Relatório do filme nacional (a divina comédia)

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Introdução Data do Visionamento: 2013 Título do filme: A Divina Comédia Ano:1991 Realizador:Manoel De Oliveira Sinopse:Afinal nós é que compomos a grande comédia humana a que chamo A Divina Comédia: o prazer pela vida, o sexo como ídolo, o poder como ambição suprema e a morte como verdadeira glória?! Eis o dilema! Afinal um filme histórico ou, se preferirem, uma parábola sobre a civilização ocidental. Opinião Pessoal:Manoel de Oliveira apresenta-nos uma parábola sobre a humanidade, sobre o bem e o mal, sobre Cristo e o anti-Cristo, com base no 5º evangelho ainda não revelado. Tendo por base as fortes raízes tradicionalistas e ocidentalizadas da ideologia cristã, este é um filme de reflexão sobre o ser humano, enquanto agente da comédia humana o bem e o mal, num mundo de tentações. O discurso entre crenças e descrenças cujo radicalismo recai na perca de razão, com excelentes interpretações, pelos mais famosos actores de cinema e de teatro português, Um filme em que o existe um dramatismo exacerbado e teatralizado na representação dos personagens. O discurso que parece ter saído duma literatura descritiva ou da filosofia de Dostoievsky.

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Page 1: Relatório do filme nacional (a divina comédia)

Introdução

Data do Visionamento: 2013

Título do filme: A Divina Comédia

Ano:1991

Realizador:Manoel De Oliveira

Sinopse:Afinal nós é que compomos a grande comédia humana a que chamo A Divina

Comédia: o prazer pela vida, o sexo como ídolo, o poder como ambição suprema e a

morte como verdadeira glória?! Eis o dilema!

Afinal um filme histórico ou, se preferirem, uma parábola sobre a civilização ocidental.

Opinião Pessoal:Manoel de Oliveira apresenta-nos uma parábola sobre a humanidade,

sobre o bem e o mal, sobre Cristo e o anti-Cristo, com base no 5º evangelho ainda não

revelado.

Tendo por base as fortes raízes tradicionalistas e ocidentalizadas da ideologia cristã,

este é um filme de reflexão sobre o ser humano, enquanto agente da comédia humana

o bem e o mal, num mundo de tentações.

O discurso entre crenças e descrenças cujo radicalismo recai na perca de razão, com

excelentes interpretações, pelos mais famosos actores de cinema e de teatro

português, Um filme em que o existe um dramatismo exacerbado e teatralizado na

representação dos personagens. O discurso que parece ter saído duma literatura

descritiva ou da filosofia de Dostoievsky.

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Verificam-se planos interessantes, como por exemplo, o plano de corpo inteiro sem

cabeça, o plano de reflexo de Maria João Pires no piano .Nota-se algumas influências

de filmes de suspense e de expressionismo alemão. Imagem cinematográfica também

com influência da literatura bíblica.

Tiago Basílio Nº54854