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RELATóRIO DE SUSTENTABILIDADE 2016/2017

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RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

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sumário

04 APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO Materialidade e limites Mensagem da administração

08 PERFIL

A Biosev Destaques da safra 2016/2017 Principais indicadores Reconhecimentos Planos, avanços e compromissos

22 GOVERNANÇA CORPORATIVA

Estrutura de governança

Comportamento ético

Gestão de riscos

36 DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO

Gestão operacional

Indicadores de desempenho Qualidade e responsabilidade sobre produtos

Resultados financeiros

62 DESEMPENHO SOCIAL

Sociedade

Fornecedores

70 DESEMPENHO AMBIENTAL Gestão de emissões atmosféricas Impactos de transporte e logística

Gestão de recursos hídricos

Impactos na biodiversidade

Ações de mitigação

26 GESTÃO ESTRATÉGICA

Direcionamento e gestão

Sistema integrado de gestão QSSMA Engajamento com partes interessadas

48 GESTÃO DE PESSOAS

Saúde e segurança Capacitação

78 SUMÁRIO GRI

88 INFORMAÇÕES CORPORATIVAS

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ApresentAção do relAtório

O Relatório de Sustentabilidade da Biosev, publicado anualmente, apresenta o desem-penho da safra 2016/2017, com base nas di-retrizes estabelecidas pela Global Reporting Initiative (GRI), versão G4, em seu escopo Essencial. GRI G4-30, G4-32

A publicação compreende o período de 1º de abril de 2016 a 31 de março de 2017, tra-zendo as práticas, os resultados e os desa-fios da Empresa com relação aos aspectos econômicos, sociais e ambientais. GRI G4-28

Os dados socioambientais são referen-ciados em normas trabalhistas brasileiras, padrões legais e certificações de qualida-de. Os indicadores financeiros, auditados pela Deloitte Touche Tohmatsu, seguem os padrões internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Stan-dards – IFRS) e abrangem, além da Biosev S.A. e de sua controlada Biosev Bioenergia S.A., as Empresas: Biosev Bioenergia Inter-nacional S.A.; Bioenergia Finance Interna-tional B.V.; Biosev Terminais Portuários e Participações Ltda.; Biosev Comercializa-dora de Energia S.A.; Crystalsev Comércio e Representações Ltda.; Sociedade Opera-dora Portuária de São Paulo Ltda.; Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá Ltda. (Teag); Crystalsev Participações Ltda.; Crystalsev Internacional S.A.; Crystalsev Fomento Ltda.; Crystalsev Serviços de Intermediação de Negócios Ltda.; Crystal-sev Bioenergia Ltda.; e Indumel – Indústria e Comércio de Melaço Ltda. Os dados não financeiros não passaram por auditoria externa. GRI G4-17, G4-33

A elaboração do Relatório de Sustenta-bilidade é resultado do esforço de toda a equipe Biosev. Solicitações de esclare-cimentos sobre o conteúdo desta publi-cação podem ser feitas pelo e-mail [email protected]. GRI G4-31

MateRIalIdade e lIMItes GRI G4-18, G4-19

A visão de seus diferentes públicos de relacionamento é levada em considera-ção pela Biosev em seu planejamento estratégico e, por isso, embasa o conteú-do deste documento. A percepção sobre quais temas são mais relevantes para a gestão de negócios foi apurada na safra 2014/2015, em um processo de materia-lidade realizado a partir das recomenda-ções da Global Reporting Initiative (GRI) e dos princípios da norma AA 1000.

O processo contou com análise quanti-tativa, qualitativa e subjetiva, que con-siderou a avaliação dos stakeholders e os impactos econômicos, ambientais e sociais da Organização. A definição de temas materiais incluiu pesquisas de do-cumentos internos (relatórios de susten-tabilidade prévios, programas e projetos ambientais, e documentos elaborados durante o processo de materialidade), estudos de benchmarking de outras em-presas do setor sucroenergético, estudos setoriais, pesquisa de mídia e entrevistas com público interno da Biosev (gerentes, superintendentes e diretores). A última etapa culminou na priorização de aspec-tos relevantes e na elaboração de uma matriz de materialidade com 11 temas, entre eles: governança e gestão de riscos socioambientais, transversal aos demais.

No limite interno, os 11 temas materiais foram avaliados como de potencial im-pacto em todas as operações da Biosev, tanto agrícolas quanto industriais. Já no limite externo, que abrange toda a ca-deia de suprimentos (insumos e mão de obra) e a comercialização de serviços, os aspectos foram considerados especifica-mente em cada etapa, conforme deta-lhado no quadro a seguir.

BIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

04 05

apResentação do RelatóRio

temAs GRI G4-19, G4-20, G4-21, G4-27

Go

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limite dentro dA Biosev GRI G4-19, G4-20, G4-21, G4-27

limite forA dA Biosev GRI G4-21

Agrícola

Fornecedores de insumos

Fornecedores agrícolas

Etapas de comercialização

Industrial

GRI G4-34 a; G4-40; G4-42 a; G4-50

GRI G4-EC1

GRI G4-15; G4-16

GRI G4-PR1; G4-PR3; G4-PR9

GRI G4-LA1; G4-LA4; G4-LA6; G4-LA9; G4-LA12; G4-LA13; G4-LA16

GRI G4-LA15; G4-HR5; G4-HR6; G4-HR8; G4-HR11; G4-HR12; G4-SO10; G4-EN29; G4-EN33

GRI G4-EN17; G4-EN29; G4-EN30; G4-EN33; G4-EN34

GRI G4-EN17; G4-EN29; G4-EN30; G4-EN33; G4-EN34; G4-SO10; G4-SO11; G4-LA16; G4-HR12

GRI G4-EN8; G4-EN12; G4-EN22; G4-EN29; G4-EN33; G4-EN34

GRI G4-14; G4-EC2; G4-EN19

GRI G4-26; G4-27; G4-EC8; G4-HR8; G4-SO1

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mensAgem dA AdministrAção

GRI G4-1, G4-2

A Biosev busca liderar o setor sucroe-nergético por meio da geração de valor econômico, social e ambiental a partir da terra, das parcerias e do conhecimento. É essa visão que impulsionou a Companhia a conquistar resultados importantes na safra 2016/2017, graças a um ativo biológi-co de alta qualidade combinado com uma gestão que prioriza a excelência opera-cional de suas unidades industriais, e que tem como objetivo alcançar um menor custo de produção. Tudo alavancado por uma inteligência de mercado diferenciada, baseada em um sistema de informações comerciais que combina visão global com conhecimento dos mercados locais.

Na última safra, o setor sucroenergético testemunhou uma melhora no ambiente de negócios. Os preços do açúcar apre-sentaram uma recuperação significativa por conta de mais um ano de deficit de produção no mercado mundial. Em relação ao etanol, os preços foram mais atraentes e superiores aos da safra anterior, dado que, com a nova política de preços de combus-tíveis implantada pela Petrobras em 2016, a Companhia passou a trabalhar com um cenário mais correlacionado com a dinâ-mica de mercado, lastreado nas variações de preços para o petróleo nos mercados internacionais. Vale destacar que a decisão da Biosev sobre o direcionamento do mix entre açúcar e álcool será sempre baseada na melhor equação de rentabilidade.

Do ponto de vista operacional, a Biosev ampliou o nível de investimentos na reno-vação do canavial, na melhoria dos tratos culturais, no planejamento e na execução da manutenção industrial e de equipa-mentos agrícolas durante a entressafra. O volume de moagem foi de 31,5 milhões de toneladas, o que representou 1,9% de aumento, e a taxa de utilização da capaci-dade instalada atingiu 86,6%, um recorde histórico. A produtividade agrícola conso-lidada (TCH - tonelada de cana por hecta-re) teve um crescimento de 2,3%, chegan-do a 77,9 toneladas por hectare.

No campo financeiro, cabe destacar a qualidade do relacionamento da Biosev com a comunidade bancária e o nível de acesso a linhas de financiamento. Isso é evidenciado por meio da capacidade de rolagem dos compromissos bancários de curto prazo que a Companhia vem de-monstrando. Ao fim da safra, a posição de caixa de R$ 1,5 bilhão equivalia a mais de 80% dos vencimentos de curto prazo, o que caracteriza uma posição adequada. Do ponto de vista estratégico, a priori-dade continua sendo o alongamento do perfil do endividamento e a redução da alavancagem financeira.

Entre os resultados financeiros, destacam--se a receita líquida de R$7,1 bilhões, um aumento de 12,6% em relação à safra passada, e o lucro bruto caixa de R$ 2,0 bilhões, 4,0% superior em relação ao R$ 1,9 bilhão da safra 2015/2016. A margem bruta foi de 43,9%, uma redução de 2,5 p.p. em relação à safra anterior. O Ebitda ajustado (incluindo revenda/HACC) foi de R$ 1,4 bilhão, um montante 5,6% inferior ao da última safra. A razão entre a dívida líquida ajustada e o Ebitda ajustado au-mentou para 3,3 vezes, ante 2,9 vezes ao fim da safra anterior.

Mas apenas os resultados financeiros não bastam. O entendimento da Biosev é de que a Empresa não é uma organização isolada, e sim um agente transformador do seu meio. É essa crença que sustenta o compromisso da Companhia de promover o desenvolvimento das regiões onde atua.

Nesse aspecto, foi implantado, na safra 2016/2017, um Plano de Engajamento das Partes Interessadas, resultado do Diag-nóstico Social Participativo concluído na safra anterior. A tarefa demandou o envolvimento e comprometimento das lideranças, que dialogaram com cola-boradores, fornecedores, ONGs e poder público, entre outros, na busca de pontos de vista comuns que pudessem propiciar o estabelecimento de parcerias. Um dos primeiros resultados desse trabalho é que Empresa e comunidade se aproximaram ainda mais, contribuindo para a análise e decisão sobre os investimentos sociais, conforme as necessidades regionais e o potencial de atuação da Companhia. Além disso, a plataforma de responsabi-lidade social da Biosev se fortaleceu por meio dos programas Educação Ambien-tal, Educação para a Saúde, Integração Comunidade e Participação Cidadã.

Com relação à saúde e à segurança, ambas continuam a ser temas centrais da gestão da Biosev. Mas, apesar de todos os esforços e da melhoria da taxa de frequência de acidentes, ocorreram cinco fatalidades na safra 2016/2017. Trata-se de algo inaceitável. Isso levou a Empresa a re-ver e aperfeiçoar os processos para alcan-çar a única meta aceitável: uma operação sem fatalidades e acidentes graves.

Em termos ambientais, é preciso lembrar de todo o engajamento do setor sucroe-nergético em contribuir para a realização dos compromissos assinados na COP 21. Nesse aspecto, a Companhia se engajou no programa Renova Bio – Biocombustí-veis 2030, o plano nacional de desenvolvi-mento do setor de biocombustíveis, cujo objetivo é dobrar a produção brasileira de etanol e, ao mesmo tempo, ajudar o Brasil a cumprir suas metas de redução de emis-sões de gases de efeito estufa.

Diante do contexto apresentado, a Biosev se orgulha do seu negócio, dos produtos que fabrica e da história de transforma-ção que constrói diariamente, em parceria com seus 16 mil colaboradores, em cada um dos municípios brasileiros onde atua.

Rui Chammas Diretor-presidente

a biosev entende seu papel no meio em que atua.Com uma taxa de

86,6% a empresa bateu seu recorde histórico de utilização da capacidade instalada

BIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

06 07

MensageM da adMinistRação

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Cristal, refinado, VHP*, GC**, líquido elíquido invertido. No varejo, o produtoé comercializado com as marcas Estrela(líder na Região Nordeste) e Dumel.

Hidratado,anidro, neutroe industrial.

Bioeletricidade derivada daqueima do bagaço de cana coma geração excedente provenientede nove usinas autossuficientes.

Melaço em pó,levedura secae ração.

Polos e unidadesexportaçãoPara mais de 30 países da África,América do Norte, América do Sul,Ásia, Europa e Oriente Médio.

a Biosev Produz

Capacidade de moagem (milhões t/ano) na safra 2016/2017

açúcar etanol energia nutrição animal

a Biosev domina todas as etapas de produção

Plantio

colHeita

Processamento

logística

comercialização

raio-X da safra 2016/2017 (gri g4-9, g4-12)

armazenagem

1,9 milhão de toneladas de açúcar

açúcar

1,1milhãode metros cúbicos de álcool

Álcool

a

843 GWhexportados de energia elétrica proveniente de biomassa

Biomassa

16.679 colaboradorespróprios

1.275

3461.170 31,5milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas

mil hectares de terras gerenciados

parcerias/arrendamentos

MARACAJU MARACAJU-MS

PASSA TEMPORIO BRILHANTE-MS

RIO BRILHANTERIO BRILHANTE-MS

LAGOA DA PRATALAGOA DA PRATA-MG

GIASAPEDRA DO FOGO-PB

3,3

5,0

POLOMATO

GROSSO DO SUL

10,1

1,83,2

POLOLAGOA DA

PRATA

3,2

POLONORDESTE

3,0

1,8

1,2

ESTIVASAREZ-RN

POLORIBEIRÃO

PRETO

18,0

POLOLEME

2,1

LEME LEME-SP

contratos de fornecedoresde cana-de-açúcar

2,1

2,6

6,5

2,8

CONTINENTALCOLÔMBIA-SP

VALE DO ROSÁRIO MORRO AGUDO-SPUMBMORRO AGUDO-SP6,1

SANTA ELISASERTÃOZINHO-SP

CENTROADMINISTRATIVO

SERTÃOZINHO

CENTROADMINISTRATIVO

SÃO PAULOTERMINAL DE EXPORTAÇÃO DE AÇÚCAR DO GUARUJÁ (TEAG)

*VHP: very high polarization (polarização muito alta). **GC: granulometria controlada.

Cristal, refinado, VHP*, GC**, líquido elíquido invertido. No varejo, o produtoé comercializado com as marcas Estrela(líder na Região Nordeste) e Dumel.

Hidratado,anidro, neutroe industrial.

Bioeletricidade derivada daqueima do bagaço de cana coma geração excedente provenientede nove usinas autossuficientes.

Melaço em pó,levedura secae ração.

Polos e unidadesexportaçãoPara mais de 30 países da África,América do Norte, América do Sul,Ásia, Europa e Oriente Médio.

a Biosev Produz

Capacidade de moagem (milhões t/ano) na safra 2016/2017

açúcar etanol energia nutrição animal

a Biosev domina todas as etapas de produção

Plantio

colHeita

Processamento

logística

comercialização

raio-X da safra 2016/2017 (gri g4-9, g4-12)

armazenagem

1,9 milhão de toneladas de açúcar

açúcar

1,1milhãode metros cúbicos de álcool

Álcool

a

843 GWhexportados de energia elétrica proveniente de biomassa

Biomassa

16.679 colaboradorespróprios

1.275

3461.170 31,5milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas

mil hectares de terras gerenciados

parcerias/arrendamentos

MARACAJU MARACAJU-MS

PASSA TEMPORIO BRILHANTE-MS

RIO BRILHANTERIO BRILHANTE-MS

LAGOA DA PRATALAGOA DA PRATA-MG

GIASAPEDRA DO FOGO-PB

3,3

5,0

POLOMATO

GROSSO DO SUL

10,1

1,83,2

POLOLAGOA DA

PRATA

3,2

POLONORDESTE

3,0

1,8

1,2

ESTIVASAREZ-RN

POLORIBEIRÃO

PRETO

18,0

POLOLEME

2,1

LEME LEME-SP

contratos de fornecedoresde cana-de-açúcar

2,1

2,6

6,5

2,8

CONTINENTALCOLÔMBIA-SP

VALE DO ROSÁRIO MORRO AGUDO-SPUMBMORRO AGUDO-SP6,1

SANTA ELISASERTÃOZINHO-SP

CENTROADMINISTRATIVO

SERTÃOZINHO

CENTROADMINISTRATIVO

SÃO PAULOTERMINAL DE EXPORTAÇÃO DE AÇÚCAR DO GUARUJÁ (TEAG)

*VHP: very high polarization (polarização muito alta). **GC: granulometria controlada.

1perfil GRI G4-4, G4-6, G4-8

a BIosev Criada em 2000, a Biosev S.A. ocupa a posição de segunda maior processadora global de cana-de-açúcar. Produz açúcar, etanol, ração animal, levedura, melaço em pó e energia.

Seus dois centros administra-tivos, localizados no estado de São Paulo – um na capital e outro em Sertãozinho –, coorde-nam 11 unidades agroindustriais, distribuídas em cinco Polos, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país, e o terminal de exportação de açúcar no Porto de Santos, litoral paulista. GRI G4-3, G4-5

A Companhia foi criada a partir da aquisição da Usina Cresciumal, atual unidade de Leme, pelo grupo francês Louis Dreyfus Company, seu acionis-ta controlador. O seu capital foi aberto em 2013, sendo as ações negociadas no segmen-to Novo Mercado da B3 (Bra-sil, Bolsa Balcão), junção da BM&FBovespa e da Cetip. GRI G4-7

0908

peRFilBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

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destaques da safRa 2016/2017

R$ 7,1 bide receita líquida;

R$ 1,4 biem investimentos, um aumento de 19,1% sobre a safra anterior.

gestão de recursos hídricos: •melhoria nos controles e na confiabilidade dos sistemas de medição de água, estudos de redução

de consumo, instalação de novos medidores de vazão e identificação de situações que apresentem riscos de desabastecimento;

• 1,20 m3 de água por tonelada de cana processada foi a intensidade de consumo de água.

• Taxa de utilização de capacidade instalada alcançou 86,6%, um recorde histórico;•Moagem atingiu 31,5 milhões de toneladas, 2% acima da safra anterior;• Produtividade agrícola consolidada (TCH*) atingiu 77,9 t/ha, aumento de 2% em relação

ao ciclo passado;• ATR* Cana consolidado atingiu 129,0 kg/t, crescimento de 1% sobre o resultado da safra anterior.

compromissos setoriAis e certificAções:• as unidades de São Paulo obtiveram a renovação do certificado Etanol Verde, concedido pela Secreta-

ria do Meio Ambiente de São Paulo;• certificação das unidades Lagoa da Prata e Santa Elisa na ISO 22000, manutenção da Certificação

FSSC 22000 na unidade Estivas e Certificação Kosher nas unidades Estivas e Lagoa da Prata.

83%cApAcitAção, sAúde e segurAnçA dos colABorAdores:• as implementações do Programa de Percepção de Riscos e das Instruções de Trabalho com

Segurança aperfeiçoaram o reconhecimento de riscos e a adoção de medidas mitigadoras por parte dos colaboradores da Empresa;

• a conclusão em seis unidades de P&iDs (Diagrama de Processos e Instrumentação) e em cinco unidades de estudos de análise de risco seguindo a metodologia HazOp (Estudo de Perigos e Operabilidade) permitiu uma visão clara e objetiva dos principais riscos nas instalações da Empresa.

governAnçA e gestão de riscos socioAmBientAis: lançamento da política do sistema integrado de gestão, que consolidou em um só documento os compromissos de SSMA (saúde, segurança e meio ambiente) e qualidade da Biosev.

impActos socioeconômicos – desenvolvimento locAl e relAcionAmento com pArtes interessAdAs:• conclusão do Plano de Engajamento de Partes Interessadas;• programas de responsabilidade social e execução de seus principais projetos;• realização do Programa RH no Campo nas 11 unidades operacionais abordando temas de recursos

humanos, saúde, segurança e meio ambiente.

desempenho econômico:

das emissões totais de gases de efeito estufa da biosev foram de origem biogênica, provenientes da queima dos combustíveis bagaço e etanol, subprodutos da cana-de-açúcar.

QuAlidAde e responsABilidAde soBre os produtos:• criação de canal exclusivo para comunicação com os clientes, por meio do site da Biosev;• aperfeiçoamento do Programa Lab2025, que visa garantir a excelência dos laboratórios de análise de

matéria-prima e controle de qualidade, tendo sido realizadas mais de 1.200 horas de treinamentos técnicos.

• elaborado procedimento de identificação e mitigação de impactos e riscos na cadeia de fornecimento da cana-de-açúcar;

• definidos requisitos socioambien-tais mínimos a serem exigidos dos fornecedores de cana-de-açúcar.

gestão de riscos socioAmBientAis dA cAdeiA de fornecedores:

impActos socioAmBientAis de trAnsporte e dA logísticA:divulgação de procedimento de identificação e mitigação de impactos e riscos em relação ao transporte de cana-de-açúcar. Todas as unidades realizaram um diagnóstico sobre o tema e mapearam melhorias a serem implantadas.

resiliênciA climáticA:presença estratégica em cinco polos industriais com distribuição geográfica, o que permite mitigar os riscos relacionados ao clima. Além disso, investimentos em novas tecnologias agrícolas para aprimorar as variedades de plantas conforme diferentes condições de clima e solo também otimizam os tratos culturais, de forma a maximizar os índices de ATR*, TCH*, entre outros.

1.275 parcerias/arrendamentos

gestão de emissões:

R$ 14,3 miforam investidos em projetos de saúde, segurança e meio ambiente.

1.170fornecedores de cana-de-açúcar

*ATR: açúcar total recuperável. TCH: toneladas de cana por hectare.

10 11

peRFilBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

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2014/2015 2015/2016* 2016/2017

VaR. 2016/2017 X 2015/2016 (%)

FInancEIROSReceita líquida (R$ milhões) 4.513 6.163 7.025 14%

Lucro bruto (R$ milhões) 1.765 835* 631 -25%

Ebitda ajustado (R$ milhões) 1.335 1.441 1.361 -6%

Margem Ebitda ajustada 29,59% 23,40% 19,37% -17%

Resultado líquido (R$ milhões) -499 -885* -600 -32%

Dívida líquida ajustada (R$ milhões) 4.139 4.248 4.535 7%

PatRImOnIaISAtivo total (R$ milhões) 10.262 10.740* 10.289 -4%

Patrimônio líquido 569 -399* -662 66%

açõES1

Nº de ações (ON) 219.628.363 219.628.363 219.628.363 0%

Cotação em 31/3 (R$/ação) 5,6 6,7 5,4 -20%

Valor de mercado (R$ milhões) 1.234 1.461 1.175 -20%

Volume financeiro médio diário (R$ mil) 177 10 280 2700%

2014/2015 2015/2016* 2016/2017VaR.

2016/2017 X 2015/2016 (%)

OPERacIOnaISMoagem (mil toneladas) 28.315 30.959 31.535 2%

Própria (mil toneladas) 17.248 19.504 20.184 3%

Terceiros (mil toneladas) 11.067 11.454 11.352 -1%

Utilização da capacidade instalada (%) 77,79% 85,05% 86,66% 1.61 p.p.

Produção (mil t ATR Produto)2 3.653 3.889 3.924 1%

Açúcar (mil t) 1.623 1.705 1.900 12%

Etanol (mil m3) 1.152 1.239 1.138 -8%

Mecanização da colheita de cana própria 94,86% 96,90% 97,94% 1 p.p.

Cogeração de energia para venda (GWh) 896 929 843 -9%

SOcIOamBIEntaISTotal de colaboradores 15.243 16.807 16.679 -1%Consumo de água/tonelada de cana processada (m3/tc) 1,18 1,17 1,20 3%

Intensidade de emissões de gases de efeito estufa (tCO2e/tc)3 0,28 0,30** 0,32 8%

PRIncIPaIs IndIcadoRes GRI G4-9

1 As ações da Biosev começaram a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo em 19 de abril de 2013 | 2 ATR = açúcar total recuperável | 3 tCO2e = toneladas de dióxido de carbono equivalente; tc = tonelada de cana. *Dados 2015/2016: informações reapresentadas conforme as novas normas de contabilização do ativo biológico (CPC 27/IAS 16 e CPC 29/IAS 41). **Dado 2015/2016 referente ao índice de emissões tCO2e sofreu correção pós-reporte.

ReconhecIMentos

VEículO RankInG cOlOcaçãO

Benchmarking Brasil de Sustentabilidade

Case Segurança veicular Case Prevenção a incêndios

Posição 9Posição 17

Revista Exame – Melhores e Maiores

400 maiores do agronegócio – 50 maiores agro em ativo total

Biosev – Posição 29

400 maiores do agronegócio – 50 maiores agro em ativo total

Biosev Bioenergia - Posição 32

200 maiores grupos da América Latina Biosev - Posição 176

500 maiores em vendas Biosev - posição 301

500 maiores - melhores e piores – As que saíram do vermelho

Biosev Bioenergia - Posição 14 (de 20)

Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administra-ção e Contabilidade (Anefac)

Troféu Transparência 2016 – categoria Receita Líquida até R$ 5 Bilhões

Entre as 10 selecionadas

Supermercado Nordestão Fornecedor do Ano Categoria Açúcar

Valor 1000

1000 Maiores Empresas do Valor Posição 89

Setor Açúcar e Etanol – Receita Líquida Posição 3

Setor Açúcar e Etanol – Margem Ebtida Posição 9

Master Cana Social Comunicação e relacionamento Posição 3

Master Cana Os mais influentes Rui Chammas

Dinheiro Rural Os 100 mais influentes do agronegócio Rui Chammas

Globo Rural – Anuário

As 10 melhores do setor – Bioenergia Posição 2

Receita líquida Posição 3

Ativo total Posição 4

Margem da atividade Posição 8

Evolução do ativo Posição 6

Evolução da receita líquida Posição 4

Dinheiro Rural - As melhores do Agronegócio 2015

Setor de açúcar e bioenergia Entre as 5 primeiras

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Programa Integrado de Qualidade,Saúde, Segurança e MeioAmbiente (Prisma)

governança e gestão de riscos socioamBientais

Programa deResponsabilidade Social

Realizar programas e projetosprevistos (Semana da Saúde eAção Cidadania) e três campanhassociais.

Realização da Semana da Saúdenas unidades Giasa, Estivas, RioBrilhante, Maracaju e Passa Tempo.

Realização de três campanhassociais (Gestante, Agasalho e deNatal).

Finalizar a implementação doprojeto Semana da Saúde para asdemais unidades.

Realizar novamente as campanhassociais em todas as unidades.

Elaborar projeto executivo paraimplantação do primeiro Núcleo deEducação Ambiental (NEA) no PoloMato Grosso do Sul.

Realização de diagnóstico depotencialidades de uma área deReserva Legal no Mato Grossodo Sul. O resultado favorável àimplantação do NEA irá orientar aelaboração do projeto executivo.

Elaborar projeto executivo paraimplantação do primeiro Núcleo deEducação Ambiental (NEA) no PoloMato Grosso do Sul.

caPacitação, saúde e segurança dos colaBoradores

Desenvolver, treinar eauditar os procedimentosdos ciclos 3 e 4 do Prisma em todas as unidades.

Desenvolvimento,treinamento e auditoriade novos procedimentosdo Estágio 1 em todas asunidades: ITS (Instrução deTrabalho com Segurança),PPR (Programa de Percepçãode Riscos) e Gestão deRequisitos Legais.

Desenvolvidos osprocedimentos do Estágio 2(ciclos 3 e 4): MOC (Gestãode Mudanças), Serviçoa Quente, Içamento deCarga, Auditoria Interna eComunicação, Análise eTratamento de Incidentes,tendo sido as auditoriasdeste estágio reprogramadaspara o ano-safra 2017/2018.

Desenvolver, treinar eauditar novos procedimentosdo Prisma em todasas unidades, conformeestratégia de evolução emestágios.

Realizar auditoria deevolução do Estágio 1do Prisma nas unidadeselegíveis.

Monitoramento e revisão da listade pesticidas, eliminando produtosque se enquadram na classificaçãoda Organização Mundial da Saúde(OMS) como tipos 1a e 1b

Programa específico para mitigarriscos e impactos para a saúdeda comunidade e outras culturasassociados à pulverização aérea deprodutos químicos

Divulgar programa de aviaçãoagrícola entre os fornecedorese equipes operacionais,garantindo que a aplicaçãoaérea de defensivos sejarealizada de acordo com alegislação vigente.

Elaboração e divulgação internade procedimento/programade aviação, disponibilizadopara a equipe de suprimentosdivulgá-lo em meio aos prestadores de serviço, quando aplicável.

Continuar a divulgação domaterial para as áreas demaior interesse (operacional,suprimentos e fornecedores)e manter o procedimento/programa atualizado com alegislação vigente.

Planos, avanços e comPromissos

Programa de Segurança Veicular

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Acompanhar lista e toxicidadede pesticidas, para garantir queos produtos químicos em usona Biosev respeitem os limites-padrão de toxicidade.

Toda aquisição de novospesticidas passou pelo fluxode aprovações preestabelecido,visando bloquear a compra deprodutos classificados como 1a e 1b.

Manter fluxo de aprovações depesticidas e realizar atualizaçõescadastrais para bloquear acompra de qualquer produto quevenha a ser classificado como 1a e1b pela OMS.

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Definir plano de melhoriacontínua do programa.

Implementado plano demelhoria contínua, com criaçãode indicadores e relatóriosgerenciais.

Reestruturar o treinamento paracondutores Biosev de acordo como tipo de veículo utilizado.

Implantar novo sistema deidentificação de condutores.

Incluir requisitos específicospara frota pesada.

Realizar a campanha MaioAmarelo, com o objetivo deeducar colaboradores própriose terceiros sobre acidentes detrânsito.

Realizada campanha MaioAmarelo em 2016.

Realizada campanha deconscientização sobre segurançano trânsito em fevereiro de 2017.

Realizar campanhas de segurançaveicular, incluindo a campanhaMaio Amarelo, com o objetivode educar colaboradores própriose terceiros sobre acidentes detrânsito.

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Avanços na safra2016/2017a Compromissos e próximos

passos safra 2017/2018cPlanos para a safra2016/2017P

Programa RH no Campo

Aperfeiçoar ProgramaRH no Campo de formacontínua.

Realização do programanas 11 unidadesoperacionais, com umamédia mensal de 2 RHsno campo por unidade,abordando temas derecursos humanos,saúde, segurança e meioambiente.

Elaborar planos de ação,com desdobramento edevolutiva, com base nochecklist e atas das visitas.

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Programa de gestão de segurança doalimento nos processos de fabricaçãode produtos destinados à alimentaçãohumana e animal, em conformidadecom exigências federais (Anvisa,Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento)

caPacitação, saúde e segurança dos colaBoradores

Qualidade e resPonsaBilidade Pelos Produtos

Programa Cooperativo deExperimentação e Manejo (PCEM)

Criação de Centro de Tecnologiae Inovação Biosev

Núcleo Experimental Polo Nordeste

Avanços na safra2016/2017a

Compromissos e próximospassos safra 2017/2018c

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Mapeamento de processos críticose revisão do sistema de gestão deriscos, que abrange toda a avaliaçãode riscos relacionados à segurançapessoal e de processo (técnica HazOp).Criação do plano para preencher aslacunas identificadas no processo

Concluir a avaliação de risco deprocessos (HazOp) na unidadeLagoa da Prata e em outras trêsunidades.

Realizados P&iD (Diagrama deProcessos e Instrumentação) emseis unidades: Lagoa da Prata,Santa Elisa, Leme, Maracaju,Giasa e Estivas.

Estudos HazOp concluídos em cinco unidades: Lagoa da Prata, Santa Elisa, Leme, Giasa e Estivas.

Respeitar cronograma interno deforma a assegurar a conclusãodos estudos P&iD e HazOp emtodas as unidades até dezembrode 2018.

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Planos para a safra2016/2017P

Evoluir processos de gestãode qualidade, baseando-seem critérios e requisitos deexcelência e segurança doalimento (FSSC).

Integrados os requisitosde qualidade e segurançado alimento ao programaPrisma.

Desenhada a estratégiado Programa de ExcelênciaOperacional, com o objetivode estabelecer um modelo- -padrão de operação naBiosev.

Criação de canal exclusivopara comunicação com osclientes, por meio do site daBiosev.

Implantar os processosprioritários dos três pilaresdo Programa de ExcelênciaOperacional:1) Gestão da Cadeia Produtiva(priorização da estruturaçãoda Gestão da Rotina)2) Gestão de Ativos3) Gestão da Mudança

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desemPenHoeconÔmico

Executar protocolos eavaliar os resultados,buscando melhorias narecomendação técnicaagronômica.

Instalados e avaliadoscinco experimentospropostos pelo PCEM em 3unidades da Biosev.

Continuar a avaliaçãodos experimentos jáinstalados e instalarmais dois experimentospropostos pelo PCEM.

Reformar a sede e instalaráreas experimentais edemonstrativas.

Reforma da sede do Centro deTecnologia e Inovação.

A área experimental de camposegue seu plano de instalaçãoe já está sendo utilizada comoárea demonstrativa e paratreinamentos.

Inaugurar sede do Centro deTecnologia e Inovação, quepassará a receber parceiros depesquisa e visitantes da Biosev,além de servir como centro detreinamento.

Manter plano dedesenvolvimento da áreaexperimental de campo.

Multiplicar clones (mudasproduzidas por manipulaçãogenética e que resultamem exemplares idênticosao original) e dar inícioà seleção de materiais promissores para o PoloNordeste.

Avaliação das famílias emrelação ao potencial deresistência a doenças.

Levantamento biométricodas famílias.

Biometria e levantamento da massa total das parcelas nas quais serão definidas as maturações por meio de Brix, formando os grupos de clones precoces, médios e tardios. Realizado o primeiro corte em fevereiro/2017.

Iniciar seleção em canasoca, assumindo uma taxade seleção média de 0,5%(aproximadamente 125clones serão selecionados e multiplicados para a fase T2).

Criar procedimento e plano paraa implantação de medidas decontrole de impactos.

Criado procedimento deidentificação de impactos eriscos e definidas medidasde controle de transporte decana-de-açúcar.

Realizado diagnósticoinicial de cada unidade paraevidenciar pontos de desvio aoprocedimento estabelecido.

Definido plano deimplementação das medidasde controle.

Assegurar a implementação dasmedidas de controle definidasno procedimento e plano deimplementação.

Integrar o levantamento coma evolução do Programa deSegurança Veicular para frotapesada.

imPactos socioamBientais do transPorte e logística

Mapeamento de comunidadese assentamentos existentesao longo de estradas de acessoutilizadas para transporte de cana -de-açúcar e definição de medidas de controle para reduzir riscos

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BIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

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Gestão sustentável de plantaçõesseguindo as boas práticas de gestão doagronegócio definidas na norma Bonsucroe verificadas por terceira parte confiável

comPromissos setoriais e certiFicações

Mapeamento e sistematização dascertificações necessárias para o negócio

Programa Lab2025 Implantação de Política de Terras Indígenas

Avanços na safra2016/2017a Compromissos e próximos

passos safra 2017/2018c

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Certificação das unidades Estivas, Lagoada Prata e Santa Elisa na ISO 22000

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Planos para a safra2016/2017P

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imPactos socioeconÔmicos: desenvolvimento local e relacionamento com as Partes interessadas

Diagnóstico Social Participativo

Desenhar cronograma deimplantação dos princípios, critériose indicadores Bonsucro em todas asunidades.

Elaborado cronograma deimplantação dos princípios, critériose indicadores Bonsucro em todas asunidades.

Integrados os requisitos Bonsucroao programa Prisma.

Como parte da implantaçãodo Princípio 1 do Bonsucro, foireestruturada a sistemática deGestão de Requisitos Legais eforam obtidos avanços na gestão doatendimento legal.

Visita técnica da equipe Bonsucroà unidade de Leme para avaliaçãoinicial e compartilhamento de boaspráticas.

Priorizar a implantação dosprincípios, critérios e indicadores doBonsucro na unidade Estivas paraatendimento a requisitos de clientes.

Dar sequência à gestão de requisitoslegais implantada (Princípio1 – Bonsucro) com realização deauditoria de conformidade (princípios 1 e 2).

Iniciar o preenchimento dacalculadora Bonsucro para asunidades prioritárias da Biosev deacordo com o cronograma definido.

Certificar as unidades Estivas,Lagoa da Prata e Santa Elisa naISO 22000.

Obter a Certificação FSSC 22000na unidade Lagoa da Prata(produção de açúcar cristal).

Certificação das unidades Lagoada Prata e Santa Elisa na ISO22000.

Manutenção da CertificaçãoFSSC 22000 na unidade Estivas(produção de açúcar refinado).

A Certificação FSSC 22000 emLagoa da Prata foi canceladaem decorrência de mudança na estratégia de produção da unidade, que passou a produzir apenas açúcar VHP, cujo uso pretendido não é o consumo humano direto.

Não existem certificaçõesem padrões normativoscompromissadas para a safra2017/2018.

Priorizar a CertificaçãoKosher nas unidadesEstivas, Giasa e Lagoada Prata.

Obtida a CertificaçãoKosher nas unidadesEstivas e Lagoa da Prata.

Manter a CertificaçãoKosher para a unidadeSanta Elisa. ObterCertificação Kosher para a unidade Giasa.

Prosseguir com as açõesdo Programa Lab2025 embusca da excelência dosLaboratórios Biosev.

Realização de maisde 1.200 horas detreinamentos técnicospara as equipes delaboratório, aperfeiçoandoos conhecimentos teóricose práticos e promovendoa confiabilidade dosresultados analíticos.

Definir a estratégia doPrograma de Auditoriasdos laboratórios eexecutar as auditoriasconforme cronogramaestabelecido, seguindo osrequisitos da ISO IEC 17025.

Atualizar semestralmente ogeorreferenciamento das áreasprodutivas de cana-de-açúcarno Mato Grosso do Sul e Nordeste.

Implementado um processode atualização semestral dabase de dados para análiseestratégica das informaçõesdisponíveis pela Funai emrelação à localização das áreasde parceria nos contratosexistentes e novos.

Garantir efetividade da políticapor meio da análise dasinformações, atualizadas a cadasemestre, de localização dasterras indígenas e das áreas deparceria da Biosev.

Concluir as devolutivas parapúblicos interno e externo.

Concluída a devolutiva doDiagnóstico Social Participativo,em reuniões com o públicointerno e externo de todos ospolos para apresentação dosresultados e de informaçõessobre a companhia.

Processo encerrado. Não haverámetas de continuidade dessetema na próxima safra.

Concluir Plano de Engajamentode Partes Interessadas e iniciarsua implantação.

O Plano de Engajamento dePartes Interessadas foi concluído,e sua implantação, iniciada, namedida em que a devolutiva dodiagnóstico social era uma dasatividades nele prevista.

Publicar o Plano de Engajamentode Partes Interessadas no site daBiosev e na intranet da empresa.

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gestão de emissões atmosFÉricas

Controle e gestão do uso da água

Avanços na safra2016/2017a

Compromissos e próximospassos safra 2017/2018c

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Controle, gestão e prevenção de ocorrências de incêndios em propriedades agrícolas

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Planos para a safra2016/2017P

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gestão de recursos Hídricos

Plano Diretor de Fertirrigação

Implantação de medidas para a redução de risco de incêndios a níveis aceitáveis.

Instalação e manutenção de aceiros, priorizando áreas críticas.

Instalação de fumódromos em áreas agrícolas.

Campanhas de conscientização para evitar incêndios.

Simulados de combate a incêndios.

Manutenção de medidas para a redução de risco de incêndios a níveis aceitáveis.

Procedimento de controle,gestão e prevenção deocorrências de incêndios empropriedades agrícolas.

Revisão do procedimento, comimplementação de melhorias(gerenciamento de custos deincêndio e relatório de incêndio,dentre outras).

Assegurar a implementaçãopelas unidades das melhoriaspropostas na revisão ocorrida noano-safra 2016/2017.

Mapeamento de todas asáreas agrícolas críticas para aocorrência de incêndios.

Mapeamento de todas asáreas agrícolas críticas para aocorrência de incêndios.

Atualizar anualmentemapeamento de todas asáreas agrícolas críticas para aocorrência de incêndios.

Instalar medidores de vazão.

Instalação de novos medidoresem Lagoa da Prata, Rio Brilhante eMaracaju.

Ampliar rede de medidores de vazão.

Realizar balanços hídricos.

Balanços realizados e aprovados emsete unidades (Santa Elisa, Vale doRosário, MB, Continental, Lagoa daPrata, Leme e Maracaju).

Balanços realizados e em validaçãointerna em quatro unidades (RioBrilhante, Passa Tempo, Estivas eGiasa).

Assegurar atualização e melhoriacontínua nos balanços hídricos.

Definir projetos de redução deconsumo de água.

Efetuados estudos sobre risco dedesabastecimento hídrico nas 11unidades, de forma a orientar adefinição de programas de reduçãode consumo de água, os quaiscomeçaram a ser elaborados nasunidades na safra 2016/2017.

Elaboração dos programas de reduçãode consumo de água nas 11 unidades.

Concluir Plano Diretor deFertirrigação em todas asunidades.

Conclusão do Plano Diretorde Fertirrigação para todas asunidades de Biosev.

Implantar os projetosconforme plano deinvestimentos e priorizaçãodo portfólio.

Atualizar e revisaranualmente o Plano Diretorde Fertirrigação com asunidades, com o objetivo dedefinir prioridades de projetospara próxima safra.

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gestão de riscos socioamBientais da cadeia de Fornecedores

Programa para gestão de riscos socioambientais da cadeia defornecedores de cana-de-açúcar, considerando temas como cumprimento dos requisitos do Código Florestal e combate ao trabalho infantil e análogo ao escravo

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Desenvolver procedimentoe plano de implantação doprograma.

Desenvolvido procedimentode identificação e mitigaçãode impactos e riscos na cadeiade fornecimento de cana- -de-açúcar.

Divulgar procedimento deidentificação e mitigação deimpactos e riscos da cadeiade fornecimento de cana- -de-açúcar.

Definir requisitossocioambientais mínimos paraa seleção de fornecedores.

Definição dos requisitossocioambientais mínimosa serem exigidos dosfornecedores de cana -de-açúcar.

Plano concluído.

Conduzir visitas nas áreasde fornecedores e parceirospara a realização dediagnóstico relativo a questõessocioambientais.

Realização de diagnóstico defornecedores com identificaçãode pontos de riscossocioambientais.

Implementar estratégia degestão de impactos e riscossocioambientais na cadeiade fornecimento de cana- -de-açúcar.

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goVeRnança CoRpoRatiVaBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

2governAnçA corporAtivA

A Biosev, listada no Novo Mercado da B3 (Brasil, Bolsa Balcão), segue o mais alto padrão de governança corporativa ao conduzir seus negócios de forma igualitá-ria e adotar normas e práticas previstas na Lei das Sociedades por Ações e no regu-lamento do Novo Mercado. Para preservar os interesses da Empresa, há também a Política de Transações com Partes Re-lacionadas, que determina regras para contratação de transações dessa natureza.

estRutuRa de GoveRnança GRI G4-dMa, G4-34

As melhores práticas da Companhia estão embasadas em uma governança composta do Conselho de Administra-ção (CA) e da Diretoria Executiva.

Conselho de Administração (CA)

• Atribuições: supervisionar a gestão e a aderência a normas e regulamentos, es-tabelecer diretrizes gerais e estratégicas dos negócios a longo prazo e fiscalizar o desempenho da Empresa.

• Reuniões trimestrais: para a deliberação sobre temas relacionados às demonstra-ções financeiras.

• Composição: nove membros eleitos em assembleia geral, com mandato de dois anos e direito à reeleição. Quatro deles são independentes, sem vínculos de nenhuma natureza com a Empresa, conforme regulamento do Novo Mer-cado da B3.

• Comitês: o Conselho tem o apoio de três comitês não estatutários (Estratégi-co, Auditoria e Recursos Humanos).

o Conselho de administração é o órgão mais alto da governança.

a diretoria executiva é responsável pela gestão operacional da empresa.

coMPoRtaMento étIco GRI G4-dMa, G4-56

O Código de Conduta da Biosev, fun-damental para a governança da Com-panhia, traz os princípios que embasam a atuação profissional no ambiente de trabalho e nas relações de negócios que envolvem colaboradores, terceiros, for-necedores, clientes e outros públicos.

O documento aponta as diretrizes para a conduta ética, normas, limites e condi-ções específicas como forma de preve-nir riscos de corrupção, discriminação, assédio moral ou sexual, segurança no trabalho, conflitos de interesse e traba-lho infantil ou análogo ao escravo.

O Código de Conduta é amplamente divulgado pela Empresa: está disponível

na intranet e no site, além de ser entre-gue a cada novo colaborador durante o processo de integração. O Fale com a Biosev é o principal canal de comunicação da Empresa para denúncias relacionadas ao descumprimento desses princípios. Operado por empresa especiali-zada e destinado a receber diferentes mani-festações por telefone (0800 940 9199), o número funciona 24 horas por dia, durante os sete dias da semana. Os casos são regis-trados, avaliados de forma independente e deliberados pela Comissão de Ética, forma-da por representantes do Jurídico, Recursos Humanos e Auditoria Interna.

0800 940 9199o Fale com a biosev funciona 24h por dia, todos os dias.

Diretoria-Executiva

• Atribuições: coordenar e supervisio-nar as atividades da Companhia de maneira a alcançar o melhor desem-penho nas áreas econômica, social, ambiental e, também, mitigar riscos e assegurar conformidade com relação a normas internas, leis e regulamentos.

• Composição: é formada por mem-bros nomeados pelo Conselho de Administração.

• Comitês: para exercer o seu papel, a Diretoria conta com o apoio de comi-tês, a exemplo do de Riscos, do Tri-butário e do Trabalhista, os quais são formados por equipes multidisciplina-res, com integrantes de diversas áreas, tais como Jurídico, Operações, Gestão de Riscos e Recursos Humanos.

SAIBA+ Para saber mais sobre a governança corporativa da Biosev, visitar o site relações com os investidores da Empresa em ri.biosev.com.

SAIBA+ Conheça o código de conduta da Biosev no site www.biosev.com/a-biosev/codigo-de-conduta.

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goVeRnança CoRpoRatiVaBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

O princípio estabelecido na De-claração sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na Conferência Rio-92, norteia as operações da Companhia (pesqui-sas, equipamentos, tecnologias), a fim de evitar impactos ambientais. Conforme o Princípio da Precau-ção, medidas preventivas devem ser adotadas em benefício da pro-teção ambiental. A falta de certeza científica em casos de ameaças e riscos sérios, ou irreversíveis, não pode se sobrepor à proteção. O setor sucroenergético adotou esse princípio internacional quando o governo brasileiro implantou o Zo-neamento Agroecológico da Cana--de-Açúcar, visando à expansão de produção mais sustentável no país.

PRIncíPIO da PREcauçãO GRI G4-14

Gestão de RIscos GRI G4-dMa, G4-2

O Departamento de Gestão de Riscos é responsável por mapear, mensurar, mo-nitorar e, à medida do possível, mitigar a exposição da Empresa a fatores que possam causar impactos financeiros.

A avaliação dos aspectos e impactos das atividades da Biosev é realizada por meio de um sistema de gestão integrado dos fatores de risco, com base no cruza-mento de dados de probabilidade e de magnitude desses impactos.

Os resultados dão origem a uma matriz de risco, acompanhada de análise de da-dos históricos e discussões entre grupos multidisciplinares. Os principais fatores de risco, elencados a seguir, estão presentes no Formulário de Referência da Compa-nhia (disponível em http://ri.biosev.com/):

Possíveis casos de revogação dos incentivos fiscais atual-mente concedidos.

o cruzamento de dados de probabilidade e de magnitude dá origem a uma matriz de riscos.

2016/2017a Comissão de Riscos foi formalmente estabelecida e passou a liderar o fórum de discussões sobre os temas e decisões em relação à gestão de riscos.

escopoA Biosev conta com boas práticas de gestão de riscos, a saber:

• anualmente são revistas as politicas e as práticas de gerenciamento de riscos;

• a Politica Financeira e de Gestão de Ris-cos estabelece limites de alavancagem, diretrizes mínimas de caixa e política de dividendos, além das diretrizes de estrutura de dívida e para a contabiliza-ção de derivativos de proteção;

• na safra 2016/2017, a Comissão de Riscos foi formalmente estabelecida e passou a liderar o fórum de discussões sobre os temas e decisões em relação à gestão de riscos.

Condições não favoráveis de financiamento.

Não cumprimento de índices financeiros previstos nos contratos.

Acidentes em operações agrícolas, industriais e logísticas (operacio-nais, ambientais e de segurança).

Falhas ou inadequações nos sis-temas de gestão de informação e de controle de risco.

Interrupção do processamento de pagamentos, recebimentos, compras e vendas.

Novas demarcações de terras indígenas.

Exposição a movimentos sociais.

Contaminação de produtos.

principAis fAtores de risco:

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3gestão estrAtégicA

Os projetos, as ações e os relacionamentos da Companhia são norteados pela visão, pelo espírito e pelos valores Biosev. Eles fazem parte da cultura da Empresa e do que se espera de cada colaborador. GRI G4-56

visãoLiderar o setor sucroe-nergético, gerando resultados sustentáveis, a partir da terra, de par-cerias e de conhecimen-to, produzindo de modo eficiente alimentos e energia, para servir aos nossos clientes.

espírito Biosev• Conquista

• Trabalho em Equipe

• Excelência

ValORES BIOSEV• Comprometimento

• Humildade

• Diversidade

• Empreendedorismo

dIRecIonaMento e Gestão GRI G4-dMa

Três pilares guiam as estratégias da Bio-sev: aumento da produtividade e eficiên-cia, maximização da rentabilidade e disciplina financeira. Juntos, eles apoiam a Companhia na busca para potencializar o uso de ativos de forma rentável e sus-tentável, bem como para criar valor para seus públicos de relacionamento.

a Companhia busca potencializar o uso dos ativos de forma rentável e sustentável.

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gestão estRatÉgiCaBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

• Usodeavançadastecnologiasagrícolas,industriaisede informação, assim como qualificação e sistematização de processos para alcançar os melhores índices de desempenho do mercado

• Aperfeiçoamentodaestruturalogística(transporte,armazéns e terminais portuários)

• Fidelizaçãodefornecedoresdecana-de-açúcarparaintegrarem a cadeia produtiva e disponibilizarem matéria-prima de qualidade e confiabilidade, de maneira a garantir suprimento para atender às necessidades atuais e futuras da Companhia

aumEntO dE PROdutIVIdadE E EFIcIêncIa

maXImIzaçãO da REntaBIlIdadE

dIScIPlIna FInancEIRa

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• Inteligênciademercado,apoiadaemumaplataformade informações de alcance global, permite identificar o melhor momento de comercialização em cada mercado e definir o melhor mix de produção de açúcar e etanol

• Portfóliodiversificadopossibilitapriorizarosprodutosdemaiorvalor agregado

• Políticadegestãoderiscodemercado

• Alongamentodoperfildadívidaereduçãodealavancagemfinanceira

• Melhoriadofluxodecaixalivreparausonareduçãodoendividamento

• Preservaçãodeníveisadequadosdeliquidez

• Otimizaçãodocapitaldegiropormeiodagestãodisciplinadadeciclo de conversão de caixa

• Diversificaçãodasfontesdefinanciamento

• Otimizaçãodeinvestimentos,comprioridadeparaplantio,tratosculturais e manutenção

• Iniciativasdereduçãodecustos

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sIsteMa InteGRado de Gestão qssMa GRI G4-dMa Um destaque da safra 2016/2017 foi o lançamento da política do sistema integrado de gestão, consolidando os compromissos de SSMA e qualidade em um só documento, em alinhamento com a visão e o espírito da Biosev.

políticA do sistemA integrAdo de gestãoA Biosev acredita que os princípios da valorização da vida, do comportamento ético e da sustentabilidade são fundamen-tais para alcançar a excelência em suas operações e atividades empresariais.

Para tanto, assumimos os seguintes compromissos:

• atuar em qualidade, saúde, segurança e meio ambiente (QSSMA), prevenin-do lesões e doenças e protegendo o meio ambiente por meio da redução da geração de resíduos, emissões at-mosféricas e efluentes;

• buscar a melhoria contínua dos proces-sos, produtos e serviços, bem como a eficácia do Sistema Integrado de Gestão, por meio da inovação e do atendimento aos requisitos legais e voluntários;

• manter o bom relacionamento com as comunidades onde a Companhia atua, reforçando o diálogo social com as par-tes interessadas;

• desenvolver as pessoas, suas compe-tências e seus conhecimentos;

• assegurar um ambiente de trabalho digno e respeitoso;

• trabalhar com eficiência e transpa-rência para atender com excelência os nossos clientes e demais partes interessadas quanto à qualidade e à segurança do alimento.

1. Inovar com tecnologias e criar soluções capazes de mi-nimizar e/ou eliminar riscos, prevenindo não conformida-des e desvios, minimizando os impactos do processo produtivo agroindustrial.

2. Desenvolver as pessoas, por meio dos atributos da cultura Biosev de conquista, traba-lho em equipe e excelência, orientando e incentivando colaboradores a assumirem atitudes proativas e seguras, por meio de exemplo e pos-tura educadora.

3. Avaliar o desempenho e atendimento ao Sistema de Gestão, visando atender e superar os melhores padrões de referência, da legislação e dos nossos clientes.

4. Evitar toda e qualquer perda ou desvio, seguindo os pa-drões de QSSMA, analisando os riscos, estabelecendo con-troles adequados e investi-gando as não conformidades.

5. Selecionar fornecedores e prestadores de serviço que estejam alinhados aos proce-dimentos e padrões de exce-lência da Biosev, avaliando o desempenho periodicamente, para garantir a melhoria con-tínua dos serviços, produtos e insumos fornecidos à Biosev.

6. Gerenciar as mudanças dos procedimentos, processos, instalações, pessoas e produ-tos, analisando os impactos e os novos cenários, efetivan-do apenas as alterações que tenham condições de riscos menores ou iguais às originais.

7. Controlar aquisição, manu-seio, transporte, utilização e descarte das embalagens de produtos químicos e defen-sivos agrícolas, prevenindo impactos à saúde das pes-soas e ao meio ambiente.

8. Seguir os requisitos de saúde, segurança, meio ambiente, qualidade e segurança do ali-mento em todos os empreen-dimentos, desde a sua con-cepção até a sua desativação, passando pela construção, operação e melhoria contínua.

AtuAção dA Biosev

princípios da política do sistema integrado de gestão.

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prismA GRI G4-dMaDesenvolvido durante a safra 2014/2015 e aperfeiçoado desde então, o Prisma consolida orientações, requisitos e diretri-zes voltados ao desenvolvimento de uma nova cultura de prevenção de perdas e acidentes, sendo a base do programa de excelência operacional. Composto de cin-co estágios de evolução, sua implantação foi iniciada direcionando esforços para a gestão dos processos mais críticos de qualidade, saúde, segurança e meio am-biente, com foco em garantir zero fatali-dade e liberdade para operar. O programa também contempla avaliações internas que possibilitam verificar a maturidade de implementação dos requisitos estabeleci-dos nas unidades da Empresa.

AvAnços sAfrA 2016/2017Dentro de um contexto de melhoria contí-nua, o Prisma incorporou aprimoramentos durante o ano-safra 2016/2017:

• integração de SSMA, qualidade e segurança do alimento;

• aperfeiçoamento da estratégia de avaliações internas;

• redefinição das diretrizes.

em BuscA do melhorComo parte do Prisma, foi desenvolvido um sistema para gestão e acompanha-mento de indicadores-chave de qualida-de, saúde, segurança e meio ambiente, estendido a todas as unidades no ciclo 2016/2017. O sistema é constituído por uma plataforma com três elementos: for-mulários para registro de dados, painel de indicadores customizáveis e relatórios de análise dos dados. Assim, as informações registradas no programa estão acessíveis a todos os níveis da Organização, de modo a permitir o direcionamento de esforços para atendimento legal, redução de riscos e acidentes, e a evolução no desempenho ambiental e de qualidade. Dessa maneira, a ferramenta contribui para a alavanca-gem da performance em qualidade, saúde, segurança e meio ambiente.

AvAliAções prismA

1.ª AvAliAção set. a dez. (2015)

•Gestão de águas e efluentes•LOTO (bloqueio de energias)•EPI•Equipamentos agrícolas•Trabalho em altura•Permissão de Trabalho•Segurança veicular• Investigação de acidentes

2.ª AvAliAção abR. a Mai. (2016)

•Segurança com eletricidade•Produtos químicos•Controle de incêndios•Espaço confinado

3.ª AvAliAção out. a noV. (2016)

•Requisitos legais e voluntários

•Percepção de riscos• Instrução de Trabalho

com Segurança•Procedimentos de

ciclos anteriores

Responsabilidade da liderança e dos colaboradores da Biosev

Comunicação e relacionamento com partes interessadas

Atendimento a requisitos legais e voluntários

Gestão de mudanças, projetos e investimentos

Identificação, análise e gestão de riscos e impactos

Confiabilidade e integridade das instalações e dos equipamentos

Gestão de documentos e registros

Comunicação, análise e tratamento de incidentes

Padrões para atividades agroindustriais

Gestão de crises e emergências

Gestão, uso e controle de produtos químicos

Avaliação de resultados

Capacitação e treinamentos

Desenvolvimento comportamental e cultural

Gestão de fornecedores e prestadores de serviços

15 diretrizes compõem o programa Prisma

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o prisma acompanha indicadores-chave.

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enGajaMento coM PaRtes InteRessadas GRI G4-dMa, G4-24, G4-25, G4-26, G4-ec8, G4-so1

Aprimorar o relacionamento com os stakeholders de forma estratégica para gerar e compartilhar valor. Esse é o prin-cipal objetivo do Plano de Engajamento de Partes Interessadas, fruto do Diag-nóstico Social Participativo.

O plano, implantado na safra 2016/2017, foi disseminado em todos os polos de atuação da Biosev, com a participação das lideran-ças, de maneira a ampliar o mapeamento dos públicos estratégicos da Companhia.

Em cada região, houve um intenso envolvi-mento dos stakeholders, tais como: forne-cedores de cana-de-açúcar, proprietários de fazendas, agricultores, sindicatos, clientes, prefeituras, câmaras de vereadores, comu-nidades, ONGs, colaboradores próprios, estagiários, jovens aprendizes e contratados de terceiros.

Merecem destaque os diálogos condu-zidos com as comunidades vizinhas às unidades, os quais, além de estreitar o relacionamento entre as partes, criaram um canal por meio do qual as comuni-dades passaram a buscar a participação em investimentos sociais da Empresa.

Ações de engAjAmento nA sAfrA 2016/2017GRI G4-24, G4-26

O Plano de Engajamento de Partes Inte-ressadas permitiu a definição do posi-cionamento da Empresa para todos os temas relacionados aos impactos sociais levantados no processo de Diagnóstico Social, o que ajudou a direcionar diver-sas ações ao longo do ano-safra. Confira as atividades na página ao lado.

Clientes Comunicação permanente

com as áreas comercial e de

qualidade | Canal de comunica-

ção ativo com os clientes por

meio do Serviço de Atendimento

ao Consumidor (Fale com a

Biosev 0800 940 9199) e do site

da Biosev (www.biosev.com/

clientes) | Realização de visitas

técnicas em clientes e terminais

de transbordo de produtos entre

os modais rodoviário, ferroviário

e portuário | Realização de pes-

quisa de satisfação de clientes |

Gestão ativa de planos de ações

para atendimento aos requisitos

de clientes | Participação em re-

uniões e workshops promovidos

pelos clientes

Colaboradores Comunicação presencial por meio de reuniões e Diálogos Diários de Se-gurança e Meio Ambiente (DDSMA) | Rede Biosev de Comunicação, uma plataforma de comunica-ção interna composta de diversos canais de comu-nicação online e offline | Campanhas motivacionais e de reconhecimento que tratam de assuntos como remuneração e treinamen-to, capacitação e pro-dutividade | Campanhas de educação ambiental | Prêmio Destaque Desem-penho, que reconhece ideias e projetos alinhados à segurança, à visão e ao espirito Biosev e que tra-gam melhoria de processo e redução de custo | Prê-mio Destaque Prisma, que reconhece anualmente as unidades com os melhores desempenhos em quali-dade, saúde, segurança e meio ambiente | Canal Fale com a Biosev (0800 940 9199) | Trilha da Liderança (Programa Entre Líderes), que engloba ações para aprimorar a atuação dos profissionais e prepará--los para níveis de maior complexidade | Programa Trainee, para a formação de futuros sucessores, com destaque especial para a formação de liderança para a operação agroindustrial durante o ciclo 2016/2017

Comunidades, prefeituras e ONGs Programa VEM (Vivenciar, Entender e Multiplicar), que consiste em visitas periódicas à Biosev | Diag-nóstico Social Participativo, para uma abordagem mais estruturada de engajamen-to de públicos de interesse | Reuniões periódicas com prefeituras para escla-recimentos e criação de parcerias em ações sociais | Canal Fale com a Biosev (0800 940 9199) | Semana da Saúde

Investidores e acionistas Reuniões periódicas e tele-conferências trimestrais para a apresentação de resulta-dos | Encontro presencial anual com investidores, com abordagem sobre o atual cenário do setor sucroe-nergético e seus desafios | Reunião pública da Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimen-to do Mercado de Capitais)

Academia Parceria para a realização de projetos sociais

Fornecedores de cana-de-açúcar Contatos constantes por meio da área de Origina-ção | Encontros anuais com fornecedores de cana para apresentar resultados, iniciativas de produtivida-de, leis trabalhistas e boas práticas ambientais, tendo especial foco em Cadastro Ambiental Rural e preven-ção de incêndios | Agenda anual de palestras técnicas, com temáticas relacionadas a prevenção de incêndios, controle de tráfego e me-canização da colheita, entre outras | Canal Fale com a Biosev (0800 940 9199)

Imprensa Atividades periódicas de relacionamento e divulga-ção para a imprensa inter-nacional, nacional, regional e especializada, com apoio de uma assessoria, por meio do envio de notícias, comunicados, sugestões de pauta, atendimento a demandas, encontros de relacionamento e entrevis-tas com executivos.

diálogos estreitam relacionamento com comunidades.

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canaIS dE RElacIOnamEntO GRI G4-dMa

O Fale com a Biosev é um canal de co-municação que acolhe manifestações e dúvidas relacionadas à atuação da Com-panhia e de seus profissionais. Lançado no ciclo 2014/2015 e aprimorado desde então, essa forma de interlocução com a Empresa é operada de maneira indepen-dente por empresa especializada para garantir a confidencialidade ou o anoni-mato, se for o desejo do usuário. O siste-ma garante um melhor detalhamento dos fatos, amplia a qualidade das apurações e auxilia nas ações em busca de soluções.

Ao longo da safra 2016/2017, houve um aumento de 139 para 326 casos rece-

SaFRa 2015/2016

TOTAL

Número total de queixas e reclamações 2 62 58 17 139

Queixas processadas durante o período coberto pelo relatório 2 62 58 17 139

Queixas solucionadas durante o período do coberto pelo relatório 2 62 58 17 139

A Biosev dispõe de um Manual de Gerenciamento de Comunicação em Crise, que orienta e organiza as ações necessárias, durante uma crise, para mitigar impactos econô-micos, socioambientais, de imagem e de reputação da Companhia. O manual é composto de iniciativas dirigidas a colaboradores, clientes, fornecedores e comunidades.

GEREncIamEntO dE cRISES

bidos de queixas e reclamações em comparação ao ciclo passado. Os dados demonstram que o canal, amplamente divulgado pela Empresa, atendeu seu principal objetivo, que é o de estabele-cer uma relação de confiança com os di-versos públicos, acolhendo as demandas e encaminhando-as em busca da melhor solução. No período, 90% das queixas e reclamações foram processadas e re-solvidas. Cabe ressaltar que a qualidade das apurações continua aumentando, assim como a elaboração de planos de ação para solucionar questões reporta-das e procedentes. Os demais casos (32 no total) serão avaliados durante a safra 2017/2018.

QueixAs e reclAmAções receBidAs GRI G4-en34, G4-la16, G4-hR12, G4-so11

SaFRa 2016/2017

TOTAL

Número total de queixas e reclamações 7 103 165 51 326

Queixas processadas durante o período coberto pelo relatório 2 94 153 45 294

Queixas solucionadas durante o período do coberto pelo relatório 2 94 153 45 294

Não houve queixas e reclamações registradas em período anterior que estivessem pendentes de resolução.

Ambientais Práticas trabalhistas

Direitos humanos Sociedade

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4desempenho operAcionAl e finAnceiro

Gestão oPeRacIonal GRI G4-dMa

Nas últimas duas safras, a Biosev refor-çou seus investimentos na área agrícola. A Companhia tem como meta aprimo-rar as variedades de plantas conforme diferentes condições de clima e solo, otimizando os tratos culturais de forma a maximizar os índices de açúcar total recuperável (ATR) e de tonelada de cana por hectare (TCH) no canavial, KPIs do programa Prioridades Agrícolas (PAs). O trabalho gera ganhos em produtivida-de e eficiência. Esse planejamento está inserido no contexto de adaptação da Biosev às mudanças climáticas. Como resultado desses esforços, no período 2016/2017, a produtividade agrícola con-solidada atingiu 77,9 t/ha, aumento de 2%, e o ATR Cana consolidado foi de 129 kg/t, aumento de 1%. GRI G4-ec2

Por trás dessa evolução, há muitas par-cerias, como as realizadas com o Insti-tuto Agronômico de Campinas (IAC), o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a Ridesa (RB), o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI), criado pela própria Com-panhia, e, mais recentemente, com as empresas GranBio e Vignis, fornecedoras de variedades de cana-energia (ricas em fibras), que serão testadas pela Biosev.

Por exemplo, o programa com a Ride-sa busca o desenvolvimento de novas variedades adaptadas às terras secas e ácidas do Nordeste, onde a Empresa possui duas unidades e gerencia 40 mil hectares, sendo a meta chegar a varie-dades adaptadas em dez anos.

Outro objetivo da área agrícola é am-pliar as áreas que recebem a aplicação de vinhaça por meio da fertirrigação. A vinhaça é um subproduto da produção de etanol que possui altos teores de potássio, além de outros minerais, que auxiliam o desenvolvimento do canavial.

Demais planos também contemplam a melhor utilização da torta de filtro, da fuligem e das cinzas, subprodutos que contêm muitos nutrientes, podendo ser aplicados na adubação em substituição ou complementação de parte dos fertili-zantes minerais, com vantagens econô-micas e ambientais.

No período 2016/2017, a Biosev implan-tou o projeto de manutenção linear de colhedoras, que reduziu a necessidade de desmontar todo o maquinário de uma só vez na entressafra. Essa manutenção programada proporcionou importante redução de custos. Para isso, a equipe de manutenção agrícola corporativa conta com um sistema automatizado que programa os serviços nos maqui-nários, bem como a previsão de mão de obra necessária para cada atividade. As manutenções nos equipamentos são feitas pelas equipes da própria Biosev, envolvendo as áreas de suprimentos, al-moxarifado, agrícola e operadores man-tenedores, entre outras, nas 11 unidades da Empresa.

Ao longo do último ano-safra, a Biosev disponibilizou R$ 28,2 milhões em pes-quisas e desenvolvimento agrícola, que abrangeram:

• seleção de clones promissores e novas variedades comerciais;

• experimentação para validação de novas técnicas de manejo, produtos e equipamentos;

• introdução de novas técnicas e meto-dologias nas unidades;

• desdobramento das estratégias da Companhia e planejamento agrícola a nível tático operacional nas unidades.

Além disso, a Empresa manteve em seu planejamento estratégico as prioridades agrícolas: segurança (acidente zero), plantio sem falhas, colheita sem arran-

quio, adaptação de variedades, tecno-logia e automação (piloto automático/computador de bordo) e cuidados com os equipamentos.

Com relação às evoluções na indústria, foi implantado o programa MAP (Manu-tenção de Alta Performance) pela área de Confiabilidade, que tem como objeti-vo alavancar os resultados da manuten-ção industrial por meio de melhorias no processo de planejamento de manuten-ção, melhorando os planos existentes, capacitando as equipes de campo e definindo os padrões, indicadores e boas práticas de classe mundial. Um marco para esse processo foi o lançamento do Manual de Gerenciamento da Manuten-ção Industrial (MGMI), acompanhado de auditorias de confiabilidade. ectares

2%foi o crescimento da produtividade agrícola consolidada

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gAnhos de produtividAde A amostragem do solo passou a ser feita em grids de 4 hectares (antes eram de até 50 hectares) para melhor mapear a fertilidade do solo e a aplicação dos corretivos em taxas variadas. A medida possibilita a uniformidade dos canaviais, proporciona ganhos de produtividade e reduz custos com insumos.

PRojetos InovadoResIndIcadoRes de deseMPenho GRI G4-ec2

O volume de moagem da Biosev totali-zou cerca de 31,5 milhões de toneladas na safra 2016/2017, o maior já registrado pela Companhia nas últimas seis safras, crescimento de 1,9%, em relação à moa-gem do ciclo anterior. A taxa de utili-zação da capacidade instalada atingiu 86,6%, superando em 1,5 ponto percen-tual a da safra passada.

O maior volume de moagem é fruto, principalmente, do crescimento de 2,3% da produtividade medida pelo TCH (to-neladas de cana por hectare), com 77,9 toneladas por hectare. Há várias razões para esse desempenho: aplicação mais intensiva de insumos no plantio e tratos culturais; emprego das melhores práticas agrícolas (utilização de adubação líqui-da e foliar, fertirrigação e adequação de processos e equipamentos para otimi-zar a colheita mecanizada, reduzindo o pisoteio nas plantações) e uso de tecno-logias agrícolas.

Nesse aspecto, vale destacar o cresci-mento de 8,6% da produtividade no Polo Ribeirão Preto (SP), que atingiu 83,8 to-neladas por hectare, bem como o cresci-mento de 7,4% na produtividade conso-lidada dos polos Leme (SP) e Lagoa da Prata (MG), que atingiram 85,3 toneladas por hectare. O TCH do Polo Mato Grosso do Sul foi de 81,0 toneladas por hectare, sinalizando uma redução de 5,3% em relação à safra 2015/2016, especialmente em virtude dos impactos de condições climáticas adversas.

A produção em toneladas de açúcar to-tal recuperável (ATR Produto) alcançou 3.924 mil toneladas, aumento de 0,9% em relação ao mesmo período da safra anterior. Esse crescimento é provenien-te dos aumentos de 1,9% do volume de

moagem e de 1,2% do ATR Cana, que foram parcialmente compensados pela redução da eficiência industrial.

Por sua vez, a redução da eficiência industrial está associada a menores de-sempenhos operacionais e de confiabili-dade. Importante mencionar, entretanto, que a meta de aumento da eficiência dos equipamentos industriais conduziu a programação de serviços realizados durante a última entressafra (preparação do ano-safra 2017/2018), com o objetivo de eliminar gargalos e potencializar o volume de ATR Cana. Em linha com essa estratégia, a Biosev tem desenvolvido com maior intensidade as atividades de engenharia de processo, para elevar o padrão de eficiência industrial em suas unidades.

O mix de açúcar na safra 2016/2017 foi 4,8 pontos percentuais superior ao registrado na safra anterior, em fun-ção do maior direcionamento de ATR para a produção de açúcar – em razão da melhor rentabilidade desse produto no mercado em relação ao etanol. Já o mix de anidro (etanol anidro sobre o total de etanol produzido) foi de 34,7%, um aumento de 3,9 pontos percentuais em relação à safra anterior, em função da melhor rentabilidade relativa desse produto quando comparado ao etanol hidratado e à geração de energia.

cuidAdos diferenciAdosEm razão de as 11 unidades da Empresa estarem localizadas em diferentes regiões (Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste), suas necessidades também são distin-tas. No Nordeste, por exemplo, foi implantado um projeto de irriga-ção por gotejamento em cerca de 264 hectares, por meio do qual a planta recebe exatamente a quan-tidade de água e nutrientes neces-sária para o seu desenvolvimento. Em Estivas (RN), a colheita na sa-fra 2016/2017 foi de 133 toneladas de cana por hectare nas áreas com gotejamento, mais que o dobro da média das áreas onde não ocorreu tal prática, sendo que a variedade mais produtiva chegou a render 160 toneladas por hectare.

evolução constAnteVários projetos iniciados em safras anteriores permanecem aprimorando o desempenho das lavouras. O veículo aéreo não tripulado (Vant) monitora o canavial para detectar falhas e ataque de ervas daninhas e pragas; o uso crescente de informações online contribui para a agilidade de decisões do Centro de Operações Agrícolas; o uso de mudas pré-brotadas garante plantas mais sadias e melhor desenvolvimento do ca-navial; e o avanço da mecaniza-ção agrícola (97,9% na colheita própria), com estímulo para os fornecedores adotarem o mes-mo sistema, assegura melhor produtividade.

mAnejo de prAgAsOs polos Ribeirão Preto e Mato Grosso do Sul estão utilizando um software para auxiliar no moni-toramento de pragas. Antes, o controle biológico ou químico era feito por amostragem e de forma manual, o que não atendia plena-mente às necessidades da Empre-sa, com seus extensos cultivos. A tecnologia permite a criação de um banco de dados histórico e agrupamentos por similaridade e suscetibilidade à praga. Dessa forma, é possível identificar as áreas mais vulneráveis, aumentar a eficiência do controle e reduzir o uso de defensivos. A tecnologia poderá ser estendida aos outros polos da Companhia.

dose extrAA época de maior desenvolvi-mento dos canaviais acontece durante as estações primavera e verão (outubro a fevereiro). Nessa fase, a lavoura pode apresentar maior necessidade de nutrientes em relação ao que já foi disponibilizado pela adubação convencional. Por isso, os fertilizantes passaram a ser aplicados diretamente nas folhas, o que torna a absorção mais eficiente do que se fosse pelas raízes, no caso de aplica-ção no solo. Esse trato cultural (voltado para canaviais de pri-meiro a terceiro cortes e áreas com mudas) permite ganhos de produtividade de até 10%.

proteção do soloA padronização no campo para que a palha da cana seja mantida em 100% da área (sem formação de leiras), além de proteger o solo da erosão, permite que o fertilizante seja aplicado sobre a linha da cana-de-açúcar, propiciando a melhor absorção dos nutrientes.

controle de insetos A aplicação de defensivos (inse-ticidas, principalmente) passou a ser feita de forma tratorizada (em substituição à aérea), melhoran-do a ação do produto colocado abaixo das folhas. O método per-mite maior controle de insetos, economia de defensivos, cuidado com o meio ambiente e bons resultados na produtividade.

a biosev intensificou a busca pela eficiência industrial.

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mecAnizAção do plAntio e dA colheitANo plantio, a Biosev tem realizado in-vestimentos de forma consistente para aumentar o rendimento e a eficiência das colhedoras. O índice de mecaniza-ção nessa etapa, considerando-se a cana própria, foi de 92,5%, patamar semelhan-te ao da safra anterior (93,1%). Conside-rando-se o plantio total (cana própria e de terceiros), a mecanização atingiu o índice de 92,7%, aumento de 0,2 ponto percentual com relação à safra anterior.

Por sua vez, a mecanização na colheita própria atingiu o nível de 97,9% na safra 2016/2017, aumento de 1,0 ponto percen-tual com relação à safra anterior. Con-siderando-se a colheita total (própria e terceiros), o nível de mecanização atingiu 93,8%, aumento de 1,1 ponto percentual com relação à safra anterior. Esses da-dos refletem a crescente necessidade da colheita crua, em virtude do plano de eli-minação de queima exigido em diversos estados, e da melhora na sistematização dos talhões na busca pelo aumento do potencial de colheita mecanizada.

energiAA Biosev é autossuficiente em energia, mantendo a cogeração em todas as suas 11 unidades industriais, sendo que nove delas produziram energia excedente dis-ponível para comercialização.

Na safra 2016/2017, a cogeração destina-da para venda atingiu 843 GWh, volume 9,2% menor em relação ao ciclo passado. A redução é atribuída à falta de pro-dução de energia a partir de biomassa externa (adquirida de terceiros), porém, parcialmente compensada pelo aumento da moagem e da produtividade das uni-dades de cogeração. Se for considerada exclusivamente a energia produzida a partir da biomassa própria das unidades, o volume aumentou 5,1% entre as safras.

A produtividade das unidades em coge-ração (volume de energia para venda por tonelada de cana processada) foi de 30,7 kWh por tonelada, aumento de 2,7% ante o ciclo 2015/2016. O aumento é resul-tado de otimizações implementadas no processo de cogeração e das condições climáticas favoráveis no período, com menos chuva.

97,9%é o índice de mecanização da colheita própria

9 unidadesindustriais produzem energia para comercialização

A equipe de Qualidade define e atualiza as especificações técnicas dos produtos comercializados, garantindo atendimen-to à legislação e aos padrões normativos vigentes. O desafio é manter e aprimorar constantemente a segurança e a qualidade dos produtos para atender às expectativas do público-alvo, considerando como base exigências (internas e externas) de segu-rança do alimento, e legislação (Anvisa, Mi-nistério da Saúde e Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento), bem como de padrões internacionais, como o Codex Alimentarius do FDA (Food and Drugs Ad-ministration), dos Estados Unidos.

A Biosev mantém Programas de Boas Práticas de Fabricação baseados em regulamentos nacionais que contemplam itens indispensáveis para a produção de alimentos seguros. Além desses requisitos, a Companhia estabelece procedimentos pró-prios que avaliam e controlam perigos sig-nificativos para a segurança dos produtos direcionados ao consumo humano e animal (açúcar, etanol, levedura e melaço em pó).

BuscA pelA excelênciANa safra 2016/2017, a Biosev deu sequência ao programa criado no ciclo passado, o Lab 2025, que busca a excelência nos Laborató-rios de Análise de Matéria-Prima e Controle de Qualidade de produtos acabados.

O programa é formado por seis pilares (Saúde, Segurança e Meio Ambiente; Meteorologia; Documentos e Treina-mentos; Planejamento; Equipamentos e Equipes) sendo cada um estruturado por uma equipe de trabalho formada pelos colaboradores dos laboratórios de todas as unidades da Companhia. As equipes desenvolvem procedimentos, treinamen-tos e estruturas de gestão para atendi-mento e requisitos da certificação ISO 17025 e demais padrões que possam assegurar a confiabilidade e integridade das amostras e dos resultados analíticos.

informAções Ao consumidorGRI G4-PR3 O site da Companhia (www.biosev.com/produtos) traz as informações sobre os produtos e seus documentos de segu-rança, como a Ficha de Informação de Produto Químico e a Ficha de Emer-gência. Esses dados são submetidos à aprovação de clientes no momento da negociação comercial. As informações ao consumidor final (composição, vali-dade e outros dados obrigatórios) estão impressas nas embalagens dos produtos.

pArceriAsA Biosev participa de comitês de entida-des representativas da indústria sucroe-nergética com o objetivo de promover o desenvolvimento de negócios sustentá-veis. GRI G4-16

• União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica)

• Associação dos Produtores de Bioener-gia de Mato Grosso do Sul (Biosul)

• Siamig, entidade que reúne a Associa-ção das Indústrias Sucroenergéticas e os sindicatos da Indústria de Fabrica-ção do Álcool e da Indústria do Açú-car de Minas Gerais

qualIdade e ResPonsaBIlIdade soBRe PRodutos GRI G4-dMa, G4-PR1

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certificAções dAs unidAdes

Santa Elisa: a certificação de etanol (anidro, hidratado, neutro) e açúcar (cristal e VHP) abrange a cadeia de custódia, incluindo uni-dade industrial e fazendas próprias e arrendadas, além do terminal portuário. Contempla a redução dos impactos ambientais e sociais da produção de cana-de-açúcar, por meio de um padrão com princí-pios, critérios e indicadores

Vale do Rosário, MB, Santa Elisa, Leme e Giasa: produzem etanol combustível registrado no Programa RFS2 (Renewable Fuel Standard 2 – Padrão de Combustível Renovável), pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), para a comercialização nos Estados Unidos Vale do Rosário, MB, Santa Elisa e Leme: para exportação ao estado da Califórnia (EUA), a Companhia conta com o registro no Programa LCFS (Low Fuel Carbon Standard – Padrão de Combustível de Baixo Carbono), da Câmara de Recursos Atmosféricos da Califórnia (Carb)

Santa Elisa: produção e venda de açúcar (cristal, líquido, líquido invertido), álcool (anidro, hidratado, extraneutro, refinado, destilado alcoólico) e energia elétrica

Santa Elisa: fabricação de açúcar (líquido, líquido invertido e cristal)Estivas: produção de açúcar refinado

Santa Elisa, MB e Vale do Rosário: a produção de açúcar, álcool anidro e álcool hidratado das unidades atende aos critérios da comu-nidade judaica

Santa Elisa e Estivas: certificação atesta que as unidades possuem as melhores práticas de gestão de segurança de alimentos – açúcar líquido e cristal

MB: colheita, carregamento e transporte de cana e produção e venda de açúcar cristal, álcool anidro, álcool hidratado e energia elétricaVale do Rosário: produção e venda de açúcar cristal, álcool anidro, álcool hidratado e energia elétrica

Certificação Unidades/escopo

Bonsucro EU Production Standard

EPA e Carb

ISO 9001:2008

ISO 22000:2005

Certificação Kosher

FSSC 22000

Resultados fInanceIRos GRI G4-dMa

O ambiente de negócios para o setor su-croenergético melhorou ao longo da safra 2016/2017. Os preços do açúcar, que são cíclicos por natureza e determinados glo-balmente a partir do balanço entre oferta e demanda, apresentaram uma recupe-ração significativa em razão de mais um ano de deficit entre estoque e demanda global (stock-to-use ratio). Em relação ao etanol, os preços foram mais atraentes e superiores aos praticados na safra ante-rior. Em 2016, a nova política de preços de combustíveis da Petrobras permitiu que a Companhia passasse a trabalhar com os preços de etanol mais alinhados ao merca-do, que toma como referência as variações dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Somado a isso, no campo financeiro, destaca-se a qualidade do rela-cionamento da Biosev com a comunidade bancária e o nível de acesso a linhas de

financiamento. Isso é evidenciado por meio da capacidade de rolagem dos compro-missos bancários de curto prazo que a Companhia vem demonstrando.

Do ponto de vista estratégico, a prioridade continua sendo o alongamento do perfil do endividamento e a redução da alavanca-gem financeira. Nesse contexto, insere-se também o entendimento de que o fortale-cimento da estrutura de capital da Empre-sa deve ser perseguido com intensidade.

receitA líQuidAA receita líquida atingiu R$ 7,1 bilhões - excluindo-se os efeitos contábeis (não caixa) do hedge accounting da dívida em moeda estrangeira (HACC) – configuran-do aumento de 12,6% em relação à safra passada. Essa performance decorre do aumento dos volumes vendidos de açúcar e maiores preços de açúcar e etanol, além do aumento da receita com outros pro-dutos. Por sua vez, a receita com energia apresentou redução de 6,2%, em função principalmente dos menores preços.

Faz parte das metas da Companhia a obtenção e a manutenção de certificações internacionais como a ISO 22000 e a Food Safety Certification (FSSC), que chancelam a segurança para clientes e consu-midores. Igualmente importante para a Empresa é a qualificação de processos de sustentabilidade na cadeia de produção de cana-de-açúcar, seguindo as diretrizes estabelecidas pela certificação interna-cional Bonsucro.

 Açúcar 54,0

 Etanol 40,3

 Energia 4,1

 Outros 1,6

 Mercado interno 45,6

 Mercado externo 54,4

REcEIta líquIda POR PROdutO % REcEIta líquIda POR mERcadO %

42 43

deseMpenHo opeRaCional e FinanCeiRoBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

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eBitdAO Ebitda ajustado (incluindo revenda/HACC, ou contabilidade das operações de proteção) foi de R$1,36 bilhão, um mon-tante 5,6% inferior ao registrado na safra 2015/2016. Mas, visando a uma análise mais adequada da rentabilidade operacional da Biosev, foi excluído do cálculo do EBIT-DA ajustado os efeitos das operações de revenda e foram incluídas as performances de exportação, além do impacto do hedge accounting (HACC) de dívida em moeda estrangeira na receita líquida (impacto não caixa).

Nesse contexto, o Ebitda ajustado ex--revenda/HACC foi de R$ 1,5 bilhão na safra 2016/2017, uma redução de 1,5% na comparação com a safra anterior. Esse resultado é principalmente em função do aumento do CPV (custo dos produtos vendidos) e das despesas com vendas, que foi parcialmente compensado pe-los maiores preços de açúcar e etanol e volumes vendidos de açúcar. A margem Ebitda ajustado ex-revenda/HACC foi de 32,2% na safra, uma redução de 3,7 pon-tos percentuais em relação à margem da safra anterior, em função especialmente do aumento dos custos unitários.

investimentosOs investimentos somaram R$ 1,4 bilhão, 19,1% acima da safra anterior, sendo R$ 948 milhões relacionados à operação. Esse desempenho foi impactado pelos maiores desembolsos associados a plan-tio e tratos relacionados com a adequa-ção das dosagens de insumos, visando ao aumento da produtividade agrícola, investimentos industriais com o objetivo de elevar a confiabilidade das opera-ções e aumento do montante de gastos diferidos na entressafra decorrente da maior quantidade de dias de entressafra em 2016/2017. Os recursos destinados à expansão totalizaram R$ 18 milhões e permanecem alinhados com a estratégia da Companhia de priorizar investimentos em plantio, tratos e manutenção indus-trial e agrícola.

fluxo de cAixA livreNo período, a Biosev apresentou fluxo de caixa livre negativo em R$ 263 mi-lhões contra o caixa positivo de R$ 213 milhões na safra anterior. O resultado decorre principalmente da redução do Ebitda e do aumento do Capex. Em con-trapartida, destaca-se a redução de R$ 98 milhões nas necessidades de capi-tal de giro, em função do aumento nos prazos de pagamentos a fornecedores. A Companhia entende que os investimentos feitos durante o período 2016/2017 foram essenciais para a continuação do proces-so de aumento de produtividade agrícola e da confiabilidade operacional de suas unidades industriais. A expectativa é de que as iniciativas implementadas se tra-duzam em maior geração operacional de caixa na safra 2017/2018.

investimentos foram essenciais para o aumento da produtividade.

 2015/2016 1.157

 2016/2017 1.378

InVEStImEntOS R$ MilHões

19,1%

FluXO dE caIXa lIVRE (R$ mIl)

2014/2015 2015/2016 2016/2017VaR. % SaFRa

atual VS. antERIOR

Ebitda 1.335.402 1.440.615 1.360.537 -5,6%

Reversão do impacto não caixa do HACC¹ 34.528 151.463 86.746 -42,7%

Ebitda ajustado ex-HACC 1.369.930 1.592.077 1.447.283 -9,1%

Capex -1.132.339 -1.156.731 -1.378.104 19,1%

Juros recebidos/(pagos)² -346.880 -389.644 -430.600 10,5%

Variações nas necessidades de capital de giro³ 159.561 167.763 98.280 -41,4%

Contas a receber 4.527 117.679 -116.626 -

Estoques4 52.874 -86.326 -5.659 -93,4%

Fornecedores 102.160 136.410 220.565 61,7%

Fluxo de caixa livre 50.272 213.466 -263.141 -

1. Os efeitos não caixa da reciclagem do HACC (hedge natural) estão associados às amortizações/liquidações de contratos de exportação cuja variação cambial foi originalmente diferida para a conta de Outros resultados abrangentes, em conformidade com a prática de hedge accounting, e reciclada para o Demonstrativo de resultados (linha de receita) quando tais amortizações/liquidações se materializaram. 2. Considera o rendimento de aplicações financeiras menos os juros de empréstimos e financiamentos pagos. 3. Cálculo baseado nas contas do balanço patrimonial. 4. Exclui R$ 269 milhões em 31/03/2016 e R$ 257 milhões em 31/03/2017 referentes a estoque de commodities para cumprimento de contratos de performance de exportação.

 2015/2016 6.314

 2016/2017 7.111

REcEIta líquIda R$ MilHões

12,6%

EBItda R$ MilHões

 2015/2016 1.500 35,9%

 2016/2017 1.417 32,2%

-1,5%

Ebitda ajustado ex-revenda/HACC Margem Ebitda ajustado ex-revenda/HACC

44 45

deseMpenHo opeRaCional e FinanCeiRoBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

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endividAmentoA dívida bruta da Biosev foi de R$ 6,3 bilhões ao fim da safra, uma redução de 6,3% em relação ao endividamento ao fim do ciclo 2015/2016. O principal fator para a redução da dívida bruta foi o impacto positivo da variação cambial, no montante de R$ 541 milhões. A posição de caixa e aplicações financeiras ficou em R$ 1,6 bilhão, em que 47% estavam denominados em dólar. A variação na posição de caixa e aplicações financeiras entre as safras reflete principalmente os efeitos do desempenho operacional, que foram parcialmente compensados pela redução das necessidades de capital de giro na safra 2016/2017. A dívida líquida ajustada totalizou R$ 4,5 bilhões, um aumento de 6,8% em relação ao valor registrado na safra anterior.

vAlor AdicionAdoO valor adicionado, que representa a riqueza agregada à sociedade pela atividade empresarial, totalizou R$ 14,1 bilhões, crescimento de 98% em rela-ção ao período anterior. A Companhia acompanha mensalmente as principais contas que compõem as demonstrações de valor adicionado, com explicações e justificativas sobre as maiores variações.

2014/2015 2015/2016* 2016/2017 VaRIaçãO (%)

Valor econômico direto gerado (VEG) 5.454.796 7.137.350 14.138.146 98%

1) Receitas 5.132.973 6.651.216 7.501.805 13%

2) Valor recebido em transferência 321.823 486.134 6.636.341 1265%

Valor econômico distribuído (VED) 5.454.796 7.137.350 14.138.146 98%

3) Custos operacionais 3.425.025 5.000.922 5.917.948 18%

4) Colaboradores (salários e benefícios) 637.938 594.440 605.522 2%

5) Provedores de capital 1.300.044 1.237.398 7.021.744 467%

6) Remuneração de capitais de terceiros 1.798.761 2.121.936 7.622.173 259%

7) Remuneração de capitais pró-prios -498.717 -884.538 -600.429 -32%

8) Governo e sociedade (impostos, taxas e contribuições) 91.789 304.590 592.932 95%

9) Investimentos nas comunidades 489 644 826 28%

composição do vAlor AdicionAdo r$/mil GRI G4-ec1

R$ 14,1 bilhõesfoi o quanto a empresa gerou de riqueza para a sociedade

*Reapresentado.

mercAdo de cApitAisEmpresa de capital aberto desde abril de 2013, a Biosev tem suas ações negocia-das na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), com-pondo as carteiras dos índices de ações IGC (com governança corporativa dife-renciada), IGCNM (empresas que fazem parte do Novo Mercado) e Itag (compa-nhias que oferecem tag along diferencia-do – o direito de os acionistas minoritá-rios receberem o mesmo valor pela ação que os controladores, no caso de venda de participação acionária). Desde 2014, a International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, inte-gra o quadro de acionistas da Compa-nhia, com a detenção de 12.817.662 ações, equivalentes a 5,8% do capital total.

desempenho dA Ação GRI G4-9Entre 1º de abril de 2016 e 31 de março de 2017, as ações da Biosev apresenta-ram desvalorização de 19,5%, inferior ao desempenho do Ibovespa, que apresentou valorização de 29,8% no mesmo período. Na safra, a Empresa manteve seu com-promisso de transparência e evolução na qualidade da sua comunicação com a comunidade financeira e o mercado em geral. Nesse contexto, a Companhia inten-sificou suas atividades de relações com investidores ao longo do ano por meio da participação em seminários e conferências e da realização da sua reunião anual com investidores, ocorrida em dezembro de 2016, em parceria com a Apimec. A Biosev tinha, ao fim do ano-safra, um valor de mercado igual a R$ 1,2 bilhão e apresentou um significativo aumento de liquidez das suas ações nos últimos meses. Essa evolu-ção é resultado do incremento da base de acionistas da Companhia e do aumento de cobertura por parte dos analistas de mercado.

R$ 1,2 bilhãoera o valor da biosev ao fim do ano-safra

 Sugar Holding B.V. 59,58%

 NL Participações Holdings 2 B.V. 4,06%

 NL Participações Holdings 4 B.V. 4,06%

 Hédera Investimentos e Participações Ltda. 4,47%

 Santelisa Participações S.A. 5,51%

 International Finance Corporation 5,84%

 Outros 16,48%

TOTAL 100%

acIOnISta aCões %

6,3%foi a redução da dívida bruta

46 47

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5gestão de pessoAs GRI G4-dMa

Os três pilares do Espírito Biosev – con-quista, trabalho em equipe e excelência – norteiam a gestão de pessoas. A Empresa busca promover um ambiente participativo, de respeito às diferenças e estímulo ao pro-tagonismo dos colaboradores.

O período foi marcado pela ampla divul-gação de iniciativas de desenvolvimento de lideranças, especialmente na área de Operações, voltadas à realidade agroin-dustrial da Empresa. Foi realizada uma atualização dos papéis e responsabili-dades dos diferentes níveis de liderança, que contribuiu para aumento da agilida-

hOmEnS mulhERES

cOlaBORadORES POR REGIãO*

REGIãO

SaFRa 2014/2015 SaFRa 2015/2016 SaFRa 2016/2017

tOtal tOtal tOtal

Centro--Oeste 3.285 397 3.682 3.531 383 3.914 3.510 346 3.856

Nordeste 2.427 75 2.502 2.552 92 2.644 2.539 99 2.638

Sudeste 8.441 617 9.058 9.592 657 10.249 9.570 615 10.185

TOTAL 14.153 1.089 15.242 15.675 1.132 16.807 15.619 1.060 16.679

hOmEnS mulhERES

tOtal dE cOlaBORadORES POR tIPO E cOntRatO dE tRaBalhO*

cOntRatO

SaFRa 2014/2015 SaFRa 2015/2016 SaFRa 2016/2017

tOtal tOtal tOtal

Tempo de-terminado 1.805 76 1.881 2.307 106 2.413 1.430 149 1.579

Tempo indetermi-nado

12.348 1.014 13.362 13.368 1.026 14.394 14.189 911 15.100

TOTAL 14.153 1.090 15.243 15.675 1.132 16.807 15.619 1.060 16.679

tOtal dE cOlaBORadORES POR tIPO dE EmPREGO, cOntRatO dE tRaBalhO E REGIãO, dIScRImInadO POR GênERO GRI G4-10

*Inclui jovens aprendizes e não considera estagiários e afastamentos superiores a 180 dias.

cOlaBORadORES POR tIPO dE cOntRatO dE tRaBalhO GRI G4-10

*Contratados em tempo integral, inclusive aqueles que trabalham em regime de escala. Inclui jovens aprendizes e não considera estagiários e afastamentos superiores a 180 dias.

de na disseminação das diretrizes estra-tégicas por meio da comunicação entre níveis. Isso resultou na ampliação do foco em atividades críticas para a busca de resultados e na maior clareza do papel da gestão. O líder, neste novo modelo or-ganizacional, torna-se fundamental para gerenciar recursos e pessoas para atingir os resultados.

Na safra 2016/2017, a Empresa registrou 16.679 colaboradores próprios, número no mesmo patamar do ano-safra anterior, e 5.066 colaboradores contratados de forne-cedores de serviços.

ROtatIVIda-dE na SaFRa 2016/2017 GRI G4-la1

médIa dE cOlaBO-

RadORES nO anO

médIa dE admIS-

SõES*

médIa dE dESlIGa-mEntOS*

taXa dE admIS-

SõES (%)*

taXa dE dESlI-

GamEn-tO (%)*

ROtatI-VIdadE

(%)*

POR GÊNERO 16.679 370 328 2,04 1,81 1,93

Mulheres 1.060 24 27 1,98 2,17 2,07

Homens 15.619 346 301 2,05 1,78 1,92

POR IDADE 16.679 370 328 2,04 1,81 1,93

18 a 25 anos 2.276 110 72 4,90 3,22 4,06

26 a 30 anos 2.856 64 56 2,23 1,96 2,09

31 a 40 anos 5.852 119 109 1,97 1,80 1,88

41 a 50 anos 3.565 53 58 1,35 1,45 1,40

51 a 60 anos 1.834 22 27 0,96 1,17 1,07

Mais de 60 anos 296 2 6 0,31 0,98 0,61

POR REGIÃO 16.679 370 328 2,04 1,81 1,93

Centro-Oeste 3.856 85 64 2,10 1,59 1,84

Nordeste 2.638 99 91 3,56 3,24 3,40

Sudeste 10.185 186 173 1,65 1,54 1,59

*Indicadores calculados com base mensal.

espírito Biosev

conQuistA excelênciAtrABAlho em eQuipe

48 49

gestão de pessoasBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

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remunerAção e Benefícios GRI G4-dMa, G4-la2Há duas safras, o modelo consolidado de remuneração é baseado na meritocracia (modelo com maior transparência sobre avaliações de metas e bônus), atrela-do aos resultados da Empresa, da área responsável e do colaborador. A política salarial é baseada nas melhores práticas de mercado e a Companhia oferece aos colaboradores próprios um pacote de benefícios. O total pago no período em remuneração e benefícios foi de R$ 605,5 milhões (R$ 594,4 milhões na safra anterior).

Esse pacote oferece:

• seguro de vida para todos os funcioná-rios 100% custeado pela Empresa;

• plano de saúde com cobrança de coparti-cipação de acordo com a utilização;

• vacinas, subsídios para despesas com farmácia;

• auxílio-deficiência e invalidez;

• previdência privada;

• remuneração variável de acordo com o Programa de Participação nos Resulta-dos (PPR);

• bônus diferido;

• refeitório, vale-refeição, vale-alimenta-ção e cesta básica de acordo com os acordos sindicais de cada categoria;

• transporte fretado e vale-transporte;

• subsídio para educação e cursos de idiomas.

Um dos marcos da safra 2016/2017 foi a consolidação do programa Entrenós. Trata-se de um conjunto de diretrizes e ferramentas que apoiam a liderança no desenvolvimento e na gestão de pessoas. Ele contempla iniciativas para aprimorar e avaliar o desempenho dos colaboradores, reconhecer e remunerar por meio da meri-tocracia, atrair, reter e desenvolver profissio-nais e lideranças e promover a inclusão de pessoas com deficiência (PCDs), bem como construir um clima organizacional saudável, com senso de pertencimento. Dentre as ações desenvolvidas na safra, destacam-se:

•Censo da Inclusão: diagnóstico efetuado em todas as 11 unidades agroindustriais e nas unidades do corporativo, abran-gendo cerca de 11 mil colaboradores das áreas administrativas, de operações industriais e agrícolas. O objetivo foi mapear colaboradores com deficiência e que eventualmente ainda não estavam enquadrados como PCDs. Essa ação foi o início de uma série de atividades que estão sendo realizadas pela Empresa para contratar e reter talentos PCDs;

•treinamentos internos para estimular a inclusão: a Biosev treinou colaborado-res das áreas de RH, Saúde e Jurídico Trabalhista, a partir do entendimento de que esses setores são de extrema importância para viabilizar e dar apoio às ações voltadas para pessoas com deficiência, potencializando a inclusão;

•ferramenta de gestão de desempenho para avaliação de líderes;

•treinamentos de comunicação para os Comitês de Gerenciamento de Crise dos polos, para aprimorar o processo de informação às partes interessadas em eventuais situações críticas.

entrenós

Cálculo considerando o salário-base mais a remuneração. Embora a média total de remuneração das mulheres tenha sido 13% inferior à média de remuneração dos homens, a tendência é que essa diferença diminua, aproximando os ganhos dos dois gêneros.

cOmPaRaçãO da REmunERaçãO EntRE hOmEnS E mulhERES POR catEGORIa FuncIOnal GRI G4-la13

Superintendentes/diretores/presidente -28%

Gerentes -9%

H M

H M

H M

H M

H M

H M

Supervisores -5%

Consultores 19%

Coordenadores 32%

Demais cargos 14%

TOTAL -13%

o modelo consolidado de remuneração é baseado na meritocracia.

H M

50 51

gestão de pessoasBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

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cOlaBORadO-RES POR GênERO hOmEnS mulhERES

caRGOS

SaFRa 2014/2015 SaFRa 2015/2016 SaFRa 2016/2017

(%) (%) (%) (%) (%) (%)

Superintendente/diretores/presidente*

88,52% 11,48% 88,53% 11,47% 79,22% 20,78%

Gerentes 81,77% 18,23% 78,34% 21,66% 77,63% 22,37%

Supervisores 89,41% 10,59% 89,25% 10,75% 88,16% 11,84%

Especialistas 48,03% 51,97% 65,27% 34,73% 69,37% 30,63%

Coordenadores 91,80% 8,20% 90,60% 9,40% 91,01% 8,99%

Demais cargos 93,06% 6,94% 93,53% 6,47% 93,94% 6,06%

Percentual em relação ao total de funcionários

92,85% 7,15% 93,27% 6,73% 93,65% 6,35%

Em 2016, o IFC (braço de investimento privado do Banco Mundial) publicou um estudo sobre a participação das mulheres no agronegócio, The business case for women´s employment in agribusiness.

A Biosev esteve entre as cinco empresas analisadas pela publicação, ao lado de duas da África do Sul (setor de fru-tas e aves), uma do segmento de peixes (Ilhas Salomão, na Oceania) e uma de sementes (Vietnã).

O estudo mostra que, embora o quadro da Companhia seja composto de apenas 7% de mulheres, elas têm o do-bro de possibilidades para ocupar cargos de supervisão e o triplo para chegar à gerência. A política de meritocracia foi apontada como o principal veículo para esse cresci-mento profissional. Conforme a publicação, o compromis-so da Empresa ao oferecer igualdade de oportunidades para mulheres e programas de formação profissional para as novas gerações permite a integração contínua da sua força de trabalho.

REPERcuSSãO IntERnacIOnal

cOlaBORadORES POR FaIXa EtáRIa saFRa 2014/2015 G4-la12

<30 anos (%)Entre 30 e

50 anos (%)>50 anos (%)

Superintendente/ diretores/presidente* - 64,59% 35,41%

Gerentes 8,58% 77,97% 13,45%

Supervisores 15,30% 73,32% 11,38%

Especialistas 39,30% 56,49% 4,21%

Coordenadores 22,20% 66,32% 11,48%

Demais cargos 34,82% 54,06% 11,12%

Percentual em relação ao total de funcionários 34,07% 54,77% 11,16%

indicAdores de diversidAde GRI G4-la12

*Grupo responsável pela governança.

*Grupo responsável pela governança.

diversidAdeA diversidade é uma das causas sociais da Biosev e, nesse âmbito, a equida-de de gênero e a inclusão de Pessoas com Deficiência (PCDs) foram definidas como temas prioritários. O Diagnóstico Social Participativo, finalizado na safra 2015/2016 a partir de consultas realiza-das ao público interno e externo, pro-porcionou uma base de informações que estão servindo para orientar a constru-ção de um plano de ação sobre o tema. Além disso, na última safra a Biosev participou de um estudo realizado pelo International Finance Corporation (IFC) sobre mulheres no agronegócio (The business case for women´s employment in agribusiness), que proporcionou uma visão mais aprofundada sobre o poten-cial da Empresa de ampliar seu percen-tual de mulheres na operação.

Em março de 2017, a Biosev contava com 277 PCDs, o que representava 1,53% do número total de funcionários.

cOlaBORadORES POR FaIXa EtáRIa saFRa 2015/2016 G4-la12

<30 anos (%)Entre 30 e

50 anos (%)>50 anos (%)

Superintendente/ diretores/presidente* - 66,51% 33,49%

Gerentes 3,14% 83,40% 13,46%

Supervisores 14,14% 73,97% 11,90%

Especialistas 30,55% 67,25% 4,40%

Coordenadores 20,33% 68,80% 10,87%

Demais cargos 33,61% 54,61% 11,78%

Percentual em relação ao total de funcionários 32,90% 55,34% 11,77%

cOlaBORadORES POR FaIXa EtáRIa saFRa 2016/2017 G4-la12

<30 anos (%) Entre 30 e 50 anos (%)

>50 anos (%)

Superintendente/ Diretores/Presidente* - 63,64% 36,36%

Gerentes 1,64% 83,88% 14,47%

Supervisores 8,36% 77,99% 13,66%

Especialistas 24,14% 74,59% 1,26%

Coordenadores 19,60% 70,74% 9,66%

Demais cargos 31,49% 55,67% 12,84%

Percentual em relação ao total de funcionários 30,77% 56,46% 12,77%

52 53

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saúde e seGuRança GRI G4-dMa

Saúde e segurança dos trabalhadores é um tema central da gestão da Biosev. Na safra 2016/2017, a Empresa investiu R$ 14,32 milhões em iniciativas de SSMA, englobando saúde, segurança e meio ambiente, e amparadas pelo Programa Integrado de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (Prisma), que busca um padrão de excelência em todas as ações.

A transparência em relação aos acidentes é primordial. Eles são comunicados para o público interno de interesse (liderança e SSMA) por e-mail, e investigados por equi-pe multidisciplinar. A partir do aprendizado dessa investigação são definidas ações

corretivas e preventivas que são divulga-das e aplicadas para todas as unidades da Biosev. A disseminação dessas ações é feita por meio de diversas ferramentas, como Diálogos Diários de Segurança (DDS), murais informativos, e-mails, instruções de trabalho com segurança (ITS) e atualização de procedimentos. A Biosev acompanha os resultados de SSMA por meio de indicado-res proativos e reativos, que são reportados mensalmente pelas unidades e compilados pela área corporativa. As taxas de frequên-cia e gravidade de acidentes, calculadas de acordo com a NBR 14280, são acompanha-das periodicamente pela alta liderança da Companhia.

indicAdores de segurAnçAAs ações preventivas e os treinamentos recorrentes proporcionaram uma redução de 18% nas taxas de frequência de aciden-tes com e sem afastamento (sem atendi-mentos básicos). No entanto, ocorreram cinco fatalidades (sendo três associadas a acidentes veiculares), o que reforça a ne-cessidade do aperfeiçoamento contínuo dos processos de segurança de trabalho, desenvolvendo principalmente a percep-ção e identificação de risco por parte dos colaboradores. Esses temas foram foco do Prisma na safra 2016/2017.

hOmEnS mulhERES

2014/2015 2015/2016 2016/2017**

tOtal

tOtal

tOtal

Taxa de frequência

Centro-Oeste 19,41 17,57 19,21 18,51 7,48 17,51 7,35 5,05 7,17

Nordeste 10,86 7,32 10,75 10,18 0,00 9,87 5,36 0,00 5,20

Sudeste 16,37 13,45 16,19 11,52 0,99 10,98 5,10 2,13 4,96

Total 16,07 14,44 15,96 12,86 3,28 12,32 5,66 2,97 5,52

Taxa de gravidade

Centro-Oeste 458,83 209,43 431,34 107,65 284,14 123,55 994,24 0,00 915,83

Nordeste 178,90 0,00 173,74 18,94 0,00 18,36 1.245,85 0,00 1.208,37

Sudeste 149,82 446,49 167,62 459,86 5.983,55 743,32 1.089,67 0,00 1.037,45

Total 213,71 335,54 221,67 309,62 3.390,33 485,38 1.092,82 0,00 1.035,55

*Não há informações disponíveis sobre contratados de terceiros. **A taxa de frequência reportada no Relatório de Sustentabilidade até a safra 2015/2016 considerava também o número de atendimentos básicos (AB) sem afastamento e com atendimento apenas ambulatorial. A partir da safra 2016/2017, o reporte será feito sem considerar o número de AB, uma vez que, desta forma, o indicador refletirá o mesmo número utilizado para gestão mensal da taxa de frequência de acidentes da Companhia. Ressalta-se que a Biosev mantém seu controle e registro mensal dos atendimentos básicos (AB).

indicAdores de segurAnçA* GRI G4-la6

a biosev investiu R$ 14,32 milhões em iniciativas amparadas pelo programa integrado de Qualidade, saúde, segurança e Meio ambiente.

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segurAnçA veiculArOs acidentes veiculares estão entre os principais riscos relacionados à seguran-ça nas operações da Empresa. Por essa razão, a Biosev criou há três safras o Programa de Segurança Veicular, basea-do em um sistema que monitora a forma com que condutor está dirigindo, tendo como norte as regras nacionais de trân-sito e as traçadas pela Companhia para os veículos da frota leve. Cada unidade possui um responsável pelo programa (coordenador de segurança veicular), que acompanha em tempo real os moto-ristas, podendo agir de forma preventiva ao identificar uma conduta insegura. Os motoristas devem passar por um trei-namento de direção segura a ser reva-lidado a cada dois anos ou a qualquer momento, caso demonstrem que os conceitos de direção segura não foram devidamente incorporados. Conforme o número e a gravidade das infrações, os condutores são classificados como ver-melho, amarelo ou verde, o que permite um acompanhamento mais focado e definição de ações mais específicas para cada caso.

Apesar de o Programa de Segurança Veicular ter proporcionado uma mudan-ça de cultura dos condutores, tendo, inclusive, recebido reconhecimento no Prêmio Benchmarking Brasil de Susten-tabilidade (nona colocação), infelizmen-te no ciclo 2016/2017 ocorreram três fatalidades, duas em razão de acidentes na frota leve e uma na frota pesada.

Esses fatos reforçam a necessidade e o compromisso da Companhia em, na próxima safra, incluir a frota pesada no Programa de Segurança Veicular e efe-tuar análise crítica do programa atual, desenvolvendo novos requisitos de se-gurança, em busca da contínua melhoria na redução de incidentes.

comissões internAs GRI G4-11, G4-la8Como apoio à gestão, a Companhia con-ta com: Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) nas áreas industrial e administrativa; Cipa TRs, com mem-bros das áreas agrícola e administrativa; e Serviços Especializados em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho (SESMT). Todas as unidades têm acordos coletivos firmados com sindicatos locais, que são renegociados anualmente e con-templam cláusulas específicas de saúde e segurança, como gratuidade do ferra-mental de trabalho e equipamentos de proteção individual (EPIs) e instalações sanitárias adequadas.

risco soB controleDurante a safra 2016/2017, foram desen-volvidas diversas ferramentas para iden-tificação e classificação de riscos nas 11 unidades do grupo. Dessa forma, a Com-panhia consegue priorizar e mitigar riscos classificados como críticos.

Relacionado à segurança do trabalho, a principal ferramenta utilizada é a ITS (Ins-trução de Trabalho com Segurança), com a qual são analisados os riscos em cada pas-so da atividade, informando as medidas de controle associadas, de maneira a garantir a integridade física dos colaboradores.

Com relação à segurança de processos, estão sendo elaborados P&iDs (Diagra-ma de Processos e Instrumentação), para manter atualizados os fluxogramas de processo de todas as unidades, e análise de HazOp (Estudo de Perigos e Operabili-dade), para identificação de riscos rela-cionados aos processos. Nesse contexto, foi desenvolvida a ferramenta Pari (Pro-grama de Análise de Risco Integrada), que permite monitorar os riscos, identificar e gerenciar barreiras críticas para garantir a segurança de processo e controlar as ações necessárias para mitigação.

A confecção do inventário de ITS, a elaboração dos P&iDs e os estudos de HazOp permitiram ao grupo traçar uma visão clara e objetiva dos principais riscos presentes em suas instalações. Dessa for-ma, foi possível assegurar maior asserti-vidade nos investimentos, nas ações e no controle dos riscos, proporcionando um ambiente seguro para os colaboradores.

desenvolvendo A percepção de riscosDurante a safra 2016/2017 foi imple-mentado o Programa de Percepção de Riscos, que almeja alavancar a cultura de segurança da Empresa por meio do aumento da percepção de riscos pelos colaboradores. O programa tem duas vertentes, uma de identificação de ris-cos presentes no ambiente de trabalho (vertente condição) e outra voltada para segurança comportamental (verten-te comportamento). Ele se baseia em observações de atividades realizadas no dia a dia da operação, identificação de possíveis riscos, feedback sobre a cau-sa, quando aplicável, e orientações para aumentar a percepção dos riscos dos colaboradores, reduzindo a probabilida-de de acidentes.

Ferramentas auxiliam o processo de identificação dos riscos nas 11 unidades do grupo.

O programa, tanto para desvios de condi-ção quanto de comportamento, estimula a redução imediata dos riscos a níveis acei-táveis por meio do “ver e agir”. Quando ne-cessário, elaboram-se planos de ação para adequação das estruturas. Um diferencial é que as observações são realizadas em campo pela liderança da Empresa (geren-tes, supervisores, líderes etc.), aproximan-do-os da realidade da operação. O Programa de Percepção de Riscos (PPR) permitiu que a Empresa identi-ficasse de forma objetiva as principais oportunidades de melhoria de seu ne-gócio, de modo a orientar a gestão de recursos e as necessidades de treina-mentos e de campanhas. O resultado se demonstra, por exemplo, na redução da taxa de frequência dos acidentes: 6,26 em setembro de 2016 (quando o PPR foi implantado) para 5,52 em março de 2017.

“Ver e agir” para redução imediata dos riscos.

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sAúde em focoUm software de gestão implantado nas 11 unidades auxilia as equipes de SSMA a inserir os dados relacionados a saúde e higiene ocupacional dos colaboradores, em atendimento às normas NR07, NR09, NR15 e NR16 e aos layouts do e-social. Essa ferramenta permite o acesso simul-tâneo e ilimitado de usuários e a inter-face com sistemas internos, atualizando dados cadastrais dos colaboradores em tempo real, a fim de garantir a confiabili-dade das informações.

caPacItação GRI G4-dMa

Na safra 2016/2017, a Biosev investiu R$ 5,19 milhões em formação e capacitação, com uma média de 29,3 horas de treina-mento por colaborador no ano. A Com-panhia dispõe de um sistema de gestão de treinamentos, de forma a garantir indicadores atualizados e controles de capacitação dos treinamentos obrigató-rios e críticos para a Empresa.

O Programa Anual de Treinamentos pro-move cursos em diferentes frentes, desde a conscientização sobre a importância da segurança no trabalho a capacita-ções técnicas para atividades que exigem conhecimentos específicos. Ao longo da safra ocorreram 16.105 participações em treinamentos, incluindo safristas e pro-fissionais desligados no decorrer do ano, considerando-se que alguns colaboradores participaram de mais de uma atividade. A Companhia também oferece subsídio financeiro para cursos de nível técnico, su-perior, pós-graduação e de língua inglesa.

29,3 horasfoi a média de treinamento por colaborador no ano

médIa dE hORaS dE tREInamEntO (G4-la9)*

hOmEnS mulhERES

SaFRa 2014/2015 SaFRa 2015/2016 SaFRa 2016/2017

Cargos gerenciais 11,0 5,0 14,1 4,3 13,6 11,4

Cargos com nível superior 26,0 18,0 24,8 14,5 25,8 21,6

Cargos sem nível superior 36,0 26,0 43,3 23,7 29,9 23,2

TOTAL 35,0 41,1 29,3

número médio de horAs de treinAmento por Ano, por colABorAdor, discriminAdo por gênero e cAtegoriA funcionAl GRI G4-la9

*São considerados todos os treinamentos, incluindo as horas-aula de inglês. Não foram consideradas as horas de treinamento dos estagiários. **Cálculo de média de horas = total horas de treinamento no ano safra / média de colaboradores no ano safra.

InVEStImEntO Em tREInamEntO (R$)

2014/2015 2015/2016 2016/2017

Subsídios em educação 432.218 118.344 393.627

Subsídios em idiomas 66.814 22.469 111.564

Treinamentos técnicos 2.302.581 1.391.450 1.718.491

Treinamentos comportamentais 17.008 272.337 2.970.092

TOTAL 2.818.622 1.804.600 5.193.774

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PRoGRaMas de caPacItação

projeto

Formar futuros líderes para a área de Operação Agroindustrial alinhados com o espírito Biosev, o modelo de competências e a estratégia do negócio. O programa teve continuidade na safra 2016/2017, com ampliação do número de vagas.

Todos os trainees foram promovidos para posições dentro das unidades em que atuavam. Com isso, formam uma base de sucessores para a liderança de Operações.

Gestores capacitados para atuarem de acordo com a complexidade e res-ponsabilidade de cada nível de liderança. Temas abordados: papéis e res-ponsabilidades dos diferentes níveis, liderança e feedback e avaliação do desempenho das equipes.

Qualificação técnica dos colaboradores operacionais em cursos de eletricis-ta automotivo, eletricista industrial, torneiro mecânico, montador de andai-me e soldador de tubulação aço.

Melhoria da formação dos colaboradores operacionais e da comunidade, em geral com curso de destilaria, tratamento e fermentação do caldo.

Melhoria da formação dos colaboradores operacionais e da comunidade, em geral com cursos de mecânica e elétrica.

Aumento da produtividade da colhedora e da qualidade de colheita, reduzin-do impureza vegetal e mineral, evitando arranquio de soqueiras e diminuindo pisoteio do canavial, perdas, consumo de diesel e custos de manutenção.

Formar as principais capacidades de gestão (pes-soas e recursos) por meio de ações formais, ações de acompanhamento e aplicação na prática do dia a dia. A trilha de desenvolvimento está estru-turada de acordo com o nível de liderança (opera-cional; tática; tática estratégica; e estratégica).

Capacitação técnica dos operadores de colhedora (formação e reciclagem) a partir de simulações em equipamentos de alta tecnologia das situações reais de colheita, em um ambiente controlado e sem exposições aos riscos de segurança.

Parceria com Senai e Pronatec para capacitação técnica dos colaboradores operacionais.

Parceria com SENAI para educação técnica desti-nada aos colaboradores e comunidade.

Parceria externa (Senai-Fiemg) para educação téc-nica destinada aos colaboradores e comunidade.

Programa Trainee Biosev

Nacional

Nacional

Polo Ribeirão Preto/Polo Mato Grosso do Sul

Polo Nordeste

Polo Mato Grosso do Sul

Lagoa da Prata

Programa de Desenvolvi-mento da Lide-rança Biosev – EntreLíderes

Simulador de Colhedora

Capacitação Pronatec

Capacitação profissional para o colabo-rador e comu-nidade

locAl oBjetivo resultAdos

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6desempenho sociAl

socIedade GRI G4-dMa, G4-so1, G4-ec8

O compromisso da Biosev de gerar e compartilhar valor social, ambiental e econômico passa pela construção de uma relação de confiança com as comunidades nas quais a Empresa está inserida. Nes-se contexto, a Biosev procura identificar demandas, impactos e queixas de forma contínua nas regiões onde atua e fortalecer as instâncias de governança e tomada de decisão local, além de adotar diretrizes de engajamento com as partes interessadas.

A atuação da área de Responsabilidade So-cial se intensificou com a conclusão, na sa-fra 2016/2017, do Diagnóstico Social Partici-pativo, que mapeou os principais impactos reais e potenciais da Empresa sobre seus públicos. Seus resultados não evidenciaram nenhum impacto negativo real e mostraram o forte desejo das partes interessadas em se relacionar com a Companhia, obter inves-timento social para as cidades próximas e conhecer melhor e de forma mais profunda as operações da Biosev. Dessa maneira, as informações sobre as atividades socioam-bientais da Companhia puderam ser disse-minadas internamente para colaboradores e liderança e externamente para prefeituras, lideranças e organizações sociais.

Como desdobramento do Diagnóstico Social Participativo, a Biosev elaborou um Plano de Engajamento de Partes In-teressadas, que tem como objetivos:

• estruturar o relacionamento da Bio-sev com suas partes interessadas nas áreas de influência de suas unidades agroindustriais;

• capacitar e empoderar a liderança das unidades agroindustriais para a Biosev atuar localmente e de forma cotidiana no relacionamento com suas partes interessadas;

• contribuir para a melhor gestão e competitividade da Companhia por meio da obtenção e da manutenção de sua licença social para operar.*

*Licença Social para Operar – conceito criado por Ian Thompson, consultor canadense na área de sustentabilidade. Trata-se de uma espécie de aprovação tácita da comunidade em relação às operações de uma determinada Empresa, um pacto de legitimidade e credibilidade construído na relação da Companhia com suas partes interessadas. Essa relação é intangível, informal e dinâmica. Constitui-se em uma ferramenta de gestão baseada no entendimento entre as partes interessadas que permite acompanhar o risco sociopolítico da Empresa, bem como desenvolver melhores práticas.

Na safra 2016/2017, diversas atividades da etapa de implantação do Plano de En-gajamento de Partes Interessadas foram realizadas, sendo a principal atividade a devolutiva de seu Diagnóstico Social Parti-cipativo, que consistiu na realização de re-uniões para apresentação do resultado do Diagnóstico Social Participativo às partes interessadas que participaram do processo.

Adicionalmente, a Companhia imple-mentou algumas diretrizes e iniciativas sob o guarda-chuva da responsabilidade social, tais como a criação da política interna da área, a elaboração dos planos de relacionamento local de todas as uni-dades agroindustriais e o fortalecimento das instâncias de governança. GRI G4-27

R$ 826 milforam investidos nos programas sociais da biosev

principais impactos foram mapeados. a promoção da

saúde faz parte dos programas de responsabilidade social da biosev.

Durante o período, também foram inves-tidos R$ 826 mil, entre recursos pró-prios e de incentivo, em quatro grandes programas sociais que abordam educa-ção ambiental, saúde, integração com a comunidade e cidadania. A definição de critérios para desenvolvimento das ações sociais e articulações de parcerias buscou unificar a atuação das unidades agroindustriais, em alinhamento com os Programas de Responsabilidade Social da Empresa.

Há um forte desejo em se relacionar com a Companhia.

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progrAmA educAção pArA A sAúdeAtividades informativas e pre-ventivas de saúde para colabora-dores e comunidades vizinhas

• Semana de Saúde para colaboradores e comunidade

• Campanhas internas de saúde

• Projetos esportivos com foco em saúde (quando há dispo-nibilidade de incentivo fiscal)

progrAmA integrAção comunidAdeAtividades que proporcionam a inclusão das comunidades na dinâmica da Companhia

• Valorização da diversidade (foco em gênero e pessoas com deficiência)

• Programa de visitação Vivenciar, Entender e Multiplicar (VEM)

• Capacitação profissional para a comunidade

• Canal Fale com a Biosev (0800 940 9199)

Destaque da safra

Realizados 21.862 atendimen-tos de saúde (colaboradores e população). Campanhas de saúde envolve-ram temas como dengue, doen-ças sexualmente transmissíveis, uso e abuso de drogas, alcoolis-mo, tabagismo, diabetes, con-servação auditiva, imunização à gripe, hipertensão arterial e obesidade e prevenção do cân-cer de mama e de próstata.

Destaque da safra

1.514 visitantes acolhidos pelo Programa VEM.

Divulgação de vagas inclusivas para pessoas com deficiência, incluindo campanha interna para indicação de profissionais.

conheçA os QuAtro progrAmAs sociAis estrAtégicosOs programas sociais desenvolvidos pela Empresa têm o engajamento e envolvimento das comunidades do entorno no cerne de suas metodologias. O objetivo é atuar no empoderamento das lideranças locais e fortalecimento de políticas públicas, de forma a gerar valor compartilhado.

progrAmA educAção AmBientAlAtividades com foco em educação ambiental para cola-boradores da Empresa, escolas e comunidades locais

• Campanhas de educação ambiental

• Criação de Núcleos de Educação Ambiental (NEA)

• Projetos culturais com temática ambiental (quando há disponibilidade de incentivo fiscal)

Destaques da safra

Realização de diagnóstico de potencialidades de uma área de Reserva Legal no Mato Grosso do Sul. O resultado do diagnóstico da área, favorável à implementação do NEA, irá orientar a elaboração de seu projeto executivo.

Realização, por todas as unida-des, de campanhas de educa-ção ambiental ao longo do ano, contemplando temas tais quais: gestão de águas, prevenção de incêndios, gestão de resíduos e importância das árvores e da biodiversidade. Nesse contexto, ocorreu doação de aproximada-mente 118.800 mudas para reflo-restamento em áreas públicas e particulares de cada região.

progrAmA pArticipAção cidAdãParticipação da Biosev na dinâmica das comunidades onde está inserida

• Projeto de valorização da cultura regional (quando há disponibilidade de incentivo fiscal)

• Campanhas sociais e de voluntariado

• Diálogos abertos (engajamento com partes interessadas)

• Atendimento de demandas regionais

Destaques da safra

Campanha para gestantes, realiza-da pelas unidades agroindustriais do Polo Nordeste, que arrecadou 714 itens (alimentos e produtos de higiene) para bebês e gestantes.

Campanha do Agasalho, feita pelo Centro Administrativo de São Paulo (CASP) e por todas as unidades agroindustriais, exceto as do Polo Nordeste. Foram arre-cadados 1.247 agasalhos.

Campanha de Natal realizada pelo Casp e por todas as unida-des agroindustriais, que arreca-dou e doou 1.205 itens e 520 kg de alimentos.

o programa VeM aproxi-mou o rela-cionamento da Companhia com escolas das regiões e foi realizado por todas as unidades.

PROGRAMA

EDUCAÇÃOPARA A SAÚDE

PROGRAMA

Responsabilidade

INTEGRAÇÃOCOMUNIDADE

PROGRAMA

EDUCAÇÃOAMBIENTAL

PROGRAMA

Responsabilidade

PARTICIPAÇÃOCIDADÃ

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comunidAdes GRI G4-so1Durante a safra 2016/2017, a Biosev rea-lizou em todas as 11 unidades ações de engajamento com a comunidade local. Os quatro Programas Sociais (educação para a saúde, integração comunidade, educação ambiental e participação cida-dã) nortearam tais ações.

Seguem alguns destaques da safra em cada um dos polos onde a Biosev está presente:

• Polo Lagoa da Prata: campanha de prevenção a incêndios criminosos nas escolas do município de Lagoa da Prata e Japaraíba, ambas em Minas Gerais; e plantio de 10 mil mudas na-tivas em duas Áreas de Preservação Permanente nesta última cidade;

• Polo Leme: parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, onde a Biosev participou do Circuito da Sustentabilidade com doação de mil mudas nativas;

• Polo Ribeirão Preto: doação de mais de 107 mil mudas de espécies nativas para funcionários, comunidades e for-necedores, entre outros;

• Polo Nordeste: campanhas de combate a incêndios em escolas, com distribui-ção de cartilhas e realização de jogos lúdicos e mais de 700 itens arrecada-dos em campanha para gestantes;

• Polo MS: mais de 16.400 atendimentos de saúde realizados, sendo 6.281 para a população local e os demais para os colaboradores; e realização de cam-panhas de conscientização ambiental para cerca de 400 alunos e professores da rede pública (Projeto Florestinha).

povos indígenAs GRI G4-dMa, G4-hR8As comunidades indígenas configuram uma organização social com direitos sobre a terra nos termos da lei. O posicionamen-to da Biosev é o de garantir o cumprimen-to da sua Política de Terras Indígenas. Por isso, a Empresa realiza, a casa seis meses, o georreferenciamento de suas áreas produ-tivas no Mato Grosso do Sul e no Nordeste.

Durante a safra 2016/2017, não houve registros de violação de direitos de povos indígenas e tradicionais, assim como se manteve ativo o compromisso de não ar-rendamento de terra ou compra de cana--de-açúcar provenientes dessas áreas.

foRnecedoRes GRI G4-dMa, G4-12

Os fornecedores, parte fundamental para o desenvolvimento dos negócios, são divi-didos em dois tipos de contratos. Em uma primeira modalidade, referente a parcerias ou arrendamentos, a Biosev é responsável pela área de cultivo e por toda a operação agrícola. Na segunda, os fornecedores produzem, efetuam tratos culturais e são responsáveis pela colheita, entregando a cana diretamente na usina, ou a com-panhia se responsabiliza pela colheita na área plantada. Na safra 2016/2017, o número de par-cerias e arrendamentos relacionados à primeira modalidade foi de 1.275. A matéria-prima produzida nessas áreas é considerada produção própria da Biosev. Além disso, 1.170 fornecedores que se

a biosev conta com uma política de uso de terras indígenas.

1.275parceiros e arrendatários trabalham com a biosev

a biosev organiza regularmente encontros com fornecedores.encaixam na segunda modalidade res-ponderam por 35% da cana utilizada no processo industrial da Empresa.

Semelhante a outros períodos, a Com-panhia organizou entre fornecedores e parceiros uma campanha de engaja-mento sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), em conformidade com o novo Código Florestal. Trata-se de uma forma de tentar mitigar riscos socioambientais e assegurar o cumprimento legal.

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seleção Uma série de fatores influencia a contrata-ção de fornecedores ou a celebração de parcerias, dentre os quais estão as condições econômicas e técnicas (logística e viabilidade de colheita, seja manual ou mecânica) e de conformidade legal, que abrangem as condições ambientais, como a presença de Área de Reserva Legal, Área de Preservação Permanente e a existência de termos de compromisso.

Todos os contratos possuem cláusulas que proíbem o trabalho infantil ou sob condi-ções análogas à escravidão. Durante a safra, não houve nenhuma ocorrência dessa natu-reza na Companhia. Ainda assim, ciente dos riscos nas operações de plantio e colheita manual, a Biosev iniciou um processo para identificar e tratar impactos relacionados às práticas trabalhistas, de direitos huma-nos, meio ambiente, saúde e segurança na cadeia de parceiros e fornecedores de cana. Essas questões fazem parte dos compro-missos firmados com o acionista Internatio-nal Finance Corporation (IFC).

No ciclo 2016/2017, foi desenvolvido um procedimento de identificação e mitigação de impactos e riscos na cadeia de forneci-mento de cana-de-açúcar e ocorreu defini-ção dos requisitos socioambientais míni-mos a serem exigidos dos fornecedores de cana-de-açúcar. GRI G4-hR5, G4-hR6

impActosNa safra 2016/2017, foi realizado um diagnóstico com um público selecionado de fornecedores, com o intuito de iden-tificar impactos e riscos socioambientais na cadeia de fornecimento. O resultado desse estudo deu origem a um manual elaborado por uma equipe multidisciplinar da Empresa, o qual em breve será dispo-nibilizado e cujo objetivo foi o de tornar as informações relacionadas ao tema mais claras e compreensíveis. Esse traba-lho também deu origem a uma série de estratégias a serem empregadas no ciclo 2017/2018, no que se refere a avaliação de fornecedores e trabalho conjunto. GRI G4-en33, G4-la15, G4-hR11, G4-so10

diagnóstico com fornecedores identificou riscos socioambientais.

Redução de custos para os produtores rurais parceiros da Empresa.

Aumento do volume de cana-de-açúcar fidelizada por meio de contratos com maior tempo de vigência.

Redução de colheita manual por meio de plantio (incremento de sistematização das áreas).

Melhoria no manejo varietal dos fornecedores por meio de plantio.

Contribuição para a melhoria contínua dos canaviais dos fornecedores.

2 3

45

35

25

15

5

2014/2015 2015/2016 2016/2017

ração para pecuária fornecida próximo ao preço de custo (em mil toneladas)

4 5

compra de icms de fornecedores pela empresa (em R$ milhões)

3,5

2,5

1,5

5

2014/2015 2015/2016 2016/2017

descontos (em R$ milhões)

2014/2015

2015/2016

2016/2017

5,02,0 6,07,03,00 8,04,01,0

Sobre defensivosSobre fertilizantes

repasse de áreas para o plantio (em hectares)

Cana-de-açúcar – estrutura Biosev Cana-de-açúcar – adiantamento de recursosCerais - amendoim Cerais - soja

14.000

6.000

2.0000

10.000

2014/2015 2015/2016 2016/2017

Compra de ICMS de fornecedores pela Empresa.

Ração parapecuária fornecidapróximo ao preçode custo.

Parceria com cooperativas para compra com desconto de fertilizantes e defensivos.

Fornecimento de mudas sadias de cana-de-açúcar.

Apoio técnico--operacional.

Concessão de crédito.

Transferência de tecnologia.

Aplicado em todas as unidades operacionais , em maior ou menor escala,o programa tem como objetivo aumentar a produtividade e a sinergia entrea Companhia e os fornecedores de cana, trazendo benefícios para os dois lados.

Programa mais cana

resultados

Repasse de áreas para plantio de cereais.

Realização do plantio de cana- -de-açúcar.

Repasse de áreas para plantio de cana-de-açúcar.

Procedimento de gestão de SSMA para produtos químicos.

Instalação gradual de sistemas de contenção em tanques de produtos químicos.

Inspeções e manutenções periódicas visam garantir a integridade dos tanques.

Procedimento de comunicação, análise e tratamento de incidentes.

Investigações dos incidentes ocorridos, incluindo análise de abrangência (possibilidade de ocorrer em outras unidades), seguidas da definição de tratativas imediatas e de planos de ação para evitar novas ocorrências.

Plano de Atendimento a Emergências nas 11 unidades.

Contratação de empresa para atendimento a emergências.

Investimento na melhoria contínua de estruturas e processos das atividades de aplicação de vinhaça e águas residuárias no campo.

Planejamento e controlede aplicações de vinhaçae águas residuárias nasáreas agrícolas, de formaa maximizar a eficiênciaoperacional, por meio dodesenvolvimento anualdo Plano de Aplicaçãode Vinhaça (PAV), queconsidera o relevo e asnecessidades da cultura,bem como a fertilidade do solo, as concentrações de potássio na mistura e a demanda de nutrientespela cana.

Programas de redução do consumo de água: reduzindo--se o volume de água captada, reduz-se a geração de águas residuárias, mitigando riscos socioambientais.

ações de mitigaçãoEntre as atividades que a Biosev realiza para a mitigação de impactos potenciais negativos sobre a biodiversidade estão:

Elaboração de Plano Diretor de Fertirrigação (PDF), que estabelece diretrizes e orienta investimentos de médio e longo prazo para melhorar o controle e a gestão das quantidades de vinhaça e água residuária destinadas a áreas de cultivo, e que analisa potenciais áreas de expansão de aplicação de vinhaça para aumentar a produtividade.

vinhaça e águas residuárias1

Produtos químicos2 incidentes ambientais3

Programa de prevenção, controle e gestão da ocorrência de incêndios.

Treinamentos internos e para fornecedores sobre o Código Florestal, com foco em preservar áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente.

Procedimento interno para gestão dos defensivos agrícolas, coibindo uso daqueles altamente tóxicos (classes 1a e 1b da Organização Mundial da Saúde).

incêndios4 defensivos agrícolas5 Proteção de áreas nativas6

Procedimento para aplicação aérea de defensivos agrícolas.

!

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BIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017 deseMpenHo soCial

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deseMpenHo aMbientalBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

As atividades da Biosev dependem direta-mente do meio ambiente para prosperar. Por isso, o cuidado, especialmente com a terra, faz parte de uma série de ações inter--relacionadas e que também abarcam as dimensões de saúde e segurança.

O grande norteador do desempenho am-biental é o Programa Prisma, que trouxe evoluções desde sua implantação, como elaboração de diretrizes e procedimentos para gestão de águas e efluentes, de produ-tos químicos e controle de incêndios, dentre outros. Muitas das ações desenvolvidas pelo programa são estendidas a colaboradores, fornecedores e comunidades vizinhas. No ciclo 2016/2017, a Biosev investiu R$ 14,32 milhões em projetos de SSMA, incluindo melhorias nos processos e no uso de tecno-logias para mitigar os impactos ambientais.

A Empresa está se estruturando para atender aos requisitos da certificação Bonsucro em todas as suas unidades (por ora, apenas a unidade de Santa Elisa é certificada) e também participar de iniciativas ligadas à sustentabilidade. Uma delas é o Protocolo Ambiental, implantado pelo governo paulista a fim de desenvol-ver ações que estimulem as boas práticas ambientais para o setor sucroenergético.

Todas as unidades da Companhia localiza-das no estado de São Paulo são signatá-rias da iniciativa, cujo certificado é renova-do anualmente. As principais medidas do protocolo são voltadas à eliminação das queimas da cana-de-açúcar (dando lugar à mecanização das lavouras) e da palha da cana (excelente fonte para produção de energia), à proteção dos remanescen-tes florestais de nascentes e matas ciliares e ao controle de erosões. GRI G4-15

Gestão de eMIssões atMosféRIcas GRI G4-dMa

emissões dAs cAldeirAsAs usinas da Biosev contam com sistemas de lavagem de gases em suas caldeiras para redução das emissões atmosféricas. O monitoramento das emissões de material particulado e NOx (óxidos de nitrogênio) é realizado por empresas especializadas. Os certificados analíticos das campanhas de medição subsidiam as atividades de manu-tenções e as regulagens periódicas nos sis-temas de captação de material particulado e nos equipamentos de lavagem dos gases oriundos dos processos produtivos.

7desempenho AmBientAl GRI G4-dMa

2015/2016** 2016/2017

tcO2E tcO2E/tc tcO2E tcO2E/tc

Emissões não biogênicas*

Escopo 1 540.326 0,0175 833.559 0,0264

Escopo 2 21.890 0,0007 12.018 0,0004

Escopo 3 709.378 0,0229 857.446 0,0272

Subtotal 1.271.593 0,0411 1.703.023 0,0540 Emissões biogênicas* (fontes renováveis)

Escopo 1 7.936.079 0,2563 8.443.692 0,2678

Escopo 2 - - - -

Escopo 3 14.472 0,0005 14.798 0,0005

Subtotal 7.950.551 0,2568 8.458.490 0,2682

Total Emissões totais 9.222.144 0,2979 10.161.513 0,3222

emissões de gAses de efeito estufA GRI G4-en15, G4-en16, G4-en17

*Emissões biogênicas são provenientes da queima de bagaço e etanol. **Os dados da safra 2015/2016 sofreram ajustes após o reporte, mas não houve impacto significativo sobre os resultados (o índice de emissões totais passou de 0,3096 tCO2e/tc para 0,2979 tCO2e/tc).

o programa prisma norteia a gestão ambiental.

Referente ao escopo 1, o aumento dos índices médios de emissões não biogênicas e biogênicas por tonelada de cana processada (tCO2e/tc) é justificado principalmente pelo ajuste do fator de emissão referente à queima de bagaço de acordo com a metodologia GHG Protocol e pelo aprimoramento da metodologia de cálculo nas fontes de emissão de processo (aplicação de calcário no solo, fertirrigação e aplicação de torta de filtro).

No tocante às emissões do esco-po 2, referentes ao consumo de energia, a redução do índice mé-

dio de emissões por tonelada de cana processada (tCO2e/tc) se justifica principalmente pela forte diminuição do fator médio de emissão do sistema interligado nacional utilizado para o cálculo.

Por fim, o aumento dos índices médios de emissões biogênicas por tonelada de cana proces-sada (tCO2e/tc) do escopo 3 é justificado principalmente pelo incremento do fator global de emissão de GEE da Biosev. Esse fator é reaplicado na metodo-logia de cálculo do inventário para a obtenção das emissões inerentes ao processamento da cana de terceiros.

Do total das emissões, 83% são de origem biogênica (provenientes da queima de bagaço e etanol) e representam emissões neutras de gases de efeito estufa. Isso se dá pelo fato de que as plantações retiram o CO2 da atmosfera para se desenvolver, sendo esse gás devolvido à atmosfera após a queima dos combustíveis.

análISE dO InVEntáRIO

R$ 14,32 milhões foram investidos em projetos de ssMa

0,3222 tcO2e/tc foi o índice de emissões de gases de efeito estufa da biosev

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deseMpenHo aMbientalBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

controle de incêndios GRI G4-dMaEntre os diversos danos ambientais, os incêndios contribuem para o aumento do volume de emissões atmosféricas e podem atingir áreas verdes, impactando a biodiversidade.

Diante desse contexto, a Companhia criou um programa de controle, gestão e prevenção de incêndios em proprieda-des agrícolas, lançado na safra passada e aprimorado no ciclo 2016/2017, com intuito de reduzir as ocorrências (natu-rais ou criminosas) nos canaviais.

O programa envolve a colaboração de diversos departamentos da Empresa e foi estruturado a partir de um mapea-mento das fontes de risco para avaliar as principais causas e onde e quando os incêndios ocorrem com mais frequência, de forma a orientar as ações preventivas. Nesse mapeamento, foram levados em consideração variados aspectos, como a proximidade a fontes de água, se há ponto de observação, rodovias ao redor e proximidade de áreas verdes, entre outros. Como resultado desse trabalho, as áreas de plantio foram classificadas de acordo com uma escala de risco de in-cêndio: baixo, médio, alto ou muito alto.

A partir dessa classificação, foram ado-tadas medidas de mitigação, tais como: implantação de aceiros (faixas que não apresentam vegetação ou resíduos que

possam alastrar os incêndios de uma área para outra) entre as áreas de culti-vo de cana-de-açúcar e áreas de pre-servação, campanhas internas e exter-nas de combate a incêndios, instalação de fumódromos nas áreas de vivência, estabelecimento de planos de auxílio mútuo em caso de incêndios, simula-dos de combate a incêndios, rotinas de inspeção em equipamentos de combate a incêndio e máquinas agrícolas e pre-sença de caminhões-pipa nas frentes de colheita, entre outros.

Dentre os destaques dessa safra, o case de “prevenção de incêndios” foi premiado (17ª posição) na 14ª edição do Benchmar-king Brasil de Sustentabilidade. Adicio-nalmente, na unidade de Leme (SP), a casa de brigada foi reformada (em aten-dimento às normas NR23 e IT 17 do Corpo de Bombeiros), permitindo sua melhor localização e organização dos equipa-mentos de emergência. Por fim, as unida-des promoveram campanhas internas e/ou externas de prevenção de incêndios em áreas agrícolas.

Com relação aos resultados da safra 2016/2017, apesar dos esforços atrelados ao programa de prevenção de incêndios, de forma global houve aumento no índice de ocorrências de incêndios (1.771 casos na safra 2016/2017 contra 1.264 na safra ante-rior) e da área total atingida (43.120 ha na safra 2016/2017 contra 27.964 ha na safra anterior). Dentre as justificativas apresen-tadas pelas unidades, foram destacados maior confiabilidade dos dados monito-rados após a implementação do procedi-mento, fatores climáticos mais críticos em determinadas regiões (meses mais secos com umidade relativa do ar baixa) - por exemplo, nas unidades do Polo Nordeste e em Santa Elisa - e incidência de casos de incêndios de origem desconhecida.

De forma a mitigar as ocorrências, intensi-ficaremos a orientação das unidades com relação à aplicação das medidas preventi-vas presentes no procedimento.

Melhorias no transporte foram mapeadas por todas as unidades.

É prioridade da biosev prevenir incêndios.

17a posiçãona 14ª edição do benchmarkingbrasil de sustentabilidade para o case do programa de prevenção de incêndios

IMPactos de tRansPoRte e loGístIca G4-en30

Na safra 2016/2017, divulgou-se um procedimento de identificação e mitiga-ção de impactos e riscos em relação ao transporte de cana-de-açúcar.

Adicionalmente, melhorias a serem im-plementadas foram mapeadas por todas as unidades a partir da realização de um diagnóstico que contemplou avaliação de impactos gerados pelo transporte de cana, tais como poeira, ruído e contami-nações por vazamentos. O diagnóstico também incluiu análise das respectivas ações de mitigação dos impactos - por exemplo, umectação de vias para re-dução da emissão de poeira, inspeções pré-uso dos equipamentos e manuten-ção preventiva da frota para redução dos ruídos e do risco de acidentes.

Por fim, os fornecedores de transporte de cargas foram orientados a respeito do fluxo de comunicação e responsabi-lidades em caso de acidentes envolven-do transporte terceirizado de produtos. Iniciou-se, também, a atualização de registro de contratos, assim como a as-sinatura de contratos com empresas de emergência ambiental e seguradoras.

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deseMpenHo aMbientalBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

Gestão de RecuRsos hídRIcos GRI G4-dMa

A Biosev deu continuidade ao progra-ma de gestão das águas e efluentes, de forma a reduzir o consumo de água e, consequentemente, a geração de águas residuárias.

No ano-safra 2016/2017, as unidades rea-lizaram e/ou aperfeiçoaram seus balan-ços hídricos e efetuaram estudos sobre o risco de desabastecimento em caso de crise hídrica. Com base nos resultados, deram início à elaboração de progra-mas de redução de consumo de água, com definição de planejamento tempo-ral e financeiro para implementação de projetos como o mapeamento das redes hídricas, o aprimoramento dos balanços

hídricos, o fechamento de circuitos, a setorização das medições de consumo, a instalação, revisão e calibração de medidores de vazão e o lançamento de campanhas de conscientização de com-bate ao desperdício.

Entre os benefícios esperados estão reduções de: consumo de água, gera-ção de efluentes, acidentes ambientais e autuações e infrações. Além disso, os programas de redução gerarão maior grau de atendimento às metas definidas por legislações e partes interessadas.

De modo a efetuar a gestão dos indi-cadores de desempenho (consumo de água e geração de efluentes), a Compa-nhia se vale do software Sigind, ferra-menta utilizada pela equipe operacional responsável por gerenciar todos os

processos produtivos. Os dados de cap-tação e descarte de água são consolida-dos pela área de SSMA, e as informações são monitoradas por meio de medidores de vazão ou por estimativas. A maioria das unidades possui sistema online de controle, permitindo a visualização em tempo real do consumo de água, assim como dos efluentes gerados.

Destaca-se também o aumento de confiabilidade de dados de consumo de água obtidos durante a safra, graças à instalação de novos medidores de vazão em Lagoa da Prata, Rio Brilhante, Passa Tempo e Maracaju.

Com relação à gestão de águas residuá-rias, foram realizados reformas e reparos nas estações de tratamento de esgoto nas unidades do Polo Mato Grosso do Sul.

consumoO aumento do consumo total de água, de aproximadamente 5%, é em parte justificado pelo aumento da moagem total, de aproximadamente 2%. A varia-ção de 3% do índice relativo m3/tc (de 1,17 a 1,20) está dentro de uma margem aceitável, levando-se em consideração o aumento de confiabilidade de dados ob-tido durante a safra e as incertezas dos aparelhos de medição.

Como, durante a safra 2016/2017, o mix produtivo tendeu para uma maior pro-dução de açúcar e menor produção de etanol, ocorreu redução da geração de vinhaça, que é diretamente atrelada à produção do etanol. Por sua vez, o au-mento da geração de águas residuárias está coerente com o aumento do consu-mo total de água.

tOtal dE REtIRada dE áGua POR FOntE m3 GRI G4-en8

2014/2015 2015/2016 2016/2017 Variação (m3/tc) 2016/2017 versus 2015/2016

Captação Volume (mil m3) m3/tc Volume

(mil m3) m3/tc Volume (mil m3) m3/tc

Subterrânea 4.916,93 0,16 5.960,67 0,19 5.438,33 0,17 -9,24%

Superfície 29.663,99 1,02 30.202,91 0,98 32.542,84 1,03 5,30%

Total 34.580,92 1,18 36.163,58 1,17 37.981,17 1,20 2,94%

dEScaRtE tOtal dE áGua GRI G4-en22

2014/2015 2015/2016 2016/2017 Variação (m3/tc) 2016/2017 versus 2015/2016

Geração (m³) m³/tc Geração (m³) m³/tc Geração (m³) m³/tc

Água re-síduária 21.993.050,59 0,78 24.563.403,97 0,79 26.575.230,57 0,83 5,38%

Vinhaça 10.007.152,00 0,35 11.441.593,83 0,37 10.022.902,09 0,32 -14,10%

dEScaRtE tOtal dE áGua, dIScRImInadO POR qualIdadE E dEStInaçãO GRI G4-en22

biosev deu início ao programa de redução de consumo de água.

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Redução de custos para os produtores rurais parceiros da Empresa.

Aumento do volume de cana-de-açúcar fidelizada por meio de contratos com maior tempo de vigência.

Redução de colheita manual por meio de plantio (incremento de sistematização das áreas).

Melhoria no manejo varietal dos fornecedores por meio de plantio.

Contribuição para a melhoria contínua dos canaviais dos fornecedores.

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descontos (em R$ milhões)

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5,02,0 6,07,03,00 8,04,01,0

Sobre defensivosSobre fertilizantes

repasse de áreas para o plantio (em hectares)

Cana-de-açúcar – estrutura Biosev Cana-de-açúcar – adiantamento de recursosCerais - amendoim Cerais - soja

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2014/2015 2015/2016 2016/2017

Compra de ICMS de fornecedores pela Empresa.

Ração parapecuária fornecidapróximo ao preçode custo.

Parceria com cooperativas para compra com desconto de fertilizantes e defensivos.

Fornecimento de mudas sadias de cana-de-açúcar.

Apoio técnico--operacional.

Concessão de crédito.

Transferência de tecnologia.

Aplicado em todas as unidades operacionais , em maior ou menor escala,o programa tem como objetivo aumentar a produtividade e a sinergia entrea Companhia e os fornecedores de cana, trazendo benefícios para os dois lados.

Programa mais cana

resultados

Repasse de áreas para plantio de cereais.

Realização do plantio de cana- -de-açúcar.

Repasse de áreas para plantio de cana-de-açúcar.

Procedimento de gestão de SSMA para produtos químicos.

Instalação gradual de sistemas de contenção em tanques de produtos químicos.

Inspeções e manutenções periódicas visam garantir a integridade dos tanques.

Procedimento de comunicação, análise e tratamento de incidentes.

Investigações dos incidentes ocorridos, incluindo análise de abrangência (possibilidade de ocorrer em outras unidades), seguidas da definição de tratativas imediatas e de planos de ação para evitar novas ocorrências.

Plano de Atendimento a Emergências nas 11 unidades.

Contratação de empresa para atendimento a emergências.

Investimento na melhoria contínua de estruturas e processos das atividades de aplicação de vinhaça e águas residuárias no campo.

Planejamento e controlede aplicações de vinhaçae águas residuárias nasáreas agrícolas, de formaa maximizar a eficiênciaoperacional, por meio dodesenvolvimento anualdo Plano de Aplicaçãode Vinhaça (PAV), queconsidera o relevo e asnecessidades da cultura,bem como a fertilidade do solo, as concentrações de potássio na mistura e a demanda de nutrientespela cana.

Programas de redução do consumo de água: reduzindo--se o volume de água captada, reduz-se a geração de águas residuárias, mitigando riscos socioambientais.

ações de mitigaçãoEntre as atividades que a Biosev realiza para a mitigação de impactos potenciais negativos sobre a biodiversidade estão:

Elaboração de Plano Diretor de Fertirrigação (PDF), que estabelece diretrizes e orienta investimentos de médio e longo prazo para melhorar o controle e a gestão das quantidades de vinhaça e água residuária destinadas a áreas de cultivo, e que analisa potenciais áreas de expansão de aplicação de vinhaça para aumentar a produtividade.

vinhaça e águas residuárias1

Produtos químicos2 incidentes ambientais3

Programa de prevenção, controle e gestão da ocorrência de incêndios.

Treinamentos internos e para fornecedores sobre o Código Florestal, com foco em preservar áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente.

Procedimento interno para gestão dos defensivos agrícolas, coibindo uso daqueles altamente tóxicos (classes 1a e 1b da Organização Mundial da Saúde).

incêndios4 defensivos agrícolas5 Proteção de áreas nativas6

Procedimento para aplicação aérea de defensivos agrícolas.

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BIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017 deseMpenHo aMbiental

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IMPactos na BIodIveRsIdade GRI G4-dMa, G4-en12, G4-en29

O uso de produtos químicos, tanto na indústria quanto na área agrícola, otimiza a performance de processos. O uso da vi-nhaça, subproduto rico em potássio, e de águas residuárias na fertirrigação é exem-plo de reaproveitamento eficiente nas operações agrícolas. Por sua vez, o uso adequado de fertilizantes minerais e de defensivos agrícolas propicia aumento de produtividade. Por fim, o armazenamento de subprodutos e produtos líquidos, como o etanol, é inerente ao processo produtivo do setor sucroenergético. Porém, a caute-la em relação a esses recursos no trans-porte, no armazenamento e na aplicação tem o mesmo peso que seus benefícios.

Um eventual vazamento de vinhaça, águas residuárias ou fertilizantes causa impac-tos sobre a flora e a fauna, uma vez que as qualidades do solo e da água sofrem alteração. Ao mesmo tempo, se aplicados além da capacidade de absorção da área destinada, podem saturar o solo, prejudi-cando sua qualidade e sua produtividade, além de alterar o processo ecológico do local. Já um vazamento de produtos quí-micos, subprodutos ou produtos líquidos também pode impactar a biodiversidade.

Os incêndios nos canaviais são outro per-manente ponto de alerta. Eles impactam a fauna e a flora, principalmente quando fogem ao controle e avançam para Áreas de Proteção Permanente e Reserva Legal. Além da perda da biodiversidade na área diretamente atingida, prejudicam a rota de deslocamento dos animais.

A Biosev trabalha de forma preventiva na gestão de incidentes atrelados a vaza-mentos e na prevenção incêndios, miti-gando riscos socioambientais. Em caso de incidentes, busca atuar de forma tempes-tiva e transparente para mitigar ao máxi-mo os possíveis impactos e compensar os danos ocorridos. Na safra 2016/2017,

a Biosev aprimorou o procedimento de comunicação, análise e tratamento de incidentes, incluindo os ambientais.

As ações preventivas e reativas da Com-panhia foram de fundamental importância para mitigar os impactos dos 12 vazamen-tos de maior porte ocorridos durante o ano-safra 2016/2017, distribuídos nas uni-dades Giasa, Leme, Santa Elisa e Vale do Rosário e relacionados à vinhaça, à água residuária, à água de limpeza ou a produ-tos químicos. GRI G4-en24 Atenção às áreAs protegidAs GRI G4-en11

O cultivo de cana acontece majoritaria-mente em áreas agricultáveis de terceiros, por meio de parcerias ou contratos de fornecimento, sendo que contratualmen-te a gestão da Biosev está delimitada, na maioria dos casos, apenas às áreas agri-cultáveis, sendo a manutenção de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal de responsabilidade exclusiva dos proprietários. Mesmo assim, a Biosev bus-ca sempre estimular a preservação dessas áreas por seus parceiros e fornecedores, realizando anualmente treinamentos sobre temas como Cadastro Ambiental Rural e Novo Código Florestal. Por fim, cumpre assegurar que, nos demais casos, ou seja, quando especificada a responsabilidade da gestão das áreas verdes por parte da Companhia, incluindo áreas verdes das unidades industriais, a Biosev se responsa-biliza pela sua preservação.

a biosev trabalha de forma preventiva na gestão de incidentes.

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suMÁRio de ConteÚdo da gRiBIOSEV RelatóRio de sustentabilidade 2016/2017

cOntEÚdOS-PadRãO GERaIS PáGIna/ RESPOSta OmISSõES VERIFIcaçãO

EXtERna

Estratégia e análise

G4-1 Declaração do decisor mais graduado da Organização (p. ex.: seu diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo equivalente) sobre a relevância da sus-tentabilidade para a Organização e sua estra-tégia de sustentabilidade

6 Não

G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades: enfocar os principais impac-tos da Organização sobre a sustentabilidade e seus efeitos para stakeholders

6, 24 Não

Perfil organizacional

G4-3 Nome da Organização 8 Não

G4-4 Principais marcas, produtos e serviços 8 Não

G4-5 Localização da sede da Organização 8 e 88 Não

G4-6 Número de países nos quais a Organiza-ção opera e nome dos países nos quais a suas principais operações estão localizadas ou que são especificamente relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório

8 Não

G4-7 Natureza da propriedade e forma jurídica da Organização 8 Não

G4-8 Mercados em que a Organização atua (com discriminação geográfica, setores cober-tos e tipos de clientes e beneficiários)

8 Não

G4-9 Porte da Organização 8, 12 e 47 Não

G4-10 Número total de colaboradores unGc 48 Não

G4-11 Percentual do total de colaboradores co-bertos por acordos de negociação coletiva unGc 56 Não

G4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da Organização 8 e 67 Não

G4-13 Mudanças significativas ocorridas no decorrer do período coberto pelo relatório em relação a porte, estrutura, participação acioná-ria ou cadeia de fornecedores da Organização

No período, não ocorreram mudan-ças significativas

Não

suMáRIo de conteúdo da GRI

cOntEÚdOS-PadRãO GERaIS PáGIna/ RESPOSta OmISSõES VERIFIcaçãO

EXtERna

G4-14 Se e como a Organização adota a abor-dagem ou princípio da precaução 25 Não

G4-15 Lista das cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a Organização subscreve ou endossa

70 Não

G4-16 Lista da participação em associações (p. ex.: associações setoriais) e organizações nacionais ou internacionais de defesa

41 Não

Aspectos materiais identificados e limites

G4-17 Lista de todas as entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos equivalentes da Organização

4 Não

G4-18 Explicação do processo adotado para definir o conteúdo do relatório e os limites dos aspectos

4 Não

G4-19 Lista de todos os aspectos materiais identificados no processo de definição do con-teúdo do relatório

5 Não

G4-20 Para cada aspecto material, relate o limi-te do aspecto dentro da Organização 5 Não

G4-21 Para cada aspecto material, relate seu limite fora da Organização 5 Não

G4-22 Efeito de quaisquer reformulações de in-formações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para essas reformulações

As reformulações são indicadas ao longo das respos-tas dos outros indicadores gerais e específicos

Não

G4-23 Alterações significativas em relação a períodos cobertos por relatórios anteriores em escopo e limites de aspecto

Não houve altera-ções significativas com relação ao escopo e limites de aspecto (organiza-cional, temporal)

Não

Engajamento de stakeholders

G4-24 Lista de grupos de stakeholders engaja-dos pela Organização 32 e 33 Não

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cOntEÚdOS-PadRãO GERaIS PáGIna/ RESPOSta OmISSõES VERIFIcaçãO

EXtERna

G4-25 Base usada para a identificação e sele-ção de stakeholders para engajamento 32 Não

G4-26 Abordagem adotada pela Organização para envolver os stakeholders, inclusive a fre-quência do seu engajamento discriminada por tipo e grupo, com uma indicação de se algum engajamento foi especificamente promovido como parte do processo de preparação do relatório

32 Não

G4-27 Principais tópicos e preocupações levan-tadas durante o engajamento de stakeholders e as medidas adotadas pela Organização para abordar esses tópicos e preocupações, inclusi-ve no processo de relatá-los. Relate os grupos de stakeholders que levantaram cada uma das questões e preocupações mencionadas

5 e 63 Não

Perfil do relatório

G4-28 Período coberto pelo relatório (p. ex.: ano fiscal ou civil) para as informações apre-sentadas

4 Não

G4-29 Data do relatório anterior mais recente (se houver)

2016, referente à safra 2015/2016 Não

G4-30 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc) 4 Não

G4-31 Ponto de contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo 4 e 88 Não

G4-32 Opção “de acordo” escolhida pela Orga-nização 4 Não

G4-33 Política e prática corrente adotadas pela Organização para submeter o relatório a uma verificação externa

4 Não

Governança

G4-34 Estrutura de governança da Organiza-ção, incluindo os comitês do mais alto órgão de governança. Identifique todos os comitês responsáveis pelo assessoramento do conselho na tomada de decisões que possuam impactos econômicos, ambientais e sociais

22 Não

Ética e integridade

G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da Organização, como códi-gos de conduta e de ética

23 e 26 Não

cOntEÚdOS-PadRãO ESPEcíFIcOS PáGIna/ RESPOSta OmISSõES VERIFIcaçãO

EXtERna

Desempenho econômico

Desempenho econômico unGc

G4-dMa Forma de gestão 36, 39, 43 a 47 Não

G4-ec1 Valor econômico direto gerado e distribuído 46 Não

G4-ec2 Implicações financeiras e outros riscos e oportuni-dades para as atividades da Organização em decorrência de mudanças climáticas

36 e 39 Não

Impactos econô-micos indiretos

G4-dMa Forma de gestão 32 e 33 e 62 a 66 Não

G4-ec8 Impactos econômicos indiretos 32 e 62 Não

Categoria ambiental unGc

Água

G4-dMa Forma de gestão 74 e 75 Não

G4-en8 Total de retirada de água por fonte 75 Não

Biodiversidade

G4-dMa Forma de gestão 76 Não

G4-en11 Áreas protegidas 76 Não

G4-en12 Descrição de impac-tos significativos de ativida-des, produtos e serviços sobre a biodiversidade em áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade situa-das fora de áreas protegidas

76 Não

Emissões

G4-dMa Forma de gestão 70, 71 e 72 Não

G4-en15 Emissões diretas de gases de efeito estufa (GEE) (Escopo 1)

71 Não

G4-en16 Emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da aquisição de energia (Escopo 2)

71 Não

G4-en17 Outras emissões indi-retas de gases de efeito estufa (GEE) (Escopo 3)

71 Não

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cOntEÚdOS-PadRãO ESPEcíFIcOS PáGIna/ RESPOSta OmISSõES VERIFIcaçãO

EXtERna

G4-en18 Intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE)

71 Não

G4-en19 Redução de emis-sões de gases de efeito estu-fa (GEE)

Não foram iden-tificados projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa no período reportado

Não

Efluentes e resíduos

G4-dMa Forma de gestão 74 e 75 Não

G4-en22 Descarte total de água, discriminado por quali-dade e destinação

74 e 75 Não

G4-en24 Número total e vo-lume de vazamentos signifi-cativos

76

Não foi possível contabilizar o volume total dos vazamentos

Não

G4-en26 Identificação, tamanho, status de proteção e valor da biodiversidade de corpos d’água e habitats relacio-nados significativamente afetados por descargas e drenagem de água realiza-dos pela Organização

-Informação não dispo-nível

Não

Conformidade

G4-dMa Forma de gestão 22 Não

G4-en29 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não confor-midade com leis e regula-mentos ambientais

Na safra, o valor total de multas foi de R$ 1.437.803,85 e não foram iden-tificadas sanções não monetárias. O acréscimo de R$ 1 milhão nesta safra se deu em razão do aumento do nú-mero de autuações decorrentes de incêndios em áreas agropastoris e de vegetação nativa

Não

cOntEÚdOS-PadRãO ESPEcíFIcOS PáGIna/ RESPOSta OmISSõES VERIFIcaçãO

EXtERna

Transportes

G4-dMa Forma de gestão 73 Não

G4-en30 Impactos ambien-tais significativos decorren-tes do transporte de produ-tos e outros bens e materiais usados nas operações da Organização, bem como do transporte de seus colabo-radores

73 Não

Avaliação ambiental de fornecedores

G4-dMa Forma de gestão 68 Não

G4-en33 Impactos ambien-tais negativos significativos, reais e potenciais, na cadeia de fornecedores e medidas tomadas a esse respeito

68 Não

Mecanismos de queixas e reclamações relativas a impactos ambientais

G4-dMa Forma de gestão 34 e 35 Não

G4-en34 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos ambientais registra-das, processadas e soluciona-das por meio de mecanismo formal

34 Não

Categoria social – práticas trabalhistas e trabalho decente unGc

Emprego

G4-dMa Forma de gestão 48 e 52 Não

G4-la1 Número total e taxas de novas contratações de colaboradores e rotatividade de colaboradores por faixa etária, gênero e região

49 Não

G4-la2 Benefícios concedidos a colaboradores de tempo integral que não são ofereci-dos a colaboradores tempo-rários ou em regime de meio período, discriminados por unidades operacionais impor-tantes da Organização

50 Não

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EXtERna

Relações trabalhistas unGc

G4-dMa Forma de gestão 84 Não

G4-la4 Prazo mínimo de notificação sobre mudanças operacionais e se elas são especificadas em acordos de negociação coletiva

Convém destacar que todas as in-formações relacio-nadas a mudan-ças operacionais que envolvam os colaboradores da Empresa são repor-tadas ao sindicato com antecedência. Todo tipo de nego-ciação é previamen-te estudado junto com cada sindicato, analisado e repor-tado a cada passo, até o momento de conclusão. Os pra-zos de notificação dos colaboradores com relação a mu-danças operacionais que os envolvam são acordados com cada área

Não

Saúde e segurança no trabalho

G4-dMa Forma de gestão 54, 55 e 56 Não

G4-la6 Tipos e taxas de le-sões, doenças ocupacionais, dias perdidos e absenteísmo e número de óbitos relaciona-dos ao trabalho, discrimina-dos por região e gênero

55 Não

G4-la8 Tópicos relativos à saúde e à segurança co-bertos por acordos formais com sindicatos

56 Não

Treinamento e educação

G4-dMa Forma de gestão 58 Não

G4-la9 Número médio de horas de treinamento por ano por colaborador, discrimina-do por gênero e categoria funcional

59 Não

cOntEÚdOS-PadRãO ESPEcíFIcOS PáGIna/ RESPOSta OmISSõES VERIFIcaçãO

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Diversidade e igualdade de oportunidades

G4-dMa Forma de gestão 52

G4-la12 Composição dos grupos responsáveis pela governança e discriminação de colaboradores por cate-goria funcional, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicado-res de diversidade

52 e 53 Não

Igualdade de remuneração entre mulheres e homens

G4-dMa Forma de gestão 50

G4-la13 Razão matemática do salário e remuneração entre mulheres e homens, discriminada por categoria funcional e unidades ope-racionais relevantes

51 Não

Avaliação de fornecedores em práticas trabalhistas

G4-dMa Forma de gestão 67 e 68 Não

G4-la15 Impactos negativos significativos, reais e poten-ciais, para as práticas traba-lhistas na cadeia de fornece-dores e medidas tomadas a esse respeito

68 Não

Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas

G4-dMa Forma de gestão 34 e 35 Não

G4-la16 Número de queixas e reclamações relaciona-das a práticas trabalhistas registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal

34 Não

Categoria social – direitos humanos unGc

Trabalho infantil unGc

G4-dMa forma de gestão 67 e 68 Não

G4-hR5 Operações e forne-cedores identificados como de risco para a ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas para contribuir para a efetiva erradicação do trabalho infantil

68 Não

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EXtERna

Trabalho forçado ou análogo ao escravo unGc

G4-dMa Forma de gestão 67 e 68 Não

G4-hR6 Operações e forne-cedores identificados como de risco significativo para a ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas toma-das para contribuir para a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou análogo ao escravo

68 Não

Direitos indígenas

G4-dMa Forma de gestão 66 Não

G4-hR8 Número total de ca-sos de violação de direitos de povos indígenas e tradi-cionais e medidas tomadas a esse respeito

66 Não

Avaliação de fornecedores em direitos humanos

G4-dMa Forma de gestão 67 e 68 Não

G4-hR11 Impactos negativos significativos, reais e poten-ciais, em direitos humanos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas a esse respeito

68 Não

Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a direitos humanos

G4-dMa Forma de gestão 34 e 35 Não

G4-hR12 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos em direitos hu-manos registradas, proces-sadas e solucionadas por meio de mecanismo formal

34 Não

Categoria social – sociedade

Comunidades locais UNGC

G4-dMa Forma de gestão 32, 62 e 66 Não

G4-so1 Percentual de ope-rações com programas implementados de engaja-mento da comunidade lo-cal, avaliação de impactos e desenvolvimento local

32, 62 e 66 Não

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EXtERna

Avaliação de fornecedores em impactos na sociedade

G4-dMa Forma de gestão 67 e 68 Não

G4-so10 Impactos negativos significativos, reais e poten-ciais, da cadeia de fornece-dores na sociedade e medi-das tomadas a esse respeito

68 Não

Mecanismos de queixas e recla-mações relacio-nadas a impactos na sociedade

G4-dMa Forma de gestão 34, 35 e 62 Não

G4-so11 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal

34 Não

Categoria social – responsabilidade pelo produto

Saúde e segurança do cliente

G4-dMa Forma de gestão 41 Não

G4-PR1 Percentual de cate-gorias de produtos e ser-viços significativas para as quais são avaliados impac-tos na saúde e segurança buscando melhorias

41 Não

Rotulagem de produtos e serviços

G4-dMa Forma de gestão 41 Não

G4-PR3 Tipo de informações sobre produtos e serviços exigidas pelos procedimentos da Organização referentes a informações e rotulagem de produtos e serviços e percen-tual de categorias significati-vas sujeitas a essas exigências

41 Não

Conformidade

G4-dMa Forma de gestão 22 Não

G4-PR9 Valor monetário de multas significativas apli-cadas em razão de não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de pro-dutos e serviços

Não tivemos nenhuma sanção monetária por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao forne-cimento e uso de produtos e serviços 

Não

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informAções corporAtivAs

conselho de AdministrAção Patrick Julien Treuer PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Michael Andrew Gorrel VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Adrian Isman CONSELHEIRO

André Roth CONSELHEIRO

Antonio Delfim Netto CONSELHEIRO INDEPENDENTE

Cristiano Biagi CONSELHEIRO

Neil Balfour CONSELHEIRO INDEPENDENTE

Philippe Jean Henri Delleur CONSELHEIRO INDEPENDENTE

Ricardo Barbosa Leonardos CONSELHEIRO INDEPENDENTE

diretoriA estAtutáriA Rui Chammas DIRETOR-PRESIDENTE

Daniela Agnes L. Gragnoli A. Lamoglia DIRETORA JURÍDICA

Ricardo Lopes Silva DIRETOR OPERACIONAL

Paulo Prignolato DIRETOR FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

centro AdministrAtivo são pAulo (cAsp) GRI G4-5 Biosev S.A. Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.355 - 11° andar São Paulo/SP | CEP 01452-919 Telefone: (11) 3092-5200

A elaboração deste Relatório de Sustentabilidade é resultado do esforço de toda a equipe Biosev. Solicitações de esclarecimentos sobre o conteúdo desta publicação podem ser feitas pelo e-mail [email protected] GRI G4-31

créditos Gerências de Saúde, Segurança e Meio Ambiente e de Comunicação Corporativa COORDENAÇÃO GERAL

Report Sustentabilidade CONTEÚDO

Report Sustentabilidade PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Banco de imagens Biosev FOTOGRAFIAS

Cesar Ribeiro REVISÃO

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