Relatório de Química- segundo semestre - 6

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA CURSO DE AGRONOMIA PRÁTICA N° 6 EXTRAÇÃO SIMPLES E MÚLTIPLA EQUIPE: FABRÍCIO ERNESTO MATHEUS HAMILTON

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSACURSO DE AGRONOMIA

PRÁTICA N° 6EXTRAÇÃO SIMPLES E MÚLTIPLA

EQUIPE:FABRÍCIOERNESTOMATHEUSHAMILTON

SETEMBRO DE 2010

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OBJETIVO

Comparar os métodos de extração simples e múltipla.

MATERIAL

Suporte universal, argola, funil de separação, tubos de ensaio.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

A extração é uma técnica para purificação e separação de sólidos. Baseia-se no fato de que a solubilidade dos sólidos varia em função do solvente. Compostos orgânicos, por exemplo, são, em geral, mais solúveis em solventes também orgânicos e pouco solúveis em água. Para um soluto dissolver em um solvente, o soluto precisa ter uma interação com o solvente igual ou superior às interações solvente-solvente e soluto-soluto.

O processo de extração com solventes é muito utilizado em laboratórios de química durante o isolamento e a purificação de substâncias. A fitoquímica, por exemplo, fundamenta-se nos processos de extração, uma vez que tem por objetivo o isolamento, a purificação e a identificação de substâncias em plantas. Em síntese orgânica, também se utiliza a extração para o isolamento e a purificação de produtos de reação. Impurezas indesejáveis podem ser removidas por extração, sendo o processo geralmente denominado lavagem. A extração pode ser realizada por extração simples e extração múltipla. A extração simples é aquela realizada em um funil de separação. O procedimento permite o isolamento de uma substância, dissolvida em um solvente apropriado, através da agitação da solução com um segundo solvente imiscível com o primeiro. Após a agitação, o sistema é mantido em repouso até que ocorra a separação completa das fases. Ao utilizar solventes de alta volatilidade (éter dietílico, por exemplo) deve-se ficar atento à pressão interna no sistema, que deve ser constantemente aliviada durante a agitação. No caso da extração múltipla, são realizadas várias extrações sucessivas, da mesma forma que na extração simples, porém com porções menores de solvente. A extração múltipla é mais eficiente que a simples. Por exemplo, é melhor realizar três extrações de 30 mL, cada uma com um solvente (volume total de 90 mL) em vez de uma única extração com volume de 90 mL. Simplificadamente, a extração baseia-se no princípio da distribuição de um soluto entre dois solventes imiscíveis.

Pode-se usar o método da extração com solventes para se extrair cafeína do café e das folhas de chá, essências aromáticas das flores ou o açúcar da cana de açúcar. Os solventes mais utilizados na extração são: clorofórmio, acetona, dissulfeto de carbono, álcool e água.

Violeta de genciana é um conhecido agente antisséptico e antimicótico, corante primário usado no processo de coloração de Gram, e talvez o mais importante agente identificador de bactérias em uso na atualidade, e é também usado em hospitais para o tratamento de queimaduras sérias e outras lesões da pele e gengivas.

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DESENVOLVIMENTO

Montar o experimento conforme o esquema (Figura 1).Dissolver um pequeno cristal de violeta de genciana (VG) em 30 ml de H 2O destilada. Em seguida, realizar as extrações:a) Extração simples

Em funil de separação colocar 15 ml de solução preparada mais 15 ml de clorofórmio. Agitar o funil invertido (Figura 2), cuidadosamente abrindo a torneira para evitar a sobrepressão. Deixar em repouso em argola presa a suporte universal e aguardar a decantação dos gases. Recolher as fases separadamente.

b) Extração múltiplaColocar no funil de separação o restante da solução preparada no início (15 ml)

+ 5 ml de clorofórmio. Agitar, esperar a decantação e recolher a fase orgânica. Adicionar mais 5 ml de clorofórmio e repetir a operação. Pela terceira vez adicionar 5 ml de clorofórmio e repetir o processo.

Comparar extrações.

RESULTADOS

A decantação formou duas fases: a fase superior era composta por H2O + VG e a fase inferior era composta por clorofórmio + VG. (Figura 1).

Comparando a coloração das soluções aquosas, a extração simples foi mais eficiente do que a extração múltipla.

CONCLUSÃO O experimento desenvolvido propiciou aos alunos uma fundamentação teórica

mais concisa sobre o processo de extração simples e múltipla.O fato de a extração simples ter sido mais eficiente do que a extração múltipla

contestando o que teoricamente deveria acontecer provavelmente foi devido a não ter um tempo padrão de agitação nem de decantação para cada processo.

Também foi observado que ao utilizar solventes de alta volatilidade deve-se ficar atento à pressão interna no sistema, que deve ser constantemente aliviada durante a agitação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.qmc.ufsc.br/organica/exp7/teoria.htmlhttp://www.qmc.ufsc.br/organica/exp7/liquido.htmlhttp://www.ff.ul.pt/paginas/constant/tl/tecnicas/extraccao.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Violeta_de_gencianahttp://www.ebah.com.br/apostila-de-quimica-organica-experimental-pdf-a23751.htmlhttp://www.coladaweb.com/quimica/quimica-organica/extracao-com-solventes-simples-e-multipla

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ANEXOS

Figura 1. Funil de separação com as fases aquosa e orgânica visíveis.

Figura 2. Procedimento correto para agitar o funil de separação.