Relatorio - Densidade de sólidos e líquidos -
-
Upload
lucas-costa -
Category
Documents
-
view
161 -
download
1
Transcript of Relatorio - Densidade de sólidos e líquidos -
OBJETIVO
Medir a densidade de alguns sólidos e líquidos.
MATERIAIS E REAGENTES
Materiais:Vidrarias Materiais Reagentes
Seis tubos de ensaios Cubo de madeira Diclorometano Água
Erlenmeyer de 100 mL
Estande para tubos de ensaio
Éter etílicoSolução
alcoólica de iodo 10g/L
Provetas de 10 e de
100 mL
Prego médio ou
grandeAcetato de etila Clorobenzeno
Béquer de 100mL Balança analítica Tolueno Hexano
Tubos de látex
Procedimentos:
1. Densidade do metal - Prego Foi-se medido a massa do prego e encontrou-se o valor de 1,76g. Depois
colocou-se 8 mL em uma proveta de 10 mL. Foi-se colocado o prego dentro da proveta e observou-se um aumento de 0,2 mL no volume da proveta (8,02 mL).
Vf - V i = Vprego 8,2 – 8,0 = 0,2mL
Depois foi calculada a densidade do prego:
Dprego = m/V Dprego = 1,76 / 0,2 Dprego = 8,8 g/mL
Logo o prego é mais denso que a água: 8,8g/mL >1,0 g/mL.
2. Densidade da madeira – CuboFoi-se calculado a massa do cubo de madeira e encontrou-se a massa de 10,76g.
Depois foi calculado o volume do cubo pela multiplicação da altura x largura x comprimento e encontrou-se o valor de 9,0 cm3, que ao converter para ml foi encontrado o valor de 9,0 mL. Logo após foi calculada a densidade:
D = m/V D = 10,70/ 9 D = 1,18g/mL
3. Densidade de líquidos (puros e misturas)
Após colocar 2mL de água com 3 gotas de solução alcoólica de Iodo nos tubos de ensaio foi-se adicionado os seguintes solventes: “ Hexano, Acetona e Diclorometano. Onde o Iodo ajuda na identificação da fase orgânica, pois é solúvel em solventes orgânicos, adquirindo uma coloração Cor-de-rosa ou castanha.
HexanoApós a adição dos 2mL de Hexano, observou-se a mudança no numero de fases,
de apenas um fase para duas fases, sendo uma de coloração rosa e outra de coloração amarelo translúcido, depois, com base nas informações do material de aula, identificou-se que o solvente orgânico adquiri a coloração rosa sendo no experimento realizado a fase mais superficial, admitindo se assim que o Hexano seja menos denso que a água.
AcetonaApós a adição de 2mL de Acetona pode-se observar que a variação no número de
fases não ocorreu e que a mistura apenas adquiriu um leve clareamento em sua cor. Admitiu-se então que a Acetona tem a mesma densidade da água, formando assim uma mistura homogênea.
DiclorometanoApós a adição dos 2mL de Diclorometano, observou-se a mudança no numero de
fases, de apenas um fase para duas fases, sendo uma de coloração rosa e outra de coloração amarelo translúcido, depois, com base nas informações do material de aula, identificou-se que o solvente orgânico adquiri a coloração rosa sendo no experimento realizado a fase menos superficial, admitindo se assim que o Diclorometano seja mais denso que a água.
ToluenoApós a adição dos 2mL de Tolueno, observou-se a mudança no numero de fases,
de apenas um fase para duas fases, sendo uma de coloração rosa e outra de coloração amarelo translúcido, depois, com base nas informações do material de aula, identificou-se que o solvente orgânico adquiri a coloração rosa sendo no experimento realizado a fase mais superficial, admitindo se assim que o Tolueno seja menos denso que a água.
4. Adição de Sal de cozinha (NaCl) a Solução de Água + Diclorometano + IodoAo se adicionar todos os elementos, formando uma mistura heterogênea (duas
fases), onde acontece a troca do sal com o iodo (posição), fazendo com que a água que possuía coloração amarelada ficasse translucida e o solvente de coloração rosa fraco, apresentasse uma coloração rosa forte.
CONCLUSÃO
Conclui-se que é muito importante conhecer profundamente o conceito de densidade devido à sua utilidade prática (caracterização de materiais, medidas de concentração de soluções, etc.) e sua inter-relação com outros conceitos, pois a densidade é um dos principais parâmetros de seleção de materiais.
INTRODUÇÃO
A densidade de um corpo define-se como o quociente entre a massa e o volume desse corpo, ou seja, pode-se dizer que a densidade mede o grau de concentração de massa em determinado volume. A densidade pode ser determinada pela expressão matemática: Densidade = massa/volume. De acordo com o Sistema Internacional (SI), a densidade é expressa em kg/m³, mas muitas vezes é encontrada expressa em g/cm³. Quando se refere a uma substância pura, maciça e homogênea, como elementos ou compostos químicos, a densidade é chamada de densidade absoluta ou massa específica. Caso contrário, é chamada somente densidade e representa a densidade média de um corpo ou de uma substância não homogênea.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“A densidade é uma propriedade física que caracteriza uma substância. “A densidade é definida como a massa da unidade de volume de uma substância, ou simplesmente, massa por unidade de volume”.” (RUSSEL, 2004, p. 40).
“Segundo Mazali I. D. A densidade absoluta é definida como a quantidade de massa em uma unidade de volume, onde V expressa o volume total do corpo, incluindo eventuais espaços ocos em seu interior.”
“Para Sampaio e Calçada (2005), a densidade também pode ser chamada de massa especifica quando trata-se de um corpo maciço e homogêneo.As unidades da densidade absoluta Segundo o Sistema Internacional de Unidades é dada em quilograma por metro cúbico – Kg/m³.” Cada substancia possui sua própria densidade.”
REFERÊNCIAS
COLA DA WEB. Densidade: massa volúmica. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/quimica/fisico-quimica/densidade-massa-volumica>. Acesso em: 15 maio 2010.
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DE RIBEIRÃO PRETO - USP. Densidade relativa dos líquidos. Disponível em: <http://www.fcfrp.usp.br/dfq/Fisica/GuiaDensidadedeLiquidos/DensidadeLiquidos.pdf>. Acesso em: 17 maio 2010.
MAZALI, Italo Odone. Determinação da densidade de sólidos pelo método de Arquimedes. Vivência LQS. Disponível em: <http://lqes.iqm.unicamp.br/images/vivencia_lqes_meprotec_densidade_arquimedes.pdf>. Acesso em: 13 maio 2010.
RUSSEL, John B. Noções preliminares. In:___. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2004. cap. 1, p. 40-41.
UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA CIVIL. Propriedades da água. Disponível em: <http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Agua02.html>. Acesso em: 13 maio 2010.