texto, verifique se não háerros gramaticais e de concordância. Se tudo estiver certinho,é só clicar em “Publicar”, no canto superior direito. Se vocênão quiser que o seu texto seja publicado agora, basta que nacaixa publicar você vá na opção “Publicar Imediatamente” eclicar em editar. É só editar o dia e hora que quer que apostagem vá ao ar e agendar.

Atividadesautogestionadas

Os participantes do Encontro, além da programaçãooficial, também se envolveram em atividades que promoveramuma maior integração entre todos. Uma delas rolou na noitedo dia 8 de dezembro. Foi a Feira deTroca, na qual cada um ofereceu aoscolegas um pertence pessoal,justificando o seu valor íntimo.

E antes que a troca acontecesse,rolou uma roda de cantigas e danças,seguida de uma premiação, na qualalguns participantes foram indicados eeleitos em diversas categorias como:Prato Cheio, Nerd, Tiozão, Que EstiloCola, Tô contigo e não abro, entreoutras. Depois da premiação, a galeravolta à Feira de Trocas para manifestarinteresse pelos objetos ofertados.

Outro momento foi a brincadeira do Anjo, umaespécie de amigo secreto, sorteado no segundo dia. Aidéia foi que cada participante cuidasse e presenteasseo seu protegido secretamente. Os participantescolocaram na porta dos seus chalés um envelope comseu nome, para que seu anjo pudesse enviar presentes ebilhetes. No último dia, logo após a última atividade da

programação, os anjos revelaram-seaos seusprotegidos.

Em confraternização,participantes oferecempertences em feira de troca

Alex Pamplonaapresentou a premiaçãoda noite do dia 8

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Page 19: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Participantes:

Certificamos que Bruno Ferreira participou do Encontro Nacional de

Adolescentes e Jovens Comunicador@s realizado entre 7 e 9 de dezembro

de 2011, em Sobradinho (DF).

Adeílson dos Santos Ferreira (PE)Adriélly Santos (SP) Alcindo Costa (CE) Alessandro Muniz (RN) Alex Pamplona (PA) Alisson Rodrigues (SP) Ana Paula da Silva (RJ) Artur Moreno (RJ) Bruno Ferreira (SP) Bruno Vilela (MG) Chinaide Ferreira (RJ)Christiane Tomazelli (RR) Cláudia Maria Ferraz (AM) Cristina Uchôa (SP)Daniela Rueda (SP)Daniele Cavalcante Ferreira (SP)Edneusa Lopes (PE)Elisangela Nunes Cordeiro (SP) Emília de Mattos Merlini (MG) Enderson Araújo (BA) Eric Silva (SP)Evelyn Araripe (SP) Everton Nova (BA) Fernanda Papa (SP) Filipe Borges (ES) Freya Kroitzsch (SP) Gabriela Ferraz (AM)Gabriela Santana (SP)Gésio Passos (DF)

Gisele Gomes Messias (RJ)Grace Carvalho (SE)Guilherme Lima Silva (SP)Gutierrez de Jesus (SP) Hércules Barros (DF) Ionara Silva (DF)João Geraldo da Silva Neto (RJ) Juliana Cordeiro (PR) Laísa Rodrigues (SP) Lilian Romão (SP)Luciano Frontelle (SP) Marcelo Morais (SP)Maria Camila Florêncio (PE)Mariana Rosário (SP) Nealla Machado (MS)Neltinha Oliveira (MG)Neimar Lourenço Nascimento (SP)Niltim Lopes (BA) Novaes (SP)Patrícia Gaturamo (SP) Paulo Lima (SP)Rafael Simões (SP)Reynaldo Azevedo (MG) Rondinely Assunção (PA) Rones Maciel (CE) Vania Correia (SP)Verônica Mendonça (SP) Willian Cardoso Braga (ES)

Certificado entregue aosparticipantes do Encontro Nacional

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Page 20: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

Relatório de Avaliação

1.2. Alimentação

1.3 Transporte/ Traslado (Saída da sua cidade e chegada a Brasília e traslado do aeroporto para o local do evento)

40 participantes responderam o questionário de avaliação.

1. INFRA-EStRutuRA1.1. O espaço (Salas para as formações, refeitório, quartos, banheiros e áreas de convivência) 20

Page 21: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

2.2 – Durante o encontro (Acordos internos, informes, início e término das atividades)

2. cOMuNIcAçãO2.1 – Pré-encontro (Boletins, chats, e-mails, Carta do participante, telefonemas)

3. MEtODOlOgIA

3.1 – Programação (Divisão do tempo, quantidade de atividades propostas, horários e durações das atividades)

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Page 22: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

4.2. Mesa: Direito Humano à Comunicação

4.3. Em busca da Rede espalhada

4. cONtEÚDO4.1. Debate sobre a Revista Viração

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Page 23: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

4.5. Apresentação da Agência Jovem de Notícias

4.4. Mão na Massa: Plano de Ação da Rede

4.6. Encerramento

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Page 24: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

6. MAtERIAl (camiseta, canecas, crachás, outros)

5. FAcIlItAçãO (das dinâmicas, das mesas, dos grupos)

7. DINâMIcAS (integração entre participantes)

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Page 25: Relatório Econtro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores

8. ENtREtENIMENtO (feira de trocas, anjo, momentos livres, noite cultural)

9. AvAlIAçãO gERAl DO ENcONtRO

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