Relatório dos filmes

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Relatório dos Filmes 1º Filme “O Impossível”, Juan Antonio Bayona, 2012 Este filme é baseado numa história verídica, retratando a catástrofe natural de 2004, um tsunami, na costa sudeste da Ásia. Uma família de cinco pessoas viaja para Tailândia, onde é “apanhada” por um tsunami e é dividida. A mãe, gravemente ferida, e o filho mais velho, procuram ajuda onde esta poderá ser socorrida depois dos seus ferimentos na perna. O pai, juntamente com os dois filhos mais novos, procura exaustivamente a sua esposa e filho. Ao longo desta história, esta família passa por grandes sofrimentos e enfrenta momentos de grande tristeza mas, existe uma grande força que os faz lutar, a vontade de se voltarem a encontrar, todos juntos. As técnicas usadas neste filme são, basicamente, alguns travellings; a câmara apoiada ao ombro, dando uma sensação de instabilidade dado ao acontecimento descrito; utilização de grandes planos, plano geral, planos pormenor, etc; slow motionAcho que a maneira como este acontecimento é tratado é muito realista, muito aproximado do que poderá ser na realidade, um tsunami. As imagens debaixo de água, a força no impacto que nos é transmitida permite-nos ter uma noção de como tudo isto poderia ser num nosso perfeito dia normal. O sofrimento de uma família que se divide, de um pai que tem de abandonar os filhos para poder continuar à procura da restante família, de uma criança que tem de cuidar da mãe para ambos sobreviveremTudo isto é uma imagem que podemos observar na nossa vida quotidiana, face a estas catástrofes naturais.

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Relatório dos Filmes

1º Filme – “O Impossível”, Juan Antonio Bayona, 2012

Este filme é baseado numa história verídica, retratando a

catástrofe natural de 2004, um tsunami, na costa sudeste da Ásia.

Uma família de cinco pessoas viaja para Tailândia, onde é

“apanhada” por um tsunami e é dividida. A mãe, gravemente ferida,

e o filho mais velho, procuram ajuda onde esta poderá ser socorrida

depois dos seus ferimentos na perna.

O pai, juntamente com os dois filhos mais novos, procura

exaustivamente a sua esposa e filho.

Ao longo desta história, esta família passa por grandes

sofrimentos e enfrenta momentos de grande tristeza mas, existe

uma grande força que os faz lutar, a vontade de se voltarem a

encontrar, todos juntos.

As técnicas usadas neste filme são, basicamente, alguns

travellings; a câmara apoiada ao ombro, dando uma sensação de

instabilidade dado ao acontecimento descrito; utilização de grandes

planos, plano geral, planos pormenor, etc; slow motion…

Acho que a maneira como este acontecimento é tratado é muito

realista, muito aproximado do que poderá ser na realidade, um

tsunami. As imagens debaixo de água, a força no impacto que nos

é transmitida permite-nos ter uma noção de como tudo isto poderia

ser num nosso perfeito dia normal. O sofrimento de uma família que

se divide, de um pai que tem de abandonar os filhos para poder

continuar à procura da restante família, de uma criança que tem de

cuidar da mãe para ambos sobreviverem… Tudo isto é uma

imagem que podemos observar na nossa vida quotidiana, face a

estas catástrofes naturais.

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2º Filme – “Contraluz”, Fernando Fragata, 2010

Este filme retrata quatro histórias em separado que acabam

por se interligar no final. A do homem que perde a mulher e acaba

por abrir a sua prenda, recebendo um GPS que o leva “ao destino”;

a da rapariga que encontrou o telemóvel que lhe dá as dicas de

como será salva todos os dias; a do rapaz que perdeu a namorada

e se tentava suicidar para a voltar a ver e a do homem que ajuda

esse rapaz, que se separou da namorada e nunca mais a viu.

Ao longo da história, o filme vai fazendo analepses para poder

retratar os dias de cada pessoa. Em certos pontos, há o momento

em que as histórias se cruzam e se ligam entre si, havendo

dependência uns dos outros para a sobrevivência de todos.

Neste filme são usadas técnicas como o grande plano, plano geral,

plano pormenor, etc; travellings; slow motions…

Penso que a história, de uma maneira geral, está muito bem

concedida, apesar de ter um final triste, o filme transmite-nos a

mensagem que não podemos viver sozinhos, o mundo que nos

rodeia também é essencial à nossa sobrevivência.